A HISTÓRIA DAS EXPEDIÇÕES CIENTÍFICAS (NATURALISTAS) AO BRASIL
Aluno: PEDRO HENRIQUE DA SILVA GONÇALVES
Colaboradores:
Orientador: PROF. DR. JOÃO RODRIGUES MIGUEL
Curso / Instituição de Ensino Superior: PÓS GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO
Introdução / Objetivos / Material e Métodos / Conclusões / Resultados / Referências Bibliográficas
O curso de Ciências Biológicas teve origem com a denominação de História Natural, os formados neste segmento eram
os naturalistas (Maxuell, 2015). Na história das grandes navegações, não raro, estes profissionais eram convocados para
embarcar nesses navios, como Charles Darwin a bordo do navio HMS Beagle (Raven, Evert e Eichhorn, 2013) . Este
trabalho é o resultado de iniciação científica Júnior (ICJr), realizada no período de maio a setembro de 2015. Como
metodologia corresponde a uma pesquisa bibliográfica utilizando-se do livro texto de ensino médio (Amabis * Martho,
2006) e de publicações disponíveis no site do google acadêmico e outros. A investigação teve por objetivo pesquisar a
contribuição dos naturalistas para a evolução das Ciências Naturais no Brasil no período de março de 1808, data da
chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, até novembro de 1889, quando foi proclamada a República do
Brasil, pondo fim ao período imperial. Estes dois marcos, realeza e o império promoveram a vinda de pesquisadores
como: Martius; Spix; Glaziou e muitos outros. Carl Friedrich Philipp von Martius e Johann Baptiste von Spix
contribuiram para os estudos na Flora brasileira e, suas publicações são até a data de hoje, referência acadêmica ligada
aos Biomas e aos costumes dos povos indigenas. A convivência dos pesquisadores com a família imperial é revelada
através da literatura. Carlos Fioravanti (2015) publica a obra "A princesa e as plantas da serra" que revela uma
expedição da princesa ao pico das Agulhas Negras em Itatiaia por volta dos anos de 1870. Participam desta viagem o
naturalista Auguste François Marie Glaziou, que se notabilizou dentre outras obras por ter sido responsável pela
reforma do paisagismo na Quinta da Boa Vista; e o fotógrafo da Casa Imperial que tem como autoria fotos do ambiente
do primeiro Parque Nacional brasiliero (Itatiaia) e da Princesa Isabel com um bebê. Informações obtidas em livro raro,
agora resgatado. Conclui-se que nesse período que se iniciou com a chegada da família real portuguesa e terminou
quando se instalou o regime republicano do Brasil, foi marcado por uma revolução da pesquisa e da cultura através das
atividades dos naturalistas estrangeiros que aqui estiveram.
Referências Bibliográficas:
Amabis, J. M. & Martho, G. R. Fundamentos da Biologia Moderna (Ensino Médio) - 4a. ed. volume único, São Paulo:
Moderna 2006.
Fioravanti, C. A princesa e as plantas da serra. disponível em revistapesquisa.fapesp.br/2015/05/15/ED/. constrído em
15 de mai de 2015.
Raven, P. H.; Evert, R. F. & Eichhorn, S. F. Biologia Vegetal. - 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
Maxuel, http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/17627/17627_4. Cientificação digital no. 0621155/CA.PDF. Acesso
09/09/2015
Bolsa de Iniciação Científica (IC):
O resumo deverá conter obrigatoriamente apenas 1(uma) página.
PROPEP 2015
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A HISTÓRIA DAS EXPEDIÇÕES CIENTÍFICAS (NATURALISTAS