SOCIEDADE GOIANA DE CULTURA
IN S
CIENTIA ET FIDE
CURSO DE MEDICINA
Manual parcial
5º CICLO - MÓDULO IX
2009/2
1
SOCIEDADE GOIANA DE CULTURA
Presidente
D. Washington Cruz
Vice-Presidente
Pe. Rubens Sodré Miranda
Secretário Geral
Prof. Onofre Guilherme dos Santos Filho
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Grão - Chanceler
Dom Washington Cruz, CP
Reitor
Prof. Wolmir Therezio Amado
Vice-Reitora
Profa. Olga Izilda Ronchi
Pró-Reitora de Graduação
Profa. Helenides Mendonça
Pró-Reitora de Extensão e Apoio Estudantil
Profa. Sônia Margarida Gomes Sousa
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Profa. Sandra de Faria
Pró Reitor de Desenvolvimento Institucional
Prof. Eduardo Rodrigues da Silva
Pró-Reitor de Administração
Prof. Daniel Rodrigues Barbosa
Chefe de Gabinete
Prof. Giuseppe Bertazzo
Comissão de Reformulação do Projeto de Criação do Curso de Medicina
Professores: Gélcio Sisteroli de Carvalho, Iliam Cardoso dos Santos, Maria Salete S. Pontieri
Nascimento, Minde Badauy de Menezes, Olga Izilda Ronchi, Paulo Luiz C. Francescantônio e
Renata de Bastos Ascenço Soares.
2
DEPARTAMENTO DE MEDICINA
Diretoria
Diretor do Departamento: Prof. Paulo Luiz C. Francescantônio
Coordenador do Eixo de Desenvolvimento Pessoal:
Coordenador do Eixo Teórico-Prático Integrado: Prof. Gélcio Sisteroli de Carvalho
Secretaria
Secretária geral: Lorenna Rocha Lobo Mamede
Secretários auxiliares: Marivaldo Dias da Costa, Isabel Pereira e Aryane Aranha Peres
Instrumentadores do LMF: Danielle Rezende e Joselito Messias Gonçalves
E-mail do Departamento: [email protected]
Consultora pedagógica: Profa Sandramara Matias Chaves
Coordenador do internato: Prof. Sebastião Leite Pinto
3
RODÍZIO DE SUBTURMAS
RODÍZIO DE SUBTURMAS
Módulo IX
2009-2
Unidade I
Unidade II
Unidade III
Unidade IV
Unidade V
Período
Cl. Médica I
Cl. Cirúrgica II
Internato rural
AIEDP
CETPI
03/08/09 a 27/09/09
ST 2
ST 1
ST 3
ST 1, 2, 3
ST 1 e 2
28/09/09 a 22/11/09
ST 1
ST 3
ST 2
ST 1, 2, 3
ST 1 e 3
23/11/09 a 17/01/10
ST 3
ST 2
ST 1
ST 1, 2, 3
ST 2 e 3
Divisão dos acadêmicos em subturmas
Subturma 1
Subturma 2
Subturma 3
Aline
Andreia
Brunna
Daniela Londe
Dayanne
Fernanda
Gabriela
Lara
Larissa
Mariana Torminn
Patricia
Polyana
Adriano
Bruno
Crysthian
Deborah
Gustavo
João
Luciana Alves
Luciana Barbosa
Natalia
Raoni
Suzana
Alaor
Daniela Soares
Lais
Marina Aline
Marina Barbosa
Patrick
Stefano
Vanessa
Victor Hugo
Waltrudes
Yanina
4
SISTEMÁTICA DO MÓDULO IX
UNIDADE I
•
Clínica Médica I
o
Clínica médica
o
Saúde mental
o
Gastroenterologia
o
Reumatologia
o
Endocrinologia
o
Atividade integradora
UNIDADE II
• Clínica Cirúrgica II
o
Cirurgia geral
o
Anestesiologia
o
Urologia
o
Proctologia
o
Neurologia/Neurocirurgia
o
Atividade integradora
UNIDADE III
•
Internato rural
o
Trindade
o
Mossâmedes
o
Cidade de Goiás
UNIDADE IV
•
Atividades de integração do eixo do desenvolvimento pessoal VII
o
Portfólio reflexivo (encontros virtuais)
UNIDADE V
•
Caso sobre o eixo teórico prático integrado IX
METODOLOGIA PEDAGÓGICA
O currículo do Curso de Medicina da UCG é desenvolvido a partir de dois grandes
eixos:
•
Eixo Teórico-Prático Integrado
•
Eixo do Desenvolvimento Pessoal
Os eixos Teórico-Prático Integrado e de Desenvolvimento Pessoal são articulados
entre si ao longo dos seis anos do curso mediante a aproximação da prática médica desde a
etapa inicial do curso. Esta organização curricular proporciona uma formação teórica sólida e
um desenvolvimento de habilidades e atitudes operativas necessárias à prática profissional
competente, ética, humanizada e socialmente comprometida com a comunidade.
No eixo teórico-prático integrado, a metodologia é baseada nas estratégias que
tiveram êxito nas metodologias ativas, que envolve a aprendizagem baseada em problemas
(PBL-problem-based learning) e a problematização, que se materializam em dois momentos:
Caso-clínico (tutoria) e Caso-problema (CETPI), respectivamente.
As discussões, desenvolvidas a partir de um caso-clínico/caso-problema, têm como
metas principais, neste módulo, a aquisição dos conhecimentos das ciências básicas
necessárias para a compreensão do processo saúde-doença e desenvolvimento de uma
visão holística, ética, com compromisso social. As atividades são desenvolvidas com uma
metodologia específica de definição de objetivos de aprendizagem, estudo auto-dirigido e um
processo de avaliação contínuo.
O eixo de desenvolvimento pessoal, que permeia todo o currículo, é o segmento
responsável pelo alinhavo das questões sócio-históricas, psicológicas, éticas, relacionais e
teológicas com o conhecimento sobre o processo saúde/doença.
Este eixo é constituído por um conjunto de atividades, inseridas em programas, visando:
•
Formação do aluno como pessoa e como cidadão
•
Reflexão e revisão permanentes dos preceitos éticos e humanísticos que
determinam as atitudes do homem enquanto ser social em suas relações
•
Aquisições cumulativas no processo de ensino-aprendizagem.
6
Os objetivos gerais:
•
Incorporar à formação médica a dimensão psicossocial e espiritual da pessoa,
enfatizando a relação multiprofissional e interdisciplinar da equipe de saúde,
usuários e comunidade;
•
Desenvolver a consciência sobre a amplitude da relação médico-paciente;
•
Promover reflexão sobre as responsabilidades da prática médica e sobre o
significado emocional, psicológico, social e espiritual da saúde e da doença para
os indivíduos nos diferentes ciclos de vida.
Os objetivos específicos:
•
Dimensão das competências políticas
a) Ser agente de transformação social ao contribuir para a promoção de condições de vida
saudável para a comunidade e para os indivíduos.
b) Reconhecer a saúde como direito de todo cidadão e dever do Estado
c) Atuar na elaboração das políticas de saúde e em sua execução, reconhecendo o papel
social do médico
d) Lidar criticamente com o mercado de trabalho e políticas de saúde
e) Gerenciar os recursos tecnológicos disponíveis considerando a relação custo-benefício e
levando em conta as necessidades da população
•
Dimensão das relações interpessoais
a) Comunicar-se de maneira simples e eficaz com o paciente considerando seu universo
cultural (situação clínica, procedimentos necessários, transmissão de más noticias), com a
família e com os colegas
b) Ter disposição para a prática educativa do paciente e da comunidade
c) Integrar e/ou liderar equipes multiprofissionais com compromisso, responsabilidade,
empatia, gerenciamento eficaz
d) Manter postura ética e humanística em relação ao paciente, à família e à comunidade
•
Dimensão das atitudes pessoais
a) Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como
médico
b) Reconhecer e respeitar as diversidades culturais
7
c) Compreender as diferentes dimensões do humano - ética, econômica, política, estética e
espiritual - e incorporá-las em sua prática profissional
d) Saber trabalhar em equipe e tomar decisões com autonomia e discernimento
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Enfermaria
Atendimento de pacientes internados na Enfermaria das especialidades médicas e
participação em atividades de equipe, com supervisão do docente.
Ambulatório
Atendimento de pacientes no Ambulatório das especialidades médicas de casos
novos e posteriormente aos retornos. Todos os casos deverão ser discutidos com o docente.
Plantões
Atendimento de pacientes em regime de plantão, supervisionados por um profissional
médico.
Discussão de casos clínicos
Discussão de casos clínicos enfocando os temas principais das várias especialidades
médicas.
8
UNIDADE I
CLÍNICA MÉDICA I
Equipe de Professores do Módulo IX
E-mail
Unidade I – Clínica Médica I
Clínica médica
Roberto Pedrosa
Rafael Martinez
Glaydson Jerônimo
[email protected]
[email protected]
Saúde mental
Paulo Verlaine
Cláudio Henrique Reimer
[email protected]
[email protected]
Gastroenterologia
Américo de Oliveira Silvério
Andrelina Souza Borges
[email protected]
[email protected].
Reumatologia
Fabiana Pina
Mariana Rassi
[email protected]
[email protected]
Endocrinologia
Renata Miek Yamando Morcies
[email protected]
9
Horários da Unidade I – Clínica Médica I
Horário
Segunda
Terça
7:00-
ENF CM
8:30h
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
ENF CM
ENF CM
ENF CM
Plantão no
A1-A12
A1-A12
A1-A12
A1-A12
CAIS
Pedrosa
Pedrosa
Pedrosa
Pedrosa
7:00-13h
(escala)
8:3010:00h
10:00-
AMB
13:00h
Sáude
Mental
A1-A12
Verlane
Claúdio
10:50-
Correlação
Atividade
Correlação
12:20h
clínica
integradora
clínica
A1-A12
A1-A12
A1-A12
13:00-
AMB
AMB
16:00h
Reumato
Gastro
1º A1-A6
A1-A12
2º A7-A12
Américo
Fabiana
Andrelina
Mariana
16:00-
AMB-CM
AMB
19:00h
A1-A12
Endócrino
Glaydson
1º A7-A12
Rafael
2º A1-A6
Renata
19:30-
CETPI
21:00h
A1-A12
7:00-
Plantão de cobertura na CM da SCMG (escala)
19:00h
Plantão no
HUGO
no
e
CAIS
(escala)
19:00-
Plantão no
7:00h
HUGO
(escala)
OBS: Programação sujeita a mudanças a depender da rotina do serviço das várias especialidades.
10
SUBTURMA 2
Módulo IX
RODÍZIO DE CLÍNICA MÉDICA I
2009-2
SUBTURMA 2
CM-ENF
CM-AMB
S MENT-AMB
GAST-AMB
REUM-AMB
ENDOC-AMB
Período
03/08/09 a 30/08/09
A1 a A12 A1 a A12
A1 a A12
A1 a A12
A1 a A6
A7 a A12
31/08/09 a 27/09/09
A1 a A12 A1 a A12
A1 a A12
A1 a A12
A7 a A12
A1 a A6
11
2009-2
Período
AGOSTO
SETEMBRO
A1
3/ago X
4
5
6
7
10
11 X
12
13
14
17
18
19 X
20
21
24
25
26
27 X
28
31
1/set
2
3
4 X
7
8
9
10
11
14 X
15
16
17
18
21
22 X
23
24
25
A2
X
Cobertura na Clínica Médica de 2ª a 6ª feira das 07 às 19h
Acadêmicos da Subturma 2
A3
A4
A5
A6
A7
A8
A9
A10
A11
X
A12
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
12
2009-2
Plantão CAIS - Sábado (7-19h) e Domingo (7-13h)
Período
Acadêmicos da Subturma 2
A1
Sab
8/ago
Dom
9/ago
AGOSTO
15
Dom
16
Sab
22 X
Dom
23
Sab
29
Dom
30
Dom
A3
X
Sab
Sab
A2
A4
A5
X
SETEMBRO
Dom
13
Sab
19
Dom
20 X
Sab
26
Dom
27
A9
A10
X
X
X
X
X
X
X
X
AGOSTO
SETEMBRO
SAB
15
QUI
20
SAB
22
QUI
27
SAB
29
QUI
3/set
SAB
5
QUI
10
SAB
12 X
QUI
17
SAB
19
QUI
24
SAB
26
A12
X
X
X
X
X
Acadêmicos da Subturma 2
13
A11
X
Período
QUI
X
X
Plantão HUGO - Quinta-feira (19-7h) e Sábado (7-19h)
8/ago
X
X
2009-2
SAB
X
X
X
6/ago X
X
X
X
QUI
A12
X
X
A1
A11
X
5/set
12
A8
X
X
Sab
A7
X
X
6 X
A6
A2
A3
A4
A5
A6
A7
A8
X
X
A9
A10
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
13
Correlação clínica
Clínica Médica I
2ª feira e 6ª feira (10:50-12:20h)
Os dias/horários podem ser modificados segundo rotina do serviço da especialidade.
Subturma 2
Clínica Médica
Gastroenterologia
Reumatologia
Endocrinologia
(A1 a A12)
(A1 a A12)
(A1 a A6)
(A7 a A12)
X
X
X
X
X
X
X
X
Reumatologia
Endocrinologia
(A7 a A12)
(A1 a A6)
X
X
X
X
X
X
03/08
07/08
X
10/08
14/08
X
17/08
21/08
X
24/08
28/08
X
31/08
04/09
X
07/09
Feriado
11/09
X
14/09
18/09
X
21/09
25/09
X
14
SUBTURMA 1
Módulo IX
RODÍZIO DE CLÍNICA MÉDICA I
2009-2
SUBTURMA 1
CM-ENF
CM-AMB
S MENT-AMB
GAST-AMB
REUM-AMB
ENDOC-AMB
28/09/09 a 25/10/09
A1 a A12
A1 a A12
A1 a A12
A1 a A12
A1 a A6
A7 a A12
26/10/09 a 22/11/09
A1 a A12
A1 a A12
A1 a A12
A1 a A12
A7 a A12
A1 a A6
Período
15
2009-2
Período
OUTUBRO
NOVEMBRO
A1
28/set X
29
30
1/out
2
5
6 X
7
8
9
12
13
14 X
15
16
19
20
21
22 X
23
26
27
28
29
30 X
2/nov
3
4
5
6
9 X
10
11
12
13
16
17 X
18
19
20
A2
X
Cobertura na Clínica Médica de 2ª a 6ª feira das 07 às 19h
Acadêmicos da Subturma 1
A3
A4
A5
A6
A7
A8
A9
A10
A11
X
A12
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
16
2009-2
Plantão CAIS - Sábado (7-19h) e Domingo (7-13h)
Período
Acadêmicos da Subturma 1
A1
Sab
3/out
Dom
4/out
OUTUBRO
10
Dom
11
Sab
17 X
Dom
18
Sab
24
Dom
25
Dom
A3
X
Sab
Sab
A2
A4
A5
X
NOVEMBRO
Dom
8
Sab
14
Dom
15 X
Sab
21
Dom
22
A9
A10
X
X
A11
A12
X
X
X
X
A11
A12
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
31/out
7
A8
X
X
Sab
A7
X
X
1/nov X
A6
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Plantão HUGO - Quinta-feira (19-7h) e Sábado (7-19h)
Acadêmicos da Subturma 1
A1
OUTUBRO
QUI
1/out X
SAB
3/out
QUI
8
SAB
10
QUI
15
SAB
17
QUI
22
SAB
24
QUI
29/out
SAB
31
QUI
5/nov
NOVEMBRO
SAB
7 X
QUI
12
SAB
14
QUI
19
SAB
21
A2
A3
A4
A5
A6
A7
A8
X
X
A9
A10
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
17
Correlação clínica
Clínica Médica I
2ª feira e 6ª feira (10:50-12:20h)
Os dias/horários podem ser modificados segundo rotina do serviço da especialidade.
Subturma 1
28/09
Clínica Médica
Gastroenterologia
Reumatologia
Endocrinologia
(A1 a A12)
(A1 a A12)
(A1 a A6)
(A7 a A12)
X
X
X
X
X
X
Reumatologia
Endocrinologia
(A7 a A12)
(A1 a A6)
X
X
X
X
X
X
X
02/10
5/10
X
9/10
12/10
16/10
Feriado
X
19/10
X
23/10
26/10
X
30/10
2/11
Feriado
6/11
9/11
X
13/11
16/11
20/11
X
X
18
SUBTURMA 3
Módulo IX
RODÍZIO DE CLÍNICA MÉDICA I
2009-2
SUBTURMA 3
CM-ENF
CM-AMB
S MENT-AMB
GAST-AMB
REUM-AMB
ENDOC-AMB
Período
23/11/09 a 20/12/09
A1 a A12 A1 a A12
A1 a A12
A1 a A12
A1 a A6
A7 a A12
21/12/09 a 17/01/10
A1 a A12 A1 a A12
A1 a A12
A1 a A12
A7 a A12
A1 a A6
19
2009-2
Período
DEZEMBRO
JANEIRO
A1
23/nov X
24
25
26
27
30
1/dez X
2
3
4
7
8
9 X
10
11
14
15
16
17 X
18
21
22
23
24
25 X
28
29
30
31
1/1/2010
4 X
5
6
7
8
11
12 X
13
14
15
A2
X
Cobertura na Clínica Médica de 2ª a 6ª feira das 07 às 19h
Acadêmicos da Subturma 3
A3
A4
A5
A6
A7
A8
A9
A10
A11
X
A12
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
20
2009-2
Período
A1
DEZEMBRO
Sab
Dom
Sab
Dom
Sab
Dom
Sab
Dom
Sab
Dom
Sab
Dom
Sab
Dom
Sab
Dom
JANEIRO
28/nov
29/nov
5/dez
6
12 X
13
19
20
26/dez
27/dez X
2/1/2010
3
9
10 X
16
17
A2
Plantão CAIS - Sábado (7-19h) e Domingo (7-13h)
Acadêmicos da Subturma 3
A3
A4
A5
A6
A7
A8
A9
A10
A11
X
X
X
X
X
X
X
A12
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
A11
A12
X
X
X
X
X
Plantão HUGO - Quinta-feira (19-7h) e Sábado (7-19h)
Acadêmicos da Subturma 3
A1
DEZEMBRO
QUI
26/nov X
SAB
28/nov
QUI
3/dez
SAB
5
QUI
10
SAB
12
QUI
17
SAB
19
QUI
24/dez
SAB
26
QUI
31/dez
SAB
2/1/2010 X
jan/10
QUI
7
SAB
9
QUI
14
SAB
16
A2
A3
A4
A5
A6
A7
A8
X
X
A9
A10
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
21
Correlação clínica
Clínica Médica I
2ª feira e 6ª feira (10:50-12:20h)
Os dias/horários podem ser modificados segundo rotina do serviço da especialidade.
Subturma 3
23/11
Clínica Médica
Gastroenterologia
Reumatologia
Endocrinologia
(A1 a A12)
(A1 a A12)
(A1 a A6)
(A7 a A12)
X
X
X
X
X
X
X
X
Reumatologia
Endocrinologia
(A7 a A12)
(A1 a A6)
X
X
X
X
X
X
X
27/11
30/11
X
4/12
7/12
X
11/12
14/12
X
18/12
21/12
X
25/12
Feriado
28/12
01/01/2010
4/01
Feriado
X
8/01
11/01
15/01
X
22
EIXOS TEMÁTICOS
CLÍNICA MÉDICA
Atividades desenvolvidas: ambulatório, enfermaria e discussão de casos clínicos.
Temas principais:
Bibliografia:
23
GASTROENTEROLOGIA
Atividades desenvolvidas: ambulatório e discussão de casos clínicos.
Temas principais:
Discussão sobre cirrose e suas complicações:
1) ACX, 62 anos, masculino, usuário crônico de anti-inflamatórios internou no pronto socorro
apresentando melena e hematêmese, antecedentes de alcoolismo e transfusão sangüínea
no passado. Ao exame físico apresentava-se PA de 80/40 mmHg, pulso de 130 bpm,
dispnéico, descorado e agitado. Presença de esplenomegalia, aranhas vasculares, eritema
palmar e ginecomastia.
Formular as hipóteses diagnósticas.
Conduta imediata mais adequada para o caso.
Quais são os exames a serem solicitados?
2) Posteriormente, o exame de endoscopia digestiva alta evidenciou a presença de varizes
esofagianas de grosso calibre com manchas vermelhas e sinais de sangramento recente, foi
realizado escleroterapia das varizes. No seguimento o paciente evoluiu com aumento
progressivo do volume abdominal, icterícia, colúria, febre, oligúria, confusão mental
(encefalopatia hepática), ruídos hidroaéreos bastante diminuídos e abdome doloroso à
descompressão ( Blumberg positivo). Hemograma com leucocitose e desvio à esquerda, RX
simples de abdome com grande distensão gasosa, USG de abdome superior, embora
prejudicado pela distensão gasosa, evidenciou esplenomegalia, fígado reduzido de tamanho
e grande coleção de líquido intraperitoneal e pequeno derrame pleural à esquerda.
Formular as hipóteses diagnósticas.
Conduta imediata mais adequada para o caso.
Quais são os exames a serem solicitados?
3) A paracentese evidenciou líquido turvo com 300 polimorfosnucleares / mm³, com proteínas
totais de 0,9 g/dl e gradiente soro-ascite de albumina de 2.
Formular as hipóteses diagnósticas.
Conduta imediata mais adequada para o caso.
Conduta imediata mais adequada para o caso.
Quais são os exames a serem solicitados?
Qual a conduta após a alta hospitalar?
Este paciente deve ser encaminhado para transplante hepático? Justifique.
Discussão sobre hepatites:
Caso 1.
Paciente 18 anos, masculino, sem história prévia de doença hepática, apresenta-se ictérico
há uma semana, colúria, febre de até 38°C, referindo astenia, mialgia, mal estar geral e
náuseas. Refere tratamento dentário há 3 meses e fez tatuagem há 2 meses. Refere
relações sexuais sem proteção, inclusive com garotas de programa. Os exames laboratoriais
evidenciam: TGO: 2500UI/l, TGP: 3400 UI/l, FA: 457 UI/l, Gama-GT : 340 UI/l, TAP : 45%;
BT : 13,5 mg/dl (BD: 10 mg/dl), Hb: 15, Ht: 48%, leucócitos 8000, plaquetas 180000.
24
Qual o diagnóstico mais provável? Justifique.
Quais exames sorológicos devem ser solicitados?
Qual a conduta a seguir?
Paciente necessita ficar internado? Justifique.
Caso 2.
Paciente do sexo feminino de 47 anos iniciou há 20 dias com mal estar, astenia, fadiga e
inapetência. Há 15 dias notou olhos amarelados, urina amarelo escura, fezes de
coloração normal e persistência dos sintomas acima. Negava transfusão sanguínea,
promiscuidade, ou antecedentes de hepatite. Ao exame físico a paciente apresentava-se
ictérica, com discreta ascite, mas sem outros sinais de hepatopatia crônica. Peso 54 Kg e
Altura de 1,65 m. Os exames solicitados mostravam: Hb: 12g / dl, Leucócitos: 5.500 / µl,
Plaquetas 140.000 / µl, AST 1.130 UI /L, ALT 970 UI /L, Gama-GT 725 UI /L, BT 19
mg/dL (D: 15 mg/dL e I: 4 mg/dL). Anti-HBc IgG e IgM: não reagente, HBsAg não
reagente, Anti-HCV: não reagente, Anti-HAV (IgG) reagente, Anti-HAV (IgM) não
reagente, FAN 1/80, Anti-LKM 1/ 320, Anti-mitocôndria: não reagente, Células LE;
negativo, TAP: 56% RNI 1,8. Eletroforese de Proteínas: Proteínas Totais: 7,7 mg/dL, Alb:
3,2 mg/dL, alfa 1 – globulina 0,2 mg/dL, Alfa 2-globulina 0,6 mg/dL, Beta – globulina 1,0
mg/dL, Gama-globulina 2,7 mg/dL. A Ultrassonografia evidenciou um fígado
discretamente heterogêneo, porém com vias biliares normais e sem sinais de hipertensão
portal.
Com estes dados, qual o diagnóstico clínico mais provável? Justifique.
Paciente necessita internação? Justifique.
Qual a conduta a seguir?
Caso 3
J.O.S., 45 anos, masculino, alcoolista pesado ( > 220g de álcool por dia há mais de 15
anos), sem beber há 48 horas, tabaquista (> 30 cigarros apor dia há mais de 20 anos)
história prévia de uso de drogas injetáveis e transfusão de sangue nos últimos 6 meses,
apresenta há uma semana astenia, anorexia, vômitos, icterícia, colúria, febre (até
38,5°C), sudorese e tremores. Aprsenta-se confuso, agitado e com alucinações
zoomórficas (vendo ratos e aranhas).
Os exames solicitados mostravam: Hb: 11g / dl, Ht 38, VCM: 102 fl; Leucócitos: 12.500 /
µl, Plaquetas 140.000 / µl, AST 120 UI /L (vn: 40), ALT 60 UI /L (vn: 40), Gama-GT 330
UI /L (vn: 27), BT 19 mg/dL (D: 15 mg/dL e I: 4 mg/dL); Fosfatase alcalina: 92 UI/L (vn:
100), TAP: 55%, Anti-HBc IgG: reagente, HBsAg não reagente, Anti-HCV: não reagente,
Anti-HAV (IgG) reagente, Proteínas Totais: 6,6 mg/dL, Alb: 2,9 mg/dL, A Ultrassonografia
evidenciou um fígado heterogêneo (esteatose hepática moderada).
Qual o diagnóstico mais provável? Justifique.
Há a necessidade de novos exame? Quais?
Qual a conduta a seguir?
Paciente necessita ficar internado? Justifique.
Discussão sobre doença pépticas:
1- Homem de 55 anos, tabagista, usuário crônico de meloxican 15 mg/dia para artrite
reumatóide, iniciou há 24 h quadro de melena e epigastralgia intensa. Procurou
serviço de urgência. Ao exame físico apresentava-se PA de 70/40 mmHg, pulso de
136 bpm, dispnéico, descorado e agitado.
- Formular hipóteses diagnósticas:
25
- Qual a conduta inicial no caso?
- Quais os exames que devem ser solicitados?
- Paciente deve ficar internado?
2- Supondo que o exame de endoscopia digestiva alta tenha revelado uma úlcera
duodenal de 2,5cm, profunda e fundo com mínimo sangramento “em babação” e teste
da “uréase” positivo.
- Qual a melhor conduta inicial?
- Devemos realizar tratamento do Helicobacter pylori?
- Qual o tratamento a seguir?
- Devemos repetir o exame endoscópico? Justifique.
3- Paciente masculino 45 anos refere que estava com a família na chusrrascaria e
repentinamente iniciou com disfagia (“sente um pedaço de carne preso na porção
inferior do esôfago”), sialorréia e ansiedade, sem odinofagia, provocou vômitos sem
melhora. Nega episódio similar no passado. Refere sorologia negativa para doença
de Chagas. Queixa de azia a longa data, despertar noturno por dor retro-esternal,
tosse com predomínio noturno, rouquidão matinal e faringite de repetição. É
hipertenso e faz uso de propranolol.
- Formular hipóteses diagnósticas:
- Qual a conduta inicial no caso?
- Quais os exames que devem ser solicitados?
- Paciente deve ficar internado? Justifique
- Qual o tratamento a seguir?
Discussão sobre miscelânea:
1- LMS, 45 anos, feminina, casada, balconista, branca, obesa, tabagista e alcoolista a
longa data, com aumento no volume recentemente após problemas familiares. Refere
dor forte em abdome superior, irradiada em faixa para o dorso, contínua há cerca de
12 horas e associada a vômitos. Passado colelitíase, hipertrigliceridemia e de
cardiopatia isquêmica em uso de Enalapril 10 mg 12/12h, furosemida 40 mg/dia e
AAS 200 mg /dia. Gesta VI para VI. Ao exame encontrava-se levemente ictérica,
febril, desidratada, normocorada, abdome distendido, ruídos hidroaéreos diminuídos
e defesa à palpação do quadrante superior direito. Hemograma com leucocitose e
desvio à esquerda.
- Formular hipóteses diagnósticas:
- Quais os exames que devem ser solicitados?
- Como podemos avaliar a gravidade do quadro?
- Paciente deve ficar internado?
- Qual a conduta inicial no caso?
2- Paciente 32 anos, masculino, branco, solteiro, estudante, refere que há cerca
de 6 meses apresenta diarréia com até 6 evacuações diárias fezes ora
pastosas ora líquidas, sem sangue ou pus, distensão abdominal, porém
26
praticamente indolor, piora com ingestão de leite e derivados, episódios de
esteatorréia. Ao exame apresenta-se emagrecido, leve edema periférico,
unhas em “vidro de relógio”, pele seca e turgor cutâneo diminuído,
pigmentação escurecida da pele, queilite angular e glossite, língua
despapilada e brilhante, abdome protuberante e timpânico.
- Formular hipóteses diagnósticas:
- Quais os exames que devem ser solicitados?
- Paciente deve ficar internado?
- Qual a conduta inicial no caso?
3- Paciente feminino, 30 anos refere que nos últimos sete meses está
apresentando episódios de diarréia com até quatro evacuações, intercalada
com períodos de obstipação, episódios de mucorréia, nega despertar noturno,
febre, enterorragia ou perda de peso. Distensão abdominal e cólicas difusas
que aliviam com a eliminação de flatos ou com a evacuação. Refere episódios
semelhantes no passado. Piora quando ansiosa ou próximo ao período
menstrual. Ao exame abdome flácido, depressível doloroso em fossa ilíaca
esquerda, sem defesa ou massa palpável.
- Formular hipóteses diagnósticas:
- Qual a conduta inicial no caso?
- Quais os exames que devem ser solicitados?
- Paciente deve ficar internado? Justifique
- Qual o tratamento a seguir?
Bibliografia:
Bibliografia Principal:
1- Dani, R. Gastroenterologia essencial. 3 ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogam,
2006.
2- Moraes-Filho, JPP. Tratado de enfermidades gastrintestinais e pancreáticas. São
Paulo. Roca. 2008.
3- Federação Brasileira de Gastroenterologia. Condutas em Gastroenterologia. São
Paulo. Revinter. 2004.
Bibliografia Secundária:
1- Mattos, A.A. e Dantas, W. Compêndio de hepatologia. São Paulo. Fundação BYK.
2001.
2- http://www.projetodiretrizes.org.br/novas_diretrizes_sociedades.php
27
SAÚDE MENTAL
Atividades desenvolvidas: ambulatório e discussão de casos.
Temas principais:
TEMA 1
A avaliação psiquiátrica e noções de psicopatologia.
Objetivos: compreender e aplicar uma entrevista psiquiátrica adequadamente.
Compreender e utilizar adequadamente os termos psicopatológicos.
TEMA 2
Transtornos de humor no ciclo evolutivo do ser humano.
Objetivos: apreender os aspectos relacionados ao diagnóstico, diagnósticos
diferenciais, epidemiologia, etiologia, tratamento e prognóstico dos transtornos de humor
(depressão maior, distimia e transtorno de humor bipolar) na criança/adolescente, no adulto
e no idoso.
TEMA 3
Transtornos de ansiedade no ciclo evolutivo do ser humano.
Objetivos: apreender os aspectos relacionados ao diagnóstico, diagnósticos
diferenciais, epidemiologia, etiologia, tratamento e prognóstico dos transtornos de ansiedade
(transtorno de ansiedade generalizada, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do
pânico, agorafobia, fobia social, fobias simples, transtorno de estresse pós-traumático,
transtorno de ansiedade de separação) na criança/adolescente, no adulto e no idoso.
TEMA 4
Transtornos psicóticos no ciclo evolutivo do ser humano.
Objetivos: apreender os aspectos relacionados ao diagnóstico, diagnósticos
diferenciais, epidemiologia, etiologia, tratamento e prognóstico dos transtornos psicóticos
(esquizofrenia e outros transtornos psicóticos) na criança/adolescente, no adulto e no idoso.
TEMA 5
Transtornos por uso/abuso de substâncias psicoativas
Objetivos: apreender os aspectos relacionados ao diagnóstico, diagnósticos
diferenciais, epidemiologia, etiologia, tratamento e prognóstico dos transtornos por uso/abuso
de substâncias psicoativas (álcool, tabaco, drogas ilícitas) na criança/adolescente, no adulto
e no idoso.
28
TEMA 6
Transtornos de personalidade.
Objetivos: apreender os aspectos relacionados ao diagnóstico, diagnósticos
diferenciais, epidemiologia, etiologia, tratamento e prognóstico dos transtornos de
personalidade (dependente, evitativa, esquizóide, anancástica, histriônica, anti-social,
borderline, narcisista).
TEMA 7
Suicídio no ciclo evolutivo do ser humano.
Objetivos: compreender a importância de se detectar pacientes potencialmente
suicídas e saber conduzir o caso, na criança/adolescente, no adulto e no idoso.
TEMA 8
Transtornos disruptivos de comportamento.
Objetivos: apreender os aspectos relacionados ao diagnóstico, diagnósticos
diferenciais, epidemiologia, etiologia, tratamento e prognóstico dos transtornos disruptivos de
comportamento (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtorno de conduta e
transtorno de oposição e desafio) na criança/adolescente, no adulto e no idoso.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Principal
· Alvarenga, P.G.; Alvarenga, A.G.A. Fundamentos em Psiquiatria. 1ª edição, Ed Manole,
São Paulo, 2008.
· Dalgalarrondo, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. 2a edição, Ed.
Artmed, Porto Alegre, 2008.
· RBP – REVISTA BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA, disponível eletronicamente no Scielo:
www.scielo.br/rbp
Bibliografia Complementar
A BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SERÁ FORNECIDA DURANTE O CURSO E
CONSISTIRÁ DE ARTIGOS CIENTÍFICOS DE REVISTAS DE PSIQUIATRIA.
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REUMATOLOGIA
Atividades desenvolvidas: ambulatório e discussão de casos clínicos.
Temas principais: AR, LES, SAF, DMTC, esclerose sistêmica, vasculites primárias, Sjogren.
Casos clínicos da reumatologia
CASO CLÍNICO 1:
P.G.A., feminino, 17 anos, estudante, solteira, natural e procedente de Ceres.
QP – “Dor nas juntas”
HAD - Paciente informa dor e aumento de volume das IFPs, MCFs, punho esquerdo, e
tornozelos há 3 anos com piora há 3 semanas, associado a fadiga, febre baixa e discreta
perda de peso (não sabe quanto). Relata também rigidez matinal quando acorda pela
manhã, que dura mais ou menos 1 hora. A dor também é mais intensa pela manhã. Está em
uso irregular de AINH por conta própria, com pouca melhora.
IS: Nega queda de cabelo. Nega cefaléia. Nega úlceras orais. Refere olho seco e boca seca.
Nega manchas no corpo. Nega disfagia, epigastralgia, obstipação e diarréia. Nega
palpitações e dispnéia. Nega disúria.
Antecedentes:
Pessoal - G3P3A0.
Familiar: Pai hipertenso e mãe diabética, tia paterna com osteoporose
Exame físico:
BEG, corada, eupnéica, afebril, PA 120/80 mmHg
Pele: sem manchas ou nódulos.
ACV: RCR, 2T, BNF, sem sopro, FC 96 bpm.
AP: MV normal, sem ruídos adventícios.
Abdome: flácido, indolor a palpação, sem visceromegalias.
Articular: Edema e dor a palpação e movimentação das 2ªs, 3ªs e 4ªs IFPs, 2ª e 3ª MCF D e
3ª e 4ª MCF esquerda e punho esquerdo
Dor a movimentação dos tornozelos.
Coluna cervical e coluna lombar: livres, sem dor a movimentação
Neurológico: sem alterações.
Força muscular preservada
Exames complementares:
Hemograma: He 3,3 tera/l (4,0-5,5); Hb 11,1 g/dl(12- 15); Ht 33% (37-47),
leuc 5000 mm3 (4500- 10000) (2/54/31/8/4/0), plaquetas 300000 mm3 (150- 400)
VHS: 50mm/h (<=20mm/h)
EAS: proteínas 20mg/dl (<30mg/dl) leucócitos 8000/ml (<10.000/ml), he
(<10.000/ml), cilindros ausentes
Uréia: 20 mg/dl (10-40mg/dl) Creatinina: 0,9 mg/dl ( 0,6-1,4mg/dl)
Urocultura negativa . Sorologias hepatite B, C, HIV: negativas. VDRL: neg.
Fator reumatóide: 160 UI
FAN pontilhado fino: 1/40
R-X de tórax: normal.
R-X mãos: sem alterações
8000/ml
1- Dê o(s) diagnóstico(s) sindrômico(s)
2- Qual(is) o(s) diagnóstico(s) mais provável(is)? Justifique sua resposta.
Discutiremos dados epidemiológicos, etiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico, evolução e
tratamento da principal hipótese diagnóstica.
30
CASO CLÍNICO 2:
L.M.S., 24 anos, branca, casada, do lar, natural e procedente de Goiânia.
QP: “inchaço nas juntas”
HDA: paciente há uma semana notou surgimento de edema, dor e calor local em 2 e 3 IFP´s
de mão direita e punho esquerdo. Pela manhã há piora dos sintomas impedindo a paciente
de realizar funções simples como escovar os dentes ou abrir uma garrafa de café. Fez uso
de Paracetamol com melhora parcial do quadro doloroso, porém permanecendo o edema e
calor. Negou episódios semelhantes anteriores.
IS: Lesões aftóides em região de mucosa oral de pequeno tamanho e quantidade variada.
Refere taquicardia aos mínimos esforços nesse período.
Refere astenia e perda de peso de 2 kg no último mês. Sensação febril diária não aferida.
Negou alterações dos sistemas respiratório, genitourinário e gastrintestinal. Queda de
cabelos exacerbada.
Antecedentes Pessoais: G III PI A II.
Antecedentes Familiares: Pai:Diabetes, HAS. Mãe tem Artrite Reumatóide
Exame Físico: FC:100bpm
PA:110/70 mmHg
Hiperemia malar, telangectasias em pálato duro, úlcera em mucosa jugal direita hiperemiada,
artrite de segunda e terceira IFP de mão direita e de punho esquerdo, demais articulações de
mãos dolorosas à palpação porém sem sinovite evidente. Fenômeno de Raynaud em mãos.
AP: MV presente, simétrico, ausência de ruídos adventícios
ACV: RCR, 2T, ausência de sopros.
Abdome sem alterações.
Traz exames: Hemograma Hb:9,0, Ht: 38 , PLT 105.000, WBC:3.000, LYN:1.100 VHS:120
mm/h, fator reumatóide: 40 UI (<20)., ASLO: 400 (<200), FAN:1/160 nuclear homogêneo.
Anti- Sm+.
1- Qual o seu diagnóstico sindrômico?
2- Qual sua principal hipótese diagnóstica? Justifique.
3- Você pediria mais algum exame para essa paciente?Qual?
Discutiremos dados epidemiológicos, etiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico, evolução e
tratamento da principal hipótese diagnóstica.
CASO CLÍNICO 3:
Identificação: A.M.S.; 49 anos; feminino; branca; casada; do lar; natural de: Anicuns-GO;
procedente de Goiânia-GO; católica.
QP: Dor e inchaço nas mãos há 3 anos
HDA: Paciente procurou o serviço de Reumatologia da Santa Casa referindo que, há três
anos, iniciou com quadro de edema difuso em ambas as mãos que evoluiu com limitação da
mobilidade articular e rigidez cutânea. Associado ao quadro apresenta também, episódios
recorrentes de palidez, arroxeamento e dor precipitados pelo frio em ambas as mãos e, há
01 ano, dispnéia progressiva, atualmente aos mínimos esforços.
IS: ndn
Antecedentes pessoais: ndn
Antecedentes familiares: Mãe: HAS e LES
Exame Físico Geral:
Regular Estado Geral, consciente, bem orientada no tempo e no espaço, hidratada, corada,
afebril, anictérica
Peso: 71Kg .Altura:1,61m. IMC: 28,9 Kg/m2 PA:110X70 mmHg FC:92 BPM
Pele : difusamente espessa e endurecida. Poucas rugas para a idade.
31
ACV: ictus palpável no 5o espaço intercostal esquerdo, na linha axilar anterior; segunda
bulha hiperfonética em foco pulmonar, pulsos periféricos normais.
AP: Ausculta: Murmúrio vesicular +. Crepitação em bases.
Abdome: Plano, flácido, indolor a palpação, sem visceromegalias
Articular:- ausência de artrite.
Mãos: afilamento das falanges distais, apagamento das pregas cutâneas e cianose distal
discreta
Neurológico: sem alterações.
Exames Realizados:
Ht:45,7%; Hb:14,7g/dl; FAN:1:640 padrão pontilhado fino; uréia, creatinina, EAS: normais.
Anti_Rnp + em baixos títulos. Anti-Scl 70 +.
1-Qual(is) o(s) diagnóstico(s) mais provável(is)? Justifique sua resposta.
2- Diagnóstico diferencial
Discutiremos dados epidemiológicos, etiopatogenia, quadro clínico, formas clínicas,
diagnóstico, evolução e tratamento da principal hipótese diagnóstica.
CASO CLÍNICO 4:
Identificação: V.P., homem, 45 anos, contador, casado, natural de Gurupi-TO, procedente de
Ipameri-GO.
QP: “reumatismo no sangue”
HDA:Relata que há 4 meses iniciou com febre baixa (não termometrada), mialgia e
emagrecimento. Ocasionalmente apresenta monoartrite migratória com melhora após uso de
cataflam. Procurou o Serviço de Saúde em sua cidade, sendo feito o diagnóstico de Gota,
“porém o acido úrico nunca esteve elevado”- SIC (foram realizadas várias dosagens). Há 3
meses passou a apresentar episódios de dipnéia leve, não relacionada aos esforços fisicos e
sibilância. Foi feito diagnóstico de Asma Persistente Grave e iniciado corticóide inalatório e
beta-agonista de longa duração. No ultimo mês, passou a queixar de dor e parestesia em
membros inferiores. Diarréia e dor abdominal leve.
Procurou novamente o serviço médico, sendo encaminhado ao ambulatório de Clinica
Médica da Santa Casa em Goiânia.
AP: NDN. Nega tabagismo.
AF: não informa; relata ter sido adotado
Ao exame: REG, eupneico, afebril, hipocorado, desidratado ++/ 4+
PA: 100x60 mmHg, FC: 100 bpm
ACV: RCR, 2T
AR: sibilos esparsos, MV diminuído difusamente
AGI: dor a palpação profunda, sem visceromegalias, RHA aumentados
OA: sem artrite, boa mobilidade
Forca muscular preservada
Mmii: presença de nódulos subcutâneos, alguns ulcerados , sem edema, panturrilhas livres
Trazia os seguintes exames:
-Acido úrico: realizado varias vezes, todos normais
-Hemograma: anemia normocromica-normocitica, presença de eosinofilia > 20%
-VHS: 60, PCR: 5
-FAN: negativo
-FR: negativo
-Cretinina: 0,9; Uréia: 32; TGO: 30, TGP: 35
32
-Sorologias: negativas
Foi solicitado pelo residente de Clinica Medica:
-Rx tórax, espirometria, eletroneuromiografia, US de abdome total, PPD
-Cultura das fezes
-novo hemograma, ANCA, urina de 24h, IgE
-biópsia da lesão cutânea.
Parecer da dermato, neuro, pneumo, gastro e reumatologia.
1234-
Qual sua principal hipótese diagnóstica? Justifique.
Diagnóstico diferencial
Você pediria mais algum exame para esse paciente?Qual?
O residente solicitou exames/parecer demais?
CASOS EXTRAS - REUMATO
CASO CLÍNICO (semana1-extra):
Identificação: I.F.I., 30 anos, sexo feminino, do lar, natural e procedente de Jataí.
QP: “Dor nas juntas”
HAD: A paciente refere que há 2 anos iniciou com dor em IFPS, seguida de dor em punhos,
cotovelos e ombros. Na época usou AINH com melhora por um curto período de tempo. Há 8
meses houve piora, e associado a dor articular apresentou edema das IFPS, punhos e
tornozelos. Procurou um médico que diagnosticou reumatismo. Ha 3 dias além da dor e
edema das IFS, punhos e tornozelos houve aumento de volume do joelho D com dor intensa
associado a febre não medida e mal estar.
IS: Nega queda de cabelo, nega úlceras de mucosa. Refere boca seca e olho seco.
Nega sintomas do TGI e TGU. Nega dispnéia e palpitações. Está deprimida após a morte do
pai há 1 ano.
Antecedentes pessoais: 1ª de uma prole de 4, com vacinação completa e desenvolvimento
neuropsiquicomotor normal. G3 P3 A0. Três partos cesários. Nega transfusão. Nega
doenças prévias.
Antecedentes familiares: Mãe tem diabetes e osteoporose. Irmã tem hipotiroidismo
Condições sócioeconômicas e culturais e hábitos de vida: Nega etilismo e tabagismo. È
sedentária.
Exame Físico:
EF: REG, eupneica, hipocorada +/4, febril ao tato, acianótica, fácies atípica.
ACV: RCR 2T BNF s/sopro FC 110bpm
AR: MV fisiolólogico
AB:flácido, indolor, RHA+, s/visceromegalia
Osteoarticular: Dor a palpação de IFDs, dor e edema das IFPs (sinovite ++/4), dor e edema
dos punhos (sinovite +++/4). Dor e discreto edema dos tornozelos. Joelho D com discreto
eritema, dor a movimentação e sinal da tecla +.
Questões:
1- Dê o(s) diagnóstico(s) sindrômico(s)
2- Qual(is) o(s) diagnóstico(s) mais provável(is)? Justifique sua resposta.
3- Quais os exames para confirmar ou afastar esses diagnósticos?
Discutiremos dados epidemiológicos, etiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico, evolução e
tratamento da principal hipótese diagnóstica.
33
CASO CLÍNICO (semana 2-extra):
Identificação: MMS, 26 anos, feminina, enfermeira, natural e residente de Goiânia
QP: “dores nas juntas”
HDA: Há 2 meses passou a apresentar dor e edema em articulações IFP’s de
segundo, terceiro e quarto dedos e punhos bilateralmente, limitação à realização de
movimentos das mãos ao longo do dia, ao acordar apresentava rigidez matinal superior a
uma hora. Febrícula vespertina diária desde o início dos sintomas não aferida.
IS: Fadiga. Arroxeamento dos dedos das mãos quando em exposição ao frio ou
estresse psicológico. Uso de anticoncepcional oral de baixa dosagem há um ano. Queda de
cabelos mais acentuada há dois meses.
Antecedentes pessoais: negou doenças prévias e cirurgias. G3P1A2 (espontâneos no
segundo e primeiro trimestre de gestação)
Antecedentes familiares: avó com osteoporose e osteoartrite. Tio e mãe diabéticos.
Hábitos de vida: negou tabagismo e etilismo, uso de drogas ilícitas.
Exame físico:
BEG, presença de Fenômeno de Raynaud nas mãos. Telangectasias de vasos em
palato. Placa eritemato descamativa de aproximadamente 4 cm de diâmetro em couro
cabeludo.Artrite em punhos, IFP (4/3/2 dedos) bilateral e simétrica, rubor, dor e limitação dos
movimentos. Pulmões limpos, eupneica. Bulhas normofonéticas, sem sopros, FC: 100 bpm,
PA: 130/80 mmHg, abdome sem alterações. Musculatura trófica e com força preservada.
Trazia os seguintes resultados de exames:
Hemograma : Hb:10,2/ Ht: 30, leucócitos: 3000 Plaquetas: 130.000
VHS: 68mm/h
Teste do Látex: 18 UI/ml (vr<20)
FAN: 1/320 nuclear homogêneo
5Qual o seu diagnóstico sindrômico?
6Qual sua principal hipótese diagnóstica? Justifique.
7Diagnóstico diferencial
8Você pediria mais algum exame para essa paciente?Qual?
Discutiremos dados epidemiológicos, etiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico,
evolução e tratamento da principal hipótese diagnóstica.
BIBLIOBRAFIA
Bibliografia principal:
1- Lopes A.C. Tratado de Clínica Médica. Editora Roca Ltda., São Paulo, 2006.
2- Bennet J.C. Doenças músculo-esqueléticas e do tecido conjuntivo – In Cecil: Textbook of
Medicine 22ª edição, W.B.Saunders, Philadelphia, 2003.
3- Carvalho M.A.P., Lanna, C. C. D., Bértolo, M. B. Reumatologia Diagnóstico e Tratamento,
3ªedição, Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2008.
34
Bibliografia complementar:
1- Skare T.L. Reumatologia. Princípios e prática. 2ª edição, Editora Guanabara-Koogan, Rio
de Janeiro, 2007.
2- Harrinson’s Principles of Internal Medicine, 16ª edição, MC Hill, New York, 2004.
3- Fernandes J.L. & Viana S.L. Diagnóstico por imagem em reumatologia. 1ª edição, Editora
Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2007.
Sugestões:
1- Lopes A C., Ward L S., Guariento M.E. Medicina Ambulatorial. Editora Atheneu, São
Paulo, 2006.
2- Porto C.C. Semiologia Médica, 5ª edição, Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro,
2005.
3- Barros Filho, Tarcisio E. P. de, Exame fisico em ortopedia. 2.edição, Editora Sarvier,
São Paulo, 2002.
4- Hochberg MC, Silman AJ, Smolen JS, Weinblatt, Weisman MH. Rheumatology , 4
edição, Mosby, Saint Louis, 2008.
5- www.projetodiretrizes.org.br
6- www.reumatologia.com.br
35
ENDOCRINOLOGIA
Atividades desenvolvidas: ambulatório e discussão de casos clínicos.
Casos clínicos:
Caso Clínico 1
Você admite no consultório paciente de 45 anos, sexo masculino, caucasiano, etilista de
longa data, com diagnóstico de Diabetes mellitus há 6 anos feito com glicemia de jejum de
160mg/dl em 2 ocasiões, queixando-se perda de peso recente de 6 kg, astenia, poliúria,
polidipsia, turvação visual, aumento no número de evacuações e dor/dormência em
membros inferiores. Não tinha história familiar de Diabetes Mellitus. Ao exame físico
apresenta IMC de 23, hidratado, pressão arterial 135/90 mmHg em decúbito e 120/80 mmHg
após 1 minuto em ortostase, ritmo cardíaco regular, freqüência cardíaca 90 bpm, além de
redução de sensibilidade tátil distal e hipotrofia dos músculos inter-ósseos dos pés. Entre as
medicações fazia uso de analgésicos comuns sem resolução da dor em MMII, além de
glibenclamida 5mg 1x/dia e metformina 850mg 3x/dia. Trouxe exames de laboratório com
glicemia de jejum 220mg/dl, HbA1C 9%, creatinina 1.3, clearance creatinina 60ml/min,
colesterol total 170, triglicerídeos 190, HDL 48, urina I com leucocitúria e hematúria
moderadas.
a) Qual a mais provável etiologia para o Diabetes Mellitus em questão? Qual o
mecanismo de doença?
b) Tendo em vista suas causas, há melhor terapêutica do que esta instituída? Quais
seriam as alternativas de alterar este esquema terapêutico para o Diabetes?
c) Há contra-indicações para as drogas em uso?
d) Quais são as possíveis complicações crônicas da doença? Quais as suas
implicações em longo prazo? Como abordá-las?
e) Quais são os parâmetros ideais de tratamento da hiperglicemia e perfil lipídico
segundo a American Diabetes Association e a Sociedade Brasileira de Diabetes?
Caso Clínico 2
Paciente do sexo feminino, 58 anos, obesidade grau II, hipertensa, dislipidêmica, extabagista, diabética há 10 anos, com baixa aderência às mudanças de estilo de vida,
descontrole de longa data, em uso de glimepirida 8 mg/dia, metformina 500mg 3x/dia e
pioglitazona 30mg pela manhã. Evolui com perda de sensibilidade e força muscular em
dimídio direito há 48 horas. É admitida em pronto-socorro com quadro de AVCi confirmado
após imagem, pico hipertensivo 200/140mmHg e glicoteste ao acaso 370mg/dl.
a) Qual a melhor orientação em relação aos hipoglicemiantes orais? Por quê?
b) Como instituir insulinização intensiva venosa para o paciente em estado crítico?
c) Após estabilização do quadro e retomada da dieta via oral, como poderia ser feira a
insulinização subcutânea visando esquema domiciliar?
d) Quais são as orientações essenciais a respeito dos cuidados e riscos associados ao
uso da insulina domiciliar?
e) Qual o valor alvo de LDL para esta paciente?
Caso Clínico 3
Paciente de 46 anos, sexo feminino, negra, com história de aumento de volume
cervical em topografia de tireóide há 6 meses, com sensação de “aperto” na região cervical.
Tem duas irmãs com diagnóstico de tireiodopatia que não sabe referir. Queixa-se ganho
excessivo de peso no período, com indisposição. Ao exame físico a tireóide mostra-se
36
discretamente aumentada de volume, aparentemente difusa, consistência firme, com
superfície irregular não se definindo nódulos à palpação. Trouxe exame laboratorial com TSH
6,5 (vr 0,4 – 4,5).
a) Qual a etiologia mais provável para o quadro em questão?
b) Quais dosagens laboratoriais são imprescindíveis para complementar a investigação?
c) Baseado em dados de revisão de literatura, quais as indicações mais plausíveis para
tratamento do hipotireodismo subclínico?
d) Caso opte por conduta expectante, como conduzir o seguimento do hipotireodismo
subclínico?
e) Quais as recomendações para triagem populacional das disfunções hormonais da
tireóide?
Caso Clínico 4
Paciente de 51 anos, sexo feminino, refere ter notado nodulação cervical anterior à
esquerda há 1 ano devido a sintomas compressivos cervicais, com crescimento progressivo
lento no período. Ao exame físico nota-se tireóide aumentada de volume cerca de 3x,
consistência fibroelástica, de aspecto multinodular, mas com nódulo dominante de 2,5cm em
lobo esquerdo da tireódie. Não apresenta adnopatia cervical. Sinal de Pemberton negativo.
Questionada quanto a sintomas de hpotireodismo ou hpertireodismo, referiu apenas
palpitação esporádica em repouso e intolerância ao calor. Foram solicitados exames: Ultrasonografia de tireóide evidenciando múltiplos nódulos menores que 1 cm de diâmetro
esparsos e 1 nódulo de 3 cm de diâmetro em lobo esquerdo tipo sólido, hipoecóico, com halo
periférico incompleto e fluxo periférico ao estudo com Doppler; TSH 0,1 Uiu/ml (vr 0,4-4,5) e
T4 livre 1,0 (vr 0,7 – 1,7).
a) Quais são as características clínicas e ultra-sonográficas que tornam o nódulo mas
suspeito de malignidade?
b) Qual a associação entre os nódulos e a alteração hormonal apresentada?
c) Neste caso há necessidade de investigação funcional dos nódulos?
d) Quais nódulos devem ser submetidos à punção biópsia aspirativa? Por quê?
e) Qual o índice de malignidade das punções aspirativas de tireóide? Na alternativa de
benignidade, como conduzir o tratamento do bócio multinodular?
Caso Clínico 5
Paciente do sexo feminino, 38 anos, foi encaminhada ao ambulatório de
Endocrinologia por oftalmologista devido a perda de campo visual e amenorréia há 5 meses.
Durante investigações clínica a paciente referiu turvação visual com piora progressiva há
cerca de 1 ano, cefaléia ocasional holocraniana de pior intensidade que o habitual,
irregularidade menstrual, diminuição da libido e descarga mamilar bilateral à expressão .
Tinha diagnóstico de depressão, em uso de amitriptilina de longa data. Negava poliúria,
polidipsia ou sintomas referentes ao eixo tireoideano e adrenal. Ao exame físico apresenta
galactorréia bilateral e perda grosseira da visão bitemporal. Exames laboratoriais foram
solicitados: TSH 4,0 (vr 0,4 – 4,5); T4 livre 0,4 (vr 0,7 – 1,7): prolactina 200 (vr até 25);
a) Quais são as alterações hormonais presentes?
b) Qual sua etiologia mais provável?
c) Que exames laboratoriais faltam para a investigação da hiperprolactinemia?
d) Qual exame de imagem você solicitaria (padrão-ouro)?
e) Conhecendo a fisiologia do controle da secreção de prolactina, qual seria a base para
o tratamento farmacológico?
Bibliografia:
37
UNIDADE II
CLÍNICA CIRURGICA II
Equipe de Professores do Módulo IX
E-mail
Unidade II – Clínica Cirúrgica II
Cirurgia geral
Prof. Manoel Lemes
Prof. Renato Miranda de Melo
Profº Leandro Mendonça Pedroso
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Profº Fabiano Souza Soares
Profº Marcius Vinícius de Moraes
Profº Gustavo Gomes de Mendonça
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Anestesiologia
Prof. Klinger Arnaldo de Araújo Mendes
[email protected]
Neurologia e Neurocirurgia
Prof. Júlio César Nunes
Profa Ane Cristina Dunck Joseph
Prof. José Alberto Alvarenga
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Proctologia
Prof Carlúcio Cristino Primo
Profa Carla Andréia R. Pereira
Prof. Edmar Alves Oliveira
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Prof. José Dias
Urologia
38
Horários da Unidade II – Clínica Cirúrgica II
Rodízio da Cirurgia geral
Horário
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
7:00-8:30h
ENF CG
ENF CG
ENF CG
ENF CG
ENF CG
Plantão
1º B1-B6
1º B1-B6
1º B1-B6
1º B1-B6
1º B1-B6
CG-SCMG
2º B7-B12
2º B7-B12
2º B7-B12
2º B7-B12
2º B7-B12
7-13h
Domingo
1º B1-B6
2º B7-B12
(escala)
8:30-
AMB-CG
AMB-CG
AMB-CG
AMB-CG
CC-CG
11:30h
1º B1-B2
1º B3-B4
1º B1-B2
1º B5-B6
1º B1
2º B7-B8
2º B9-B10
2º B7-B8
2º B11-B12
2º B7
Renato
Gustavo
Leandro
Fabiano
Renato
AMB-CG
CC-CG
CC-CG
1º B3-B4
1º B3
1º B4
2º B9-B10
2º B9
2º B10
Manoel
Gustavo
Manoel
CC-CG
1º B5
2º B11
Fabiano
9:00-
Atividade
10:30h
integradora
B1-B12
13:30-
AMB-CG
Anestesio
Anestesio
16:30h
1º B5-B6
1º B3-B4
1º B5-B6
2º B11-B12
2º B9-B10
2º B11-B12
Marcius
Klinger
Klinger
16:00-
Anestesio
CC-CG
CC-CG
19:00h
1º B1-B2
1º B2
1º B6
2º B7-B8
2º B8
2º B12
Klinger
Leandro
Marcius
18:00-
Correlação
Correlação
19:30h
clínica
clínica
1º B1-B6
1º B1-B6
2º B7-B12
2º B7-B12
Renato
Marcius
Leandro
Gustavo
19:30-
CETPI
21:00h
B1-B12
OBS: Programação sujeita a mudanças a depender da rotina do serviço das várias especialidades.
39
Horários da Unidade II – Clínica Cirúrgica II
Rodízio da Neurologia/Neurocirurgia e Proctologia
Horário
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
7:00-
ENF-PROCTO
ENF NEURO
ENF NEURO
ENF-PROCTO
AMB-
8:30h
1º B7-B9
1º B7-B12
1º B7-B12
1º B7-B9
NEURO/CIRUR
2º B10-B12
2º B1-B6
2º B1-B6
2º B10-B12
GIA
3º B1-B3
Julio e Ane
Júlio e Ane
3º B1-B3
1º B7-B12
4º B4-B6
4º B4-B6
2º B1-B6
CARLA
CARLA
Júlio e Ane
8:30-
CC-PROCTO
9:00-10:30h
AMB-PROCTO
11:30h
1º B7
Atividade
1º B7
2º B10
integradora
2º B10
3º B1
B7-B12
3º B1
4º B4
4º B4
CARLA
AMB-PROCTO
Sábado
Domingo
1º B8-B9
2º B11-B12
3º B2-B3
4º B5-B6
EDMAR
13:30-
CORRELAÇÃO
AMB-PROCTO
13-14:30
14:40-16:40
16:30h
CLÍNICA
1º B7
ENF-PROCTO
CC-PROCTO
2º B10
1º B7-B9
1º B9
3º B1
2º B10-B12
2º B12
4º B4
3 B1-B3
3º B3
CARLA
4 B4-B6
4º B6
EDMAR
AMB-PROCTO
14:40-17:40
1º B8-B9
CC-PROCTO
2º B11-B12
1º B8
3º B2-B3
2º B11
4º B5-B6
3º B2
EDMAR
4º B5
16:30-
16-17:30
CORRELAÇÃO
18:00h
CORRELAÇÃO
CLÍNICA NEURO
CLÍNICA NEURO
Julio
Willian
1º B7-B12
1º B7-B12
2º B1-B6
2º B1-B6
CC NEURO
CC
CC
CC NEURO
1º B7-B9
NEURO
NEURO
1º B7-B9
2º B10-B12
1º B7-B9
1º B7-B9
2º B10-B12
3º B1-B3
2º B10-B12
2º B10-B12
3º B1-B3
4º B4-B6
3º B1-B3
3º B1-B3
4º B4-B6
4º B4-B6
4º B4-B6
19:30-
CETPI
21:00h
B1-B12
OBS: Programação sujeita a mudanças a depender da rotina do serviço das várias especialidades.
40
Horários da Unidade II – Clínica Cirúrgica II
Rodízio da Neurologia/Neurocirurgia e Urologia
OBS: A programação da Urologia está indefinida até o momento. Os acadêmicos deste rodízio deverão
procurar o Prof. José Dias para as rotinas na clínica.
41
Rodízio na Clínica Cirúrgica II
Módulo IX
RODÍZIO DE CLÍNICA CIRURGICA II
2009-2
SUBTURMA 1
Período
Rodízio
CIRURGIA GERAL
1º -03/08 a 16/08
03/08/09 a 30/08/09
2º -17/08 a 30/08
B1-B6
3º -31/08 a 13/09
31/08/09 a 27/09/09
4º -14/09 a 27/09
B7-B12
PROCTO
URO
B7-B9
B10-B12
B10-B12
B7-B9
B1-B3
B4-B6
B4-B6
B1-B3
NEURO
B7-B12
B1-B6
Módulo IX
RODÍZIO DE CLÍNICA CIRURGICA II
2009-2
SUBTURMA 1
Período
Rodízio
CIRURGIA GERAL
1º -28/09 a 11/10
28/09/09 a 25/10/09
2º -12/10 a 25/10
B1-B6
3º -26/10 a 08/11
26/10/09 a 22/11/09
4º -09/11 a 22/11
B7-B12
PROCTO
URO
B7-B9
B10-B12
B10-B12
B7-B9
B1-B3
B4-B6
B4-B6
B1-B3
NEURO
B7-B12
B1-B6
Módulo IX
RODÍZIO DE CLÍNICA CIRURGICA II
2009-2
SUBTURMA 1
Período
Rodízio
CIRURGIA GERAL
1º -23/11 a 06/12
23/11/09 a 20/12/09
2º - 07/12 a 20/12
B1-B6
3º -21/12 a 03/01/10
21/12/09 a 17/01/10 4º -04/01/10 a 17/01/10
B7-B12
PROCTO
URO
B7-B9
B10-B12
B10-B12
B7-B9
B1-B3
B4-B6
B4-B6
B1-B3
NEURO
B7-B12
B1-B6
42
Plantão na Cirurgia geral – SCMG
Sábado- 07:00-13:00h
Sab
Sab
Sab
1º rod Sab
Sab
Sab
Sab
2º rod Sab
Sab
Sab
Sab
1º rod Sab
Sab
Sab
Sab
2º rod Sab
Sab
Sab
Sab
1º rod Sab
Sab
Sab
Sab
2º rod Sab
B1
8/ago X
15
22
29
5/set
12
19
26
B1
3/out X
10
17
24
31/out
7/nov
14
21
B1
28/nov X
5/dez
12
19
26/dez
2/1/2010
9
16
B2
Plantão Cirurgia geral SCMG - Sábado (7-13h)
Acadêmicos da Subturma 1
B3 B4 B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11
X
X
B12
X
X
X
X
X
X
X
X
X
B2
Plantão Cirurgia geral SCMG - Sábado (7-13h)
Acadêmicos da Subturma 3
B3 B4 B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11
X
X
B12
X
X
X
X
X
X
X
X
X
B2
Plantão Cirurgia geral SCMG - Sábado (7-13h)
Acadêmicos da Subturma 2
B3 B4 B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11
X
X
B12
X
X
X
X
X
X
X
X
X
43
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – FACULDADE DE MEDICINA
SERVIÇO DE COLOPROCTOLOGIA
Casos Clínicos
1) Paciente de 32 anos apresenta-se com queixa de desconforto perianal e sangramento
rutilante pelo ânus. No exame físico nota-se protrusão irredutível do tecido através do ânus. O
diagnóstico e seu tratamento mais adequado são:
a.
b.
c.
d.
fissura anal / ráfia
hemorróida grau IV / hemorroidectomia
fissura anal / esfincterotomia
fístula transesfincteriana / fistulectomia aberta
2) Paciente de 45 anos, sexo masculino, apresentou quadro de enterorragia. Exame
proctológico e complementação com colonoscopia evidenciaram lesão única de 2,0 x 1,5cm
em reto inferior distando 1,5cm da linha pectínea. Biópsia conclusiva de adenocarcinoma de
reto. Foi realizada ultra-sonografia transretal que evidenciou penetração até a camada
submucosa e ausência de linfoadenomegalias. A opção ideal para o tratamento deste paciente
é:
a.
b.
c.
d.
ressecção endoanal
proctocolectomia total
colostomia a Hartmann
amputação abdominoperineal
3) (RESIDÊNCIA MÉDICA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF)
Paciente do sexo masculino, 65 anos, apresente adenocarcinoma mucinoso do reto,
indiferenciado, localizado a 5cm da margem anal. O tumor é palpável na parede posterior do
reto, ocupando metade da circunferência do órgão, com aproximadamente 6cm de extensão. O
exame tomográfico da pelve revela ausência de planos de clivagem entre o reto e a peça
sacra.Após sessões de radioquimioterapia neo-adjuvante observa-se redução no tamanho e
extensão do tumor. O tratamento padrão para esse paciente, após a terapia neoadjuvante,consiste em:
a.
b.
c.
d.
e.
colostomia proximal
ressecção anterior do reto pela técnica de Dixon
amputação abdominoperineal pela técnica de Miles
anastomose colorretal transacral
apenas radioquimioterapia
4) (RESIDÊNCIA MÉDICA – H. DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE
RP DA USP) Paciente, 65 anos, apresenta dor abdominal crônica em fossa ilíaca esquerda e
constipação intestinal. Teve piora da dor há uma semana. Com febre e peritonismo no
44
quadrante inferior esquerdo do abdômen. Colonoscopia realizada há um ano não conseguiu
ultrapassar o sigmóide. O enema opaco é representado na figura abaixo.
Qual a correlação mais adequada quanto ao diagnóstico, tratamento e segmento clínico?
a.
b.
c.
d.
diverticulite aguda; antibioticoterapia; avaliação clínico-radiológica
neoplasia colorretal; cirurgia; colonoscopia pós-operatória
diverticulite aguda; cirurgia e uso de fibras e antiinflamatórios
neoplasia colorretal; radioterapia; colonoscopia
5) (RESIDÊNCIA MÉDICA – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO –
UFRJ) Antônio Cláudio, 50 anos, assintomático, foi submetido à colonoscopia. Havia pólipo
de 9mm em reto, retirado por via endoscópica. O diagnóstico histopatológico foi de pólipo
hiperplásico. Não há história familiar de câncer colorretal. A próxima colonoscopia deverá ser
realizada em:
a.
b.
c.
d.
um ano
três anos
quatro anos
dez anos
6) (RESIDÊNCIA MÉDICA – HOSPITAL NACIONAL DO CÂNCER – INCA) Cláudio,
de 47 anos, tem diagnóstico de retocolite ulcerativa fazendo uso irregular da medicação
prescrita pelo gastroenterologista. Nesta manhã chegou ao serviço de emergência apresentando
choque séptico e distensão abdominal. Após avaliação clínico/laboratorial chegou-se ao
diagnóstico no megacólon tóxico com indicação de:
a.
b.
c.
d.
colectomia esquerda
proctocolectomia
colectomia total
colostomia
7) (RESIDÊNCIA MÉDICA – SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE – SES – RJ)
Paciente com 65 anos, diabético, no 13º dia de pós operatório de colecistectomia por
colecistite aguda, em uso de antibióticos de largo espectro até há cinco dias, com boa
evolução, até o momento. Começa, então, a apresentar diarréia copiosa, cólicas, desidratação,
febre e leucocitose. Uma das hipóteses diagnósticas mais prováveis é:
45
a.
b.
c.
d.
colangite séptica
megacólon tóxico
pancreatite aguda
colite pseudomenbranosa
8) (RESIDÊNCIA MÉDICA – UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – UFG )
Paciente com doença de Crohn e quadro de oclusão intestinal foi submetido à enterectomia
parcial, com ressecção de aproximadamente 50cm do íleo distal, há um mês. Após reinício da
alimentação oral, passou a apresentar diarréia,com eliminação de fezes líquidas, mais
freqüentes após ingestão das refeições. Não apresenta dor abdominal, emagrecimento ou
presença de sangue nas fezes. O mecanismo mais provável da diarréia, nesse paciente, é
diarréia:
a.
b.
c.
d.
por ação dos ácidos biliares não absorvidos
por atividade inflamatória da doença
por ação de ácidos graxos não absorvidos
osmótica por trânsito acelerado
9)(RESIDÊNCIA MÉDICA – ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA – UNIFESP)
Paciente portador de doença de Crohn, localizada em íleo a aproximadamente 20cm da
válvula ileocecal, queixa-se de dor abdominal e diarréia pastosa de 2 a 3 vezes ao dia. Está
sem medicação há um mês. A medicação que tem ação mais rápida, para alívio dos seus
sintomas, é:
a.
b.
c.
d.
e.
as mesalazina
o corticosteróide
a sulfassalazina
a azatioprina
a mercaptopurina
10) (RESIDÊNCIA MÉDICA – FUNDAÇÃO ESCOLA DE SERVIÇO PÚBLICO – FESP)
Um paciente de 70 anos apresenta quadro de dor abdominal aguda e sangramento retal indolor.
Foi realizada uma radiografia simples de abdome, que revelou imagens de “impressões digitais
do polegar” em região do cólon descendente. Neste caso, o diagnóstico mais provável é:
a.
b.
c.
d.
doença de Crohn
colite isquêmica
doença diverticular
colite ulcerativa
11) (FESP) Paciente mulher, 33 anos, apresentado anemia associada a queixas de dor
abdominal do tipo “em cólicas” há 2 meses, com episódios de diarréia sanguinolenta e febre.
Em paralelo, relata episódios de conjuntivites. É atendida na Emergência com quadro de
sangramento transretal recente e adinamia. O exame físico revela uma paciente
emagrecida,pele rugosa, com palidez cutaneomucosa e abdome sensível sem descompressão
dolorosa. A região perianal apresenta escoriações. Após o primeiro atendimento clínico, a
paciente referiu melhora, tendo sido então realizada retossigmoidoscopia seguida por
46
colonoscopia, que demonstraram mucosa difusamente friável, edema e presença de
pseudopólipos. Ambos com biópsia sem displasia. O diagnóstico provável é:
a) colite de Crohn
b) colite isquêmica
c) retocolite ulcerativa
d) colite pseudomembranosa
12)(RESIDÊNCIA MÉDICA – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO) Paciente
feminina de 49 anos com história de dor no flanco, fossa ilíaca à esquerda e febre baixa. É
submetida à tomografia computadorizada do abdome, que revela efeito de massa devido à
compressão extrínseca do sigmóide e do cólon descendente com trajeto fistuloso para os
tecidos pericólicos. Esses dados favorecem a hipótese de:
a) megacólon tóxico
b) adenocarcinoma infiltrante
c) polipose colônica
d) retocolite ulcerativa
e) diverticulite com abscesso pericólico
13) (RESIDÊNCIA MÉDICA – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO)
Paciente masculino de 60 anos apresenta lesão ulcerada no canal anal, medindo 3cm de
diâmetro, associada a sangramento durante as evacuações e prurido contínuo. A biópsia da
lesão revela tratar-se de um tumor maligno do tipo carcinoma de células escamosas
queratinizante. O exame clínico geral do paciente foi normal indicou-se o tratamento da lesão,
a ser realizado segundo uma das opções abaixo. Assinale-a:
a) radioquimioterapia e acompanhamento com exame proctológico
b) amputação abdominoperineal pela técnica de Miles
c) excisão local simples
d) abaixamento do colo pela técnica de Duhamel
e) eletrofulguração da lesão
14) (RESIDÊNCIA MÉDICA – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO)
Paciente do sexo masculino, 65 anos de idade, procura o ambulatório queixando-se de
sangramento anal, sensação de evacuação incompleta, dor perineal e emagrecimento. O exame
proctológico revela tumor vegetante ulcerado de reto a 4cm da margem anal, ocupando metade
da circunferência do órgão. A biópsia concluiu tratar-se de adenocarcinoma do tipo mucinoso
indiferenciado. A opção de tratamento cirúrgico indicada para o caso é:
a) retossigmoidectomia com anastomose coloanal
b) ressecção local pela via endoanal
c) amputação abdominoperineal do reto
d) proctocolectomia total
e) hemicolectomia esquerda
15) (RESIDÊNCIA MÉDICA – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO) Homem
de 25 anos de idade, com quadro de dor abdominal difusa em cólica associada a febre e
diarréia, com evolução de uma semana, sente, ao exame físico, dor à palpação profunda, de
localização no quadrante inferior direito, sem sinais de irritação peritoneal e sem alteração do
peristaltismo intestinal. Ressalta-se, na avaliação clínica, a pesquisa positiva de sangue oculto
nas fezes, com exame parasitológico de fezes negativo, e, na colonoscopia, a presença de
ulcerações aftóides no íleo terminal. Dentro desse quadro, determine o achado histológico que
deve ser identificado na biópsia do íleo:
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a) vasculite necrosante
b) granuloma não-caseoso
c) abscesso de cripta
d) adenocarcinoma
e) processo inflamatório inespecífico
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – FACULDADE DE MEDICINA
SERVIÇO DE UROLOGIA
Caso Clínico 1
Uma paciente de 37 anos, iniciou há 3 dias com febre alta, de forte intensidade,
acompanhada de astenia, prostração, fraqueza generalizada. Refere a presença de dor tipo
cólica a esquerda, de forte intensidade, calafrios e náuseas. Apresenta histórico de infecções
urinárias de repetição, sendo sempre tratadas pelo seu ginecologista, que se iniciaram aos
18 anos de idade.
Exame Físico:
PA: 12x 7
Fc 110 bpm
T: 39º C
Fr: 22
REG, abatida, acianótica, anictérica, eupneica, febril.
A: presença de massa palpável em hipocôndrio esquerdo ocupando o quadrante superior E.
Giordano positivo a E.
a)
b)
c)
d)
e)
Quais as hipóteses diagnósticas?
Quais exames laboratoriais você solicitaria?
É necessário solicitar exames de imagem?
Você internaria essa paciente?
Se afirmativo, qual seria a sua prescrição inicial?
Caso Clínico 2
Um paciente de 65 anos, hígido procura o urologista para uma avaliação. Ele se queixa de
que há um ano vem apresentando jato fino, fraco, nictúria, policiúria e demora para iniciar a
micção. Relata sensação de esvaziamento incompleto vesical e que está indo demais ao
banheiro. Há 1 dia iniciou um quadro de dor suprapúbica com interrupção súbita da micção e
edema de membros inferiores, bilateral. O exame físico mostrava dor e abaulamento à
palpação da região suprapúbica e submaciez à percussão. Edema de membros inferiores
bilateral. Toque retal mostrava próstata de 80 gramas, parênquimatosa sem nódulos.
Caso Clínico 3
Um paciente de 65 anos, faz um PSA sem ser avaliado por seu urologista, cujo o resultado é
de 6,0. Ele fica desesperado, pois prontamente acha que está com câncer de próstata. Ele
não apresenta comorbidades. Apresenta uma próstata de 70 gramas ao toque, lisa, indolor e
sem nódulos. Relata que seu pai faleceu de problema de próstata, mas não sabe relatar
precisamente qual era.
Caso Clínico 4
Um paciente de 38 anos iniciou com dor tipo cólica a direita que irradia para a bexiga há 6
horas, de forte intensidade, localizada no ângulo costo- vertebral a direita, acompanhada de
náuseas e vômitos em pequena quantidade. Queixa-se de que não está conseguindo urinar.
Relata sensação de tenesmo vesical. Tem o hábito de fazer churrasco aos finais de semana.
Como a dor se intensificou procurou o pronto socorro do seu hospital para o primeiro
atendimento. No exame físico apresentava-se afebril, com fáscies de dor e Giordano positivo
a D.
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Caso Clínico 5
Um paciente de 17 anos iniciou com uma dor testicular, súbita, a direita de forte intensidade,
iniciada há 4 horas. Refere que o testículo aumentou de tamanho e que a dor se iniciou
quando estava indo ao trabalho de bicicleta.
Ao exame o testículo estava aumentado de tamanho, doloroso à palpação, Epidídimo
medializado, sinal de Phren negativo e de Angel presente.
1. Quais as hipóteses diagnósticas ?
2. Que exames você solicitaria ?
3. Qual a conduta e o tratamento ?
Caso Clínico 6
Um paciente de 62 anos, mecânico, tabagista, iniciou com hematúria indolor, intermitente há
2 meses. Refere também urgência, disúria e polaciúria juntamente com o quadro. Ontem,
apresentou hematúria macroscópica, fato que o assustou muito, fazendo procurar o seu
consultório para uma consulta.
Caso Clínico 7
Um paciente de 13 anos sofreu uma queda à cavaleiro numa cerca quando caiu do telhado.
Ele dá entrada no OS apresentando-se com fáscies dolorosa, agitado, em bom estado geral,
estável hemodinâmicamente, com PA 11x 7, P 88. Ao examiná-lo, você nota que o mesmo
apresenta uretrorragia e um hematoma no períneo.
1. Quais as hipóteses diagnósticas ?
2. Que exames você solicitaria ?
3. Qual a conduta e o tratamento ?
Caso Clínico 8
Um paciente sofre uma queda de uma plataforma de 1,5 m, batendo o flanco esquerdo no
chão. Ela foi levada ao OS para uma melhor avaliação. Quando você a examina, nota uma
sufusão hemorrágica no flanco e dorso Esquerdo. Ao exame apresenta-se com P: 110 BPM,
PA: 9 x 6, com palidez cutâneo mucosa e sudoréica. Giordano Positivo à E.
1. Quais as hipóteses diagnósticas ?
2. Que exames você solicitaria ?
3. Qual a conduta e o tratamento ?
Caso Clínico 9
Um paciente de 34 anos, notou há 2 meses uma alteração no seu testículo direito. Ele se
refere que não sente dores, mas que o testículo está com sua forma alterada e endurecido.
No exame físico você detecta um testículo irregular com pelo menos 3 nódulos endurecidos.
1. Quais as hipóteses diagnósticas ?
2. Que exames você solicitaria ?
3. Qual a conduta e o tratamento ?
Caso Clínico 10
Uma menina de 2 anos vem apresentando quadros de Infecção Urinária de Repetição. Esse
ano, a mãe revela que ela já teve 2 episódios de cistite e 2 pielonefrite, todos tratados com
boa evolução. Ela está tratando a quinta infecção esse ano.
50
1.
2.
3.
4.
Como você conduziria esse caso ?
Quais as hipóteses diagnósticas ?
Qual sua estratégia de exames laboratoriais e de imagem ?
Qual o tratamento ?
Caso Clínico 11
Um paciente de 45 anos queixa-se de disfunção erétil. Relata que a sua libido está
diminuindo e que perdeu o seu interesse pela parceira. Refere que nunca foi bom no ato
Sexual que na maioria das vezes apresenta insucesso no intercurso sexual. Ao exame
apresentava fáscies com traços femininos, testículos atróficos bilaterais.
1. Quais as hipóteses diagnósticas ?
2. Que exames você solicitaria ?
3. Qual a conduta e o tratamento ?
Caso Clínico 12
Uma paciente de 50 anos, casada, G 4 P 4 A 0, está apresentando incontinência urinária. Ela
refere que os sintomas pioraram após o seu último parto. Teve 4 partos normais. Relata que
sua perda urinária é decorrente do ato de tossis, espirrar e com qualquer situação que
provoque aumento da pressão abdominal. Sua auto estima está muito baixa pois,
frequentemente sente-se com vergonha de perder urina e que às vezes fica cheirando urina.
1. Quais as hipóteses diagnósticas ?
2. Que exames você solicitaria ?
3. Qual a conduta e o tratamento ?
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – FACULDADE DE MEDICINA
SERVIÇO DE NEURO/NEUROCIRURGIA
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – FACULDADE DE MEDICINA
SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL
Eixo temático: Cirurgia Geral
CORPO DOCENTE DO ESTÁGIO
Profº Manoel Lemes da Silva Neto – [email protected]
Professor Responsável do Internato de Cirurgia Geral
Coordenador da Residência de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo
Coordenador do Ambulatório de Fígado
Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde na Universidade Católica de Goiás
Profº Leandro Mendonça Pedroso – [email protected]
Preceptor da Residência de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo
Coordenador do Ambulatório de Obesidade
Coordenador do Serviço de Endoscopia Digestiva
Profº Renato Miranda de Melo – [email protected]
Preceptor da Residência de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo
Coordenador do Ambulatório de Hérnia e Defeitos da Parede Abdominal
Doutorado em Cirurgia na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
Profº Fabiano Souza Soares [email protected]
Preceptor da Residência de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo
Profº Marcius Vinícius de Moraes [email protected]
Preceptor da Residência de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo
Profº Gustavo Gomes de Mendonça [email protected]
Preceptor da Residência de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo
Profº Rubens Arnaldo da Costa Borges Filho
Preceptor da Residência de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo
Profº Juliano Servato Oliveira
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Preceptor da Residência de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo
Profº Rafael Naves Tomás
Preceptor da Residência de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo
I - Introdução
A Cirurgia Geral é uma especialidade médica cirúrgica de base para várias outras
especialidades médicas cirúrgicas. Conforme orientação do Conselho Nacional de
Residência Médica (CNRM) é necessário o treinamento de dois anos nesta, como prérequisito ao pleito de das outras especialidades cirúrgicas. A Cirurgia Geral abrange hoje
Especialidades como, Cirurgia do Trauma, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Proctologia
principalmente, cujo treinamento varia de dois a três anos. Dessa forma a especialidade está
destinada a avaliar e tratar das disfunções e patologias da parede abdominal e do trato
digestório. O cirurgião da especialidade da Cirurgia do Aparelho Digestivo deve ter o
conhecimento e os recursos tecnológicos para o estudo do funcionamento e alterações
patológicas do trato digestório. Ao aprendizado do Cirurgião do Aparelho Digestivo, envolve
treinamento de Endoscopia Digestiva Alta, Baixa e Laparoscopia, tornando o campo de
atuação dentro da especialidade muito diversificado e amplo.
CASOS CLÍNICOS DA CIRURGIA GERAL
Casos Clínicos – Renato Miranda de Melo
Caso Clínico 1
Paciente masculino de 55 anos, há 3 meses notou abaulamento indolor na virilha esquerda,
sobretudo quando permanece de pé ou faz algum esforço físico (é pintor de paredes). Foi
procurar o médico, porque sua esposa insistiu que o fizesse, depois de perceber-lhe a
“bolota”. Ao exame com o paciente em posição ortostática, notava-se uma protrusão inguinal
esquerda, completamente redutível.
a) Problemas e hipóteses diagnósticas?
b) Conduta propedêutica: exames complementares? Quais?
c) Conduta terapêutica?
Caso Clínico 2
Paciente feminina de 75 anos, após o almoço apresentou vômitos alimentares, que
relacionou a um diagnóstico antigo de “vesícula preguiçosa”. Durante a tarde ficou inapetente
e a barriga começou a inchar, sentindo também náuseas e falta completa do apetite. Durante
o banho, notou um “caroço” na raiz da coxa direita, algo dolorosa e endurecida. Não quis
jantar e foi procurar o pronto socorro do bairro.
a) Problemas e hipóteses diagnósticas?
b) Conduta propedêutica: exames complementares? Quais?
c) Conduta terapêutica?
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Caso Clínico 3
Paciente masculino de 17 anos, foi levado pela mãe para consulta à revelia do paciente, que
preparava-se para uma festa comemorativa do final do ano letivo em sua escola. Segundo a
mãe, o garoto, que pouco conversava, estava anorético e queixando-se de dor abdominal
difusa, iniciada logo após o café da manhã, que costumava ser “pesado”. Vomitou escondido
o pouco que comera. Ao exame, estava afebril (36,7°C) e, após deitar-se com alguma
dificuldade, apresentava percussão nitidamente dolorosa no quadrante inferior direito do
abdome.
a) Problemas e hipóteses diagnósticas?
b) Conduta propedêutica: exames complementares? Quais?
c) Conduta terapêutica?
Caso Clínico 4
Paciente masculino de 65 anos foi levado ao hospital aparentemente desacordado. Estava
sudorético, o corpo todo rígido, com as mãos sobre o abdome e gemente. A nora dizia que
ele havia emitido um grito alto, e depois prostrara. Isso aconteceu cerca de meia hora após o
almoço, e até então estava bem. Ao exame, apresentava-se pálido, com os membros
inferiores encolhidos e não permitia que se tocasse em seu abdome, pois a simples
percussão era extremamente dolorosa em todos os quadrantes.
a) Problemas e hipóteses diagnósticas?
b) Conduta propedêutica: exames complementares? Quais?
c) Conduta terapêutica?
Casos Clínicos – Rubens Arnaldo da Costa Borges Filho
Caso Clínico 5
Paciente masculino, 60 anos de idade, lavrador, vem ao ambulatório da Santa Casa
encaminhado por médico de sua cidade no interior de Goiás. No encaminhamento, lê-se o
seguinte: “Prezado colega, envio-lhe paciente com queixa de embuchamento há cinco
meses. O paciente relata diminuição de sete quilos desde o início do sintoma. Ao exame
físico o mesmo apresenta-se apenas emagrecido e sem outros achados. Não dispomos de
cirurgião em nossa cidade para a cirurgia de Heller.”
Em sua entrevista, o paciente refere que levava vida normal até há cinco meses atrás,
quando passou a ter dificuldade para engolir carne. Passou então a alimentar-se com
verduras cozidas e sopas e, há trinta dias, só consegue tomar leite. Confirma a perda de
peso e informa que as calças ficaram mais largas, necessitando de ajuste.
Anteriormente à queixa sentia apenas “queimação que ia até a garganta”. Nega hipertensão
e diabetes. Refere que fuma dez cigarros de palha por dia desde os oito anos de idade.
Ao examiná-lo, você encontrou o paciente em regular estado geral, hipocorado(2+/4+),
emagrecido(2+/4+), afebril ao tato e com fácies abatido.
Tórax: com aumento do diâmetro ântero-posterior, sem outras deformidades, com aumento
do timpanismo à percussão, com massa endurecida e esférica palpável em fossa
supraclavicular esquerda.
Aparelho respiratório: Murmúrio vesicular reduzido globalmente, sem ruídos adventícios. FR:
16irpm
Sistema cardiovascular: Bulhas normofonéticas, em dois tempos, ritmo cardíaco regular, sem
sopros. PA: 110/60mmHg FC: 74bpm
Abdome: atípico, sem abaulamentos, sem cicatrizes, ruídos adventícios presentes, indolor à
palpação superficial e profunda, sem massas palpáveis e sem vísceromegalias.
O paciente não traz exames complementares consigo.
55
1. Faça os diagnósticos sindrômico e anatômico.
2. Faça a sua hipótese diagnóstica e embase-a. Você concorda com o diagnóstico sugerido
pelo médico encaminhador?
3. Que exames complementares poderiam ser úteis ao diagnóstico?
4. Quais os fatores de risco relacionados ao diagnóstico principal?
5. Existe alguma lesão histológica que se correlaciona com o quadro apresentado pelo
paciente?
6. Um colega cirurgião propôs a realização de exame radiológico contrastado de esôfagoestômago-duodeno. Que achado deste exame poderia auxiliá-lo em sua busca
diagnóstica?
7. Comente o estadiamento desta doença e seus recursos terapêuticos.
Caso Clínico 6
Paciente masculino, cinqüenta e dois anos, comparece ao seu consultório particular
queixando-se de sensação de plenitude epigástrica pós-prandial, azia e náuseas ocasionais.
Refere que já consultou outro médico há mais ou menos uns seis meses e que tomou
ranitidina por três meses e que não houve melhora. Não passou por endoscopia porque seus
sintomas eram de gastrite, segundo informou-lhe seu primeiro médico. Diz que quer realizar
exame endoscópico para saber o que tem no estômago.
Seu exame físico revela um paciente longilíneo, eutrófico, em bom estado geral, corado,
hidratado, afebril ao tato.
O exame do abdome revela apenas um discreto desconforto à palpação profunda do
epigástrio.
Você, então, solicita a endoscopia digestiva alta e aguarda o retorno do paciente com seu
resultado.
Após dez dias o paciente retorna com laudo endoscópico descrevendo lesão polipóide em
antro e informando coleta de amostra para exame anátomo-patológico. O médico
examinador coloca em sua conclusão “Pólipo gástrico? Câncer gástrico precoce tipo I?”.
1. Quais os diagnósticos anatômico e sindrômico?
2. Quais são suas hipóteses diagnósticas?
3. Você concorda com a realização do exame endoscópico?
4. O que significa câncer gástrico precoce?
5. Existem lesões associadas à neoplasia do estômago?
6. Discuta a classificação de Borrmann para o câncer gástrico.
7. O laudo histopatológico foi acessado pela internet e o diagnóstico para as amostras
colhidas era de adenocarcinoma gástrico restrito à mucosa. Qual sua conduta terapêutica
a partir desta informação?
Caso Clínico 7
Pct F.A.,35 anos,vem apresentando fortes dores em articulação do joelho,unilateral.Vem
fazendo uso de Diclofenaco de sódio 50 mg de 8/8 horas há 04 dias,apresentando fortes
dores epigástricas.Vem apresentando adinamia há 02 dias.Há 01 dia vem apresentando
episódio de melena.Hoje teve episódio de de hematêmese em grande quantidade.
Hipocorada +/4+,Eupneica,Afebril ,desidratada +/4+
Abdome:Flácido,doloroso a palpação de epigástrio,sem sinal de irritação peritoneal.
PA:120x80
FC:72Bpm
a)Qual a hipótese diagnóstica e conduta?
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Caso Clínico 8
Pcte M.R.,45 anos,etilista com ingestão de 500 ml de aguardente por dia há 15 anos,refere
dor epigástrica de forte intensidade,com melhora parcial após uso de omeprazol e
buscopan.Relata ter apresentado quadro de pancreatite aguda anteriormente.Ainda,refere
polidipsia e poliúria,acompanhado de vários episódios de eliminação de fezes diariamente
com restos de alimentos e “gordura”nas fezes.Também ,apresenta “Fraqueza”nas pernas e
ainda refere “descamação” da pele com queda de cabelos.
a)Quais os diagnósticos?Quais exames solicitar para complementação diagnóstica?
b)Qual o tratamento para a doença em questão?
c)Em caso de agravamento com piora das dores e aumento da freqüência?O que fazer?
Casos Clínicos – Gustavo Mendonça
Caso Clínico 1
J.A F. , 34 anos,refere há 6 meses iniciou com pirose retroesternal, freqüente , somente pos
prandial, dor epigástrica , náuseas matinais , e sensação de “empachamento” após as
refeições, acorda à noite ,as vezes, com sensação de sufocamento, e tosse.Nega qualquer
sintoma
gastrointestinal
prévio.Ritmo
intestinal
normal.Nega
outros
sintomas
respiratórios.Refere uso de ranitidina há 4 meses , com melhora discreta.
EXAME CLINICO;
Sem alterações.Apenas dor discreta a palpação profunda em epigástrio.
a)Quais as hipóteses diagnosticas ?
b)Quais exames devem ser solicitados?
c)Quais ttos podem ser feitos ? qual a sequencia do tto?
Caso Clínico 2
F.H.G, 13 anos , chega no PS, com historia de ter caído de bicicleta, há + - 1h, e refere que
“bateu” com forte intensidade no guidão da mesma, e queixa apenas dor abdominal difusa.
Exame clinico:
BEG, hidratado, hipocorado 2+/4+, acianotico, eupneico,orientado.
Pulso: regular, cheio, com 110 bpm.
AR E restante de ACV: sem alterações.
Abdome: flácido, doloroso difusamente, mais em HE E FE.Presença de escoriação em
região para-umbilical a esquerda.
Foram solicitados rotina radiológica de trauma e mais r-x de abdome; todos normais.
Nesse tempo , o paciente apresentou piora da dor, ficou mais descorado e queixou de
astenia.
a)Quais hipóteses diagnósticas ?
b) Devem ser solicitados mais exames ? quais ?
c) Tto a ser realizado.
Caso Clínico 3
D.M.C,sexo feminino, 56 anos, refere disfagia p/ sólidos há + - 10 anos, com necessidade de
ingesta de água junto com as refeições há 5 anos e há 1 ano com disfagia ate p/ liquidos
ocasional , e episódios de regurgitação , principalmente a noite , contendo restos
alimentares,Nega dor.Perda de peso de 11 KG, desde o início.
ANT: Refere ter morado em zona rural na infância .Pai morreu “de repente”.
Exame clinico:
BEG, apenas pouco emagrecida.
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Restante sem alterações.
Exames:
Trouxe uma Endoscopia que mostrava esôfago aumentado de calibre, com dificuldade de
passagem pela transição e uma gastrite .
a)Quais hipóteses diagnósticas ?
b)Quais exames devem ser solicitados ?
c) Quais ttos possíveis ? Provisórios e definitivo.
Caso Clínico 4
K.D.M, Sexo masculino, 59 anos, refere dor abdominal difusa há 4 dias , recorrente, com
piora há 24 h, onde tornou-se contínua, e iniciou com náuseas, 1 episodio de diarréia
escurecida ontem , e após parou de eliminar gases, Há 3 dias praticamente sem se alimentar
e esteve internado no interior , sem nenhuma modificação do quadro.
ANT; Hipertenso e cardiopata( refere ter FA) em uso de digoxina, e enalapril.
Exame clinico;
REG, dispnéico, hidratado, corado,acianótico, anicterico, orientado.
ACV: RCR, B Hipofoneticas, 2T, FC: 60 bpm.Edema de m.m.i.i: 1+/4+
Abdome: algo distendido, doloroso difuso, com defesa.
Exames; USG:normal. HMG; 16000 leucocitos, bastões: 7 %.R-x de tórax: cardiomegalia
importante.
a)Quais hipóteses diagnosticas ?
b)Quais exames devem ser solicitados ?
c)Qual o tratamento ? e em que circunstância ?
Casos Clínicos – Marcius Vinícius
Caso Clínico 5
Srª Laura,62 anos ,do lar ,refere dor de forte intensidade em andar superior do abdome,em
faixa com melhora parcial na posição genupeitoral,iniciada há 02 horas.Refere ter
apresentado quadro de dor tipo cólica em hipocôndrio direito anteriormente,relacionado com
ingestão de alimentos gordurosos,sendo encaminhada ao P.S.,com melhora após medicação
prescrita,mas hoje não apresentou melhora após medicação,que foi a mesma feita
anteriormente.
Exame clínico:
Hipocorada +/4+,Desidratada+/4+,afebril,Taquipneica,Anictérica,Acianótica.
Abd:Doloroso a palpação do Hipocôndrio direito,RHA+,Dor a palpação profunda.Paciente
não deixa examinar adequadamente,pois insiste em ficar na posição genupeitoral.
Exames:
*Hemograma com Leucocitose:17.000/mm³
*Glicemia:250 mg/dl
*DHL:400 UI/l
*TGO:250 UI/dl
a)Quais são as hipóteses diagnósticas?Como classificar quanto a gravidade do quadro?
b)Quais exames devo solicitar para realizar diagnóstico?
c)Paciente deve internar?Se internar pode ser em enfermaria ou UTI?
d)Qual tratamento deve-se realizar?
Caso Clínico 6
Srº Divino Moreira,55 anos,motorista, refere que vem observando “amarelo” nos
olhos,aumento do volume do abdome e astenia.Nega Tabagismo e etilismo.Refere cirurgia
há 25 anos ,para correção de fratura de fêmur,sendo feita hemotransfusão na
ocasião.Realizou exames que mostraram:
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*USG:Presença de liquido ascitico em moderada quantidade,ausência de colelitiase,nódulo
sólido no fígado de 2cm de diâmetro.
*Bilirrubina Total de 6mg/dl ,com 3mg/dl de indireta
*Alfa feto Proteína:>200
a)Quais são as hipóteses diagnósticas?
b)Quais exames devo solicitar para confirmar a hipótese diagnóstica?
c)Qual tratamento deve-se realizar?
Caso Clínico 7
Srª Carolina,72 anos evoluindo a 15 dias com icterícia progressiva e dor em epigástrio de
forte intensidade,com melhora após uso de analgésicos e hiporexia.Ainda ,refere perda de
peso de 10 Kg no período.Realizou exames que mostram:
*USG:Dilatação de vias biliares intra hepáticas,ausência de colelitiase.
*Bilirrubina Total de 20mg/dl
*Bilirrubina Direta de 15mg/dl
*CA 19-9:600
a)Qual a hipótese diagnóstica?
b)Quais exames devo solicitar?
c)Qual conduta a tomar?Tratamento clínico?Cirurgia?
Caso Clínico 8
SrºManoel Tobias,45 anos,etilista há 20 anos com ingesta de 1 lt de aguardente por dia.Vem
apresentando aumento de volume abdominal. Apresentou hematemese volumosa,
hipotensão postural e lipotimia ,sendo encaminhado ao P.S.Ao Exame apresentava-se:
Hipocorado 3+/4+,taquidispneico,sudorese fria
Tremores em extremidades dos membros superiores Tipo Flapping
Abdome:Piparote +,presença de inversão do fluxo vascular Peri umbilical,
hepatoesplenomegalia
PA:80x60
FC:122 bpm
a)Qual a Hipótese diagnóstica e conduta a ser tomada?
b)Internação em enfermaria ou UTI?
c)Qual a Conduta após estabilização do quadro?
Bibliografia
Sabiston - Tratado De Cirugía Fundamentos Biológicos De La Práctica Quirúrgica
Moderna Autores: Townsend, C. / Beauchamp, R.D. / Evers, B.M. / Mattox, K. Elsevier
17ª © 2005 Reimpressão 1ª © 2007
Abdominal Operation. Maingot's. 11th edition. 2007
Clínica Cirúrgica - Rasslan (USP) 2 vols.
Samir Rasslan; Joaquim José GamaRodrigues; Marcel Cerqueira Cesar Machado Editora: Manole. Edição: 1a2008
Técnica Cirúrgica - Goffi Edição: 4a. Editora: Atheneu Rio
59
Tratado de Endoscopia Digestiva Diagnóstica e Terapêutica - Intestino Delgado, Cólon e
Reto Edição: 1a. Ano: 2008 Autor: Paulo Sakai Editora: Atheneu Rio, Incluir os módulos
esôfago, estômago e duodema que são os volumes I e II.
Periódicos
GED – Gastroenterologia Endoscopia Digestiva. Redprint Editora Ltda. Rua Domingos de
Morais. 2777 – 13º andar – CEP: 04035-001 – São Paulo, SP
ABCD Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva
– CBCD
Al. Augusto Stellfeld, 1980- CEP 80730-150- Curitiba, PR, Brasil, TEl/FAX: (041) 32405488/3240-5295, e-mail: [email protected]
60
UNIDADE III
INTERNATO RURAL
Rodízio do Internato rural
Módulo IX
RODÍZIO DO INTERNATO RURAL
2009-2
SUBTURMA 3
TRINDADE
MOSSÂMEDES
CIDADE DE GOIÁS
03/08 a 30/08
C1-C6
C7-C9
C10-C12
31/08 a 27/09
C7-C12
C1-C3
C4-C6
Período
Módulo IX
RODÍZIO DO INTERNATO RURAL
2009-2
SUBTURMA 2
TRINDADE
MOSSÂMEDES
CIDADE DE GOIÁS
28/09 a 25/10
C1-C6
C7-C9
C10-C12
26/10 a 22/11
C7-C12
C1-C3
C4-C6
Período
Módulo IX
RODÍZIO DO INTERNATO RURAL
2009-2
SUBTURMA 1
TRINDADE
MOSSÂMEDES
CIDADE DE GOIÁS
23/11 a 20/12
C1-C6
C7-C9
C10-C12
21/12 a 17/01/10
C7-C12
C1-C3
C4-C6
Período
61
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS, DEPARTAMENTO DE MEDICINA E
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSÂMEDES
ESTÁGIO DE INTERNATO RURAL
MODALIDADE: ESTÁGIO PRÁTICO/TEÓRICO DE INTERNATO RURAL
TEMPO DE DURABILIDADE DO CONVENIO: A CRITÉRIO DAS PARTES
TEMPO PREVISTO DO ESTÁGIO: 28 dias/turma
NUMERO DE ACADÊMICO POR TURMA: 03 ACADÊMICOS POR MUNICÍPIO
NUMERO DE ACADÊMICOS POR PROFESSOR/PRECEPTOR: 01 ACADÊMICO POR
PERÍODO/ATIVIDADE
PRECEPTORES CONVIDADOS: MÉDICOS DO SERVIÇO (SECRETARIA MUNICIPAL DE
SAÚDE)
COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA: SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE
LOCAL SEDE DO INTERNATO: Casa (alojamento dos acadêmicos): Rua Ex-Prefeito João
da Silva, nº 516, Setor Central, Mossâmedes-Goiás.
RESPONSÁVEL PELO ESTÁGIO NO MUNICÍPIO: Dr. Rogério Souza
CENÁRIOS DE ATUAÇÃO:
-HOSPITAL MUNICIPAL Dona Sinhá
-EQUIPE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF: 2 equipes
-POSTO DE SAÚDE: 2 Rurais (Cascalheira I e Mirandópolis) e 2 Urbanos
(Central e Centrolândia)
-ATIVIDADE COMUNITÁRIA (a critério da SMS)
Objetivo 1: Disponibilizar o município de Mossâmedes, através da Secretaria Municipal de
Saúde, suas potencialidades e demandas,
como campo de INTERNATO RURAL aos
acadêmicos do Curso de Medicina da Universidade Católica de Goiás (UCG), do 9º Módulo
(5 º Ciclo).
Objetivo 2: Proporcionar ao acadêmico, sob supervisão, uma visão da realidade médicosanitária-social e epidemiológica de um município de Mossâmedes, zona rural e urbana,
despertando no futuro profissional compromisso com as demandas relacionadas ao binômio
saúde/doença e com a dinâmica social, na gestão municipal.
O Estágio compreenderá as seguintes modalidades:
Módulo Prático – equivalente a 80% das atividades
62
Proporcionar ao acadêmico um treinamento integrado, com o objetivo principal de
aprimorar o raciocínio clínico, a relação médico – paciente – equipe multiprofissional,
utilizando-se de rodízios nas áreas:
1. Saúde do adolescente, adulto e idoso;
2. Acompanhamento cirúrgico;
3. Saúde da criança;
4. Saúde da mulher;
5. Saúde da Família (ESF); e
6. Atividades Comunitárias.
7. Atividades Hospitalares.
Módulo Teórico – equivalente a 20% das atividades
Oferecer aos acadêmicos a oportunidade de relatar suas experiências durante o
Estágio Curricular (Internato Rural) e desenvolver o processo de avaliação do estágio,
utilizando:
8. Relações Institucionais;
9. Relações multiprofissionais;
10. Estudo e discussão de caso;
11. Relatório de busca ativa em prontuário;
12. Produção científica;
13. Caso do Eixo Teórico-Prático Integrado (ambiente virtual - Aldeia);
14. Atividade Integradora; e
15. Avaliação final do estágio.
I – MÓDULO PRÁTICO
1 – SAÚDE DO ADOLESCENTE, ADULTO E IDOSO
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
ESPERADO
Acompanhar
a
execução
das
ações
Atuar na atenção primária e
complementares da atenção à saúde das pessoas
secundária
residentes
pacientes/dia,
no
município
(ADOLESCENTES,
de
ADULTOS E IDOSOS), para realizar diagnóstico,
diferentes
tratamento e acompanhamento dos seguintes
atuação (assistência).
agravos:
IRA,
DST
e
AIDS,
cenários
10
Médicos da SMS.
3 horas/dia
Conhecimentos
durante 12 dias
área específica.
nos
de
hanseníase,
tuberculose, leishmaniose, doença de Chagas,
malária, hipertensão arterial, diabetes, outras
doenças endócrinas, doença mental, obesidade,
violência, acidentes e demais prioridades do
município.
63
na
2– ACOMPANHAMENTO CIRÚRGICO
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
ESPERADO
Participar
de
cirurgias
de
diferentes
portes
Auxiliar
e
acompanhar
(pequeno e médio), sempre sob supervisão, e
procedimentos
cirúrgicos
discutir casos no pré, per e pós-operatórios, bem
no
Municipal
como dos procedimentos de analgesia.
(quatro pequenas cirurgias
Hospital
Médicos da SMS.
2 horas/dia
Conhecimentos
durante 4 dias
área específica.
na
e uma média cirurgia por
semana).
3 – SAÚDE DA CRIANÇA
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
ESPERADO
Execução de ações da atenção à saúde da
Atuar na atenção primária e
CRIANÇA
secundária
envolvendo:
crescimento
e
de
desenvolvimento das crianças menores de 5 anos,
crianças/dia, nos diferentes
prevenção da IRA, desidratação,
cenários
saúde bucal,
imunização, aleitamento materno exclusivo até 6
de
Médicos da SMS.
4
2 horas/dia
Conhecimentos
durante 8 dias
área específica.
na
atuação
(assistência).
meses, acompanhamento do estado nutricional de
crianças
menores
de
5
anos,
redução
da
mortalidade infantil, redução da violência contra a
criança e acidentes.
4 – SAÚDE DA MULHER E COMPLEXO MATERNO-INFANTIL
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
Execução de ações da atenção à saúde da
Atuar na atenção primária e
Médicos da SMS.
4 horas/dia
Conhecimentos
MULHER e do complexo MATERNO-INFANTIL
secundária
durante 4 dias
área específica.
envolvendo:
mulheres/dia,
ESPERADO
planejamento
familiar,
de
acompanhamento pré-natal, acompanhamento do
diferentes
estado nutricional de gestantes, referência para o
atuação (assistência).
cenários
6
nos
de
trabalho de parto, imunização de gestantes,
prevenção das neoplasias da mama feminina e do
colo do útero, orientações para o exame cérvicouterino (parasitário de secreção vaginal) câncer de
mama, violência contra a mulher e acidentes.
64
na
5 – SAÚDE DA FAMÍLIA (ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA)
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
ESPERADO
Execução de ações da atenção à saúde da
Atuar na atenção primária e
Equipes da ESF
5 horas/dia
Conhecimentos
MULHER, do complexo MATERNO-INFANTIL, da
secundária em 4 visitas nos
da SMS.
durante 4 dias (1
área específica.
CRIANÇA, do ADOLESCENTE, do ADULTO e do
distritos
IDOSO, com atendimentos médico-sanitários de
acompanhando as Equipes
acordo com os Protocolos e Programas de
da Estratégia Saúde da
Atenção Básica do Ministério da Saúde, tendo
Família.
rurais,
na
visita por semana)
como estratégia a Saúde da Família (ESF).
6 – ATIVIDADES COMUNITÁRIAS
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
ESPERADO
Participar de atividades comunitárias segundo
Desenvolver 2 atividades
Equipes da ESF,
5 horas/dia
Conhecimentos
demanda
(Saúde,
comunitárias no período do
Profissionais da
durante 2
área específica.
Educação, Social, Ambiental, Lazer, dentre outras
estágio (EX: campanha de
Saúde,
dias/atividades
Secretarias).
vacinação,
Professores,
(sábado)
da
Prefeitura
Municipal
palestras,
oficinas problematizadoras
nas
escolas
sobre
oficinas
temas
municipais
Médicos da SMS,
comunidade.
médicos,
lúdico-científicas,
mutirão da saúde, etc....)
II – MÓDULO TEÓRICO
A parte teórica será ministrada sob a forma de seminários, apresentações, estudo
dirigido, elaboração de trabalhos científicos, caso do eixo teórico-prático integrado e
atividade integradora.
65
na
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
Participar da avaliação e planejamento
Participar das reuniões de
Acadêmicos
Atividade extra
das
planejamento
Professores/Médicos
estágio.
ações
de
saúde
a
serem
executadas no âmbito da Secretaria
quando
solicitado.
RESULTADO ESPERADO
Conhecimento
na
área
na
área
na
área
específica.
Assistentes e Gestores.
Municipal de Saúde.
Contribuir para as ações de gestão e
Elaborar
um
planejamento em saúde.
científico
abordando
o
Professores/Médicos
gestão
e
Assistentes e Gestores.
tema
de
planejamento
trabalho
Acadêmicos
1
hora/semana
Conhecimento
específica.
estratégico
de saúde no município.
Desenvolver
atividades
Participar ativamente das 4
Acadêmicos
1 hora e 15
problematizadoras nos Casos do Eixo
seções do Caso do Eixo
Professores/Médicos
minutos/semana
Teórico-Prático Integrado.
Teórico-Prático Integrado.
Assistentes.
Participar das 4 atividades
Acadêmicos
1 hora e 15
Professores/Médicos
minutos/semana
Desenvolver
atividades
avaliativas
semanais.
integradoras.
Conhecimento
específica.
Servir
como
avaliação dos estágios.
Assistentes.
TOTALIZAÇÃO DAS HORAS DO ESTÁGIO:
SAÚDE DO ADOLESCENTE, ADULTO E IDOSO
3 HORAS
12 DIAS
36 HORAS
ACOMPANHAMENTO CIRÚRGICO
2 HORAS
4 DIAS
8 HORAS
SAÚDE DA CRIANÇA
2 HORAS
8 DIAS
16 HORAS
SAÚDE DA MULHER E MATERNO-INFANTIL
4 HORAS
4 DIAS
16 HORAS
SAÚDE DA FAMÍLIA
5 HORAS
4 DIAS
20 HORAS
ATIVIDADE NA COMUNIDADE
5 HORAS
2 DIAS
10 HORAS
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
1 HORA
SEMANA
4 HORAS
CETPI
1 HORA E SEMANA
5 HORAS
15
MINUTOS
ATIVIDADE INTEGRADORA
1 HORA E SEMANA
5 HORAS
15
MINUTOS
REUNIÕES
TOTAL
sistema
SEGUNDO
SEGUNDO
EXTRA
DEMANDA
DEMANDA
ESTÁGIO
120 HORAS
66
de
Atribuições do município sede do estágio do Internato Rural:
a) Transporte de três ou quatro (3 ou 4) acadêmicos por mês (Goiânia-Município-Goiânia);
b) Alimentação (28 dias de atividade/estágio/acadêmico);
c) Hospedagem (acomodações distintas para homens e mulheres);
d) Deslocamento para os locais das atividades (hospitais, postos de saúde, atividade rural,
etc);
e) Preceptoria por profissionais médicos da Secretaria Municipal de Saúde (responsáveis
técnicos e de avaliação do estágio);
f) Interlocução com o Departamento de Medicina da UCG sobre o desenvolvimento pessoal e
relacional dos acadêmicos.
g) Rede de Internet
Atribuições da Universidade Católica de Goiás, representada pelo Departamento de
Medicina:
a) Recursos Humanos – três ou quatro (3 ou 4) acadêmicos por mês para as atividades de
estágio (Internato Rural), segundo demandas do município sede;
b) Seguro pessoal (cada acadêmico);
c) Fornecimento de declaração de preceptoria acadêmica para todos os profissionais
envolvidos no estágio (mediante relatório de atividade);
d) Produtividade acadêmica a favor da SMS (mapas de produção do SIA-SUS, SIH-SUS e
Procedimentos);
e) Trabalhos científicos envolvendo a academia e o serviço voltados para a gestão e o
planejamento em saúde;
f) Interlocução com o município sede sobre os conhecimentos, habilidades e atitudes dos
acadêmicos;
g) Certificação do município como campo de estágio curricular do Curso de Medicina da
UCG.
h) Contratação como Prof. Convidado do Depto. De Medicina da UCG de um profissional
médico com carga horária definida.
CENÁRIOS:
Hospital Municipal de Mossâmedes
Posto de Saúde Central
Posto de Saúde Centrolândia
Posto de Saúde Mirandópolis
Posto de Saúde Cascalheira I
67
OBS: Programação sujeita a mudanças a depender da rotina do serviço das várias especialidades.
Professor responsável: Rogério Souza
Fone: (62) 81659232, 96422150
Email: [email protected]
Prefeitura: Prefeita Divina Lúcia de Almeida Dias
Fone:(62) 92686188
Chefe de Gabinete: Sandra
[email protected]; [email protected]
Secretário de Saúde: Cassim: [email protected]
68
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS, DEPARTAMENTO DE MEDICINA E
PREFEITURA MUNICIPAL DE GOIÁS
ESTÁGIO DE INTERNATO RURAL
MODALIDADE: ESTÁGIO PRÁTICO/TEÓRICO DE INTERNATO RURAL
TEMPO DE DURABILIDADE DO CONVENIO: A CRITÉRIO DAS PARTES
TEMPO PREVISTO DO ESTÁGIO: 28 dias/turma
NUMERO DE ACADÊMICO POR TURMA: 03 ACADÊMICOS POR MUNICÍPIO
NUMERO DE ACADÊMICOS POR PROFESSOR/PRECEPTOR: 01 ACADÊMICO POR
PERÍODO/ATIVIDADE
PRECEPTORES CONVIDADOS: MÉDICOS DO SERVIÇO (SECRETARIA MUNICIPAL DE
SAÚDE)
COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA: SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE
LOCAL SEDE DO INTERNATO: Hotel Serrano (alojamento dos acadêmicos): Rua Deusdeth
Ferreira de Moura (Rua do Hotel Vila Boa). Fone: (62) 33711825
RESPONSÁVEL PELO ESTÁGIO NO MUNICÍPIO:
CENÁRIOS DE ATUAÇÃO:
-EQUIPE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA – ESF: 9 equipes
-POSTO DE SAÚDE: 5 Rurais (Buenolândia, Calcilândia, Águas de São João, Colônia
de Uva e Lajinha) e 5 Urbanos(Altair Veloso (Bacalhau), Centro de Saúde Central,
Centro de saúde Odilon Santana, centro de saúde Dr. Tasso (Aeroporto), Pronto
Atendimento.
-Outros Cenários Urbanos: SAMU, Complexo Regulador, CAPS.
-ATIVIDADE COMUNITÁRIA (a critério da SMS)
Objetivo 1: Disponibilizar o município de Goiás, através da Secretaria Municipal de Saúde,
suas potencialidades e demandas, como campo de INTERNATO RURAL aos acadêmicos
do Curso de Medicina da Universidade Católica de Goiás (UCG), do 9º Módulo (5 º Ciclo).
Objetivo 2: Proporcionar ao acadêmico, sob supervisão, uma visão da realidade médicosanitária-social e epidemiológica de um município de Goiás, zona rural e urbana,
despertando no futuro profissional compromisso com as demandas relacionadas ao binômio
saúde/doença e com a dinâmica social, na gestão municipal.
O Estágio compreenderá as seguintes modalidades:
69
Módulo Prático – equivalente a 80% das atividades
Proporcionar ao acadêmico um treinamento integrado, com o objetivo principal de
aprimorar o raciocínio clínico, a relação médico – paciente – equipe multiprofissional,
utilizando-se de rodízios nas áreas:
16. Saúde do adolescente, adulto e idoso;
17. Acompanhamento cirúrgico;
18. Saúde da criança;
19. Saúde da mulher;
20. Saúde da Família (ESF) e
21. Atividades Comunitárias.
Módulo Teórico – equivalente a 20% das atividades
Oferecer aos acadêmicos a oportunidade de relatar suas experiências durante o
Estágio Curricular (Internato Rural) e desenvolver o processo de avaliação do estágio,
utilizando:
.
22. Relações Institucionais;
23. Relações multiprofissionais;
24. Estudo e discussão de caso;
25. Relatório de busca ativa em prontuário;
26. Produção científica;
27. Caso do Eixo Teórico-Prático Integrado (ambiente virtual - Aldeia);
28. Atividade Integradora e
29. Avaliação final do estágio.
I – MÓDULO PRÁTICO
1 – SAÚDE DO ADOLESCENTE, ADULTO E IDOSO
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
ESPERADO
Acompanhar
a
execução
das
ações
Atuar na atenção primária e
complementares da atenção à saúde das pessoas
secundária
residentes
pacientes/dia,
no
município
(ADOLESCENTES,
de
ADULTOS E IDOSOS), para realizar diagnóstico,
diferentes
tratamento e acompanhamento dos seguintes
atuação (assistência).
agravos:
IRA,
DST
e
AIDS,
cenários
10
Médicos da SMS.
3 horas/dia
Conhecimentos
durante 12 dias
área específica.
nos
de
hanseníase,
tuberculose, leishmaniose, doença de Chagas,
malária, hipertensão arterial, diabetes, outras
70
na
doenças endócrinas, doença mental, obesidade,
violência, acidentes e demais prioridades do
município.
2– ACOMPANHAMENTO CIRÚRGICO
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
e
Médicos da SMS.
2 horas/dia
Conhecimentos
durante 4 dias
área específica.
ESPERADO
Participar
de
cirurgias
de
diferentes
portes
Auxiliar
acompanhar
(pequeno e médio), sempre sob supervisão, e
procedimentos
cirúrgicos
discutir casos no pré, per e pós-operatórios, bem
no
Municipal
como dos procedimentos de analgesia.
(quatro pequenas cirurgias
Hospital
na
e uma média cirurgia por
semana).
3 – SAÚDE DA CRIANÇA
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
ESPERADO
Execução de ações da atenção à saúde da
Atuar na atenção primária e
CRIANÇA
secundária
envolvendo:
crescimento
e
de
desenvolvimento das crianças menores de 5 anos,
crianças/dia, nos diferentes
prevenção da IRA, desidratação,
cenários
saúde bucal,
imunização, aleitamento materno exclusivo até 6
de
Médicos da SMS.
4
2 horas/dia
Conhecimentos
durante 8 dias
área específica.
na
atuação
(assistência).
meses, acompanhamento do estado nutricional de
crianças
menores
de
5
anos,
redução
da
mortalidade infantil, redução da violência contra a
criança e acidentes.
4 – SAÚDE DA MULHER E COMPLEXO MATERNO-INFANTIL
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
ESPERADO
Execução de ações da atenção à saúde da
Atuar na atenção primária e
MULHER e do complexo MATERNO-INFANTIL
secundária
envolvendo:
mulheres/dia,
planejamento
familiar,
de
acompanhamento pré-natal, acompanhamento do
diferentes
cenários
estado nutricional de gestantes, referência para o
atuação (assistência).
6
Médicos da SMS.
4 horas/dia
Conhecimentos
durante 4 dias
área específica.
nos
de
trabalho de parto, imunização de gestantes,
prevenção das neoplasias da mama feminina e do
colo do útero, orientações para o exame cérvicouterino (parasitário de secreção vaginal) câncer de
mama, violência contra a mulher e acidentes.
71
na
5 – SAÚDE DA FAMÍLIA (ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA)
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
ESPERADO
Execução de ações da atenção à saúde da
Atuar na atenção primária e
Equipes da ESF
5 horas/dia
Conhecimentos
MULHER, do complexo MATERNO-INFANTIL, da
secundária em 4 visitas nos
da SMS.
durante 4 dias (1
área específica.
CRIANÇA, do ADOLESCENTE, do ADULTO e do
distritos
IDOSO, com atendimentos médico-sanitários de
acompanhando as Equipes
acordo com os Protocolos e Programas de
da Estratégia Saúde da
Atenção Básica do Ministério da Saúde, tendo
Família.
rurais,
na
visita por semana)
como estratégia a Saúde da Família (ESF).
6 – ATIVIDADES COMUNITÁRIAS
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
ESPERADO
Participar de atividades comunitárias segundo
Desenvolver 2 atividades
Equipes da ESF,
5 horas/dia
Conhecimentos
demanda
(Saúde,
comunitárias no período do
Profissionais da
durante 2
área específica.
Educação, Social, Ambiental, Lazer, dentre outras
estágio (EX: campanha de
Saúde,
dias/atividades
Secretarias).
vacinação,
Professores,
(sábado)
da
Prefeitura
Municipal
palestras,
oficinas problematizadoras
nas
escolas
sobre
oficinas
temas
municipais
Médicos da SMS,
comunidade.
médicos,
lúdico-científicas,
mutirão da saúde, etc....)
II – MÓDULO TEÓRICO
A parte teórica será ministrada sob a forma de seminários, apresentações, estudo
dirigido, elaboração de trabalhos científicos, caso do eixo teórico-prático integrado e
atividade integradora.
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
Participar da avaliação e planejamento
Participar das reuniões de
Acadêmicos
Atividade extra
das
planejamento
Professores/Médicos
estágio.
ações
de
saúde
a
serem
executadas no âmbito da Secretaria
quando
solicitado.
RESULTADO ESPERADO
Conhecimento
na
área
na
área
na
área
específica.
Assistentes e Gestores.
Municipal de Saúde.
Contribuir para as ações de gestão e
Elaborar
planejamento em saúde.
científico
tema
um
trabalho
abordando
de
planejamento
gestão
Acadêmicos
o
Professores/Médicos
e
Assistentes e Gestores.
1
hora/semana
Conhecimento
específica.
estratégico
de saúde no município.
Desenvolver
atividades
Participar ativamente das
Acadêmicos
1 hora e 15
problematizadoras nos Casos do Eixo
4 seções do Caso do Eixo
Professores/Médicos
minutos/semana
Teórico-Prático Integrado.
Teórico-Prático Integrado.
Assistentes.
Desenvolver
semanais.
atividades
avaliativas
Participar das 4 atividades
integradoras.
Acadêmicos
1 hora e 15
Professores/Médicos
minutos/semana
Assistentes.
Conhecimento
específica.
Servir como sistema de
avaliação dos72
estágios.
na
TOTALIZAÇÃO DAS HORAS DO ESTÁGIO:
SAÚDE DO ADOLESCENTE, ADULTO E IDOSO
3 HORAS
12 DIAS
36 HORAS
ACOMPANHAMENTO CIRÚRGICO
2 HORAS
4 DIAS
8 HORAS
SAÚDE DA CRIANÇA
2 HORAS
8 DIAS
16 HORAS
SAÚDE DA MULHER E MATERNO-INFANTIL
4 HORAS
4 DIAS
16 HORAS
SAÚDE DA FAMÍLIA
5 HORAS
4 DIAS
20 HORAS
ATIVIDADE NA COMUNIDADE
5 HORAS
2 DIAS
10 HORAS
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
1 HORA
SEMANA
4 HORAS
CETPI
1 HORA E SEMANA
5 HORAS
15
MINUTOS
ATIVIDADE INTEGRADORA
1 HORA E SEMANA
5 HORAS
15
MINUTOS
REUNIÕES
SEGUNDO
SEGUNDO
EXTRA
DEMANDA
DEMANDA
ESTÁGIO
TOTAL
120 HORAS
Atribuições do município sede do estágio do Internato Rural:
a) Transporte de três ou quatro (3 ou 4) acadêmicos por mês (Goiânia-Município-Goiânia);
b) Alimentação (28 dias de atividade/estágio/acadêmico);
c) Hospedagem (acomodações distintas para homens e mulheres);
d) Deslocamento para os locais das atividades (hospitais, postos de saúde, atividade rural,
etc);
e) Preceptoria por profissionais médicos da Secretaria Municipal de Saúde (responsáveis
técnicos e de avaliação do estágio);
f) Interlocução com o Departamento de Medicina da UCG sobre o desenvolvimento pessoal e
relacional dos acadêmicos.
g) Rede de Internet
Atribuições da Universidade Católica de Goiás, representada pelo Departamento de
Medicina:
a) Recursos Humanos – três ou quatro (3 ou 4) acadêmicos por mês para as atividades de
estágio (Internato Rural), segundo demandas do município sede;
b) Seguro pessoal (cada acadêmico);
73
c) Fornecimento de declaração de preceptoria acadêmica para todos os profissionais
envolvidos no estágio (mediante relatório de atividade);
d) Produtividade acadêmica a favor da SMS (mapas de produção do SIA-SUS, SIH-SUS e
Procedimentos);
e) Trabalhos científicos envolvendo a academia e o serviço voltados para a gestão e o
planejamento em saúde;
f) Interlocução com o município sede sobre os conhecimentos, habilidades e atitudes dos
acadêmicos;
g) Certificação do município como campo de estágio curricular do Curso de Medicina da
UCG.
h) Contratação como Prof. Convidado do Depto. De Medicina da UCG de um profissional
médico com carga horária definida.
CENÁRIOS:
Posto de Saúde Central
Posto de Saúde Buenolândia
Posto de Saúde Calcilândia
Posto de Saúde Águas de São João
Posto de Saúde Colônia de Uvá
Posto de Saúde Lajinha
Posto de Saúde Altair Veloso (Bacalhau)
Posto de Saúde Odilon Santana
Posto de Saúde Dr. Tasso (Aeroporto)
Pronto Atendimento
Complexo regulador
SAMU
CAPS
OBS: Programação sujeita a mudanças a depender da rotina do serviço das várias especialidades.
Prefeitura: Prefeito Márcio Caiado
Fone: (62) 85449912; 84077147
Endereço Prefeitura: Rua da Bandeira, nº 01, centro, Pça Virgílio Bueno Fonseca
Fone: (62) 33717720; 33717010(fax) Email: [email protected]
Secretário de Saúde: Maurício Povoa. Fone: (62) 84360402 Email: [email protected]
74
VILA SÃO JOSÉ BENTO COTTOLENGO
HOSPITAL DE MEDICINA ESPECIALIZADA
REFERENCIA NA ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA FÍSICA E AUDITIVA E UCG/DEPARTAMENTO DE
MEDICINA
ESTÁGIO DE MEDICINA INTERNA
MODALIDADE: ESTAGIO PRÁTICO/TEÓRICO EM MEDICINA
TEMPO DE DURABILIDADE DO CONVENIO: A CRITÉRIO DAS PARTES.
TEMPO PREVISTO DO ESTÁGIO: 28 dias/turma
CARGA HORÁRIA/DIA DO ESTÁGIO: 5 h/dia/acadêmico
CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO: 105 h/mês (100 + 2 atividade extra estágio
+ 3 estudo de caso)
NUMERO DE ACADÊMICO POR TURMA: 06 ACADÊMICOS.
NUMERO DE ACADÊMICOS POR PROFESSOR/PRECEPTOR: 03 ACADÊMICOS
PROFESSORES CONVIDADOS:
DR. BENTO XAVIER DE ALMEIDA – DIRETOR TÉCNICO
DR. SANDRO GOMES ALBINO - DIRETOR CLINICO
DR. VINICIUS MONTENEGRO TORRES – MÉDICO CLÍNICO
COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA – VANILDA CARNEIRO – ASSESSORA
ADM. HOSPITALAR VILA SÃO COTTOLENGO
CARGA HORÁRIA: 54 HORAS/AULA PARA SEREM DIVIDIDAS ENTRE OS
PROFESSORES CONVIDADOS
LOCAL: HOSPITAL SÃO COTTOLENGO
Objetivo 1: Disponibilizar o Hospital São Cottolengo como campo de estágio aos
acadêmicos do curso de medicina, do 9º Módulo da UCG (5 º Ciclo).
Objetivo 2: Proporcionar ao acadêmico, sob supervisão, uma visão da realidade
médico-social e epidemiológica em hospital de medicina especializada, filantrópico
que cuida de pacientes de longa permanência e de reabilitação.
75
O Estágio compreenderá as seguintes modalidades:
⇒ Módulo Prático – equivalente a 80% das atividades
Proporcionar ao acadêmico um treinamento integrado, com o objetivo principal de
aprimorar o raciocínio clínico, a relação médico – paciente – equipe multiprofissional,
utilizando-se de rodízios nas áreas clínica, cirúrgica e reabilitação, desenvolvidas pelo
Hospital São Cottolengo.
1. Centro Cirúrgico
2. Acompanhamento clínico
3. Pesquisa em prontuário
4. Farmacologia
5. Acompanhamento Multiprofissional
6. Centro de Custo
7. Medicina Física
8. Medicina Auditiva
9. Comissões Hospitalares
10. Atividades Comunitárias
⇒ Módulo Teórico – equivalente a 20% das atividades
Oferecer aos acadêmicos a oportunidade de relatar suas experiências durante o
Estágio Curricular (Internato) e servir como sistema de avaliação dos estágios.
1. Relações Institucionais
2. Relações multiprofissionais
3. Estudo e discussão de caso
4. Relatório de busca ativa em prontuário
5. Trabalhos científicos
I – MÓDULO PRÁTICO
1 – ACOMPANHAMENTO CLÍNICO, CIRÚRGICO, REABILITAÇÃO E
MULTIPROFISSIONAL
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
Acompanhar a prescrição de
Professor/Médico
2h30min/dia
RESULTADO
ESPERADO
A)
Evoluir,
avaliar
e
prescrever
condutas terapêuticas, diariamente.
as
30 pacientes/dia.
Assistente.
Conhecimento
área específica.
76
na
B) Participar de cirurgias de diferentes
Auxiliar e acompanhar um
portes (pequeno e médio), sempre sob
procedimento cirúrgico.
Professor/Médico
1 h/dia
Assistente.
Conhecimento
na
área específica.
supervisão. Discutir casos no pré, per,
pós-operatórios e dos procedimentos de
analgesia.
C) Acompanhar a equipe multiprofissional
Participar de duas atividades
da Instituição, avaliar e acompanhar,
multiprofissionais por dia.
diariamente, os seguintes serviços:
Professor/Médico
30 Minutos/dia
Assistente.
⇒
Fisioterápico
⇒
Fonoaudiológic
⇒
Fisioterápico
⇒
Fonoaudiológico
⇒
Nutrição
⇒
Nutrição
⇒
Audiológico
⇒
Audiológico
⇒
Equoterápico
⇒
Equoterápico
⇒
Psicológico
⇒
Psicológico
⇒
Lúdico
⇒
Lúdico
⇒
Social.
⇒
Social.
Conhecimento
nas
áreas específicas.
o
D) Participar de atividades comunitárias
Desenvolver duas atividades
segundo demanda da Instituição.
comunitárias no período do
Professor/Médico
Atividade extra
Assistente.
estágio
estágio.
Conhecimento
nas
áreas específicas.
(certificado de
horas extra
curriculares)
II – MÓDULO TEÓRICO
A parte teórica será ministrada sob a forma de aulas expositivas, seminários e estudo
dirigido. Elaboração de trabalhos científicos e/ou trabalhos escritos
1 – PESQUISA, ESTUDO DE CASO E APRESENTAÇÃO DE
RELATÓRIO FINAL.
OBJETIVO
META
RESPONSÁVEL
PRAZO
RESULTADO
ESPERADO
A) Oferecer ao acadêmico a oportunidade de
Conhecer
conhecer as unidades e serviços do Hospital São
Multiprofissional
Cottolengo,
atividades e atribuições.
os
membros
da
equipe
Equipe
e
suas
Acadêmicos
Professores/Médicos
30 minutos
Conhecimento na área
específica.
Assistentes.
multiprofissional de saúde, bem como quais as
atividades e atribuições de cada profissional.
77
B)
Pesquisar
documentos
nos
(SADT),
prontuários/arquivos
sites,
artigos
e
e livros
Produzir
dois
artigos
científicos utilizando a base
curriculares.
de dados da Instituição.
C) Discutir os casos-problemas nos serviços de
Elaborar
saúde de reabilitação, de longa permanência e
estudo de caso e apresentar
nas
um relatório por semana
diversas
atividades
desenvolvidas
pelo
e
realizar
um
Professor/Médico
Assistente.
30
Minutos
Acadêmicos
Atividades
Professores/Médicos
extra/estágio
Assistentes
Hospital São Cottolengo.
Conhecimento na área
específica
Apresentação de um
tema,
seguida
discussão
(2 horas)
acadêmicos
de
pelos
e
preceptores.
D) Oferecer ao estudante a oportunidade de
Apresentar
relatar suas experiências no Estágio Curricular
estudo
(Internato).
relatório.
de
e
discutir
caso
um
Acadêmicos
3 horas –
com
Professores/Médicos
Sábado
Assistentes
Servir como sistema
de
avaliação
estágios.
Professores Convidados: Dr. Bento Xavier De Almeida – Diretor Técnico Dr. Sandro Gomes Albino - Diretor Clinico - 3506-9034
Dr. Vinicius Montenegro Torres – Médico Clínico - 9239-6083
Coordenação Administrativa – Vanilda Carneiro – Assessora Adm. Hospitalar Vila São
Cottolengo - 3506-9011
Endereço: Av. Manoel Monteiro, 163, Bairro Santuário - Trindade - GO
Telefone: 3506-90000
78
dos
VILA SÃO JOSÉ BENTO COTTOLENGO
HOSPITAL DE MEDICINA ESPECIALIZADA
REFERENCIA NA ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA FÍSICA E AUDITIVA
UCG/DEPARTAMENTO DE MEDICINA
ESTÁGIO DE MEDICINA INTERNA MATUTINO
MODULO I – ACOMPANHAMENTO CLÍNICO
DIA: Segunda-feira e sexta-feira
HORÁRIO
07h00min ás
09h30min
09h30min às
9h45min
09h45min às
10h45min
10h45min às 12 h
ATIVIDADE
AMBIENTE
Evolução e prescrição
nos prontuários dos
pacientes internados
Intervalo
Pesquisa em prontuários
(avaliação de casos
clínicos para discussão) e
Produção Científica
Avaliação Clínica dos
pacientes internados
(no mínimo 03
pacientes/dia)
PRECEPTOR
Unidades de
Internações
Prof. Sandro
Gomes
Sala de Reunião
Médica
Serviço de Prontuário
Médico
-------
Unidades de
Internação
Prof. Sandro
Gomes
Prof. Sandro
Gomes
Obs:. Última sexta-feira do mês, no horário 11 h às 12 h - Avaliação escrita.
MÓDULO II - ACOMPANHAMENTO CIRÚRGICO
Dia: Terça-feira
HORÁRIO
07h00min ás
07h30min
07h30min às
9h30min
ATIVIDADE
Avaliação do préoperatório com
acompanhamento e
prescrição
Auxiliar Cirurgia
09h30min às
9h45min
Intervalo
09h45min às 12
h
Acompanhamento do
pós-cirúrgico, com
evolução e prescrição
AMBIENTE
Unidade
Cirúrgica São
Francisco UCSF
Centro
Cirúrgico
Sala de Reunião
Médica
Centro
Cirúrgico e
UCSF
PROFESSOR/PRECEPTOR
Prof. Sandro Gomes
Cirurgião da Instituição
Cirurgião da Instituição
Prof. Sandro Gomes
79
ESTÁGIO DE MEDICINA INTERNA
MÉTODO III - ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR
DIA: quarta-feira
HORÁRIO
07h00min ás
09h30min
09h30min às
9h45min
09h45min às
12h
ATIVIDADE
Acompanhamento,
avaliação e prescrição
programa de medicina
Física
Intervalo
Acompanhamento,
avaliação e prescrição
programa de medicina
Auditiva
AMBIENTE
PROFESSOR/PRECEPTOR
Unidade de
Fisioterapia
Santo Afonso
Prof. Sandro Gomes
Equipe multidisciplinar da
Instituição
Sala de Reunião
Médica
Unidade
Ambulatorial
------Prof. Sandro Gomes
Equipe multidisciplinar da
Instituição
ESTÁGIO DE MEDICINA INTERNA
MÉTODO
CIENTIFICA
IV
–
ATIVIDADES
DE
COMPLEMENTAÇÃO
Dia: Quinta-feira
HORÁRIO
ATIVIDADE
07h00min ás
09h30min
Pesquisa em prontuário e
Produção científica
09h30min às
9h45min
Intervalo
09h45min às
11 h
11 h
AMBIENTE
PROFESSOR/PRECEPTOR
SAME
Prof. Sandro Gomes
Sala de
------Reunião
Médica
Prof. Sandro Gomes
Acompanhamento ambulatorial Consultórios
de
Médicos da Instituição
⇒ Clínica
especialidades
⇒ Pediatria
⇒ Otorrinolaringologia médicas
⇒ Oftalmologia
⇒ Ortopedia
Acompanhamento das
Salas
Prof. Sandro Gomes e
comissões hospitalares
diversas
presidentes das Comissões
obrigatórias (CCIH, CA, CEM,
CO, CIAM)
80
MÉTODO V – ATIVIDADES TEÓRICAS E AVALIATIVAS
Dia: ÚLTIMO SÁBADO DO MÊS
HORÁRIO
DIA
08:00 h
08h30min às
9h30min
6 internos/ 10
min./cada
ÚLTIMO
SÁBADO
DO MÊS
*
participação
de todos os
internos.
09h30min às
10:30 h
30
minutos/cada
caso
10:30 às 11 h
ATIVIDADE AMBIENTE PROFESSOR/PRECEPTOR
Café
Sala de
acolhimento
Profa.Vanilda Carneiro
Apresentação
Individual do
trabalho de
campo
Tema: Visão da
Instituição Vila
São Cottolengo
no contexto
Estadual e
Municipal.
Abordando os
aspectos: social,
saúde e
educacional.
Metodologia de
apresentação:
Livre
Apresentação de
casos (sorteio de
um interno
matutino e
Vespertino entre
os seis casos
estudados)
Avaliação Final
do Curso
Sala de Reunião
Prof. Sandro
Prof. Bento
Prof. Vinicius
Profa.Vanilda Carneiro
Sala de Reunião
Prof. Sandro
Prof. Bento
Prof. Vinicius
Profa. Vanilda Carneiro
Sala de
Reunião
Diretoria, professores e internos
MÓDULO VI – ATIVIDADES COMUNITÁRIAS
Dia: ATIVIDADE EXTRA CURRICULAR
HORÁRIO
ATIVIDADE
Atividade
Participação em
Extra Estágio atividades
comunitárias
segundo demanda
da Instituição
AMBIENTE
Comunidade
PROFESSOR/PRECEPTOR
Prof. Sandro
Prof. Bento
Prof. Vinicius
Profa.Vanilda Carneiro
81
MÉTODO: ACOLHIDA
DOS INTERNOS
Dia: 29/07/2009 E/OU PRIMEIRO DIA
HORÁRIO
07h00min ás
07h30min
07h30min às
8h
DIA
ATIVIDADE
AMBIENTE PROFESSOR/PRECEPTOR
Acolhimento e
Sala de
Prof. Sandro
apresentação dos:
Vídeo
Prof. Bento
Internos/preceptores/
Prof. Vinicius
Equipe
Profa. Vanilda Carneiro
Multidisciplinar/Diretoria
29/07/2009
E/OU
PRIMEIRO
DIA
Apresentação vídeo
8 h 30 min.
institucional
Apresentação Vila Sao
Cottolengo
Sistemática do curso
9h
Café/confraternização
9h30min às
11h45min
Visitas às Unidades de
Internações e serviços
8h
Sala de
Vídeo
Sala de
Vídeo
Sala de
Vídeo
Ante-sala
Unidades de
Internações e
serviços
Profa.Vanilda Carneiro
Profa.Vanilda Carneiro
Prof. Sandro Gomes
Profa.Vanilda Carneiro
Prof. Sandro
Prof. Bento
Prof. Vinicius
Profa.Vanilda Carneiro
82
VILA SÃO JOSÉ BENTO COTTOLENGO
HOSPITAL DE MEDICINA ESPECIALIZADA
REFERENCIA NA ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA FÍSICA E AUDITIVA
UCG/DEPARTAMENTO DE MEDICINA
ESTÁGIO DE MEDICINA INTERNA VESPERTINO
MODULO I – ACOMPANHAMENTO CLÍNICO
DIA: Segunda-feira e sexta-feira
HORÁRIO
13h00min ás
14h30min
14h30min às
14h45min
ATIVIDADE
Evolução e
prescrição nos
prontuários dos
pacientes
internados
Intervalo
AMBIENTE
PROFESSOR/PRECEPTOR
Unidades de
Internações
Prof. Vinicius
Sala de Reunião
Médica
Serviço de
Prontuário
Médico
-------
Pesquisa em
Prof. Vinicius
prontuários
(avaliação de casos
clínicos para
discussão)
15h45min às 18 h
Avaliação Clínica
Unidades de
Prof. Vinicius
dos pacientes
Internação
internados
(no mínimo 03
pacientes/dia)
Obs:. Última sexta-feira do mês, no horário 17 h às 18 h - Avaliação escrita.
14h45min às
15h45min
MÓDULO II - ACOMPANHAMENTO CIRÚRGICO
Dia: Terça-feira
HORÁRIO
13h00min ás
13h30min
13h30min às
15h30min
ATIVIDADE
Avaliação do préoperatório com
acompanhamento e
prescrição
Auxiliar Cirurgia
15h30min às
15h45min
Intervalo
15h45min às 18
h
Acompanhamento do
pós-cirúrgico, com
evolução e prescrição
AMBIENTE
Unidade
Cirúrgica São
Francisco UCSF
Centro
Cirúrgico
Sala de Reunião
Médica
Centro
Cirúrgico e
UCSF
PROFESSOR/PRECEPTOR
Prof. Vinicius
Cirurgião da Instituição
Cirurgião da Instituição
Prof. Vinicius
83
MÓDULO III - ACOMPANHAMENTO MULTIDISCIPLINAR
DIA: quarta-feira
HORÁRIO
13h00min ás
15h30min
15h30min às
15h45min
15h45min às 18h
ATIVIDADE
Acompanhamento,
avaliação e prescrição
programa de medicina
Física
Intervalo
Acompanhamento,
avaliação e prescrição
programa de medicina
Auditiva
AMBIENTE
Unidade de
Fisioterapia Santo
Afonso
Sala de Reunião
Médica
Unidade
Ambulatorial
PRECEPTOR
Prof. Vinicius
/Equipe
multidisciplinar
da Instituição
------Prof. Vinicius /
Equipe
multidisciplinar
da Instituição
MÓDULO IV – ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CIENTÍFICA
Dia: Quinta-feira
HORÁRIO
ATIVIDADE
13h00min ás
15h30min
Pesquisa em prontuário e
produção científica
15h30min às
15h45min
Intervalo
15h45min às
17 h
17 h
AMBIENTE
PROFESSOR/PRECEPTOR
SAME
Prof. Vinicius
Sala de
------Reunião
Médica
Acompanhamento ambulatorial Consultórios
Prof. Vinicius / médicos da
de
Instituição
⇒ Clínica
especialidades
⇒ Pediatria
⇒ Otorrinolaringologia médicas
⇒ Oftalmologia
⇒ Ortopedia
Acompanhamento das
Salas
Prof. Vinicius e presidentes
comissões hospitalares
diversas
das comissões
obrigatórias (CCIH, CA, CEM,
CO, CIAM)
84
MÓDULO V – ATIVIDADES TEÓRICAS E AVALIATIVAS
Dia: ÚLTIMO SÁBADO DO MÊS
HORÁRIO
08:00 h
08h30min às
9h30min
6 internos/ 10
min./cada
09h30min às
10:30 h
30 minutos/cada
caso
10:30 às 11 h
ATIVIDADE
AMBIENTE
PROFESSOR/PRECEPTOR
Café
Sala de acolhimento
Profa. Vanilda Carneiro
Apresentação
Individual do trabalho
de campo
Tema: Visão da
Instituição Vila São
Cottolengo no
contexto Estadual e
Municipal.
Abordando os
aspectos: social, saúde
e educacional.
Metodologia de
apresentação: Livre
Apresentação de casos
(sorteio de um interno
entre os seis casos
estudados)
Sala de Reunião
Prof. Sandro
Prof. Bento
Prof. Vinicius
Profa.Vanilda Carneiro
Sala de Reunião
Prof. Sandro
Prof. Bento
Prof. Vinicius
Profa. Vanilda Carneiro
Sala de Reunião
Todos, diretoria preceptores e internos
Avaliação Final do
Curso
MÓDULO VI – ATIVIDADES COMUNITÁRIAS
Dia: ATIVIDADE EXTRA CURRICULAR
HORÁRIO
ATIVIDADE
Atividade
Participação em
Extra Estágio atividades
comunitárias
segundo demanda
da Instituição
AMBIENTE
Comunidade
PROFESSOR/PRECEPTOR
Prof. Sandro
Prof. Bento
Prof. Vinicius
Profa.Vanilda Carneiro
85
MÉTODO: ACOLHIDA
DOS INTERNOS
Dia: 29/07/2009 E/OU PRIMEIRO DIA
HORÁRIO
07h00min ás
07h30min
ATIVIDADE
Acolhimento e apresentação dos:
Internos/Professores/Preceptores/
Equipe Multidisciplinar/Diretoria
AMBIENTE
Sala de Vídeo
07h30min às 8
h
Apresentação vídeo institucional
Sala de Vídeo
8h
Apresentação Vila São Cottolengo
Sala de Vídeo
8 h 30 min.
Sistemática do curso
Sala de Vídeo
9h
Café/confraternização
Ante-sala
9h30min às
11h45min
Visitas às Unidades de Internações
e serviços
Unidades de
Internações e
serviços
PRECEPTOR
Prof. Sandro
Prof. Bento
Prof. Vinicius
Profa.Vanilda
Carneiro
Profa.Vanilda
Carneiro
Profa.Vanilda
Carneiro
Prof. Sandro
Prof. Bento
Prof. Vinicius
Profa.Vanilda
Carneiro
Prof. Sandro
Prof. Bento
Prof. Vinicius
Profa.Vanilda
Carneiro
OBS: Programação sujeita a mudanças a depender da rotina do serviço das várias especialidades.
86
UNIDADE IV
AIEDP
PORTFÓLIO REFLEXIVO C.H.A. Conhecimentos-Habilidades-Atitudes
Responsável: Profª Iracema Gonzaga Moura
•
Encontros virtuais
EMENTA: Construção de portfólio acadêmico para registro das atividades desenvolvidas
durante o curso. Identificação da interface existente entre os aspectos biológicos, sócioculturais, científicos, políticos, psicológicos, éticos e epidemiológicos na formação em
medicina. Registro de aspectos objetivos e subjetivos apreendidos e aprendidos nas
vivências do processo ensino-aprendizagem, quanto aos conhecimentos, habilidades e
atitudes.
A elaboração/construção de um Portfólio deve-se à necessidade de registrar a
trajetória de aprendizagem do acadêmico. O portfólio é uma ferramenta de aprendizagem,
avaliação e desenvolvimento pessoal que permite uma avaliação formativa, conhecer melhor
o método de estudo do estudante. Consiste num espaço de esclarecimento de dúvidas e
orientações, complementando a avaliação do desenvolvimento pessoal. Estimula uma visão
crítica acerca do conteúdo e sua aplicação prática, permite diferentes aproximações ao
objeto de estudo, estimula a criatividade do estudante, desenvolve questões humanistas e
éticas. Delineia, portanto, o perfil do estudante, experiências relevantes, diário de
aprendizagem, fontes de estudo, resenhas, pesquisas, trabalhos individuais ou em grupo,
entrevistas com profissionais e pacientes, mapas conceituais, reflexões éticas e humanistas,
Contempla atividades práticas, dúvidas e a correlação do conteúdo com a realidade social. O
instrumento possibilita a avaliação do progresso no aprendizado e também é possível
verificar o ganho de desenvolvimento pessoal e profissional. O acadêmico torna-se
participativo no seu aprendizado. O instrumento permite a avaliação do currículo e ajustes
necessários, além de reflexão, condição básica para o desenvolvimento profissional e prérequisito no aprendizado da prática médica. A reflexão faz com a pessoa olha para si mesma
sob a perspectiva dos outros, ajuda a ouvir e entender a opinião dos outros.
Considerando as repercussões destas inovações no ensino e a necessidade de
acompanhamento do processo de formação acadêmica no modelo biopsicossocial, com
87
interferência direta no plano curricular e nas práticas em saúde, e reforçando o interesse pela
humanização nos diferentes ambientes e relações onde ocorrem as práticas médicas, o
desenvolvimento do PORFÓLIO CHA & Reflexão consiste numa estratégia que possibilitará
avaliar o desempenho acadêmico nestas três dimensões da formação, compreendidas como
essenciais para o contexto das necessidades sociais. O cuidado com o conhecimento
técnico-científico aliado ao desenvolvimento pessoal possibilitará a formação ético-humanista
e crítico-reflexiva, assegurando a formação de médico com perfil necessário ao atendimento
das demandas da sociedade de forma geral e, especificamente, do sistema de saúde
brasileiro (SUS).
Objetivos
•
Registrar e acompanhar o desenvolvimento dos acadêmicos de medicina, quanto a
conhecimentos, habilidades e atitudes, quer no âmbito cognitivo, quer no afetivosocial.
•
Desenhar a evolução da trajetória acadêmica durante a formação médica, compondo
um dossiê que poderá ser considerado como instrumento complementar ao histórico
escolar, podendo servir inclusive como mostra da trajetória do acadêmico, suas
facilidades,
dificuldades,
superações
e
entraves,
contribuindo
para
melhor
compreensão do mesmo.
•
Avaliar a qualidade da formação e a instituição formadora, à qual o acadêmico fora
exposto ao longo de sua formação.
Itens que devem compor o Portfólio Reflexivo
•
Registro do desempenho em notas nas diferentes unidades temáticas que compõem
o 9º módulo do curso
•
Registro de atividade(s) desenvolvida(s) no internato rural no 9º módulo.
•
Registro de atividade(s) desenvolvida(s) no caso do eixo teórico-prático integrado
(cetpi), incluindo alguma dispersão realizada na comunidade, no 9º módulo.
•
Espaço destinado aos comentários de professores do módulo 9 sobre o desempenho
acadêmico no internato.
•
Espaço destinado a comentários de colegas sobre o acadêmico ao cursar o 9º
módulo.
•
Espaço destinado ao registro das atividades extra-curriculares realizadas pelo(a)
acadêmico(a) no 9º módulo.
88
•
Espaço destinado aos comentários sobre a percepção docente quanto ao
desenvolvimento pessoal do acadêmico no módulo IX.
•
Espaço
reservado
a
comentários
e
reflexões
do
acadêmico
sobre
seu
desenvolvimento no semestre, cursando o módulo IX.
BIBLIOGRAFIA:
BERENS, M.A. Paradigma da Complexidade: metodologia de projetos, contratos
didáticos e portfólios. Petrópolis: Vozes, 2006.
Marins JJN, Rego S, Lampert JB, Araújo JGC. Educação Médica em transformação:
instrumentos para a construção de novas realidades. São Paulo, Rio de Janeiro:
Hucitec,Abem; 2004.
LAMPERT J. B. Tendências de mudanças na formação médica no Brasil. São Paulo,
Rio de Janeiro: Hucitec, Abem; 2002.
FEUERWERKER, L. C.M. Mudanças na educação médica e residência médica no
Brasil. São Paulo: Hucitec, 1998.
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares para o Curso de Medicina.
Disponível em www.abem-educ.med.org.br.
MORAES, M.C. Pensamento ecossistêmico – Educação, aprendizagem e cidadania
no século XXI. Petrópolis: Vozes, 2004.
89
UNIDADE V
CETPI
EMENTA
Teorização dos cinco elementos do Arco de Maguerez (contextualização, pontoschave, teorização, hipóteses de soluções e aplicação à realidade) a partir de um casoproblema capturado por acadêmicos na Comunidade Escola (Distrito Sanitário da Região
Noroeste de Goiânia) para o desenvolvimento e vivência da metodologia problematizadora
freireana.
O caso do Eixo Teórico Prático Integrado (CETPI) é o momento onde se concretizam
as orientações pedagógicas da metodologia problematizadora, que podem assim ser
descritas:
1º Momento: Captura - identificação de casos problema pelos acadêmicos junto à
comunidade
Será estimulada a observação de problemas reais que sensibilizarão o grupo de
alunos durante o desenvolvimento do seu trabalho junto à comunidade.
Cada grupo de alunos (6 a 7 componentes) construirá seu caso-problema, elaborado
a partir do contato com pessoas da comunidade, e o encaminhará, via e-mail, para o seu
professor na comunidade e para o professor coordenador da Unidade IIII do módulo.
2º Momento: Escolha de um caso problema pelos professores
O professor coordenador da Unidade III reunirá todos os casos enviados
semanalmente pelos alunos e os apresentará aos professores do Módulo, disponibilizandoos por meio do ambiente ALDEIA.
Ocorrerá a leitura de todos os casos e somente um será escolhido para ser discutido.
Os professores farão uma votação aberta e baseada na melhor possibilidade de
aproveitamento dos alunos.
O caso escolhido será discutido com todos os professores e essa discussão não será
apresentada previamente aos acadêmicos, pois o que se pretende é que os mesmos
exercitem a habilidade de identificar os ‘eixos norteadores’, apontando hipóteses de retorno
exeqüível à comunidade.
90
O coordenador da Unidade III ou outro professor do Módulo enviará, via e-mail, o
caso escolhido para todos os alunos, indicando o ‘professor-mediador’ para assumir a
supervisão das discussões do caso junto aos alunos. O ‘professor-mediador’ será indicado
pela equipe dos docentes do módulo.
3º Momento: Discussão do caso problema
PRIMEIRO ENCONTRO
O caso-problema será discutido pela turma de alunos e pelos professores do módulo.
Toda discussão será conduzida pela equipe de alunos que identificou o caso-problema
escolhido, com a supervisão do professor-mediador.
A equipe deverá escolher um ‘aluno-coordenador’ e um ‘aluno-secretário’, ao qual
cabe registrar os resultados das discussões e as estratégias de solução apontadas.
Os alunos da equipe escolhida estimularão a participação dos demais alunos. Se os
alunos não tiverem conhecimento sobre o tema abordado e/ou não discutirem todos os
aspectos pertinentes, a equipe deverá abordar o que não foi discutido de forma completa.
A discussão ocorrerá em sessão com duração de 1 hora e 30 minutos, assim
distribuída:
Durante 30 minutos => um professor do módulo com pequeno grupo de alunos:
•
Os alunos irão discutir e problematizar o caso levantando questionamentos baseados nas
informações e conhecimentos disponíveis nas buscas e pesquisas realizadas (preparo
prévio).
•
As pesquisas deverão ser apresentadas ao professor e aos demais alunos sob a forma
de fichamento.
•
Os professores deverão observar a qualidade e a confiabilidade das fontes de informação
utilizadas pelos alunos.
•
Os alunos identificarão os ‘eixos norteadores’ e as informações necessárias para uma
teorização pertinente e eficaz.
•
Os alunos farão propostas de dispersão exeqüíveis para retorno à comunidade.
•
As ações possíveis de dispersão serão o critério final para a escolha dos ‘eixos
norteadores’ da teorização, garantindo a orientação da discussão e fortalecendo a
dinâmica de ação-reflexão-ação que caracteriza o CETPI.
•
Um aluno será escolhido para apresentar o ‘eixo norteador’ selecionado pelo pequeno
grupo ressaltando a justificativa da escolha para o grande grupo.
•
O objetivo da discussão em pequenos grupos é estabelecer um processo dialógico mais
91
intenso e próximo entre os próprios alunos e com o docente, permitindo a superação de
eventuais barreiras emocionais em relação à comunicação em grandes grupos.
Durante 50 minutos => todos os professores do módulo e grande grupo de alunos:
•
O caso-problema será amplamente discutido, sob a coordenação da equipe escolhida,
buscando a identificação e articulação consensual dos ‘eixos norteadores’.
•
Cada pequeno grupo apresentará, através de seu aluno representante, o ‘eixo norteador’
escolhido com sua respectiva justificativa para o grande grupo.
•
Ressalta-se que o critério final para a escolha dos ‘eixos norteadores’ será sempre
baseado nas ações possíveis de dispersão.
•
Os ‘eixos norteadores’ escolhidos serão registrados e repassados, por e-mail, a todos os
participantes pelo aluno-secretário da equipe.
Durante 10 minutos => um professor do módulo com pequeno grupo de alunos:
•
Neste momento será realizada a avaliação da sessão do CETPI.
•
Cada aluno dará uma nota de ‘auto-avaliação’, que terá peso 4, seguindo critérios
contidos na ‘Ficha de auto-avaliação do acadêmico’.
•
Cada docente dará uma nota ‘do professor’ para cada aluno do pequeno grupo, que terá
peso 6, seguindo critérios contidos na ‘Ficha de avaliação realizada pelo professor’.
•
O professor dará uma devolutiva ao acadêmico, relativa ao desempenho discente na
sessão e comentários que possam estimular uma maior participação do mesmo nas
discussões subseqüentes.
•
Cada aluno deverá justificar sua nota, apontando o que contribuiu para a discussão e no
que falhou, seguindo os critérios estabelecidos na ‘Ficha de avaliação’.
•
O professor deverá justificar a nota dada ao aluno, apontando falhas e acertos durante a
atividade desenvolvida e o que ele pode melhorar/aperfeiçoar para a próxima sessão.
ENCONTROS SUBSEQUENTES
Os encontros subseqüentes serão dedicados à construção do quadro teórico
necessário à solução do caso-problema.
Durante 20 minutos => um professor do módulo com pequeno grupo de alunos:
•
Cada aluno apresentará ao professor suas pesquisas, realizadas durante a semana,
referentes aos ‘eixos norteadores’ estabelecidos no 1º encontro.
•
As pesquisas deverão ser apresentadas ao professor e aos demais alunos sob a forma
92
de fichamento.
•
O professor deverá observar a qualidade e a confiabilidade dessas fontes de informação,
bem como se os alunos realmente leram os textos apresentados.
•
Os alunos farão propostas de dispersão exeqüíveis para retorno à comunidade.
Durante 60 minutos => todos os professores do módulo e grande grupo de alunos:
•
Os alunos, conduzidos pela equipe que identificou o caso, discutirão os ‘eixos
norteadores’ a partir das informações pesquisadas ao longo da semana.
•
Cada aluno, individualmente, deverá apresentar sua pesquisa e fonte acerca do tema
discutido.
•
Todos os alunos deverão estar atentos à discussão para que, posteriormente, em sua
apresentação individual, não repita temas já abordados ou fora da discussão.
•
O professor-mediador ficará responsável por assumir a coordenação do caso-problema,
caso a atuação da equipe de alunos escolhido for insuficiente.
•
Os demais professores só se manifestarão caso as colocações feitas pelos alunos
estiverem incompletas ou erradas, bem como se responsabilizarão pela definição e
discussão dos assuntos que os alunos tiverem dúvidas ou questionamentos,
assegurando assim consistência e adequação dos conteúdos.
•
Ao final de cada sessão o aluno-secretário deverá realizar um breve resumo dos
eixos/subeixos que foram discutidos naquele dia pelos alunos, assinalando o que deverá
ainda ser discutido nas próximas sessões.
•
Após serem discutidos todos os ‘eixos norteadores’ estabelecidos, os alunos discutirão a
estratégia de dispersão referente ao caso-problema, retomando as propostas já
anteriormente sugeridas no 1º encontro.
•
As discussões poderão ser encerradas quando a equipe conseguir identificar e decidir
uma estratégia viável de ação, definindo os responsáveis e prazos de execução da
dispersão.
Durante 10 minutos => um professor do módulo com pequeno grupo de alunos:
•
Neste momento será realizada a avaliação da sessão do CETPI.
•
Cada aluno dará uma nota de ‘auto-avaliação’, que terá peso 4, seguindo critérios
contidos na ‘Ficha de auto-avaliação do acadêmico’.
•
Cada docente dará uma nota ‘do professor’ para cada aluno do pequeno grupo, que terá
peso 6, seguindo critérios contidos na ‘Ficha de avaliação realizada pelo professor’.
•
O professor dará uma devolutiva ao acadêmico, relativa ao desempenho discente na
93
sessão e comentários que possam estimular uma maior participação do mesmo nas
discussões subseqüentes.
•
Cada aluno deverá justificar sua nota para o pequeno grupo, apontando o que contribuiu
para a discussão e no que falhou, seguindo os critérios estabelecidos na ‘Ficha de
avaliação’.
•
O professor deverá justificar a nota dada para cada aluno, apontando falhas e acertos
durante a atividade desenvolvida e o que ele pode melhorar/aperfeiçoar para a próxima
sessão.
Encerrado o caso-problema do CETPI,
•
O
aluno-secretário da equipe apresentadora será o responsável por
enviar,
eletronicamente, ao professor-mediador e à coordenadora do arquivo eletrônico MEDUCG, o relatório das reuniões, seguindo as orientações e o modelo a seguir.
94
Orientações sobre o relatório do CETPI
- O aluno-secretário da equipe será o responsável pelo preenchimento e envio do relatório.
- Deverão ser preenchidos, obrigatoriamente, todos os tópicos do relatório.
- O aluno-secretário deverá enviar o relatório até 72h após o fechamento do CETPI para
Profª
Fábia
Pinho,
para
o
e-mail
[email protected]
com
cópia
para
[email protected]
- A nota dos alunos da equipe apresentadora do CETPI será vinculada a este relatório. Esta
nota só será computada após o recebimento e análise do referido relatório.
- Todo relatório deverá seguir o modelo a seguir, que será enviado para o e-mail de todos os
alunos através da secretaria do MED.
Universidade Católica de Goiás
Departamento de Medicina
Relatório CETPI
1. Dados de identificação
Módulo: ______
Semestre: _____/__
Caso: 1º ( ) 2º ( ) 3º ( ) 4º ( )
Aluno-secretário responsável pelo relatório: _______________________ E-mail: _______
Data das sessões:
Membros do
Grupo: (relator).
Professor
mediador:
Caso discutido
Palavras-chave:
Fluxograma do(s) eixo(s) norteador(es) e sub-eixo(s):
Sub-eixo:
Sub-eixo:
Eixo Norteador
Sub-eixo:
Discussão do(s) eixo(s) e sub-eixo(s):
1º
95
(descrever o que foi discutido no grande
grupo)
2º
3º
4º
...
Discussão da Dispersão
(descrever detalhadamente as
estratégias planejadas para a dispersão).
Avaliação da Dispersão
Referências Bibliográficas (normas da
ABNT)
Apêndices (fotocópias dos trabalhos
citados nas referências):
Anexos (qualquer material desenvolvido
especialmente para a dispersão, por ex.:
folders, folhetos, slides para seminários)
Avaliação do CETPI
As avaliações do caso do ETPI se constituirão da seguinte forma: o aluno dará uma
nota de ‘auto-avaliação’, que terá peso 4, e o professor dará uma nota ‘do professor’ para
cada aluno avaliado, que terá peso 6.
No início da sessão-clínica do caso do ETPI, os professores receberão fichas
específicas de avaliação com o objetivo de analisar o desempenho dos alunos no decorrer
da atividade. Cada professor ficará responsável por avaliar uma equipe diferente de alunos a
cada caso.
A cada encontro do caso clínico o aluno terá uma nota (0-10), que constituirá uma
média geométrica que será uma das notas (R1) para compor a N1 e a N2 da Unidade VI.
Cada docente deverá avaliar a equipe de alunos que acompanhou desde o início
das discussões do caso.
O ‘professor-mediador’ ficará responsável pela avaliação dos alunos do grupo
selecionado para condução das discussões do caso. A nota da última sessão para a equipe
selecionada para apresentação será composta também pela nota do relatório, conforme
descrito anteriormente.
O ETPI tem como finalidade a articulação e o aprofundamento de conhecimentos, o
desenvolvimento de habilidades e atitudes previstas nesse processo formativo e a aquisição
da visão global da comunidade onde se insere. Nessa perspectiva, O ETPI é de fundamental
importância para a consolidação dos objetivos propostos para a semana.
96
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Departamento de Medicina
Caso do Eixo Temático Teórico-Prático Integrado (CETPI)
Acadêmico(a): ____________________________________________________
FICHA DE AVALIAÇAO DO PROFESSOR: ____________________________________________
1ª sessão
___/___/___
Pontualidade
Intervenções adequadas
Interesse nas discussões
Postura ética diante do caso
Atitudes cooperativas no trabalho em equipe
Avaliação coerente de sua participação individual
Avaliação coerente do desempenho na equipe
Habilidade na observação e leitura do caso
Habilidade em reconhecer os problemas
Habilidade em identificar pontos-chave
Habilidade de interlocução com os colegas na definição dos pontoschave
Habilidade em comunicar com clareza e eficácia
Atenção à complexidade das situações observadas
Apresentação de senso crítico diante das discussões
COMPETÊNCIAS
(3,0)
ATITUDES
(3,5)
Datas
HABILIDADES
(3,5)
Critérios
2ª sessão
___/___/___
Módulo:_______
3ª sessão
___/___/___
4ª sessão
___/___/___
5ª sessão
___/___/___
6ª sessão
___/___/___
Busca de conhecimentos prévios adequados
Contribuição construtiva para a teorização dos problemas
priorizados
Utilização de fontes de pesquisa confiáveis
Contribuição com a elaboração das hipóteses de solução
Contribuição consistente na sugestão de estratégias para a aplicação
das hipóteses de solução apontadas
Coerência no raciocínio e na argumentação
NOTA:
97
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Departamento de Medicina
Caso do Eixo Temático Teórico-Prático Integrado (CETPI)
Professor(a): ____________________________________________________
FICHA DE AUTO AVALIAÇAO DO ACADEMICO: ____________________________________________
1ª sessão
___/___/___
Pontualidade
Intervenções adequadas
Interesse nas discussões
Postura ética diante do caso
Atitudes cooperativas no trabalho em equipe
Avaliação coerente de sua participação individual
Avaliação coerente do desempenho na equipe
Habilidade na observação e leitura do caso
Habilidade em reconhecer os problemas
Habilidade em identificar pontos-chave
Habilidade de interlocução com os colegas na definição dos pontoschave
Habilidade em comunicar com clareza e eficácia
Atenção à complexidade das situações observadas
Apresentação de senso crítico diante das discussões
C[OMPETÊNCIAS
(3,0)
ATITUDES
(3,5)
Datas
HABILIDADES
(3,5)
Critérios
2ª sessão
___/___/___
Módulo:_______
3ª sessão
___/___/___
4ª sessão
___/___/___
5ª sessão
___/___/___
6ª sessão
___/___/___
Busca de conhecimentos prévios adequados
Contribuição construtiva para a teorização dos problemas
priorizados
Utilização de fontes de pesquisa confiáveis
Contribuição com a elaboração das hipóteses de solução
Contribuição consistente na sugestão de estratégias para a aplicação
das hipóteses de solução apontadas
Coerência no raciocínio e na argumentação
NOTA:
98
BIBLIOGRAFIA CASO SOBRE O EIXO TEÓRICO PRÁTICO INTEGRADO I
Bibliografia principal
Referências bibliográficas citadas nas diferentes unidades/eixos temáticos do respectivo Módulo.
Artigos científicos segundo medicina baseada em evidências e vivências.
Sites Institucionais das áreas da educação e da saúde nacionais e internacionais.
Monografias, dissertações e teses defendidas e aprovadas em Instituições de Ensino Superior
reconhecidas pelo MEC.
Bibliografia complementar
BERBEL, N.A.N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou
diferentes caminhos? Interface - Comunicação, saúde e educação, 2 (2): 139-154; 1998.
CYRINO, E.G. TORALLES-PEREIRA, M.L. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por
descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cadernos de
Saúde Pública 2004, 20(3): 780-788.
99
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Unidade I: Clínica Médica I
Atividades
Conceituais
Enfermaria de Clínica Medica
Ambulatório de Clinica Medica
Ambulatório de Gastroenterologia
R1= Media Geométrica
das Atividades
N1 = (R1 x 0,7)
+ (R2 x 0,3)
Conceituais
Ambulatório de Reumatologia
Ambulatório de Endocrinologia
Ambulatório de Saúde Mental
Plantão de cobertura CM - SCMG
Plantão CAIS
Plantão HUGO
Correlação Clínica
R2 = Media Geométrica
das Correlações Clínicas
R1’= Media Geométrica
das AIs
R2’= Provão
Atividade Integradora
Provão
N2 = (R1’ x 0,3)
+ (R2’ x 0,7)
Unidade I: Clínica-Cirúrgica II
Atividades
Conceituais
Enfermaria de Neurologia
Ambulatório de Neuro/cirurgia
Centro cirúrgico de neurocirurgia
Enfermaria de proctologia
Ambulatório de proctologia
Centro cirúrgico da proctologia
Enfermaria de urologia
Ambulatório de urologia
Centro cirúrgico da urologia
Enfermaria da Cirurgia geral
Ambulatório da Cirurgia geral
Centro cirúrgico da Cirurgia geral
Plantão na clínica cirúrgica
Correlação clínica
Atividade Integradora
Provão
R1= Media Geométrica
das Atividades
N1 = (R1 x 0,7)
+ (R2 x 0,3)
Conceituais
R2 = Media Geométrica
das Correlações Clínicas
R1’= Media Geométrica
das AIs
R2’= Provão
N2 = (R1’ x 0,3)
+ (R2’ x 0,7)
Unidade III: Internato rural
Avaliação conceitual
N1 e N2
100
FICHA DE AVALIAÇÃO CONCEITUAL
Atividades em Enfermarias, Ambulatórios, Plantões
Avaliação realizada pelo professor
Módulo: ______ Unidade: ________ Eixo temático: ____________________________
Nome dos acadêmicos
Professor: _________________
Acadêmico
Período de ___/___/____ a ___/___/____
Conhecimentos (2,0 pontos)
Apresentou conhecimentos básicos
Demonstrou conhecimentos
Apresentou raciocínio clínico coerente
Buscou pesquisas científicas
Habilidades (4,0 pontos)
Realizou avaliação semiológica adequada
Formulou hipóteses diagnósticas corretas
Solicitou e interpretou exames complementares
Estabeleceu terapêutica correta
Atitudes (4,0 pontos)
Demonstrou iniciativa e interesse
Foi assíduo e pontual
Demonstrou responsabilidade
Teve postura ética e respeitosa
Nota final do aluno (0-10 pontos)
101
Download

manual do módulo ix