Módulo II - ÁFRICA-BRASIL E
CONEXÕES DIASPÓRICAS
Cara(o) professora e professor! Neste módulo que dá início aos
conteúdos temáticos específicos do nosso curso, nosso
objetivo principal é refletir sobre a realidade da presença do
continente africano dentro do nosso país. Todos nós
sabemos sobre a história da formação do Brasil através dos
encontros em condições desiguais entre os povos originais do
nosso território, os brancos europeus e os negros africanos.
Tendo como ponto de partida reflexivo a aceitação da
trágica realidade da formação do nosso país através de uma
economia baseada na escravização de seres humanos,
podemos remodelar nossos valores sociais que tanto elogiam a
brancura e a “europeidade”, ao desvelar um continente inteiro, a
África, repleto de histórias e conteúdos culturais ainda tão
desconhecidos.
E ainda além do território brasileiro,
também poderemos refletir ao longo
deste módulo sobre a noção de
diáspora
africana
enquanto
formadora da contemporaneidade. O
que o mundo ocidental é hoje em muito
deve às construções culturais,
baseadas
em
resistências
e
solidariedades,
levadas
adiante
pelas populações africanas e seus
descendentes nos territórios do
chamado Atlântico Negro
REFERÊNCIAS
• 1) o texto “África e africanos no tráfico atlântico”, que
é o segundo capítulo do livro Uma história do negro
no Brasil, de Wlamyra R. de Albuquerque e Walter
Fraga Filho (Fundação Cultural Palmares, 2006);
• 2) o vídeo "Matriz Afro", que é o terceiro capítulo do
documentário O Povo Brasileiro, de Isa Ferraz, baseado
na obra homônima de Darcy Ribeiro;
• 3) e também o vídeo “Brasil Crioulo”, quinto capítulo
do mesmo documentário.
•
1) o texto “A tradição viva”, do escritor malinense Amadou Hampaté Bâ,
que é o capítulo 8 do primeiro volume da coleção História Geral da África.
Hampaté Bâ também é autor de “Amkoullel, o menino fula”, autobiografia
em que narra as histórias vivenciadas na região das savanas africanas, e
que “eternizaram a força da palavra na tradição oral africana”;
2) o vídeo de abertura da série Presidentes Africanos, produzida pela
Cinegroup e Discovery, e apresentada pelo jornalista Franklin Martins. Este
vídeo é especialmente importante por, além de mostrar um panorama atual
do continente africano, revelar uma perspectiva “entusiasmada” sobre a
África, pela qual rejeitamos o pessimismo para criar novas realidades e
oportunidades.
3) introdução do livro “O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão
racial no Brasil – 1870-1930”, da antropóloga Lilia Schwarcz (Cia. das Letras, 1993);
“Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional X identidade negra”,
do antropólogo Kabengele Munanga (Vozes, 1999).
UNILAB
Trajetórias
Vivências
Experiências e Dificuldades
Módulo II “O Nordeste do Brasil em
Preto e Branco”
• BEZERRA, Débora Andrade P. No Ceará tem
Negros e Negras, sim. Revista da ABPN. V. 2,
n. 5. Jul.- Out. 2011 p. 75-98 FREYRE, G. Casa
grande & senzala: formação da família
brasileira sob o regime de economia
patriarcal. Rio de Janeiro: José Olympio,1973
• 1 - Geranilde Costa e Silva. Sandra H. Petit. Uma
experiência de formação de professor@s de
áreas quilombolas por meio da Pret@gogia
•
2 - Meijer, Rebeca de Alcântara e Silva.
Valorização da cosmovisão africana na escola:
narrativa de uma pesquisa-formação com
professoras piauienses / Rebeca de Alcântara e
Silva Meijer. – 2012.
•
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REVISÃO UNIAFRO MÓDULOS I E II