Manual da Qualidade Elaborado por: Unidade Qualidade Estudos e Planeamento Revisto e Confirmado por: Secretário-Geral ___________________________________ (José João Amoreira) Data de Revisão 02 de dezembro 2011 Aprovado por: Reitor _________________________________ (Professor Doutor Rui Oliveira) Data de Aprovação Inicial Versão MQ-1.0/2012 Página 02 de dezembro 2011 Data de Aplicação da Versão 02 de dezembro 2011 Pág. 1 de 42 Manual da Qualidade Índice I - INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................6 1.1 APROVAÇÃO DO MANUAL DE QUALIDADE ......................................................................................6 1.2 ÂMBITO ..................................................................................................................................................6 1.3 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................6 1.4 ESTRUTURA DO MANUAL DE QUALIDADE .......................................................................................6 1.5 REVISÃO DO MANUAL DE QUALIDADE .............................................................................................7 1.6 COMUNICAÇÃO ....................................................................................................................................8 II - POLÍTICA DE QUALIDADE .................................................................................................................. 10 2.1 MISSÃO, VISÃO E OBJETIVOS ........................................................................................................... 10 2.2 POLÍTICA PARA A QUALIDADE ........................................................................................................ 11 III - ESTRUTURA ........................................................................................................................................ 13 3.1 MODELO ORGANIZACIONAL ............................................................................................................ 13 3.2 ÓRGÃOS DE GOVERNO E REGULAÇÃO ........................................................................................... 13 IV – ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA INTERNO DE GARANTIA DA QUALIDADE ...................................... 16 4.1 ÂMBITO E OBJETIVOS ....................................................................................................................... 16 4.2 ESTRUTURA DOCUMENTAL .............................................................................................................. 16 4.3 COORDENAÇÃO DO SIGQ ................................................................................................................. 17 V – INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS DE MONITORIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E RETROAÇÃO PARA A MELHORIA CONTÍNUA ................................................................................................................ 19 5.1 PROCEDIMENTOS PARA A GARANTIA DE QUALIDADE DO ENSINO (PRIMEIRA MISSÃO) ..................................................................................................................................................... 19 5.1.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 19 5.1.2 AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS ENSINO-APRENDIZAGEM .......................................................... 19 5.1.3 AVALIAÇÃO AO NÍVEL DOS CURSOS ............................................................................................ 22 5.1.4 AVALIAÇÃO AO NÍVEL DA INSTITUIÇÃO ..................................................................................... 22 5.2 PROCEDIMENTOS PARA A GARANTIA DE QUALIDADE DO ENSINO (SEGUNDA MISSÃO) ..................................................................................................................................................... 22 5.3 PROCEDIMENTOS PARA A GARANTIA DE QUALIDADE DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA (TERCEIRA MISSÃO) .................................................................................................. 23 5.4 PROCEDIMENTOS PARA A GARANTIA DE QUALIDADE DAS UNIDADES E SERVIÇOS DE SUPORTE ............................................................................................................................................. 23 VI – ARTICULAÇÃO ENTRE O SISTEMA INTERNO DE GARANTIA DE QUALIDADE E O PLANEAMENTO ESTRATÉGICO DO ISPA ................................................................................................. 25 VII – PARTICIPAÇÃO DE PARCEIROS INTERNOS E EXTERNOS NO SISTEMA INTERNO DE GARANTIA DE QUALIDADE ...................................................................................................................... 27 VIII – GESTÃO DA INFORMAÇÃO ............................................................................................................. 29 IX - MONITORIZAÇÃO, AVALIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO DO SISTEMA INTERNO DE GARANTIA DE QUALIDADE ................................................................................................ 31 ANEXO: QUADRO 1 PAINEL DE INDICADORES E RESPETIVA CARACTERIZAÇÃO ........................ 33 2 Manual da Qualidade ANEXO: QUADRO 2 FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES NO SIGQ ...................................................... 36 ANEXO: QUADRO 3 RESPONSABILIDADES E PRAZOS NA ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR .......................................................................................................................... 37 ANEXO: QUADRO 4 RESPONSABILIDADES E PRAZOS NA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MONITORIZAÇÃO DO ENSINO ........................................................................... 37 ANEXO: QUADRO 5 MAPAS DE CARACTERIZAÇÃO DE INQUÉRITOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM ............................................................................................. 37 ANEXO: QUADRO 6 MAPAS DE CARACTERIZAÇÃO DE INQUÉRITOS COM O GRAU DE SATISFAÇÃO INSTITUCIONAL E DOS SERVIÇOS ................................................................................. 37 ANEXO: QUADRO 7 PARCEIROS COM PARTICIPAÇÃO NO SIGQ ...................................................... 38 TEMPLATE DO RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES CURRICULARES (DIREÇÃO DE CURSO) ................................................................................................... 39 DIAGRAMAS DE PROCESSOS .................................................................................................................. 41 3 Manual da Qualidade LISTA DE ACRÓNIMOS CA CP D/SA EUA UQEP MQ PQ SIGQ ISPA UC SIG eCampus E3M IES ESG RJIES ENQA Comissão de Análise Conselho Pedagógico Departamentos European University Association Unidade de Qualidade, Estudos e Planeamento Manual de Qualidade Plano de Qualidade Sistema Interno de Garantia de Qualidade do ISPA Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida Unidade Curricular Sistema Integrado de Gestão Plataforma de suporte ao processo ensino-aprendizagem (repositório de conteúdos e ferramentas de elearning) “Evaluating Third Mission” Instituições de Ensino Superior European Standard Guidelines Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior European Association for Quality Assurance in Higher Education 4 Manual da Qualidade I II III IV V Introdução Política de Qualidade Estrutura Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade Instrumentos e Metodologias de monitorização, avaliação e retroação para a melhoria contínua VI Articulação entre o Sistema Interno de Garantia de Qualidade e o planeamento estratégico do ISPA VII Participação de parceiros internos e externos no Sistema Interno de Garantia de Qualidade VIII Gestão da Informação IX Monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do Sistema Interno de Garantia de Qualidade Anexos 5 Manual da Qualidade I - Introdução 1.1 Aprovação do Manual de Qualidade A qualidade e garantia de qualidade são centrais na atividade académica institucional e, é justo reconhecêlo, sempre foram linhas de força da matriz identitária do ISPA contribuindo decisivamente para a sua afirmação, projeção e representação social. 6 A adoção de políticas institucionais para a qualidade e a definição dos respetivos planos operacionais têm vindo a ganhar relevância crescente nas orientações estratégicas das instituições de ensino superior sendo claramente explicitadas no atual quadro jurídico e normativo nacional e nos padrões europeus. Em setembro de 2010 o ISPA iniciou o projeto de implementação do seu sistema formal de garantia interna de qualidade das principais vertentes da dimensão universitária: o Ensino, a Investigação e a Extensão. Este projeto está naturalmente ancorado nos ESG e desenvolve-se em três vetores essenciais: • Estabelecimento de um quadro organizacional de referência para a qualidade; • Sensibilização de todos os atores envolvidos com particular enfoque nos estudantes; • Construção de uma infoestrutura de suporte e de um painel de indicadores/descritores de apoio à decisão, consubstanciado num Sistema de Informação de Gestão. O Plano de Qualidade, o Manual de Qualidade e o Manual de Processos constituem o suporte do SIGQ. 1.2 Âmbito Os SIGQ têm por referência os padrões europeus, as determinações do RJIES a as orientações das entidades nacionais e internacionais de avaliação e certificação. A centralidade da qualidade e da garantia da qualidade é inequivocamente assumida na política institucional para a qualidade. Nela ficam claros a estratégia da qualidade, os padrões, a organização do sistema e as responsabilidades das estruturas e colaboradores, as formas de implementação, monitorização e revisão. O SIGQ é suportado por dois documentos principais: a) Plano da Qualidade, associado à estratégia institucional e aos padrões para a qualidade e que, nesse contexto, apresenta os respetivos planos de ação; b) O Manual da Qualidade, em que se definem as formas de organização e funcionamento do sistema. 1.3 Referências 0 presente manual observa as recomendações, disposições e definições constantes nas seguintes publicações: a) Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher Education Area, 3rd Edition, 2009. European Association for Quality Assurance in Higher Education (ENQA), Helsinki. b) Regime Jurídico das instituições de Ensino Superior (RJIES) - Lei no 62/2007, de 10 de setembro. c) Regime Jurídico da Avaliação do Ensino Superior (RJAES) - Lei no 38/2007, de 16 de agosto. d) Decreto-lei n.º 369/2007 (institui a Agencia de Avaliação e Acreditação do Ensino SuperiorA3ES). e) Glossário de termos em Português sobre a garantia da qualidade A3ES 1.4 Estrutura do Manual de Qualidade Manual da Qualidade O manual é identificado através do respetivos números de edição e de revisão (por exemplo versão 2.1: segunda edição, primeira revisão). Revisões globais incrementam o número de edição enquanto revisões parciais incrementam o número de revisão. O manual desenvolve as seguintes temáticas: a) A missão, visão, valores e objetivos do ISPA; b) As orientações gerais para a estratégia de qualidade; c) O modelo orgânico do ISPA, em termos da sua estrutura organizacional, competências dos órgãos de governo e respetivas competências funcionais; d) A organização do SIGQ no que respeita ao âmbito, objetivos, estruturas de supervisão do mesmo e respetivos níveis de responsabilidade; e) As metodologias e procedimentos de monitorização, controle, avaliação e retroação conducentes à melhoria contínua aplicadas às diferentes missões da instituição (primeira missão: Ensino; segunda missão: Investigação&Desenvolvimento; terceira missão: extensão universitária); f) A articulação entre o SIGQ e o quadro estratégico institucional; g) Os mecanismos de recolha de dados, respetivo processamento e disponibilização de informação contextualizada e relevante para a comunidade académica; h) Os procedimentos de monitorização, avaliação e desenvolvimento do SIGQ. 1.5 Revisão do Manual de Qualidade 0 MQ é revisto anualmente pela UQEP, ou sempre que ocorra qualquer alteração que o torne inadequado e é aprovado pelo Reitor do ISPA, ouvida a entidade instituidora (ISPA CRL). Qualquer alteração ao seu conteúdo implica a emissão de uma nova versão. As alterações decorrentes de uma revisão do MQ serão registadas, assegurando assim a rastreabilidade das mesmas. Versão Data da versão Resumo das alterações Responsabilidades Elaborado por: UQEP MQ-1.0/2011 02-12-2011 Primeira versão do MQ Aprovado por: Reitor Elaborado por: Aprovado por: Quadro 1 - Registo de revisões do Manual da Qualidade 7 Manual da Qualidade 1.6 Comunicação A comunicação interna no ISPA é assegurada através de conferências de coordenadores, reuniões setoriais e do Portal Colaborativo do ISPA, podendo ser suportada por comunicações internas, editais, avisos, e notas de serviço. 8 Manual da Qualidade I Introdução II Política de Qualidade III IV V Estrutura Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade Instrumentos e Metodologias de monitorização, avaliação e retroação para a melhoria contínua VI Articulação entre o Sistema Interno de Garantia de Qualidade e o planeamento estratégico do ISPA VII Participação de parceiros internos e externos no Sistema Interno de Garantia de Qualidade VIII Gestão da Informação IX Monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do Sistema Interno de Garantia de Qualidade Anexos 9 Manual da Qualidade II - Política de Qualidade 2.1 Missão, Visão e Objetivos Nos termos dos seus estatutos, o ISPA têm como missão: “a qualificação de alto nível e a produção e difusão do conhecimento nos domínios das ciências psicológicas, sociais e da vida, bem como a formação cultural, tecnológica, científica e cívica dos seus estudantes num quadro de referência internacional. O ISPA assegura, também, a articulação entre o estudo, o ensino, a investigação e as necessidades do meio social através de projetos de intervenção, da prestação de serviços à comunidade e de outros meios de extensão universitária como forma de contribuir para o bem-estar de Pessoas e para uma melhor Sociedade.” A missão institucional desenvolve-se assim por três domínios primordiais (ensino, investigação e extensão universitária) e têm por referencial um quadro de valores que têm conformado e distinguido a sua matriz identitária. São valores institucionais a) Pensamento crítico - Promoção de uma consciência crítica da realidade, assente no conhecimento científico e que forme cidadãos interventivos capazes de agir de forma ética e socialmente responsável em democracia; b) Excelência - Desenvolvimento de padrões de exigência, de rigor e de profissionalismo, com base no reconhecimento do mérito e tendo em vista uma melhoria constante do desempenho; c) Inovação – Incentivar a criatividade e uma postura proativa como contribuição para a valorização institucional; d) Humanismo - Adoção de uma cultura que assenta no respeito pela pessoa nas suas múltiplas facetas, no reconhecimento do direito à diferença e na igualdade de oportunidades; e) Solidariedade - Desenvolvimento de um sentido de justiça e de responsabilidade social e da sua prática. Ao longo da sua história, o ISPA sempre se soube reinventar no respeito profundo pela liberdade e pluralidade de pensamento e opinião, na valorização da solidariedade e do humanismo e na promoção da criação, prosseguindo a sua visão institucional “constituir-se como uma referência universitária nacional e internacional na área das Ciências do Homem e da Vida, reconhecida pelos seus serviços de qualidade e relevância social, com práticas criativas e inovadoras.” É pois neste contexto que o ISPA estabelece como objetivos estratégicos: a) Formação de alto nível nas dimensões científica, técnica, profissional, cultural, artística e ética, nos domínios da formação inicial, avançada e contínua, desenvolvida em ambientes ensinoaprendizagem estimulantes e exigentes; b) Investigação científica fundamental e aplicada que cumpra elevados padrões de excelência, sujeita ao escrutínio e avaliação independente e procure resposta às grandes questões da sociedade nas áreas de conhecimento das ciências psicológicas sociais e da vida; c) Transferência de conhecimento para a sociedade através de um portfolio integrado e articulado que inclua a oferta formativa (académica, especializada, a formação profissionalizante e “à medida”. A prestação de serviços especializados, a criação, desenvolvimento e registo de soluções aplicadas; d) Promoção de ambiente propício ao empreendedorismo e à pró-atividade, apostando no desenvolvimento de dispositivos de suporte a novas iniciativas e à valorização do conhecimento técnico e científico; e) Internacionalização, dando continuidade ao reforço de redes de parcerias nos espaços geográficos naturais - Europa e comunidade de países lusófonos - promovendo a mobilidade académica (estudantes, docentes e investigadores); f) Dinamização cultural e artística que envolva ativamente a comunidade académica e reforce as relações de proximidade com a sociedade civil e o acesso a produtos culturais; 10 Manual da Qualidade g) Desenvolvimento das parcerias institucionais, aprofundando estratégias de cooperação e potenciando sinergias destacando, em particular, a organização e titulação conjunta de programas de estudos; h) Reforço da sustentabilidade institucional em contextos globalizados e fortemente competitivos. 2.2 Política para a qualidade O ISPA, no seu quadro estratégico de desenvolvimento institucional e em observância dos melhores referenciais internacionais, assume um compromisso claro com a qualidade, prosseguindo assim propósitos centrais de transparência, conformidade, controlo e melhoria contínua, em todas as dimensões da sua atividade institucional. A política de qualidade do ISPA é indissociável da promoção de uma cultura de responsabilização de todas as partes envolvidas, sendo estas chamadas a participar ativamente na garantia de qualidade. O ISPA reconhece assim a importância decisiva da apropriação de processos internos de garantia de qualidade pela comunidade académica enquanto requisito prévio para a mudança de comportamentos e para a eficácia e eficiência da ação institucional. A estratégia do ISPA para a qualidade não pode deixar de estar naturalmente ancorada na Missão, Visão e Valores institucionais. O reconhecimento da centralidade e transversalidade da qualidade e garantia de qualidade em todos os domínios da ação institucional justificam que o SIQG seja desenvolvido através de abordagem “button-up”, inclusiva, com o empenho das lideranças institucionais e consubstanciada num claro mandato reitoral. As atividades de garantia de qualidade não são autónomas ou paralelas à vida académica; de facto elas têm um efeito dinamizador propício ao estabelecimento de uma cultura de “tempo e oportunidade” que garante a conformidade de processos mas também são “amigas” da criatividade e inovação. O ISPA desenvolveu um quadro organizacional e orientações claras para a garantia de qualidade que sejam sensíveis ao contexto e à sua história, caraterizada por uma atitude responsiva e regenerativa, ou seja, adaptada às exigências, solicitações e padrões determinados pela envolvente externa mas também preparada para a experimentação, assunção do risco e inovação. A estratégia para a qualidade e a gestão de qualidade não pode deixar de estar ligada à institucionalização da avaliação interna, consumada em exercícios regulares de autoavaliação do desempenho institucional. Deste exercício deverá resultar a disponibilização pública da informação parcial e objectiva, seja quantitativa ou qualitativa, abrangendo todos os domínios de atividade institucional alimentando, através de um processo de retroação, um ciclo virtuoso de melhoria contínua elemento instrumental à consumação do propósito primordial do ISPA - a sua Missão. 11 Manual da Qualidade I II Introdução Política de Qualidade III Estrutura IV V Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade Instrumentos e Metodologias de monitorização, avaliação e retroação para a melhoria contínua VI Articulação entre o Sistema Interno de Garantia de Qualidade e o planeamento estratégico do ISPA VII Participação de parceiros internos e externos no Sistema Interno de Garantia de Qualidade VIII Gestão da Informação IX Monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do Sistema Interno de Garantia de Qualidade Anexos 12 Manual da Qualidade III - Estrutura 3.1 Modelo organizacional 13 Figura 1 – Organogramas Essenciais ISPA e ISPA CRL 3.2 Órgãos de governo e regulação As competências dos órgãos estatutários (Direção, Reitor, Conselhos Pedagógico e Cientifico e Provedor do Aluno) são as descritas nos estatutos do ISPA e poderão ser consultadas em www.ispa.pt. Para os restantes órgãos, unidades e serviços as competências são as expressas nos respetivos regimentos internos. Manual da Qualidade 14 Manual da Qualidade I II III Introdução Política de Qualidade Estrutura IV Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade V Instrumentos e Metodologias de monitorização, avaliação e retroação para a melhoria contínua VI Articulação entre o Sistema Interno de Garantia de Qualidade e o planeamento estratégico do ISPA VII Participação de parceiros internos e externos no Sistema Interno de Garantia de Qualidade VIII Gestão da Informação IX Monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do Sistema Interno de Garantia de Qualidade Anexos 15 Manual da Qualidade IV – Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade 4.1 Âmbito e objetivos O SIGQ abrange todas as dimensões da missão institucional e alcança todas as atividades do ISPA. O SIGQ suporta o planeamento estratégico do ISPA. Cumulativamente o SIGQ constitui-se, também, como o instrumento central na persecução da política de qualidade institucional. O Manual e o Plano de Qualidade são duas componentes essenciais do SIGQ, constituindo-se o segundo como o referencial institucional para a garantia interna de qualidade. O PQ articula-se com o plano de ação institucional e desenvolve-se numa lógica matricial que considera, por um lado, as vertentes ensino, investigação e extensão que constituem as três dimensões da missão institucional e, por outro, as dimensões de suporte que lhes são transversais. 4.2 Estrutura documental Os documentos constituintes do SIGQ encontram-se organizados da seguinte forma MQ PQ Processos Regulamentos Legislação Procedimentos Instruções de Trabalho Formulários O SIGQ observa o princípio da abordagem por processos, sendo o processo entendido como um conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas. A abordagem por processos proporciona uma metodologia eficaz de planeamento e gestão das atividades que agregam valor, com o objetivo último da melhoria contínua do desempenho institucional. A abordagem por processos assenta numa lógica transversal, permitindo uma melhor compreensão da forma como as atividades interatuam e maior facilidade na definição de indicadores. A conceção e descrição de processos são realizadas através de uma matriz de processo na qual se indicam: a) As entradas e saídas de cada processo; b) As atividades principais associadas a cada processo; c) As funções que executam e/ou participam em cada uma das atividades; d) Os recursos (incluindo documentais) necessários à execução de cada atividade; e) Os registos que resultam de cada atividade; f) Os indicador(es) de desempenho do processo. 16 Manual da Qualidade A monitorização dos processos permite identificar as oportunidades de melhoria que sustentam os planos de melhoria. O SIGQ identifica os processos em quatro grupos: a) Processos de Gestão; b) Processos Operacionais; c) Processos de Suporte; d) Processos de avaliação e feedback. 4.3 Coordenação do SIGQ A coordenação estratégica do SIGQ é cometida à Reitoria, através de um vice-reitor para a área da qualidade. A gestão operacional é do SIGQ assegurada pela UQEP, sendo esta dirigida por um Gestor de Qualidade. Estas estruturas funcionam de forma articulada. Compete à UQEP: a) A atualização do MQ E PQ; b) A gestão da informação no âmbito do SIQG, incluindo o painel de indicadores, descritores e métricas associadas; c) Apoiar, no plano técnico e administrativo, a Reitoria na coordenação estratégica do SIGQ; d) Constituir-se como interlocutor oficial com entidades tutelares no que respeita à gestão e reporte de informação institucional ou no âmbito da Avaliação/Acreditação; e) Reunir e difundir competências e benchmarks no domínio da qualidade em contexto universitário; f) Coordenar as atividades de parceiros internos e externos na aplicação de instrumentos de inquirição da comunidade académica; g) Coordenar a Comissão de Autoavaliação do ISPA no âmbito de processos de avaliação externa; 17 Manual da Qualidade I II III IV Introdução Política de Qualidade Estrutura Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade V Instrumentos e Metodologias de monitorização, avaliação e retroação para a melhoria contínua VI Articulação entre o Sistema Interno de Garantia de Qualidade e a planeamento estratégico do ISPA VII Participação de parceiros internos e externos no Sistema Interno de Garantia de Qualidade VIII Gestão da Informação IX Monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do Sistema Interno de Garantia de Qualidade Anexos 18 Manual da Qualidade V – Instrumentos e Metodologias de monitorização, avaliação e retroação para a melhoria contínua O PQ estabelece os padrões de qualidade institucional a prosseguir para um determinado horizonte temporal de referência. Os objetivos estratégicos, operacionais, ações, cronogramas associados, metas e recursos são estabelecidos no Plano de Qualidade. A monitorização do grau de execução do PQ compete aos parceiros explicitados no próprio PQ. Esta monitorização é consumada em relatórios anuais de autoavaliação que estes elaboram, os quais consubstanciam, necessariamente, uma reflexão crítica sobre os resultados atingidos e a sua conformidade com os objetivos e respetivas metas estabelecidas no PQ. A UQEP consolida estes relatórios num relatório anual institucional de autoavaliação e submete-o à Reitoria a qual promoverá a sua discussão institucional. 5.1 Procedimentos para a garantia de qualidade do ensino (primeira missão) 5.1.1 Introdução A complexidade dos processos ensino-aprendizagem coloca dificuldades na aplicação de abordagens clássicas de garantia de qualidade uma vez que a lógica prestador de serviço/cliente é, nestes contextos, muito redutora. Os procedimentos que permitam promover e comprovar a qualidade do processo ensino-aprendizagem deverão, em primeira linha, considerar os referenciais da ENQA, em particular os ESG. A sua conceção e implementação deverá ser suficientemente flexível de forma a assegurar a indispensável adequação entre esforço burocrático exigido/recursos mobilizados e a capacidade de avaliar, com profundidade, a multidimensionalidade destes processos. O SIGQ na vertente ensino pretende conciliar estes dois aspetos centrais prosseguindo um esforço de simplificação e racionalização das operações de monitorização e de avaliação, e constitui uma plataforma comum para todos os primeiros, segundos ciclos, mestrados integrados e terceiros ciclos, permitindo uma comparabilidade transversal no ISPA. O SIGQ assenta numa lógica incremental prosseguindo uma análise em escalas crescentes de agregação UC -> Ciclo de Estudos -> ISPA e prevê a auscultação dos interlocutores do processo ensinoaprendizagem. O SIGQ, na vertente ensino, estrutura-se de acordo com os seguintes princípios: i) Relevância da participação do papel dos estudantes e de outras partes interessadas no processo ensino-aprendizagem; ii) Importância da existência de mecanismos formais de monitorização periódica do processo ensinoaprendizagem; iii) Disponibilização e publicitação de critérios, regulamentos e procedimentos consistentes de avaliação dos estudantes; iv) Disponibilização à comunidade académica de informação contextualizada, atualizada e objetiva que permita a rastreabilidade e comparabilidade. 5.1.2 Avaliação dos processos ensino-aprendizagem O SIGQ visa a melhoria contínua do funcionamento das unidades curriculares que integram os planos curriculares dos ciclos de estudos e cursos não conducentes a grau. Este sistema assenta na auscultação dos interlocutores do processo (os estudantes e seus representantes, os docentes e coordenadores das unidades curriculares e as direções de curso) e na informação extraída do SIG. 19 Manual da Qualidade O SIGQ desenvolve-se em três fases: fase 1 - Avaliação e Diagnóstico; fase 2 – Identificação de oportunidades de melhoria; fase 3 – Ajustamento Identificação de oportunidades de melhoria 1 Avaliação e Diagnóstico 3 Ação(ões) Ajustamento 2 Figura 2 - SIGQ (vertente ensino) Fase1: Avaliação e Diagnóstico A fase de Avaliação e Diagnóstico inicia-se com um processo de monitorização do funcionamento das unidades curriculares e do desempenho docente associado. Nesta fase são evidenciadas as situações desviantes face aos referenciais de normalidade. Estas situações são designadas por extraordinárias. Esta classificação pode ocorrer em resultado: i) da informação decorrente dos inquéritos pedagógicos; ii) da apreciação preliminar dos Diretores de Curso e iii) da informação de gestão proveniente do SIG. • O inquérito pedagógico Os questionários pedagógicos são preenchidos eletronicamente, via portal académico e estão estruturados em três seções. Seção I – Caraterização do nível do envolvimento do estudante com a UC (regularidade, volume e natureza do trabalho investido na UC); Seção II – Avaliação do funcionamento da(s) unidade (s) curricular(es); Seção III – Avaliação do desempenho do(s) docente(s) associado(s) à(s) unidade(s) curricular(es); A condução e supervisão do processo de inquirição pedagógica são da competência do Conselho Pedagógico. Todas as questões do inquérito são de resposta obrigatória. • • UC O número de respostas for ≥ 4 O número de respostas for ≥ 20% (do número de estudantes inscritos) Docente O número de respostas for ≥ 4 (para cada docente individual) • O número de respostas for ≥ 20% (do número de estudantes do docente da UC) Tabela 2 - Critérios de elegibilidade • • A Avaliação preliminar Tendo por base os resultados extraídos dos questionários pedagógicos e os descritores extraídos do SIG, em particular os que se referem à eficiência formativa (taxas de aproveitamento por unidade curricular) e outros instrumentos que considerem relevantes, as 20 Manual da Qualidade direcções de curso, conjuntamente com os respetivos delegados de turma, analisam o funcionamento das unidades curriculares desse semestre com o objetivo de melhor caracterizar eventuais situações extraordinárias (ver tabela 3), referenciais de boas práticas e sugestões de melhoria. Desta análise resultarão relatórios de avaliação preliminar e planos de melhoria (previstos na fase 2), em formato normalizado (apresentado em anexo), que deverá ser submetido ao Conselho Pedagógico até 60 dias após o término do semestre a que reportam. Este procedimento pode ser articulado com eventuais medidas complementares que as direções de curso entendam adequadas. • A Informação extraída do SIG O SIG proporciona um repositório de informação estruturada e consolidada proveniente das atividades da gestão académica corrente produzidas pelos sistemas operacionais e com origem nos diversos atores (estudantes, docentes, serviços académicos e de apoio ao estudante) quer atividades de planeamento e gestão estratégica. Através dos seus módulos de reporte o SIG permite o acesso a indicadores e descritores prédefinidos de desempenho do processo pedagógico e, em particular, do funcionamento das UCs. Situações extraordinárias negativas Descritores precoces • • A apreciação global da UC pelos estudantes é negativa; A apreciação global do desempenho do docente pelos estudantes é negativa. Situações extraordinárias positivas • • • A apreciação global da UC pelos estudantes é excelente; A apreciação global do desempenho do docente pelos estudantes é excelente; A relação estudantes aprovados / estudantes avaliados é superior a um valor de referência definido pelo CP para cada UC. Descritores Uma média igual ou inferior a 3 Em todos os itens em que ocorra uma pontos nos itens (numa escala de 1 média igual ou superior a 4.5 pontos a 5). (numa escala de 1 a 5). Rácio reprovados/avaliados *Produzidos automaticamente pelo SIG Tabela 3 - Descritores pré-definidos para identificação de situações extraordinárias* Fase 2: Identificação de oportunidades de melhoria Nesta fase são definidos, pelas direções de curso, os planos de melhoria para atender às situações identificadas como extraordinárias negativas na fase anterior. As propostas de plano de melhoria deverão refletir claramente as ações corretivas, os recursos mobilizados, os cronogramas associados e as respetivas métricas de avaliação. O(s) plano(s) de melhoria são propostos(s) pelo diretor de curso conjuntamente com o(s) coordenador(es) da(s) unidade(s) curricular(es) envolvida(s) para que os mesmos se pronunciem. Compete ao Conselho Pedagógico, em articulação com a UQEP, a consolidação dos relatórios preliminares previstos na fase 1 e das propostas de planos de melhoria, num 21 Manual da Qualidade relatório síntese, o qual deverá evidenciar, também, as práticas meritórias que tenham sido relevadas durante o semestre. Este relatório é submetido à Reitoria até noventa dias após o término do semestre letivo a que reporta. Fase 3: Ação(ões) de ajustamento Até sessenta dias após o término do semestre letivo a Reitoria, em articulação com o UQEP, define o quadro operacional que suporta os planos de melhoria previstos no relatório síntese, introduzindo nesta fase os ajustamentos que venha a considerar convenientes aos planos propostos. Os resultados da aplicação dos planos de melhoria deverão ser aferidos na fase seguinte (Avaliação e Diagnóstico – Fig.2), encerrando assim o ciclo virtuoso de retroação/melhoria Para o efeito serão consideradas as métricas definidas nos respetivos planos de melhoria. Os resultados deverão ser incluídos no sumário executivo de avaliação do impacto do plano de melhoria. A compilação do impacto dos sumários executivos faz parte integrante do dossier referente ao ciclo de avaliação letivo. 5.1.3 Avaliação ao nível dos cursos No final de cada ciclo avaliativo (um, dois ou três anos consoante se tratem de cursos de especialização pós-graduada ou ciclos de estudo de mestrado, licenciatura ou doutoramento, respetivamente) e tomando como referência 31 de dezembro do correspondente ano, o diretor de cada curso deverá produzir um relatório de autoavaliação do curso. Este relatório deverá privilegiar a reflexão crítica e prospetiva nos domínios pedagógico, científico e organizativo, devendo este sustentar-se nos indicadores definidos no presente manual e extraído do SIG. A estrutura do relatório de autoavaliação deverá ter por base os modelos propostos pela A3ES. O relatório é elaborado em articulação com o apoio da UQEP e deverá ser submetido à Reitoria. 5.1.4 Avaliação ao nível da instituição Até 31 de março, a Reitoria procederá à consolidação de todos os relatórios de autoavaliação dos cursos que lhe foram submetidos no ano anterior e promoverá a sua discussão nos conselhos pedagógico e científico e departamentos. Até 30 de junho, a Reitoria produzirá um relatório síntese que refletirá as conclusões da análise realizada nos diferentes fóruns. O relatório síntese deverá fazer referência: a) Ao grau de progresso institucional em matéria de garantia de qualidade no domínio do ensino; b) À adoção de eventuais programas de melhoria e a correspondente afetação dos meios necessários à sua execução; c) À identificação de boas práticas reveladas ao longo do ano e aos instrumentos para a sua disseminação institucional através, por exemplo, da realização de fóruns/jornadas de inovação pedagógica. 5.2 Procedimentos para a garantia de qualidade da investigação (segunda missão) Os indicadores, métricas e metodologias para a avaliação da investigação constituem já standards internacionais estabilizados e estão, por essa razão, suficientemente disseminados junto da comunidade docente e de investigadores. As unidades de investigação reportam e veem regularmente escrutinadas e avaliadas as respetivas atividades junto da Fundação para a Ciência e Tecnologia e demais entidades externas nacionais e supranacionais com responsabilidades ao nível da avaliação e financiamento da investigação. Sem prejuízo do reporte regular junto de entidades terceiras, as unidades de investigação produzem, até 31 de janeiro, um relatório executivo sobre o nível de atividade da investigação, produção científica e 22 Manual da Qualidade valorização do conhecimento referente ao ano civil anterior, utilizando, para o efeito, os indicadores constantes no presente manual. Este relatório é submetido ao centro de investigação e intervenção, o qual procederá à consolidação de todos os relatórios, remetendo, até 31 de março, o relatório síntese à Reitoria. Compete à Reitoria promover a discussão do relatório síntese junto do Conselho Científico e departamentos e homologá-lo, integrando eventuais contributos que decorram da análise do mesmo por parte dos órgãos referidos. 5.3 Procedimentos para a garantia de qualidade da extensão universitária (terceira missão) Apesar de tradicionalmente as atividades das IES serem essencialmente identificadas com duas missões primordiais - ensino e investigação -, tem-se verificado um reconhecimento emergente do papel das IES na atual “sociedade do conhecimento”, também conhecida como terceira missão ou OutReach and Engagement como é comummente designada na América do Norte. Concetualmente, é consensual associar à terceira missão dimensões como a formação contínua, a transferência de tecnologia e inovação e o envolvimento social, existindo atualmente esforços consideráveis no sentido de uma mais clara definição do seu âmbito e perímetro. O projeto E3M (http://www.e3mproject.eu/) pretende dotar as IES dos instrumentos e descritores necessários para aferir, de forma objectiva, o desempenho das suas performances institucionais ao nível da terceira dimensão assim com aceder a boas práticas e trocas de experiências com IES com idênticos perfis neste domínio. Este projeto constituirá a framework institucional do ISPA para a avaliação do desempenho da terceira missão, devendo os respetivos desenvolvimentos ser considerados em revisões futuras do presente manual. Na definição dos seus indicadores/descritores associados à terceira dimensão, o ISPA considerou como quadro de referência, o âmbito, pressupostos, abordagem metodológica e respetivos resultados preliminares do projeto “Measuring de third dimention”, enquadrado pelo programa para a aprendizagem ao longo da vida da Comissão Europeia, coordenado pela Universidade Politécnica de Valência, em associação com oito IES paceiras, de sete países europeus. Até 30 de junho, a Reitoria produzirá um relatório síntese final sobre o nível de atividade institucional relacionada com a terceira dimensão. 5.4 Procedimentos para a garantia de qualidade das unidades e serviços de suporte As unidades e serviços de suporte produzem anualmente relatórios de autoavaliação nos termos e para os efeitos indicados anteriormente. Estes relatórios deverão considerar os domínios da gestão logística e de recursos humanos, como sejam afetação de recursos, avaliação de desempenho, progressão de recrutamento de colaboradores e desenvolvimento de competências. 23 Manual da Qualidade I II III IV V Introdução Política de Qualidade Estrutura Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade Instrumentos e Metodologias de monitorização, avaliação e retroação para a melhoria continuam VI Articulação entre o Sistema Interno de Garantia de Qualidade e o planeamento estratégico do ISPA VII Participação de parceiros internos e externos no Sistema Interno de Garantia de Qualidade VIII Gestão da Informação IX Monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do Sistema Interno de Garantia de Qualidade Anexos 24 Manual da Qualidade VI – Articulação entre o Sistema Interno de Garantia de Qualidade e o planeamento estratégico do ISPA O grau de persecução dos objetivos, metas e indicadores estabelecidos para cada ano civil é analisado nos relatórios síntese elaborados pela Reitoria até 30 de junho seguinte. Para além das estruturas intervenientes na fase de elaboração, estes relatórios são submetidos para apreciação e pronúncia à Direção da Entidade Instituidora, ao Conselho de Gestão e à Assembleia de Representantes. Em resultado dos procedimentos de auscultação, o Reitor poderá estabelecer o eventual ajustamento dos objetivos estratégicos e, caso considere adequado, (re) definir também os objetivos operacionais, metas e indicadores anuais ou plurianuais, bem como aprovar as reformulações ao plano de qualidade. 25 Manual da Qualidade I II III IV V VI Introdução Política de Qualidade Estrutura Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade Instrumentos e Metodologias de monitorização, avaliação e retroação para a melhoria continuam Articulação entre o Sistema Interno de Garantia de Qualidade e a planeamento estratégico do ISPA VII Participação de parceiros internos e externos no Sistema Interno de Garantia de Qualidade VIII Gestão da Informação IX Monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do Sistema Interno de Garantia de Qualidade Anexos 26 Manual da Qualidade VII – Participação de parceiros internos e externos no Sistema Interno de Garantia de Qualidade A qualidade e garantia de qualidade é um desígnio institucional pelo que, o planeamento estratégico em matéria de qualidade e as atividades que lhe são inerentes, devem resultar de um processo participado e abrangente que inclua todos os parceiros académicos relevantes, os internos e os externos. As formas de participação deverão privilegiar a representação destes parceiros em órgãos de governação académica e em estruturas executivas ou consultivas quando tal se revele adequado. Nos demais casos proceder-se-á à auscultação formal através de inquéritos ou outros instrumentos que venham a ser estabelecidos. O ISPA pretende ver o seu SIGQ certificado e promover auditorias externas, nos termos que vierem a ser definidos pela A3ES. 27 Manual da Qualidade I II III IV V VI VII Introdução Política de Qualidade Estrutura Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade Instrumentos e Metodologias de monitorização, avaliação e retroação para a melhoria contínua Articulação entre o Sistema Interno de Garantia de Qualidade e o planeamento estratégico do ISPA Participação de parceiros internos e externos no Sistema Interno de Garantia de Qualidade VIII Gestão da Informação IX Monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do Sistema Interno de Garantia de Qualidade Anexos 28 Manual da Qualidade VIII – Gestão da Informação A gestão da informação é um elemento crítico no SIGQ, sendo de destacar dois aspetos essenciais: a) A eficácia dos processos de tomada de decisão e a sustentação de um processo de melhoria contínua estão diretamente ligadas ao acesso a informação atualizada, abrangente, relevante e congruente; b) A disponibilização de informação institucional de forma sistemática e estruturada promove a responsabilização dos diversos interlocutores e um ambiente de transparência académica, favorável ao reforço do envolvimento e participação dos parceiros internos e externos. O ISPA desenvolveu uma infoestrutura integrada que articula os diversos sistemas aplicacionais de suporte operacional nas vertentes da gestão escolar, logística, financeira e recursos humanos, com os diversos módulos de suporte ao processo ensino- aprendizagem, à investigação, à extensão universitária e ainda com os repositórios de dados de natureza estatística certificados, disponibilizados por entidades externas nacionais e internacionais. A solução SIG (Sistema de Informação de Gestão) entrou em funcionamento de forma faseada em janeiro de 2011. Com a conclusão da sua última fase (julho de 2012), a solução SIG proporciona uma solução coerente no suporte à gestão da informação e a módulos subsidiários, como seja a gestão documental. A disponibilização de informação à comunidade académica é suportada pelo Portal Académico eCampus o qual, no que à informação diz respeito, funciona como um front-end do SIG. Todos os indicadores incluídos no painel de indicadores do presente manual devem satisfazer as seguintes propriedades: Validade Fiabilidade Capacidade do indicador para medir o atributo em causa Uma medida da ausência de erro aleatório associado com o indicador Comparabilidade Capacidade de estabelecer comparações adequadas entre diferentes IES Relevância Importância para a medida das atividades associadas à terceira dimensão Exequibilidade Grau de expetativa na facilidade de obtenção dos dados Simplicidade O mais compreensível e fácil de calcular possível. Quadro3 Propriedade dos indicadores/descritores Durante o processo de criação de um novo indicador deverão ser verificadas as propriedades apresentadas. Esta verificação é da competência da UQEP, devendo para cada novo indicador ser preenchida a ficha de caracterização a seguir apresentada. Objetivo Definição Interpretação Medida Formula (se aplicável) Nível de coleção de dados Origem dos dados Referência temporal Quadro 4 Ficha de caraterização de novos indicadores 29 Manual da Qualidade I II III IV V Introdução Política de Qualidade Estrutura Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade Instrumentos e Metodologias de monitorização, avaliação e retroação para a melhoria contínua VI Articulação entre o Sistema Interno de Garantia de Qualidade e o planeamento estratégico do ISPA VII Participação de parceiros internos e externos no Sistema Interno de Garantia de Qualidade VIII Gestão da Informação IX Monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do Sistema Interno de Garantia de Qualidade Anexos 30 Manual da Qualidade IX - Monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do Sistema Interno de Garantia de Qualidade A Reitoria, em articulação com a UQEP, promove a monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do SIGQ. Anualmente, a UQEP produz um relatório de funcionamento do SIGQ no qual se identificam eventuais propostas de alteração. O Reitor, auscultados os Conselhos Pedagógico e Científico, a Direção da entidade instituidora e a Assembleia de Representantes, decidirá sobre as propostas e as ações e recursos associados. 31 Manual da Qualidade I Introdução II III IV V Política de Qualidade Estrutura Organização do Sistema Interno de Garantia da Qualidade Instrumentos e Metodologias de monitorização, avaliação e retroação para a melhoria contínua. VI Articulação entre o Sistema Interno de Garantia de Qualidade e o planeamento estratégico do ISPA VII Participação de parceiros internos e externos no Sistema Interno de Garantia de Qualidade VIII Gestão da Informação IX Monitorização, avaliação e desenvolvimento contínuo do Sistema Interno de Garantia de Qualidade Anexos 32 Manual da Qualidade Anexo: Quadro 1 Painel de Indicadores e respetiva caracterização Vertente Área Captação Estudantes Organização do Ensino Ensino&Formação Eficiência formativa Inserção profissional dos graduados Indicador/Descritor Descrição Candidatos/vaga Colocados/vaga (%) Classificações de ingresso Grau de Mobilidade dos Estudantes Proveniência institucional Estudantes inscritos Origem geográfica Distribuição por género Trabalhadores-estudantes Dados socioeconómicos -N.º de candidatos a cada curso /n.º vagas a concurso por fase de colocações, concurso/regime segundo o ano letivo -Taxas de ocupação. N.º de candidatos colocados em cada curso no total de fases/ n.º vagas a concurso. -Classificações mínima e média de ingresso em cada curso. -Estudantes admitidos através de transferência, mudança de curso ou reingresso/ colocados pelo concurso institucional (%). - N.º de candidatos a cada curso por estabelecimento de ensino secundário/superior de proveniência por ano letivo -n.º de inscritos por curso e ano curricular segundo o ano letivo. -Distribuição percentual de inscritos por região/pais de proveniência segundo o ano letivo. -Distribuição percentual de estudantes inscritos por género e curso segundo o ano letivo. -Percentagem de trabalhadores-estudantes por curso segundo o ano letivo. - Distribuição percentual de estudantes por origem socioeconómica (escolaridade) dos pais e por curso segundo o ano letivo. - Distribuição percentual de estudantes por origem por origem socioeconómica (situação profissional) dos pais e por curso segundo o ano letivo. - Distribuição percentual de estudantes por idades e por curso segundo o ano letivo. . Grau de adequação dos processos de articulação transversal e vertical do currículo. Grau de suporte da investigação ao ensino, traduzida no n.º de projetos de investigação com envolvimento de discentes, n.º de projetos de ID com ligação a temáticas das unidades curriculares e n.º de seminários dirigidos aos estudantes. -Percentagem de estudantes que transitam de ano, por curso, ano curricular segundo o ano letivos -Taxas de aprovação por área científica e UC e curso segundo o ano letivos -Percentagem de estudantes que anulam matricula ou interrompem estudos segundo o ano letivos -N.º médio de anos de graduação por ano letivo de conclusão. Grau de articulação curricular Grau de integração da investigação no ensino (1º e 2º ciclo) Taxa de sucesso escolar Taxas de aprovação Taxas de abandono Tempo médio de conclusão do curso Distribuição por tempo de conclusão Grau de empregabilidade Correlação formação-atividade laboral Nível médio de remunerações Tipologia e estabilidade de vínculo laboral Tempo médio de obtenção do 1º emprego Bolsas e empréstimos Apoio Social Apoio e orientação Origem SIG -Distribuição percentual de graduados que concluíram o curso em n, n+1, n+2 ou mais de n+2 (n=n.º de anos curriculares de curso). -Percentagem de graduados que se encontram empregados ao fim de 1 ano, 2 ou 5 anos após a conclusão do curso. -Percentagem de graduados empregados que trabalham em sectores de atividade relacionados com a área de formação. -Nível médio de remunerações auferidas pelos graduados do ISPA -Distribuição relativa de graduados empregados por tipo de vínculo contratual SIG MTSS Período que decorre entre o momento da titulação do grau e o da inserção na vida ativa -Percentagem de estudantes beneficiários de bolsa de estudos ou de empréstimo. Valor médio das bolsas e empréstimos segundo o ano letivo; -Taxa de estudantes beneficiários face às candidaturas submetidas por natureza da bolsa segundo o ano letivo -Distribuição das Taxas de esforço dos estudantes com candidatura recusada segundo o ano letivo. -Nº de estudantes atendidos / capacidade instalada SIG Manual da Qualidade Organização e nível de atividade Investigação Produção científica Valorização do conhecimento Internacionalização Internacionalização Unidades de ID reconhecidas Envolvimento do pessoal docente Investigadores em tempo completo Estudantes de Doutoramento e pósdoc. Projetos financeiros em parceria Receitas de ID Teses de Doutoramento Publicações Prémios e distinções Patentes Empresas criadas Estudantes Diplomados Gerais Formação Permanente Extensão Universitária Transferência de conhecimento -Relações institucionais de âmbito internacional (protocolos, acordos, associações, consórcios, etc.) -Nº de cursos internacionais e n.º de participantes. -Percentagem de estudantes estrangeiros inscritos no ISPA, por ciclo de estudos. -Nº de estudantes do ISPA no estrangeiro e n. de estudantes estrangeiros no ISPA no âmbito de programas de mobilidade. -Nº de docentes e investigadores do ISPA no estrangeiro e de docentes e investigadores estrangeiros no ISPA, no âmbito de programas de mobilidade. -Nº de candidatos a cada curso/ n.º vagas a concurso, totais, por fase de colocações segundo o ano letivo -Distribuição geográfica, das ordens de preferência e das classificações de ingresso para os candidatos do regime Inscritos EIS Diplomados EIS Compromisso institucional (qualitativo) -Nº de inscritos em cada curso /n.º vagas a concurso, totais, por fase de colocações segundo o ano letivo -Nº de diplomados em cada curso /n.º vagas a concurso, totais, por fase de colocações segundo o ano letivo -Compromisso institucional com referências explícitas, na missão institucional e respetivos planos estratégicos, no serviço à sociedade nos diversos níveis de integração: Local, Nacional e Internacional. Atividades de formação continua -Proporção das atividades de formação contínua nas atividades de ensino (unidade de medida: estudantes em tempo integral) Proveitos da transferência de conhecimento e I&D -Proporção dos proveitos provenientes de atividades de transferência de conhecimento e investigação e desenvolvimento (contratos, projetos de colaboração com parceiros não-académicos, comercialização de patentes, etc..) (unidades de medida abs-€;rel-%). -Nº de projectos de prestação de serviços especializados. Receitas e overheads. -Valor entregue através de atividades de envolvimento social, aferido através do valor médio, por colaborador da IES, concedido através de serviços à comunidade (unidade de medida: € por colaborador e estudante, calculado tendo por referência a remuneração nacional mínima hora, ou equivalente. -Nº de eventos de natureza cultural e artística, por tipo de ação. - Nº de conferências, seminário e outros encontros de interesse para a sociedade, organizados em cada ano. Número de protocolos, acordos, associações, consórcios institucionais por âmbito e natureza das instituições Valor estimado iniciativas Envolvimento Social Relações -Nº de projetos de ID desenvolvidos com base em parcerias com Instituições nacionais e internacionais. -Receitas anuais para ID por fonte de financiamento. Rácio financiamento /investigador doutorado (ETI). Idem para financiamento contratualizado. -Nº de doutoramentos concluídos em cada ano. Rácio doutoramentos/ docente doutorado. -Nº de publicações por tipo de publicação. Fatores de impacto. Rácios por investigador doutorado. -Nº de prémios e distinções recebidos em cada ano. -Nº de patentes registadas. Patentes transferidas para spin-offs ou cedidas para exploração. -Nº de spin-offs. Start-ups e outras empresas criadas. Relações institucionais Cursos internacionais Estudantes estrangeiros Mobilidade de estudantes Mobilidade de docentes e investigadores Candidatos EIS Captação Envolvente externa -Nº de unidades de investigação reconhecidas pela FCT e despectivas classificações obtidas na avaliação internacional. -Percentagem de pessoal docente inserido em: unidades de ID reconhecidas e unidades com classificação Excelente/MB. -Investigadores tempo completo /total de investigadores ETI. Discriminação por contratados, pós-dout., bolseiros. Etc. -Nº de estudante de doutoramento. Rácio doutorandos /investigador doutorado. Protocolos institucionais SIG SIG DGES GPEARI SIG SIG Manual da Qualidade Institucionais Pessoal Docente Recursos Humanos Pessoal não docente Recursos físicos Grau de execução de protocolo Número de projetos e indicativas e respetivas naturezas desenvolvidas no âmbito de protocolos institucionais por área Docentes doutorados – distribuição serviço de docentes por vertente Docentes com formação pósgraduada Estudantes / docente – resultados avaliação de docente Inserção em unidades de ID Formação pedagógica dos docentes Formação académica Pessoal não docente /docente Estudantes / não docente resultados de avaliação não docente Formação do pessoal não docente Percentagem de pessoal docente ETI e pessoal da carreira com grau de doutor (por área de conhecimento e total ISPA). Percentagem de pessoal docente ETI e pessoal da carreira com grau de mestre ou doutor (por área de conhecimento e total ISPA) Rácios estudantes/docentes ETI, estudantes /docente doutorado; estudantes / mestres ou doutor Percentagem de pessoal docente de carreira inserido em unidades de ID reconhecidas pela FCT Percentagem de docentes que frequentou pelo menos uma Acão de formação pedagógica em cada ano Instalações – área útil Equipamento informático – Acervo documental Infraestrutura – aplicacional Fontes de financiamento Estrutura do orçamento de despesa Recursos materiais e financeiros Custos unitários Recursos Financeiros Dívidas, incumprimentos e incobráveis SIGQ Sistema de Qualidade Grau de institucionalização do sistema de garantia interna de qualidade Grau de participação dos agentes Acompanhamento externo Avaliação externa Percentagem de pessoal não docente com formação superior Rácios pessoal não docente / docente ETI e pessoal de apoio técnico-administrativo / docente ETI Rácio estudantes / pessoal não docente Percentagem de pessoal não docente que frequentou pelos menos uma ação de formação em cada ano Área útil total. Rácios de área académica (m2/aluno) e área para investigação (m2/investigador doutorado) Nº de computadores disponíveis. Rácios computador/trabalhador (docente e não docente) e computador / área administrativa / aluno N.º de livros, revistas, teses e outras fontes documentais disponíveis fisicamente ou on-line RECAAP Percentagem de área física com acesso wireless à internet. Percentagem de docentes, trabalhadores e estudantes com acesso à Net Valor da receita e sua discriminação percentual por fontes de financiamento. Valor da despesa e sua discriminação percentual por grandes rubricas (investimento, pessoal funcionamento corrente, áreas estratégicas) Valor custo/aluno e da despesa em investigação/investigador doutorado, com base no modelo de imputação global para o ISPA Valor total de dívidas de estudantes por ano civil e natureza da dívida Percentagem de dívidas enquadradas em acordos de dívida e planos especiais de pagamento, face aos valores totais em divida Taxa de cumprimento de acordos de dívida e planos especiais de pagamento Grau de desenvolvimento do sistema interno de garantia de qualidade, expresso na explicitação de uma estratégia para a qualidade que promova a avaliação sistemática e consequente de todas as atividades e agentes Grau de participação de docentes, estudantes e trabalhadores nos processos de garantia de qualidade Percentagem de cursos em que estão constituídas comissões externas de acompanhamento e aconselhamento Grau de envolvimento em exercícios de avaliação nacionais e internacionais Manual da Qualidade Anexo: Quadro 2 Funções e responsabilidades no SIGQ Órgão/estrutura Descrição Direção ISPA CRL Propor as iniciativas que considere necessárias ao bom funcionamento do ISPA Aprovar os planos anuais e relatório de atividades do ISPA, sob proposta do Reitor Aprovar regulamentos no âmbito do ISPA – Entidade Instituidora Aprovar os sistemas de avaliação de docentes e investigadores e do pessoal não docente Reitor Aprovar o SIGQ e os respetivos Manual de Qualidade e Planos de Qualidade. Aprovar o sistema de autoavaliação do ISPA Aprovar os planos de melhoria propostos Aprovar regulamentos no âmbito do ISPA – Instituto Universitário. Instituir prémios de mérito escolar Promover a análise estratégica e prospetiva da oferta formativa, da produção científica e das atividades de extensão universitária Analisar e aprovar o relatório de autoavaliação dos cursos Conselho Cientifico Pronunciar-se sobre os processos e resultados da avaliação dos projetos científicos, das atividades científicas e de extensão universitária Proceder à análise estratégica e prospetiva da oferta formativa Propor a criação de novos cursos e aprovar os respetivos planos de estudos. Propor a alteração de planos de estudos de cursos em funcionamento Pronunciar-se sobre o relatório de autoavaliação dos cursos Conselho Pedagógico Pronunciar-se sobre as orientações pedagógicas e os métodos de ensino e de avaliação Proceder à análise estratégica e prospetiva da oferta formativa Supervisionar a aplicação de inquéritos regulares ao desempenho pedagógico e proceder à sua análise e divulgação Supervisionar a avaliação do desempenho pedagógico dos docentes, por estes e pelos estudantes, e proceder à sua análise e divulgação Elaborar o regulamento de funcionamento dos cursos e demais regulamentos genericamente aplicáveis em matéria pedagógica Promover a análise prospetiva da oferta formativa Promover a análise dos processos e resultados da avaliação dos cursos Pronunciar-se sobre políticas e programas de promoção da qualidade do ensino ministrado Pronunciar-se sobre o relatório de autoavaliação dos cursos Diretor de Departamento Colaborar com os diretores de curso na análise de situações de resultados não satisfatórios em unidades curriculares da responsabilidade do departamento Aprovar o relatório anual de atividades do departamento Propor os planos e programas de formação de docentes afetos ao departamento Diretor de Curso Elaborar o relatório da autoavaliação do curso Identificar situações extraordinárias decorrentes dos processos de inquirição pedagógica e demais instrumentos previstos no MQ e PQ e propor planos de melhoria UQEP Gestão do sistema de informação SIGQ Manual da Qualidade Anexo: Quadro 3 Responsabilidades e prazos na administração da Unidade Curricular Âmbito Responsáveis Prazos Propostas pelo Coordenador da UC e validadas pelo C. Cientifico e C. Pedagógico Ficha Unidade Curricular Serviço Docente – Departamentos, Áreas Científico Pedagógicas, Coordenador e docentes da UC Diretor de Curso Horário da UC Diretor de Curso Horário de atendimento de cada docente Docente Sumários das aulas Docente Classificação de estudantes Coordenador da UC Conforme disposto no regulamento de funcionamento dos cursos Até 30 de maio anterior ao início do ano letivo a que se referem Ajustamentos à distribuição Ao de serviço docente inicial até 30 dias anteriores ao semestre letivo a que se referem Até 15 de junho anterior ao início ao ano letivo a que se referem Ajustamentos aos horários iniciais até 30 dias anteriores ao semestre letivo a que se referem Até a 15 dias após o início do respetivo semestre letivo (divulgação eCampus) Nas 48h seguintes à realização da aula Conforme disposto no regulamento de funcionamento dos cursos Anexo: Quadro 4 Responsabilidades e prazos na aplicação dos instrumentos de monitorização do ensino Itens de informação Responsáveis Inquéritos aos estudantes UQEP Prazos Até ao final do período letivo a que se referem. Planos de melhoria Diretor de Curso Até 30 dias após o final do semestre Relatórios de Curso Diretor de Curso No final de cada ciclo formativo. Anexo: Quadro 5 Mapas de caracterização de inquéritos de avaliação do processo ensino/aprendizagem N.º 01 02 03 04 Inquérito Designação Inquéritos pedagógicos Inquérito estudantes mobilidade Inquérito de trajetórias profissionais Inquérito sobre competências dos diplomados Mapa de Caracterização de inquéritos Avaliação Ensino/Aprendizagem Metodologia de Objetivo Público-alvo aplicação Recolher a opinião dos estudantes Questionário em sobre funcionamento das UCs e Estudantes papel desempenho docente Responsável pela aplicação Revisão Data: Periodicidades de Aplicação UQEP Semestral Recolher a opinião dos estudantes sobre programa de mobilidade Estudantes mobilidade Questionário em papel UQEP Anual Recolher informação sobre trajetos profissionais Diplomados Questionários on-line UQEP Anual Recolher a opinião sobre colaboradores/antigos estudantes no contexto de trabalho Organizações Questionários on-line UQEP Anual Anexo: Quadro 6 Mapas de caracterização de inquéritos com o grau de satisfação institucional e dos serviços Mapa de Caracterização de inquéritos Avaliação de Serviços N.º Inquérito Designação Objetivo Público-alvo Metodologia de aplicação Revisão Data: Responsável pela aplicação Periodicidade de Aplicação Manual da Qualidade Avaliação de Satisfação Global Medir o grau de satisfação com a instituição 06 Avaliação de Satisfação CD Medir o grau de satisfação com o Centro de Documentação 07 Avaliação de Satisfação SA Medir o grau de satisfação com os Serviços Académicos 08 Avaliação de Satisfação Serv. Alimentação Medir o grau de satisfação dos bares e cantina 09 Avaliação de Satisfação GAS Medir o grau de satisfação do Gabinete de Ação Social 10 Avaliação de Satisfação SSI Medir o grau de satisfação do Serviço de Sistemas Informação 05 Preenchimento voluntário UQEP Anual Preenchimento voluntário de quem utiliza este serviço UQEP Anual Preenchimento voluntário de quem utiliza este serviço UQEP Anual Preenchimento voluntário de quem utiliza este serviço UQEP Anual Preenchimento voluntário de quem utiliza este serviço UQEP Anual Preenchimento voluntário de quem utiliza este serviço UQEP Anual Estudantes Estudantes Estudantes Estudantes Docentes Não docentes Estudantes Estudantes Docentes Não docentes Anexo: Quadro 7 Parceiros com participação no SIGQ Parceiro Docentes Participação em órgãos com responsabilidade no SIGAQ Assembleia de Representantes Conselho Científico Conselho Pedagógico Participação Planos de melhoria processo ensinoaprendizagem Identificação de práticas de mérito Participação na elaboração de relatórios de autoavaliação Candidatos (entidade externa) Estudantes Não docentes Inquéritos Inquéritos aos candidatos Assembleia de Representantes Conselho Disciplinar Conselho Pedagógico Apreciação relatórios síntese Assembleia de Representantes Conselho Disciplinar Graduados Inquéritos aos novos estudantes Inquéritos pedagógicos estudantes Inquéritos para estudantes Erasmus Grau de Satisfação com o desempenho institucional e com os Serviços Grau de Satisfação com o Desempenho dos Serviços Portal Alumni Inquéritos sobre trajetos profissionais Entidades empregadoras Inquéritos sobre competências dos diplomados Clientes de serviços Entidades contratantes (entidades externas) Grau de satisfação com os serviços prestados Conselho Consultivo Grau de satisfação com os serviços prestados MAN001/ANEXO - Formulário Relatório preliminar de caracterização do funcionamento das unidades curriculares e Plano de Melhoria associado Curso/Ciclo de Estudos Nº Total de UCs analisadas: Número de UCs no padrão de normalidade: Número de UCs em situação extraordinária relevante: Número de UCs em situações extraordinária negativa: Lista de UCs em situações desviantes Cód. USC Designação Critérios a relevar + - MAN001/ANEXO I (cont.) Análise do desempenho das UCs (comentário geral) Plano de melhoria Objetivo Data Ação Afetação de recursos Recurso Responsabilidade Duração Observação Práticas de mérito a evidenciar O Diretor de Curso Observação (incluir referência a suportes documentais complementares e métricas associadas) Data: Processos • • • • Processos de Gestão; Processos Operacionais; Processos de Suporte; Processos de avaliação e feedback A documentação dos processos (âmbito, descrição e diagramas) é compilada e apresentada em manual específico e constitui parte integrante do SIGQ.