apresenta
PENSE GRANDE
TELEPRESENÇA
ENTRA NO RADAR
DAS EMPRESAS
Venda como serviço impulsiona
o segmento no Brasil
As reuniões virtuais suportadas por tecnologias
avançadas de voz, dados e
imagem ganham impulso
nas empresas e firmam-se
como uma das modalidades
mais atraentes de comunicação corporativa. A evolução
das soluções, combinada
com barateamento da conexão de alto desempenho,
rede robusta e novas formas
de aquisição de recursos
computacionais — como
o modelo “as a service” —
abriu possibilidades inéditas
para negócios de todos os
tamanhos. Eles agora podem
levar para suas rotinas de
comunicação e colaboração
o estado da arte em telepresença. Melhor ainda, podem
pagar apenas pelo uso dos
softwares e pela locação dos
equipamentos. Cabe ao fornecedor a manutenção, o suporte 24/7 e a atualização de
sistemas e máquinas.
A escolha da solução também ficou mais simples para
as empresas. Versáteis, as
tecnologias permitem hoje
um alto grau de customização. Isso significa que cada
projeto de vídeo pode ser
configurado de acordo com o
orçamento e as necessidades
específicas de cada companhia. Como resultado, com
cerca de R$ 2 mil uma empresa já pode usufruir de uma
solução enxuta, composta
por tela em HD (high definition) e conexão para dados. E
se o negócio demandar, pode
avançar para a sala de telepresença imersiva, expressão
máxima da qualidade na comunicação visual.
Neste último caso, as conferências ocorrem em ambiente planejado para que
os usuários sintam como
se estivessem numa mesma sala, ainda que estejam
a quilômetros de distância
uns dos outros. A sensação
de proximidade é obtida com
iluminação dirigida e móveis
e tapetes similares, além das
várias telas em Full HD.
Juan González, diretor da
área de comunicações unificadas da Frost & Sullivan,
diz que um dos impulsos
para adoção desses sistemas
é a necessidade de oferecer
ferramentas que permitam
aos empregados trabalhar de
qualquer lugar, a qualquer
hora e a partir de qualquer
dispositivo. Isso significa alinhar-se aos novos tempos de
hiperconectividade, em que
as pessoas estão familiarizados com tecnologias emergentes e já incorporaram o
vídeo na sua rotina.
O executivo informa que
a telepresença expande-se na
esteira dessa popularização
do vídeo. Em 2013, o mercado total de vídeo cresceu
17% na América Latina e
gerou receitas acima de US$
105 milhões. Puxada pelo
Brasil, a região deverá manter o desempenho este ano.
Em meio às empresas que
apostaram nas soluções de
telepresença, os benefícios
relatados são variados, a começar pela maior satisfação
e qualidade de vida dos profissionais. Com as reuniões
a distância, dispensam-se
viagens, o que significa mais
tempo livre para o trabalho
ou o lazer. Significa também
menos estresse decorrente
de mobilidade urbana precária, trânsito e aeroportos
caóticos e falta de segurança
nas cidades.
Para o negócio em si, a
telepresença rende, de imediato, agilidade nos processos de decisão e maior
eficiência e produtividade,
além de redução de custos.
Pelos cálculos da Frost &
Sullivan, a economia com
viagens pode chegar a 50%.
A telepresença
agiliza os processos
de decisão, aumenta
a produtividade e
reduz os custos
Na Embratel, o diretor
executivo Marcello Miguel
enxerga grande potencial
de crescimento da telepresença no Brasil. Um dos
motivos é a sua dimensão
continental. A expectativa
do executivo é que o uso da
tecnologia na modalidade
as a service no País cresça a
um CAGR de 10%, nos próximos 5 a 6 anos.
Miguel diz que qualquer empresa com unidades
geograficamente dispersas
e que precisa incrementar
produtividade e eficiência
integra o público-alvo da
solução. “Temos empresas
no Nordeste que colocaram
salas de telepresença em
suas sedes e utilizam o serviço de forma ostensiva.”
A Embratel atua nesse
mercado com amplo portfólio de comunicações unificadas que inclui telepresença
como serviço, Full HD e alta
capacidade de customização. O sistema permite, por
exemplo, acesso às conferências por meio de tablets e laptops. A ordem na operadora
é modernizar a instalação do
cliente sem perder legados.
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