“ A CONSUMAÇÃO REVELADA ”
O CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS DE
DEUS PARA ESTES ÚLTIMOS DIAS
Manoel de Jesus
Slides e Arranjos: Neemias e Esdras
1
Bem-aventurado aquele que lê, e
os que ouvem as palavras desta
profecia, e guardam as coisas
que nela estão escritas; porque o
tempo está próximo.
Apocalipse 1.3
2
Introdução ao Apocalipse
O apocalipse é uma dádiva que nos vem de
Deus, por meio de Jesus Cristo.
Apocalipse significa “revelação”, forma
particular de “profecia” ou escrito profético.
3
Porque o Diabo nos tenta
impedir de lê-lo?
• Porque fala da vitória completa e eterna de
Cristo sobre satanás.
• Descreve a sua derrota e castigo, primeiro
por mil ano e depois para sempre.
• Fala mais da condenação final de Satanás
que qualquer outro livro.
4
A LITERATURA APOCALÍPTICA
• A literatura apocalíptica judaica sempre
surgiu em circunstâncias especialmente
angustiantes, como quando o povo se
achava submetido ao poder político e
militar de alguma nação estrangeira.
• A situação do primeiro século – AD; era de
total domínio pelos romanos.
5
Autor e data de composição
• Autor: João, vítima da perseguição do imperador
Domiciano (81-96 d.C.) foi desterrado para a ilha
de Patmos.
• Escreveu o livro entre os anos 93-95 d.C.
• Nesta época, Domiciano decretou o “culto ao
imperador”, fazendo disso uma prova de lealdade
ao império.
6
TEMA DO LIVRO
-Jesus Cristo em seu triunfo.
-A consumação das profecias do Antigo
Testamento.
-É a narrativa triunfal da vinda de Cristo em
glória. O remate de todas as profecias.
-O apogeu supremo da presente dispensação.
7
Conceitos e métodos de interpretação
O Preterista (do passado) - afirma que todo
o livro se cumpriu na época do império
romano.
O histórico - encaixa os acontecimentos em
várias épocas da história humana.
O futurista - capítulos 1,2 e 3 históricos, a
partir do 4 é completamente futurista (vai
acontecer).
O simbólico (ou místico) - visa ensinar
lições espirituais e morais.
O eclético - mistura todas as idéias expostas
acima.
8
PARTICULARIDADES
DO LIVRO
• O Apocalipse é o único livro da Bíblia que
contém uma promessa especial aos leitores
obedientes (1.3), e ao mesmo tempo
pronuncia uma maldição sobre os que
alterarem seu conteúdo,. 22.18-19.
• Sete é o número dominante do livro.
9
As 7 coisas neste livro
• 7 igrejas
• 7 espíritos = presença
perfeita de Deus.
• 7 candelabros
• 7 estrelas
• 7 lâmpadas
• 7 chifres
• 7 olhos
• 7 anjos que tocam 7
trombetas
• 7 trovões
• 7 taças
•
•
•
•
•
•
7 selos
7 trombetas
7 coisas Novas
7 sinais
7 últimos flagelos
7 condenações
10
Correspondência de
Gênesis e Apocalipse
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
GÊNESIS
o paraíso perdido
Primeiro fracasso
A comunhão rompida
primeira cidade
o princípio da maldição
matrimônio do 1° Adão
as primeiras lágrimas
a entrada de Satanás
a criação antiga
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
APOCALIPSE
o paraíso recuperado
O sucesso dos redimidos
a comunhão restaurada
cidade dos redimidos
O fim da maldição
matrimônio do segundo Adão
enxugadas as lágrimas
o julgamento de Satanás
a nova criação
11
Interpretação do
Versículo 3
“Bem-aventurado”. Esta é a primeira “Bemaventurança” das sete que este livro encerra.
Existe uma tríplice promessa do Senhor:
• Bem-aventurado aquele que lê (singular);
• bem-aventurado os que ouvem (plural);
• bem-aventurado os que guardam (plural)
12
Conteúdo do livro
A análise de 1.19, fornece as três divisões
principais do livro:
I – A respeito de Cristo: “As coisas que viste”
(capítulo 2- 3);
II – A respeito da Igreja: “As que são”
(capítulo 3);
III – A respeito do Reino: “As que hão de
acontecer” (capítulo 4-22).
13
I - Concernente a Cristo:
“As coisas que viste” (Cap. 1)
1. A INTRODUÇÃO (vv. 1-3).
A) - O título do livro “Apocalipse” ou
“revelação” de Jesus Cristo.
B) – As formas de comunicação (v.1). O
Senhor comunicou-o por meio de sinais e
símbolos conhecidos na época.
C) - A bênção ao que lê, ouve e observa o que
está sendo comunicado no livro (v.3).
2. A SAUDAÇÃO (vv. 4,5).
A) - Do Pai (v.4).
B) - Dos sete Espíritos, isto é, o E.S., nas suas
diversidades, poder e operação (v.4).
C) - De Jesus Cristo (v. 5).
14
3. O LOUVOR (vv. 5,6).
4. A PROCLAMAÇÃO - A vinda de Cristo
(vv.7,8).
5. O PROFETA (Primeira visão I - vv. 9-20).
A) - Seu estado: “no Espírito”.
B) - O tempo da visão: “no dia do Senhor”.
C) - O lugar: a ilha de Patmos.
D) - A sua visão: É bom que meditemos no
Cristo, que viveu e andou como “Filho do
homem” sobre a terra; o Cristo que se assenta à
destra de Deus na glória e o Cristo vindouro. É
em Cristo que devemos pensar enquanto
esperamos a sua vinda.
15
II - Concernente à Igreja:
“As Coisas que São” (cap. 2,3)
As igrejas mencionadas neste capítulos,
existiram no tempo de João; e as condições
prevalecentes, nessa ocasião, contribuíram na
construção final da mensagem do Senhor para
elas. Estas igrejas representam a igreja na terra
em sua totalidade (fases), de modo que as
mensagens podem ser aplicadas à todas épocas
eclesiastícas, como demonstra o número sete,
claramente típico, porque nesta época haviam
mais de sete igrejas na Ásia Menor.
16
Ao estudarmos estes capítulos, notaremos
os seguintes acontecimentos referentes a
cada igreja:
A) Uma mensagem de louvor.
B) Uma mensagem de repreensão.
C) Um título simbólico de Cristo,
adaptado às necessidades da igreja.
D) Uma promessa àqueles que vencem.
E) Uma referência histórica que
esclarece um pouco a mensagem.
17
ÉFESO
LAODICÉIA
FILADÉLFIA
SARDES
ESMIRNA
PÉRGAMO
TIATIRA
18
1. A MENSAGEM À IGREJA EM
ÉFESO (2:1-7).
A) Louvor: obras, paciência e aversão aos
falsos mestres. B) Repreensão pelo declínio
espiritual. C) Título de Cristo: Para uma igreja
que perdera seu primeiro amor, Ele é o que
anda no meio dos setes castiçais –
exercendo as funções de superintendente e
fiscal; sujeitando as obras e suas causas a
um exame detalhado. D) Promessa ao
vencedor: a árvore da vida. E) Referência
histórica: Capital da província romana
denominada Ásia e centro do culto à deusa
Diana (Artemis) At. 19:35.
19
2. MENSAGEM À IGREJA EM
ESMIRNA (2:8-11).
A) Louvor pela paciência na perseguição.
B) Não há mensagem de repreensão a esta igreja
sofredora.
C) título de Cristo: À igreja que enfrenta a perseguição, o
Senhor se revela como aquele que sofreu, morreu e
ressuscitou.
D) Promessa ao vencedor: libertação da segunda morte.
E) Referência histórica: Porto marítimo. Nome atual:
Izimir. “Dar-te-ei a coroa da vida”. A “coroa de Esmirna” era
uma rua circular que consistia de um anel de magníficos
edifícios. Um de seus filósofos aconselhou aos seus
moradores que dessem mais valor a uma coroa de homens
do que a uma de edifícios.
20
3. MENSAGEM À IGREJA EM
PÉRGAMO (2.12-17).
A) Louvor pela fidelidade no testemunho.
B) Repreensão: o predomínio da vida libertina e
idólatra.
C) Título de Cristo: para uma igreja manchada de
imoralidade e idolatria, Ele é o que lutará contra ela
com sua espada de dois gumes.
D) Promessa ao vencedor: o maná escondido.
E) Referência histórica: Pérgamo: Onde o
pergaminho foi usado pela primeira vez, centro
regional do Culto ao imperador e à Zeus (um deusserpente), “onde Satanás habita”.
21
4. MENSAGEM À IGREJA EM
TIATIRA (2.18-29).
A) Louvor: caridade, serviço e fé.
B) Repreensão: tolerância de mestres
corruptos.
C) Título de Cristo: o que tem olhos como
chamas de fogo (v.23), e o que tem os pés
como latão (simbólico de juízo).
D) Promessa ao vencedor: autoridade sobre
nações.
E) Referência histórica: A cidade era famosa
por suas associações de classes. Era próspera
possuía muitas indústrias de lãs e tinturas. 22
5. MENSAGEM À IGREJA EM
SARDES (3.1-6).
A) Louvor: Não há
B) Repreensão: morte espiritual.
C) Título de Cristo: Para uma igreja espiritualmente morta, ele é
o que tem as sete estrelas e os sete espíritos em suas suas mãos; o
poder para avivar essas Igrejas
D) Promessas ao vencedor; será vestido com roupas brancas e
Jesus confessará seu nome diante do Pai.
E) Referência histórica; Capital do antigo reino da Lídia. “virei
como ladrão”: Sardes foi a cena da derrota final de Creso, o grande
rei da Lídia, quando os persas atacaram a cidade. No ano 546 a.C.,
pensando que estava absolutamente seguro em sua cidade, que era
considerada inespugnável, o rei descuidou-se. Encontrando um
lugar não guardado, os persas entraram um a um e tomaram a
cidade. Assim, caiu o grande império Lídia, numa única noite de
negligência.
23
6. MENSAGEM À IGREJA EM
FILADÉLFIA (3.7-13).
A) Louvor: obediência aos mandamentos de Cristo e firmeza
no testemunho.
B) Repreensão: não há repreensão.
C) Título de Cristo: Para uma igreja ansiosa por entrar pela
porta aberta do serviço missionário, Cristo é o que tem as chaves
que abrem essas portas que ninguém pode fechar.
D) Promessa ao vencedor: colunas no templo de Deus; um
novo nome.
E) Referência histórica: A menor das igrejas mencionadas.
Em certa ocasião, Filadélfia foi destruída por um terremoto; os
sobreviventes ficaram tão assustados que viviam fora da cidade,
em choupanas. “Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu
Deus, (um edifício que nenhum terremoto pode atingir), e daí
jamais sairá” (como fez o povo durante o terremoto).
24
7. MENSAGEM À IGREJA EM
LAODICÉIA (3.14-22).
A) Louvor: não há elogios para esta igreja.
B) Repreensão: mornidão espiritual.
C) Título de Cristo: à igreja morna, infiel, ele se apresenta
como a testemunha fiel e verdadeira.
D) Promessa ao vencedor: participar do trono de Cristo.
E) Referência histórica: Laodicéia era uma cidade rica e
próspera. Após um terremoto, quando outras cidades estavam
aceitando a ajuda imperial, ela recusou tal ajuda. A partir daí
ficou famosa por ser rica e não ter necessidade de nada. Era
célebre pela sua fabricação de lã macia e preta, e por seus
vestidos caros feitos desse material (v. 18) era famosa em todo
o império romano por sua escola de medicina e por um “pó
frígio”, do qual se fazia um colírio bem conhecido (v.18).
25
III - Concernente ao Reino:
“As Coisas que Hão de Acontecer” (cap. 4-22)
Do capítulo 4 em diante inicia-se a terceira parte
do Apocalipse. A partir desse capítulo o livro é
completamente futurístico e a visão muda
também de posição geográfica: salta da terra
para o céu.
As secções, daqui em diante sempre são
divididas pelo uso da palavra “depois”; e a partir
da palavra a cena muda de posição. As vezes
também marca o fim de uma coisa e o início de
outra.
26
A VISÃO DE DEUS (cap. 4)
• A Visão de Deus no céu sobre o trono, o Criador do Universo
recebendo a adoração dos seres viventes e dos 24 anciãos, (vv.14-22)
• A visão do trono de Deus. O profeta é elevado, em espírito, ao trono
de Deus e dali-do ponto de vista das regiões celestiais-ele vê o juízo
que será lançado sobre a terra nos últimos tempos (4-20).
• Arco-íris símbolo de aliança com o homem.
• Coroas de ouro: dignidade, autoridade real.
• 7 lâmpadas (tochas) de fogo: mistério perfeito esquadrinhador do E.S.
• Mar de vidro: santidade e pureza eterna de Deus.
• O doze e os seus múltiplos são números simbólicos (doze tribos de
Israel e os doze apóstolos). Estes anciãos representam o conjunto do
povo de Deus já glorificado.
27
Estas 4 criaturas correspondem à
significação dos quatros evangelhos e a
sua representação de Cristo.
MATEUS - Cristo é representado como o
poderoso “Leão da tribo de Judá”.
MARCOS - Cristo é visto como o “paciente
novilho”, representando a força divina e sua
paciência no holocausto da Cruz (Lv 1).
LUCAS - Cristo é contemplado como “O
Filho do Homem”: sua humanidade servindo
a vontade divina e a necessidade humana.
JOÃO - Cristo é representado como uma
“Águia voando”.
28
O CORDEIRO ABRE O LIVRO DOS SETE
SELOS (cap. 5)
• No presente capítulo temos a continuação do
programa de divino (5-8.5).
• Uma visão do Cordeiro.
• O principal característico deste capítulo é a abertura
do selo de um livro entregue ao Senhor.
• O cântico novo, e a adoração universal do Cordeiro.
• Somente Cristo pode descobrir os mistérios divinos
mais profundos.
• Na linha do tempo, é quando a igreja é arrebatada
da face da terra e encontra - se com Cristo nos ares.
29
A ABERTURA DOS
SEIS SELOS (cap. 6)
• O presente capítulo marca o “início” do período sombrio da
Grande Tribulação.
• Os acontecimentos que sucederão durante este tempo de
“angústia” sem precedente, estão narrados nos cap. 6 a 19.
• A duração deste período é calculada pelo estudo da passagem
de (Daniel 9.24-27) e outras passagens similares.
• Os SELOS representam a própria espinha dorsal do
Apocalipse.
• A relação entre as TROMBETAS e as TAÇAS com os selos:
Não são paralelos, pois o sétimo selo desdobra-se nas sete
trombetas e a sétima trombeta se expande nas sete taças.
30
Os selos (6.1-9.1). Os selos constituem a seqüência
histórica do livro, e a sua mensagem assemelha muito
ao discurso de Cristo, registrado em Mateus 24.
APOCALIPSE 6
Sexto selo.
Quinto selo.
Sétimo selo.
Quarto selo.
Terceiro selo.
Segundo selo.
Primeiro selo.
MATEUS, cap. 24
Falsos Cristos (v.5)
Guerra (vv. 6,7)
Fome (v.7)
Pestilência, morte(v.7)
Tribulação (v.21)
Convulsão nos céus (v.29)
Segunda vinda (v.30)
31
Os cavalos citados, representam guerra,
violência, tragédia, e julgamento divino.
PRIMEIRO SELO
• Cavalo Branco: O ANTICRISTO
SEGUNDO SELO:
• Cavalo Vermelho: A GUERRA
TERCEIRO SELO:
• Cavalo Preto: A FOME
QUARTO SELO:
• Cavalo Amarelo: A MORTE E O INFERNO
32
QUINTO SELO:
• Os mártires remanescentes:
• Este grupo de santos são os salvos durante
a grande tribulação.
SEXTO SELO:
• O escurecimento do sol e da lua:
• A anarquia
SÉTIMO SELO: (8:1 – 5)
• Introdução à abertura das trombetas
33
SIMILARIDADES ENTRE OS SELOS
(cap. 7)
• O capítulo 7 deste livro é um parêntese da
graça.
• Neste capítulo temos 2 visões distintas:
• A primeira se refere a Israel, os
remanescente - 144.000. (vv.1-8)
• A segunda refere-se aos gentios salvos na
grande tribulação (vv. 9-17)
34
INTERREGNOS ENTRE OS SELOS
(cap. 8,9 e 10)
SÉTIMO SELO:
• Composto de: SETE TROMBETAS
• O 7º selo é uma conclusão única de todos os terríveis
juízos dos outros selos e um interlúdio entre eles e os
acontecimentos horríveis das 7 trombetas que se seguirão.
• Um sinal solene de que o senhor está prestes a deixar o
Santo lugar para punir a terra.
• 7 ANJOS COM 7 TROMBETAS
• 7 ANJOS COM 7 TAÇAS (FLAGELOS)
• 3 ais - intervalo entre a sexta e a sétima trombeta
35
PRIMEIRA TROMBETA
• Saraiva e fogo misturado com sangue apresentam uma tríplice
combinação horrorosa.
SEGUNDA TROMBETA:
• Alguma coisa parecida à um grande monte foi lançado no mar
e morreu a terça parte das criaturas marinhas existente.
TERCEIRA TROMBETA:
• Uma grande estrela caiu do céu afetando uma terça parte da
terra;
QUARTA TROMBETA:
• Uma terça parte do brilho do sol, estrelas e lua.
QUINTA TROMBETA:
• Uma estrela caiu do céu: poço do abismo, fumaça, gafanhotos
e escorpiões. A morte fugirá do homem ( PRIMEIRO AI)
SEXTA TROMBETA:
• Uma grande voz (SEGUNDO AI)
36
• João, agora, volta a terra. Entre a sexta e a sétima
trombetas temos um parêntese impressionante na
secção tópica: o anjo forte, o livrinho, uma cana
semelhante à uma vara, as duas testemunhas e o
terremoto.
• Um anjo poderoso anuncia que não haverá mais
delongas
• João recebe ordens de profetizar novamente
• Comer o livrinho e tomar posse: assimilar a
mensagem, ama-lá e depois prega-lá.
37
TÉRMINO DO TEMPO DOS GENTIOS
(cap. 11)
• Os capítulos 11 a 14 marcam a última metade da semana
profética da visão de Daniel (9.27).
• O TEMPLO: erguido provavelmente pelos judeus.
• O ALTAR: do Templo reedificado.
• OS QUE NELE ADORAM: judeus.
• As duas Testemunhas: As escrituras não identificam claramente.
Seu poder será semelhante ao de Moisés e Elias.
• SÉTIMA TROMBETA: anuncia o começo do reinado de Cristo
na terra (milênio), quando os reinos deste mundo se tornarão o
reino de nosso Senhor, e acontece no final da grande tribulação.
As sete taças (cap. 16) vem depois deste acontecimento em
rápida seqüência e culminam com a segunda vinda de Cristo.
38
PERSONAGENS DA GUERRA (cap. 12)
•
•
•
•
•
A mulher, a Igreja, dá à luz ao filho varão.
O filho varão: Cristo
O dragão vermelho: Satanás.
O arcanjo Miguel: Guerra no céu (7-12).
Os remanescentes (judeus e alguns
membros da igreja terrena) são perseguidos
por Satanás - Guerra na terra.
39
AS DUAS BESTAS
(cap. 13)
• A primeira Besta será uma pessoa e não apenas uma
personificação do mal. É chamada “besta”, porque do ponto de
vista divino é o que ela é.
• A BESTA QUE SAIU DO MAR (1-10): O Anticristo. Será a
pessoa mais hedionda que o mundo já conheceu; Acreditamos
que ele tenha duas nacionalidades: uma americana – USA embora esteja residindo em Roma e a outra judia. Ele exercerá
suas atividades em duas capitais: Roma - centro político e
Jerusalém - centro religioso.
• A BESTA QUE SAIU DA TERRA: O falso profeta. Levará o
mundo a adorar, e forçará a lealdade dos homens ao Anticristo.
• O número de um homem, 666: O Anticristo, terá um nome
político que lhe servirá como ponto de observação.
40
OS 144.000 NO MONTE SIÃO (cap. 14)
• O Cordeiro e os 144.000 sobre o monte Sião (1-5).
• Visão do anjo com o Evangelho eterno (v. 6-7).
• Durante o tempo da grande tribulação levantará um grupo
de pregadores do “Evangelho do Reino” que com grande
poder darão o seu testemunho.
• Previsão da queda da Babilônia (v. 8).
• Destino dos adoradores da besta (v. 9-12).
• A visão do Armagedom (v. 14-20).
41
OS SETE ANJOS DAS TAÇAS (cap. 15)
• Os sete últimos anjos de ira (v.1): os sete anjos tem sete
pragas, literalmente golpes. Serão sete golpes mais
tremendos e poderosos do que qualquer outro que tenha
caído anteriormente no abrir dos sete selos ou ao soar das
sete trombetas. Nelas é consumada a ira de Deus.
• O cântico de Moisés e o Cordeiro (v. 2-4). Antes de
começarem as sete últimas pragas, João viu no céu, os que
saíram vitoriosos em suas lutas contra a besta, a sua
imagem, o seu sinal e o número do seu nome.
• O santuário nos céus (v. 5-8). João depois de inserir as
visões dos capítulos 12,13 e 14, volta para continuar o que
começara a relatar sobre o anjo ao tocar a sétima trombeta.
42
AS SETE TAÇAS DA IRA
(cap. 16)
•
•
•
•
•
•
•
•
•
A voz do templo no céu (v. 1).
PRIMEIRA TAÇA: Chagas malignas (v.2).
SEGUNDA TAÇA: O mar torna-se em sangue (v.3).
TERCEIRA TAÇA: Os rios tornaram-se sangue (v. 4-7).
QUARTA TAÇA: Grande Calor (v. 8,9).
QUINTA TAÇA: Trevas (v. 10,11).
SEXTA TAÇA: Seca do Eufrates (v.12).
Os três espírito imundos (v. 13-16.
SÉTIMA TAÇA: Terremoto e chuva de pedras (v. 17-21).
43
A VISÃO DA BABILÔNIA MÍSTICA
(cap. 17)
• A Babilônia Mística - A grande Meretriz (v. 1-6). Símbolo
do regime religioso e político que domina todo o mundo.
• A interpretação do anjo (v. 7-13). O anjo explicou a João o
significado do símbolo da besta de sete cabeças e dez
chifres (v. 3); as sete cabeças são sete reis, ou reinos (v.
9,10). Cinco já caíram (v. 10); O Egito, a Assíria,
Babilônia, Medo-Pérsia e a Grécia. E um existe (v.10): o
Império Romano, no tempo de João.
• O Cordeiro e seu exército (v. 14-18). A vitória do
Cordeiro.
44
A QUEDA FINAL DA BABILÔNIA (cap.
18)
• O anúncio do Anjo Poderoso (v. 1-3). Um dos sete anjos que
tinham as sete taças anunciou a destruição da Babilônia Mística.
• A “Grande Babilônia” a ser julgada nesta secção determinado
pelo clamor do elevado poder angelical, não se refere à antiga
cidade que serviu como capital durante o reino babilônio, mas
um “sistema” político – religioso - comercial que existirá
durante o reinado cruel da Besta.
• Terror na terra (v. 4-19).Agora a voz do Senhor convida seus
“eleitos” a saírem apressadamente, antes de serem apanhados
pela grande catástrofe iminente que cairá sobre este falso poder.
• Alegria nos céus (v.20).
• Ruína completa (v. 21-24). A Babilônia eclesiástica será
destruída pela Babilônia política para que o Anticristo tenha o
domínio e receba toda a adoração.
45
AS BODAS DO CORDEIRO E
A BATALHA DO ARMAGEDOM (cap. 19)
• Estão executados, sobre a terra os juízos dos selos, das trombetas e
das taças. O Senhor dará início ao seu reino milenar.
• Regozijo no céu por causa da destruição da meretriz (v. 1-6)
• As Bodas do Cordeiro (7-10).
• A Batalha do Armagedom (v. 11-21). Cristo vem, agora, não como
Cordeiro, mas sim como Guerreiro, pois os três grandes inimigos
de Deus, o Dragão, a Besta e o Falso Profeta arregimentam as
nações do mundo contra seu Criador.
• A vinda de Cristo como Rei dos reis, e Senhor dos Senhores (v. 1116).
• O ajuntamento das aves para a ceia do grande Deus (v. 17,18). A
grande carnificina.
• A derrota do Anticristo e seus exércitos (v. 19-21).
46
O MILÊNIO E O JUÍZO DO TRONO
BRANCO (cap. 20)
•
•
•
•
Satanás é amarrado e lançado no abismo (v. 1-3).
O reino milenário de Cristo (v.4).
A primeira ressurreição (v. 5,6).
A batalha de Gogue e Magogue (v. 7-10). No final dos mil
anos Satanás será solto, causa uma rebelião e será
sufocado pelo Senhor.
• O grande juízo do Trono Branco (v. 11-15).
• A segunda ressurreição e o julgamento do Grande Trono
Branco.
47
NOVO CÉU, NOVA TERRA E A NOVA
JERUSALÉM (cap. 21)
• Todas as coisas novas (v. 1-8).
• Haverá um novo céu e uma nova terra, não no sentido de
haver outro céu e outra terra, mas a nossa terra e os céus
serão feitos novos.
• A Nova Jerusalém (v. 9-27). João foi levado para ver a
esposa, a mulher do Cordeiro (v. 9), isto é, a grande
cidade, a nova Jerusalém (v. 10).
• A nova Jerusalém terá o resplendor da glória visível de
Deus.
• As nações andarão à sua luz (v. 24): a Nova Jerusalém
servirá para iluminar não somente os olhos do povo da
nova terra mas também a alma, com a luz de justiça e
verdade, na vida social e nacional.
48
A NOVA JERUSALÉM (cap. 22)
• A visão concluída. Os versículos 1 a 5 servem para concluir
a descrição da grande cidade, a santa Jerusalém.
• O valor do livro do apocalipse (v. 6,7).
• A última mensagem da Bíblia v. (6-19).
• João está deslumbrado com a glória da visão (v. 8,9).
• O versículo 16 é a assinatura do senhor que escreveu a
mensagem.
• O último apelo evangelístico (v.17).
• A admoestação final da Bíblia (v. 18,19).
• A mensagem final de Cristo (v. 20).
49
A graça de Nosso
Senhor Jesus
Cristo seja com
todos vós.
Amém.
50
Linha de Tempo
Dispensacionalista
Uma dispensação é um período de tempo em que o homem é experimentado em relação a
sua obediência à alguma revelação especial da vontade tanto permissiva com direta de
Septuagésima
Deus.
Vida de
Trono
Queda do Homem
Dilúvio
Criação
Torre de
Babel
Governo
Inocência Consciênci Humano
a
Gênesis 1.28
A dispensação
da inocência
teve início na
criação e se
estendeu a
queda de Adão.
O tempo não foi
revelado. O
homem foi
colocado num
ambiente
perfeito, sujeito
a uma lei
simples, e
advertido das
conseqüências
da
desobediência.
Gênesis 3.7
Gênesis 8.15
Esta dispensação
começou em
Gênesis e durou
cerca de 1.656
anos. O homem
agora chegou a ter
um conhecimento
pessoal e
experimental do
bem e do mal. O
homem era
responsável para
fazer todo o bem
que conhecia, e
abster-se do mal
que lhe cercava, e
de aproximar-se de
Deus mediante o
sacrifício.
Começou em
Gênesis 8.20 e
perdurou cerca de
427 anos. Desde
o tempo do
dilúvio até a
Dispersão do
homens sobre a
superfície da
terra. Deus
delegou-lhe
determinadas
áreas de sua
autoridade, nas
quais ele tinha de
obedecer a Deus
através de
submissão ao seu
próximo.
Tábuas da Lei
Promess
a
Gênesis 12.1
Sua duração foi
de 430 anos (Gl
3.17; Hb
11.913). Sua
mordomia
baseia-se sobre
a aliança de
Deus com
Abraão. As
promessas de
Deus a Abraão e
sua semente não
terminaram no
Sinai com a
concessão da
lei.
semana de Daniel
Cristo
Lei
Êxodo 19.1
Esta dispensação
durou cerca de
1430 anos. Do
Êxodo até a
crucificação de
Cristo. A lei não
alterou as
provisões nem
revogou a
promessa de
Deus dada na
Aliança
Abraâmica. Um
dos seus
propósitos foi o
de esclarecer a
pureza e
santidade que
deveria
caracterizar a
vida de um povo,
cuja lei seria ao
mesmo tempo a
lei de Deus.
Branco
Grande
GraçaTribulaçã Milênio
o
Atos 2
Esta dispensação
começou com a
morte e
ressurreição de
Cristo e
terminará em
plenitude com o
arrebatamento da
Igreja. Chegará
ao fim através de
uma série de
acontecimentos
profetizados, o
principal dos
quais será: o
arrebatamento
seguido da
Grande
Tribulação.
Apocalipse
20
Terá duração de
1000 anos. É a
dispensação da
plenitude dos
tempos, alianças e
profecias da Bíblia
que, no decorrer dos
séculos, foram
vaticinadas pelos
profetas, pelos
apóstolos e pelo
próprio Senhor.
Durante sua
existência, Deus
estabelecerá seu
governo teocrático
na terra.
51
7 trombetas - Ap 10,11
Grande Tribulação
Milênio Ap 20
O diabo, a besta e o falso profeta
serão lançados no lago de fogo (Ap
20.7-10).
Volta de Cristo
com a Igreja
Mt 24.29-30
Satanás será amarrado por mil anos
(Ap20-1-3)
Os judeus serão restaurado à sua
própria terra (Ez 36.24-28)
Os santos reinarão na terra (Ap 5.10)
Será uma era de paz universal
(Is 55.12,13)
No final do milênio Satanás será solto e sairá
a enganar as nações (Ap 20.7-10).
Ressuscitarão os ímpios Ap 20.5,6
Arrebatamento
Cristo virá nos 7 selos Ap 6-10
ares I Ts 4.13-18
Após 1260 dias julgamento das nações em 30 dias (Dn
12.11)
Restauração da terra para o início do reino
milenar em 45 dias (Dn 12.12)
As Duas Testemunhas (Ap 11.3)
Cessará o sacrifício no templo Dn 9.27
A imagem do Anticristo no Santos dos santos
Ap 13.14,15
Conversão dos judeus Is 10.20
Batalha do Armagedom (Ap 16.16)
Grande Carnificina Ap 19.18
Julgamento das nações Ap 19.20
Tribunal de Cristo
(Rm 14.10)
No final dos 3 1/2 o Anticristo trairá o pacto e revela
sua identidade Dn 9.27
Falso profeta - a Besta que surgiu da
terra (Ap 13.13)
Número da Besta (Ap 13.18)
Reconstrução do templo Ap 11.1,2
Pacto dos judeus por 7 anos Dn 9.27
Graça
Início da Septuagésima Semana de
Daniel (Dn 9.24-27)
Começa o reinado cruel do Anticristo Besta do Mar (Ap 13)
O Anticristo fará um pacto com os
judeus (Dn 9.27)
Ressurreição dos santos mortos
I Ts 4.13-15
GRÁFICO DA GRANDE TRIBULAÇÃO E MILÉNIO
FINAIS DOS TEMPOS
Bodas do
Cordeiro
(Ap 19.7)
Novos céus e
Nova Terra
Findo o trabalho da Igreja na
eternidade, ela desce para habitar para
sempre aqui na terra (Ap 21.2-4,9,10)
7 taças - Ap 16
Grande
Trono
Branco
52
As setenta semanas de Daniel
“SETENTA SEMANAS ESTÃO DETERMINADAS SOBRE A TUA SANTA CIDADE...”
(Dn 9.24)
“Desde a saída da
ordem para
restaurar e edificar
Jerusalém (Dn
9.25)
“Messias o
Príncipe”
Até o
“SETE SEMANAS, E SESSENTA E DUAS SEMANAS” (Dn
9.25)
69 x 7 - 483 anos: L.
Profética
14 de abril - 445 a.C.
“Ano vigésimo de Artaxerxes mês
de Nisã (Ne 2.1 a s.) Dia 14 - 445
a.C.
A IGREJA
(Ne 2.1 e ss)
“Dia 14 de abril, 33 d.C.
(Lc 19.28-40) entrada
Triunfal (Zc 9.9)
Aqui parou o grande relógio profético da nação israelita, e a septuagésima semana
escatológica voltará a reassumir sua ordem cronológica no início da GRANDE
TRIBULAÇÃO, terminando, porém, com o retorno de Cristo para terminar a
grande guerra do Armagedom (Ap 16.16 e 19.11-29).
“O príncipe
que há de
vir”
“O Messias
volta com
poder
“UMA SEMANA”
(Lacuna Profética)
(Nm 14.34 e Ez 4.6)
PROVA
O Messias
tirado Depois a
cidade
destruída (Ano
70 d.C.)
1ª Met.
1260
dias
2ª Met.
42
meses
A GRANDE TRIBULAÇÃO
ARMAGEDOM (AP 16.16)
O REINO MILENAR (AP 20)
“PARA: extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e
para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a
visão e a profecia, e para ungir o santo dos santos”.
53
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APOCALIPSE - A REVELAÇÃO DO FIM