MERCADO DE TRABALHO E PERFIL PROFISSIONAL DE EGRESSOS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UNOCHAPECÓ Silvana Marta Tumelero1 Criscieli Bianchi2 Francieli Selarin3 Mirian Menegatti4 Thamara Loss Sottili5 RESUMO: A Célula de Pesquisa Formação e trabalho profissional em Serviço Social, financiada pelo Edital 021/2008 Unochapecó, originou-se com o propósito de subsidiar atividades curriculares do curso de Serviço Social, as quais necessitavam de estudos sobre a realidade do trabalho profissional de assistentes sociais na região. Para tal apresentou-se projeto de longa duração com dois subprojetos: 1. Caracterização do trabalho profissional de assistentes sociais não egressos da Unochapecó, atuantes na região oeste de Santa Catarina; 2. Caracterização do trabalho profissional de assistentes sociais egressos da Unochapecó de 1994 a 2007, atuantes na região Oeste de Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul. O trabalho apresentado neste texto refere-se a dados parciais dos resultados da pesquisa do segundo projeto, relacionado ao perfil dos egressos do curso de Serviço Social e características de seus vínculos de trabalho e inserção no mercado. PALAVRAS CHAVE: trabalho; serviço social; prática profissional. INTRODUÇÃO: O presente trabalho resulta de pesquisa demandada pelo curso de Serviço Social da Unochapecó com intuito de reconhecer as características do perfil profissional de seus egressos no que se refere à inserção no mercado de trabalho, principais demandas, remuneração, condições de trabalho, tempo para o ingresso, dentre outros aspectos relevantes à compreensão desse espaço de trabalho. O reconhecimento da realidade profissional dos egressos de Serviço Social se deu através de proposta que integra a Célula de pesquisa financiada através do Edital 021/2008 da Unochapecó e constituiu-se em projeto específico iniciado em dezembro de 2008, com conclusão prevista para dezembro de 2009. Na referida pesquisa teve-se como objetivo geral “Caracterizar o trabalho profissional de Assistentes Sociais egressos da Universidade Comunitária Regional de Chapecó/Unochapecó no período 1994/2008, atuantes na região oeste de SC e noroeste do RS”, buscando-se com seus resultados qualificar o ensino de graduação no que tange ao conhecimento da realidade sócio-ocupacional de assistentes sociais na região. O processo de identificação dos egressos, detalhado na metodologia, resultou num universo de aproximadamente 520 egressos formados no período de 1994 a 2008. Destes foi possível obter 130 retornos da pesquisa, aproximadamente 25% de egressos. Para composição do questionário utilizou-se questões de múltipla escolha e descritivas, compreendendo cinco blocos compostos de identificação; formação profissional; caracterização do trabalho profissional; áreas de atuação e demandas profissionais; e, por fim, um bloco de 1 Mestre em Ciências Sociais PUC/RS, docente/orientadora, integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Sociedade e Políticas Sociais da Unochapecó. [email protected] 2 Acadêmica do Curso de Serviço Social da Unochapecó, bolsista Art. 170. 3 Acadêmica do Curso de Serviço Social da Unochapecó, bolsista Art. 170. 4 Acadêmica do Curso de Serviço Social da Unochapecó, bolsista PIBIC/Unochapecó. 5 Acadêmica do Curso de Serviço Social da Unochapecó bolsista PIBIC/Unochapecó. 1 fundamentos teórico-metodológicos, ético-políticos e formação continuada. As respostas foram obtidas on line a partir de convite via e-mail a cada um dos integrantes do universo da pesquisa. Na atual etapa os resultados da pesquisa estão sendo objeto de análises, dentre as quais apresentamos neste trabalho aquelas relativas ao mercado de trabalho e perfil profissional dos egressos do curso de Serviço Social da Unochapecó. METODOLOGIA: Para concretizar os propósitos do projeto foi definido o instrumento a ser utilizado na coleta de dados da pesquisa de campo buscando-se atender aos objetivos. Definiram-se as questões a partir das contribuições e necessidades identificadas pelos docentes do curso de Serviço Social, além das sugestões dos integrantes da célula de pesquisa. Realizou-se contato com docentes pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina buscando contribuições ao questionário, o qual passou por reformulações até a sua versão final. Concomitantemente trabalhou-se com a contribuição de acadêmico do curso de Sistemas da Informação da Unochapecó na identificação e adaptação de software adequado aos fins de tabulação dos dados da pesquisa. Optou-se pelo uso de software livre denominado lime survey. Os sujeitos do estudo, como mencionado na introdução deste trabalho foram acadêmicos egressos do curso de Serviço Social da Unochapecó. Para a efetivação da coleta de dados foram necessárias várias etapas de trabalho. Primeiramente realizou-se contato telefônico com egressos do curso para a atualização dos dados cadastrais e registro de endereço eletrônico. Na seqüência foram enviados questionários via e-mail e também foram realizadas algumas pesquisa in loco, garantindo-se desta maneira um mínimo de retornos. Em ambas as situações a coleta de dados da pesquisa foi condicionada ao esclarecimento e aceite do respectivo termo de autorização pelos sujeitos que a integraram. Numa etapa seguinte procedeu-se à sistematização dos dados através de registro das informações em banco de dados modelado para este fim com o uso de software lime survey, sob a responsabilidade de acadêmico da área de Sistemas de Informação e da equipe da célula de pesquisa. Na atual etapa trabalha-se no tratamento e interpretação dos dados que tem como processo metodológico a análise de conteúdos. A última etapa deste processo é a publicização dos resultados, devolutiva aos sujeitos da pesquisa, bem como disponibilização dos resultados aos docentes do curso que tenham interesse no debate desta temática e produção de materiais didáticos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: As configurações do trabalho no mundo contemporâneo nos mobilizam a problematizar aspectos como o processo de globalização econômica, a acumulação flexível do capital, a reestruturação produtiva com a inserção de novas tecnologias e formas de gestão da produção e seus efeitos nas relações de trabalho da chamada sociedade salarial. Neste projeto em especial buscou-se entender as configurações do trabalho no cotidiano profissional de assistentes sociais. O processo de globalização econômica que se intensifica a partir da década de 1980 determina a hegemonia do sistema capitalista, tanto na produção e circulação de bens e mercadorias, quanto na legitimação do sentido de cidadania como sinônimo de consumo. Esse domínio econômico não se limita ao setor produtivo, antes, concentra-se no sistema financeiro, que por sua capacidade de "deslocamento geo-político" constitui fronteiras móveis para a produção e a empregabilidade. Como efeitos econômicos e sociais da acumulação flexível do capital, segundo Harvey (1992), temos a dispersão da produção econômica, a rotatividade extrema da mão-de-obra, a hegemonia do capital financeiro, a obsolescência vertiginosa das qualificações para o trabalho em decorrência do surgimento incessante de novas tecnologias, o desemprego estrutural, a exclusão social, econômica e política. Expressões dessas transformações se apresentam no mundo do trabalho pela redução de trabalhadores estáveis com direitos garantidos e elevação do número de trabalhadores subcontratados, parciais, temporários no mercado informal e no setor de serviços, pelo aumento do trabalho familiar/doméstico, do trabalho feminino precarizado e da entrada 2 precoce de crianças e adolescentes no mercado de trabalho e pela exclusão de jovens e pessoas de meia idade (ANTUNES, 2002). Neste contexto, ao mesmo tempo que opera e gestiona políticas sociais destinadas à minimização dos efeitos da crise da sociedade salarial, os assistentes sociais colocam em pauta a precarização das suas próprias condições e relações de trabalho, bem como do processo contemporâneo de formação de novos profissionais que se dá fundado também numa racionalidade de redução dos tempos da formação, traduzido em sistemas de Educação à Distância. Esta conjuntura colocou-nos o desafio de compreender a realidade do trabalho profissional dos assistentes sociais egressos da Unochapecó. Como resultados da pesquisa de campo quanto ao perfil dos egressos que dela participaram tem-se profissionais jovens, um índice 49,23% dos respondentes possuem entre 26 e 35 anos. Associado a 13,85% com menos de 25 anos e 20% de 36 a 40 anos. O curso da Unochapecó mantém o perfil feminino na formação de assistentes sociais, 93,08% são mulheres. A etnia predominante é a italiana com incidência de 76,92%, e religião católica, com 79,23%. Quanto à composição familiar, 63,08% são casados ou vivem em união estável (82 pessoas), e aproximadamente 54,62% possuem filhos (71 pessoas). Este perfil assemelha-se à realidade brasileira na qual tem-se um número cada vez maior de mulheres jovens, mães, acessando ao mercado de trabalho. Características da sobrecarga do trabalho feminino presentes nos debates nacionais do tema podem ser claramente identificadas na realidade dos nossos entrevistados quando associamos aos dados acima a informação de que a maioria mulher com família, jornada de trabalho de 40 h/semanais (46,92%), bem como 73,84% possuem pós-graduação, seja em nível de especialização ou mestrado e outros 8,46% possuem outra formação de ensino superior e sendo ainda jovens, denota-se que é o período auge de sua vida ativa, compreendendo dupla e até tripla jornada de trabalho. Relativo à inserção no mercado de trabalho, atuam na área integralmente, 55,38% e parcialmente, 7,69% dos entrevistados. Dentre os que não atuam na área (36,92%) destacam-se as seguintes razões: não atua porque o campo de trabalho é restrito (13,08%); atua em negócios da família (10,77%); remuneração insatisfatória (6,15%); tenho formação em outra área (2,31%); há melhores oportunidades em outra área (1,54%) e outras situações (10,77%), ou seja, não significa que estão à margem do mercado de trabalho e sim que possuem opções de outras inserções não diretamente vinculadas à área de serviço social. Mesmo os que não atuam na área, afirmam que a formação em Serviço Social contribuiu para assumir a função que atualmente desempenha em 71,54% dos casos de profissionais que não atuam na área e que esta formação contribui parcialmente em 8,46% das situações. Tal informação é relevante para avaliarmos a amplitude e consistência da formação universitária neste curso na Unochapecó. A constatação de que mesmo não atuando na área, os egressos encontramse inseridos no mercado foi possível pois obtivemos como resposta da atual situação de trabalho a informação e que 76,15% estão empregados; 7,69% trabalham na condição de autônomo e 5,38% encontram-se desempregados. O período de início das atividades após a conclusão da graduação assim se configurou: 46,92% menos de 1 ano e 10% levaram o tempo entre 1 e 2 anos, o que demonstra que mais da metade dos egressos acessa o mercado de trabalho com menos de dois anos de formado. Outro aspecto que nos chamou atenção é o fato de que, mesmo ainda jovens aproximadamente 32% já tiveram de dois a cinco vínculos de trabalho após a graduação, sem que se pudesse identificar se a mobilidade significou ascensão e novas oportunidades ou propriamente precarização decorrente de contratos temporários e trabalho ou outras situações. Neste aspecto, merece análise complementar qualitativa em novas pesquisas. Relativo ao vínculo de trabalho, a maioria dos egressos atua em organizações de natureza jurídica pública (35,38%), seguido de 13,08% em instituições privadas e 6,15% em ONGs. Consoante à natureza da instituição predomina o vínculo estatutário (26,92%) e a renda é variável, tendo predomínio a faixa de 4 a 6 salários mínimos, 41,54% recebem de 1.860,00 a 2.790,00 reais mês. Também aparece o índice de 6,92% na faixa de 7 a 9 sm, ou seja, com remuneração de 3.255,00 a 4.650,00 reais. Dentre as áreas de maior incidência na atuação de egressos destacam-se a assistência social, saúde, conselhos de políticas públicas, justiça e defesa de direitos.Outros aspectos qualitativos quanto às áreas de atuação, bem como principais demandas ao 3 Serviço Social e as relações de trabalho cotidianas encontram-se em fase de análise, entretanto traz-se algumas problematizações acerca do trabalho visando enriquecer as reflexões sobre tais processos no mundo contemporâneo. Blass (1999), ressaltando a heterogeneidade das experiências de trabalho que marcam os processos de formação das sociedades capitalistas, mostra as diferentes idéias de trabalho no ocidente e no oriente. Enquanto no primeiro a idéia de trabalho é construída em oposição ao lazer, ao ócio associando o trabalho freqüentemente à obrigação e mobilizando sentimentos de castigo, sofrimento, pena, cruz que se carrega, ao contrário do não trabalho, vinculado ao ideário de recompensa, descanso, prêmio -, no segundo, a idéia de trabalho está fundada na oposição entre trabalho intelectual e manual e pode dignificar o homem, se possibilitar o desenvolvimento da criatividade, da inventividade. Em razão disso, há necessidade desse conceito “ser redefinido diante da diversidade e da pluralidade de práticas emergentes de trabalho nas sociedades contemporâneas” (BLASS, 1999, p. 150). A idéia de trabalho recobre um campo mais amplo que o de emprego ou do trabalho assalariado, constituindo uma “atividade social presente em todas as sociedades, apesar das diferentes definições do que seja trabalho” (1999, p. 151). Ao nos referirmos à diversidade de autores que tematizam o trabalho é fundamental remetermo-nos à análise marxiana. De Marx (1971) é importante que retomemos duas dimensões presentes em sua abordagem. Uma delas diz respeito ao trabalho como elemento fundante do ser social, pela possibilidade de o sujeito exercitar atos de criação, transformação de matéria e constituição de produtos, através dos quais possa reconhecer sua dimensão humana e social. Ocorre que o trabalho a que se referia Marx implicava relação de liberdade do sujeito com o ato criador e com a temporalidade da criação, bem como com a apreensão dos resultados decorrentes de seu trabalho. De outro lado, as mudanças vivenciadas nos processos de trabalho a partir da 1ª revolução industrial evidenciam uma nova característica ao trabalho, que na análise de Marx se transforma em mercadoria na dinâmica de afirmação do sistema econômico capitalista. Desta forma, ainda que se mantendo como elemento constituinte do ser social, o será, com efeitos opostos: não mais como ato criador, potencialidade na emancipação humana, antes como meio de alienação e coisificação do ser humano/trabalhador. Há também uma concepção de trabalho contemporâneo, que segundo Gorz (2003), é um termo inventado pela modernidade, após a industrialização, que é realizado na esfera pública, definido e reconhecido útil por outros além de nós, a este título, remunerado, e através deste trabalho adquirimos uma profissão e do qual vemos conferidos direitos e deveres. Para Gorz (2006), o capitalismo contemporâneo, com a configuração que vem assumindo nas últimas décadas, acentuou sua lógica destrutiva. Causando uma crise estrutural do capital, advindas do padrão taylorista e fordista que está sendo substituído pelas formas flexíveis, o modelo toyotista é um exemplo. Outro aspecto que merece destaque, segundo Gorz (2006), é o modelo de regulação social que deu sustentação ao Estado de Bem Estar Social que vem sendo dissimulado pela regulação neoliberal, privatizante e anti-social. A crise contemporânea da sociedade salarial fez com que o capital implementasse um vastíssimo processo de reestruturação. O capital contemporâneo, ao mesmo tempo que pode, através do avanço tecnológico e informacional, potencializar as capacidades humanas, faz expandir o fenômeno social do estranhamento. Segundo Antunes (2006), o pior dos resultados dessa transformação é o desemprego que atinge o mundo globalizado, que de certa forma diminui o operariado industrial e de outra aumenta o subproletariado, o trabalho precário e o assalariamento nos setores de serviço, que abre espaços para mão de obra feminina, mas ao mesmo tempo exclui os mais jovens e os mais velhos, aumentando o trabalho informal e o “exército de reserva”. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que o mercado de trabalho de egressos do curso de Serviço Social da Unochapecó encontra-se prioritariamente na região oeste de Santa Catarina, é ocupado por pessoas jovens (mais de 83% com menos de 40 anos de idade), mulheres, de etnia italiana e religião católica, predominantemente casadas, ou vivendo em união estável (63%) e mães (54,62%) e que se mantém em formação continuada não 4 somente atualizações, mas também cursos em nível de pós-graduação. Quanto à inserção no mercado de trabalho, constatou-se que os egressos do curso de Serviço Social levam menos de um ano a dois anos para acessar seu primeiro trabalho e apresentam significativa rotatividade de emprego. O perfil do vínculo de trabalho é predominantemente estatutário em instituições de natureza jurídica pública, em cargos de carreira acessados via concurso público, com remuneração predominante na faixa de R$ 1.800,00 a 2.700,00. Conclui-se que a formação universitária é elemento importantíssimo na diferenciação das condições de acesso ao mercado de trabalho, bem como a elevação de patamares de remuneração no mercado de trabalho regional. FONTE FINANCIADORA: Unochapecó através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC e Art. 170. REFERÊNCIAS: ANTUNES, Ricardo. As formas contemporâneas de trabalho e a desconstrução dos direitos sociais. SILVA, Maria Ozanira da Silva e; YAZBECK, Maria Carmelita. 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