REDES • Mapa feito pelo cartógrafo Cornelius de Jode em 1593. Os novos monstros • Com o reducionismo quebramos o mundo em pedacinhos. • Contudo não sabemos o que fazer com as peças • Como conectá-las? As redes • Um método para buscar essas conexões • A palavra ta na moda • A 10 anos atrás rede era só pra deitar ou pescar. Paulo de Tarso • Paulo era um grande perseguidor dos cristãos. • Utilizou o conhecimento que tinha sobre as conexões da civilização do século I. • Percorreu 16 mil km em 12 anos. • E difundiu o cristianismo pelos não judeus. Michael Calce (MafiaBoy) • 07/02/2000 a yahoo, eBay, CNN, Amazon, Etrade e Excite saíram do ar. • Um colegial canadense de 15 anos havia superlotado as linhas com “pings”. • Personagens totalmente distintos, contudo, ambos foram mestres das redes! • Qual a razão do sucesso de ambos? Redes e emergência • O padrão de conectividade das peças faz com que padrões inesperados emirjam. • Rede neural é mais do que um amontoado de neurônios • A internet deixou de ser uma criação humana e passou a ser um organismo, um ecossistema Redes • 2000 anos após Saulo estamos tentando entender o significado dessas conexões. • Um importante personagem nessa busca nasceu em 1707 na Suiça. Leonhard Euler • Matemático e físico suíço, ariano, que viveu a maior parte de sua vida na cidade de São Petersburgo (Russia). • Resolveu o instigante problema da próspera Königsberg. As 7 pontes de Königsberg As 7 pontes de Königsberg • A resposta ao problema não tinha mais importância que alimentar o ego de Euler. • A importância estava no método que ele criou para resolvê-lo. • Euler cria a teoria dos grafos! Teoria dos grafos • O que é um grafo? • Graficamente representamos como nós conectados por arestas. Teoria dos grafos • Após Euler a TG foi muito utilizada contudo apenas considerando as propriedades regulares e determinísticas dos sistemas. • Até que em 1960 um excêntrico matemático que “transformava taças de café em teoremas” resolveu responder uma pergunta. Teoria dos grafos aleatórios • Paul Erdős um ariano de Budapeste propõe para a teoria dos grafos uma abordagem estatística. Junto a seu amigo de pisciano Alfréd Rényi. Teoria dos grafos aleatórios • Como surgem as comunidades? Teoria dos grafos aleatórios • Eles perceberam que basta com que os nós da rede tenham, em média, 1 conexão para que emirja um aglomerado gigante ou seja, sistema percola ou também formaram uma comunidade. Teoria dos grafos aleatórios • E como funcionam as redes na natureza? • São muito mais abundantes em suas conexões: – Neurônios entre 10 e milhares de sinapses – Amigos que lembramos os nomes entre 200 e 5000 – ... Experimento de Stanley Milgram Famoso experimento do psicólogo social Stanley Milgram (1967). 160 cartas foram enviadas a pessoas em Omaha (Nebraska), com o pedido de que elas reenviassem a correspondência a conhecidos que pudessem fazê-la chegar mais perto do destinatário alvo: um corretor de valores em Boston (Massachusetts). x Omaha x Boston O Mundo é Pequeno!!! No fim do experimento, Milgram descobriu que as cartas que chegaram ao destino passaram por seis pessoas (em média). Redes naturais • Então parece ser que as redes são mais complexas do que se imaginava! • Precisamos de ferramentas mais robustas para anaísá-las. Redes complexas Redes complexas Steven Strogatz Duncan J. Watts • Em 1998 os pesquisadores sugerem um modelo para as redes sociais. E redefinem o termo “seis graus de separação” Redes complexas Rede small-world (Watts-Strogatz, 1998) Watts & Strogatz, Nature 393, 440(1998) Redes complexas • A 10 anos atrás Barabasi averigua como funcionam as redes de internet e descobre uma nova topologia. As rede LIVRE DE ESCALA Redes complexas • Um exército de físicos, matemáticos, sociólogos, biólogos, psicólogos... Percebem que essa é uma excelente ferramenta para conectar as partes do nosso desmontado brinquedo. Aplicações Teoria dos grafos aleatórios “Network analysis is allowing us to understand how the world works from new vantage points, and it is exciting to think about what we will learn in the next 10 years.” BARBARA R. JASNY, LAURA M. ZAHN, ELIOT MARSHALL, SCIENCE VOL 325 24 JULY 2009 0 -Epidemias - Hanseníase - Tuberculose - Dengue -Modelos celulares - Neurônios - Diferenciação celular -Redes hídricas -Redes semânticas -Redes precipitação -Redes P2P complexas EPIDEMIAS 31 Redes entre casos Networks and tuberculosis: an undetected community outbreak involving public placesm (2001) EPIDEMIAS 32 Redes entre casoslugares Networks and tuberculosis: an undetected community outbreak involving public placesm (2001) EPIDEMIAS 33 Redes de contagio para Tuberculosis y Hanseniase. 850 cuestionarios Redes de transmisión de Dengue y Redes de transporte. Validación de la hipótesis de correlación. Aplicaciones Redes de Neuronas Nadja Queiroz 34 Redes de Neuronas 65,00 35 Módulo da energia média da rede (mV) Aplicaciones 64,95 64,90 64,990 64,85 64,985 64,980 64,80 64,975 64,970 64,965 64,75 64,960 10800 11200 11600 64,70 0 3000 6000 9000 12000 15000 18000 Tempo (ms) Redes de Neuronas %DPA 0,0001 %DPM 0,00005 Aplicaciones 0,0005 0,005 0,05 0,5 Estado super-activo Estado estable Estado infra-activo 36 0,001 0,01 0,1 1,0 Redes de Neuronas Rede mundo pequeño %NI 1% %DPM 0,0000005 0,000005 Aplicaciones 0,00005 0,0005 0,005 0,05 0,5 Estado super-activo Estado estable Estado infra-activo 37 20% 50% 70% 99% Aplicaciones Rede de diferenciación celular 38 Viviane Matos Galvão Aplicaciones Rede de diferenciación celular 39 Viviane Matos Galvão Aplicaciones Redes hidricas de microrelieve 40 Aplicaciones Redes Semánticas 46 Madaya Aguiar Redes Semánticas Aplicaciones texto ‘João amava Teresa. Mas Teresa não amava João. Ela não gostava de ninguém, nem mesmo de Raimundo.’ 47 Madaya Aguiar Redes Semánticas El concepto de fuerza-Fidelidad C Aplicaciones Cn FO (n, m) Cn Cm Np Ci Cm Cn,m S n,m NS F (n, m) Cn Cm S n,m S n S m S n,m i 1 FF (n, m) FO (n, m) F (n, m) Cn Cm Np Ci i 1 48 Cn Cm Madaya Aguiar Cn Cm Cn Cm Redes Semánticas La red crítica 2500 0.40 # vértices ES_BG_misericordia ES_BG_misericordia 0.35 35000 2000 30000 0.30 1500 0.20 0.15 25000 20000 1000 15000 10000 0.10 500 5000 0.05 0 0 -5000 -0.05 0.000 0.001 0.002 0.003 0.004 0.000 0.005 0.001 PT_JA_lucíola IN_LC_alice FR_GF_bovary ES_BG_misericordia 4 2 0.000 0.001 0.002 0.003 FFn Madaya Aguiar 0.002 0.003 FFn FFn CMM Aplicaciones 0.00 0.004 0.005 0.004 0.005 # arestas # vértices DN 0.25 49 40000 Redes Semánticas Aplicaciones La red crítica 50 Madaya Aguiar Redes Semánticas Los grupos de hipótesis Caracteres Idioma ES Espanhol FR Francês IN Inglês PT Português (Brasil) Aplicaciones La distancia entre redes 51 NUMERACIÓN INTERGRUPO 1 1 2 2 TEXTO FFn D CAM CMM <k> ES_VI_arroz_tarta na ES_VI_catedral FR_AD_bric_a_bra c FR_AD_femme 0.000347 17 0.15 4.47 4.9 1.69 0.000298 0.000372 16 14 0.2 0.26 3.94 4.07 6.4 5.61 1.81 1.7 0.000520 15 0.23 3.99 6.76 1.76 Madaya Aguiar Redes Semánticas Teste de hipótesis Aplicaciones AUTOR 52 Intergrupo Entregrupo Média p 0,7(2) 1,2(3) < 0.001* Amostra: Intergrupo = 12, Entregrupo = 54 *Significativamente diferente Madaya Aguiar CONTEÚDO IDIOMA Intergrupo Entregrupo Intergrupo Entregrupo 0,8(5) 0,9(4) 0,9(3) 1,0(3) 0,554 0,551 Redes de precipitación Aplicaciones Verano 53 Invierno Otoño Primavera Redes de precipitación 4.8 4.6 4.4 autumn summer 4.2 54 <d> Aplicaciones 4.0 3.8 spring winter 3.6 3.4 3.2 3.0 8.5 9.0 9.5 10.0 D 10.5 11.0 11.5 -Redes P2P complexas -Semantic Google 55 Referências 56 1. BAR-YAM, Y. Dynamics of Complex Systems. Addison-Wesley, Reading, 1997. 2. CALDEIRA, S. M. G.; LOBÃO, T. P.; ANDRADE, R. F. S. ; NEME, A. ; MIRANDA, J. G. V. The network of concepts in written texts. European Physical Journal B, v. 49, p. 523-529, 2006. 3. CHIALVO, D. R. Critical Brain Networks. Physica A 340(2004) 756-765, 2004. 4. MRÓZ, I.; PĘKALSKI, A. and SZNAJD-WERON, K. Conditions for adaptation of an evolving population, Phys. Rev. Lett. 76 3025, 1996. 5. SZNAJD-WERON, K. and SZNAJD, J. Personal Versus Economic Freedom, Proceedings of the Third Nikkei Econophysics Symposium Practical Fruits of Econophysics, H. Takayasu Ed., Springer-Verlag, Tokyo 355-360, 2006. 6. TEIXEIRA, G. M. Redes semânticas em discursos orais:uma proposta metodológica baseada na psicologia cognitiva utilizando redes complexas. Dissertacão (Mestrado). Fundação Visconde de Cairu, Salvador, 2007. FIM FIM [email protected] 57