JUNHO
2011
ANO VIII
Nº 79
INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG
O futuro
das cidades
NOVA SÉRIE SOBRE RELAÇÕES SINDICIAS
ENERGIA QUE VEM DO LIXO
CONHEÇA A POLÍTICA DE BIODIVERSIDADE
04
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08
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PONTO A PONTO
Energia a partir do lixo
ESPECIAL
Cidades do Futuro
SER SUSTENTÁVEL
Política de Biodiversidade
MEMÓRIA
UHE de Emborcação
Cemig comercializa essa
‘energia verde’
Sete Lagoas vai abrigar testes
das redes inteligentes de energia
Empresa formulou o documento
com a participação da comunidade
Construção da usina teve
início em 1976
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GENTE NOSSA
Paixão pelo jornalismo leva empregado à África
05
BOAS IDEIAS
Cabeçote de corte facilita o trabalho de eletricistas
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GESTÃO
Empregados são coautores de livro sobre estratégia
E
X
P
E
D
I
E
N
T
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GESTÃO
Relacionamento com representações sindicais
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SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
Em um minuto
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TURISMO
Viagens dos ganhadores do Programa Luz Própria
E
Informativo menal para os empregados da Cemig
Redação:
Fotos:
Editado pela Superintendência de Comunicação
Roosevelt Rodrigo, Henry Bernardo, Cibele
Ronaldo Guimarães, Eugênio Paccelli
Empresarial (CE) - Correspondência interna:
Andrade, Tatiane Procópio, Raphael Jardim, Ana
e colaboradores
SA/19/B2 - Fone: (31) 3506 2047 / 7334
Luíza Albuquerque, Jonatas Andrade e Adelle
Ilustração:
Editor Responsável:
Soares
Weisvisthértini Barbosa e Henry Bernardo
João Batista Pereira - Reg. Nº 6159 - MPE
Estagiária:
Diagramação:
Coordenação de edição:
Isabella dos Santos
Link Comunicação Empresarial
Terezinha Crêspo de Rezende, Paulo Tarso Resende
Apoio:
Impressão: Gráfica 101
Tobias, Ana Luíza Albuquerque e Raphael Jardim
Comitê de Comunicação da Cemig
Tiragem: 10 mil exemplares
Filiado à:
Da Redação
Transmissão ampliada
A Taesa, empresa de transmissão de energia elétrica controlada pela Cemig, adquiriu 100% da transmissora NTE
e 50% de participação da Abengoa, espanhola que opera
as transmissoras STE, ATE, ATE II e ATE III no Brasil. Com
isso, a Cemig amplia sua participação no segmento de
transmissão no país de 6,5% para 8,6% em termos de
receita. A rede da Taesa deve ser expandida para 6.250
km, um incremento de 68% frente aos 3.712 km que
possuía antes da operação. A Cemig detém 56,69% do
capital total da Taesa, adquirida em 2009 da italiana Terna.
Prêmio Fornecedores 2011
A Cemig premiou seus melhores fornecedores de material e prestadores de serviços em redes de distribuição,
no início de junho, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento e reconhecer os fornecedores com o melhor
desempenho anual. Durante o evento, a Empresa apresentou seu programa de Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D) e ainda concedeu Atestados de Suprimento Assegurado de Material para os fornecedores de material
que tenham atingido grau de excelência em suprimento,
sem apresentar qualquer problema técnico ou comercial.
Relatório único
Este ano, a Cemig unificou seus relatórios Anual e de
Sustentabilidade, reunindo informações sobre suas
ações nas dimensões ambiental, social, econômica, de
governança corporativa e estratégia. O material é um
importante documento sobre o perfil e desempenho
da Empresa e permite a uniformidade de informações,
atendendo às melhores práticas mundiais de transparência corporativa. A unificação também reduz os custos de confecção. Conheça o atual relatório na página
de Sustentabilidade do Portal Cemig e da CemigNet.
Energia eficiente
e segura
EDITORIA
A preocupação com o atendimento satisfatório ao cliente e
a facilitação no trabalho diário de seus empregados devem
ser premissa de qualquer empresa distribuidora de energia.
Para que o serviço seja prestado com qualidade cada vez
maior, é necessário que haja melhorias contínuas, realizadas
por meio da modernização e atualização de suas redes elétricas e de seus processos.
Com esse objetivo, a Cemig tem investido fortemente em
pesquisas com novas formas de fornecimento de energia
e relacionamento com seus consumidores. Um dos frutos
desse trabalho é o Projeto Cidades do Futuro que, desde
dezembro de 2009, vem estudando a viabilidade da implantação da arquitetura de redes inteligentes ou smart grid
em toda a área de concessão da Empresa, por meio da experiência piloto na cidade de Sete Lagoas.
Na reportagem especial desta edição, você vai conhecer o
projeto e as redes inteligentes, que têm como principais objetivos melhorar o atendimento, diminuir o tempo de espera
em caso de interrupção no fornecimento de energia, reduzir
as perdas, otimizar o uso de ativos implantados e possibilitar maior participação dos clientes, que poderão se tornar
pequenos geradores de energia. Os benefícios tanto para os
consumidores quanto para os empregados que trabalham em
campo e para a Empresa são muitos.
ONTO A PONTO
Lixo gerando energia renovável
Produzida a partir da decomposição do lixo, a
energia gerada por meio do biogás começou a ser
comercializada pela Cemig. O contrato de compra
de energia incentivada foi firmado com o Consórcio
Horizonte Asja. Desde novembro passado, a planta
de produção de energia alternativa está gerando,
em média, 2.800 MWH/mês. Entre 2011 e 2014, a
Cemig receberá anualmente 4,9 MW médios,
energia suficiente para abastecer todo o município
de Diamantina nesse mesmo período. Contratado
pela Prefeitura de Belo Horizonte, o consórcio faz
a exploração do gás em um aterro sanitário na BR040. Irley Aparecido da Costa, gerente de Operação
de Compra e Venda de Energia no Atacado (CV/AT),
fala ao Energia da Gente sobre geração de energia
a partir do lixo.
Energia da Gente - Como funciona o processo de geração de
energia a partir do gás de lixo? Qual é atuação do Brasil e de
Minas Gerais neste segmento?
Irley Costa - A geração de energia a partir do lixo se inicia com
a captação do gás através de poços de 10 a 45 metros de profundidade perfurados ao longo do aterro, de forma planejada. O
biogás, composto de cerca de 50% de metano, é gerado pela
decomposição anaeróbia do lixo. Após ser aspirado, o biogás
é tratado e segue para os grupos motogeradores, que utilizam
esse gás como combustível em motores de combustão interna. Os motores movem geradores, que são responsáveis pela
produção de energia elétrica, e daí esta energia é injetada na
rede de distribuição. O Brasil possui apenas 13 plantas de
aproveitamento energético do biogás, sendo apenas uma em
Minas Gerais.
EG - Quais são os impactos desse tipo de geração para o meio
ambiente?
IC - Esse tipo de geração de energia traz importantes benefícios
para o meio ambiente, uma vez que é evitada a emissão de gás
metano na atmosfera, que contribui 21 vezes mais para o efeito
estufa do que o gás carbônico (CO2). Os motores queimam o
metano e o transformam em gás carbônico, gerando um saldo
positivo para o meio ambiente. O cálculo estimado de redução
de emissões mostra que cerca de 1,2 milhão de toneladas de
CO2 equivalente deixarão de ser emitidas durante o período de
geração da Usina Termelétrica (UTE) Asja BH.
EG - Qual é o grau de interesse do mercado livre na compra de
energia proveniente de biogás?
IC - Além do aspecto ambiental, o mercado tem grande interesse na compra de energia proveniente de fontes alternativas por
causa do desconto regulatório incidente na tarifa de transporte
04
da energia. Esse desconto varia de 50% a 100% e, no caso específico da energia proveniente do biogás, é de 100%. Apesar
de essa energia ser mais cara que a energia convencional, ao
se considerar todos os custos envolvidos, a compra de energia
incentivada pode ficar mais barata para o cliente.
EG - Como tem sido a comercialização desse tipo de energia
pela Cemig?
IC - A Companhia possui uma gerência responsável pela compra
e venda de energia no atacado e também uma gerência específica para a venda dessa energia incentivada para os consumidores. Além de manter contato estreito com os clientes já cadastrados, a Empresa faz sistematicamente uma prospecção de
mercado para identificar os possíveis novos clientes para essa
energia.
EG - Quais são as perspectivas de comercialização de “energia
verde” nos próximos anos?
IC - A Cemig já comercializa energia proveniente de fontes alternativas há muito tempo e hoje é a maior comercializadora de
energia no ambiente de contratação livre do Brasil. Atua fortemente na busca de novos clientes para esse tipo de energia e
mantém estreito contato com geradores e potenciais geradores
com o objetivo de atender a essa nova demanda.
Comunicação sem fronteiras
A
GENTE NOSS
Na Cemig, ele trabalha com faturamento de clientes da média
tensão. Fora da Empresa, é apresentador de um programa semanal de rádio sobre consumo consciente e assessor de comunicação do Instituto de Estudos e Desenvolvimento Sustentável
(Ieds), uma organização não governamental de atuação nacional.
O agente de comercialização da Gerência de Gestão e Controle
do Faturamento (PR/FA), Lucas Rafael Souto, cursa o sétimo
período de jornalismo, seu sonho desde criança. “Sempre gostei
de escrever, participei de concursos de redação e nunca tive receio de falar em público”, conta.
Ele afirma não encontrar dificuldade para conciliar as profissões,
já que grava os programas de rádio à noite e trabalha como assessor de comunicação no Ieds aos sábados. “Gosto muito do
trabalho jornalístico e por isso faço com bastante prazer e sem
dificuldade. Já fiz estágio como repórter de TV e achava tão prazeroso que nem via o dia passar”, afirma.
A paixão pelo jornalismo levou Lucas até a África do Sul, onde ele
participou do campeonato de futebol Future Champions, em março
Lucas diz que não tem preferência por determinada área do jornalismo e se interessa desde o trabalho de assessoria de imprensa até à produção de reportagens para a televisão. “Busco
ter experiência na área porque acredito que um bom jornalista
faz-se na experiência e não só na formação”, analisa.
Lucas era responsável por publicar o evento no Facebook e Twitter,
monitorar a repercurssão nas redes sociais, produzir matérias em
inglês para o site da Future Champions e também assessorar a imprensa sul-africana, entre outras atividades. “Pude trocar experiências
com a imprensa sul-africana e tinha autonomia para propor e executar
novas formas de cobertura jornalística para o evento. Tudo isso me
transformou em um profissional mais dinâmico”, avalia.
Em março deste ano, Lucas foi até a África do Sul cobrir o Future
Champions 2011, campeonato de futebol sub 17 organizado pela
FIFA e pela Global Sports International (GSI). O campeonato teve
a participação de 12 times internacionais, inclusive do Clube Atlético Mineiro, que representou o Brasil na disputa.
Além da experiência profissional, o agente de comercialização
teve a oportunidade de conhecer atrações turísticas e até vivenciar o famoso safári africano. “Em toda a minha vida, nunca havia
imaginado que um dia jantaria em plena selva ao som de tambores tribais africanos”, conta.
Mais segurança no corte
A ideia de uma equipe de eletricistas de Frutal, no Triângulo Mineiro,
está agilizando processos e trazendo mais segurança aos empregados. Eles desenvolveram uma ferramenta, chamada cabeçote de
corte, que possibilita interromper e cortar as fases dos ramais de ligação sem o acesso à estrutura, ou seja, sem precisar subir no poste.
S
própria característica da atividade, fica constrangido ou nervoso
com a interrupção no fornecimento de energia. Como o acesso à
rede é feito à distância, o cabeçote ainda elimina a necessidade
de dois eletricistas para executar a atividade.
Segundo Ronnie Carlos Castro Pereira,
técnico de sistema elétrico de campo da
Gerência de Serviços de Distribuição de
Uberaba (SO/UR) e um dos sete idealizadores do projeto, o principal objetivo da
ferramenta é a segurança do eletricista.
“O eletricista não precisa mais acessar a
estrutura e ficar exposto diretamente ao
risco elétrico ou de queda”, afirma.
A ferramenta também reduz o tempo
do corte das fases do ramal, que é feito
do solo, e o tempo de exposição do empregado ao cliente, que, em função da
BOAS IDEIA
A nova ferramenta garante a execução
dos cortes em menos tempo
Hoje o uso do bastão de manobra já faz
parte da realidade dos eletricistas e também dos procedimentos legais da Cemig,
constando em um Procedimento Operacional Padrão (POP). “Com o desenvolvimento apresentado pela equipe, além
de conseguirmos controlar os riscos do
Sistema Elétrico de Potência (SEP), controlamos também os riscos adicionais,
que são outros riscos não ligados diretamente à atividade principal do eletricista,
como o risco de queda”, afirma o gerente de Segurança do Trabalho, Saúde e
Bem Estar (RH/ST), João José Magalhães Soares.
05
SPECIAL
Cidades do Futuro: tecnologia
A Cemig se prepara para implantar, por meio do Projeto Cidades
do Futuro, as redes inteligentes ou smart grid, uma arquitetura
de distribuição de energia elétrica que integra e possibilita ações
por todos os usuários a ela conectados, entregando aos clientes
uma energia mais sustentável, econômica e segura. Um dos mais
abrangentes projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de redes inteligentes da América Latina, o Cidades do Futuro foi lançado
em dezembro de 2009 e está sendo realizado em Sete Lagoas, a
70 quilômetros de Belo Horizonte.
O projeto tem como objetivo validar a arquitetura de redes inteligentes para a realidade da Cemig, por meio de testes de produtos,
serviços e soluções inovadoras, além de análises de sua viabilidade
técnica e econômica para a futura implantação da tecnologia na
área de concessão da Empresa. Além disso, o piloto vai fornecer
subsídios para que projetos semelhantes sejam implantados em
outras concessionárias do País.
Implantação
Por possuir sistemas elétrico e de telecomunicação favoráveis à realização dos testes, mercado diversificado e um contingente populacional e de clientes superior a 200 mil e 90 mil, respectivamente,
Sete Lagoas foi a cidade escolhida para sediar o projeto. Outro fator
decisivo foi a presença da Universidade Corporativa da Cemig (UniverCemig), que possui uma rede modelo e laboratórios ideais para
os testes e capacitação das equipes.
Na primeira fase da implantação, será substituída parte dos atuais
medidores de energia por sistemas que incluem, além de medidores, sistemas de telecomunicações para a troca de dados entre
os equipamentos em campo e os sistemas computacionais instalados na Cemig. Os novos equipamentos possibilitarão o envio e
recebimento de dados como consumo de energia, valores parciais
da conta e da tarifa por horário, quantidade de energia fornecida e
alarmes que indicam anormalidades na rede.
De acordo com Denys Cláudio Cruz de Souza, superintendente de
Desenvolvimento e Engenharia da Distribuição (TD), as redes in-
teligentes de energia vão contribuir para a gestão do consumo e
gastos pelo cliente, o restabelecimento mais rápido da energia e
a melhoria da eficiência operacional. Com o projeto serão desenvolvidos equipamentos, sistemas de informações e metodologias
que permitam uma melhoria no desempenho operacional da distribuidora, com redução nos tempos de atendimento e recuperação
da rede, redução de perdas, otimização do uso dos ativos e maior
participação dos clientes. “O projeto também vai desenvolver e capacitar os profissionais da Cemig e do mercado em geral para lidar
com as novas tecnologias e processos implantados”, afirma Denys.
O projeto tem como principal fonte de recursos o Programa de P&D
da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e sua implantação é
feita a partir de parcerias com centros de pesquisa, universidades e
fornecedores. Também serão investidos recursos do Programa de
Eficiência Energética da Aneel e recursos próprios da Cemig. Além
destas fontes, um convênio assinado entre a Cemig e o governo
dos Estados Unidos, por meio da United States Trade and Development Agency (USTDA), garante a contratação de uma consultoria
internacional especializada em redes inteligentes.
A Light também está desenvolvendo projetos de pesquisa e desenvolvimento em redes inteligentes e, por meio do compartilhamento
das experiências e resultados obtidos pelas duas empresas, as distribuidoras do Grupo Cemig receberão subsídios para decisão de
implantação da arquitetura em larga escala.
Pesquisa e Desenvolvimento
Parte do Cidades do Futuro, o projeto de P&D “Modelo Funcional
Smart Grid através de integrações sistêmicas de soluções inteligentes
para automação de rede de distribuição, infraestrutura avançada de
medição e participação do consumidor”, desenvolvido pelo Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento em Telecom (CPqD), explora as funcionalidades e tecnologias das redes inteligentes e avalia seus principais
benefícios: novas formas de relacionamento com os clientes, eficiência operacional, otimização de recursos, economia e sustentabilidade.
Um segundo projeto, “Desenvolvimento de uma Plataforma de Testes de Conformidade e Interoperabilidade de Dispositivos ‘Smart
Metering’ e Automação de Rede”, desenvolvido pela Fundação para
Inovações Tecnológicas (FITec), é responsável pela criação de um
ambiente de testes e avaliação dos produtos ligados às redes inteligentes, o Laboratório de Testes de Interoperabilidade, que será
instalado nas dependências da UniverCemig
A rede inteligente também será monitorada dentro de um ambiente controlado, um modelo de casa inteligente. Segundo Denys
de Souza, a casa inteligente possui automação, conectividade de
equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos à rede doméstica e à
Internet, redes sem fio, entretenimento, conservação de energia e
monitoramento remoto, além dos elementos de uma rede elétrica.
“Com 200 mil habitantes e 90 mil clientes da Cemig, Sete Lagoas
foi a cidade escolhida para sediar o Cidades do Futuro”
06
Para garantir a segurança das informações, serão feitos testes de
penetração em todo o sistema de redes inteligentes, desde o Centro de Processamento de Dados até os dispositivos domésticos de
exibição e medição do consumo de energia. Os testes vão simular
para estar sempre à frente
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA SMART GRID
Centro
C
entro de operação do
sistema elétrico
Prestador de serviço
Mercado
Geração
Distribuição
Transmissão
Fluxo das comunicações
Consumidores
(geração distribuída)
Fluxo de eletricidade
a invasão por hackers, fraudes, atuações não autorizadas e negação
de serviços para usuários não autorizados a operar o sistema.
Próximos passos
Até 2013, os envolvidos com o Cidades do Futuro têm muito o que
fazer. De acordo com Daniel Senna Guimarães, gestor do projeto,
a adoção da arquitetura de redes inteligentes de energia implica na
transformação das concessionárias, de sua cadeia de suprimentos e do relacionamento com o consumidor. Dessa forma, fortes
parcerias e a participação das superintendências e empresas do
Grupo Cemig são indispensáveis para o sucesso do projeto.
Este ano, além da aquisição do primeiro lote de medidores inteligentes, o foco do Projeto Cidades do Futuro será o fortalecimento
do relacionamento com os fornecedores para o desenvolvimento
dos testes em campo, a realização de pesquisas com clientes, a
integração dos novos sistemas à Cemig, início das aquisições e
implantação do sistema de telecomunicações.
Ainda está prevista para 2011 a assinatura de convênios para avaliação de pequenas unidades de geração de energia conectadas à
rede de distribuição - geração distribuída - e para estudar o comportamento do sistema elétrico com a conexão de veículos elétricos.
Vantagens das redes inteligentes
Para os consumidores:
>> Geração distribuída: o consumidor que gerar energia
além da utilizada para consumo próprio poderá optar por
vender o excedente.
>> Tarifas diferenciadas: maior controle do consumo e possibilidade de redução no valor pago pela energia.
>> Mais segurança: alarmes vão indicar anormalidades na
rede como falta de energia, ligações clandestinas e atuações não autorizadas.
Para a Cemig:
>> Monitoramento do sistema elétrico: sistemas completamente monitorados em tempo real, com capacidade de
auto-restabelecimento, predição de falhas e segurança operativa e ambiental.
>> Qualidade: atendimento mais eficaz ao cliente.
>> Sustentabilidade: níveis de desempenho técnico-econômico e financeiro que garantam a expansão e sustentabilidade do negócio.
07
S
ER SUSTENTÁVEL
Diretrizes sustentáveis
Garantir a sustentabilidade. Com base nesse objetivo do mapa estratégico corporativo, a Cemig lançou sua Política de
Biodiversidade em 2010, considerado o Ano Internacional da
Biodiversidade pela Organização das Nações Unidas (ONU). O
objetivo foi estruturar uma política que representasse todos
os valores e princípios da Empresa em relação à biodiversidade, regularizando e norteando todas as atividades da Cemig
no que se refere ao tema.
Para a elaboração do material, a Gerência de Responsabilidade
Ambiental e Social (SE/AS) realizou uma pesquisa com diversas
instituições do Brasil e do mundo, sobretudo as listadas no Índice Dow Jones de Sustentabilidade. O resultado mostrou que
as políticas de biodiversidade nada mais eram do que a formalização, sistematização e compromisso das atividades ambientais realizadas por essas empresas.
“Nós da Cemig já fazíamos muito em relação à conservação da
nossa fauna e flora, visando minimizar os impactos causados por
nossas atividades, porém não tínhamos diretrizes formalizadas. A
nossa Política de Biodiversidade veio justamente para isso: formalizar os princípios que regem essas ações da Empresa”, explica a
engenheira de meio ambiente da SE/AS, Soraya Simões Barroso.
Ainda segundo Soraya, o grande diferencial da política não está
apenas no conteúdo, mas também na forma colaborativa como
foi elaborada. Além do envolvimento de diversas áreas da Empresa, a política foi construída com a participação da sociedade.
As sugestões foram feitas durante o ciclo de oficinas integradas
do Programa Peixe Vivo, em 2010, que teve a presença de pesquisadores, Organizações Não Governamentais (ONGs), órgãos
A Política de Biodiversidade reúne os princípios que regem
ações da Empresa para a conservação da fauna e flora
ambientais, pescadores, entre outros. “Assim pudemos conhecer as reais demandas dos diversos públicos, elaborando uma
política que, de fato, traga resultados benéficos para a biodiversidade e para a sociedade”, completa Soraya.
Foram realizadas consultas públicas com a participação de pesquisadores, organizações não governamentais e com a comunidade
Conheça a Política de Biodiversidade da Cemig nos sites
de Sustentabilidade do Portal Cemig ou da CemigNet.
08
Reconhecimento
A Política de Biodiversidade contempla ações desenvolvidas
pela Cemig e reconhecidas em todo o mundo. Em outubro
do ano passado, Rafael Fiorine, engenheiro de meio ambiente da Gerência de Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Especiais (GA/IP) foi ao Japão durante o COP 10,
evento da ONU sobre biodiversidade, apresentar o Programa
Peixe Vivo e o projeto de pesquisa genética dos peixes dos
rios Araguari e Rio Grande. “A Cemig foi a única empresa
que realmente apresentou projetos com resultados práticos,
trazendo melhorias tanto para a Empresa quanto para a sociedade”, diz o engenheiro.
Guardiões da estratégia
GESTÃ
O
Profissionais que servem como ponte entre a elaboração e a
execução da estratégia. Lançado em maio deste ano, o livro
O Ativista da Estratégia tem a coautoria de dois empregados da Cemig, o superintendente da Assessoria de Planejamento e Gestão da Estratégia (PG), Tarcísio Albuquerque de
Queiroz, e o analista de gestão administrativa da PG, Rômulo
Provetti. Na obra, eles compartilham as experiências positivas e desafiadoras da Cemig na gestão de sua estratégia.
Rômulo conta que o convite para participar da produção do
livro surgiu na Comunidade de Gestão da Estratégia (CGE),
grupo do qual participa e que reúne profissionais de grandes
empresas brasileiras. A oportunidade, segundo ele, é uma
forma de mostrar para outras empresas e públicos que a Cemig tem boas práticas de gestão e profissionais que se destacam em sua implantação.
“O alcance das estratégias depende de uma visão e diretrizes
claras, que são fundamentos que a Cemig tem hoje definidos
e que têm levado a Empresa a alcançar patamares superiores, sendo reconhecida no mercado como um dos principais
agentes consolidadores do setor de energia brasileiro”, completa Tarcísio.
Ativistas
O livro O Ativista da Estratégia mostra as diferentes faces
do “guardião da estratégia”, profissional que tem se tornado
mais indispensável no quadro funcional das empresas. De
acordo com os autores André Coutinho e Saulo Bonassi, ao
longo do tempo foi criado um distanciamento entre a concepção e a execução da estratégia e, atualmente, este é um
dos grandes desafios enfrentados pelas organizações: mobilizar recursos humanos, financeiros e técnicos para tirar a
estratégia do papel.
Nesse contexto, empregados que têm perfis favoráveis à disseminação da estratégia dentro das organizações são importantes para sua consolidação e para que a empresa alcance
seus objetivos. São os chamados ativistas da estratégia, profissionais que podem ser encontrados tanto na alta direção
quanto em cargos gerenciais e áreas técnicas. “Mais do que
a tarefa de um único profissional, é através da integração de
distintos papéis que a estratégia é formulada e executada
nas organizações”, afirmam os autores.
Quais são os perfis dos ativistas da estratégia? Segundo o
livro, eles podem assumir as características de um jogador de
xadrex, aquele estrategista e visionário, que antecipa o movimento dos concorrentes e do mercado, de um educador, que
mobiliza a organização para a aprendizagem da estratégia, de
um terapeuta, que cria um ambiente propício para o diálogo
e estimula o desenvolvimento de novas perspectivas, ou até
de um arquiteto, um profissional que desenha estruturas e
táticas para o sistema de gestão da estratégia. Ao todo, são
nove perfis descritos no livro por meio de metáforas e comparações com profissões.
Com 26 outros executivos brasileiros, os empregados da
Cemig mostram no livro as faces de um ativista da estratégia
Para Rômulo Provetti, a Cemig tem incentivado seus ativistas da estratégia permitindo o aprendizado contínuo em suas
áreas de atuação e dando liberdade para a criação e implementação de práticas inovadoras.
Tarcísio explica que a gestão de pessoas tem papel fundamental na condução da estratégia. “Quando estudamos o
processo de outras empresas, identificamos que as dificuldades são muito parecidas com as que temos na Cemig, o
que nos leva à conclusão que o diferencial está nas pessoas
e na capacidade das lideranças de fazer com que as estratégias sejam realmente implementadas”, afirma.
O livro O Ativista da Estratégia está disponível na
Biblioteca Cemig. Faça sua reserva pelo site da biblioteca na CemigNet.
09
G
ESTÃO
Canal de negociação e diálogo
Estabelecer um bom relacionamento entre empresa e suas
partes interessadas é importante e construtivo para todos os
envolvidos. Em busca de informar cada vez melhor aos empregados, começamos nesta edição do Energia da Gente uma
série que irá abordar assuntos que envolvem a Empresa, seus
empregados e representações sindicais. Na primeira matéria
vamos conhecer um pouco mais sobre a Assessoria de Relações Sindicais (RH/RS).
realizadas pela RH/RS é de extrema importância o bom relacionamento entre a Empresa e sindicatos. “A Cemig reconhece as entidades sindicais como legítimas representantes
dos empregados e acredita que o sindicato é um importante
canal de comunicação entre as expectativas dos empregados e a Empresa, buscando pautar suas negociações com
cordialidade e respeito, a fim de se alcançar sempre o bemestar dos seus empregados”, afirma o gerente.
A Assessoria de Relações Sindicais funciona como canal de comunicação permanente entre a Empresa e sindicatos, assegurando que a comunicação flua de forma clara e eficaz entre os
representantes sindicais e a direção da Empresa. Segundo o gerente João Lúcio Pereira Costa, algumas das atribuições da RH/
RS são: o apoio à Cemig nas negociações sindicais, coordenação
na análise e estudos das pautas de reivindicações apresentadas
pelos sindicatos, coordenação das negociações dos acordos coletivos de trabalho das empresas coligadas (Sá Carvalho SA, Cemig Telecom e Rosal Energia SA), acompanhamento de políticas,
tendências e influências do movimento sindical, participando do
intercâmbio de informações com empresas do ramo, entidades
e órgãos públicos relativos a acordos coletivos e outros dados
para embasar decisões da Empresa.
A Cemig se relaciona com várias entidades representativas,
como sindicatos de base, categorias diferenciadas e profissionais liberais. João Lúcio explica que, ao tratar do interesse
de seus empregados, a Empresa necessita equilibrar suas
ações visando o atendimento das reivindicações de seus empregados, levando em consideração a realidade do mercado e
garantindo a própria longevidade da Empresa.
João Lúcio explica que, para o bom andamento das atividades
S
10
SEGURANÇA DA INFOMAÇÃO
Reafirmando a proposta de estar mais próximo dos empregados, objetivo da nova série do Energia da Gente, e sem esquecer da relevância de outras atividades da gerência, João
Lúcio lembra que o Acordo Coletivo é o assunto que mais
sensibiliza os empregados do Grupo Cemig. Desta forma,
muitas dúvidas poderão ser esclarecidas por aqui. “Esta série pode nos ajudar a elucidar dúvidas e tornar ainda mais
transparente o processo de negociação”, diz.
Em um minuto
A
Energia na hora certa
MEMORI
Pico da obra teve 4.500 trabalhadores da Cemig e da construtora Andrade Gutierrez
No final da década de 70, dificuldades e restrições financeiras
afetavam o setor elétrico brasileiro. Estimativas apontavam que,
no início da década seguinte, o mercado da Cemig atingiria 20
bilhões de kW/hora, contra 9,2 bilhões em 1976. Para continuar
atendendo sem restrições às cidades, indústrias e zonas rurais
do Estado, a Empresa precisava de uma usina moderna e com
baixo custo de energia produzida.
Para atender ao mercado crescente, em 1976 foi iniciada a construção da Usina Hidrelétrica (UHE) de Emborcação no Rio Paranaíba, na divisa dos municípios de Araguari (MG) e Catalão
(GO), a 455 quilômetros de Belo Horizonte. O aproveitamento
hidrelétrico de Emborcação foi precedido de estudos técnicos e
econômicos que permitiram determinar qual alternativa atenderia melhor às necessidades da Empresa e da Região Sudeste.
As facilidades técnicas da construção foram fundamentais para
reduzir o custo do kW instalado, entre elas a localização favorável, a existência de granito compacto adequado para a fundação
das estruturas e a queda útil de 128 metros, uma das mais altas
do país. O período mais intenso da obra teve 4,5 mil trabalhadores da Cemig e da construtora Andrade Gutierrez.
O custo final da usina de Emborcação, incluindo subestações, linhas
de transmissão e telecomunicações, ficou em torno de 785 milhões
dólares. O empreendimento teve 49,7% de recursos próprios da
Cemig e o restante proveniente de financiamentos da Eletrobras,
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), entre outros.
Medidas socioambientais
A área de 440 km² a ser inundada pela usina exigiu a desapropriação de 1.474 propriedades rurais em Minas Gerais e Goiás, sendo
99,6% por acordo amigável. Em municípios como Grupiara (MG), a
Empresa construiu casas para famílias que moravam em casebres,
instalando novo serviço de água com poço artesiano. Também foram
reconstruídas todas as estradas vicinais atingidas pela área do reservatório, em padrão superior ao anterior.
Com o objetivo de preservar o equilíbrio ecológico da região,
a Cemig também tomou providências para salvar animais no
enchimento do reservatório. Foi realizada uma operação chamada “Arca de Noé”, com duração de seis meses, que transportou
quase seis mil animais e aves típicos da fauna da região para as
ilhas definitivas formadas no meio do reservatório. Além desses,
12 toneladas de peixes foram retiradas de pontos onde ficaram
retidos, sendo transferidos para o lago em formação.
Operação “Arca de Noé” transportou cerca
de 6 mil animais e aves típicas da região
Inauguração
A usina entrou em operação no ano de 1982 e foi integrada à
subestação de Neves e ao sistema de transmissão da UHE São
Simão. Atualmente, Emborcação ainda é a segunda maior usina
da Cemig, com potência instalada de 1.192 MW em suas quatro
unidades geradoras, ficando atrás apenas de São Simão.
Seu reservatório abrange os municípios mineiros de Abadia dos
Dourados, Araguari, Cascalho Rico, Douradoquara, Estrela do
Sul, Grupiara e Monte Carmelo, e as cidades goianas de Catalão,
Davinópolis, Ouvidor e Três Ranchos. Em 2010, a UHE Emborcação fez parte do roteiro do Plano de Integração, que tem como
objetivo esclarecer as comunidades vizinhas às usinas sobre os
procedimentos operativos e de segurança adotados pela Cemig.
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T
Pé na estrada
URISMO
Sempre atenta à qualidade na prestação de seus serviços, a Cemig busca motivar os empregados a participarem dos processos
e se sentirem parte das mudanças. Uma dessas iniciativas é o
Luz Própria, programa criado para receber sugestões e ideias de
empregados e prestadores de serviço que permitam ganhos na
qualidade dos serviços prestados pela Empresa. Os três vencedores da primeira edição, realizada em 2010, foram premiados
com viagens para Buenos Aires, Salvador e Trancoso, e contam
um pouco do que viram nas cidades que visitaram.
Celso Leandro Rosa, eletricista de linhas e rede aéreas da Gerência de Serviços de Distribuição Metropolitanos (SL/MP), foi um
dos vencedores do Luz Própria na categoria “Melhorias operacionais”. Ele ganhou uma viagem para Buenos Aires, capital e
maior cidade da Argentina e segunda maior área metropolitana
da América do Sul, depois de São Paulo.
Celso conta que a cidade é muito bonita, muito limpa e que,
além disso, possui vários monumentos. “É outra cultura”, afirma.
Um dos pontos turísticos que mais atraiu a atenção do eletricista foi o bairro nobre Puerto Madero. “São vários restaurantes
e uma mistura de arquitetura antiga e moderna”, analisa.
Litoral
Outro vencedor do Luz Própria foi Juarez Demétrio Frade, técnico em gestão administrativa da Gerência de Coordenação da
Gestão da Distribuição (CD/CG), na categoria “Eficientização
administrativa com ganhos no fluxo de trabalho”. Ele foi conferir
as belezas naturais da Bahia, na Praia do Forte, em Salvador.
Juarez dá dicas de lugares interessantes para um passeio. “Nada
Celso foi até Buenos Aires,
na Argentina
como fazer uma caminhada pela praia até Imbassaí. Com mais
tempo, vá fazer uma visita em uma vila de hippies nas redondezas”, recomenda. O técnico da CD/CG brinca, dizendo que só
está esperando o próximo programa de premiação para viajar
novamente.
A praia de Trancoso, no litoral da Bahia, foi o destino de outro
ganhador do Luz Própria. Renato Adriano Fortes Andrade, técnico
em sistema elétrico de campo da Gerência de Serviços de Distribuição de Ipatinga (SL/IP), venceu na categoria “Maior perspectiva
de retorno mensurável para a Empresa”. “As praias são muito bonitas e a tranquilidade do local me permitiu descansar bem”, conta.
Renato garante que as belezas naturais do lugar são variadas, e
recomenda algumas atividades para quem for conhecer a região.
“O nascer e o por do sol no mirante de frente para o mar: uma
vista inesquecível”, indica. Segundo o técnico da SL/IP, outro
programa que não pode faltar é uma caminhada ecológica até a
praia, passando por dentro da mata. “É uma experiência única,
com certeza quero voltar”, afirma.
Luz Própria
O Programa Luz Própria premiou as 13 melhores ideias que
possibilitaram ganhos e melhorias para a Empresa. Foram inscritos 414 ideias de 297 empregados da Diretoria de Distribuição e Comercia-lização (DDC) durante 85 dias. Foram premiadas as melhores ideias nas categorias “Maior perspectiva
de retorno mensurável para a Empresa”, “Melhorias operacionais” e “Eficientização administrativa com ganhos no fluxo de
trabalho”. Além dessas, foram premiadas as dez ideias que se
destacaram pela criatividade.
Renato descansou com a familia
em Trancoso
Juarez já faz planos para
uma nova viagem
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Errata
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Na edição número 78 (maio), divulgamos que a cidade de Pirapora tem 150 mil habitantes. Na realidade, a microrregião de
Pirapora, constituída por nove cidades, possui população de
150 mil habitantes. De acordo com dados do Censo 2010 do
IBGE, a cidade de Pirapora possui 53.368 habitantes.
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O futuro das cidades