REFUGIADOS AFRICANOS NO BRASIL – ALGUNS ASPECTOS POLÍTICOS, CULTURAIS, HISTÓRICOS E SOCIAIS. Vergueiro, C. M. A. Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, Universidade Estadual Paulista INTRODUÇÃO “Em caso de perseguição, toda pessoa tem o direito de solicitar asilo e gozar dele em qualquer país” (Artigo 14.1 – Declaração Universal dos Direitos Humanos). Uma reflexão a respeito do refugiado pode partir nessa declaração, ao ser redigida pouco se falava de refugiados, não obstante é um princípio para buscar compreender a realidade por trás do fenômeno conhecido como “migração forçada”. Qualquer pessoa que sofre algum tipo de perseguição e que não encontra proteção no próprio país é considerado refugiado, esta é a definição simplificada do conceito, este não pode ficar preso a poucas palavras, ele representa uma série de processos históricos e para entender as origens dessas perseguições não basta olhar apenas o presente, baseado em dados ou informações não é suficiente para se compreender o movimento migratório que está por trás. Migrar é parte da natureza, migram as aves, os animais, assim como o homem, no entanto o refugiado não o faz por vontade própria ou forças naturais, ele é forçado a realizar tal movimento e sem perceber amplia no mundo da globalização a diversidade dos povos, carrega no migrar toda sua cultura. O refugiado está colocado em um contexto muito superior ao que parece, ao se deslocar ele faz parte de uma cadeia de migrações, que se iniciam nos primórdios dos homens, ainda quando eram nômades. Encontram-se hoje no Brasil mais de três mil refugiados espalhados por todo o país, só da Angola são mais de 1600. Encontram-se principalmente na região Sudeste, não obstante passam despercebidos pela maioria da população. Fugindo de guerras e perseguições eles chegam de mais de 45 países em busca de sobrevivência, segurança e paz. Muitas vezes são obrigados a deixar para trás todos os seus pertences, às pressas abandonam inclusive parentes em busca de um destino incerto. Chegam escondidos em diferentes tipos de embarcações, os navios cargueiros são os mais comuns. Escondidos se instalam em containeres permanecendo por tempo indeterminado, a situação desfavorável e a fome os fazem desembarcar no próximo país em que o navio estiver atracado. Dessa forma muitos chegam ao Brasil, sem saber para onde estão indo, contanto apenas com a esperança que o mar os leve para um lugar seguro e que possam viver com uma vida mais humana. A presença de Africanos no Brasil tem suas origens na colonização. Não é possível pensar em uma cultura brasileira separada da africana, pois ela está presente em todos nós. Na política, religião, música, comida, em todos os cantos do país há presença da cultura africana. Devido a guerras e conflitos tribais, políticos e econômicos, sete dos vinte e dois milhões de refugiados no mundo inteiro são pessoas que deixaram o continente africano em migrações “forçadas”. A maioria pretende chegar à Europa ou aos Estados Unidos da América, pois acreditam que lá haverá uma vida melhor e mais segura, entretanto acabam por chegar ao Brasil. Eles representam no país 80 do contingente de refugiados, este número expressivo pode ser compreendido através de uma reflexão mais aguçada das relações entre o Brasil e África, entender porque partiu da África, qual a sucessão de eventos que o levou a partir de sua terra, e como se fez para se construir essa relação com o Brasil. A história do Brasil e dos brasileiros tem relação direta com a África, relação esta iniciada com o tráfico de escravos e selada com a colonização, a descolonização e a “pseudo” independência africana. O tráfico foi extinto, não obstante, não cessa o número de africanos que continuam a chegar ao Brasil, os motivos não são os mesmos, econômicos, políticos, sociais e culturais, conseqüências de um longo processo de exploração. A história do refugiado africano está atrelada ao passado histórico de África, assim como nosso passado e presente está ligado à herança africana, dessa forma é importante interpretar e reler a África para compreender o fenômeno das migrações forçadas. Seus 56 países são produtos da herança colonial iniciada com a chegada do “homem branco” em África. Albert Memmi considera esta “situação colonial um fenômeno social global”, a globalização reconfigurou o terreno de tal maneira que, desde então, a própria idéia de um mundo composto por identidades isoladas, por culturas e economias separadas e auto-suficientes cedeu lugar a uma variedade de paradigmas. A Conferência de Berlim sobre a África Ocidental em 1884/5 aparentemente representou a divisão do continente entre as potências européias e suas áreas de dominação, porém estas foram apenas legitimadas pelo poderio militar e ideologia dominante. A idéia de uma Partilha da África nesta conferência foi popularizada, enquanto que a verdadeira partilha se deu posteriormente através de uma “ocupação efetiva” do continente que constituiu as bases da dominação. Os europeus não seguiram as divisões já existentes, nem respeitaram as linhas geográficas e acidentes naturais a fim de demarcar as fronteiras. Dessa forma é possível dizer que o território foi inventado em que as raízes africanas não estavam presentes. No continente africano convivem diversas formações culturais, ele se constitui em meio a um turbilhão violento de sincretismo colonial. O próprio termo África segundo Stuart Hall é uma construção moderna referente à variedade de povos, tribos, culturas e línguas em que o ponto de origem comum é o tráfico de escravos. Anteriormente os povos viviam em amizade ou conflito, relação esta que funcionava como fator de solidariedade e coesão entre os grupos. A ocupação pelas novas potências gerou tensões, que se traduziram em novas divisões e fragmentações, constituindo dessa forma novas identidades. Diferentes povos e formações culturais foram unidas em um mesmo território, a aglutinação de povos e culturas resultou posteriormente em Estados altamente centralizados. Como uma política de dominação européia se atiçou a rivalidade entre os grupos, o intuito era dividir para dominar. Entre essas rivalidades e oposições nasce o “tribalismo” em que partidos e composições políticas são formados a partir de uma etnia ou de etnias irmãs. A independência dos Estados Africanos e a sua descolonização marcaram um novo momento, o “póscolonial” não se refere apenas a determinada sociedade ou época, ele rele a colonização como parte de um processo global em que se tem a passagem de uma conjuntura histórica de poder para outra. Não obstante o colonial não está morto, ele persiste nos efeitos secundários de dependência, subdesenvolvimento e marginalização. Os refugiados africanos como um todo são reflexos desse processo, assim como a África os países subdesenvolvidos possuem problemas de raízes estruturais, a ausência ou existência de um modelo Eurocêntrico de Estado e seu modelo de organização de poder marcam um novo tipo de sociedade, aberta a desigualdade e supremacia de um grupo. Qualquer elemento pode ser o estopim para uma guerra fundada na intolerância e preconceito. Estes conflitos interétnicos constituídos por uma combinação de componentes ideológicos, econômicos e étnicos são geradores de uma massa de refugiados. Sociedades menores tiveram repercussões internas que em longo prazo acarretou em várias ondas de migrações, uma nova distribuição e composição das etnias e uma reconstrução social. Muitos são os motivos que levaram a partida do refugiado de sua terra natal, entretanto, não por escolha própria ele abandonou seu lar. A guerra, ditadura, exploração, violações dos Direitos Humanos perpassam o indivíduo, o particular não possui “representabilidade” quando as questões externas são mais importantes que sua própria vida. A África conta também com um excedente populacional, que torna a vida destes quase que insignificantes, ou poder-se-ia dizer, torna-os invisíveis para a sociedade. Para alguns governos sua ausência parece até melhor, o apoio necessário para a manutenção de sua vida é negado e sem sua nação para dar-lhe a segurança necessária resta apenas fugir em um destino incerto. Este ponto é um dos mais delicados no que tange reconhecer quem é o refugiado propriamente falando. Em África o número de conflitos e guerras civis são enormes, milhares de pessoas abandonam seus lares e migram para outros países, sejam eles vizinhos ou não. Porque então o número de asilos oferecidos a essas pessoas aqui no Brasil é tão insignificante diante da enorme quantidade de refugiados africanos espalhados pelo mundo? O que caracteriza o refugiado é que este não possui sua segurança garantida pelo próprio Estado, em uma guerrilha, por exemplo, que o governo reconhece a importância e se propor a ajudar, mesmo que não o faça da forma necessária, não teria porque a pessoa fugir, de um modo ou outro haverá ações em seu benefício e não sua exclusão. Como de algum modo é reconhecida sua necessidade e temor ele não se encaixa na definição do refugiado. A conceituação de refugiado tal como ela é conhecida hoje é resultado de uma série de debates que se iniciaram com a Revolução Russa. Um número intenso de pessoas se deslocaram e era necessário a existência de algum órgão para tratar do assunto, a comunidade internacional tomou então a primeira ação em 1921 quando é nomeado Alto Comissariado pela Liga das Unidas. Na década de 30 a Europa passava por uma intensa perseguição aos judeus arianos opositores ao regime fascista, a “Convenção de Genebra” foi formada para tratar desse assunto. Um estatuto veio apenas mais tarde, em 1950, quando é aprovado o Estatuto do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) em que previa uma Convenção Internacional a respeito da proteção dos refugiados. Nessa convenção ficou estabelecido o conceito oficial, sendo então que um refugiado se caracteriza por ser uma pessoa que “devido a um temor bem fundado de perseguição por motivo de raça, religião, nacionalidade, participação em determinado grupo social ou por suas opiniões políticas está fora do seu país de sua nacionalidade, e não pode ou, devido a este temor, não quer valer-se da proteção daquele país...” Essa definição, apesar de sua amplitude não dizia respeito a todos os refugiados. Um dos principais motivos era a cláusula de “reserva geográfica”, que limitava esse temor apenas para aqueles que procuraram abrigo como conseqüência aos acontecimentos no território europeu e que precede a data de 1o de janeiro de 1951. Uma grande parte não conseguia se encaixar nesse perfil, não possuindo a proteção legal necessária, com a restrição regional se limitava o reconhecimento, excluindo uma parcela com expressão numérica significante como os africanos, latinos americanos e asiáticos. O Brasil adere em 1960 ao ACNUR e a “Convenção de Genebra de 51” mantendo a “reserva geográfica” e excluindo os artigos que garantiam o direito à associação e emprego, dificultando, dessa maneira, sua inclusão na sociedade. Nos anos 60 a Europa deixava de ser o centro de atividades do ACNUR, parecia eminente o fim do domínio colonial europeu no continente africano. O rompimento com a colônia foi um processo longo, prolongado e diferenciado, em alguns casos aconteceram de maneira pacífica, mas outros recusavam a realizar essa passagem de poder dando início a uma série de eventos que culminaram em um êxodo de refugiados. A percussora dessa seqüência de eventos foi a guerra da Argélia de 1954 até 1962, esta foi considerada uma das mais sangrentas “guerras de libertação nacional”. A ação do ACNUR nesse momento foi de assistência aos refugiados que se encontravam principalmente em Marrocos e Tunísia e no apoio ao repatriamento. As migrações forçadas em África se alastravam enquanto grande parte da comunidade internacional recusava-se a prestar auxilio, baseando-se na definição oficial do ACNUR, a “Convenção de Genebra” era uma barreira e não se aplicava a maioria dos refugiados. O Brasil não agiu de forma diferente, recusava-se a reconhecer esses refugiados que chegavam com freqüência, alguns setores da Igreja Católica atuavam na proteção de seus direitos, porém suas ações foram pouco reconhecidas. Em meio aos conflitos, a Organização da Unidade Africana (OUA) se organiza para também discutir a realidade de seus refugiados, o ACNUR os pressionava para que realizassem convenção regional sobre refugiados para que se levasse em conta as características especiais da situação dos refugiados em África. Em 1969 se realiza a Convenção da Organização Unida Africana pela qual se regulamentam os aspectos específicos dos refugiados africanos e define um refugiado como qualquer pessoa que “receia com razão ser perseguida”. Também se aplica a quem foi obrigado a fugir devido a agressão externa, ocupação ou dominação estrangeira ou acontecimentos que perturbem a ordem pública no seu país de origem. As pessoas que fugiam de tumultos, violência ou guerras civis, tinham agora direito a pedir o estatuto de refugiado nos Estados parte da Convenção da OUA, independentemente de se conseguir ou não determinar um receio fundado de perseguição. Além do mais colocava que nenhum Estado poderia considerar a concessão de asilo um ato de natureza hostil, estabelecendo em um âmbito internacional importantes padrões para a proteção dos refugiados. A convenção entra em vigor em Junho de 1974 como uma extensão da Convenção de 1951 e do Protocolo de 1967. Este juntamente com a Declaração de Cartagena (1984) se teve uma ampliação do conceito de refugiado, a reserva geográfica também é eliminada do Estatuto e o refugiado é considerado também a “pessoa que se encontra fora do país de origem porque sua vida, segurança e liberdade tenham sido ameaçadas por violência generalizada, violação maciça dos direitos humanos, intervenção estrangeira ou qualquer outra circunstância que tenham perturbado a ordem pública”. A condição de refugiado não se limita apenas a uma pessoa, uma vez concedido o status é extensivo também ao cônjuge, ascendentes e descendentes, também outras pessoas que dependam economicamente dele. Para que isso seja válido eles devem se encontrar no território nacional. Torna-se então um desejo de trazer os parentes também para o país é comum o homem vir primeiro, ajeitar a situação e posteriormente trazer a família para desfrutar de segurança. Com o recebimento de muitas famílias que não se adequavam a essa definição, e devido a enormes pressões internas e externas, o Brasil revoga, apenas em 1989, essa cláusula, reconhecendo como refugiadas pessoas oriundas de qualquer país ou continente. Mesmo após a exclusão da reserva geográfica o número de solicitações de refugio não sofreu significativa mudança, apenas com a guerra civil em Angola que isso se altera, logo passaram a vir também do Congo, Libéria, Nigéria e outros países africanos. OBJETIVO Este trabalho por dar base a alguns passos para se conhecer e entender essa realidade migratória pouco conhecida e discutida. Em especial dando ênfase aos refugiados africanos no Brasil, tendo em vista que os africanos representam a grande maioria no país. O intuito é buscar estudar seus aspectos políticos, econômicos, culturais, históricos e sociais, partindo não apenas do presente, mas buscando o que está por trás dessa “migração forçada”, conseqüência dos processos de colonialismo, descolonização e neo-colonialismo. A população brasileira tem uma imagem distorcida do que é o refugiado, as informações divulgadas pela mídia não colaboram para a reflexão efetiva do problema, um diálogo entre autores e os processos históricos pode se tornar mais um recurso para a sua compreensão. METODOLOGIA Esse estudo tem sido constituído através de uma análise sistemática de material bibliográfico (livros, revistas, artigos...). CONCLUSÕES O grande causador desse processo migratório pelo qual o refugiado africano passa são os conflitos interétnicos. A pluralidade de culturas e grupos étnicos junto com o processo histórico de dominação que a África passou fez de pequenos elementos o estopim para uma guerra fundada na intolerância e preconceito. Dentro de um contexto de descolonização poucos países africanos não tiveram conflitos étnicos. A etnicidade é um fenômeno complexo, não pode ser pensada isoladamente, está sempre associada com questões de ordem política, religiosa etc. Etnocentrismo é a consciência comum com identidade e exclusividade, no entanto grupos étnicos não representam necessariamente entidades homogêneas, nem lingüísticas nem culturais. A identidade é um complemento emocional na formação do grupo, o processo de “desidentificação” e exclusão social levou a um dos mais significativos exemplos: o Genocídio acontecido na Ruanda no ano de 1994, um país nas proximidades do Lago Vitória na África central. O conflito entre as etnias Hutu e Tutsi culminou no genocídio que levou a morte de milhares de Tutsis pelas mãos do próprio povo. Ruanda é assim um dos países em que identificam as conseqüências da herança colonial. Desde já é possível perceber através dos dados coletados que os refugiados são oriundos de mais de 26 países, os africanos, em especial representam, no Brasil, 80% dos refugiados. Um grande número dos pedidos de asilo é rejeitado pelo governo brasileiro, mesmo assim a quantidade de refugiados africanos tem aumentado progressivamente. Em 1993 eram 1.365 refugiados reconhecidos pelo ACNUR, passaram-se mais de dez anos e o número, segundo o CONARE já chega a 3074, destes 2.506 são africanos. Além dos angolanos passaram a chegar com o passar do tempo pessoas provenientes do Congo, Libéria, Nigéria, Ruanda, Burundi e muitos outros países. O Brasil apesar de tudo tem pouca expressão quantitativa de refugiados, o país possui uma boa legislação no que tange o refugiado, no entanto lhe faltam recursos econômicos e políticas públicas efetivas. O refugiado que se encontra “incluído” é mais por iniciativa própria do que por parte do Governo. É um processo demorado e burocrático, em que o refugiado espera, sem saber ao certo, o que o futuro o aguarda. Para melhor formar o perfil desse refugiado africano que se encontra no Brasil nota-se que a grande maioria são homens, entre 21 e 35 anos, e que apesar de muitos possuírem formação acadêmica possuem grande dificuldade para se interar socialmente. Não apenas a língua e a falta de perspectiva são barreiras, mas também uma ineficiência do Governo Federal em dar o devido acompanhamento, oferecendo proteção, assistência e integração. Para finalizar, a falta de estudos nessa temática dá a esse trabalho uma maior importância. Aquele que vive essa migração “forçada” tem muito a ensinar. Consciente ou não o contato com o diferente proporciona um livro aberto ao mundo. Para mim, uma vez que se iniciou sua leitura é impossível parar. Apresentar um olhar diferenciado sobre o refugiado é importante no contexto globalizado em que vivemos. Através da vida do refugiado pode-se aprender muito, ele, na sua diversidade, contribui para o enriquecimento da cultura humana, multiplicando valores e costumes. E é exatamente assim que o Brasil foi se constituindo, nessa mistura, em que o africano possuiu e ainda possui um papel de destaque. PALAVRAS CHAVE: refugiado, migração forçada, África REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS África – suas culturas, seus deuses e afrodescendentes no Brasil. Curso História das Culturas africanas e afrodescendentes. Secretaria do Estado da Cultura, Governo Estadual, 2005. FERRO, Marc - História das Colonizações: das conquistas às independências, séculos XIII a XX. Companhia das Letras, 1999. GOUREVEVITCH, Philip - Gostaríamos de informá-lo que amanhã seremos mortos com nossas famílias – Histórias de Ruanda - Companhia das Letras, 2000. HALL, Stuart – Da diáspora – identidades e mediações culturais. UFMG/Unesco, 2003. MEMMI, Albert – Retrato do colonizado precedido pelo retrato do colonizador. 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