28/9/2010 Nutrição Normal e Dietética Trabalhador e Atleta Trabalhador Mercado de Trabalho – IBGE, 2001 ‐ Aumento de mulheres ‐ > 17 e < 65 anos ‐ População ocupada 1999 = 71,7 milhões 1 28/9/2010 Características do Trabalhador Brasileiro Escolaridade ‐ Em média 5 anos de escolaridade ‐ Trabalhadores com curso superior = 20% mais chance de obter emprego ‐ Trabalhadores com curso superior = 38% menos propensão a ficar desempregado ‐ Remuneração média cresce à medida que cresce escolaridade ‐ Exigências de maior escolaridade 2 28/9/2010 Características do Trabalhador Brasileiro Saúde ‐ Organização g ç Internacional do Trabalho (OIT) 160 milhões doenças profissionais 250 milhões acidentes 330 mil óbitos ‐ LER e DORT – Lesões por esforços repetitivos e Distúrbios osteo‐ musculares relacionados ao trabalho ‐ Banco Inter‐Americano de Desenvolvimento para América Latina – comprometimento de 10% do PIB 3 28/9/2010 4 28/9/2010 5 28/9/2010 6 28/9/2010 Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT ‐ Vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego ‐ desde 1976 – se destina a garantir o acesso à alimentação de trabalhadores segurados mediante incentivos fiscais a empresas empregadoras ‐ Sua principal diretriz – oferta de uma refeição diária de 1.400 kcal pelas l empresas, podendo d d variar i de d acordo d com o nível í l de d atividade ti id d física da ocupação: 1.200 kcal para atividades leves a 1.600 kcal para as intensas ‐ Estes valores correspondem: a uma grande refeição – almoço, jantar ou ceia ‐ garantir a disponibilidade de energia “necessária necessária para esforços físicos exigidos pelo trabalho” ‐ considera‐se carência alimentar ou especificamente deficiência calórica ‐ PAT volta‐se fundamentalmente – trabalhadores considerados de baixa renda (até cinco salários mínimos), cujas ocupações envolvem trabalho manual e requerem alto consumo energético 7 28/9/2010 Legislação: DECRETO N° 5, DE 14 DE JANEIRO DE 1991 ‐ Art. 3° Os Programas de Alimentação do Trabalhador deverão propiciar condições de avaliação do teor nutritivo da alimentação. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 ‐ § 4º Os estabelecimentos vinculados ao PAT deverão promover educação nutricional, i l i inclusive mediante a disponibilização, em local visível ao público, de sugestão de di t di ibili ã l l ií l úbli d tã d cardápio saudável aos trabalhadores, em conformidade com o § 3° deste artigo. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 ‐ § 9º As empresas beneficiárias deverão fornecer aos trabalhadores portadores de doenças relacionadas à alimentação e nutrição, devidamente diagnosticadas, refeições adequadas e condições amoldadas ao PAT, para tratamento de suas patologias, devendo ser realizada avaliação nutricional periódica destes trabalhadores. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 ‐ , § 11º As empresas fornecedoras e prestadoras de serviços de alimentação coletiva do PAT, bem como as pessoas jurídicas beneficiárias na modalidade autogestão deverão possuir responsável técnico pela EXECUÇÃO DO PROGRAMA. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 ‐ § 12º “O responsável técnico do PAT é o profissional legalmente habilitado em Nutrição, que tem por compromisso a correta execução das atividades nutricionais do programa, visando à promoção da alimentação saudável ao trabalhador.” (NR). 8 28/9/2010 9 28/9/2010 10 28/9/2010 11 28/9/2010 ‐ refeições hipercalóricas, hiperprotéicas, hiperlipídicas ‐ Programa colabora para ganho de peso e sobrepeso ‐ Estratégias adotadas devem ser revistas – quantidade de calorias, balanço de nutrientes adequado, incentivo realização de atividades físicas, outros hábitos saudáveis 12 28/9/2010 Atleta ‐ Atividade física – envolve qualquer movimento corporal causado muscular que resulta em gasto de energia ‐ Atividade física não‐estruturada – atividades do dia‐a‐dia: atividade domésticas e profissionais, caminhada, subir escadas, ciclismo de lazer, dança, jogos ‐ Atividade física estruturada – programa de atividades físicas elaborado para melhorar o condicionamento físico Atleta ‐ Atleta – recebe treinamento direcionado para um objetivo específico, ou seja, busca um condicionamento físico que leve a uma melhoria da performance em uma modalidade desportiva específica, normalmente com intenção de competição ‐ Desportista – pratica exercícios físicos por lazer e/ou pela busca de uma forma física desejada, normalmente sem objetivo de melhoria de performance ou participação em competições 13 28/9/2010 Nutrição Esportiva ‐ Alto nível de treinamento – fatores alimentares capazes de melhorar funções fisiológicas essenciais ao desempenho ideal Exemplos: perder excesso de peso – melhora eficiência biomecânica consumir carboidratos durante exercício – manter glicemia e evitar fadiga psicológica fornecimento adequado de Fe – suprimento de oxigênio aos músculos Desportista ‐ Dificilmente necessitará de algum acréscimo na sua alimentação ‐ Gasto pela prática de atividade física – alimentação equilibrada ‐ Planejamento dietético manter/recuperar/alcançar PI calcular GET/VET dieta: normocalórica, normoprotéica, normolipídica normoglicídica, 14 28/9/2010 Atleta ‐ Alimentação no desempenho esportivo – diversos fatores idade sexo peso corporal/ composição corporal (massa magra x massa gorda) ambiente tipo de treinamento tipo de esporte ou evento esportivo ‐ Para melhorar desempenho p – boa alimentação ç e consumo cauteloso de suplementos e ergogênicos ‐ Boa parte das propagandas – teorias, afirmações baseadas em testemunhos/depoimentos, interpretações exageradas Atleta Suplemento alimentar – produto destinado a complementar as refeições ‐ Vitaminas Vit i e minerais i i ‐ Suplemento protéico ‐ Suplementos de aminoácidos e seus derivados durante o exercício – músculo é capaz de oxidar aas exercícios de resistência aeróbia de longa duração (maratonas, (maratonas ciclismo, bi‐triatlon, etc) estimulação e manutenção do crescimento muscular e da força, aumento na utilização de energia e estimulação da liberação do hormônio do crescimento 15 28/9/2010 Atleta Recurso Ergogênico – “melhora do potencial para produção do trabalho” ‐ substâncias (nutrientes ou não) que quando consumidos aumentam o desempenho ‐ agrupados de acordo com sua natureza de aplicação Mecânicos (Biomecânicos) – aumentar eficiência e vantagem mecânica (ex: tênis) Psicológicos – hipnose Fisiológicos – infusão de sangue Farmacológicos – esteróides anabolizantes Nutricionais Atleta ‐ recomendação de suplementação – verificar se a ingestão alimentar está compatível com demanda energética ‐ divisão de macronutrientes ‐ proporções de vitaminas e minerais adequadas às necessidades nutricionais ‐ recursos regogênicos – aminoácidos, creatina, carnitina 16 28/9/2010 Atleta – composição dietética ‐ objetivos da temporada e calendário da temporada Fases competições treinamento/recuperação Nutrição para Competição ‐ Alta intensidade ATP e creatina P – 5 a 10 segundos glicogênio muscular – utilizado sem oxigênio em exercício intenso com duração de 3 minutos oxidação do glicogênio muscular e dos lipídeos – se torna cada vez mais importante nas atividades de endurance com duração superior a 5 minutos vitaminas e minerais – eficiência Atleta – composição dietética Nutrição para Competição Bem nutrido – sem demanda especial Reservas CHO e LIP – energia de atividades < 1h Ingestão de CHO antes e durante as séries – exercícios de longa duração Adequada ingestão de líquidos Nutrição para Treinamento Aumento do gasto energético – adicional de 500 a 1000 kcal/dia / Endurance – atenção oferta de CHO Aumento conteúdo de Hb – oferta adequada de Fe Suplementação – vitaminas e minerais 17