Modelagem e simulação hidrológica Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves www.ctec.ufal.br/professor/mgn • Horário: terças e quintas 13:00 até 16:00 • Local: Sala do Mestrado do PPGRHS • Disciplina Eletiva Objetivo • Compreender os processos e sua interação em sistemas hídricos, lançando as bases para a simulação e comparação de cenários que, por sua vez, subsidiam tomadas de decisão racionais Programa 0. Introdução à disciplina 1. Fundamentos da modelagem 2. Análise numérica 3. Otimização de parâmetros 4. Escoamento: introdução, modelos de rios e reservatórios 5. Escoamento: modelos chuva-vazão • As aulas e demais atividades distribuídas ao longo do bimestre, totalizando 45 horas. Pode haver alteração ao longo do processo (com aviso prévio) • Material disponibilizado em: www.ctec.ufal.br/professor/mgn Cronograma 2015.2 Bibliografia LIVROS Tucci, C.E.M. Modelos Hidrológicos. Ed. UFRGS ABRH 652p - FRAGOSO JR, C. R. ; FERREIRA, T. F. ; MOTTA MARQUES, D. M. L. . Modelagem Ecológica em Ecossistemas Aquáticos. 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. v. 1. 304p. - Tucci, C. E. M. Hidrologia: Ciência e Aplicação - Maidment – Handbook of Hydrology - Righetto, A. M. – Hidrologia e Recursos Hídricos - Cunha, C. Métodos Numéricos - para as Engenharias e Ciências Aplicadas. Campinas, SP: Editora da Unicamp. - Beven, K. 2001. Rainfall-runoff modeling: the primer - Ponce, V. M. Engineering Hydrology: Principles and Practice - McCuen, R. Hydrologic Analysis and design - Anderson & Burt - Hydrological Forecasting Coleção ABRH – Modelos para gerenciamento de rec. híd. Bibliografia LIVROS - Chapra – Surface Water Quality Modeling - Chapra e Canale – Numerical Methods for Engineers -Wagener, Wheater, Gupta - Rainfall-runoff modelling in gauged and ungauged catchments - Singh, V.P.; ed. Computer models of watershed hydrology. Highlands Ranch, Colorado, Water Resources Publ., 1995. - Physical Hydrology (Dingman) - Hydrology: An Introduction - Brutsaert ARTIGOS DE PERIÓDICOS DIVERSOS – Klemes, V. 1986 Operational testing of hydrological simulation models. Hydrological Sciences Journal V. 31 No. 1 pp. 13-24. – Nash e Sutcliffe, 1970 (Journal of Hydrology) Bibliografia ARTIGOS DE PERIÓDICOS DIVERSOS – SINGH, V. P. e WOOHISER, D. A, 2002. Mathematical Modeling of Watershed Hydrology. Journal of Hydrologic Engineering V 7 N4 July 2473-292. – Artigo do Gupta sobre o coeficiente de Nash-Sutcliffe considerando variabilidade sazonal (Value of Nash values) – Perrin, C.; Michel, C.; Andréassian, V. Does a large number of parameters enhance model performance? Comparative assessment of common catchment model structures on 429 catchments. J. Hydrology, 242:275-301, 2001. Avaliação • Os conceitos serão obtidos por meio de: – Provas de conceitos individuais 20% – um trabalho em forma de artigo individual peso 80% • Recuperação todo o conteúdo do curso prova é para alunos que faltarem uma prova por qualquer razão e para quem desejar melhorar o conceito. • Não haverá recuperação para alunos que deixarem de fazer o trabalho em forma de artigo Avaliação • O conteúdo do artigo poderá versar sobre temas abordados na disciplina ou outro proposto pelo aluno e aceito pelo professor (vejam depois sugestões nos próximos slides ou converse com alunos de turmas passadas para complementar seus trabalhos • Provas de conceitos – Sorteado no momento da prova um tema para a 1ª metade da aula dissertação nota PC_1 – 2ª metade da prova dissertação sobre outro tema escolhido, com exceção daquele sorteado nota PC_2 – Nota da PC = 0,4 . PC_1 + 0,6 . PC_2 Nota Conceito 10 a 9 A 9a8 B 8a7 C <7 D Algumas idéias para trabalhos No Área 1 2 Hidrologia Urbana Hidrologia Urbana 3 Hidrologia 4 Hidrologia Tema Modelagem de técnicas alternativas para o controle do escoamento urbano em pequena escala: revisão e aplicação de um modelo conhecido Modelagem de técnicas alternativas para o controle do escoamento urbano em pequena escala: revisão e desenvolvimento (ou aprimoramento) de um algoritmo Direcionamento Fazer uma revisão do que se fala na literatura a respeito da simulação chuva-vazão para este tipo de estrutura, tomando um caso experimental realizado e simulando com um modelo conhecido, como o SWMM Fazer uma revisão do que se fala na literatura a respeito da simulação chuva-vazão para este tipo de estrutura, tomando um caso experimental realizado, montando ou aprimorando um algoritmo e simulando Tomar um algoritmo de algum modelo concentrado como o IPH II ou o IPH-MEN ou outro, calibrar separadamente para mínimas, médias e máximas, verificar a possibilidade É possível definir funções de haver uma função ou um algoritmo que faça o modelo sazonais de parâmetros de entender que o parâmetro muda conforme algum critério modelos? O caso de que vise à sazonalidade e simular para um período de modelos concentrados validação esta modificação. Se existir uma versão do modelo escolhido com interface, esta versão pode ser utilizada na fase de calibração. É possível definir funções sazonais de parâmetros de Semelhante ao caso anterior, mas com um modelo modelos? O caso de distribuído como o MGB-IPH modelos distribuídos Algumas idéias para trabalhos No Área Tema Direcionamento Tomar uma bacia, calibrar e verificar um modelo concentrado e um distribuído e com um posto Simulações hidrológicas com dados diários fluviométrico. Deve haver nesta bacia postos 5 Hidrologia de percipitação melhora a calibração e a pluviométricos com dados diários e com dados validação de modelos? horários de precipitação, provenientes de estações automáticas. Supõe-se que melhore, sobretudo em bacias de cabeceira. Semelhante ao caso anterior, mas com um Simulações hidrológicas com dados diários modelo concentrado. Neste caso, pode-se tomar de percipitação melhora a calibração e a 6 Hidrologia mais de uma bacia, uma com posto fluviométrico validação de modelos? O caso de modelos próximo à cabeceira e outra mais distante da concentrados cabeceira Simulações hidrológicas com dados diários de percipitação melhora a calibração e a Semelhante ao caso anterior, mas com um 7 Hidrologia validação de modelos? O caso de modelos modelo distribuído como o MGB-IPH distribuídos Algumas idéias para trabalhos • • • • • • Calibração IPH-2 com o MOCOM-UA usando ponderadores para ponderar cada uma das simulações Calibração do IPH-2 com o MOCOM-UA usando funções objetivo associadas a faixas de vazões (altas x baixas) ou (altas x médias x baixas). Hidrograma unitário geomorfológico. Metodologia dos franceses para estimar HU e perdas ao mesmo tempo. Comparação Muskingum-Cunge x Hidrodinâmico para diferentes situações de vazão, declividade e comprimento de rio. Escalas dos processos hidrológicos e sua representação pelos modelos Outras idéias para trabalhos • O uso de satélites para estimativa da precipitação: como pode complementar a rede pluviométrica e suas falhas? • Previsão de precipitação em tempo real e o seu uso na previsão de vazão: métodos, vantagens e desvantagens e tendências; • Modelos hidrológicos de previsão em tempo real de vazão: distribuídos concentrados, vantagens e desvantagens • Modelos distribuídos para pequenas bacias rurais para avaliação dos impactos sobre alterações do uso do solo • Técnicas de Otimização associadas com a estimativa dos parâmetros de modelos hidrológicos: funções objetivo e funções multi-objetivo associada a modelos distribuídos. Outras idéias para trabalhos • Otimização multi-objetivo de diferentes modelos: hidrológico, qualidade da água, sedimentos e outros • Integração de SIG com modelos – Como organizar? • Uso de incertezas em associação com a estimativa dos modelos hidrológicos • Modelos de Grandes bacias: estrutura de balanço, incertezas associadas e limitações • Otimização e simulação do funcionamento de sistemas de reservatórios: modelos, usos e limitações • Decision Support Systems em recursos hídricos: estrutura básica, elementos, principais tipos utilizados. Outras idéias para trabalhos • Evaporação e Evapotranspiração: fundamentos, dados, medidas, técnicas de modernas de avaliação • Avaliação do escoamento subterrâneo nos modelos hidrológicos: modelos, estruturas, estimativa de parâmetros e sua relação com as características das bacias. • Escoamento em meio não – saturado: formulações utilizadas nos modelos, representação de recargas e fontes. • Modelos de operação Usos múltiplos: Energia e inundações – volume de espera • Sistemas integrados de previsão e operação de reservatórios. • Estimativa do volume de áreas de inundação na propagação no Pantanal Outras idéias para trabalhos • Simulação com Modelo Muskingun-Cunge não-linear para conservação de volume em rios • Avaliação da previsão de longo prazo da umidade do solo na bacia do rio Uruguai • Avaliação de funções multi-objetivo em associação com modelo distribuído de grandes bacias para extrapolação espacial e temporal • Estimativa de precipitação com imagens de satélites numa área com precipitação conhecida: Uso de modelos existentes • Uso do Modelo IPHS1 para simulação de um sistema e análise do comportamento hidrológico