RELATÓRIO DA EMIGRAÇÃO 2014 -1- Título: Relatório da Emigração 2014 Autoria: Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas Editor: Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas Largo do Rilvas 1399-030 Lisboa Telefone: 213 946 359 Fax: 213 946 055 Sítio da Internet: www.portaldascomunidades.mne.pt Outubro de 2015 -2- INTRODUÇÃO Divulgamos hoje o Relatório da Emigração Portuguesa relativo ao ano de 2014. É a segunda vez que o fazemos depois de no último ano termos lançado a edição de 2013, o primeiro trabalho alguma vez realizado com estas caraterísticas. Trata-se de uma compilação exaustiva que reúne imensos dados quantitativos e qualitativos da nossa presença no Mundo, procurando primar pela total transparência, de forma a permitir uma análise objetiva deste fenómeno. A Diáspora Portuguesa é uma das mais significativas à escala global, possuindo problemáticas muito próprias que a distinguem de muitas outras e primando pela presença em praticamente todos os países do Mundo. Dos dados obtidos, resulta uma conclusão global que aponta para uma relativa estabilização do fluxo migratório de cidadãos nacionais no ano de 2014, não deixando porém de se tratar de um fenómeno com uma enorme dimensão e uma grande complexidade social. Neste Relatório são igualmente expostos os resultados das respostas políticas e sociais que foram dadas nos últimos anos para garantir um acompanhamento de proximidade das nossas mais diversas Comunidades. Por todos estes dados se percebe o sucesso de medidas políticas que desenvolvemos, cujos resultados são indiscutíveis. Entre elas permito-me salientar as novas Permanências Consulares, as novas ações qualitativas de apoio ao Ensino Português no Estrangeiro, a atividade dos nossos serviços de Emergência Consular e de Apoio à Emigração, a campanha “Trabalhar no Estrangeiro”, os Gabinetes de Apoio ao Emigrante em articulação com uma centena de Municípios, as parcerias desenvolvidas com variadíssimas associações portuguesas e as ações de apoio à formação e ao intercâmbio de dirigentes associativos. -3- Para conseguirmos atingir estes objetivos e para elaborarmos este Relatório, não posso esquecer todos os nossos colaboradores, incluindo o Embaixador João Maria Cabral e todos os funcionários da Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, a Professora Ana Paula Laborinho e os quadros do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, os investigadores do ISCTE que connosco colaboraram e a Dra Ana Cristina Pedroso e os restantes membros do meu Gabinete. José de Almeida Cesário Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas -4- ÍNDICE Introdução 3 Índice 5 1. Relatório estatístico da emigração portuguesa 1.1 Emigração total e indicadores de enquadramento 10 10 a. Indicadores de contexto 11 b. Emigração total 14 c. Comparação internacional 23 1.2 Emigração para os principais países de destino, 2014 31 a. Dados de síntese 32 b. Fluxos de saída 36 c. População emigrada 42 d. Nacionalidade 45 e. Emigração de enfermeiros para o Reino Unido 53 1.3 Emigração para os principais países de destino, séries 80 cronológicas 2000-2014 a. Alemanha 81 Entradas de portugueses na Alemanha 81 Portugueses residentes na Alemanha 84 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Alemanha 87 b. Angola 90 Entradas de portugueses em Angola 90 Portugueses residentes em Angola 93 Aquisições de nacionalidade por portugueses em Angola 93 c. Austrália 94 Entradas de portugueses na Austrália 94 Portugueses residentes na Austrália 97 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Austrália d. Áustria 100 103 Entradas de portugueses na Áustria 103 Portugueses residentes na Áustria 106 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Áustria 109 e. Bélgica 112 -5- f. Entradas de portugueses na Bélgica 112 Portugueses residentes na Bélgica 115 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Bélgica 118 Brasil 121 Entradas de portugueses no Brasil 121 Portugueses residentes no Brasil 124 Aquisições de nacionalidade por portugueses no Brasil 127 g. Cabo Verde 128 Entradas de portugueses em Cabo Verde 128 Portugueses residentes em Cabo Verde 128 Aquisições de nacionalidade por portugueses em Cabo Verde 131 h. Canadá i. j. 132 Entradas de portugueses no Canadá 132 Portugueses residentes no Canadá 135 Aquisições de nacionalidade por portugueses no Canadá 138 Dinamarca 141 Entradas de portugueses na Dinamarca 141 Portugueses residentes na Dinamarca 144 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Dinamarca 147 Espanha 150 Entradas de portugueses em Espanha 150 Portugueses residentes em Espanha 153 Aquisições de nacionalidade por portugueses em Espanha 156 k. Estados Unidos da América l. 159 Entradas de portugueses nos EUA 159 Portugueses residentes nos EUA 162 Aquisições de nacionalidade por portugueses nos EUA 165 França 168 Entradas de portugueses em França 168 Portugueses residentes em França 168 Aquisições de nacionalidade por portugueses em França 171 m. Holanda 174 Entradas de portugueses na Holanda -6- 174 Portugueses residentes na Holanda 177 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Holanda 180 n. Irlanda 183 Entradas de portugueses na Irlanda 183 Portugueses residentes na Irlanda 186 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Irlanda 189 o. Itália 192 Entradas de portugueses em Itália 192 Portugueses residentes em Itália 195 Aquisições de nacionalidade por portugueses em Itália 198 p. Luxemburgo 201 Entradas de portugueses no Luxemburgo 201 Portugueses residentes no Luxemburgo 204 Aquisições de nacionalidade por portugueses no Luxemburgo 207 q. Macau (China) 210 Entradas de portugueses em Macau (China) 210 Portugueses residentes em Macau (China) 213 Aquisições de nacionalidade por portugueses em Macau 216 (China) r. Moçambique 217 Entradas de portugueses em Moçambique 217 Portugueses residentes em Moçambique 220 Aquisições de nacionalidade por portugueses em 220 Moçambique s. Noruega t. 221 Entradas de portugueses na Noruega 221 Portugueses residentes na Noruega 224 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Noruega 227 Reino Unido 230 Entradas de portugueses no Reino Unido 230 Portugueses residentes no Reino Unido 233 Aquisições de nacionalidade por portugueses no Reino Unido 236 u. Suécia 239 -7- Entradas de portugueses na Suécia 239 Portugueses residentes na Suécia 242 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Suécia 245 v. Suíça 248 Entradas de portugueses na Suíça 248 Portugueses residentes na Suíça 251 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Suíça 254 w. Venezuela 257 Entradas de portugueses na Venezuela 257 Portugueses residentes na Venezuela 257 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Venezuela 260 1.4 População emigrada, dados dos Censos de 2001 e 2011, países da OCDE a. População total emigrada em países da OCDE, 2001 e 262 2011 b. Sexo e idade, por país de residência, 2001 e 2011 268 c. Duração da estadia, por país de residência, 2001 e 2011 274 d. Nível de instrução, por país de residência, 2001 e 2011 277 e. Condição perante o trabalho, por país de residência, 2001 280 e 2011 1.5 As remessas dos emigrantes 283 Remessas recebidas em 2014 2. A política da língua e cultura no Instituto Camões 2.1 A ação dos serviços de Língua e Cultura 284 292 292 a. A ação dos serviços de língua e cultura 293 b. Programa Português no Mundo 295 c. Programa Português Língua de Herança 298 d. Educação e desenvolvimento 302 e. Ação cultural externa 307 f. 311 Cultura e desenvolvimento g. Centro Virtual Camões 314 2.1 A rede externa 315 a. Europa 316 -8- b. África 337 c. Ásia e Oceânia 348 d. América Latina 353 e. América do Norte 357 3. A emergência consular 360 3.1 Atuação em situações de crise 360 3.2 Casos principais 2014 362 4. Os casos de exploração laboral 373 5. Detidos portugueses no estrangeiro 376 5.1 Dados Gerais 376 5.2 Detidos na Europa 380 5.3 Detidos fora da Europa 383 6. Deportações, expulsões e afastamentos 386 7. ASIC-CP e ASEC-CP 393 7.1 Apoio Social aos Idosos Carenciados das Comunidades 393 Portuguesas 7.2 Apoio Social aos Emigrantes Carenciados das Comunidades 396 Portuguesas 8. Parcerias sociais 399 9. Campanha “Trabalhar no estrangeiro, Informe-se antes de partir” 402 9.1 Enquadramento 402 9.2 Caracterização 404 9.3 Atendimento aos candidatos 408 9.4 Folhetos 413 10. Rede Consular e permanência consular 416 10.1 Rede Consular 416 10.2 Permanência Consular 422 11. Gabinetes de Apoio ao Emigrante - GAE 434 12. Atividades apoiadas pela DGACCP 438 13. Associativismo português no estrangeiro 444 14. Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora - GAID 451 -9- 1. RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA EMIGRAÇÃO PORTUGUESA 1.1 Emigração total e indicadores de enquadramento - 10 - a. Indicadores de contexto Portugal apresenta, em termos migratórios, uma posição semelhante à que ocupa no plano socioeconómico mais geral, ou seja, a de um país de desenvolvimento intermédio. Dois indicadores exprimem bem essa posição: Portugal tem um PIB per capita e um índice de desenvolvimento humano com valores claramente inferiores ao dos principais países de destino da emigração com origem no seu território e superiores aos dos principais países de origem dos imigrantes que recebeu nos últimos 40 anos. Sendo, simultaneamente, origem de migrações para os polos mais desenvolvidos da Europa e destino de migrações com origem em África, América Latina e Leste europeu, Portugal tem conhecido, ao longo das últimas décadas, equilíbrios variáveis entre emigração e imigração. Um indicador sintetizará com particular clareza o recente predomínio da emigração sobre uma imigração em queda: em 2012, Portugal apresentava uma taxa de desemprego bem mais elevada do que a observada não só para os países de destino da emigração, como também nos principais países de origem da imigração. - 11 - Quadro 1.1 Indicadores sociais de contexto Três principais países de destino da emigração portuguesa Indicadores Três principais países de origem da imigração em Portugal nos últimos 3 anos Portugal Reino Unido Área (1000 km2, 2013) Suíça Alemanha Brasil Cabo Verde Roménia 91.6 241.9 39.5 348.5 8,358.1 4.0 230.0 10.5 64.1 8.1 80.6 200.4 0.5 20.0 114.2 264.9 204.5 231.3 24.0 123.8 86.8 População urbana (% do total) 62.3 82.1 73.8 74.9 85.2 64.1 54.2 Crescimento populacional (% anual, 2013) -0.5 0.6 1.1 0.2 0.9 0.9 -0.6 População com 0-14 anos (% do total, 2013) 14.8 17.6 14.8 13.1 24.1 29.5 15.1 População com 65 e mais anos (% do total, 2013) 18.8 17.5 17.7 21.1 7.5 5.3 15.1 1.3 1.9 1.5 1.4 1.8 2.3 1.5 População (milhões, 2013) 2 Densidade populacional (pessoas por km , 2012) Fecundidade total (nascimentos por mulher, 2012) População ativa total (milhões, 2013) 5.5 32.6 4.6 41.8 104.7 0.2 9.6 População ativa com ensino superior (% do total, 2011) 18.3 36.7 32.9 27.5 17.2 .. 17.2 Desemprego total (% da população ativa total, estimativa da OIT, 2012) 15.6 7.9 4.2 5.4 6.9 7.6 7.0 Desemprego de longa duração (% do desemprego total, 2012) 48.7 34.7 34.7 45.2 14.6 .. 45.3 Desemprego jovem (15-24 anos, estimativa da OIT, 2012) 37.7 21.3 8.4 8.1 15.5 12.8 22.8 PIB (preços correntes, milhares de milhões de dólares, 2013) 220.0 2,521.4 650.4 3,634.8 2,245.7 1.9 189.6 Crescimento do PIB (% anual, 2013) -1.4 1.7 1.9 0.4 2.5 0.5 3.5 PIB per capita (preços correntes, milhares de dólares, 2013) 21.0 39.3 80.5 45.1 11.2 3.8 9.5 Taxa de mortalidade infantil (mortes por 1000 nados-vivos, 2013) 3.1 3.9 3.6 3.2 12.3 21.9 10.5 Número médio de anos de escolaridade (2012) 8.2 12.3 12.2 12.9 7.2 3.5 10.7 0.8 0.9 0.9 0.9 0.7 0.6 0.8 41.º 14.º 3.º 6.º 79.º 123.º 54º Índice de desenvolvimento humano (2013) Posição no índice de desenvolvimento humano (2013) Nota Três principais países de emigração e de imigração para os quais há dados disponíveis, nos três últimos anos. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de World Bank, DataBank, World Development Indicators, atualizado em 11/06/2014, e de United Nations Development Programme (UNDP), 2014 Human Development Report (para anos de escolaridade e índice de desenvolvimento humano). - 12 - Quadro 1.2 Indicadores migratórios de contexto Três principais países de destino da emigração portuguesa Indicadores Portugal Reino Unido Número de emigrantes a residir no estrangeiro (milhares, 2010) Três principais países de origem da imigração em Portugal nos últimos 3 anos Suíça Alemanha Brasil Cabo Verde Roménia 2,230.0 4,668.3 407.8 3,540.6 1,367.1 192.5 2,769.4 Número de emigrantes a residir no estrangeiro em percentagem da população do país de origem (2010) 20.8 7.5 5.4 4.3 0.7 37.5 13.1 Taxa de emigração da população com ensino superior (idade de entrada > 22, %, 2000) 13.1 11.7 6.6 3.2 1.9 55.5 10.2 918.6 6,955.7 1,762.8 10,758.1 688.0 12.1 132.8 8.6 11.2 23.2 13.1 0.4 2.4 0.6 4,372.4 1,711.9 3,148.9 15,204.4 2,537.2 175.9 3,515.0 2.0 0.1 0.5 0.4 0.1 9.3 1.9 1,230.9 2,221.9 30,109.0 16,700.6 1,019.4 9.7 543.0 Número de imigrantes (milhares, 2010) Número de imigrantes em percentagem da população do país de destino (2010) Entrada de remessas (preços correntes, milhões de dólares, 2013) Remessas entradas em percentagem do PIB (2013) Saídas de remessas (preços correntes, milhões de dólares, 2013) Nota Três principais países de emigração e de imigração para os quais há dados disponíveis, nos três últimos anos. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: World Bank, Migration and Remittances Factbook 2011, 2.ª edição (número de emigrantes e de imigrantes); Migration Database with Age of Entry, 1900-2000 (taxa de emigração da população com ensino superior); DataBank, World Development Indicators, atualizado em 11/06/2014 (remessas). - 13 - b. Emigração total A emigração portuguesa tem sido uma constante desde a II Guerra Mundial, embora com intensidade variável. Um primeiro pico de grande intensidade foi atingido no final dos anos 60, princípios da década de 1970. Depois de um curto interregno na década que se seguiu à Revolução de 1974, voltou a crescer de forma gradual e continuada, embora a níveis muito mais baixos do que no passado recente, em consequência da integração de Portugal na Comunidade Económica Portuguesa, em 1986. A liberdade de circulação no espaço europeu, entretanto alargada aos países da EFTA, explica esta retoma. De 1974 aos primeiros anos do novo século, Portugal foi, sobretudo, em termos de fluxos, um país de imigração. A estagnação do crescimento económico em Portugal que se seguiu à entrada no Euro, a consequente pressão depressiva sobre o investimento público e o aumento do desemprego traduziram-se num crescimento da emigração nas duas primeiras décadas do século XXI. Esse crescimento seria interrompido com a crise de 2008 e regressaria, agora com mais intensidade, a partir de 2010. Os efeitos da crise sobre o volume da emigração portuguesa variaram ao longo dos últimos anos. Numa primeira fase, entre 2008 e 2010, a natureza global da crise financeira e, em particular, o seu impacto no emprego em Espanha, então o principal destino da emigração portuguesa, traduziram-se num decréscimo da emigração portuguesa. Desde 2010, com a natureza assimétrica da chamada crise das dívidas soberanas e os efeitos recessivos das políticas de austeridade, a emigração passou a crescer mais do que antes da crise, estabilizando entre 2013 e 2014 na casa das 110 mil saídas ano, valor da ordem dos observados nos anos 60/70 do século XX. Hoje Portugal é, sobretudo, de novo, um país de emigração. Em termos acumulados (stock), estima-se que haverá hoje no mundo cerca de 2,3 milhões de portugueses emigrados, isto é, de pessoas nascidas em Portugal a residir no estrangeiro há mais de um ano (Pires e outros, 2010). Este valor é semelhante ao avançado pelo Banco Mundial para 2010, que indica haver 2,229,620 emigrantes portugueses no mundo. As Nações Unidas apontam para um valor menor, de 1,884,244 emigrantes portugueses em 2010 e de cerca de 2 milhões em 2013 (1,999,560). Ao longo das décadas, cresceu a proporção de emigrantes portugueses a viver na Europa. Entre 1960 e 2010, a percentagem de emigrantes portugueses a viver na Europa passou de 16% para 67%, passando de 165 mil - 14 - para mais de milhão e meio. Em 2010, mais de 2/3 dos portugueses emigrados viviam na Europa e quase 1/3 na América do Norte e do Sul. No resto do mundo apenas viviam cerca de 3% dos portugueses emigrados. Esta concentração na Europa foi, sobretudo, concentração na União Europeia e países do espaço económico europeu. De acordo com os dados dos censos nacionais de 2011 acedidos através do Eurostat, residiam nos países da UE e EFTA mais de 1.1 milhão de portugueses. França, Luxemburgo e, em menor grau, Alemanha destacam-se nos censos entre os antigos países da emigração portuguesa. Suíça, Reino Unido e Espanha entre os novos destinos. O país da UE em que viviam mais emigrantes portugueses era a França (617 mil recenseados), seguindo-se Espanha (99 mil), Reino Unido (92 mil), Alemanha (75 mil) e Luxemburgo (61 mil). O essencial da emigração portuguesa para os países da EFTA concentrava-se na Suíça: 169 mil nascidos em Portugal recenseados em 2001. No conjunto destes seis países viviam mais de 98% dos emigrantes portugueses residentes na UE e na EFTA, valor que traduz a existência de uma grande concentração da população portuguesa emigrada na Europa. Entre os censos de 2000/01 e de 2010/11, aumentou a população portuguesa emigrada nos países da UE e EFTA. Nos países com mais portugueses emigrados, o crescimento variou entre cerca de 6%, em França, e mais de 150%, no Reino Unido. Crescimentos intermédios foram observados para o Luxemburgo (+46%), Suíça (+68%) e Espanha (+76%). Em termos absolutos, os crescimentos mais significativos ocorreram na população emigrada na Suíça (mais 68 mil indivíduos nascidos em Portugal), no Reino Unido (mais 56 mil), Espanha (mais 43 mil), França (mais 36 mil) e Luxemburgo (mais 19 mil). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 15 - Quadro 1.3 Estimativa das saídas totais de emigrantes portugueses, 2001-2014 Fonte Instituto Nacional de Estatística [A] Ano Total Permanente Temporária Observatório da Emigração [B] 2001 20,223 5,396 14,827 40,000 2002 27,358 8,813 18,545 50,000 2003 27,008 6,687 20,321 60,000 2004 .. 6,757 .. 70,000 2005 .. 636 .. 75,000 2006 .. 56 .. 80,000 2007 .. 789 .. 90,000 2008 .. 20,357 .. 85,000 2009 .. 16,899 .. 75,000 2010 .. 2,376 .. 70,000 2011 100,978 43,998 56,980 80,000 2012 121,418 51,958 69,460 95,000 2013 128,108 53,786 74,322 110,000 2014 134,624 49,572 85,052 110,000 (*) Nota (*) Dados provisórios. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: [A] Instituto Nacional de Estatística (INE), Inquérito aos Movimentos Migratórios de Saída (1992 a 2007) e Estimativas Anuais da Emigração (desde 2008), com base em dados do Inquérito Permanente ao Emprego, em Pordata, Base de Dados de Portugal Contemporâneo; [B] Observatório da Emigração com base nos dados sobre as entradas de portugueses nos países de destino.. - 16 - Gráfico 1.1 Estimativa das saídas totais de emigrantes portugueses, 2001-2014 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Nota Os dados de 2014 são provisórios. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração com base nos dados sobre as entradas de portugueses nos países de destino. - 17 - Quadro 1.4 Estimativa do número total de emigrantes portugueses (nascidos em Portugal a residir no estrangeiro), 1990-2013 Total Europa América Outros Ano Milhares Percentagem Milhares Percentagem Milhares Percentagem Milhares Percentagem 1990 1,918.7 100 1,091.7 57 768.3 40 58.7 3 2000 1,988.9 100 1,274.8 64 656.9 33 57.3 3 2010 1,869.4 100 1,254.7 67 529.1 28 85.6 5 2013 1,984.2 100 1,343.1 68 544.2 27 97.0 5 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2013), Trends in International Migrant Stock: Migrants by Destination and Origin (United Nations database, POP/DB/MIG/Stock/Rev.2013).. - 18 - Gráfico 1.2 Emigrantes portugueses na Europa em percentagem do número total de emigrantes portugueses, 19902013 70 65 60 55 50 1990 2000 2010 2013 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2013), Trends in International Migrant Stock: Migrants by Destination and Origin (United Nations database, POP/DB/MIG/Stock/Rev.2013). - 19 - Quadro 1.5 Imigrantes nascidos em Portugal residentes nos países da UE e da EFTA, 2000/01 e 2010/11 Variação País 2000/2001 2010/2011 Absoluta (N) Total Relativa (%) 859,013 1,160,392 301,379 35 .. 75,110 .. .. Áustria 950 1,634 684 72 Bélgica 21,370 28,310 6,940 32 Bulgária 13 99 86 n.s Chipre 33 166 133 403 Croácia .. 51 .. .. Dinamarca 683 1,221 538 79 Eslováquia 4 .. .. .. Eslovénia 10 39 29 290 56,359 98,975 42,616 76 0 39 39 n.s. 141 355 214 152 França 581,062 617,235 36,173 6 Grécia 292 336 44 15 Holanda 10,218 .. .. .. Hungria 28 290 262 936 Irlanda 590 2,246 1,656 281 Islândia 104 416 312 300 4,158 5,241 1,083 26 1 32 31 3,100 331 .. .. .. 3 .. .. .. 41,690 60,897 19,207 46 .. 57 .. .. 713 1,540 827 116 60 222 162 n.s. 36,556 92,065 55,509 152 39 368 329 n.s. 116 1,016 900 n.s. 2,514 2,974 460 18 100,975 169,458 68,483 68 Alemanha Espanha Estónia Finlândia Itália Letónia Liechtenstein Lituânia Luxemburgo Malta Noruega Polónia (a) Reino Unido República Checa Roménia Suécia Suíça Nota [n.s.] Variação não significativa, valores absolutos muito reduzidos; (a) dados com problemas de fiabilidade em 2010/11. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat com base nos dados dos censos de 2000/01 e de 2010/2011. - 20 - Mapa 1.1 Imigrantes nascidos em Portugal residentes nos países da UE e da EFTA, 2010/11 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat com base nos dados dos censos de 2010/2011. - 21 - Gráfico 1.3 Crescimento do número de emigrantes portugueses na UE e EFTA, principais países de residência, 2000/012010/11 Suíça Reino Unido Espanha França Luxemburgo Bélgica Irlanda Itália 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 Nota Sem dados para Alemanha e Holanda. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Eurostat com base nos dados dos censos de 2000/01 e de 2010/11. - 22 - c. Comparação internacional Segundo estimativas do Banco Mundial, haveria em todo o mundo, em 2010, cerca de 216 milhões de migrantes internacionais, número que correspondia a 3.2% da população mundial. A mesma organização estimava que destes 216 milhões de emigrantes, 2,3 milhões seriam portugueses. Ou seja os emigrantes portugueses representariam, em 2010, 1% do número total de emigrantes, percentagem sete vezes superior ao peso da população de Portugal na população mundial total (0.16%). Não sendo um dos grandes países de emigração, como o México ou a Índia, com mais de 11 milhões de emigrantes cada, Portugal era, em 2010, o 22.º país do mundo com mais emigrantes. Na Europa apenas seis países tinham populações emigradas mais numerosas: Ucrânia, Reino Unido, Alemanha, Itália, Polónia e Roménia. Porém, se ponderarmos o número de emigrantes pela população do país de origem, Portugal subia várias posições na hierarquia. Com uma taxa de emigração de 21%, Portugal era, neste indicador, o 12.º país do mundo com mais emigrantes. Focando a comparação no quadro europeu, conclui-se que Portugal é hoje o segundo país da UE com mais emigrantes em percentagem da população (21%) (e o primeiro considerando apenas os países com mais de um milhão de habitantes). Em contraste, é um dos países com uma percentagem de imigrantes na população residente abaixo da média dos países da UE (9% se considerarmos os retornados nascidos na ex-colónias, menos de 6% sem estes). A conjugação de alta emigração e baixa imigração, em termos acumulados, situa Portugal no conjunto dos países europeus de repulsão, onde se encontram também a Bulgária, Roménia, Lituânia e Eslováquia. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 23 - Quadro 1.6 Ranking Emigrantes por país de origem, 2010 Principais países de origem Emigrantes, milhões 1 México 11.9 2 Índia 11.4 3 Federação Russa 11.1 4 China 8.3 5 Ucrânia 6.6 6 Bangladesh 5.4 7 Paquistão 4.7 8 Reino Unido 4.7 9 Filipinas 4.3 10 Turquia 4.3 11 Egito 3.7 12 Cazaquistão 3.7 13 Alemanha 3.5 14 Itália 3.5 15 Polónia 3.1 16 Marrocos 3.0 17 Palestina 3.0 18 Roménia 2.8 19 Indonésia 2.5 20 EUA 2.4 21 Afeganistão 2.3 22 Portugal 2.2 23 Vietname 2.2 24 Colômbia 2.1 25 Coreia do Sul 2.1 26 Uzbequistão 2.0 27 Sri Lanka 1.8 28 Bielorrússia 1.8 29 França 1.7 30 Porto Rico 1.7 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de World Bank, Migration and Remittances Factbook 2011, 2.ª edição. - 24 - Gráfico 1.4 Emigrantes por país de origem, 2010 México Índia Federação Russa China Ucrânia Bangladesh Paquistão Reino Unido Filipinas Turquia Egito Cazaquistão Alemanha Itália Polónia Marrocos Palestina Roménia Indonésia EUA Afeganistão Portugal Vietname Colômbia Coreia do Sul Uzbequistão Sri Lanka Bielorrússia França Porto Rico 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Milhões Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de World Bank, Migration and Remittances Factbook 2011, 2.ª edição. - 25 - Quadro 1.7 Ranking Taxas de emigração por país, 2010 Principais países de origem Taxa 1 Palestina 68,3 2 Albânia 45,4 3 Porto Rico 42,7 4 Bósnia e Herzegovina 38,9 5 Jamaica 36,1 6 Arménia 28,2 7 Trinidad e Tobago 26,7 8 Geórgia 25,1 9 Cazaquistão 23,6 10 Macedónia 21,9 11 Moldávia 21,5 12 Portugal 20,8 13 Lesoto 20,5 14 El Salvador 20,5 15 Bielorrússia 18,6 16 Eritreia 18,0 17 Croácia 17,1 18 Irlanda 16,1 19 Azerbaijão 16,0 20 Bulgária 16,0 21 Líbano 15,6 22 Nova Zelândia 14,5 23 Ucrânia 14,4 24 Israel 14,0 25 Lituânia 13,5 26 Suazilândia 13,3 27 Roménia 13,1 28 Estónia 12,7 29 Nicarágua 12,5 30 Letónia 12,2 Nota Taxa de emigração = número de emigrantes em percentagem da população do país de origem. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de World Bank, Migration and Remittances Factbook 2011, 2.ª edição. - 26 - Gráfico 1.5 Taxas de emigração por país, 2010 Palestina Albânia Porto Rico Bósnia e Herzegovina Jamaica Arménia Trinidad e Tobago Geórgia Cazaquistão Macedónia Moldávia Portugal Lesoto El Salvador Bielorrússia Eritreia Croácia Irlanda Azerbaijão Bulgária Líbano Nova Zelândia Ucrânia Israel Lituânia Suazilândia Roménia Estónia Nicarágua Letónia 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 Percentagem Nota Taxa de emigração = número de emigrantes em percentagem da população do país de origem. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de World Bank, Migration and Remittances Factbook 2011, 2.ª edição. - 27 - Quadro 1.8 País Taxas de emigração e de imigração nos países da UE, 2010 Taxa de emigração Taxa de imigração Alemanha 4.3 13.1 Áustria 7.1 15.6 Bélgica 4.3 13.7 Bulgária 16.0 1.4 Chipre 17.0 17.5 Dinamarca 4.7 8.8 Eslováquia 9.6 2.4 Eslovénia 6.5 8.1 Espanha 3.0 15.2 Estónia 12.7 13.6 Finlândia 6.2 4.2 França 2.8 10.7 Grécia 10.8 10.1 Holanda 6.0 10.5 Hungria 4.6 3.7 Irlanda 16.1 19.6 5.8 7.4 Letónia 12.2 8.8 Lituânia 13.5 4.0 Luxemburgo 11.8 35.2 Malta 26.2 3.8 Polónia 8.2 2.2 Portugal 20.8 8.6 Reino Unido 7.5 11.2 República Checa 3.6 4.4 13.1 0.6 3.4 14.1 Itália Roménia Suécia Nota Taxa de emigração = número de emigrantes em percentagem da população do país de origem; taxa de imigração = número de imigrantes em percentagem da população do país de residência. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de World Bank, Migration and Remittances Factbook 2011, 2.ª edição. - 28 - Gráfico 1.6 Taxas de emigração e de imigração nos países da UE, 2010 25 Irlanda Taxa de imigração em percentagem 20 Áustria Espanha 15 Suécia Estónia Bélgica Alemanha França 10 Reino Unido Holanda Grécia Dinamarca Letónia Portugal Eslovénia Itália República Checa 5 Finlândia Hungria Lituânia Polónia Eslováquia Bulgária Roménia 0 0 5 10 15 20 25 Taxa de emigração em percentagem Nota Apenas países com mais de um milhão de habitantes. Taxa de emigração = número de emigrantes em percentagem da população do país de origem; taxa de imigração = número de imigrantes em percentagem da população do país de residência. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de World Bank, Migration and Remittances Factbook 2011, 2.ª edição. - 29 - Quadro 1.9 - Número de emigrantes e de imigrantes por país em comparação com a população, 2013 2013 Países UE Emigrantes Imigrantes População total do país Saldo migratório Bélgica 90.800 118.256 11.094.850 + 27456 Bulgária 19.678 18.570 7.327.224 - 1108 Republica Checa 25.894 30.124 10.505.445 + 4230 Dinamarca 43.310 60.312 5.580.516 + 17002 Alemanha 259.328 692.713 80.327.900 + 433385 Estónia 6.740 4.109 1.325.217 - 2631 Irlanda 83.791 59.294 4.582.707 - 24497 Grécia 117.094 47.058 11.082.566 - 70036 Espanha 532.303 280.772 46.818.219 - 251531 França 300.760 332.640 65.276.983 + 31880 Croácia 15.262 10.378 4.275.984 - 4948 Itália 125.735 307.454 59.394.207 + 181719 Chipre 25.227 13.149 862.011 - 12078 Letónia 22.561 8.299 2.044.813 - 14262 Lituânia 38.818 22.011 3.003.641 -16807 Luxemburgo 10.750 21.098 524.853 + 10348 Hungria 34.691 38.968 9.931.925 + 4277 5.204 8.428 417.546 + 3224 112.625 129.428 16.730.348 + 16803 Áustria 54.071 101.866 8.408.121 + 47795 Polonia 276.446 220.311 38.063.792 - 56135 Portugal 53.786 17.554 10.542.398 - 36232 Roménia 161.755 153.646 20.095.996 - 8109 Eslovénia 13.384 13.871 2.055.496 + 487 Eslováquia 2.770 5.149 5.404.322 + 2379 Finlândia 13.893 31.941 5.401.267 + 18048 Suécia 50.715 115.845 9.482.855 + 64130 316.934 526.046 63.495.303 + 209112 4.372 6.406 319.575 + 2034 497 696 36.475 + 199 26.523 68.313 4.985.870 + 41790 106.196 160.157 7.954.662 + 53961 Malta Holanda Inglaterra Islândia Liechtenstein Noruega Suíça Nota No caso de Portugal são os números são do INE, de emigrantes permanentes, baseados na amostra do inquérito ao emprego. Neste inquérito as pessoas que emigraram efetivamente não respondem porque não estão em Portugal (ie, não são contabilizadas diretamente), daí ser baseado numa amostra; no caso de o agregado ter emigrado, o inquérito não contabiliza o agregado que emigrou porque não está ninguém em casa para responder. Não há a certeza se todos os países europeus apresentarem as perguntas da mesma forma, nomeadamente no que diz respeito aos emigrantes permanentes. Fonte Quadro elaborado pelo Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, valores extraídos a 19.08.2015 http://ec.europa.eu/eurostat/web/population-demography-migration-projections/migration-and-citizenship-data/main-tables - 30 - 1. RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA EMIGRAÇÃO PORTUGUESA 1.2 Emigração para os principais países de destino, 2014 - 31 - a. Dados de síntese O quadro 2.1 resume os valores fundamentais dos indicadores de caracterização da emigração portuguesa usados neste capítulo. Em conjunto com os mapas 2.1 e 2.2, os dados do quadro permitem destacar com grande evidência três fenómenos: A atual grande concentração dos fluxos de emigração no espaço europeu, fluxos entre os quais se destaca o que tem o Reino Unido por destino; A existência, a par com as populações emigradas na Europa em consequência dos fluxos acima referidos, de núcleos de emigrantes de grande dimensão no continente americano constituídos no essencial durante o terceiro quartel do século XX, com destaque para os localizados no Brasil, Canadá e EUA; O predomínio, naqueles três países, bem como no Novo Mundo em geral, de processos de naturalização generalizados sem paralelo na emigração para a Europa. Uma análise mais pormenorizada destes dados é feita nas restantes secções do presente capítulo. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 32 - Quadro 2.1 Principais indicadores da emigração portuguesa, 2014 ou último ano disponível Entradas de portugueses Residentes nascidos em Portugal 10,121 107,470 130,882 578 164,799 5,098 .. .. .. 126,356 76 19,290 .. 227 50,428 Áustria 581 2,288 2,775 3 2,994 Bélgica 4,227 31,564 41,200 185 58,020 Brasil 1,934 137,973 .. .. 644,903 .. 1,716 .. .. 14,380 Canadá 629 140,310 23,765 607 246,432 Dinamarca 637 1,640 1,768 0 1,735 5,923 116,710 109,390 496 53,600 918 177,431 54,669 1,585 200,070 18,000 592,281 500,891 3,887 1,122,564 2,079 16,054 17,266 38 22,621 302 2,033 2,739 9 3,612 País Alemanha Angola Austrália Cabo Verde Espanha EUA França Holanda Irlanda Itália Luxemburgo Macau (China) Moçambique Noruega Reino Unido Suécia Suíça Venezuela Residentes com nacionalidade portuguesa Aquisições de nacionalidade por portugueses Registos consulares 374 7,023 5,614 34 11,258 3,832 60,897 90,800 1,211 121,127 262 1,835 5,020 .. 165,000 3,759 3,767 4,279 .. 24,779 653 2,560 3,161 23 5,001 30,546 107,000 136,000 318 298,760 309 3,457 2,193 48 1,702 20,039 211,451 253,227 2,184 305,128 .. 37,326 .. .. 170,267 Nota [AGO] Dados dos vistos de emigração permanente. [AUS] Entradas de portugueses: 2012. [BEL] Entradas de portugueses: 2012. Nascidos em Portugal e aquisição de nacionalidade: 2013. [BRA] Nascidos em Portugal: 2010. [CPV] Nascidos em Portugal: 2010. [CAN] Entradas de Portugueses: 2013. Nascidos em Portugal e população com nacionalidade portuguesa: 2011. Aquisição de nacionalidade: 2012. [USA] Entradas de portugueses: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2012. Aquisição de nacionalidade: 2013. [FRA] Entradas de portugueses: 2012. Nascidos em Portugal: 2011. População com nacionalidade portuguesa: 2011. Aquisição de nacionalidade: 2013. [NLD] Entradas de portugueses: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2013. Aquisição de nacionalidade: 2013. [IRL] Entradas de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2011. Aquisição de nacionalidade: 2012. Registos consulares: 2013. [ITA] Entradas de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal: 2012. Aquisição de nacionalidade: 2013. [LUX] Nascidos em Portugal: 2011. [MAC] Nascidos em Portugal: 2011. População com nacionalidade portuguesa: 2011. [MOZ] Entradas de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal e população com nacionalidade portuguesa: 2007. [GBR] Nascidos em Portugal: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2013. [CHE] Entrada de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2013. Aquisição de nacionalidade: 2013. [VEN] Nascidos em Portugal: 2011. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, especificação das fontes nas próximas páginas. Entidades: Statistisches Bundesamt Deutschland; Consulado-Geral da República de Angola em Lisboa and Consulado-Geral da República de Angola no Porto, Portugal; Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, Portugal (DGACCP); Australian Bureau of Statistics; Department of Immigration and Citizenship and Border Protection of Australia; Statistics Austria; Ministério do Trabalho e Emprego, Brazil; IMILA, Investigación Migración Internacional de Latinoamérica; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Citizenship and Immigration Canada; Denmark Statistik; INE España; Observatorio Permanente de la Immigración, España; US Department of Homeland Security; Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques, France; Ministère de L’intérieure, France; Centraal Bureau voor de Statistiek, Netherlands; Central Statistics Office Ireland; Istituto Nazionale di Statistica, Italia; Le Portail des Statistiques du Luxembourg; Ministère de la Justice, Luxembourg; Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, Governo da RAE de Macau; Instituto Nacional de Estatística, Mozambique; Statistics Norway; Department for Work and Pensions, UK; UK Office for National Statistics, Annual Population Survey (APS) /Labour Force Survey (LFS); Government UK, Home Office; Statistics Sweden; Office Fédéral de la Statistique, Switzerland; Instituto Nacional de Estadística, Venezuela; OCDE; Eurostat. - 33 - Mapa 2.1 Entradas de portugueses, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível Nota [AGO] Dados dos vistos de emigração permanente. [AUS] Entradas de portugueses: 2012. [BEL] Entradas de portugueses: 2012. Nascidos em Portugal e aquisição de nacionalidade: 2013. [BRA] Nascidos em Portugal: 2010. [CPV] Nascidos em Portugal: 2010. [CAN] Entradas de Portugueses: 2013. Nascidos em Portugal e população com nacionalidade portuguesa: 2011. Aquisição de nacionalidade: 2012. [USA] Entradas de portugueses: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2012. Aquisição de nacionalidade: 2013. [FRA] Entradas de portugueses: 2012. Nascidos em Portugal: 2011. População com nacionalidade portuguesa: 2011. Aquisição de nacionalidade: 2013. [NLD] Entradas de portugueses: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2013. Aquisição de nacionalidade: 2013. [IRL] Entradas de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2011. Aquisição de nacionalidade: 2012. Registos consulares: 2013. [ITA] Entradas de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal: 2012. Aquisição de nacionalidade: 2013. [LUX] Nascidos em Portugal: 2011. [MAC] Nascidos em Portugal: 2011. População com nacionalidade portuguesa: 2011. [MOZ] Entradas de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal e população com nacionalidade portuguesa: 2007. [GBR] Nascidos em Portugal: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2013. [CHE] Entrada de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2013. Aquisição de nacionalidade: 2013. [VEN] Nascidos em Portugal: 2011. Fonte Mapa elaborado pelo Observatório da Emigração, especificação das fontes nas próximas páginas. Entidades: Statistisches Bundesamt Deutschland; Consulado-Geral da República de Angola em Lisboa and Consulado-Geral da República de Angola no Porto, Portugal; Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, Portugal (DGACCP); Australian Bureau of Statistics; Department of Immigration and Citizenship and Border Protection of Australia; Statistics Austria; Ministério do Trabalho e Emprego, Brazil; IMILA, Investigación Migración Internacional de Latinoamérica; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Citizenship and Immigration Canada; Denmark Statistik; INE España; Observatorio Permanente de la Immigración, España; US Department of Homeland Security; Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques, France; Ministère de L’intérieure, France; Centraal Bureau voor de Statistiek, Netherlands; Central Statistics Office Ireland; Istituto Nazionale di Statistica, Italia; Le Portail des Statistiques du Luxembourg; Ministère de la Justice, Luxembourg; Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, Governo da RAE de Macau; Instituto Nacional de Estatística, Mozambique; Statistics Norway; Department for Work and Pensions, UK; UK Office for National Statistics, Annual Population Survey (APS) /Labour Force Survey (LFS); Government UK, Home Office; Statistics Sweden; Office Fédéral de la Statistique, Switzerland; Instituto Nacional de Estadística, Venezuela; OCDE; Eurostat. - 34 - Mapa 2.2 Nascidos em Portugal residentes no estrangeiro, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível Nota [AGO] Dados dos vistos de emigração permanente. [AUS] Entradas de portugueses: 2012. [BEL] Entradas de portugueses: 2012. Nascidos em Portugal e aquisição de nacionalidade: 2013. [BRA] Nascidos em Portugal: 2010. [CPV] Nascidos em Portugal: 2010. [CAN] Entradas de Portugueses: 2013. Nascidos em Portugal e população com nacionalidade portuguesa: 2011. Aquisição de nacionalidade: 2012. [USA] Entradas de portugueses: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2012. Aquisição de nacionalidade: 2013. [FRA] Entradas de portugueses: 2012. Nascidos em Portugal: 2011. População com nacionalidade portuguesa: 2011. Aquisição de nacionalidade: 2013. [NLD] Entradas de portugueses: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2013. Aquisição de nacionalidade: 2013. [IRL] Entradas de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2011. Aquisição de nacionalidade: 2012. Registos consulares: 2013. [ITA] Entradas de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal: 2012. Aquisição de nacionalidade: 2013. [LUX] Nascidos em Portugal: 2011. [MAC] Nascidos em Portugal: 2011. População com nacionalidade portuguesa: 2011. [MOZ] Entradas de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal e população com nacionalidade portuguesa: 2007. [GBR] Nascidos em Portugal: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2013. [CHE] Entrada de portugueses: 2013. Nascidos em Portugal: 2013. População com nacionalidade portuguesa: 2013. Aquisição de nacionalidade: 2013. [VEN] Nascidos em Portugal: 2011. Fonte Mapa elaborado pelo Observatório da Emigração, especificação das fontes nas próximas páginas. Entidades: Statistisches Bundesamt Deutschland; Consulado-Geral da República de Angola em Lisboa and Consulado-Geral da República de Angola no Porto, Portugal; Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, Portugal (DGACCP); Australian Bureau of Statistics; Department of Immigration and Citizenship and Border Protection of Australia; Statistics Austria; Ministério do Trabalho e Emprego, Brazil; IMILA, Investigación Migración Internacional de Latinoamérica; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Citizenship and Immigration Canada; Denmark Statistik; INE España; Observatorio Permanente de la Immigración, España; US Department of Homeland Security; Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques, France; Ministère de L’intérieure, France; Centraal Bureau voor de Statistiek, Netherlands; Central Statistics Office Ireland; Istituto Nazionale di Statistica, Italia; Le Portail des Statistiques du Luxembourg; Ministère de la Justice, Luxembourg; Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, Governo da RAE de Macau; Instituto Nacional de Estatística, Mozambique; Statistics Norway; Department for Work and Pensions, UK; UK Office for National Statistics, Annual Population Survey (APS) /Labour Force Survey (LFS); Government UK, Home Office; Statistics Sweden; Office Fédéral de la Statistique, Switzerland; Instituto Nacional de Estadística, Venezuela; OCDE; Eurostat. - 35 - b. Fluxos de saída Não há atualmente registos de fluxos de saída em Portugal, uma vez que em sociedades democráticas constitui direito fundamental dos cidadãos a possibilidade de sair do país sem qualquer comunicação aos organismos estatais. Estes têm pois que ser reconstituídos com base nos fluxos de entrada de portugueses nos países de destino, embora isso signifique que os fluxos de reemigração são indevidamente contabilizados como novos fluxos de saída. Tendo em conta a facilidade de mobilidade no contexto europeu, e a grande concentração da emigração portuguesa neste espaço geográfico, o principal problema na contabilização dos fluxos de saída com base nos registos de entradas no destino será sempre muito mais o de subestimação da sua dimensão, por deficiência de registo, do que o de sobrestimação, por efeito das duplas contagens em casos de reemigração. Estimar os fluxos de emigração de um país com base nos dados sobre as entradas nos países de destino é aliás a metodologia hoje utilizada como regra, em especial em organismos internacionais como a OCDE, a ONU e o Banco Mundial. Como já se referiu, a emigração portuguesa é hoje, no essencial, uma emigração realizada no interior do espaço europeu. Dos 21 países de destino para onde se dirigem mais emigrantes portugueses 14 são europeus. E entre os 10 mais só dois se localizam noutro continente (Angola e Moçambique). São europeus todos os destinos para onde migraram mais de dez mil portugueses/ano nos últimos tempos (Reino Unido, Suíça, França e Alemanha). O Reino Unido é o país para onde hoje emigram mais portugueses: 31 mil em 2014. Seguemse, como principais destinos dos fluxos, a Suíça (20 mil em 2013), a França (18 mil em 2012) e a Alemanha (10 mil em 2014). Fora da Europa, os principais países de destino da emigração portuguesa integram o espaço da CPLP: Angola (5 mil em 2014, 6.º país de destino), Moçambique (4 mil em 2013, 9.º país de destino) e Brasil (2 mil em 2014, 11.º país de destino). Analisando estes fluxos a partir do seu impacto no destino, verifica-se que os portugueses representam 17% dos imigrantes entrados no Luxemburgo em 2014, 12% na Suíça em 2013 e 12% em Macau em 2014, bem como 8% em França em 2012. Neste ano os portugueses foram a nacionalidade mais representada entre os novos imigrantes entrados em França, a - 36 - segunda mais representada entre os novos imigrantes no Luxemburgo e na Suíça, a sexta no Reino Unido e a sétima no Brasil. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 37 - Quadro 2.2 Entradas de portugueses, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível Entradas de portugueses País Entradas de estrangeiros Em percentagem das entradas de estrangeiros N Alemanha Posição relativa nas entradas de estrangeiros 1,145,953 10,121 0.9 .. .. 5,098 .. .. Austrália 158,943 76 0.0 .. Áustria 154,260 581 0.4 Bélgica 109,995 4,227 3.8 .. 47,259 1,934 4.1 7.º .. .. .. .. 258,953 629 0.2 .. 64,874 637 1.0 .. Espanha 399,947 5,923 1.5 .. EUA 990,553 918 0.1 .. França 229,600 18,000 7.8 1.º Holanda 137,160 2,079 1.5 .. Irlanda 59,294 302 0.5 .. 307,454 374 0.1 .. 22,332 3,832 17.2 2.º 2,278 262 11.5 .. .. 3,759 .. .. 61,429 653 1.1 .. Reino Unido 767,763 30,546 4.0 6.º Suécia 126,966 309 0.2 Suíça 167,248 20,039 12.0 2.º Venezuela 287,499 .. .. .. Angola Brasil Cabo Verde Canadá Dinamarca Itália Luxemburgo Macau (China) Moçambique Noruega Nota [AGO] Dados dos vistos de emigração permanente. [AUS] 2012. [BEL] 2012. [CAN] 2013. [USA] 2013. [FRA] 2012. [NLD]: 2013 [IRL] 2013. [ITA] 2013. [MOZ] 2013. [CHE] 2013. [VEN] 2011. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: [DEU] Statistisches Bundesamt Deutschland; [AGO] Consulados de Angola em Portugal (Lisboa e porto); [AUS] Department of Immigration and Citizenship and Border Protection; [AUT] Statistics Austria; [BEL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [BRA] Ministério do Trabalho e Emprego; [CAN] Citizenship and Immigration Canada; [DNK] Denmark Statistik; [ESP] Instituto Nacional de Estadística; [USA] US Department of Homeland Security; [FRA] Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques; [NLD] Centraal Bureau voor de Statistiek; [IRL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [ITA] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [LUX] Le Portail des Statistiques du Luxembourg; [MAC] Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, Governo da RAE de Macau; [MOZ] Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP) based on data from Mozambique Ministry of Labor; [NOR] Statistics Norway; [GBR] Department for Work and Pensions; [SWE] Statistics Sweden; [CHE] Office Fédéral de la Statistique; [VEN] Instituto Nacional de Estadística. - 38 - Gráfico 2.1 Entradas de portugueses, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível Reino Unido Suíça França Alemanha Espanha Angola Bélgica Luxemburgo Moçambique Holanda Brasil EUA Noruega Dinamarca Canadá Áustria Itália Suécia Irelanda Macau (China) Austrália 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 Nota [AGO] Dados dos vistos de emigração permanente. [AUS] 2012. [BEL] 2012. [CAN] 2013. [USA] 2013 [FRA] 2012. [NLD]: 2013 [IRL] 2013. [ITA] 2013. [MOZ] 2013. [CHE] 2013. [VEN] 2011. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: [DEU] Statistisches Bundesamt Deutschland; [AGO] Consulados de Angola em Portugal (Lisboa e porto); [AUS] Department of Immigration and Citizenship and Border Protection; [AUT] Statistics Austria; [BEL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [BRA] Ministério do Trabalho e Emprego; [CAN] Citizenship and Immigration Canada; [DNK] Denmark Statistik; [ESP] Instituto Nacional de Estadística; [USA] US Department of Homeland Security; [FRA] Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques; [NLD] Centraal Bureau voor de Statistiek; [IRL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [ITA] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [LUX] Le Portail des Statistiques du Luxembourg; [MAC] Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, Governo da RAE de Macau; [MOZ] Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP) based on data from Mozambique Ministry of Labor; [NOR] Statistics Norway; [GBR] Department for Work and Pensions; [SWE] Statistics Sweden; [CHE] Office Fédéral de la Statistique; [VEN] Instituto Nacional de Estadística. - 39 - Gráfico 2.2 Entradas de portugueses em percentagem das entradas de estrangeiros, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível Luxemburgo Suíça Macau (China) França Brasil Reino Unido Bélgica Holanda Espanha Noruega Dinamarca Alemanha Irlanda Áustria Suécia Canadá Itália EUA Austrália 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Nota [AGO] Dados dos vistos de emigração permanente. [AUS] 2012. [BEL] 2012. [CAN] 2013. [USA] 2013 [FRA] 2012. [NLD]: 2013 [IRL] 2013. [ITA] 2013. [MOZ] 2013. [CHE] 2013. [VEN] 2011. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: [DEU] Statistisches Bundesamt Deutschland; [AGO] Consulados de Angola em Portugal (Lisboa e porto); [AUS] Department of Immigration and Citizenship and Border Protection; [AUT] Statistics Austria; [BEL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [BRA] Ministério do Trabalho e Emprego; [CAN] Citizenship and Immigration Canada; [DNK] Denmark Statistik; [ESP] Instituto Nacional de Estadística; [USA] US Department of Homeland Security; [FRA] Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques; [NLD] Centraal Bureau voor de Statistiek; [IRL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [ITA] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [LUX] Le Portail des Statistiques du Luxembourg; [MAC] Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, Governo da RAE de Macau; [MOZ] Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP) based on data from Mozambique Ministry of Labor; [NOR] Statistics Norway; [GBR] Department for Work and Pensions; [SWE] Statistics Sweden; [CHE] Office Fédéral de la Statistique; [VEN] Instituto Nacional de Estadística. - 40 - Quadro 2.3 Nascidos em Portugal residentes no estrangeiro, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível População nascida no estrangeiro País População total Em percentagem da população total N Alemanha Nascidos em Portugal Em percentagem da população total N Em percentagem da população nascida no estrangeiro Posição relativa na população nascida no estrangeiro 80,925,031 6,920,193 8.6 107,470 0.1 1.6 .. .. .. .. .. .. .. .. 23,491,000 6,600,750 28.1 19,290 0.1 0.3 .. Áustria 8,507,786 1,414,624 16.6 2,288 0.0 0.2 .. Bélgica 11,099,554 1,747,641 15.7 31,564 0.3 1.8 .. 190,755,799 592,570 0.3 137,973 0.1 23.3 1.º 491,683 17,788 3.6 1,716 0.3 9.6 5.º 32,852,325 7,217,295 22.0 140,310 0.4 1.9 .. 5,627,235 570,425 10.1 1,640 0.0 0.3 .. 46,771,341 6,283,712 13.4 116,710 0.2 1.9 .. 313,094,549 44,708,963 14.3 177,431 0.1 0.4 .. França 64,933,400 5,605,167 8.6 592,281 0.9 10.6 3.º Holanda 16,829,289 1,818,497 10.8 16,054 0.1 0.9 .. .. .. .. 2,033 .. .. .. 59,685,227 4,387,721 7.4 7,023 0.0 0.2 .. Luxemburgo 512,400 205,162 40.0 60,897 11.9 29.7 1.º Macau (China) 552,503 326,736 59.1 1,835 0.3 0.6 .. 20,252,223 342,117 1.7 3,767 0.0 1.1 .. 5,165,802 759,185 14.7 2,560 0.0 0.3 .. 62,605,000 7,780,000 12.4 107,000 0.2 1.4 .. Suécia 9,747,355 1,603,551 16.5 3,457 0.0 0.2 .. Suíça 8,139,631 2,289,560 28.1 211,451 2.6 9.2 2.º 27,150,095 1,156,578 4.3 37,326 0.1 3.2 .. Angola Austrália Brasil Cabo Verde Canadá Dinamarca Espanha EUA Irlanda Itália Moçambique Noruega Reino Unido Venezuela Nota [BEL] 2013. [BRA] 2010. [CPV] 2010. [CAN] 2011. [FRA] 2011. [IRL] 2013. [ITA] 2012. [LUX] 2011. [MAC] 2011. [MOZ] 2007. [GBR] 2013. [CHE] 2013. [VEN] 2011. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: [DEU] Statistisches Bundesamt Deutschland; [AUS] Australian Bureau of Statistics; [AUT] Statistics Austria; [BEL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [BRA] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censos 2010 [CPV] Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde; [CAN] Statistics Canada; [DNK] Denmark Statistik; [ESP] Instituto Nacional de Estadística; [USA] US Census Bureau, Current Population Survey; [FRA] Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques; [NLD] Centraal Bureau voor de Statistiek; [IRL] Central Statistics Office Ireland; [ITA] OECD, International Migration Database; [LUX] Le Portail des Statistiques du Luxembourg; [MAC] Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, Governo da RAE de Macau; [MOZ] Instituto Nacional de Estatística; [NOR] Statistics Norway; [GBR] UK National Statistics; [SWE] Statistics Sweden; [CHE] Office Fédéral de la Statistique; [VEN] Instituto Nacional de Estadística, Censos de Población e Vivienda. - 41 - c. População emigrada O indicador mais frequentemente usado para medir a população emigrada de um determinado país é o da naturalidade, considerando-se emigrante quem reside num país diferente daquele em que nasceu. Assim, serão emigrantes portugueses a viver no estrangeiro os residentes num país estrangeiro que nasceram em Portugal. Este indicador tem, por comparação com o da nacionalidade, a vantagem de não mudar sem que mude a situação de emigração (por exemplo, por aquisição da nacionalidade do país de destino), nem de atribuir estatuto de imigrante a quem nunca se moveu (por exemplo, quem nasceu já no país de imigração dos pais mas mantém a nacionalidade do país de origem destes). Porém, quando não existem dados sobre a naturalidade numa dada população, é frequente usar-se o indicador da nacionalidade como proxy do país de naturalidade. Neste relatório, todos os principais países de destino da emigração portuguesa têm informação sobre a naturalidade dos seus residentes (exceto Angola que, no entanto, não tem também dados alternativos sobre a nacionalidade). Serão estes os dados a seguir analisados. A França continua a ser o país do mundo com maior número de portugueses emigrados, em resultado da grande vaga de emigração nos anos 60/70, ultrapassando o meio milhão de indivíduos (592,281 em 2011), ainda que não seja atualmente aquele para onde se dirigem mais emigrantes portugueses. A Suíça é o segundo país do mundo onde residem mais emigrantes portugueses, em número superior a 210 mil (211,451 em 2013). Com mais de 100 mil emigrantes portugueses residentes encontramos, ainda e por ordem decrescente, os EUA (177 mil em 2014), o Canadá (140 mil em 2011), o Brasil (138 mil em 2010), a Espanha (117 mil em 2014), a Alemanha (107 mil em 2014) e o Reino Unido (107 mil em 2013). Em termos relativos, no Luxemburgo os portugueses representam 30% dos imigrantes (em 2011) e 12% de toda a população do país. No Brasil, 23% dos imigrantes nasceram em Portugal (em 2010). Os nascidos em Portugal residentes no estrangeiro eram cerca de 10% dos imigrantes em França (11% em 2011), Cabo Verde (10% em 2010) e Suíça (9% em 2013). Os portugueses são a segunda nacionalidade mais numerosa entre a imigração na Suíça e a terceira maior população imigrante a residir em França. - 42 - Gráfico 2.3 Nascidos em Portugal residentes no estrangeiro, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível França Suíça EUA Canadá Brasil Espanha Alemanha Reino Unido Luxemburgo Venezuela Bélgica Austrália Holanda Itália Moçambique Áustria Suécia Irlanda Noruega Macau (China) Cabo Verde Dinamarca 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 Nota [BEL] 2013. [BRA] 2010. [CPV] 2010. [CAN] 2011. [FRA] 2011. [IRL] 2013. [ITA] 2012. [LUX] 2011. [MAC] 2011. [MOZ] 2007. [GBR] 2013. [CHE] 2013. [VEN] 2011. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: [DEU] Statistisches Bundesamt Deutschland; [AUS] Australian Bureau of Statistics; [AUT] Statistics Austria; [BEL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [BRA] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censos 2010 [CPV] Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde; [CAN] Statistics Canada; [DNK] Denmark Statistik; [ESP] Instituto Nacional de Estadística; [USA] US Census Bureau, Current Population Survey; [FRA] Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques; [NLD] Centraal Bureau voor de Statistiek; [IRL] Central Statistics Office Ireland; [ITA] OECD, International Migration Database; [LUX] Le Portail des Statistiques du Luxembourg; [MAC] Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, Governo da RAE de Macau; [MOZ] Instituto Nacional de Estatística; [NOR] Statistics Norway; [GBR] UK National Statistics; [SWE] Statistics Sweden; [CHE] Office Fédéral de la Statistique; [VEN] Instituto Nacional de Estadística, Censos de Población e Vivienda. - 43 - Gráfico 2.4 Nascidos em Portugal residentes no estrangeiro em percentagem da população nascida no estrangeiro, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível Luxemburgo Brasil França Cabo Verde Suíça Venezuela Canadá Espanha Bélgica Alemanha Reino Unido Moçambique Holanda Macau (China) EUA Noruega Austrália Dinamarca Suécia Áustria Itália 0 5 10 15 20 25 30 Nota [BEL] 2013. [BRA] 2010. [CPV] 2010. [CAN] 2011. [FRA] 2011. [IRL] 2013. [ITA] 2012. [LUX] 2011. [MAC] 2011. [MOZ] 2007. [GBR] 2013. [CHE] 2013. [VEN] 2011. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: [DEU] Statistisches Bundesamt Deutschland; [AUS] Australian Bureau of Statistics; [AUT] Statistics Austria; [BEL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [BRA] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censos 2010 [CPV] Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde; [CAN] Statistics Canada; [DNK] Denmark Statistik; [ESP] Instituto Nacional de Estadística; [USA] US Census Bureau, Current Population Survey; [FRA] Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques; [NLD] Centraal Bureau voor de Statistiek; [IRL] Central Statistics Office Ireland; [ITA] OECD, International Migration Database; [LUX] Le Portail des Statistiques du Luxembourg; [MAC] Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, Governo da RAE de Macau; [MOZ] Instituto Nacional de Estatística; [NOR] Statistics Norway; [GBR] UK National Statistics; [SWE] Statistics Sweden; [CHE] Office Fédéral de la Statistique; [VEN] Instituto Nacional de Estadística, Censos de Población e Vivienda. - 44 - d. Nacionalidade Com a aquisição da nacionalidade do país de destino um emigrante não deixa de ser emigrante mas deixa de ser estrangeiro. Esta mudança de estatuto tende a ser mais frequente quando a duração da estadia no destino se prolonga, sendo por isso mais provável de acontecer nos países de destino com uma história de emigração mais antiga e em que se manteve, nas últimas décadas, um fluxo de entradas significativo de novos emigrantes portugueses. Em termos absolutos, os países em que atualmente se observam valores mais elevados de aquisição da nacionalidade por emigrantes portugueses são a França (3.8 mil em 2013), a Suíça (2.2 mil em 2013) e o Luxemburgo (1.2 mil em 2014). Neste pequeno país, eram portugueses quase um quarto (24%) dos estrangeiros que obtiveram a nacionalidade luxemburguesa em 2014. O número de emigrantes apenas com nacionalidade portuguesa nos países de destino depende sobretudo da antiguidade do fluxo migratório e do regime de nacionalidade nesses países. Poderá ainda ser afetado pela atenuação das exclusões de direitos associadas ao estatuto de estrangeiro que se observa em particular na União Europeia (caso em que poderão diminuir os incentivos à aquisição da nacionalidade do país de destino). Não surpreende, por isso, que as maiores discrepâncias entre os valores observados para os dados sobre a naturalidade e a nacionalidade dos emigrantes portugueses sejam os observados no caso dos antigos países de emigração com regimes mais próximos do direito de solo (naturalização mais fácil e rápida e aquisição automática da nacionalidade local pelos filhos dos emigrantes já nascidos no destino). No Canadá há apenas 24 mil emigrantes exclusivamente com a nacionalidade portuguesa embora aí residam, como atrás se referiu, mais de 140 mil pessoas nascidas em Portugal. Ou que nos EUA esses valores sejam, respetivamente, de 55 mil e de 177 mil. Em sentido contrário, isto é, com valores para a nacionalidade mais elevados do que para a naturalidade, estão os países de destino com regimes de nacionalidade mais próximos do direito de sangue (naturalizações mais difíceis e tardias e herança da nacionalidade dos pais pelos filhos já nascidos no destino, pelo menos na fase inicial do ciclo de vida). Destaquemse os casos da Alemanha (130 mil com nacionalidade portuguesa e 107 mil nascidos em Portugal), Luxemburgo (88 mil e 61 mil), Reino Unido (136 mil e 107 mil) e Suíça (253 mil e - 45 - 211 mil). Em todos estes casos é provável a contabilização como estrangeiro de muitos filhos de emigrantes já nascidos no destino, habitual mas incorretamente apelidados de “segunda geração”. Esta mesma contabilização dos descendentes dos emigrantes explica as discrepâncias observadas quando se considera uma terceira fonte sobre a imigração: os registos consulares. Neste caso os registos obedecem basicamente ao critério da nacionalidade de origem, quer diretamente, os portugueses emigrados, quer indiretamente, por exemplo, os cônjuges e filhos de emigrantes portugueses independentemente da sua nacionalidade e local de nascimento. São valores que podem pois incluir muitos dos descendentes de emigrantes. Independentemente de eventuais erros de registo, em particular por duplicação, este facto explicará boa parte das discrepâncias entre fontes em casos como o Brasil (645 mil registos e 138 mil nascidos em Portugal) ou a Venezuela (170 mil registos e 37 mil nascidos em Portugal), bem como, num patamar menos contrastante, nos casos da Austrália (50 mil e 19 mil) França (1,123 mil e 592 mil), Canadá (246 mil, 140 mil) e Luxemburgo (121 mil e 61 mil). - 46 - Quadro 2.4 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes no estrangeiro, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível Aquisições de nacionalidade por portugueses País Aquisições de nacionalidade totais Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Alemanha 108,422 578 0.5 .. .. .. 163,017 227 0.1 Áustria 7,570 3 0.0 Bélgica 34,801 185 0.5 Brasil .. .. .. Cabo Verde .. .. .. 113,150 607 0.5 4,500 0 .. 93,714 496 0.5 779,929 1,585 0.2 França 97,276 3,887 4.0 Holanda 25,882 38 0.1 Irlanda 25,039 9 0.0 100,712 34 0.0 4,991 1,211 24.3 Macau (China) .. .. .. Moçambique .. .. .. 15 336 23 0.0 125,653 318 0.3 Suécia 43,510 48 0.1 Suíça 34,061 2,184 6.4 .. .. .. Angola Austrália Canadá Dinamarca Espanha EUA Itália Luxemburgo Noruega Reino Unido Venezuela Nota [AUS] 2012. [BEL] 2013. [CAN] 2012. [FRA] 2013. [IRL] 2012. [ITA] 2013. [NLD] 2013. [CHE] 2013. [USA] 2013. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: [DEU] Statistisches Bundesamt Deutschland; [AUS] Department of Immigration and Citizenship and Border Protection; [AUT] Statistics Austria; [BEL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [CAN] OECD, International Migration Database; [DNK] Denmark Statistik; [ESP] Ministerio de Justicia; [USA] US Department of Homeland Security; *FRA+ Ministère de L’intérieure; *NLD+ Centraal Bureau voor de Statistiek; *IRL+ OECD, International Migration Database; [ITA] Istituto Nazionale di Statistica; [LUX] Ministère de la Justice; [NOR] Statistics Norway; [GBR] Government UK; [SWE] Statistics Sweden; [CHE] Office Fédéral de la Statistique. - 47 - Gráfico 2.5 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes no estrangeiro, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível França Suíça EUA Luxemburgo Canadá Alemanha Espanha Reino Unido Austrália Bélgica Suécia Holanda Itália Noruega Irlanda Áustria Dinamarca 0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 Nota [AUS] 2012. [BEL] 2013. [CAN] 2012. [FRA] 2013. [IRL] 2012. [ITA] 2013. [NLD] 2013. [CHE] 2013. [USA] 2013. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: [DEU] Statistisches Bundesamt Deutschland; [AUS] Department of Immigration and Citizenship and Border Protection; [AUT] Statistics Austria; [BEL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [CAN] OECD, International Migration Database; [DNK] Denmark Statistik; [ESP] Ministerio de Justicia; [USA] US Department of Homeland Security; *FRA+ Ministère de L’intérieure; [NLD] Centraal Bureau voor de Statistiek; [IRL] OECD, International Migration Database; [ITA] Istituto Nazionale di Statistica; [LUX] Ministère de la Justice; [NOR] Statistics Norway; [GBR] Government UK; [SWE] Statistics Sweden; [CHE] Office Fédéral de la Statistique. - 48 - Quadro 2.5 Residentes no estrangeiro com nacionalidade portuguesa, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível População estrangeira País Em percentagem da população total População total N Alemanha Estrangeiros com nacionalidade portuguesa Em percentagem da população total N Em percentagem da população estrangeira 80,925,031 8,152,968 10.1 130,882 0.2 1.6 .. .. .. .. .. .. 23,491,000 .. .. .. .. .. Áustria 8,507,786 1,066,114 12.5 2,775 0.0 0.3 Bélgica 11,099,554 1,253,902 11.3 41,200 0.4 3.3 Brasil .. .. .. .. .. .. Cabo Verde .. .. .. .. .. .. 32,852,325 1,957,015 6.0 23,765 0.1 1.2 5,627,235 397,300 7.1 1,768 0.0 0.4 46,725,164 5,000,258 10.7 109,390 0.2 2.2 308,827,259 22,041,983 7.1 54,669 0.0 0.2 França 64,933,400 3,888,977 6.0 500,891 0.8 12.9 Holanda 16,779,575 796,243 4.7 17,266 0.1 2.2 Irlanda 4,588,252 544,357 11.9 2,739 0.1 0.5 60,795,612 5,014,437 8.2 5,614 0.0 0.1 Luxemburgo 537,000 238,800 44.5 88,200 16.4 36.9 Macau (China) 552,503 42,715 7.7 5,020 0.9 11.8 20,252,223 205,906 1.0 4,279 0.0 2.1 5,165,802 512,154 9.9 3,731 0.1 0.7 62,605,000 4,902,000 7.8 136,000 0.2 2.8 Suécia 9,747,355 739,435 7.6 2,193 0.0 0.3 Suíça 8,139,631 1,937,447 23.8 253,227 3.1 13.1 .. .. .. .. .. .. Angola Austrália Canadá Dinamarca Espanha EUA Itália Moçambique Noruega Reino Unido Venezuela Nota [CAN] 2011. [USA] 2012. [FRA] 2011. [NDL] 2013. [IRL] 2011. [MAC] 2011. [MOZ] 2007. [GBR] 2013. [CHE] 2013. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: [DEU] Statistisches Bundesamt Deutschland; [AUS] Statistik Austria [BEL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [CAN] Statistics Canada; [DNK] Denmark Statistik; [ESP] Instituto Nacional de Estadística; [USA] US Census Bureau, American Community Survey [FRA] Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques; [NLD] Centraal Bureau voor de Statistiek; [IRL] Central Statistics Office Ireland; [ITA] Istituto Nazionale di Statistica; [LUX] Le Portail des Statistiques du Luxembourg; [MAC] Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, Governo da RAE de Macau [MOZ] Instituto Nacional de Estatística; [NOR] Statistics Norway; [GBR] UK National Statistics; [SWE] Statistics Sweden; [CHE] Office Fédéral de la Statistique. - 49 - Gráfico 2.6 Residentes no estrangeiro com nacionalidade portuguesa, principais países de destino, 2014 ou último ano disponível França Suíça Reino Unido Alemanha Espanha Luxemburgo EUA Bélgica Canadá Holanda Itália Macau (China) Moçambique Noruega Áustria Irlanda Suécia Dinamarca 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 Nota [CAN] 2011. [USA] 2012. [FRA] 2011. [NDL] 2013. [IRL] 2011. [MAC] 2011. [MOZ] 2007. [GBR] 2013. [CHE] 2013. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de: [DEU] Statistisches Bundesamt Deutschland; [AUS] Statistik Austria [BEL] Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions; [CAN] Statistics Canada; [DNK] Denmark Statistik; [ESP] Instituto Nacional de Estadística; [USA] US Census Bureau, American Community Survey [FRA] Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques; [NLD] Centraal Bureau voor de Statistiek; [IRL] Central Statistics Office Ireland; [ITA] Istituto Nazionale di Statistica; [LUX] Le Portail des Statistiques du Luxembourg; [MAC] Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, Governo da RAE de Macau [MOZ] Instituto Nacional de Estatística; [NOR] Statistics Norway; [GBR] UK National Statistics; [SWE] Statistics Sweden; [CHE] Office Fédéral de la Statistique. - 50 - Quadro 2.6 - Registos consulares de portugueses residentes no estrangeiro, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível País Registos consulares Alemanha 164,799 Angola 126,356 Austrália 50,428 Áustria 2,994 Bélgica 58,020 Brasil 644,903 Cabo Verde 14,380 Canadá 246,432 Dinamarca 1,735 Espanha 53,600 EUA 200,070 França 1,122,564 Holanda 22,621 Irlanda 3,612 Itália 11,258 Luxemburgo 121,127 Macau (China) 165,000 Moçambique 24,779 Noruega 5,001 Reino Unido 298,760 Suécia 1,702 Suíça 305,128 Venezuela 170,267 Nota [IRL] 2013. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (DGACCP). - 51 - Gráfico 2.7 Registos consulares de portugueses residentes no estrangeiro, principais países de destino da emigração, 2014 ou último ano disponível França Brasil Suíça Reino Unido Canadá EUA Venezuela Macau (China) Alemanha Angola Luxemburgo Bélgica Espanha Austrália Moçambique Holanda Cabo Verde Itália Noruega Irlanda Áustria Dinamarca Suécia 0 200.000 400.000 600.000 800.000 1.000.000 1.200.000 Nota [IRL] 2013. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (DGACCP). - 52 - e. Emigração de enfermeiros para o Reino Unido O Reino Unido é hoje o principal país de destino da emigração portuguesa. Trata-se de um fluxo com características novas, nomeadamente por incluir uma elevada percentagem de ativos com qualificações superiores. Neste anexo ao capítulo 2 caracteriza-se mais em pormenor as entradas de portugueses no Reino Unido nos últimos cinco anos e apresentamse os resultados de um inquérito a enfermeiros portugueses a residir no Reino Unido, um dos grupos profissionais com elevadas taxas de emigração para aquele destino. Entradas de portugueses no Reino Unido Sinteticamente, conclui-se dos dados disponíveis que os portugueses emigrados recentemente para o Reino Unido são predominantemente jovens adultos, tendo cerca de um terço entre 25 e 34 anos. A proporção de mulheres é de 42%. Londres é o destino de cerca de metade dos portugueses que se mudaram em 2014 para o Reino Unido. Em termos da distribuição por sexo, a imigração de portugueses para o Reino Unido é predominantemente masculina, embora tenha vindo a aumentar ligeiramente a proporção de mulheres. Em 2010, do total de portugueses que emigraram para o Reino Unido, 59% eram homens e 41% mulheres, enquanto em 2014 a proporção de mulheres subiu para 43%. Como acontece normalmente nas migrações internacionais, a maior parte dos emigrantes estão em idade ativa jovem. Cerca de 36% dos portugueses que imigra para o Reino Unido tem entre 25 e 34 anos. O grupo etário dos 18 aos 24 anos é o segundo mais representativo (cerca de 25%). Um quinto dos portugueses que entra anualmente no Reino Unido tem entre 35 e 44 anos. Dez por cento dos portugueses que se deslocam para o Reino Unido têm entre 45 a 54 anos. Com menos de 18 anos entraram 2% do total de portugueses. Desde 2011, 4% dos portugueses entrados no Reino Unido tem 55 ou mais anos. Em 2014, dois terços (68%) dos portugueses entrados no Reino Unido tinham entre 25 e 59 anos e pouco mais de um quarto entre 18 e 24 anos. Inglaterra é o destino de uma larga maioria dos portugueses (94%) que imigra para o Reino Unido. Entre os que se deslocam para Inglaterra, 46% vão para Londres. Para o sudeste de - 53 - Inglaterra imigram 13% e para o este 10% do total de portugueses. Quase metade dos portugueses entrados no Reino Unido em 2014 reside em Londres. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 54 - Quadro 2.A.1 Entradas de portugueses no Reino Unido por sexo, 2010 a 2014 2010 2011 2012 2013 2014 Sexo N % N % N % N % N % Homens 7,081 58.7 9,479 58.0 11,471 56.1 16,863 56.0 17,445 57.1 Mulheres 4,981 41.3 6,863 42.0 8,968.0 43.9 13,263 44.0 13,099 42.9 12,062 100.0 16,342 100.0 20,439 100.0 30,126 100.0 30,544 100.0 Total Nota Há pequenas diferenças no total de entradas de portugueses por ano, entre quadros, da ordem de unidades ou dezenas. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Department for Work and Pensions, do Reino Unido. - 55 - Gráfico 2.A.1 Percentagem de mulheres nas entradas de portugueses no Reino Unido, 2010 a 2014 75 50 25 2010 Fonte 2011 2012 2013 2014 Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Department for Work and Pensions, do Reino Unido. - 56 - Quadro 2.A.2 Entradas de portugueses no Reino Unido por grupos etários, 2010 a 2014 2010 2011 2012 2013 2014 Grupos etários N Menos de 18 % N % N % N % N % 209 1.7 287 1.8 374 1.8 609 2.0 692 2.3 18-24 3,085 25.6 4,492 27.5 5,604.0 27.4 8,216 27.3 8,507 27.9 25-34 4,428 36.7 6,059 37.1 7,617 37.2 11,081 36.8 10,696 35.0 35-44 2,374 19.7 3,235 19.8 4,207 20.6 6,210 20.6 6,346 20.8 45-54 1,245 10.3 1,519 9.3 1,884 9.2 2,787 9.3 3,030 9.9 55-59 342 2.8 344 2.1 391 1.9 630 2.1 716 2.3 60 e mais 373 3.1 407 2.5 379 1.9 591 2.0 555 1.8 12,056 100.0 16,343 100.0 20,456 100.0 30,124 100.0 30,542 100.0 Total Nota Há pequenas diferenças no total de entradas de portugueses por ano, entre quadros, da ordem de unidades ou dezenas. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Department for Work and Pensions, do Reino Unido. - 57 - Gráfico 2.A.2. - Entradas de portugueses no Reino Unido por grupos etários, 2014 40 35 Percentagem 30 25 20 15 10 5 0 Menos de 18 Fonte 18-24 25-34 35-44 45-54 55-59 60 e mais Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Department for Work and Pensions, do Reino Unido. - 58 - Quadro 2.A.3 Entradas de portugueses no Reino Unido por grupos etários e sexo, 2014 Sexo Total Grupos etários Homens Mulheres 376 319 695 2.3 18-24 4,462 4046 8,508 27.9 25-59 12,326 8465 20,791 68.1 281 269 550 1.8 17,445 13099 30,544 100.0 Menos de 18 60 e mais Total N % Nota Há pequenas diferenças no total de entradas de portugueses por ano, entre quadros, da ordem de unidades ou dezenas. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Department for Work and Pensions, do Reino Unido. - 59 - Gráfico 2.A.3.- Entradas de portugueses no Reino Unido por grupos etários e sexo, 2014 Homens Mulheres 60 e mais 25-59 18-24 Menos de 18 50 40 30 20 10 0 10 20 30 Percentagem do total (HM) Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Department for Work and Pensions, do Reino Unido. - 60 - 40 Quadro 2.A.4 Entradas de portugueses no Reino Unido por país, 2014 País Inglaterra N % 28,640 93.8 País de Gales 364 1.2 Escócia 739 2.4 Irlanda do Norte 775 2.5 30,518 100.0 Total Nota Há pequenas diferenças no total de entradas de portugueses por ano, entre quadros, da ordem de unidades ou dezenas. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Department for Work and Pensions, do Reino Unido. - 61 - Gráfico 2.A.4: Entradas de portugueses no Reino Unido por país, 2014 Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales 6% Inglaterra 94% Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Department for Work and Pensions, do Reino Unido. - 62 - Quadro 2.A.5 Entradas de portugueses na Inglaterra por região administrativa, 2014 Região administrativa N Londres 13,147 45.9 181 0.6 1,699 5.9 900 3.1 East Midlands 2,634 9.2 West Midlands 1,143 4.0 East of England 2,927 10.2 South East 3,771 13.2 South West 2,235 7.8 28,637 100.0 North East North West Yorkshire and The Humber Total % Nota Há pequenas diferenças no total de entradas de portugueses por ano, entre quadros, da ordem de unidades ou dezenas. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Department for Work and Pensions, do Reino Unido. - 63 - Gráfico 2.A.5. Entradas de portugueses na Inglaterra por região administrativa, 2014 Londres South East East of England East Midlands South West North West West Midlands Yorkshire and The Humber North East 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Percentagem Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Department for Work and Pensions, do Reino Unido. - 64 - 50 Enfermeiros portugueses no Reino Unido, 2014 O Reino Unido é o país de destino em que é maior a proporção de portugueses qualificados. Portugal forma entre 3,000 a 3,500 enfermeiros por ano (total dos cursos públicos e privados), segundo a Ordem dos Enfermeiros. Cerca de um terço deste número, 1,211 enfermeiros portugueses, começou a trabalhar em 2013 no Reino Unido, segundo a Nursing and Midwifery Council. Nem todos os que emigraram nesse ano serão recém-licenciados, embora prevaleçam os jovens adultos. Um inquérito em linha recentemente realizado por Nuno Pinto, enfermeiro de cuidados intensivos, através do Facebook e do website www.diasporadosenfermeiros.pt , entre 23 de Janeiro e 31 de Março de 2014, a que responderam 349 enfermeiros portugueses a residir no Reino Unido, confirma que cerca de metade destes eram jovens recém-licenciados, com menos de 25 anos, que encontraram o seu primeiro emprego naquele país de emigração. Em regra, o emprego no Reino Unido foi obtido através de agências empregadoras que, neste país ou em Portugal, recrutam enfermeiros portugueses. Na maioria dos casos, a emigração traduziu-se em percursos de mobilidade profissional. Globalmente, destaca-se o facto de que mais de metade dos inquiridos não pretender regressar a Portugal antes da reforma. No contexto das migrações internacionais é comum uma maior percentagem de imigrantes com uma estadia curta e recente de emigração declararem a intenção de regresso ao país de origem no curto-médio prazo. Entre os enfermeiros portugueses no Reino Unido predomina antes o inverso: embora recentemente no país, não tencionam voltar para Portugal durante a idade ativa. No Nursing and Midwifery Council (NMC), o congénere britânico da Ordem dos Enfermeiros, estavam inscritos, em 2014, 3,155 enfermeiros portugueses. Este número inclui tanto os enfermeiros portugueses que se encontram a trabalhar naquele país, como os que se registaram mas não chegaram a deslocar-se para o Reino Unido, os que regressaram entretanto a Portugal, bem como os que reemigraram para outro país. O número de 349 inquiridos representa, por isso, pelo menos 12% do total de enfermeiros portugueses a trabalhar no Reino Unido. Um quinto dos enfermeiros portugueses que responderam ao inquérito tinha 25 anos. Do total dos inquiridos, 81% tinha até 29 anos e uma percentagem mais reduzida (15%), entre - 65 - 30 e 47 anos. Se estes dados forem representativos do conjunto dos enfermeiros portugueses a trabalhar no Reino Unido, conclui-se que estamos perante uma população de profissionais maioritariamente composta por jovens. Cerca de 11% dos enfermeiros que responderam ao inquérito eram casados e 6% vivia em união de facto. Os divorciados totalizavam 1%. O facto de predominarem jovens entre os enfermeiros que responderam ao inquérito explicará porque 80% eram solteiros. Uma pequena proporção, 10% dos inquiridos, terminou o curso entre 1983 e 2005. Cerca de um terço (37%) terminou-o entre 2012 e 2013, um a dois anos antes de se fixarem no Reino Unido, e quase três quartos (73%) depois de 2009. Predominavam, pois, os recémlicenciados. A larga maioria (83%) dos enfermeiros inquiridos foi trabalhar para o Reino Unido através de agências empregadoras. Cerca de metade emigraram através de agências inglesas e um terço através de agências portuguesas. A abordagem direta ao empregador foi o meio de colocação profissional de 7% dos inquiridos, enquanto o recrutamento direto pelos hospitais aconteceu em apenas 6% dos casos. Os restantes 4% emigraram usando para o efeito os apoios disponíveis em redes de amigos, conhecidos ou família ou de outro meio de colocação profissional. Em resumo, os processos formais de recrutamento, profissionalmente organizados, predominaram claramente sobre os processos informais e individuais de emigração. Se antes de emigrarem metade dos inquiridos procurava o seu primeiro emprego e 16% tinha perdido o emprego, depois da emigração para o Reino Unido todos estavam empregados. O número dos que tinham um posto especializado de trabalho mais do que duplicou com a emigração, passando de 72 para 167. Ou seja, a emigração não só permitiu o acesso ao emprego, tanto por recém-licenciados como por profissionais desempregados, como permitiu concretizar percursos de promoção profissional. Refira-se, por fim, que mais de metade dos inquiridos não pretende regressar a Portugal antes da reforma. Um terço declarou que apenas tinha intenção de regressar a Portugal para se reformar e cerca de um quarto (23%) declarou que não tenciona regressar de todo. Apenas 43% declarou ter intenção de regressar a Portugal para continuar a sua carreira profissional. Tendo a maioria dos inquiridos uma história recente e curta de emigração, este - 66 - último valor deverá estar sobrerepresentado, como é comum nestes casos e está abundantemente documentado na literatura sobre as migrações internacionais. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 67 - Quadro 2.A.6 Enfermeiros portugueses no Reino Unido por idade Idade N Percentagem Percentagem acumulada Total 349 100.0 .. 22 25 7.2 7.2 23 46 13.2 20.3 24 43 12.3 32.7 25 76 21.8 54.4 26 41 11.7 66.2 27 26 7.4 73.6 28 11 3.2 76.8 29 15 4.3 81.1 30 14 4.0 85.1 31 9 2.6 87.7 32 9 2.6 90.3 33 5 1.4 91.7 34 5 1.4 93.1 35 7 2.0 95.1 36 3 0.9 96.0 37 4 1.1 97.1 39 5 1.4 98.6 40 3 0.9 99.4 43 1 0.3 99.7 47 1 0.3 100.0 Nota Não respostas: 3. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014. - 68 - Gráfico 2.A.6. Enfermeiros portugueses no Reino Unido por idade 25 20 15 10 5 0 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 39 40 43 47 Nota Não respostas: 3. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014. - 69 - Quadro 2.A.7 Enfermeiros portugueses no Reino Unido por estado civil Estado civil N Percentagem Total 346 100.0 Solteiro 283 81.8 Casado 38 11.0 União de facto 22 6.4 3 0.9 Divorciado Nota Não respostas: 3. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014. - 70 - Gráfico 2.A.7. Enfermeiros portugueses no Reino Unido por estado civil Divorciado 1% União de facto 6% Casado 11% Solteiro 82% Nota Não respostas: 3. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014. - 71 - Quadro 2.A.8 Enfermeiros portugueses no Reino Unido por ano de formação Ano N Total 344 100.0 .. 2013 58 16.9 16.9 2012 70 20.3 37.2 2011 57 16.6 53.8 2010 66 19.2 73.0 2009 19 5.5 78.5 2008 15 4.4 82.8 2007 12 3.5 86.3 2006 8 2.3 88.7 2005 12 3.5 92.2 2004 6 1.7 93.9 2003 3 0.9 94.8 2002 2 0.6 95.3 2001 5 1.5 96.8 2000 3 0.9 97.7 1999 2 0.6 98.3 1998 2 0.6 98.8 1997 1 0.3 99.1 1996 1 0.3 99.4 1995 1 0.3 99.7 1983 1 0.3 100.0 Percentagem Percentagem acumulada Nota Não respostas: 5. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014. - 72 - Gráfico 2.A.8. Enfermeiros portugueses no Reino Unido por ano de formação 25 20 15 10 5 1983 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 0 Nota Não respostas: 5. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014. - 73 - Quadro 2.A.9 Enfermeiros portugueses no Reino Unido por meio de colocação profissional Meio de colocação profissional N % Total 349 100.0 Agência empregadora (Reino Unido) 175 50.1 Agência empregadora (Portugal) 113 32.4 Abordagem direta ao empregador 25 7.2 Recrutamento direto do hospital 21 6.0 Rede de amigos / conhecidos / família 8 2.3 Outro 7 2.0 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014. - 74 - Gráfico 2.A.9. - Enfermeiros portugueses no Reino Unido por meio de colocação profissional Agência empregadora (Reino Unido) Agência empregadora (Portugal) Abordagem direta ao empregador Recrutamento direto do hospital Rede de amigos / conhecidos / família Outro 0 10 20 30 40 50 60 Percentagem Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014. - 75 - Quadro 2.A.10 Enfermeiros portugueses no Reino Unido por condição perante o trabalho e área de especialização (trajetórias) Em Portugal No Reino Unido Condição perante o trabalho e área de especialização N % Total % Empregado N % Total % Empregado Total 334 100.0 .. 349 100.0 .. Empregado 115 34.4 100.0 349 100.0 100.0 8 2.4 7.0 35 10.0 10.0 Cuidados intensivos 15 4.5 13.0 40 11.5 11.4 Urgência / emergência 11 3.3 9.6 57 16.3 16.2 Enfermaria 43 12.9 37.4 182 52.1 52.4 2 0.6 1.7 3 0.9 0.9 Comunidade 30 9.0 26.1 15 4.3 4.3 Saúde mental 4 1.2 3.5 13 3.7 3.7 Saúde materno-infantil 2 0.6 1.7 4 1.1 1.1 53 15.9 .. .. .. .. 166 49.7 .. .. .. .. Bloco operatório Pediatria Desempregado Recém licenciado à procura de primeiro emprego Nota Não respostas: 15. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014. - 76 - Gráfico 2.A.10. - Enfermeiros portugueses no Reino Unido por condição perante o trabalho e área de especialização (trajetórias) Enfermaria Urgência / emergência Cuidados intensivos Bloco operatório Comunidade Saúde mental Saúde materno-infantil Pediatria Desempregado À procura de primeiro emprego 60 40 20 0 20 40 60 Percentagem Portugal Reino Unido Nota Não respostas: 15. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014. - 77 - Quadro 2.A.11 Enfermeiros portugueses no Reino Unido por intenção de regresso a Portugal Intenção de regresso a Portugal N Total 367 100.0 Sim, para prosseguir a carreira profissional 159 43.3 Sim, quando me reformar 122 33.2 86 23.4 Não Percentagem Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014. - 78 - Gráfico 2.A.11 - Enfermeiros portugueses no Reino Unido por intenção de regresso a Portugal Não 24% Sim, para prosseguir a carreira profissional 43% Sim, quando me reformar 33% Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Inquérito a Enfermeiros Portugueses no Reino Unido 2014 - 79 - 1. RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA EMIGRAÇÃO PORTUGUESA 1.3 Emigração para os principais países de destino, séries cronológicas 2000-2014 - 80 - a. Alemanha Entradas de portugueses na Alemanha Em 2014 o número de entradas de portugueses na Alemanha totaliza 10,121, menos 11.2% do que em 2013 (ver quadro 3.1 e gráfico 3.1). Em 2000 imigraram 11,369 portugueses para a Alemanha, número que passou para 10,121 em 2014. Durante este período houve um decréscimo acentuado entre 2001 e 2006, embora sempre com valores significativos, e um aumento progressivo desde o ano anterior à crise até ao ano passado, de 2007 a 2013. Em 2014 as entradas de portugueses representaram 0.9% das entradas totais na Alemanha. Atualmente, a Alemanha é o quarto país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver quadro 2.1 e gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 81 - Quadro 3.1 - Entradas de portugueses na Alemanha, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. 11,369 .. .. 2001 685,259 .. 9,287 1.4 -18.3 2002 658,341 -3.9 7,955 1.2 -14.3 2003 601,759 -8.6 6,981 1.2 -12.2 2004 602,182 0.1 5,570 0.9 -20.2 2005 401,493 -33.3 3,418 0.9 -38.6 2006 382,772 -4.7 3,371 0.9 -1.4 2007 402,397 5.1 3,766 0.9 11.7 2008 403,432 0.3 4,214 1.0 11.9 2009 412,404 2.2 4,468 1.1 6.0 2010 472,105 14.5 4,238 0.9 -5.1 2011 609,184 29.0 5,752 0.9 35.7 2012 755,318 24.0 9,054 1.2 57.4 2013 932,920 23.5 11,401 1.2 25.9 2014 1,145,953 22.8 10,121 0.9 -11.2 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2001-2004) e de Statistisches Bundesamt Deutschland, Ausländische Bevölkerung (2000, 2005-2014). - 82 - Gráfico 3.1 Entradas de portugueses na Alemanha, 2000-2014 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2001-2004) e de Statistisches Bundesamt Deutschland, Ausländische Bevölkerung (2000, 2005-2014). - 83 - Portugueses residentes na Alemanha Em 2014 o número de portugueses emigrados na Alemanha totaliza 107,470, mais 3.3% do que em 2013 (ver quadro 3.2 e gráfico 3.2). O número de portugueses emigrados na Alemanha aumentou ligeiramente nos últimos anos, passando de 92,343, em 2011, para 107,470, em 2014. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir na Alemanha, representando apenas 1.6% do total em 2014. Apesar desta posição relativa, o número de portugueses a residir neste país continua a situar-se acima dos 100 mil, sendo a Alemanha o sétimo país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 84 - Quadro 3.2 - Nascidos em Portugal residentes na Alemanha, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano N Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro Taxa de crescimento anual (%) 2000 5,682,168 .. 108,397 1.9 .. 2001 5,755,232 1.3 107,057 1.9 -1.2 2002 5,804,263 0.9 105,667 1.8 -1.3 2003 5,834,577 0.5 105,135 1.8 -0.5 2004 5,312,860 -8.9 93,190 1.8 -11.4 2005 5,363,410 1.0 92,136 1.7 -1.1 2006 5,386,570 0.4 91,651 1.7 -0.5 2007 5,400,325 0.3 91,253 1.7 -0.4 2008 5,401,777 0.0 91,225 1.7 0.0 2009 5,393,264 -0.2 90,203 1.7 -1.1 2010 5,473,547 1.5 90,148 1.6 -0.1 2011 5,664,681 3.5 92,343 1.6 2.4 2012 5,975,210 5.5 97,445 1.6 5.5 2013 6,402,828 7.2 104,084 1.6 6.8 2014 6,920,193 8.1 107,470 1.6 3.3 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistisches Bundesamt Deutschland, Ausländische Bevölkerung. - 85 - Gráfico 3.2 Nascidos em Portugal residentes na Alemanha, 2000-2014 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistisches Bundesamt Deutschland, Ausländische Bevölkerung. - 86 - Aquisições de nacionalidade por portugueses na Alemanha Em 2014, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade alemã totaliza 578 (ver quadro 3.3 e gráfico 3.3). Este número tem variado anualmente entre as 200 e as 500 aquisições de nacionalidade, o que se explica pela dimensão significativa da população portuguesa emigrada no país. O número total de aquisições de nacionalidade de portugueses na Alemanha aumentou em cerca de 152% desde 2000, contrariando a tendência em baixa das naturalizações de estrangeiros em geral, as quais passaram de 186,688 para 108,422 durante o período em análise, 2000 a 2014. A Alemanha é o sexto país do mundo onde os portugueses mais adquirem a nacionalidade do país de destino (ver gráfico 2.6). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 87 - Quadro 3.3 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Alemanha, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 186,688 .. 229 0.1 .. 2001 178,098 -4.6 290 0.2 26.6 2002 154,547 -13.2 243 0.2 -16.2 2003 140,731 -8.9 308 0.2 26.7 2004 127,153 -9.6 293 0.2 -4.9 2005 117,241 -7.8 313 0.3 6.8 2006 124,566 6.2 327 0.3 4.5 2007 113,030 -9.3 237 0.2 -27.5 2008 94,470 -16.4 297 0.3 25.3 2009 96,122 1.7 277 0.3 -6.7 2010 101,570 5.7 259 0.3 -6.5 2011 106,897 5.2 376 0.4 45.2 2012 112,348 5.1 444 0.4 18.1 2013 112,353 0.0 510 0.5 14.9 2014 108,422 -3.5 578 0.5 13.3 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2001-2002); Statistisches Bundesamt Deutshland, Ausländische Bevölkerung (2000, 2003-2013). - 88 - Gráfico 3.3 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Alemanha, 2000-2014 700 600 500 400 300 200 100 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2001-2002); Statistisches Bundesamt Deutshland, Ausländische Bevölkerung (2000, 2003-2013). - 89 - b. Angola Entradas de portugueses em Angola Em 2014 o número de entradas de portugueses em Angola totaliza 5,098 (ver quadro 3.4 e gráfico 3.4). Este valor corresponde à soma dos vistos dos Consulados de Angola no Porto e em Lisboa, emitidos para portugueses em situações de emigração, nomeadamente: privilegiado (29), trabalho (2,661), trabalho e vistos de protocolo (1,568), fixação de residência (519) e outros (estudo e permanência temporária, 321). De ressalvar que este valor encontra-se subestimado dado a inacessibilidade aos números de vistos emitidos para portugueses pelo Consulado de Angola em Faro. Atualmente, Angola é o sexto país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 90 - Quadro 3.4 - Entradas de portugueses em Angola, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 .. .. .. .. .. 2006 .. .. .. .. .. 2007 .. .. .. .. .. 2008 .. .. .. .. .. 2009 .. .. 23,787 .. .. 2010 .. .. .. .. .. 2011 .. .. .. .. .. 2012 .. .. .. .. .. 2013 .. .. 4,651 .. .. 2014 .. .. 5,098 .. 9.6 Nota No caso de Angola, usa-se como indicador das entradas o número de vistos concedidos a portugueses. Os valores de 2009 não são diretamente comparáveis aos de 2013 e 2014 devido a mudanças na tipologia dos vistos e à inclusão de vistos emitidos pelo Serviço de Migração e Estrangeiros angolano (para além dos emitidos pelos consulados de Angola em Portugal). Os valores de 2013 e 2014 correspondem à soma dos seguintes tipos de vistos emitidos pelos consulados de Angola no Porto e em Lisboa, para portugueses em situações de emigração: privilegiado, trabalho (o mais comum), trabalho por protocolo, fixação de residência e outros (estudo e permanência temporária). Informação indisponível sobre os vistos emitidos pelo consulado de Angola em Faro. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Consulado-Geral da República de Angola em Lisboa e do ConsuladoGeral da República de Angola no Porto. - 91 - Gráfico 3.4 Entradas de portugueses em Angola, 2013 e 2014 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 2013 2014 Nota No caso de Angola, usa-se como indicador das entradas o número de vistos concedidos a portugueses. Os valores de 2009 não são diretamente comparáveis aos de 2013 e 2014 devido a mudanças na tipologia dos vistos e à inclusão de vistos emitidos pelo Serviço de Migração e Estrangeiros angolano (para além dos emitidos pelos consulados de Angola em Portugal). Os valores de 2013 e 2014 correspondem à soma dos seguintes tipos de vistos emitidos pelos consulados de Angola no Porto e em Lisboa, para portugueses em situações de emigração: privilegiado, trabalho (o mais comum), trabalho por protocolo, fixação de residência e outros (estudo e permanência temporária). Informação indisponível sobre os vistos emitidos pelo consulado de Angola em Faro. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores do Consulado-Geral da República de Angola em Lisboa e do ConsuladoGeral da República de Angola no Porto. - 92 - Portugueses residentes em Angola Dados não disponíveis. Em 2013, estavam recenseados, nos consulados portugueses em Angola, 38,994 pessoas nascidas em Portugal. Aquisições de nacionalidade por portugueses em Angola Dados não disponíveis. - 93 - c. Austrália Entradas de portugueses na Austrália Em 2012 o número de entradas de portugueses na Austrália totaliza 76, mais 58.3% do que em 2011 (ver quadro 3.5 e gráfico 3.5). Em 2004 imigraram 44 portugueses para a Austrália, número que passou para 76 em 2012. Durante este período as entradas de portugueses têm-se situado abaixo das 100 por ano, tratando-se de um valor reduzido. Em 2012 as entradas de portugueses não tinham expressão no total de entradas de estrangeiros na Austrália. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 94 - Quadro 3.5 - Entradas de portugueses na Austrália, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 111,590 .. 44 0.0 .. 2005 123,424 10.6 62 0.1 40.9 2006 131,593 6.6 40 0.0 -35.5 2007 140,148 6.5 44 0.0 10.0 2008 149,365 6.6 60 0.0 36.4 2009 158,021 5.8 59 0.0 -1.7 2010 140,610 -11.0 72 0.1 22.0 2011 127,458 -9.4 48 0.0 -33.3 2012 158,943 24.7 76 0.0 58.3 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Department of Immigration and Citizenship. - 95 - Gráfico 3.5 Entradas de portugueses na Austrália, 2004-2012 100 80 60 40 20 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Department of Immigration and Citizenship. - 96 - 2012 Portugueses residentes na Austrália Em 2014 o número de portugueses emigrados na Austrália totaliza 19,290, mais 25.8% do que em 2011 (ver quadro 3.6 e gráfico 3.6). O número de portugueses emigrados na Austrália manteve-se estável entre 2003 e 2010, com valores aproximados de 18,000 portugueses nascidos em Portugal. Em 2011 houve um decréscimo, passando para 15,328 os portugueses emigrados a residir no país, valor que aumentou novamente para os 19,290 em 2014. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir na Austrália, representando apenas 0.3% em 2014. Apesar da fraca representatividade, o número de portugueses a residir neste país continua a situar-se acima dos 18 mil, por se tratar de um país de emigração antiga, sendo a Austrália o décimo segundo país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver quadro 2.3 e gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 97 - Quadro 3.6 - Nascidos em Portugal residentes na Austrália, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 4,694,180 .. 17,930 0.4 .. 2004 4,796,540 2.2 18,000 0.4 0.4 2005 4,927,020 2.7 18,150 0.4 0.8 2006 5,090,060 3.3 18,290 0.4 0.8 2007 5,295,140 4.0 18,310 0.3 0.1 2008 5,545,050 4.7 18,930 0.3 3.4 2009 5,804,030 4.7 18,450 0.3 -2.5 2010 5,993,950 3.3 18,520 0.3 0.4 2011 6,485,380 8.2 15,328 0.2 -17.2 2012 .. .. .. .. .. 2013 .. .. .. .. .. 2014 6,600,750 .. 19,290 0.3 .. Nota Os valores de 2014 são estimados. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Australian Bureau of Statistics. - 98 - Gráfico 3.6 Nascidos em Portugal residentes na Austrália, 2003-2014 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Nota Valores estimados para 2012 e 2013. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Australian Bureau of Statistics. - 99 - 2012 2013 2014 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Austrália Em 2014, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade australiana totaliza 227 (ver quadro 3.7 e gráfico 3.7). Este número tem variado anualmente entre os 103 e os 380, o que se explica pela reduzida dimensão da população portuguesa emigrada no país. O número total de aquisições de nacionalidade por portugueses na Austrália diminuiu em cerca de 17.8% desde 2005, tendência que não foi acompanhada pelo aumento das aquisições de nacionalidade de estrangeiros em geral, as quais passaram de 93 mil para 163 mil durante o período em análise, de 2005 a 2014. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 100 - Quadro 3.7 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Austrália, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 93,095 .. 276 0.3 .. 2006 103,350 11.0 195 0.2 -29.3 2007 136,256 31.8 380 0.3 94.9 2008 121,221 -11.0 300 0.2 -21.1 2009 86,981 -28.2 116 0.1 -61.3 2010 119,791 37.7 140 0.1 20.7 2011 95,284 -20.5 120 0.1 -14.3 2012 84,183 -11.7 103 0.1 -14.2 2013 123,438 46.6 143 0.1 38.8 2014 163,017 32.1 227 0.1 58.7 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Department of Immigration and Citizenship. - 101 - Gráfico 3.7 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Austrália, 2005-2014 400 350 300 250 200 150 100 50 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Department of Immigration and Citizenship. - 102 - 2014 d. Áustria Entradas de portugueses na Áustria Em 2014 o número de entradas de portugueses na Áustria totaliza 581, menos 33.8 % do que em 2013 (ver quadro 3.8 e gráfico 3.8). Em 2002 imigraram 295 portugueses para a Áustria, número que passou para 581 em 2014. A partir de 2007 o número de entradas de portugueses na Áustria teve um crescimento constante até 2013, ano em que entraram 878 portugueses no país. Em 2014 o número de entradas de portugueses decresceu para valores próximos dos de 2011. Em 2014 as entradas de portugueses representaram 0.4% das entradas totais na Áustria. As entradas de portugueses no país têm-se situado abaixo das mil por ano, sendo a Áustria o décimo sexto país do mundo para onde os portugueses mais emigram (ver gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 103 - Quadro 3.8 - Entradas de portugueses na Áustria, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 86,144 .. 295 0.3 .. 2003 93,341 8.4 313 0.3 6.1 2004 104,246 11.7 266 0.3 -15.0 2005 97,995 -6.0 296 0.3 11.3 2006 82,899 -15.4 276 0.3 -6.8 2007 91,546 10.4 305 0.3 10.5 2008 94,368 3.1 349 0.4 14.4 2009 91,660 -2.9 357 0.4 2.3 2010 96,896 5.7 444 0.5 24.4 2011 109,921 13.4 531 0.5 19.6 2012 125,605 14.3 693 0.6 30.5 2013 135,228 7.7 878 0.6 26.7 2014 154,260 14.1 581 0.4 -33.8 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Austria. - 104 - Gráfico 3.8 Entradas de portugueses na Áustria, 2002-2014 1.000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Austria. - 105 - 2011 2012 2013 2014 Portugueses residentes na Áustria Em 2014 o número de portugueses emigrados na Áustria totaliza 2,288, mais 16.2% do que em 2013 (ver quadro 3.9 e gráfico 3.9). O número de portugueses emigrados na Áustria tem tido um aumento constante desde 2002, passando de 888, em 2002, para 2,288, em 2014. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir na Áustria, representando apenas 0.2% em 2014. O número de portugueses a residir neste país continua a situar-se acima dos 2 mil, sendo a Áustria o décimo sexto país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver quadro 2.3 e gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 106 - Quadro 3.9 - Nascidos em Portugal residentes na Áustria, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 1,112,094 .. 888 0.1 .. 2003 1,137,351 2.3 986 0.1 11.0 2004 1,141,212 0.3 1,081 0.1 9.6 2005 1,154,776 1.2 1,125 0.1 4.1 2006 1,195,156 3.5 1,210 0.1 7.6 2007 1,215,695 1.7 1,220 0.1 0.8 2008 1,235,678 1.6 1,332 0.1 9.2 2009 1,260,277 2.0 1,413 0.1 6.1 2010 1,275,487 1.2 1,427 0.1 1.0 2011 1,294,706 1.5 1,530 0.1 7.2 2012 1,323,083 2.2 1,660 0.1 8.5 2013 1,364,771 3.2 1,969 0.1 18.6 2014 1,414,624 3.7 2,288 0.2 16.2 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Austria. - 107 - Gráfico 3.9 Nascidos em Portugal residentes na Áustria, 2002-2014 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Austria. - 108 - 2011 2012 2013 2014 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Áustria Em 2014, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade austríaca totaliza 3 (ver quadro 3.10 e gráfico 3.10). Este número tem variado anualmente entre os 0 e os 3, o que se explica pela reduzida dimensão da população portuguesa emigrada no país. O número total de aquisições de nacionalidade por portugueses na Áustria manteve-se praticamente inalterada desde 2000. No mesmo período, as aquisições de nacionalidade de estrangeiros em geral, diminuíram de 24 mil para 7 mil. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 109 - Quadro 3.10 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Áustria, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 24,320 .. 1 0.0 .. 2001 31,731 30.5 1 0.0 0.0 2002 36,011 13.5 0 0.0 -100.0 2003 44,694 24.1 0 0.0 0.0 2004 41,645 -6.8 0 0.0 0.0 2005 34,876 -16.3 0 0.0 0.0 2006 25,746 -26.2 2 0.0 0.0 2007 14,010 -45.6 0 0.0 0.0 2008 10,258 -26.8 0 0.0 0.0 2009 7,978 -22.2 0 0.0 0.0 2010 6,135 -23.1 0 0.0 0.0 2011 6,690 9.0 2 0.0 0.0 2012 7,043 5.3 3 0.0 50.0 2013 7,354 4.4 0 0.0 0.0 2014 7,570 2.9 3 0.0 0.0 Nota Variações não significativas, valores absolutos muito reduzidos. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Austria. - 110 - Gráfico 3.10 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Áustria, 2000-2014 10 8 6 4 2 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Nota Variações não significativas, valores absolutos muito reduzidos. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Austria. - 111 - 2010 2011 2012 2013 2014 e. Bélgica Entradas de portugueses na Bélgica Em 2012 o número de entradas de portugueses na Bélgica totaliza 4,227, mais 35% do que em 2011 (ver quadro 3.11 e gráfico 3.11). Em 2000 imigraram 1,324 portugueses para a Bélgica, número que passou para 4,227 em 2012. Durante este período houve um aumento gradual até 2008. Embora as entradas de portugueses tenham diminuído no ano 2009 e 2010, voltaram a aumentar nos anos de recessão económica associada à crise, entre 2011 e 2012. Em 2012 as entradas de portugueses representaram 3.8% do total de entradas de estrangeiros na Bélgica (ver quadro 2.2 e gráfico 2.2). Atualmente, a Bélgica é o sétimo país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver quadro 2.1 e gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 112 - Quadro 3.11 - Entradas de portugueses na Bélgica, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 57,295 .. 1,324 2.3 .. 2001 65,974 15.1 1,347 2.0 1.7 2002 70,230 6.5 1,567 2.2 16.3 2003 68,800 -2.0 1,823 2.6 16.3 2004 72,446 5.3 1,907 2.6 4.6 2005 77,411 6.9 1,934 2.5 1.4 2006 83,433 7.8 2,030 2.4 5.0 2007 93,387 11.9 2,293 2.5 13.0 2008 106,012 13.5 3,200 3.0 39.6 2009 102,714 -3.1 2,854 2.8 -10.8 2010 113,582 10.6 2,717 2.4 -4.8 2011 117,948 3.8 3,140 2.7 15.6 2012 109,995 -6.7 4,227 3.8 34.6 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 113 - Gráfico 3.11 Entradas de portugueses na Bélgica, 2000-2012 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 114 - 2012 Portugueses residentes na Bélgica Em 2013 o número de portugueses emigrados na Bélgica totaliza 31,564 (ver quadro 3.12 e gráfico 3.12). Houve um acréscimo de cerca de 10 mil portugueses emigrados na Bélgica em 12 anos, passando de 21,331 mil, em 2001, para 31,564, em 2013. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir na Bélgica, representando apenas 1.8% do total em 2013. Apesar disso, o número de portugueses a residir neste país continua a situar-se acima dos 30 mil, sendo a Bélgica o décimo primeiro país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 115 - Quadro 3.12 - Nascidos em Portugal residentes na Bélgica, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 1,112,158 .. 21,331 1.9 .. 2002 1,151,799 3.6 21,657 1.9 1.5 2003 1,185,456 2.9 22,324 1.9 3.1 2004 1,220,062 2.9 22,795 1.9 2.1 2005 1,268,915 4.0 23,337 1.8 2.4 2006 1,319,302 4.0 24,005 1.8 2.9 2007 1,380,323 4.6 24,950 1.8 3.9 2008 1,443,937 4.6 26,541 1.8 6.4 2009 1,503,806 4.1 27,532 1.8 3.7 2010 1,628,793 8.3 28,310 1.7 2.8 2011 1,643,614 0.9 29,453 1.8 4.0 2012 1,689,526 2.8 31,560 1.9 7.2 2013 1,747,641 3.4 31,564 1.8 0.0 2014 .. .. .. .. .. Nota Os dados de 2013 são de fonte diferente da usada para os outros anos, pelo que as variações entre 2012 e 2013 devem ser interpretadas com cautela. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2001-2012) e de Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions (2013). - 116 - Gráfico 3.12 Nascidos em Portugal residentes na Bélgica, 2001-2013 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2001-2012) e de Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions (2013). - 117 - Aquisições de nacionalidade por portugueses na Bélgica Em 2013, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade belga totaliza 185 (ver quadro 3.13 e gráfico 3.13). Este número tem variado anualmente entre os 162 e os 284 (em 2007 atingiu o número máximo), o que se explica pela reduzida dimensão da população portuguesa emigrada no país. O número total de aquisições de nacionalidade por portugueses na Bélgica aumentou em cerca de 14% desde 2000, contrariando a tendência em baixa das aquisições de nacionalidade de estrangeiros em geral, as quais passaram de 62,082 para 34,801 durante o período em análise, de 2000 a 2013. A Bélgica é o décimo país do mundo onde mais portugueses adquiriram a nacionalidade do país de destino (ver gráfico 2.6). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 118 - Quadro 3.13 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Bélgica, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 62,082 .. 162 0.3 .. 2001 62,982 1.4 276 0.4 70.4 2002 46,417 -26.3 318 0.7 15.2 2003 33,709 -27.4 203 0.6 -36.2 2004 34,754 3.1 240 0.7 18.2 2005 31,512 -9.3 229 0.7 -4.6 2006 31,860 1.1 239 0.8 4.4 2007 36,063 13.2 284 0.8 18.8 2008 37,710 4.6 240 0.6 -15.5 2009 32,767 -13.1 215 0.7 -10.4 2010 34,635 5.7 159 0.5 -26.0 2011 29,786 -14.0 165 0.6 3.8 2012 38,612 29.6 211 0.5 27.9 2013 34,801 -9.9 185 0.5 -12.3 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 119 - Gráfico 3.13 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Bélgica, 2000-2013 350 300 250 200 150 100 50 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 120 - 2012 2013 f. Brasil Entradas de portugueses no Brasil Em 2014 o número de entradas de portugueses no Brasil totaliza 1,934, menos 33.6% do que em 2013 (ver quadro 3.14 e gráfico 3.14). Em 2004 emigraram 482 portugueses para o Brasil, número que passou para 1,934 em 2014. Verificou-se um aumento significativo de 798 para 1,564 entradas entre 2010 e 2011, continuando o número de entradas a aumentar nos anos seguintes e voltando a decrescer apenas em 2014. Em 2014 as entradas de portugueses representaram 4.1% do total de entradas de estrangeiros no Brasil, o que fez desta emigração a sétima maior para aquele país (ver quadro 2.2 e gráfico 2.2). Atualmente, o Brasil é o décimo primeiro país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver quadro 2.1 e gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 121 - Quadro 3.14 - Entradas de portugueses no Brasil, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 20,162 .. 482 2.4 .. 2005 24,158 19.8 595 2.5 23.4 2006 25,440 5.3 477 1.9 -19.8 2007 29,488 15.9 550 1.9 15.3 2008 43,993 49.2 679 1.5 23.5 2009 42,914 -2.5 708 1.6 4.3 2010 56,006 30.5 798 1.4 12.7 2011 70,524 25.9 1,564 2.2 96.0 2012 73,022 3.5 2,247 3.1 43.7 2013 62,387 -14.6 2,913 4.7 29.6 2014 47,259 -24.2 1,934 4.1 -33.6 Nota Os dados referem-se a autorizações de trabalho temporário e permanente concedidos a estrangeiros, por país de origem. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Ministério do Trabalho e Emprego, Coordenação Geral de Imigração (CGIg), Autorizações concedidas a estrangeiros por país de origem, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014. - 122 - Gráfico 3.14 Entradas de portugueses no Brasil, 2004-2014 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Nota Os dados referem-se a autorizações de trabalho temporário e permanente concedidos a estrangeiros, por país de origem. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Ministério do Trabalho e Emprego, Coordenação Geral de Imigração (CGIg), Autorizações concedidas a estrangeiros por país de origem, 2010, 2011, 2012, 2013. - 123 - Portugueses residentes no Brasil Em 2010 o número de portugueses emigrados no Brasil totaliza 137,973 (ver quadro 3.15 e gráfico 3.15). O número de portugueses emigrados no Brasil diminuiu, passando de 213,203, em 2001, para 137,973, em 2010. O decréscimo deve-se ao facto de o número de entradas de portugueses durante estes anos não ter sido suficiente para compensar o número de mortes e de regressos dos portugueses emigrados. Em termos relativos, os portugueses representam quase um quarto dos nascidos no estrangeiro a residir no Brasil, 23.3% em 2010. Apesar da diminuição, o número de portugueses a residir neste país continua a situarse acima dos 100 mil, por se tratar de um país de emigração antiga com um grande volume de portugueses emigrados, sendo o quinto país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 124 - Quadro 3.15 - Nascidos em Portugal residentes no Brasil, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 683,830 .. 213,203 31.2 .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 .. .. .. .. .. 2006 .. .. .. .. .. 2007 .. .. .. .. .. 2008 .. .. .. .. .. 2009 .. .. .. .. .. 2010 592,570 .. 137,973 23.3 .. 2011 .. .. .. .. .. 2012 .. .. .. .. .. 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de IMILA, Investigación Migración Internacional de Latinoamérica, Centro Latinoamericano e Caribeño de Población (CELADE), División de Población de la CEPAL, Santiago, Chile (2001); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censos 2010 (2010). - 125 - Gráfico 3.15 Nascidos em Portugal residentes no Brasil, 2000 e 2010 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 2000 2010 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de IMILA, Investigación Migración Internacional de Latinoamérica, Centro Latinoamericano e Caribeño de Población (CELADE), División de Población de la CEPAL, Santiago, Chile (2001); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censos 2010 (2010). - 126 - Aquisições de nacionalidade por portugueses no Brasil Dados não disponíveis. - 127 - g. Cabo Verde Entradas de portugueses em Cabo Verde Dados não disponíveis. Portugueses residentes em Cabo Verde Em 2014 o número de portugueses emigrados em Cabo Verde totaliza 1,716 (ver quadro 3.16 e gráfico 3.16). O número de portugueses emigrados em Cabo Verde duplicou em 10 anos, passando de 838, em 2000, para 1,716, em 2010. Em termos relativos, os portugueses emigrados representam 9.6% do total de nascidos no estrangeiro em Cabo Verde no ano de 2010, sendo a quinta população mais numerosa entre os imigrantes a residir no país (ver quadro 2.3 e gráfico 2.4) [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 128 - Quadro 3.16 - Nascidos em Portugal residentes em Cabo Verde, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 11,027 .. 838 7.6 .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 .. .. .. .. .. 2006 .. .. .. .. .. 2007 .. .. .. .. .. 2008 .. .. .. .. .. 2009 .. .. .. .. .. 2010 17,788 .. 1,716 9.6 .. .. .. 2011 .. 2012 .. .. .. .. .. 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde. - 129 - Gráfico 3.16 Nascidos em Portugal residentes em Cabo Verde, 2000 e 2010 2.000 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2000 2010 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde. - 130 - Aquisições de nacionalidade por portugueses em Cabo Verde Dados não disponíveis. - 131 - h. Canadá Entradas de portugueses no Canadá Em 2013 o número de entradas de portugueses no Canadá totaliza 629, mais 12.3% do que em 2012 (ver quadro 3.17 e gráfico 3.17). Em 2000 imigraram 397 portugueses para o Canadá, número que passou para 629 em 2013. A emigração portuguesa para o Canadá é hoje reduzida quando comparada com os valores da emigração para outros países, situandose abaixo das 700 entradas de portugueses por ano. Em 2013 as entradas de portugueses representaram 0,2% do total de entradas de estrangeiros no Canadá. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 132 - Quadro 3.17 - Entradas de portugueses no Canadá, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 227,455 .. 397 0.2 .. 2001 250,640 10.2 481 0.2 21.2 2002 228,919 -8.7 319 0.1 -33.7 2003 221,203 -3.4 283 0.1 -11.3 2004 235,823 6.6 336 0.1 18.7 2005 262,243 11.2 338 0.1 0.6 2006 251,640 -4.0 424 0.2 25.4 2007 236,753 -5.9 405 0.2 -4.5 2008 247,245 4.4 665 0.3 64.2 2009 252,172 2.0 623 0.2 -6.3 2010 280,688 11.3 629 0.2 1.0 2011 248,749 -11.4 528 0.2 -16.1 2012 257,895 3.7 560 0.2 6.1 2013 258,953 0.4 629 0.2 12.3 2014 .. .. .. .. .. Nota Os dados de 2004 a 2013 foram revistos em 2014 pelo Citizenship and Immigration Canada. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2000-2003) e de Citizenship and Immigration Canada, Permanent residents by source country (2004-2013). - 133 - Gráfico 3.17 Entradas de portugueses no Canadá, 2000-2013 700 600 500 400 300 200 100 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Nota Os dados de 2004 a 2013 foram revistos em 2014 pelo Citizenship and Immigration Canada. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2000-2003); Citizenship and Immigration Canada, Permanent residents by source country (2004-2013). - 134 - Portugueses residentes no Canadá Em 2011 o número de portugueses emigrados no Canadá totaliza 140,310 (ver quadro 3.18 e gráfico 3.18). O número de portugueses emigrados no Canadá diminuiu ligeiramente numa década, passando de 153,530, em 2001, para 140,310, em 2011. O decréscimo significa que as novas entradas de portugueses durante estes anos foram insuficientes para compensar o número de regressos e de mortes de portugueses emigrados no Canadá. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir no Canadá em 2011, representando apenas 1.9% do total. Apesar da diminuição, o número de portugueses a residir neste país continua a situar-se acima dos 100 mil, sendo o Canadá o quarto país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver quadro 2.3 e gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 135 - Quadro 3.18 - Nascidos em Portugal residentes no Canadá, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 5,448,480 .. 153,530 2.8 .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 .. .. .. .. .. 2006 6,186,950 .. 150,390 2.4 .. 2007 .. .. .. .. .. 2008 .. .. .. .. .. 2009 .. .. .. .. .. 2010 .. .. .. .. .. 2011 7,217,295 .. 140,310 1.9 .. 2012 .. .. .. .. .. 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Canada, Place of Birth, Census, 2001, 2006, 2011. - 136 - Gráfico 3.18 Nascidos em Portugal residentes no Canadá, 2001, 2006, 2011 180.000 160.000 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 2001 2006 2011 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Canada, Place of Birth, Census, 2001, 2006, 2011. - 137 - Aquisições de nacionalidade por portugueses no Canadá Em 2012, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade canadiana totaliza 607 (ver quadro 3.19 e gráfico 3.19). O número total de aquisições de nacionalidade por portugueses no Canadá diminuiu em cerca de 73% desde 2000, acompanhando a tendência em baixa das aquisições de nacionalidade de estrangeiros em geral, as quais passaram de 214,568 para 113,150 durante o período em análise, de 2000 a 2012. O Canadá é o quinto país do mundo onde mais portugueses adquiriram a nacionalidade do país de destino (ver gráfico 2.6). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 138 - Quadro 3.19 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes no Canadá, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 214,568 .. 2,230 1.0 .. 2001 167,353 -22.0 2,824 1.7 26.6 2002 141,591 -15.4 1,407 1.0 -50.2 2003 155,117 9.6 1,229 0.8 -12.7 2004 193,620 24.8 2,178 1.1 77.2 2005 198,724 2.6 1,704 0.9 -21.8 2006 260,803 31.2 1,756 0.7 3.1 2007 199,871 -23.4 1,266 0.6 -27.9 2008 176,575 -11.7 980 0.6 -22.6 2009 156,349 -11.5 993 0.6 1.3 2010 143,678 -8.1 847 0.6 -14.7 2011 181,338 26.2 775 0.4 -8.5 2012 113,150 -37.6 607 0.5 -21.7 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Nota Os dados de 2005 a 2012 foram revistos em 2014 pela OECD, International Migration Database. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 139 - Gráfico 3.19 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes no Canadá, 2000-2012 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Nota Os dados de 2005 a 2012 foram revistos em 2014 pela OECD, International Migration Database. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 140 - 2012 i. Dinamarca Entradas de portugueses na Dinamarca Em 2014 o número de entradas de portugueses na Dinamarca totaliza 637, mais 43.8% do que em 2013 (ver quadro 3.20 e gráfico 3.20). Em 2004 imigraram 119 portugueses para a Dinamarca, número que passou para 637 em 2014. Durante este período o crescimento foi constante, tendo aumentado 49% em 2012. Este aumento pode ser explicado por a Dinamarca ter passado a ser um dos novos países de destino dos portugueses, após o início da crise, tal como outros países escandinavos como a Noruega e a Suécia (ver gráfico 3.46 e 3.52). Em 2014 as entradas de portugueses representaram 1% das entradas totais neste país. A Dinamarca é atualmente o décimo quarto país do mundo para onde os portugueses mais emigram (ver quadro 2.1 e gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 141 - Quadro 3.20 - Entradas de portugueses na Dinamarca, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 30,810 .. .. .. .. 2001 33,654 9.2 .. .. .. 2002 30,597 -9.1 .. .. .. 2003 27,692 -9.5 .. .. .. 2004 27,870 0.6 119 0.4 .. 2005 29,989 7.6 142 0.5 19.3 2006 34,281 14.3 187 0.5 31.7 2007 42,623 24.3 221 0.5 18.2 2008 50,196 17.8 213 0.4 -3.6 2009 44,977 -10.4 240 0.5 12.7 2010 46,963 4.4 237 0.5 -1.3 2011 48,251 2.7 273 0.6 15.2 2012 50,064 3.8 407 0.8 49.1 2013 56,276 12.4 443 0.8 8.8 2014 64,874 15.3 637 1.0 43.8 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Denmark Statistik - 142 - Gráfico 3.20 Entradas de portugueses na Dinamarca, 2004-2014 700 600 500 400 300 200 100 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Denmark Statistik. - 143 - 2012 2013 2014 Portugueses residentes na Dinamarca Em 2014 o número de portugueses emigrados na Dinamarca totaliza 1,640, mais 12.7% do que em 2013 (ver quadro 3.21 e gráfico 3.21). O número de portugueses emigrados na Dinamarca teve um aumento progressivo nos últimos anos, passando de 657, em 2000, para 1,640, em 2014. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir na Dinamarca, representando apenas 0.3% em 2014. Apesar do aumento, o número de portugueses a residir neste país continua a situar-se acima dos mil, sendo a Dinamarca o vigésimo país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver quadro 2.3 e gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 144 - Quadro 3.21 - Nascidos em Portugal residentes na Dinamarca, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 365,863 .. 657 0.2 .. 2001 378,865 3.6 683 0.2 4.0 2002 393,173 3.8 701 0.2 2.6 2003 404,189 2.8 711 0.2 1.4 2004 412,001 1.9 716 0.2 0.7 2005 418,996 1.7 740 0.2 3.4 2006 427,972 2.1 778 0.2 5.1 2007 440,384 2.9 857 0.2 10.2 2008 463,578 5.3 989 0.2 15.4 2009 486,786 5.0 1,088 0.2 10.0 2010 501,511 3.0 1,148 0.2 5.5 2011 517,943 3.3 1,221 0.2 6.4 2012 532,213 2.8 1,296 0.2 6.1 2013 549,049 3.2 1,455 0.3 12.3 2014 570,425 3.9 1,640 0.3 12.7 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Denmark Statistik. - 145 - Gráfico 3.21 Nascidos em Portugal residentes na Dinamarca, 2000-2014 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Denmark Statistik. - 146 - 2010 2011 2012 2013 2014 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Dinamarca Em 2014 não houve portugueses a adquirir nacionalidade dinamarquesa (ver quadro 3.22 e gráfico 3.22). Este número tem variado anualmente entre os 0 e os 16, o que se explica pela reduzida dimensão da população portuguesa emigrada no país. O número total de aquisições de nacionalidade por portugueses na Dinamarca diminuiu desde 2000. No mesmo período, as aquisições de nacionalidade de estrangeiros em geral, diminuíram de 19 mil para 4 mil. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 147 - Quadro 3.22 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Dinamarca, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 19,323 .. 13 0.1 .. 2001 11,892 -38.5 1 0.0 -92.3 2002 16,662 40.1 7 0.0 600.0 2003 6,583 -60.5 2 0.0 -71.4 2004 14,976 127.5 16 0.1 700.0 2005 10,197 -31.9 8 0.1 -50.0 2006 7,961 -21.9 5 0.1 -37.5 2007 3,648 -54.2 2 0.1 -60.0 2008 5,772 58.2 1 0.0 -50.0 2009 6,537 13.3 3 0.0 200.0 2010 3,006 -54.0 2 0.1 -33.3 2011 3,911 30.1 1 0.0 -50.0 2012 3,267 -16.5 4 0.1 300.0 2013 1,527 -53.3 0 0.0 -100.0 2014 4,500 194.7 0 0.0 0.0 Nota Variações não significativas, valores absolutos muito reduzidos. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Denmark Statistik. - 148 - Gráfico 3.22 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Dinamarca, 2000-2014 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Nota Variações não significativas, valores absolutos muito reduzidos. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Denmark Statistik. - 149 - 2010 2011 2012 2013 2014 j. Espanha Entradas de portugueses em Espanha Em 2014 o número de entradas de portugueses na Espanha totaliza 5,923, tendo aumentado 12% relativamente a 2013 (ver quadro e gráfico 3.24). Em 2000 emigraram cerca de três mil portugueses para Espanha, número que passou para cerca de 6 mil em 2014. Durante este período o número de portugueses para Espanha aumentou exponencialmente, tendo chegado à entrada de 27 mil portugueses apenas durante um ano, 2007. Nos anos anteriores as entradas foram aumentando progressivamente e mantiveram-se em números elevados. A partir da crise iniciou-se uma fase distinta, em que a emigração de portugueses para Espanha começou a diminuir nos anos de recessão económica a partir da crise de 2008, tal como para os outros países europeus, embora se mantenha num nível relativamente elevado. A construção civil foi um dos setores mais afetados pela crise em Espanha, onde se ocupava uma parte significativa dos imigrantes entre 2000 e 2008, o que explica o decréscimo das entradas de portugueses na sequência do impacto da recessão económica neste país. As entradas de portugueses continuam a ser significativas em Espanha, apesar de terem diminuído nos últimos anos e, por isso, atualmente Espanha é o quinto país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver Gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 150 - Quadro 3.23 - Entradas de portugueses em Espanha, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 330,881 .. 2,968 0.9 .. 2001 394,048 19.1 3,057 0.8 3.0 2002 443,085 12.4 3,538 0.8 15.7 2003 429,524 -3.1 4,825 1.1 36.4 2004 645,844 50.4 9,851 1.5 104.2 2005 682,711 5.7 13,327 2.0 35.3 2006 802,971 17.6 20,658 2.6 55.0 2007 920,534 14.6 27,178 3.0 31.6 2008 692,228 -24.8 16,857 2.4 -38.0 2009 469,342 -32.2 9,739 2.1 -42.2 2010 431,334 -8.1 7,678 1.8 -21.2 2011 416,282 -3.5 7,424 1.8 -3.3 2012 336,110 -19.3 6,201 1.8 -16.5 2013 342,390 1.9 5,302 1.5 -14.5 2014 399,947 16.8 5,923 1.5 11.7 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de INE España, Estadística de Variaciones Residenciales, Altas por país de nacionalidad sexo y edad. - 151 - Gráfico 3.23 Entradas de portugueses em Espanha, 2000-2014 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de INE España, Estadística de Variaciones Residenciales, Altas por país de nacionalidad sexo y edad. - 152 - Portugueses residentes em Espanha Em 2014 o número de portugueses emigrados em Espanha totaliza 116,710, tendo diminuído 13% relativamente a 2013 (ver quadro 3.23 e gráfico 3.23). O número de portugueses emigrados em Espanha diminuiu ligeiramente nos últimos anos, passando de 146 mil, em 2011, para cerca de 117 mil, em 2014. A população portuguesa em Espanha tem diminuído apesar de continuar com uma base alta, o que significa que as novas entradas têm sido insuficientes para compensar eventuais retornos e reemigrações. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir em Espanha em 2014, representando apenas 1.9% do total. Apesar da diminuição, o número de portugueses a residir neste país continua a situar-se acima dos 115 mil, sendo Espanha atualmente o sexto país do mundo onde residem mais portugueses emigrados. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 153 - Quadro 3.24 - Nascidos em Portugal residentes em Espanha, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano N Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro Taxa de crescimento anual (%) 2000 1,472,458 .. 58,364 4.0 .. 2001 1,969,269 33.7 62,610 3.2 7.3 2002 2,594,052 31.7 67,313 2.6 7.5 2003 3,302,440 27.3 71,843 2.2 6.7 2004 3,693,806 11.9 71,065 1.9 -1.1 2005 4,391,484 18.9 80,846 1.8 13.8 2006 4,837,622 10.2 93,767 1.9 16.0 2007 5,249,993 8.5 111,575 2.1 19.0 2008 6,044,528 15.1 136,171 2.3 22.0 2009 6,466,278 7.0 148,154 2.3 8.8 2010 6,604,181 2.1 148,789 2.3 0.4 2011 6,677,839 1.1 146,298 2.2 -1.7 2012 6,759,780 1.2 143,488 2.1 -1.9 2013 6,640,536 -1.8 134,248 2.0 -6.4 2014 6,283,712 -5.4 116,710 1.9 -13.1 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de INE España, Padrón Municipal de Habitantes, Población por nacionalidad, pais de nacimiento y sexo. - 154 - Gráfico 3.24 Nascidos em Portugal residentes em Espanha, 2000-2014 160.000 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de INE España, Padrón Municipal de Habitantes, Población por nacionalidad, pais de nacimiento y sexo. - 155 - Aquisições de nacionalidade por portugueses em Espanha Em 2014, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade espanhola totaliza 496 (ver quadro 3.25 e gráfico 3.25). Este número tem variado anualmente entre os cerca de 400 e os 600 por ano, até 2010. A partir deste ano, aumentou para 1,260, em 2013, e baixou para cerca de 500 em 2014. Estas duas fases, de aumento do número de aquisições de nacionalidade e posterior decréscimo, refletem o crescimento do número de portugueses emigrados neste país e recente diminuição, devido a eventuais reemigrações e retornos. Ainda que se observe uma diminuição do número de aquisições da nacionalidade espanhola por parte de portugueses, o número continua a ser significativo, e, por isso, trata-se do sétimo país do mundo onde mais portugueses adquiriram a nacionalidade do país de destino (ver gráfico 2.6). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 156 - Quadro 3.25 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes em Espanha, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 11,999 .. 452 3.8 .. 2001 16,743 39.5 558 3.3 23.5 2002 21,805 30.2 627 2.9 12.4 2003 26,556 21.8 536 2.0 -14.5 2004 38,335 44.4 634 1.7 18.3 2005 42,829 11.7 478 1.1 -24.6 2006 62,339 45.6 430 0.7 -10.0 2007 71,810 15.2 381 0.5 -11.4 2008 84,170 17.2 566 0.7 48.6 2009 79,597 -5.4 485 0.6 -14.3 2010 123,721 55.4 800 0.6 64.9 2011 114,599 -7.4 884 0.8 10.5 2012 115,557 0.8 830 0.7 -6.1 2013 261,295 126.1 1,265 0.5 52.4 2014 93,714 -64.1 496 0.5 -60.8 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Observatorio Permanente de la Immigración, Concesiones de nacionalidad española por residencia. - 157 - Gráfico 3.25 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes em Espanha, 2000-2014 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Observatorio Permanente de la Immigración, Concesiones de nacionalidad española por residencia. - 158 - k. Estados Unidos da América Entradas de portugueses nos EUA Em 2013 o número de entradas de portugueses nos Estados Unidos da América totaliza 918, mais 13% do que em 2012 (ver quadro 3.27 e gráfico 3.27). Em 2000 emigraram cerca de 1,350 portugueses para os Estados Unidos da América, número que passou para menos de mil em 2013. As maiores quebras no volume de entradas de portugueses deram-se em 2002/3 e em 2006/7. Em 2014 as entradas de portugueses representaram apenas 0.1% das entradas totais nos EUA. Comparando com os três principais países de destino dos portugueses em que as entradas de portugueses se situam acima das 10 mil entradas por ano, a emigração de portugueses para os EUA foi perdendo significado situando-se em cerca de mil por ano. Atualmente, os Estados Unidos da América são o 12º país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver quadro 2.1 e gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 159 - Quadro 3.26 - Entradas de portugueses nos EUA, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 841,002 .. 1,343 0.2 .. 2001 1,058,902 25.9 1,609 0.2 19.8 2002 1,059,356 0.0 1,313 0.1 -18.4 2003 703,542 -33.6 808 0.1 -38.5 2004 957,883 36.2 1,069 0.1 32.3 2005 1,122,257 17.2 1,125 0.1 5.2 2006 1,266,129 12.8 1,409 0.1 25.2 2007 1,052,415 -16.9 1,019 0.1 -27.7 2008 1,107,126 5.2 772 0.1 -24.2 2009 1,130,818 2.1 946 0.1 22.5 2010 1,042,625 -7.8 755 0.1 -20.2 2011 1,062,040 1.9 821 0.1 8.7 2012 1,031,631 -2.9 811 0.1 -1.2 2013 990,553 -4.0 918 0.1 13.2 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de US Department of Homeland Security, Yearbook of Immigration Statistics 2013, Table 3, Persons obtaining lawful permanent resident status by region and country of birth, fiscal years 2004 to 2013. - 160 - Gráfico 3.26 Entradas de portugueses nos EUA, 2000-2013 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de US Department of Homeland Security, Yearbook of Immigration Statistics 2013, Table 3, Persons obtaining lawful permanent resident status by region and country of birth, fiscal years 2004 to 2013. - 161 - Portugueses residentes nos EUA Em 2014 o número de portugueses emigrados nos Estados Unidos da América totaliza 177,431, mais 12% relativamente a 2013 (ver quadro 3.27 e gráfico 3.27). O número de portugueses emigrados nos EUA diminuiu significativamente desde 2000, ano em que residiam cerca de 200 mil pessoas nascidas em Portugal, número que passou para cerca de 177 mil em 2014. As novas entradas de portugueses durante estes anos não foram suficientes para compensar o número de mortes e de regressos dos portugueses residentes, o que se explica por ser um país de emigração antiga. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir nos Estados Unidos da América em 2014, representando apenas 0.4% do total. Apesar do decréscimo do número de portugueses a viver neste país, a base continua a ser muito alta, acima dos 177 mil, sendo os Estados Unidos da América o terceiro país do mundo onde residem mais portugueses emigrados. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 162 - Quadro 3.27 - Nascidos em Portugal residentes nos EUA, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano N Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro Taxa de crescimento anual (%) 2000 30,268,247 .. 218,646 0.7 .. 2001 33,107,273 9.4 210,269 0.6 -3.8 2002 35,978,543 8.7 190,736 0.5 -9.3 2003 37,174,627 3.3 188,874 0.5 -1.0 2004 38,234,138 2.9 188,277 0.5 -0.3 2005 37,408,445 -2.2 179,463 0.5 -4.7 2006 37,910,218 1.3 193,621 0.5 7.9 2007 39,524,899 4.3 266,612 0.7 37.7 2008 39,624,216 0.3 217,540 0.5 -18.4 2009 38,947,597 -1.7 171,506 0.4 -21.2 2010 39,937,022 2.5 191,803 0.5 11.8 2011 42,109,468 5.4 177,561 0.4 -7.4 2012 44,056,641 4.6 166,582 0.4 -6.2 2013 43,960,023 -0.2 158,002 0.4 -5.2 2014 44,708,966 1.7 177,431 0.4 12.3 Nota Dados obtidos através de processos de amostragem, o que pode afetar a fiabilidade das variações observadas. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de US Census Bureau, Current Population Survey, Annual Social and Economic (ASEC), March Supplement, Data Ferrett. - 163 - Gráfico 3.27 Nascidos em Portugal residentes nos EUA, 2000-2014 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Nota Dados obtidos através de processos de amostragem, o que pode afetar a fiabilidade das variações observadas. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de US Census Bureau, Current Population Survey, Annual Social and Economic (ASEC), March Supplement, Data Ferrett. - 164 - Aquisições de nacionalidade por portugueses nos EUA Em 2014 o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade americana totaliza 1,585 (ver quadro 3.28 e gráfico 3.28). Este número tem diminuído gradualmente desde 2000, ano em que 4,756 portugueses adquiriram a nacionalidade americana, até 2014, ano em que o número de aquisições diminuiu para menos de metade. O decréscimo acompanha a tendência de diminuição da população nascida em Portugal a residir no país. Embora se observe uma diminuição gradual do número de aquisições da nacionalidade americana por parte de portugueses, o número continua a ser elevado, e, por isso, trata-se do terceiro país do mundo onde mais portugueses adquiriram a nacionalidade do país de destino (ver gráfico 2.6). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 165 - Quadro 3.28 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes nos EUA, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 888,788 .. 4,756 0.5 .. 2001 608,205 -31.6 2,780 0.5 -41.5 2002 573,708 -5.7 2,198 0.4 -20.9 2003 463,204 -19.3 2,037 0.4 -7.3 2004 537,151 16.0 2,173 0.4 6.7 2005 604,280 12.5 2,403 0.4 10.6 2006 702,589 16.3 2,638 0.4 9.8 2007 660,477 -6.0 2,506 0.4 -5.0 2008 1,046,539 58.5 3,988 0.4 59.1 2009 743,715 -28.9 2,143 0.3 -46.3 2010 619,913 -16.6 1,266 0.2 -40.9 2011 694,193 12.0 1,426 0.2 12.6 2012 757,434 9.1 1,607 0.2 12.7 2013 779,929 3.0 1,585 0.2 -1.4 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de US Department of Homeland Security: Yearbook of Immigration Statistics 2004, Table 32, Persons naturalized by region and country of birth, fiscal years 1986-2004 (2001-2002); Yearbook of Immigration Statistics 2013, Table 21, Persons naturalized by region and country of birth, fiscal years 2004 to 2013 (2003-2013). - 166 - Gráfico 3.28 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes nos EUA, 2000-2013 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de US Department of Homeland Security: Yearbook of Immigration Statistics 2004, Table 32, Persons naturalized by region and country of birth, fiscal years 1986-2004 (2001-2002); Yearbook of Immigration Statistics 2013, Table 21, Persons naturalized by region and country of birth, fiscal years 2004 to 2013 (2003-2013). - 167 - l. França Entradas de portugueses em França Até 2015, e durante mais de uma década, não estiveram disponíveis dados sobre a entrada em França de estrangeiros de países da União Europeia. Em 2015, porém, o Institut National de la Statistique et des Études Économiques (INSEE) divulgou dados que mostram que, em 2012, entraram cerca de 18.000 portugueses em França. O INSEE contabiliza um total de 229.600 entradas de estrangeiros em território francês naquele ano, representando os portugueses 8% desse total. Os portugueses constituíram o maior contingente de estrangeiros a entrar em França em 2012, seguidos dos argelinos e marroquinos. A manterem-se estes valores nos anos mais recentes, a França será o terceiro país para onde emigram mais portugueses. Portugueses residentes em França Em 2011 o número de portugueses emigrados em França totaliza 592,281, mais 0.6% do que em 2010 (ver quadro 3.30 e gráfico 3.30). O número de portugueses emigrados em França aumentou ligeiramente nos últimos anos, passando de 567 mil, em 2005, para 592 mil, em 2011. Em termos relativos, os portugueses são uma população significativa entre os nascidos no estrangeiro a residir em França, representando 10.6% do total em 2011. Os nascidos em Portugal são a terceira população mais numerosa entre os imigrantes residentes no país, logo atrás dos nascidos na Argélia e em Marrocos (ver quadro 2.3 e gráfico 2.4). Em 2011, o número de portugueses a residir neste país situava-se acima dos 550 mil, sendo a França o principal país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver quadro 2.3 e gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 168 - Quadro 3.29 - Nascidos em Portugal residentes em França, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 4,959,000 .. 567,000 11.4 .. 2006 5,136,294 3.6 569,600 11.1 0.5 2007 5,252,696 2.3 576,084 11.0 1.1 2008 5,236,607 -0.3 580,240 11.1 0.7 2009 5,433,000 3.8 585,000 10.8 0.8 2010 5,514,154 1.5 588,276 10.7 0.6 2011 5,605,167 1.7 592,281 10.6 0.7 2012 .. .. .. .. .. 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques, répartition des immigrés par pays de naissance. - 169 - Gráfico 3.29 Nascidos em Portugal residentes em França, 2005-2011 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Institut Nacional de la Statistique et des Études Économiques, Répartition des immigrés par pays de naissance. - 170 - Aquisições de nacionalidade em França Em 2013, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade francesa totaliza 3,887 (ver quadro 3.30 e gráfico 3.30). Este número tem variado anualmente entre os 4 mil e os 11 mil, o que se explica pela grande dimensão da população portuguesa emigrada no país. O número total de aquisições de nacionalidade por portugueses em França diminuiu em cerca de 65% desde 2000, acompanhando a tendência em baixa das aquisições de nacionalidade de estrangeiros em geral, as quais passaram de 150,026 para 97,276 durante o período em análise, de 2000 a 2013. Devido ao grande volume de aquisições de nacionalidade por portugueses, a França é o país do mundo onde os portugueses mais adquirem a nacionalidade do país de destino (ver gráfico 2.6). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 171 - Quadro 3.30 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes em França, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 150,026 .. 11,201 7.5 .. 2001 127,548 -15.0 9,182 7.2 -18.0 2002 128,097 0.4 8,844 6.9 -3.7 2003 144,649 12.9 9,577 6.6 8.3 2004 168,845 16.7 10,988 6.5 14.7 2005 154,643 -8.4 8,884 5.7 -19.1 2006 147,868 -4.4 10,524 7.1 18.5 2007 132,002 -10.7 3,749 2.8 -64.4 2008 137,452 4.1 7,778 5.7 107.5 2009 135,852 -1.2 6,583 4.8 -15.4 2010 143,261 5.5 5,723 4.0 -13.1 2011 114,569 -20.0 4,720 4.1 -17.5 2012 96,051 -16.2 4,294 4.5 -9.0 2013 97,276 1.3 3,887 4.0 -9.5 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Ministère de L’intérieure, Immigration, Intégration, Asile et le Dévelopment Solidaire, acquistions de la nationalité française. - 172 - Gráfico 3.30 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes em França, 2000-2013 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Ministère de L’intérieure, Immigration, Intégration, Asile et le Dévelopment Solidaire, acquistions de la nationalité française. - 173 - m. Holanda (Países Baixos) Entradas de portugueses na Holanda Em 2013 o número de entradas de portugueses na Holanda totaliza 2,079, mais 1.4% do que em 2012 (ver quadro 3.31 e gráfico 3.31). Em 2000 emigraram 1,009 portugueses para a Holanda, número que passou para 2,079 em 2013. Durante este período houve dois decréscimos e dois aumentos significativos. As entradas de portugueses diminuíram entre o ano 2004 e 2005 e aumentaram entre 2006 e 2008. Voltaram a decrescer nos anos 2009 e 2010, e cresceram novamente a partir do ano 2011. Em 2013 as entradas de portugueses representaram 1.5% das entradas totais na Holanda. Atualmente, a Holanda é o décimo país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 174 - Quadro 3.31 - Entradas de portugueses na Holanda, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 109,033 .. 1,009 0.9 .. 2001 110,554 1.4 1,216 1.1 20.5 2002 99,808 -9.7 1,189 1.2 -2.2 2003 84,686 -15.2 1,166 1.4 -1.9 2004 74,572 -11.9 984 1.3 -15.6 2005 72,110 -3.3 830 1.2 -15.7 2006 77,666 7.7 1,211 1.6 45.9 2007 91,835 18.2 1,577 1.7 30.2 2008 116,517 26.9 2,002 1.7 26.9 2009 118,130 1.4 1,983 1.7 -0.9 2010 126,035 6.7 1,530 1.2 -22.8 2011 134,500 6.7 1,727 1.3 12.9 2012 130,698 -2.8 2,051 1.6 18.8 2013 137,160 4.9 2,079 1.5 1.4 2014 .. .. .. .. .. Nota As entradas na Holanda são registadas por país de nascimento. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Centraal Bureau voor de Statistiek,Immigration by country of birth. - 175 - Gráfico 3.31 Entradas de portugueses na Holanda, 2000-2013 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Nota As entrada na Holanda são registadas por país de nascimento. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Centraal Bureau voor de Statistiek, Immigration by country of birth. - 176 - Portugueses residentes na Holanda Em 2014 o número de portugueses emigrados na Holanda totaliza 16,054, mais 3.7% do que em 2013 (ver quadro 3.32 e gráfico 3.32). O número de portugueses emigrados na Holanda tem aumentado gradualmente desde o ano 2000, passando de 9,509, em 2000, para 16,054, em 2014. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir na Holanda, representando apenas 0.9% em 2014. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 177 - Quadro 3.32 - Nascidos em Portugal residentes na Holanda, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 1,431,122 .. 9,509 0.7 .. 2001 1,488,960 4.0 10,030 0.7 5.5 2002 1,547,079 3.9 10,762 0.7 7.3 2003 1,585,927 2.5 11,300 0.7 5.0 2004 1,602,730 1.1 11,729 0.7 3.8 2005 1,606,664 0.2 11,833 0.7 0.9 2006 1,604,259 -0.1 11,823 0.7 -0.1 2007 1,601,194 -0.2 11,940 0.7 1.0 2008 1,619,314 1.1 12,569 0.8 5.3 2009 1,661,505 2.6 13,553 0.8 7.8 2010 1,699,751 2.3 14,356 0.8 5.9 2011 1,735,217 2.1 14,430 0.8 0.5 2012 1,772,204 2.1 14,868 0.8 3.0 2013 1,793,189 1.2 15,486 0.9 4.2 2014 1,818,497 1.4 16,054 0.9 3.7 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Centraal Bureau voor de Statistiek, Statline Database, Population. - 178 - Gráfico 3.32 Nascidos em Portugal residentes na Holanda, 2000-2014 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Centraal Bureau voor de Statistiek, Statline Database, Population. - 179 - Aquisições de nacionalidade por portugueses na Holanda Em 2013, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade holandesa totaliza 38 (ver quadro 3.33 e gráfico 3.33). Este número tem variado anualmente entre os 30 e os 100, o que se explica pela reduzida dimensão da população portuguesa emigrada no país. O número total de aquisições de nacionalidade por portugueses na Holanda diminuiu em cerca de 73% desde 2000, acompanhando a tendência em baixa das naturalizações de estrangeiros em geral, as quais passaram de 49,968 para 25,882 durante o período em análise, de 2000 a 2013. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 180 - Quadro 3.33 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Holanda, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 49,968 .. 139 0.3 .. 2001 46,667 -6.6 129 0.3 -7.2 2002 45,321 -2.9 142 0.3 10.1 2003 28,799 -36.5 71 0.2 -50.0 2004 26,173 -9.1 69 0.3 -2.8 2005 28,488 8.8 50 0.2 -27.5 2006 29,089 2.1 77 0.3 54.0 2007 30,653 5.4 76 0.2 -1.3 2008 28,229 -7.9 59 0.2 -22.4 2009 29,754 5.4 57 0.2 -3.4 2010 26,275 -11.7 67 0.3 17.5 2011 28,612 8.9 51 0.2 -23.9 2012 30,955 8.2 69 0.2 35.3 2013 25,882 -16.4 38 0.1 -44.9 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Centraal Bureau voor de Statistiek, Statline Database (Nationaliteitswijzigingen; geslacht, nationaliteit en regeling). - 181 - Gráfico 3.33 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Holanda, 2000-2013 160 140 120 100 80 60 40 20 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Centraal Bureau voor de Statistiek, Statline Database (Nationaliteitswijzigingen; geslacht, nationaliteit en regeling). - 182 - n. Irlanda Entradas de portugueses na Irlanda Em 2013 o número de entradas de portugueses na Irlanda totaliza 302, mais 23.3% do que em 2012 (ver quadro 3.34 e gráfico 3.34). Em 2006 emigraram 475 portugueses para a Irlanda, número que passou para 302 em 2013. Durante este período as entradas de portugueses diminuíram entre 2006 e 2010 e aumentaram nos anos da recessão económica, entre 2011 e 2013. Em 2013 as entradas de portugueses representaram 0.5% das entradas totais na Irlanda. A Irlanda é atualmente o décimo nono país do mundo para onde os portugueses mais emigram (ver quadro 2.1 e gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 183 - Quadro 3.34 - Entradas de portugueses na Irlanda, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 78,075 .. .. .. .. 2005 102,000 30.6 .. .. .. 2006 139,434 36.7 475 0.3 .. 2007 122,415 -12.2 342 0.3 -28.0 2008 82,592 -32.5 343 0.4 0.3 2009 50,604 -38.7 236 0.5 -31.2 2010 52,339 3.4 245 0.5 3.8 2011 53,224 1.7 242 0.5 -1.2 2012 54,439 2.3 245 0.5 1.2 2013 59,294 8.9 302 0.5 23.3 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Eurostat. - 184 - Gráfico 3.34 Entradas de portugueses na Irlanda, 2006-2013 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Eurostat. - 185 - 2011 2012 2013 Portugueses residentes na Irlanda Em 2013 o número de portugueses emigrados na Irlanda totaliza 2,033, menos 9.5% do que em 2011 (ver quadro 3.35 e gráfico 3.35). O número de portugueses emigrados na Irlanda aumentou ligeiramente entre 2002 a 2011 e diminuiu ligeiramente entre 2011 e 2013, passando de 590, em 2002, para 2,033, em 2013. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir na Irlanda, representando apenas 0.2% em 2011. Apesar da diminuição, o número de portugueses a residir neste país continua a situar-se acima dos 2 mil, sendo a Irlanda o décimo oitavo país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver quadro 2.3 e gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 186 - Quadro 3.35 - Nascidos em Portugal residentes na Irlanda, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 400,016 .. 590 0.1 .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 .. .. .. .. .. 2006 612,629 .. 1,520 0.2 .. 2007 .. .. .. .. .. 2008 .. .. .. .. .. 2009 .. .. .. .. .. 2010 .. .. .. .. .. 2011 766,770 .. 2,246 0.3 .. 2012 .. .. .. .. .. 2013 .. .. 2,033 .. .. 2014 .. .. .. .. .. Nota O valor de 2013 é estimado. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Central Statistics Office Ireland. - 187 - Gráfico 3.35 Nascidos em Portugal residentes na Irlanda, 2002, 2006, 2011 e 2013 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2002 2006 2011 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Central Statistics Office Ireland. - 188 - 2013 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Irlanda Em 2012 o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade irlandesa totaliza 9 (ver quadro 3.36 e gráfico 3.36). Este número tem variado anualmente entre o 1 e os 9, o que se explica pela reduzida dimensão da população portuguesa emigrada no país. O número total de aquisições de nacionalidade por portugueses na Irlanda aumentou de 1 para 9 desde 2005, acompanhando a tendência em alta das aquisições de nacionalidade de estrangeiros em geral, as quais passaram de mil para 25 mil durante o período em análise, de 2000 a 2012. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 189 - Quadro 3.36 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Irlanda, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 1,143 .. .. .. .. 2001 2,443 113.7 .. .. .. 2002 2,817 15.3 .. .. .. 2003 3,993 41.7 .. .. .. 2004 3,784 -5.2 .. .. .. 2005 4,079 7.8 1 0.0 .. 2006 5,763 41.3 3 0.1 200.0 2007 6,656 15.5 3 0.0 0.0 2008 4,350 -34.6 1 0.0 -66.7 2009 4,594 5.6 2 0.0 100.0 2010 6,387 39.0 2 0.0 0.0 2011 10,749 68.3 1 0.0 -50.0 2012 25,039 132.9 9 0.0 350.0 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Nota Variações não significativas, valores absolutos muito reduzidos. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 190 - Gráfico 3.36 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Irlanda, 2005-2012 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Nota Variações não significativas, valores absolutos muito reduzidos. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 191 - 2012 o. Itália Entradas de portugueses em Itália Em 2013 o número de entradas de portugueses na Itália totaliza 374, menos 16.1% do que em 2012 (ver quadro 3.37 e gráfico 3.37). Em 2000 emigraram 328 portugueses para a Itália, número que passou para 374 em 2013. Durante este período o número de entradas de portugueses por ano situou-se entre as 300 e as 500, atingindo o valor mais alto em 2007, no ano anterior à crise. Em 2013 as entradas de portugueses representaram 0.1% das entradas totais na Itália. Atualmente, a Itália é o décimo sétimo país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver quadro 2.1 e gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 192 - Quadro 3.37 - Entradas de portugueses em Itália, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 192,557 .. 328 0.2 .. 2001 172,836 -10.2 .. .. .. 2002 161,914 -6.3 297 0.2 .. 2003 470,491 190.6 376 0.1 26.6 2004 444,566 -5.5 330 0.1 -12.2 2005 325,673 -26.7 382 0.1 15.8 2006 297,640 -8.6 366 0.1 -4.2 2007 558,019 87.5 594 0.1 62.3 2008 534,712 -4.2 503 0.1 -15.3 2009 442,940 -17.2 516 0.1 2.6 2010 458,856 3.6 420 0.1 -18.6 2011 385,793 -15.9 452 0.1 7.6 2012 350,772 -9.1 446 0.1 -1.3 2013 307,454 -12.3 374 0.1 -16.1 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 193 - Gráfico 3.37 Entradas de portugueses em Itália, 2002-2013 700 600 500 400 300 200 100 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 194 - 2013 Portugueses residentes em Itália Em 2012 o número de portugueses emigrados na Itália totaliza 7,023, mais 6% do que em 2011 (ver quadro 3.38 e gráfico 3.38). O número de portugueses emigrados em Itália aumentou ligeiramente, passando de 6,624, em 2011, para 7,023, em 2012. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir na Itália, representando apenas 0.1% em 2012. A Itália é o décimo quarto país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver quadro 2.3 e gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 195 - Quadro 3.38 - Nascidos em Portugal residentes em Itália, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 .. .. .. .. .. 2006 .. .. .. .. .. 2007 .. .. .. .. .. 2008 4,375,240 .. .. .. .. 2009 4,798,715 9.7 .. .. .. 2010 5,350,412 11.5 .. .. .. 2011 5,457,820 2.0 6,624 0.1 .. 2012 5,695,883 4.4 7,023 0.1 6.0 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 196 - Gráfico 3.38 Nascidos em Portugal residentes em Itália, 2011 e 2012 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 2011 2012 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database. - 197 - Aquisições de nacionalidade por portugueses em Itália Em 2013, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade italiana totaliza 34 (ver quadro 3.39 e gráfico 3.39). Este número tem variado anualmente entre os 20 e os 60, o que se explica pela reduzida dimensão da população portuguesa emigrada no país. O número total de naturalizações de portugueses na Itália diminuiu em cerca de 42% desde 2008, contrariando a tendência em alta das naturalizações de estrangeiros em geral, as quais passaram de 53,696, em 2008, para 100,712, em 2013. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 198 - Quadro 3.39 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes em Itália, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 13,406 .. 24 0.2 .. 2004 19,140 42.8 .. .. .. 2005 28,659 49.7 .. .. .. 2006 35,266 23.1 .. .. .. 2007 45,485 29.0 .. .. .. 2008 53,696 18.1 59 0.1 .. 2009 59,369 10.6 44 0.1 -25.4 2010 65,938 11.1 44 0.1 0.0 2011 56,153 -14.8 37 0.1 -15.9 2012 65,383 16.4 20 0.0 -45.9 2013 100,712 54.0 34 0.0 70.0 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions. - 199 - Gráfico 3.39 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes em Itália, 2008-2013 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Eurostat, Statistics Database, Population and Social Conditions. - 200 - p. Luxemburgo Entradas de portugueses no Luxemburgo Em 2014 o número de entradas de portugueses no Luxemburgo totaliza 3,832, menos 16.5% do que em 2013 (ver quadro 3.40 e gráfico 3.40). Em 2000 emigraram 2,193 portugueses para o Luxemburgo, número que passou para 3,832 em 2014. Durante este período houve dois aumentos significativos. As entradas de portugueses aumentaram entre 2000 e 2003 e entre 2011 e 2012, nestes últimos os anos acompanhando a tendência de aumento da emigração portuguesa para países como o Reino Unido, a Suíça e a Alemanha. Desde 2013 as entradas decresceram ligeiramente, mas mantendo-se ainda em valores altos. Em 2014 as entradas de portugueses representaram 17.2% das entradas totais no Luxemburgo, o que fez desta emigração a segunda maior para aquele país, a seguir à francesa (ver quadro 2.2). No contexto da emigração portuguesa, o Luxemburgo é o país onde a entrada de portugueses tem mais impacto na população imigrante do país de destino (ver gráfico 2.2). Atualmente, o Luxemburgo é o oitavo país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver quadro 2.1 e gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 201 - Quadro 3.40 - Entradas de portugueses no Luxemburgo, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 11,765 .. 2,193 18.6 .. 2001 12,135 3.1 2,293 18.9 4.6 2002 12,101 -0.3 2,767 22.9 20.7 2003 13,158 8.7 3,857 29.3 39.4 2004 12,872 -2.2 3,542 27.5 -8.2 2005 14,397 11.8 3,761 26.1 6.2 2006 14,352 -0.3 3,796 26.4 0.9 2007 16,675 16.2 4,385 26.3 15.5 2008 17,758 6.5 4,531 25.5 3.3 2009 15,751 -11.3 3,844 24.4 -15.2 2010 16,962 7.7 3,845 22.7 0.0 2011 20,268 19.5 4,977 24.6 29.4 2012 20,478 1.0 5,193 25.4 4.3 2013 21,098 3.0 4,590 21.8 -11.6 2014 22,332 5.8 3,832 17.2 -16.5 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Le Portail des Statistiques du Luxembourg, Arrivées, 1967-2014. - 202 - Gráfico 3.40 Entradas de portugueses no Luxemburgo, 2000-2014 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Le Portail des Statistiques du Luxembourg, Arrivées, 1967-2014. - 203 - Portugueses residentes no Luxemburgo Em 2011 o número de portugueses emigrados no Luxemburgo totaliza 60,897 (ver quadro 3.41 e gráfico 3.41). O número de portugueses emigrados no Luxemburgo aumentou 46% em 10 anos, passando de 41,690, em 2001, para 60,897, em 2011, refletindo o aumento gradual do número de entradas de novos imigrantes portugueses neste país. Em termos relativos, os portugueses são mais de um quarto entre os nascidos no estrangeiro a residir no Luxemburgo, representando 30% em 2011. No enquadramento da emigração portuguesa, o Luxemburgo é o país onde a população nascida em Portugal mais tem impacto no total dos nascidos no estrangeiro a residir no país de destino (ver gráfico 2.4). O Luxemburgo é o nono país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver quadro 2.3 e gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 204 - Quadro 3.41 - Nascidos em Portugal residentes no Luxemburgo, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 144,844 .. 41,690 28.8 .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 .. .. .. .. .. 2006 .. .. .. .. .. 2007 .. .. .. .. .. 2008 .. .. .. .. .. 2009 .. .. .. .. .. 2010 .. .. .. .. .. 2011 205,162 .. 60,897 29.7 .. 2012 .. .. .. .. .. 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Le Portail des Statistiques du Luxembourg, STATEC, Pays de naissance, Recensement de la population, 2001, 2011. - 205 - Gráfico 3.41 Nascidos em Portugal residentes no Luxemburgo, 2001 e 2011 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 2001 2011 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Le Portail des Statistiques du Luxembourg, STATEC, Pays de naissance, Recensement de la population, 2001, 2011. - 206 - Aquisições de nacionalidade por portugueses no Luxemburgo Em 2014, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade luxemburguesa totaliza 1,211 (ver quadro 3.42 e gráfico 3.42). O número total de aquisições de nacionalidade por portugueses no Luxemburgo aumentou significativamente em cerca de 707% desde 2000, acompanhando a tendência em alta das aquisições de nacionalidade de estrangeiros em geral, as quais passaram de 684 para 4,991 durante o período em análise, de 2000 a 2014. O Luxemburgo é o quarto país do mundo onde os portugueses mais adquirem a nacionalidade do país de destino (ver gráfico 2.6). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 207 - Quadro 3.42 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes no Luxemburgo, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 684 .. 150 21.9 .. 2001 474 -30.7 94 19.8 -37.3 2002 826 74.3 157 19.0 67.0 2003 721 -12.7 132 18.3 -15.9 2004 848 17.6 195 23.0 47.7 2005 995 17.3 273 27.4 40.0 2006 1,084 8.9 330 30.4 20.9 2007 1,311 20.9 383 29.2 16.1 2008 1,129 -13.9 245 21.7 -36.0 2009 4,022 256.2 1,242 30.9 406.9 2010 4,311 7.2 1,351 31.3 8.8 2011 3,405 -21.0 1,085 31.9 -19.7 2012 4,680 37.4 1,155 24.7 6.5 2013 4,412 -5.7 982 22.3 -15.0 2014 4,991 13.1 1,211 24.3 23.3 Nota A Lei da Nacionalidade de 2008, aplicada em 2009, rejeitou a renúncia da nacionalidade de origem do indivíduo, a fim de adquirir a cidadania Luxemburgo. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Ministère de la Justice, Chiffres clés statistiques en matière d'indigénat. - 208 - Gráfico 3.42 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes no Luxemburgo, 2000-2014 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Nota Com a Lei da Nacionalidade de 2008, aplicada em 2009, deixou de ser exigida renúncia à nacionalidade de origem para se poder adquirir a cidadania luxemburguesa. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Ministère de la Justice, Chiffres clés statistiques en matière d'indigénat. - 209 - q. Macau (China) . Entradas de portugueses em Macau (China) Em 2014 o número de entradas de portugueses em Macau totaliza 262, menos 1.1 % do que em 2013 (ver quadro 3.43 e gráfico 3.43). Em 2007 emigraram 146 portugueses para Macau, número que passou para 262 em 2014. Durante este período o aumento de portugueses foi progressivo, tendo havido uma ligeira diminuição de 2013 para 2014. Em 2014 as entradas de portugueses representaram 11.5% das entradas totais em Macau. No contexto da emigração portuguesa, Macau é o terceiro país do mundo onde a entrada de portugueses mais tem impacto no total de entradas de estrangeiros no país de destino (ver quadro 2.2 e gráfico 2.2). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 210 - Quadro 3.43 - Entradas de portugueses em Macau (China), 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 .. .. .. .. .. 2006 .. .. .. .. .. 2007 6,115 .. 146 2.4 .. 2008 7,917 29.5 126 1.6 -13.7 2009 9,489 19.9 137 1.4 8.7 2010 4,455 -53.1 131 2.9 -4.4 2011 2,812 -36.9 181 6.4 38.2 2012 2,371 -15.7 216 9.1 19.3 2013 2,491 5.1 265 10.6 22.7 2014 2,278 -8.6 262 11.5 -1.1 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Direcção dos Serviços de Estatística e Censos do Governo da RAE de Macau. - 211 - Gráfico 3.43 Entradas de portugueses em Macau (China), 2007-2014 300 250 200 150 100 50 0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Direcção dos Serviços de Estatística e Censos do Governo da RAE de Macau. - 212 - Portugueses residentes em Macau (China) Em 2011 o número de portugueses emigrados em Macau totaliza 1.835, mais 39% do que em 2006 (ver quadro 3.44 e gráfico 3.44). Nos três anos disponíveis para análise, denota-se que o número de portugueses emigrados em Macau diminuiu ligeiramente de 2001 para 2006, tendo voltado a aumentar de 2006 para 2011, passando de 1.616, em 2001, para 1.835, em 2011. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir em Macau, representando apenas 0.6% em 2011. Apesar da diminuição, o número de portugueses a residir neste país continua a situar-se acima dos mil, sendo Macau o décimo nono país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver quadro 2.3 e gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 213 - Quadro 3.44 - Nascidos em Portugal residentes em Macau (China), 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 244,096 .. 1,616 0.7 .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 .. .. .. .. .. 2006 288,879 .. 1,316 0.5 .. 2007 .. .. .. .. .. 2008 .. .. .. .. .. 2009 .. .. .. .. .. 2010 .. .. .. .. .. 2011 326,376 .. 1,835 0.6 .. 2012 .. .. .. .. .. 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Direcção dos Serviços de Estatística e Censos do Governo da RAE de Macau. - 214 - Gráfico 3.44 Nascidos em Portugal residentes em Macau (China), 2001, 2006 e 2011 2.000 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 2001 2006 2011 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Direcção dos Serviços de Estatística e Censos do Governo da RAE de Macau. - 215 - Aquisições de nacionalidade por portugueses em Macau (China) Dada a posição particular de Macau na China, o acesso pleno à cidadania passa, nesta Região Administrativa Especial, pela aquisição do estatuto de residente permanente, não pelo da aquisição de nacionalidade. Estatísticas não disponíveis sobre a aquisição do estatuto de residente permanente. - 216 - r. Moçambique Entradas de portugueses em Moçambique Em 2013 o número de entradas de portugueses em Moçambique totaliza 3,759, mais 44.7% do que em 2012 (ver quadro 3.45 e gráfico 3.45). Entre 2011 e 2013 houve um aumento das entradas de portugueses, em 2011 emigraram 2,264 portugueses para Moçambique, número que passou para 3,759 em 2013. Atualmente, Moçambique é o nono país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver quadro 2.1 e gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 217 - Quadro 3.45 - Entradas de portugueses em Moçambique, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 .. .. .. .. .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 .. .. .. .. .. 2006 .. .. .. .. .. 2007 .. .. .. .. .. 2008 .. .. .. .. .. 2009 .. .. .. .. .. 2010 .. .. .. .. .. 2011 .. .. 2,264 .. .. 2012 .. .. 2,597 .. 14.7 2013 .. .. 3,759 .. 44.7 2014 .. .. .. .. .. Nota Os valores referem-se a autorizações de trabalho concedidas pelo Ministério do Trabalho. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Ministério do Trabalho de Moçambique. - 218 - Gráfico 3.45 Entradas de portugueses em Moçambique, 2011-2013 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2011 2012 2013 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Ministério do Trabalho de Moçambique. - 219 - Portugueses residentes em Moçambique Dados não disponíveis. Em 2013, estavam recenseados, nos consulados portugueses em Moçambique, 10,631 pessoas nascidas em Portugal. Aquisições de nacionalidade por portugueses em Moçambique Dados não disponíveis. - 220 - s. Noruega Entradas de portugueses na Noruega Em 2014 o número de entradas de portugueses na Noruega totaliza 653, menos 19.9% do que em 2013 (ver quadro 3.46 e gráfico 3.46). Em 2001 emigraram 70 portugueses para a Noruega, número que passou para 653 em 2014. Durante este período o número de portugueses que entraram na Noruega tem vindo a aumentar progressivamente, em particular, desde 2010. Em 2014 as entradas de portugueses representaram 1.1% das entradas totais na Noruega. Atualmente, a Noruega é o décimo terceiro país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver quadro 2.1 e gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 221 - Quadro 3.46 - Entradas de portugueses na Noruega, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 25,412 .. 70 0.3 .. 2002 30,788 21.2 70 0.2 0.0 2003 26,787 -13.0 55 0.2 -21.4 2004 27,863 4.0 76 0.3 38.2 2005 31,356 12.5 98 0.3 28.9 2006 37,429 19.4 97 0.3 -1.0 2007 53,498 42.9 156 0.3 60.8 2008 58,820 9.9 271 0.5 73.7 2009 56,680 -3.6 257 0.5 -5.2 2010 65,065 14.8 284 0.4 10.5 2011 70,759 8.8 458 0.6 61.3 2012 70,012 -1.1 582 0.8 27.1 2013 66,934 -4.4 815 1.2 40.0 2014 61,429 -8.2 653 1.1 -19.9 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Norway, Immigration, emigration and net migration, by citizenship. - 222 - Gráfico 3.46 Entradas de portugueses na Noruega, 2001-2014 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Norway, Immigration, emigration and net migration, by citizenship. - 223 - Portugueses residentes na Noruega Em 2014 o número de portugueses emigrados na Noruega totaliza 2,560, mais 30.1% do que em 2013 (ver quadro 3.47 e gráfico 3.47). O número de portugueses emigrados na Noruega aumentou gradualmente nos últimos anos, passando de 701, em 2000, para 2,560, em 2014. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir na Noruega, representando apenas 0.3% do total em 2014. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 224 - Quadro 3.47 - Nascidos em Portugal residentes na Noruega, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 282,487 .. 701 0.2 .. 2001 297,731 5.4 704 0.2 0.4 2002 310,703 4.4 713 0.2 1.3 2003 332,794 7.1 726 0.2 1.8 2004 348,939 4.9 718 0.2 -1.1 2005 364,982 4.6 733 0.2 2.1 2006 386,698 5.9 779 0.2 6.3 2007 415,318 7.4 687 0.2 -11.8 2008 459,615 10.7 769 0.2 11.9 2009 508,198 10.6 941 0.2 22.4 2010 552,313 8.7 1,079 0.2 14.7 2011 600,922 8.8 1,226 0.2 13.6 2012 655,171 9.0 1,557 0.2 27.0 2013 710,464 8.4 1,967 0.3 26.3 2014 759,185 6.9 2,560 0.3 30.1 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Norway, Immigrant and Norwegian-born to immigrant parents. - 225 - Gráfico 3.47 Nascidos em Portugal residentes na Noruega, 2000-2014 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Norway, Immigrant and Norwegian-born to immigrant parents. - 226 - Aquisições de nacionalidade por portugueses na Noruega Em 2014, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade norueguesa totaliza 23 (ver quadro 3.48 e gráfico 3.48). Este número tem variado anualmente entre os 5 e os 30, o que se explica pela reduzida dimensão da população portuguesa emigrada no país. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 227 - Quadro 3.48 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Noruega, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 9,517 .. 13 0.1 .. 2001 10,838 13.9 16 0.1 23.1 2002 9,041 -16.6 20 0.2 25.0 2003 7,867 -13.0 13 0.2 -35.0 2004 8,154 3.6 15 0.2 15.4 2005 12,655 55.2 18 0.1 20.0 2006 11,955 -5.5 20 0.2 11.1 2007 14,877 24.4 17 0.1 -15.0 2008 10,312 -30.7 10 0.1 -41.2 2009 11,442 11.0 5 0.0 -50.0 2010 11,903 4.0 3 0.0 -40.0 2011 14,286 20.0 13 0.1 333.3 2012 12,384 -13.3 12 0.1 -7.7 2013 13,223 6.8 12 0.1 0.0 2014 15,336 16.0 23 0.1 91.7 Nota Variações não significativas, valores absolutos muito reduzidos. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Norway, Naturalizations by sex, age and earlier citizenship, 1977-2014. - 228 - Gráfico 3.48 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Noruega, 2000-2014 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Nota Variações não significativas, valores absolutos muito reduzidos. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Norway, Naturalizations by sex, age and earlier citizenship, 1977-2014. - 229 - t. Reino Unido Entradas de portugueses no Reino Unido Em 2014 o número de entradas de portugueses no Reino Unido totaliza 30,546, mais 1.4 % do que em 2013 (ver quadro 3.49 e gráfico 3.49). Em 2000 emigraram perto de 2 mil portugueses para o Reino Unido, número que teve um aumento muito expressivo para 30 mil em 2014. Este crescimento deu-se em três períodos: entre 2000 e 2003, no ano anterior à crise, 2007, e entre 2011 e 2014. Neste último período, o número de entradas por ano duplicou, passando de 16 mil para 30 mil. Em 2014 as entradas de portugueses representaram 4% das entradas totais no Reino Unido, o que fez desta emigração a sexta maior para aquele país (ver quadro 2.2 e gráfico 2.2). Atualmente, o Reino Unido é o principal país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 230 - Quadro 3.49 - Entradas de portugueses no Reino Unido, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 260,424 .. 1,811 .. .. 2001 262,239 0.7 4,396 1.7 142.7 2002 311,241 18.7 7,915 2.5 80.1 2003 362,148 16.4 12,603 3.5 59.2 2004 412,780 14.0 13,850 3.4 9.9 2005 618,560 49.9 11,710 1.9 -15.5 2006 633,050 2.3 9,700 1.5 -17.2 2007 796,880 25.9 12,040 1.5 24.1 2008 669,560 -16.0 12,980 1.9 7.8 2009 613,210 -8.4 12,230 2.0 -5.8 2010 667,500 8.9 12,080 1.8 -1.2 2011 671,050 0.5 16,350 2.4 35.3 2012 518,954 -22.7 20,443 3.9 25.0 2013 617,236 18.9 30,121 4.9 47.3 2014 767,763 24.4 30,546 4.0 1.4 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2000-2001); Department for Work and Pensions, Stat-Explore (2002-2014). - 231 - Gráfico 3.49 Entradas de portugueses no Reino Unido, 2000-2014 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2000-2001); Department for Work and Pensions, Stat-Explore (2002-2014). - 232 - Portugueses residentes no Reino Unido Em 2013 o número de portugueses emigrados no Reino Unido totaliza 107,000, mais 19% do que em 2012 (ver quadro 3.50 e gráfico 3.50). O número de portugueses emigrados no Reino Unido passou de 34 mil em 2000 para 107 mil em 2013, tendo quase triplicado. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir no Reino Unido em 2013, representando apenas 1.4% do total (ver quadro 2.3). No contexto da emigração portuguesa, o Reino Unido é o oitavo país do mundo onde residem mais portugueses emigrados e o quinto na Europa (ver gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 233 - Quadro 3.50 - Nascidos em Portugal residentes no Reino Unido, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 4,423,000 .. 34,000 0.8 .. 2001 4,675,000 5.7 51,000 1.1 50.0 2002 4,861,000 4.0 60,000 1.2 17.6 2003 5,013,000 3.1 66,000 1.3 10.0 2004 5,233,000 4.4 68,000 1.3 3.0 2005 5,552,000 6.1 57,000 1.0 -16.2 2006 5,997,000 8.0 71,000 1.2 24.6 2007 6,342,000 5.8 71,000 1.1 0.0 2008 6,683,000 5.4 83,000 1.2 16.9 2009 6,910,000 3.4 87,000 1.3 4.8 2010 7,139,000 3.3 83,000 1.2 -4.6 2011 7,509,000 5.2 84,000 1.1 1.2 2012 7,679,000 2.3 90,000 1.2 7.1 2013 7,780,000 1.3 107,000 1.4 18.9 2014 .. .. .. .. .. Nota Dados obtidos através de processos de amostragem, o que pode afetar a fiabilidade das variações observadas. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Office for National Statistics, Annual Population Survey (APS) and Labour Force Survey (LFS), Population by country of birth and nationality. - 234 - Gráfico 3.50 Nascidos em Portugal residentes no Reino Unido, 2000-2013 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Nota Dados obtidos através de processos de amostragem, o que pode afetar a fiabilidade das variações observadas. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Office for National Statistics, Annual Population Survey (APS) and Labour Force Survey (LFS), Population by country of birth and nationality. - 235 - Aquisições de nacionalidade por portugueses no Reino Unido Em 2014, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade britânica totaliza 318, tendo diminuído 49% em relação a 2012 (ver quadro 3.51 e gráfico 3.51). Este número tem variado anualmente de forma irregular entre as 300 e as 600 aquisições de nacionalidade por portugueses, desde 2000. O Reino Unido é o oitavo país do mundo onde os portugueses mais adquirem a nacionalidade do país de destino (ver gráfico 2.6). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 236 - Quadro 3.51 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes no Reino Unido, 2000-2014 Naturalização do total de estrangeiros Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 82,210 .. 237 0.3 .. 2001 90,282 9.8 284 0.3 19.8 2002 120,121 33.1 290 0.2 2.1 2003 130,535 8.7 505 0.4 74.1 2004 148,273 13.6 548 0.4 8.5 2005 161,699 9.1 651 0.4 18.8 2006 154,018 -4.8 532 0.3 -18.3 2007 164,637 6.9 521 0.3 -2.1 2008 129,377 -21.4 409 0.3 -21.5 2009 203,789 57.5 587 0.3 43.5 2010 195,046 -4.3 479 0.2 -18.4 2011 177,785 -8.8 402 0.2 -16.1 2012 194,209 9.2 499 0.3 24.1 2013 207,989 7.1 628 0.3 25.9 2014 125,653 -39.6 318 0.3 -49.4 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2000-2003); Government UK, Home Office, Immigration Statistics March-June 2014, Citizenship grants by previous country of nationality (2004-2014). - 237 - Gráfico 3.51 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes no Reino Unido, 2000-2014 700 600 500 400 300 200 100 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de OECD, International Migration Database (2000-2003), do Government UK, Home Office, Immigration Statistics March-June 2014 e do Citizenship grants by previous country of nationality (20042014). - 238 - u. Suécia Entradas de portugueses na Suécia Em 2014 o número de entradas de portugueses na Suécia totaliza 309, o mesmo número de 2013 (ver quadro 3.52 e gráfico 3.52). Em 2000 emigraram 69 portugueses para a Suécia, número que passou para 309 em 2014. Durante este período o crescimento foi constante, tendo aumentado 62.4% em 2012. Este aumento pode ser explicado por a Suécia ter passado a ser um dos novos países de destino dos portugueses após o início da crise, tal como outros países escandinavos como a Dinamarca e a Noruega (ver gráfico 3.20 e 3.46). Em 2014 as entradas de portugueses representaram 0.2% das entradas totais neste país. A Suécia é atualmente o décimo oitavo país do mundo para onde os portugueses mais emigram (ver quadro 2.1 e gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 239 - Quadro 3.52 - Entradas de portugueses na Suécia, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 58,659 .. 69 0.1 .. 2001 60,795 3.6 76 0.1 10.1 2002 64,087 5.4 85 0.1 11.8 2003 63,795 -0.5 85 0.1 0.0 2004 62,028 -2.8 98 0.2 15.3 2005 65,229 5.2 116 0.2 18.4 2006 95,750 46.8 167 0.2 44.0 2007 99,485 3.9 150 0.2 -10.2 2008 101,171 1.7 200 0.2 33.3 2009 102,280 1.1 209 0.2 4.5 2010 98,801 -3.4 186 0.2 -11.0 2011 96,467 -2.4 189 0.2 1.6 2012 103,059 6.8 307 0.3 62.4 2013 115,845 12.4 309 0.3 0.7 2014 126,966 9.6 309 0.2 0.0 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Sweden. - 240 - Gráfico 3.52 Entradas de portugueses na Suécia, 2000-2014 350 300 250 200 150 100 50 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Sweden. - 241 - 2010 2011 2012 2013 2014 Portugueses residentes na Suécia Em 2014 o número de portugueses emigrados na Suécia totaliza 3.457, mais 4.5% do que em 2013 (ver quadro 3.53 e gráfico 3.53). O número de portugueses emigrados na Suécia aumentou ligeiramente nos últimos anos, passando de 2,514, em 2000, para 3,457, em 2014. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir na Suécia, representando apenas 0.2% em 2014. O número de portugueses a residir neste país continua a situar-se acima dos 3 mil, sendo a Suécia o décimo quinto país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver quadro 2.3 e gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 242 - Quadro 3.53 - Nascidos em Portugal residentes na Suécia, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 1,003,798 .. 2,514 0.3 .. 2001 1,027,974 2.4 2,526 0.2 0.5 2002 1,053,463 2.5 2,539 0.2 0.5 2003 1,078,075 2.3 2,533 0.2 -0.2 2004 1,100,262 2.1 2,552 0.2 0.8 2005 1,125,790 2.3 2,589 0.2 1.4 2006 1,175,200 4.4 2,639 0.2 1.9 2007 1,227,770 4.5 2,664 0.2 0.9 2008 1,281,581 4.4 2,774 0.2 4.1 2009 1,337,965 4.4 2,876 0.2 3.7 2010 1,384,929 3.5 2,936 0.2 2.1 2011 1,427,296 3.1 2,998 0.2 2.1 2012 1,473,256 3.2 3,159 0.2 5.4 2013 1,533,493 4.1 3,307 0.2 4.7 2014 1,603,551 4.6 3,457 0.2 4.5 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Sweden. - 243 - Gráfico 3.53 Nascidos em Portugal residentes na Suécia, 2000-2014 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Sweden. - 244 - 2010 2011 2012 2013 2014 Aquisições de nacionalidade por portugueses na Suécia Em 2014, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade sueca totaliza 48 (ver quadro 3.54 e gráfico 3.54). Este número tem variado anualmente entre os 34 e os 70, o que se explica pela reduzida dimensão da população portuguesa emigrada no país. O número de aquisições de nacionalidade por portugueses na Suécia aumentou em cerca de 41.2% desde 2000 e as aquisições de nacionalidade de estrangeiros em geral mantiveram-se estáveis nos 43 mil, por ano, no período em análise, 2000 a 2014. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 245 - Quadro 3.54 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Suécia, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano N Taxa de crescimento anual (%) Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 43,494 .. 34 0.1 .. 2001 36,399 -16.3 36 0.1 5.9 2002 37,792 3.8 70 0.2 94.4 2003 33,222 -12.1 44 0.1 -37.1 2004 28,893 -13.0 63 0.2 43.2 2005 39,573 37.0 42 0.1 -33.3 2006 51,239 29.5 56 0.1 33.3 2007 33,629 -34.4 48 0.1 -14.3 2008 30,461 -9.4 40 0.1 -16.7 2009 29,525 -3.1 59 0.2 47.5 2010 32,457 9.9 66 0.2 11.9 2011 36,634 12.9 58 0.2 -12.1 2012 50,179 37.0 45 0.1 -22.4 2013 50,167 0.0 48 0.1 6.7 2014 43,510 -13.3 48 0.1 0.0 Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Sweden. - 246 - Gráfico 3.54 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Suécia, 2000-2014 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Statistics Sweden. - 247 - 2010 2011 2012 2013 2014 v. Suíça Entradas de portugueses na Suíça Em 2013 o número de entradas de portugueses na Suíça totaliza 20,039, mais 6% relativamente a 2012 (ver quadro 3.55 e gráfico 3.55). Em 2000 emigraram 4 mil portugueses para a Suíça, número que aumentou significativamente para 20 mil em 2013. Durante este período o número de entradas de portugueses foi aumentando gradualmente, apenas diminuindo nos dois anos posteriores à crise, 2009 e 2010, tal como ocorreu nos restantes países europeus, mas situando-se sempre acima das 10 mil entradas por ano. Em 2013 as entradas de portugueses representaram 12% do total de estrangeiros que emigrou para a Suíça, o que fez desta emigração a segunda maior para aquele país, a seguir à alemã (ver quadro 2.2 e gráfico 2.2). Atualmente, a Suíça é o segundo país do mundo para onde mais portugueses emigram (ver gráfico 2.1). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 248 - Quadro 3.55 - Entradas de portugueses na Suíça, 2000-2014 Entradas de estrangeiros Entradas de portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das entradas de estrangeiros N Taxa de crescimento anual (%) 2000 84,200 .. 4,311 5.1 .. 2001 99,746 18.5 4,347 4.4 0.8 2002 105,014 5.3 9,005 8.6 107.2 2003 98,812 -5.9 12,228 12.4 35.8 2004 100,834 2.0 13,539 13.4 10.7 2005 99,091 -1.7 12,138 12.2 -10.3 2006 107,177 8.2 12,441 11.6 2.5 2007 143,855 34.2 15,351 10.7 23.4 2008 161,629 12.4 17,657 10.9 15.0 2009 138,269 -14.5 13,601 9.8 -23.0 2010 139,495 0.9 12,720 9.1 -6.5 2011 140,508 0.7 15,020 10.7 18.1 2012 151,002 7.5 18,892 12.5 25.8 2013 167,248 10.8 20,039 12.0 6.1 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Office Fédéral de la Statistique, Immigration de la population résidante permanente selon la nationalité, 1991-2013. - 249 - Gráfico 3.55 Entradas de portugueses na Suíça, 2000-2013 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Office Fédéral de la Statistique, Immigration de la population résidante permanente selon la nationalité, 1991-2013. - 250 - Portugueses residentes na Suíça Em 2013 o número de portugueses emigrados na Suíça totaliza 211,451, mais 6% relativamente a 2012 (ver quadro 3.56 e gráfico 3.56). No entanto, de acordo com o Office Fédéral des Migrations, até agosto de 2013, residiam na Suíça 261,523 portugueses. No final do ano de 2014 o número de portugueses residentes na Suíça cifrava-se em 262,537. O número de portugueses emigrados na Suíça foi aumentando progressivamente, passando de 135 mil em 2000 para 211 mil portugueses em 2013. Em termos relativos, os portugueses constituem 10% do total de nascidos no estrangeiro a residir na Suíça em 2013, sendo a segunda população mais numerosa entre os imigrantes na Suíça, logo atrás dos nascidos na Alemanha (ver quadro 2.3 e gráfico 2.4). Em 2014 a Suíça acolheu 161,100 novos imigrantes, dos quais 15,200 de nacionalidade portuguesa. O número de portugueses a residir neste país situa-se acima dos 200 mil e, por isso, é atualmente o segundo país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (ver gráfico 2.3). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 251 - Quadro 3.56 - Nascidos em Portugal residentes na Suíça, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 1,056,843 .. 134,675 12.7 .. 2001 1,083,580 2.5 106,828 9.9 -20.7 2002 1,106,438 2.1 111,106 10.0 4.0 2003 1,124,813 1.7 118,521 10.5 6.7 2004 1,144,304 1.7 126,789 11.1 7.0 2005 1,159,677 1.3 132,872 11.5 4.8 2006 1,173,324 1.2 138,065 11.8 3.9 2007 1,221,068 4.1 145,736 11.9 5.6 2008 1,287,496 5.4 157,455 12.2 8.0 2009 1,326,262 3.0 164,691 12.4 4.6 2010 2,075,182 56.5 172,274 8.3 4.6 2011 2,158,424 4.0 187,409 8.7 8.8 2012 2,218,445 2.8 199,209 9.0 6.3 2013 2,289,560 3.2 211,451 9.2 6.1 2014 .. .. .. .. .. Nota Até 2009 os dados sobre imigrantes nascidos em Portugal referem-se aos nascidos fora da Suíça com nacionalidade portuguesa (os únicos disponíveis), excluindo os nascidos em Portugal com nacionalidade estrangeira. A partir de 2010 os dados referem-se a imigrantes nascidos em Portugal. Os imigrantes nascidos em Portugal em 2010, de acordo com os critérios anteriores, eram 169,485. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Office Fédéral de la Statistique: Population résidante permanente et non permanente selon la région, la nationalité et le lieu de naissance (2005-2009); Population résidante permanente et non permanente selon le canton, le sexe, la nationalité, le pays de naissance et l'âge (2010-2013). - 252 - Gráfico 3.56 Nascidos em Portugal residentes na Suíça, 2000-2013 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Nota Até 2009 os dados sobre os imigrantes nascidos em Portugal referem-se aos nascidos fora da Suíça com nacionalidade portuguesa (os únicos disponíveis), excluindo os nascidos em Portugal com nacionalidade estrangeira. A partir de 2010 os dados referem-se a imigrantes nascidos em Portugal. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Office Fédéral de la Statistique: Population résidante permanente et non permanente selon la région, la nationalité et le lieu de naissance (2005-2009); Population résidante permanente et non permanente selon le canton, le sexe, la nationalité, le pays de naissance et l'âge (2010-2013). - 253 - Aquisições de nacionalidade por portugueses na Suíça Entre 2007 e 2012 adquiriram a nacionalidade suíça 12,797 portugueses. Em 2013, o número de portugueses que adquiriu a nacionalidade suíça totaliza 2,184 (ver quadro 3.57 e gráfico 3.57). Este número tem-se situado acima das mil aquisições de nacionalidade por ano a partir de 2003 e acima das duas mil desde 2009, o que reflete o crescimento dos portugueses emigrados neste país. A Suíça é o segundo país do mundo onde os portugueses mais adquirem a nacionalidade do país de destino (ver gráfico 2.6). [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 254 - Quadro 3.57 - Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Suíça, 2000-2014 Aquisições de nacionalidade totais Aquisições de nacionalidade por portugueses Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem das aquisições de nacionalidade totais N Taxa de crescimento anual (%) 2000 28,700 .. 765 2.7 .. 2001 27,583 -3.9 779 2.8 1.8 2002 36,515 32.4 920 2.5 18.1 2003 35,424 -3.0 1,165 3.3 26.6 2004 35,685 0.7 1,199 3.4 2.9 2005 38,437 7.7 1,505 3.9 25.5 2006 46,711 21.5 2,383 5.1 58.3 2007 43,889 -6.0 2,201 5.0 -7.6 2008 44,365 1.1 1,761 4.0 -20.0 2009 43,440 -2.1 2,336 5.4 32.7 2010 39,314 -9.5 2,217 5.6 -5.1 2011 36,012 -8.4 2,211 6.1 -0.3 2012 33,500 -7.0 2,071 6.2 -6.3 2013 34,061 1.7 2,184 6.4 5.5 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Office Fédéral de la Statistique, Acquisition de la nationalité suisse selon la nationalité antérieure 1981-2013. - 255 - Gráfico 3.57 Aquisição de nacionalidade por portugueses residentes na Suíça, 2000-2013 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Office Fédéral de la Statistique, Acquisition de la nationalité suisse selon la nationalité antérieure 1981-2013. - 256 - w. Venezuela Entradas de portugueses na Venezuela Não havendo dados sobre as admissões anuais de imigrantes na Venezuela, é possível utilizar os dados do Censo de 2011 sobre o ano de imigração dos recenseados como indicador daquelas entradas. Cerca de 80% dos portugueses emigrados na Venezuela em 2011 chegou ao país entre a década de 1940 e início de 1980. Nos anos 1970 chegaram 12 mil, o que corresponde a um terço (34%) do total de portugueses residentes atualmente, enquanto nos anos de 1980 chegaram apenas cerca de seis mil (18%), número que baixou, desde 2000, para cerca de 500 (1.5%). A tendência para a população portuguesa na Venezuela continuar a decrescer deve manter-se por ter deixado de ser um destino de emigração portuguesa devido às tensões políticas, económicas e sociais no país. Portugueses residentes na Venezuela Em 2011 o número de portugueses emigrados na Venezuela totaliza 37,326 (ver quadro e gráfico 3.58). O número de portugueses emigrados na Venezuela decresceu entre 2001 e 2011, passando de 53 mil para 37 mil. Esta diminuição significa que o número de novas entradas de portugueses não tem sido suficiente para compensar as mortes e os regressos de portugueses emigrados neste país. Em termos relativos, os portugueses são uma minoria entre os nascidos no estrangeiro a residir na Venezuela em 2011, representando apenas 3.2% do total. Apesar da diminuição, o número de portugueses a residir neste país continua a situar-se acima dos 35 mil, sendo a Venezuela o décimo país do mundo onde residem mais portugueses emigrados (gráfico 2.3), devido ao grande volume de emigração portuguesa durante as décadas de 1940 a 1970 para este país. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 257 - Quadro 3.58 - Nascidos em Portugal residentes na Venezuela, 2000-2014 População nascida no estrangeiro Nascidos em Portugal Ano Taxa de crescimento anual (%) N Em percentagem da população nascida no estrangeiro N Taxa de crescimento anual (%) 2000 .. .. .. .. .. 2001 1,015,538 .. 53,477 5.3 .. 2002 .. .. .. .. .. 2003 .. .. .. .. .. 2004 .. .. .. .. .. 2005 .. .. .. .. .. 2006 .. .. .. .. .. 2007 .. .. .. .. .. 2008 .. .. .. .. .. 2009 .. .. .. .. .. 2010 .. .. .. .. .. 2011 1,156,578 .. 37,326 3.2 .. 2012 .. .. .. .. .. 2013 .. .. .. .. .. 2014 .. .. .. .. .. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Instituto Nacional de Estadística, Censos de Población e Vivienda 2001 and 2011. - 258 - Gráfico 3.58 Nascidos em Portugal residentes na Venezuela, 2001 e 2011 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 2001 2011 Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores de Instituto Nacional de Estadística, Censos de Población e Vivienda 2001, 2011. - 259 - Aquisições de nacionalidade por portugueses na Venezuela Dados não disponíveis. - 260 - 1. RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA EMIGRAÇÃO PORTUGUESA 1.4 População emigrada, dados dos censos de 2001 e 2011, países da OCDE - 261 - a. População total emigrada em países da OCDE, 2001 e 2011 A compilação e harmonização dos dados sobre as migrações internacionais dos censos de 2000/01 e de 2010/11, pela OCDE, permitem uma caracterização sociodemográfica comparativa da população portuguesa emigrada com 15 e mais anos nos principais países de destino. A adoção de procedimentos amostrais em alguns países e para algumas variáveis retirou, pontualmente, fiabilidade à informação produzida nos casos da Alemanha (2001 e 2011), Holanda (2001) e Suíça (2011). Em termos gerais, a emigração portuguesa para os conjuntos dos países da OCDE passou de 1,265 milhões de indivíduos com 15 e mais anos, em 2001, para 1,450 milhões, em 2011, um aumento de 15% em dez anos. A França surge, destacada, como o país onde reside um maior número de portugueses emigrados, mais de meio milhão e com um crescimento de 4% entre os dois períodos censitários. Seguem-se, mas a uma distância significativa e em decréscimo, os EUA, com cerca de 200 mil residentes nascidos em Portugal. Em dois outros países residiam mais de 100 mil emigrantes portugueses: Suíça e Canadá. O primeiro com um crescimento de mais de 50% entre 2001 e 2011, o segundo em decréscimo claro (-9%) no mesmo período. Sintetizando o primeiro conjunto de dados (quadro 4.1 e gráficos 4.1 e 4.2), podemos identificar três conjuntos entre os países da emigração portuguesa: um primeiro ainda com populações portuguesas emigradas numerosas mas em decréscimo, no continente americano (Canadá e EUA); um segundo composto por países europeus com uma emigração acumulada significativa e crescimentos mais baixos em termos absolutos e relativos (França, Alemanha e Luxemburgo); e um terceiro com um crescimento muito rápido naqueles dez anos e já com números de emigrantes portugueses a aproximarem-se dos 100 mil indivíduos (Suíça, Espanha e Reino Unido). Considerando apenas os dez principais destinos da emigração portuguesa no espaço da OCDE, o Reino Unido, a Espanha e a Suíça destacam-se como aqueles que mais cresceram entre 2001 e 2011, respetivamente 145%, 72% e 58%. Em termos absolutos, o maior crescimento coube à Suíça (mais 57 mil residentes nascidos em Portugal numa década). Consequentemente, a Suíça passou de quarto para terceiro maior país de destino da emigração portuguesa, a Espanha de sexto para quinto e o Reino Unido de oitavo para sexto. Globalmente, perderam importância, em termos quantitativos, os destinos americanos e cresceram os novos destinos europeus. - 262 - Ainda num plano global, é possível caracterizar sumariamente a emigração portuguesa no espaço da OCDE, em termos sociodemográficos, como uma emigração em que: A relação entre sexos é equilibrada mas com ligeira tendência para uma maior feminização (as mulheres passam de 51% para 52% entre 2001 e 2011); Predominam os indivíduos em idade ativa mas existe uma tendência clara para o envelhecimento que resulta do facto de o recente crescimento da emigração ser ainda insuficiente para compensar a redução verificada entre 1974 e os finais do século XX (o grupo etário dos mais de 64 anos passa de 9% para 16% entre 2001 e 2011); Predominam os indivíduos com baixas e muito baixas qualificações mas observa-se um crescimento significativo da percentagem dos mais qualificados em linha com a extensão crescente da escolarização da população portuguesa, em geral (a percentagem dos emigrados com formação superior praticamente duplica, passando de 6% para 11% entre 2001 e 2011); Predominam os ativos empregados mas cresceram ligeiramente quer os inativos (que passam de 29% para 31% entre 2001 e 2011), sobretudo devido ao envelhecimento acima referido, e os desempregados (que passam de 5% para 6% entre 2001 e 2011), por efeito da crise financeira e económica que eclodiu em 2008. Esta caracterização sintética global esconde, porém, diferenças importantes entre os principais países de destino da emigração portuguesa. A identificação e caracterização dessas diferenças constituem o objetivo das restantes secções do presente capítulo. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 263 - Quadro 4.1 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, 2000/01 e 2010/11 2000/01 (milhares) 2010/11 (milhares) Alemanha 67.7 76.0 12 Austrália 15.0 15.1 1 Áustria 0.9 .. .. Bélgica 19.9 26.4 33 Canadá 154.0 139.4 -9 .. 0.0 .. Dinamarca 0.6 1.1 79 Eslováquia 0.0 0.0 n.s. .. 0.0 .. 53.4 91.6 72 .. 0.0 .. 206.3 198.8 -4 0.2 0.3 111 França 567.7 588.2 4 Grécia 0.3 0.3 12 Holanda (a) 1.7 9.4 .. Hungria 0.0 0.2 n.s. Irlanda 0.5 1.9 261 Islândia .. 0.5 .. Itália 3.9 4.8 25 Japão 0.0 0.4 n.s. 38.4 56.5 47 México 0.3 0.3 22 Noruega 0.7 1.1 61 Nova Zelândia 0.1 .. .. Polónia 0.0 0.2 n.s. 32.3 79.2 145 República Checa 0.0 0.4 n.s. Suécia 2.5 2.9 15 Suíça 98.1 154.8 58 Total 1,264.5 1,449.9 15 Total, exceto países incluídos apenas na DIOC-2010/11 (b) 1,264.5 1,449.4 15 País Chile Eslovénia Espanha Estónia EUA Finlândia Luxemburgo Reino Unido Variação (percentagem) Nota [..] Dados não disponíveis; [n.s.] valores absolutos muito baixos, variação não significativa; (a) dados com problemas de fiabilidade em 2000/01 (valor total superior a dez mil, segundo o Centraal Bureau voor de Statistiek); (b) países apenas incluídos na DIOC-2010/11: Chile, Eslovénia, Estónia e Islândia. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 264 - Gráfico 4.1 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, 2000/01 e 2010/11 França EUA Suíça Canadá Espanha Reino Unido Alemanha Luxemburgo Bélgica Austrália 0 100 200 300 400 500 600 milhares 2000/01 2010/11 Nota Apenas os dez países da OCDE com mais residentes nascidos em Portugal. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 265 - 700 Gráfico 4.2 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, variação entre 2000/01 e 2010/11 Reino Unido Espanha Suíça Luxemburgo Bélgica OCDE (total) Alemanha França Austrália EUA Canadá -20 0 20 40 60 80 100 120 140 percentagem Nota Apenas os dez países da OCDE com mais residentes nascidos em Portugal. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 266 - 160 Quadro 4.2 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, indicadores sociodemográficos, 2000/01 e 2010/11 Indicador 2000/01 2010/11 Sexo Homens 51% 52% Mulheres 49% 48% 1,260.2 1,436.0 15 a 24 anos 7% 5% 25 a 64 anos 84% 79% 9% 16% 1,260.2 1,283.2 Menos de 5 anos 7% 10% 5 a 10 anos 8% 8% Mais de 10 anos 85% 82% Total (milhares) 1,133.3 1,310.1 Básico [ISCED 0/1/2] 69% 62% Secundário [ISCED 3/4] 24% 27% 6% 11% 1,220.1 1,411.8 66% 63% 5% 6% 29% 31% 1,249.3 1,429.8 Total (milhares) Grupo etário 65 e mais anos Total (milhares) Duração da estadia Grau de instrução Superior [ISCED 5/6] Total (milhares) Condição perante o trabalho Empregado Desempregado Inativo Total (milhares) Nota As variações nos valores totais devem-se à falta de dados em alguns países, em diferentes indicadores; problemas de fiabilidade ou de cobertura dos dados da Alemanha (2001 e 2011), Holanda (2001) e Suíça (2011) podem afetar ligeiramente os valores totais. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 267 - b. Sexo e idade, por país de residência, 2001 e 2011 Tanto em 2001 como em 2011 a Irlanda era o país da OCDE com maior percentagem de homens entre a população portuguesa emigrada (53% e 57%, respetivamente) e a Itália aquele em que era maior a percentagem de mulheres (73% e 71%, respetivamente). Este último país destacava-se de todos os outros pelo peso que as mulheres aí tinham entre a população portuguesa emigrada. Nos dois anos em análise, no país de destino da emigração portuguesa que apresentava a segunda mais alta taxa de feminização da população portuguesa emigrada esta era 20 pontos percentuais inferior à observada no caso de Itália. Fenómeno que precisa de informação adicional para ser explicado. A segunda observação relevante nesta primeira fase da presente secção é o grande crescimento da percentagem de homens entre a população portuguesa emigrada em Espanha, a maior variação da estrutura por sexo na emigração portuguesa registada nos dados dos censos compilados pela OCDE. Entre 2001 e 2011, aquela percentagem aumentou 10 pontos, passando de 48% para 58%. Neste caso são conhecidas as razões do fenómeno em causa, explicável pelo crescimento, até à crise de 2008, de uma emigração de trabalho pouco qualificada para o sector da construção, maioritariamente masculina. Analisando a distribuição por grupo etário da população portuguesa emigrada, são também visíveis algumas diferenças entre países de destino. Os destinos da emigração intercontinental são aqueles que apresentam populações emigradas mais envelhecidas, com o grupo dos mais de 64 anos a representar, em todos eles, mais de 20% da população residente nascida em Portugal (no Canadá essa percentagem atinge mesmo 28%). É também entre os portugueses emigrados nestes países (que incluem ainda os EUA e a Austrália) que foi maior o crescimento do peso dos mais idosos, que na Austrália aumentou 12 pontos percentuais, passando de 11% para 23% entre 2001 e 2011. Verifica-se também um crescimento elevado da percentagem dos mais idosos entre os emigrantes portugueses em França, que duplicou, passando de 8% para 16% entre 2002 e 2011, tendo, porém, um ponto de partida bastante mais baixo do que os anteriormente referidos. Nestes quatro países o envelhecimento das populações portuguesas emigradas explica-se pela interrupção, ou redução relativa muito forte, dos fluxos de emigração dos anos 50 e 60 do século passado. Não admira, portanto, ser nos países que conheceram, na primeira década do século XXI, um maior crescimento da emigração portuguesa, que decresceu ou - 268 - não se alterou a percentagem dos maiores de 64 anos entre as populações emigradas nascidas em Portugal. De facto, essa percentagem decresceu entre os portugueses emigrados em Espanha e na Noruega e manteve-se inalterada entre os que viviam no Reino Unido. Devido ao facto de em Espanha a emigração portuguesa ser mais antiga do que nos outros dois, como se analisará na próxima secção, explica porque este destino ocupa, em termos etários, uma posição mais envelhecida do que os restantes novos destinos da emigração portuguesa. Ou seja, em Espanha os valores observados exprimem a coexistência de uma emigração mais antiga, e portanto mais envelhecida, com uma população resultante de fluxos iniciados já este século, sobretudo de ativos jovens, que, porque cresceram aceleradamente até 2008, mais do que compensaram o envelhecimento da população constituída sobretudo por fluxos mais antigos em decréscimo durante as últimas duas décadas do século XX. - 269 - Quadro 4.3 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, segundo o sexo, 2000/01 e 2010/11 2000/2001 2010/2011 País Homens Mulheres (percen-tagem) (percen-tagem) Total (milhares) Homens Mulheres (percen-tagem) (percen-tagem) Total (milhares) Alemanha (a) 53.3 46.7 67.7 56.6 43.4 76.0 Austrália 51.8 48.2 15.0 50.9 49.1 15.1 Áustria 60.4 39.6 0.9 .. .. .. Bélgica 48.7 51.3 19.9 51.1 48.9 26.4 Canadá 49.5 50.5 154.0 49.1 50.9 139.4 Dinamarca 53.6 46.4 0.6 54.7 45.3 1.1 Espanha 48.3 51.7 53.4 58.0 42.0 91.6 EUA 49.0 51.0 206.3 49.3 50.7 185.6 França 51.3 48.7 567.7 51.0 49.0 588.2 0.0 100.0 1.7 50.8 49.2 9.4 Irlanda 61.5 38.5 0.5 59.7 40.3 1.9 Itália 26.6 73.4 3.9 29.5 70.5 4.8 Luxemburgo 52.2 47.8 38.4 52.6 47.4 56.5 Noruega 56.1 43.9 0.6 56.3 43.7 1.1 Reino Unido 47.7 52.3 32.3 49.9 50.1 79.2 Suécia 57.4 42.6 2.3 54.6 45.4 2.8 Suíça (c) 52.6 47.4 94.2 54.3 45.7 154.8 Holanda (b) Nota [..] Dados não disponíveis; (a) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2000/01 e 2010/11; (b) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2000/01; (c) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2010/11. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 270 - Gráfico 4.3 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, segundo o sexo, 2000/01 e 2010/11 2000/01 2010/11 Irlanda Irlanda Áustria Espanha Suécia Noruega Noruega Dinamarca Dinamarca Suécia Suíça Luxemburgo Luxemburgo Bélgica Austrália França França Austrália Canadá Holanda EUA Reino Unido Bélgica EUA Espanha Canadá Reino Unido Itália Itália Alemanha Alemanha Áustria Holanda Suíça 0 20 40 60 80 100 0 20 percentagem Homens 40 60 80 100 percentagem Mulheres Homens Mulheres Nota As barras transparentes indicam que os dados ou não estão disponíveis ou resultam de amostragens com problemas de fiabilidade. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 271 - Quadro 4.4 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, segundo o grupo etário, 2000/01 e 2010/11 2000/2001 2010/2011 15 a 24 anos (percentagem) 25 a 64 anos (percentagem) 15 a 24 anos (percentagem) 25 a 64 anos (percentagem) 0.0 100.0 0.0 67.7 0.0 100.0 0.0 64.4 Austrália 11.4 77.9 10.7 15.0 2.9 74.1 23.0 15.1 Áustria 14.7 81.6 3.8 0.9 .. .. .. .. Bélgica 13.2 80.1 6.7 19.9 11.1 80.4 8.5 26.4 Canadá 5.8 77.3 17.0 154.0 1.5 70.9 27.6 139.3 Dinamarca 12.6 81.4 6.0 0.6 16.4 75.3 8.3 1.1 Espanha 11.1 76.2 12.8 53.4 9.0 79.3 11.7 91.6 EUA 6.2 77.8 16.0 206.3 3.3 73.8 22.8 198.8 França 3.8 88.0 8.2 567.7 4.3 79.6 16.1 588.2 Holanda (b) 0.0 100.0 0.0 1.7 9.6 85.0 5.4 9.4 20.1 78.8 1.1 0.5 11.7 86.6 1.7 1.9 8.6 85.0 6.4 3.9 6.4 81.6 12.0 4.8 14.3 83.2 2.5 38.4 11.0 83.6 5.4 56.5 9.9 83.7 6.3 0.6 10.2 85.4 4.4 1.1 Reino Unido 17.4 76.2 6.4 32.3 15.8 77.7 6.5 79.2 Suécia 10.1 79.8 10.1 2.3 7.0 74.0 18.9 2.9 Suíça (c) 17.6 81.8 0.6 94.2 .. .. .. 152.6 País Alemanha (a) Irlanda Itália Luxemburgo Noruega 65 e mais anos (percentagem) Total (milhares) 65 e mais anos (percentagem) Total (milhares) Nota [..] Dados não disponíveis; (a) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2000/01 e 2010/11; (b) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2000/01; (c) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2010/11. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 272 - Gráfico 4.4 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, segundo o grupo etário, 2000/01 e 2010/11 2010/11 2000/01 Canadá Canadá EUA Austrália Espanha EUA Austrália Suécia Suécia França França Itália Bélgica Espanha Reino Unido Bélgica Itália Dinamarca Noruega Reino Unido Dinamarca Holanda Áustria Luxemburgo Luxemburgo Noruega Irlanda Irlanda Suíça Alemanha Alemanha Áustria Holanda Suíça 0 20 40 60 80 100 0 percentagem 15 a 24 anos 25 a 64 anos 20 40 60 80 100 percentagem 65 e mais anos 15 a 24 anos 25 a 64 anos 65 e mais anos Nota As barras transparentes indicam que os dados ou não estão disponíveis ou resultam de amostragens com problemas de fiabilidade. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 273 - c. Duração da estadia, por país de residência, 2001 e 2011 A análise dos dados sobre a duração da estadia dos emigrantes portugueses radicados nos países da OCDE confirma e esclarece melhor os resultados já analisados nas secções anteriores. Em particular, torna bem claro o contraste entre países de emigração antiga mas interrompida e países de emigração recente. No Canadá, EUA e Austrália, não só mais de 90% dos emigrantes que aí viviam em 2001 estavam radicados há mais de dez anos, como essa percentagem subiu em 2011 (com um valor máximo de 94% no Canadá). Ou seja, a população portuguesa nestes países é não só antiga como deixou de ser alimentada por novos fluxos há mais de dez anos. Em situação parecida encontra-se a população emigrada em França: 89% vivia neste país há mais de dez anos tanto em 2001 como em 2011. Neste caso, porém, é visível a retoma recente da emigração, embora ainda a níveis muito inferiores aos dos anos 60 do século XX, como é indicado pelo facto de ter crescido de 4% para 7% a percentagem de emigrantes radicados no país há menos de cinco anos. Dinâmicas opostas são evidentes na emigração portuguesa para o Reino Unido e a Irlanda, Dinamarca e Noruega. Em todos estes casos, a população portuguesa emigrada há mais de 10 anos era inferior a 50% do total em 2011 (com um mínimo de 18% na Irlanda). No Reino Unido, hoje o principal destino da nova emigração portuguesa, a parte dos emigrantes portugueses aí radicados há mais de dez anos desceu de 53%, em 2001, para 41%, em 2011, ao mesmo tempo que subia a percentagem dos radicados há menos de cinco anos, de 21% para 35%. Em posição intermédia, destacam-se as populações emigradas em Espanha e na Bélgica, países em que desceu menos a percentagem dos radicados há mais de dez anos e subiu menos a percentagem dos que se fixaram na segunda metade da primeira década do século. No caso de Espanha, o aumento tanto da parte dos portugueses que aí se radicaram há menos de cinco anos (de 14% para 24%), como daqueles com uma duração da estadia entre cinco e dez anos (de 8% para 16%)) revela um arranque mais precoce da nova emigração, logo no início da primeira década do século XXI. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 274 - Quadro 4.5 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, segundo a duração da estadia, 2000/01 e 2010/11 2000/2001 País Menos de 5 anos (percentagem) 5 a 10 anos (percentagem) 2010/2011 Mais de 10 anos (percentagem) Total (milhares) Menos de 5 anos (percentagem) 5 a 10 anos (percentagem) Mais de 10 anos (percentagem) Total (milhares) Alemanha (a) 0.0 0.0 100.0 67.0 0.0 0.0 100.0 76.0 Austrália 2.2 4.6 93.2 14.0 3.8 2.7 93.5 14.6 Áustria .. .. .. .. .. .. .. .. Bélgica 18.4 25.3 56.4 19.8 28.6 12.7 58.7 26.4 Canadá 1.6 4.9 93.5 151.6 1.8 1.5 96.7 137.8 Dinamarca 26.2 12.5 61.4 0.6 56.8 12.3 30.9 0.9 Espanha 14.2 8.3 77.5 53.0 23.7 16.0 60.3 91.6 EUA 4.6 5.0 90.3 206.3 2.2 3.3 94.5 185.6 França 3.9 7.8 88.3 455.3 6.9 4.0 89.1 475.5 .. .. .. .. 12.7 19.2 68.1 9.4 Irlanda 70.4 15.7 13.9 0.3 56.3 25.5 18.2 1.2 Itália 27.6 23.4 49.0 2.6 15.9 12.4 71.7 4.8 Luxemburgo 35.5 21.4 43.1 35.6 14.3 15.8 70.0 48.9 Noruega 22.5 12.2 65.3 0.7 51.0 10.3 38.7 1.1 Reino Unido 20.6 26.5 52.9 25.7 34.6 24.4 41.0 77.6 Suécia 10.8 7.0 82.2 2.3 24.3 6.4 69.3 2.8 Suíça (c) 15.2 16.0 68.9 98.1 16.6 16.4 66.9 154.2 Holanda (b) Nota [..] Dados não disponíveis; (a) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2000/01 e 2010/11; (b) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2000/01; (c) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2010/11. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 275 - Gráfico 4.5 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, segundo a duração da estadia, 2000/01 e 2010/11 2000/01 2010/11 Canadá Canadá Austrália EUA EUA Austrália França França Suécia Itália Espanha Luxemburgo Suíça Suécia Noruega Holanda Dinamarca Espanha Bélgica Bélgica Reino Unido Reino Unido Itália Noruega Luxemburgo Dinamarca Irlanda Irlanda Alemanha Alemanha Áustria Áustria Holanda Suíça 0 20 40 60 80 100 0 20 percentagem Menos de 5 anos 5 a 10 anos 40 60 80 100 percentagem Mais de 10 anos Menos de 5 anos 5 a 10 anos Mais de 10 anos Nota As barras transparentes indicam que os dados ou não estão disponíveis ou resultam de amostragens com problemas de fiabilidade. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 276 - d. Nível de instrução, por país de residência, 2001 e 2011 Embora, globalmente, a população portuguesa emigrada fosse, em 2011, mais qualificada do que em 2001, essa evolução deveu-se, no essencial, à contribuição da nova emigração para um único país: o Reino Unido, onde o número de emigrados portugueses com o ensino superior duplicou naqueles dez anos, passando de 19% para 38%. Como no mesmo período o número total de emigrantes portugueses com mais de 15 anos a residir no Reino Unido foi também dos que mais cresceu, passando de 29 mil para 79 mil, aquele aumento percentual traduziu-se num aumento em números absolutos ainda mais expressivo. Em 2011, a percentagem de emigrantes portugueses com ensino superior era superior a 30% em quatro países: para além do Reino Unido, na Irlanda, Dinamarca e Noruega (três países, no entanto, com populações portuguesas emigradas de reduzida dimensão). Na maioria dos países de destino da emigração portuguesa no espaço da OCDE, a percentagem de emigrantes residentes com ensino superior não teve aumentos significativos (excetuando, para além do caso do Reino Unido, os da Noruega e Suécia). No outro extremo da escala das qualificações, a evolução da percentagem de emigrantes com mais de 15 anos e apenas o ensino básico é simétrica da analisada nos parágrafos anteriores. Com uma exceção: no Luxemburgo, a percentagem de emigrantes nascidos em Portugal que não foram além do ensino básico subiu, entre 2001 e 2011, oito pontos percentuais, passando de 65% para 73%. Esta evolução em contracorrente confirma o Luxemburgo como um dos destinos da emigração de trabalho menos qualificado da história portuguesa recente. Olhando apenas para o ponto de chegada, em 2011, apenas num outro país era maior (74%) a percentagem de emigrantes nascidos em Portugal com, no máximo, o ensino básico: a Espanha. No entanto, neste país a percentagem de emigrantes portugueses com formação superior era três vezes maior do que no Luxemburgo (13% contra 4%), o que indicia a existência de uma sobreposição de fluxos migratórios para Espanha antes de 2008, com um fluxo maioritário de migrações de trabalho ainda menos qualificado do que o que se dirigia para o Luxemburgo, a par de uma migração minoritária mais qualificada. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 277 - Quadro 4.6 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, segundo o nível de instrução, 2000/01 e 2010/11 2000/2001 País Básico [ISCED97 0/1/2] (percentagem) Secundário [ISCED97 3/4] (percentagem) 2010/2011 Superior [ISCED97 5/6] (percentagem) Total (milhares) Básico [ISCED97 0/1/2] (percentagem) Secundário [ISCED97 3/4] (percentagem) Superior [ISCED97 5/6] (percentagem) Total (milhares) Alemanha (a) 72.0 28.0 0.0 67.7 68.4 31.6 0.0 76.0 Austrália 66.4 25.6 8.0 13.6 51.2 33.1 15.7 13.6 Áustria 62.4 25.9 11.7 0.9 .. .. .. .. Bélgica 71.8 17.5 10.6 14.7 71.1 18.3 10.5 16.7 Canadá 65.3 24.7 10.0 154.0 53.2 30.3 16.5 139.4 Dinamarca 24.2 45.0 30.8 0.5 25.4 40.9 33.6 0.7 Espanha 83.5 9.0 7.5 53.0 74.1 12.9 13.0 90.9 EUA 55.0 34.0 11.0 206.3 47.4 38.9 13.8 185.6 França 74.3 21.6 4.1 567.7 69.8 23.7 6.5 588.2 100.0 0.0 0.0 1.7 56.2 32.2 11.6 9.4 Irlanda 28.7 36.6 34.8 0.5 26.5 36.6 36.8 1.8 Itália 64.1 22.2 13.7 3.9 57.3 25.3 17.4 4.8 Luxemburgo 64.8 33.2 2.1 33.0 72.8 23.2 4.1 46.0 Noruega 32.5 53.0 14.5 0.4 33.7 26.4 39.8 0.9 Reino Unido 54.6 26.1 19.3 28.6 34.8 26.9 38.3 79.2 Suécia 37.6 45.5 16.9 2.2 31.7 40.2 28.2 2.6 Suíça (c) 78.6 18.7 2.7 70.5 64.9 28.7 6.4 153.9 Holanda (b) Nota [..] Dados não disponíveis; (a) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2000/01 e 2010/11; (b) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2000/01; (c) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2010/11. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 278 - Gráfico 4.6 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, segundo o nível de instrução, 2000/01 e 2010/11 2000/01 2010/11 Irlanda Noruega Dinamarca Reino Unido Reino Unido Irlanda Suécia Dinamarca Noruega Suécia Itália Itália Áustria Canadá EUA Austrália Bélgica EUA Canadá Espanha Austrália Holanda Espanha Bélgica França França Suíça Luxemburgo Luxemburgo Alemanha Alemanha Áustria Holanda Suíça 0 20 40 60 80 100 0 percentagem Básico [ISCED97 0/1/2] Secundário [ISCED97 3/4] 20 40 60 80 100 percentagem Superior [ISCED97 5/6] Básico [ISCED97 0/1/2] Secundário [ISCED97 3/4] Superior [ISCED97 5/6] Nota As barras transparentes indicam que os dados ou não estão disponíveis ou resultam de amostragens com problemas de fiabilidade. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 279 - e. Condição perante o trabalho, por país de residência, 2001 e 2011 Os dados sobre a condição perante o trabalho revelam que nos principais países da emigração mais antiga (Canadá e EUA, sobretudo), a percentagem de inativos entre os portugueses emigrados era elevada, da ordem dos 40%, provavelmente reformados na sua maioria tendo em conta os dados sobre a idade e duração da estadia dos emigrantes analisados nas secções anteriores. Pelo contrário, no principal destino da emigração atual, o Reino Unido, esse valor não ultrapassava os 25%. Este era também, entre os principais países de emigração para os quais há dados fiáveis, um daqueles em que era maior a percentagem de portugueses emigrados ativos com emprego: 67%, valor apenas ligeiramente superado, entre os países de destino com populações portuguesas emigradas mais numerosas, no caso do Luxemburgo (68%). Merecem ainda destaque, nestes dados, os elevados valores do desemprego observáveis nas populações portuguesas emigradas em dois países particularmente afetados pela crise financeira e económica iniciada em 2008: a Espanha (23%) e a Irlanda (18%). Em mais nenhum caso se encontram percentagens de desemprego com dois dígitos. A população portuguesa emigrada na Irlanda é pequena (da ordem dos dois mil indivíduos). Espanha, pelo contrário, é um dos principais países de destino da emigração portuguesa, com cerca de 100 mil residentes nascidos em Portugal. Consequência da elevada concentração dos novos emigrantes portugueses em Espanha, na primeira década do século, na área da construção, a mais afetada pela crise e pelas políticas de austeridade seguidas desde então, nomeadamente em termos de emprego, a situação social revelada por estes números é provavelmente a mais grave hoje detetável em toda a emigração portuguesa. [quadros e figuras nas páginas seguintes] - 280 - Quadro 4.7 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, segundo a condição perante o trabalho, 2000/01 e 2010/11 2000/2001 País Empregado (percentagem) Desempregado (percentagem) 2010/2011 Inativo (percentagem) Total (milhares) Empregado (percentagem) Desempregado (percentagem) Inativo (percentagem) Total (milhares) Alemanha (a) 84.0 0.0 16.0 63.0 90.6 0.0 9.4 64.4 Austrália 57.7 4.0 38.3 14.8 56.5 2.6 40.9 14.8 Áustria 70.7 8.7 20.6 0.9 .. .. .. .. Bélgica 57.2 10.7 32.1 16.3 54.8 6.2 39.0 26.4 Canadá 60.6 2.4 37.0 154.0 53.6 3.1 43.3 139.3 Dinamarca 56.9 3.6 39.4 0.6 49.6 2.3 48.1 1.1 Espanha 46.6 9.4 44.0 53.4 45.9 22.6 31.6 91.0 EUA 59.0 3.0 38.0 206.3 56.9 4.4 38.7 198.5 França 66.5 7.9 25.6 567.7 61.5 5.0 33.5 588.2 .. .. .. .. 70.0 4.4 25.7 9.4 Irlanda 72.3 8.5 19.2 0.5 65.8 17.8 16.3 1.9 Itália 48.9 6.6 44.5 3.9 50.2 6.6 43.2 4.8 Luxemburgo 72.6 2.5 24.9 38.4 68.4 6.0 25.6 52.0 Noruega 57.5 3.3 39.2 0.7 70.2 2.7 27.1 1.1 Reino Unido 63.5 4.7 31.8 31.3 67.3 7.4 25.3 79.2 Suécia 51.8 2.6 45.5 2.5 50.2 7.7 42.1 2.8 Suíça (c) 82.4 3.7 14.0 94.2 84.5 4.8 10.8 152.6 Holanda (b) Nota [..] Dados não disponíveis; (a) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2000/01 e 2010/11; (b) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2000/01; (c) dados por amostragem com problemas de fiabilidade, 2010/11. Fonte Quadro elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 281 - Gráfico 4.7 Nascidos em Portugal residentes em países da OCDE, 15 e mais anos, por país, segundo a condição perante o trabalho, 2000/01 e 2010/11 2000/01 2010/11 Suécia Dinamarca Itália Canadá Espanha Itália Dinamarca Suécia Noruega Austrália Austrália Bélgica EUA EUA Canadá França Bélgica Espanha Reino Unido Noruega França Holanda Luxemburgo Luxemburgo Áustria Reino Unido Irlanda Irlanda Suíça Alemanha Alemanha Áustria Holanda Suíça 0 20 40 60 80 100 0 percentagem Empregado Desempregado 20 40 60 80 100 percentagem Inativo Empregado Desempregado Inativo Nota As barras transparentes indicam que os dados ou não estão disponíveis ou resultam de amostragens com problemas de fiabilidade. Fonte Gráfico elaborado pelo Observatório da Emigração, valores da OCDE, Database on Immigrants in OECD Countries, DIOC-2000/01 e DIOC-2010/11. - 282 - 1. RELATÓRIO ESTATÍSTICO DA EMIGRAÇÃO PORTUGUESA 1.5 As remessas dos emigrantes - 283 - Remessas recebidas em 2014 De acordo com dados divulgados pelo Banco de Portugal, em 2014, o valor das remessas dos emigrantes enviadas para o nosso país foi ligeiramente superior a três mil milhões de euros, €3.057.270,00, representando cerca de 1.75% do PIB naquele ano. Regista-se um aumento de 1.37% no valor global das divisas enviadas, comparativamente a 2013, ano que totalizou €3.015.777,00. Os dois países onde reside o maior número de portugueses emigrados, França e Suíça, constituem a origem de mais de metade do total de remessas, 28.9% e 26.6%, respetivamente. No caso da Suíça regista-se um aumento de 10.1% em relação a 2013. O terceiro país é Angola, de onde são originárias 8.1% das remessas recebidas. De referir que este país assistiu, em 2014, a uma diminuição no valor global das divisas na ordem dos 18.5%, fenómeno justificável pela situação económica vivida em Angola. Os segundos e quartos trimestres do ano em análise são os que registam os valores mais reduzidos, com menos 30% em comparação com os períodos homólogos. Apesar deste ciclo descendente, Angola representa 91.8% do total das remessas provenientes de África e 96.3% dos PALOP. Tendo ocupado a 6ª posição em 2013, atrás da Alemanha e Espanha, o Reino Unido surge, em 2014, como o 4º país com o maior volume de transferências, representando 6.6% do total, com um crescimento de 29.4% face ao ano anterior. Este facto deve-se sobretudo ao aumento da comunidade portuguesa, tendo o Reino Unido registado o maior fluxo de entrada de cidadãos nacionais (30,121). Alemanha, Espanha e Estados Unidos da América são os países que ocupam as posições seguintes, todos com valores acima dos 100 milhões de euros anuais. Abaixo dos 100 milhões surgem o Luxemburgo, Bélgica, Canadá, Holanda e Brasil. Fazendo uma análise das posições ocupadas pelos países que registam o maior volume de remessas nos anos de 2013 e 2014 e tendo presente as respetivas percentagens face ao valor global, poderemos afirmar que a maior alteração consiste no crescimento do Reino Unido e ligeira subida da Venezuela e da África do Sul que, em 2014, voltam a integrar o grupo dos 15 principais países emissores de remessas conforme quadro infra. - 284 - Ranking 2014 2013 2014/2013 Países % % 1º/1º França 28,9 29,7 2º/2º Suíça 26,6 24,5 3º/3º Angola 8,1 10,1 4º/6º Reino Unido 6,6 5,2 5º/4º Alemanha 6,3 6,5 6º/5º Espanha 5,5 5,2 7º/7º EUA 5,3 4,7 8º/8º Luxemburgo 3,1 2,9 9º/9º Bélgica 2,5 2,2 10º/11º Canadá 2,1 1,4 11º/10º Holanda 1,2 2,0 12º/13º Brasil 0,9 0,5 13º/14º Suécia 0,3 0,3 14º/18º Venezuela 0,3 0,2 15º/19º África do Sul 0,3 0,2 Fonte: Banco de Portugal (10/03/2015) Analisando os dados disponíveis poderemos constatar que, entre 2005 e 2007, verificou-se um aumento do volume das remessas e que, a partir de 2008 se assiste a um decréscimo só interrompido em 2010, quando são retomados valores semelhantes aos de anos anteriores. Da análise global poderemos considerar que em 2014 as remessas cresceram 1.37% e 11.1% face a 2013 e 2012 respetivamente, atingindo o valor mais alto da última década, com mais 41,493 milhões de euros do que em 2013. Em 2014 os países da União Europeia representam cerca de 55.3% do total das remessas verificando-se, neste caso, uma ligeira quebra de 0.09% face ao ano anterior conforme quadro infra. - 285 - Evolução das Remessas de 2005 a 2014 Ano Total Variação Total Total UE Variação UE % UE face ao total 2005 2.277.231 1.384.835 60,8 2006 2.420.267 143.036 1.499.972 115.137 51,9 2007 2.588.497 168.230 1.635.701 135.729 63,1 2008 2.484.680 -103.817 1.544.996 -90.705 62,1 2009 2.281.866 -202.814 1.397.546 -147.450 61,2 2010 2.425.899 144.033 1.412.908 15.362 58,7 2011 2.430.491 4.592 1.354.056 -58.852 55,7 2012 2.749.461 290.853 1.512.499 158.393 55 2013 3.015.777 266.316 1.693.353 180.854 56,1 2014 3.057.270 41.493 1.691.690 -1.663 55,3 Fonte: Banco de Portugal/ milhões de euros Do quadro infra constam os principais países de onde provêm as remessas dos emigrantes portugueses, tendo em conta a sua percentagem e respetivo acumulado. Assinala-se que do total, 89.7% têm origem em países da OCDE, 55.3% em países da União Europeia (27), 48.2% na Zona Euro (15) e, finalmente, dos PALOP com 8.4%. - 286 - Remessas recebidas em Portugal por país de origem das transferências, 2014 (euros, milhares) Países Valor Percentagem Percentagem acumulada França 882.180 28,9 28,9 Suíça 812.810 26,6 55,4 Angola 247.960 8,1 63,6 Reino Unido 202.220 6,6 70,2 Alemanha 193.340 6,3 76,5 Espanha 166.930 5,5 82,0 EUA 162.860 5,3 87,3 Luxemburgo 95.150 3,1 90,4 Bélgica 77.900 2,5 92,9 Canadá 62.890 2,1 95,0 Holanda 37.160 1,2 96,2 Brasil 26.830 0,9 97,1 Suécia 9.340 0,3 97,4 Venezuela 9.190 0,3 97,7 África do Sul 8.760 0,3 98,0 Áustria 7.250 0,2 98,2 Irlanda 6.720 0,2 98,4 Noruega 5.140 0,2 98,6 Moçambique 4.580 0,1 98,8 Austrália 4.540 0,1 98,9 Itália 4.370 0,1 99,0 Dinamarca 3.260 0,1 99,2 Cabo Verde 3.000 0,1 99,3 China 2.030 0,1 99,3 Japão 1.960 0,1 99,4 Roménia 1.630 0,1 99,4 Guiné-Bissau 1.610 0,1 99,5 Finlândia 1.310 0,0 99,5 Rússia 1.180 0,0 99,6 República Checa 920 0,0 99,6 Argentina 910 0,0 99,6 Ucrânia 870 0,0 99,7 Hungria 830 0,0 99,7 Islândia 580 0,0 99,7 Emirados Árabes Unidos 390 0,0 99,7 Polónia 370 0,0 99,7 Índia 340 0,0 99,7 Turquia 250 0,0 99,7 São Tomé e Príncipe 250 0,0 99,8 Arábia Saudita 220 0,0 99,8 Timor Leste 210 0,0 99,8 - 287 - Eslováquia 190 0,0 99,8 Grécia 170 0,0 99,8 República da Coreia 170 0,0 99,8 México 140 0,0 99,8 Bulgária 120 0,0 99,8 Nova Zelândia 120 0,0 99,8 Guiné Equatorial 120 0,0 99,8 Egito 90 0,0 99,8 Lituânia 80 0,0 99,8 Estónia 70 0,0 99,8 Chipre 60 0,0 99,8 Croácia 60 0,0 99,8 Malta 40 0,0 99,8 Argélia 30 0,0 99,8 Letónia 10 0,0 99,8 Outros 5.560 0,2 100,0 TOTAL 3.057.270 100,0 — OCDE 2.741.860 89,7 — 257.410 8,4 — UNIÃO EUROPEIA (UE27) 1.691.690 55,3 — ZONA EURO (15) 1.472.860 48,2 — PALOP Fonte: Banco de Portugal (10/03/2015) - 288 - O quadro infra apresenta a evolução das remessas, por país, desde 2009 a 2014. 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2.281.866 2.425.899 2.430.491 2.749.461 3.015.777 África do Sul 5.108 6.708 8.196 7.857 6.558 8.760 Alemanha 120.865 120.416 113.420 172.943 197.247 193.340 Angola 103.475 134.874 147.322 270.687 304.328 247.960 Arábia Saudita 420 652 792 588 826 220 Argélia 72 54 60 47 42 30 Argentina 1.002 1.024 329 388 449 910 Austrália 3.798 3.192 2.975 4.168 3.221 4.540 Áustria 3.981 6.079 6.975 7.729 9.167 7.250 Bélgica 30.986 Países Total 3.057.270 38.081 52.019 67.205 77.900 8.734 10.733 16.524 26.830 Brasil 8.909 34.417 10.594 Bulgária 127 293 193 256 527 120 Cabo Verde 2.455 3.122 2.833 2.389 3.438 3.000 Canadá 41.870 46.248 40.223 45.900 42.792 62.890 China 485 1.389 491 580 1.669 2.030 Chipre 881 655 961 1.246 982 60 Croácia .. .. .. .. 50 60 República da Coreia 123 113 123 135 99 170 Dinamarca 3.899 4.630 3.204 4.610 6.024 3.260 Egito 330 138 364 366 180 90 2.920 4.040 390 Emirados Árabes Unidos Eslováquia 149 158 246 352 573 190 Eslovénia 134 175 163 239 398 20 Espanha 123.816 111.033 88.409 129.910 156.697 166.930 EUA 127.275 129.980 130.423 135.553 140.320 162.860 Estónia 107 164 156 280 673 70 Finlândia 2.473 2.870 2.717 2.569 3.800 1.310 França 887.445 899.158 867.606 846.149 894.932 882.180 Grécia 1.188 1.316 928 1.218 1.118 170 Guiné-Bissau 318 267 235 246 526 1.610 10 180 120 Guiné Equatorial Holanda 17.666 22.478 27.150 45.468 61.053 37.160 Hungria 265 304 379 439 684 830 Índia 179 271 288 397 571 340 Irlanda 5.722 5.697 6.521 6.850 8.753 6.720 Islândia 142 127 69 116 252 580 Itália 12.399 14.739 13.303 20.013 22.136 4.370 - 289 - Países 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Japão 600 613 800 658 1.159 1.960 Letónia 191 353 452 882 667 10 Lituânia 85 102 122 163 229 80 Luxemburgo 82.287 84.475 67.848 74.532 86.937 95.150 Malta 86 169 524 690 944 40 México 206 346 931 513 618 140 Moçambique 2.424 2.741 4.654 5.003 7.560 4.580 Noruega 2.562 3.346 4.264 5.005 5.834 5.140 Nova Zelândia 163 136 106 136 96 120 Polónia 2.278 2.127 2.248 2.536 3.168 370 Reino Unido 94.824 94.621 105.314 130.487 156.227 202.220 República Checa 342 383 514 1.009 1.193 920 Roménia 1.051 991 1.057 999 1.789 1.630 Rússia 331 610 635 1.060 1.390 1.180 São Tomé e Príncipe 195 126 270 338 687 250 Suécia 4.298 5.107 5.564 8.910 10.175 9.340 Suíça 530.879 612.659 680.734 697.326 738.128 812.810 780 320 210 Timor Leste Turquia 349 1.015 713 705 794 250 Ucrânia 274 188 222 315 403 870 Venezuela 19.421 15.784 9.258 12.098 6.974 9.190 Outros 30.259 35.738 29.448 32.313 35.355 5.540 2.102.850 2.208.853 2.213.095 2.399.245 2.622.437 108.867 141.129 155.315 278.664 316.539 União Europeia (UE27) 1.397.546 1.412.908 1.354.056 1.512.499 1.693.353 1.691.690 Zona Euro (15) 1.290.078 1.303.833 1.235.009 1.362.207 1.512.615 1.472.860 OCDE PALOP Fonte: Banco de Portugal (10/03/2015) – Valores em milhares de euros - 290 - 2.741.860 257.410 Remessas de Emigrantes 2014 – Principais países 900.000 800.000 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 Fonte: Banco de Portugal (10/03/2015) Volume das remessas dos emigrantes desde 1998 a 2014 4.000.000 3.500.000 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 Fonte: Banco de Portugal (10/03/2015) - 291 - 2014 2012 2010 2008 2006 2004 2002 2000 1998 0 2. A POLÍTICA DA LÍNGUA E CULTURA DO INSTITUTO CAMÕES 2.1 A ação dos serviços de Língua e Cultura - 292 - a. A ação dos serviços de língua e cultura Os programas e atividades da Direção de Serviços de Língua e Cultura (DSLC) estiveram em harmonia com as orientações contidas nas Grandes Opções do Plano para 2014 em matéria de Política Externa, que relevam a “aposta na língua portuguesa”, a “reforma do ensino português no estrangeiro”, a “promoção e difusão do português como língua global” e o “reforço da cooperação com países cuja planificação linguística integra ou prevê integrar o português como língua curricular”, bem como do Plano de Ação de Lisboa. Nestes termos, os programas e atividades visaram potenciar os interesses de Portugal no Mundo, reforçar a aposta na Língua Portuguesa (LP) enquanto vetor estratégico, nomeadamente na aproximação às comunidades portuguesas, participando ainda na política de cooperação para o desenvolvimento. Os programas que foram alvo de execução por parte da DSLC são os que abaixo se identificam e UO responsáveis pela sua execução: Programa P1 – Programa Português no Mundo Unidade (s) Orgânica (S) Responsável (EIS) Divisão de Coordenação do Ensino Português no Estrangeiro (DCEPE) P2 – Programa Português Língua de Divisão de Programação, Formação e Certificação (DPFC) Herança P3 – Educação e Desenvolvimento P4 – Ação Cultural Externa Divisão de Ação Cultural Externa (DACE) P5 - Cultura e Desenvolvimento P6 – Centro Virtual Camões DPFC Do conjunto das atividades, destaca-se como principais resultados: - 293 - Síntese – 10 Principais resultados 1. Divulgação, promoção e ensino da língua e da cultura portuguesas em 82 países. 2. Apoio à realização de 1,071 ações culturais pela rede externa, representando um aumento de 22.4% relativamente ao ano transato. 3. Envio de núcleos bibliográficos, audiovisuais e expositivos para 40 países, num total de 13,691 títulos. 4. Cooperação com 319 instituições do ensino superior e organizações internacionais. 5. Rede oficial de ensino pré-escolar, ensinos básico e secundário presente em 13 países, com 317 professores do quadro de pessoal do Camões, I.P., atingindo 2,917 cursos ministrados em 961 instituições e abrangendo 44,163 alunos. 6. Rede apoiada de ensino pré-escolar, ensinos básico e secundário presente em 4 países (EUA, Canadá, Venezuela e Austrália), englobando 566 professores locais, que ministram cursos em 261 instituições abrangendo 28,716 alunos. 7. Criação de projetos-piloto de introdução do português como língua de opção curricular do ensino secundário em 5 novos países europeus (Bulgária, Croácia, Noruega, República Checa e Roménia). 8. Formação inicial de 3,474 professores de língua portuguesa (Língua Estrangeira). 9. Realização de 590 atividades de promoção da leitura, envolvendo 21,023 alunos. 10. Certificação das aprendizagens EPE em 12 países, realizadas por 3,852 alunos, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior. - 294 - b. Programa Português no Mundo – P1 O programa “Português no Mundo” desenvolve-se no espaço europeu, norte-americano e, parcialmente, o asiático (Coreia do Sul e Japão), integrando projetos de ensino e investigação em 32 países. Nos domínios da investigação e do ensino superior, elencam-se os projetos que integram este programa e respetivos resultados: Projeto Nº de Nº de países instituições Formação superior de quadros de língua Nº de leitores, docentes e Nº de estudantes investigadores 25 e cultura portuguesas 9.622 Formação superior de quadros em língua portuguesa — diferentes áreas do saber 198 25 233 25.345 e profissionais Ensino do português língua do 22 quotidiano e para fins específicos Investigação em língua portuguesas e cultura 5.764 Apoio à investigação: 27 Cátedras (ver anexo com identificação de projetos nas áreas das literaturas e artes). Programa de investigação em universidades portuguesas: 11 bolseiros. Curso em “Estudos Pós-Coloniais”(CVC): 16 investigadores. Total de estudantes 40.699 Acrescem 206 formandos como a seguir se identificam, atingindo o número global de 40,905 formandos: 185 Formandos que frequentaram cursos de formação à distância — “Português Língua do Quotidiano” e “Português para Fins Específicos” (área de “Negócios”), oferecidos pelo Centro Virtual Camões na área da aprendizagem de PLE; 11 - 295 - Bolseiros Camões, I.P. que frequentaram cursos anuais de língua e cultura portuguesas, em universidades portuguesas; 10 Bolseiros em cursos de verão de imersão linguística. No domínio do PLE no ensino secundário, é de salientar o interesse recente de escolas de vários países em introduzir a Língua Portuguesa. Trata-se de um projeto-piloto sendo estas escolas coadjuvados por este Instituto quer no contexto de apoio pedagógico aos professores, quer através de apoio bibliográfico. São as seguintes as escolas que promoveram a aprendizagem de PLE, com o apoio do Camões, I.P.: País Cidade Escola Escola Miguel de Cervantes Bulgária Sófia Escola Lamartine Plovdid Escola A. Saint-Exupéry Veliko Ternovo Escola V. Blagoeva Klasicna Gimnazija de Zagreb (Liceu Clássico de Zagreb) Croácia Zagreb Gimnazija de Zagreb (Liceu nº 2 de Zagreb VII Gimnazija de Zagreb (Liceu nº 7 de Zagreb) XVI Gimnazija de Zagreb (Liceu nº 16 de Zagreb) Oslo Escola Secundária Arendal Noruega Hedmark Escola Secundária Trysil Rep. Checa Praga Escola Secundária de Jan Neumann (Ceské Budejovice) Bucareste Liceu Mihai-Eminescu Roménia Liceu Eugen Lovinescu Cluj Napoca Liceu de Foscani No contexto multilateral, o Camões, I.P. mantém cooperação em projetos que constituem mais-valias para a internacionalização da língua portuguesa, em particular no quadro da CPLP, nomeadamente no âmbito de projetos coordenados pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) e da monitorização do Plano de Ação de Lisboa. - 296 - Destaca-se a colaboração no Portal do Professor de Português Língua Estrangeira, projeto concebido, desenvolvido, alimentado e gerido de forma multilateral através do IILP, funcionando como instrumento de cooperação entre os EM da CPLP. O Camões, I.P. produziu 90 unidades didáticas que constituem o contributo português para o lançamento desta plataforma. - 297 - c. Programa Português Língua de Herança – P2 As ações do Camões, I.P. no âmbito do Português Língua de Herança (PLH)/Espaço de Diáspora foram dirigidas a públicos escolares do ensino básico e secundário. Os projetos e ações foram desenvolvidos em torno da LP enquanto fator identitário das diásporas. Na rede de ensino apoiada pelo Camões, I.P., integra-se a Rede oficial – presente em 13 países, com 317 professores do quadro de pessoal do Camões, I.P., atingindo 2,917 cursos ministrados em 961 instituições e abrangendo 44,163 alunos – e a Rede apoiada – presente em 4 países (EUA, Canadá, Venezuela e Austrália), englobando 566 professores locais, que ministram cursos em 261 instituições abrangendo 28,716 alunos. Neste Programa, tem prosseguido o apoio a três projetos que têm como objetivo a qualificação do Ensino Português no Estrangeiro: (i) Plano de Incentivo à Leitura, (ii) Certificação das Aprendizagens, e (iii) Formação Contínua de Professores. Plano de Incentivo à Leitura Ao longo de 2014, foram dinamizadas um total de 590 atividades de promoção da leitura, algumas com mais do que uma realização, que envolveram um total de 21,023 alunos. O “Plano de Incentivo à Leitura” inclui um conjunto de iniciativas que permitem desenvolver com os alunos ações continuadas de promoção da leitura, com os seguintes objetivos: (i) estimular o gosto pela leitura; (ii) aumentar o conhecimento de autores e de obras de literaturas de expressão portuguesa; (iii) criar e/ou desenvolver hábitos de leitura autónoma; (iv) desenvolver competências de escrita, associadas às práticas de leitura e (v) incentivar a participação de pais e Encarregados de Educação. - 298 - As ações/iniciativas levadas a cabo neste âmbito foram articuladas em três eixos: (i) Ler em família, (ii) Ler na escola, (iii) Ler na comunidade. Referir ainda o Concurso de Leitura e Escrita “Quem conta um conto…ao modo de Saramago?”, em articulação com o Plano Nacional de Leitura, a Leya e a Fundação José Saramago, bem como o Concurso Internacional de Leitura e o III Concurso Internacional de escritores infantojuvenis lusófonos La Atrevida. Os docentes promoveram, ainda, livremente outras ações inseridas na programação das suas atividades letivas, destacando-se (i) encontros com escritores; (ii) recitais de poesia; (iii) outros concursos; (iv) hora do conto; (v) dia/semana da leitura nas escolas; (vi) feiras do livro, (vii) constituição de bibliotecas de turma. De referir, o envio de 618 bibliotecas para as Coordenações de Ensino da rede (CEPE), distribuídas de acordo com as necessidades identificadas localmente relativamente à quantidade e ao tipo de biblioteca (Bibliotecas 1, 2 ou 3). Certificação das aprendizagens Foram produzidas, em 2014, 40 provas para aplicação em quatro épocas de exame, com um conjunto significativo de materiais de apoio: material complementar, gravações áudio, guiões de apoio a júris locais e professores. As provas foram realizadas em 12 países por 3,852 alunos, em 52 centros de exame com 290 salas, apoiadas por cerca de 250 docentes da rede do ensino básico e secundário, operação coordenada pelos júris locais em articulação com a DPFC. Em relação a 2013, verificou-se um aumento de 20% no número de alunos a realizar exames. - 299 - Formação de professores de português língua de herança Na linha das boas práticas europeias definidas pela EAQUALS (Evaluation and Accreditation of Quality in Language Services), de que o Camões, I.P. é membro associado, foram definidos dois eixos estruturantes para o plano de formação de professores que enquadraram as propostas de ações de formação das coordenações de ensino (CEPE), tendo em conta o diagnóstico de formação realizado por cada uma: (i) competências chave de ensino; (ii) competências operacionais (nas quais se inclui a competência cultural, a consciência linguística e a utilização de meios digitais). No ano letivo de 2013/14, foram realizadas 308 horas de formação pelas CEPE que envolveram 836 formandos, de acordo com o quadro seguinte: Formação 2014 Continente Nº Total Horas de Formação Nº Total Formandos África 76 136 América 44 240 Europa 163 453 Oceânia 25 7 Total 2014 308 836 Da responsabilidade DSLC/DPFC, através de cursos a distância, foram ainda realizadas 150 horas de formação (3 cursos de 50 horas) que abrangeram 122 formandos. No total, tiveram formação 948 professores, dos quais 73.95% da rede oficial e 26.05% da rede apoiada. Neste Programa, importa ainda referir as ações para a integração curricular dos cursos de português no ensino básico e secundário, objetivo essencial da política desenvolvida pelo Camões, I.P., em particular nos países em que grande parte da população escolar tem o português como língua estrangeira, passando os países a suportar, em muitos casos, os custos com os professores. Neste âmbito, há a referir o contributo à implementação de medidas com vista ao ensino curricular do Português Língua Estrangeira (PLE) no ensino básico e secundário, através da celebração de Memorandos de Entendimento com as autoridades - 300 - educativas dos países parceiros. Em 2014, concluíram-se as negociações e foi assinado o MdE com a Comunidade Autónoma da Andaluzia. - 301 - d. Educação e Desenvolvimento – P3 Este programa abrange os espaços da CPLP em que o português é Língua Segunda (PLS) e os países do espaço Ibero-americano, da África Austral e Magrebe que, embora ensinem o português como Língua Estrangeira (PLE), mantêm um enquadramento educativo como países em desenvolvimento. Neste programa, inserem-se também os projetos em organizações Internacionais de âmbito multilateral no espaço geopolítico que abrange. Português Língua Segunda (PLS) Em 2014, foram desenvolvidos, nos Estados Membros da CPLP — Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique. S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste, os seguintes projetos transversais a todos ou parte dos países, abrangendo 21,184 formandos: Projetos País Resultados Nº Estudantes / Formandos / Projetos Formação Inicial de Professores de LP – Angola; Cabo Verde; Guiné-Bissau; Ensino Básico (2º e 3º ciclos) e Secundário Moçambique; S. Tomé e Príncipe e 4.099 Timor Leste Formação Contínua de Professores de LP Guiné-Bissau 1.827 – Ensino Básico (2º e 3º ciclos) e Secundário Formação de Professores em LP – Ensino Angola; Cabo Verde; Guiné-Bissau; Básico (2º e 3º ciclos) e Secundário Moçambique; S. Tomé e Príncipe e 15.258 Timor Leste Graduação em Estudos Portugueses – Brasil Mestrado e Doutoramento 1.706 Cabo Verde Brasil Investigação Moçambique 6 Cátedras (1) 1 Centro de Estudos Programa de investigação em universidades portuguesas: 3 bolseiros. (1) Foi criada uma nova Cátedra na Universidade de Cabo Verde que começará a funcionar em 2015. - 302 - Cátedras Ensino do Português Projetos / Linhas de investigação Seminários Observatório de Neologismos da LP. de Moçambique LS/LE (Univ. Eduardo Mondlane) Vocabulário Ortográfico da LP. de Publicações "Ler e interpretar, com Cadernos de prazer" Pesquisa (em Didática do Port. L2 - preparação) Pequenos Projetos Revista Científica Moçambique da UEM - Número Didática do Português L2 temático (em preparação) Dicionário de Regências Verbais da LP. de Moçambique Comunidade moçambicana bilingue línguas bantu/português Fidelino de Na órbita do patrono História e memória Figueiredo Cultura e literatura luso afro-brasileira Lusofonia e multiculturalismo (Univ. da Colonialismo e pós-colonialismo Bahia) Estudos intersemióticos Assimilação e metamorfose de modelos literários Jaime História Medieval Portuguesa Cortesão Dimensões (Univ. de São investigação Paulo) do Império sobre as Estruturas políticas nos quadros do Antigo português: estruturas e Sistema Colonial Dinâmicas Económicas e Sociais no Império dinâmicas do Antigo Sistema Colonial português do Atlântico (FAPESP) Cultura e sociedade no âmbito do Império Movimentação de pessoas, ideias, instituições e riquezas no mundo de língua portuguesa: história português Religião e evangelização e historiografia (séculos XIX - XX) Padre António Vieira (PUC Rio de Janeiro) Cânones e Margens na Literatura Brasileira e Portuguesa Tradição e Rutura Realismo, Realismos: matrizes e transformações nas Literaturas Partilhas do real, paisagens do comum: Portuguesa e Brasileira literatura, experiência e Aspetos da língua portuguesa nas várias espaços de língua portuguesa fases da sua história Neorrealismo O Papel do Intelectual nas Sociedades polémicas, redefinições Moderna e Pós-Moderna Literatura e O escritor e o intelectual na sociedade Experiência Urbana moderna e pós-moderna português: quotidiano nos proposições, Representações da cidade na literatura e na cultura mediática - 303 - Agostinho da Estudos literários comparados (Linha de Quartas Dramáticas: o teatro em língua Silva (Univ. pesquisa do Programa de Pós-Graduação portuguesa de Brasília) em Literatura) Literatura e marginalidade nas narrativas de Língua Portuguesa Literatura e nação: diálogos transatlânticos na ficção de língua portuguesa A literatura açoriana: ontem e hoje Centro de Estudos LusoAfro- II Simpósio de Língua Revista Port. Nº 34 e 35 e Literatura: Interceções Brasileiros Simpósio (Univ. de novos Minas Gerais) SCRIPTA Cadernos CESPUC Realismo realismos e nas literaturas africanas de de Pesquisa Nº 24 – Romance e entrelaçamentos LP Simpósio O monstro está presente: uma leitura pós-colonial do Adamastor De registar ainda neste mesmo espaço – e pela mais-valia que traz à valoração da Língua Portuguesa – a cooperação da DSLC nos seguintes projetos cujo apoio ou operacionalização teve início em 2014: Cabo Verde – Mestrado em Ensino de Português Língua Segunda e Língua Estrangeira: Apoio na lecionação e acompanhamento; Guiné-Bissau — Projeto Fundação Fé e Cooperação (FEC): Apoio na seleção de coordenador científico-pedagógico e de docentes de Português; elaboração de prova de posicionamento linguístico dos professores de português; S. Tomé e Príncipe — Projeto Escola +: Análise dos textos de apoio em circulação; apoio na seleção de coordenador científico-pedagógico e de docentes de Português; revisão científica das ações de formação da área de língua portuguesa; Moçambique – apoio à 2ª edição do Mestrado em Interpretação de Conferência da Universidade Pedagógica em Maputo, Moçambique, frequentado por 11 formandos, em colaboração com a Faculdade de Letras de Lisboa; - 304 - Timor-Leste – criação do Instituto de Língua Portuguesa (ILP) da UNTL– cujo Coordenador Científico e Pedagógico é um docente do Camões, I.P. que coordena 10 docentes selecionados pelo Camões, I.P. – e apoio ao Consultório da Língua Portuguesa através da disponibilização de plataforma de e-learning do Camões I.P. para várias valências. Guiné Equatorial -atribuição de 10 bolsas a diplomatas / técnicos superior do Ministério dos Negócios Estrangeiros daquele país para frequência de curso intensivo de LP, organizado especialmente pela Universidade Nova de Lisboa, com duração de três meses. Português Língua Estrangeira (PLE) Nos espaços ibero-americano, da África austral, do Magrebe e da Ásia, em que os projetos de ensino têm o português como língua estrangeira, os projetos desenvolveram-se em 25 países e abrangeram 17,651 formandos: Projeto (1) Formação superior de quadros de Nº de Nº de leitores, docentes e países investigadores Nº de estudantes 16 3.083 língua e cultura portuguesas Formação superior de quadros em 136 19 7.946 língua portuguesa — diferentes áreas do saber e profissionais Ensino do português língua do 17 6.622 quotidiano e para fins específicos Nas regiões em pauta funcionam 3 Cátedras, cuja identificação Investigação em língua e cultura e projetos em desenvolvimento no ano de 2014 se apresentam em portuguesas anexo. Estiveram em investigação, em universidades portuguesas, 8 bolseiros. Total estudantes (1) 17.651 Neste cômputo não foi incluída a Espanha, integrada no programa “Português no Mundo”. A este número global acrescem (i) 32 bolseiros que frequentaram cursos anuais de língua e cultura portuguesas, em universidades portuguesas e (ii) 8 bolseiros em cursos de imersão linguística, no verão. - 305 - A formação inicial e ou contínua de professores de PLE abrangeu os seguintes países e alunos: Espaço geopolítico País Nº Alunos / Formandos Espanha Ibero-Americano Argentina 3.713 México Uruguai África Austral Namíbia 465 Senegal Total 4.178 A este número acrescem 124 professores que frequentaram cursos de formação a distância oferecidos pelo Centro Virtual Camões na área do ensino de PLE. No total, este Programa na vertente Português Língua Estrangeira, abrangeu 21,993 estudantes, docentes, investigadores e bolseiros. Organizações Internacionais No âmbito das organizações internacionais que têm a LP como oficial ou de trabalho, há a registar os seguintes projetos com participação do Camões, I.P.: Apoio à formação inicial de intérpretes de conferência e de tradutores através do Consórcio Pan-africano de Master em Interpretação e Tradução; Oferta no CVC de duas edições do curso "Tradução e Tecnologias de Informação Linguística", frequentado por 39 formandos; Organização, em parceria com o Departamento de Língua Portuguesa da DG da Tradução da CE, a Representação da Comissão Europeia em Lisboa, a Assembleia da República e a Procuradoria-Geral da República, da conferência “Línguas: Traduzir o Futuro” (Lisboa, setembro 2104); Apoio à (i) formação contínua de tradutores e intérpretes e (ii) formação linguística dos quadros de organizações e instituições africanas, nomeadamente União Africana (UA), SADC e Banco Africano do Desenvolvimento (BAD). - 306 - e. Ação Cultural Externa – P4 Em termos globais, foram desenvolvidas 1,071 ações para divulgação da língua e cultura portuguesas, o que se traduz num aumento de 22.4% relativamente ao ano transato. Como é de boa prática, o Camões, I.P. articulou a sua ação com outros departamentos governamentais e instituições privadas, tendo dinamizado protocolos e parcerias com (i) Associação Portuguesa de Escritores – APE, (ii) Câmara Municipal da Trofa – Concurso Lusófono da Trofa, (iii) CIALP - Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa, (iv) Museu Nacional de Imprensa, (v) Arte Institute (Nova Iorque), (vi) Real Gabinete Português de Leitura (Rio de Janeiro). Por outro lado, foram conduzidas as negociações que permitiram a celebração, no início de 2015, de protocolos de cooperação com as seguintes entidades: (i) Biblioteca Nacional e (ii) Casa Fernando Pessoa. Enquadrada que está a ação cultural do Camões, I.P. em dois programas — “Ação Cultural Externa” e “Cultura e Desenvolvimento” – há que registar os projetos transversais aos dois programas, a saber: Produção de conteúdos culturais para itinerância Foram promovidas 5 exposições pelo Camões, I.P. em cooperação com outros departamentos institucionais: (i) Almada por Contar; (ii) Escritores Diplomatas; (iii) Portugal te Marca; (iv) O Encontro das Línguas – tradutores e traduções de escritores portugueses para chinês e, por fim, (v) o Potencial Económico da Língua Portuguesa. - 307 - Apoio à Edição No âmbito promoção dos escritores portugueses e do livro de ciência e ensaio, através do apoio à edição, foram rececionadas trinta candidaturas, tendo sido apoiadas dezasseis edições de 10 países europeus e sul-americanos (Croácia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, França, Itália, México, Polónia, Sérvia, Turquia), referentes a treze autores de língua portuguesa, para além de outros incluídos em antologias. Apetrechamento bibliográfico e audiovisual No âmbito da promoção do livro de ensaio e ciência e do audiovisual, assegurou-se a seleção e expedição de núcleos bibliográficos, audiovisuais e expositivos em 40 países da rede do Camões, I.P, num total de 13,691 espécies, correspondendo a 95% das solicitações recebidas, a saber: TIPO MATERIAL ENVIADO MATERIAL MAPAS BIBLIOGRÁFICO 13.599 2 AUDIOVISUAIS EXPOSIÇÕES TOTAL CD CDRom DVD VHS K7 Total Itinerantes Cartazes Total GERAL 4 11 4 1 0 20 0 70 70 13.691 Comemorações: Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas: potenciou-se a internacionalização de artistas e criadores, tendo sido promovidas ações em 23 países, em diversos domínios (artes performativas, artes visuais, literatura, cinema, fotografia) com enfoque na contemporaneidade; 40 anos do 25 de abril: programa transversal, com conteúdos nos domínios do cinema, artes visuais e literatura, com ações em mais de 20 países; ONDA PINA: a Poesia em movimento: homenagem a Manuel António Pina em parceria com o Museu Nacional da Imprensa, através da leitura de 14 poemas do autor em contexto escolar; - 308 - Ano do Design Português: vários projetos culturais de que se destaca a participação na Beijing Design Week, através do projeto LaMIPA, o apoio ao Prémio de Arquitetura e Design - FAD 2014, da ARQUINFAD, de Barcelona e a exposição Eduardo Souto Moura: projetos e concursos – Madrid, recebida na Roca Madrid Gallery. Em contexto bilateral, foram apoiadas 435 ações em 28 países, com o apoio da sua rede de embaixadas, consulados, centros culturais, centros de língua portuguesa, leitores e professores ao abrigo de protocolos de cooperação. A ação cultural nestes espaços, visa a afirmação da cultura portuguesa (i) seja por via da sua divulgação em festivais de renome ou através da seleção de espaços emblemáticos, promovendo, assim, as indústrias culturais e criativas em diversos domínios — música, artes visuais, artes performativas, cinema e literatura, assim como o apoio à mobilidade de artistas e criadores, proporcionando a apresentação das suas obras em plataformas internacionais, (ii) seja por via da reflexão sobre a cultura portuguesa em seminários, jornadas e todo o tipo de eventos deste cariz, para sua melhor perceção, nomeadamente nos designados palcos universitários. Em contexto multilateral no âmbito EUNIC, o Camões, I.P. participou ativamente em 31 clusters, cooperando na organização de 70 atividades culturais. Uma das principais prioridades foi o aprofundamento do trabalho em rede no âmbito da EUNIC, cujas duas principais linhas de atuação se centraram (i) no trabalho com e através dos clusters e ii) nas parcerias com as instituições da União Europeia. No âmbito destas parcerias e projetos EUNIC, destaca-se: Crossroads for Culture - Enhancing EU member States Transnational and International Cooperation Projeto submetido ao Programa Europa Criativa - Apoio a redes (2014-2017), tendo sido a candidatura aprovada em agosto 2014, com um financiamento total de 750,000 Euros para os três anos. O Camões, I.P assinou o Memorando de entendimento e assegurou o contributo referente ao primeiro ano, no montante de €3.843,91; - 309 - 6th EUNIC/Chinese Cultural Dialogue (Bucareste, 16 a 18 de outubro) Organizada pelo Instituto Cultural Romeno e tendo como tema “Espaço Público trocas de perspetivas entre Europa e a China”, reuniu intelectuais, opinion makers e agentes culturais da China e de diferentes países europeus, com o objetivo de garantir a continuidade e o aprofundamento da cooperação cultural entre a Europa e a China. MENA: European in Training in Culture and Creative Setor Management Projeto bandeira da EUNIC , a primeira ação teve lugar em Casablanca (5 a 12 de novembro de 2014) e teve como objetivo a formação de 15 participantes de 7 países (Marrocos, Egito, Palestina, Jordânia, Líbano, Tunísia e Argélia) em gestão da cultura e do setor criativo para o desenvolvimento de projetos cooperativos internacionais. EUNIC APP Sob coordenação e responsabilidade do CLP/Camões I.P. em Praga, em novembro de 2014 foi lançada uma aplicação para os sistemas iOS e Android cujo conceito, arquitetura e design foram concebidos pela equipa executiva da EUNIC app. Esta aplicação permite o acesso, no telemóvel, às atividades culturais de todos os membros da EUNIC podendo ser descarregada gratuitamente das respetivas "stores" (google e App store). - 310 - f. Cultura e Desenvolvimento – P5 O Programa “Cultura e Desenvolvimento” integra cinco espaços geopolíticos e culturais: (i) CPLP; (ii) Espaço Ibero-Americano; (iii) Magrebe; (iv) África Austral; (v) Espaço Asiático. Espaço CPLP Âmbito multilateral: (i) 69 ações em 32 países no âmbito das celebrações do “Dia da Língua Portuguesa e Cultura da CPLP” (5 de maio; (ii) edição da tese de doutoramento Caravelas de Papel, de Gisella de Amorim Serrano, Prémio Fernão Mendes Pinto, no âmbito da cooperação com a Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP); (iii) organização da Feira do Livro CPLP em Díli, em parceria com instituições de Timor-Leste, por ocasião da X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP )(julho de 2014). Âmbito bilateral: 265 ações em Centros Culturais e respetivos Polos, aos quais se associaram os leitorados, tendo sido dada prioridade às seguintes linhas estratégicas: (i) dinamização de projetos de intercâmbio cultural, nomeadamente, através da difusão de autores de Língua Portuguesa; (ii) promoção e difusão da produção artística local, com o objetivo de possibilitar a entrada dos seus autores nos circuitos internacionais de criação e divulgação cultural; (iii) contributo para a fixação de eventos culturais, na perspetiva da continuada construção de urbes criativas e, (iv) realização de atividades de formação / trocas de conhecimento. Espaço Ibero-Americano Foram apoiadas 112 ações em 10 países (integra-se, neste espaço, a Espanha, enquanto o Brasil integra o espaço CPLP) que corresponderam a duas linhas - 311 - estratégicas prioritárias (67% nos 9 países latino-americanos e 90%. em Espanha): (i) internacionalização da criação artística contemporânea e de valorização do património, por via da presença em festivais ou eventos de caráter cíclico; (ii) afirmação da cultura portuguesa no panorama artístico local do país de acolhimento, através de projetos com regularidade anual Espaços do Magrebe e Médio Oriente Foram apoiadas 71 ações em 8 países (Argélia, Egito, Marrocos, Tunísia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Israel e Palestina) que corresponderam a duas linhas estratégicas prioritárias: (i) apresentação da cultura portuguesa no contexto europeu; (ii) permuta de conhecimento em áreas artísticas comuns. Em todos estes países, quer através dos clusters EUNIC, quer da articulação entre as Embaixadas europeias, realizaram-se ações sobretudo nos domínios do cinema e da música. Espaço da África Austral Foram apoiadas 40 ações em 7 países, tendo como principal linha estratégica contemporaneidade das dar artes a conhecer a portuguesas, advogando, também por esta via, a promoção do ensino da língua portuguesa como língua curricular dos diferentes sistemas de ensino. Destaca-se o lançamento das “Comemorações dos 500 anos da Primeira Embaixada de Portugal à Etiópia (1514 – 2014)”, de cujo programa relevam as atividades realizadas com o envolvimento de instituições e artistas dos dois países. Neste âmbito, merecem destaque a exposição documental “Etiópia e Portugal, 60 anos”, o Seminário internacional “Etiópia e as Culturas do Índico”, e os espetáculos de música da pianista portuguesa Vera Estevez acompanhada pelo pianista e compositor etíope Girma Yifrashewa. - 312 - Espaço Asiático Foram apoiadas 69 ações em 9 países que corresponderam duas linhas estratégicas: internacionalização da criação artística contemporânea e de valorização do património (64%) e trocas culturais entre Portugal e o Oriente (19%). - 313 - g. Centro Virtual Camões – P6 O Centro Virtual Camões é o sítio na Internet do Camões, I.P. para apoio ao ensino e aprendizagem do português, bem como para a divulgação da língua e cultura portuguesas. Em 2014, desenvolveram-se principalmente quatro linhas de trabalho: Oferta de cursos online – (i) formação de formadores e professores de PLE, PLH, PLS; (ii) estudos pós-coloniais; (iii) PLE e português para fins específicos; Disponibilização de produtos didáticos e culturais – sendo de destacar a publicação da base temática “Teatro em Portugal”, assim como as 90 unidades didáticas criadas em interação com o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP); Biblioteca Digital Camões –oferta enriquecida com cerca de 100 novos títulos para leitura gratuita da contística e novelística do século XIX e XX; Sistema Integrado de Informação (SII) - criação, promoção e gestão das comunidades educativas e culturais em articulação com as Coordenações de Ensino de Português no Estrangeiro (CEPE), envolvendo todos os docentes de cada coordenação de ensino, bem como os pontos focais da rede de ação cultural externa. - 314 - 2. A POLÍTICA DA LÍNGUA E CULTURA NO INSTITUTO CAMÕES 2.2 A rede externa - 315 - a. Europa Alemanha Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro na Alemanha Adjunta: Carla Amado Cátedras Cátedra de Câmbio Social e Cultura - Estudos Ibéricos, Universidade Técnica de Chemnitz, Instituto de Estudos Europeus Cátedra Carolina Michaëlis de Vasconcelos, Universidade de Trier (inativa) Centro de Língua Portuguesa Universidade de Hamburgo Leitorados de Português Universidade Humboldt - Berlim Universidade Livre de Berlim (acumulação) Universidade de Colónia Universidade de Hamburgo Universidade Johannes Gutenberg - Mainz Universidade de Rostock (acumulação) Protocolos de Cooperação para a Docência Universidade de Sarbrucken Universidade de Marburgo - 316 - Universidade de Heidelberg Universidade de Leipzig Universidade Técnica de Aachen Andorra Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Coordenadora: Filipa de Paula Soares Protocolos de Cooperação para a Docência Universidade de Andorra Áustria Centros de Língua Portuguesa Universidade de Viena Universidade de Graz Leitorados de Português Universidade de Viena Protocolos de Cooperação para a Docência Universidade de Salzburgo - 317 - Bélgica Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Coordenador: Joaquim Prazeres (BENELUX) Adjunta: Carina Gaspar Centro de Língua Portuguesa Université Libre de Bruxelles - Faculté de Philosophie et Lettres Leitorados de Português Instituto Superior de Tradutores e Intérpretes de Antuérpia Universidade Livre de Bruxelas Universidade de Gand Protocolo de Cooperação para Docência Universidade de Mons-Hainhaut Bulgária Centro de Língua Portuguesa Embaixada de Portugal em Sófia Leitorados de Português Universidade de St. Kliment Ohridski, Sófia Universidade St. Cyril e St. Methodius, Veliko Ternovo (acumulação) Protocolos de Cooperação para a Docência - 318 - Universidade Plovdiv Projetos-piloto -Ensino Secundário Liceu Antoine Saint-Exupéry, Sófia Liceu Alphonse Lamartine, Sófia Escola Secundária Miguel Cervantes, Plovdiv Escola Secundária V. Blagoeva, Veliko Ternovo Croácia Centro de Língua Portuguesa Universidade de Zagreb - Faculdade de Letras de Zagreb Leitorados de Português Universidade de Zagreb Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de Zadar Projetos-piloto -Ensino Secundário Klasica Gimnazja de Zagreb II Gimnazja de Zagreb / VII Gimnazija de Zagreb / XVI Gimnazija de Zagreb - 319 - Eslováquia Leitorados de Português Universidade Comenius Protocolo de Cooperação para Docência Instituto Português - Cursos Extracurriculares de Português Eslovénia Protocolo de Cooperação para Docência Universidade de Liubliana Espanha Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro - 320 - Coordenadora: Filipa de Paula Soares Centro Cultural Português em Vigo, Casa de Arines Cátedras Cátedra José Saramago, Universidade Autónoma de Barcelona Cátedra de Estudos Portugueses, Universidade de Salamanca Centros de Língua Portuguesa Universitat Autònoma de Barcelona Universidad de Extremadura, Cáceres Universidade Autónoma de Madrid Leitorados de Português Universidade da Extremadura, Cáceres Protocolos de Cooperação para Docência e Investigação Centre d'Estudis Catalunya - Grup CEDESCA, Cursos Extracurriculares de Português Universidade Autónoma de Barcelona Universidade de Jaume I Universidade da Corunha Universidade de Granada Universidade de Léon Universidade Autónoma de Madrid Universidade de Oviedo Universidade das Ilhas Baleares - Programa de Investigação Universidade de Santiago de Compostela Universidade de Valência Universidade de Vigo - Cursos Extracurriculares de Português Cajasol de Sevilha - 321 - Estónia Centro de Língua Portuguesa Universidade de Tallin Protocolo de Cooperação para Docência Universidade de Tallin Finlândia Protocolo de Cooperação para Docência Universidade de Helsínquia - 322 - França Centro Cultural Português em Paris Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Coordenadora: Maria Adelaide Cristóvão Adjunta: Magda Borges Cátedras Cátedra Sá de Miranda, Universidade Blaise Bascal Cátedra Sophia de Mello Breyner Andresen, Universidade de Nantes Cátedra Lindley Cintra, Universidade Paris Ouest-Nanterre La Defense Cátedra Solange Parvaux, Universidade de Paris III - Sorbonne Nouvelle Centros de Língua Portuguesa Université Charles-de-Gaulle - Lille 3 Université Lumière Lyon 2 Universidade de Poitiers Leitorados de Português Universidade Michel de Montaigne - Bordéus III Universidade Lumière - Lyon 2 Universidade de Paris VIII - Vincennes Saint Denis Universidade de Poitiers Protocolos de Cooperação para Docência Universidade Aix-Marselha - Aix-en-Provence Universidade de Picardie - Jules Verne, Amiens Universidade Marc Bloch - Estrasburgo II Universidade Charles de Gaulle - Lille 3 - 323 - Universidade Aix-Marselha - Marselha Universidade de Nice - Sophia Antipolis Universidade de Haute Bretagne - Rennes II Universidade Jean Monnet, Saint-Étienne Geórgia Centro de Língua Portuguesa Universidade Estatal de Tbilissi Protocolo de Cooperação para Docência Universidade Estatal de Tbilissi Hungria Centro de Língua Portuguesa Universidade de Eötvös Loránd (ELTE), Budapeste Protocolos de Cooperação para Docência Universidade Eötvös Loránd (ELTE), Budapeste Universidade Corvinus de Budapeste - Faculdade de Ciências Sociais Universidade Károli Gáspár de Budapeste Universidade Católica Pázmány Péter Business School de Budapeste (BGF) - 324 - Universidade de Pécs Universidade Szeged Irlanda Protocolos de Cooperação para Docência University College, Dublin Universidade Nacional da Irlanda, Maynooth Universidade de Cork (apoio a atividades) Israel Leitorado Leitorado de Português na Universidade de Telavive - 325 - Itália Cátedras Cátedra David Mourão-Ferreira, Universidade de Bari Cátedra Eduardo Lourenço, Universidade de Bolonha Cátedra Fernando Pessoa, Universidade de Florença Cátedra Manuel Alegre, Universidade de Pádua Cátedra Antero de Quental, Universidade de Pisa Cátedra Agustina Bessa-Luís, Universidade de Roma Tor Vergata Cátedra José Saramago, Universidade de Roma Tre Cátedra Padre António Vieira, Universidade de Roma La Sapienza Cátedra Pedro Hispano, Universidade da Tuscia Centros de Língua Portuguesa Universidade de Florença Società Umanitaria di Milano Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de Bolonha (Forli) Universidade de Salento, Lecce Universidade de Milão Universidade de Nápoles - Instituto Universitário Orientale Universidade de Nápoles Suor Orsola Universidade de Pádua Universidade de Pavia - 326 - Universidade de Trento Universidade de Turim Universidade Ca' Foscari de Veneza Lituânia Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de Vilnius (inativo) Universidade de Kaunas (Inativo) Luxemburgo Centro Cultural Português no Luxemburgo Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro no Luxemburgo, Bélgica e Holanda Coordenador: Joaquim Prazeres - 327 - FYROM (Former Yugoslav Republic of Macedónia) Protocolo de Cooperação para Docência Universidade de St. Cyril and St. Methodius Moldávia Centro de Língua Portuguesa Universidade de Chisinau Protocolo de Cooperação para Docência Universidade de Chisinau - 328 - Noruega Projetos-piloto – Ensino Secundário Escola Secundária Arendal, Oslo Escola Secundária Trysil, Hedmark Países Baixos Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Coordenador: Joaquim Prazeres (BENELUX) Adjunta: Carina Gaspar - 329 - Polónia Cátedra Cátedra Vergílio Ferreira, Universidade Jagellónica, Cracóvia Centro de Língua Portuguesa Universidade Marie Curie, Lublin Leitorados de Português Universidade de Varsóvia Universidade Marie Curie, Lublin (acumulação) Protocolo de Cooperação para Docência Universidade Adam Mickiewicz Universidade Jagellonica, Cracóvia - 330 - Reino Unido Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro no Reino Unido e Ilhas do Canal Coordenadora: Regina Duarte Cátedras Cátedra Gil Vicente, Universidade de Birmingham Cátedra Charles Boxer, King's College London - Universidade de Londres Cátedra Sophia de Mello Breyner Andresen, Universidade de Manchester Cátedra D. João II, Universidade de Oxford Centro de Estudos de Língua e Cultura Portuguesa King's College London - Universidade de Londres Centros de Língua Portuguesa Universidade de Edimburgo Universidade de Leeds Universidade de Newcastle Upon Tyne Universidade de Oxford Leitorados de Português Universidade de Newcastle Upon Tyne Protocolos de Cooperação para Docência Universidade Queen's de Belfast Universidade de Bristol Universidade de Edimburgo Universidade de Glasgow Universidade de Leeds Universidade de Liverpool University of London - Queen Mary, - 331 - Universidade de Nottingham Universidade de Southampton King’s College de Londres Universidade de Oxford República Checa Centro de Língua Portuguesa Universidade Carolina, Praga Leitorados de Português Universidade Carolina, Praga Leitorado de Português na Universidade Masaryk , Brno (acumulação) Leitorado de Português na Universidade de Palacký, Olomouc (acumulação) Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de Hradec Kralové Universidade de Ostrava Academia Diplomática – MNE CZ, Praga Escola Superior de Economia, Praga Universidade da Boémia do Sul (em negociação) Universidade Olomuc – Faculdade de Medicina Projeto-Piloto – Ensino Secundário Escola Secundária Jan Neuman - 332 - Roménia Cátedras Cátedra Fernando Pessoa, Universidade de Bucareste Cátedra António Lobo Antunes, Universidade Ovidius, Constança Centros de Língua Portuguesa Universidade de Bucareste Universitatea Babeș-Bolyai , Cluj-Napoca Universidade Ovidius, Constança Leitorado de Português Universidade de Bucareste Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de Babes-Bolyai , Cluj-Napoca Universidade Ovidius, Constança Universidade de Vest din, Timisoara Projeto-Piloto – Ensino Secundário Liceu Eugene Lovinescu Liceu Mihai Eminescu Liceu Diu Focsani - 333 - Rússia Leitorados Universidade Estatal Lomonossov, Moscovo Universidade Estatal de Relações Internacionais (acumulação) Universidade Estatal de St. Petersburgo Universidade Pedagógica Hertzen Sérvia Centro de Língua Portuguesa Universidade de Belgrado Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de Belgrado Universidade de Kragujevac Universidade de Novi Sad - 334 - Suécia Centro de Língua Portuguesa Universidade de Estocolmo Protocolo de Cooperação para Docência Universidade de Estocolmo Suíça Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Coordenadora: Lurdes Gonçalves Adjunto: Carlos Oliveira Cátedra Cátedra Carlos de Oliveira, Universidade de Zurique Instituição apoiada Universidade de Friburgo Universidade de Genebra - Centro de Estudos Lusófonos - 335 - Turquia Leitorado de Português Leitorado de Português na Universidade de Ancara Protocolos de Cooperação para a Docência Universidade do Bósforo - 336 - b. África África do Sul Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro na África Austral Coordenador: Rui Manuel Azevedo Centro de Língua Portuguesa Universidade de Witwatersrand Alliance Française de Joanesburgo Alliance Française da Cidade do Cabo Alliance Française de Durban Alliance Française de Pretória Leitorados de Português Universidade de Witwatersrand Universidade de Pretória Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de Witwatersrand Universidade de Durban Universidade da Cidade do Cabo Parlamento Sul-Africano - 337 - Angola Cooperação Portuguesa Centro Cultural Português em Luanda Centros de Língua Portuguesa Universidade de Katayvala Bwila, Benguela Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda Instituto Superior de Ciências da Educação de Lubango Leitorados de Português Universidade de Katayvala Bwila Universidade Agostinho Neto, Instituto Superior de Ciências da Educação – ISCED, Huambo Protocolos de Cooperação para Docência Universidade Agostinho Neto - Instituto Superior de Ciências da Educação – ISCED, Luanda Universidade Agostinho Neto - Instituto Superior de Ciências da Educação – ISCED, Lubango - 338 - Botsuana Protocolos de Cooperação para Docência Universidade do Botswana SADC - Comunidade Económica para o Desenvolvimento da África Austral (acumulação) Cabo Verde Cooperação Portuguesa Centro Cultural Português na Praia e Pólo no Mindelo Centro de Língua Portuguesa Universidade de Cabo Verde Cátedra Universidade de Cabo Verde Leitorado de Português Universidade de Cabo Verde - 339 - Costa do Marfim Protocolo de Cooperação para Docência Universidade de Cocody Egito Leitorados Universidade Ain Shams Embaixada de Portugal - Cursos Extracurriculares de Português - 340 - Etiópia Centro de Língua Portuguesa União Africana - Secção de Língua Portuguesa Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de Adis Abeba (acumulação) Secção de Língua Portuguesa – União Africana Guiné-Bissau Cooperação Portuguesa Centro Cultural Português em Bissau Centro de Língua Portuguesa Escola Superior de Educação Tchico-Té Leitorados Escola Superior de Educação Tchico-Té Protocolos de Cooperação para Docência Ministério da Educação Nacional da Guiné-Bissau - 12 Unidades de Apoio Pedagógico / Polos de Língua Portuguesa - 341 - Escola Superior de Educação Tchico-Té Marrocos Centro Cultural Português em Rabat e Polo em Casablanca Centro de Língua Portuguesa Universidade Mohammed V - Agdal Protocolos de Cooperação para Docência Universidade Mohammed V - Agdal Moçambique Cooperação Portuguesa Centro Cultural Português em Maputo e Polo da Beira Cátedras Cátedra Português Língua Segunda e Estrangeira, Universidade Eduardo Mondlane - 342 - Centros de Língua Portuguesa Universidade Pedagógica - Delegação na Beira Universidade Pedagógica - Delegação de Niassa – Lichinga Universidade Pedagógica de Maputo Universidade Pedagógica - Delegação de Nampula Universidade Pedagógica - Polo de Quelimane Universidade Pedagógica, Xai-Xai Leitorados de Português Universidade Eduardo Mondlane Universidade Pedagógica, Maputo Universidade Pedagógica - Polo de Gaza Universidade Pedagógica - Polo de Nampula Universidade Pedagógica - Polo de Lichinga Protocolos de Cooperação para Docência Universidade Pedagógica - Polo da Beira Universidade Pedagógica - Polo de Quelimane Namíbia Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Coordenador: Rui Azevedo (África do Sul) Adjunta: Carla Pereira Centro de Língua Portuguesa Universidade da Namíbia, Windhoek - 343 - Leitorado de Português Universidade da Namíbia Protocolos de Cooperação para Docência Universidade da Namibia Windhoek Internacional School Nigéria Leitorado de Português CEDEAO - Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental Universidade de Abuja (acumulação) São Tomé e Príncipe Cooperação Portuguesa Centro Cultural Português em São Tomé e Polo do Príncipe Centro de Língua Portuguesa - 344 - Instituto Superior Politécnico de São Tomé e Príncipe Leitorado Leitorado de Português no Instituto Superior Politécnico de São Tomé e Príncipe Protocolo de Cooperação para Docência Instituto Superior Politécnico de São Tomé e Príncipe Senegal Centro de Língua Portuguesa Universidade Cheikh Anta Diop, Dakar Leitorado de Português Universidade Cheik Anta Diop, Dakar Suazilândia Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Coordenador: Rui Manuel Azevedo (África do Sul) - 345 - Tunísia Centro de Língua Portuguesa Universidade de La Manouba, Tunes Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de La Manouba, Tunes Universidade 7 de novembro, Cartago Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) Instituto Diplomático Zimbabué Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Coordenador: Rui Manuel Azevedo (África do Sul) Centro de Língua Portuguesa Alliance Française em Harare - 346 - Protocolos de Cooperação para Docência Universidade do Zimbabué - 347 - c. Ásia e Oceânia Austrália 5 Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Coordenadora: Susana Teixeira-Pinto China (RPC) Secção Cultural da Embaixada de Portugal em Pequim Centros de Língua Portuguesa Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim (BFSU) Universidade de Estudos Internacionais de Xangai (SISU) Leitorados de Português Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim (BFSU) Universidade de Estudos Internacionais de Xangai (SISU) Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de Comunicações da China - 348 - Macau (RAEM) Instituto Português do Oriente (IPOR) Centro de Língua Portuguesa República da Coreia Centro de Língua Portuguesa Universidade de Estudos Estrangeiros de Hankuk, Seul Protocolo de Cooperação para Docência Universidade de Estudos Estrangeiros de Hankuk, Seul - 349 - Japão Centro Cultural Português Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de Estudos Estrangeiros de Tóquio Instituições apoiadas Universidade de Kanda Universidade de Osaka Universidade de Quioto Índia Centro Cultural Português em Nova Deli Centro de Língua Portuguesa Universidade de Goa Leitorados Universidade de Nova Deli (vago) Universidade de Goa Protocolos de Cooperação para Docência - 350 - Universidade Jadavpur, Calcutá Smt. Parvatibai Chowgule College of Arts and Science, Margão Colégio São Francisco Xavier de Artes, Ciência e Comércio de Mapuça Universidade Jawaharlal Nehru, Nova Deli Universidade Jamia Millia Islamia, Nova Deli Indonésia Protocolo de Cooperação para Docência Universidade Indonésia Tailândia Centro Cultural Português em Banguecoque Leitorados Universidade Chulalongkorn Universidade de Thammasat (acumulação) - 351 - Timor-Leste Cooperação Portuguesa Centro Cultural Português em Díli Instituto de Língua Portuguesa (ILP) - Universidade Nacional de Timor Lorosa'e Protocolo de Cooperação para Docência Parlamento Nacional de Timor-Leste Vietname Protocolo de Cooperação para Docência Universidade de Hanói - 352 - d. América Latina Argentina Centro de Língua Portuguesa Instituto de Enseñanza Superior en Lenguas Vivas "Juan Ramon Fernandez" Leitorado de Português Leitorado de Português no Instituto de Ensino Superior em Línguas Vivas "Juan Ramon Fernandez" Protocolo de Cooperação para Docência Governo da Cidade Autónoma de Buenos Aires - 353 - Brasil Centro Cultural Português em Brasília Cátedras Cátedra Fidelino de Figueiredo, Universidade do Estado da Bahia Programa de Investigação, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Cátedra Agostinho da Silva, Universidade de Brasília Cátedra Padre António Vieira de Estudos Portugueses, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Cátedra Jaime Cortesão, Universidade de São Paulo Chile Protocolo de Cooperação para Docência Universidade de Santiago do Chile Universidade do Chile (acumulação) - 354 - Colômbia Cátedra Cátedra de Estudos Portugueses Fernando Pessoa, Universidad de Los Andes Protocolo de Cooperação para Docência (2) Universidade de Los Andes México Cátedra Cátedra José Saramago, Universidade Nacional Autónoma do México Centros de Língua Portuguesa Universidade Nacional Autónoma do México - Cidade Universitária Universidade Nacional Autónoma do México - Campus Acatlán Leitorado de Português Universidade Nacional Autónoma do México (UNAM) - 355 - Uruguai Leitorado de Português Universidade da República, Montevideu Protocolo de Cooperação para Docência Administração Nacional de Educação Pública Venezuela Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Coordenador: Rainer Sousa Centro de Língua Portuguesa Universidade Central da Venezuela Cátedra Cátedra Fernando Pessoa – Universidade Central da Venezuela Protocolos de Cooperação para Docência Universidade Central da Venezuela Fundação Instituto Camões de Cultura Fundação Cultural luso- venezuelana Camões - 356 - e. América do Norte Canadá Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Coordenadora: Ana Paula dos Santos Ribeiro Cátedra Cátedra de Cultura Portuguesa, Universidade de Montreal Centro de Língua Portuguesa Consulado de Portugal em Toronto Leitorado de Português Universidade de Toronto Protocolos de Cooperação para Docência Universidade de Montreal Universidade de Otava Universidade York - 357 - Estados Unidos da América (EUA) Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro Adjuntos de Coordenação: António Oliveira (Newark), João Caixinha (Boston) Centros de Língua Portuguesa University of Massachusetts - Boston The State University of New Jersey-Rutgers Leitorados de Português Universidade de Massachusetts, Boston Universidade Georgetown, Washington Protocolos de Cooperação para Docência Universidade da Califórnia – Berkeley Boston College Universidade Northeastern Universidade do Ohio – Columbus Universidade de Massachusetts - Dartmouth Universidade Estatal de Nova Jersey - Rutgers Universidade de Nova Iorque - Queens College Universidade de Nova Iorque Universidade de Porto Rico Universidade Brown Rhode Island College Universidade da Califórnia - San Jose - 358 - Universidade da Califórnia - Santa Bárbara APPEUC Universidade de Massachusetts – Lowell - 359 - 3. A EMERGÊNCIA CONSULAR 3.1 Atuação em situações de crise - 360 - No quadro da Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP) funciona o Gabinete de Emergência Consular (GEC), cujo objetivo fundamental é a prestação de apoio consular, em situações de emergência, aos cidadãos nacionais que se encontram no estrangeiro, a residir ou em turismo. Pela sua natureza e horário de funcionamento, o GEC é, muitas vezes, chamado a intervir nas mais variadas situações de crise, prestando esclarecimentos ou reencaminhando para os serviços geralmente promovendo a ligação entre os utentes, as famílias e os postos consulares e ajudando a encontrar soluções para os problemas. Em 2014 o GEC processou cerca de 10,980 chamadas telefónicas (-16.8 % do que em 2013). O número de mensagens de correio eletrónico foi de aproximadamente 7,580 ( -29.8 % do que em 2013), muitas das quais sobre assuntos que não competem à Direção de Serviços onde se insere, nem, por vezes, à DGACCP ou ao próprio MNE, mas que receberam o encaminhamento mais conveniente para os utentes. O número de casos de crise ou de emergência que pela sua complexidade e natureza mereceram acompanhamento mais prolongado por parte do GEC rondou os 113 (74.0% do que em 2013). Este volume de ocorrências permite concluir que os valores atingidos se situam próximos dos 134 registados em 2012. Em 2014, o GEC continuou a assegurar o Registo dos Viajantes, por email. Assim de acordo com os dados apurados: - Registo do Viajante (particulares e empresas) e sua comunicação aos postos nos respetivos países de destino. Foram registadas 236 deslocações. - Registo e comunicação de deslocações de visitas de estudo de alunos portugueses ao estrangeiro. Foram registadas 192 visitas de estudo. - 361 - 3. A emergência consular 3.2 Casos principais 2014 - 362 - De entre os casos tratados em 2014 e as situações que motivaram um acompanhamento mais atento destacam-se: Países mais referenciados em 2014 (com três ou mais ocorrências) 14 13 11 12 10 7 8 5 6 5 5 5 4 4 3 4 2 0 Fonte: DGACCP/SAC Questões tratadas pelo GEC em 2014 (com duas ou mais ocorrências) Retidos/detidos; 12 Perda de documentos; 2 Morte; 25 Reencaminhamento outros serviços ; 12 . Raptos/desapare cidos; 7 Acidente s de viação; 12 Fonte: DGACCP/SAC - 363 - Catástrofes naturais/ epidemias/ surtos; 7 3 Ocorrências que mereceram um acompanhamento mais compreensivo por parte do GEC em 2014: País SUDÃO DO SUL Mês JAN BRASIL JAN Assunto Confrontos entre forças leais ao PR e rebeldes (próximos do VicePresidente) Evento mundial Copa do Mundo FIFA - Mundial 2014 SENEGAL / GUINÉ-BISSAU / ESPANHA / MARROCOS VENEZUELA JAN Evento internacional Dakar Desert Challenge JAN MOÇAMBIQUE JAN REINO UNIDO JAN Onda de violência Insegurança generalizada motivada por vaga de roubos, homicídios e raptos Onda de violência Agravamento vaga de raptos de estrangeiros Incidente grave Nacional agredido até morte EGIPTO JAN Crise política/distúrbios graves Comemoração dia 25 janeiro. Previsão de eventuais de manifestações / distúrbios no Cairo e Alexandria UCRÂNIA JAN ALEMANHA JAN Crise política/distúrbios graves Confrontos públicos entre manifestantes e forças policiais na Praça da Independência “Maidan”, Praça da Europa, rua Gruchevskogo, rua Kreshchatik (que conduz à Praça “Maidan”), rua Intistuska, rua Bankova, rua Liuteranska e áreas próximas, na capital e outras cidades, especialmente na zona Oeste do país. Doença/incidente grave Internamento compulsivo, de nacional PT c/ problemas foro mental, num hospital de Berlim. Foi submetido a tratamento durante 1 mês. Regressou posteriormente a Portugal, onde passou a ser seguido p/ especialista de saúde mental. REINO UNIDO JAN Assassinato violento Morte de cidadão PT, no sul de Londres (Brighton – Sussex), na sequência de assalto, após agressões violentas. Sofreu vários traumatismos, em relação aos quais não resistiu, acabando por falecer. - 364 - Diligências efectuadas p/ GEC 2014 Portal – Aviso / Cv’s Desaconselhadas quaisquer viagens Acompanhamento da situação Reunião de coordenação c/ as diversas entidades envolvidas no evento Várias comunicações s/ risco do evento / expedição, organizadora p/ 2 PRT’s Crimes são praticados por grupo criminoso, extremamente perigoso, denominado “os sanguinários de el cambur Vaga de raptos no país, em especial na zona de Maputo, inclui nacionais / empresários PRT’S Alerta telefónico dado pela Polícia de Sussex ao GEC, que informou CG Londres. Acompanhamento situação Embaixada divulgou aviso comunidade local, via facebook, alertando p/ eventualidade ocorrerem incidentes, particularmente no Cairo e Alexandria, devendo evitar locais populosos, e manifestações Aconselhados cuidados especiais aos viajantes portugueses. A evitar sobretudo aproximação das zonas das manifestações, Kiev e de outras cidades ucranianas. Atenção especial às informações divulgadas nos “media” sobre a evolução da situação de segurança na cidade e sobre as zonas onde ocasionalmente ocorrem os confrontos Nacional trabalhava numa multinacional em Cracóvia, onde causou problemas / distúrbios, tendo sido despedido. Viajou p/ Berlim, tendo provocado igualmente problemas / distúrbios de vária ordem, em diversos locais. Após agressão física ao pai foi internado compulsivamente. Acompanhamento da situação até chegada a TN. Acompanhamento da situação até reconhecimento corpo p/ familiares (irmã no Reino Unido) Contactos das Autoridades policiais locais c/GEC e CG Londres. Contactos c/ Autoridades policiais em TN. ÁFRICA DO SUL FEV Morte de cidadão português, nos arredores de Joanesburgo NAMÍBIA FEV Surto de cólera no norte do país (região do Cunene, junto à fronteira c/ Angola) ESPANHA MAR MOÇAMBIQUE MAR Naugrágio de pesqueiro português “Santa Ana” em Gijon, Astúrias.Tripulação de nacionalidade portuguesa e espanhola. 2 tripulantes PRT’s mortos. Restante tripulação sobreviveu Insegurança na Província de Sofala (Beira), devido a rumores sobre encontros entre FADM /FIR e geurrilheiros da RENAMO TUNÍSIA MAR FRANÇA MAR ESPANHA ABR REPÚBLICA DOMINICANA Levantamento do estado de urgência que vigorava desde a revolução de 14 janeiro 2011 Acidente de viação na A10 próximo de Tours. 2 nacionais falecidos no acidente, devido a cansaço (20h de condução, sem descanso). Carro era de aluguer e tinha matrícula de Espanha. Naufrágio navio pesca com bandeira portuguesa “Mar Nosso”, e armador galego, nas Astúrias. A bordo seguiam 12 tripulantes: 7 portugueses e 5 galegos. 7 tripulantes foram resgatados com vida. Dos 7 portugueses, 3 morreram e 2 foram dados como desaparecidos. Detenção de cidadã PRT p/ alegado transporte de droga, no Aeroporto Internacional de Punta Cana MAI REPÚBLICA DOMINICANA MAI VENEZUELA Acidente / atropelamento rodoviário em Punta Cana - Cidadão Prt (em viagem de finalistas) atropelou criança dominicana (8A), qual sofreu traumatismo craniano e partiu 1 perna. Advogados ambas partes chegaram a acordo não tendo havido julgamento, apenas foi subscrito acordo extrajudicial, c/ pagamento de indemnização à familia da vitima. Rapto de 2 PT’s em Caracas - 365 - Nacional foi vítima de esfaqueamento. Era casado c/ cidadã sul africana. Pais vivem em PT Registo de 518 casos, com 17 mortes confirmadas. Surto deve-se à falta de saneamento (defecação a céu aberto) e de hábitos de higiene Portal – Aviso / CV’s. Acompanhamento situação Acompanhamento permanente da situação em colaboração c/ todas Entidades envolvidas até trasladação dos corpos para TN. Na província de Sofala existem 386 empresários PT (pequenos, médios e grandes) q decidiram investir ali o seu capital. Acompanhamento da situação em conjunto c/ entidades envolvidas Contacto c/ comunidade PT residente, salientando porém a necessidade continuar a manter cuidados elementares de prudência. Portal - Alteração CV Acompanhamento da situação em conjunto c/ entidades envolvidas Acompanhamento da situação até trasladação dos corpos para TN. Contacto com CG Paris e familiares em TN (mulher de um deles). Acompanhamento permanente com CH León e autoridades locais. Feridos assistidos nos Hospitais locais de Gijón e Lugo - León. Regressaram posteriormente a TN Acompanhamento diário pelo GEC da nacional e da situação, desde a detenção no Aeroporto Internacional Punta Cana (04-052014) até libertação mesma (16-05-2014) e regresso a TN. Pressão sobre Autoridades dominicanas, a fim de possibilitar contacto telefónico, e facilitar um tratamento mais humanitário tendo em conta seu estado saúde precário: doente do coração, vítima de AVC, c/ 3 bypass Acompanhamento do nacional e da situação, desde a sua retenção no Hotel em Punta Cana (confiscação de passaporte p/ Autoridades dominicanas) até julgamento preliminar mesmo, c/ advogado contratado localmente p/ familia, e posterior regresso a TN Nacionais ( 21 e 19 anos) foram libertados JUL INDONÉSIA Acidente de surf grave c/ PT, na ilha de Sumbawa AGO ESPANHA Acidente de viação em Palência, entre 2 autocarros de passageiros, de nacionalidade PT. OUT E.A.U. DUBAI NOV ESPANHA NOV CABO VERDE Incidente grave Nascimento de bébé extremo prematuro, c/ apenas 25 semanas (410g), num hospital privado no Dubai. Estado de saúde da recém nascida considerado muito grave. Incidente grave Desaparecimento de alpinista PT nos Picos da Europa (Astúrias). Alerta dado p/ familiares às Autoridades nacionais e espanholas DEZ Catástrofe natural Erupção do vulcão da Ilha do Fogo, tendo atingido as localidades de Cutelo e Fonsaca, cujas populações foram evacuadas DEZ Crise política Tensão política,assaltos e homicidos à comunidade internacional - ameaça terrorista na Arábia Saudita. ARÁBIA SAUDITA após pagamento do resgate pela familia. Acompanhamento da situação Nacional esteve internado nos cuidados intensivos com múltipls fracturas, não tendo resistido aos ferimentos graves provocados pela onda e queda Acompanhamento da situação Até trasladação do corpo p/ TN Do acidente resultaram: 3 mortos PT, 1 ferido grave (Hospital Valladolid), 2 feridos menos graves (Hospital de Palencia), vários feridos ligeiros Acompanhamento da situação até trasladação dos corpos p/ TN Bébé esteve, cerca de 15 dias, internada nos cuidados intensivos dum hospital privado no Dubai, não tendo sobrevivido. Acompanhamento da situação em conjunto c/ SC Emb Abu Dhabi, GSECP e outras entidades envolvidas, até trasladação do corpo p/ TN Nacional foi procurado, durante vários dias (semanas / Autoridades espanholas – Guardia Civil e GNR – portuguesas), apoiados por um grupo de 30 montanhistas portugueses experientes. Acompanhamento da situação em conjunto c/ SC Emb Madrid e demais entidades envolvidas. Acompanhamento da situação que provocou mais de 1000 pessoas desalojadas. Operação de realojamento deverá demorar cerca 6 meses. Vários países enviaram ajuda humanitária. Portugal deslocou p/ Cabo Verde fragata, caso fosse necessário evacuar PT’s p/ TN. Acompanhamento da situação em conjunto c/ SC Emb Praia e outras entidades envolvidas Comunicação à comunidade PT pela Emb Riade, p/ manutenção de vigilância reforçada e evitar manifestações públicas; deslocações desnecessárias; deslocações solitárias; seguir as directrizes de segurança das empresas, escola, ou complexos residenciais. Alteração dos Conselhos aos Viajantes INDONÉSIA DEZ ITÁLIA Acidente aéreo Queda do Avião da Air Asia no mar de Java, depois de ter descolado de Surabaia, Indonésia, com destino a Singapura, com 162 pessoas a bordo Não houve sobreviventes. Acompanhamento da situação através dos varios orgãos de CS e comunicados da Air Asia. Segundo Companhia aérea e autoridades locais, não havia passageiros de nacionalidade portuguesa Acidente maritimo c/ ferry boat, devido a incendio, a meio da travessia do Mar Adriático, entre a ilha de Corfu, na Grécia, e Ancona, cidade costeira em Itália. A bordo do estavam 128 camiões de mercadorias, num total de 222 Acompanhamento da situação através dos varios órgãos de CS e comunicados das Autoridades gregas. - 366 - Segundo Autoridades locais, não havia passageiros de nacional portuguesa DEZ veículos. Cerca de 500 passageiros a bordo. O ministro da Marinha grego informou que 268 passageiros são gregos e a tripulação é composta por 22 italianos e 34 gregos. Viajam ainda no navio 54 turcos, 44 italianos, 22 albaneses, 18 alemães, além de cidadãos suíços, franceses, russos, austríacos, britânicos e holandeses. Fonte: DGACCP/SAC Ocorrências registadas durante o primeiro trimestre de 2015: País FRANÇA ANGOLA Mês JAN Caracterização (assunto) Diligências efectuadas p/ GEC (procedimentos) Atentados terroristas contra semanário satírico Charlie Hebdo, em Paris, e super mercado judeu, numa vila nos arredores da capital francesa JAN Acto criminoso / Assassínio Assasinato de cidadã PT, residente há 6 anos em Luanda GUINÉ EQUATORIAL JAN MÉXICO JAN REINO UNIDO /FRANÇA JAN Instabilidade politica grande Clima de grande tensão política, devido à “guerra aberta” entre 2 irmãos, filhos do actual Presidente Obiang Incidente grave retenção de PT, por autoridades policiais locais, em operação stop, numa deslocação de táxi, por posse de droga Acidente grave Naufrágio de navio pesqueiro ao largo de Dover (UK), com 4 tripulantes (um dos quais PT) - 367 - Acompanhamento situação através Emb Paris e OCS Acompanhamento situação através CG Luanda e OCS Acompanhamento situação através Emb S. Tomé / CH Malabo. Acompanhamento situação em conjunto c/ Emb. México, CH Cancun e familiares Acompanhamento situação através CG Londres, CG Paris e OCS Desenvolvimentos Morte 12 pessoas: 9 cronistas e desenhadores do jornal e 3 polícias. 11 feridos, 4 deles em estado muito grave. Não houve registo de vitimas de origem portuguesa Nacional era Directora Financeira da Empresa Subse Seven. Presumiveis autores do crime, ocorrido nos arredores de Luanda, foram identificados e detidos. Objectivo era movimentar verbas da Empresa Várias empresas PT no país. Apreensão por parte dos seus proprietários e funcionários. Receiam agravamento condições segurança PT viajou p/ México (Cancun) p/ assistir Festival de música, c/ amigos. Foi retido por autoridades policiais locais, em operação stop, quando se deslocava de táxi, por posse de droga de um dos amigos. Após intervenção CH Cancun e pagamento de “multa” local foi libertado 4 tripulantes a bordo do navio pesqueiro: 1 belga e 1 holandês, já resgatados pelas autoridades inglesas e 2 desaparecidos. De entre estes, 1 de nacionalidade PT, da zona de Póvoa do Varzim e outro holandês. Participaram nas buscas autoridades marítimas inglesas e francesas RDCONGO IÉMEN LÍBIA JAN JAN JAN REPÚBLICA AFRICA SUL JAN REINO UNIDO JAN Instabilidade política Agravamento situação segurança, c/ tumultos e distúrbios nas ruas. Acompanhamento situação em colaboração c/ Embaixada em Kinshasa Situação política Agravamento situação instabilidade Acompanhamento situação em colaboração c/ Embaixada em Riade Ataque terrorista ao Hotel Corinthian em Tripoli Acompanhamento situação em conjunto c/ Rep em Tripoli (func local) Violência Assalto à mão armada em Centro Comercial de Joanesburgo Incidente grave Hospitalização de PT p/ suspeita de doença infectocontagiosa - 368 - Acompanhamento situação em colaboração c/ CG Joanesburgo e OCS Acompanhamento situação em colaboração c/ mãe da PT / Hillingdon Hospital / e CG Londres Embaixada reuniu c/ representantes de Associações de PT’s residentes em Kinshasa. Reuniu também c/ parceiros UE. Cerca de 200 PT residem/vivem na RDCongo Transição política em curso encontra-se em fase crítica, com manifestações antigovernamentais frequentes violentas, assim como ataques contra as forças de segurança. Residem no Iémen 4 PT (1 encontra-se detido) Morte de 5 estrangeiros e 3 guardas locais. Os 2 PT em Tripoli (1 arq da Consulagal e 1 eng da Edificandi) estão bem, em segurança. Permanece no país o PT Tiago Setil e familia, qual recusou sempre sair do país (mesmo aquando última evacuação estrangeiros (Missões diplomáticas e BEM) Assalto à mão armada, aos seguranças da empresa que procediam ao transporte dos valores da Agência Standard Bank, no Centro Comercial Bedford Centre, que foi encerrado, devido ao grave incidente No bairro de Bedfordview, considerada zona segura, reside uma grande comunidade PT. Nenhuma vitima PT Mãe pediu ajuda do GEC. Nacional viajava na Bristish Airways, do Cairo p/ Lisboa, fazendo trânsito em Londres. Durante o voo Cairo-Londres sentiu-se mal, com sintomas de febre, vómitos e diarreia. À chegada a Londres, a British Airways não a deixou prosseguir viagem tendo-a encaminhado p/ o Hillingdon Hospital, nas imediações do aeroporto, onde foi observada, diagnosticada e medicada. Regressou a TN dia seguinte INDONÉSIA MOÇAMBIQUE JAN Incidente grave Hospitalização de PT por dengue e/ou malária, em Bali. Estava há 3 semanas na Indonésia FEV Onda de raptos de cidadãos de várias nacionalidades, proprietários de negócios (empresários). 2 dos cidadãos raptados têm nacionalidade PT GUINÉ EQUATORIAL/ SERRA LEOA/LIBÉRIA JAN Surto de Ébola REPÚBLICA ARICA DO SUL FEV Violência xenófoba Aumento do nível de insegurança por recrudescimento de violência contra pequenos proprietários estrangeiros CABO VERDE RPCHINA FEV FEV PAQUISTÃO FEV POLÓNIA FEV IÉMEN FEV Acompanhamento situação em colaboração c/ Emb Jakarta / Wing International Hospital / CH Bal e familiares em TN (mãe) Acompanhamento situação em colaboração c/ CG Maputo Acompanhamento e monitorização da situação em colaboração c/ Emb Dakar. Catástrofe natural erupção de vulcão na Ilha do Fogo (c/ duração de 77 dias), qual detruiu localidades de Chã das Cladeiras, Portela e Bangaceira Surto de gripe em Hong-Kong Acompanhamento situação em colaboração c/ Emb em Pretória Acompanhamento situação em colaboração c/ Emb na Praia e através OCS Mãe pediu ajuda ao GEC. Nacional foi internada no Wing International Hospital em Denpasar, Bali, por sintomas de dengue e/ou malária. Viajou p/ Indonésia c/ seguro de saúde alargado, da Companhia Seguros Victória Raptos parecem visar estrangeiros proprietários de negócios, c/ o intuito de exigência/pagamento de resgate. 1 PT (mulher) foi libertada, após pagamento resgate. 1 PT (homem) foi também libertado, posteriormente, após pagamento resgate. Acompanhamento e monitorização dos PT residentes nos psíses afectados pelo vírus do Ébola. Actualização do quadro elaborado para este caso. Ataques e pilhagens contra pequeno comércio na posse de estrangeiros em diversos “townships”da Africa do Sul. Comunidade PT residente não foi afectada, não havendo registo de feridos ou danos materiais Gripe já matou 140 pessoas. Obrigatoriedade de medição da temperatura corporal nos Postos fronteiriços, a fim despitar eventuais casos Atentado suicida em mesquita chiita, em Shikarpur Acompanhamento situação em colaboração c/ CG Macau / CH Hong-Kong / Serviços de Saúde de Macau. Acompanhamento situação em colaboração c/ Emb Islamabad Acidente grave com trabalhador PT da Empresa CRJ Wind, em Slupsk Acompanhamento e apoio situação em colaboração c/ Emb Varsóvia / Familiares. Vários contactos c/ Empresa CRJ Wind (em TN) Trabalhador PT sofreu um acidente grave quando subia as escadas do hotel/pensão onde se hospedava. Assistido num hospital local, em Slupsk, foi confirmada taxa de alcoolemia superior a 2.00. Repatriado posterior/ p/ TN Crise política com deterioração situação política e de segurança interna Acompanhamento situação em colaboração c/ Emb Riade Aviso nos CV do Portal Encerramento das Embaixadas EUA, FR, UK na capital Saná. Em caso necessidade apoio a cidadãos nacionais, cooperação - 369 - Morte de cerca de 60 pessoas locais e número elevado de feridos consular europeia, tornou-se praticamente impossível ESPANHA FEV Acidente grave suicidio de estudante Erasmus, a estagiar em Ourense SUIÇA FEV Acidente grave ferroviário - colisão de 2 comboios, na localidade de Rafz, a norte de Zurique (30 km) REPÚBLICA CHECA FEV Incidente grave tiroteio num restaurante, em localidade a sudoeste de Praga FEV EAU ANGOLA Incidente grave nacional detido p/ perturbação da ordem pública, atentado ao pudor e desrespeito p/ leis e costumes do país FEV Incidente grave assalto violento a casal PT, c/ ameaças fisícas, de morte e violação GUINÉ EQUATORIAL/ SERRA LEOA/LIBÉRIA FEV MALI MAR ÍNDIA MAR Acompanhamento situação em colaboração c/ Emb Madrid / CH Ourense / VC Vigo e através OCS Jovem estagiária cometeu suicídio, na sequência de grande depressão. Família deslocou-se ao local. Corpo foi trasladado p/ TN, após autópsia Contacto c/ CG Zurique. Acompanhamento situação através OCS Acidente teve lugar por volta das 06h30 locais. Registados 5 feridos, um dos quais em estado grave. Nenhuma vitima PT Acompanhamento situação através Emb Praga e OCS Tiroteio teve lugar à hora do almoço, num restaurante a sudoeste de Praga, tendo causado 9 vitimas mortais, segundo Min Interior. Não houve estrangeiros entre as vítimas. Jovem PT, juntamente c/amigo espanhol, entrou numa casa de banho reservada a mulheres e despiu-se, tendo tal sido considerado não só perturbação da ordem pública, como atentado ao pudor e desrespeito p/ leis e costumes locais. Foi detido, julgado e condenado ao pagamento de uma multa, após o qual foi deportado p/ TN Contactos c/ Emb Abu Dhabi / GSECP / Familiares. Acompanhamento situação em colaboração c/ Emb em Abu Dhabi Conhecimento situação através CG Benguela Surto de Ébola Contactos c/ Emb Dakar. Acompanhamento e monitorização da situação Atentado terrorista, em restaurante frequentado p/ estrangeiros, da capital, Bamako. Acto foi reivindicado p/ grupo jihadista Al-Mourabitoune Contactos c/ Emb Dakar / EMGFA. Acompanhamento situação através Emb Dakar e OCS Acidente mortal de viação c/ PT, de férias no país Contactos c/ CG Goa / Familiares (tio) / amigos. Acompanhamento situação. - 370 - Casal de PT foi vitima de assalto violento na Catumbela (20 km a Nordeste Benguela), numa zona habitacional menos qualificada. Vitimas de sevícias físicas e furto diversos bens materiais Acompanhamento e monitorização dos PT residentes nos psíses afectados pelo vírus do Ébola. Actualização do quadro elaborado para este caso. Morte de 5 pessoas: 1 belga, 1 francês e 3 malianos. Feridas 8 pessoas, entre as quais 2 militares suiços, e 1 português c/ ferimentos ligeiros. EMGFA emitiu comunicado confirmando presença de militares PT no país, quais integram Missão das NU e UE Acidente provocado p/ choque frontal entre uma scooter, conduzida p/ cidadã PT (34A) e carro de transporte de TUNÍSIA FRANÇA MAR Atentado terrorista, no Museu do Bardo, em Tunis MAR Acidente de viação mortal, na A2, Eswars, Pas-deCalais, Cambrai - Lille URUGUAI MAR Acidente aéreo, com avião táxi argentino, em Punta del Este, pouco depois de ter descolado FRANÇA MAR Acidente aéreo, c/ avião Airbus 320, da Germanwings (low cost da Lufthansa), quando sobrevoava os Alpes franceses MALAWI MAR Incidente c/ PT, supostamente desaparecido da familia, a trabalhar em empresa PT (Conduril), c/ sucursal naquele país - 371 - Acompanhamento situação em conjunto c/ Emb Tunis e OCS nacionais e internacionais Acompanhamento situação em conjunto c/ CG Paris Acompanhamento situação em conjunto c/ Emb Buenos Aires e Emb Montevideu / OCS Acompanhamento situação em conjunto c/ CG Barcelona / CG Paris / Autoridades FR / Procurador de Marselha e OCS nacionais e internacionais Acompanhamento situação em conjunto c/ Emb Harare (Zimbabwe) / CH Lilogwe (Malawi) / Autoridades locais / / Familia (esposa) mercadorias local. Alerta dado p/ tio ao GEC q comunicou c/ amiga local e posterior/ informou familia (tio) em TN. Corpo foi trasladado, após tramitação habitual, p/ Portugal. Accionada Seguradora contratada p/ viagem Estimativas variaram entre 19 e 22 mortos (5 japoneses, 2 colombianos, 2 tunisinos, 4 IT, 1 FR, 1 PL, 1 ES, 1 australiano, 1 corpo por identificar e 2 terroristas) e 42 a 44 feridos (entre os quais: 13 IT, 11 PL, 7 FR, 6 tunisinos, 4 japoneses, 2 sulafricanos, 1 russo). Nenhum PT entre as vítimas. No cruzeiro que transportava os turistas, havia 7 PT, os quais não se encontravam no Museu, no momento do ataque terrorista. Casal camionista transportava peças de automóveis, c/ 40 toneladas, qual se virou. Senhora, que conduzia o camião não resistiu ao acidente, vindo a falecer. Marido foi assistido no hospital em Cambrai, em estado de choque. Familia (filhos camionistas vivem em Bordéus) foi avisada e acompanhada A bordo seguiam 10 pessoas: 2 tripulantes e 10 passageiros, 9 argentinos e 1 PT (ex funcionária da Emb em Buenos Aires), residente na Argentina há 10 anos, trabalhava p/ a Empresa DORIER (marketing e produção eventos) 150 pessoas a bordo: 6 tripulantes e 142 passageiros. Várias nacionalidades, prevalecendo as: DE, ES, TUR, entre outras. Não houve sobreviventes. Nenhum PT a bordo. Nac emigrou p/ o Malawi p/ trabalhar numa Empresa da qual foi despedido p/ suspeita de fraude/roubo. Empresa fez queixa, local/, do PT. Posterior/ voltou a TN e regressou de novo ao Malawi, c/ 1 história estranha, alegadamente de tentativa de recuperar o emprego perdido. Actual/ está em liberdade condicional, após pagamento fiança e aguardar julgamento. GUINÉ EQUATORIAL / SERRA LEOA / LIBÉRIA MAR Surto de Ébola Contactos c/ Emb Dakar. Acompanhamento e monitorização da situação Fonte: DGACCP/GEC - 372 - Acompanhamento e monitorização dos PT residentes nos psíses afectados pelo vírus do Ébola. Actualização do quadro elaborado para este caso. 4. OS CASOS DE EXPLORAÇÃO LABORAL - 373 - Em 2014, verifica-se um total de 63 situações reportadas pelos trabalhadores lesados por incumprimento contratual/exploração laboral entre 2012 e outubro de 2014, quer diretamente à DGACCP, quer aos postos/secções consulares portugueses, ou em contrapartida, comunicadas pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT). A França surge, em primeiro lugar, com o maior número de queixas, 16 no total, seguida da Alemanha e Angola com 7, Reino Unido e Países Baixos com 6, Dinamarca com 3, Suíça, Guiana Francesa, Brasil, Moçambique e República Democrática do Congo com 2, e Espanha, Finlândia, Quénia, Costa do Marfim, Japão e Koweit com 1. Quanto às respostas facultadas, em regra, nos casos de incumprimento contratual, o trabalhador é informado sobre a natureza e caraterísticas da relação laboral, dos meios que tem ao seu alcance para promover a sua resolução e do apoio que lhe pode ser prestado pela rede consular portuguesa com jurisdição na localidade em que exerce a sua atividade profissional. As situações de exploração laboral são, consoante os casos, encaminhadas aos postos/secções consulares competentes para analisarem e prestarem o apoio necessário e possível, ao IEFP,IP ou à ACT para realizar a devida fiscalização/inspeção e contactar com as suas congéneres estrangeiras. No que respeita ao destacamento de trabalhadores para outro Estado – situações em que um trabalhador vai trabalhar por conta de um dado empregador e por um período de tempo limitado para o território de outro Estado diferente daquele em que habitualmente exerce a sua atividade, - o empregador deve comunicar à ACT com cinco dias de antecedência a identidade dos trabalhadores a destacar para o estrangeiro, bem como o utilizador, o local de trabalho, o início e termo previsíveis da deslocação. De acordo com informação disponibilizada pela ACT, em 2012, foram realizadas 4,167 comunicações de destacamento para outro Estado. No âmbito da sua ação inspetiva, foram efetuadas 148 visitas, 5 advertências, 137 informações e 49 infrações. Em 2013, foram efetuadas 4,892 comunicações de destacamento para outro Estado. No âmbito da ação inspetiva da ACT, foram realizadas 369 visitas, 20 advertências, 221 informações e 82 infrações. - 374 - Casos de incumprimento contratual/exploração laboral em 2014 N.º 1 PAÍS (DESTINO) França 2 Países Baixos 3 Suíça 4 Finlândia 5 Angola 6 Reino Unido 7 Suíça 8 França 9 Guiana Francesa 10 Dinamarca 11 Alemanha 12 RD Congo ASSUNTO Mais de dez casos de trabalhadores portugueses na Córsega, Alpes Marítimos, Montpellier e Marselha a exercerem funções no setor da construção civil, com contratos de prestação de serviços, que se encontram em dificuldades, sem apoio das empresas contratantes (angariadores de mão-de-obra em Portugal e detentoras da obra francesas e de outras nacionalidades). Federação dos Sindicatos Holandeses – FNV Bouw, informam que lhes foi comunicado, próximo do Natal e Ano Novo, por portugueses a trabalhar na autoestrada A4 entre Defft e Schiedam (arredores de Haia), a falta de pagamento atempado e integral de salários e de condições de alojamento. Denúncia feita pelo sindicato UNIA relativamente a uma situação de exploração envolvendo cerca de 50 trabalhadores (8 cidadãos portugueses), numa obra em duas instalações de uma empresa em Zurique. A proprietária da obra contratou uma empresa espanhola para a execução dos trabalhos, tendo esta contratado em Espanha os trabalhadores. Os trabalhadores recebiam salários entre €900,00 e €2000,00 para um horário de trabalho de 60 horas semanais – dumping salarial (em desrespeito pela legislação laboral suíça). Encontram-se entre 40-50 trabalhadores portugueses nos Estaleiros navais de Piikiö onde estão a trabalhar para uma subempreitada. Os trabalhadores estarão com um atraso de 3 meses no pagamento. Possuem bilhetes de viagem aérea ida/volta e aguardam pela chegada da entidade patronal para esclarecer a situação. Pedido de apoio para resolução de um caso de não pagamento de salários por parte do empregador. Pedido de apoio para resolução de litígio decorrente de uma relação laboral com a empresa Power Cleaning Group do RU relativa à falta de pagamento de uma semana de trabalho e de acesso negado ao local de trabalho apos uma semana de férias. Pedido de apoio para a resolução de litígio laboral resultante do não pagamento de salários por parte do empregador. Pedido de informação e apoio com vista a obter o pagamento de salários em atraso por parte de um antigo empregador. Pedido de apoio para contratação de um advogado com vista à resolução de um litígio relativo ao não pagamento de salários a um trabalhador português. Queixa relativa a incumprimento por parte do empregador no âmbito de uma relação laboral. Pedido de orientação com vista a conseguir o pagamento de salários em atraso decorrente de uma relação laboral com um hotel na Alemanha. Pedido de apoio para resolução de um litígio laboral (pagamento de salários em atraso) que está a ser tratado judicialmente na RDC. Fonte: DGACCP/EMI - 375 - 5. DETIDOS PORTUGUESES NO ESTRANGEIRO 5.1 Dados Gerais - 376 - Os dados que constam deste ponto nem sempre traduzem com a desejada exatidão a realidade da população prisional portuguesa no estrangeiro, mas são sem dúvida representativos da dimensão aproximada da mesma, constituindo, por isso, um importante instrumento de análise.são exaustivos Na maior parte dos casos, os serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros apenas tomam conhecimento das detenções quando, nos termos do artigo 36º da Convenção de Viena sobre Relações Consulares, é solicitado apoio consular. Noutros casos, as entidades oficiais de alguns países disponibilizam listagens anuais de carácter generalista e não nominativo, procedimento que dificulta a correta análise dos dados e respetiva introdução na base de dados de detidos e/ou presos portugueses no estrangeiro gerida pela DGACCP, dado que esta é essencialmente nominativa. As seguintes informações expressam os valores do número de detidos nacionais conhecidos no estrangeiro, no ano de 2014. Entre Janeiro e Dezembro de 2014, os postos consulares comunicaram à DGACCP a detenção de 330 cidadãos nacionais, tendo ocorrido 214 na Europa e 116, fora da Europa. No gráfico infra estão referenciados os países onde se registaram cinco ou mais casos de detenção. - 377 - Detenções por país em 2014 Fonte: DGACCP/SAC Por outro lado, verifica-se a continuidade na prevalência do número de detenções entre os indivíduos do sexo masculino, conforme demonstrado no seguinte gráfico. Detenções por género em 2014 Fonte: DGACCP/SAC - 378 - Sobre os motivos que levam à detenção em 2014, conforme indicado no gráfico infra, o tráfico de droga continua a ser a principal razão das detenções entre as comunidades portuguesas (141 ocorrências). No mesmo ano, manteve-se o elevado número de detenções cujos motivos não foram reportados à DGACCP. Motivos de detenção Fonte: DGACCP/SAC - 379 - 5 DETIDOS PORTUGUESES NO ESTRANGEIRO 5.2 Detidos na Europa - 380 - Em 2014, foram registados 214 casos de detenções de portugueses em países europeus, com a seguinte distribuição, indicando-se apenas os países onde se registaram 5 ou mais detenções. Detenções por país em 2014 (Europa) – Países com 5 ou mais detenções Fonte: DGACCP/SAC Fonte: DGACCP No ano de 2014, destacam-se, na Europa, os casos de Espanha, França, Reino Unido e Alemanha, principais destinos da emigração portuguesa, que entre si reúnem 186 das 214 detenções registadas. Importa fazer uma chamada de atenção para as detenções na Turquia, país onde, no espaço de dois anos, se registou o maior número de ocorrências de sempre naquele país (5 em 2013 e 5 em 2014, todos por tráfico de droga). Pelo que foi possível apurar, dos registos de 2014, 176 dos indivíduos mantêm-se detidos, 3 encontram-se em liberdade condicional, enquanto sobre 35 foi já comunicada a sua libertação. De destacar ainda o facto de, no decorrer do ano de 2014, se ter registado um aumento das quantidades de droga apreendidas a cidadãos nacionais, o que leva a que aos mesmos sejam aplicadas penas de prisão mais elevadas. - 381 - Com efeito, excluindo os casos cujos motivos não são conhecidos, o tráfico de droga foi a principal causa das detenções entre a comunidade portuguesa na Europa, seguida dos crimes de roubo ou furto. - 382 - 5 DETIDOS PORTUGUESES NO ESTRANGEIRO 5.3 Detidos fora da Europa - 383 - Fora da Europa, foram comunicadas à DGACCP 116 detenções de nacionais portugueses, com seguinte distribuição, onde se indicam apenas os países onde se registaram 3 ou mais detenções. Detenções por país em 2014 (Fora da Europa) - Países com 3 ou mais detenções Fonte: DGACCP/SAC O Brasil continua a ser o país com maior número de detenções em territórios fora da Europa,o que em parte pode ser explicado pela dimensão da comunidade portuguesa neste país. Também fora da Europa, são o tráfico de estupefacientes seguido do roubo os principais crimes praticados pelos cidadãos portugueses. De acordo com os últimos dados disponíveis, do total de detidos fora da Europa, no ano de 2014, encontram-se ainda detidos 95 nacionais, estando 20 já em liberdade. Na situação de liberdade condicional, apurou-se apenas 1. Destaca-se ainda, entre os cidadãos que se encontram em situação de liberdade condicional, o caso particular do Peru. Proibidos de abandonarem o país e de exercer uma atividade profissional, muitos destes portugueses vivem numa situação de precariedade extrema e com graves dificuldades em garantir a subsistência. Esta situação tem merecido uma particular atenção e acompanhamento do Ministério dos - 384 - Negócios Estrangeiros, estando a ser devidamente acompanhada pelas entidades oficiais dos dois países. Conclusões Em 2014, foram detidos no estrangeiro um total de 330 portugueses, dos quais 271 ainda se encontravam detidos no final do ano. Em liberdade condicional, contavam-se 4, e 55 haviam sido libertados. Dada a natureza de mais de um terço do total de detenções (crimes de posse e tráfico de droga), normalmente enquadrados em molduras penais mais gravosas, será de esperar um crescente número de condenações a penas de prisão de maior duração (entre cinco a 10 anos). De salientar que a grande maioria dos casos de detenção se reporta a indivíduos do sexo masculino - 298 casos registados na DGACCP - face a 32 detenções de nacionais do sexo feminino. O tráfico de droga continua a ser a maior causa de detenção seguida de crimes tipificados como delitos de furto ou roubo. No gráfico infra, estão referenciados os países com maior número de detidos portugueses. Países com maior número de detidos portugueses em 2014 Fonte: DGACCP/SAC - 385 - 6. DEPORTAÇÕES, EXPULSÕES E AFASTAMENTOS - 386 - Em 2014, foram deportados/expulsos/afastados 302 cidadãos portugueses oriundos de diversos países. Estados Unidos da América Dos 49 cidadãos portugueses deportados em 2014, 12 solicitaram à DGACCP apoio social à chegada. O maior número provém da área de jurisdição do Consulado-Geral de Portugal em Newark e a principal razão da deportação prende-se com a existência de antecedentes criminais (assaltos, roubos, violência doméstica e sexual, entre outros), seguida da prática de crime de permanência ilegal. Portugueses deportados por condenação criminal anterior/por violação da Lei de Imigração Com antecedentes criminais Por permanência ilegal 33 Desconhecido Total 5 49 11 Fonte: Rede consular portuguesa nos EUA 35 30 25 20 15 10 5 0 Antecedentes Criminais Permanência Ilegal Fonte: Rede consular portuguesa nos EUA - 387 - Desconhecido Portugueses deportados por área consular Área Consular Número de Deportados Newark 17 São Francisco 8 New Bedford 16 Washington 6 Nova Iorque 2 Total 49 Fonte: Rede consular portuguesa nos EUA Canadá Durante o ano de 2014, dos 160 cidadãos portugueses expulsos, a DGACCP apenas pode efetuar a tipificação dos 23 expulsos do Canadá cujos dados foram transmitidos pela rede consular portuguesa naquele país. O maior número provém da área de jurisdição do Consulado-Geral de Portugal em Toronto, sendo maioritariamente natural de Portugal Continental. As principais razões de expulsão prendem-se com a existência de antecedentes criminais (assaltos, roubos, violência doméstica e sexual, entre outros) e de crimes de permanência ilegal. - 388 - Portugueses expulsos por condenação criminal anterior/por violação da Lei de Imigração Com antecedentes criminais Por permanência ilegal Desconhecido Total 11 10 2 23 Fonte: Rede consular portuguesa no Canadá 12 10 8 6 4 2 0 Antecedentes Criminais Permanência Ilegal Desconhecido Fonte: Rede consular portuguesa no Canadá Portugueses expulsos por área consular Área Consular Número de Deportados Montreal 2 Vancouver 1 Toronto 20 Total 23 Fonte: Rede consular portuguesa no Canadá - 389 - Europa Em 2014, foram expulsos/afastados um total de 85 cidadãos portugueses de países pertencentes à União Europeia, designadamente 72 do Reino Unido, 4 da Alemanha, 4 da França, 2 de Espanha, 1 da Estónia, 1 dos Países Baixos e 1 da Suíça . Portugueses expulsos de países europeus em 2014 80 72 70 60 50 40 30 20 10 0 4 4 2 1 1 1 Fonte: DGACCP/EMI Outros países Em 2014, foram expulsos/afastados um total de 8 cidadãos portugueses, designadamente 1 da Rússia, 3 da Venezuela, 1 da Argentina, 1 da Turquia, 1 dos EAU e 1 de Moçambique). - 390 - Tipificação dos cidadãos nacionais expulsos/ deportados/ afastados apoiados e não apoiados do conhecimento da DGACCP Do total de 302 cidadãos portugueses expulsos/ deportados/ afastados para Portugal em 2014, foi possível efetuar a tipificação referente a 54 nacionais (engloba os cidadãos nacionais apoiados e não apoiados pela DGACCP), relativamente aos seguintes critérios: país de proveniência; grupo etário; género; local de acolhimento. Em relação aos países da Europa, proveem maioritariamente do Reino Unido, seguido da França e Espanha. Dos países de Fora da Europa, destaca-se os EUA, seguido do Canadá e Venezuela. Verifica-se uma ligeira vantagem do escalão etário entre os 40-49 anos, sobre os seguintes 30-39 anos e 18-29 anos. Predominam os cidadãos nacionais do sexo masculino, sendo expulsos, principalmente, por antecedentes criminais. Aquando do regresso, são acolhidos no concelho de Lisboa, Funchal, Porto e Ponta Delgada. Principais países de proveniência 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Fonte: DGACCP/EMI - 391 - Distrito/concelho de acolhimento/ Género Região Norte Centro Sul Açores Madeira Distrito/ Concelho Género Total Masculino Feminino Porto 2 1 3 Vila Real 1 --- 1 Bragança 1 --- 1 Lisboa 16 4 20 Leiria 2 --- 2 Santarém 1 --- 1 Coimbra 1 --- 1 Setúbal 2 --- 2 Faro 1 --- 1 Ponta Delgada 3 --- 3 Funchal 7 2 9 Destino Desconhecido 8 2 10 Total Fonte: DGACCP/EMI 45 9 54 Distrito/concelho de acolhimento/ Género 16 14 12 10 8 6 Masculino 4 Feminino 2 0 Fonte: DGACCP/EMI - 392 - 7. ASIC-CP e ASEC-CP 7.1 Apoio Social aos Idosos Carenciados das Comunidades Portuguesas (ASIC-CP) - 393 - O Apoio Social a Idosos Carenciados das Comunidades Portuguesas (ASIC-CP) constitui uma medida de apoio social do Estado português que se enquadra no Subsistema de Ação Social, do sistema de proteção social de cidadania, constante da Lei n.º 4/2007, de 16 de janeiro, que aprova as bases gerais do sistema de Segurança Social. O respetivo Regulamento de Atribuição, aprovado pelo Despacho Conjunto n.º17/2000, de 7 de janeiro, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, foi posteriormente alterado e republicado no Anexo II do Decreto Regulamentar n.º33/2002, de 23 de abril. O ASIC-CP tem como destinatários os idosos portugueses com idade igual ou superior a 65 anos, com residência legal no estrangeiro, em situação de comprovada carência económico-social não superável pelos mecanismos existentes nos países de acolhimento, sem familiares obrigados a prestar alimentos ou no caso de existirem não estarem em condições de os prestarem. Tem como objetivo proporcionar condições mínimas de subsistência, designadamente alojamento, alimentação, cuidados de saúde e higiene. Reveste a natureza de subsídio pessoal, intransmissível, com periodicidade mensal, embora pago trimestralmente por transferência bancária aos beneficiários residentes no Brasil e por cheque aos requerentes dos restantes países. É financiado por transferências do Orçamento do Estado e inscrito anualmente no Orçamento da Segurança Social do Estado português, sendo processado pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS). A tramitação processual desta medida de apoio social envolve várias entidades, nomeadamente os postos/secções consulares, a Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP), a Direção Geral da Segurança Social (DGSS), o IGFSS, os Gabinetes dos Secretários de Estado das Comunidades Portuguesas e da Solidariedade e Segurança Social, bem como instituições bancárias. - 394 - Em 2014 entraram na DGACCP 31 candidaturas, provenientes dos seguintes países: África do Sul (3); Argentina (2); Brasil (20); Moçambique (2); Suazilândia (1); Venezuela (2) e Zimbabué (1). Destas 16 foram deferidas, 9 propostas a indeferimento, 5 pendentes e 1 arquivado, por falecimento do interessado. No 4.º trimestre de 2014, encontravam-se registados 910 beneficiários, para efeitos de pagamento, distribuídos por 16 países: País Número de beneficiários Africa do Sul 64 Angola 21 Argentina 18 Brasil 612 Cabo Verde 6 Colômbia 1 India 1 Macau 1 Marrocos 1 Moçambique 67 Namíbia 1 República do Congo 2 Suazilândia 1 Uruguai 4 Venezuela 84 Zimbabué 26 - 395 - 7. ASIC-CP e ASEC-CP 7.2 Apoio Social aos Emigrantes Carenciados das Comunidades Portuguesas (ASIC-CP) - 396 - O Apoio Social aos Emigrantes Carenciados das Comunidades Portuguesas (ASEC-CP) constitui uma medida de apoio social do Estado português, cujo Regulamento de Atribuição consta do Anexo I do Decreto Regulamentar n.º 33/2002, de 23 de abril. Tem como destinatários os emigrantes portugueses e suas famílias que se encontram em situação de comprovada carência de meios de subsistência ou que evidenciam grande vulnerabilidade, não superável pelos mecanismos de proteção social e saúde existentes nos países de residência. O ASEC-CP destina-se especificamente às vítimas de crimes contra a integridade física; de catástrofes naturais e calamidades públicas; de acontecimentos extraordinários, acidentais e de incidência individual; de doença grave que necessite de tratamento urgente, intervenção cirúrgica ou outro; portadores de deficiência ou vítimas de acidente incapacitante, em situação de dependência que careçam de ajuda técnica para a melhoria das suas condições de vida. Reveste a natureza de subsídio individual ou familiar, intransmissível, pontual, extraordinário e de prestação única. O montante a atribuir é variável, tendo em conta a situação socioeconómica do próprio e do respetivo agregado familiar. É financiado pelo orçamento da Segurança Social, depende anualmente de dotação do Orçamento de Estado português, e é processado pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS). A tramitação processual desta medida de apoio social envolve várias entidades, nomeadamente os postos/secções consulares, a Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP), a Direção Geral da Segurança Social (DGSS), o IGFSS, os Gabinetes dos Secretários de Estado das Comunidades Portuguesas e da Solidariedade e Segurança Social, bem como instituições bancárias. - 397 - Em 2014, deram entrada na DGACCP 9 pedidos ASEC-CP, dos quais foram deferidos 4, distribuídos por 3 áreas consulares, para as seguintes finalidades: meios de diagnóstico e tratamento, medicamentos e meios de correção e de compensação. Área Consular Número de beneficiários São Paulo 1 Rio de Janeiro 2 Joanesburgo 1 - 398 - 8. PARCERIAS SOCIAIS - 399 - Protocolo de Cooperação entre a Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portguesas e o Instituto da Segurança Social O Protocolo de Cooperação, assinado em fevereiro de 2010, entre a DGACCP e o ISS, I.P., sobre o apoio a conceder a nacionais a cumprir pena no estrangeiro e a residentes em Portugal em caso de morte no estrangeiro de pessoa de família, encontra-se em revisão, tendo sido constituído um grupo de trabalho para o efeito, composto por representantes dos dois organismos, não tendo pois sido apoiado qualquer pedido. Protocolo entre a Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas e a Obra Católica Portuguesa de Migrações Na sequência da atribuição de reuniões preparatórias e de um subsídio concedido pela DGACCP, a Obra Católica Portuguesa de Migrações realizou, em outubro de 2014, uma visita ao Peru/Lima, com o objetivo de efetuar o levantamento do número concreto e situação dos portugueses detidos e daqueles que se encontram em regime de liberdade condicional no Peru e na Bolívia, com particular incidência nas situações de carência, tendo em vista a avaliação do(s) tipo(s) de apoio social mais adequado para cada um dos casos assinalados. O relatório resultante da visita foi apresentado no 1º trimestre de 2015. Protocolo entre a Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa No quadro do protocolo existente entre a DGACCP e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, relativo ao Observatório da Emigração, foi dada continuidade em 2014 à produção de informação relevante em matéria de dados estatísticos sobre emigração, disponibilizada através do Portal do Observatório da Emigração. Protocolo entre a Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas e o Instituto Nacional de Estatística Em 2014, no âmbito do Protocolo celebrado em 2006 com o Instituto Nacional de Estatística, a DGACCP desenvolveu diversas iniciativas tendo por objetivo a obtenção - 400 - de informação estatística dirigida à avaliação sobre as migrações internacionais, particularmente da emigração da população portuguesa residente. Protocolo entre a Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas e a Faculdade de Letras da Universidade do Porto No quadro do Protocolo existente entre a DGACCP e a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em 2014 desenvolveu-se uma parceria no âmbito dos trabalhos de investigação sobre Emigração, visando o lançamento em 2015, do livro do Professor João Teixeira Lopes subordinado ao tema a “Emigração Pendular para Espanha” no setor da construção civil. - 401 - 9. CAMPANHA DE INFORMAÇÃO: “Trabalhar no estrangeiro, Informe-se antes de partir” 9.1 Enquadramento - 402 - O aumento dos fluxos migratórios registado nos últimos anos em Portugal aliado à necessidade de prevenir situações de ilegalidade e exploração laboral justificaram o lançamento, em maio de 2012, da 3ª edição da Campanha “Trabalhar no estrangeiro – Informe-se antes de partir”. Esta Campanha resulta, tal como as duas edições anteriores realizadas em 2003 e 2006, de uma parceria conjunta do Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas (GSECP), da Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP), do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP, IP), do Instituto da Segurança Social (ISS,IP) e da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), e tem como objetivo alertar os potenciais candidatos a viver/trabalhar no estrangeiro para a importância de se informarem antes de saírem de Portugal, designadamente sobre: a) condições de vida e de trabalho no país de acolhimento; b) conhecimentos linguísticos; c) profissões regulamentadas; d) acesso aos cuidados de saúde e à segurança social; e) benefícios e obrigações fiscais; f) formalidades legais e administrativas; g) cuidados a ter; h) contactos úteis. - 403 - 9. CAMPANHA DE INFORMAÇÃO: “Trabalhar no estrangeiro, Informe-se antes de partir” 9.2 Caracterização - 404 - Do trabalho realizado no âmbito da Campanha Trabalhar no Estrangeiro, cujo objetivo, fundamental, é o de prevenir situações de ilegalidade e mesmo de exploração laboral, procurando sensibilizar todos os que pretendem trabalhar no estrangeiro para a necessidade de se informarem antes de saírem do território nacional, destacam-se as seguintes atividades em 2014: Distribuição de 40.000 folhetos sobre Trabalhar em Angola, Brasil, França e Suíça (10.000 por cada país) pelo território nacional (organismos sob a dependência dos vários parceiros), Câmaras Municipais de Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Moita, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal e Sintra, 95 Gabinetes de Apoio ao Emigrante, Sindicatos dos Trabalhadores da Construção de Portugal, dos trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte e do Sul, Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM) e pela rede consular portuguesa; Criação de fichas sobre os principais países de destino da emigração portuguesa, designadamente Alemanha, Austrália, Emirados Árabes Unidos (EAU), Estados Unidos da América (EUA), Moçambique e Reino Unido , em colaboração com as representações diplomáticas/consulares portuguesas; Disponibilização dos referidos folhetos e fichas no Portal das Comunidades em www.portaldascomunidades.mne.pt Reunião com delegação georgiana e delegação da ICMPD (International Centre for Migration Policy Development) sobre as práticas portuguesas de apoio à diáspora/acompanhamento de portugueses no estrangeiro (11 de abril de 2014); Entrevista concedida ao canal de televisão sérvio RTS para um documentário sobre as boas práticas portuguesas no apoio à emigração/imigração (26 de setembro de 2014); Reunião, a pedido da Embaixada da Polónia em Lisboa, sobre a diáspora portuguesa no mundo: problemas e desafios (30 de setembro de 2014); - 405 - Elaboração de folhetos sobre Trabalhar na Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha e Reino Unido, com os contributos dos postos/secções consulares acreditados nos respetivos países (outubro 2014); Compilação dos contributos dos vários parceiros para a atualização da informação constante na brochura, designadamente DGACCP, IEFP, I.P., ISS,I.P., ACT, bem como da Direção Geral da Segurança Social e Autoridade Tributária e Aduaneira; 219 Atendimentos presenciais, telefónicos e por email, realizados pela DGACCP/EMI, e de 83 atendimentos pela DGACCP/DSR. Os atendimentos respeitam, maioritariamente, a pedidos de informação relacionados com a análise de ofertas lançadas na internet e aspetos relacionados com incumprimento contratual. Os países mais referenciados foram: Camarões (construção civil); Reino Unido (Hotelaria); Estados Unidos; Canadá; outros países africanos; Realização, em parceria com outras instituições, de sessões de esclarecimento e seminários, em particular na região norte do país; Concessão de apoio financeiro ao Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Portugal, dos trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte para lançamento da “Campanha no Mundo” (2012) e Campanha “Emigrar com segurança na Europa e Fora da Europa” (2013); Sensibilização das Ordens dos Engenheiros, Enfermeiros e Arquitetos para a divulgação da Campanha junto dos seus associados; Participação no Programa da RTP "Sociedade Civil", 20 de fevereiro de 2014; Participação no Europe Direct – Paços de Ferreira, 13 de março de 2014; Participação na Volta de Apoio ao Emprego (Dia da Europa):Lamego, 9 de maio de 2014; Participação na Emigração Segura-GAE de Vila do Conde, 29 de maio de 2014; - 406 - Participação na Emigração Segura: Cidade das Profissões-Câmara Municipal do Porto,17 de junho de 2014; Participação no Trabalhar no Estrangeiro – GAE e Santa Maria da Feira – 4 de junho; Participação no Mobiliza-te-Emigração Segura, Profisousa, Paços de Ferreira, 23 de outubro de 2014. - 407 - 9. CAMPANHA DE INFORMAÇÃO: “Trabalhar no estrangeiro, Informe-se antes de partir” 9.3 Atendimento aos candidatos - 408 - No âmbito da Campanha “Trabalhar no Estrangeiro - Informe-se antes de partir”, a DGACCP e os GAE realizaram 1.400 atendimentos presenciais, telefónicos, e por correio eletrónico, tendo a EMI efetuado 755 e a DSR Porto/GAE concluído 645. Nos “Dias Europeus do Emprego 2013” e dada a especificidade desta ação, 90% dos atendimentos foram solicitados por jovens recém-licenciados, muitos com mestrado Pós-Bolonha, especialmente nas áreas da engenharia e enfermagem, com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos, de ambos os sexos e com experiência profissional. Os restantes 10% tinham as mais diversas profissões, nomeadamente professores, funcionários públicos, médicos, entre outras, e, na generalidade, estavam empregados. Maioritariamente, 80% das informações foram prestadas a jovens com licenciatura, em diversas áreas de ensino, que respondem a anúncios, através da internet, nem sempre ligados à sua formação académica. O destino preferencial é a UE, destacandose o Reino Unido (restauração/hotelaria). As questões colocadas pelos interessados ao longo do período em estudo versavam essencialmente sobre a verificação da legalidade da empresa e a veracidade da proposta de trabalho apresentada; ofertas de trabalho; formalidades legais/administrativas necessárias à iniciação de um processo de emigração; informações de natureza fiscal, acesso a cuidados de saúde e segurança social; procedimentos e apoios para a criação de empresas no estrangeiro; como resolver eventuais problemas decorrentes da relação laboral. A caracterização de 155 dos atendimentos – não foi contabilizada na tabela “Distribuição por país” – porquanto a maioria resultou de contactos telefónicos, sem muitos elementos identificativos, embora muitos deles sejam sobre ofertas de trabalho para a UE. O Reino Unido surge em primeiro lugar na preferência dos pedidos de informação, seguido do Canadá, Brasil, França, EUA, Alemanha, Suíça, EAU, Angola e Austrália. Relativamente aos Camarões, sublinhe-se o facto de todas as propostas de trabalho enviadas à DGACCP para confirmação da autenticidade se terem revelado falsas. Desconhece-se a real dimensão dos candidatos burlados porque as ofertas disponibilizadas na internet são muito apelativas do ponto de vista monetário. - 409 - Distribuição por país – junho 2012 até outubro 2014 Países com maior procura Nº de pedidos de informação Reino Unido 176 Camarões 140 Canadá 56 Brasil 45 França 44 Alemanha 33 Angola 31 Austrália 30 Suíça 26 Paises Baixos 20 Espanha 16 Moçambique 13 RD Congo 12 Bélgica 10 Irlanda e Luxemburgo 8 Fonte: DGACCP/EMI/DSR Ainda sobre a colocação de candidatos, em particular por ação do Instituto do Emprego e Formação Profissional, a DGACCP procurou saber o resultado do cruzamento entre a oferta e a procura. A informação transmitida pelo IEFP, foi de que os Conselheiros EURES só conseguem obter elementos definitivos sobre a colocação de um nacional português não registado no IEFP,IP ao fim de 6 meses, por outro lado, os empregadores não fornecem ou não prestam atempadamente informação. Assim, os dados abaixo não refletem na íntegra os resultados alcançados com os processos de mobilidade. Dos quadros discriminados por país, escalão etário, género e profissão, entre 2010 e outubro de 2014, constata-se que a França lidera as colocações para o exterior, seguida de Espanha, Alemanha, Bélgica, Suíça, Reino Unido, Países Baixos, Canadá, Noruega, Angola, Irlanda, Suécia, Dinamarca e Bahamas. França e Suíça registaram uma diminuição significativa em 2013, ao contrário da subida assinalada nos restantes países. O Canadá apresenta um número significativo em 2014. Quanto ao escalão etário, domina a faixa entre os 25-34 anos, com 207 colocações, seguida sucessivamente pela dos 35-54 e pelos menores de 25 anos. Relativamente ao género, o sexo masculino ultrapassa ligeiramente o feminino, mas enquanto essa vantagem é substancial em 2011, em 2013 verifica-se uma ligeira descida dos homens, face ao aumento exponencial das mulheres. Em 2014, os géneros estão quase igualados. No que diz respeito à Classificação Nacional de Profissões, os especialistas das ciências da vida e profissões de saúde estão no topo das colocações – que quase duplicaram de 2012 para 2013 – seguido do pessoal dos serviços diretos e particulares de proteção e segurança; operários, artífices e trabalhadores similares; outros técnicos e profissões de nível intermédio; especialistas das ciências físicas, matemáticas e engenharias; outros especialistas das profissões intelectuais e científicas; empregados de escritório; manequins, vendedores e demonstradores. As profissões que se sucedem têm um caracter residual. - 410 - Em suma, de um total de 453 colocações, 10% ocorreram em 2010, 7% em 2011, 29% em 2012, 33% em 2013 e 21% em 2014. Colocação externa de portugueses por país entre 2010 a outubro de 2014 País/Ano Angola Bélgica Canadá Bahamas Suíça Alemanha Dinamarca Espanha França Irlanda Países Baíxos Noruega Suécia Reino Unido Total Fonte: IEFP 2010 5 4 26 5 1 4 2 47 2011 1 2 5 16 4 1 2 1 32 2012 4 5 1 23 19 23 46 10 7 1 1 130 2013 1 25 6 32 1 25 24 8 14 13 149 2014 4 22 23 2 31 4 1 8 95 Colocação externa de portugueses por escalão etário entre 2010 e outubro de 2014 Idade/Ano Até 25 De 25 a 34 De 35 a 54 Mais de 54 Total Fonte: IEFP 2010 11 26 10 0 47 2011 2 14 15 1 32 2012 32 55 43 0 130 2013 34 81 33 1 149 2014 21 31 42 1 95 Colocação externa de portugueses por género entre 2010 e outubro de 2014 Género/Ano Masculino Feminino Total Fonte: IEFP 2010 29 18 47 2011 26 6 32 - 411 - 2012 71 59 130 2013 58 91 149 2014 49 46 95 Colocação externa de portugueses por CNP245/CPP entre 2010 e outubro de 2014 Profissão/Ano Diretores de empresa Diretores e gerentes de pequenas empresas Especialistas das ciências físicas, matemáticas e engenharias Especialistas das ciências da vida e profissionais da saúde Docentes do ensino secundário, superior e profissões similares Outros especialistas das profissões intelectuais e científicas Técnicos e profissionais de nível intermédio Profissionais de nível intermédio das ciências Profissionais de nível intermédio do ensino Outros técnicos e profissionais de nível intermédio Empregados de escritório Empregados de receção, caixas, bilheteiros e similares Pessoal dos serviços diretos e particulares de proteção e segurança Manequins, vendedores e demonstradores Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, criação de animais de pesca Operários, artífices e trabalhadores similares Trabalhadores da metalurgia e da metalomecânica e trabalhadores similares Mecânicos de precisão, oleiros e vidraceiros, artesão, trabalhadores de artes gráficas Outros operários, artífices e trabalhadores similares Operadores de máquinas e trabalhadores de montagem Condutores de veículos e embarcações, operadores de equipamentos pesados móveis Trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio Trabalhadores não qualificados da agricultura e pescas Trabalhadores não qualificados das minas e da construção civil Outros Total Fonte: IEFP - 412 - 2010 1 4 2011 2 2012 2 4 2013 3 18 2014 3 1 1 1 1 1 26 2 41 7 22 3 5 1 11 7 2 1 1 7 2 4 13 2 2 3 3 3 4 3 12 7 6 11 8 9 2 11 8 4 12 3 3 5 3 2 6 3 - 3 - 7 1 6 1 3 - 4 - 3 3 19 1 1 3 11 8 - - 3 - 1 - 2 1 1 3 1 2 2 2 6 1 - 2 1 - 5 1 3 - 1 1 47 32 130 149 8 95 9. CAMPANHA DE INFORMAÇÃO: “Trabalhar no estrangeiro, Informe-se antes de partir” 9.4 Folhetos - 413 - Folhetos - 414 - - 415 - 10. REDE CONSULAR E PERMANÊNCIA CONSULAR 10.1 Rede Consular - 416 - Rede Consular A atual rede consular portuguesa compreende as seguintes categorias de postos consulares: a) Consulados -gerais; b) Consulados; c) Vice-consulados. São ainda postos consulares que compõem a rede consular portuguesa os consulados honorários. Em 2014 Portugal contou com 222 consulados honorários ativos, dos quais 48 com competências para a prática de atos consulares em matéria de registo civil e de notariado, 29 para a emissão de documentos de viagem e 34 para a realização de operações de recenseamento eleitoral. Destes, 10 consulados honorários funcionaram em regime de atendimento permanente. Por outro lado, nas missões diplomáticas podem ser organizadas secções consulares, que funcionam nos termos definidos para os postos consulares. Em casos fundamentados e devidamente autorizados, os postos consulares podem abrir escritórios fora da sua sede. Em 2014, Portugal tinha 3 escritórios consulares em funcionamento: Lugano (Consulado Geral em Zurique); Orlando (Embaixada de Portugal em Washington); Sion (Consulado Geral em Genebra). Os postos e as secções consulares podem, sempre que se justifique e devidamente autorizados, instituir permanências consulares. - 417 - Postos Consulares em Dezembro de 2014 1 1 País Posto Consular Categoria África do Sul África do Sul África do Sul Alemanha Capetown Joanesburgo Pretória Berlim CG CG SC SC Alemanha Alemanha Alemanha Angola Dusseldorf Estugarda Hamburgo Benguela CG SC CG CG Angola Luanda CG Arábia Saudita Riade SC Argélia Argel SC Argentina Buenos Aires SC Austrália Camberra SC Austrália Sidney CG Áustria Viena SC Bélgica Bruxelas SC Brasil Belém do Pará VC Brasil Belo Horizonte C Brasil Brasília SC Brasil Curitiba VC Brasil Fortaleza VC Brasil Porto Alegre VC Brasil Recife VC Brasil Rio de Janeiro CG Brasil Salvador da Baía CG Brasil São Paulo CG Bulgária Sófia SC Cabo Verde Praia SC Canadá Montreal CG Canadá Otawa SC Canadá Toronto CG Canadá Vancouver CG Chile Santiago do Chile SC China Macau CG China Pequim SC China Xangai CG Chipre Nicósia SC Colômbia Bogotá SC Coreia do Sul Seul SC Croácia Zagreb SC Cuba Havana SC CG - Consulado Geral, C – Consulado, SC - Secção Consular, VC - Vice-Consulado - 418 - Dinamarca Copenhaga SC Egito Cairo SC Emiratos Árabes Unidos Abu Dhabi SC Espanha Barcelona CG Espanha Madrid SC Espanha Sevilha CG Espanha Vigo VC Etiópia Adis Abeba SC EUA Boston CG EUA New Bedford CG EUA Newark CG EUA Nova Iorque CG EUA Providence VC EUA S. Francisco CG EUA Washington SC Finlândia Helsínquia SC França Bordéus CG França Estrasburgo CG França Lyon CG França Marselha CG França Paris CG França Toulouse VC Grécia Atenas SC Guiné-Bissau Bissau SC Holanda Haia SC Hungria Budapeste SC India Goa CG India Nova Delhi SC Indonésia Jacarta SC Irão Teerão SC Irlanda Dublin SC Israel Tel Aviv SC Itália Roma SC Japão Tóquio SC Líbia Tripoli (*) SC Luxemburgo Luxemburgo CG Marrocos Rabat SC México México SC Moçambique Beira CG Moçambique Maputo CG Namíbia Windhoek SC Nigéria Abuja SC Noruega Oslo SC Paquistão Islamabade SC Peru Polónia Lima Varsóvia SC SC - 419 - Qatar Doha SC RDC Kinshasa SC Reino Unido Londres CG Reino Unido Manchester CG República Checa Praga SC Roménia Bucareste SC Rússia Moscovo SC S.Tomé e Príncipe S. Tomé SC Senegal Dakar SC Sérvia Belgrado SC Singapura Singapura SC Suécia Estocolmo SC Suíça Berna SC Suíça Genebra CG Suíça Zurique SC Tailândia Bangkok SC Timor Dili SC Tunísia Tunis SC Turquia Ancara SC Ucrânia Kiev SC Uruguai Montevideo SC Venezuela Caracas CG Venezuela Valência CG Zimbabwe Harare SC Fonte: DGACCP (*)Temporariamente encerrada no decurso de 2014 - 420 - Lista dos Consulados Honorários Portugueses (CH) Autorizados para a prática de atos de Registo Civil, Notariado, Recenseamento Eleitoral e emissão de Documentos de Viagem em Dezembro de 2014 Andorra Auckland Andorra Auckland Bilbao Clermont-Ferrand Comodoro Rivadavia Durban Hamilton Ilha do Sal Istambul Fonte: DGACCP León Los Angeles Mbabane Manaus Melbourne Milão Mindelo Nassau Natal Orense Orleães Porto Seguro Natal Reiquiavique Santos St. Hellier Santo Domingo San Juan de Puerto Rico Tours Waterbury-Naugatuck Winnipeg Autorizados para a prática de atos de Registo Civil, Notariado e Recenseamento Eleitoral Adelaide Antuérpia Bangui Belfast Brisbane Chicago Fonte: DGACCP Curaçau Darwin Filadelfia Gotemburgo Guaiaquil Houston Honolulu Kingston (Jamaica) Niterói Rouen Autorizados para a prática de atos de Registo Civil e de Notariado Pelotas Quelimane Fonte: DGACCP Autorizados para a prática de recenseamento eleitoral Antígua e Barbuda Aruba Amã Guatemala La Paz Paramaribo (Suriname) Acra Assunção Badajoz Carachi Cartum Ciudad Guyana (Venezuela) Damasco Edmonton Georgetown (Guiana) Port of Spain (Trinidad e Tobago) Liége Londrina Maracaibo Mascate Maurícias Miami Panamá Québec Fonte: DGACCP - 421 - Quito Kuala Lumpur Kingstown (São Vicente e as Granadinas) Wellington Rosário São José da Costa Rica São Luís do Maranhão São Salvador Tegucigalpa Vitória 10. REDE CONSULAR E PERMANÊNCIA CONSULAR 10.2 Permanência Consular - 422 - O Regulamento Consular prevê que os postos e as seções consulares possam, sempre que se justifique e mediante autorização do Ministro dos Negócios Estrangeiros, instituir presenças consulares. Estas devem realizar-se dentro da área de jurisdição do posto consular e visam assegurar o apoio consular, através da deslocação de funcionários consulares a locais previamente estabelecidos e onde residam comunidades portuguesas que dela careçam. Neste contexto, decidiu iniciar-se em 2012 um programa estruturado de Permanências Consulares com os seguintes objetivos: 1. aproximar o serviço consular do utente; 2. descentralizar e descongestionar a ação do posto consular; 3. envolver instituições representativas da comunidade portuguesa; 4. promover a modernização e celeridade dos serviços prestados às comunidades portuguesas. Para esse efeito, com a utilização de um quiosque informático móvel para captar dados biométricos, as Permanências Consulares começaram a ser realizadas de forma sistemática em vários locais onde se concentram comunidades portuguesas (e sempre que possível na sede de uma Associação Portuguesa), contribuindo não só para servir melhor o utente, mas também para racionalizar e tornar mais eficazes os serviços consulares. Em 2014 realizaram-se 587 permanências consulares (em 2013 tinham-se realizado 536) que permitiram atender 28,381 utentes e processar 37,960 atos consulares. As permanências geraram uma receita de emolumentos superior a 1 milhão e cem mil euros, com uma despesa associada de cerca de 135 mil euros, o que permitiu um saldo superior a 970 mil euros. As permanências foram realizadas por 37 postos consulares em 147 cidades de 21 países diferentes, tendo chegado praticamente a todas as zonas do mundo onde residem comunidades portuguesas. - 423 - Dados Globais de 2014 Permanências 587 Utentes 28.381 Atos consulares 37.960 Receita 1.107.899,05 € Despesa 135.513,87 € Saldo final 971.280,79 € Postos 37 Cidades 147 Países 21 Fonte: DGACCP Regionalmente, a distribuição das permanências consulares em 2014 foi a seguinte: Distribuição das permanências por região Região Nº Postos Países Utentes Actos Cidades África 25 4 6 África do Sul, Cabo Verde, Namíbia, Moçambique, Suazilândia, Tanzânia 2.348 2.711 13 Amé. Norte e Central América do Sul 70 7 2 Canadá, EUA 1.652 4.628 23 90 9 4 Argentina, Brasil, Paraguai, Venezuela 5.270 8.613 38 Ásia 19 1 1 China 114 115 1 Europa 372 15 7 Alemanha, Bélgica, França, Islândia, Noruega, Reino Unido, Suíça 17.831 20.990 67 Oceânia 11 1 1 Austrália 496 604 5 Fonte: DGACCP - 424 - Os países onde se realizaram as permanências consulares em 2014 acolhem cerca de 94% da população portuguesa e de origem portuguesa a residir no estrangeiro. Os restantes 6% da população portuguesa e de origem portuguesa no mundo residem em países onde não se realizaram Permanências Consulares, destacando-se desses Angola (2.2%) e Espanha (2.1%)2. Prevê-se, no caso de Angola, o início das permanências em 2015. No caso das Permanências Consulares em Cabo Verde, estas são realizadas no âmbito do Centro Comum de Vistos da Cidade da Praia e têm por destinatários os nacionais de Cabo Verde que pretendem efetuar um pedido de visto. Da análise do quadro infra é possível perceber a correspondência entre o número de permanências e o número de utentes em termos regionais. Percentagem de permanências e utentes por região Região % Permanências % Utentes 4% 12% 15% 3% 64% 2% 9% 6% 19% 0,1% 64% 2% África América do Norte e Central América do Sul Ásia Europa Oceânia Fonte: DGACCP 2 Não realizam permanências consulares em Espanhas devido à extensão da rede consular e à proximidade geográfica a Portugal. - 425 - A Europa representa quase 2/3 da realização de permanências consulares, atendimento de utentes e atos. Nesta região, a cobertura das permanências é bastante extensa, tendo chegado quer a países onde residem comunidades portuguesas com dimensão considerável quer a países onde a mesma é residual, como seja o caso da Islândia. Fatores como a proximidade geográfica e melhores infraestruturas em termos de transportes explicam os resultados da Europa face a outras regiões, pois torna-se possível realizar mais permanências com maior periodicidade, atendendo à maior facilidade de deslocação. O restante terço é quase todo ele absorvido pela América do Sul e América do Norte e Central, com vantagem para a primeira, representando o conjunto das duas regiões 27% das permanências e 25% dos utentes. No caso específico dos utentes, a América do Norte e Central é ultrapassada por África, sendo que esses resultados se devem sobretudo ao funcionamento do Centro Comum de Vistos na Praia. Os resultados na Ásia e Oceânia são residuais, explicando-se sobretudo essencialmente por questões geográficas e dimensão da comunidade portuguesa. No conjunto, ascende a 1.1% da população portuguesa e de origem portuguesa a residir no estrangeiro. Graficamente, os resultados por região podem ser apresentados da seguinte forma: Permanências realizadas por região Utentes atendidos por região África África América NC 2% 4% 12% 15% 64% 3% América do Sul Ásia 2% 9% América NC 6% 19% 64% 0% Europa América do Sul Ásia Europa Oceânia Oceânia Fonte: DGACCP - 426 - A distribuição das permanências consulares pelas 147 cidades e 21 países onde foram realizadas, demonstra que as já referidas condicionantes geográficas e a dimensão da comunidade portuguesa, são determinantes para os resultados obtidos. O Brasil, França, Venezuela, Luxemburgo, Canadá, Suíça, Alemanha, EUA foram os países onde se realizaram maior número de permanências e em localidades diferentes, assegurando uma cobertura tão vasta quanto possível da área de jurisdição dos postos consulares que integram aqueles países, e que participaram neste programa. Há ainda que destacar a Austrália onde, apesar de apenas um posto consular desenvolver permanências, terem sido realizadas em vários pontos do país. No caso de África registou-se um esforço de concentração das permanências em localidades que fossem os mais centrais possível. - 427 - Distribuição das Permanências por País e Cidade País Nº de Cidades onde se realizaram Permanências Consulares ÁFRICA África do Sul 3 Welkom, Klerksdrop, Nespruit Cabo Verde 4 Boavista, Mindelo, Sal, São Vicente Moçambique 3 Inhambane, Quelimane, Xai-Xai Namíbia 1 Rundu Suazilândia 1 Mbabane Tanzânia 1 Dar-Es-Salam Canadá 12 AMÉRICA DO NORTE E CENTRAL Cambridge, Chatham, Kingston, Leamington, London, Saul Ste Marie, Brampton, Kitchener, Mississauga, Burnaby, Calgary, Edmonton EUA 11 Lowell, Ludlow, Halifax, Filadelfia, Fall River, Artesia, Sacramento, San Diego, San José, Tulare, Turlock AMÉRICA DO SUL Argentina 1 Comodoro Rivadivia Brasil 20 Manaus, São Luís, Florianopólis, Londrina, Maringá, Caxias do Sul, Rio Pardo, Santa Maria, Niterói, Teresopólis, Vitória, Volta Redonda, Porto Seguro, Araquara, Barau, Campinas, Campo Grande, Marília, Ribeirão Preto, São José Paraguai 1 Assunção Venezuela 16 Cumaná, Barcelona, Bolivar, Ciudad Guayana, Los Teques, Margarita, Santa Elena de Uairén, Tucupita, Puerto Ortaz, Guatire, Acarigua, Barquisimetro, Maracaibo, Maracay, Puerto Caballo, Punto Fijo ÁSIA China 1 Hong Kong EUROPA Alemanha 11 Bélgica 2 França 20 Bona, Meschede, Minden, Munster, Cuxhaven, Nuremberga, Offenbach/Frankfurt, Singen, Mainz, Kaiserslautern, Munique Antuérpia e Liége Ajaccio, Porto Vecchio, Baiona, Pau, Chalon-sur-Saone, Clermont-Ferrand, Dijon, Grenoble, Limoges, Nantes, Orleans, Poitiers, Reims, Rennes, Rouen, St. Herbain, Sens, Tourcoing, Tours, Troyes Reiquiavique Islândia 1 Luxemburgo 13 Noruega 1 Reino Unido 7 Suíça 12 Grantham/Lincolnshire, Portadown, Southport, Wrexham, Bodmin, Great Yarmouth, Thetford Bulle, La Chaux-des-Fonds, Neuchâtel, Basel, Samedan, La Sarraz, Lausanne, Morges, Renens, Tasch, Yverdon-les-Bains, Zermatt-Sion OCEÂNIA Austrália 5 Brisbane, Darwin, Melbourne, Perth, Warrawong Betzdorf, Esch-sur-Alzette, Diekirch, Differdange, Dudelange, Echternach, Esch-surAlzette, Ettelbruck, Larochette, Vianden, Wiltz, Wormeldange Bergen Fonte: DGACCP - 428 - Quanto à distribuição de utentes e atos pelos vários países, é possível constatar que França é o país onde mais utentes são atendidos e atos realizados. Embora a Alemanha seja o segundo país onde mais utentes são atendidos, ocupa o 3º lugar quanto a atos realizados, estando o Brasil (5º em número de utentes) em 2º lugar. A Suíça e o Reino Unido ocupam o 3º e 4º lugar quanto aos utentes, embora sejam o 5º e 6º, quanto aos atos. A Venezuela ocupa o 6º lugar quanto a utentes e 7º quanto a atos, enquanto o Canadá, que ocupa o 9º lugar em número de utentes é o 4º em número de atos. Esta discrepância, que acaba por ser a maior na parte superior da tabela, resulta do facto de no Canadá as permanências terem, maioritariamente, uma periodicidade anual, fazendo com que o mesmo utente realize maior número de pedidos para cada permanência. De realçar que os 5 países onde se verificam mais utentes atendidos e atos realizados representam, em ambos os casos, cerca de 70% do total. Analisada a lista desses países, constata-se também que, com a exceção dos EUA3, esses são os países onde se concentram as maiores comunidades portuguesas. 3 Estimativas norte-americanas de 2013 apontam para perto de 1,4 milhões de cidadãos que se identificam como portugueses e/ou de origem portuguesa (“ancestry”), o que representa cerca de 26% da população portuguesa no estrangeiro. No entanto, apenas cerca de 200.000 cidadãos estão inscritos na rede consular, o que ajuda a explicar a não correspondência entre o peso dos EUA na população portuguesa e de origem portuguesa a residir no estrangeiro e o seu peso nas permanências consulares. - 429 - Distribuição de Utentes e Atos praticados por País País Nº de PC Utentes % Atos % França 102 6.507 23,5% 8.139 21,6% Alemanha 130 3.951 14,3% 5.001 13,3% Suíça 88 3.531 12,7% 3.445 9,1% Reino Unido 18 2.858 10,3% 3.414 9,1% Brasil 56 2.713 9,8% 6.303 16,7% Venezuela 32 2.531 9,1% 2.291 6,1% Cabo Verde 8 1.623 5,9% 1.733 4,6% Canadá 17 945 3,4% 3.616 9,6% Luxemburgo 34 852 3,1% 862 2,3% EUA 53 707 2,6% 1.012 2,7% Austrália 11 496 1,8% 604 1,6% África do Sul 13 360 1,3% 609 1,6% Tanzânia 1 243 0,9% 264 0,7% China 19 114 0,4% 115 0,3% Moçambique 1 100 0,4% 84 0,2% Noruega 1 68 0,2% 68 0,2% Islândia 1 55 0,2% 51 0,1% Suazilândia 1 15 0,1% 8 0,0% Paraguai 1 14 0,1% 11 0,0% Argentina 1 12 0,0% 8 0,0% Bélgica 3 9 0,0% 6 0,0% Namíbia 1 7 0,0% 13 0,0% Fonte: DGACCP - 430 - A tradução gráfica do quadro anterior permite uma visualização clara dos aspetos e particularidades referidas. Nº de utentes e de actos praticados por país 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 - Utentes Actos Fonte: DGACCP Por último, a análise das resultados obtidos em termos médios demonstra que a maior periodicidade das permanências acaba por conduzir a médias de actos e utentes mais baixas, porque quanto maior o número de permanências regulares em dadas localidades, mais as necessidades detectadas inicialmente são satisfeitas. E nesse aspecto, entre os países que já têm programas a funcionar desde 2012 ou 2013 as médias registadas são bastante inferiores às que foram registadas no início do programa. Entre os países onde se registaram as médias mais elevadas em 2014 há que destacar os casos da Tanzânia e Moçambique, onde só se realizou 1 permanência durante aquele ano. No caso de Cabo Verde, o funcionamento do CCV contribui para os valores obtidos, enquanto que no Reino Unido, são sobretudo as permanências que o CG de Manchester começou a realizar em Portadown, Irlanda do Norte, onde se registam, de forma sustentada, em média 300 utentes por permanência, que fazem com que a média seja mais elevada do que noutros países da Europa Ocidental. - 431 - Média de Utentes e Actos por país 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 Utentes Bélgica China Namíbia Argentina EUA Paraguai Suazilândia Luxemburgo África do Sul Alemanha Suíça Austrália Brasil Islândia Canadá França Noruega Venezuela Moçambique Reino Unido Cabo Verde Tanzânia 0,0 Actos Fonte: DGACCP Análise comparativa entre 2013 e 2014 1-3 TM 2013 Nº de Permanências Utentes Atos Receitas Despesas Receita Líquida 383 17.104 22.616 617.958,39€ 94.291,70€ 523.666,20€ 1-3 TM 2014 406 20.197 27.766 808.862,18€ 98.395,51€ 712.945,04€ Variação 6,0% 18,1% 22,8% 30,9% 4,4% 36,1% Considerando períodos homólogos, os dados disponíveis do 1º ao 3º trimestre de 2013 e 2014 demonstram de forma clara o sucesso das permanências consulares. Apesar do crescimento do número das permanências realizadas não ter sido muito elevado (6%), o aumento de utentes e atos (18,1% e 22,8%) com consequentes reflexos no aumento da receita bruta (30,9%) indicia uma maior procura e também uma maior capacidade de resposta com praticamente os mesmos meios. Também deve ser notado que o facto do aumento da despesa (4,4%) ter sido inferior ao crescimento do número das permanências, contribuiu para um crescimento exponencial da receita líquida (36,1%). - 432 - Antenas Consulares As antenas consulares consistem numa permanência consular com carácter permanente numa dada localidade, tendo um funcionamento tendencialmente diário. Este tipo de permanências consulares justifica-se sobretudo pelo facto das comunidades portuguesas nos locais onde foram criadas serem bastante numerosas, pelo que carecem de uma presença mais constante para suprir as suas várias necessidades. Em Janeiro de 2014 entraram em funcionamento as antenas consulares de Orleães e Tours, na dependência do Consulado-Geral em Paris4. Em Março de 2014 entrou em funcionamento a antena de Nantes, também na dependência daquele posto, bem como a de Clermont-Ferrand, na dependência do Consulado-Geral de Lyon5. O quadro infra resume a atividade praticada pelas antenas consulares em França no ano de 2014. Actividade das Antenas Consulares em 2014 Antena Consular Meses Actos Receita Saldo Nantes Orleans 10 meses 12 meses 3.302 3.350 61.700,39 € 1.119.314,70 € 61.700,39 € 1.119.314,70 € Tours 12 meses 2.523 86.466,55 € 86.466,55 € 3 meses 139 4.917,41 € 4.917,41 € 9.314 1.272.399,05 € 1.272.399,05 € Clermont Ferrand TOTAL Fonte: DGACCP Conclusão O programa das permanências consulares constitui uma resposta eficiente e de proximidade às necessidades das comunidades portuguesas, com recurso às novas tecnologias. Os resultados alcançados são fruto do grande empenho da rede consular e da grande adesão os portugueses residentes no estrangeiro. 4 5 Em Janeiro de 2015 entrou em funcionamento a Antena Consular de Lille, também na dependência do CG de Paris. A partir de Abril, as funções da antena passaram a ser asseguradas pelo Consulado Honorário de Clermont-Ferrand. - 433 - 11. GABINETES DE APOIO AO EMIGRANTE - 434 - Os Gabinetes de Apoio ao Emigrante (GAE) resultam de Acordos de Cooperação entre a Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas (DGACCP) e as Câmaras Municipais, estabelecidos através de protocolos celebrados entre as duas entidades e que assentam em dois princípios base: a disponibilidade para o atendimento e a proximidade ao utente. O envolvimento do poder local resulta do facto de 90% dos nacionais que regressam a Portugal se fixarem na Freguesia donde partiram, sendo as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, os seus pontos de referência. Em 2014, os GAE’S atenderam 20,708 pessoas, tendo sido abertos 1,897 novos processos. A DSR foi responsável por 3,588 atendimentos. Missão e objetivos Os GAE têm por missão: A criação de estruturas de apoio aos munícipes que tenham estado emigrados, que se encontrem em vias de regresso ou que ainda residam nos países de acolhimento; Numa primeira fase, pretendem responder às questões inerentes ao regresso e reinserção em todas as suas vertentes: social, jurídica, económica, investimento, emprego, estudos, entre outras; Numa segunda fase, a médio prazo, pretendem, com o eventual aproveitamento de estruturas pré-existentes, em conjugação com o Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora – GAID (ponto 14), integrado no Ministério dos Negócios Estrangeiros/Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, dinamizar as potencialidades económicas dos Concelhos junto das Comunidades Portuguesas; Apoiar os emigrantes em matérias da competência das Câmaras Municipais: licenciamento de obras, licenciamento para comércio ou indústria, projetos, etc. - 435 - São destinatários dos GAE os portugueses que estão emigrados, aqueles que já regressaram, assim como todos os cidadãos que pretendam iniciar um processo migratório. Os Gabinetes de Apoio ao Emigrante têm por objetivo informar todos os portugueses dos seus direitos sobre os países de acolhimento, apoiar no regresso e reinserção em Portugal, contribuindo para a resolução dos problemas apresentados, de forma rápida, gratuita e personalizada, facilitando o seu contacto e articulação com outros serviços da Administração Pública Portuguesa. Protocolos Existem 100 Câmaras Municipais que celebraram Protocolos com a DGACCP, das quais 7 em 2014. Protocolos celebrados em 2014 CÂMARAS MUNICIPAIS DATA ASSINATURA ACORDO DE COOPERAÇÃO SÃO JOÃO DA PESQUEIRA 07-02-2014 VILA POUCA DE AGUIAR 07-02-2014 MORTÁGUA 22-08-2014 SESIMBRA 30-09-2014 BELMONTE 03-10-2014 CARREGAL DO SAL 03-10-2014 PONTE DE LIMA 18-11-2014 Fonte: DGACCP - 436 - Evolução do número de protocolos entre 2013 e 2014 Protocolos 100 100 95 93 90 85 2013 2014 Fonte: DGACCP/DSR - 437 - 12. ATIVIDADES APOIADAS PELA DGACCP - 438 - A DGACCP direcionou um significativo conjunto de meios para o apoio a diversos projetos culturais que foram apresentados por associações portuguesas constituídas e com sede no estrangeiro, bem como por associações portuguesas constituídas e com sede em Portugal mas que desenvolvem iniciativas a favor das comunidades portuguesas no estrangeiro. As associações solicitam apoios para projetos de: Intercâmbio cultural e multicultural; Promoção e aprendizagem da língua e cultura portuguesas; Conferências e congressos (participação cívica, temas conexos à juventude, emigração e temas de interesse histórico); Projetos de apoio social; Datas comemorativas e efemérides; Ensino e promoção da língua portuguesa Publicações e estudos. Distribuição percentual por tipo de atividade Ações culturais 8% 6% 3% 45% 10% 12% Conferências e Congressos Apoio social 16% Dia de Portugal 25 de abril Fonte: DGACCP/EMI - 439 - Associações e atividades apoiadas em 2014 Apoios de caráter cultural Centro Comunitário de Lambeth Apoio à Comunidade Portuguesa em Londres International Portuguese Music Awards Rádio Globo de New Bedford O Emigrante/Mundo Português Clube Português de Long Branch Inc. - Escola Lusitânia Sindicato dos Trabalhadores da Construção Associação Convívio Vasco da Gama Associação Cap Ouest Associação Lusophonie de Pau Société dês Auteurs Lusophones de France Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo Delegação na Suiça da Coordenação Nacional da Pastoral das Migrações Venerável Irmandade do SS. Sacramento, Santo António dos Pobres e Nossa Senhora dos Prazeres Associação Cultural Portuguesa "Primavera de Portugal" Associação France Portugal Europa 2ª Edição Realização de um programa radiofónico mensal - As Nossas Escolas Portuguesas V Encontro Mundial de Jovens da Lusofonia Projeto Escolar "Aristides de Sousa Mendes" Campanha 2014 para o setor da construção Festival de Música e Danças das Antigas Colónias Portuguesas Festa Comemorativa da Revolução dos Cravos 20ª. Edição do festival de cinema "Espaces de la Lusophonie" Salão do livro Plano de atividades 2014 Prestar apoio social aos portugueses que se deslocam para a Suiça à procura de emprego Atividades de cariz social Plano de atividades 2014 40 anos do 25 de abril Associação Luso-Possy Grupo de Teatro Cá e Lá Associação dos Portugueses Emigrados na Bélgica Casa Portuguesa- Associação Cultural e Recreativa de Cidadãos Portugueses e Amigos de Portugal Coro Mozart de Viseu - Associação Cultural Associação Saudades do Minho de Neuf-Brisach Associação Cultural Portuguesa de Nantes Pin Sec Casa de Portugal - Associação de Residentes Portugueses em Andorra ISCTE - CIES-IUL Jornal Portugal Post Associação dos Portugueses Emigrados na Bélgica I.O.T.A. Rádio Arc-en-Ciel 40 anos do 25 de abril 8ª. Edição do Festival "Parfums de Lisbonne" Renovação da sala de aulas para acompanhar os emigrantes recém- chegados Plano de Atividades 2014 Realização de três concertos em Bordéus, Toulouse e Andorra 40 anos do 25 de abril Plano de Atividades 2014 Concerto Pedro Joia Conferência sobre Emigração Portuguesa Contemporânea Edição especial sobre os 50 anos da comunidade portuguesa na Alemanha Deslocação a Bruxelas da Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Porto Plano de Atividades 2014 Associação Mogadouro no Coração 40 anos do 25 de abril Associação Cultural Portuguesa de Neuilly-surSeine Rancho Folclórico Quinas de Portugal Plano de Atividades 2014 Art Institute Plano de Atividades 2014 Associação Mulher Migrante Plano de Atividades 2014 Dia de Portugal - 440 - Associação Comercial de Lisboa - Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa Mirateca Arts Comité Aristides de Sousa Mendes Encontro de empresários da CPLP e Senegal Encontro de trabalho entre artistas luso-descendentes e portugueses Plano de Atividades 2014 Museu Etnográfico de Hamburgo / Comemorações oficiais do Dia de Portugal na Alemanha Associação Portuguesa Cultural e Social de Pontault Combault Royal Yatch Club Congresso sobre os 50 anos da comunidade portuguesa na Alemanha Coordenação das Coletividades Portuguesas em França Azáfama Produções Conferência "Memória da Participação do Corpo Expedicionário Português na I Grande Guerra" Deslocação a Sydney do Grupo de TrêsPorCento - Festa do "Bairro Português" em Petersham Apresentação da peça de teatro "Ninguém no Plural", baseada num conto de Mia Couto Troféu Mundial de Concertina Portuguesa Net 4 - Produções Culturais Lda. Associação Trad&Sons 40 anos do 25 de abril Regata Bartolomeu Dias Associação Cultural Portuguesa Aulnay-sous-Bois Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa A.F.P. Montmagny Segunda Aldeia Franco Associação Portugueses Unidos Com Todos do Vale de Montmorency Team Comunidade Alemanha Comissão Organizadora do Boston Portuguese Festival Tuna Helvética 40 anos do 25 de abril Salon de l'Immobilier et du Tourisme Portugais em Paris Apoio para a criação de um grupo de Pauliteiros de Miranda do Douro Comemorações dos 40 anos do 25 de abril Comemoração dos 50 anos da presença de portugueses na Alemanha 9ª Edição do Boston Portuguese Festival III Edição do Encontro de Tunas Portuguesas na Suíça Centro de Apoio Social e Associativo Casa dos Açores do Estado do Rio Grande do Sul Dia de Portugal Festival Luso-Brasileiro do Rio Grande do Sul Instituto Lusófono de Pontault-Combault Associação Portuguesa Cultural e Social de Pontault-Combault Centro Comunitário Luso Canadian Charitable Society Centro Cultural Português de Ijuí União de Clubes Luso-Americanos de New Jersey Day of Portugal and Portuguese Heritage in RI Inc. Casa do Distrito de Viseu no Rio de Janeiro Caritas Düsseldorf Associação Rádio Arremesso Plano de Atividades 2014 Comemoração do 39º aniversário da Festa Franco Portuguesa Apoio à construção da Sala Snoezelen, destinada a pessoas portadoras de deficiência Encontro das Comunidades Portuguesas e LusoDescendentes do Cone Sul Dia de Portugal Comemorações do Dia de Portugal em Rhode Island Dia de Portugal Comemoração dos 50 anos de imigração portuguesa na Alemanha, com destaque para o papel da Mulher Migrante Festa comemorativa do 10º aniversário Casa de Portugal de São Paulo - Instituição Cultural e de Assistência Associação Lusitânia 40 anos do 25 de abril Aquisição de acordeão Associação CAP MAGELLAN Noite de Gala Associação CAP MAGELLAN Festa estudantes luso-descendentes Associação Portuguesa Cultural e Social de Pontault-Combault Associação Portuguesa Sport Hamburg Benfica e.V. Permanência social semanal Dia de Portugal - 441 - Federação da Comunidade Portuguesa na Holanda Associação da Comunidade Católica de Língua Portuguesa de Genebra Luso-American Veterans Monument Associação 25 de abril Celebração dos 50 anos da assinatura do protocolo entre Holanda e Portugal Festa de Nossa Senhora de Fátima de Genebra Construção do Luso-American Veterans Monument na cidade de Newark, New Jersey 40 anos do 25 de abril Embaixada de Portugal em Seul - Comissão Organizadora das Celebrações do Dia de Portugal em Seul Associação Portuguesa do Cabo da Boa Esperança Dia de Portugal Dia de Portugal Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) Relatório da Emigração Portuguesa 2014 Associação Portuguesa de Châtenois Dia de Portugal Associação CIVICA Congresso Presidentes de Câmaras Municipais da Região de Paris - Île de France Dia de Portugal Academia do Bacalhau de Maputo Casa do Distrito de Viseu no Rio de Janeiro Inauguração da Biblioteca Aquilino Ribeiro O Emigrante/Mundo Português Acão Fronteiras Festival Portugal Internacional de Montreal Dia de Portugal Federação das Associações Portuguesas na Bélgica Casa da Madeira de Joanesburgo Dia de Portugal Dia de Portugal Sónia Aniceto - Artista Plástica Exposição - Antuérpia Academia da Espetada de Caracas Congresso da Juventude Luso-Venezuelana Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo Associação Os Camponeses Clermont-Ferrand Minhotos de Association dês Diplomes Portugais en France Associação Cultural Recreativa e Desportiva Portuguesa de Sierre Associação Empresarial da Região de Viseu Provedoria da Comunidade Portuguesa de São Paulo Fundação Bracara Augusta Instituto Histórico-geográfico de Pelotas Academia do Bacalhau de New Jersey Casa de Portugal de Porto Alegre Associação Cultural O Sol de Portugal de Bordéus Deslocação da equipa de futebol feminino de Viseu, para participação num torneio; Deslocação da Confraria para atuação; Publicação de um livro Festa de São João: desfile e espetáculo de grupos folclóricos; fogo-de-artifício; baile com orquestra de Viana do Castelo Plano de Atividades 2014 Festa anual do 32º aniversário Encontros da Diáspora/ Empresários Portugueses e das Comunidades Realizar iniciativas dirigidas aos idosos carenciados Encontro entre Empresários da Diáspora e da região de Braga Publicação relativa à contribuição da emigração portuguesa para a construção da cidade de Pelotas Congresso Mundial das Academias do Bacalhau Apresentação da INFANTUNA de Viseu em Rio Grande do Sul Programa "Outono Português" e aulas de português Associação Portuguesa de Emaús Renovação de salas de aula Associação Portuguesa de Emaús Aquisição de novos trajes para o rancho folclórico Casa das Beiras - Cultural Community Center of Toronto Associação Portuguesa de Emaús Rancho Folclórico As Lavradeiras de Amesterdão Plano de Atividades 2014 Programa de incentivo à leitura e escrita da língua portuguesa Festa de celebração do 37º. Aniversário Santa Casa da Misericórdia de Paris Associação Nacional Mulher Migrante Venezuela Plano de Atividades 2014 2º. Congresso Nacional da Mulher Migrante na Venezuela - 442 - na Venezuela Ung FAPS (FAPS Jovem) Portugal-Suécia - Festival Cinema Português Clube Português de Long Branch Inc. Projeto Museu Português Casa do Alentejo em Toronto Semana Cultural do Alentejo Clube Académico de Viseu em Genebra Celebração do 17º aniversário Associação Pós-Graduados Portugueses na Alemanha Liga dos Combatentes Portugueses do Québec Realização do encontro anual "O Portal 2014" - A Emigração da Língua e Cultura Portuguesas Monumento aos Combatentes Portugueses no Québec Beira-Douro - Associação de Desenvolvimento do Vale do Douro Associação CIVICA Visita de empresários brasileiros e europeus a Lamego e Douro Fórum CIVICA Jornal Portugal Foco no Rio de Janeiro Espetáculo de Fado Associação dos Portugueses Emigrados na Bélgica Pagamento dos professores dos cursos de Neerlandês/Informática Aquisição de Trajes e Instrumentos Rancho Folclórico Português de Liechtestein Berlinda - Freunde von Berlinda e. V. Projeto "Rede de Trocas" Berlinda - Freunde von Berlinda e. V. Projeto "Documentários sobre a Comunidade de Língua Portuguesa em Berlim" Projeto dirigido aos detidos portugueses no estrangeiro Obra Católica Portuguesa Coordenação das Coletividades Portuguesas em França Associação Guitar'Essonne Associação Lusofonia de Zermatt O Emigrante/Mundo Português Casa de Portugal Nossa Senhora de Fátima - Villa Elisa Casa dos Açores Centro de Apoio Social e Associativo Casa de Portugal do Grande ABC Associação Amicale Culturelle Franco-Portugaise Intercomunale de Viroflay Lar Padre Joaquim Ferreira, A.C. Comissão Organizadora da Festa de Natal 2014 dos Portugueses em Berlim Associação Raras - Associação de Jovens-Ajudar Portugal Centro Cultural Português de Santos Conselho da Comunidade Portuguesa do Estado de São Paulo Casa de Portugal em São Paulo-Instituição Cultural e de Assistência Provedoria da Comunidade Portuguesa de São Paulo Núcleo de Arte e Cultura Confraria de Saberes e Sabores da Beira Grão Vasco Encontro nacional das Associações Portuguesas de França 12º. Festival Internacional Guitar'Essonne & Salon des Luthiers 2014 Visita de estudo dos alunos de Zermatt ao parque temático "Vapeur Parc, Le Bouveret" 3º. Encontro dos Luso-Eleitos Aquisição e instalação de sistema de som Publicação - "Os Açores no Mundo" - 5 volumes Cursos de Formação e Aulas de Apoio Escolar 1) Almoço beneficente a favor da creche Padre António maria; 2) Almoço comemorativo do aniversário da Instituição; 3) Espetáculos e workshop de música portuguesa; 4) Formação musical de jovens lusodescendentes Festa "Árvore de Natal" Realização de rastreios de saúde a idosos Festa de Natal Apoiar a integração social e económica dos portugueses Conclusão de obras de remodelação do antigo teatro Apoio a obras sociais Aquisição de trajes folclóricos Apoio a portugueses carenciados e a detidos de nacionalidade portuguesa Criação de Centro de Dia para idosos, com frequência bissemanal Encontro Mundial de Dirigentes Associativos - 443 - 13. ASSOCIATIVISMO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO - 444 - Motivação do associativismo A tendência para o associativismo encontra expressão no espaço das Comunidades Portuguesas assumindo diversas formas organizativas. Assim, numa primeira fase, existe a motivação de se congregarem redes de conhecimento e amizades já constituídas ou alargá-las através de um espaço de convívio, no qual passam a organizar festas, encontros e celebrar datas festivas. Para além da procura de condições para o convívio entre compatriotas, foram surgindo outros interesses que determinaram a realização de outro tipo de atividades, nomeadamente no que se refere à manutenção da língua materna na geração dos filhos em idade escolar. O movimento associativo começou a ter alguma expressão com o ressurgimento dos grandes fluxos migratórios portugueses dos anos 60/70 para os países europeus mais desenvolvidos, sendo que esta nova vaga era oriunda principalmente das Beiras e norte de Portugal (França, Alemanha, Luxemburgo e Suíça), no caso europeu, e da Madeira e Açores, no caso canadiano, norteamericano e australiano. Na atualidade, contribui para uma nova configuração nos países de destino dado que a composição social dos fluxos passou a ser mais heterogénea, através do reforço do contingente jovem qualificado. É neste contexto que nasce a formação dos dirigentes associativos, os encontros do movimento associativo adquirem uma dimensão de maior preponderância, bem como o papel de destaque das mulheres nas direções das nossas associações. No seio das comunidades portuguesas, a proliferação de iniciativas e de movimentos com caráter associativo tem sido uma característica assaz significativa, que demonstra a permanência de um vínculo de pertença cultural e um sinal de integração nos países de acolhimento. - 445 - A análise comparativa sobre as associações portuguesas nas comunidades portuguesas apresenta dados que permitem contextualizar a evolução recente dos atuais fluxos migratórios. Esta abordagem contribui para enquadrar a análise das interações institucionais entre o Estado central português e o terceiro setor na diáspora e seus reflexos no tipo de intervenção sociocultural das associações, bem como o seu papel de reconhecimento da pertença e de abertura ao mundo. Análise estatística A presente análise sobre um número de associações portuguesas espalhadas pelo mundo, é realizada com base nos dados de 2005, 2007 e 2014 (iniciado em 2013), recolhidos, designadamente, pela rede consular portuguesa. Nestes três levantamentos que englobaram todos os continentes, verificou-se que existiam 3,627 associações em 2005, 2,793 em 2007 e 1,979 em 2014. Destas, a esmagadora maioria divide-se pela Europa (56.3%) e América (38%). Os restantes 5.7% são relativos a associações situadas em África, Oceânia e Ásia. Distribuição das associações por continente em 2014 Distribuição Percentual por Região 12% 26% 3% 2% Europa 57% Fonte: DGACCP/EMI - 446 - América do Norte América do Sul Número de associações por país em 2014 PAÍSES ASSOCIAÇÕES ÁFRICA DO SUL ALEMANHA ANDORRA ANGOLA ANTILHAS HOLANDESAS ARGENTINA AUSTRÁLIA ÁUSTRIA BÉLGICA BERMUDAS BRASIL BULGÁRIA CANADÁ CHINA COLÔMBIA ESLOVÉNIA ESPANHA ESTADOS UNIDOS FRANÇA GRÉCIA GUINÉ-BISSAU HOLANDA IRLANDA ISRAEL ITÁLIA ISLÂNDIA LIECHTENSTEIN LUXEMBURGO MALAWI MARROCOS MOÇAMBIQUE MÓNACO NAMÍBIA NORUEGA NOVA ZELÂNDIA REINO UNIDO REP. DEMOCRÁTICA DO CONGO SÃO TOMÉ SUAZILÂNDIA SUÉCIA SUIÇA URUGUAI VENEZUELA TOTAL 39 144 9 1 2 23 34 1 38 2 167 1 169 20 1 1 7 341 675 1 2 7 1 1 5 1 3 36 2 1 4 1 1 4 1 35 1 1 4 8 137 3 45 1.979 Fonte:DGACCP/EMI - 447 - Com base nestes três levantamentos, é possível verificar um decréscimo acentuado no número de associações portuguesas no estrangeiro – entre 2005 e 2007 registou-se uma diminuição de 834 associações (-23%); e entre 2007 e 2014 uma diminuição de 814 associações (-29%). Se compararmos o número de associações no primeiro levantamento (2005) e no último (2014), verifica-se-se uma diminuição de 1,648 associações – isto representa um decréscimo de 45% no número de associações portuguesas no estrangeiro. Associações - Total Anual 2200 2000 1800 1600 1400 Europa 1200 Fora da Europa 1000 800 600 400 200 0 2005 2007 Fonte: DGACCP/EMI - 448 - 2014 Distribuição por ano/ Europa 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Associa… 2005 2007 2014 Fonte: DGACCP/EMI Distribuição por ano/ Fora da Europa 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Associações 2005 2007 2014 Fonte: DGACCP/EMI A título de exemplo e comparando apenas os dados dos dois últimos levantamentos, das 2,793 associações existentes em 2007, a maioria estava sedeada no continente europeu – 1,026 em França, 277 na Alemanha, 162 na Suíça e 83 no Luxemburgo. No entanto, fora do continente europeu registavam-se 343 nos EUA, 254 no Brasil, 216 no Canadá, 61 na Austrália e 60 na Venezuela. Em contrapartida em 2014, no que se refere a países europeus, registam-se apenas 675 em França, 144 na Alemanha, 137 na Suíça e 36 no Luxemburgo. No que concerne - 449 - a países da emigração extraeuropeia, realça-se a concentração de 341 associações nos EUA, 167 no Brasil, 169 no Canadá, 35 na Austrália e 45 na Venezuela. Para compreender a atual realidade do movimento associativo das comunidades portuguesas, há que ter em consideração três aspetos fundamentais para o decréscimo acentuado do número de associações: As associações parecem ter uma menor dimensão (número de associados e orçamento); As funções mais importantes na diáspora parecem ser a integração social; a mediação institucional e o entretenimento; A falta de rejuvenescimento dos quadros dirigentes do tecido associativo. - 450 - 14. O GABINETE DE APOIO AO INVESTIDOR DA DIÁSPORA - GAID - 451 - Encontros de empresários da diáspora realizados em 2014 Reunião de Lisboa (Abril), decorrente da colaboração estabelecida com a Confederação Internacional dos Empresários Portugueses (CIEP); Participaram empresários portugueses radicados já há vários anos em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Brasil e Senegal. Tratou-se de oferecer uma visão na primeira pessoa da realidade empresarial dos países onde estão radicados, completando as apresentações de carácter institucional que normalmente são feitas pelos governos e por outras entidades oficiais. I Encontro dos Empresários das Comunidades Açorianas (Maio), resultante de uma parceria – de resto inédita nos moldes em que decorreu - firmada com o Governo Regional dos Açores e com a Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial dos Açores. Teve lugar no passado mês de Maio, em Ponta Delegada e em Angra do Heroísmo. Despertou bastante interesse, quer do lado dos empresários radicados nos Açores quer da parte dos que vieram de fora, tendo ficado clara a vontade de todos os participantes de o repetir. Encontro com representantes das câmaras de comércio portuguesas no estrangeiro (Maio). Estiveram presentes delegados de cerca de 20 câmaras de comércio portuguesas espalhadas pelo mundo. Organizado em parceria com a AICEP. Teve lugar no MNE. Encontro de Viseu (Junho) – Organizado em parceria com a Associação Empresarial da Região de Viseu. Encontro de Braga (Junho) – Resultante de uma parceria com a BragaInvest. Pelo lado da diáspora, marcaram presença dezassete empresários oriundos do Canadá, Brasil, RAS, França, Suíça, Luxemburgo e Alemanha, ligados às áreas do turismo, agroalimentar, restauração, metalomecânica e novas tecnologias. No que respeita ao tecido empresarial radicado em Portugal, participaram várias dezenas de empresas das citadas regiões. - 452 - Na ocasião, foi lançado o Conselho da Diáspora de Viseu, tendo desde logo o respetivo Presidente da Câmara dado posse aos Conselheiros naturais da região (informação complementar disponível no site da CMV). Em Braga, houve igualmente oportunidade de lançar a iniciativa “embaixadores empresariais de Braga”, que, como a designação indica, pretende promover aquela cidade e a região através do empresariado da diáspora. Estes encontros no seu conjunto envolveram centenas de empresários portugueses e luso-descendentes de todas as geografias e, segundo as indicações que nos chegam, têm sido particularmente bem recebidas pelas nossas comunidades e igualmente pelo tecido empresarial sedeado em Portugal, que mercê da participação nestes encontros tem beneficiado do acesso a pessoas e mercados, doutra forma dificilmente acessíveis. Destaca-se o investimento de uma empresa sul-africana, propriedade de portugueses, que se dedica à produção de um tipo inovador de fibra de vidro longa (usada, por exemplo, no revestimento de carros de luxo). O investimento cifra-se em 10 MEUR, estimando criar 64 postos de trabalho. A empresa irá instalar uma fábrica no distrito de Aveiro, contando o projeto igualmente com uma vertente de investigação em colaboração com a Universidade de Aveiro. No sector da metalomecânica, há a registar uma parceria firmada entre uma empresa da região de Lyon com uma empresa de Braga que terá já resultado na criação de seis postos de trabalho e em encomendas de 1 milhão e meio de euros. O plano prevê em 3-4 anos a geração de 40 empregos e um volume de negócios na casa dos vários milhões de euros anuais. Temos ainda nota de que um número considerável de negócios, designadamente no sector agroalimentar, resultantes dos encontros de empresários. - 453 - Disponibilização de informação O Gabinete recebe numa base diária, pedidos de informação, que reencaminha para as entidades competentes, procurando sempre acompanhar o andamento dos processos e manter os interessados informados. O acompanhamento da tramitação processual junto da administração pública portuguesa constitui aliás uma das suas competências nucleares. - 454 -