OS IMPACTOS ECONÔMICOS DA GRIPE AVIÁRIA Ricardo Gonçalves Presidente ABEF PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNES (Mil Tons) 10 9,297 7,843 8 6,768 6,402 6,563 6,946 8,560 7,584 6,736 6 Frango Suíno Bovino 5,526 4 4,050 4,461 2,730 2,698 2,732 2 1,470 1,540 1,834 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 FRANGO SUÍNO BOVINO Fontes: ABEF, ABIPECS, ABIEC 130% aumento 86% aumento 26% aumento 1995 a 2005 PRODUÇÃO BRASILEIRA 2000 – 2005 CARNE DE FRANGO (Tons) 55,6% 10.000.000 9.000.000 8.000.000 7.000.000 9.297.151 9.297.151 6.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0 Fonte: ABEF 5.976.523 5.000.000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 CONSUMO BRASILEIRO DE CARNE DE FRANGO (kg/hab) 39,5 37,29 38,0 35,5 36,5 33,9 35,0 33,8 33,3 33,5 32,0 30,5 31,8 29,9 29,0 27,5 Fonte: ABEF 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 DESTINO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO - 2005 Exportação 29,7% Consumo Doméstico 70,3% Fonte: ABEF EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO (Tons) 2000 – 2005 211% 3.000.000 2.845.946 2.500.000 2.000.000 1.000.000 500.000 0 Fonte: ABEF/Secex 916.094 1.500.000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 PARTICIPAÇÃO BRASILEIR NAS EXPORTAÇÕES GLOBAIS DE CARNE DE FRANGO (Mil Tons) 42,6% 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 0,7% 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2002 2003 2004 2005 Brasil 3,5 169 273 299 EUA 62 257 189 518 1.766 2.231 2.180 2.232 2.170 2.335 448 731 933 1.460 2.081 1.724 1.967 1.916 1.397 1.499 Outros Países Fonte: ABEF/USDA 429 907 1.600 1.922 2.425 2.846 PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NAS EXPORTAÇÕES GLOBAIS DE CARNE DE FRANGO (Mil Tons) 90,0% 87,2% 80,0% 63,2% 70,0% 60,0% Others USA Brazil 64,1% 66,9% 50,0% 45,9% 48,7% 37,8% 40,0% 30,0% 22,2% 20,0%12,1% 10,0% 0,0% 0,7% 19,6% 14,6% 41,8% 36,8% 42,6% 35,0% 35,4% 13,1% 13,5% 18,7% 31,6% 34,1% 31,5% 24,1% 22,4% 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2002 2003 2004 2005 EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE CARNE DE FRANGO POR REGIÃO (%) NORTE NORDESTE 0,1% Jan-Mai 2006 Santa Catarina Paraná Rio Grande do Sul São Paulo Minas Gerais Mato Grosso do Sul Goiás Mato Grosso Distrito Federal Bahia Outros 28,59% 26,96% 23,73% 6,90% 4,20% 3,58% 3,31% 1,65% 1,01% 0,05% 0,03% CENTRO OESTE 8,9% SUDESTE 11,8% SUL 79,2% Fonte: ABEF Exportações Brasileiras de Carne de Frango Acumulado Jan/Mai (mil tons) 1300 1079 1100 872 900 757 663 700 500 485 520 258 291 449 Total 518 1000 647 Cortes 346 300 183 164 100 2000 227 2001 229 2002 416 309 2003 354 2004 353 Inteiro 2005 2006 Obs.: Não estão computadas as exportações de industrializados no total. Fonte: ABEF Exportações Brasileiras de Carne de Frango Acumulado Jan/Mai (milhões US$) 1180 1165 1000 779 608 640 460 280 100 Total 928 820 509 317 173 304 205 2001 790 Cortes 620 485 318 167 144 2000 1132 2002 385 308 386 Inteiro 223 2003 342 2004 2005 2006 Obs.: Não estão computadas as exportações de industrializados no total. Fonte: ABEF Exportações Brasileiras de Carne de Frango Principais Destinos (mil tons) 80 70 70 76 73 Oriente Médio 60 53 50 40 30 40 20 47 30 37 24 43 39 17 26 UE 28 18 10 Japão 32 9 7 18 Dez Jan Fev 24 22 Rússia 0 Ago Set Out Nov Mar Abr Obs.: Estão computadas as exportações de industrializados no total. Fonte: ABEF Exportações Brasileiras de Carne de Frango Acumulado Jan/Mai (preço médio x cotação dólar) Dólar 2,8 2,7 2,69 Preço Médio 1,7 2,71 Preço Médio 2,6 1,5 1,43 2,45 2,5 1,24 2,3 2,36 2,2 1,15 1,03 1,08 2 1,4 1,32 2,4 2,1 1,6 1,3 1,28 2,29 1,18 2,27 2,26 2,11 2,16 1,12 2,18 2,13 2,15 1,03 1,04 Dólar 1,1 1 0,9 0,8 ja n/ 05 fe v/ 05 m ar /0 5 ab r/ 0 m 5 ai /0 5 ju n/ 05 ju l/0 5 ag o/ 05 se t/ 05 O pu t/ 05 no v/ 0 de 5 z/ 05 ja n/ 06 fe v/ 06 m ar /0 6 ab r/ 0 m 6 ai /0 6 1,9 1,2 Obs.: Não estão computadas as exportações de industrializados Fonte:ABEF; Banco Central Exportações Brasileiras de Carne de Frango Acumulado Jan/Mai (preço médio x cotação dólar) Dólar 2,8 2,7 2,69 Preço Médio 1,7 2,71 Dólar 1,57 2,6 2,4 2,3 1,37 2,36 Cortes 1,13 1,13 1,17 1,09 2,1 2,11 2 1,02 Inteiro 0,96 Fonte:ABEF; Banco Central 1,2 1,1 2,18 2,13 0,86 0,87 ja n/ 05 fe v/ 05 m ar /0 5 ab r/ 0 m 5 ai /0 5 ju n/ 05 ju l/0 5 ag o/ 05 se t/ 05 ou t/ 05 no v/ 0 de 5 z/ 05 ja n/ 06 fe v/ 06 m ar /0 6 ab r/ 0 m 6 ai /0 6 0,89 0,92 0,96 1,14 2,15 1,17 1,4 1,3 1,20 2,29 1,30 2,2 1,9 1,5 1,41 2,45 2,5 1,6 1 0,9 0,8 Exportações Brasileiras de Carne de Frango Principais Destinos (volume Jan/Abr) Estão computadas as exportações de frango “in natura” e industrializados. Outros Rússia 7% 10% 9% 7% União Européia 12% 12% Oriente Médio 25% 31% 26% 31% Ásia 7% 10% América do Sul África Fonte: ABEF 8% 4% Obs: 2005 2006 Exportações Brasileiras de Carne de Frango Principais Produtos (volume Jan/Mai) Industrializados 4% 5% Inteiro 34% 31% Cortes 64% 62% Obs: 2005 2006 Fonte: ABEF VANTAGENS COMPETITIVAS Sistema de Produção verticalmente integrado e tecnologia avançada Mercado Interno competitivo Institutos de P&D de nível internacional Empresas e marcas de prestígio Condições naturais ideais de produção de grãos Milho e Soja suficientes para alimentação animal Sistema Sanitário reconhecido internacionalmente Destaques 2005 Carne de Frango Segundo produto nas exportações do agronegócio Participação no mercado internacional de 41% Quinto lugar na pauta brasileira de exportação Primeiro lugar consolidado no ranking mundial Exportações para mais de 140 países MAIORES DESAFIOS A) Influenza Aviária – Implementação do Plano de Prevenção em toda a sua extensão B) Contínuo comprometimento do setor em reequilibrar estoques e oferta (volume e preços) Efetivo 2005 Projeções 2006 % (2006/2005) (A) (B) (A) (B) Mil Tons 2.846 2.550 2.630 (10,4) (7,6) US$/kg 1,23 1,20 1,32 (2,4) 7,3 US$ milhões 3.509 3.060 3.375 (12,8) (3,8) (A) = Manutenção da média dos Volumes e do Preço Médio de Exportação de Janeiro a Abril de 2006. (B) = Aumento de 5% no Volume Exportado e 10% no Preço Médio de Maio a Dezembro. MAIORES DESAFIOS C) Contínuo apoio das autoridades ao setor. -Colocar o frango no seu devido lugar de importância - Resolver definitivamente o problema de hidratação do frango. IMPACTO ESTIMADO COM IA EM TERRITÓRIO BRASILEIRO (sem contágio no plantel industrial e sem Plano de Prevenção) 1) Impacto sócio-econômico pela diminuição da atividade (demissões e menor ritmo de alojamento) 2) Diminuição no consumo interno pela percepção da doença 3) Fechamento/Diminuição no ritmo de exportações 4) Impacto sócio-econômico indireto junto à fornecedores R$ 20 BILHÕES ?