RESPOSTAS RECEBIDAS – PRIMEIRO DESAFIO TORNEIO VIRTUAL DE BIOLOGIA 2015 ORDEM EMBARALHADA. PARA SIMPLES CONFERÊNCIA. Tendo em vista as características apresentadas, o motociclista pode ter sido vítima de um choque circulatório. O trauma pode ter comprimido alguma estrutura próxima ao coração, ou o próprio coração (choque por compressão do coração), ou ainda ter causado um derrame pericárdico, que consiste no acúmulo de sangue ou plasma na cavidade pericárdica, ocasionando o tamponamento cardíaco. Devido ao tamponamento cardíaco, o coração não consegue bombear sangue para as artérias com força suficiente, e a pressão dentro das veias jugulares aumenta – justificando, dessa forma, o inchaço em ambos os lados do pescoço –, a pressão arterial sistêmica e o nível de consciência diminuem e o indivíduo evolui com hipóxia (diminuição da concentração de oxigênio nos tecidos), podendo levá-lo a óbito. Entre tantas possibilidades, o motociclista pode ter rompido o baço, consequente de uma forte pancada no estômago. Derramou-se uma grande quantidade de sangue no abdômen (sangramento interno), devido a isso a pressão arterial baixa e, também, o oxigênio não chega ao cérebro e ao coração, causando a perda de consciência. Como o baço é rico em linfonodos, sua ruptura pode causar edemas linfáticos, inchaços decorrentes do mau funcionamento do sistema linfático. Se não for feito atendimento médico urgente, o motociclista pode entrar em óbito. Um dos motivos para se ter estes graves acidente é a falta de segurança pois as motos não tem cintos, e as proteções ainda não são obrigatórios para todos e ainda de falta de educação no trânsito. Mas estas pessoas podem sofre traumas que a pessoa pode ocasionar alguns dos problemas que poderia ser uma hemorragia interna, que seria o rompimento dos vasos sanguíneos do abdômen e o sangue que vazou não saiu do corpo, muito líquido acumulado na região, mas sem nenhuma lesão importante nos órgãos, e ainda pode ter contusão pulmonar que seria uma lesão do pulmão causada pelo impacto do acidente causada por insuficiência respiratória. Pois frequentemente se tem estes acidentes que os órgãos mais atingidos são os que se alojam na caixa torácica. O nervo vago, que liga o cérebro ao tórax e é responsável pela frequência cardíaca e pressão arterial, provavelmente foi lesionado. Como ele divide funções com o nervo glossofaríngeo na região do pescoço, houve um inchaço da região. A lesão do nervo causou uma síncope vagal, ou desmaio. O impacto na parte central do tórax, mais especificadamente na região do coração pode ter causado no motociclista uma insuficiência cardíaca, que ocorre quando o coração perde a capacidade de bombear o sangue para as demais partes do corpo, não conseguindo assim suprir as suas necessidades. Este fato pode ser o causador da queda da pressão arterial, explicando dessa forma o desmaio ou a sincope, que é a perda rápida ou prolongada da consciência, e no caso do motociclista em questão foi a síncope cardíaca, que fez com que o fluxo cerebral diminuísse. O inchaço no pescoço, pode ser explicado pela insuficiência cardíaca que propicia um aumento da pressão venosa devido ao acumulo de sangue nas veias. O fato de não haver sangramento aparente, é devido a não obstrução dos vasos sanguíneos na ocasião. Geralmente acidentes com motociclistas, fazem com que os mesmos sofram lesões no plexo branquial, que se trata de um conjunto de nervos que saem da coluna cervical e dão força e sensibilidade aos braços, desta forma pressupomos que o mesmo pode ter sofrido esta lesão que é bastante comum em acidentes como este, e trata-se de uma região localizada no pescoço e na axila, formado por quatro nervos espinhais cervicais inferiores e do primeiro torácico. Além disso o mesmo pode ter sofrido o tradicional efeito chicote no pescoço, dando-nos as suspeitas de uma lesão na região cervical, que pode causar fraqueza ou paralisia dos braços ou pernas, ou de um lado do corpo, dessa forma existe todo um cuidado especial com a coluna vertebral, tendo em vista o tipo de suspeita. Contudo, para confirmação do quadro médico do paciente, podem ser solicitados os seguintes exames: Eletrocardiograma; Ecocardiograma; Radiografia do tórax; Tomografia Computadorizada; Ressonância Magnética. Dependendo da velocidade em que tenha ocorrido o acidente, órgãos internos como o coração, fígado e toda a região encefálica, por exemplo, sofrem forte desaceleração, chegando a aumentar muitas vezes o seu peso. Mesmo não causando forte lesão externa, a ponto de não se notar nenhum sangramento, um quadro gravíssimo pode ter ocorrido no interior do abdome. Outro ponto importante a colocar é a respeito do que possa ter ocorrido na região da cabeça. O tecido cerebral continuou imprimindo a velocidade do instante do acidente. O ajuste vascular não retornou ao seu estado de repouso de maneira normal, provocando uma queda brusca da pressão arterial. Como o corpo foi desacelerado, o sangue também sofre desaceleração no interior dos vasos sanguíneos, ocasionando o desmaio. A cabeça foi fortemente movimentada para a frente, e dependendo da queda, para um dos lados provocando lesões cervicais devido à forte compressão e dilatação dos músculos do pescoço. Daí o inchaço em ambos os lados do pescoço. Com os sintomas apresentados, supõe-se dizer que o motociclista tenha sofrido uma hemorragia interna no tórax, precisamente na cavidade pleural, também chamado de HEMOTÓRAX MACIÇO. Com grande quantidade de sangue no peito, ele pode ter sofrido um choque hipovolêmico, caracterizando a hipotensão. A hemorragia interna prejudica a oxigenação do cérebro causando a perda temporária de consciência. É possível deduzir que o motociclista estava usando capacete, já que não foram mencionadas fraturas no crânio. O inchaço de ambos os lados do pescoço seria resultante de uma fratura raquimedular, proveniente da hiperflexão da coluna cervical, causada por desaceleração súbita de movimento. Os sintomas são característicos de Tamponamento Cardíaco, emergência que gera o acúmulo de sangue no pericárdio, pois a perda da consciência, os inchaços no pescoço (turgência da jugular) e a baixa pressão são resultantes de micro lesões na artéria Carótida, assim dificultando a passagem completa de sangue para o cérebro, acumulando sangue no pescoço e baixando pressão. No momento do impacto, o motociclista provavelmente lesionou a medula torácica, região que, ao ser afetada, causa problemas na pressão arterial. Essa lesão desencadeou uma hemorragia interna que, por sua vez, comprometeu parcialmente a circulação, fazendo com que o cérebro não recebesse sangue suficiente e ocasionando a perda de consciência. O inchaço na região do pescoço pode ser explicado pelo estiramento dos músculos ou ligamentos do mesmo ao cair. Com o impacto no tórax ocorreu o rompimento de uma ramificação da aorta que irriga o cérebro, e com isso causou a hemorragia interna provocando queda da pressão arterial. O movimento brusco sofrido pelo pescoço na hora do acidente resultou no rompimento dos vasos laterais a este, tendo retenção de fluidos sanguíneos nessa região, havendo o inchaço. Devido a isso, o cérebro não recebeu oxigênio, levando o motociclista à perda de consciência. Esses sintomas indicam que o indivíduo, provavelmente, está sendo acometido por um trauma contuso na cavidade pleural, um hemotórax, que está causando hemorragia interna na região torácica. Este, por sua vez, dependendo da quantidade de fluido sanguíneo liberado, pode ser classificado como: hemotórax simples (até 1500ml), ou hemotórax maciço (caso ultrapasse esse volume). Esse trauma pode ser explicado pelo acúmulo anormal de líquido nas regiões teciduais intersticiais e nas cavidades pleurais, ou seja, um edema pulmonar. Com isso, ocorre aumento da pressão interna dos pulmões, com a diminuição da sua elasticidade e consequente rigidez. Não obstante, esse quadro acarretará uma hipovolemia (diminuição anormal do volume de sangue do indivíduo), que ocasionará alterações pressóricas da cavidade torácica e queda na pressão arterial, podendo gerar colapso pulmonar. O quadro hemorrágico, com o aumento da pressão externa ao pulmão, apresentará represamento da atividade dos vasos torácicos. Logo, a ida e o retorno sanguíneo nas regiões cefálicas ficam comprometidos, e a isquemia desestabilizará o suprimento de O2 (oxigênio) ao cérebro, essencial para o pleno funcionamento cefálico e mental. Com isso, haverá um intumescimento dos vasos do pescoço, os quais são responsáveis por essa comunicação, comprometendo o retorno da solução intersticial à circulação sanguínea e linfática, acumulando-a e provocando o edema. Por isso, há um inchaço em ambos os lados do pescoço. Quanto à perda da consciência, vale destacar que o quadro hemorrágico, ao levar à hipovolemia, ocasiona hipóxia tecidual - diminuição da quantidade de oxigênio nos tecidos - e hipercapnia - excesso de CO2 (gás carbônico) no sangue, que acidifica e origina a acidose respiratória, devido, também, à hipoperfusão dos tecidos. Assim, com o trauma, um dos mais importantes tampões do nosso corpo, o tampão formado por H2CO3 (ácido carbônico) e NaHCO3 (bicarbonato de sódio), será comprometido, e a dificuldade respiratória gerará uma alteração no pH sanguíneo ao aumentar a concentração de gás carbônico no sangue arterial. Isso caracterizará uma acidose, que levará a vítima a responder com uma vasodilatação encefálica, a qual ocasionará o aumento da pressão intracraniana, ou seja, um quadro de letargia. Com efeito, diante de todas essas considerações e evidências, a fim de maximizar a probabilidade de o motociclista sobreviver, é válido o controle do hemotórax a partir de uma drenagem pleural fechada. Traumas cardíacos fechados os acidentes de automóveis e os impactos diretos sobre o tórax são os maiores responsáveis pelos traumatismos torácicos fechados. Qualquer estrutura cardíaca pode ser afetada por um traumatismo torácico fechado, incluindo o pericárdio, o miocárdio, as artérias coronárias e as valvas cardíacas. Mas, a contusão miocárdica em si é, provavelmente, a lesão mais comum. O homem deve ter sofrido um trauma fechado, o que pode induzir uma lesão por golpe direto ao tórax com consequências diretas ao organismo. Diante das características descritas algumas possibilidades diagnósticas devem ser consideradas: pneumotórax hipertensivo e tamponamento pericárdico. O pneumotórax hipertensivo resulta de laceração da parede torácica ou dos pulmões e o ar penetra na cavidade pleural de forma contínua acumulando na cavidade pleural sob pressão, causando desvio de traqueia e do mediastino; compressão do pulmão, gerando insuficiência respiratória; aumento da pressão intratorácica, levando a redução do retorno venoso, o que ocasiona turgência jugular e hipotensão. O Tamponamento cardíaco ocorre mais comumente em ferimentos penetrantes, porém, ocasionalmente pode ser encontrado em traumas contusos. Ele é ocasionado por perda sanguínea progressiva, através de uma laceração miocárdica, para cavidade pericárdica, ocorrendo acúmulo de líquido entre as duas membranas do pericárdio, que envolve o coração. O sangue na cavidade do pericárdio exerceria efeito compressivo sobre as câmaras do coração, o que levaria a restrição do enchimento cardíaco e aumentos na pressão atrial direita, atrial esquerda e intrapericárdica. A consequência seria a equalização das pressões, redução progressiva do débito cardíaco (hipotensão e choque), levando ao bombeamento ineficiente de sangue para os órgãos e tecidos do corpo, reduzindo a pressão arterial, podendo causar choque e morte, se não tratada a tempo. As manifestações clínicas incluem veias do pescoço distendidas, cianose em graus variados e hipotensão ou choque. A tríade de Beck - veias distendidas do pescoço, bulhas abafadas e hipotensão - encontra-se presente em percentuais variados em diversas séries: de 33 até 65% dos casos. Outras manifestações incluem pulso paradoxal, hipotensão com taquicardia, ou mesmo sinais de choque como palidez cutaneomucosa, sudorese fria, oligúria, rebaixamento do nível de consciência etc. Como essas são as duas condições mais importantes do trauma torácico seriam necessários mais detalhes sobre o quadro clínico para melhor identificação. Na clínica a hipotensão arterial, a turgência jugular e o choque são comuns tanto em Pneumotórax hipertensivo como em Tamponamento cardíaco que também pode apresentar rebaixamento do nível de consciência. A atividade elétrica sem pulso em paciente vítima de trauma na ausência de hipovolemia e de Pneumotórax hipertensivo sugere fortemente Tamponamento cardíaco. Um acidente deste tipo, a priori, pode causar fraturas de costelas e lesões em artérias do pulmão culminando em hemorragia interna. Com um sangramento grande, a oxigenação do cérebro fica comprometida, fato representado pela queda da pressão arterial. Dessa forma, o referido órgão não consegue realizar suas funções habituais e a perda de consciência é instantânea. Referente ao inchaço em ambos os lados do pescoço, também está relacionado ao fato da vítima está com lesões nas artérias, visto que, os principais vasos que unem o coração ao cérebro passam pelos dois lados do pescoço. Por fim, as prováveis sequelas decorrentes do caso cerceiam-se em: lesões cerebrais, com subsequente dificuldade para falar e executar movimentos delicados; falência dos pulmões e bradicardia. O impacto torácico lesionou as células do coração, causando a insuficiência cardíaca que é a falta de força do coração para fazer o sangue circular, sendo assim, a falta de circulação do sangue levaria a desoxigenação do cérebro, ou seja, a perda de consciência, e a queda da pressão arterial, pois a pressão arterial é a força com que o coração bombeia o sangue para as artérias, já o inchaço no pescoço é ocasionado por um edema que causou paralisação da circulação sanguínea na espinal posterior e/ou no par de espinais posteriores. Não ocorreu sangramento, pois é um trauma fechado (contuso) que foi ocasionado pelo impacto do corpo contra uma superfície. O impacto quebrou costelas e estas fraturas causaram perfurações no pulmão com rompimento de vasos sanguíneos, tendo como consequência uma hemorragia interna. O sangue que em decorrência da hemorragia é jorrado para fora dos vasos sanguíneos acumula-se em um só local, no caso o pescoço, fazendo - o inchar. O fluxo de sangue diminui ao longo do corpo, em decorrência da hemorragia interna, causando a queda de pressão arterial e a diminuição de oxigênio no cérebro, levando a perda de consciência por falta de oxigênio. A queda pode ter ocasionado uma fratura na caixa torácica, que por sua vez ocasionou a perda da consciência por causa do forte impacto sofrido; mas a possibilidade de uma vértebra ter perfurado o pulmão. Pode ter sido causado por uma ruptura no pulmão ou outro órgão, ou uma fratura de uma vértebra, uma vez que, o impacto foi centralizado na região torácica causando lesões nesta região. Bem, talvez o dano tenha sido causado pela força do impacto. Pode ter havido uma perfuração no pulmão pela fratura de uma vértebra ou outro órgão. O inchaço ocorreu pelo forte choque. O motociclista ao ter sofrido o impacto centralizado na região torácica teve, provavelmente, sua cabeça projetada violentamente para a frente, colocando uma forte tensão no pescoço e em órgãos internos, o que fez distender músculos e ligamentos ocasionando, em parte, o inchaço de ambos os lados do pescoço. O inchaço teria surgido, principalmente, em decorrência do rompimento de vasos sanguíneos que teria provocado o extravasamento de sangue em cavidades internas, fato evidenciado pela ausência de sangramento aparente. Além disso, o rompimento de vasos ascendentes associado à força do impacto na região torácica também explicaria a perda de consciência pela insuficiência de oxigenação cerebral. A hemorragia interna também teria causado a queda de pressão arterial, e esta combinada com a falta de oxigenação do cérebro, causaria os sintomas secundários. O tórax abriga a maior parte dos órgãos do sistema respiratório e o coração. Sendo constituído por 12 vértebras torácicas, anteriormente pelo osso esterno, e lateralmente por 12 pares de costelas. O impacto na região torácica afeta o pulmão e as vias respiratórias, comprometendo o funcionamento do sistema respiratório, uma vez que pode ocorrer a hipóxia (falta de oxigenação) no cérebro, que causa a perda da consciência; e no sangue, ocasiona a queda da pressão arterial. E mesmo não apresentando sangramentos externos, possivelmente ocorre hemorragia interna, devido à intensidade do impacto que lesiona os órgãos protegidos pela caixa torácica, consequentemente leva a obstrução nas vias áreas originando o inchaço em ambos os lados do pescoço. Todos esses sintomas caracterizam um traumatismo torácico. O impacto na região torácica pode ter lesionado estruturas vasculares que levou a choque hipovolêmico por hemorragia interna. De acordo com o quadro clínico citado no estudo de caso, há suspeita que o dano causado possa ter sido o tamponamento cardíaco. Este ocorre quando o miocárdio é lesionado e acumula sangue entre o coração e o pericárdio. Neste caso, há uma retenção sanguínea na região do pescoço devido ao impedimento do retorno do sangue ao coração, o que causa a turgência jugular, ou seja, inchaço nas laterais do pescoço. Essa dificuldade pode ser explicada pela restrição da diástole dos ventrículos, consequência do impacto do acidente, o que resulta em uma diminuição do fluxo sanguíneo e, assim, numa queda da pressão arterial. Como a circulação sanguínea foi afetada, o transporte dos gases oxigênio e carbônico fica defasado, o que diminui a presença de gás oxigênio no organismo. A falta de gás oxigênio no cérebro e o excesso de gás carbônico, devido à falta de trocas gasosas, podem resultar em perda de consciência. Considerando o impacto causado na região torácica do motociclista, é sensato acreditarmos que pode ter ocorrido um trauma sobre o coração, acarretando um sangramento não aparente do mesmo, evento conhecido como “tamponamento cardíaco”. Nestes casos, o sangue “extravasa” para o espaço entre o miocárdio e o pericárdio, comprimindo o coração e comprometendo a diástole. Consequentemente, o trajeto venoso seria comprometido, e acarretaria a diminuição da pressão arterial (queda de pressão arterial), bem como a retenção de sangue nas veias jugulares (“turgência vascular”), causando o inchaço nas laterais do pescoço. O consequente déficit cardíaco causaria uma redução da oxigenação na região cefálica, bem como aumento do CO2 sanguíneo, comprometendo a atividade cerebral, o que justifica a perda da consciência. Podese acrescentar também a influência do forte impacto do acidente, movimentando de forma repentina o crânio ("concussão cerebral"), contribuindo também para a perda da consciência. O motociclista pode ter apresentado um tamponamento cardíaco (acúmulo de líquido nas membranas do pericárdio), resultando em um choque cardiogênico (incapacidade do coração de bombear uma quantidade adequada de sangue para os órgãos). Resultando, assim, na queda da pressão arterial (responsável pela inconsciência) e no bloqueio da circulação nas veias, aumentando a pressão venosa, perceptível nas veias bastante dilatadas (inchadas) no pescoço. O choque mecânico, provavelmente, causou lesões pulmonares com uma possível perfuração, causando hemorragia interna e sem sangramento para o meio externo. O sangue vaza para a região torácica - processo chamado de hemotórax - e a ruptura da pleura provoca um vazamento do ar. O ar vazado acumula-se no espaço intersticial do mediastino - quadro denominado pneumotórax - e desloca-se à região cervical, configurando um enfisema subcutâneo, responsável pelo inchaço em ambos os lados do pescoço, facilitado pela flacidez da pele nessa região. A perda do volume sanguíneo - hipovolemia - é responsável pela queda de pressão sanguínea, e assim o choque hipovolêmico (diminuição do fluxo de sangue pela danificação dos vasos durante o trauma) ocasiona uma queda do nível de oxigenação dos tecidos, ocasionando uma perda de consciência pela má perfusão cerebral. Essa insuficiência respiratória também provoca uma acidose sanguínea por conta do acúmulo de gás carbônico e ácido lático nos vasos - oriundo da fermentação celular na ausência do gás oxigênio -, configurando um quadro grave, e podendo acarretar problemas futuros e até um potencial óbito, se não tratado corretamente com uma intervenção cirúrgica efetiva. Devido ao impacto na região torácica – onde se encontram o coração e pulmão no centro – é possível concluir-se um impacto no pescoço do motociclista comum de acidentes automotivo chamado “efeito chicote” causando-lhe danos juntamente com a posterior possível pancada contra o chão. O Efeito chicote pode provocar o deslocamento das estruturas encefálicas ocasionando o choque violento contra as paredes cranianas, variando o uso ou não do capacete de segurança o qual diminuiria a força do impacto. Este efeito ocorre devido a hiperextensão e a hiperflexão repentina dos músculos e ligamentos do pescoço provocando inchaço da musculatura local do motociclista como função protetora do seu corpo para que limite os movimentos da coluna cervical. Devido às projeções de o efeito chicote ocasionar choque craniano frontal e posterior (occipital) há, mesmo em acidentes leves, perda da consciência apresentada pelo motociclista. Esta perda pode variar em minutos ou até horas devido à gravidade da posterior pancada. Apesar do acidente provocar um forte impacto não há sangramento aparente, contudo, pode ocorrer a formação de um coágulo dentro de uma veia, a trombose venosa. As veias, que levam de volta ao coração a maior parte do sangue que circula pelos membros, ao apresentar o coágulo pode provocar a embolia pulmonar – se grandes êmbolos se soltarem para o pulmão causando uma obstrução no retorno de sangue para o coração – ocasionando palpitações, desmaios e queda de pressão arterial, umas das características do motociclista. Hemorragia interna: o corpo pode ser danificado interiormente, causando ferimentos e sangramento nos órgãos internos, como, o baço ou o fígado. TCE moderado: o trauma craniano fechado se caracteriza por uma fratura sem desvio na estrutura óssea, ocorrendo perca de consciência. Quando a lesão é secundária pode apresentar hipotensão arterial. Contudo a hemorragia interna no abdômen ou contusão no tórax, uma compressão externa que pode ter ocorrido no acidente automobilístico, que pode romper o baço, fígado, rins ou intestino fazendo-os sangrar internamente. <RESPOSTA ANULADA POR CÓDIGO DE ID NÃO RECONHECIDO> Fechamento involuntário da glote no momento do impacto, aumentando a pressão dos pulmões durante a compressão, levando à ruptura. Ocasionando trauma no coração e na aorta. Trauma torácico com lesões pulmonar e cardíaco. Isto porque há um fechamento involuntário da glote no momento do impacto, aumentando a pressão dos pulmões durante a compressão, levando à ruptura. O coração e a aorta ascendente são relativamente deslocados na cavidade torácica, mas a aorta é firmemente fixada à parede posterior. Grande partes dos pacientes morrem no local do acidente. RESPOSTA AO DESAFIO 1 Característica perda de consciência, o motociclista pode ter sofrido: AVC (Acidente Vascular Cerebral) causado pelo rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro no momento do impacto sobre a região torácica; Concussão Cerebral causado pelo choque violento do cérebro contra as paredes internas do crânio no momento do impacto; Desmaio pois a respiração comanda o sistema nervoso central, ventilação e oxigenação, ou seja, com a falta de oxigênio no cérebro ocorre a perda de consciência; PCR (Parada Cardiorrespiratória) como consequência do AVC e também o impacto na região torácica; Traumatismo Cardíaco que com a força no impacto, pode ter atingido artérias do coração ou pode ter ocorrido uma fratura no tórax pendurando o pulmão que possui diversas artérias por onde ocorre o fluxo sanguíneo. Característica queda de pressão arterial, o motociclista pode ter sofrido: lesão alta da coluna cervical acometendo a primeira e segunda vértebra cervical causando hemorragia interna e consequentemente a diminuição do fluxo sanguíneo fazendo com que o sangue não tenha força suficiente para irrigar o cérebro corretamente. Característica inchaço em ambos os lados do pescoço, o motociclista pode ter sofrido: rompimento ou compressão das Artérias Carótidas (causados pelo for impacto) que se originam no tórax, passam através da região anterior do pescoço, uma em cada lado e em seguida alcançam o crânio; fratura interna no pescoço entre a primeira e a terceira vértebra causada pelo forte movimento sobre a cabeça. O acidente causou um trauma no motociclista na região central da caixa torácica, onde localizam-se o mediastino, o miocárdio e os pulmões. O impacto resultou em um grave choque cardiogênico, resultando em ruptura do miocárdio e lesão da artéria aorta, com vazamento de sangue dentro do mediastino, que ocasionou hemorragia interna e edema, por isso não houve hemorragia aparente, já que as vias aéreas e o tubo digestório não foram afetados. Com a redução da pressão arterial e fluxo sanguíneo, o sangue oxigenado não foi mais conduzido ao cérebro, causando a hipercarbia (maior concentração de sangue venoso), e a perda de consciência, fato que pode resultar em AVC (Acidente Vascular Cerebral). O motociclista é uma provável vítima de um pneumotórax hipertensivo. Neste tipo de trauma, o qual se trata de uma lesão fechada devido à falta de sangue aparente, o paciente possui lesões pleuropulmonares. Essas lesões permitem a entrada de ar no espaço pleural, levando ao colapso dos pulmões. Consequentemente, há um aumento da pressão intratorácica, diminuindo o retorno venoso e gerando hipotensão, sintoma apresentado pelo o paciente. Este, levou o mesmo à inconsciência. Além disso, o enfisema subcutâneo é outra manifestação clínica para o pneumotórax hipertensivo. Este, se caracteriza pela entrada de algum gás nos tecidos sob a pele, causando inchaço, que atinge principalmente o pescoço. O paciente em questão apresenta inchaço em ambos os lados do pescoço, caracterizando um enfisema pulmonar. Acidentes automobilísticos como este, com impacto centrado na área torácica, causam um trauma torácico. Este, apresenta três alterações claras: a carência de oxigênio (hipóxia), o excesso de gás carbônico (hipercarbia) e a consequente acidose respiratória. Neste caso, o trauma mais provável é o pneumotórax hipertensivo fechado (que pode ser causado pela quebra de alguma costela). O que significa presença de ar no espaço pleural. Se o acúmulo deste for contínuo, o volume passará a comprimir o pulmão e empurrará o mediastino. O indivíduo sentirá falta de ar severa, o que acarretará numa consequente perda de consciência caso não seja atendido imediatamente, além da queda da pressão arterial e cianose. Além disso, em acidentes que resultam em pneumotórax, certas características são muito encontradas: turgência jugular e desvio contralateral da traqueia. Os últimos explicam o inchaço encontrado no pescoço do indivíduo. Assim, conclui-se o diagnóstico de um pneumotórax hipertensivo fechado. O motociclista sofreu uma Lesão torácica fechada (quando a caixa torácica é comprimida de forma súbita sem sangramentos aparentes). Devido ao impacto sofrido, o corpo realizou um movimento brusco que distendeu os tendões do pescoço, de tal forma: o corpo foi impulsionado para frente enquanto a caixa torácica recuou e comprimiu, depois, o corpo foi puxado para trás, alongando demais o pescoço (distensão aguda dos tendões) ocasionando o inchaço em ambos os lados. As regiões atingidas da caixa torácica foram o Corpo do esterno e as cartilagens costais. Estas foram empurradas para dentro perfurando o coração e a parte inferior dos pulmões. O condutor sofreu uma hemorragia interna e consequentemente uma parada cardiorrespiratória, o processo de oxigenação do sangue e a circulação foram interrompidos e houve a queda da pressão arterial. Com o colapso interno o sangue oxigenado não chega ao Cérebro e o condutor da moto perde automaticamente a consciência. A pancada que o motociclista sofreu gerou a hemorragia interna na região torácica. Nesse caso ocorreu o sangramento na região do pericárdio. O acumulo de sangue no coração faz com que os batimentos sejam alterados, pois o mesmo sofre o tamponamento, resultando na queda da pressão arterial e do ritmo cardíaco, fato que gerou a perda de consciência. O inchaço na área do pescoço é devido um mecanismo inflamatório de autodefesa que altera a permeabilidade dos vasos sanguíneos.