Programa de Governo para o Distrito Federal 2015 – 2018 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO A retomada de um projeto interrompido Compartilhar o presente e enfrentar o futuro com ousadia e realismo OS DESAFIOS DO DISTRITO FEDERAL Um programa para ser efetivamente executado. Resgate da dívida que temos com os brasilienses pobres. Governar o DF exige criatividade e inovação. Desconcentração do mercado de trabalho e da oferta de serviços Reduzir os desníveis sociais e regionais Só há uma fórmula para o sucesso: a gestão moderna e eficiente. A educação é o instrumento fundamental para garantir o sucesso do Plano e será a prioridade do governo. Descentralização do atendimento ao cidadão Descentralização da atividade econômica Integração da administração pública Modernização da gestão pública O Plano é dinâmico GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICA FISCAL A gestão pública As finanças públicas A receita A despesa A transparência EDUCAÇÃO A Educação do DF precisa ser a melhor do Brasil...de novo! Transformação da sociedade via educação. Educação Integral Sistema distrital de avaliação Ações 2 SEGURANÇA PÚBLICA Ações SAÚDE Ações O SOCIAL Ações Programa de habitação de interesse social Programa de Urbanização Programa de Regularização Fundiária Programa de Reforma da Moradia Própria Outros programas e projetos TRANSPORTE E INFRAESTRUTURA Ações Transporte Público Sistemas metro-ferroviários e Sistemas Metrobus Anel Viário Rodoviária do Piano Piloto Transporte individual Via Interbairros Estacionamentos Outras obras rodoviárias estruturantes AGRICULTURA Ações TURISMO, ESPORTE, LAZER E CULTURA Ações MEIO AMBIENTE, SANEAMENTO E RESÍDUOS SÓLIDOS Ações CIÊNCIA E TECNOLOGIA Ações RIDE – ENTORNO Ações PROJETOS ESPECIAIS Ações 3 APRESENTAÇÃO A retomada de um projeto interrompido Compartilhar o presente e enfrentar o futuro com ousadia e realismo Uma candidatura deve começar com um projeto de futuro e não com palavras ao vento. O futuro deve ser construído com passos realistas que deverão ser transformados em um contrato com objetivo, metas, ações e projetos. Ao votar no candidato, o eleitor votará em uma estratégia para enfrentar as desigualdades sociais e aumentar o bem estar coletivo. Eventuais descumprimentos de metas ou desvios de rotas devem ter explicações públicas. Quando um governo faz o oposto do que apresentou à população, paga um preço alto e perde credibilidade. Desnorteado passa a usar o espelho retrovisor, como desculpa, acusando os antecessores por suas mazelas, como se o dedo em riste fosse a sinalização do dever cumprido. Os Planos de Governo não devem ser uma peça de marketing eleitoral com propostas inconsequentes e sem viabilidade, tornando-se documentos adormecidos em prateleiras da burocracia e discursos vazios à mercê dos interesses de ocasião. O Plano de Governo que apresentamos traz não apenas os conceitos e diretrizes, mas também – e de forma concreta – as ações a serem empreendidas para solução dos problemas que angustiam a nossa gente. Tem como fundamento o respeito ao cidadão e a retomada de um projeto interrompido. Brasília, julho de 2014. José Roberto Arruda e Eliana Pedrosa 4 OS DESAFIOS DO DISTRITO FEDERAL O Distrito Federal é cheio de especificidades. É estado e também município. A escolaridade média é a maior do Brasil, mas o desempenho dos alunos está entre os piores. A renda média per capita é a mais elevada entre as capitais, mas tem a maior favela. Seu espaço urbano sofre rápidas transformações e, ao mesmo tempo, enfrenta restrições exigidas pelo tombamento do Plano Piloto. Essas contradições e conflitos criaram um tecido urbano desigual e desagregado socialmente. A cidade não deve crescer compartimentalizada e desintegrada. A população não deve ser dividida entre grupos que pertencem – ao sonho de JK e ao urbanismo moderno – e aqueles que são apenas coadjuvantes da história. Não deve existir cidadania nem espaços urbanos de segunda classe no Distrito Federal. O estado pertence, igualmente, a todos os seus cidadãos. As ações de governo devem oferecer serviços públicos de qualidade a todos com a mesma qualidade e eficiência. Para atingir esses objetivos será necessário um governo ágil, transparente e com intensa participação popular. Integrar, interagir e intervir serão as palavras-chave do Governo. Integrar os espaços e seus moradores, interagir com a sociedade e seus representantes e intervir com rapidez para corrigir as desigualdades na oferta de serviços públicos. Integrar: Ações de transporte e a Praça do Cidadão. Interagir: Consultas à população Intervir: Expansão urbana, Plano Piloto, Educação. As áreas urbanas precisam de espaços públicos de qualidade reforçando o sentido de pertencimento para esses grupos. A sensação de pertencimento significa que precisamos nos sentir como pertencentes a tal lugar e, ao mesmo tempo, sentir que esse tal lugar nos pertence, e que, assim, acreditamos que podemos interferir e, mais do que tudo, que vale a pena interferir na rotina e nos rumos desse tal lugar. Ninguém conhece melhor um lugar ou sabe mais sobre esse lugar do que as pessoas que moram ou ali trabalham. A participação no processo de criar melhores lugares permite que as comunidades percebam como suas ideias e seu conhecimento podem ser aplicados nas ações de mudança dos espaços públicos. As pessoas passam a se comportar de forma proativa em vez de reativa. 5 Não se trata, simplesmente, de construir ou reformar um espaço público. Vamos criar, com as comunidades, espaços públicos que promovam a economia local e contribuam para trazer mais saúde e alegria para a população. Os espaços públicos irão evoluir para espaços comunitários. Nada será feito por um só "agente". Um bom espaço público requer "parceiros" que tragam ideias, suporte financeiro, apoio político e participem das atividades de planejamento. Alguém sempre vai dizer: "não da para fazer"! Toda comunidade tem seus pessimistas. Os que dizem: "não da para fazer"! quase sempre querem dizer: "nunca fizemos dessa maneira antes". Vamos seguir em frente, buscar ajuda com as lideranças locais e trazer para perto as pessoas. Quase sempre a forma suportara as funções. Como o espaço será utilizado somente após sua construção, a participação da comunidade e um olhar cuidadoso sobre a maneira como ele é utilizado pode diminuir custos evitando gastos desnecessários ou eliminando investimentos em locais que serão pouco utilizados. Os projetos não terminam nunca: uma grande parte do sucesso dos espaços públicos deve ser atribuída à gestão de 2007 a 2009. O uso de bons espaços públicos muda diariamente com diferentes usos durante o dia e a noite, muda em função das estações (seca ou chuva) e isto gera a necessidade de uma boa gestão. Garantir que as mudanças possam ocorrer naturalmente exige uma estrutura de gerenciamento eficiente e próxima da comunidade. Um bom espaço público deve ter várias coisas simultâneas para fazermos nele. Sempre devemos pensar e identificar junto aos moradores uma grande variedade de coisas para fazer ou razões para estar nele: ver gente, ver pássaros, brincar com os filhos, jogar uma pelada, tomar um café, namorar, apreciar uma linda vista, passar o tempo – viver. Um programa para ser efetivamente executado. O programa de metas agora apresentado, ao povo do Distrito Federal, reúne as principais obras, ações e propostas que o Partido Republicano, por seu candidato José Roberto Arruda, uma vez eleito governador, pretende executar, É um compromisso assumido com a população: um programa para ser efetivamente executado. 6 Inovação, desenvolvimento e modernização da máquina administrativa e da gestão pública. Esses compromissos têm uma referência histórica: o Plano de Metas do presidente Juscelino Kubitschek, que, há exatamente meio século, plantou na consciência nacional as bases para a construção do Brasil moderno. As profundas transformações que JK promoveu não teriam sido possíveis sem uma palavra mágica: planejamento – e o Plano de Metas de Juscelino foi um marco decisivo na história do planejamento no Brasil. O Governo do PR-DF terá, no planejamento e na firmeza de execução, as bases de todas as suas ações. Os critérios que nortearão a administração pública serão os da inovação, do desenvolvimento, da modernização da máquina administrativa e da gestão pública, – tudo isso tendo em conta o papel central do estado, de articulador dos múltiplos interesses da sociedade e busca do atendimento ao cidadão. Três palavras resumem, assim, o espírito que norteou a elaboração deste Programa de Governo: descentralização, integração e modernização. O Governo será de inclusão, democrático, plural, flexível, dinâmico, eficaz. As informações obtidas na elaboração deste plano confirmam o que todos sabemos: Brasília cresceu mais e mais depressa do que se previu, acumulou problemas não imaginados por seus criadores – hoje sofremos muitos dos males que afligem as maiores metrópoles brasileiras. Resgate da dívida que temos com os brasilienses pobres. O Governo buscará orientação na bússola da eficiência, mas sem perder de vista, jamais, o norte da inclusão social, que somente será alcançada mediante a adoção de políticas sociais e de geração de emprego e renda que contemplem o resgate da dívida que temos com os brasilienses pobres. Governar o DF exige criatividade e inovação. As características específicas da organização espacial e da base econômica do DF, combinadas com a rapidez das transformações de um território ocupado há pouco mais de 50 anos, fazem com que os obstáculos ao seu desenvolvimento sejam peculiares. Governar o DF exige criatividade e inovação. 7 Desconcentração do mercado de trabalho e da oferta de serviços Dois problemas, especialmente, requerem atenção imediata: a concentração do mercado de trabalho e da oferta de serviços públicos nas áreas centrais e o crescimento populacional no Entorno. De cada dez empregos no Distrito Federal, sete são ofertados dentro da área tombada. E das pessoas empregadas residentes no entorno, 69% trabalham na área central do DF. Atenuar a pressão por serviços e empregos e, consequentemente, as deseconomias dentro da área tombada é tarefa que precisa começar já, se pretendemos garantir a todos um futuro com qualidade de vida. Reduzir os desníveis sociais e regionais O Governo terá, como uma das principais metas, a criação de condições para reduzir os desníveis sociais e regionais e assegurar a todos os cidadãos igualdade de oportunidades, promover o crescimento econômico equilibrado em todas as regiões administrativas, de forma a reduzir a pressão sobre as áreas centrais do DF, aproximar o estado do cidadão e oferecer serviços públicos de qualidade a todos. Só há uma fórmula para o sucesso: a gestão moderna e eficiente. As metas são desafiadoras. O trabalho será árduo. Só há uma fórmula para o sucesso: a gestão moderna e eficiente. É necessário modernizar a máquina do estado com a reestruturação de processos, o gerenciamento eficaz dos projetos e o acompanhamento da consecução dos objetivos e metas. A estrutura organizacional do governo precisa ser redimensionada para ser menor, melhor e mais leve. O governo estará mais próximo do cidadão. O Serviço de Atendimento Imediato ao Cidadão – NA HORA – será modernizado e ampliando, contando, inclusive, com a participação privada em sua reorganização e levando-o a locais, estrategicamente escolhidos, para atendimento à população que habita as cidades que compõem a RIDE. É fundamental gastar melhor. É prioritário fazer chegar a todos os brasilienses serviços de qualidade. 8 A educação é o instrumento fundamental para garantir o sucesso do Plano e será a prioridade do governo. Esses objetivos não serão alcançados sem que se prepare o cidadão. A educação é o instrumento fundamental para garantir o sucesso do Plano e será a prioridade do governo. O Estado tem a obrigação de garantir, a todos, educação de qualidade e condições adequadas para o ingresso no mercado de trabalho. Redução de desigualdades sociais e melhoria de qualidade de vida não podem ser alcançadas sem que todos estejam devidamente habilitados para o futuro. O Plano reflete esses princípios. A estratégia que presidiu sua elaboração e lhe norteará a implementação está baseada em três diretrizes: descentralização, integração e modernização. Descentralização do atendimento ao cidadão Descentralização do atendimento ao cidadão, aproximando o Estado do usuário e reduzindo a concentração que provoca a queda na qualidade de vida e na prestação dos serviços. Descentralização da atividade econômica Descentralização da atividade econômica, aumentando as oportunidades em todas as cidades e regiões, promovendo o crescimento do emprego perto das moradias, reduzindo o tempo de deslocamento casa-trabalho e melhorando a qualidade de vida de todos. Integração da administração pública Integração da administração pública, com o acompanhamento sistemático de todas as ações do governo, metas e objetivos, possibilitando eficiência, redução de custos e, consequentemente, melhoria e expansão dos serviços. Integração das atividades em saúde, educação, segurança e transportes, visando à melhoria da prestação dos serviços com maior produtividade. Modernização da gestão pública Modernização da gestão pública com a criação de centros de excelência, informatização, acompanhamento de metas e redução de custos e valorização do servidor. O Plano é dinâmico Não se pretende aqui esgotar todas as ações do futuro governo. O Plano é dinâmico e aberto a mudanças. Novas propostas e sugestões de mudanças certamente virão. Vamos discuti- 9 las e fazer as modificações necessárias. O governo, como a sociedade e as pessoas, é um ente em constante evolução, adaptação, mudança. GESTÃO PÚBLICA E POLÍTICA FISCAL O Distrito Federal é um território de quase seis milhões de quilômetros quadrados e uma população de 2.8 milhões de habitantes. O Produto Interno Bruto – PIB, em 2010, foi de R$ 150 bilhões e o PIB/PERCAPTA de R$ 53.734,00 (cinquenta e três mil setecentos e trinta e quatro reais), sendo o maior do País. O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH (2010) foi de 0,824 e é, também, o mais alto do País. A função de sediar o Governo Federal, inicialmente, deu ao Distrito Federal uma função predominantemente administrativa, constituindo-se, com o Governo Federal, como os principais empregadores e razão da ocupação regional. Com o desenvolvimento da economia mundial e nacional, o Distrito Federal passou a ser visto também como um importante ponto logístico e estratégico para o desenvolvimento econômico regional. As consequências dessa evolução foram o crescimento populacional, a atração de investimentos privados, a criação de postos de trabalho nas empresas recém-instaladas e a criação de áreas de expansão próximas às fronteiras distritais. Por isso, expandiram-se ou foram criados municípios goianos limítrofes ao Distrito Federal, gerando áreas de conurbação e grande dependência da estrutura pública e privada da Capital do país, exigindo que sejam tomadas medidas que visem ao desenvolvimento regional e fortaleçam as políticas públicas. Por isso, a definição de uma GESTÃO PÚBLICA e de uma POLÍTICA FISCAL que na sequência se expõe. A GESTÃO PÚBLICA O Distrito Federal não existe como um fim em si mesmo, mas como um meio de proporcionar à população o atendimento de suas necessidades públicas. Esse atendimento se dá por meio dos seus órgãos da administração, direta e indireta, e de seus agentes. Os orçamentos públicos estão cada vez mais comprometidos com endividamento, despesas de pessoal e custeio da máquina, sobrando pouco espaço para investimentos. Assim a máquina publica deve ser ajustada, tornando-se ágil e eficiente para atender às necessidades da população. 10 O endividamento do GDF é crescente e pode ameaçar as contas públicas. Em 2014 o resultado primário será negativo e deve somar R$ 1,5 bilhão. Esse resultado estará a exigir muita austeridade fiscal do governo que se inicia em 2015 com redução de despesas e esforço para aumento de receitas. Por isso, em quatro anos, é absolutamente necessário enxugar a máquina, reduzir custos, aumentar a receita por meio da eficiência tributária, captação de recursos públicos e privados para investimentos públicos e privados, fomentar a atividade produtiva, fortalecer o desenvolvimento econômico integrado do Distrito Federal e do Entorno, adotando medidas capazes de gerar riquezas, aumentar a arrecadação, sem aumentar tributos, e gerar empregos. É fundamental que uma competente gestão de pessoas que privilegie a capacitação continuada, motivação, condições de trabalho e o concurso público. Várias carreiras do Distrito Federal encontram-se com seus quadros defasados, gerando prejuízo ao serviço público. O presente Plano de Governo estabelece as seguintes ações: • sistema de capacitação continuada e de valorização do servidor público; • reposição dos quadros funcionais por meio dos concursos públicos; • implementação de sistema de metas, que reconheça e valorize quem produza com qualidade e em maior quantidade; • diálogo constante com as entidades representativas de classe; • melhores condições de trabalho. A eficiência e a eficácia do sistema de gestão de pessoas a ser implementado permitirá fazer mais com menor custo, e, via de consequência, otimizando os recursos financeiros disponíveis e o atendimento dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A Gestão Pública demanda informações atualizadas, constantes e disponíveis, e, considerada a grande massa de dados, somente a tecnologia da informação pode organizar e disponibilizar essas informações. Há ausência de uma política de informática e um grande déficit de ferramentas capazes de proporcionar com eficiência as informações necessárias à definição de rumos e à tomada de decisões. A política de TI necessita ser definida em linhas gerais, privilegiando os princípios da integração e da disponibilidade de informação entre os órgãos. 11 Por isso, o presente Plano de Governo estabelece as seguintes ações: • definição e publicização de um Plano Diretor de Tecnologia da Informação para os próximos 4 (quatro) anos e que prepare o Distrito Federal para os próximos 20 (vinte) anos; • prospecção e execução de um Plano Diretor de Tecnologia de Informação para dotar os órgãos da administração pública direta e indireta do Distrito Federal de equipamentos e sistemas que permitam seu funcionamento com transparência, eficiência e eficácia, priorizando convênios e a utilização de soluções consorciadas que minimizem os gastos públicos envolvidos nessa execução; • aproveitamento da estrutura de TI existente (equipamentos e sistemas) visando à economicidade das novas ações a serem implantadas e incorporando sua atualização tecnológica como parte efetiva do Plano Diretor de Tecnologia de Informação em seu escopo; • criação de um cadastro multifinalitário, que proporcione, aos diversos órgãos do Distrito Federal e Entorno, a utilização das informações de que necessitem, assim como alimentá-lo com atualizações, no âmbito de suas prerrogativas e funções. A criação desse cadastro eliminará redundâncias já que os diversos órgãos envolvidos não precisarão fazer as mesmas ações de manutenção de diversos cadastros que, via de regra, não se comunicam entre si, eliminando-se incoerências e redundâncias; • priorização do acesso à informação pelo cidadão e pela sociedade organizada através da disponibilização de um canal de e-gov constantemente atualizado que refletirá a integra da estrutura funcional e dos planos de governo nas diversas áreas, garantindo o contato direto da população com os responsáveis por cada ação em cada área de governo, bem como o acompanhamento direto de questionamentos, sugestões, elogios e/ou reclamações. São áreas a serem contempladas por uma política de TI que integre e disponibilize informações: administração de compras; licitações e contratos; administração de materiais; administração de contratos; controle de frotas; administração de patrimônio; administração de recursos humanos; execução orçamentária e financeira; administração de convênios; informações gerenciais; gerenciamento de documentos; ação social; gestão da saúde; gestão de bibliotecas; controle escolar; gestão de cemitérios; atendimento ao cidadão; ouvidoria; protocolo e controle de processos; gestão legislativa; gestão previdenciária; gestão orçamentária; nota legal; lançamento, arrecadação, fiscalização e cobrança tributária; geo-referenciamento que identifique áreas privadas e patrimônio público. 12 AS FINANÇAS PÚBLICAS Austeridade fiscal que resulte em aumentos de receita e controle do gasto público deve ser uma constante, e não forma de administrar limitada ao primeiro ano de governo. A má administração das finanças, aliada ao cenário econômico nacional, tem desequilibrado as contas públicas e criado um cenário em que as receitas não são suficientes para folha de pagamento e custeio. Investimentos serão algo impensável se algo não for feito. Há que se otimizar a arrecadação tributária por meio da eficiência tributária; a captação de recursos públicos e privados e a criação de ambiente favorável ao desenvolvimento econômico que gere aumento de emprego, de renda e de arrecadação. A RECEITA A Receita Pública é a condição necessária para o atendimento das necessidades públicas. A primeira é sempre escassa; a segunda infinita. A política fiscal que orientará 2015-2018 será desenvolvimentista. Obterá aumento de arrecadação tributária por meio da eficiência da administração e aumento da base de contribuintes, não por aumento de carga tributária. O diálogo constante com o setor produtivo também será uma marca do próximo governo. Para aumento da eficiência tributária, estabelecem-se as seguintes ações: • implementação de sistemas eficientes que simplifiquem a rotina da administração pública e dos contribuintes; • implantar Comitê de Desburocratização das Atividades Econômicas integrada à qualificação dos servidores públicos das áreas tributárias, de fiscalização e de serviços do GDF; • promover a revisão de regime tributário do DF visando a racionalização e eliminação de superposições e cobranças excessivas para os serviços de responsabilidade do Estado • redução da insegurança jurídica criada nos últimos anos, definindo claramente as obrigações dos contribuintes industriais, atacadistas, comerciantes, serviços e todos que dependam do aparato fiscal para investirem e exercerem suas atividades; • promover a qualificação regular dos servidores integrantes dos órgãos afetos ao desenvolvimento econômico do GDF 13 • realização de concurso público para recuperar a força de trabalho e atender a população com qualidade; • monitoramento da atividade econômica de forma a preservar a competitividade e a igualdade do mercado por meio de políticas fiscais preventivas e corretivas de rumos; • interação contínua com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico para dar sustentação às ações de atração de investimento, fortalecimento e preservação das empresas já existentes, geração de emprego e renda, aliada à criação de uma agência de promoção econômica com o objetivo de atrair investimentos produtivos externos sustentáveis para o Distrito Federal • restauração do Fórum Fiscal entre setor produtivo e governo, para consolidar demandas e tratá-las no âmbito das políticas fiscais, de desenvolvimento e meio ambiente; • crescimento da arrecadação 5% aa em bases reais a fim de suprir as necessidades públicas; • criação no âmbito da Fazenda do cadastro multifinalitário; • realização de georeferenciamento no Distrito Federal e Entorno e interação com o Cadastro Multifinalitário; • utilização do cadastro multifinalitário e da estrutura do GDF para auxiliar os municípios do entorno a lançar e fiscalizar seus tributos, como forma de promover a gestão pública integrada no entorno e seus consectários. • criar Unidades Encubadoras de Empreendedorismo Econômico para reduzir custos de implantação de atividades econômicas nas Regiões Administrativas do DF e facilitar a acesso aos planos de governo; • desenvolver Programa Unificado de Desburocratização para Atendimento a empreendedores individuais e a empresários a fim de apoiar na abertura de empresas e manutenção da regularidade fiscal; • promover a vocação do Distrito Federal para a economia sustentável fomentando o desenvolvimento de produtos geradores de patentes oriundas dos processos produtivos, interligando-os a pesquisadores atendidos por Bolsas de Pesquisa e Inovação; • promover o aperfeiçoamento e a qualificação profissional de trabalhadores empregados e desempregados dos setores vocacionados na economia sustentável nas áreas de serviços, comércio, industria e agropecuária; • apoiar projetos de estímulo à criação e sobrevivência das micro e pequenas empresas em todo o Distrito Federal; 14 • criar Programa Governamental de Integração Científica e Tecnológica destinado ao desenvolvimento de pesquisa e inovação para fomento para a agricultura do Distrito Federal; • restabelecer a instalação e consolidação do Parque Cidade Digital, tendo como âncoras as empresas BRB/BB/CEF/ECT/SERPRO/TELEBRAS, bem como dos polos tecnológicos voltados para biotecnologia, nanotecnologia e fármacos; • garantir, em 365 dias de governo, que todos os alvarás e licenças concedidas sejam emitidas por meio eletrônico, com 100% dos alvarás de baixo risco disponibilizados em até 10 dias. Alvará Já. • elaborar o Marco Regulatório do Setor Produtivo que proteja os interesses de consumidores e usuários, preserve o interesse público e propicie, com segurança jurídica, a atuação do setor produtivo privado; • uniformizar o regime tributário do DF às práticas dos Estados limítrofes, em especial os do Centro-Oeste, para promover a desburocratização e eliminar cobranças abusivas de taxas e a inobservância de isenções e benefícios fiscais; • implantar Sistema de Controle do Processo Administrativo no Distrito Federal de acordo com a Lei nº 9.784/1999 para promover a Qualidade dos Serviços Públicos; • criar Conselhos Regionais de Desenvolvimento nas Regiões Admistrativas do DF; • criar incentivos para empresas de tecnologia limpa já instaladas e que venham a se instalar no Distrito Federal, priorizando as Regiões Administrativas; • estruturar a política de economia limpa do DF consolidando a Cidade Digital, os Parques Tecnológicos do Distrito Federal e fomentando os processos produtivos nas áreas de tecnologia, comércio, serviços e agroindústria; • apoiar a implantação e promover a consolidação de áreas de empreendimentos industriais, comerciais e de serviços nas Regiões Administrativas e cidades do Entorno do Distrito Federal para ampliar a oferta de empregos regionais e desconcentrar o fluxo viário; • criar e polos econômicos nas Regiões Administrativas, respeitando as vocações locais; • incentivar projetos econômicos com tecnologia de inclusão social (tecnologia com mais empregos); • criar Central de Assessoramento e Consultoria para Micro e Pequenas Empresas, destinada a promover a participação desse segmento nos processos licitatórios do Governo do Distrito Federal, viabilizando o Estatuto da Micro e Pequena Empresa; 15 • definir política de Desenvolvimento Econômico para micro e pequenos empreendedores do DF com acesso a créditos do BRB por meio de seguro solidário em substituição às formas convencionais de garantia. A DESPESA A função fiscal do Estado é complementada pelo planejamento, execução e controle do gasto público. O gasto público tem duas funções: suprir as necessidades públicas e impulsionar a economia, gerando mais riquezas. Para suprir as necessidades públicas, as prioridades serão definidas para atendimentos das necessidades prementes da população considerando critérios políticos, técnicos e, principalmente, o clamor da população. O presente Plano de Governo é compromissado com a integral execução orçamentária e financeira. Não basta arrecadar e planejar. Tem que gastar conforme previsto e prestar contas por meio da transparência. Em todas as políticas públicas, como, por exemplo, saúde, educação, segurança, esporte, cultura, os órgãos de planejamento e controle estarão zelando pela integral execução do orçamento proposto de forma a não haver faltas na prestação de serviços públicos. A execução da despesa como proposto será viabilizada pela implantação de sistemas de gestão que privilegiem: a disponibilidade da informação; integração; controle; ajustes; transparência, nas mais diversas áreas de governo. Os sistemas de despesas permeiam todos os órgãos da administração pública e seu acompanhamento deve ser feito diariamente a fim de prevenir riscos e fazer ajustes. A contabilidade pública é importante instrumento para a tomada de decisões, planejamento de ações futuras e transparência. Por isso, será dotada de sistema que a integre em tempo real com todos os demais sistemas de governo. A TRANSPARÊNCIA O presente século terá três importantes marcos referenciais: (i) uso constante de indicadores de performance e de eficiência gerencial para as demandas apresentadas pela 16 sociedade; (ii) maiores cuidados com a sustentabilidade ambiental e com a mobilidade humana; (iii) a transparência governamental. A transparência será efetiva e com informações técnicas e gerenciais para permitir o acesso da maior parcela da população, em tempo real. Não basta informar os técnicos, que, via de regra, já detém as informações. A forma e o conteúdo serão claros e o mais acessíveis a todos, independentemente de grau de instrução ou idade. Em linhas de conclusão, impõe-se uma política fiscal desenvolvimentista como única forma de promover o desenvolvimento econômico do Distrito Federal, gerando emprego, renda e arrecadação. A integração regional será implementada a partir de ações coordenadas de gestão pública e do correto planejamento e alocação de recursos, alcançando o Entorno do Distrito Federal. A austeridade fiscal que será implementada pressupõe aumento de receitas tributárias sem aumento de carga tributária, captações de recursos para investimentos, controle do gasto público e transparência. O fortalecimento das instituições públicas (estrutura, servidores, sistemas) é a única forma de se ter um Distrito Federal atento e eficaz na prestação dos serviços públicos. Em síntese, as ações de gestão administrativa e fiscal a serem implementadas nos 4 (quatro) anos vindouros são: • reestruturação administrativa, com menor número de instituições e definição clara das competências e missões; • fortalecimento das instituições (estrutura física, veículos, sistemas, servidores, capacitações); • concurso público para área com defasagem de pessoal, conforme cronograma a ser proposto; • criação e execução de uma Política de Tecnologia da Informação, para dotar o Distrito Federal de uma ampla rede de informações, banco de dados, equipamentos e sistemas que alimentem a tomada rápida de decisões e os novos rumos da gestão e do desenvolvimento; • criação de um cadastro multifinalitário alimentado e utilizado pelos diversos órgãos do Distrito Federal, conforme suas áreas de competências, gerando informações sobre 17 orçamento, financeiro, contábil, segurança pública, educacional, concessões e permissões, sistema patrimonial, balança comercial, trabalho, etc. • integração com os Municípios do Entorno, para subsidiá-los na formulação de políticas públicas, gestão pública, administração tributária, prevenção e repressão ao crime, etc. • criação de polos de desenvolvimento econômico no Distrito Federal e no Entorno, com infraestrutura, mão de obra capacitada, como forma de gerar emprego, renda e arrecadação; • redução da burocracia tributária; • Simplificação da abertura e funcionamento de empresas; • reconstrução do programa nota legal, que foi sucateado nos últimos anos; • ampla revisão das obrigações tributárias, visando redução e ajustes; • aumento da eficiência da mão de obra do serviço público, por meio da capacitação, implementação de sistemas que facilitem o trabalho profissional e a revisão de processos visando simplificá-los e, por conseguinte, gerar economia com a contratação de novos servidores e desonerando os já comprometidos limites de pessoal; • ampla divulgação de programas de cidadania, de arrecadação fiscal e de controle do gasto público. EDUCAÇÃO A Educação do DF precisa ser a melhor do Brasil...de novo! Transformação da sociedade via educação. Um gestor público competente e consciente do tamanho das suas responsabilidades deve ter a educação como o eixo norteador para onde devem convergir todas as ações de seu governo, pois é na educação, e única e exclusivamente nela, que o desenvolvimento sustentável pode se alicerçar para mudar para muito melhor os rumos de uma sociedade. Tudo deve ser feito para que o objetivo final seja proporcionar uma educação de ótima qualidade, o que não significa, em hipótese alguma, descuidar-se de todas as áreas de governo, mas, sim, vocacionar o governo para que saúde, segurança, trabalho, transporte, desenvolvimento social, esporte, cultura e C&T trabalhem sempre na sintonia de um projeto de transformação da sociedade via educação. 18 Educação de Tempo Integral Para tanto, a Educação de Tempo Integral para todos deve ser o foco de todo o governo. Muito mais do que uma forma de “reter” a criança e o jovem mais tempo na escola, o programa de Educação em Tempo Integral deve oferecer a eles e suas famílias, por intermédio da escola, o acesso a todas as áreas e programas sem os constrangimentos a que, principalmente os mais carentes, estão hoje submetidos, em especial, com a criação de escolas bilíngues de língua estrangeira em todas as regiões administrativas do Distrito Federal. Além de termos uma educação integral e em tempo integral para toda a educação básica, no ensino médio precisamos avançar ainda mais e formamos novos empreendedores, com sua integração com a educação profissional. AÇÕES • Construção de escolas nas localidades onde a demanda existir de modo a reduzir ao máximo a necessidade do transporte escolar; • Oferta de vagas para todas as crianças na faixa etária de 4 a 5 anos; • Volta do Programa de Oferta da Educação Profissional no contraturno das escolas de ensino médio; • Fortalecer e Garantir a gestão democrática nas escolas; • Incentivar, premiar e multiplicar projetos bem sucedidos desenvolvidos pelos profissionais de educação e equipes que promoveram avanços em índices educacionais; • Criação de mecanismos que incentivem a cooperação pedagógica entre os professores; • Informatização das escolas públicas; • Acesso e uso de tecnologias – ampliação do acesso dos professores e dos demais profissionais da educação a equipamentos de informática e às novas tecnologias da informação; • Fortalecer e simplificar o PDAF e ampliar seus recursos; • Resgate do compromisso de repasse regular de recursos, às escolas, assumido quando da criação do PDAF; • Resgate do Programa Parceiros da Escola; • Volta do Sistema de Avaliação de Desempenho das Escolas – SIADE – para subsidiar decisões dos gestores, bem como acompanhamento e avaliação sistemática do modelo de gestão implantado. 19 • Incentivo à implantação de projetos inovadores, capazes de abarcar toda a rede pública, principalmente nas áreas de estudo onde as avaliações nacionais e internacionais apontam carências; • Recomposição remuneratória dos profissionais da educação de modo a alcançar, de maneira gradativa, os mesmos patamares das demais categorias de nível superior do Distrito Federal; • Criação de gratificação devida a profissionais da educação que atuem em escolas, regionais de ensino e na sede, que atingirem as metas anuais pré-definidas; • Reavaliação dos critérios para chamada de professores temporários de modo a agilizar sua presença na escola; • Todo apoio à educação especial, com escolas inclusivas, salas de reforço em todas as escolas e reforço para atuação dos centros de ensino especial, com a indicação para escolas inclusivas ou para os centros de ensino especial feita por equipes de apoio à aprendizagem; • Além disso, estabelecer termo de cooperação técnica para proporcionar escolarização aos adolescentes dos Centros Sócio-Educativos de Internação bem como Política Setorial para Educação de Jovens e Adultos (Programa ABCDF). Reordenar e ampliar a oferta do atendimento na educação infantil, com ênfase no atendimento da população das regiões mais carentes do ponto de vista socioeconômico. Implantar projetos visando à correção do fluxo escolar e a erradicação do analfabetismo funcional e absoluto. • Voltar a qualidade que a alimentação escolar tinha e restabelecer sua regular distribuição. • Retorno da Educação Física e Desporto Escolar ao seu papel insubstituível de eixo na estrutura curricular (estão esvaziados o Centro Integrado de Educação Física – CIEF - e os Centros Integrados de Desporto Escolar – CIDs, em desrespeito às funções para as quais foram criados, que eram a de prepararem os alunos para um VIVER SAUDÁVEL e descobrir talentos para os esportes). • Retomaremos as providências, iniciadas no período de 2007 a 2009, para viabilizar o Plano de Saúde dos Servidores da Educação. • Ampliaremos o número de VILAS OLÍMPICAS e as disponibilizaremos para atender, no contraturno, os alunos da Educação de Tempo Integral. • Implantar o Pré-Vestibular Público para alunos da Rede Pública de Ensino; • Implantar o Ensino Superior Público; • Implantar a biblioteca digital escolar para pais, alunos e professores com modelo e conteúdo de aulas, por tema, em acordo com a proposta pedagógica da Secretaria de Educação • Promover a educação voltada para o progresso científico e tecnológico; 20 • • • • • • • Expandir os Centros Interescolares de Línguas para mais Regiões Administrativas; Ampliar o número de creches públicas; Implantar o programa de creches públicas noturnas; Investir na Saúde Básica e preventiva dos alunos da rede pública de ensino; Garantir transporte escolar aos alunos com deficiência Implantar Alfabetização Visual Inclusiva; Ofertar cursos de especialização para profissionais de educação que tenham formação de nível superior e não possuam especialização; • Implantar programa de qualidade de vida no trabalho para a promoção de saúde; • Fomentar a compra de alimentos da alimentação escolar pela agricultura familiar; • Criar a função de Gestor de Educação Social para articular ações de apoio em prol da redução da repetência escolar por meio de visitas residenciais integrativas da comunidade com a escola; Sistema distrital de avaliação As políticas públicas na área da educação devem estar voltadas para o aprendizado do aluno e para a formação do cidadão como objetivos maiores. O desafio maior é fazer a rede pública do DF naquela de melhor desempenho educacional do Brasil, como já foi até pouco tempo atrás. AÇÕES • Construção de escolas nas localidades onde a demanda existir de modo a reduzir ao máximo a necessidade do transporte escolar; • Universalizar a Educação Infantil – atendimento de 4 a 5 anos • Volta do Programa de Oferta da Educação Profissional no contraturno das escolas de ensino médio; • Fortalecer e garantir a gestão democrática nas escolas • Criação de programa de incentivos com base em resultados (esforço do professor X desempenho estudantil); • Criação de mecanismos que incentivem a cooperação pedagógica entre os professores; - Revisão da carreira administrativa; • Informatização das escolas públicas; • Acesso e uso de tecnologias – ampliação do acesso dos professores e dos demais profissionais da educação a equipamentos de informática e às novas tecnologias da informação; • Descentralização de recursos; 21 • Resgate do compromisso de repasse regular de recursos, às escolas, assumido quando da criação do PDAF; • Resgate do Programa Parceiros da Escola; • Volta do Sistema de Avaliação de Desempenho das Escolas – SIADE – para subsidiar decisões dos gestores, bem como acompanhamento e avaliação sistemática do modelo de gestão implantado. • Criação de Conselhos Administrativos no âmbito das escolas, com representação docente e de apoio à educação, com vistas a regrar a questão interna de lotação de docentes e servidores, ou seja, quem definirá a permanência ou não de um profissional na escola serão seus pares; • Incentivo à implantação de projetos inovadores, capazes de abarcar toda a rede pública, principalmente nas áreas de estudo onde as avaliações nacionais e internacionais apontam carências; • Recomposição remuneratória dos profissionais da educação de modo a alcançar, de maneira gradativa, os mesmos patamares das demais categorias de nível superior do Distrito Federal; • Criação de gratificação devida a profissionais da educação que atuem em escolas, regionais de ensino e na sede, que atingirem as metas anuais pré-definidas; • Reavaliação dos critérios para chamada de professores temporários de modo a agilizar sua presença na escola; • Todo apoio à educação especial, com escolas inclusivas, salas de reforço em todas as escolas e reforço para atuação dos centros de ensino especial, com a indicação para escolas inclusivas ou para os centros de ensino especial feita por equipes de apoio à aprendizagem; • Além disso, estabelecer termo de cooperação técnica para proporcionar escolarização aos adolescentes dos Centros Sócio-Educativos de Internação bem como Política Setorial para Educação de Jovens e Adultos (Programa ABCD). Reordenar e ampliar a oferta do atendimento na educação infantil, com ênfase no atendimento da população das regiões mais carentes do ponto de vista socioeconômico. Implantar projetos visando à correção do fluxo escolar e a erradicação do analfabetismo no ensino fundamental. • Resgataremos o compromisso de repasse dos recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira – PDAF, criado em 2008 (Decreto nº 29.200/08). • Regularização do fornecimento da merenda escolar. 22 • Retorno da Educação Física e Desporto Escolar ao seu papel insubstituível de eixo na estrutura curricular (estão esvaziados o Centro Integrado de Educação Física – CIEF - e os Centros Integrados de Desporto Escolar – CIDs, em desrespeito às funções para as quais foram criados, que eram a de prepararem os alunos para um VIVER SAUDÁVEL e descobrir talentos para os esportes). • Retomaremos as providências, iniciadas no período de 2007 a 2009, para viabilizar o Plano de Saúde dos Servidores da Educação. • Ampliaremos o número de VILAS OLÍMPICAS e as disponibilizaremos para atender, no contraturno, os alunos da Educação Integral. • Descentralizaremos a gestão democrática, valorizando a escola, que é o cenário principal do processo de aprendizagem. • Retomar os estudos sobre o plano de saúde dos professores e demais servidores da educação • Implantar um projeto, em parceria com o Picasso Não Pichava, de pintura dos muros das escolas, contribuindo para o embelezamento das cidades. SEGURANÇA PÚBLICA O plano de segurança pública do Distrito Federal tem por missão precípua reduzir os altos índices de violência, notadamente a diminuição dos crimes contra vida. Para tanto, é fundamental que se tenham claros os eixos de atuação estatal, os quais perpassam obrigatoriamente por políticas públicas preventivas e repressivas, com o nítido escopo de manter a ordem publica. A atividade repressiva do Estado deve ser complementada por um conjunto de ações voltadas para a prevenção e reinserção de grupos vulneráveis no contexto social. A ocorrência de acidentes de trânsito é uma forma de violência muito presente em nossa sociedade e um plano de segurança pública deve procurar minimizar as perdas humanas ocorridas nesses eventos através de políticas voltadas para a prevenção e redução dos acidentes. A prevenção deverá ser feita de maneira multissetorial, com a participação de diversos órgãos estatais e a sociedade civil. O uso de substâncias entorpecentes, em especial o crack, é um dos fatores de risco social e desencadeador de diversos delitos, dentre eles os crimes contra a vida e contra o patrimônio. O 23 crack é uma variação da cocaína e altamente danosa ao corpo humano. Dessa forma, cabe ao poder publico reprimir a entrada de drogas no Distrito Federal e tratar os dependentes químicos. Grande parte dos homicídios ocorridos na sociedade se deve à comercialização e ao uso indiscriminado de armas de fogo. Com efeito, o comércio clandestino e a facilidade em se adquirir uma arma de fogo são responsáveis pelo aumento da violência urbana, razão pela qual o poder público deve restringir a circulação de armas. A lotação carcerária, a falta de infraestrutura dos presídios e a deficiência de cursos técnico-profissionalizantes são alguns dos fatores que podem contribuir para o ciclo vicioso da violência. De fato, a ausência de perspectiva de futuro ao preso fatalmente o levará à reincidência e ao retorno ao sistema prisional. Os jovens e adolescentes, em situação de vulnerabilidade social, são as maiores vitimas de homicídio no país e necessitam de especial atenção por parte do Estado. Com efeito, o jovem deve ser inserido num contexto social que lhe proporcione não ingressar nas drogas, gangues, crimes e demais condutas desviantes. Em que pese a adoção de leis para proteger a família e, em especial, a mulher, diversos casos de agressões são relatados diuturnamente no Distrito Federal. O problema é complexo e resulta da soma de diversos fatores, tais como culturais, psicológicos e sociais. A sociedade contemporânea não admite a existência de elevados casos de homicídios que tanto assolam a população. O Distrito Federal não ficou imune a esse fenômeno e deve dar uma resposta rápida à crescente criminalidade violenta. O controle efetivo da criminalidade perpassa por uma atuação preventiva por parte do Estado e da sociedade civil. Com efeito, uma parceria entre o Poder Publico e os organismos sociais é uma forma de abordar a violência e prevenir que grupos vulneráveis ingressassem no mundo da criminalidade urbana. Esse viés preventivo é um complemento à política repressiva de segurança publica. Devemos ter na ciência, na tecnologia, na visão comunitária, na articulação sistêmica, na capacitação constante do policial militar, do bombeiro militar, do policial civil e dos agentes de trânsito, no uso intensivo de tecnologias da informação e de telecomunicações (TIC), nas ciências forenses e na interação com todas as estruturas do estado e da sociedade civil, os paradigmas da 24 nova segurança pública que queremos construir para o Distrito Federal, coerentes com as seguintes diretrizes estratégicas: • Reconhecimento de que a base desse novo sistema é o profissional, a mulher e o homem policial, bombeiro militar e agente de trânsito. Eles deverão ser continuamente capacitados, com boas condições de trabalho e com toda infraestrutura de apoio às suas atividades profissionais, bem como um plano de carreira, tecnicamente, determinado e uma boa retribuição remuneratória como fatores motivadores para que esses profissionais prestem bons serviços à sociedade. Com a preocupação no profissional firmamos o nosso compromisso para proporcionar para esses homens e mulheres o reconhecimento que eles tanto merecem; • Reestruturação organizacional dos órgãos de segurança pública (Policia Militar, Policia Civil, Corpo de Bombeiro Militar do DF e o DETRAN) com foco na efetividade da prevenção e na resolução de crimes no caso da PM E PC, na prevenção e combate a incêndio e defesa civil no caso do CBMDF e a paz no transito no caso do DETRAN; • Criação de um centro de emergência da SSP integrado ao centro de operações da cidade que fará a gestão de todos os serviços públicos do DF. • Criação de um centro de suporte à investigação de crimes em tempo real; • Dotar o atual Instituto de Criminalística da PCDF com todo um aparato de equipamentos e de pessoal para fazer o trabalho de investigação de cenas de crimes, pericias técnicas e de outras colheitas de provas que venham proporcionar uma consistência técnica e legal aos inquéritos produzidos pela PCDF. • Criação do sistema automatizado de vigilância por vídeo monitoramento com foco na prevenção criminal em complementação ao policiamento humano; • Criação do Centro de Estatística e de Análise Criminal em estreita ligação com a Universidade, para juntas, polícia e academia, desenvolverem métodos estatísticos confiáveis para lançamento das bases do sistema de policiamento preditivo, isto é, a antecipação da ação preventiva da polícia antes que o crime aconteça; • Desenvolvimento de estudos técnicos científicos para analisar a viabilidade da criação da Academia Unificada de Segurança Pública do Distrito Federal que será responsável pela formação básica e unificada dos profissionais da Policia Militar, da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar num período de um ano. Após esse período a formação dos profissionais se completará com a formação técnica e especifica da sua instituição com duração de dois anos; 25 • Estabelecimento de um processo de gestão de resultados no âmbito da segurança pública no Distrito Federal; • Interlocução permanente entre os órgãos de segurança pública do DF, Minas Gerais e Goiás para o desenvolvimento de planejamento e programas integrados de segurança pública na RIDE; • Interlocução permanente com os órgãos de segurança pública federais, Ministério da Defesa e Presidência da República para o estabelecimento de protocolos de cooperação técnica nos aspectos que tenham interface com a segurança pública do Distrito Federal; • Integração das políticas públicas de segurança com as políticas públicas econômicas e sociais e a priorização do combate às drogas; • Estabelecer como política de estado a orientação cientifica, prática policial em consonância com um Estado democrático e de direito e a visão comunitária da segurança pública, bem como uma articulação sistêmica e integrada de todas as ações de governo em prol da segurança do cidadão; e, • Priorização política na construção desse novo sistema de segurança pública que se configura numa rede de proteção social para reversão desse cenário caótico e perverso da criminalidade que vivenciamos atualmente. Esta proposta de gestão, baseada em resultados e responsabilidade social, transformará o Distrito Federal em referência na gestão de segurança pública para o Brasil. AÇÕES Polícia Militar e Corpo de Bombeiros • Reestruturação de carreira (Piano de Cargos e Salários); • Criação de um regime disciplinar próprio para os militares do Distrito Federal (Código de Ética e de Conduta); • Realização de concurso para contratação de novos profissionais; • Realização de investimentos em recursos materiais; • Inserção de disciplinas da área de ciências sociais no curso de formação profissional para atender ao viés da polícia cidadã; • Ampliação de cursos de aperfeiçoamento para os profissionais; • Criação de incentivo financeiro para o profissional que realizar curso de aperfeiçoamento acima de 120 horas (pós-graduação lato sensu e stricto sensu) nos moldes dos demais 26 servidores do Distrito Federal; • Ampliação da interação no planejamento estratégico entre os órgãos de segurança pública com o respectivo compartilhamento de informações criminais; • Ampliação da integração das ações entre os órgãos de segurança publica; • Aproximação das Academias com a utilização dos profissionais militares para divulgar o conhecimento de sua organização nos cursos de formação e aperfeiçoamento do policial civil (Sistema Integrado de Ensino); • Capacitação de profissional para ministrar curso de treinamento policial integrado; • Criação de projeto de acompanhamento psicossocial para os profissionais; • Ampliação da metodologia de policiamento comunitário nos cursos de formação e aperfeiçoamento; • Ampliação dos postos comunitários de segurança; • Ampliação do sistema de monitoramento por câmeras na área central de Brasília e progressivamente para demais localidades do Distrito Federal com altos índices de criminalidade (Projeto Resposta Imediata); • Implantação de projeto de valorização e reconhecimento profissional; • Fortalecimento de todas as modalidades policiais. • Criação de batalhão especializado para atuar em grandes eventos mediante programa específico de prevenção da violência; • Ampliação do batalhão escolar; • Ampliação e fortalecimento dos Conselhos Comunitários de Segurança; • Criação do "Ronda Cidadâ" – polícia na rua. • Ampliação do hospital da policia militar para atendimento a policial civil e bombeiro militar, bem como a utilização de mão de obra profissional dessas instituições; • Realização de reformas dos postos da CPRV, inclusive com utilização de câmeras, e aumento do efetivo policial. • Tolerância zero. • Criação de policiamento permanente nas regiões rurais do Distrito Federal com utilização do serviço aero-policial. • Ampliação dos esquadrões de policiamento por meio de motocicletas. • Implantar concurso de remoção para os profissionais da área de segurança. 27 Polícia Civil • Reestruturação de carreira (Piano de Cargos e Salários); • Realização de concurso para contratação de novos profissionais; • Realização de investimentos em recursos materiais; • Reaparelhar os Institutos de Criminalística e de identificação, bem como o de Medicina Legal, dotando-os de recursos humanos e equipamentos com tecnologia de ponta para o perfeito desenvolvimento dos trabalhos da polícia técnica. • Inserção de disciplinas da área de ciências sociais no curso de formação profissional para atender ao viés da polícia cidadã; • Ampliação de cursos de aperfeiçoamento para os profissionais; • Criação de incentivo financeiro para o profissional que realizar curso de aperfeiçoamento acima de 120 horas (pós-graduação lato sensu e stricto sensu) nos moldes dos demais servidores do Distrito Federal; • Ampliação da interação no planejamento estratégico entre os órgãos de segurança publica com o respectivo compartilhamento de informações criminais; • Padronização de procedimentos de atendimentos às vítimas de violência sexual e doméstica. • Ampliação da integração das ações entre os órgãos de segurança publica; • Aproximação das Academias com a utilização dos policiais civis para divulgar o conhecimento de sua organização nos cursos de formação e aperfeiçoamento dos profissionais militares (Sistema Integrado de Ensino); • Capacitação de profissional para ministrar curso de treinamento policial integrado; • Criação de projeto de acompanhamento psicossocial para os profissionais; • Ampliação da metodologia de policiamento comunitário nos cursos de formação e aperfeiçoamento; • Implantação de projeto de valorização e reconhecimento profissional. • Implantação de força-tarefa integrada entre as polícias militar e civil com ações permanentes de combate ao porte ilegal de armas, tráfico e consumo de drogas. • Implantar concurso de remoção para os profissionais da área de segurança. DEMAIS AÇÕES DE SEGURANÇA • Realização de campanhas publicitárias e de blitz para conscientização sobre a necessidade de uso do cinto de segurança no banco traseiro; 28 • Realização de campanhas publicitárias para divulgação de estatísticas e dos acidentes de trânsito relacionados ao consumo de bebida alcoólica e excesso de velocidade; • Realização de blitz para reprimir o consumo de álcool; • Reavaliação do sistema de Instalação de radares e barreiras eletrônicas para a redução da velocidade; • Articulação com movimentos sociais, organismos não governamentais e universidades para a realização de campanhas de conscientização no transito; • Inclusão no programa escolar da disciplina "educação no transito" e palestras nas escolas; • Capacitação de policiais e auditores de trânsito para a realização de palestras educativas. • Realização de campanhas publicitárias sobre a nocividade do uso de drogas, em especial o crack; • Ampliação dos investimentos na Coordenação de Repressão às Drogas - CORD/PCDF, com recursos humanos, materiais e inteligência; • Alocação de policiais da Divisão de Operações Especiais da PCDF para trabalharem na CORD/PCDF; • Ampliação do Programa Educacional de Resistência as Drogas (PROERD) da PMDF; • Capacitação de policiais, educadores, psicólogos, assistentes sociais, psiquiatras e demais profissionais da saúde para a prevenção, acompanhamento e tratamento do usuário de • drogas, em especial o crack; Criação de apoio específico aos dependentes de crack com internação e tratamento ambulatorial; • Criação de grupos multiprofissionais para o acompanhamento dos usuários após submissão ao tratamento; • Criação de grupos multiprofissionais para visita e acompanhamento de famílias vitimadas pelo crack; • Criação de conselhos comunitários para debate e atendimento aos usuários de drogas. • Fiscalização dos estabelecimentos que comercializam armas de fogo e munição, em especial o maior controle e redução dos estoques; • Fiscalização, controle e marcação das munições comercializadas no DF; • Limitação e rigor na concessão de alvarás ao mercado legal de armas; 29 • Realização de campanhas publicitárias sobre a necessidade de desarmar a população local; • Articulação com movimentos sociais, organismos não governamentais e universidades para a realização das campanhas de conscientização sobre os perigos no uso de armas de fogo; • Criação de força tarefa das policias civil e militar para a realização de operações conjuntas para a apreensão e busca de armas de fogo; • Criação de prêmios e/ou incentivos aos policiais civis e militares quando da apreensão de armas de fogo; • Realização de curso de treinamento às policias nas técnicas de rastreamento das armas apreendidas, com o intuito de facilitar as investigações e verificar a origem do armamento; • Modernização da gestão do armazenamento de armas apreendidas pelas policias; • Promoção de cooperação das policias civil e federal para o controle sobre as empresas de segurança privada; • Destruição pública e sistemática das armas apreendidas; • Criar uma central de monitoramento de informação para integrar o sistema de segurança pública ao conjunto de órgãos da administração pública. • Aperfeiçoar o sistema penitenciário, dotando-o de capacidade tecnológica para monitoramento on-line de penas e liberdade assistida • Articulação com o Poder Judiciário para reduzir o tempo de estoque das armas apreendidas. • Criação de vagas no sistema prisional com a ampliação dos presídios e utilização de verba do Fundo Penitenciário; • Realização de concurso para contratação de agentes de atividades penitenciarias; • Realização de curso de formação para os novos agentes de atividades penitenciarias; • Realização de cursos de aperfeiçoamento para os agentes de atividades penitenciarias; • Capacitação de servidores públicos para trabalharem no presídio com gratificação profissional; • Realização de cursos técnico-profissionalizantes para os detentos; • Criação de oficinas industriais; • Realização de palestras para reintegração social do condenado, inclusive mediante convenio com entidades religiosas; 30 • Ampliação do sistema de inteligência penitenciário e banco de dados dos detentos; • Implementação de programas de apoio ao detento nos últimos meses de cumprimento de pena; • Criação de grupo multidisciplinar para acompanhamento do egresso e evitar a reincidência; • Concessão de benefícios fiscais ao empresário que contratar mão de obra de detento e/ou egresso; • Ampliação dos profissionais para atuarem nas visitas e fiscalizações dos detentos que gozem de benefícios legais externos. • Criação de vagas no sistema socioeducativo com a ampliação dos Centros de Internação de Adolescente; • Realização de concurso para contratação de agentes socioeducativos; • Realização de curso de formação para os novos agentes socioeducativos; • Realização de cursos de aperfeiçoamento para os agentes socioeducativos e corpo técnico; • Capacitação de servidores públicos para trabalharem nos Centros de Internação de adolescente com gratificação profissional; • Realização de cursos técnico-profissionalizantes aos menores infratores nos Centros de Internação; • Criação de oficinas pedagógicas nos Centros de Internação; • Realização de palestras para reintegração social do menor infrator, inclusive mediante convenio com entidades religiosas; • Implementação de programas de apoio ao menor infrator nos últimos meses de cumprimento da medida socioeducativa; • Criação de grupo multidisciplinar para visitarão e acompanhamento do menor egresso e da família com o intuito de evitar a reincidência; • Concessão de benefícios fiscais ao empresário que contratar menor infrator para programas de estagio remunerado; • Criação e reestruturação dos Conselhos Tutelares; • Criação de casa abrigo para proteger o jovem ameaçado de morte; • Divulgação do disque denuncia para relatar casos de violência sexual e abusos contra criança e adolescente; 31 • Criação e fortalecimento de conselhos comunitários para debate e atendimento aos menores infratores. • Articulação com movimentos sociais, organismos não governamentais e universidades para a realização de campanhas de conscientização sobre a violência domestica e familiar; • Criação de grupo multidisciplinar para visitação e acompanhamento de família envolvida em violência domestica e familiar; • Apresentação de palestras e criação de núcleos para mediação de conflito familiar; • Formação de profissionais com cursos para mediação de conflitos; • Divulgação de informações sobre a violência e os direitos das vitimas; • Criação de casa abrigo para atender mulheres vítimas de violência; • Criação e reestruturação de Delegacias da Mulher; • Realização de cursos de aperfeiçoamento dos profissionais para atendimento a casos de violência domestica e familiar; • Criação e fortalecimento de conselhos comunitários para debate e atendimento as vítimas de violência domestica e familiar; • Criação de bancos de dados para notificação dos casos de violência contra a mulher. • Reestruturação da Coordenação de Repressão a Homicídios - CH/PCDF, com recursos humanos e materiais; • Ampliação de atendimento da CH a todo Distrito Federal por equipe multiprofissional formada por Delegado, Agentes, Escrivão, Perito e Papiloscopista; • Alocação de policiais da Divisão de Operações Especiais da PCDF para trabalharem na CH; • Articulação com movimentos sociais, organismos não governamentais e universidades para a realização das campanhas de conscientização ao enfrentamento a violência letal; • Criação de força tarefa das policias civil e militar para a realização de operações conjuntas visando prevenir a ocorrência de homicídios, bem como a incapacitação dos criminosos mediante o aprisionamento; • Reestruturação das áreas de pericia criminal; • Ocupação e monitoramento, inclusive por câmeras, das áreas com maiores índices de homicídios. • Criação de programas de enfrentamento ao homicídio em regiões de vulnerabilidade social; 32 • Criação de programas sociais voltados para os jovens em situação de risco (arte, esporte, cultura e profissionalização); • Criação de programas para aproximação dos jovens com a polícia; • Ampliação do "eixão do lazer" para as demais localidades do Distrito Federal; • Revitalização de áreas públicas deterioradas com elevados índices de criminalidade; • Articulação com as demais agendas públicas para o enfrentamento a violência; • Criação de programa de mediação de conflitos em regiões com elevados índices de violência; • Criação e fortalecimento dos conselhos de segurança para uma gestão comunitária dos problemas relacionados à segurança pública; • Ampliação dos programas "Picasso não pichava", "Esporte a meia-noite", "Programa segurança comunitária" e "Companhia de teatro pátria amada"; • Realização de parcerias com a sociedade civil, organizações não governamentais e entidades religiosas para o fomento de programas sociais de prevenção da violência. • Desenvolvimento de projeto técnico com proposta de incentivo fiscal a todos os proprietários de veículos automotores que venha a contribuir com a Segurança Pública utilizando a tecnologia do rastreamento com vistas ao combate de furto de veículos. • Implantação do sistema de segurança pública, residências e comércios, que tenham instalados câmeras, concedente a estes benefício fiscais pelo compartilhamento de imagens externas. • Otimização dos recursos de segurança por meio de instalação de GPS e câmeras nas viaturas policiais. SAÚDE O sistema de saúde do Distrito Federal tem particularidades que se destacam e se diferenciam do restante do Brasil. O sistema se estrutura de forma hierárquica em unidades de atenção primária – os chamados centros de saúde -, os hospitais secundários, que realizam atendimentos em especialidades médicas, e uma unidade de atendimento terciário - o hospital de base do DF - que atende os casos médicos considerados de alta complexidade e agrega a maior unidade de trauma do DF. 33 Prontos-socorros dos hospitais regionais e do hospital terciário superlotados são um claro sinal de que a atenção básica não está funcionado como previsto. Esse sistema atende à população do DF bem como a que habita as cidades do entorno imediato e a população das cidades situadas a média distância. Isso equivale a dizer que é uma rede que atende a uma população total da ordem de quatro milhões de pessoas, e o faz mesmo porque saúde não tem fronteiras. O atendimento não pode ser filtrado levando-se em consideração as fronteiras geográficas, o que nos leva a elaborar um plano de saúde que leve em conta essa realidade. A política de saúde a ser adotada no período de 2015/2018 envolve mudanças no sistema interno de saúde bem como o resgate do plano, elaborado em 2008/2009, para a Região Integrada de Desenvolvimento – RIDE. O atendimento será pautado no envolvimento de uma equipe multidisciplinar, deixando claro que centralizar as atenções na classe médica provoca um erro grave que repercute de forma acentuada na qualidade do atendimento ao paciente. Fica evidente que um dos pontos básicos para transformar a saúde do DF em uma saúde digna é envolver todas as categorias profissionais que trabalham com a saúde. Essas mudanças obrigam a que a gestão se faça em ações imediatas para solucionar os graves problemas que se repercutem no atendimento emergencial inadequado e a mudança de fluxo que ocorre, levando o paciente a procurar o atendimento nas unidades hospitalares e não nos centros de saúde como referência ao atendimento inicial. Indiscutível que a saúde no DF está doente e o nome dessa doença, ao lado de outras carências, é falta de gestão. O atual modelo, empregado nos últimos quatro anos, é ultrapassado e mostra, no dia a dia, que sua manutenção significa continuar não oferecendo à população uma saúde digna. Essa problemática situação deverá ser enfrentada com atuação imediata nas questões emergenciais, isto é, nas questões de curto prazo tais como: falta de medicamentos, falta de insumos básicos, superlotação dos prontos-socorros, falta de médicos, suspensão de cirurgias eletivas e tantos outros que afligem os que procuram a rede pública de saúde. Ao lado da atuação emergencial, será elaborado um Plano Diretor de Saúde para garantir que os problemas que forem sendo resolvidos não corram o risco de uma recidiva. Serão 34 implantados projetos que estruturem a saúde pública de modo a não haver retrocesso que permitam o retorno às atuais questões emergenciais. A demora na manutenção de equipamentos, chegada de insumos e acesso aos recursos são os principais fatores responsáveis pelo mau funcionamento das unidades de saúde, gerando um descontentamento na população e nos funcionários. Isso acontece em função da enorme burocracia desde o setor de gestão até a unidade executora. O fluxograma é longo, complexo e, principalmente, ultrapassado. Considerando que a saúde pública deve ser vista como um todo, as ações estarão voltadas para: atenção básica, secundária e terciária; recursos humanos; gestão de recursos; medicamentos e insumos; equipamentos e realização de obras necessárias e fundamentais para atendimento à população. Junto com a valorização de todos os profissionais da saúde, desde os mais graduados aos que prestam os serviços mais simples, o Governo considerará relevante a atuação profissional dos médicos residentes, ao quais será dado também tratamento respeitoso traduzido no valor da bolsa e nas condições de trabalho. Além disso, o Gerenciamento de Recursos Humanos na Saúde será trabalhado com a participação de um representante de cada categoria profissional com autonomia para adequar a distribuição desses recursos nas respectivas unidades de acordo com as necessidades. AÇÕES • Resgatar com ações concretas a importância da FEPECS – Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde. • Implantar a Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde – EAPSUS • Adotar um novo modelo de gestão para a saúde pública do Distrito Federal que, considerando o alcance do que estabelece o art. 197 da Constituição da República Federativa do Brasil, permita ao Governo, sem descuidar do que lhe compete executar diretamente, buscar a participação de terceiros, seja “por pessoa física ou jurídica de direito privado”, inclusive com a implementação do Programa de regulação do serviços conveniados com organizações sociais por meio do vinculo SUS. • Construir, no modelo de Parceria Público Privada, o Hospital Regional de São Sebastião; 35 • Construir, no modelo de Parceria Público Privada, o Hospital Regional do Recanto das Emas. • Construir, no modelo de Parceria Público Privada, o Hospital Regional do Sol Nascente; • Construir, no modelo de Parceria Público Privada, o novo Hospital Regional do Gama. • Retomar a construção do Hospital Cauhy. • Dotar as atuais UPAs do Núcleo Bandeirantes, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião, Ceilândia e Sobradinho de infraestrutura e de recursos humanos necessários ao seu funcionamento, superando, assim, as deficiências hoje verificadas. • Construir, no modelo de Pareceria Público Privada, as Unidades de Pronto Atendimento das demais Regiões Administrativas. • Valorizar a medicina profilática como caminho para diminuir a demanda nos prontossocorros e a necessidade de criação, hoje cada vez maior, de leitos de UTI. • Promover o Programa de Saúde da Família com cobertura em 100% das Regiões Administrativas com atendimento residencial à pacientes terminais e grave dificuldade de mobilidade • Implantar uma logística de suprimento que resolva de uma vez por todas a falta de medicamentos e de insumos na rede pública de saúde. • Resgatar com novas diretrizes o Projeto Dentista na Escola (agora com o nome PROJETO SORRIA DF), inclusive com prontos-socorros odontológicos 24 horas em todas as Regionais de Saúde. • Atendimento odontológico itinerante por meio de carretas: Unidades Móveis Odontológicas (Consultórios Móveis) e Equipes de Prevenção. • Acesso à educação sobre saúde bucal, por meio de palestras, oficinas e materiais didáticos. • Oferecimento de kits de higiene bucal. • Ampliação da assistência odontológica à “população em geral” (Crianças, Jovens, Adultos, Idosos, Emergências), levando atendimento Odontológico de qualidade, através de Unidades Móveis Odontológicas (Consultórios Móveis), potencializando a rede de atendimento existente (Caravana do Sorriso - Caravana do Dentista). • Dentista Dia e Noite: implantação de um serviço de Urgência Odontológica (ProntosSocorros 24 horas) em todas as Regionais de Saúde do DF. 36 • Implantar Programa de Qualidade da Assistência Ambulatorial e Hospitalar do SUS, priorizando a garantia do acesso ao cidadão, à humanização do atendimento e a adequação da área física • Instalar sistema de atendimento diagnóstico à distância (telemedicina) • Redução da Mortalidade Materno-Infantil a níveis abaixo de 10 para cada 1.000 nascidos vivos • Ampliar o acesso das gestantes ao Pré-Natal e ao parto assistido, atendendo mãe no pósparto e a criança no seu primeiro período de vida • Reduzir o tempo para marcação de consultas e exames • Desenvolver projeto para ampliar a humanização do atendimento nos Hospitais e Postos de Saúde • Ampliar a capacidade técnica, administrativa e de pessoal para a realização de cirurgias • Criar o Código de Defesa dos Usuários dos Serviços Públicos de Saúde • Promover o Programa de Saúde da Família com cobertura em 100% das Regiões Administrativas com atendimento residencial à pacientes terminais e grave dificuldade de mobilidade • Garantir acesso através do sistema de saúde a serviços especializados de nutrição, sexualidade na terceira Idade, combate e prevenção à dor e estimular experiências em terapia ocupacional • Implantar serviço de controle do atendimento dos usuários de saúde estabelecendo novos parâmetros para a Ouvidoria de Saúde do DF • Expandir o atendimento do SUS aos dependentes químicos (álcool e drogas) • Ampliar o número de laboratórios e salas de raio-X e exames de maior complexidade • Reforçar a estrutura dos Centros de Saúde como forma de garantia do apoio à mulher e à criança visando a saúde da gestante e redução da mortalidade infantil • Ampliar o número de Postos de Saúde para atendimento de média e alta complexidade • Construção do Hospital do Câncer, dotando-o dos equipamentos necessários para o pleno funcionamento e contratando pessoal qualificado para prestar os serviços demandados pela população do Distrito Federal • Construção e implantação da Clínica de Prótese Dentária objetivando atender à imensa demanda reprimida em toda a rede pública de Saúde do Distrito Federal • Ampliar o número de leitos e Unidades de Terapia Intensiva - UTI 37 • Construir Hospital Pólo entre as Regiões Administrativas do Recanto das Emas, Riacho Fundo e Samambaia, dotando-o dos equipamentos e pessoalnecessários para o pleno funcionamento • Construir Centros Dia regionalizados para Idosos em parceria com a Secretaria de Assistência Social • Implantar Sistema Digitalizado Integrado de Informações, com histórico clínico do usuário para a Gestão nas Regionais de Saúde (Ambulatório, Hospital, Laboratório e Central de Leitos), possibilitando a avaliação do sistema de saúde. • Promover a divulgação dos direitos sociais, órgãos de defesa e participação social, possibilitando o conhecimento dos direitos pelos usuários • Implantação programa de saúde ao jovem envolvendo ergonomia em sala de aula, análise postural, nutricional, oftalmológica, da saúde oral, da acuidade auditiva, sexualidade e cidadania • Montar equipe de saúde multiprofissional (Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Psicologia etc) • Implantar programa de gestão do trabalho para qualificação dos recursos humanos, prevenindo a precarização das ações • Criar e Integrar instâncias de participação como fóruns, colegiados, e movimentos sociais comprometendo-se com a articulação e controle social O SOCIAL Para enfrentar os complexos problemas sociais do Distrito Federal e Entorno e promover distribuição de renda, cidadania e desenvolvimento local, o Governo iniciará, em janeiro de 2015, um levantamento criterioso de todos os Programas Sociais existentes no Distrito Federal e realizará um profundo diagnóstico dos indicadores sociais para a implantação de um conjunto de ações multissetoriais. O objetivo geral será garantir a criação de uma rede de proteção social que, paralelamente, também funcione como um mecanismo de estímulo econômico e de combate à desigualdade social, proporcionando transferência de renda e qualificação profissional. É fundamental a garantia de uma rede de proteção social à sociedade, mas também é essencial garantir uma porta de saída da condição de dependência econômica a todas as famílias. O cidadão não deve ser prisioneiro das ações sociais do estado, mas, sim, dono de seu próprio destino. 38 Por meio de um Plano de Promoção e Fortalecimento das Famílias de Interesse Social – Pró-FAMÍLIA, a ser criado, serão articuladas as diversas ações governamentais para maximizar a utilização dos recursos destinados a projetos sociais. As ações envolverão vários setores da administração pública, garantindo prioridade no atendimento às famílias selecionadas como beneficiárias. Isso permitirá redirecionar as atividades governamentais na área social, tornando mais eficiente a aplicação dos recursos públicos no combate à fome, miséria e pobreza, com foco centrado no núcleo Familiar e em parceria com a Sociedade Civil. O Governo buscará a participação, além das entidades governamentais, das não governamentais, associações comunitárias, religiosos, clubes de serviços, representantes classistas e outros, tornando a aplicação dos recursos - e o atendimento às FAMÍLIAS de interesse social mais eficientes, tendo em vista a emissão, pelo GDF, do Cartão Magnético – FraternoCARD, a ser criado, instrumento qualificado para o acesso aos bens a serem adquiridos no comércio local credenciado. No curto prazo, o objetivo é garantir o respeito aos direitos das famílias beneficiárias, promovendo sua autoestima e reinserção social e criando novas parcerias com a sociedade civil, através de experiências inovadoras tais como (i) mecanismos de combate às situações agudas de pobreza, à indigência e à fome; (ii) atividades voltadas para a extensão dos serviços públicos e o fornecimento de proteção social adequada aos segmentos e grupos sociais em situações e áreas mais vulneráveis; (iii) articulação entre os diferentes níveis de governo na luta contra a fome, miséria e pobreza e (iv) participação de diferentes setores sociais, dentro do princípio da responsabilidade compartilhada e socialmente correta. O Governo terá a mulher como sua interlocutora junto às famílias beneficiárias. Papéis relevantes, no PróFamília, terão também os Conselhos de Cidadania, os próprio beneficiários e suas famílias. A política social do Governo será planejada para o atendimento aos idosos, jovens, negros, portadores de necessidades especiais e comunidades rurais, portanto, para todos. Ações, já estudadas, serão implementadas para romper o ciclo da miséria e para devolver a dignidade à parcela da população que foi excluída dos direitos básicos da cidadania. O GOVERNO iniciará o ano de 2015, com um conjunto de medidas para aumentar a oferta de emprego. A primeira iniciativa deverá ser a criação de FRENTES de TRABALHO para 39 garantir de imediato novas vagas e apontar de forma clara que a política social do DF será a combinação de projetos de segurança alimentar, construção da cidadania e ações para a geração de novos empregos com prioridade para os Brasilienses. O GOVERNO desenvolverá uma agressiva política de expansão da Micro, Pequena e Média Empresa e de estímulo aos setores do comércio, serviços, turismo e informática – na busca permanente de dar maior sustentabilidade aos núcleos familiares, evitando, assim, a sua maior dependência do ESTADO. AÇÕES Programa de habitação de interesse social • Produzir 120.000 residências, eliminando o déficit habitacional no DF. • Ampliar o atendimento a famílias que se encontram na faixa de renda de zero a três salários mínimos. • Privilegiar edificações verticais, adequadas ao tamanho e o perfil das famílias, e com uso misto (habitação, comércio, serviços), otimizando a utilização das áreas urbanas disponíveis. • Ocupar vazios urbanos em diversas cidades no Distrito Federal, aproveitando a infraestrutura já implantada e reduzindo a expansão das zonas urbanas. • Estimular a participação de cooperativas e associações na produção habitacional. • Estimular a participação de empresas privadas na produção habitacional através das PPPs. • Articular o programa habitacional do DF com o Programa Minha Casa Minha Vida. • Articular os órgãos governamentais para priorizarem a aprovação de projetos habitacionais no Distrito Federal. • Criar linhas especiais de recursos públicos para que as concessionárias de serviços públicos forneçam rapidamente energia, água, transporte e demais serviços às novas áreas habitacionais. • Estender o Programa Habitacional do DF para o meio rural para construção de moradias em parceria com as comunidades envolvidas, com recursos do Tesouro do Distrito Federal, para atendimento de famílias de agricultores com renda bruta mensal em torno de 01 salário mínimo. • Construir novas unidades habitacionais em parceria com o governo federal, a exemplo do trabalho desenvolvido no Itapoã, Estrutural, Vila Dnocs, Vila São José em Brazlândia e outros, promovendo a eliminação de áreas de risco, preservação do meio ambiente, implantação de infraestrutura básica, construção de equipamentos públicos, de serviços e área de lazer para o convívio coletivo. 40 Programa de Urbanização • Inserir os assentamentos no processo de planejamento da cidade, considerando-os na legislação, nos programas sociais, nos mapas e cadastros de controle do uso e ocupação do solo. • Programar regularmente serviços de manutenção e conservação de infraestruturas urbanas e de equipamentos públicos nessas áreas. • Implementar obras de engenharia com o objetivo de eliminar situações de risco. • Introduzir nos assentamentos espaços públicos da cidade formal, como ruas e praças além de infraestrutura e serviços públicos, proporcionando sua transformação em novo bairro ou cidade do Distrito Federal. • Promover a regularização da área, consolidando o maior número possível de lotes. Programa de Regularização Fundiária • Garantir o acesso da população de todas as faixas de renda a lotes urbanizados e regularizados, assegurando a sua manutenção na área ocupada, com melhoria dos espaços públicos e da sustentabilidade urbanística, social e ambiental. • Articulação com as políticas setoriais de habitação, meio ambiente, saneamento básico e mobilidade urbana. • Atuar para promover a regularização fundiária urbana e rural, compatibilizando registros públicos e cartoriais para possibilitar o registro de condomínios e terras no quadrilátero do Distrito Federal e acesso à crédito e políticas públicas. • Participação dos interessados em todas as etapas do processo de regularização. • Estímulo à resolução extrajudicial de conflitos. • Promover estudos de viabilidade de regularização de novos adensamentos urbanos para evitar a favelização no Distrito Federal. NOTA: Com o programa, pretende-se alcançar a meta de 250 mil famílias beneficiadas com a regularização fundiária, incluindo todos os loteamentos e condomínios informais do DF; Programa de Reforma da Moradia Própria • Retorno do programa Cheque Moradia. Este programa visa assegurar às famílias de baixa renda financiamento para o projeto de melhoria de suas habitações. Outros programas e projetos 41 • Consolidar programa de superação da miséria • Desenvolver e apoiar projetos de inclusão produtiva para idosos, mães de baixa renda, jovens em situação de vulnerabilidade e deficientes • Apoiar ações de entidades sociais voltadas à qualificação de jovens em situação vulnerável para o trabalho e empreendedorismo individual e cooperativo • Ampliar a rede de Restaurantes Comunitários • Fortalecer projetos de qualificação familiar para o enriquecimento da alimentação familiar e da população de rua • Implantar projeto de prevenção da desnutrição em creches da rede pública de ensino do DF e conveniadas • Implantar projeto de prevenção da desnutrição para mães gestantes de baixa renda • Implantar Núcleos de segurança alimentar destinados ao atendimento das populações de rua • Expandir a presença dos serviços público nos territórios, ampliando a rede de CRAS , CREAS, COSES, CENTRO DIA para padrões de cobertura na relação entre usuários, benefícios e serviços socioassistenciais , inclusive nas zonas rurais • Ampliar e regionalizar Centros Especializados de Atenção à População em Situação de Rua • Reestruturar e ampliar Abrigos Institucionais e República a Pessoas em Situação de Rua • Construir Centro Dia para Pessoas Idosas regionalizados em parceria com a Secretaria de Saúde • Adequar e reformar Unidades da proteção básica e especial garantido equipamentos e manutenção • Implantar CENTRAL DE VAGAS para todos os serviços sócios assistenciais. • Implantar o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para pessoas com deficiência e idosas • Potencializar o Programa de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos para atendimentos às vítimas de violência e violação de direitos • Estruturar e ampliar os Centro Pop - Centro de Referência para População em Situação de Rua • Implantar acolhimento institucional em residência inclusiva para portadores de deficiência 42 • Implementar o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária • Ampliar o Serviço Especializado em Abordagem Social à população em situação de rua com funcionamento do serviço 24 horas • Realizar estudo para implantação dos programas Família Acolhedora e Apadrinhamento Afetivo • Apoiar as ações das entidades sociais, aprovando projetos e liberando recursos financeiros à implementação das atividades das mesmas em parceria com as Instâncias de Controle Social • Incentivar a instalação de Núcleos Urbanos de Produção Familiar para a geração de renda • Efetivar a descentralização do acolhimento institucional/Albergue profissionais que atuam nas EEAAs e na zona rural • Realizar o Georreferenciamento dos Programs Sociais do DF para promover a universalização do atendimento • Implantar sistema de busca ativa dos beneficiários dos programas sociais • Implantar Banco de dados Social com informações das secretarias que operam políticas sociais • Criar e Integrar instâncias de participação como fóruns, colegiados, e movimentos sociais comprometendo-se com a articulação e controle social • Implementar Programa de regulação dos serviços conveniados com organizações sociais por meio do Vínculo SUAS; • Garantir estrutura adequada para o funcionamento dos Conselhos, com veículo, mobiliário, recursos tecnológicos e recursos humanos. • Projetos: - Mãezinha Brasiliense: Nascer Saudável – Pré-Natal Aconchego – Distribuição Enxovais Mãe Crecheira – Atendimento no Domicilio. - Bolsa Universitária - Bolsa Escola - Bolsa Alfabetização - Bolsa Atleta. - Bolsa Social - Pão e Leite 43 - Isenção de Tarifas Públicas - Cheque Moradia - Cesta Verde - Ver Melhor - Picasso não Pichava. - Atelier de Talentos - Show da Comunidade – Teatro, Festival de Poesia e Show. - Esporte à Meia-Noite. - Escola de Campeões – Escolinha para Jovens. - Campeão Varzeano – Peladeiro. - Restaurantes da Solidariedade (restaurantes comunitários). - Parques Infantis. - Equipamentos Urbanos para Idosos. - Equipamentos Urbanos para Portadores de Necessidades Especiais. - Agentes Jovens – Primeiro Emprego - Frentes de Trabalho - Renda Minha -Trabalho Que Trabalha - Arte por Toda Parte - Dia Feliz: - Natal da Solidariedade – Brinquedos com Papai Noel - Sorriso de Criança – Festas dia das Crianças - Amor Eterno – Evento dia das Mães. - Inclusão Digital: Projeto Deletando a Exclusão – Capacitação Digital - Acesso à Internet – Lixo que é Luxo - Limpeza a Galope – Envolvimento dos Carroceiros. - Ecopontos – Pontos de recolhimentos - RecicleREAL - Mini-Industrias de reciclagem. - Paz no Trânsito (manutenção) - Ciclo faixas – Faixas para Ciclistas - Pedestre Amigo 44 DESENVOLVIMENTO SOCIAL, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS INCLUSÃO SOCIAL, MULHER, JUVENTUDE, IDOSOS E IGUALDADE RACIAL Desde a promulgação da Constituição de 1988, os direitos sociais são garantias fundamentais que obrigam o Estado a comprometer-se com a melhoria das condições de vida das pessoas de baixa renda, dos jovens em situação de risco, dos portadores de deficiência e idosos, obrigando-se a deixar para trás a velha concepção de política social como concessão de Estado e de governos. Para estes segmentos socialmente segregados da sociedade o direito fundamental à vida, consagrado na Constituição Federal de 1988, é uma garantia que nada representa sem que o Estado assegure a proteção às suas necessidades básicas de sobrevivência, seja por meio de programas de acesso à alimentação, à moradia, à qualificação para o trabalho, à saúde, ao transporte, à educação ou aos benefícios da assistência social para idosos acima de 65 anos e portadores de deficiência. Deserdados pela incapacidade dos modelos econômicos produzirem a distribuição das riquezas geradas pela sociedade, a vida é o único patrimônio desses segmentos sociais abandonados e, por meio dela, tem o direito à proteção do Estado para usufruírem, em condições de igualdade, das riquezas do país. O direito social foi conquistado pelos movimentos sociais que se ergueram pelo fim da exclusão, da pobreza, da fome e da miséria de milhões de pessoas, situações geradas pela incapacidade dos modelos econômicos promoverem a distribuição das riquezas produzidas pela sociedade. Confirmando a incapacidade da distribuição de riquezas pelos modelos econômicos centrados nas oportunidades inerentes ao livre mercado e à livre iniciativa, o Distrito Federal está entre as unidades da federação com maiores índices de renda per capita do país (R$ 1.367,90 em 2010 de acordo com o IBGE) e, ao mesmo tempo, retrata uma das maiores distâncias entre ricos e pobres. Enquanto em Brasília, Lago Norte, Lago Sul, Jardim Botânico, Sudoeste/Octogonal e Park Way, que representa 14,2% da população, a renda média está acima de 5 salários mínimos, nas regiões administrativas de Varjão, Paranoá, Recanto das Emas e Estrutural, que representa 8,13% da população, a renda média é menor do que 1 salário mínimo. Se considerarmos a renda média acima de 1 e abaixo de 2 salários mínimos (Itapoã, São Sebastião, Candangolândia, Gama, 45 Samambaia, Ceilândia, Brazlândia, Riacho Fundo II, Santa Maria e Planaltina), que representa 49,49% da população, chegaremos a um total de 57,62% da população, com renda total de R$898.207.003,00 reais, enquanto 8,13% da população que ganha acima de 5 salários mínimos tem quase o dobro da renda - R$1.468.449.067,00 reais. Esses dados são suficientes para compreender que 226.807 pessoas no Distrito Federal sobrevivem com renda média inferior a 1 salário mínimo, bem como reconhecer que as Bolsas oferecidas pelo governo federal não são suficientes para promover a superação da sua condição de baixa renda. O Programa de Governo atuará para superar os fatores que mantém na pobreza e na miséria milhões de brasilienses, por meio da assistência social e de projetos de inclusão produtiva, geração de renda, qualificação profissional e acesso à educação, saúde e moradia, que são condições essenciais para que a proteção à vida, obrigação do Estado, seja transformada em condições efetivas de inclusão dos segmentos socialmente segregados ao mercado de trabalho e emprego como instrumentos da distribuição de riquezas. AÇÕES • Criar e Integrar instâncias de participação como fóruns, colegiados, e movimentos sociais comprometendo-se com a articulação e controle social • Fortalecer e instrumentalizar os Conselhos Tutelares dos Direitos da Criança e do Adolescente • Disseminar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nos meios de comunicação e produzir materiais educativos especialmente direcionados à família, à escola e às instituições públicas e privadas • Incentivar, garantir e promover a criação de fóruns temáticos permanentes de crianças e adolescentes, para a discussão e encaminhamento de questões relativas às demandas da população infanto-juvenil • Garantir e aprimorar políticas públicas de Estado para a prevenção e erradicação do trabalho infantil • Implantar e garantir o funcionamento do Sistema de Informação para a Infância e a Adolescência como um dos instrumentos de gestão para planejamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas voltadas para o atendimento dos direitos da criança e do adolescente 46 • Fortalecer políticas públicas de cultura voltada para crianças e adolescentes das áreas urbana e rural que valorize expressões da diversidade cultural, religiosa, de etnias e povos • Assegurar o acesso ao esporte e ao lazer para crianças, adolescentes e suas famílias, ampliando a oferta de espaços públicos para essas finalidades • Criar espaços de orientação aos pais, buscando solucionar os problemas que afetam o convívio familiar • Realizar campanhas educativas divulgando amplamente o papel dos Conselhos Tutelares • Criar serviço de ouvidoria no CDCA para que os adolescentes possam reivindicar seus direitos • Promover que os temas relativos à Promoção de Direitos Humanos e Cidadania da Criança e do Adolescente sejam trabalhados transversalmente nas escolas públicas do DF • Fomentar programas voltados para ações sócio-educativas intersetoriais direcionadas à prevenção e redução de danos relacionados ao uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas, bem como a criação e implementação de melhoria dos espaços para tratamento especializado de crianças e adolescentes usuários e dependentes químicos • Proporcionar ao idoso o envelhecimento saudável e ativo, por intermédio de programas e da prestação de serviços que possibilitem as condições efetivas para o exercício da cidadania e a obtenção de uma melhor qualidade de vida, tornando o Distrito Federal, por conseqüência, um centro de referência no trato do idoso e suas questões • Construir mais Centros de Convivência do Idoso - CCI que assegurem ao idoso residente no Distrito Federal e inscrito no CCI, a observância do disposto no Estatuto do Idoso, a implantação de programas e a prestação de serviços • Participar efetivamente de parcerias e de programas disponíveis na rede pública que concorram para a saúde e o bem-estar do idoso • Integrar todas as políticas públicas necessárias ao pleno desenvolvimento da juventude visando torná-las eficientes e eficazes • Garantir a inclusão de jovens em programas sociais, educacionais, culturais, econômicos, esportivos, de emprego e renda, bem como a criação de Centros de Referência da Juventude – espaço de protagonismo, formação e vivência • Implementar políticas de segurança pública destinadas à proteção dos locais de presença e circulação maciça da população juvenil • Proporcionar políticas preventivas nas áreas de saúde e psicologia, especialmente no que se refere à educação sexual e prevenção ao uso de drogas 47 • Proporcionar programas educativos e profissionalizantes com vistas à ressocialização de jovens infratores e sua reintegração à família, assim como apoio psicológico a vítimas da criminalidade e mulheres em situação de violência • Proporcionar a qualificação profissional, assim como incentivos ao empresariado local a fim de garantir a máxima empregabilidade juvenil • Possibilitar, por intermédio do esporte sócio-educativo, a saúde física, mental e a inclusão social • Garantir a prática de diferentes formas de cultura juvenil • Criar e divulgar programas de juventude voltados a ações de empreendedorismo social, educação e preservação ambiental • Manutenção e ampliação do Programa Bolsa Universitária • Reativar o projeto “Casa da Menina Moça”, que visa reduzir o índice de gravidez juvenil • Promover a capacitação à distância por intermédio da criação de Telecentros Profissionalizantes • Criação de Escolas Técnicas com cursos profissionalizantes em sintonia com a vocação de cada Região Administrativa • Criar espaços culturais da juventude nas Regiões Administrativas • Criar a Praça do Jovem nas Regiões Administrativas (quadras poliesportivas, pistas de skate, espaço cultural) e diversas academias de ginástica popular • Instituir programas de incentivos fiscais ao empresariado para criar vagas de primeiro emprego - Projeto Sinergia Jovem • Estimular a prática de esporte olímpico e de alto rendimento, visando às Olimpíadas de 2016 • Destinar investimentos para os esportes coletivos amadores • Melhorar a iluminação das áreas de lazer para garantir a segurança no horário noturno • Fomentar a organização das Entidades Juvenis como representantes dos jovens por intermédio do Conselho Distrital de Juventude • Garantir recursos para estimular jovens talentos na área cultural • Ministrar cursos de iniciação profissional que compreendam suas necessidades essenciais de aprendizagem para o trabalho, para a vida e promover a autonomia econômica e financeira. 48 • Incentivar o desenvolvimento das relações interpessoais no grupo familiar, criando vínculos para que juntos possam descobrir e vencer as diversidades para um relacionamento social pleno e saudável • Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde • Promover a proteção social das mulheres em situação de vulnerabilidade, contribuindo para o rompimento do ciclo intergeracional da pobreza e para a melhoria das condições de vida de suas famílias • Motivar as mulheres para participarem dos processos políticos, promovendo a implementação de estratégias de ampliação dos espaços de decisão e poder • Proporcionar ensino profissionalizante como instrumento de inserção da mulher no mercado de trabalho • Criar creches noturnas para mulheres que trabalham à noite e/ou estudam • Realizar campanhas permanentes de prevenção de doenças do gênero feminino • Instituir Delegacia Itinerante da Mulher, inclusive no âmbito rural • Criar Delegacias Especializadas na Defesa da Mulher, com funcionamento 24 horas, nas Regiões Administrativas com maior densidade populacional • Criar núcleos de promoção dos Direitos da Mulher em todas as Regiões Administrativas do DF. TRANSPORTE E INFRAESTRUTURA VIÁRIA O Distrito Federal e seu entorno abrigam uma população que chega a 4 milhões de habitantes. Esse crescimento acelerado não veio acompanhado pelas necessárias medidas de implantação de infraestruturas de transporte urbano, seja ele público ou individual. Esse fenômeno é potencializado pela imensa concentração de empregos no Piano Piloto, fruto, principalmente, da atração exercida pela Brasília Capital, centro do poder federal, razão maior da criação da cidade. A política que será adotada no período 2015/2018 é a de máxima prioridade ao transporte público e restrição ao uso do automóvel. São ações a serem desenvolvidas em paralelo, estimulando a migração do usuário do automóvel para o ônibus e metrô. 49 Tal migração só acontecerá com a existência de um transporte público de qualidade. Esse é o nosso desafio, que passa por um programa que inclui obras sim, mas, principalmente, um conceito de gestão e operação onde o atendimento ao usuário é a prioridade. Para tanto, as questões físicas e operacionais deverão ser precedidas por uma total reformulação da estrutura institucional responsável pelo estabelecimento da política setorial, planejamento, implantação e operação dos serviços. A base para a definição das ações a serem implementadas no período 2015/2018 e, pelo menos, para os seis anos seguintes, será o PDTU-Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana do Distrito Federal, contratado em 2008, que apresenta um conjunto de ações físicas a serem empreendidas. No final do Governo, em 2018, será contratada uma nova versão ou uma revisão do Plano. Além disso, o Governo encaminhará, à Câmara Distrital, um Projeto de Lei estabelecendo que, a cada 10 anos, o PDTU seja revisto, de modo a que a atividade de planejamento de transportes passe a ser uma ação permanente na gestão do Distrito Federal. Está em estudo a criação de uma Agência Brasiliense de Transporte Urbano. A prioridade será sempre a circulação do transporte público, que terá preferência sobre o automóvel. O objetivo maior será assumir integralmente o controle do sistema de transporte público de passageiros, fazendo cumprir, com absoluta precisão, as grades horárias dos sistemas de ônibus e metrô. A implementação física de cada projeto será estruturada com recursos oriundos do orçamento do Distrito Federal, do orçamento da União, de operações de credito junto a bancos nacionais e agendas multilaterais de crédito. Serão também incentivados contratos de concessão de serviços públicos, operações de PPP-Parcerias Público Privadas. Os deslocamentos dentro do Distrito Federal atualmente são feitos, majoritariamente, por automóvel. Contudo, o sistema viário e o restante da infraestrutura pública não têm condições de receber o volume de automóveis que diariamente circula e utiliza o espaço publico para estacionar. A máxima de que o brasiliense era composto de Cabeça, Tronco e Rodas acabou. Deve passar a ser Cabeça, Tronco e ônibus/Metrô. A cultura deve mudar, sob o risco de a cidade parar. Nesse sentido, serão adotadas medidas de implantação de sistemas prioritários de operação de transporte público. 50 AÇÕES TRANSPORTE PÚBLICO Sistemas metro-ferroviários Metrô-DF Linha 1: aumento da capacidade e expansão para a Asa Norte A linha atual será estendida até o final da Asa Norte, no chamado Terminal Asa Norte, onde haverá integração com o VLT Linha 1 e com o Metrobus Norte (projetos adiante referidos). Será incentivada a integração com o ônibus (sistema alimentador a ser criado), com o automóvel e com a bicicleta. Serão construídos estacionamentos seguros ao lado das principais estações. Serão construídas, também, pequenas ciclovias, ligando os principais setores de cada cidade às estações do metrô, que contarão com bicicletários, onde o usuário deixará sua bicicleta e somente pagará a passagem do metrô. VLT Linha 1: Aeroporto - W3 Sul e Norte A via W3 Sul apresenta quase 200 linhas de ônibus cortando-a diariamente. São usuários vindos de todas as cidades do Sul e do Oeste do Distrito Federal. A distribuição de todos os passageiros ao longo das vias W3 Sul e Norte, passando pelos Setores Comerciais Sul e Norte, será feita por um sistema de VLT-Veiculo Leve sobre Trilhos, que se integrará ao Metrô e ao Metrobus, nos Terminais Asa Sul e Asa Norte. Com a implantação do VLT, Linha 1, os brasilienses que vêm para o Piano Piloto e se destinam às Asas não precisarão mais passar pela Rodoviária do Piano Piloto. VLT Linha 2: Esplanada dos Ministérios - Rodoviária - Palácio Buriti - SIG -Sudoeste Octogonal e S IA Será implantado um sistema de transporte sobre trilhos, com tecnologia VLT. Sairá da rampa do Congresso Nacional, passará por toda a Esplanada em superfície. Perto da catedral iniciará um trecho subterrâneo, passando sob a Rodoviária do Piano Piloto, integrando-se com o metrô. Nas proximidades da via W3 integrar-se-á com a Linha 1 do VLT, seguindo até a 51 Rodoferroviária. Perto do Palácio do Buriti haverá uma bifurcação, com o sistema atendendo o SIG, Sudoeste, Octogonal e indo até o final do S IA. Com esse sistema os moradores, por exemplo, do Setor Sudoeste, que hoje padecem com grandes e frequentes congestionamentos na entrada e saída do Setor, poderão deixar seus carros em casa e utilizarem o transporte público para irem à área central. Metrô (Trem Metropolitano): Sol Nascente - Cinelândia Norte - Taguatinga Norte - Vicente Pires - Estrutural - Jóquei – SIA. O Eixo Oeste apresenta a maior concentração populacional do Distrito Federal. Essa densidade afeta o sistema de transporte. O PDTU estima, para 2020, uma demanda na hora do pico perto de 100 mil pessoas. O atendimento a essa população dar-se-á por 4 corredores de transporte : (i) o Metrô; (ii) dois sistemas Metrobus - pela EPTG e pela EPNB; (iii) um novo sistema de metrô (trem metropolitano) que ligará o Sol Nascente, Ceilândia Norte, Taguatinga Norte, Vicente Pires, Estrutural, área do Jóquei, Cidade do Automóvel à Rodoferroviária, onde haverá integração com a Linha 2 do Sistema VLT. Sistemas Metrobus O PDTU recomenda a implantação de corredores de ônibus, operando em vias de tráfego exclusivo, com modernas estações de passageiros, com informação on-line da circulação do sistema, com padrão igual ao do metrô. No mundo, tal sistema é conhecido como BRT-Bus Rapid Transit. Trata-se de um ônibus moderno operando com padrão de metrô. O sistema será supervisionado a partir de um CCO-Centro de Controle Operacional, que verificará, on-line, a posição de cada veículo do sistema, podendo, quando necessário, injetar mais veículos na linha, para evitar superlotação de um ou outro carro. Eixo Oeste: Ligação Ceilândia à Rodoviária Esse sistema foi parcialmente implantado em 2008-2010 com a via EPTG. Agora será concluído com sua extensão até o final de Ceilândia, passando por toda a Av. Helio Prates, pelas 52 vias SAMDU e Comercial, em um binário na área central de Taguatinga, cortando o centro daquela cidade em túnel sob a Praça do Relógio (túnel Rodoviário de Taguatinga). No final da EPTG, o sistema bifurca-se. Um trecho vai pela EPSM ate o Terminal Asa Sul e outro segue pela EPIG em via exclusiva, entrando no Eixo Monumental, aí em trafego compartilhado, chegando até a Rodoviária do Piano Piloto. Eixo Sul: Ligação Santa Maria e Gama ao Terminal Asa Sul e à Rodoviária Também nos moldes acima descritos, o Metrobus Sul prevê a conclusão do sistema contratado em 2009 e implantado parcialmente até agora. O sistema será complementado na ligação entre o Park Way e o Terminal Asa Sul, passando pela área das concessionárias, Parkshopping, Carrefour, entrando em trincheira na via que acessa o TAS. Será também implantado o sistema de controle, com um CCO exclusivo para essa linha. Eixo Norte: ligação Planaltina e Sobradinho até o Terminal Asa Norte e a Rodoviária do Piano Piloto Nos mesmos moldes da linha Sul do Metrobus, a área Norte do Distrito Federal ganhará um moderno sistema de transporte de passageiros sobre pneus. O sistema sairá de Planaltina, com dois terminais, um ao lado da Rodoviária e outro em Mestre D Armas. Entrará em Sobradinho e seguirá até o Plano Piloto, com dois destinos, o Terminal Asa Norte (integração com Metro e VLT Linha 1), que será construído na frente do Setor Noroeste e na Rodoviária do Piano Piloto. Eixo Sudoeste: Ligação Samambaia Sul, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Núcleo Bandeirante, chegando à EPIA e dali até o Terminal Asa Sul e Rodoviária do Piano Piloto O Metrobus Sudoeste terá um formato de Y. Uma linha se iniciará em Samambaia Sul. A outra, no Recanto das Emas. As duas encontram-se na BR-060, seguindo pela EPNB, passando pelo Núcleo Bandeirante e chegando à EPIA. A partir dali compartilhará o sistema em fase de implantação do Metrobus Sul, chegando ao Terminal Asa Sul e à Rodoviária do Piano Piloto. 53 Será construída, também, no âmbito do projeto do Metrobus Sudoeste, uma ligação do sistema, pelo Pistão Sul até o centro de Taguatinga, integrando-se ao metrô em duas estações: Taguatinga Sul e Concessionárias, em Águas Claras. Eixo Leste: Ligação São Sebastião, Mangueiral, Jardim Botânico, Paranoá e Itapoã à Rodoviária do Piano Piloto. Contudo, o crescimento da cidade naquele eixo exige, desde já, um cuidado especial com a região. E nosso Governo fará, também, naquele eixo, um sistema Metrobus. O Metrobus Leste terá três tramos. Tramo Sul, Tramo Norte e Tramo Central. O Tramo Sul se iniciará no final de São Sebastião, passando pela DF-463, cortando longitudinalmente o Bairro Mangueiral, onde habitam 10 mil famílias, chegando à DF-001 e indo por todo o Jardim Botânico até as proximidades da entrada do Condomínio Ville de Montagne. O Tramo Norte se iniciará no Paranoá e Itapoã, vindo pela DF 001 até uma nova ponte a ser construída atrás da barragem do Lago Paranoá, chegando, pela mesma DF 001, até a entrada do Condomínio Ville de Montagne. A partir dali os dois Tramos juntar-se-ão e formarão o Tramo Central. Seguirá até a EPDB, nas proximidades da Ermida, de onde sairá uma nova ponte, que chegará próximo ao Jaburu, seguindo até a via L4 e de lá até a Rodoviária do Piano Piloto. Previamente, serão desenvolvidos estudos para o estudo locacional da nova ponte e a melhor inserção do Metrobus Leste no sistema viário do Distrito Federal. Nova Saída Norte Todo o tráfego para o Norte do Distrito Federal é hoje concentrado na Ponte do Braghetto. A demanda atual é superior, em muito, à capacidade da ponte. A partir de recomendação do PDTU, será implantada a Nova Saída Norte, que se inicia na via L2, corta o campus da UnB, chega à via L4 Norte e à Península Norte através de uma ponte monumental projetada por Oscar Niemeyer, corta a Península Norte, parte em trincheira, chega ao setor ML do Lago Norte, através de outra ponte, corta a EPPR-Estrada Parque Paranoá 54 (estrada do Varjão e Setor de Mansões do Lago Norte, passa pelo setor Taquari (cuja Etapa 2 será desenvolvido a partir do Projeto), chegando à DF 001 e à BR 020. O sistema Metrobus da Nova Saída Norte terá características semelhantes aos demais, funcionando em tráfego exclusivo, dividindo com o Metrobus Norte a demanda procedente de Sobradinho e Planaltina, além de acomodar os passageiros que vêm do Varjão e Lago Norte. A Nova Saída Norte, englobando o Metrobus, será implantada através de uma operação de PPP-Parceria Publico Privada. Anel Viário O Anel Viário do Distrito Federal tem como objetivo retirar do centro de Brasília (fundamentalmente da EPIA) todo o tráfego de passagem do Sul para o Norte do país. Tem como objetivo maior o transporte de carga, mas, especificamente para a população do Distrito Federal, aliviará o sistema viário.Terá dois tramos: Tramo Oeste – passa pelas vias DF 290, DF 180, BR 080, DF 206 e DF 205 e passa a Oeste das cidades do Gama, Samambia, Ceilândia e Brazlândia. Tramo Leste – passa pelas vias BR 251 DF 270, DF 100 – passa ao Sul de São Sebastião, quase na fronteira leste do Distrito Federal Será implantado a partir de parceria com o Governo Federal, através do DNIT, ou com a concessão do serviço para a iniciativa privada, que será remunerada com a cobrança de pedágio e/ou eventualmente com terrenos a serem disponibilizados pelo GDF para cobrir os investimentos, no todo ou em parte. Estudo detalhado da modelagem de tal concessão será desenvolvido no primeiro ano de Governo. 55 Rodoviária do Piano Piloto A Rodoviária do Piano Piloto é o ponto Central do DF. Por ela passam diariamente, segundo estimativas a serem checadas, o elevado numero de 600 mil pessoas. Esse fluxo exige uma enorme logística para garantir um ótimo padrão de conforto à população usuária. Trata-se de um prédio único, projeto arquitetônico de Lúcio Costa, ainda não integralmente concluído, apesar de construído desde a década de 60. Nesse equipamento urbano já chegam o Metrô, o Metrobus Sul (ainda com o nome Expresso DF), além de ônibus de todas as cidades do DF e Entorno. A partir do novo projeto operacional estabelecido no PDTU e encampado no presente Plano de Governo, chegarão naquele ponto, ainda : Metrobus Norte, Metrobus Leste, Metrobus da Nova Saída Norte, VLT Linha 2, além de outras linhas. Ora, faz-se necessária uma ampla revisão operacional de seu funcionamento para reduzir os gargalos e otimizar fluxos. Em paralelo, a Rodoviária, como símbolo arquitetônico, deverá ser devidamente adaptada. Dessa forma, imediatamente após a revisão do Projeto Operacional da Rodoviária, será aberto um concurso público, com Termos de Referência devidamente aprovados pelo IPHAN, com o objetivo de desenvolver um novo projeto para a Rodoviária, mantendo sua concepção original, mas criando espaço para negócios que auto financiem sua recuperação e sua operação. O IAB-lnstituto de Arquitetos do Brasil será chamado para apoiar a coordenação do concurso. TRANSPORTE INDIVIDUAL Via Interbairros A via Interbairros se inicia em Samambaia, passando por Taguatinga, Guará e chegando à EPIA, nas proximidades do Shopping Casa Park. Atenderá a toda uma população que vive nessas cidades e hoje tem dificuldades em acessar o Plano Piloto. Será construída em área a ser 56 gerada a partir da primeira fase de seu projeto, que consta da compactação e aterramento da linha de alta tensão de Furnas. Serão criados terrenos ao longo da via. Esses terrenos gerarão receita para a implantação da via, que será local para os novos moradores e de ligação para as diversas cidades. Vale observar que recursos públicos não serão utilizados prioritariamente para investimentos em transporte privado, respeitando a prioridade estabelecida como premissa. Estacionamentos Por todas as ações detalhadas neste Piano de Governo fica claro que a prioridade é o transporte público. Contudo, a opção ao transporte individual deve ser garantida pelo poder público. Assim, serão criados estacionamentos nas principais áreas do Distrito Federal, iniciando com Piano Piloto, S IA e Taguatinga. Será desenvolvido um projeto de concessão de serviços, com nenhum aporte financeiro por parte do Governo. Serão implantados estacionamentos em superfície, através de parquímetros, zona azul, estacionamentos subterrâneos e, onde possível, edifícios garagem. A operação e exploração dos serviços serão do setor privado que remunerará integralmente seus custos de capital e operacional e, dependendo dos estudos, ainda pagará uma outorga ao poder público. Tais recursos, caso obtidos, serão revertidos, obrigatoriamente, em investimentos no sistema de transporte publico. OUTRAS OBRAS RODOVIÁRIAS ESTRUTURANTES E AÇÕES A SEREM EXECUTADAS A PARTIR DE 2015 • DF 003 -Super EPIA - Revitalização da EPIA e construção de ruas laterais em toda sua extensão • DF 075- Estrada Parque Núcleo Bandeirante - Revitalização e construção de ruas laterais • DF 001 -Pistão Sul - revitalização e construção de ruas laterais • DF 095 -Estrutural - implantação de novas faixas para eliminar a reversão diária. 57 • DF 008 -EPUB- Estrada Parque Universidade de Brasília Ligação da Ponte do Lago Norte a DF 001 pelo Taquari • DF 001 - EPCT -Duplicação do Viaduto do Pistão Norte a BR 080 S- BR 080 - Duplicação ate a divisa DF/GO - convênio com o DNIT • DF 011- Estrada Parque Indústrias Gráficas - Revitalização e implantação de ruas laterais da EPIA ao Eixo Monumental • DF 001 -EPCT - pavimentação do trecho entre a DF 170 e a DF 220 - 7 km - Lago Oeste/Morada dos Pássaros. • DF 001 - EPCT -Duplicação do trecho entre a BR 040 e a DF 140 em São Sebastião. • DF 003 -EPIA - Descida Torto/Colorado - implantar ruas laterais e viadutos • DF 002 -TTN - Implantação do conjunto de viadutos do Trevo de Triagem Norte e recuperação da Ponte do Bragueto • .DF 140 - Duplicação do trecho da DF 001 em São Sebastião ate a divisa com Goiás Jardim ABC/Alphavile • DF 250 - Duplicação do trecho do Itapoã ao Condomínio Entre Lagos. • Duplicação da DF-250 de Planaltina, passando entre Itapuã e Paranóa, até a segunda ponte do Lago Norte. • Criação da estrada Parque Brazlândia (DF-097) que ligará Brazlândia ao Plano Piloto, passando entre a Estrutural, o Parque Nacional e o Setor Militar Urbano. • Duplicação da via de ligação do Núcleo Bandeirante ao Guará II, passando pela Estação Bernardo Sayão. • Implantar a ligação do Núcleo Bandeirante à Placa da Mercedes, por via marginal com acesso à UPA, ligando, também, ao Riacho Fundo I, Riacho Fundo II e Recanto das Emas.. • Ampliação de viadutos e pontos nodais do sistema de trânsito do DF tais como: Setor Hospitalar, Setor Policial Sul e outros mais; • Ampliação da pista que liga Samambaia ao Recanto das Emas, Riacho Fundo II e Gama; • Duplicação da DF-140. • Conclusão de trecho da DF-97 • Identificação das demais vias que necessitam de ampliação para melhor fluidez do tráfego. • Conclusão de trecho da DF-97 58 • Conclusão de Obras deixadas pelo governo em 2009, e não acabadas pelo atual governo, a exemplo do Ginásio de Esportes da Quadra 7 de Sobradinho. • Desenvolver ações de melhoria e conservação da rede rodoviária rural, realizando manutenção e pavimentação gradativa de estradas; • Implantar um programa permanente de recuperação e conservação de rodovias e vias pavimentadas e não-pavimentadas; • Construção de terminais de embarques e desembarques em núcleos rurais onde há concentração de trabalhadores; • Ampliação do sistema de transporte não poluente por meio de ciclovias; • Ampliação do transporte coletivo complementar para atendimento nas áreas rurais, condomínios, entrequadras e escolar; • Aperfeiçoar a fiscalização quanto à horários e condições de segurança do sistema de transpote público do DF; • Ampliar a oferta de estacionamentos com vistas a facilitar o deslocamento dos usuários e integração do sistema com criação de novas áreas, inclusive subterrâneas. AGRICULTURA O setor agropecuário do Distrito Federal desenvolve-se numa área rural de aproximadamente quatrocentos e vinte mil hectares e conta com um total estimado de vinte mil produtores, sendo, na sua maioria, de pequeno porte. É grande supridor de alimentos para o mercado local e responsável por mais de noventa por cento do valor total das exportações do DF. Completados 50 anos de existência, Brasília se consolidou como Capital Federal e importante metrópole. Sua região Metropolitana atingiu, em 2010, a expressiva população de 3,4 milhões de habitantes. A par de seus problemas, comuns a qualquer grande cidade, ela se constitui num importante mercado para produtos agropecuários e industriais, em geral. Ressalte-se que a população do Distrito Federal caracteriza-se por um elevado grau de consumo, dado ao seu privilegiado poder aquisitivo, quando comparado aos de outras regiões brasileiras. Esse setor, importante tanto sob o ponto de vista econômico como social, já que é responsável por mais de cem mil empregos diretos e indiretos, constitui-se no maior supridor de alimentos ‘’in natura’’ para a Capital do Brasil. 59 Dentre as atividades agrícolas, destacam-se o cultivo de espécies graníferas, especialmente soja, milho e feijão, hortaliças, e a criação de aves, em contínuo crescimento. A criação comercial de suínos, apesar de ainda modesta, teve um crescimento do plantel, em quase duas décadas passando de 35 mil, par 120 mil cabeças. Reforçar o Programa de Desenvolvimento da Produção de Hortaliças do Distrito Federal. Criar condições para expansão da fruticultura. A Pecuária Bovina Leiteira, que representa apenas 22% do consumo, tem uma grande importância socioeconômica para mais de 1.000 criadores, na sua grande maioria, pequenos produtores. Essa atividade, que tem um promissor mercado, enfrenta enormes dificuldades para a comercialização. Todas as atividades – fruticultura; floricultura; graníferas; caprinocultura;ovinocultura; pecuária bovina leiteira; apicultura; suinocultura; produção orgânica, vegetal e animal – merecerão e receberão toda a atenção do governo. O ‘’Programa Vida Melhor’’, embora tenha dado um grande alento a essa atividade, assegurando a aquisição do leite ‘’in natura’’ do produtor local, a preços compatíveis com a sua rentabilidade, para distribuição a famílias carentes, enfrenta problemas que precisam ser corrigidos, inclusive no que concerne a pagamento.. O Plano Executivo de Desenvolvimento Sustentável da Pecuária Leiteira do Distrito Federal, cuja elaboração foi iniciada em 2008 e concluída em 2009, constitui-se num reforço conjugado para organizar e desenvolver essa cadeia, na busca da sua maior efetividade e produção, mas carece de aperfeiçoamentos. O problema fundiário das terras públicas rurais do Distrito Federal coincide com a própria origem da Capital da República. As áreas que compõem o quadrilátero do Distrito Federal originaram-se de desapropriações de grandes fazendas chegando ao total de aproximadamente 600 mil hectares, dos quais cerca de 420 mil são considerados rurais. Com vista à exploração agropecuária, a área rural foi dividida em lotes, existindo atualmente cerca de 19.300 (dezenove mil e trezentos) imóveis rurais, predominando as pequenas propriedades. Não se descuidará, também, da pesquisa, transferência de tecnologia e assistência técnica e extensão rural bem como, o que é de extrema importância, da qualidade de vida e segurança no 60 meio rural e da qualificação profissional e educação rural; das exigências ambientais, de segurança alimentar e também econômicas e industrialização agropecuária. AÇÕES • As quase 3.700 propriedades que foram objeto de contratos de arrendamento com o GDF, há décadas, sem qualquer questionamento de posse, deverão ser colocadas à venda logo ao início do próximo governo, tendo como respaldo legal Lei Federal nº 12.024/2009 e a Lei Distrital nº 2.689/2001. • Com fundamento na Lei nº 6.383/76, que dispõe sobre o processo discriminatório de terras devolutas da União, os produtores rurais que têm produção e morada permanente há mais de cinco anos, também serão beneficiados, pelo reconhecimento da posse, com a alienação/escrituração imediata. • Com fundamento no art. 29 da Lei 6383/76, os produtores rurais, cuja produção e morada permanente não atinjam o período de cinco anos, serão beneficiados com a formalização da Licença de Ocupação. Nesses casos, o teor legal é a melhor forma de garantir a tranquilidade para que a produção não seja prejudicada. • Com fundamento no art. 6º da Lei nº 2.427/99, será programada a implantação do PRODF-RURAL, ofertando, ao produtor rural, os mesmos benefícios já disponibilizados aos demais setores. • Resgatar o Plano Executivo de Desenvolvimento Sustentável da Pecuária Leiteira do Distrito Federal (elaboração foi iniciada em 2008 e concluída em 2009). • Fortalecer o Fundo de Aval Agropecuário ampliando os recursos para cobertura de garantias e o Fundo de Aval para os agricultores familiares que, hoje, não conseguem captar mais da metade da oferta de crédito disponível pelo Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar – PRONAF • Tornar o seguro agrícola mais atrativo; desonerar os pequenos produtores do custo de elaboração de projetos de crédito rural pelo BRB; instrumentalizar a SEAPE para a implementação, no DF, da política de preços mínimos do Governo Federal; • Criar mecanismo que assegure a titulação definitiva de todos os imóveis rurais pendentes de regularização; • Reestruturar a EMATER-DF para promover maior assistência aos agricultores pequenos produtores rurais e assentados 61 • Retomar os entendimentos e discussão com os ocupantes da CEASA sobre nova localização, em área próxima ao anel viário, na BR 040, com vista a sua expansão, incluindo, nessa discussão, a Lei do Pro-DF para legalização do terreno onde o usuário edificará sua construção. • Incentivar as instituições do GDF que atuam em transferência de tecnologia agropecuária e assistência técnica a estabelecerem parceria com entidades públicas federais e privadas ligadas a essas áreas e á pesquisa e ensino; institucionalizar um mecanismo de articulação e integração entre a assistência técnica e extensão rural (ATER) e a pesquisa, de forma a atender as demandas tecnológicas prioritárias dos produtores locais; • Garantir a participação de membros da ‘’ academia’’ de ciência agrária, de representantes de produtores rurais, da ATER e de órgão de pesquisa agropecuária, no Conselho Administrativo da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal – FAP/DF; • Assegurar que os recursos da FAP/DF sejam alocados de acordo com levantamento de necessidades e prioridades do agronegócio do DF, atendendo ás áreas mais carentes de tecnologia e informação; • Assegurar recursos para incrementar as atividades de eventos visando à Transferência de Tecnologia Agropecuária do DF, no Parque da AGROBRASÍLIA localizado no PAD/DF e o Parque de Exposição Granja do Torto; • Criar condições para que o DF se transforme em centro regional, nacional e internacional de comercialização de produtores e tecnologias agropecuários; • Formalizar convênio com estados de Minas Gerais e Goiás, objetivando a realização de ações integradas nas áreas de pesquisa, transferência de tecnologia e assistência técnica e extensão rural aos produtores rurais da RIDE; • Criar mecanismo de avaliação das atividades de pesquisa aplicada e de assistência técnica e extensão rural, pelos produtores rurais, através de suas associações e cooperativas; • Elaborar diretrizes para a formulação de plano o desenvolvimento do setor agropecuário do DF; • Implementar instrumento de diagnóstico e avaliação, pela extensão rural, para a identificação das reais necessidades da área rural, em aspectos sociais, mediante o devido aporte de recursos financeiros; • Implementar o Programa de Desenvolvimento da Olericultura do DF, criado em 2009, apoiar o funcionamento do seu comitê gestor, designar os membros da Câmara Setorial de Olericultura do DF e instalá-la, devidamente; 62 • Dar continuidade à execução do Programa Sustentável de Desenvolvimento de Pecuária Leiteira do Distrito Federal, criado em 2008, assegurando recursos para sua execução e monitoramento; • Instituir o Programa Integrado de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais do DF e Entorno; • Implantar postos integrados da Polícia Militar Rodoviária em locais estrategicamente escolhidos; • Voltar com as patrulhas mecanizadas; • Implantar postos de saúde, estrategicamente localizados, para atendimento aos núcleos rurais; • Estruturar o bom funcionamento do Programa ‘’ Saúde da Família’’ na área rural; • Dotar os núcleos rurais de creches, o que facilitaria o trabalho rural, especialmente das mães, além de proporcionar melhores condições para o desenvolvimento das crianças; • Melhorar ou dotar as escolas rurais de equipamentos e infraestrutura pedagógicos, tais como computadores, bibliotecas, áreas multiuso para praticar esporte e cultura, entre outros; • Fazer cobertura de novas estradas rurais e promover a manutenção e melhoria das atuais, para possibilitar o deslocamento da produção dos habitantes com segurança e ao menor custo possível; • Instalar, nas comunidades, de maior concentração populacional, iluminação pública; • Promover a participação do DF no “Programa de Aquisição de Produtos Locais para a Merenda Escolar’’; • Desenvolver programas de formação e capacitação para os habitantes do meio rural; • Assegurar recursos orçamentários para continuidade do programa de aquisição do leite do DF, para distribuição a famílias carentes e aprimorar a gestão dessa atividade de modo a garantir o pagamento dos produtores pelo leite entregue, nos prazos e condições contratuais; • Promover parcerias do GDF com o SENAR/DF e outros Órgãos, para a formação e qualificação de profissionais para a área rural em diversos ramos de atividades, tanto agrícolas quanto não agrícolas; • Buscar parceria do GDF com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, com vistas ao desenvolvimento de programas de qualificação de mão de obra 63 rural e de professores para atuar nas escolas rurais, assim como, o desenvolvimento de outras áreas de cooperação; • Melhorar e ampliar o atendimento do sistema de transporte escolar no meio rural do DF, e promover a pavimentação do acesso às sedes das escolas rurais; • Criar programas ‘’ olimpíadas pedagógicas’’ nas escolas rurais; • Instituir o período integral nas escolas no ensino fundamental; • Criar programas de alfabetização de adultos no meio rural, com metodologia e conteúdo adaptados a essa realidade; • Instituir e/ou apoiar programas de inclusão digital no meio rural do DF para jovens e adultos; • Desenvolver programa de qualificação do corpo docente das escolas rurais; • Desenvolver estudo para criação de escolas de ensino técnico profissionalizante; • Fortalecer as entidades do GDF – SEAGRI , EMATER e CEASA, principalmente, para estruturar e implementar a assistência técnica em agro-industrialização; • Fazer cumprir a ‘’ lei’’ da Merenda Escolar, no que tange à compra de 30% de produtos locais, diretamente dos produtores, com a intermediação de suas associações e cooperativas; • Recuperar as escolas rurais; • Criar espaços para as atividades de esporte e lazer; • Resgatar o PROGRAMA DE ENTREGA DE SEMENTES E ADUBOS aos produtores rurais do DF e do Entorno. • Volta do campeonato de futebol, na área rural, com uma centena de times. • Fortalecer o sistema de garantia de qualidade dos produtos agropecuários, incluindo programas de melhoria da embalagem e padronização de produtos vegetais e animais, de forma a proteger e promover a marca Brasília; • Criar a Agência Distrital de Defesa Agropecuária, com o objetivo de coordenar os esforços e agilizar a regulamentação dos programas de controle e erradicação de doenças em animais e vegetais; • Criar Escolas Técnicas Rurais • Apoiar de forma incisiva as vendas das cooperativas, desenvolvendo ações específicas para trazer mais cooperativas,novos produtos e maior valor agregado ao comércio de agronegócio; 64 • Criar o curso de Agricultura dentro da Fundação Universidade Aberta de Brasília; • Implantar, por meio de Agência Distrital de Defesa Agropecuária, o Programa de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais, como política distrital de apoio ao desenvolvimento dos APLs, que envolva a participação de entidades, como as universidades, fornecendo suporte tecnológico, formulação de programas de formação de mão-de-obra e apoio a parcerias com outras instituições ligadas aos arranjos produtivos, tais como Emater e Embrapa; • Implantar o Vida Melhor no Campo, visando o combate à pobreza no campo por meio da construção de moradias, da implantação de sistemas de abastecimento de água comunitários, com a universalização da eletrificação das propriedades rurais e a regularização fundiária; • Promover o apoio creditício, técnico e comercial às pequenas e microempresas, urbanas e rurais, ao trabalho autônomo, à agricultura familiar e às cooperativas; • Construir Terminais de Embarque e Desembarque para Trabalhadores Rurais nos locais onde exista concentração de trabalhadores; • Ampliar o efetivo do Batalhão Florestal e instalar postos nas áreas rurais, otimizando segmentos de policiamento ostensivo no meio rural, baseados e coordenados pelos Batalhões da Polícia Militar sediados nas regiões e organizar Conselhos Comunitários Rurais de Segurança; • Instalar Agências do Trabalhador no campo para oferecer, além do pagamento do seguro desemprego, serviços de documentação, informações sobre o mercado de trabalho, orientações sobre qualificação e requalificação profissional e ajuda na obtenção de nova oportunidade de trabalho, como assalariado, autônomo ou pequeno empreendedor; • Implantar o Programa de Qualificação de Mão-de-obra Rural, adequado às necessidades e potencialidades de cada região; • Estender o Programa Habitacional do DF para o meio rural para construção de moradias em parceria com as comunidades envolvidas, com recursos do Tesouro do Distrito Federal, para atendimento de famílias de agricultores com renda bruta mensal em torno de 01 salário mínimo; • Implantar o Programa Nova Agricultura - Diversificação da Agricultura, para fomento à diversificação da pauta de produtos da agricultura brasiliense, a produção alternativa, incentivando a agricultura orgânica, fruticultura, olericultura, plantas medicinais, 65 floricultura, criação de pequenos animais, culturas bioenergéticas, a ovinocultura e a caprinocultura, dentre outros; • Implantar o Programa Nova Agricultura - Barracão do Produtor para melhorar a organização rural por meio da ampliação dos processos de beneficiamento, armazenagem e acesso à comercialização da produção agropecuária, com agregação de valores aos produtos; • Ampliar as possibilidades de trabalho autônomo, de criação de microempresas e cooperativas e de expansão da agricultura familiar; • Implantar o Programa Mulheres do Campo, promovendo a eqüidade das relações de gênero através da capacitação e valorização da mulher rural brasiliense, garantindo o alcance ao desenvolvimento sustentável; • Implantar o Programa Agricultura para Minorias, priorizando políticas públicas de capacitação, fomento e infraestrutura para a inclusão das minorias (comunidades quilombolas) no sistema produtivo; • Atuar para a transformação do Colégio Agrícola de Planaltina em Universidade Agrícola instalando campus avançados em diversas regiões do DF. TURISMO, ESPORTE, LAZER E CULTURA Indiscutível o potencial turístico do Distrito Federal. Além de sua arquitetura e urbanismo, Brasília, Patrimônio da Humanidade, oferece singulares condições para o turismo religioso, cultural, rural e cívico, principalmente. A Ermida Dom Bosco, a Catedral de Brasília, o Santuário Dom Bosco, o Templo da Boa Vontade, as igrejas das diferentes denominações evangélicas, os sítios religiosos, no quadrilátero do DF e próximos à Capital, são uma inspiração para o turismo religioso. O Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Itamarati, o Catetinho e o Memorial Juscelino Kubitschek, localizado no espaço onde foi celebrada a 1ª missa, mesmo antes da inauguração da Capital, são, como exemplos, um chamamento ao turismo cívico. A Estação Ecológica, verdadeiro fenômeno hidrográfico, cujas águas partem para lados opostos, dirigindo-se à Bacia Platina e à Bacia Amazônica, precisa ser mostrada aos turistas. O turismo rural encontra excelentes possibilidades no DF pelos seus recursos naturais e ambientais favoráveis, em termos do clima, solo, topografia, água, e, com destaque, o bioma Cerrado, com toda sua diversidade, que caracteriza esta região. 66 A política de Esporte e Lazer estará voltada basicamente para três vertentes: (i) ESPORTE SOCIAL; (ii) ESPORTE DE LAZER e ESPORTE DE RENDIMENTO Para cumprir suas finalidades, o Governo do Distrito Federal promoverá ações voltadas para a generalização da prática esportiva e recreativa, a todos os segmentos da sociedade, contribuindo para a criação de hábitos esportivos permanentes. As ações esportivas de cunho social dirigidas às crianças e adolescentes em estado de abandono, às pessoas portadoras de deficiência e à terceira idade serão implementadas como instrumento de valorização da vida e integração social. O esporte não formal ou de participação, praticado de modo voluntário, será incentivado pelo poder público com o objetivo de oportunizar a prática de atividades físicas, desportivas e recreativas em todos os segmentos sociais, através de um processo participativo e integrador, onde possam desenvolver suas habilidades e potencialidades. O esporte formal ou de rendimento é gerido por organizações especialmente instituídas para esse fim e essa vertente é a dimensão qualitativa do processo esportivo. Assim, o poder público apoiará de forma suplementar o esporte de rendimento, através da universalização da prática de atividades esportivas, promovendo a qualificação profissional do pessoal técnico, estabelecendo programas que contemplem um progressivo e sistemático apoio na formação do praticante esportivo, além de criar mecanismos estimuladores à participação da iniciativa privada, instituindo normas gerais para o esporte e o lazer no Distrito Federal. O esporte social é aquele dirigido basicamente às crianças e adolescentes em estado de risco e abandono, na sua grande maioria moradora da periferia, em cidades carentes, sujeitas à ação do tráfico de drogas. As VILAS OLÌMPICAS foram criadas no período de 2007 a 2009 como centros esportivos onde crianças, adolescentes e idosos praticam esporte. Brasília é uma cidade-estado multidiversa em natureza, em raças, em expressões culturais, como música, folclore, dança, literatura e gastronomia. Capital do Rock, síntese de um movimento de artistas de vanguarda, Brasília, que nasceu fotografada e filmada, é um retrato 3 por 4 do Brasil. O movimento cultural acompanhou essa rica diversidade. Entendemos Cultura não mais apenas como expressão do fazer material e imaterial, mas, também, como a senha para que as pessoas se sintam pertencendo ao ambiente em que vivem e produzem. 67 Cultura tem a missão singular de contribuir para a elevação da autoestima do brasiliense e, nesse sentido, queremos trazer para o palco a capacidade criativa de um povo que se reinventa no cotidiano e se impõe como referência nacional definitiva. Cultura está além de seu papel de lazer, entretenimento e de simbolismos. A Cultura faz girar a economia e movimenta uma expressiva faixa empresarial e financeira. Brasília ainda tem um perfil terciário e, assim, o peso da Cultura é muito significativo. Investir na cadeia produtiva da Cultura é obter resultados reais na geração de empregos, de oportunidades várias e na redução das diferenças sociais. AÇÕES • Ampliação das Vilas Olímpicas para todas as regiões administrativas e construção de outras onde haja demanda como Samambaia, visando ao desenvolvimento de práticas esportivas recreativas e de lazer. • Volta do programa ESPORTE À MEIA NOITE onde os jovens praticam esporte no período noturno. • Reforma dos espaços esportivos como quadras esportivas, campos de grama sintética etc. • Programa de incentivo as empresas a adotarem os espaços esportivos com o intuito de ocupar estes espaços com escolinhas esportivas para crianças carentes. • Desenvolver práticas esportivas para comunidades carentes e minorias. • Utilizar o esporte como instrumento de combate às drogas e á marginalização das crianças, adolescentes e jovens. • Aplicação de um programa de assistência as escolinhas de futebol comunitárias, que não tenham fins lucrativos. • Firmar parcerias com universidades para o desenvolvimento de atividades esportivas nas cidades satélites aproveitando as estruturas já existentes. • Incentivar e promover a volta dos jogos estudantis. • Elaboração de um calendário de eventos de recreação e lazer nas regiões administrativas do Distrito Federal, interagindo com a comunidade e as Administrações Regionais. • Volta do circuito de KART de rua nas regiões administrativas. • Incentivo às ligas de futebol amador em seus campeonatos. 68 • Incentivo à prática de diversas modalidades esportivas nas regiões administrativas em parceria com as federações esportivas e interagindo com a comunidade • Apoiar iniciativas e projetos de estímulo às práticas do Atletismo, Ciclismo e Caminhadas para a Paz e a Sustentabilidade Ambiental. • Equipar, reformar, construir e ampliar as instalações esportivas e de lazer existentes no Distrito Federal, bem como promover as adaptações necessárias para a utilização das pessoas com deficiência. • Implantar “circuitos inteligentes” para prática esportiva nos parques ecológicos, vivenciais de uso múltiplo e nas regiões administrativas do DF. • Implantação do projeto de academias ao “ar livre” nas cidades satélites. • Incluir os Jogos Abertos da Terceira Idade no calendário esportivo do Distrito Federal. • Projeto Lazer Comunitário, para realizar eventos de recreação em todas as regiões administrativas do Distrito Federal. • Incentivar a prática de esportes aquáticos não poluentes no Lago Paranoá. • Aumentar as opções de lazer através do esporte com a disponibilização de quadras esportivas, áreas para esportes radicais, campos de futebol sintético e ciclovias entre outros. • Construção de pistas de skate nas cidades satélites. • Incentivar a volta dos jogos abertos em diversas modalidades esportivas em todas as cidades satélites. • Apoiar a promoção de Encontros regionais e distritais anuais de capoeira, esportes radicais e outras modalidades. • Apoiar a capoterapia como instrumentos de inclusão de idosos; • Estimular a prática desportiva rural, esporte de aventuras, caminhadas, trilhas, promoção da saúde e desporto radical; • Instalar áreas vivenciais com parques infantis nas Regiões Administrativas; • Fomentar competições, campeonatos e jogos lúdicos e de lazer comunitário, tais como dama, xadrez e dominó, integrando jovens e idosos de todo o Distrito Federal; • Aumentar o número de eventos esportivos no Distrito Federal e estimular a participação de atletas e equipes em eventos nacionais e internacionais. • Construção do “PALÁCIO DOS ESPORTES” onde serão abrigadas todas as Federações Esportivas do Distrito Federal. 69 • Fomentar a integração do desporto com a qualidade de vida para a melhor idade, juventude, pessoas com necessidades especiais, gestantes e obesos para a prevenção aos problemas de saúde inerentes ao sedentarismo; • Ampliação do número de atletas e do número de modalidades esportivas atendidos pelo programa BOLSA ATLETA. • Criar a Bolsa Esportiva Mirim para crianças de 8 a 12 anos, estimulando a formação de novos talentos na educação. • Criar Bolsa para Incentivo para Técnicos e Profissionais das áreas esportivas que atuem em projetos comunitários ou integrados à Educação nas Regiões Administrativas; • Estimular a promoção de Cursos e Eventos para o estímulo ao Empreendedorismo Esportivo; • Integrar atividades de desporto e lazer das comunidades com os alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal. • Reforma do Centro Esportivo Ayrton Senna localizado no Plano Piloto, o transformando em centro de excelência para treinamento de atletas de ponta. • Incentivar as empresas que se disponham a apoiar os atletas que se destacam em algum esporte no DF. • Promover e incentivar torneios e competições oficiais das Federações Esportivas, patrocinando seus eventos. • Apoiar iniciativas, projetos, encontros, competições e campeonatos de Esportes Radicais; • Incentivar e patrocinar viagens e intercâmbio de atletas em competições oficiais dentro e fora do Brasil. • Trazer eventos esportivos para Brasília. • Descentralizar a Cultura para as cidades satélites; • Preservar os monumentos do Distrito Federal; • Colocar a Torre Digital para funcionar em sua plenitude. A última obra de Oscar Niemeyer, inaugurada ainda com o arquiteto vivo, atende aos interesses das televisões, mas não atende, ainda, aos interesses da população aqui residente e dos turistas, pois nem o Café-Cultural e nem o Centro de Exposição está aberto ao público. • Implantar o vale cultura DF destinado a alunos da rede pública de ensino e pessoas socialmente assistidas 70 • Implantar projeto PopularizArte destinado a apoiar grupo locais e regionais em apresentações públicas regulares ao custo de R$ 1,00; • Instalar Centros de Cultura com Bibliotecas Digitais; • Regionalizar o Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) e os processos seletivos por meio dos Conselhos Regionais de Cultura; • Implantar Escolas Regionais de Música; • Implantar Orquestras Sinfônicas Regionais; • Ampliar a Feira do Livro e a Bienal do Livro para moldes internacionais; • Ampliar o patrocínio para realização do Festival de Cinema de Brasília; • Ampliar recursos para o FAC, restabelecendo seus princípios de apoio ao fazer artístico e cultural local, reduzindo a burocracia aos artistas e produtores culturais; • Criar o museu do Rock; • Construir o Sambódromo de Bras´lia com projeto já aprovado de Oscar Niemayer; • Construir edifício próprio para instalação do Arquivo Público do DF e atuar para transferir a sede do arquivo nacional para Brasília, oferecendo acesso à nossa história e memória à comunidade mundial, a exemplo dos arquivo públicos das grande capitais; • Construir a cidade do samba para capacitação, qualificação, exposição e outras atividades relacionadas ao samba e às linguagens artísticas e culturais; • Integrar tecnologicamente as Bibliotecas Públicas e as Bibliotecas Escolas do DF; • Criar o coro sinfônico de Brasília; • Criar Orquestra Sinfônica, Orquestra de Violão e Orquestra de Percussão nas Regiões Administrativas do DF; • Criar o Corpo de Baile de Brasília; • Criar Bolsa de Talentos Artísticos para grupos e alunos da rede pública de ensino a partir de 7 anos de idade e da comunidade em geral independente de idade a ser concedida pelos conselho regionais de cultura; • Revitalizar o polo de cinema de Sobradinho integrando-o aos espaços regionais compartilhados de empreendorismo cultural • Fomentar o apoio e a gestão da economia criativa; • Fomentar a criação do núcleo de promoção e integração das danças folclóricas; • Atualizar registro do mapeamento cultural do Distrito Federal; 71 • Harmonizar o desenvolvimento e dar oportunidades de emprego e renda aos artistas locais; • Expor, em solo brasiliense, a arte de outros centros culturais nacionais e estrangeiros; • Voltar a um forte intercâmbio cultural com as Embaixadas; • Resgatar o prestígio da Orquestra Sinfônica do Teatro Cláudio Santoro; • Implantar o Complexo Cultural Norte - PRAÇA DO POVO, o que é muito importante para finalizar o urbanismo e a arquitetura da Esplanada dos Ministérios; • Construir o Sambódromo de Brasília, no eixo Samambaia, Ceilândia e Taguatinga, onde vivem cerca de 1 milhão e meio de pessoas. O projeto do “FESTÓDROMO”, como chamou seu autor, Oscar Niemeyer, está pronto, pago e só falta escolher o local e fazer a licitação para início da sua construção. Além de receber o Carnaval, o espaço será uma arena multiuso para o Carnaval, Festas Regionais como o São João, Natal, Reveilons, encontro de repentistas e grandes shows musicais; • Despolitizar, reestruturar e organizar as ações do FAC – Fundo de Apoio à Cultura –, criado em 2008. • Incluir aulas de Música, de Dança e de Teatro na rede pública de ensino (para o contra turno na escola de tempo integral). • Devolver à Escola de Música de Brasília (BEM) a autonomia na gestão do ensino musical da cidade. • Ampliar o ensino e prática das matérias artísticas em toda a rede púbica de ensino. • Valorizar a classe artística como agentes transformadores dessa realidade. • Promover parcerias na área cultural. • Dotar a Secretaria de Cultura dos recursos humanos necessários ao desempenho de suas funções. • Revisar o plano de carreira dos servidores da cultura. • Usar o poder das artes - música, teatro, dança, balé, teatro, banda, literatura, poesia, artes visuais, esportes, engenharias, arquiteturas, culinária, artes marciais - como símbolo e plataforma de transformação social, melhorando a qualidade de vida da população nos seus diversos níveis e segmentos e contribuindo para reduzir os índices de violência, risco social e criminalidade. • Retomar o Projeto Orla. • Recuperar e dotar os Parques Ecológicos de toda a infraestrutura necessária ao bom acolhimento do público. 72 • implantar o Parque Burle Marx. MEIO AMBIENTE, SANEAMENTO E RESÍDUOS SÓLIDOS E ENERGIA Cuidar do meio ambiente é dever de todos e de cada um. É dever do cidadão, das organizações e dos governos. Não descuidaremos de buscar as melhores práticas para preservar nosso meio ambiente para benefício das presentes e futuras gerações. Além de recuperar e dotar os nossos Parques Ecológicos de toda a infraestrutura necessária ao bom acolhimento do público, serão implementadas ações de preservação de forma a que eles contribuam para a qualidade do meio ambiente. Nossas políticas de transportes, energia elétrica, água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos estarão todas comprometidas com o respeito ao meio ambiente. Ao lado das ações voltadas para o meio urbano, merecerá também atenção o meio rural, tendo presente que, para ocorrer um desenvolvimento sustentável do setor agropecuário do Distrito Federal, terá que haver equilíbrio entre as ações para a preservação do meio ambiente e para a produção de alimentos e matérias primas. O setor rural não pode abrir mão da sua vocação e responsabilidade maior, que é produzir alimentos e matérias primas de boa qualidade, compatibilizando sua realidade produtiva, com a legislação ambiental, não sendo negligenciado que o estabelecimento oficial de qualquer processo de preservação ambiental no meio rural do Distrito Federal passa pela regularização da ocupação das terras rurais. O saneamento ambiental do DF, no que concerne a água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem, receberá a atenção e os investimentos necessários para se atingir a universalização dos serviços prestados à população, absolutamente dentro de critérios de transparência, economicidade e preservação ambiental. Igual atenção será prestada ao fornecimento de energia a todo o Distrito Federal, de forma a garantir um atendimento com confiabilidade e qualidade. 73 AÇÕES • Para atingir a universalização do abastecimento de água e esgotamento sanitário, serão contempladas, prioritariamente, as seguintes localidades: Por do Sol, Sol Nascente, Vila Basevi, Fercal, Vila Rabelo, Nova Colina, Vila Café Sem-Troco (PADF), Bairro Tororó, Condomínio DF 140, Ponte Alta (Gama), N.R. Taquara, Mansões Sobradinho, Sobradinho II, além dos seguintes condomínios, comunidades de Planaltina: Arapoanga, estre D’Armas, Vale do Sol, 21 Condomínios, Bica do DER, Nova Petrópolis, Região do Vale do Amanhecer, Grande Colorado e, também, condomínios e comunidades da Região de São Sebastião, comunidade de Água Quente, Porto Rico e outras localidades carentes de saneamento. • Implantação de Sistemas Produtores de Água: Corumbá, Lago Paranoá e Bananal. • Implantação do Sistema Produtor de Água do Rio Maranhão, cuja vazão média anual de 11m3 por segundo, é suficiente para abastecer uma nova cidade do porte de Brasília. Complementarmenteo, interligaremos, por meio de transposição, o fluxo do Rio Maranhão com a represa de Santa Maria – Torto, onde já existe sistema de distribuição de água para Brasília. Obra com baixo custo e água de boa qualidade. • Implantação e ampliações de Sistemas de Tratamento de Esgotos: Ampliação e Melhorias ETE Sul, Ampliação e Melhorias ETE Norte, Ampliação e Melhorias ETE Melquior, Ampliação e Melhorias ETE Recanto das Emas, Ampliação e Melhorias ETE Planaltina e implantação da ETE Tabocas para atender a região de São Sebastião ,Condomínios da região do Lago Sul e Sobradinho. • Implantação de gradeamento nas principais galerias de águas pluviais da bacia do Lago Paranoá para conter o carreamento de lixo para o Lago Paranoá. • Desassoreamento das áreas mais críticas do Lago Paranoá. • Tratamento de Resíduos Sólidos: implantação de Sistema Moderno de Tratamento de Resíduos Sólidos em parceria com GOIÁS, UNIÃO e iniciativa privada. • Buscar a recuperação do equilíbrio econômico e financeiro da CAESB, que se encontra com fluxo de caixa negativo, para que ela possa cumprir com sua responsabilidade social e ambiental; • Promover a modernização da estrutura administrativa da Caesb, de forma a dotar a companhia de um modelo organizacional descentralizado, mais eficiente, ágil e econômico; 74 • Reavaliar os projetos de expansão do sistema de abastecimento de água, quanto a sua modulação e cronograma de implantação, com vistas ao atendimento das demandas reprimidas e futuras do DF; • Promover a implantação da gestão automatizada do sistema de produção e distribuição de água, de forma a aumentar o controle operacional sobre o sistema e a redução das perdas de água; • Implantar as medidas de proteção ambiental da bacia do Lago Paranoá com vistas ao seu eventual uso como manancial de água para o DF; • Promover a modernização das unidades operacionais do sistema de abastecimento de água de forma a manter a confiabilidade do sistema e a qualidade da água distribuída; • Garantir o abastecimento de água potável a toda a população do DF. • Promover a recuperação das estações de tratamento de esgotos da Caesb que se encontram em processo de sucateamento. • Promover a recuperação dos principais interceptores e emissários de esgoto do DF, que se encontram em adiantado processo de degradação. • Promover a implantação de projetos de eficiência energética nas unidades de tratamento de esgotos, com aproveitamento dos potenciais de geração de energia. • Promover a implantação da gestão automatizada do sistema de esgotamento sanitário, de forma a aumentar o controle operacional sobre o sistema e a redução de vazamentos e extravasamentos que contaminam os corpos receptores do DF. • Buscar a recuperação do equilíbrio econômico e financeiro da CEB para que ela possa cumprir com suas responsabilidades. • Promover a modernização da estrutura administrativa da CEB, de forma a dotar a companhia de um modelo organizacional descentralizado, mais eficiente, ágil e econômico; • Reavaliar os projetos de expansão do sistema de distribuição de energia elétrica. • Implantar sistema de gestão da iluminação pública. • Promover a substituição, em PPP, dos equipamentos de iluminação pública com vistas à maior eficiência energética. • Expandir o programa de eletrificação rural. • Implantar práticas modernas de integração dos serviços de saneamento básico e destinação de resíduos sólidos. 75 • Implantar a chamada economia de reciclagem, com capacitação de catadores, assegurando sua participação na gestão de resíduos sólidos em todo o DF; • Implantar um centro de gestão para os resíduos sólidos gerados no DF, com vistas à sua triagem, reciclagem e utilização econômica, incluindo a geração de energia, de forma a acabar com a existência de lixões na capital do Brasil. • Encerrar definitivamente o lixão da estrutural, recuperando toda a área para ser utilizada como uma área de lazer, recreação e de atividades de educação ambiental para a população da Estrutural, Vicente Pires e arredores; • Instalar definitivamente o Aterro Sanitário, envolvendo o máximo possível a forma de trabalho ali existente na operação do aterro; • Buscar a integração do DF, com os municípios do Entorno, Estados de Goiás e de Minas Gerais e União a fim de implementar ações necessárias à destinação ótima dos resíduos sólidos gerados no DF e região. • Implantar unidades de tratamento dos resíduos sólidos. • Modernizar as práticas de drenagem pluvial no DF, passando a fomentar a infiltração da água de chuva na própria bacia de contribuição, minimizando a necessidade de descargas nos corpos hídricos do DF. • Estabelecimento de uma política agressiva de combate à erosão do solo no DF, através do controle do uso do solo em áreas urbanas e rurais, com ênfase na preservação da cobertura vegetal e urbanização adequada das áreas ocupadas. • Incrementar o programa de recuperação ambiental da Secretaria de Agricultura de Agricultura e adequar as normas ambientais do Distrito Federal à legislação federal, de modo a tornar o menos burocrático possível, os procedimento administrativos, alusivos ao meio ambiente (licenças, alvarás, averbações, etc.). • Evidar esforços de todos os órgãos para a proteção e recuperação de nossos mananciais, em especial, as barragens do Descoberto e Santa Maria, bem como o lago Paranoá e os rios São Bartolomeu e Maranhão; • Promover o zoneamento ecológico econômico do DF (ZEE), juntamente com o SEE d RIDE; • Promover programa e campanha de capacitação do produtor do produtor e da mão de obra rural, utilização de técnicas de manejo sustentável dos recursos hídricos. • Instituir programa para incentivar a produção orgânica. • Criar projetos de educação ambiental. 76 • Promover gestão paritária entre governo e sociedade nos parques urbanos do DF (retornar o programa “Abrace um Parque”); • Preparar e orientar produtores com vistas à obtenção de crédito-carbono. • Desenvolver ações com vistas à criação de “selo verde” para determinados produtores agropecuários do DF, agregando valor pela sua qualidade. • Promover a capacitação e atualização do corpo técnico dos órgãos fiscalizadores da área ambiental. • Adotar política de fomento, com incentivo, para aproveitamento econômico das espécies de Cerrado, exemplo: cagaita, pequi, buriti, baru, jatobá, entre outras. • Fortalecer o órgão executor da política ambiental do DF (IBRAM), proporcionando agilidade e qualidade técnica na execução das solicitações de licenciamentos ambientais de atividades potencialmente poluidoras, acelerando assim a instalação de empreendimentos públicos e privados com segurança ambiental; • Instalar um sistema informatizado de licenciamento simplificado, calçado na certificação digital, onde empreendimentos de baixo/médio potencial poluidor podem, via internet, obter o seu licenciamento ambiental por meio de um procedimento simplificado, no qual os documentos licença prévia, licença de instalação e licença de operação serão concedidos com a emissão de apenas um documento, incluindo a renovação da licença de operação. E todas as ações envolvidas neste procedimento serão desencadeadas sem a necessidade do usuário comparecer ao órgão ambiental; • Garantir que o sistema de suprimento de energia atenda a demanda do DF nos padrões da agência reguladora • Investir no sistema de distribuição de energia de forma a reduzir as ocorrências de desligamentos e garantir a continuidade dos serviços • Estimular ações de consumo racional de energia, uso de energias limpas e substituição de equipamentos domésticos de elevado consumo • Criar linha de financiamento para estimular a adaptação de frotas de veículos, táxis e ônibus para o uso de gás veicular. • Viabilizar a implantação, em parceria com a iniciativa privada, de usina termoelétrica cuja energia será produzida pela queima do lixo e outros resíduos sólidos • Viabilizar a implantação de um sistema de recarga de energia de carros híbridos em estacionamentos públicos e demais localidades em que haja viabilidade técnica e econômica para sua implantação. 77 • Ampliar e dotar de segurança os acessos às redes adutoras e coletoras, como forma de evitar acidentes fatais; • Universalizar os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em todo território do Distrito Federal; • Universalizar, em conjunto com os Governos dos Estados de Goiás e Minas Gerais, os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário dos municípios do Entorno • Gerir o uso racional da água, combater o desperdício, incentivar o reuso da água servida, a captação de águas pluviais, a definição de equipamentos que economizem água; • Gerir, de forma sustentável, os resíduos sólidos; • Construir o sistema produtor de água do Paranoá e do Bananal; • Ampliar a Estação de Tratamento de Esgoto Melchior; • Ampliar e reformar a Estação de Tratamento de Esgoto Sobradinho; • Adequar as Estações de Tratamento de Esgoto norte e sul, visando à completa desodorização dos esgotos processados. CIÊNCIA E TECNOLOGIA Vivemos em uma sociedade integrada por soluções tecnológicas, estejam elas presentes na disponibilização de energia ou de água potável; nos processos de produção industrial e agrícola; nos acessórios de uso doméstico ou na unificação dos serviços bancários em sistemas informatizados. O que coloca o domínio dos conhecimentos tecnológicos e o acesso à tecnologia como instrumentos integrados à qualidade de vida. Parte significativa da tecnologia disponível na sociedade tem sido impulsionada pelos setores produtivos, por meio de equipamentos, máquinas, serviços de comunicação e uma infinidade de atividades profissionais. Dominar essa sincronia entre a tecnologia e a vida se transformou numa tarefa que faz parte da educação familiar, do ensino e da qualificação profissional para chegar competitivamente ao mercado de trabalho. A cada dia as informações e o acesso às infinitas possibilidades do conhecimento estão intrinsecamente dependentes da convergência com a rede mundial de computadores. Desse modo, para muito além do acesso aos conhecimentos tecnológicos disponibilizados pelo mercado de produtos, a ciência e a tecnologia não podem prescindir de ações governamentais que assegurem o domínio tecnológico, o incentivo à pesquisa e inovação e, 78 principalmente, a garantia da igualdade de acesso à rede mundial de computadores, por meio de laboratórios públicos de informática, da integração da ciência e tecnologia com as escolas e da disponibilização da banda larga pública e gratuita para toda a população do Distrito Federal. Dessas medidas depende a elevação do conhecimento dos brasilienses aos padrões de excelência de outros países que caminham na nossa frente, seja na geração de patentes que promovem o desenvolvimento industrial ou na geração de riquezas oriundas da comercialização de produtos ou serviços. Se somos um povo mundialmente reconhecido como criativo, alegre e receptivo, temos muito a percorrer na rede mundial de computadores, pois estes são requisitos fundamentais para a paz mundial e a integração harmoniosa das culturas, desejo de todos os povos. Atento a essa realidade, o Programa de Governo defende a ampliação imediata e gratuita do acesso dos brasilienses à rede mundial de computadores, como condição para o desenvolvimento cultural e econômico da sociedade brasiliense. Além do cidadão e da cidadã, a Educação, a Economia, a Ciência e os serviços públicos serão os maiores beneficiários dessa medida. Na Educação promoveremos a integração dos conteúdos com as informações disponíveis na rede; a implantação de projetos de redução da evasão e da repetência escolares; a qualificação via web dos profissionais da educação e a implantação de projetos especiais tendo em vista a integração dos dados escolares. Na área produtiva promoveremos o incremento científico e tecnológico do Distrito Federal por meio do cadastramento de micro, pequenas e grandes empresas que tenham necessidades de pesquisa para inovação de produtos ou processos, bem como receber apoio para o desenvolvimento ou implantação de resultados já obtidos em pesquisas acadêmicas. Na área governamental, a unificação dos sistemas e a disponibilização de soluções que integrem todos os órgãos públicos, transformará o governo em parceiro da sociedade, reduzindo custos, ampliando investimentos, descentralizando a administração pública, reduzindo a burocracia, tornando eficientes os serviços públicos e proporcionando objetividade à aplicação dos recursos governamentais. AÇÕES • Implantar a Banda Larga gratuita em todo o Distrito Federal 79 • Criar Unidades Públicas de Acesso à internet em todas as Regiões Administrativas do DF, priorizando áreas de menor IDH • Fomentar o desenvolvimento e a instalação de software para informar à população sobre o fluxo dos transportes públicos disponibilizando a informação nas paradas de ônibus e internet • Fomentar e apoiar o desenvolvimento tecnológico de produtos e processos destinados à agregar valor aos bens e serviços produzidos no DF • Estruturar projeto de incentivo à pesquisa e inovação tecnológica por meio da concessão de bolsas universitárias nacionais e internacionais destinada ao desenvolvimento de produtos e processos oriundos da atividade econômica empresarial • Incentivar pesquisas para o desenvolvimento de melhores práticas educacionais no sistema de ensino do DF • Desenvolver programa de apoio à pesquisa e inovação a processos econômicos relacionados à sustentabilidade ambiental e à reaproveitamento e industrialização de resíduos sólidos da construção civil e do lixo urbano • Promover e incentivar a pesquisa acadêmica destinada à inovação de produtos e processos tecnológicos geradores de autonomia econômica • Fomentar o desenvolvimento da Cidade Digital • Fomentar a regularização e implantação dos Parques Tecnológicos do Distrito Federal (IGUAL NO DES. ECON.) • Promover a eficiência dos serviços públicos por meio da integração tecnológica dos órgãos de governo • Construir Laboratório Aberto de Apoio a projetos de Tecnologia da Informação, destinado ao desenvolvimento de softwares demandados por pessoas físicas e jurídicas • Instituir programa de incentivo à pesquisa destinada à geração de patentes, bem como apoio aos seus registros • Instituir a Feira de Ciência e Tecnologia do Distrito para divulgar, premiar e estimular a criatividade ciêntífica e tecnológica, integrando-a às Feiras de Ciências das unidades escolares • Promover programa de popularização da ciência e tecnologia por meio da qualificação de jovens e adultos • Promover apoio a projetos de inclusão tecnológica de idosos e pessoas com deficiência 80 • Integrar projetos de desenvolvimento científico e tecnológico à Educação, possibilitando a valorização do conhecimento científico e tecnológico na escola • Estabelecer parâmetros para a aquisição e implantação de softwares nos órgãos públicos do DF • Instrumentar a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia com vista a implementação de Pesquisa e Inovação Produtiva destinada ao desenvolvimento de programas de apoio à tecnologias de agregação de valor aos produtos gerados no Distrito Federal. RIDE (ENTORNO) Na construção de um Governo que garanta serviços de qualidade para a população do Distrito Federal, é fundamental também que os municípios do entorno contem com serviços eficientes – sem o que os problemas do Distrito Federal não poderão ser resolvidos. O desenvolvimento da Capital exige uma gestão articulada e compartilhada com os municípios da RIDE, objetivando o desenvolvimento econômico integrado do Distrito Federal e do Entorno através de medidas capazes de gerar riquezas, aumentar a arrecadação e gerar empregos. AÇÕES • Criação de polos de desenvolvimento econômico no Distrito Federal e no Entorno, com infraestrutura, mão de obra capacitada, como forma de gerar emprego, renda e arrecadação. • Atualização das informações necessárias para se implantar, em parceria com a União, Estado de Goiás e Estado de Minas Gerais, o Plano de Saúde para a RIDE elaborado em 2008/2009.. • Firmar convênios, na área de saúde, com as Prefeituras da RIDE. • Instituir o Programa Integrado de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais do DF e Entorno. • Disponibilização para os Municípios da RIDE das informações do sistema de georeferenciamento de que necessitem para uma boa administração bem como para auxílio no lançamento e fiscalização de seus tributos. 81 • Implantação da integração regional a partir de ações coordenadas de gestão pública e do correto planejamento e alocação de recursos. • Realização de convenio para interação e integração entre os órgãos de segurança publica do DF e do entorno, inclusive com operações conjuntas; • Ampliação e fomento da atuação do Gabinete de Gestão Integrada do Entorno; • Disponibilização de profissionais de segurança pública do DF para ministrar cursos aos policiais do entorno; • Doação de armamentos apreendidos e demais materiais; • Criação e ampliação dos Conselhos Comunitários de Segurança nos Municípios do entorno; • Realização de convênio para criação e ampliação de órgão gestor de segurança publica e guarda municipal nos Municípios do entorno; • Realização de convenio para promoção de programas de atenção a grupos vulneráveis no entorno; • Ampliação do "Portal do entorno" para maior incremento de dados criminais do DF e os Municípios do entorno; • Realização de convênio para implementar campanhas de desarmamento com vistas a retirar armas de circulação; • Realização de convenio para identificação de grupos e locais de tráfico de entorpecentes no entorno. • Integração entre as polícias do Distrito Federal e dos Estados de Goiás e Minas Gerais; • Fortalecimento da infraestrutura de TI e de comunicação entre as polícias; • Ações conjuntas entre as polícias; • Captação de recursos e aportes que beneficiem as polícias envolvidas. • Incentivo à prática esportiva e competições; • Incentivo à atividade cultural e artística; • Campanhas de esclarecimento e de prevenção às drogas. • Atualizar as informações e o Plano de Saúde para a RIDE elaborado em 2008/2009. • Ação conjunta com os Estados de Goiás e de Minas Gerais para execução do denominado PAC do Entorno; • Estruturação do sistema de saúde para que os atendimentos de baixa e média complexidade sejam feitos no próprio entorno, evitando deslocamentos desnecessários 82 da população e evitando a sobrecarga dos pontos de alta complexidade desnecessariamente. • Implementar programas conjuntos com os Governos de Goiás e Minas Gerais e com as respectivas prefeituras. • Integrar propostas pedagógicas e de gestão da educação entre o DF e os municípios do entorno. PROJETOS ESPECIAIS • Construção da Cidade da Criança no Recanto das Emas. • Criação da Universidade Temática do Distrito Federal. • Regularização dos Condomínios Urbanos. • Regularização da Vila Cauhy • Urbanização de todas as áreas do carentes de infraestrutura a exemplo do “Por do Sol”, do “Sol Nascente”, do “Porto Rico” e “Água Quente”. • Volta do Programa Tenda do Trabalhador. • Implantação do Centro Financeiro. • Implantação da Cidade Tecnológica. • Construção do Aeroporto de Cargas • Estudar a viabilidade de implantação do Projeto Gasoduto. • Implantação da ligação ferroviária Brasília-Goiânia. • Implantação da ligação ferroviária Brasília-Luziânia. • Disponibilização de áreas para indústrias nas fronteiras com Minas Gerais e Goiás. • Desburocratização dos processos administrativos para tornar mais célere a aprovação de projeto, liberação de alvará e de carta de habite-se. • Integração entre os Programas: Caminho Seguro para a Escola, Bicicleta rumo à Escola e Música na Escola. • Projeto Brasília Capital da Bicicleta e da Mobilidade Sustentável. 83