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Nutrição Normal e Dietética
Trabalhador e Atleta
Trabalhador
Mercado de Trabalho – IBGE, 2001
‐ Aumento de mulheres
‐ > 17 e < 65 anos
‐ População ocupada 1999 = 71,7 milhões
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Características do Trabalhador Brasileiro
Escolaridade
‐ Em média 5 anos de escolaridade
‐ Trabalhadores com curso superior = 20% mais chance de obter
emprego
‐ Trabalhadores com curso superior = 38% menos propensão a ficar
desempregado
‐ Remuneração média cresce à medida que cresce escolaridade
‐ Exigências de maior escolaridade
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Características do Trabalhador Brasileiro
Saúde
‐ Organização
g
ç Internacional do Trabalho (OIT)
160 milhões doenças profissionais
250 milhões acidentes
330 mil óbitos
‐ LER e DORT – Lesões por esforços repetitivos e Distúrbios osteo‐
musculares relacionados ao trabalho
‐ Banco Inter‐Americano de Desenvolvimento para América Latina –
comprometimento de 10% do PIB
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Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT
‐ Vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego
‐ desde 1976 – se destina a garantir o acesso à alimentação de
trabalhadores segurados mediante incentivos fiscais a empresas
empregadoras
‐ Sua principal diretriz – oferta de uma refeição diária de 1.400 kcal
pelas
l empresas, podendo
d d variar
i de
d acordo
d com o nível
í l de
d atividade
ti id d
física da ocupação:
1.200 kcal para atividades leves a 1.600 kcal para as intensas
‐ Estes valores correspondem:
a uma grande refeição – almoço, jantar ou ceia
‐ garantir a disponibilidade de energia “necessária
necessária para esforços físicos
exigidos pelo trabalho”
‐ considera‐se carência alimentar ou especificamente deficiência
calórica
‐ PAT volta‐se fundamentalmente – trabalhadores considerados de baixa
renda (até cinco salários mínimos), cujas ocupações envolvem trabalho
manual e requerem alto consumo energético
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Legislação:
DECRETO N° 5, DE 14 DE JANEIRO DE 1991 ‐ Art. 3°
Os Programas de Alimentação do Trabalhador deverão propiciar condições de avaliação do teor nutritivo da alimentação. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 ‐ § 4º
Os estabelecimentos vinculados ao PAT deverão promover educação nutricional, i l i
inclusive mediante a disponibilização, em local visível ao público, de sugestão de di t di
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l l ií l
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cardápio saudável aos trabalhadores, em conformidade com o § 3° deste artigo.
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 ‐ § 9º
As empresas beneficiárias deverão fornecer aos trabalhadores portadores de doenças relacionadas à alimentação e nutrição, devidamente diagnosticadas, refeições adequadas e condições amoldadas ao PAT, para tratamento de suas patologias, devendo ser realizada avaliação nutricional periódica destes trabalhadores. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 ‐
,
§ 11º
As empresas fornecedoras e prestadoras de serviços de alimentação coletiva do PAT, bem como as pessoas jurídicas beneficiárias na modalidade autogestão deverão possuir responsável técnico pela EXECUÇÃO DO PROGRAMA. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 ‐ § 12º
“O responsável técnico do PAT é o profissional legalmente habilitado em Nutrição, que tem por compromisso a correta execução das atividades nutricionais do programa, visando à promoção da alimentação saudável ao trabalhador.” (NR). 8
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‐ refeições hipercalóricas, hiperprotéicas, hiperlipídicas
‐ Programa colabora para ganho de peso e sobrepeso
‐ Estratégias adotadas devem ser revistas – quantidade de calorias,
balanço de nutrientes adequado, incentivo realização de atividades
físicas, outros hábitos saudáveis
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Atleta
‐ Atividade física – envolve qualquer movimento corporal causado
muscular que resulta em gasto de energia
‐ Atividade física não‐estruturada – atividades do dia‐a‐dia: atividade
domésticas e profissionais, caminhada, subir escadas, ciclismo de lazer,
dança, jogos
‐ Atividade física estruturada – programa de atividades físicas elaborado
para melhorar o condicionamento físico
Atleta
‐ Atleta – recebe treinamento direcionado para um objetivo específico,
ou seja, busca um condicionamento físico que leve a uma melhoria da
performance em uma modalidade desportiva específica, normalmente
com intenção de competição
‐ Desportista – pratica exercícios físicos por lazer e/ou pela busca de
uma forma física desejada, normalmente sem objetivo de melhoria de
performance ou participação em competições
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Nutrição Esportiva
‐ Alto nível de treinamento – fatores alimentares capazes de melhorar
funções fisiológicas essenciais ao desempenho ideal
Exemplos:
perder excesso de peso – melhora eficiência biomecânica
consumir carboidratos durante exercício – manter glicemia e
evitar fadiga psicológica
fornecimento adequado de Fe – suprimento de oxigênio aos
músculos
Desportista
‐ Dificilmente necessitará de algum acréscimo na sua alimentação
‐ Gasto pela prática de atividade física – alimentação equilibrada
‐ Planejamento dietético
manter/recuperar/alcançar PI
calcular GET/VET
dieta:
normocalórica,
normoprotéica,
normolipídica
normoglicídica,
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Atleta
‐ Alimentação no desempenho esportivo – diversos fatores
idade
sexo
peso corporal/ composição corporal (massa magra x massa
gorda)
ambiente
tipo de treinamento
tipo de esporte ou evento esportivo
‐ Para melhorar desempenho
p
– boa alimentação
ç e consumo cauteloso
de suplementos e ergogênicos
‐ Boa parte das propagandas – teorias, afirmações baseadas em
testemunhos/depoimentos, interpretações exageradas
Atleta
Suplemento alimentar – produto destinado a complementar as
refeições
‐ Vitaminas
Vit i
e minerais
i
i
‐ Suplemento protéico
‐ Suplementos de aminoácidos e seus derivados
durante o exercício – músculo é capaz de oxidar aas
exercícios de resistência aeróbia de longa duração (maratonas,
(maratonas
ciclismo, bi‐triatlon, etc)
estimulação e manutenção do crescimento muscular e da força,
aumento na utilização de energia e estimulação da liberação do
hormônio do crescimento
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Atleta
Recurso Ergogênico – “melhora do potencial para produção do
trabalho”
‐ substâncias (nutrientes ou não) que quando consumidos aumentam o
desempenho
‐ agrupados de acordo com sua natureza de aplicação
Mecânicos (Biomecânicos) – aumentar eficiência e vantagem
mecânica (ex: tênis)
Psicológicos – hipnose
Fisiológicos – infusão de sangue
Farmacológicos – esteróides anabolizantes
Nutricionais
Atleta
‐ recomendação de suplementação – verificar se a ingestão alimentar
está compatível com demanda energética
‐ divisão de macronutrientes
‐ proporções de vitaminas e minerais adequadas às necessidades
nutricionais
‐ recursos regogênicos – aminoácidos, creatina, carnitina
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Atleta – composição dietética
‐ objetivos da temporada e calendário da temporada
Fases
competições
treinamento/recuperação
Nutrição para Competição
‐ Alta intensidade
ATP e creatina P – 5 a 10 segundos
glicogênio muscular – utilizado sem oxigênio em exercício
intenso com duração de 3 minutos
oxidação do glicogênio muscular e dos lipídeos – se torna cada
vez mais importante nas atividades de endurance com duração superior
a 5 minutos
vitaminas e minerais – eficiência
Atleta – composição dietética
Nutrição para Competição
Bem nutrido – sem demanda especial
Reservas CHO e LIP – energia de atividades < 1h
Ingestão de CHO antes e durante as séries – exercícios de longa
duração
Adequada ingestão de líquidos
Nutrição para Treinamento
Aumento do gasto energético – adicional de 500 a 1000 kcal/dia
/
Endurance – atenção oferta de CHO
Aumento conteúdo de Hb – oferta adequada de Fe
Suplementação – vitaminas e minerais
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Trabalhador e Atleta