Relatório Final Relatório Final Maria do Socorro Soares de Oliveira Moderadora/Relatora [email protected] 2 APRESENTAÇÃO O Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea – ProVárzea/Ibama tem por objetivo estabelecer as bases científica, técnica e política para a conservação e o manejo ambiental e socialmente sustentáveis dos recursos naturais das várzeas da região central da Bacia Amazônica. Executado desde 2001, o ProVárzea/Ibama tem contribuído na elaboração de políticas públicas e no desenvolvimento de sistemas de conservação e manejo sustentáveis dos recursos naturais da várzea. Uma das ações para o alcance de seus objetivos é o apoio, por meio do Componente 2 – Iniciativas Promissoras, a sistemas inovadores de manejo dos recursos naturais da várzea que sejam economicamente, socialmente e ambientalmente sustentáveis, e que possam ser replicáveis no restante da várzea da calha do rio Solimões/Amazonas. Até o momento, 25 subprojetos - divididos nas linhas temáticas (a) manejo dos recursos florestais, (b) manejo dos recursos pesqueiros, (c) fortalecimento institucional e (d) agropecuária - já foram apoiados. Ao todo cerca de 115.486 pessoas foram atingidas diretamente em 38 municípios dos estados do Amazonas e Pará por meio das ações dos subprojetos apoiados, abrangendo cerca de 100.266 hectares de ecossistemas terrestres e aquáticos manejados. Como estratégia de disseminação destes resultados e das lições aprendidas, o ProVárzea/Ibama vem realizando anualmente, desde 2002, o Intercâmbio das Iniciativas Promissoras. É neste espaço de troca de saberes que os subprojetos apoiados apresentam seus resultados, impactos e dificuldades. Durante os dias do intercâmbio, experiências diversas se encontram, transmitindo os limites e potenciais do que vem sendo feito. O Projeto Manejo Integrado da Biodiversidade Aquática e Recursos Hídricos na Amazônia – AquaBio tem como objetivo desenvolver e implementar uma abordagem inovadora para a gestão integrada dos recursos aquáticos na Amazônia, a partir da sua execução em três sub-bacias. Com início em 2007, as atividades preparatórias do Projeto possibilitaram o conhecimento dos grupos envolvidos e dos problemas diagnosticados referentes à sua área de atuação. O AquaBio desenvolverá, em sua execução, o apoio a ‘atividades demonstrativas’ no intuito de gerar experiências e lições aprendidas, incluindo novas tecnologias e sistemas de produção voltadas para a conservação dos recursos aquáticos da Amazônia, que servirão de apoio ao desenvolvimento de Programas de Ação para a região. Em 2005, por meio de uma ousada e bem sucedida estratégia, pela primeira vez ao longo do movimento conservacionista brasileiro dois projetos governamentais de grande porte que trabalham com o manejo de áreas alagáveis na Amazônia, o Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea – ProVárzea/Ibama e o Projeto Manejo Integrado da Biodiversidade Aquática e dos Recursos Hídricos na Amazônia – AquaBio/MMA, estiveram reunidos em um evento conjunto, voltado para a apresentação de informações e troca de experiências. Surgiu assim a I Oficina de Experiências no Manejo dos Recursos Naturais em Várzeas e Igapós. Realizada na cidade de Santarém, Pará, no período de 29 de novembro a 02 de dezembro de 2005, o evento reuniu cerca de 90 participantes, entre comunitários, membros de associações, colônias e cooperativas, técnicos governamentais e representantes de organizações não governamentais. Dando continuidade a parceria, o Provárzea/Ibama e AquaBio/MMA realizaram o V Encontro das Iniciativas Promissoras do ProVárzea/Ibama e II Oficina de Experiências no Manejo dos Recursos Naturais em Várzeas e Igapós, no período de 12 a 15 de dezembro de 2006, em Santarém – Pará. Durante estes dias, experiências diversas se encontraram 3 para a promoção da troca de informações e aprendizado mútuo no manejo dos recursos naturais em várzeas e igapós na Amazônia, identificadas e apoiadas por projetos e políticas públicas governamentais. 4 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 3 PROGRAMAÇÃO 7 PARTICIPANTES 9 OBJETIVOS 12 METODOLOGIA 12 APRESENTAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS 12 EIXO 1 – RECURSOS PESQUEIROS 13 1- PISCIPESCA ASSESSORIA E COMÉRCIO LTDA/UFAM 13 2- INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE FONTE BOA – IDS 15 3- COLÔNIA DE PESCADORES DE CAMETÁ/PA 17 4- COMUNIDADE PONTA DA TERRA-BARCELOS/AM 19 5- FUNDAÇÃO DE APOIO INSTITUCIONAL RIO SOLIMÕES – UNISOL/UFAM 21 6- SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E TURISMO DE SANTA ISABEL DO RIO NEGRO/AM 22 28 EIXO 2 – AGROPECUÁRIA 1- CENTRAL DAS ASSOCIAÇÕES RURAIS DO MUNICÍPIO DE PARINTINS – CEDARP 28 2- FUNDAÇÃO DJALMA BATISTA – FDB/INPA 3- COOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS 29 DA AGRICULTURA FAMILIAR BARCARENA – COOPBAB DE 33 4- SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE BAIÃO/PA 34 5- COOPERATIVA AGROPECUÁRIA MISTA DE CAREÍRO DA VÁRZEA – COOPVÁRZEA 35 EIXO 3 – FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL 38 1- MOVIMENTO DOS PESCADORES DO OESTE DO PARÁ E BAIXO AMAZONAS – MOPEBAM 38 2- COLÔNIA DE PESCADORES Z-04 DE TEFÉ 38 3- COLÔNIA DE PESCADORES Z-31 DE PRAINHA 42 4- ASSOCIAÇÃO DE MULHERES INDÍGENAS E RIBEIRINHAS DE BARCELOS – AMIRB 44 5- CONSÓRCIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO INTER-MUNICIPAL DO BAIXO TOCANTINS – CODESEI 45 6- MOVIMENTO DE DEFESA E DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO TOCANTINA – MODERT 46 5 EIXO 4 – RECURSOS FLORESTAIS 52 1- 52 ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS DA ILHA DE SANTA BÁRBARA – ATRISB 2- ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES AGROEXTRATIVISTAS DO JABURU – APROJA 52 3- SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO A MICRO E PEQUENA EMPRESA – SEBRAE/AM 54 4- FUNDAÇÃO ALMERINDA MALAQUIAS – NOVO AIRÃO/AM 56 5- COOPERATIVA AGRÍCOLA RESISTÊNCIA DE CAMETÁ - CART/PA 59 SÍNTESE DAS EXPERIÊNCIAS APRESENTADAS 63 TRABALHOS DE GRUPOS 65 MESAS REDONDAS 68 MESA I - PROGRAMAS DE APOIO A PROJETOS DE MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS EM ÁREAS ALAGÁVEIS 68 1- BANCO DO BRASIL – BB/AM 68 2- INSTITUTO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DO BRASIL – IEB 71 3- MOVIMENTO PELO AUTODESENVOLVIMENTO, O INTERCÂMBIO E A SOLIDARIEDADE – MAIS 73 4- SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO AMAZONAS – SEBRAE/AM 74 MESA II: SUSTENTABILIDADE DE PROJETOS DE MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS EM ÁREAS ALAGÁVEIS 77 1- FEDERAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA ASSISTÊNCIA SOCIAL E EDUCACIONAL – FASE 77 2- ASSOCIAÇÃO VIDA VERDE DA AMAZÔNIA - AVIVE 78 MESA REDONDA III - AÇÕES FUTURAS DO PROVÁRZEA/IBAMA E AQUABIO/MMA NO MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS 80 1- PROJETO MANEJO INTEGRADO DA BIODIVERSIDADE AQUÁTICA E DOS RECURSOS HÍDRICOS NA AMAZÔNIA - AQUABIO/MMA 80 AVALIAÇÃO 84 ANEXOS 87 6 PROGRAMAÇÃO DIA 12/12/2006 Terça Horário 8:00 hs 9:00 hs Objetivo Recepção dos participantes e entrega de material Abertura Mauro Luis Ruffino – ProVárzea/Ibama João Paulo Viana – AquaBio/MMA Apresentação das experiências em Manejo dos Recursos Pesqueiros 9:40 hs Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões – Unisol/Ufam 10:00 hs Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Fonte Boa – IDS Fonte Boa 10:20 hs Piscipesca Assessoria e Comércio Ltda/Ufam 10:40 hs Intervalo 11:00 hs Colônia de Pescadores de Cametá/PA 11:20 hs Comunidade Ponta da Terra-Barcelos/AM 11:40 hs Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Santa Isabel do Rio Negro/AM Debate/Esclarecimento Questões orientadoras: 1)Quais os avanços, desafios e as lições 12:00 hs para o Manejo dos Recursos Pesqueiros? 12:30 hs Intervalo do Almoço Apresentação das experiências em Agropecuária 14:00 hs Central das Associações Rurais do Município de Parintins – Cedarp 14:20 hs Fundação Djalma Batista – FDB/Inpa 14:40 hs Cooperativa dos Produtores Rurais da Agricultura Familiar de Barcarena - Coopbab 15:00 hs Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Baião/PA 15:15 hs Debate/Esclarecimento. Questões orientadoras: 1)Quais os avanços, desafios e as lições para a atividade agropecuária? 15:30 hs Intervalo Apresentação das experiências em Fortalecimento Institucional 15:45 hs 15:50 hs 16:10 hs 16:30 hs 16:50 hs 17:10 hs Dinâmica Movimento dos Pescadores do Oeste do Pará e Baixo Amazonas – Mopebam Colônia de Pescadores Z-04 de Tefé Colônia de Pescadores Z-31 de Prainha Associação de Mulheres Indígenas e Ribeirinhas de Barcelos – Amirb Consórcio de Desenvolvimento Socioeconômico Inter-Municipal do Baixo Tocantins – Codesei 17:30 hs Movimento de Defesa e Desenvolvimento da Região Tocantina – Modert 17:50 hs Debate/Esclarecimento. Questões orientadoras: 1)Quais os avanços, desafios e as lições para o Fortalecimento Institucional? 18:00 hs Encerramento/Avaliação do dia DIA 13/12/2006 Quarta Horário Objetivo Apresentação das experiências em Manejo Florestal 8:00 hs Associação dos Trabalhadores Rurais da Ilha de Santa Bárbara – Atrisb 8:20 hs Associação dos Produtores Agroextrativistas do Jaburu – Aproja 8:40 hs Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa – Sebrae/AM 9:00 hs Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mocajuba/PA 9:15 hs Fundação Almerinda Malaquias – Novo Airão/AM 9:20 hs Cooperativa Agrícola Resistência de Cametá - Cart/PA 7 9:40 hs 10:00 hs 10:20 hs 10:45 hs 11:05 hs 12:00 hs 14:00 hs 15:45 hs 16:00 hs 17:50 hs 18:00 hs Debate/Esclarecimento Questões orientadoras: 1)Quais os avanços, desafios e as lições para o Manejo Florestal? Intervalo Síntese das principais questões elencadas pelos grupos. Apresentação síntese dos principais avanços, desafios e lições das experiências nos diferentes temas apresentados por bloco. Espaço para interação e diálogo com os participantes Trabalho de grupo Intervalo do almoço Trabalho de grupo (continuação dos trabalhos de grupo) Intervalo Apresentação dos trabalhos em grupo e debate/esclarecimento Avaliação do dia Encerramento DIA 14/12/2006 Quinta Horário 8:00 hs Objetivo Síntese das apresentações do dia anterior – resgate do conjunto das experiências apresentadas e dos resultados dos trabalhos dos grupos. 8:20 hs Plenária buscando complementariedades e/ou críticas. 8:40 hs Mesa redonda I: Programas de apoio a projetos de manejo dos recursos naturais em áreas alagáveis. Francisco Gilberto Maia – BB/AM Manoel Almeida Neto – IEB Luca Faneli – MAIS Wanderleia Texeira – Sebrae/AM João Paulo Viana – AquaBio 10:00 hs Intervalo 10:35 hs Mesa Redonda II: Sustentabilidade de projetos de manejo dos recursos naturais em áreas alagáveis. Carlos Ramos – Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional – Fase Bárbara Schmall – Associação Vida Verde da Amazônia - Avive Mauro Rufino – ProVárzea 11:35 hs Debate/Esclarecimento 12:00 hs Intervalo do Almoço 14:00 hs Feira de divulgação e negociação de produtos Temas: Manejo de Pesca e Agropecuária; e Fortalecimento Institucional e Manejo Florestal. 18:00 hs Encerramento DIA 15/12/2006 - Sexta Horário Objetivo 08:00 hs Mesa redonda III - Ações futuras do ProVárzea/Ibama e AquaBio/MMA no manejo dos recursos naturais Mauro Ruffino – ProVárzea/Ibama João Paulo Viana – AquaBio/MMA 09:00 hs Debate/Esclarecimento. 10:00 hs Intervalo 10:15 hs Avaliação do evento 12:00 Encerramento Mauro Luis Ruffino – ProVárzea/Ibama João Paulo Viana – AquaBio/MMA 8 PARTICIPANTES Participaram deste evento comunitários; membros de associações, colônias e cooperativas; técnicos governamentais e representantes de organizações não governamentais dos estados da Amazônia. Nº 1 2 Nome Adilson da Costa Silva Adson Brito da Silva 3 4 Alfredo Luiz Belém Pontes Alípio Corrêa 5 Almir Barbosa Malheiros 6 7 8 Ana Cláudia Torres Gonçalves Andressa Gmak da Silva Ângelo Assunção da Silva Cardoso 9 Antônia Lúcia Fernandes Barroso 10 Antonio de Sá Pinto 11 Antonio do Socorro Carvalho da Silva 12 Antonio do Socorro Cordovil de Souza 13 Arailton Mendes do Nascimento 14 Carlos Augusto Pantoja Ramos 15 César Valdenir Teixeira 16 Charlen Ferreira de Albuquerque 17 Claúdio Picanço 18 19 Clayton de Souza Rodrigues Cleilim Albert Dias de Souza 20 Cleucilene da Silva Nery 21 Clodoaldo F. Reis 22 Danicley de Aguiar 23 Edivam Macedo Guerra 24 Eduardo Paixão de Souza 25 Eliete Araujo Feitosa Instituição Granav - Grupo Ambiental Natureza Viva Cedarp - Central das Associações Rurais do Município de Parintins Projeto Pé-de-Pincha Atrisb - Associação dos Trabalhadores Rurais da Ilha de Santa Bárbara Fase - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional Colônia de Pescadores Z-4 Care Internacional Brasil Atrisb - Associação dos Trabalhadores Rurais da Ilha de Santa Bárbara ProVárzea - Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea Ipam - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia Ataiss Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha de São Salvador Ataedi Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Distrito de Itatupã Secretaria Municipal de Educação de Santa Isabel do Rio Negro Fase - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional ProVárzea/Ibama/SIG Associação de Pescadores de Santa Isabel do Rio Negro PPG7 - Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil Piscipesca Assessoria e Comércio Ltda ProVárzea - Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea ProVárzea - Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea Fetagri – Federação dos Trabalhadores na Agricultura STR/Santarém Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santa Isabel do Rio Negro Cedarp - Central das Associações Rurais do Município de Parintins Colônia de Pescadores de Barcelos - Z 33 9 26 Eliomar Mario Fontes Rodrigues Associação dos Produtores Rurais de Santa Isabel do Rio Negro Granav - Grupo Ambiental Natureza Viva Banco do Brasil - AM 27 28 Francisco Carvalho Farias Francisco Gilberto Feitosa Maia 29 30 Hélio Conceição Vilas Boas Horlandina M. Perez 31 32 Iracy Costa da Silva Jane Dantas 33 Jeoval Santos de Carvalho 34 35 Jeziel Marinho da Silva João Bosco Lissandro Reis Botelho 36 João José Corrêa 37 João Paulo Viana AquaBio - Projeto Manejo Integrado da Biodiversidade Aquática e dos Recursos Hídricos na Amazônia 38 Johanna Martha Barbara Schmall Avive - Associação Vida Verde da Amazônia 39 Jorge Pinto 40 José Agnaldo de Aragão Gonçalves Fase - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional Colônia de Pescadores de Baião – Z-34 41 José Eustáquio Pimentel Oliveira 42 José Ivanildo Gama Brilhante 43 José Oster Machado Neto 44 José Pedro Rosário Monteiro 45 46 47 José Roberto Gomes Xavier Jucilene Costa Pimentel Juliana Macedo 48 49 Klilton Barbosa da Costa Luca Fanelli 50 Luis Henrique Sousa Almeida 51 Luis Vinhote Ferreira 52 53 54 Manuel Almeida Neto Manuel Luiz Ferreira Fonseca Marcelo Derzi Vidal 55 Márcio João Neves Batista FDB - Fundação Djalma Batista Amirb - Associação das Mulheres Indígenas e Ribeirinhas de Barcelos Colônia de Pescadores Z-31 ProVárzea - Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea Cart - Cooperativa Agrícola Resistência de Cametá Colônia de Pescadores Z-4 Sebrae - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas Fase - Federação de Órgãos de Assistência Social e Educacional Coopbab - Cooperativa dos Produtores Rurais da Agricultura Familiar de Barcarena Ataiss Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha de São Salvador Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Fonte Boa Aproja - Associação dos Produtores Agroextrativistas do Alto Jaburú Colônia de Pescadores de Cametá – Z-16 STTR Projeto Manejo Integrado da Biodiversidade Aquática e dos Recursos Hídricos na Amazônia – AquaBio/MMA FDB - Fundação Djalma Batista MAIS - Movimento pelo Autodesenvolvimento, o Intercâmbio e a Solidariedade Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Fonte Boa Mopebam - Movimento dos Pescadores do Oeste de Pará e Baixo Amazonas IEB - Instituto Internacional de Educação do Brasil Associação Mutirão de Igarapé Miri ProVárzea - Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea Avive - Associação Vida Verde da Amazônia 10 56 57 58 Maria Aparecida de Azevedo Maria do Socorro Soares de Oliveira Maria Pereira Diniz 59 60 Mauro Luis Ruffino Miguel Costa Teixeira 61 Miguel Ferreira de Souza Filho 62 63 64 65 Natália Aparecida de Souza Lima Nazareno da Silva e Souza Núbia Maria Gonzaga da Silva Ofir de Souza Hafi 66 67 68 Paulo Andrade Pedro Simpson Raimunda Queiroz de Mello 69 70 Raimundo Anacleto das Graças Chaves de Souza Raimundo Nonato Filho 71 72 Raimundo Pureza Raimundo Tarcisio Maia 73 Roberto Pina Oliveira 74 75 Ruth Néia de Almeida Bentes Sâmia Said da Silva 76 77 Sandra Cristina Dias Solange Valadares Dias 78 Sônia Maria Leão Pereira 79 Tatianne Patricia Oliveira 80 81 Thaís Brianezi Tiago Viana da Costa 82 83 84 85 Vital Barra Wadilson Oliveira Ferreira Wanderléia dos Santos Teixeira de Oliveira Willer Hermeto Pinto 86 Wolfram Maennling Projeto AMA/MMA MODERADORA Piscipesca - Pisipesca Assessoria e Comércio Ltda ProVárzea/Ibama Mopebam - Movimento dos Pescadores do Oeste de Pará e Baixo Amazonas Ataedi - Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Distrito de Itatupã ProVárzea/Ibama Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Baião ProVárzea/Ibama Coopvárzea/Idam - Cooperativa Agropecuária Mista do Careiro da Várzea Projeto Pé-de-Pincha Projeto AMA/MMA ProVárzea - Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea Aproja - Associação dos Produtores Agroextrativistas do Alto Jaburú Associação dos Produtores Agrícolas da Comunidade do Sobrado Colônia de Pescadores de Igarapé Miri – Z15 Ipam - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia Modert - Movimento de Defesa e Desenvolvimento da Região Tocantina Projeto Pé-de-Pincha Sebrae - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas Colônia de Pescadores Z-20 Codesei - Consórcio de Desenvolvimento Socio Econômico Inter-Municipal do Baixo Tocantins Mopebam - Movimento dos Pescadores do Oeste de Pará e Baixo Amazonas ProVárzea - Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea Radiobrás ProVárzea - Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea Colônia de Pescadores de Limoeiro do Ajuru Colônia de Pescadores Z-31 Sebrae - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas ProVárzea - Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea GTZ/ProVárzea – Cooperação Técnica Alemã 11 OBJETIVOS O objetivo do evento foi promover a troca de informações e aprendizado mútuo entre diferentes experiências de manejo dos recursos naturais em várzeas e igapós na Amazônia, identificadas e apoiadas por projetos e políticas públicas governamentais. METODOLOGIA A metodoligia utilizada foi orientada pelos seguintes princípios e elementos: - Enfoque participativo: utilizado como forma de propiciar o debate e a troca de experiências entre os diferentes participantes da oficina; - Facilitador: teve o objetivo de propiciar o processo metodológico; - Visualização: permitiu o registro visual de todo o processo de construção coletiva; - Trabalho em Grupo: garantiu um maior intercâmbio entre os participantes no processo de discussão e na construção de idéias que estimulassem os participantes; - Plenárias: propiciou o aprofundamento das discussões, socialização das idéias e de novas construções coletivas, através dos debates. Foi o momento em que o grupo, através do consenso, toma as decisões relativas aos encaminhamentos da proposta de trabalho; - Problematização: foi o mecanismo utilizado para estimular as discussões entre os participantes e permitir obter todas as idéias e conhecimentos necessários para pensar soluções. APRESENTAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS As experiências foram apresentadas dentro de quatro eixos temáticos: 1) manejo dos recursos pesqueiros; 2) agropecuária; 3) fortalecimento institucional e 4) manejo florestal enfatizando os avanços, limites, impactos e perspectivas de continuidade das ações apoiadas pelo Provárzea/Ibama. A seguir são descritas as experiências apresentadas na oficina dentro de cada eixo específico seguido do debate sobre as mesmas. 12 EIXO 1 – MANEJO DOS RECURSOS PESQUEIROS 1 - CONSÓRCIO DE USO DOS RECURSOS NATURAIS DA VÁRZEA POR MEIO DOS PRINCÍPIOS DA SUSTENTABILIDADE E CO-GESTÃO. Universidade Federal do Amazonas – Programa Integrado de Recursos Aquáticos e da Várzea (PYRÁ) Objetivos: 1) Implementar unidade de produção sustentável; 2) Formação do consórcio interinstitucional. Área de Ação: Sistemas Cururu e Jacaré Manacapuru localiza-se na microrregião do Baixo Solimões e compreende uma área de 48.419 km2. Costa do Canabuoca e lago Cururu. Processos de implementação das Unidades de Produção Sustentavéis (UPS´s) • Reunião com grupos de trabalho (GT’s) para levantamento de informações sobre agricultura; • Estabelecimento de prioridades; • Formação dos grupos de trabalhos; • Programas de cursos e oficinas; • Repasse de insumos agrícolas; • Implementação de Unidades de Produção Sustentável; • Acompanhamento/assessoria UPS’s; • Busca de mercados para inserção da produção das UPS’s; • Aquisição do barco – escoamento da produção/mobilização das comunidades para as atividades da ADESC. Processos Político-institucional Organização Político-Institucional Mobilização Assessoria Capacitação Instrumentos complementares Assessoria: A assessoria é entendida como um acompanhamento continuado de fortalecimento do processo de organização comunitária, procurando adaptá-la ao ritmo e às características de cada grupo. Assessoria Pesquisa de relações sociais Planejamento participativo 13 Acompanhamento das reuniões/assembléias da ADESC Apoio técnico: jurídico e administrativo Avaliação participativa das ações Elaboração de projetos Formação A formação envolve ações de abrangência limitada e específica, com objetivo de sensibilizar e capacitar multiplicadores para questões importantes no processo de organização comunitária. Formação ADESC / comunitários signatários do acordo e pesca Formação continuada: Política e Cidadania Gestão comunitária e associativismo: administração, contabilidade e empreendedorismo Elaboração de projetos Curso de Sistemas Agroflorestas Formação de Agente de Desenvolvimento sustentável (ADS) Instrumentos complementares Viabilizar ações nascidas da comunidade para fortalecer a sua auto-estima, mas também como experiência concreta de suas potencialidades. Escola Andrade Silva Diniz – Demanda de 10 anos. Construção: 2004-2006. Comemoração da ADESC – confraternização das comunidades. Discussão para constituição da associação de mulheres rurais Proposta de cursos de capacitação, por exemplo, elaboração de projetos. Elaboração da proposta de melhorar os serviços de saúde. Fortalecimento político-institucional da ADESC Dilemas da organização comunitária Dificuldades de incorporação do trabalho societário, democrático de se sentir “parte da associação”, culminando com a prática de interesses de relações de subordinação, paternalismo e clientelismo; Preocupação única com rentabilidade sem investimento nas ações comunitárias; Desconhecimento de práticas de planejamento das atividades, de registros em ata das ações e gestão do empreendimento; Pouca preparação na gestão para negócios Ações pouco transparentes das atividades da associação e descumprimento do estatuto; Organização da associação sem a participação efetiva de todo o grupo, ausência de trabalho coletivo; 14 2 - MANEJO COMUNITÁRIO PARTICIPATIVO DOS RECURSOS PESQUEIROS DO SETOR MAIANA Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Fonte Boa – Amazonas Objetivos: • Desenvolver a Organização Comunitária; • Elaborar e Aprovar Acordos de Pesca; • Capacitar Pescadores para o Manejo dos Recursos Pesqueiros; • Realizar Manejo dos Recursos Pesqueiros; • Gerenciar o subprojeto. Comunidades envolvidas: SETOR MAIANA - São José – Não realizou pesca; - Mapurilândia – 13 Pescadores; - Monte Cristo – 15 Pescadores; - Porto Pirum – 14 Pescadores; - São Sebastião do Maiana – Não realizou Pesca; - Nova Jerusalém – 09 Pescadores; - Porto Inhuma – 12 Pescadores; - Associação dos Pescadores – 04 Pescadores; - Duas Bocas – 04 Pescadores. SETOR SOLIMÕES DO MEIO - Porto Novo – 08 Pescadores; - Monte Orebe – 10 Pescadores; - Terra Nova – 10 Pescadores; - Pãozal – Não realizou pesca; - Araçari – Não realizou pesca; - Cuiabá – Não realizou pesca; - Boiaquara – 06 Pescadores; - Santa Maria – Não realizou pesca. Resultados: Área de abrangência: 156.321,8 hectares Famílias envolvidas: 105 Comunidades que realizaram despesca: 10 + Associação dos Pescadores Lagos Manejados: 55 15 Resultados Cota Cota e Despesca de pirarucu Despesca 3762 4000 3376 3500 cota 3000 2500 2000 1500 1000 783 641 622 381 500 0 1 2 3 Ano Produção de Pirarucu nos anos de 2004 a 2006 36672 KG 40000 35000 30000 25000 25377 19050 20000 15000 10000 5000 0 1 2 3 Ano Produção Renda das Comunidades nos anos de 2004 a 2006 128352 140000 120000 R$ 100000 84222 80000 60000 47625 40000 20000 0 1 2 Anos 3 Renda 16 Renda Média por Família 1200 1107,6 1043,5 1000 802,1 R$ 800 600 400 200 0 1 2 Anos 3 Renda Média 3 - CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS FLORESTAIS E PESQUEIROS COM GERAÇÃO DE RENDA ATRAVÉS DA AGREGAÇÃO DE VALOR AOS PRODUTOS DA EXTRAÇÃO FLORESTAL Colônia de Pescadores Z-16 de Cametá e Associação dos Mini e Pequenos Pescadores Artesanais de Cametá – AMPPAC Descrição da Associação: • Colônia de Pescadores Z-16 de Cametá • 9.900 sócios. • 68 coordenações de base • Planejamento plurianual • Assessoria técnica • Diretoria capacitada Objetivos: • Promover a conservação dos recursos naturais através do uso sustentável • Produção do pescado em cativeiro e manejo do camarão como alternativas para promover uma recuperação ambiental • Implantação de uma micro-estação para reprodução e pesquisa com peixes regionais e de piracema • Ampliação e monitoramento de acordos comunitários de conservação • Contribuirá para a formulação de uma estratégia regional para o manejo sustentável integrado do camarão; • Produzirá e disseminará práticas que possam ser adotadas na conservação em outras áreas Localidades beneficiadas: • Comunidades - Jaracuera Grande (30 famílias), Vila de Janua Coellis (15 famílias), Jenipapo (25 famílias) • Jaracuerazinho (20 famílias), Joroca (25 famílias), Guajará (15 famílias), Cuxipiari Furo Grande (13 famílias) • Cuxipiari Costa (10 famílias), Pacui (20 famílias), Ovídio (10 famílias). 17 • Localidades que implantaram acordos de pesca após execução dos projetos demonstrativos Jacaré-Xingu. Pitiú, Gama, Capiteua, Mapeuá, Juruaté, Cacoal, Tentem, ilha de Moiraba, Pacui. Por que essas comunidades foram escolhidas? • Importância dos recursos naturais de origem aquática, principalmente peixes • Pouca disponibilidade de conhecimento científico e informações sobre o camarão na região de Cametá (cultivo e manejo) • Muitas áreas importantes para a proteção da fauna nos acordos de pesca • Grau de organização social nessas comunidades com grande potencial de crescimento Principais Resultados Manejo de camarão • Recuperação ambiental está sendo alcançada pelo manejo do camarão realizado através da captura e manutenção nas gaiolas de manejo e alcançando qualidade e preços que permitem uma gradual redução da quantidade de matapis e aumento no tamanho das malhas. • Os resultados preliminares apontam para o aumento do camarão de cerca de 3,5 a 4cm com seletividade dos matapis • Antes do manejo 1 kg de camarão tinha 422 a 456 unidades • Com o manejo 1 kg de camarão tem 249 unidades • Comercialização em Belém com incremento no preço de 70%, indo de R$ 2,50 para R$ 4,25. Em Cametá chegou a R$ 4,00 Piscicultura • 48 viveiros em produção • 2006 - 172 produtores financiados pelo Program Nacional de Apoio a Agricultura Familiar - PRONAF • Outras organizações apoiam comunidades com a piscicultura • Comercialização na cidade de Cametá • Produção em período de 10-12 meses peso médio de 1,3 kg • Policultivo com peixes regionais com resultados promissores Acordos de Pesca • 18 áreas de acordos envolvendo cerca de 2.000 famílias • Capturas crescentes de mapará a cada ano • Redução dos puçás e adesão de outras comunidades Dados dos Acordos Evolução das capturas nas áreas de conservação 2003 Jaracuera Cuxipiari 2004 2005 2006 Nº paneiros Kg Nº paneiros kg Nº paneiros Kg Nº paneiros Kg 399 23940 219 13140 520 31200 600 36000 140 7200 200 12000 18 Paruru Pitiu - - 23 1380 35 2100 60 3000 - - - - 600 36000 Fonte: Monitoramento realizado pelos pescadores Principais observações e sugestões dos pescadores durante a execução dos projetos: • Substituição dos matapis – há necessidade de uma substituição imediata dos matapis; • Levantar o matapi na reprodução (mesmo não havendo defeso oficial, as famílias começam a fazê-lo) • As gaiolas apenas como viveiro para 1 ou 2 dias • No final do período de alta produtividade armazenar em gaiolas para comercializar nos períodos baixa produtividade • Reprodução dos peixes regionais para consórcio nos viveiros • Desenvolver ação imediata sobre os peixes ornamentais evitando contrabando Informações Adicionais Colônia de Pescadores z-16 de Cametá Rua Pedro Teixeira, 165 Bairro Brasília 68.400-000 Cametá – PA Fone/ fax: (91) 3781 13 27 E-mail: [email protected] Associação dos Mini e Pequenos Pescadores Artesanais de Cametá AMPPAC Rua Pedro Teixeira, 165 Bairro Brasília 68.400-000 Cametá – PA Fone/ fax: (91) 3781 13 27 E-mail: [email protected] 4 - COLÔNIA DE PESCADORES DE BARCELOS Z-33 Presidente: Roberto Leopoldino de Souza Secretária: Eliete Araújo Feitosa • • • • Fundada em 2002 Nº de associados – 566 (2005) e 699 (2006) pescadores Nº de pescadores - seguro desemprego-(2004/05) – 275 pescadores e (2005/06) 309 Nº de pescadores estimados em Barcelos – cerca de 1.000 pescadores Atividades da Colônia • Conscientização do pescador sobre o período de defeso • Encontro anual de pescadores em Barcelos • Pagamento do seguro defeso • Aposentadoria • Monitoramento e acompanhamento da produção de peixes • Inclusão digital 19 Pesca Comercial (2003/04) Espécies Pacu Toneladas 20 % 36,8 Tucunaré 15,2 28,0 Fera (filhote/piraiba) Acará 7,9 5,1 14,5 9,4 Aracu Piranha 2,8 2,2 5,2 4,1 Traira Jaraqui 0,6 0,2 1,1 0,4 Matrinchã 0,1 0,2 Aruanã Curimatã 0,1 0,06 0,2 0,1 Arari Anuja 0,04 0,01 0,1 0,0 Total 54,31 Pesca Ornamental (2003/04) Espécies Cardinal Rodostomus Acará Neon Loricaria Trifasciatum Rosa-ceu Coridoras Arraia Marginatus Borboleta Farovela (bodo) Xadrez Papa-terra Lápis Apistograma Bodo Unidade 7.025.000 106.000 100.000 80.000 75.000 70.000 67.000 61.000 44.000 42.000 39.000 30.000 29.000 25.400 23.000 16.000 8.000 Total 7.840.000 % 89,6 1,35 1,28 1,02 0,96 0,89 0,85 0,78 0,56 0,54 0,5 0,38 0,37 0,32 0,29 0,2 0,1 Monitoramento Estimamos que estamos coletando cerca de: • Ornamental – 23% da produção total estimada em 35.000.000 de unidades/ano (Fonte: Projeto Piaba) 20 • Comercial – 36% da produção total estimada em 150 toneladas (Fonte: Projeto Tucunaré/Fapeam) Renda gerada pela atividade pesqueira (estimativa) • Ornamental – R$ 1.000.000/ano • Comercial – R$ 300.000/ano • Esportiva -???????? MANEJO SUSTENTÁVEL DE QUELÔNIOS (PODOCNEMIS UNIFILIS,P. 5 SEXTUBERCULATA, P. EXPANSA E P. ERYTHROCEPHALA) POR COMUNIDADES DO MÉDIO-BAIXO AMAZONAS E MÉDIO JURUÁ - PROJETO PÉ-DE-PINCHA Objetivo: • Conservar populações de quelônios - tracajás (Podocnemis unifilis), pitiús (P. sextuberculata) e tartarugas (P.expansa) – no médio-baixo Amazonas. Objetivos específicos : • Conservação e Manejo Sustentável • Educação ambiental • Genética • Criação em Cativeiro • Estratégias de desenvolvimento sustentável Área de Abrangência do Pé-de-pincha no Médio Amazonas 78 comunidades de 7 municípios do Médio Amazonas; Soltura de 546.459 filhotes de quelônios na região; Seminários sobre manejo sustentável de tracajás (255 participantes); capacitação de agentes ambientais (49); cursos de capacitação em educação ambiental (288 professores); Palestras nas escolas (25.234 ouvintes); Cursos (tecnologia do pescado, criação caipira de galinhas, plantas medicinais, hortas comunitárias, manejo de quelônios, etc.) 580 participantes. Instalação de 20 unidades de criação com 9.061 quelônios (2003-2005). Metodologia de coleta Onde está “Wally”??? E os ninhos ???? São encontrados: Na areia... No pasto... No barranco!!!! Transplantando ninhos dos locais onde são encontrados Vamos coletar...Coletando passo-a-passo… Registrando os dados na planilha...E aí como é que eu tiro a distância da vegetação??? Transferência deve ser feita nas horas mais frias do dia para não estragar os ovos nem cansar demais o monitor! Levar os ninhos o mais rápido possível para o local de transferência. Chegou a tarde . É hora de transplantar!!!! Construindo chocadeiras... (toda a equipe trabalha na construção dos locais para colocar os ovos transplantados); Eclosão de filhotes de tracajás - berçarios 21 As diversas faces dos Pé-de-pincha!!! Reuniões comunitárias Monitoramento e Pesquisa de Campo Incentivo a criação comunitária Marcação e Soltura Monitoramento em Vida Livre Participação em eventos. Divulgando nosso trabalho Avaliação do grupo - Sistema de discussões e Redação coletiva - Apresentação para comunidade O Festival de Verão do Andirá Os agentes ambientais voluntários As Primeiras bases Novos equipamentos e Novos ajudantes O Parque dos Quelônios Espécies Encontradas: Irapuca (Podocnemis erytrocephala), Iaçá (Podocnemis sextuberculata),Tracajá (Podocnemis unifilis),Tartaruga (Podocnemis expansa),Jabutimachado (Platemys platycephala), Cabeçudo (Peltocephalus dumerilianus) , Lálá (Prhynops nasutus), Perema (Rhinoclemmys punctularia), Muçuã (Kinosternon scorpioides), Jabuti-vermelho (Geochelone carbonaria) e Matá-matá (Chelus fimbriatus). Instalações comunitárias: Tanque-rede em água preta, Tanque-rede em água clara, Tanque-rede em água branca e Tanque-rede em água branca. 6 - POSTOS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE SANTA ISABEL DO RIO NEGRO - AMAZONAS Pela Lei Estadual nº 117 de 29.12.1956, foi criado o Município de Ilha Grande, passando a se denominar Santa Isabel do Rio Negro através da Lei Estadual nº 233 de 08.07.1965, e através da Lei Federal nº 5449 de 04.06.1968, tornou-se Área de Segurança Nacional. Com uma área de 63.127,2 Km2, de coordenadas geográficas 00º24’50”S de latitude e 65º01’09” W de longitude, com população de 10.561 habitantes (censo IBGE/2000) localiza-se na Região do Médio Rio Negro, entre os municípios de Barcelos e São Gabriel da Cachoeira, distante da Capital do Estado a 632 Km em linha reta e 781 Km por via fluvial. Sua altitude é de 50m acima do nível do mar e a temperatura varia em torno de 26º anualmente. No contexto amazônico pertence à 6ª Sub-região da classificação do IBGE, e a micro-região Nº 08 do II PDA. Com a meta de cumprir a garantia constitucional ao meio-ambiente ecologicamente equilibrado, propor normas suplementares de proteção ao meio-ambiente adequadas às necessidades regionais visando à conservação e sustentabilidade das atividades humanas, bem como articular-se com organismos federais, estaduais, municipais para a execução coordenada e obtenção de financiamentos à implantação de programas ambientais, avaliar e cooperar com projetos científicos, desenvolver o potencial turístico do Município, e, ainda, aplicar penalidades às agressões ao meio ambiente. Foi criada através da Lei Municipal nº 078 de 15 de setembro de 2000, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo do Município de Santa Isabel do Rio Negro. Com o intuito de proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação, assegurando a sustentabilidade do uso dos recursos naturais no território 22 Municipal, foi criada através do Decreto nº 23 de 10 de setembro de 2001, a Área de Proteção Ambiental Tapuruquara - APAT, em Santa Isabel do Rio Negro delimitada entre os Municípios de Maraã, Japurá, Barcelos, República da Venezuela, Terras Indígenas Tea, Médio Rio Negro II, Yanomami e o Parque Nacional do Pico da Neblina. Para disciplinar as atividades humanas na APAT, este decreto Instituiu o seguinte zoneamento ambiental: I – Zona de Vida Silvestre (ZVS) II – Zona de Ocupação Controlada (ZOC) III – Zona de Uso Agro-pecuário (ZAP) IV – Zonas de Uso Especial (ZES) Zonas de Vidas Silvestres: I – A área da bacia hidrográfica do Rio Ayuanã II – A área da bacia hidrográfica do Rio Darahá III – O Sistema Lacustre do Atauy Postos de Proteção Ambiental: rio Marauiá, rio Tea, rio Envix, rio Ayuanã, rio Jurubati e rio Darahá. Área de Proteção Ambiental: Museu Bela Vista 23 Debate e Esclarecimentos Perguntas: Antônia Barroso – ProVárzea/Ibama Solicitação de esclarecimento para o subprojeto da Z-16 (Sr. José Roberto) falar um pouco mais sobre a experiência com a Fase. E que o subprojeto Pé-de-Pincha falasse sobre a criação da Associação que vai dar continuidade aos trabalhos iniciados no subprojeto? João Paulo – AquaBio/MMA Pergunta direcionada para o pessoal de Cametá (Z-16) e para o Pé-de-Pincha: Qual o investimento e o rendimento da comercialização do tambaqui (criação em gaiola) e no caso do tracajá depois de três anos? Carlos Ramos - Fase Pergunta para a colônia Z-16: É possível fazer o aproveitamento dos tanques de peixes para fazer a criação/manejo do camarão? Marcelo Vidal – ProVárzea/Ibama Pergunta para a Colônia de Pescadores de Barcelos (Z-33): Em Barcelos é muito forte a comercialização de peixes ornamentais, e foi apresentado um valor de um milhão de Reais por ano. Gostaria de saber se vocês sabem quanto está ficando efetivamente para cada família envolvida nessa atividade de comercialização do peixe ornamental? Raimundo Pureza – Z-15 Qual a ligação da Z-16 (Cametá) com as outras colônias do Baixo Tocantins em relação ao projeto e a criação de peixes? José Oster – IDSFB Pergunta direcionada para Piscipesca: Já contactaram com o Ministério da Agricultura e Abastecimento - MAPA e o IBAMA para cumprirem as exigências legais para a comercialização da farinha de peixe? Cláudio Picanço – SCA/MMA Pergunta para o Projeto Pé de Pincha: Em quanto diminuiu a predação do tracajá com o manejo no berçário? Quantos chegam à fase adulta? Existe cota de consumo para as famílias que participam do projeto de criação dos tracajás? E vocês do Projeto do IDS estão satisfeitos com o pirarucu manejado ou pretendem criar também em cativeiro? E em relação ao manejo de quanto está sendo o incremento da população dos peixes manejados? 24 Gilberto Maia – Banco do Brasil Pergunta para IDS: Como se deu o processo de comercialização do pirarucu de 2003 até agora? O que está sendo feito para melhor aproveitar, beneficiar, transformar e agregar mais valor ao pescado manejado? Solange Frasão – Codesei Pergunta para Pé de Pincha: Qual o apoio do Poder Público (prefeitura) ao projeto Pé de Pincha? Qual o mercado? Das espécies apresentadas todas já são manejadas? Tipo de alimentação utilizada? Natural ou industrializada? E qual o telefone de contato? Claudia Torres – Z4 Pergunta para Barcelos Z-33: Como está sendo feita a legalização dos pescadores, envolvidos na pesca comercial e como se dá o envolvimento dos pescadores vinculados à colônia de pescadores ou a associação de pescadores no município? Bárbara Schmal– Avive Pergunta para IDS: Autonomia na comercialização. Os pescadores estão comercializando direto através das organizações ou trabalham com intermediários? Este recurso (um milhão de Reais) é da comunidade e como é feita a divisão entre elas ou se tem perspectiva de gerenciar esse aspecto da comercialização diretamente? Paulo Andrade - Pé de Pincha Pergunta para Z-16: Quais os benefícios que motivaram a comunidade em investir no projeto apesar deste não gerar renda? Respostas: José Roberto Z-16 – Ainda não estamos comercializando. Temos anotados os gastos com o auto-consumo/despesas/quanto receberam do projeto em todas as comunidades feita pelos jovens cientistas. Somente no futuro terão resposta para a pergunta. A criação da associação de manejo de Quelônios se dará em todas as comunidades envolvidas no subprojeto. Contamos com experiências de outras áreas, da contribuição do ProVárzea/Ibama através do projeto Pé de Pincha (parceiro), de onde recebemos dois tanques redes e ração. Pretende-se envolver todas as comunidades que estão envolvidas ativamente no projeto de manejo e conservação de quelônios da Amazônia. No caso, Terra santa e Barreirinha como forma de gerar retorno do trabalho dispensado a essa atividade sem agredir o meio ambiente. Temos muitos parceiros e às vezes esquecemos de citar alguns. O ProVárzea/Ibama tem contribuído muito com o movimento dos pescadores e na capacitação dos pescadores. Sobre a renda da Piscicultura em viveiro temos: Em um tanque familiar de 200m = 10X20 = 200 peixes. O peso médio dos peixes em 6 meses é de 1 Kg X 200 Peixes = 200kg de peixes. O preço da venda do Kilo do peixe no período do defeso é de R$ 6,00 X 200kg = R$ 1.200,00 Os gastos são de aproximadamente 10 sacas de ração a R$ 33,00 = R$ 330,00. Mais adubo e 25 outras despesas. Tem-se uma renda de R$ 500,00 a R$ 700,00 a cada seis meses. Sobre o manejo do camarão, não temos estudos que comprovem a viabilidade. Alguns agricultores experimentaram, mas não deu certo. É necessário fazermos um estudo científico que comprove ou não. Todas as colônias são muito parceiras. Eliete Araújo Z-33 – Não temos dados levantados por família devido à dificuldade em coletar essa informação. Não são os pescadores que exportam o pescado. São os patrões que compram os peixes e fazem à exportação. Maria Pereira e Clayton de Souza - Piscipesca – Sobre a legalidade da farinha de peixe, é uma discussão que está inserida no consórcio como um dos seus objetivos e que já tem o reconhecimento do ProVárzea/Ibama e pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA. Além disso, temos alguns produtos da agricultura orgânica regularizados também. Estamos em fase de criação do Plano de Negócios para comercialização desses produtos. A organização é responsável pela utilização do barco para a comercialização dos produtos da agricultura orgânica e farinha. Paulo Andrade - Pé de Pincha – Animais na fase adulta são soltos após 3 meses. Pelos estudos realizados se observa que 70 a 80% dos animais soltos chegam a fase adulta, se os homens permitirem. Quanto à alimentação da comunidade com os tracajás não tem cota de consumo. Vai da consciência de cada um. Deve-se levar em conta a questão da alimentação e não pode pegar mais de dois na perspectiva da comercialização. Quanto ao poder público esse não tem atuação no projeto. Quanto à comercialização tem muita procura mais não podemos comercializar. Das espécies manejadas que tem legalização é o tracajá, tartaruga e jabuti. Outros estão em experiência. José Oster - IDSFB – Estamos satisfeitos com o manejo. Buscamos outras formas, estamos com o IBAMA com um projeto para trabalhar com o pirarucu em tanque rede com as comunidades. É difícil trabalhar a reprodução do animal em cativeiro. Estamos pedindo para capturar os alevinos da natureza, que tem mortalidade de 95% para rebater isso para aumentar a taxa para 95% de natalidade. Em laboratório parte vai para a natureza, parte vai para a comunidade para o manejo e parte será comercializada. Quanto a taxa de incremento gera de 500 a 200% de acordo com a área no 1º e 2º ano. Com relação à comercialização, o IDS auxilia na busca de compradores. Mas a comunidade é autônoma. A Agroamazon e Afloram são agências do Governo do Estado que são parceiras na comercialização. No ano passado vendemos para o Grupo Pão de Açúcar 100 toneladas de Pirarucu. Este ano ainda não foi comercializado nada desse tipo. Todo o processo é feito pelos compradores do município e compradores de fora. O preço médio do pirarucu foi de R$ 3,00 o peixe inteiro (preço líquido) o comprador vai buscar o produto e o pescador só tem gasto com a manutenção do peixe. Temos parceria com a Associação de Pescadores de Fonte Boa, inclusive na área de abrangência do projeto ProVárzea/Ibama tem uma área que é da associação, em torno de 80 lagos. Por ser próxima do município não teríamos 26 como deixar de fora a associação do município, porque os pescadores da sede são usuários daquele setor, que se não tivesse incluídos eles seriam considerados invasores. Agora está sendo criado em Fonte Boa uma colônia de pescadores. E nós apoiamos também a questão da pesca. Nesta área do projeto, no primeiro ano, em 45 lagos a associação tinha uma cota de zero unidades de pirarucus e no segundo ano a cota já estava em 30 unidades de pirarucus. O grande problema nosso é a questão da comercialização do pirarucu. O problema está na concorrência clandestina, principalmente na questão do preço. 27 EIXO 2 – AGROPECUÁRIA 1 - IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE REFLORESTAMENTO NAS RESTINGAS DE VÁRZEA Proponente: Central das Associações Rurais do Município de Parintins - Cedarp Participantes: Associaççao da comunidade do São Sebastião da Costa do Boto - Asboto Associação do Divino Espírito Santo do Meio - Asproesme Objetivos: 1 – Implantar um programa de capacitação em desenvolvimento sustentável para as comunidades envolvidas; 2 - Promover o uso sustentável dos recursos naturais através da utilização de sistemas agroflorestais e criação de abelhas sem ferrão; 3 - Organizar um banco de informações sobre o andamento dos sistemas agroflorestais; 4 - Implantar um programa de comunicação com base em sistemas agroflorestais que reflita na forma de uso dos recursos naturais. Principais atividades: Oficinas de Capacitações: 1- Oficina de Nivelamento e Aperfeiçoamento Técnico para os 20 gestores do Subprojeto. Parte I. Período: 07, 08 e 09 de julho de 2005. Organizadores: Equipe Permanente do subprojeto, juntamente com as parcerias: José de Oliveira Ramos, Gerente Local do IBAMA e Wanderley Hollanda Cavalcante, Técnico em Associativismo do IDAM. Local: sala de videoconferência, da Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Abertura da Oficina: feita pelo Coordenador do Subprojeto, Eduardo Paixão. 2- Oficina de Capacitação de Gestores – O Sociólogo Wanderley Hollanda, explanando acerca do que se espera das famílias envolvidas no subprojeto. 3- Oficina de Capacitação de Gestores - O Geógrafo, José de Oliveira Ramos, explicando sobre o Sistema Agroflorestal e como é formado o metabolismo das plantas. 4- Oficina de Capacitação de Gestores – Técnico do subprojeto, Lucas Leal, demonstrando como é constituída uma caixa para colméia. 5- Oficina de Capacitação de Gestores - O especialista em Meio Ambiente, Felicíssimo Barbosa, ministrando um momento de reflexão sobre o desenvolvimento sustentável e o meio ambiente. 6 - Oficina de Manejo Florestal - Período: 24 a 26 de agosto de 2005. Local: A Oficina ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental “Pedro Reis Ferreira” na Comunidade do Divino Espírito Santo (Paraná do Espírito Santo do Meio). Organizadores: Membros da Equipe Permanente do subprojeto, juntamente com as parcerias: José de Oliveira Ramos - Gerente Local do Ibama, Wanderley Hollanda Cavalcante - Técnico em Associativismo do Idam, Geraldo Carvalho Silva - Técnico Agrícola do Idam e contando com a participação dos Técnicos do Instituto Iraquara (Boa Vista do Ramos): Sydnei Dantas Fogasso e Moises Flores dos Santos. Abertura: O coordenador do subprojeto Eduardo Paixão de Souza, apresentou aos participantes os órgãos presentes na oficina, agradecendo a participação dos mesmos, das famílias das associações envolvidas e dos 28 alunos da Escola Municipal Pedro Reis Ferreira, que assistiram integralmente e de forma entusiasmada as explanações dos Palestrantes. Corpo Discente e Docente da Escola Pedro Reis Ferreira. Teve-se a participação dos Técnicos do Instituto Iraguara (Boa Vista do Ramos): Sydnei Dantas Fogasso e Moises Flores dos Santos, na qual ambos retrataram a Meliponicultura, explicando a finalidade do instituto, que é de promover, potencializar a meliponicultura no Estado do Amazonas. O técnico do subprojeto Lucas Leal, contemplou a parte de Permacultura, falando sobre os conceitos básicos que a norteia. Usou como recurso didático à apostila preparada pela equipe técnica do subprojeto. O Sociólogo do Idam, Wanderley Hollanda, explanou de maneira dinâmica acerca dos Princípios Agroecológicos para o Planejamento de Agroecossistemas Sustentáveis, e sua evolução histórica, afirmando que para a que ocorra a otimização do uso dos recursos locais disponíveis pela combinação de diversos componentes do sistema: plantas, solos, água, clima e pessoas, de maneira tal é preciso que haja complementaridade e sinergia entre eles. O Gerente Local do Ibama e Geógrafo, José de Oliveira Ramos, explanou as famílias envolvidas no subprojeto acerca das leis ambientais, quais são os artigos e as penas constituídas na Legislação Ambiental. 7- Oficina de Capacitação em Educação Ambiental - Explanação do Especialista em Meio Ambiente Felicíssimo Barbosa na Oficina de Capacitação em Educação Ambiental, realizada nos dias 22, 23 e 24 de março de 2006 na Comunidade do São Sebastião da Costa do Boto – Asboto. Coleta de Lixo em torno do ambiente onde estava sendo realizada a Oficina de Capacitação em Educação ambiental, com a participação dos alunos e corpo administrativo da Escola São Sebastião. Meliponicultura: Foram entregues pela Equipe Permanente do Subprojeto nas propriedades da área do subprojeto 50 colméias (madeira) para meliponicultura. No Meliponário da “Asproesme”, foi realizada a entrega dos Kits de Cerca Elétrica e os materiais para a construção do viveiro de mudas, entrega das Máquinas e Equipamentos aos Participantes do Subprojeto, Mutirão para Montagem das Cercas elétricas no Paraná do Divino Espírito Santo do Meio – “Asproesme”, Monitoramento nas áreas manejadas realizada pela Equipe Permanente. Foram apresentadas fotos das meliponas na época da enchente. 2 - ABELHAS E POLINIZAÇÃO DE PLANTAS DA VÁRZEA Participantes: Ministério da Ciência e Tecnologia-MCT, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-Inpa, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-Ibama e Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea-ProVárzea/Ibama Responsável: Gislene Almeida Carvalho-Zilse (GPA/CPCA/Inpa) Proponente: Fundação Djalma Batista-FDB Período de Execução: 2003 -2005 Organizações: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia 29 Coordenação de Pesquisas em Ciências Agronômicas Grupo de Pesquisas em Abelhas: Criado em 2000, pelo Dr. Warwick Estevam Kerr (Campus sede do Inpa) Equipe: 1 Pesquisador 1 Colaborador (Pós-Doutorado) 2 Doutorandos 1 Mestrando 5 Iniciação Científica 1 Técnico Fluxograma: Biologia Genética reprodução sexo comportamento casta Meliponicultura colméia pasto apícola Meliponicultura no Estado Conservação de Populações Naturais de Abelhas Objetivo Geral: • Desenvolver a criação de abelhas sem ferrão (Meliponicultura) entre comunidades e aldeias ribeirinhas, permitindo o manejo deste recurso natural da várzea e promovendo o exercício de uma atividade de importância vital para esse ecossistema. Objetivos Específicos: • Levantamento do pasto meliponícola utilizado pelas abelhas; • Instalação de Meliponários que pudessem ser modelos para a criação de abelhas sem ferrão às comunidades de várzea; • Oportunidade de aumento da renda para as comunidades pela venda de mel, promovendo a produção e comercialização; • Seleção para maior produção de mel no manejo de colônias; • Formação de indivíduos ou grupos de multiplicadores de conhecimento e técnicas em Meliponicultura. Comunidades envolvidas: Andirá (Maués, Barreirinha, Itaituba). 29 famílias; 118 colméias. Comunidade Marajaí (Alvarães). 30 10 famílias; 27 colméias. Comunidade Murutinga (Autazes). 12 famílias; 100 colméias. Assentamento Panelão (Careiro Castanho). 11 famílias; 120 colméias. Comunidades do Granav (Parintins). 16 famílias; 243 colméias. Capacitação em Meliponicultura no Amazonas 303 famílias: • Indígenas (6 etnias) • Ribeirinhos • Assentamento Incra 1- Benjamin Constant 2- Tabatinga 3- Jutaí 4- Itamarati 5- Fonte Boa 6- Tefé 7- Alvarães 8- São Gabriel da Cachoeira 9- Careiro Castanho 10- Cacau Pirera 2 11- Iranduba 1 12- Manaus (Pres. Fig.) 13- Manacapuru 14- Novo Airão 15- Autazes 16- Barreirinha 17- Maués 18- Parintins 19- Urucará 20- Itaituba (PA) 8 5 3 7 6 12 9 10 11 13 19 18 16 17 15 20 14 4 Material Didático para Capacitação em Meliponicultura (Cartilha) Pasto Apícola (Plantio de pasto para abelhas) Melipona nebulosa em flor de guaraná Dispersão de sementes (Melipona compressipes com semente de Zygia racemosa (angelim rajado) Produção de Trabalhos Realizados pelo GPA: Biologia da Reprodução • Ciclo de vida (Silva et al., 2005 e 2006); • Morfologia interna (Barbosa, 2005; Barbosa e Carvalho-Zilse, 2005 e 2006); • Produção natural de rainhas (Freire e Carvalho, 2004; Silva et al., 2005 e 2006); • Produção natural de machos (Freire e Carvalho, 2004; Silva et al., 2005 e 2006) 31 Processo natural de substituição de rainhas (Carvalho-Zilse e Kerr, 2004; Silva e Carvalho-Zilse, 2006); • Cruzamento em cativeiro; • Introdução e troca de rainhas (Carvalho et al., 2001; Silva e Carvalho-Zilse, 2006). Biologia do Comportamento • Divisão de trabalho (Bustamante, 2006; Bustamante et al., 2004, 2005 e 2006); • Inimigos naturais (Silva e colaborador, 2005 e Silva, 2006); • Mecanismos de defesa (Silva, 2006). Genética do sexo • Determinação do sexo (Carvalho, 2001; Silva, 2005); • Caracterização molecular do gene csd em Melipona (Silva, 2005; Silva et al., 2005 e 2006); • Variabilidade genética de populações naturais e em cativeiro (Carvalho, 2001; Pinto et al., 2006; Carvalho-Zilse, 2006). Genética de casta • Influência de fatores ambientais e alimentares na produção de rainhas (Freire e Carvalho, 2004; Dantas et al., 2004; Silva e Carvalho-Zilse, 2006); • Produção artificial de rainhas (Silva e Carvalho-Zilse, 2006). Manejo • Manejo racional da colméia (Carvalho-Zilse, 2006); • Multiplicação induzida (Carvalho-Zilse et al., 2005; Silva, 2006); • Alimentação artificial (Carvalho-Zilse et al., 2005); • Controle de inimigos (Carvalho-Zilse et al., 2005; Freire et al., 2006); • Boas práticas em manejo (Carvalho-Zilse et al., 2005; Silva, 2006). Manejo racional do pasto apícola • Distância de vôo (Carvalho e Kerr, 2001; Nunes e Carvalho-Zilse, 2006) • Dispersão de sementes (Bacelar et al., 2006). • Projetos em Andamento no GPA • Seleção genética para melhoramento de produtividade; • Teste de modelo de colméia para Scaptotrigona polysticta; • Variabilidade genética de populações por marcadores moleculares; • Substituição e introdução de rainhas virgens e fisogástricas; • Análises físico-químicas do mel; • Análise microbiológica do mel; • Melitocoria (dispersão de sementes por abelhas). Perspectivas e Preocupações... Treinamentos inadequados: profissionalização; Diferentes espécies: manejo específico; Pasto apícola; Melhoramento genético; Manutenção da variabilidade genética dos criadouros; Perfil do mel de meliponíneos: padronização e legislação. Sugestões... Criar um Conselho de Meliponicultura da Amazônia credenciamento dos meliponicultores; sede de informações sobre a atividade na Amazônia e no Brasil; capacitação de técnicos de órgãos estaduais; padronizar conteúdos de cursos; 32 central de recebimento de amostras para análise de mel, ...; Inserir Meliponicultura como disciplina obrigatória: em Escolas Agrotécnicas e Agrícolas. Criar cursos profissionalizantes em: Meliponicultura (nível técnico, Mestrado Profissionalizante); Usar abelhas sem ferrão como modelo de: insetos sociais/polinizadores; em cartilhas educativas ambientais e livros didáticos de biologia. 3 - COOPERATIVA DOS PRODUTORES RURAIS DA AGRICULTURA FAMILIAR DE BARCARENA – COOPBAB Público: 149 sócios cooperados Principal produto: Açaí orgânico Outros produtos: Taperebá, Muruci, Buriti, Mandioca (farinha), Cupuaçú e Abacaxi Renda por Família: 2002 R$ 138,00 Mês/Família 2003 R$ 350,00 Mês/Família 2004 R$ 300,00 Mês/Família 2005 R$ 640,00 Mês/Família 2006 ? Principais Ações: Os movimentos sociais do Baixo Tocantins organizados em sindicatos, associações e cooperativas a partir da consolidação das redes de comercialização do açaí orgânico. Impulsionado pelo manejo e obediência as exigências da certificação orgânica, no que diz respeito à qualidade e manejo dos frutos. Buscou junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, a constituição do território do Tocantins que congrega os nove municípios a jusante. O território aprovou o projeto PDA – Plano de Desenvolvimento Agrário. A Coopbab tem 78 famílias envolvidas no projeto em 10 comunidades: • Arrozal, Arapajo, Guariju e Cafesal • Ilha Arariranga, Ilha das Onças • Arari, Igarapé Airi, São José e Aicarau O projeto é coordenado pela diretoria executiva da Coopbab e executado por filhos de produtores envolvidos no Programa de Formação em Manejo dos Recursos Naturais e Gestão de Organizações Econômicas da Produção Familiar - PROFOR Gestão e Manejo das demandas do Plano já foram executados: • A demarcação das áreas • Os inventários das culturas • O mapeamento das áreas das comunidades envolvidas • Manejo de seis hectares de várzea sem queima por família • A introdução da cultura do cacau com o plantio de 500 mudas por família 33 A construção de 15 tanques para criação de peixes em cativeiro com distribuição de três alevinos por tanque. As parcerias: A Coopbab – tem convênios de cooperação com a UFPA, através do Centro Econômico, com a Incubadora tecnológica de Cooperativas, com a Fundação Banco do Brasil, com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barcarena, com a Asprub – Associação dos Produtores Rurais da Agricultura Familiar de Barcarena. Participação: No Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural No Conselho Municipal da Alimentação Escolar Na câmara técnica de Fruticultura da ADA Na Comissão de Negociação e Vendas No Território do Tocantins Na Rede Estadual de Produção de Bio-Diesel No Movimento do Tocantins No AquaBio No PDJUS – Plano de Desenvolvimento Regional do Baixo Tocantins Os Desafios: Convencer as várias entidades, STR’s e Federação a praticar as políticas públicas de modo a proporcionar a inclusão social e não a política partidária e discriminatória. A Lição: A aprovação pelos trabalhadores e sociedade em geral das políticas de inclusão social do Governo Federal, que elegeu o presidente e Governo do Estado com vitória nos nove municípios da Região do Baixo Tocantins. 4 - SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE BAIÃO Fundado em 1971, Filiado a Central Única dos Trabalhadores - CUT, Modest e Fetagri. Só em 1983 que passou para a categoria. Temos 56 delegacias sindicais com um número de sócios de 5.900 sócios. Temos 42 Associações filiadas ao STTR, com um número de 2.980 famílias financiadas FNO – PRONAF com um número expressivo de Dois Milhões e Novecentos e Oitenta Mil pés de Pimenta do Reino. Tivemos uma produção de 5.555 Toneladas de Pimenta do Reino nesta Safra de 2006. Temos quatro Associações de Quilombos que atinge 22 comunidades de quilombolas. Temos uma Casa de Família Rural – CFR, com parceria como: STTR, CUT, Eletronorte, Associação das Casas Familiares Rurais - Arcafar, Programa Raízes e &DITIELE. Temos uma Reserva Extrativista conhecida como Ipau Aniuzinho. Temos 19 assentamentos legalizados e 22 lagos de criação de peixes sem investimento e projetos. O Sindicato faz acompanhamento de todas essas questões e não faz tanta diferença do trabalho da colônia de pescadores, pois a realidade é que depois da construção da barragem os pescadores passaram a fazer parte do sindicato e da colônia de pescadores devido principalmente da migração das áreas ribeirinhas para áreas rurais. 34 5 - COOPERATIVA AGROPECUÁRIA MISTA DE CAREÍRO DA VÁRZEA – Coopvárzea Objetivo: Melhor aproveitamento das áreas de pastagens existente através do pastejo rotacionário, evitando que houvesse uma maior degradação através de queimadas nas propriedades rurais. E implementação da inseminação artificial na várzea do Estado do Amazonas e um levantamento epidemiológico (tuberculose e brucelose) bovino. Principais atividades desenvolvidas: • Parceria com o ProVárzea/Ibama através do subprojeto Agrossilvipastoril (pasto rotacional com cerva elétrica e arborização) • Suas vantagens: o Aproveitamento mais uniforme do pasto; o Total recuperação do pasto recém utilizado; o Melhor distribuição dos dejetos dos animais, melhorando a fertilidade do solo; o Maior ganho de peso; o Arborização e conforto térmico; o Custo baixo e facilidade de manejo. Apresentação no Programa Amazônia Rural sobre o dia de campo “Sistema Agrossilvipastoril”, realizado na fazenda Regina no dia 11/11/06. Foi apresentado um vídeo. 35 AGROPECUÁRIA Debate e Esclarecimentos Juscilene Pimentel - STTR Pergunta para FDB: Existe um tipo de área adequada para desenvolver a criação de abelhas? Como é utilizado o mel produzido? Quantas caixas por família e qual a produção? Como adquirir a cartilha produzida pelo projeto? João Paulo Viana – AquaBio/MMA Gostaria que a Coopbab e STTR Baião: explicasse melhor a situação da partidarização no acesso às políticas públicas na região? Existe integração/cooperação entre Cametá e Baião no sentido dessas novas formas de técnicas de produçãode Cameta para serem levadas para Baião? Luka Fanelli – MAIS Pergunta FDB: Gostaria de ter mais informações sobre o Conselho de Meliponicultura da Amazônia? Agnaldo de Aragão – Z-34 Pergunta FDB: O valor cobrado pelo mel é por Kg ou Litro? Raimundo Pureza – Z-15 Pergunta STTR Baião: Qual o pensamento que existe entre a colônia de pescadores de Baião, STR e a comunidade ribeirinha sobre o uso dos 22 lagos que existem na região? Bárbara Schmall – Avive Pergunta FDB: Vocês conseguem influenciar as políticas públicas para garantir as exportações do mel e a comercialização interna e externa? Aparecida – Consultora Pergunta Coopbab: Em que a homologação do território do Baixo Tocantins contribuiu para a cadeia produtiva do açaí? RESPOSTAS Klilton Barbosa e Elio Conceição - FDB - No Brasil não existe legislação para o mel melípona. Toda a legislação é para o mel apís. Estamos construindo a legislação brasileira, trabalhando primeiro a padronização do produto na base. Existe também o problema da umidade no mel de meliponi e já estamos trabalhando para ficar igual a umidade do mel apís. O mel é vendido a por kg e estamos em busca da padronização e da legislação. O litro do mel melípona está na faixa de 1.300 kg mel. O Conselho de Meliponicultura em nível de região é composto por diversos criadores e associados. Existem pesquisadores no Inpa e UFBA que estão trabalhando para a realização do conselho. Essa proposta saiu no último workshop realizado em Manaus.Toda área é boa. Mas tem as 36 particularidades, um exemplo são as áreas de várzea. Tem que observar até onde a água vai subir no período de enchente para que o cavalete suporte a água.A produção do mel depende da espécie e o preço depende da espécie, qualidade, do pasto e da oferta. O preço varia de 40 a 65 reais. Mel não é remédio é alimento. O pasto meliponícola é muito importante. E as pessoas devem ter no mínimo 50 caixas. A recomendação é não trazer abelhas da terra firme para várzea e vice versa. Eustáquio Pimentel – Coopbab – Ganhamos o STR em 1973 e a colônia a partir de 2001. então tudo é muito novo. Essa questão dos projetos estamos conversando com a Secretaria de Pesca e com a Eletronorte. Em relação a partidarização, os companheiros migraram por conta da barragem, vieram para uma área que não era o setor deles. Saíram da pesca para a área rural. Não tinham costume na terra e começaram a devastar a natureza. Hoje temos atividades de capacitação para eles, para que possam fazer os plantios, reflorestamento e trabalhar com a pimenta do reino. O território vai gerenciar os recursos do Pronaf infra-estrutura. Isso ter haver com o açaí orgânico porque essa atividade precisa de infra-estrutura. Em função da mudança na prática de manejo; O território vem somar com a iniciativa da região que já fez o planejamento para os 20 anos. Em relação à questão da inclusão social que vem sendo discutida no nível nacional é muito preocupante. Em função dos grupos políticos. A aplicação das políticas públicas, como o Aquabio precisam ser de todos. As estratégias dos grupos não podem ferir uma proposta de inclusão social. 37 EIXO 3 – FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL 1 - FORTALECER A ORGANIZAÇÃO PARA O MANEJO E CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS PESQUEIROS Movimento dos Pescadores do Oeste do Pará e Baixo Amazonas - Mopebam: Objetivo Geral: Fortalecer e ampliar o processo de Gestão participativa dos recursos pesqueiros na região Oeste do Pará e Baixo Amazonas, qualificando os dirigentes das organizações dos pescadores. Objetivos Específicos: • Fortalecimento das Colônias de Pescadores do Baixo Amazonas para a interlocução/proposição de políticas públicas para o setor; • Melhorar o processo de planejamento, administração, encaminhamento dos diversos serviços das organizações de base e na sua gestão administrativa; • Formação de recursos humanos para atuarem na criação e no fortalecimento de organizações de base e na sua gestão administrativa. Área de Abrangência: com atuação em Aveiro, Itaituba e Jacareacanga. Principais Resultados Alcançados: • Nº de oficinas: 06 • Seminários Micro-Regionais: 04 • Seminários Regionais: 02 • Congressos Regionais: 02 • Nº de participantes: 1068 • Gênero: Homens = 668 Mulheres = 400 2 - FORTALECIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES DE PESCADORES DA REGIÃO DO MÉDIO SOLIMÕES COLÔNIA DE PESCADORES Z-4 DE TEFÉ Contexto histórico O subprojeto inclui as Colônias de Tefé, Alvarães, Maraã e Associação dos Pescadores do Uarini - ASPEU Restrição de uso das áreas de pesca - demanda de permissão para pescadores das cidades do entorno; Tentativas de Acordos entre colônia Z-4 de Tefé comunidades ribeirinhas devido muitas invasões e conflitos; Necessidade de capacitar os pescadores vinculados às Colônias para discutir, criar e pôr em prática Acordos de Pesca; Equipar as Colônias de Pescadores com materiais de escritório de permitissem aos diretores melhorar o atendimento aos seus pescadores e o contato com a proponente do Subprojeto; Impulsionar as discussões já iniciadas nas áreas propostas para Acordos de Pesca. 38 Municípios Contemplados: Tefé, Alvarães, Uarini e Maraã Acordos de Pescas propostos: ⇒ Complexo de lagos Pantaleão – Setor São José/RDS Amanã; ⇒ FLONA – “área dos lances”; ⇒Lagos de Tefé, Alvarães e Uarini (IN nº 110 de 03/08/2006); ⇒Complexo de lagos Jacaré (Reuniões nos dias 01 e 08/12/2006) Envolvidos por Acordo: Pantaleão: 137 pescadores de Tefé; ´ 89 pescadores de Alvarães; 76 pescadores do Setor São José (Nova Olinda, Repartimento, Várzea Alegre, São José, Nova Samaria e Boca do Cubuá). FLONA: 27 Comunidades – 300 pessoas aproximadamente; 22 Barcos – 150 pescadores; Lago de Tefé, Alvarães e Uarini; 500 pescadores de Tefé 150 pescadores de Alvarães 300 pescadores de Uarini Jacaré: 121 pessoas na comunidade “Macedônia” 300 pescadores de Alvarães e 300 pescadores de Tefé Contexto histórico Aprovação do subprojeto “Fortalecimento das Organizações de Pescadores da Região do Médio Solimões” submetido ao Pró-várzea em 2004. Reinício das discussões – envolvidos: setor São José, moradores isolados, Colônia de Tefé, Colônia de Alvarães, Ibama – Tefé e Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Até o momento o acordo envolve mais de 302 pescadores e 11 assembléias foram realizadas. Objetivo do Acordo do Pantaleão: Propiciar a inclusão de pescadores das cidades de Tefé e Alvarães nas áreas de pesca da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, promovendo uma pesca ordenada e sustentável. Metodologia: Mobilização dos possíveis envolvidos, reuniões iniciais, mapeamento participativo, discussão das normas através das assembléias intercomunitárias e introdução aos assuntos de ecologia e conservação. Critérios utilizados: respeito à opinião, liberdade de expressão, representação das partes envolvidas e trabalho em parceria. Resultados: Mapeamento participativo Fiscalização: Instalação de dois flutuantes para servir como base de apoio aos vigilantes desde setembro de 2005 e rondas de vigilância todos os dias, feita pelos participantes do acordo através de um sistema de rodízio. 39 Regimento Interno: 1. Categorias de lagos: 03 lagos de manutenção; 07 lagos de preservação e 24 ambientes de pesca para comercialização. 2. Pescarias: Pescarias realizadas apenas em ambientes de comercialização Antes da liberação da pescaria deverá ser feito uma avaliação do estoque (o pirarucu deve ainda estar autorizado pelo Ibama) Monitoramento: informações sobre material utilizado, n° de pescadores, tempo de pesca e quantidade capturada. Em caso de necessidade, poderão ser feitas duas pescarias por ano com o único objetivo de adquirir equipamentos ou materiais necessários ao melhor andamento das atividades do Acordo e da vigilância. Desde que: Aprovada em Assembléia; Com exceção de pirarucu e tambaqui. 3. Cotas de pesca: As cotas de pesca serão divididas pelo número de participantes das três partes do Acordo. Pirarucu – nº de peixes Tambaqui, peixe liso e peixe miúdo - quilos A cota do pirarucu será definida a partir do método de contagem. Regra geral: A divisão das cotas será proporcional à participação de cada sócio nas atividades do acordo: vigilância, participação em Assembléias e trabalhos diversos. Nº 1 FICHA DE ACOMPANHAMENTO DOS PESCADORES DO SETOR SÃO JOSE PARTICIPAÇÃO NAS FISCALIZAÇÕES Data da Fiscalização Setor/colônia 1ª 2ª 3ª 4ª Nome 5ª 6ª 4. Apetrechos de pesca Aparelhos permitidos: rede de cerco, redes de emalhar (com até 150m e aliada ao uso obrigatório da “escolhedeira”), malhadeira, tramalha, arpão, tarrafa, linha e anzol. Para tambaqui - 24 cm de malha entre nós opostos; Para pirarucu - 30 cm (fio 18 a 24 cm), de 1 até 3mm a espessura do nylon. Regra geral: respeito às normas previstas na legislação vigente, Plano de Manejo da RDS Amanã e Regimento Interno do Acordo. 5. Vigilância: Seis pessoas de cada área deverão participar da vigilância por período, sendo dois de cada área por cada base de apoio. As colônias farão as trocas de 10 em 10 dias e o setor de seis em seis dias. As apreensões feitas pelos Agentes Ambientais Voluntários - AAVs devem ser distribuídas nas comunidades mais próximas do local de apreensão ou levada para a cidade. Cada equipe de vigilância deverá ter um decreto da criação de RDS Amanã em mãos (procedimento de abordagem). 40 Foi realizado um Curso de AAV no Centro de Treinamento Irmão Falco que capacitou 25 pescadores da FLONA (Área de Acordo de Pesca), 17 pescadores Z-4 (Acordo de Pesca do Pantaleão/RDS Amanã), 04 Pescadores da ASPEU (Acordo do lago de Uarini). 6. Participação: Só terão direito a usar a área do Acordo do Pantaleão os pescadores que estiverem participando das atividades do Acordo (assembléias, vigilância e/ou trabalhos diversos). O sócio do Acordo que não puder participar de alguma atividade, desde que justificado, terá o direito de trocar o período com outro membro do Acordo. Esta mudança deverá ser autorizada pela sua diretoria (Setor ou Colônias). Os participantes das Assembléias têm o dever de repassar os encaminhamentos a sua comunidade/colônia. 7. Penalidades: 1 – Advertência por escrito; 2 – Suspensão de cota; 3 – Exclusão do acordo (penalidade máxima). Pontos importantes: ⇒ Os sócios não estarão isentos das penalidades previstas por lei executadas pelos órgãos responsáveis. ⇒ Criação de fundo para custeio das atividades do Acordo – 10% do faturamento líquido; ⇒ Cada parte envolvida ficará responsável por avaliar a participação dos seus sócios na vigilância e participação nas atividades. Contagem de pirarucu Histórico da contagem A contagem de pirarucu era feita pelos pescadores antes de ser criada a metodologia. Os pescadores saiam para fazer um tipo de levantamento nos lagos onde pretendiam pescar. No lago eles ficavam observando e contando quantos peixes haviam ali através da respiração aérea (boiada). Apartir da pesquisa desenvolvida pelo biólogo Leandro Castello nos anos de 1997 e 1998, percebeu-se que pescadores experientes eram capazes de saber quantos pirarucus haviam em um determinado lago. Como a contagem é realizada? Determinar a área que será contada. O tempo de cada contagem é de 20 minutos, podendo ser mais se o contador achar necessário. Pirarucu menor de 1 metro não se conta; de 1m até 1,5m são os bodecos e os acima de 1,5m são os adultos. Durante a contagem o contador errar repete no mesmo local. 41 Curso de contagem e certificação Escolha do contador: Ser pescador e conhecedor de pirarucu. Ter capacidade de diferenciar boiadas de pirarucus e se é grande ou pequeno. Não inventar o resultado da contagem. Contagem no Pantaleão: As contagens realizadas na área do Pantaleão aconteceram pela primeira vez em 2006, com resultados satisfatórios. Foram contados 15 lagos, totalizando 1.254 peixes, dos quais 643 são bodecos e 611 pirarucus adultos. Desafios: Manutenção das equipes de vigilância e dos custos Obediência às regras Embasamento científico Demanda de outras áreas dentro das reservas para Acordos de pesca Agradecimentos: Aos pescadores de Tefé, Alvarães e setor São José A equipe do Instituto Mamirauá, Ibama – Tefé, Colônias de pescadores de Z-23 de Alvarães, Z-32 de Maraã e ASPEU Ao ProVárzea/Ibama Contatos: [email protected] e [email protected] 3 - APOIO A INICIATIVAS DE GESTÃO PARTICIPATIVA DOS RECURSOS PESQUEIROS COLÔNIA DE PESCADORES Z-31 PRAINHA – PARÁ O subprojeto que foi aprovado em 2003 iniciou suas atividades em 2004 e por problemas internos da entidade foi paralisado por dez meses. Voltou a ser executado novamente em dezembro de 2005 com o monitoramento feito por técnicos do ProVárzea/Ibama, diretoria das Colônias Z-31 e Z-64. Estamos trabalhando com nova coordenação há 11 meses. Objetivo geral: Promover a exploração dos recursos pesqueiros locais de forma sustentada, através de ações voltadas para a educação ambiental, capacitação profissional e organização comunitária, tendo com base os conhecimentos e práticas tradicionais das populações locais. Objetivos específicos: • Envolver famílias locais no debate de ações de exploração sustentável dos recursos naturais; • Formar, capacitar e credenciar Agentes Ambientais Comunitários; • Criar e por em prática planos de uso para a exploração dos recursos naturais; • Unir as entidades representativas de pescadores para a condução de ações sustentáveis na região; 42 Área de abrangência: O subprojeto abrange os municípios de Prainha e Porto de Moz. Está sendo trabalhado em oito comunidades, são elas: Três Irmãos, Ipiranga e Ipitanga , pertencentes ao município de Prainha. Monte Sinai, Cuieiras, Santa Luzia, Bacabal e Arurú Barra – Pertencentes ao Município de Porto de Moz e estão inseridas dentro da Reserva Extrativista Verde para Sempre. Outras comunidades como Tessalônica e Aruruzinho, participam de todas as nossas atividades, tendo em vista que são comunidades próximas da área de abrangência do subprojeto; Vale ressaltar que a área de abrangência do subprojeto fica na região do Rio Guajará que é uma área de fronteira que faz divisa entre os Municípios de Prainha e Porto de Moz. A Colônia Z-31 desde 1998, já vinha trabalhando na organização de comunidades pesqueiras na região do Guajará inclusive nas comunidades pertencentes ao Município de Porto de Moz. Por ser uma área bastante grande e de difícil acesso, resolvemos a dividir a área de abrangência do subprojeto em duas partes: 1. Alto Guajará – Comunidades: Ypiranga, Ipitanga, Bacabal e Arurú Barra; 2. Baixo Guajará – Comunidades: Três Irmãos, Santa Luzia, Cuieiras e Monte Sinai. Obs.: Outras comunidades envolvidas não estão dentro do subprojeto: Tessalônica e Santa Maria do Aruruzinho, estão localizadas no Alto Guajará. Resultados: • • • • • • • • • • • Firmamento de parcerias entre Colônias de Pescadores Z-31/Prainha e Z-64/Porto de Moz; Acompanhamento de atividades comunitárias; Proximidade entre colônias e pescadores na região de abrangência do subprojeto; Envolvimento de mais famílias comunitárias na busca pela organização e exploração sustentável dos recursos pesqueiros; Fortalecimento comunitário com a presença das Z’s; Reconhecimento da área de abrangência do subprojeto através de Diagnóstico Rural Participativo - DPR feito em parceria com a Fase/Gurupá; Parcerias com CNPT/Ibama do Município de Porto de Moz; Parceria com Ibama/Santarém; Capacitação de trinta Agentes Ambientais Voluntários – AAV’s; Em parceria com o ProVárzea/Ibama/Santarém, Câmara Municipal, Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Agricultura, Secretaria Municipal de Educação, Emater, Sindicato de Trabalhadores Rurais, Paróquia N. Senhora das Graças, Associação de Mulheres, Rádio Comunitária e Associação de Cubeiros, criamos a Unidade Integrada de Defesa Ambiental – Unida em Prainha; Em sessão especial foi feito a apresentação do subprojeto na Câmara de Vereadores para autoridades municipais; 43 • • A repercussão das atividades das Colônias Z-31 e Z-64 através do subprojeto, faz com que outras comunidades solicitem a presença das entidades para trabalharem com acordos comunitários de pesca; A Colônia Z-31 através do subprojeto já está trabalhando com acordos de pesca em comunidades: Mato Grosso/Terra Preta, Santíssima Trindade, São Joaquim/São Sebastião, Aparecida, Acará Açú e Xicantã. 4 - ASSOCIAÇÃO DE MULHERES RIBEIRINHAS DO MUNICÍPIO DE BARCELOS - AMIRB Participantes: Prefeitura Municipal de Barcelos e Secretaria Municipal de Meio Ambiente Proponente: Associação de Mulheres Ribeirinhas do Município de Barcelos, Amazonas, Brasil. Presidente: Horlandina Peres Vice-Presidente: Erenita Cordeiro Cruz AMIRB • 2 anos de existência • 80 mulheres associadas • trabalhos em três áreas: artesanato; • comida regional; • agricultura Participação: • Plano Diretor de Barcelos; • Conselho de Assistência Social; • Fórum DLIS; • Integração com diversas comunidades • Loja dos produtos confeccionados pelos associados (espaço cedido pela prefeitura) Principais Atores: Mulheres ribeirinhas Principais atividades: Mobilização das Mulheres Ribeirinhas, Artesanatos do médio rio Negro, Associados nas comunidades Pólos, Participações em Eventos sociais, Local de confecções dos produtos dos associados (casa da presidente) e eventos para Arrecadações de fundos. 5 - CONSÓRCIO DE DESENVOLVIMENTO SÓCIO ECONÔMICO INTERMUNICIPAL - CODESEI 44 • • Fundado em 07/05/2001, surge a partir da iniciativa dos gestores municipais. Realiza assessoria aos municípios nas áreas de Educação, Saúde, Cultura,Turismo, Infra-estrutura e Meio Ambiente Área de atuação • PPDJUS – É o Plano Popular de Desenvolvimento criado pelos movimentos sociais e Eletronorte para os nove municípios da região a jusante da barragem de Tucuruí. • CONJUS – É o Conselho que encaminha as demandas e os projetos da região do Baixo Tocantins, discute as alternativas e parcerias. Composto por instituições de Estado e populares. • PIRJUS – Plano de Inserção Regional, formulado pela Eletronorte, que disponibiliza recursos dessa estatal para aplicação em projetos em cinco municípios da jusante (Baião, Mocajuba, Cametá, Igarapé Miri e Limoeiro do Ajuru). O Codesei - representa, elabora e acompanha os projetos dos municípios consorciados no Conjus. Planos Diretores: • Exigência do Estatuto das Cidades, os Planos Diretores Participativos são instrumento para o planejamento e gestão municipal participativa, orientando os Planos Plurianuais (PPA), Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e as Leis Orçamentarias Anuais (LOA). O CODESEI – Participa, em convênio com a SEDURB, na elaboração dos Planos Diretores de Tomé Açu, Salvaterra e Oeiras do Pará. Território de Desenvolvimento Rural do Baixo Tocantins: • Espaço reconhecido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para aplicação de recursos voltados para a infra-estrutura rural. O CODESEI – apoiou a criação do Território e participa no Conselho Territorial e Câmara Técnica através de seus técnicos, ocupando atualmente a secretaria do Território. Participa da elaboração e encaminhamento dos projetos. Pará Urbe • Programa da Secretaria de Urbanização - SEDURB, com recursos do Governo do Estado, Banco Interamericano de Desenvolvimento BID e Banco Nacional para o Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES para modernização da administração pública municipal (gestão). Realização da gestão municipal (autonomia administrativa, financeira) (em busca de recolhimento e gestão de impostos e taxas e a aplicação de leis estrutura jurídico). O CODESEI, através de convênio com a SEDURB, participa do Programa nos municípios consorciados, promovendo a mobilização e capacitação dos funcionários municipais. Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental – CIEA: • É o órgão gestor de Educação no Estado do Pará, conforme decreto estadual n. 1638-2005, composto de quatro Comitês formados pelas instituições que discutem, propõem e elaboram as prioridades, tomadas de decisões e negociações na composição de diagnóstico sobre a situação da Educação Ambiental no Pará, além da execução de ações. 45 O Codesei participa na condição de instituição, no Comitê de Publicações cujo objetivo é produzir livros, cartilhas, vídeos, banners e revistas para apoio da execução das ações de educação ambiental. Bacias Hidrográficas: O Codesei, realiza acompanhamento da construção do Plano Estratégico, no Grupo de Trabalho(GT). Acompanha o &PROTAR. Acompanha o AquaBio. Acompanhou reuniões para a construção do Plano Nacional de Bacias Hidrográficas(Araguaia-Tocantins) em 2005. Agenda 21 Local e regional: • Trata-se de promover a elaboração de uma Agenda para o Desenvolvimento Sustentável, nos termos da proposta do encontro RIO-92. O Codesei elaborou o projeto e fará a sua implantação e gestão da construção da agenda. Municípios Consorciados: • ABAETETUBA • BAGRE • BAIÃO • BARCARENA • CAMETÁ • IGARAPÉ MIRI • OEIRAS DO PARÁ 6 - MOVIMENTO EM DEFESA E PELO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO TOCANTINAMODERT E O PLANO POPULAR DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL-PPD-JUS: CONSTRUINDO CAMINHOS E DERRUBANDO FRONTEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL Expositor: Roberto Pina Oliveira - Presidente do Conjus e Coordenador do ModertMovimento em defesa da Região Tocantina. A região denominada Tocantina localiza-se na região do Nordeste Paraense microrregião de cametá e dela fazem parte: 46 Cametá Baião Barcarena Igarapé-Miri Mojú Mocajuba Oeiras do Pará Abaetetuba Limoeiro do Ajurú A região se caracteriza por: Ser rica em recursos naturais e de grande potencial econômico, existências de centenas de Ilhas, cortadas por rios e Igarapés, predominância de atividades econômicas extrativistas mais tradicionais, exploração indiscriminada de recursos e bens naturais e forte êxodo rural na direção dos principais centros urbanos. Caminhando é que se faz caminhos... ...Um pouco de História! Igreja e Movimento Social: Bases para a constituição e fortalecimento da organização dos trabalhadores. As reflexões da Bíblia que discutiam os problemas sociais e locais e acima de tudo a evangelização voltada para a promoção humana e do desenvolvimento foram alicerces para a organização dos trabalhadores da região. A Prelazia de Cametá proporcionou e estimulou os cursos de liderança que foram fundamentais na formação dos primeiros líderes que, posteriormente, assumiriam cargos de direção dos sindicatos, associações, cooperativas e etc. Os Movimentos sociais da Região criam o Movimento em Defesa e Desenvolvimento da Região Tocantina- Modert, unificando suas lutas por um novo modelo de desenvolvimento regional. O Modert - constitui-se em uma Fundação que aglutina Entidades da Sociedade Civil, Movimentos Sociais, associações, mandatos populares parlamentares e executivos, que compartilhando princípios, valores e concepções políticas buscam defender, propor, implementar, apoiar, fortalecer políticas publicas estratégicas para todos (as) os cidadãos (ãs) do Baixo Tocantins. O Modert desenvolveu ao longo dos anos um trabalho de mobilização popular, em torno de reivindicações e propostas que atendiam aos interesses imediatos da base social dos movimentos sociais... ...e ao mesmo tempo, se fortalecia enquanto instrumento de poder político na região, com uma forte capacidade de aglutinação e parcerias no desenvolvimento das ações. Ações: Audiências Públicas municipais e Regional, Ações de massa e enfrentamento, Conferências Estaduais e Ações propositivas: Apresentação da “Carta de Tucuruí, 20 anos depois”. O MODERT na atual conjuntura do Governo Lula e Ana Júlia Tem como Bandeira de Luta: • Construir, elaborar e propor políticas públicas estratégicas para a região, defendendo suas implementações por meio de dialogo e negociações com os 47 • poderes públicos com a participação dos movimentos sociais, intuições e entidades. Construção de propostas e definições de estratégias regionais e Realização de Encontro Regional- Mocajuba. O MODERT assume o compromisso de trabalhar pela elaboração, proposição e implementação de políticas públicas na região, comprometidas com o desenvolvimento e a inclusão social, expressando a capacidade de inovação, articulação de parcerias e luta pela garantia dos direitos das pessoas, enfrentando os desafios e as adversidades das condições de vida de nossa região. É construído a “CARTA DOS POVOS DA REGIÃO TOCANTINA” CARTA DOS POVOS DA REGIÃO TOCANTINA Nós lideranças representantes dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Cooperativas e Associações de Produtores, Colônias de Pescadores, Associações de Mulheres, Sindicatos de Professores, Agentes Comunitários de Saúde, Clube de Rádios Comunitárias, Associações Quilombolas, Casas Familiares Rurais, Organizações não Governamentais, Ribeirinhos, Parteiras e Indígenas da Região Tocantina, participantes do Encontro Regional do Modert, onde discutiu-se e debateu-se “As Políticas Públicas na Região Tocantina nos Governos LULA e ANA JÚLIA para o desenvolvimento do Baixo Tocantins” realizado em Mocajuba, no período de 15 a 17 de Novembro de 2006, vimos a público manifestar nossos anseios e inquietudes e assumir o compromisso de trabalhar pela elaboração , proposição e implementação de políticas públicas na região, comprometidas com o desenvolvimento e a inclusão social, valorizando a diversidade cultural e natural e expressando a capacidade de inovação, articulação e luta pela garantia dos direitos das pessoas, enfrentando os desafios e as adversidades das condições de vida de nossa região, considerando que : A história de luta dos movimentos sociais, sindicais e populares da Região Tocantina no Baixo Tocantins- Pará- Amazônia- Brasil; A criação do Modert, movimento este que unificou a luta na região; A Região Tocantina é composta pelos municípios de : Cametá , Baião, Mocajuba, Limoeiro do Ajurú, Oeiras do Pará, Igarapé-Miri e Mojú, municípios pobres e que vem atravessando longo ciclo de declínio econômico; A criação do Modert nos anos 90 surge em contraposição ao modelo de desenvolvimento excludente e ao longo dos anos vem discutindo políticas públicas e organizativas que melhorem as condições de vida da população que aqui reside, em especial os trabalhadores e as trabalhadoras rurais e urbanos, pescadores e pescadoras, trabalhadores em educação, Juventude, Movimento estudantil, Movimento de Mulheres; As Políticas Públicas hoje implementadas na região, são frutos das mobilizações do MODERT, como a conquista dos créditos, energia elétrica, asfaltamento da Rodovia PA 151; O Movimento em Defesa da Região, respaldado pelas organizações populares, sociais e sindicais, mandatos executivos e parlamentares populares, pela história de luta e resistência, esteve reunido nos dias 15, 16 e 17 de Novembro de 2006 na Cidade de Mocajuba, discutindo políticas públicas condizentes com o desenvolvimento do Baixo Tocantins, junto aos Governos LULA e ANA JÚLIA; A importância histórica da Região Tocantina no cenário estadual e nacional, que encontra-se localizada a jusante da UHE-Tucuruí e a montante do Complexo 48 Industrial de Barcarena, possuindo grande potencial cultural, turístico e de recursos naturais e participando do inovador processo do PPD-JUS. Considerando ainda que o povo expressou no voto toda a sua confiança e esperança na nova Governadora do Pará e no Presidente Lula para executar políticas públicas consistentes e prementes que venham responder e atender as urgentes demandas regionais do povo Tocantino, é que apresentamos nossa proposta para o desenvolvimento da região estruturada nos seguintes eixos: • INFRA-ESTRUTURA 1. Conclusão da pavimentação asfáltica da PA 151 até o município de Baião; 2. Abertura da PA que liga a PA 151 a 150 em Mojú (com ponte na Vila de Soledade); 3. Construção das pontes em concreto sobre o Rio Meruú e Igarapé-Miri; 4. Pavimentação da BR-422 de Tucuruí, Baião, Mocajuba, Oeiras, Cametá e Limoeiro do Ajurú; 5. Conclusão, Terraplanagem e asfaltamento da PA 379 da BR 422 até o Município de Oeiras do Pará; 6. Conclusão da PA 407 de Igarapé Miri à Vila Maiauatá; 7. Celebrar convênios de parceria com as Prefeituras Municipais para abertura, manutenção e terraplanagem das vicinais da Região Tocantina; 8. Conclusão das Eclusas de Tucuruí; 9. Criação de Unidade de conservação: reserva extrativista e marinha nos municípios da Região; 10. Universalização da eletrificação do programa do Luz para Todos em toda Região Tocantina; 11. Infra-estrutura urbana: Asfalto de ruas e avenidas, redes de tratamento de esgoto em todos os Municípios da Região Tocantina; 12. Abastecimento de Água Potável para Todos; 13. Implantação de telefonia Celular em Baião; 14. Intervir junto a Telemar para ampliação e melhoria da telefonia fixa; 15. Construção de casas populares (assentamentos rurais, ribeirinhos e urbanos). Definições de prioridades: No seminário regional são retirados nove eixos de atuação e são criadas as comissões de trabalho: produção, infra-estrutura, educação, saúde, meio ambiente e turismo, comunicação social, cultura, promoção social e segurança. Próximos passos: • Realização das oficinas e construção da pauta de negociação; • Buscar parcerias e participação dos poderes públicos; • Eleger prioridades regionais e municipais; • Entregar aos representantes dos poderes constituídos em nível Estadual e Federal nossos pleitos pela implementação de políticas públicas que expressem a síntese entre a vontade coletiva da região e a proposta de Programa de Governo condizente com a realidade local manifestada na CARTA DOS POVOS DA REGIÃO TOCANTINA, reivindicando uma política de investimentos urgente para a região. • Realização da audiência pública regional A Audiência Pública Regional se configura na manifestação da necessidade do poder público em suas várias esferas e a sociedade em geral reconhecerem as demandas regionais construídas pelos próprios sujeitos da região; 49 O Modert E O PPD-JUS - 2003 - Em Abril, pesquisadores da UFPA e Emílio Goeldi discutem as problemáticas e impactos ocorridos em torno do lago (Região Montante). Neste evento, o Modert apresenta sua proposta expressa na “CARTA DE TUCURUÍ 20 ANOS DEPOIS”. 15 de abril - Eletronorte apresenta a 1ª versão do PDJUS para prefeitos, Movimentos sociais, instituições de ensino e pesquisa. É criada a Comissão para coordenar as oficinas municipais e assembléia regional - conforme apontava a carta. Foram realizadas as oficinas nos 09 municípios com efetiva participação dos movimentos sociais organizados. JULHO - Assembléia Regional aprova Proposta de criação de Conselhos Gestores Municipais e Regionais. • A formação dos conselhos municipal e regional que já está em sua segunda gestão é composta por:: INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISA Poder Público CON-JUS Conselho Gestor do PPD-JUS EMPRESA PÚBLICA MOVIMENTO SOCIAIS O PPD-JUS está em uma nova fase: Os primeiros projetos já estão sendo realizados. Nas áreas de: educação, geração de renda, agricultura, cultura, saneamento e esgoto e infra-estrutura. Com a conclusão da segunda etapa da UHE de tucuruí, a eletronorte redefine seus investimentos do PIR-JUS Passando a fazer parte da superintendência de Meio ambiente com isso redireciona sua atuação Para quatro eixos de Investimentos: Saúde/saneamento, geração de renda em área de várzea, comunicação social e projetos na área da pesca. Há necessidade de se buscar novos parceiros para que as áreas de investimentos na região Possa ser amplificada; O PPD-JUS é um arranjo participativos dentro de um governo popular por isso há necessidade de se institucionalizar avançando para criação de uma Agencia de Desenvolvimento Local ( PROMESO- MI) Vamos andar juntos. Nos preparar para ter um chão comum, um mesmo plano para caminhar. Vamos caminhar juntos para chegar a um consenso e rever se o conhecimento beneficia todos ou apenas parte da população. O grande desafio é ter um conhecimento de todos, para todos e com todos.”(Vedas, livros sagrados hindus). 50 Perguntas: Debate e Esclarecimentos Luiz Henrique Souza - IDS Pergunta para Z-04: Gostaria de saber sobre a questão da legalização da Flona de Tefé? Pergunta para Amirb: Vocês estão acabando com as sementes e caroços da natureza? José Oster - IDS Pergunta para Z-04: Existe acordo de pesca para a área? E Plano de uso? Juliana Macêdo– AquaBio/MMA Pergunta para Amirb: Como se deu o processo de organização da associação Respostas: Ana Claúdia Torres Z-04 – Desde que Tefé é Tefé há 150 anos atrás. Foi comprovado que se utiliza a área dos lances para o abastecimento no do município. Já tentaram barrar a legalização da Floresta Nacional de Tefé mas conseguimos comprovar com dados o quanto esta área era importante para o abastecimento do município. Existe um acordo informal. Não temos acordo de pesca proposto na área do Mamirauá. Temos dentro da área do Amanã e outro fora da área da reserva. Com relação ao Plano de Uso do Amanã está em elaboração e a colônia participa deste processo como uma das usuárias dos recursos. Em relação a área do Jacaré foi feito uma solicitação de demarcação da área indígena requerendo a etnia do grupo. A Funai informou que não existe nenhuma providência para o caso dessa terra. Mas enquanto isso tem que dar atenção aos pescadores que estão trabalhando lá. Horlandina Peres - AMIRB – O processo de organização da associação iniciou para responder a demanda de emprego para as mulheres. A organização vai dar oportunidade para as mulheres. Fomos constituídas em abril de 2006 e antes disso passamos um ano nos organizando. Não estamos acabando com as sementes e caroços do município de Barcelos. Nós temos a preocupação de não tirar os frutos verdes. 51 EIXO 4 – EXPERIÊNCIAS EM MANEJO FLORESTAL 1 - MANEJO COMUNITÁRIO DOS RECURSOS FLORESTAIS E DE PESCA EM ÁREAS DE VÁRZEA DA ILHA DA SANTA BÁRBARA E ÁREA NORTE DA ILHA DO URUTAÍ, MUNICÍPIO DE GURUPÁ-PA ASSOCIAÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS DA ILHA DA SANTA BÁRBARA - ATRISB Objetivos: * Fortalecer o plano de uso da ilha de Santa Bárbara e elaborar novos planos de uso. * Agregar valor aos produtos florestais e de pesca obtidos através do beneficiamento, processamento e comercialização. * Divulgar e replicar os resultados obtidos pelo projeto para as demais comunidades. * Treinar e capacitar as famílias Áreas de Abrangências: * Ilha de Santa Bárbara e Urutaí (comunidade São Sebastião); * Rio Veados (comunidades Bom Jesus e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro). Número de famílias capacitadas em manejo florestal e pesca: * Comunidade São Sebastião –19 * Comunidade Perpétuo Socorro –20 * Comunidade Bom Jesus –24 Total – 63 Famílias Área de manejo de Açaí e Pau-mulato implantados(ha) *Açaí -Comunidade São Sebastião - 44 ha -Comunidade Perpétuo Socorro - 02 ha -Comunidade Bom Jesus - 10 ha *Pau mulato -Comunidade São Sebastião - 6 ha -Comunidade Perpétuo Socorro - 1 ha -Comunidade Bom Jesus - 2ha Principais Resultados Alcançados: * Cadastramento no Incra, para projetos do governo federal; * Fortalecimento da comercialização – 2000 latas de açaí (cerca de R$ 14.000,00 de receita) * 225 Kg de camarão vendido para a prefeitura de Gurupá – R$1500,00 gerados; * Fortalecimento do grupo de mulheres – só um grupo de mulheres obteve cerca de R$ 3.000,00 em matapis e talas de jupati; * Fortalecimento do plano de uso da ilha da Santa Bárbara. 2 - “MANEJO FLORESTAL COMUNITÁRIO MADEIREIRO E NÃO MADEIREIRO EM ÁREAS DE VÁRZEA DO DISTRITO DO ITATUPÃ, GURUPÁ/PA” Associação dos Produtores do Jaburu – Aproja. Município de Gurupá – Pará Fundada em 18 de junho de 1994 52 Objetivos: o Criar condições locais para a realização do Manejo sustentável dos recursos florestais madeireiro e não madeireiro; o Fortalecer a gestão territorial e ambiental da Aproja; o Capacitar e treinar as comunidades envolvidas para o manejo florestal madeireiro e não madeireiro e gestão territorial; o Realizar o manejo de essências florestal madeireiro e não madeireiro desenvolvendo tecnologia promissoras para o processamento de produtos não madeireiros. Histórico: A Aproja, desde sua fundação (1994) vem trabalhando o Manejo Florestal Comunitário, em parceria com a Fase Gurupá e S.T.R. de Gurupá. o Trabalhos nas comunidades do São João do Jaburu e Santo Antonio, o Apoio da Fase o Manejo Florestal Comunitário Simplificado de pequena escala, o Apoio do ProVárzea/Ibama Público envolvido: 04 comunidades trabalhando 97famílias Aproximadamente de 390 pessoas; 31 famílias estão trabalho o manejo de madeira, que resulta em um número aproximado em 124 pessoas, num total de 1.705 ha., trabalhando o manejo; 55 famílias estão trabalhando o manejo de Açaizais Nativo com um número aproximado em 220 pessoas, sendo que 08 famílias estão com a área delimitada em 11,5 hectare; 26 mulheres trabalho o manejo de Andiroba (Carapa guianensis), num total de 520 árvores preservadas para colher o fruto para extração do óleo. Resultados positivos: 02 comissões de comercialização formada; Foram aprovados 23 PMF pq.escala; Liberados pelo Ibama-AP 3.000.483 m³ de madeira; Atualmente 08 PMFS estão em tramitação no Ibama-AP, com um vol. de: 1.087,165 m³ de madeira; Moradores conscientizados para utilização dos recursos naturais de forma sustentável; Um plano de uso aprovado e protocolado junto ao Ibama-AP; 02 comunidades discutindo o plano de Uso dos Recursos Naturais ; Um Grupo de mulheres fortalecido; Um plano de manejo de andiroba (Carapa guianensis) aprovadojunto ao Ibama-AP; A andiroba caiu da terceira posição para a oitava em termos de demanda madeireira; Aprovação do projeto Fundo Dema. Capacitação de 19 monitores Ambientais; Uma (RDS) Reserva de Desenvolvimento Sustentável Itatupã-Baquiá decretada no ano de 2005. 53 Uma (RESEX) Reserva Extrativista, em discursão em parceria com a AtaediAssociação dos Trabalhadores Agroextrativista do Distrito do Itatupã; Estruturação da Aproja Comunitários conscientizados, quanto ao uso correto dos recursos naturais da floresta. Interesse de outras regiões, para conhecer o desenvolvimento do nosso trabalho; Melhoria da qualidade de vida das famílias; Envolvimento de outras comunidades nas atividades do subprojeto; Principais desafios: Liberação de 23 pedidos de prorrogação de AUTEX; Liberação dos 08 PMF de madeira; Comercialização direta das madeiras legalizadas com empresas madeireira; Aprovação de uma RESEX – Reserva Extrativista ; Regulamentação da RDS – Reserva de Desenvolvimento Sustentável, junto aos Órgãos competentes; Aprovação de planos de manejo comunitário de açaizais Nativo, junto ao Ibama; Melhorar a Comercialização dos produtos manejados; Legalização das pequenas serrarias dos produtores; Apoio financeiro para a instituição (Novos projetos); Realizar as atividades de acordo com o programado. Principais dificuldades: Burocracia do Ibama; Demora na Liberação das Autorizações; Insuficiência de Documentação (Fundiária); Falta de Assistência técnica permanente em campo; Comunicação com o ProVárzea; Contratação de pessoas em regime de CLT. 3 - MANEJO DE 10 ESPÉCIES DE PLANTAS PARA FITOTERÁPICOS E FITOCOSMÉTICOS JUNTO ÀS FAMÍLIAS RIBEIRINHAS DE DUAS COMUNIDADES NO MUNICÍPIO DE MANAQUIRI Serviço Brasileiro de Apoio a Pequenas e Médias Empresas Brasileira - SEBRAE Objetivos: 1 - Organizar e capacitar as pessoas envolvidas no projeto para uma melhor utilização das 10 espécies trabalhadas; 2 – Por em prática um sistema de manejo participativo de espécies florestais da várzea; 3 -Implantar uma estrutura para o beneficiamento e comercialização das espécies selecionadas; 4 – Acompanhar e divulgar as ações realizadas no projeto. O subprojeto: • Inicialmente o projeto trabalhava com 23 famílias sendo 13 famílias na Comunidade Bom Intento e 10 na Comunidade do Cai N´Água; • A partir do primeiro semestre de 2006 o projeto trabalha com 39 famílias, sendo 22 da Comunidade do Cai N´Água e 17 da Comunidade do Bom Intento; 54 • • No segundo semestre do 2006 passa a trabalhar no conjunto com 75 famílias incluindo as famílias das comunidades Cai N’Água e Bom Intento mais 22 famílias da comunidade Limão e 14 da comunidade Miraáua; Atualmente o projeto conta com 113 pessoas capacitadas através de 15 cursos realizados nas comunidades e manejamos 08 espécies de plantas medicinais e aromáticas. Prefeitura Municipal de Manaquiri: • Disponibilizar toda a logística e pessoal necessário para as atividades inerentes ao projeto como técnico agrícola e cessão da sala e de equipamentos (TV, vídeo, retroprojetor); • Promover a construção na sede do município, do Horto Municipal de Plantas Medicinais e Reprodução de mudas das espécies selecionadas para o projeto; • Estender a rede de iluminação pública e telefonia até as comunidades do Cai N`Água e Bom Intento; • Promover a interligação entre as comunidades citadas e a sede do município através de ramais para facilitar o acesso e o escoamento da produção; • Promover as associações locais com Sebrae/AM; • Promover a divulgação do subprojeto no município, utilizando os meios de comunicação disponível; • Disponibilizar área para a construção da Unidade de Beneficiamento. Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea – ProVárzea/Ibama: • Financiar montante de recursos no valor de R$ 290.375,80, conforme cronograma de desembolso semestral; • Monitoramento das ações do projeto; • Avaliação das associações locais; • Consultorias técnicas; • Capacitações: cursos e oficinas; • Avaliação de resultados; • Disseminação das experiências do projeto. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – Inpa: • Orientação nas atividades de produção de mudas; Acompanhamento do Desenvolvimento das Espécies e tratos culturais de árvores nativas; • Avaliação e análise de teores nutricionais e minerais; Componentes Bromatológicos das espécies e Proporção dos componentes dos óleos fixos; • Análises Químicas, Fitoquímicas; Marcadores de Princípios Ativos e Laudos Técnicos dos Produtos; • Identificação Botânica; Depósito de Material Botânico de Referência (Herbário) e Identificação de Novas Espécies; Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas – Sebrae/AM: • Diagnóstico de potencialidades de produção de matéria prima em Manaquiri; • Consultoria de apoio tecnológico; • Capacitação para o empreendedorismo, associativismo e cooperativismo; • Capacitação tecnológica; • Ações de comercialização; • Ações de políticas públicas; • Ações de DLIS; • Ações de Crédito e; 55 • Monitoramento e acompanhamento do projeto. Principais Resultados do Subprojeto em Manaquiri: 1) Organização social das comunidades produtoras; 2) Capacitação com cursos e oficinas em Gestão, Produção e Comercialização; 3) Implantação de viveiros de Plantas Medicinais; 4) Produção e plantio de mudas nas propriedades; 5) Manejo e extração de plantas medicinais para comercialização; 6) Inserção do Projeto no Planejamento Estratégico do Município, como prioridade; 7) Ação de comercialização de artemísia e açaí com aumento na renda familiar; 8) Número de Beneficiários: 75 famílias, divididas entre as comunidades; 9) Novas parcerias: Incra, Idam e em negociação com a Embrapa Amazônia Ocidental; 10) Legalização fundiária das propriedades; e 11) Perfuração de poços artesianos nas comunidades; 12) Ação de curto prazo que irá impactar nas comunidades: - Implantação de uma Unidade de Processamento de extração de Óleos Essenciais em 2007; 4 - FUNDAÇÃO ALMERINDA MALAQUIAS - UMA PORTA ABERTA PARA UM FUTURO MELHOR Iniciador do projeto: Sr. Miguel Rocha da Silva Entidades: Fundação Almerinda Malaquias - ONG • Sem fins lucrativos, econômicos, religiosos e políticos • Criada em janeiro de 2000 • Fundadores: Miguel Rocha da Silva e Jean-Daniel Vallotton Associação Ailleurs Aussi – ONG - Suíça • Sem fins lucrativos, econômicos, religiosos e políticos • Criada em dezembro de 1993 • Fundador: Jean-Daniel Vallotton Objetivos: • • Desenvolver atividades gerando rendas familiares para a população do interior; • Usar os recursos naturais de forma sustentável contribuindo à conservação, preservação e renovação do meio ambiente. Buscar a autonomia cooperativismo; dos atores locais incentivando o associativismo e Centro de formação profissional: • • • • • Artefatos de madeira (desde 2000); Marcenaria fina (desde 2007); Artefatos de papel reciclado (desde 2007); Cerâmica (desde 2008); Criação da associação dos produtores Nov´Arte (desde 2002) 56 • Legalização definitiva da associação (2007) Programas de estudo e sensibilização: • • • Ateliê das crianças (5-13 anos) – preservação, valorização da cultura regional, saúde (2005); Profuturo (14-16 anos) – preparação à vida profissional, técnica e artística, valorização do ser humano, auto estima (2007); Escola silvestre (para todos) - área de manejo, plantio, horta, plantas medicinais, trilha ecológica (2007). Matéria prima: resíduos encontrados na cidade, do particular, doação do Ibama,da construção naval, dos ramais de madeireiros e Unidades de estocagem-secagem em construção Os programas - ASSOCIAÇÃO NOV´ARTE - Artesanato Capacitação/metodologia • • • O curso básico, duração 3 semanas, objetivo: apresentação geral da atividade, do entalhamento até a comercialização, seleção dos alunos; O estágio, duração 11semanas, o aluno passa cada semana com um monitor diferente que ensina a especialidade dele; Após 1 ano de prática, o artesão recebe a sua carteira profissional do Estado Capacitação do aluno: • • • • • • • Prática de entalhamento e acabamento Organização comunitária Custo de produção Comercialização Gestão de micro empresa Preservação do meio ambiente Turismo e atendimento Os artesãos: Cada artesão tem possibilidade de seguir os cursos específicos • • • • Uso das máquinas Anatomia da matéria-prima Design Matemática Capacitação dos monitores: • • • Liderança Didática Interpretação - avaliação 57 • • • Planejamento Desenho Matemática Sexta-feira:controle de qualidade e cadastro da produção de cada artesão A produção de cada artesão está cadastrada no programa informático: Ele permite atualizar o estoque de cada produtor, o estoque geral e o cadastro das vendas para o pagamento de cada um. Ao fim de cada semestre, nós temos dois dias de oficinas de avaliação sobre: • • • • • • O desenvolvimento de mercado; A relação entre os diversos setores; As relações humanas internas; Os investimentos; Os projetos futuros. Os objetivos a ser realizados no próximo semestre Avaliação de mercado 2006 • • • Vendas locais 51% Vendas nacionais 46% Vendas internacionais 3% Valor de faturamento previsto • R$ 105.000,00 Crescimento de mercado Valor de faturamento R$ • • • • • • • Ano 2000 3.000,00 Ano 2001 14.000,00 Ano 2002 39.000,00 Ano 2003 62.000,00 Ano 2004 84.000,00 Ano 2005 86.000,00 Ano 2006 105.000,00 Produtividade atual • • • • • Média de 800 peças por mês Possibilidade de aumento:40% com a melhoria do sistema produtivo Recursos humanos: 30 produtores Opções de produtividade: Trabalho integral: mínimo 36 horas p/semana 58 • Trabalho auxiliar: mínimo 20 horas p/semana Avaliação geral • • • • • A demanda é mais forte que a oferta Nós devemos cuidar do equilíbrio Demanda Recursos humanos Matéria-prima Diretoria da NOV´ARTE • • • • • • • 7artesãos voluntários Gestão Planificação Comercialização Contabilidade Atendimento Vendas locais A NOV´ARTE recebeu o premio TOP 100 ARTESANATO BRASIL PROGRAMA PAPEL RECICLADO - nova alternativa ecológica PROGRAMA - marcenaria fina - Plantas executadas para os futuros monitores PROGRAMA - Ateliê das crianças Objetivos: • • • • • • Conhecer melhor o seu meio ambiente Aprender o equilíbrio entre a natureza e o ser humano Valorizar a cultura regional Sensibilizar ao associativismo Desenvolver a auto-estima Cidadania Aulas práticas: a árvore, O boto vermelho, Os sapos e Aprender brincando (Geração do futuro). Jean-Daniel Vallotton (diretor executivo) - Simeão Anhape Bezerra (presidente da Nov’ Arte) 5 - COOPERATIVA AGROEXTRATIVISTA RESISTÊNCIA DO TOCANTINS – CART Fundada em 30 de Abril de 1995. Objetivo: Organizar, processar e comercializar de forma sustentável e solidária os produtos da agricultura familiar e do agroextrativismo. 59 Atividades: • Atuação nas Ilhas: 511 famílias cadastradas • Atuação na terra firme: 150 famílias cadastradas. • Projeto PDA – implementado pelo Centro Tipiti de Abaetetuba • Capacitação de cinco agentes ambientais e 1 técnico • Plano de manejo sustentável dos açaizais; • Acordo de uso dos recursos hídricos e florestais (114 propriedades) • Comercialização dos produtos agroextrativistas; • Buscar mercado para os produtos certificados; • Regularização fundiária das Ilhas; • Estruturação e padronização da produção de Óleo de Andiroba; • Comercialização do mel para a merenda escolar e Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, pastoral da criança da Prelazia de Cametá, parceria Z16 e APACC. • Outras atividades • Divulgação da marca própria (Cart), empacotamento da produção priorizando o mercado local, com garantia de qualidade; • Produtos regionais para merenda escolar: Farinha de mandioca, mel de abelha, polpa de camarão, • Doação simultânea (Conab) Casa Familiar Rural - CFR, farinha de mandioca, açaí, farinha de tapioca, polpa de frutas e mel. Outras atividades: • Capacitação de 08 jovens no Programa de Formação em Manejo dos Recursos Naturais e Gestão de Orgfanizações Econômicas da Produção Familiar Rural Profor Manejo – seis módulos de 40 horas cada e acompanhamento aos alunos(as); (Fase); • Realização de curso de beneficiamento primário do Cacau de Várzea – 156 produtores(as) beneficiados; (Fase); • Outras atividades • Terra Firme; • Estruturação de cinco casas de farinha, beneficiando 50 famílias em três comunidades. Comercialização: • Ano 2004 – • 1.030 Toneladas de Açaí fruto • Ano 2005 – • 383 toneladas de Açaí fruto • 06 toneladas de farinha • Ano 2006 • 457 toneladas de Açaí fruto • 180 lts de Óleo de Andiroba Parcerias e apoios: • Banco do Brasil, Emater, Semagri, APACC, Fase, STR, Conab, PAA e projeto piloto. 60 Perguntas: Debate e Esclarecimentos Carlos Ramos - Fase Pergunta a todos da mesa: Queria que vocês falassem mais sobre os problemas enfrentados por com o Ibama? Solange Valadares - Codesei Pergunta para Fundação Malaquias: Queria saber sobre a carteira profissional do artesão, como vocês conseguiram? Como se faz a venda da artesanato, se por forma de consignação? Cláudio Picanço – PPG7 Pergunta para STTR Mocajuba: Vocês têm déficit de produção de açaí. Vocês pretendem plantar ou já estão plantando? Utilizam variedades produzidas pela Embrapa ou não?Vocês estão plantando novos seringais ou reativando os seringais antigos? Fundação Djalma Batista – Hélio da Conceição Pergunta para Cart: Como se dá o processo de criação de abelhas e comercialização dos produtos? Eliomar Fontes – Associação dos produtores rurais de Santa Isabel do rio Negro Pergunta para o Sebrae: Como o atendimento feito pelo Sebrae pode chegar aos outros municípios tanto do Pará como no Amazonas? Pergunta para o Cart: Já tentaram tirar mel do pé de miriti? Marcelo Derzi - ProVarzéa Pergunta para as associações Atrissb e Aproja: Qual a forma de garantia da dos barcos encontrada pelos projetos? Respostas José Pedro Rosário - Aproja - No trabalho que fazemos em Gurupá temos tido dificuldade de relacionamento com o Ibama principalmente devido à falta de agilidade da instituição. Já entramos com um pedido no Ministério Público para tomar providencias com relação a esse órgão. Com relação ao barco, a associação tem uma porcentagem em dinheiro que possibilita sustentar o barco. Estamos criando uma comossão para pensar estratégias de manutenção do uso do barco. Juscilene Pimentel - STTR Mocajuba - Quanto ao açaí à demanda do município é maior que a produção. Neste ano de 2006 implantamos 250 projetos de açaí BRSP consorciado com maracujá e banana. E nas áreas de ilhas temos parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura onde tivemos a distribuição de 5 mil 61 mudas. Quanto à questão da seringa esta atividade retomou há seis meses atrás e as nossas seringueiras são nativas. Podemos discutir no planejamento trabalhos com essências florestais como a andiroba virola e seringa incentivando seu plantio em área de várzea. Quanto à questão do mel de miriti, não sabia disso. Sei que produz óleo da amêndoa e que geralmente é aproveitado para alimentação, construção, confecção de tupé, tipitis, paneiros e peneira. Mas mel não tenho conhecimento. Simeão Bezerra - Fundação Malaquias – Sobre a carteira profissional do artesão do Estado. Após um ano que o artesão já está bem habilitado, nos da fundação preenchemos toda a documentação e mandamos para a Secretaria do Trabalho do Amazonas. E como a Fundação já é reconhecida eles credenciam o artesão para ele receber a carteira profissional. Quanto a venda do artesanato temos a local e também a nacional, principalmente São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Hoje a dificuldade é que a demanda é maior que a oferta. 85% dessa renda é passada para o artesão e 15% para a compra de material. Jeoval Carvalho - Cart – Com relação à comercialização de mel quem faz é a colônia de pescadores e APCC. O produto sai caro. Estamos tentando estimular o consumo pela merenda escolar, com a pastoral da criança e a Conab. Nós só trabalhamos a comercialização do mel. Sâmia Said e João Bosco - Sebrae - Com relação à participação das comunidades no nosso projeto, o Sebrae não trabalha com comunidades que não tem contrapartida. Nós damos muita importância para a participação da comunidade em todas as atividades do projeto inclusive as capacitações. Outra questão é não promover o assistencialismo, questões referentes à alimentação, transporte tem que ser providenciadas de forma conjunta com a comunidade. Com relação a política pode ser um problema mas o Sebrae tem saído bem disso. Não há partidarização com os governos municipais atuamos independentemente dos partidos. Ângelo Cardoso e Alípio Correa - Atrisb – O nosso trabalho depende do Ibama. O primeiro plano de manejo passou três anos para ser aprovado.Também temos muitas outras dificuldades com o órgão. Eles não acreditam no nosso trabalho. Não tem um clima agradável para trabalhar, desmotiva à comunidade a fazer o plano de manejo em função da morosidade do órgão na aprovação dos mesmos. Sobre o barco: Nossa associação fez uma assembléia e definiu que os sócios pagam um preço e os não sócios pagam um preço maior. Isso vale também para o transporte da produção o sócio paga uma taxa de 8% e o não sócio paga 10%. 62 SINTESE DO CONJUNTO DAS EXPERIÊNCIAS APRESENTADAS As experiências expostas apontam uma série de informações que contribuem para a reflexão sobre a sutentabilidade nas áreas de várzeas. Nesta perspectiva, buscou-se sistematizar os principais avanços, desafios e lições das experiências apresentam como contribuição para este processo de reflexão. Esta serviu de base para as discussões realizadas pelos grupos de trabalho. Principais avanços: • Constituição e fortalecimento de parcerias. • Envolvimento ativo das famílias da comunidade. • Capacitações específicas sobre manejo dos recursos naturais. • Sensibilização e mobilização das comunidades sobre meio ambiente. • Aprovação de novos projetos. • Participação das escolas das comunidades nos projetos. • Ampliação da abrangência do projeto além das comunidades. • Melhoria de vida das famílias. • Troca de informações e experiências entre famílias e comunidades. • Integração conhecimento técnico e comunitário. • Participação ativa das mulheres. • Conscientização ambiental do uso dos recursos naturais. • Formação de multiplicadores ambientais. • Novos conhecimentos técnicos e tradicionais sobre o uso dos recursos naturais. • Fortalecimento de grupos de mulheres. • Fortalecimento da gestão ambiental. • Inclusão em novos projetos governamentais. • Elaboração de planos de manejo. • Elaboração de planos de uso. • Aquisição de infra-estrutura. • Ampliação da renda. Principais desafios: • Poucos recursos humanos. • Inadimplência das prefeituras. • Infra-estrutura deficiente para o armazenamento, beneficiamento e comercialização. • Ampliar o número de acordos de pesca. • Retorno financeiro não imediato. • Ampliar mercado para os produtos. • Coleta, análise de dados técnicos e científicos sobre os recursos naturais. • Ampliar a participação das mulheres. • Sustentabilidade do projeto após o fim do financiamento, • Integração de ações com os poderes público municipal, estadual e federal. • Legislação para comercialização de produtos. • Ausência do Ibama no município. • Integração das políticas públicas. • Fortalecimento das políticas de desenvolvimento regional. • Mediação de conflitos. 63 LIÇÕES • Interação entre técnicos, pesquisadores e comunitários. • Importância do diagnóstico participativo para as comunidades. • As ações dos projetos fortalecem as entidades e organizações. • Estruturação das entidades e organizações para encaminhar as ações dos projetos (criação de grupos de trabalho). • Interface com diferentes segmentos sociais e setores produtivos. • O sucesso só acontece quando a comunidade está envolvida. • Integração entre parceiros possibilita melhores resultados. • Trabalhar de forma participativa. • Trabalhar o planejamento participativo das ações. • Ter como visão de futuro a necessidade de continuar as ações após a conclusão do projeto. 64 TRABALHOS DE GRUPOS Como forma de promover um maior debate e aprofundamento das experiências e, intercâmbio e troca de experiências entre os participantes, foram organizados grupos de trabalho, por eixo temático. No debate, procurou-se identificar os avanços, desafios e lições que o conjunto das experiências apontam e as sugestões de políticas públicas e ações para a sustentabilidade e replicação das experiências numa escala maior. Os resultados são apresentados a seguir. Eixos Avanços Fortalecimento • Capacitação de lideranças institucional • A mudança de concepção de desenvolvimento sustentável • Participação e reconhecimento das ações dos movimentos sociais fortalecendo ações regionais • Atuação dos agentes sociais • Autonomia para buscar novos horizontes, definindo plano de ação, gerenciando recursos humanos e financeiros; • Percepção da força política dos movimentos sociais Manejo Florestal Manejo dos • Organização comunitária Recursos • Constituição e fortalecimento de parcerias Pesqueiros • Envolvimento ativo das famílias da comunidade • Capacitações: geral (meio ambiente) e específicas (recursos naturais) para manejo dos recursos pesqueiros • Sensibilização, mobilização e conscientização do uso dos recursos naturais • Aprovação de novos projetos • Participação das escolas das comunidades no projeto • Ampliação da abrangência do projeto além das comunidades • Troca de informações e experiências entre as famílias e OG e ONGs • Integração de conhecimento técnico e comunitário • Participação ativa das mulheres nos projetos • Formação de multiplicadores ambientais • Novos conhecimentos técnicos e tradicionais sobre os recursos naturais • Fortalecimento dos grupos de mulheres • Início da gestão ambiental participativa • Melhoria de políticas públicas para o setor (ex. Pescando letras) • Elaboração do plano de manejo e plano de uso • Aquisição de infra-estrutura • Ampliação de renda não monetária e monetária aumento de quelônios, peixes, fauna e flora. • Geração de instâncias participativas de deliberação (ex. Conselhos) Agropecuária • Capacitação das lideranças sobre o manejo e meio ambiente. • Aprovação de novos projetos • Trocas de informações • Integração de conhecimentos técnicos e comunitários • Fortalecimento dos grupos de mulheres e jovens • Elaboração dos planos de manejo e de uso • Melhoria da qualidade de vida • Inclusão de novos projetos governamentais • Formação de multiplicadores ambientais 65 Eixos Lições Fortalecimento • A forma como os acordos estão sendo desenvolvidos institucional Manejo Florestal Manejo dos Recursos Pesqueiros Agropecuária • Importância dos Diagnósticos Participativos • Interface com os diferentes segmentos sociais • Integração entre os parceiros • Trabalho participativo • Necessidade de continuação das ações do projeto Eixos Fortalecimento institucional Manejo Florestal Manejo dos Recursos Pesqueiros Agropecuária Desafios Burocracia Cultura extrativista (retorno imediato) Realização de parcerias (poder público e movimentos sociais) Gestão dos empreendimentos Desburocratizar a aprovação de planos de manejo Capacitar comunidades no uso de Produtos Florestais Não Madeireiros – PFNM • Articular com empresas madeireiras a prática do manejo • Regularizar a terra em favor das comunidades • Buscar tecnologias para PFNM • • • • • • • • • • • • • • Consolidação dos grupos formados nos projetos Fortalecimentos das parcerias Formação e conscientização política das comunidades envolvidas Manter as parcerias institucionais dos projetos Traçar uma estratégia de comercialização da região Mudanças culturais para introdução de novas tecnologias Inclusão das instituições de ensino e pesquisa no desenvolvimento social Rever a forma de escolha dos representantes dos poderes públicos e constituídos 66 Eixos Fortalecimento institucional Sugestões • Manter e fortalecer os intercâmbios das iniciativas promissoras a nível regional • Iniciativas apresentadas na oficina como: reflorestamento, acordo de pesca, planos de uso e de manejo. Manejo Florestal • Criação de instrução normativa para plano de manejo comunitário madeireiros e não madeireiros • Intervenção do programa PPG7 na desburocratização dos tramites dos planos de manejo • Criação de um GT das entidades apoiadas pelo Provárzea para debater manejo • Protocolar planos de manejo Manejo dos • Política de comunicação Recursos • Escola família rural com uma interação com o manejo pesqueiro Pesqueiros • Ampliar os avanços • Maior integração e parceria entre as entidades de pesquisa e os conhecimentos tradicionais • Gestão participativa da ação dos agentes ambientais (desde a indicação pela comunidade para a formação até o monitoramento) • Concorrência com os produtos ilegais • Gestão ambiental participativa e integrada (participação efetiva das organizações dos comunitários) • Fortalecer o papel propositivo e de monitoramento de políticas públicas das organizações sociais de base • Instrução normativa por micro região e por espécie • Restauração das câmaras técnicas e municipais com participação paritária da sociedade civil • Fortalecer as instâncias de ATER • Promover a certificação • Reformulação/criação/agilização das normas de certificação agropecuária para os produtos pesqueiros e faunísticos oriundos de áreas manejadas ou de empreendimentos comunitários • Modificação na lei 5197 para manejo e uso comunitário de fauna • Ausência do Ibama no município e outras instituições como: secretarias estaduais e municipais de meio ambiente e Incra. Agropecuária • Elaboração da carta de Santarém • Mobilização da sociedade civil, poder público e parlamentares para continuidade do Provárzea • Debates sobre os planos de desenvolvimento regional • Aplicação dos Pronafs nos projetos de agricultura familiar 67 MESAS REDONDAS MESA I – PROGRAMAS DE APOIO A PROJETOS DE MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS EM ÁREAS ALAGÁVEIS 1– BANCO DO BRASIL – BB DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL – DRS Conceito DRS: • É uma estratégia negocial de atuação junto às localidades em que o Banco do Brasil está presente • Busca impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões atendidas por meio da mobilização de agentes econômicos, políticos e sociais • Apóia a formação de uma rede de colaboração, disseminação de conhecimento e promoção do desenvolvimento sócio-econômico • O DRS foi incluído na Estratégia Corporativa do BBB (incluída nos instrumentos de gestão) • Visão de sustentabilidade Propõe-se a: • promover a inclusão social • democratizar o acesso ao crédito • impulsionar o associativismo e o cooperativismo • contribuir para a melhoria dos indicadores de qualidade de vida Base Metodológica: SUSTENTABILIDADE DOS NEGÓCIOS So cia l Ec on ô mi co A m bi en tal O Banco do Brasil entende a postura de responsabilidade socioambiental, compromisso de todas as áreas da organização, como o veículo para a busca da sustentabilidade nos negócios. Isso significa que, além da questão econômico-financeira, o BB incorpora a avaliação dos impactos sociais e ambientais da sua atuação na gestão e operacionalização de seus processos administrativos e negociais. Esta abordagem é conhecida como triple-bottom-line. 68 “Concertação” Associações Universidades Capacitação Região Governos Empresas Atividade Produtiva DRS Cooperativas Novas Tecnologias Sindicatos ONG Metodologia DRS: Monitoramento e Avaliação Implementação Análise Plano de Negócios DRS Diagnóstico Formação da Equipe DRS Escolha da Atividade Sensibilização/Capacitação Investimentos coletivos • Organização social • Mobilização social • Identificação de oportunidades • Integração de ações Resultado = Negócios Sustentáveis Regiões Priorizadas e Resultados Norte • R$ 307 milhões • 49.331 famílias • 283 Planos de Negócios DRS 69 Nordeste • R$ 327milhões • 101.908 famílias • 1.163 Planos de Negócios DRS Centro-Oeste • R$ 9,6 milhões • 1.062 famílias • 210 Plano de Negócios DRS Sudeste • R$ 58,8 milhões • 37.265 famílias • 459 Planos de negócios DRS Resultados até 30/11/2006 2.261 Planos, 887 em Implementação e 25 Planos implementados 197.397 famílias envolvidas R$ 748 milhões de créditos programados 2.410 agências habilitadas 5.309 funcionários treinados Municípios do Estado do Acre e Principais atividades: ACRELÂNDIA – Bovinocultura de Leite ASSIS BRASIL – Extrativismo (ñ madeireiro) BRASILÉIA – Castanha-do-Brasil CRUZEIRO DO SUL – Mandioca EPITACIOLÂNDIA - Criação de pequenos animais FEIJÓ – Açaí MÂNCIO LIMA - Piscicultura PLÁCIDO DE CASTRO – Bovinocultura de Leite RIO BRANCO – Avicultura; Artesanato; Piscicultura; Polo Moveleiro; Reciclagem; Grãos(Mecanização Agrícola); Fruticultura; TARAUACÁ – Extrativismo (jarina, açaí, andiroba, etc) SENA MADUREIRA - Mandioca SENADOR GUIOMARD – Amendoim XAPURI – Castanha-do-Brasil e Borracha Municípios do Estado do Amazonas e principais atividades: MANAUS - Manejo florestal madeireiro, Fruticultura, Meliponicultura e Piscicultura (P.A.Tarumã-Mirim); Feiras de artesanato; Feira Itinerante; Transporte alternativo rodoviário; Confecção; Reciclagem; Ovinocaprinocultura; BOCA DO ACRE – Castanha-do-Brasil BOA VISTA DO RAMOS – Meliponicultura CARAUARI – Óleos CODAJÁS – Açaí 70 EIRUNEPÉ – Açúcar mascavo HUMAITÁ – Açaí MANACAPURU – Açaí e Pescado MANICORÉ – Castanha-do-Brasil MAUÉS – Avicultura e Piscicultura PARINTINS – Reciclagem RIO PRETO DA EVA – Dendê e Floricultura SILVES – sabonetes, velas, incensos, etc TABATINGA – Piscicultura TEFÉ – Pescado SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA – artesanato Superintendência de Varejo do Amazonas - [email protected] - (92) 3621-5700 / 3621-5710 / 3621-5527 2. INSTITUTO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DO BRASIL – IEB Missão: Capacitar, incentivar a formação,disseminar conhecimentos e fortalecer a articulação de atores sociais para o desenvolvimento sustentável. Programas: • Alfa - Aliança para a Floresta Amazônica e Mata Atlântica • Beca – Bolsas de Estudo para a Conservação da Amazônia • Pesco – Pesquisas Ecossociais no Cerrado • Cursos • Manejo Florestal Comunitário • Padis – Programa de apoio ao Desenvolvimento Institucional e Sustentável • Publicações Programa BECA Objetivos: Conceder bolsas de estudo para o aperfeiçoamento de atores envolvidos com as questões ambientais, permitindo-lhes aprimorar o seu desempenho profissional. BECA - Modalidades de Apoio • Pequenos apoios: auxílio financeiro para pesquisas ligadas a trabalhos de conclusão de cursos de graduação; • Bolsas de pós graduação e cursos de longa duração: auxilio financeiro para apoiar estudos pós-graduados no país e no exterior em áreas afins à conservação da biodiversidade na Amazônia brasileira; • Desenvolvimento profissional: auxílio financeiro para apoiar a participação de técnicos, profissionais, estudantes e comunitários em cursos de curta duração, treinamento técnico, viagens de estudo, seminários, reuniões de trabalho e intercâmbios no país e/ou no exterior. 71 Programa Manejo Florestal Comunitário - MFC MFC Objetivo: Contribuir para consolidação do processo de MFC na Amazônia brasileira, por meio do estímulo à participação em políticas públicas, fortalecimento das capacidades locais e sistematização e disseminação de informações. O processo de MFC na Amazônia • Algumas centenas de planos de manejo aprovados; • Agenda nas políticas públicas; • Certificação FSC • 9 unidades • dezenas em processo • Importância na renda das famílias. Características dos planos • Diferentes sistemas manejo • Diversidade grupos sociais • Arranjos técnicos e sociais complexos Questões demandadas pelo o MFC: Gerenciamento, Plano de manejo, legislação, Mercado, Pressão de outros, Atores, Reserva Legal, Organização Social e Regularização fundiária. Ações IEB: Treinamento e Intercâmbio Estudos estratégicos: Diagnóstico do potencial do MFC; Sistematização dos processos de regularização fundiária e MFC em Gurupá; Parcerias entre empresas e comunidades para manejo e comercialização de produtos florestais. Publicações: Sistematização do processo de MFC na Amazônia brasileira Artigos científicos; Livros Cartilhas; Relatórios Técnicos Articulações de processo: Crédito: FNO Floresta Legislação MFC Articulações locais/regionais Agendas Governamentais Estados Todo recurso arrecadado com as vendas de nossos livros é revertido em outra publicação. Contatos: IEB Brasília 72 site: www.iieb.org.br fone ( 61 ) 3248-7449 e-mail: [email protected] IEB Belém site: www.iieb.org.br fone ( 91 ) 3222-9363 e-mail: [email protected] [email protected] 3. MOVIMENTO PELO AUTODESENVOLVIMENTO, O INTERCÂMBIO E A SOLIDARIEDADE – MAIS Objetivo: é uma organização não governamental italiana que trabalha desde o 1990 com esses três eixos: • agricultura familiar com enfoque agroecologico; • direitos e participação e das crianças e dos adolescentes; • conscientização na Itália sobre paises extra-europeus. Estabelece parcerias organizações não governamentais para o desenvolvimento de projetos com financiamento de: • União Européia • Ministério dos Assuntos Exteriores da Itália • governos regionais e prefeituras italianas • doadores particulares. Atua da seguinte forma: Identificação do parceiro, Conhecimento entre parceiros, Identificação e redação do projeto, Busca do financiador e apresentação do p. e Relação de par a par na execução. Brasil: • atua desde o ano de 1990 e desenvolveu projetos em São Paulo (SP), Curitiba (PR), Teófilo Otoni (MG) e Rio de Janeiro (RJ); • na região do Baixo Amazonas o MAIS atua desde o 1998, apoiando ONGs locais. www.mais.to.it Torino – Itália via Saluzzo, 23 – 10121 telefone: +39.011.657.972 e-mail: [email protected] Em Santarém: Luca Fanelli telefone: (93)3529-0377 / celular: (93)9903-2631 e-mail: [email protected] 73 4. SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO A PEQUENAS EMPRESAS – SEBRAE ATUAR EM AÇÕES COLETIVAS – FOCO EM ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS – APL´S Arranjos Produtivos Locais: são aglomerações de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. O objetivo do Sebrae ao atuar em Arranjos Produtivos Locais é promover a competitividade e a sustentabilidade dos micros e pequenos negócios, estimulando processos locais de desenvolvimento. Qualquer ação nos APL’s deve permitir: • A sustentabilidade; • A promoção de um ambiente de inclusão; • A elevação do capital social; • A democratização do acesso aos bens públicos; • • A preservação do meio-ambiente; O protagonismo local; • A integração com outros atores; • A conexão com os mercados. Referencial Metodológico: Fase Preliminar Identificação e Seleção dos APL Fortalecimento da Dinâmica do APL Conhecimento do Ambiente Preparação para o Jogo Elaboração do Plano de Desenvolvimento O Jogo Gestão e Desenvolvimento 74 A GEOR - Gestão Estratégica Orientada para Resultados • Método de gestão apoiado em quatro pilares: • Priorizar necessidades do Público- alvo • Foco em resultados finalísticos • Fazer Acontecer - Atuação exclusiva com parceiros • Flexibilidade e atualização constante Priorizar necessidades do Público Alvo: • Ponto de partida para qualquer projeto: identificação clara do públicoalvo • A transformação de interesse do público-alvo é a razão de ser do projeto • A construção de um projeto tem início na interação com o público-alvo Foco em Resultados Finalísticos • NÃO são os produtos direto de cada ação: (treinamentos, consultorias, financiamentos, assistência técnica e assemelhados). • SÃO os efeitos combinados do conjunto de ações sobre o público-alvo: (geração de renda e de empregos; aumento das vendas; sustentabilidade das micro e pequenas empresas). FAZER ACONTECER é o desafio. Não se trata apenas de estabelecer metas, planejar ações e alocar recursos. É preciso ir mais além: • Otimizar a atuação parcerizada • Velar para que os resultados “cheguem” ao público-alvo • Aferir o alcance dos efeitos almejados • Assegurar medidas corretivas ou preventivas em tempo hábil 75 Estruturação do projeto Avaliação Estruturação e Contratualização Resultados finalísticos para o público alvo Fazer Acontecer Monitoramento Gerenciamento Definição dos Resultados: Resultado = Transformação + Indicador + Meta + Prazo Elevar, em 20%, o número de pessoas diretamente ocupadas na fruticultura, até dezembro de 2007 Transformação: Elevar o número de pessoas ocupadas na fruticultura Indicador: Pessoas ocupadas na fruticultura Meta: 20% Prazo: Dezembro de 2007 Boas empresas só florescerão sustentavelmente quando as condições sociais, culturais, ambientais, físico-territoriais e político-institucionais forem adequadas. Contatos: Wanderléia Teixeira de Oliveira Unidade de Agronegócios I SEBRAE/AM Rua Leonardo Malcher – 924 – Centro (92) 2121-4950 [email protected] 76 MESA II – SUSTENTABILIDADE DE PROJETOS DE MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS EM ÁREAS ALAGÁVEIS 1. SUBPROJETO: MANEJO COMUNITÁRIO DOS RECURSOS FLORESTAIS E DE PESCA EM ÁREAS DE VÁRZEA DO MUNICÍPIO DE GURUPÁ, PARÁ Sustentabilidade de ações de regularização fundiária (RF) • Diversidade de Modalidades de RF • Novas comunidades trabalhando a regularização das terras Sustentabilidade de ações de manejo florestal • Resultados até agora alcançados: • 302 famílias atingidas diretamente; • 14.122 ha manejados; • Planos de manejo madeireiros e não madeireiros aprovados; • Famílias protocolando planos de manejo florestais madeireiros; • Comunidades organizadas para cobrar das autoridades ambientais. Sustentabilidade de ações na pesca artesanal • 600 horas trabalhadas na pesca do camarão/safra; • 672 quilos de camarão comercializado por produtor (média); • 9,2 cm de tamanho médio do camarão; • Aumento do preço do camarão de R$0,80 (2000) para R$3,00/Kg; • Aumento da renda familiar (1/2 para 1,2 salários-mínimo); • Reaplicação do manejo de camarão na região do Itatupã, estuário do rio Amazonas e Xingu pelos encontros, intercâmbios e outros eventos realizados; • ATAIC - Projeto Expansão de Tecnologia Social – Fundação Banco do Brasil e Petrobrás. Sustentabilidade de ações no processamento de madeira • 54 pessoas capacitadas em processamento de madeira; • Implantação da Escola de Marcenaria de Gurupá; • Fortalecimento da Cooperativa de Gurupá. Sustentabilidade de ações na organização social • 31 pessoas capacitadas em gestão de empreendimentos associativos; • 07 associações gerenciando os processos de manejo dos recursos naturais; • Criação do FAE (Fórum de MFC); • Atuação em 05 municípios do Estuário do rio Amazonas; • Renovação das lideranças comunitárias. 77 2. SUBPROJETO COMUNITÁRIO DE PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE ÓLEOS ESSENCIAIS NA REGIÃO DE VÁRZEA EM SILVES-AM - A EXPERIÊNCIA DA AVIVE. 2005: 117 famílias / 13 Comunidades 2006: 171 famílias / 13 Comunidades Produção e colheita Plantas: Copaíba, Andiroba, Cumaru, Breu sp, Puxuri, Melão-São-Caetano, Macacarecuia; Mel; Produtos: Óleos, Sabonetes, Velas, Incensos, artesanatos. Tem como objetivo: A melhoria da qualidade de vida das Mulheres e de suas famílias, praticando o bom uso dos recursos naturais não-madeireiros locais para produzir óleos vegetais aromáticos e produtos afins. ASSOCIAÇÃO VIDA VERDE DA AMAZÔNIA – AVIVE ► Fundada em 17.04.1999; ► 43 sócias; ► Desenvolve produtos naturais; ► Divulga os produtos AVIVE em feiras e eventos; ► Elabora o executa projetos e subprojetos comunitários; ► Promove cursos e treinamentos; ► Trabalha com a recuperação do Pau Rosa no município. COPRONAT – COOPERATIVA DE PRODUTOS NATURAIS DA AMAZÔNIA ► Fundada em 23.10. 2003 ► 25 Cooperada e Cooperados ► Produz e comercializa os produtos AVIVE O Projeto AVIVE - Situação atual • Identificar, selecionar e estudar a ecologia e biologia das espécies potenciais produtoras de Óleos Essenciais da Várzea; • Falta de estudos, pesquisas e conhecimentos; • Definir, produzir e comercializar uma linha de produtos naturais AVIVE (óleos, sabonetes, velas e incensos); • Organizar e garantir o fornecimento de matérias primas locais; • Desconhecimento do recurso natural existente pela população local; • Falta de organização comunitária; • Falta de plano de manejo comunitário (PFNM); ● Buscar parceiros - apoio técnico; ● Buscar recursos financeiros; 78 • proposta de projeto (Chamadas , editais e convites). Recebimento de prêmio Nacional: PRÊMIO PROFESSOR SAMUEL BENCHIMOL 1° Lugar Categoria Econômica/ Tecnológica Belém-PA - Novembro 2005 R$ 25.000,00 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Principais parcerias - apoio técnico/ financeiro: 1 - Banco da Amazônia – BASA. Apoio financeiro para continuação das atividades do subprojeto (R$ 227.750,00, Novembro 2006 – Outubro 2008); 2 - Ministério do Meio Ambiente / Ibama / ProVárzea. Término do subprojeto em Fevereiro 2006. Elaboração e publicação de uma cartilha. 3 - SEBRAE, início da parceria em 2000. Em 2006 desenvolvimento e confecção de novas embalagens. 4 - WWF, Início em 1999 do “Projeto Comunitário de Produção Sustentável de Óleos essenciais e produtos afins”. Desde Julho 2006 : apoio financeiro / equipe técnica (12 meses); Apoio técnico-comercial: Feiras, seminários; 5 - PWA – Precious Woods Amazon/ Mil Madereira-Itacoatiara , início Julho 2006 do projeto : Produtos Florestais Não Madeireiros - Fazenda 2000. Apoio técnico-financeiro (R$ 50.000,00/ ano; Plano de manejo florestal nãomadeireiro; mapas; área concedida 50.000 hectares). 6 - CARE-International / Filial Itacoatiara-AM, início Julho 2006. Apoio. Técnico (Cursos e consultorias / Organização Comunitária) Novidade: Incenso de Breu. Participação em feiras e eventos: São Paulo, Manaus, Belo Horizonte, Belém, Curitiba, Rio de Janeiro. Propostas de Projeto - encaminhadas e/ou em elaboração - para 2007 • Fundação Boticário (BR) - Ecodesenvolvimento (Breu, Buriti, Pau rosa). INPA/ AVIVE; • ICCO (NL) - Produção florestal não-madeireira Fazenda 2000; • ICEI – INSTITUTO COOPERAZIONE ECONOMICA INTERNAZIONALE (I) Produção florestal não-madeireira em 15 Comunidades / Silves-AM; • PNUD / Sony Corporation (EUA/ Japão) - Projeto “World Event Villages”. Contatos: AVIVE & COPRONAT Rua Cizenando Grana, 622 , Bairro Panorama SILVES- AM CEP 69.110-000 Tel + Fax AVIVE (92) 3528 2161 Tel COPRONAT (92) 3528 2239 Barbara Schmal [email protected] 79 MESA III – AÇÕES FUTURAS DO PROVÁRZEA/IBAMA E AQUABIO/MMA NO MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS 1 - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. SECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS. DIRETORIA DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. ASSISTÊNCIA PREPARATÓRIA PROJETO INTEGRADO DE BIODIVERSIDADE AQUÁTICA E DOS RECURSOS HÍDRICOS NA AMAZÔNIA – AQUABIO – UNESCO/700/BRA/2001 - GLOBAL ENVIRONMENTAL FACILITY – GEF Objetivo do Projeto AquaBio: Promover ações estratégicas para a implementação de uma abordagem de gestão integrada da biodiversidade aquática e dos recursos hídricos junto aos atores relevantes, internalizando os princípios da conservação e do uso sustentável dos ecossistemas aquáticos nas políticas e programas para a Bacia Amazônica. Valor: US$ 17,2 milhões (US$ 10 milhões do Governo Brasileiro e estados do Amazonas e Mato Grosso; US$ 7,2 milhões do GEF, por intermédio do Banco Mundial). Principais parceiros do MMA: Ibama, Funai, OEMAS do Amazonas, Mato Grosso e Pará. Duração: 6 anos (2007 – 2012). Área de Atuação do Projeto: Abrangência: Amazônia Legal. Ações diretas: – Rio Negro (Novo Airão, Barcelos, Santa Isabel e Manaus) – Rio Xingu, cabeceiras (Água Boa, Canarana, Querência). – Rio Tocantins, a jusante da UHE Tucurui (4 municípios a serem selecionados dentre os municípios de Abaetetuba, Barcarena, Moju, Mocajuba, Oeiras do Pará, Limoeiro do Ajuru, Igarapé-Miri, Cametá e Baião). Benefícios do AquaBio para a Região: Promoverá a conservação da biodiversidade aquática e dos recursos hídricos da Amazônia; Contribuirá para a formulação de uma estratégia regional para o manejo sustentável integrado da biodiversidade e dos recursos hídricos; Produzirá e disseminará práticas que possam ser adotadas na conservação da biodiversidade aquática em outras áreas da bacia Amazônica, inclusive em países vizinhos; 80 Desenvolverá um sistema de informação sobre a biodiversidade aquática integrado a outros sistemas existentes (ProVárzea, ProBio, Rede de Monitoramento da Agência Nacional de Águas). Características do Projeto: Forte ênfase em atividades de capacitação e educação ambiental. Fortalecimento de fóruns locais para a discussão e resolução dos conflitos relacionados ao uso dos recursos aquáticos. Apoio a experiências locais voltadas para o uso sustentável dos recursos aquáticos. Geração de conhecimentos e de políticas a partir das experiências locais e disseminação para outras localidades das bacias, para outros estados e paises que compartilham a Bacia Amazônica com o Brasil. Proposta Institucional Orgãos de Acompanhamento Nacional Orgãos Executores Coordenação Nacional MMA Comitê de Acompanhamento CONABIO Comitê de Acompanhamento ESTADUAL Coordenação Política (SDS) Coordenação Técnica (IBAMA) Coordenação de CAPACITAÇÂO Estadual/Sub-bacia Supervisor de Campo Comitê de Acompanhamento LOCAL Local/Municipal Multiplicador 1 Multiplicador 2 Multiplicador ... Situação Atual Acordo de Doação entre Banco Mundial (GEF) e Governo Brasileiro assinado em 15-09-06. Próximos passos: – Negociação sobre como executar o Projeto junto aos principais parceiros (Ibama, Funai, SDS-Amazonas, Sema-MT e Sectam-PA). – Projeto de Cooperação Técnica com a Unesco (MMA, ABC e Unesco). Previsão para o início: Janeiro de 2007 Como o AquaBio vai Trabalhar? 81 Duas Fases: Fase I (2 anos) e Fase II (4 anos) Fase I: Execução Financeira pelo MMA e Unesco, com apoio dos demais parceiros (Ibama, Funai, SDS, Sema e Sectam) Fase II: Ainda a definir, dependendo do que acontecer durante a Fase I. Fase I - 2007 Diagnóstico Detalhado. Estudos Pontuais (Sistema de Monitoramento da Biodiversidade Aquática, Capacitação e Educação Ambiental, Sustentabilidade Financeira PósProjeto). Treinamentos (para técnicos e lideranças do estado e dos municípios – MULTIPLICADORES, para pescadores, agricultores, indígenas, mulheres, jovens, professores). Temas dos treinamentos: vários. Comitês de Acompanhamento Estadual e Local(ais). Fase I - 2008 Treinamentos e reciclagens (para técnicos e lideranças do estado e dos municípios - MULTIPLICADORES, para pescadores, agricultores, indígenas, mulheres, jovens, professores). Capacitação para os Comitês de Acompanham. Estadual e Local(ais). Treinamento para a elaboração de subprojetos. Intercâmbios, campanhas, eventos. Ao Final da Fase I Técnicos e lideranças com conhecimentos para o uso sustentável dos recursos aquáticos. Principais problemas relacionados ao uso sustentável dos recursos aquáticos identificados. Propostas para os subprojetos elaboradas. Fase II -2009 Seleção dos subprojetos e início da implementação. Continuação dos treinamentos e reciclagens. Continuação dos intercâmbios, campanhas e eventos. Fase II – 2010-2011 Continuação dos subprojetos e monitoramento dos sub-projetos. Continuação dos treinamentos e reciclagens. Continuação dos intercâmbios, campanhas e eventos. Início da elaboração dos Programas de Ação para a Gestão Integrada dos Recursos Aquáticos. Início da seleção do que continua e do que acaba dentre as atividades do AquaBio, e da identificação de como continuar aquelas atividades selecionadas. Fase II – 2012 (Final) 82 Encerramento dos subprojetos e identificação das “lições aprendidas”. Contribuições do Projeto para o aperfeiçoamento das Políticas Públicas para o uso sustentável dos recursos aquáticos. Difusão dos conhecimentos gerados pelo Projeto. Conclusão da elaboração dos Programas de Ação para a Gestão Integrada dos Recursos Aquáticos (continuação daquelas atividades do AquaBio que foram selecionadas.) O Que o AquaBio Vai Fazer? Sub-Projetos Capacitações e Educação Ambiental Gestão, Monitoramento, Avaliação e Disseminação de Resultados e Lições Aprendidas Planos e Políticas Públicas Programas de Ação 83 AVALIAÇÃO Gráfico 1. Grau de satisfação com relação aos objetivos, conteúdo, metodologia, material didático, conhecimentos adquiridos, possibilidade de aplicação dos conhecimentos, distribuição do tempo e facilitação. Atuação da facilitadora Distribuição do tempo Possibilidades de aplicação prática dos novos conhecimentos Aquisição de novos conhecimentos Qualidade do material didático Metodologia adotada Conteúdo dos assuntos abordados Objetivo da atividade 0% 10% 20% 30% Sem informação 40% Excelente 50% 60% Bom 70% 80% 90% 100% Regular Gráfico 2. Atividades que o público mais gostou. 5% 2% 3% 2% 27% 7% 8% 11% 20% 15% Apresentações das experiências Feira Encontro de forma geral Trabalho de grupo Mesas Redondas Metodologia Sem informação Debates Conteúdo abordado Lanche 84 Tabela 1. Relação das justificativas do público sobre as atividades que mais gostou. Justificativas Total % Aprendizado e troca de conhecimentos 21 47 Conhecer e interagir com novas pessoas 1 2 Conhecer metodologias de trabalho com perspectiva de replicar nas comunidades 2 4 Dinamica da coordenação desenvolvida pela facilitadora 2 4 Espaço de participação democrática 3 7 Grau de politizaçãodo grupo 1 2 Interação mais direta com os atores de cada projeto 3 7 Intercambio com outras realidades (municipios e estados) 2 4 Oportunidade de conhecer os produtos desenvolvidos pelas comunidades 4 9 Possibilidade de reconhecer a importância do manejo para 1 2 as comunidades Possibilidade debater sobre as experiências 2 4 Representação das instituições 1 2 Visibilidade da maturidade das comunidades rurais envolvidas nos projetos 1 2 Visibilidade das iniciativas desenvolvidas nos municípios 1 2 Total 45 100 Tabela 2. Críticas apresentadas pelo público com relação ao evento. Críticas Total % Sem críticas 31 61 Pouco tempo para as apresentações dos projetos 4 7,8 Faltou a presença da prefeita local 3 5,9 Pouco tempo para debate em grupo 2 3,9 A metodologia de apresentação das experiências 1 2 Alto custo de alimentação e hospedagem 1 2 Ausência de espaço cultural 1 2 Dinâmica do debate das experiências 1 2 Distância do local do evento 1 2 Duração do evento longa 1 2 Experiência apresentada fora do eixo temático 1 2 Fim do Próvarzea 1 2 Organização da feira 1 2 Poucas dinâmicas de animação 1 2 Socialização dos contatos dos participantes 1 2 Total 51 100 85 Tabela 3. Relação de comentários gerais sobre o evento. Comentários Total % Sem comentários 36 78 Encontro excelente 5 11 Alimentação e hospedagem ótimas 1 2 Aprendizado 2 4 Boas perspectivas do Aquabio 1 2 Espaço de comunicação entre as entidades na 1 2 prática do desenvolvimento sustentável. Total 46 100 Tabela 4. Relação de sugestões apresentadas pelo público para eventos futuros. Sugestões Total % Sem sugestões 33 63 Destinar um espaço maior para a discussão dos avanços e desafios das experiências 6 12 Dinâmica de debate mais interativa no debate e na Feira (respostas imediatas às perguntas). 2 4 Garantir a participação do poder público municipal 2 4 Organizar as apresentações em espaços temáticos paralelos. Motivar as experiências para se apresentem na Feira Encontro possa ser realizado em outro estado da Amazônia Incluir na programação os temas: comunicação e mercado Maior diversificação de produtos na Feira Realização de intercâmbios Convidar as iniciativas cujos projetos já encerraram Continuidade da comunicação entre as instituições Representação regional do Aquabio na Amazônia Total 1 1 1 1 1 1 1 1 1 52 2 2 2 2 2 2 2 2 2 100 86 ANEXOS 87 FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA V ENCONTRO DAS INICIATIVAS PROMISSORAS AO PROVÁRZEA/IBAMA II OFICINA DE EXPERIÊNCIAS NO MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS EM VÁRZEAS E IGAPÓS 1 – Registre o seu grau de satisfação com relação aos itens abaixo: Excelente Bom Regular Fraco CONCEITOS* Objetivo da atividade Conteúdo dos assuntos abordados Metodologia adotada Qualidade do material didático Aquisição de novos conhecimentos Possibilidades de aplicação prática dos novos conhecimentos Distribuição do tempo Atuação da facilitadora 2 – Use o espaço a seguir para indicar a/s atividade/s que você mais gostou e diga o porquê: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 3 – Use este espaço para fazer críticas, comentários ou sugestões sobre o curso: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ 88 LISTA DE CONTATATOS DOS PARTICIPANTES DO V ENCONTRO DAS INICIATIVAS PROMISSORAS AO PROVÁRZEA/IBAMA II OFICINA DE EXPERIÊNCIAS NO MANEJO DOS RECURSOS NATURAIS EM VÁRZEAS E IGAPÓS Nº Nome Instituição Cidade Telefones Fax e-mail/site Rua Paes de Andrade, 243 69.150-000 Parintins-AM Comunidade-Parintins-AM 092-3533-1458/ 35331238 [email protected] Suprojetos 1 2 3 Adilson da Costa Silva Adson Brito da Silva Alfredo Luiz Belém Pontes GRANAV - Grupo Ambiental Natureza Viva CEDARP - Central das Associações Rurais do Município de Parintins 5 Projeto PÉ DE PINCHA ATRISB - Associação dos Trabalhadores Rurais da Alipio Corrêa Ilha de Santa Bárbara FASE - Federação de Órgãos para Assistência Social e Almir Barbosa Malheiros Educacional 6 Ana Cláudia Torres Gonçalves 4 Andressa Gmak da Silva 7 9 Ângelo Assunção da Silva Cardoso Antônia Lúcia Fernandes Barroso 10 Antonio de Sá Pinto 8 Colônia de Pescadores Z-4 Assistente do Programa Amazonas CARE Internacional Brasil ATRISB - Associação dos Trabalhadores Rurais da Ilha de Santa Bárbara 92- 9975-5804 Comunidade-Parintins-AM Manaus-AM 9166-3126 91-3692-1101 Gurupá-PA (96) 91230380 Gurupá-PA Rua Copacabana, s/n - Bairro Abial 69.470-000 Tefé-AM Manaus-AM 97-3343-2136-8111-3235 [email protected] (92) 3521-1650 / 91488225 91 - 3744-1986 Gurupá-PA ProVárzea Manaus IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia Santarém-PA [email protected] (92) 3613-3083/6754 Fax: (92) 3237-5616 [email protected] www.care.org.br [email protected]. br [email protected] v.br Nº Nome 11 Antonio do Socorro Carvalho da Silva 12 Antonio do Socorro Cordovil de Souza 13 14 15 16 Arailton Mendes do Nascimento Carlos Augusto Pantoja Ramos Charlen Ferreira de Albuquerque Instituição Suprojetos ATAISS - Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha de São Salvador ATAEDI - Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Distrito de Itatupã Secretaria Municipal de Educação de Santa Isabel do Rio Negro Associação de Pescadores de Santa Isabel do Rio Negro Associação de Pescadores de Santa Isabel do Rio Negro Cidade Telefones Fax e-mail/site (91) 3692-1101 Gurupá-PA [email protected] 91-3692-1102 Gurupá-PA Av. Castelo Branco, Nº 60 Santa Isabel do Rio Negro AM CEP: 69.740-000 Rua Bernal Couto, 1329 Altos Umarizal - 66.055-080 BelémPA Av. Danilo Correa, no. 03 Centro Santa Isabel do Rio Negro-AM CEP 69.740-000 PPG7 Brasília-DF 18 Claúdio Picanço Cleilim Albert Dias de Souza ProVárzea Manaus 19 Cleucilene da Silva Nery ProVárzea Manaus 20 Clodoaldo F. Reis FETAGRI Santarém [email protected] (97) 3441-1102 91-4005-3758 e 3760 [email protected] (97) 3441-1124 (FAX) 3441-1266 Esplanada dos Ministérios, Bloco B, sala 916, 9º andar Brasília- DF Cep: 70068 900 (61) 4009-1441 / 1419 [email protected] 3322-3727Fx r (92) 3613-3083/6754 [email protected]. Fax: (92) 3237-5616 br (92) 3613-3083/6754 [email protected] Fax: (92) 3237-5616 v.br 90 Nº Nome Instituição Cidade Telefones Fax e-mail/site Suprojetos Eliete Araujo Feitosa Colônia de Pescadores de Barcelos - Z 33 Praça José Sheneider, no. 39 Centro Santa Isabel do Rio Negro-AM CEP 69.740-000 Rua Domingos Prestes, Casa 02, Conj. Macurany - 69.152-630 Parintins-AM R. Beleza, 161Barcelos-AM CEP 69700-000 Eliomar Mario Fontes Rodrigues Associação dos Produtores Rurais de Santa Isabel do Rio Negro Rua Monsenhor Giordani, no. 172 Santa Isabel do Rio NegroAM CEP 69.7340-000 (97) 3441-1087 34411266 Francisco Carvalho Farias Francisco Gilberto Feitosa Maia Hélio Conceição Vilas Boas GRANAV - Grupo Ambiental Natureza Viva Banco do Brasil - AM. Gerente de Agronegócios FDB - Fundação Djalma Batista Rua Paes de Andrade, 243 69.150-000 Parintins-AM Comunidade-Parintins-AM 92-9963-6653 / 35331238 Manaus-AM (92) 3621-5710 Edivam Macedo Guerra 21 22 23 24 25 26 27 Eduardo Paixão de Souza Horlandina M. Perez 28 29 Iracy Costa da Silva 30 Jane Dantas 31 32 Jeoval Santos de Carvalho Jeziel Marinho da Silva Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santa Isabel do Rio Negro CEDARP - Central das Associações Rurais do Município de Parintins Associação das Mulheres Indígenas e Ribeirinhas de Barcelos Colônia de Pescadores Z-31 ProVárzea Cooperativa Agrícola Resistência de Cametá (CART) Colônia de Pescadores Z-4 Manaus-AM R. Carlos P. Castelo Branco, 134 Barcelos-AM CEP 69700000 Comunidade-Prainha-PA Manaus Rua Frei Cristovão de Lisboa Central Cametá-PA CEP 68.400-000 Tefé-AM (97) 3441-1000 3441-1037 92-9604-7313 / 35331238 (97) 3321-1244 33210055 3321-1844 (92) 3642-3440 (97) 3321-1615 1649 [email protected] [email protected] [email protected] 3321- 93-3534-1123 (92) 3613-3083/6754 Fax: (92) 3237-5616 [email protected] (91) 3781-1069 96424213 (Jeoval) 97-3345-1158 [email protected] 91 Nº 33 Nome João Bosco Lissandro Reis Botelho João José Corrêa 34 35 36 37 38 João Paulo Viana Johanna Martha Barbara Schmall Jorge Pinto José Agnaldo de Aragão Gonçalves José Eustáquio Pimentel Oliveira 39 40 José Ivanildo Gama Brilhante 41 José Oster Machado Neto 42 José Pedro Rosário Monteiro Instituição Suprojetos SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas Federação de Órgãos de Assistência Social e Educacional (FASE) AQUABIO AVIVE - Associação Vida Verde da Amazônia FASE - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional Colônia de Pescadores de Baião – Z34 Cooperativa dos Produtores Rurais da Agricultura Familiar de Barcarena (COOPBAB) ATAISS - Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha de São Salvador Instituto de Desenvolvimento Sustentável de FONTE BOA APROJA - Associação dos Produtores Agroextrativistas do Alto Jaburú Cidade Telefones Fax Rua Leonardo Malcher, 924 Centro 69.010-170 Manaus-AM 92-8121-6393 Rua Bernal do Couto no.1329 Belém-PA CEP 66.055-080 (91) 4005-3773 4005-3750 (fax) MMA Brasília (61) 4009-9556 / 81129296 Rua Lourival Cruz, s/n 69.110-000 Silves-AM Rua Bernal Couto, 1329 Altos Umarizal - 66.055-080 BelémPA Av. Getúlio Vargas no. 98 Centro Baião-PA CEP 68465000 Trav. Capitão Lameira Bitencur, no. 605 BarcarenaPA CEP 68445-000 (92) 3528-2352 e-mail/site [email protected] [email protected] [email protected] (91) 3795-1135 (Fax STR para recados) 3795-1332 (91) 3753-1877 96071449 (91) 3692-1102 Gurupá-PA [email protected] 97-3423-1733 [email protected] m 91-3692-1102 [email protected] r Fonte Boa-PA Gurupá-PA 92 Nº Nome Instituição Cidade Telefones Fax Rua Pedro Teixeira no. 165 Brasília Cametá-PA CEP 68.400-000 (91) 37811327 9155-5417 (Iracy) MMA Brasilia (61) 4009-9592 e-mail/site Suprojetos 43 45 46 José Roberto Gomes Xavier Juliana Macedo Klilton Barbosa da Costa Colônia de Pescadores de Cametá – Z16 AQUABIO FDB - Fundação Djalma Batista Manaus-AM 92-3643-3281/ 3440 (93)3529-0377 9903-2631 47 Luca Fanelli 48 Luis Henrique Sousa Almeida 49 Luis Vinhote Ferreira Manuel Almeida Neto 50 Manuel Luiz Ferreira Fonseca 51 52 Marcelo Derzi 53 Márcio João Neves Batista 54 Maria do Socorro Soares Oliveira 55 56 Maria Pereira Diniz Mauro Luis Ruffino Mais Instituto de Desenvolvimento Sustentável de FONTE BOA MOPEBAM - Movimento dos Pescadores do Oeste de Pará e Baixo Amazonas Instituto Internacional de Educação do Brasil - IEB. Diretora Executiva Associação Mutirão de Igarapé Miri (97) 3423-1733 Fonte Boa-PA luishenriquepira@hotmail. com (93) 3526-1232 Alenquer-PA [email protected] Belém-PA (91) 3222-9363 Rua Padre Vitório no. 850 Centro Rio Meruaçu Ponta Negra Zona Rural Igarapé Miri-PA CEP 63.430-000 (91) 3755-1202 (fax) 9156-0742 9148-1327 Manaus AVIVE - Associação Vida Verde da Amazônia Rua Lourival Cruz, s/n 69.110-000 Silves-AM PISCIPESCA - Pisipesca Assessoria e Comércio Ltda ProVárzea [email protected] [email protected] Santarém ProVárzea MODERADORA [email protected]. br Belém-PA Manaus-AM Manaus (92) 3613-3083/6754 Fax: (92) 3237-5616 [email protected] [email protected]. br 92-3528-2161 (91) 81469332 - 32433416 [email protected] (92) 9188-3817 (recado/Eliane) (92) 3613-3083/6754 [email protected] 93 Fax: (92) 3237-5616 .br 94 Nº 57 Nome Miguel Costa Teixeira Instituição Suprojetos MOPEBAM - Movimento dos Pescadores do Oeste de Pará e Baixo Amazonas ATAEDI - Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Distrito de Itatupã ProVárzea 60 Miguel Ferreira de Souza Filho Natália Lima Nazareno da Silva e Sindicato dos Trabalhadores Souza Rurais de Baião 61 Núbia Maria Gonzaga 58 59 62 63 64 Ofir de Souza Hafi Paulo Andrade Pedro Simpson 65 Raimunda Mello 66 Raimundo Anacleto das Graças Chaves de Souza Raimundo Nonato Filho 67 Raimundo Pureza 68 69 Raimundo Tarcisio Maia Cidade Telefones Fax Rua dos Artistas, 144 Prainha 68.005-230 Santarém/PA (93) 3523-5099 91-3692-1101 Gurupá-PA Parintins Av. Levindo Rocha no. 2187 Baião-PA CEP 68.465-000 [email protected] Tel+Fax: (92) 3533-1238 [email protected] (91) 3795-1135 3795-1121 (91) 9138-1273 (92) 3613-3083/6754 Fax: (92) 3237-5616 [email protected] ProVárzea Manaus COPVÁRZEA - Cooperativa Agropecuária Mista do Careiro da Várzea Projeto PÉ DE PINCHA AMA Careiro-AM Manaus-AM Brasília-DF Fone: 61 4009-1442 Santarém Tel+Fax: (92) 3523-5591 ProVárzea APROJA - Associação dos Produtores Agroextrativistas do Alto Jaburú Associação dos Produtores Agrícolas da Comunidade do Sobrado Colônia de Pescadores de Igarapé Miri – Z15 IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e-mail/site 92 -9985-1607 91-3692-1101 Gurupá-PA Rua Castelo Branco, Nº 53 (?) Centro Novo Airão-AM CEP 69.730-000 Rua Rui Barbosa no. 1365-B Centro Igarapé Miri-PA CEP 68.430-000 [email protected] ov.br [email protected] r (92) 3365-1452 (91) 3755-1040 3755-1399 (FAX para recados) 9941-9971 Santarém-PA 95 Nº Nome Instituição Cidade Telefones Fax Movimento de Defesa e Desenvolvimento da Região Tocantina (MODERT) Rua Lauro Sodré no. 204 Igarapé-Miri-PA CEP 68.430000 (91) 3755-1202 (só fax) 9147-8348 Manaus-AM Rua Leonardo Malcher, 924 Centro 69.010-170 Manaus-AM Santarém/PA 77 Projeto PÉ DE PINCHA SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Sâmia Said da Silva Empresas do Amazonas Sandra Cristina Dias Colônia de Pescadores Z-20 Consórcio de Desenvolvimento Socio Solange Valadares Dias Econômico Inter-Municipal do Baixo Tocantins (CODESEI) MOPEBAM - Movimento dos Pescadores do Oeste de Sônia Maria Leão Pereira Pará e Baixo Amazonas Tatianne Patricia Oliveira ProVárzea/Santarém 78 Thaís Brianezi Radiobrás 79 Tiago Viana da Costa ProVárzea e-mail/site Suprojetos Roberto Pina Oliveira 70 71 72 73 75 76 Ruth Néia de Almeida Bentes Vital Barra 80 81 Wadilson Oliveira Ferreira Colônia de Pescadores de Limoeiro do Ajuru Colônia de Pescadores Z-31 92-3644-2120/3943/ 1853 3647-4042 92-2121-4949 (93) 3522-1764 Av. 3 de Janeiro no. 1011 Belém-PA CEP 66.060-370 (91) 3246-5865 3226-1417 8146-7438 Rua dos Artistas, 144 Prainha 68.005-230 Santarém/PA (93) 3522-0237 Manaus-AM Manaus Rua Nilo Fayal no. 15 Limoeiro do Ajuru-PA CEP 68.415-000 Rua Sete de Setembro, 96 Centro 68.130-000 Prainha-PA [email protected] .br [email protected] (93) 3523-5591 3672-6527/6322 3648-2163 (92) 3613-3083/6754 Fax: (92) 3237-5616 [email protected] [email protected] (91) 3636-1116 (fax) 93-3534-1122 96 Nº Nome Wanderléia dos Santos Teixeira de Oliveira 82 83 84 Instituição Suprojetos SEBRAE - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas Unidade de atendimento coletivo agronegócio 1 Willer Hermeto Pinto ProVárzea/Manaus Wolfram Maennling GTZ - Coordenador Cidade Telefones Fax e-mail/site (92) 2121-4954 Manaus-AM Manaus/AM [email protected] (92) 3613-3083 Fax (92) 3237-6124 (92) 3613-3083 Fax (92) 3237-6124 Manaus-AM [email protected] wolfram_maennling@hot mail.com [email protected] e 97