METODOLOGIA
OBJETIVO E ÂMBITO DO ESTUDO
O Barómetro da Segurança, Proteção de
Dados e Privacidade em Portugal conta
com 5 edições realizadas, nomeadamente,
em 2006, 2007, 2008, 2009 e 2014.
Nesta 5.ª edição (2014), o estudo foi
desenvolvido pela ESEGUR – Empresa de
Segurança – S.A. conjuntamente com a
PremiValor Consulting.
O Barómetro da Segurança, Proteção de
Dados e Privacidade em Portugal tem
como
principal
objetivo
disponibilizar
informação
qualitativa
e
quantitativa
relativamente
ao
sentimento
de
segurança em Portugal e dar a conhecer
uma perspetiva mais efetiva desta temática.
Além deste aspeto, este projeto permite
também:

Compreender tendências ao nível da
população e conhecer a forma como o
cidadão
perceciona
o
tema
da
Segurança, Proteção de Dados e
Privacidade.

Identificar
a
evolução
desta
temática ao nível da população.

Analisar
comparativamente
as
principais tendências em termos de
Segurança, Proteção de Dados e
Privacidade em Portugal ao longo do
tempo.
PROCESSO DE AMOSTRAGEM
Na 5.ª edição do Barómetro da Segurança,
Proteção de Dados e Privacidade em
Portugal, tal como nas anteriores, considerou
-se um procedimento de amostragem por
quotas (quota sampling).
PROCEDIMENTO DE RECOLHA DE DADOS
O questionário foi administrado à população
através do método da entrevista pessoal
(tempo médio de resposta de cerca de 30
minutos).
Os dados foram recolhidos entre o dia 14 de
Janeiro e o dia 15 de Fevereiro de 2014,
sendo a recolha distribuída pelos diversos
dias úteis da semana e a diferentes horas do
dia.
DIMENSÃO DA AMOSTRA
Foram
considerados
válidos
813
questionários, sendo que a dimensão da
amostra tem, portanto, associado um erro
máximo de 3,44% considerando um
intervalo de confiança de 95%.
DESENHO DO QUESTIONÁRIO
51 questões, na sua maioria fechadas e de
escolha múltipla, elaboradas conjuntamente
pela PremiValor Consulting e pela ESEGUR –
Empresa de Segurança, S.A.
ÁREAS GEOGRÁFICAS ABRANGIDAS
O trabalho de campo foi desenvolvido em
Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Faro.
Resultados da 5.ª edição do Barómetro 2014 da Segurança,
Proteção de Dados e Privacidade em Portugal indicam que
desemprego (76,3%), aumento da violência na sociedade
(43,8%) e aplicação prática da justiça (36,2%) são os três fatores
que mais contribuem para a sensação de insegurança dos
portugueses.
Cerca de 73% dos respondentes
avaliaram Portugal como sendo um
país “seguro” ou “muito seguro”.
Mais de 80% dos inquiridos indicaram
sentirem-se
seguros
ou
muito
seguros nas cidades em que residem.
Face às edições anteriores, nota-se um
aumento
do
sentimento
de
segurança da população. De facto, na
edição de 2009, cerca de 41% dos
respondentes classificaram Portugal
como sendo “seguro”, sendo que em
2014 esta hipótese de resposta
aumentou cerca de 24 p.p.
As
“Vias públicas (ruas)”
foram
indicadas pelos respondentes como o
local em que estes se sentem menos
seguros (34,4%). As opções que
seguidamente foram mais indicadas
incluem
os
“Parque
de
estacionamento”
(14,1%),
os
“Transportes públicos e locais de
acesso” (8,7%) e as “Discotecas e
bares” (5,2%).
Relativamente à questão: “Como pensa
que
evoluiu
a
segurança
dos
cidadãos
nas
diferentes
áreas
geográficas nos últimos 12 meses?”,
a grande maioria dos respondentes
indicou
que
piorou
no
Mundo
(53,9%),
Europa
(55,0%)
e
Portugal (56,0%).
Cerca de 48% dos respondentes
referiram que a sua expectativa quanto
à evolução da sua segurança para
os próximos 12 meses é que esta
irá piorar. Não obstante, verificou-se
uma diminuição da taxa de resposta
desta hipótese em 2014 face aos anos
anteriores.
Salienta-se também o facto de em
2009, cerca de 12% dos respondentes
ter indicado que a sua expectativa seria
de que a segurança iria “piorar
bastante”, enquanto que em 2014
apenas
4,7%
dos
respondentes
optaram por esta opção de resposta.
“Parques
de
estacionamento”,
“Garagens”, “Transportes públicos e
locais de acesso”, “Discotecas e bares”,
“Via pública”, “Ourivesarias”, “Bombas
de gasolina” e “Dependências bancárias
e caixas multibanco” são os locais em
que a opção de resposta nada seguro
foi mais indicada.
Relativamente à questão: “Na sua
opinião o que poderia ser feito para
melhorar o clima de segurança em
Portugal?”, a opção de resposta mais
seleccionada pelos respondentes foi
“melhoria
das
condições
socioeconómicas” (71,2%), seguido
das opções “aumentar o número de
efectivos
das
Forças
de
Segurança” (45,5%) e “melhor
qualidade
da
educação
nos
estabelecimentos
de
ensino” (33,6%).
“Este estudo, que se pretende ser de interesse público, revela que 97,5% dos
portugueses considera a sua segurança um aspeto importante. Seguramente que
este dado promoverá a reflexão do conjunto dos agentes responsáveis pela
segurança em Portugal. Sem segurança não é possível que o país se desenvolva de
forma sustentada e acreditamos que todos temos um papel a desempenhar na
melhoria das condições de segurança dos portugueses”, diz Maria da Glória Morão
Lopes, Presidente Executiva da ESEGUR.
A presença de equipamentos de videovigilância é vista pela maioria dos
respondentes como um aspecto que os faz sentir mais seguros (63,2%).
Adicionalmente, mais de 76% dos respondentes “concorda” ou “concorda
plenamente” que a presença de um sistema de CCTV contribui como
dissuasor de comportamentos ilícitos.
SOBRE A ESEGUR
A ESEGUR, que celebra este ano
o seu 20º aniversário, é a
maior empresa portuguesa
global de Segurança Privada.
Com mais de 1.400 clientes nas
áreas
da
Banca,
Serviços,
Comércio e Indústria, a ESEGUR
é especialista na prestação de
serviços de segurança, onde se
incluem,
entre
outras,
as
atividades de Transporte, Guarda,
Tratamento e Distribuição de
Valores, a Vigilância de Bens
Móveis e Imóveis e a Exploração
e a Gestão de Centrais de
Receção e Monitorização de
Alarmes e de Videovigilância.
Líder no Transporte e Tratamento
de
Valores,
a
ESEGUR
é
responsável pela recolha de
receitas
e
fornecimento
de
valores em mais de 5.000 pontos
dispersos pelo país e assegura a
gestão de 4.100 máquinas ATM.
O crescimento sólido e a aposta
na inovação ao serviço do cliente
permitiram à ESEGUR alcançar
em 2013 uma faturação de 57
milhões de euros. A ESEGUR,
100% nacional, é detida em 50%
pelo Grupo Banco Espírito Santo e
em 50% pela Caixa Geral de
Depósitos. Tem sede em Lisboa e
atua em toda a extensão do
território nacional, onde está
presente com cinco delegações
(Porto, Coimbra, Algarve, Açores
e Madeira). A ESEGUR detém a
certificação pela norma ISO 9001.
Para mais informações visite
www.esegur.pt.
Rua da Guiné, 7/7-A
2689-517 Prior Velho
Tel.: 21 949 11 00
Fax: 21 949 11 72
[email protected]
www.esegur.pt
Mais de 85% dos respondentes
referiram que consideram que os
equipamentos de videovigilância
contribuem para auxiliar as Forças
de Segurança.
A maioria dos respondentes (67,0%)
considera que os equipamentos de
videovigilância não constituem uma
invasão de privacidade, tendo a
opção “Local de trabalho” sido a mais
indicada pelos respondentes como
sendo o local em que se sentiriam
pouco à vontade pela existência de
equipamentos de videovigilância.
Os “Parques de estacionamento” e a
“Via pública” foram indicados por
mais de 40% dos respondentes como
sendo os locais em que será mais
relevante a existência de sistemas
de videovigilância.
A sensação de segurança aumenta
para 49% dos inquiridos nos
transportes públicos pelo facto de
estarem instalados equipamentos
de videovigilância. Adicionalmente, a
grande maioria (91,1%) concorda
com a colocação de câmaras de
videovigilância em paragens de
autocarro.
Os factores que fazem os respondentes
sentirem-se mais confiantes no que
respeita às imagens captadas por
videovigilância são “a garantia de que
as imagens não são usadas para
outro fim” e “a garantia de que não
existe
a
possibilidade
de
manip ulação/ad ult eração
d as
imagens”.
A maioria dos respondentes (53,9%)
referiram que não têm conhecimento
da existência de um organismo que
tutela a protecção de dados
pessoais em Portugal. No entanto, já
existe um número significativo de
respondentes que r eferiram ter
conhecimento da existência deste
organismo (34,8%).
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Resultados da 5.ª edição do Barómetro 2014 da