LAMPIÃO
Lampião, Maria
Bonita e seu
bando.
Lampião e Maria
Bonita
LAMPIÃO
• Virgulino Ferreira da Silva, mais
conhecido como Lampião, nasceu em 7
de julho de 1897 na pequena fazenda dos
seus pais em Vila Bela, atual município de
Serra Talhada, no estado de Pernambuco.
Era o terceiro filho de uma família de oito
irmãos.
Uma das versões a respeito de seu apelido é
que ele modificou um fuzil, possibilitando-o a
atirar mais rápido, sendo que o cano aquecia
tanto que brilhava dando a aparência de um
lampião.
O bando de lampião
Durante os 19 anos seguintes, ele viajou com seu
bando de cangaceiros, nunca mais de 50
homens, todos com cavalos e fortemente
armados usando roupas de couro como
chapéus, sandálias, casacos, cintos de munição
e calças para protegê-los dos arbustos com
espinhos típicos da caatinga. Suas armas eram,
em sua maioria, roubadas da polícia e unidades
paramilitares como a espingarda Mauser militar
e uma grande variedade de armas pequenas
como rifles Winchester, revolveres e pistolas
A morte de Lampião e seu bando
No dia 27 de julho de 1938, o bando acampou na
fazenda Angicos, situada no sertão de Sergipe,
esconderijo tido por Lampião como o de maior
segurança. Era noite, chovia muito e todos
dormiam em suas barracas.
O ataque durou uns vinte minutos e poucos
conseguiram escapar ao cerco e à morte. Dos
trinta e quatro cangaceiros presentes, onze
morreram ali mesmo. Lampião foi um dos
primeiros a morrer.
Antonio Conselheiro
ANTONIO CONSELHEIRO
Antonio Conselheiro
Antônio Conselheiro (Antônio Vicente
Mendes Maciel) (1855-1897), foi uma
figura messiânica e carismática que
liderou a Guerra de Canudos,
revelando-se um poderoso agente de
dinamização social: teve sob sua
liderança milhares de pessoas num
pequeno vilarejo no sertão da Bahia,
entre escravos e camponeses. Pela
imprensa e por muitos historiadores,
foi retratado como louco, fanático
religioso e contra-revolucionário
perigoso.
Viveu pelos sertões de Pernambuco, Sergipe e
Bahia, onde foi preso em 1876 sob a falsa
acusação de matricídio e enviado a
Quixeramobim sob exequência judicial.
Recolocado em liberdade, desapareceu para
sempre da cidade, iniciando a partir daí a vida
de beato missionário.
Reapareceu dez anos depois, no interior da
Bahia, já a frente de um crescente número de
seguidores, pregando o Evangelho por onde
passava, construindo ou restaurando igrejas e
cemitérios, contestando e arrancando os editais
de cobrança dos recém-criados impostos
republicanos, atraindo a aversão do clero, a
atenção do governo e a perseguição da polícia.
ZUMBI DOS PALMARES
Zumbi
Alguns historiadores acreditam que o nome Zumbi
signifique Deus da Guerra, que se remete as palavras
de origem quibundo - língua angolana –
Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de
1655, mas foi capturado e entregue a um missionário
português quando tinha aproximadamente seis anos.
Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos,
aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na
celebração da missa. Apesar destas tentativas de
aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze
anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou
conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era
um estrategista militar respeitável quando chegou aos
vinte e poucos anos.
O que era o quilombo?
• Mais ou menos em 1600: negros fugidos do trabalho
escravo dos engenhos de açúcar, onde hoje são os
estados de Pernambuco e Alagoas no Brasil, fundam na
serra da Barriga o Quilombo dos Palmares. Os
quilombos eram povoados de resistência que seguiam
os moldes organizacionais da república e recebiam
escravos fugidos da opressão e tirania. Para muitos era
a terra prometida, um lugar para fugir da escravidão. A
população de Palmares em pouco tempo já contava com
mais de 3 mil habitantes. As principais funções dos
quilombos eram a subsistência e a proteção dos seus
habitantes, e eram constantemente atacados por
exércitos e milícias.
ESCRAVIDÃO
Escravidão!... Escravidão!...
Só no pronunciar da palavra
a gente sente a tristeza
do tempo que a nobreza
fazia do ser humano um escravo!
Sujeito a um senhornão tinha
outro, si não,
o sentimento de dor.Não eram
diferentes...
Somente na cor.
Seres humanos, tratados com
desumanidade,
sem dó e sem piedade e por pura
maldade
acorrentados, pelos desencantos
da vida.
Vida!... Que vida?
Escravo não tinha vida!
Tinha prisão,
tinha obrigação.
(...)
Roberto Pinheiro Acruche
Escravos sendo castigados
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HISTÓRIA- MITOS DA CULTURA BRASILEIRA