N O M E D A E M P R E S A D E Z E M B R O INFORMATIVO DIOCESANO D E 2 0 1 3 B O L E T I M D O C L E R O - 2 3 4 ª E D I Ç Ã O UM NATAL E UM ANO NOVO DE AMOR E PAZ A melhor Mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio do nosso coração e aquece com ternura o coração daquelas pessoas que nos acompanham em nossa caminhada pela vida. Neste Natal o nosso maior desejo deve ser que os nossos corações estejam plenos de esperança e que as nossas almas nos movam sempre em direção ao bem comum, ao perdão, à compreensão, à solidariedade, à partilha e à comunhão. Que o amor de Deus nos ilumine e que cada gesto e cada uma das nossas palavras tenham o dom de nos trazer paz e felicidade! Que o Natal nos inspire na busca da harmonia e da paz! Que este espírito prevaleça sobre o mal e nos ajude a promover a concórdia e a aceitação entre todos os seres humanos! Convocamos os fiéis da nossa Diocese a vivenciarmos o ANO DA GRAÇA, de 1º de dezembro de 2013 a 30 de novembro de 2014, na esperança de que será um tempo oportuno para vivermos a fraternidade e para percebermos melhor a ação misericordiosa de Deus em nossa vida pessoal, familiar, eclesial e social! Com a graça de Deus, este será um tempo de encontro e partilha, tempo de saborear os frutos colhidos, tempo para celebrar e confraternizar; tempo de reflexão para repensar nossa ação pastoral e nosso modo de agir pastoral. Será um verdadeiro tempo da graça. Porém, para bem vivenciarmos o ANO DA GRAÇA, precisamos dedicar-nos mais intensamente à vida eclesial na comunidade e na paróquia, dando graças a Deus pela ação pastoral e evangelizadora em nossa Igreja Particular. Para isso, devemos realizar encontros de espiritualidade e confraternização, com o intuito de motivar a convivência fraterna e a partilha de experiências, com momentos lúdicos, espirituais e litúrgicos. Desejemos, de coração, uns aos outros um Natal muito feliz e que este nosso desejo se torne realidade durante todo o ano vindouro. Tenham um Santo Natal e um Feliz Ano Novo, repleto de realizações, alegria, amor, saúde e paz! Dom Antônio Carlos Félix INFORMATIVO DIOCESANO N O M E D A E M P R E S A D E Z E M B R O BOLETIM DO CLERO DIOCESE DE LUZ D E 2 0 1 3 B O L E T I M D O C L E R O - 2 3 4 ª E D I Ç Ã O OS PAIS NA FORMAÇÃO RELIGIOSA DOS FILHOS “A família, como a Igreja, tem por dever ser um espaço onde o Evangelho é transmitido e de onde o Evangelho irradia. Os pais não somente comunicam aos filhos o Evangelho, mas podem receber deles o mesmo Evangelho profundamente vivido” (Paulo VI, EN 71). Na década de 80, o beato João Paulo II já tecia um panorama sobre a real situação familiar e nos presenteava com a Exortação Apostólica Familiaris Consortio onde, logo no início, podia-se ler: “A família nos tempos de hoje, tanto e talvez mais que outras instituições, tem sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura. Muitas famílias vivem esta situação na fidelidade àqueles valores que constituem o fundamento do instituto familiar. Outras tornaram-se incertas e perdidas frente a seus deveres, ou ainda mais, duvidosas e quase esquecidas do significado último e da verdade da vida conjugal e familiar. Outras, por fim, estão impedidas, por variadas situações de injustiça, de realizarem os seus direitos fundamentais” (João Paulo II, FC 1). Diante destas palavras proféticas concluímos que: o que antes era comum entre nós, agora se tornou uma preocupação, ou seja, a família tem deixado em segundo plano a educação cristã de seus filhos, transferindo essa responsabilidade para a Igreja e, o que é pior, justamente quando a pessoa já está com a sua personalidade formada. Como fazer para que a família assuma seu papel no processo educativo da fé cristã dos filhos e seja lugar de valores morais, de oração e de abertura para Deus? Eis o problema. Sabemos que a sociedade mudou. A família, como parte viva da sociedade, também mudou, e esta mudança afeta o relacionamento dos seus membros. Deste modo, a família tem dificuldades de se encontrar como família cristã e, com isso, vai diminuindo sua capacidade de responder aos novos desafios, no que diz respeito à fé e aos anseios mais profundos do coração humano. A Igreja acredita na família e no seu fundamental papel na sociedade – de ser, nela, célula primeira e melhor Igreja – e por ela, olha com fé e convicção. Em virtude disso, luta para que os filhos encontrem, na Igreja, o primeiro espaço de encontro com Deus e o fundamento de sua fé. Por isso, “consciente de que o matrimônio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade, a Igreja quer fazer chegar a sua voz e oferecer a sua ajuda a quem, conhecendo já o valor do matrimônio e da família, procura vivê-lo fielmente, a quem, incerto e ansioso, anda a procura da verdade e a quem está impedido de viver livremente o próprio projeto familiar. Sustentando os primeiros, iluminando os segundos e ajudando os outros” (João Paulo II, FC 1). INFORMATIVO DIOCESANO N O M E D A E M P R E S A D E Z E M B R O BOLETIM DO CLERO DIOCESE DE LUZ D E 2 0 1 3 B O L E T I M D O C L E R O - 2 3 4 ª E D I Ç Ã O Quando a educação da fé é iniciada na família, é mais perceptível sua assimilação em outros meios como a catequese paroquial, o ambiente escolar e o universo jovem social. É preciso então que a família tenha consciência de que os filhos são sua maior riqueza e que, educando-os, pelos valores morais e cristãos, estará preservando-os do mal e preparando-os para uma vida feliz e realizada. O que fazer, então, para que a família seja, de fato, o lugar para o despertar da fé? Primeiro: Os pais precisam tomar consciência de que a verdadeira catequese começa ainda no ventre materno. Durante o período da gestação, devem-se tomar os cuidados necessários para que a gravidez seja serena e feliz. Cuidado para que a mulher viva este período sem turbulências e dificuldades, procurando, esposo e esposa, dialogar, amar, conversar com a criança, demonstrando, assim, afeto e carinho, para que ela, desde já, experimente o amor de Deus e da família. A experiência mística dos pais, ao longo da gestação, do mistério da vida que brota no ventre materno, certamente fará com que a criança encontre, efetivamente, na família, uma Igreja doméstica. Segundo: É a partir da convivência familiar que a criança forma interiormente a imagem de Deus, que posteriormente será trabalhada na catequese em vista dos sacramentos. Se a criança percebe que a família é o espaço de comunhão, partilha e amor, certamente compreenderá melhor a imagem de Deus como um Deus amor, partilha e comunhão. Essa formação contribuirá para a formação de sua personalidade e de seu caráter. Terceiro: A família deve compreender que, quando a criança chega à catequese paroquial, ela já precisa ter vivenciado os valores da fé, no seio familiar, assim como deve compreender que a Igreja é apenas uma cooperadora na continuidade da educação cristã. Deve também tomar consciência de que a catequese é um processo permanente e não se destina simplesmente à preparação para os sacramentos. Assim, compreendemos que a catequese, como processo, é algo a ser vivido por toda a vida, portanto deve ser transmitida em seus vários níveis, e a família é a instituição que acompanhará essa evolução. Por fim, quando a criança já estiver participando da catequese paroquial, é importante que a família acompanhe e ajude a Igreja a transmitir e a vivenciar os valores da fé. Grande parte das famílias contribui para isso. Muitas outras se esquecem desse seu papel e atribui toda essa responsabilidade à Igreja. Isso acontece, porque muitas vezes falta o interesse pela educação religiosa dos filhos. Os pais são, na maioria dos casos, os que não praticam a religião e, por esse motivo, não possuem a identidade religiosa que deve ser transmitida. Isso se dá devido a inúmeros fatores: a frágil estrutura familiar dentro de uma sociedade marcada pelo egoísmo, pelo individualismo, pelo consumismo e pela competição; as atividades de lazer, priorizadas nos finais de semana são motivos para que os pais abdiquem da responsabilidade de levar seus filhos à Igreja, de modo especial para participar da Santa Missa; a necessidade do trabalho fora de casa que impede os pais de educar os filhos como gostariam, e tantos outros problemas sociais, como a falta de emprego e moradia que dificulta a educação humana e cristã dos filhos (João Paulo II, FC 6). A Igreja, sabedora dos desafios que afrontam o seio das famílias, deseja, antes de tudo, ser um porto seguro, capaz de auxiliá-la na difícil tarefa de educar com valores perenes.É preciso então que, antes mesmo de receberem o matrimônio, os pais tenham consciência de que a família é um projeto de Deus; e, para que este projeto seja executado, Deus conta com a participação ativa deles. Só assim, continuaremos com uma sociedade alicerçada na família, tendo-a como célula mãe, e tendo uma sociedade organizada e embasada nos valores humanos e cristãos. Pe. Almerindo da Silveira Barbosa Assessor Diocesano da Catequese INFORMATIVO DIOCESANO N O M E D A E M P R E S A D E Z E M B R O BOLETIM DO CLERO DIOCESE DE LUZ D E 2 0 1 3 B O L E T I M D O C L E R O - 2 3 4 ª E D I Ç Ã O ANIVERSARIANTES DE DEZEMBRO 01 Pe. Adelzire Aparecido Moraes Ordenação 12 Pe. Marcos Tiago da Silva Ordenação 03 Pe. Marco Roberto Ruas Ordenação 10 Pe. Aguinaldo Gualberto Pires Ordenação 04 Pe. Gilson Ribeiro da Silva Ordenação 13 Pe. Pedro Felisberto Ferreira Ordenação 05 Pe. Reginaldo Campos Pereira Ordenação 14 Pe. Cristiano Caetano Leal Ordenação 05 Dom Antônio Carlos Félix Nascimento 15 Pe. Marcelo Adriano Ribeiro Ordenação 07 Pe. Almerindo da Silveira Barbosa Ordenação 16 Pe. Edson Augusto Teixeira Ordenação 07 Pe. Reginaldo Campos Pereira Nascimento 16 Pe. João Álisson do Carmo Ordenação 08 Pe. Antônio Carlos Ferreira Couto Ordenação 17 Pe. Adriano William Silva Ordenação 08 Pe. Jaime Lopes Cançado Ordenação 17 Pe. José Ferreira da Silva Ordenação 08 Pe. José de Castro Lima Ordenação 17 Pe. Roberto Marques Costa Ordenação 08 Pe. Robson Teixeira Campos Ordenação 18 Pe. Daniel Teixeira Miranda Ordenação 08 Pe. Marcus Vinícius Teixeira Ordenação 18 Pe. Leonardo Silva Campos Ordenação 09 Pe. Aurélio Pereira, SCJ Ordenação 20 Pe. Patriky Samuel Batista Ordenação 09 Pe. Denison Carlos N. Costa Ordenação 20 Dom Antônio Carlos Félix Ordenação 09 Pe. Keroll Reis de Paula Ordenação 21 Pe. José Raimundo da Costa Ordenação 09 Pe. Marcus Vinícius de Paula Silva Ordenação 22 Pe. Cássio Wagner A. Vieira Nascimento 10 Pe. Igor Valadão Ordenação 23 Pe. Dimas José Borges Nascimento 11 Pe. Humberto Fernandes Lopes Ordenação 25 Pe. Almerindo Silveira Barbosa Nascimento 12 Pe. Ivanildo Rodrigues de Miranda Ordenação 30 Pe. Manoel João Batista Ordenação 12 Pe. Evaldo Pacheco Nunes Ordenação 14 Pe. Paulo Rogério Machado Ordenação INFORMATIVO DIOCESANO N O M E D A E M P R E S A BOLETIM DO CLERO DIOCESE DE LUZ D E Z E M B R O D E 2 0 1 3 B O L E T I M D O C L E R O - 2 3 4 ª E D I Ç Ã O AGENDA DIOCESANA DE DEZEMBRO DATA HORA LOCAL 01 -- Luz 03 14 08h00 13h00 08h00 Luz Luz Lagoa da Prata 15 08h00 Foranias 17 08h00 Luz EVENTO Encontro Vocacional no Seminário Diocesano Reunião do Clero no Salão Diocesano Reunião do Conselho de Presbíteros no Salão Diocesano Reunião do Conselho Diocesano do ECC Formação para Monitores da CF 2014 Reunião da Coordenação Diocesana da Evangelização na Cúria PRECE DONATAL Que neste Natal, eu possa lembrar dos que vivem em guerra, e fazer por eles uma prece de paz. Que eu possa lembrar dos que odeiam, e fazer por eles uma prece de amor. Que eu possa perdoar a todos que me magoaram, e fazer por eles uma prece de perdão. Que eu lembre dos desesperados, e faça por eles uma prece de esperança. Que eu esqueça as tristezas do ano que termina, e faça uma prece de alegria. Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor, e faça por ele uma prece de fé. Obrigado, Senhor, por ter alimento, quando tantos passam o ano com fome. Por ter saúde, quando tantos sofrem neste momento. Por ter um lar, quando tantos dormem nas ruas. Por ser feliz junto da minha família e dos meus amigos, quando tantos choram na solidão. Por ter amor, quantos tantos vivem no ódio. Por viver em paz, quando tantos vivem o horror da guerra. INFORMATIVO DIOCESANO N O M E D A E M P R E S A D E Z E M B R O BOLETIM DO CLERO DIOCESE DE LUZ D E 2 0 1 3 B O L E T I M D O C L E R O - 2 3 4 ª E D I Ç Ã O