A monopolização do capital agrário: o campo dos agricultores familiares da comunidade rural de Gameleira – Igaporã- Ba. Edilélio dos Santos Silva¹ Graduando pela Universidade do Estado da Bahia- Campus VI [email protected] Joelma Miranda Coutinho Souza² Graduanda pela Universidade do Estado da Bahia- Campus VI [email protected] Diante das perspectivas abertas pela Geografia Agrária para discussão do atual meio rural brasileiro, e sendo que o sistema capitalista hoje se territorializa ou monopoliza a produção nos lugares mais inóspitos, opresente artigo objetiva discutir a questão da monopolização do capital agrário e consequente sujeição da renda da terra produzida pelos agricultores familiares da comunidade rural de Gameleira, município de Igaporã-Ba, situada em pleno semiárido brasileiro, buscando através de um referencial teórico consistente, concretizar a pesquisa de campo feita na comunidade em questão, para assim ressaltar que o local, remete ao global, respeitando as especificidades regionais. Palavras- chave: Geografia Agrária. Capitalismo. Monopolização. Semiárido. Introdução O campo de discussão da Geografia Agrária nos propicia um leque de questões para serem discutidas em relação ao meio rural brasileiro. E diante de uma sociedade capitalista, a zona rural não está inerente às determinações do sistema, ao contrário, ele se encontra cada vez mais subordinado a lógica do capital. Prova disso é que a produção e reprodução ampliada do capital é possível devido à criação e recriação de condições para sujeitar a renda da terra ao capital, e para isso ele se adequa, territorializando ou monopolizando nas mais diversas condições físicas do meio. Exemplo disso é a monopolização do capital agrário através da sujeição da renda da terra produzida pelos agricultores familiares do semiárido brasileiro, caso que se procura aqui especificar a comunidade rural do munícipio de Igaporã-Ba, através de procedimentos metodológicos, como a pesquisa bibliográfica, que “permite ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente” (GIL, 2002, p.45) e para complementar com os resultados da pesquisa utilizamos o estudo de campo, haja vista que, “a pesquisa é desenvolvida por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar suas explicações e interpretações do que ocorre no grupo” (Ibid., p.53). Assim sendo esse artigo traz também a discussão como o sistema capitalista subordina e aliena até mesmo o trabalhador de uma área onde a produção não é de grande escala, principalmente por consequência das irregularidades e escassezes de chuvas, característico do semiárido.Questões essas bastante relevantes para a literatura de todos que calcam seus estudos na Geografia Agrária, e que merece atenção por levar em consideração as particularidades físico-geográficas do espaço em sua interação com as ações humanas. A seca como característica peculiar do semiárido brasileiro As regiões semiáridas são caracterizadas de modo geral, pela deficiência hídrica com imprevisibilidade das precipitações pluviométricas e pela presença de solos pobres em matéria orgânica. O que se pode ver que a maioria dos estudos relativos ao semiárido apresenta um consenso na sua caracterização. Freitas (2010) caracteriza-o da seguinte forma O semiárido brasileiro, com área de cerca de 1 milhão de Km², é caracterizado, dentre outros aspectos, por uma acentuada variabilidade espaço-temporal de sua precipitação (400 a 1.800 mm/a) e uma elevada taxa de evaporação (acima 2.000 mm/a), associada a condições geológicas restritivas (subsolo cristalino de reduzida potencialidade hídrica), tendo como consequência a apresentação de intermitência de seus cursos d‟água.( p.133) Já no artigo “Seca na Bahia 3: „O problema do semiárido não é a seca, é a cerca‟ ” fala-se que Os termos, semiárido, sertão e caatinga estão de tais modos interligados que acabam gerando interseções conceituais. No site do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), a região do semiárido é descrita como “cenário geográfico onde ocorrem as secas”, e abrange Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, além do Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais, e parte da região norte do Espírito Santo. Também chamada „não tecnicamente‟ de sertão, a área tem regime de chuvas irregular (entre 400 e 800 milímetros anuais), seus solos são rasos e a vegetação é xerófila, resistente aos períodos de estiagem. Por isso que diante da má adequabilidade dos critérios de delimitação da área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro em vigor desde 1989, o Ministério da Integração Nacional composto por instituições do Governo Federal criaram em 2004 o denominado, Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para assim formular uma delimitação do semiárido brasileiro que levasse em consideração não apenas a precipitação média anual dos municípios dessa região. Para a nova delimitação do semiárido brasileiro, o GTI tomou por base três critérios técnicos: I. Precipitação pluviométrica média anual inferior a 800 milímetros; Ii. índice de aridez de até 0,5 calculado pelo balanço hídrico que relaciona as precipitações e a evapotranspiração potencial, no período entre 1961e 1990; e Iii. risco de seca maior que 60%, tomando-se por base o período entre 1970 e 1990 (BRASIL, 2005, p.03). Com isso, “em 10 de março de 2005, o Ministro da Integração Nacional assinou, na cidade de Almenara, no nordeste de Minas Gerais, Portaria que instituiu a nova delimitação do semiárido brasileiro” (p.03), agora além dos 1.031 municípios já incorporados, passam a fazer parte do semiárido outros 102 novos municípios enquadrados em pelo menos um dos três critérios utilizados. Com essa atualização, a área classificada oficialmente como semiárido brasileiro aumentou de 892.309,4 km para 969.589,4 km, um acréscimo de 8,66%.(p.05). Para Ab‟ Saber (2003, p. 88) “o semiárido brasileiro é uma realidade complexa, tanto no que se refere aos aspectos geofísicos, quanto à ocupação humana e à exploração dos recursos naturais”. Para ele, Os atributos do nordeste seco estão centrados no tipo de clima semiárido regional, muito quente e sazonalmente seco, que projeta derivados radicais para o mundo das águas, o mundo orgânico das caatingas e o mundo socioeconômico dos viventes dos sertões. (AB‟ SABER, 2003, p.85) Percebe-se assim, que semiárido não é o nome dado para caracterizar apenas elementos naturais, ele também é espaço habitado, portanto, suas interações e contradições devem sempre ser levadas em consideração. Panorama da agricultura no semiárido Sabe-se que na agricultura, prática recorrente no mundo a partir do momento em que o ser humano passou de nômade para sedentarizar-se no espaço e provocar mudanças na natureza, tem profundas relações com o clima, ao ponto dele exercer limitações na agricultura de áreas onde a tecnologia, os recursos naturais e financeiros, essenciais a essa prática, não se encontram facilmente disponíveis, situação recorrente do agricultor familiar do semiárido. O que torna essa estrutura rural, suscetíveis de sofrer por causas climáticas. Por esses e outros motivos corrobora-se com Ayoade (1988, p. 286), quando afirma que O clima talvez seja o mais importante componente do ambiente natural. Ele afeta os processos geomorfológicos, os da formação do solo e o crescimento e desenvolvimento das plantas. Os organismos, incluindo o homem, são influenciados pelo clima. As principais bases da vida para humanidade, principalmente o ar, a água, o alimento e o abrigo, estão na dependência do clima. O que se pode confirmar é que todos os elementos para a atividade agrícola estão interligados ao clima. Por exemplo, a radiação solar é de vital importância agrícola, as temperaturas do ar e do solo afetam os processos de crescimento das plantas, os ventos atuam como dispersor das plantas, e a umidade também é essencial. A água em todas as suas formas, desempenham um papel vital no crescimento dos vegetais e na produção de todos os cultivos. Ela propicia o meio pelo o qual os agentes químicos e os nutrientes são carregados através da planta. A água também é o principal constituinte do tecido fisiológico do vegetal e um reagente na fotossíntese. A umidade do solo pode variar desde o ponto de murchamente, quando não a água disponível para o uso vegetal, até a capacidade de campo , quando o solo fica completamente saturado de umidade, mas é ainda bem drenado [...] (Ayoade, 1988, op. cit.). O fator climático afeta a agricultura e limita a adequação dos suprimentos agrícolas. Como Ayoade (op. cit.) ressalta que isso se dá de dois modos principais: “um através dos azares (imprevistos) climáticos para as lavouras e o outro é através do controle exercido pelo clima sobre o tipo de agricultura praticável ou variável em uma determinada área.” Assim sendo, o clima e outros aspectos físicos do meiocoloca limitações para a adequação dos tipos de cultivos, pois cada planta tem suas especificidades, principalmente em relação à quantidade de água necessária para seu desenvolvimento em cada estágio de sua vida, para que esse equilíbrio resulte em produtividade. A monopolização do capital agrário através da sujeição da renda da terra produzida pelos agricultores familiares da comunidade rural de Gameleira A Geografia Agrária abre grandes perspectivas para discussões das mais variadas questões que englobam o meio rural e suas interfaces, e a conjuntura agrícola do semiárido brasileiro não é diferente. Aqui o estudo se volta para monopolização do território pelo capital, concretizado na agricultura familiar do munícipio de Igaporã, em pleno semiárido, ou melhor, localizado em uma área delimitada como „polígono das secas‟. Para Moreira e Sene (2009, p.524) na “agricultura familiar, o trabalho, a administração, as decisões sobre o que e como produzir e os investimentos são realizados pelos membros de uma família, sendo ou não eles os donos da terra”. E essa classe, encontra-se distribuída espacialmente por todo Brasil, e muito comum no município de Igaporã, tendo esta estrutura suas particularidades, porém com destaque na economia de grande parte da população. Na atual conjuntura, o setor primário novamente está no centro da discursão via agricultura familiar, tanto pela sua capacidade multifuncional em agregar geração de trabalho e renda, quanto permitir que um grande contingente de pessoas possa estar envolvido na produção (MATTA, 2007, p.48). A agricultura familiar é de fundamental importância para o país, pois a alimentação básica da mesa do brasileiro é proveniente dessa estrutura agrícola. E por isso ocorre nessa sociedade capitalista “o processo de sujeição do campesinato ao capital quer está em marcha, uma sujeição que se dá sem que o trabalhador seja expulso da terra, sem que se dê a expropriação de seus instrumentos de produção” (ARIOVALDO, 2007, p.12). Sendo assim, essas questões ganham uma conjuntura distinta e mais crítica no semiárido brasileiro, pois aparecem nessa mediação homem e agricultura, os aspectos físicos do meio, destacando-se as irregularidades dos níveis de precipitação, variações dos meses chuvosos e consequentes períodos de secas. Porém essa questão vai além do clima e se torna uma situação característica do sistema capitalista, sendo que o convívio é possível, “a agricultura familiar tem no semiárido um enorme potencial, que é pouco explorado, menos devido a circunstâncias climáticas do que a razões políticas e culturais” (MARTÍ e KÜSTER, 2010, p.87). Os autores acrescentam que Os diferentes cenários do desenvolvimento das regiões semiáridas mostram a necessidade de decisões políticas mais claras e consequentes para evitar o avanço da desertificação, o êxodo da população rural para as cidades, o aumento da pobreza com desequilíbrios ambientais e sociais, agravadas ainda pelas previstas mudanças climáticas. (op. cit.) Os agricultores familiares em questão, apontam para um quadro comum a todos na prática agrícola do munícipio, destacando quea agricultura é do tipo “roça ou itinerante”, caracterizada pela retirada da cobertura vegetal do solo, queimandoas em seguida e depois do preparo da terra, realiza-se o cultivo principalmente do feijão e/ou do milho no mesmo local, isso por vários anos consecutivos, até esse solo esgotar sua carga nutritiva ou compactarem-se, com isso eles tornam fazer a aragem da terra, agora plantam capim para alimentarem o gado, destacando que às vezes iniciam-se processos erosivos. O sistema de produção se caracteriza ainda pela subordinação a quantidade de terra disponível, já que o acesso a ela não é um privilégio de todos os habitantes desse meio rural, fato confirmado por praticamente todos os entrevistados, que em síntese descrevem a estrutura da seguinte forma: Nossos patrões nos cede uma parcela de sua propriedade, e os mantimentos necessários ao plantio, até mesmo os dias de serviço são pagos por eles, financiando até o período da colheita, no final eles somam o valor gasto na produção, descontam esse valor em cima do que foi produzido, e dividimos o lucro, quando há, o que ultimamente não vem ocorrendo, pois as secas impedem uma boa colheita, e isso vem ocasionando a extinção dessa prática. Moreira e Sene descreve fielmente esse quadro. A produção é obtida em pequenas e médias propriedades ou em parcelas de grandes propriedades (nesse caso, parte da produção é entregue ao proprietário como pagamento do aluguel da terra), com a utilização de mão-de-obra familiar e de técnicas tradicionais e rudimentares. (2009, p.524) Uma ideia muitas vezes errônea e que acaba generalizando o conceito de agricultura de subsistência por todas as áreas do Brasil, descartando assim as diferenças regionais, é afirmar que a agricultura familiar no semiárido é de subsistência, pelo contrário, devido aos longos períodos sem chuvas, não é um meio de produção de subsistência, fato afirmadopelos próprios agricultores familiares da Gameleira,sendo para eles, parcialmente de subsistência e em determinado período do ano, haja vista que, eles vivem sobre a égide de duas estações “numa variação em média de 4 meses de chuvas e 8 meses secos”,o que torna a produção limitada. E segundo os próprios pequenos agricultores, o excedente da colheita não é estocado para se alimentarem durante o restante do ano (como ocorre em uma prática de subsistência), e sim é vendido nas “feiras” espalhadas pelos municípios vizinhos. Como diz Ab‟ Saber (2003): A tudo isso se acresce a presença de um grande número de pequenas e médias cidades sertanejas de apoio direto ao mundo rural. Algumas delas, muito pequenas e rústicas. Outras maiores e em pleno desenvolvimento, pelo crescimento de suas funções sociais, administrativas e religiosas. As feiras e feirinhas desses núcleos urbanos que pontilham o sertão e funcionam como um tradicional ponto de “trocas”, já que ali tudo se vende e tudo se compra. (p.93) Parafraseando Ariovaldo (2007) O desenvolvimento do capitalismo é produto de um processo contraditório de reprodução capitalista ampliada do capital. Ou seja, o modo capitalista de produção não está circunscrito apenas à produção imediata, mas também à circulação de mercadorias, portanto, inclui também a troca de mercadorias por dinheiro e, obviamente, de dinheiro por mercadorias. (p.20) Isso tudo é marca da atual conjuntura agrária, materializado e reproduzido em todos os cantos do país, e nas áreas antes consideradas mais inóspitas. Como diz Ana Fani “o capitalismo adquiriu novos padrões de acumulação e exploração”(1998, p.64). Esse sistema consegue alienar o trabalhador nos mais variados espaços e mudando a cada novo contexto histórico, para assim concretizar-se, materializar-se e reproduzir-se no espaço, desorganizando e organizando a seu modo. No território em questão nesse estudo, o processo é caracterizado segundo seus agricultores familiares, pelo cultivo, principalmente do feijão, nos períodos chuvosos, a qual a produção final é vendida por sacas,nas feiras, comprado na maioria das vezes por um determinado atravessador, que compra em grandes quantidades dos vários agricultores espalhados pelo munícipio, e depois repassa a um capitalista. E esses mesmos agricultores que produziram, passam a comprar esses alimentos, nos períodos de estiagem, a preços mais altos, nas prateleiras de supermercados. Ana Fani (1998) denomina esse processo de monopolização do território pelo capital, pois esse mecanismo [...] cria, recria, redefine relações de produção camponesa, portanto familiar. Ele abre espaço para que a produção camponesa se desenvolva e com ela o campesinato como classe social. O campo continua povoado e a população rural pode até se expandir. Nesse caso, o desenvolvimento do trabalho no campo pode possibilitar, simultaneamente, a distribuição da riqueza na área rural e nas cidades, que nem sempre são grandes.(p.106) Diferente do processo de territorialização do capital monopolista na agricultura, que se materializam através das grandes fazendas monocultoras e seus complexos agroindustriais, comuns em áreas de condições físico-geográficas do meio, favorável a sua produção.O processo aqui descrito, não manifesta a presença de grandes latifúndios destinados ao cultivo de um produto especifico, com mão de obra especializada e assalariada, e sim, pequenosprodutores, que tem seus cultivos comprados por um capitalista, que ao comprar a produção dos vários agricultores da região, e depois revende-los, realiza a reprodução ampliada do capital, extraindo assim a mais-valia. Para esse sistema funcionar, conta ainda com a ajuda do Estado, criador de políticas que induz o camponês a empréstimos bancários, ou a programas, onde o insere e aliena esse trabalhadorà lógica capitalista. Como diz Ariovaldo (2007, p.12) manutenção dessa situação decorre do papel desempenhado pelo Estado, pelo capital bancário e particularmente pelos monopólios de comercialização. Enfim, é uma relação que se encontra intrínseca ao sistema, em que, independente de quais características do meio, esse também se torne território do capital. Considerações Finais Portando, na atual conjuntura capitalista, todas as partes de um país de economia mercante capitalista, por mais inóspita que seja o meio, porém tenha „trabalhador‟ para ser explorado e alienado, acaba se tornando território do capital, e esse se encarregará de criar e recriar condições para que concretize e materialize a mais valia. Assim, também é o contexto vivido pelo pequeno agricultor situado em pleno semiárido seco, em um processo de determinações do jogo contraditório do capital e das forças físicas da natureza, organizando um campo diverso e adverso do espaço brasileiro, estruturando paisagens singulares com suas particularidades e moldando econômica, social, político e culturalmente o “sertanejo” no seu processo de “territorialização, desterritorialização e reterritorialização”. Referências AB‟ SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: Potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. AYOADE, J. O. Introdução a Climatologia para os Trópicos. 6º ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. BRASIL, Ministério da Integração Nacional; Secretaria de Desenvolvimento Regional (2005). Nova delimitação do semiárido brasileiro. Brasília: 2005. CARLOS, Ana FaniAlessandri. A Geografia Agrária e as transformações territoriais recentes no campo brasileiro in Novos Caminhos da Geografia. 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