FLOCULAÇÃO Introdução Mecanismos de transporte Floculação Pericinética Floculação Ortocinética Floculação por Sedimentação Diferencial FLOCULAÇÃO Gradientes de Velocidade Cinética de Floculação de Suspensões Coloidais Agregação e Ruptura Concepção de Sistemas de Floculação Exercício TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO Manancial Coagulação Floculação Sedimentação Polímero Correção de pH Alcalinizante Água Final Fluoretação Desinfecção Agente oxidante Filtração FLOCULAÇÃO DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO DE PARTÍCULAS EM ÁGUAS NATURAIS Partículas dissolvidas 10-3 m Cor real SDT Compostos dissolvidos Partículas coloidais 0,45 m 1 m Partículas em suspensão Turbidez Cor aparente SST COAGULANTES EMPREGADOS EM ENGENHARIA AMBIENTAL Sulfato de alumínio (sólido ou líquido) Cloreto férrico (líquido) Sulfato férrico (líquido) Cloreto de polialumínio (sólido ou líquido) Coagulantes orgânicos catiônicos (sólido ou líquido) DOSAGENS DE COAGULANTE USUALMENTE EMPREGADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO Sulfato de alumínio (5 mg/l a 100 mg/l) Cloreto férrico (5 mg/l a 70 mg/l) Sulfato férrico (8 mg/l a 80 mg/l) Coagulantes orgânicos catiônicos (1 mg/l a 4 mg/l) FLOCULAÇÃO Definição: É um processo físico no qual as partículas coloidais são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho físico, alterando, desta forma, a sua distribuição granulométrica FLOCULAÇÃO Partículas Choques Agregação Processo Físico Estabilidade do Colóide (Transporte) (Coagulação) FLOCULAÇÃO:OBJETIVO Água bruta Água coagulada Frequência relativa Água floculada dp > dc Partículas sedimentáveis Diâmetro crítico Diâmetro das partículas COALESCÊNCIA E FLOCULAÇÃO Coalescência Floculação FLOCULAÇÃO MECANISMOS DE TRANSPORTE •Floculação Pericinética (Movimento Browniano) As partículas coloidais apresentam um movimento aleatório devido ao seu contínuo bombardeamento pelas moléculas de água. A energia propulsora da floculação pericinética é a energia térmica do fluído. FLOCULAÇÃO MECANISMOS DE TRANSPORTE •Floculação Ortocinética (Gradientes de Velocidade) As partículas são colocadas em contato umas com as outras através do movimento do fluído (Presença de gradientes de velocidade). FLOCULAÇÃO MECANISMOS DE TRANSPORTE •Floculação por Sedimentação Diferencial Partículas coloidais com velocidades distintas podem chocar-se umas com as outras em um elemento de volume. CONCEITO: GRADIENTE DE VELOCIDADE G=Gradiente de velocidade (s-1) dv v .dy dy dz v dx dy dv G dy G Pot .Vol Pot .Q .H .H G .Vol .Vol . h .Q .H .V . A.H .V .H G .Vol .Vol .L PROCESSO DE FLOCULAÇÃO Floculadores hidráulicos •Floculadores hidráulicos de fluxo horizontal •Floculadores hidráulicos de fluxo vertical •Floculador Alabama •Floculadores em meio poroso PROCESSO DE FLOCULAÇÃO FLOCULADORES HIDRÁULICOS PROCESSO DE FLOCULAÇÃO FLOCULADORES HIDRÁULICOS PROCESSO DE FLOCULAÇÃO FLOCULADORES HIDRÁULICOS ETA DUARTINA (SABESP) FLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTAL ETA DUARTINA (SABESP) FLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTAL ETA SANTA ISABEL FLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTAL ETA SANTA ISABEL FLOCULADOR DE FLUXO HORIZONTAL ETA RIBEIRÃO DA ESTIVA FLOCULADOR DE FLUXO VERTICAL ETA RIBEIRÃO DA ESTIVA FLOCULADOR DE FLUXO VERTICAL ETA RIBEIRÃO DA ESTIVA FLOCULADOR DE FLUXO VERTICAL ETA ALDEIA DA SERRA FLOCULADOR ALABAMA ETA ALDEIA DA SERRA FLOCULADOR ALABAMA ETA ALDEIA DA SERRA FLOCULADOR ALABAMA PROCESSO DE FLOCULAÇÃO FLOCULADORES ALABAMA PROCESSO DE FLOCULAÇÃO • Dispositivos mecânicos •Agitadores de fluxo radial •Agitadores de fluxo axial •Agitadores de fluxo radial e axial SISTEMAS DE AGITAÇÃO ESCOAMENTO AXIAL E RADIAL SISTEMAS DE AGITAÇÃO ESCOAMENTO AXIAL E RADIAL PROCESSO DE FLOCULAÇÃO ETA ALTO TIÊTE (SABESP) PROCESSO DE FLOCULAÇÃO ETA ALTO TIÊTE (SABESP) CÁLCULO DO GRADIENTE DE VELOCIDADE Agitadores de fluxo axial Agitadores de fluxo radial Pot Fa .v C d . . Ap .v 2 Fa 2 3 C d . . Ap .v Pot 2 Pot K T . .n3 . D 5 Fa=força de arraste (N) v=velocidade (m/s) Cd=coeficiente de arraste Ap=área projetada n=rotação (rps) D=diâmetro do rotor (m) P=Potência (W) CÁLCULO DO GRADIENTE DE VELOCIDADE G Pot .Vol Fa=força de arraste (N) v=velocidade (m/s) Cd=coeficiente de arraste Ap=área projetada n=rotação (rps) D=diâmetro do rotor (m) P=Potência (W) Agitadores de fluxo axial Pot K T . .n3 . D 5 Tipo de rotor Valor de KT Hélice propulsora marítima (3 hélices) 0,87 Turbina (seis palhetas retas) 5,75 Turbina (seis palhetas curvas) 4,80 Turbina com quatro palhetas inclinadas a 450 1,27 Turbina com quatro palhetas inclinadas a 320 1,0 a 1,2 Turbina com seis palhetas inclinadas a 450 1,63 UNIDADES DE FLOCULAÇÃO DIMENSIONAMENTO Gradientes de velocidade situados entre 80 s-1 e 20 s-1 Gradientes de velocidade escalonados e decrescentes de montante para jusante 03 a 05 câmaras de floculação em série Tempo de detenção hidráulico situado entre 20 e 40 minutos (Tratamento convencional) DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE FLOCULAÇÃO 1,0 m3/s Dimensionamento de floculadores hidráulicos de fluxo vertical Dimensionamento de sistemas de floculação mecanizados Vazão: DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Condicionantes de Projeto Tempo de detenção hidráulico = 30 minutos Sistema de floculação composto por três câmaras em série, com gradientes de velocidade escalonados (70 s-1, 50 s-1 e 20 s-1) DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Profundidade da lâmina líquida=4,5 m Número de decantadores=04 Largura do decantador=12,0 m Será admitido que uma das dimensões do floculador é conhecido, sendo esta função da largura do decantador DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Cálculo do volume do floculador V f Q . h 0,25 m 3 / s .30 min .60 s / min 450 m 3 Cálculo da área superficial do floculador AS Vf h 100 m 2 DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Cálculo da largura do floculador AS 100 Bf 8,33 m Bd 12 Portanto, será admitido um floculador com largura total de 8,4 m, tendo cada canal uma largura individual de 2,8 metros DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS 8,4 m Decantador convencional Floculador 2,8 m 12,0 m DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Cálculo do número de espaçamentos entre chicanas em cada câmara de floculação 2 a . L.G 3 n 0,045. . h Q n=número de espaçamentos a=largura do canal do floculador em metros L=comprimento do floculador em metros G=gradiente de velocidade em s-1 Q=vazão em m3/s h=tempo de detenção hidráulico em minutos DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Cálculo do espaçamento entre chicanas L e n Cálculo das velocidades nos trechos retos e curvas 180o Q V1 B f .e 2 V2 .V1 3 DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Quadro resumo dos cálculos iniciais Canal G (s-1) n e (m) V1 (m/s) V2 (m/s) 1 70 43 0,28 0,32 0,22 2 50 35 0,35 0,26 0,17 3 20 19 0,63 0,14 0,094 DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Cálculo da extensão dos canais Lt h .V1 Cálculo do Raio Hidráulico B .e RH 2. B e DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Cálculo das perdas de carga distribuídas Q .n j A. R 2 3 H 2 H d j . L Cálculo das perdas de carga localizadas n.V12 n 1.V22 H l 2. g DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Cálculo do gradiente de velocidade .H G . h DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES HIDRÁULICOS Quadro resumo dos cálculos finais Canal G (s-1) L (m) Rh Hd (cm) Hl (cm) HT (cm) G 1 70 192 0,127 5,17 32,8 38,0 73 2 50 156 0,156 2,04 17,1 19,1 52 3 20 84 0,257 0,017 2,7 2,7 19 DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS Condicionantes de Projeto Tempo de detenção hidráulico = 30 minutos Sistema de floculação composto por três câmaras em série, com gradientes de velocidade escalonados (70 s-1, 50 s-1 e 20 s-1) DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS Profundidade da lâmina líquida=4,5 m Número de decantadores=04 Largura do decantador=12,0 m Será admitido que uma das dimensões do floculador é conhecido, sendo esta função da largura do decantador DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS Cálculo do volume do floculador V f Q . h 0,25 m 3 / s .30 min .60 s / min 450 m 3 Cálculo da área superficial do floculador AS Vf h 100 m 2 DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS Cálculo da largura do floculador AS 100 Bf 8,33 m Bd 12 Portanto, será admitido um floculador com largura total de 8,4 m, tendo cada canal uma largura individual de 2,8 metros DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS O sistema de floculação será composto por três reatores em série e três em paralelo, o que irá proporcionar um total de 09 câmaras de floculação Cálculo do volume de cada câmara de floculação Vf 450 3 V 50 m nc 09 DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS Cálculo da potência a ser introduzida no volume de líquido Pot G 2 . .V Dimensionamento do sistema de agitação Pot KT . .n3 . D5 DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS Seleção do sistema de agitação K T 1,2 a 1,3 DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS Diâmetro do rotor selecionado Drotor 1,2 m Cálculo da velocidade periférica V p . D.n DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS Quadro resumo dos cálculos finais Câmara G (s-1) Vol (m3) Pot (W) D (m) n (rpm) Vp (m/s) 1 70 50 286 1,2 26 1,60 2 50 50 146 1,2 20 1,28 3 20 50 24 1,2 12 0,70 DIMENSIONAMENTO DE FLOCULADORES MECANIZADOS 8,4 m Decantador convencional Floculador 2,8 m 12,0 m LAY-OUT DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA CASA DE QUÍMICA Canal de água coagulada LAY-OUT DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA Canal de água coagulada CASA DE QUÍMICA LAY-OUT DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA Canal de água coagulada CASA DE QUÍMICA DECANTAÇÃO/SEDIMENTAÇÃO Definição: •Processo de separação sólidolíquido que tem como força propulsora a ação da gravidade. SEDIMENTAÇÃO Classificação dos Processos de Sedimentação ► Sedimentação discreta (Tipo 1) ► Sedimentação floculenta (Tipo 2) ► Sedimentação em zona (Tipo 3) ► Sedimentação por compressão (Tipo 4) SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL Sedimentação Floculenta (Tipo II) Decantadores convencionais de fluxo horizontal Decantadores laminares Velocidade de Sedimentação Força de arraste C d . . Ap .V Fa 2 Empuxo Peso 2 Fy 0 P Fa E E .Vol . g P m p . g p .Vol . g TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO Manancial Coagulação Floculação Sedimentação Polímero Correção de pH Alcalinizante Água Final Fluoretação Desinfecção Agente oxidante Filtração SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL SEDIMENTAÇÃO DISCRETA (TIPO I) ► Sedimentação discreta: As partículas permanecem com dimensões e velocidades constantes ao longo do processo de sedimentação, não ocorrendo interação entre as mesmas SEDIMENTAÇÃO DISCRETA (TIPO I) Sedimentação Discreta (Tipo I) 1 Vh H 2 Vs B L L Vh .t H VS .t Vh . H VS L Q Vh B. H Sedimentação Discreta (Tipo I) 1 Vh H 2 Vs B L Propriedade da sedimentação discreta: A dimensão física da partícula permanece inalterada durante o seu processo de sedimentação gravitacional, o que significa dizer que a sua velocidade de sedimentação é constante. Floculação e Sedimentação Água bruta Água coagulada Água floculada Frequência relativa dp > dc Partículas sedimentáveis Diâmetro crítico Diâmetro das partículas SEDIMENTAÇÃO FLOCULENTA (TIPO II) ► Sedimentação floculenta: a velocidade de sedimentação das partículas não é mais constante, uma vez que as mesmas agregam-se ao longo do processo de sedimentação. SEDIMENTAÇÃO FLOCULENTA (TIPO II) ► Com o aumento do diâmetro das partículas há, conseqüentemente, o aumento de sua velocidade de sedimentação ao longo da altura. Sedimentação Floculenta (Tipo II) 1 H Vh Vs 2 B L Propriedade da sedimentação floculenta: A dimensão física da partícula é alterada durante o seu processo de sedimentação gravitacional (floculação por sedimentação diferencial), o que significa dizer que a sua velocidade de sedimentação é variável. DECANTADORES CONVENCIONAIS EM ETA’S E ETE’S DECANTADORES CONVENCIONAIS ETA ALTO DA BOA VISTA DECANTADORES CONVENCIONAIS ETA ALTO DA BOA VISTA DECANTADORES CONVENCIONAIS ETA ALTO DA BOA VISTA DECANTADORES CONVENCIONAIS ETA ALTO DA BOA VISTA DECANTADORES CONVENCIONAIS PARÂMETROS DE PROJETO ► Taxa de escoamento superficial: 20 m3/m2/dia a 60 m3/m2/dia. ► (Função das características de sedimentabilidade do floco, definidas pelas etapas de coagulação-floculação) ► Altura do decantador: 3,0 metros a 5,0 metros. DECANTADORES CONVENCIONAIS PARÂMETROS DE PROJETO Comprimento/Largura 4 ► Taxa de escoamento linear (vertedor) 1,8 l/m/s ► Re 20.000 (Verificação) ► Fr 10-5 ► Relação R e V . R . h 2 V F g.R r h LAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E DECANTADORES CASA DE QUÍMICA Canal de água coagulada LAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E DECANTADORES Canal de água coagulada CASA DE QUÍMICA LAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E DECANTADORES Canal de água coagulada CASA DE QUÍMICA DECANTADORES DE FLUXO LAMINAR L’ 1 Vh H 2 Vs B H/2 L H VS .t L Vh .t Vh . H VS L 02 canais L L 2 ' DECANTADORES DE FLUXO LAMINAR L’ 1 Vh H 2 Vs B H/4 L H VS .t L Vh .t Vh . H VS L 02 canais n canais L L 4 ' L L n ' DECANTADORES DE FLUXO LAMINAR – PLACAS PARALELAS Vsh V0 l Vs Vsv w h sen l Vsv sen Vs Vsh cos Vs Trajetória crítica Vsv Vs .sen Vsh Vs . cos h DECANTADORES DE FLUXO LAMINAR – PLACAS PARALELAS Vsh Vsv V0 l Vs w Trajetória crítica Vsv Vs .sen Vsh Vs . cos l V0 Vsv .t w Vsh .t l w V0 Vsv Vsh h DECANTADORES DE FLUXO LAMINAR – PLACAS PARALELAS l L w Vsh Vsv V0 l l w V0 Vs .sen Vs . cos w .V0 Vs l . cos w .sen Vs w Trajetória crítica V0 Vs L. cos sen h DECANTADORES DE FLUXO LAMINAR – PLACAS PARALELAS A p V0 Vs L. cos sen Q Q V0 A0 Ap . sen Q . Sc Vs Ap .sen . L. cos sen Equação de dimensionamento DECANTADORES DE FLUXO LAMINAR – PLACAS PARALELAS CONVENCIONAL X LAMINAR Q q Vs A Decantador convencional Q . Sc Vs Ap .sen . L. cos sen Decantador laminar qL . Sc qc sen . L. cos sen qL sen . L. cos sen qc Sc •Sc=1 (Placas planas) •Sc=4/3 (Tubos circulares) •Sc=11/8 (Tubos quadrados) CONVENCIONAL X LAMINAR ÂNGULO DAS PLACAS Sedimentação laminar - Ângulo das placas 9 8 7 qL/qC 6 5 qL sen . L. cos sen qc Sc 4 3 2 1 0 10 20 30 40 50 60 Ângulo das placas com a horizontal 70 80 CONVENCIONAL X LAMINAR GRANDEZA L (l/w) Sedimentação laminar - Efeito da grandeza L (l/w) 0,90 0,80 qL sen . L. cos sen qc Sc 0,70 qC/qL 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 0 10 20 30 l/w 40 50 60 DECANTADORES LAMINARES ETA RIO GRANDE (SABESP) DECANTADORES LAMINARES ETA RIO GRANDE (SABESP) DECANTADORES LAMINARES ETA CAPIVARI (SANASA) DECANTADORES LAMINARES ETA CAPIVARI (SANASA) DECANTADORES LAMINARES PARÂMETROS DE PROJETO ► Velocidade de sedimentação: 20 m3/m2/dia a 60 m3/m2/dia. ► (Função das características do floco, definidas pelas etapas de coagulação e floculação) ► Ângulo das placas com a horizontal: 60o DECANTADORES LAMINARES PARÂMETROS DE PROJETO ► Comprimento da placa: 0,6 metros a 1,2 metros ► Velocidade de escoamento entre as placas: 15 cm/min a 20 cm/min ► Espessura entre as placas: 4 cm a 8 cm DECANTADORES LAMINARES PARÂMETROS DE PROJETO ► Altura do decantador: 4,0 metros a 6,0 metros. ► Relação Comprimento/Largura 2 ► Taxa de escoamento linear (vertedor) 1,8 l/m/s DIMENSIONAMENTO DE UNIDADES DE SEDIMENTAÇÃO Vazão: 1,0 m3/s Velocidade de sedimentação dos flocos: 40 m/dia Número de unidades de sedimentação: 04 Profundidade da lâmina líquida=4,5 m DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS Cálculo da área Q VS q AS Q 21.600 m 3 / dia 2 AS 540 m 3 2 q 40 m / m / dia DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS Verificação do tempo de detenção hidráulico 3 Vdec 540 m .4,5 m h 2,7 horas 3 Q 0,25 m / s .3.600 s / hora DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS Definição da geometria do decantador Admitindo uma relação entre L/B igual a 4, tem-se que: B 12,0 m 2 2 AS B. L 4.B 540 m L 47,0 m B 11,6 m AS B. L 12,0 m .47,0 m 564 m 2 DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS Verificação da taxa de escoamento superficial Q 21.600 m 3 / dia 3 2 q 38 , 3 m / m / dia AS 564 m 2 ►Cálculo da velocidade horizontal Q 0,25 m 3 / s Vh 0,463 cm / s Ah 4,5 m .12,0 m DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS Cálculo do Raio Hidráulico B.h 4,5.12,0 Rh 2,57 m B 2.h 12,0 2.4,5 ►Cálculo Re Vh . Rh do Número de Reynolds 11.905 20.000 OK DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS Dimensionamento das calhas de coleta de água decantada ql 0,018. H .q ql=vazão linear nas calhas de coleta de água decantada (l/s/m) H=altura útil do decantador (m) q=taxa de escoamento superficial no decantador (m3/m2/dia) DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS Dimensionamento das calhas de coleta de água decantada ql 0,018. H .q ql 0,018.4,5.38,3 ql 3,10 l / s / m Valor de projeto adotado: 2,5 l/s/m DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS Cálculo do comprimento total de vertedor Valor de projeto adotado: 2,5 l/s/m Q ql Lv 250 l / s Lv 100 m 2,5 l / s / m DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS Cálculo do comprimento total de vertedor Admitindo que o comprimento da calha de coleta de água de lavagem não exceda a 20% do comprimento do decantador, tem-se que: Lcalha 47,0 m .0,2 9,4 m DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS Cálculo do número de calhas Lv 100 m N calhas 5,3 2. Lcalha 2.9,4 m Portanto, vamos adotar um total de 06 calhas, com 9,0 metros de comprimento Lv 06 calhas .9,0 m .2 108 m Q 250 l / s ql 2,31 l / s / m Lv 108 m DIMENSIONAMENTO DE DECANTADORES CONVENCIONAIS Cálculo do espaçamento entre as calhas 12,0 m Esp 2,0 m 06 calhas FILTRAÇÃO Perda de carga em sistemas de filtração Fluidificação e expansão de meios filtrantes Lavagem de meios filtrantes Dimensionamento de sistemas de filtração FLOCULAÇÃO, SEDIMENTAÇÃO E FILTRAÇÃO Frequência relativa Água bruta Água coagulada dc apresenta Vs Se Vs > q, todas as partículas com diâmetro superior a dc serão removidas Diâmetro crítico Diâmetro das partículas FLOCULAÇÃO, SEDIMENTAÇÃO E FILTRAÇÃO Água bruta Água coagulada Água floculada Frequência relativa dp > dc Partículas sedimentáveis Diâmetro crítico Diâmetro das partículas SISTEMA DE FILTRAÇÃO SABESP - ETA RIO GRANDE Sistema de filtração !!! SISTEMA DE FILTRAÇÃO SABESP - ETA RIO GRANDE LAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E DECANTADORES F1 F2 F8 CASA DE QUÍMICA Canal de água coagulada SISTEMA DE FILTRAÇÃO SABESP - ETA GUARAÚ SISTEMA DE FILTRAÇÃO SABESP - ETA ABV LAY-OUT DE ETAs ASSOCIAÇÃO FLOCULADORES E DECANTADORES F5 F6 F1 F2 Canal de água coagulada CASA DE QUÍMICA FILTRAÇÃO Definição: Processo de separação sólido-líquido utilizado para promover a remoção de material particulado presente na fase líquida.