www.arvoredoleite.org Esta é uma cópia digital de um documento que foi preservado para inúmeras gerações nas prateleiras da biblioteca Otto Frensel do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), antes de ter sido cuidadosamente digitalizada pela Arvoredoleite.org como parte de um projeto de parceria entre a Arvoredoleite.org e a Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes para tornarem seus exemplares online. A Revista do ILCT é uma publicação técnico-científica criada em 1946, originalmente com o nome FELCTIANO. Em setembro de 1958, o seu nome foi alterado para o atual. Este exemplar sobreviveu e é um dos nossos portais para o passado, o que representa uma riqueza de história, cultura e conhecimento. Marcas e anotações no volume original aparecerão neste arquivo, um lembrete da longa jornada desta REVISTA, desde a sua publicação, permanecendo por um longo tempo na biblioteca, e finalmente chegando até você. Diretrizes de uso A Arvoredoleite.org se orgulha da parceria com a Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes da EPAMIG para digitalizar estes materiais e torná-los amplamente acessíveis. No entanto, este trabalho é dispendioso, por isso, a fim de continuar a oferecer este recurso, tomamos medidas para evitar o abuso por partes comerciais. Também pedimos que você: ● Faça uso não comercial dos arquivos. Projetamos a digitalização para uso por indivíduos e ou instituições e solicitamos que você use estes arquivos para fins profissionais e não comerciais. ● Mantenha a atribuição Arvoredoleite.org como marca d'água e a identificação do ILCT/EPAMIG. Esta atitude é essencial para informar as pessoas sobre este projeto e ajudá-las a encontrar materiais adicionais no site. Não removê-las. ● Mantenha-o legal. Seja qual for o seu uso, lembre-se que você é responsável por garantir que o que você está fazendo é legal. O fato do documento estar disponível eletronicamente sem restrições, não significa que pode ser usado de qualquer forma e/ou em qualquer lugar. Reiteramos que as penalidades sobre violação de propriedade intelectual podem ser bastante graves. Sobre a Arvoredoleite.org A missão da Arvoredoleite.org é organizar as informações técnicas e torná-las acessíveis e úteis. Você pode pesquisar outros assuntos correlatos através da web em http://arvoredoleite.org. rz��",:, .. · � - ---;-_-:=-:-:_'·7_:-"-:_---;·:__ "-:�� .• - [ I ,L I li' . � .. O u�'�trnJr[ill1Y{ID ill1 rn �ffi]jf rnro�[IDnill1 @lfm�'ITrn� ';T; , if"it� I , I \ ._ r \ . . ' ..•. .. ........• . ' . . BIMONTHLV .. PUBLlSHED ]ÂIR MAG�INÉ � N. o 231 " . " . � ����lUTE CA�D'Dq.< 'f�S��C . BV THE DA' V >< JUIZ DE FORA, JANEIRO/FEVEREIRO DE 1984 > > VOl. 39 . , . .' 1I ;', I l digitalizado por arvoredoleite.org ISSN Ó,1 00-3674, REVISTA DO INSTITUTO DE LATiCíNIOS, CÂNDIDO TOStES � ", PUBLlSHED BIMONTHLYBY THE DAIRY DAIRY MAGAZINE , 'INSTITUTE CÂNDIDO TOSTES INDICE CONTENT r. Estudo rápido sobre a evolução de alguns parâmetros físico-químicos d urante a maturação do queijo tipo Gorgonzola. A Brief Study on the Evolution of Some Physi co-Chemical Parameters during the Ripening of Gorgonzola Type Cheese. Furtado, M . M . , Casagrande, H. de R. & Freitas, L.C . G . de . .... . . . . . . . . , ... ,............. 3 2. Estudo colaborativo sobre o método da cloram ina-T na d etermi nação da lactose e sacarose em Doce de leite. Collaborative Study of the Cloramine-T Method for the Determination of Lactose and Sucrose in ' Doce de Leite. Wolfschoon-Pombo. A. F. ; Casagrande, H. de R . ; Araújo, L. L.T. de; Pin heiro, A . ; Bonassi , 1.; Covarrubias, M,P. & Santos , E.C. dos ' ........ 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . , - ' 3. Ejetor de vapor - Sistema de pasteurização de leite destinado à fabricação de quei jos - 5.a parte. Steal1J Ejection -, A Pasteurization System for Cheesemilk - Part 5. Ventura, R . F . & Rusig, O ..... , . . . . . . .. ... . . � . . . . ; . . . . . ',' .""�" " ,;" " " " ,,, 17 pH dÓ leite de búfala. In , fluence of Total Protein Content on the Titratable Acidity arid pH of B uffalo'S Milk. 4. Influência do teor de proteínas totais na acidez titúlável e Nader Fil ho, A.; Schoéken-Iturrino, R . P:; Júnior, 13.,& Filho, M . ' . . ... ... . . . . . ... . . '25: 5. Aspectos hig iênicos do leite na fonte de produção; no Mún icípio de L àvras. ,Hygienic Aspects of Milk at the Source of Production . Costa, L.C.G.; Carval ho, E. P. de; Carvalho, A.S. de . . . . ' . , . . . . . . . , . . .. .. . . . . . . . . . . '. .. .. ,. . . . : .•. : 6. XII Concurso Nacional de Produtos Lácteos - Análise estatística. test of Dairy Products : Statistical Analysis. Rogick, F. A . . . . .. . . . . . . . :. XII Natio-nal . . . . • . . . . . ; • . . . . . . &, . : ' 31 ; .. : ..... 41- . Rev. Insl. Cândido Tostes, - Juiz de Fora - 'Vol. 39, "- 1 -48,.,- N. 0'231 ..:... Jan./F�v. 1 984 (, ." \t; � 'I .1 I , f I EMPRESA DE PESQUISA AG ROPECUÁR IA DE MI NAS G ERAIS ' Centro de Pesquisa e Ensino "Institutode Laticínios Cândido Tostes�"__-:���___...._.;.;..., . Revista B i m estral ,AsSinatura anual: Cr$1 .20o.,OO Endereço: Revista do I nstituto de Laticínios Cândidó Tostes Tel.: 212-2655 - DDD -032 Endereço Telegráfico : ESTELAT Cx. Postal 183 -36100 J u iz de Fora - M inas Gerais - Brasil _ _Com�IO e impresso nas of!clnas da, ESOE�A EMPRESA ��ÀFICA LTÓA. 'C.G.C: 17��3oa�/OOOJ.62; Juiz ��. 11(; digitalizado por arvoredoleite.org Revista do I lCT 39(231 ) Pág. 2 - Jane iro/Feve re iro de 1 98 4 � RevisÍéfdlflLCT . EMP RESA DE PESQU ISA AGROPECUARIA DE MI NAS GERAIS - EPAMIG D I R ETORIA EXEC.UTlVA Presiden,te M ig uel José'Afonso Neto Diretor de Operações Técnicas 3-8(1984) ESTUDO RÃPIDO SOBRE A EVOlUÇÃO DE ALGUNS PARÂMETROS FíSICO-QUIMICOS DURANTE A MATURAÇÃO DO QUEIJO TIPO GORGONZOLA A lberto Duque Portugal Diretor de Administração e' Finanças Asdrubal Teixeira de Souza CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ÓRGÃOS COLEG I ADOS Mana Ines Leão ., COAD Moreira Dalton Colla'es de Araul o Jose Jesus de Abreu ni Francisco Rafael Ottono Teati ' _ EFETIVOS Arnaldo Rosa Prata Miguel Jose Afonso Neto Afrãnio de Ave/Jar Marques Ferreira Mário Ramos Vilela Geraldo Gonçalves Carneiro Ecladson João Campos Jonas Carlos Campos Pereira Emilio Elias Mouchereck Filho Paulo Piau Nogueira SUPLENTES EFETIVOS Ernane Ferreira Villela Jairo Ronan da Silva Ewaldo Damas da Cosia SUPLENTES Mário Gomes Carneiro Laura de Sanctis \(iana Antõnio Stockler Barbosa Ernani Torres Cordeiro Heloisio Ãngelo Dominitini A Brief Study on the Evorution of Some Physico-Chemical Parameters during the Ripening of Gorgonzola Type Cheese Múcio Mansur Fu rtado( * ) ,Homero de Resende Casagrande(*) Luiz Cláudio G. de Freitas( * * ) Mário José Fernandes Roberto Abramo CONSELHO FISCAL Estudou-se a fabricação do queijo tipo Gorgonzola, tendo sido observada uma elevação gradual do pH e uma diminuição pro gressiva do teor de ácido lático durante a maturação. Observou-se também um a.umento gradual do Indice de maturação do queijo e do teor de sal na umidade. E enfatizada a importância do pH no crescimento do mofo e nos processos enzimáticos, assim como o papel do sal (NaCn como agente seletivo e regulador dos fenômenos de lip 61ise e prote6lise. RESUMO COMISSÃO DE REDAÇÃO Editor-Secretário Chefe do CEPE/ILCT INTRODUÇÃO Hobbes Albuquerq ue Geraldo Gomes Pimenta Redatores Técnicos Alan F. Wolfschoon -Pombo Al berto Valentim M unck Edson Clemente dos Santos Hobbes Al buquerque José Mauro de Moraes Múcio Mansur Furtado Otacíl io' Lopes Vargas Ronaldo Figueiredo Ventura Sérgio Casad ini Vil lela Valter Esteves Jún ior EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUARIA DE MINAS GERAIS - EPAMIG Revista do Instituto de Laticinios "Cândido Tostes", n. 1 Juiz de Fora, Instituto de Latlcinlos "Cândido Tostes", 1946. v. ilust. 1946 - 23 cm n.1-19 (194&-48), 27 em, com o nome de Felctiano. n. 20-73 (1948-57) 23 em; com o !lome de Felctiano. A part i r , <je " se tem br9 1958, com o nome de Revista do Instituto de , , laticinios "Cândido Tostes". 1. Zootecnia,...j Brasil - Periódicos. 2 laticínios - Brasil - Periôdicos. I . Empresa, de Pesquisa Agropecuària de Minas Gerais, Juiz de Fora, MG, ed. CDU636/637(81 )(05) o , . - A fabricação de queijo Gorgonzola tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Em 1 970, a produção foi de 134 toneladas, tendo aumeritado para 292 to neladas em 1 982 (SNA. B , 1982), o que re presenta um crescimento de 1 18%: A pro� dução de 1 982 foi 44,5% superior àquela reg istrada em 1 980. Entretanto, trata-se ainda de um q ueijo de consumo l i m itado no Bras i l , onde apenas àlgumas un idades industriais o produzem regu larmente. Os dados apresentados revelam q ue há um mercado em expansão para este produto. Em 1 975, FURTADO apresentou u m traba lho comparativo da técnica' então utilizada para o queijo Azul (similar ao Gorgonzo la) com a metOdologia tradicional para ela boração do Roquefort francês. Posterior mente, em 1 982, �IEIRA et alli s ugeriram uma tecnologia para a elaboração de u m ,queijo maturado internamente p o r Penicil lium glaucum, semelhante ao Gorgonzola, porém denom inado q ueijo Azul de M i nas. Finalmente, em 1 983, M O RAES & FREI TAS, com base,r]Çi tr�qicional, tecnologia, (0) adotada na Itália, apresentaram uma técni ca para a elaboração do q ueijo Gorgon zola no B ras i l . O referido trabalho d i fere bastante dos outros anteriormente c ita dos, já que preconiza a utilização de cul turas láticas termofílicas (Lactobacillus blJlgaricus e Streptococcus thermophilus ) e Uma cultura aromática (Streptococcús diacetilactis) na fabricação. No presente trabalho, estudou-se a ma turação do q ueijo tipo Gorgonzola elabo rado de acordo com M ORAES E FREITAS (1 983), nãc tendo sido objetivo do estudo a avaliação do m étodo de fabricação mas sim a observação da evol ução de deferm i� nados parâmetros físico-químic os ( p,i-l, acidez, sal e índice de máturaçãó) durante ,a maturação, de maneira a completar- o trabalho i n icial supracitado. Espera-se que a elucidação destes pontos sirva de orien taçã _ regular duçao deste q ueijo. , MATERIAL E MÉTODO Fabricação do Queijo Foram elaborados 5 (Cinco) lotes, a Pesquisadores e Professores da EPAMIG-CEPEIILCT, (**) Professor da EPAMIG-CEPEIILCT - CP. 183 - 36.001 - Juiz de Fora - Minas Gerais. digitalizado por arvoredoleite.org Revista do I LCT Janeiro/Fevereiro de 1 984 Pág. 4 partir de leite com teor de gordura igual a 3,5%. Util izo u-se exatamente a mesma técnica descrita por MORAES & FREITAS (1 983). Para se observar a evolução da acidez (ácido lático, pH , solubilização protéica e concentração de sal na umidade, foram co letadas amostras em diferentes períodos da maturação, ou seja, aos 4, 1 5, "::lO e 45 dias de cura. Determ inações Fi sico Qu ími cas - pH: através do uso de um PQtencíôme tro Radiometer equi pado com doís eletro dos (Copenhague, Dinamarca). Umidade do queijo: determ inada medi ante pesagem" até peso constante, após secagem a 1 03°C + 1 cC , em uma estuta, de uma m istu ra da amostra com areía. Gordura do queijo: pelo m étodo trad i cional de Gerber-Van Gulik. Acidez do queijo: expressa como por centagem de ácido lático, após neutrali zação de porção alíquota com hidróxido de sódio 0,1 0 N (ATHERTON A N O N EWLAN DER, 1 981 ) . Cloreto de Sódir.: determ inado de acor do com a norma 1 7 . A da FIL (1 972). O teor QUADRO 1 - mi de sal na umíd ade do queij o foi deter nado pela fórmu la: sal X 1 00 :'0 sal/ H 2 O = sal + um idade o o Proteínas totai s e solúv eis: de acord com VAKAL ERIS & PRICE (1 959) utilizan do-se o m étodo sem i-micro Kjelda hl . _O índice de maturação expressa a relaçao percentual proteínas solúve is I proteínas . totais. Os resulta dos foram submet idos a ana l i se estatístíca tendo sido determ inadas as méd ias com seus respectivos desvios pa drões (S) e coeficie ntes de variação (CV). . RESU LTADO S E DISCUSSÕES No Quadro 1 é apresen tada a compo si ção média do queijo Gorgon zola, .quatr<;> dias após a fabricação. Neste peno do e bastante im portante considerar o .!eor g e umidad e, teor de sal e pH do queiJo. S �o fatores que irão influenc íar na maturaçao de forma decisiva . O p H fornece uma me dida da atuação do fermento lático durant.e a elaboração, ao mesmo tempo que perm � te fazer uma aval iação do grau de desml neralização da massa do queijo. De acordo com M O RAES & F REITAS (1 983) um pH de 5 2 seria normal mente observado 24 horas a ós a fabricação; enquan to que VIEIRA et alii (1 982) observaram um pH na faixa de p Cómposição média do queijo tipo Gorgonzola após Média Parâmetros 4 dias (a) de fabrlcàÇão S 52,00 % 2,95 48,70 % 3,48 % 0,47 21,28 % 2,32 Sal/Umidade 3,13 % 0,87 pH 5,12 0,02 0,87 % 0,14 Extrato seco total (EST) Gordura no Extrato seco (GES) Sal (NaCI) Proteínas Totais Acidez (a) = (ácido látic o) médias "de 5 observações. 1 ,66 Revista do ILCT Janeiro/Fe"ereiro de 1 984 5,1 5-5.20, no mesmo período, para o queijo Azul de M inas. Neste trabafho ob servou-se um pH médio d e 5,1 2. Conside rando-se que o fermento empregado é com posto de bactérias predominantemen te termofílicas, é im portante lembrar que o abaixamento excessivo da temperatura du rante a noite poderia inibir a fermentação e fazer com que o pH se apresentasse mais elevado 24 horas após a elaboração. Por outro lado, encontrou-se um teor médio de extrato seco total da ordem de 52,00%, e sal lNaCI), 1 . 66% . O teor de umidade do queijo, além de afetar sua con sistência, tem grande i nfluência sobre as modificações físico-químicas que ocorrem ao longo da maturação. Quanto maior o teor de umídade de um queijo, mais rapi damente ocorrerá o fenômeno da proteóli se (ALAIS, 1 974), a qual , por sua vez, virá modificar a consistência do queijo e seu sabor. O sal ( NaCI ) , dissolvido no meio aquoso do queijo, além de modificar o sabor do produto, regula consideravelmen te a atividade enzimática em diversos n i veis, afetando o"crescimento bacteriario e o des�nvolvimento dos fenômenos de pro teó l ise (WON G , 1 980). De acordo com o mesmo autor o crescimento do mofo Pe nicillium glaucum não é inibido por con centrações regulares de sal e que seriam suficientes, entretanto, para i n i b i r o cres cimento de m icrorgan ismos i ndesejáveis como Geotrichum candidum. Este é o pa pei seletivo que o sal desem penha na maturação do queijo. No Quadro' 2 são apresentados os da dos relativos à evolução do p H , " teor de ácido lático, porcentagem de sal (sobre a umidade) e índice de maturação (relação percentual Proteínas Sol úveis! Proteínas Totais) do queijo Gorgonzola, ao longo de 45 d ias de maturação. Na Figura 1 , para f!1elhor visual ização são com parados g rafi camente a evolução do teof de ácido lático e o pH do qúeijo. Observa-se que houve uma diminuição gradual do teor de ácido lático (de 0,87 a 0,27 % ) , correspond ente a uma elevação do pH (de 5 , 1 2 a 6,89), n o período de 4 5 d ias d e maturação . A neutra l ização da acidez de queijos maturados por mofos tem sido constatada por diversos autores. FURTADO (1 976) observou uma elevação do pH no queijo Azul, de 4,9 a 6,0, num período de 30 días. VIEIRA et alii (1 982) estudando a maturação d o mesmo queijo observaram que, após 60 dias de maturação, o p H do queijo evoluiu da faixa de 5 , 1 5-5 , 2 0 para 5 , 94�6 , 22 . W O L F S CHOON & FURTADO (1 979) constataram que na fabricação do queijo t i po Chabi chou (elaborad o com leite de caQra e ma- Pág. 5 turado externamente por Penicillium glau cum), em 30 dias, o pH se elevou de 5,20 até 6,82, enquanto que o teor de ácido l át i c o d i m i n u i u prog ress i vam e n te; d e 0,85% para apenas 0,05%, naquele perio do. Os autores indicam que am inoácidos, peptídeos, peptonas e aminas formados durante a degradação protéica contribuem para mudanças na basicidade do queij o . J á e m 1 905, THOM observou e m u m estudo pioneiro, que o mofo do queijo Roquefort (Penicillium glaucum) reduzia a acidez do queijo. De acordo com WONG ( 1 980) o aumento gradual do pH durante a matura- " ção do queijo é causado pela destruição do ácido lático, formação de subprodutos n ão-ácidos e ácidos não-dissociados ou de fraca dissociação (como ácido acético e carbôn ico) e l iberação de produtos alcali nos resultantes da decomposição protéica. Do ponto de vista prático, a neutrali zação gradual da massa tem uma "impor tância fundamental na maturação do quei jo Gorgonzola. Tal fato se deve à depen dência do sistema enzimático intra e ex tracelular do mofo Penicillium glaucum às variações do pH do queijo. Este fungo possuiria duas ou mais proteases cujo p H ideal s e situaria e m torno de 5 , 5 , sendo que aquela extracelular atuaria dentro de uma faixa d e pH mais ampla, ou seja de 5,5 a 7,0 ( H ARTE, 1 974). O Penicillium glaucum possui ainda um' sistema de pro dução de l i pases hidrossolúveis (WO N G , 1 980) que h idrolisam a gordura e m ácidos graxos l i vres, e que têm melhor atuação em pH mais próximo da neutral idade. Quando se com para no Quadro 2 a evo lução do pH e do indice de maturação, observa-se que há uma relação aparente entre estes dois parâmetros. O índice de maturação se elevou" de 8,76 para 41,83% ao final da maturação. N os primeiros 1 5 dias, e m qu" e o p H se elevou apenas de 5,1 2 para 5,27, cí aumento no índice de maturação também foi mínimo, ou seja, de 8,76 para 1 0,54% . Estudando a maturação de um queijo Azul mantido. a 5°C por 75 "dias, J O LLY & KOSI KOWSKI (1 975) obser varam no final deste período um pH de 6 ,1 e um índice de maturação de 23,9%. N o início d a maturação há uma destruição me tàbóiica do ácido lático, consumido pelo Penicillium glaucum, fazendo elevar l en tamente o pH. Ao mesmo tempo, o mofo l ibera enzimas no meio e quando o pH se eleva até uma faixa ideal, estas proteases e l ipases atuam mais intensamente sobre a paracaseína e g liceridios, respectivamen te. Compreende-se, assim , a importância da fermen tação lática como fator i nicial digitalizado por arvoredoleite.org fP'AMIG Pág.,6 Janeiro/Fevereiro de 1984 favorável ao crescimento de Penicillium glaucum no interior do q ueijo e a im por tância da posterior desacidificação da massa como fator impresci ndível para ob tenção da correta consistência ( proteólise) e formação ideal de sabor e aroma (pro teól ise e I i pól ise). Dentro deste raciocínio é importante ainda considerar os resu ltados do Quadro 2 com relação ao progressivo aumento do teor de sal na umidade do queijo, também demonstrado graficamente na Figura 2. Verifica-se que ocorreu u m aumento gra d uai do teor de sal na um idade do queijo Gorgonzola, passando de 3,00 para 5,37% ao final de 45 d ias. Esta concentração é decorrente da desidratação parcial que so fre o q ueijo durante a maturação; a perda de umidade é bastante variável e assim, considerando-se também eventuais varia ções no teor: in icial de sal do queijo, a" concentração final de sal na u midade pode diversificar. V I E I RA et alii (1982) observa ram , por exemplo, um teor de 7,76% ao final da maturação do queijo Azul de Mi nas. O sal possui u m efeito seletivo na maturação de queijos (WON G , 1980), atu ando diversamente sobre os m icrorganis mos. Paralelamente, tem forte influência . nos fenômenos enzimáticos; de acordo com ALAIS (197A) o sal i n ibe a proteól ise, sendo que a i n ibição é mais intensa ao nível das proteases que das I i pases. G O Dl NHO & FOX (1981) estudaram a matura ção do queíjo Azul e concluiram que o teor de sal do queijo tem uma forte influência no crescimento do mofo, bem como na I ipólise e proteól ise. A importância de se relacionar o teor de cloreto de sódio com o de um idade do queijo reside no fato de que estes índ ices permitem calcular a Ativida de dE') Água (a-w) do produto a q ual, por sua vez, exerce forte infl uência na atividade m icrobiana. MARCOS et alii (1981) estuda ram aw em diversos q ueijos europeus e para o Danab l u , simi lar ao Gorgonzola, encontraram , em 1 amostra com 6,9% de sal na u m idade, uma Atividade de Água igual a 0,94. De acordo com SPERBER (198!3) a 'aw mínima para o cresci mento de Stre " para Streptococcus lactis 0,965. A medida que o q ueijo se desidrata. na maturação, d i m i n u i sua Atividade de Agua. Daí a im portância de se salgar corretamente o queijo Gorgonzola, já q ue, apesar do Pe nicillium glaucum ser bastante halotole rante, a flora lática, essencial no processo de fermentação, pode se ver i n.ibida desde o início .da maturação, podendo vir a com prometer a qual idade do queijo. Como se pode verificar na Figura 2, o índice de Revista do ILCT maturação se elevou paralelamente ao au mento da concen tração de sal na umidade do queijo. Provavelmente isto se deve ao fato de que a concentração não foi exces siva (5,37%, ao final da maturação). Con siderando o efeito inibidor do sal na ativi dade proteolítica dos microrganismos, uma concentração acentuada demais po deria inibir a proteól ise, com prejuizos irre paráveis para o queijo. De acordo com PARMELEE & N ELSON (1949), em um estudo sobre o .queijo Azul american o , os produtos da degradação protéica combi nam com aqueles da deg radação da gor dura ou reduzem, por o utras maneiras, a intensidade do sabor resultando numa suavização do sabor e aroma de certos com postos oriundos da I ipólise, levando á formação final de sabor bem balanceado e aceitável para o consumidor. CONCLUSÕES Os resu ltados apresentados ratificam os conhecimentos que já se dispõe sobre a evo l u ção do p H , acidez, teor de sal na u m idade e índice de maturação do queijo tipo Gorgonzola. A fermentação normal que ocorre nas pri meira horas de fabrica ção leva à um abaixamento do pH até, 5,12 em média, devido à forte produção de . jlcido " I ático (0 87%) O pH favoreceu o ! crescimento do mofo Penicillium glaucum, que metaboliza o ácido lático" e neutraliza assim a massa do queijo. Como demons� traram os resu ltados relativos ao índice de maturação, a proteólise parece aumentar na medida da elevação do p H , sendo que os dois fenômenos se i nterrelacionam com efeitos m útuos. A partir do 15. o dia de maturação, houve um aumento mais ex pressivo do índice de maturação, seguido por u m aumentó igualmente significativo do pH do q ueijo. Paralelamente, observou-se também uma concentração progressiva do teor de sal na um idade do queijo, ao longo dos 45 dias de maturação. É essencial para o su cesso da fabricação q ue o q ueijo apresen te, desde o i nício do processo de matu ração, um teor de .sal com patível 'com as características dos m icrorganismos res ponsáveis por sua maturação. Ao mesmo tempo que o sal atua como agente seleti vo , se estiver presente em concentrações demasiadamente elevadas, pode inibir o crescimento da cultura lática (mesofílica ou termofíl ica), paral isando a fermenta ção, e comprometendo o crescimento do Penicillium glaucum dentro do q ueijo. Por outro lado, mesmo que o teor de sal não seja elevado no início da maturação, po. • - CEPE • IlOi .'BLlOTECA Revista do ILCT Janeiro/Fevereiro de 1984. de"se tornar excessivo ao final do período devido à perda de umidade sofrida pelo queijo durante o mesmo. Se tal acontecer, pode ocorrer que, mesmo havendo cresci mento de mofo , não haja boa formação de sabor e aroma, já que os fenômenos da lipól ise e especialmente proteól ise, seriam inibidos por altas concentrações de sal . Assim , deve ser enfatizada a necessi dade de se ter uma boa fermentação n o · queijo desde o i nício da elaboração, aliada ao controle adequado do seu teor de sal . Paralelamente, deveria ser evitada uma ex cessiva desidratação do q ueijo nas câma ras" de maturação. Obviamente, existem outros pontos que são im portantes na ela boração do queijo tipo Gorgonzola; os pa râmetros aq ui discutidos permitem contu do, uma avaliação confiável de certos fa tores que exercem uma infl uência prepon derante sobre os demais aspectos e são assim decisivos para o sucesso da fabri cação. SUM MARY The manufactu ring of Gorgonzola type cheese has been studied; there has been a pH increase and a gradual decrease of the lactic acid content along the ripening pe riod. It was observed , as wel l , a gradual increase of the ripening index and of the salt in the water contento The importance of pH on the mold growth and on the enzymatic changes has bee� emphasized, as well as the role of salt as a selective and regulator agent in the cheese lipolysis and proteolysis. REFERÊ NCIAS BIBLIOG RÁFICAS ALAI S , C.A . 1974. Scienc du Lait: prin � . cipies des techn i ques laitieres. 3. a Ed . Edition Publ icité, Paris. ATHERTO N , H.V. & NEWLA N DER, J .A . , 1981. Chemistry and Testing of Dairy Products. 4th Ed. AVI-Pub lishing Com pany, I n c . , Westpo rt, Con n . USA. FUR.!ADO. M . M. 1978. Roquefort: adapta çao da tecnolog ia para o q ueijo Azul Anais do 3. o Congres so Naciona l d � Laticín ios, 51-69. J u iz de Fora. GODI N H O, M . & FOX, P.F. 1981. Ripen ing of B l ue cheese. Influenc e of salting rat on I ipolysis and carbony l formati on. Pág. 7 chloride content of cheese, Norma 1 7-A, Bruxelas . . JOLLY, R . C. & KOSI KOWS K I , F.V. 1975. Flavor Developm ent in Pasteurized' M il k B l ue cheese b y animal and m icrobial preparati ons, J. Dairy Science, 58:846. MARCO S,. A . ; ALCALÁ , M . ; LEÓN , F.; FER NANDEZ-SALG UERO, J . & ESTE B A N , M .A. 981. Water activity and che m ical compos ition of cheese. J. Dairy Science, 64:622. M ORAES, J . M . & FREITA S, L . C . G . 1983. Adaptação da recnolog ia de fabricação do q ueijo Gorgonz ola. E PA M IG-Bole tim Técn ico, n. o 3, 20 p . PARM ELEE, C . E . & N ELSO N , F. E. 1949. The relation of chem ical analysus to the flavor scores of B l ue cheese made from pasteurized homogen ized m i lk. J. Dairy Science, 32:1007. SECRET ARIA NACION AL DE ABASTE CI M ENTO E PREÇOS - Ministér io da Agricu ltura, 1982, B ras i l . SPERB ER, W. H . 1983. I nfl uence of water activity on Foodborne bacteria a Re view. J. of Food Protection, 46:142. THOM, C. 1905. Fungi in cheese ripen i n g . Conn; Agr. Exp. Station , Ann ual Report 73-115. Original não visto, citado por LAN E , C.B. e H A M M ER, B .W. , 1938 Bacteri ology of Cheese . 111 - Some factors affectin g the ripen ing of B l ue cheese . lowa Agr. Exp. Station Re search Bullet in, n. o 236. VAKAL ERIS, D . G . & PRICE, W.V. 1959. A rapid spectro photom etric method for measuring cheese ripening . J. Dairy SCience, 42:264. VIEIRA , S . D.A. LOU RENÇO -N ETO, J . P . M . & N EVES, B . S . 1982. Q ueijo Azul de . � !nas. Informe Agropecuário, Belo H o rizonte, 8:33. WOLFS CHOO N , A . F. & FURTA DO, M . M . 1979. Change s i n soluble n itrogen , p H and lactic acid during ri pening o f Cha bichou -type cheese . J. Food Protec tion, 42:666. WONG , N . P. 1980. M i l k-clott ing enzym es and cheese chem istry. Parto 2: Cheese ptócoccus the"rn'iop chemis try. Em Fundam entais of Dairy Chem istry, by Webb, B H . , Johnso n, A.H. &Alford , J . A. 2.a edição, The AVI PUblish ing, Compa ny, Inc., Westpo rt, Con n . , USA. Milchwissenschaft, 36:476. HAR � E, .B . R . 1974. MSc. Thesis , Li brary, Mlch lgan State U n iversity, East Lan sing, M I , USA. I NTERN ATIONA L DAI RY FEDERATION . 1972. Determ ination of the sod ium digitalizado por arvoredoleite.org digitalizado por arvoredoleite.org Revista do I LCT 39(231) 11-14 (1984) ESTUDO COLABORATIVO SOBRE O MÉTODO DA CLORAMINA ..T NA DETERMINAÇÃO DA LACTOSE E SACAROSE NO DOCE DE LEITE Collaborative Study of the Chloramine- T Method for the Determination of Lactose and Sucrose in Doce de Leite RESUMO - Foram analisadas 4 amostras de doce de leite para lactose e k; máquinas BRA'lKOP. envasam qualquer prcx:luto rquido. pastoso ou granulado. Iogurte. Oemes. Doces. Manteiga. !lorvetes. Gelêias. Agua. Suros. Temperos. etc... Podendo serenvosados em capacidades de: 10 g (minl1XXção) a 5OOg. Qualquer que seja o seu prcx:luto. consu�EH1OS. solicITando nossos catálogos. sacarose por 6 laboratórios num estudo colaborativo do método da c!oramina-T. Encontraram-se variações interlaboratoriais significativas, de vido possivelmente a erros sistemáticos em 1 laboratório que mostrou sempre resultados superiores aos o utros. A tJrecisão do método (2,83 x desvio padrão entre amostras nos laboratórios) foi em média 0,40% lactose e 2,80% sacarose. A melhor duplicata mostrou resultados idênticos (factose e sacarose) e a maior diferença foi 0,58% para lactose e 3,62% para sacarose. As variações e �tre laboratórios podem ser reduzidas mediante criteriosa performqnce analf tlca do método . Recomenda-se a utilização da técnica nos laboratórios de controle. Alan Wolfschoon Homero de Resende Casagrnde Lina Lúcia T. de Araujo Adão Pinhei ro Ismael Bonassi Manuel Pinto C. Edson Clemente dos Santos INTRODUÇÃO O m étodo da cloramina-T i ntroduzido por H I NTON &MACARA (1) em 1927 para a determ inação de ai dosas em produtos lác-. teos foi estudado em 1982 por WOLFS CHOON & CASAGRAN DE (3) como uma alternativa para a determ inação de lactose e sacarose no doce de leite. Experi mentos de recuperação em sol uções modelo de �Q!:!straram que com este método em mé dia 97 a 98% de ambos os carboidratos são determinados. A precisão do m étodo, expressa pelo coeficiente de variação de determ inações s i m ultâneas realizadas por 4 amostras num mesmo laboratório, dia e amostra, foi igual ou melhor que 1,64%. (1) (1) (2) (3) (4) (5) (6) Isto quer dizer que o teor de lactose e sacarose pode ser estimado com uma pre cisão de + 0,28% e + 2,74%, respecti vamente, se se aplica a fórmula para pre cisão apresentada pro GRAPPIN et alii (2). M otivados por esses resultados decidiu-se testar a reproduti b i l idade do m étodo em cinco laboratórios brasileiros e um chile no. N esta nota técnica são apresentados os resu ltados dessa investigação. 2. MATERIAIS E M ÉTODOS I n icialmente foram enviadas 2 amos tras de doce de leite para cada laboratório junto com uma cópia do método em teste (3). Foi explicitamente requerido que as (1) Centro de Pesquisa e Ensino/lnstituto de Laticínios Cândido Tostes, EPAMIG - 36.100 - Juiz de Fora - Minas . Gerais. (2) Faculdade de Farmácia e Bioquimica - Universidade Federal de Juiz de Fora - 36.100 - Juiz de Fora - Minas . Gerais. (3) Departamento de Tecnologia de Alimentos - Universidade Federal de Viçosa - 36.570 - Viçosa - Minas Gerais. (4) Departamento de Tecnologia de Produtos Agropecuários - Campus de Botucatu -- UNESP - 18.600 - Botucatu - São Paulo. (5) Centro de Tecnologia de la Leche - Universidad Austral de Chile - casllla 47 - Valdivla - Chile. (6) Escola de Veterinária _ Universidade Federal de Minas Gerais - 30.000 - Belo Horizonte - Minas Gerais. digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 12 Revista do ILCT Janeiro/Fevereiro de 1984 4 amostras de dóce de leite (barra e pas sol uções de tiossulfato de sódio e clora mina-T fossem aferidas de tal forma que o branco consumisse entre 9,4 a 9,8 ml. Foi enfatizado que as d iferenças entre d u p l ica tas (cada determinação foi feita em d u pli cata) não deveria exceder 0,50% para lac tose e 3,00% para sacarose. Foi ainda soli citado um tempo máximo de 20 dias para realizar as análises. As análises não foram realizadas num periodo, curto, e a variação entre resulta dos destas duas amostras, entre os labon;l tórios participan tes, foi rel ativament e grande. Foi verificada grande variabilidade nos mililitros gastos para com o branco (o que tem infl uência direta sobre os resulta dos). razão por que se eliminaram essas amostras e enviaram-se, em nova remessa, toso). Os resultados das análises destas novas quatro amostras por parte dos la boratórios participantes foram submetidos á análise estatística. 3. RESU LTADOS E DISCUSSÃO A tabela 1 mostra a análise de varíãn cia para as análises de doce de leite com o método da cloramina7T. Na mesma tabela observa-se que as amostras não foram res ponsáveis pela variação dos resultàdos isto é, se se consideram como repetições: . o metodo demonstra ser bem reprodutivel �m � �ra tenha sido determinado que a va: nabllldade dos resultados é atribuída ás diferenças entre os laboratórios. Tabela 1 -.Análise de Variãncia LACTOSE Fator de Grau de Variação Liberdade 3 4 12 19 Amostras Laboratórios Reslduo Total Soma dos Quadrado Quadrados 0,4641 16,87928 5,13948 22,48286 Nédio 0,15469 4,21982 0,42829 Teste F 0,36 9,85** - - - SACAROSE 3 4 12 19 Amostras Laboratórios Reslduo Total ** P < 1% 2165,43 155,3505 29,2985 2350,0816 721,8109 38,8376 2,4415 - 295,64 15,91** - - Janeiro/Fevereíro de 19B4 Revista do I LCT 1 . v�s de um teste de Tu,key, de compara çao d e média, qUCiI(is) l ab o ratório ( s ) era(m) responsável(is) pela variação. A Ta bela 2 fornece esta informação. Tabela 2 - Teores médios de la'ctose e sacarose (%) Laboratório A B C O E Lactose 13,5J a 11,56 b 10,91 b 10,69 b 10,54 b Sacarose 53,29 49,67 47,06 45,21 47,23 . Letras iguais indicam não existência de diferen ças significativas a b bc c bc 13 procedimento anal ítico exige outras eta pas além daquelas estabelecidas para a determinação do teor de lactose. Se por exemplo, não se mantiverem estritamente a temperatura e tempo indicados para a inversão do carboidrato, resultados ínfe riores aos esperado s serão obtidos. Infe lizmente, essa advertência não foi feita aos laboratórios e, segu ndo demonstram as Tabelas 1 e 2, encontram-se diferenças significativas entre os resultados dos labo ratórios. Assim, foi determinado um caso de resultados significativamente superio res ( Laboratório A, já explicado) e outro justamente o oposto, isto é, resultados inferiores (Laboratórío D). Três dos cinco laboratórius não mostraram diferenças significativas entre eles, o que indica que, provavelme nte, os dois laboratórios dis crepantes tenham tido problemas analíti cos, por falta de prática com o método. O coeficiente de variação do experimento foi baixo (3,22%) indicando assim, igual q ue para a determinação do teor de lactose (cv = 5,77%), uma boa reprodutib ilidade do método. Um dos 6 laboratórios participantes teve problemas de aferição das sol uções de tiossulfato de sódio e cloramina-T, e foi descartado das análises estatísticas. É ne cessário apontar, também, que somente dois laboratórios forneceram os resultados no prazo solicitado de 20 dias e que essa demora poderia eventualmente ter influ ência sobre as análises. A Tabela 2 indica que na determinação de laQtose por clora mina-T, somente um laboratório (codifica do como A) forneceu resultados qUE;) em média foram significativamente superiores em relação aos outros laboratórios. O tes te TuckBy a 5% de significância tolerava uma diferença máxima de 1,48% lactose entre média. Esse mesmo laboratório tam bém determinou um teor de sacarose sig nificativamente superior em relação aos outros laboratórios; esse fato é evidência de que um "bias" positivo (isto é, um "des vio" para resu ltados superiores) ocorreu nesse laboratório. Geralmente, desvios sistemáticos são devidos a erros anal íticos e são fáceis de serem detectados e corrigi dos; por exemplo, n o caso desse labora tório, pode-se suspeitar que o analista tenha cometido um erro na d eterminação do ponto final da titulação. Na determinação do teor de sacarose, o A Tabela 3 mostra a p recisão o btiua por cada laboratório na análise de doce de leite. Tabela 3 - Precisão do método da Cloramina-T na determinação de lactose e sacarose em doce de leite. % Lactose Laboratório 2: 0,11 0,07 :: 0,35 ! 0,47 ! 0,20 A 2: B C O Visto que a análise de variãncia ae� monstrou que Ol> laboratórios ·eram uma f<? nte de variação altamente significativa (a nJvel de 1%), pror:urou-se identificar atra- P,ág. E Precisão: 2,83 x % Sacarose 2: 2: 1,20 1,24 ! 2,46 ! ! 1,57 1,75 desvio padrão (2 ) O desvio padrão das diferenças entre os resultados das duplicatas das análises de doce de leite, por parte dos cinco laboratórios participantes foi, em média, + 0,143 (Iactose) e + 0,99% (sacarose), o q ue corresponderia a uma precisão de + 0,40% (2,83 x desvio padrão) para lacto se e + 2,80% (2,83 x 0,99) para sacarose. Esses dados são com paráveis com + 0,28% e + 2,74% calculados do traba lho de WOLFSCHOON & CASAGRAN DE (3). A diferença mínima encontrada entre duplicatas foi de 0,00% para lactose e sa carose e a máxima foi de 0,58% (Iactose) e 3,62% (sacarose). É necessário mencionar digitalizado por q ue, no laboratório onde se encon trou a máxima diferença entre duplicatas na de terminação de sacarose, as análises (titu lações) foram realizadas partindo-se de di-, l uições preparadas em duplicata (o q ue implic a efTI pesag ens diferente. de realizá-Ias a partir de uma UnJca di l U i s ção (e peso) , como fizeram os outro laboratórios. Ccon cluind o, pode-se dizer q ue, o es tudo colab orativo demo nstrou que o méto do da cloramina-T apresentou boa repro e anális na , tórios labora entre e dutib ilidad as de doce de leite. Diferenças significativ � (valores superiores) por parte de 1 labora tório na determinação de lactose e sacaro- arvoredoleite.org Pág. 1 4 Revista do ILCT Janeiro/Fevereiro d e 1 984 se poderiam ser atribuídas a erros siste máticos na performance analítica do méto do. Por o utro lado, e qu içás devido à atenção não rigorosa das cond ições de in versão da sacarose, u m segundo laborató rio apresentou resultados estatisticamé'n te significativos e inferiores em relação aos outros laboratórios, na q uantificação des se dissacáride. A precisão, determ inada a partir das di ferenças entre dupl icatas por parte dos la boratórios participantes, foi excelente e comparável com dados obtidos na ocasião do desenvolvimento da técnica analítica já descrita na l iteratura (3). Recomenda-se a util ização dessa técnica para a determina ção de lactose e sacarose no doce de leite. SUM MARY Colaborative Study of the Chloramine-T Method for the Determination of Lactose and Sucrose in Doce de Leite. Four "doce de leite" samples were ana Iyzed for lactose and sucrose �ontent by the chloramine-T method by six collabora ting laboratories. Interlaboratory varia tions, although small, were significant, and due probably to systematic errors in 1 laboratory which showed a positive bias. Precision (Le 2.83 x standard deviation within-sample and within-Iaboratory) was 0.40% lactose and 2.80% sucrose. The poórest agreement was 0.5�% for lactose, and 3.62 % for sucrose while the best was 0.00% (Iactose, sucrose) expressed as the difference between highest and lowest observations. The interlaboratory variation can be reduced by careful performance of the method. The magnitudes of the va riations encoun tered were s u fficiently small to allow the recomendation of the method' 6y quality control laboratories. REFERÊNCIAS (1 ) H I NTON , C. L. & MACARA, T. The de term ination of aldose sugars by means of chloram ine-T, with spe cial reference to the analysis of m ilk products. Analyst, 52: 668.688. , 1 927. (2) G RAPPI N , R. ; PACKARD ,V.S.; G I N N" R . E. & M ELLE M A , J . Precisi9n bf the Pro-Milk Method in Routine De term ination of Protein in Dairy Tes ting Laboratori es. J. Food Protec tion, 43(1 ) :52-53, 1 980. (3) WOLFSCH OON P., A.F. & CASA GRANDE , H. de R. Nova técnica pa ra a determ inação da lactose e sa carose no doce de leite. Rev. I LCT, J. Fora, 37(222):3- 7, 1 982. AG RADECIM ENTO A colaboração de J . A . Bo n i l la C. na análise estatísti ca é reconhe cida pelos au tores. Q,ueijo Fundido ou Requeijão '! Seja dono da tecnologia que você usa. CITRATO DE SÓDIO é o sal fundente DEIXE SEU PROBLEMA CONOSCO Fermenta Produtos o.uímicos Amália S.A. Rua Joly - Brás - São Paulo - SP ,03016 Ter: (011)292-5655 Teléx(Oll)23651 ex Postal 10705 FABRICAÇÃO DE QUEIJOS POR UlTRAFIL AÇÃO RENDIMENTO ADICIONAL: VANTAGENS: 1. 2. 3. 4. Queijo fresco 20"10 Queijo Feta 35"10 Mussarela 18"10 Queijo prato: (em desenvolvimento) Comparado com os métodos tra�icionais de �abricação, o método de "Ultrafiltração" proporciona as segurntes vantagens: Máximo rendimento dos queijos 5. Process,? contínuo facilmente . automatizado Nao ha perda de gordu.ra 6. Espaço ocupado muito pequeno Não há perda de proternas . 7. Redução no uso do coalho 8. A experiência da PASILAC/INOXIL Uniformidade e alta ' qualidade é a sua garantia para oprocesso: dos queijos. Escreva-nos solicitando maiores detalhes, ou Qrçamento específic�. Também podemos fornecer o sistema de �IPERFILTR!,ÇAO par.a concentrasao de soro ou leite com economia de energia consumida em ate 90"10. REPRESENTANTES: NORTE NORDESTE: Recol Representações Comerciais Ltda. - Rua Machado de Assis, 5/801 CEP-22221 - Rio de Janeiro - RJ. - Tel.: (021) 265-1310 e 245-6455 - Sr. Carvalho. RIO DE JANEIRO/ESPIRIT O SANTO: Gates Representações - Rua Uruguaiana, 39/2007 CEP - Rio de Janeiro - R,J. - Tel.: (021) 221-9744 - Sr. Patrick RIO GRANDE DO SULISTA. CATARINA: L. Mazzoni Com. Representações - Av. Pernambuco, 386 <Jii!t> IKOl� CEP - Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Tel.: (0512) 42-0400 - Sr. LUIZ. INDÚSTRIA MECÂNICA INOXIL LTDA. RUA ARARY LEIT� 615 - CEP 02123 - São Paulo - Capital Tel.: (PBX) (011) 291-9644 Telex: 1123988 IMIL-BR digitalizado por - arvoredoleite.org Revi sta do ILcr 39(231 ) 1 7':22(1 984) uventino Luz. Guarda -freios. I , / ,/ \ EJETOR DE '[APOR -SISTEMADE , PASTEURI�AÇAO DE LEITE DESTINADO À FABRICAÇAO DE QUEIJOS 5. a PARTE(*,) Piuiiiiiiüi ... ... e vem o trem. E, na mesma linha, em sentido contrário, vem, outro trem. Dentro dos trens, sacolejando sobre os dormentes e trilhos, vem a vida. Vem a esperança. A vontade de chegar. O desejo do encontro. Juventino Luz, guarda-freios, ' sai calmamente da sua guarita, com lanterna e alavanca: Ele sabe o que pode acontecer se não fIZer o seu trabalho, mas, ainda assim, não se afoba. Introduz a alavanca entre os trilhos e repete aquilo que vem fazendo há quase 30 anos: desvia as linhas. Os trens 'passam. Cada um rumo ao seu destino. E lá se vão, levando a vida e os sentimentos, Gente. o maior valor davida. Nestlê® Companhia Industrial e Comercial Brasileira de Produtos Alimentares Steam Ejection - A Pasteurization System for Cheesemilk - PartS RESUMO - o trabalho descreve a s avaliaçõe s f{sicas de uma instalação modificada com Ejetar de Vapor. Analisa a influência do bico do Ejetar na vasão e temperatura da mistura água + vapor. Ronaldo Figueiredo Ventura( * *) Olavo Rusig(* * *) Com os parâmetros estudados anteri ormente definiu-se a 3. a instalação. Cons truiu-se um tanque fixo controlador de nível da alimentação, de pequena capaci dade, fixando a coluna de leite, de ali mentação, positiva, em 20 cm. O tanque de recepção util izado foi o mesmo da pri meira i nstalação, . agora provido de co nexão com tanque de equilíbrio através do ,uso de válvula de bloqueio. O sistema de residência da m istu ra ( leite + vapor) foi modificado para um circuito em tubulação continuo montado nos suportes da primei ra instalação. Com condições para modifi car o comprimento da tubulação de resi dência, através de módulos padron izados de 200 cm, o circuito de residência atin giu 1 1 m, sendo considerado como ponto inicial a conexão com a válvula de reten ção. Para caracterizar a i nstalação ( Fi gura 22), anal isou-se: a) Variação da tempera tura de m istu ra (água + vapor) entre T1 e T4; b) Infl uência da posição do bico do Ejetor na vazão da água de alimentação e na temperatura'da m istura (água + vapor); c) Variação da vazão de alimentação com variação da pressão de vapor para uma mesma temperatura (água + vapor); d) Acréscimo de condensado do vapor na vazão de alimentação. a) A variação da temperatura da m i stura (água + vapor) entre as posições 20 cm (T1 ) e 1 .200 cm (T4) mantendo constante 2 pressão de vapor a 2,1 0 kg*/m , alimen tação de água com coluna positiva cons tante a 20 cm e temperatura de 26°C, e válvula de controle 2. na abertura 5,5 foi de até 2,O°C (Quadro 6). É interessante notar que em temperaturas inferiores a 71 ,5°C não se observou variação entre T1 e T4, entretanto como a pasteurização é real iza da a nível de 72°C, no caso houve uma redução de 0,5 a 1 °C; Os resultados indicam que as maiores temperaturas obtidas foram' com as meno res vazões de alimentação (Va), como in dica o ensaio n . ° 3 onde o bico do Ejetor na posição 1 e com uma vazão de 666 II h resu ltou em uma temperatura de mistura (água + vapor) (T4) de 78,O°C, por outro lado menores temperaturas foram obtidas com as maiores vazões de alimentação como indica o ensaio n. ° 38 onde o bico do Ejetor na posição 1 9 e com uma vazão (Va) de 1 1 60 "h, resu ltou uma temperatu ra d e m istura (água + vapor) (T4) de 57,OoC, A redução da temperatura da m istura (água + vapor) é j ustificada pelo aumento da vazão de alimentação. b) A posição do bico do ejetor influi na vazão de alimentação como mostra a figu- (0) Parte da Tese de Mestrado em Engenharia de Alimentos apresentada à FEAA da UNICAMP - SP: ( U ) Pesquisador e Professor da EPAMIG-CEPEIILCT, CP, 183 - Juiz de Fora, MG. (0 U ) Professor da FEAA da UNICAMP, SP, ' digitalizado por arvoredoleite.org Quadro Revista do ILCT Janeiro/Fevereiro de 1 984 P ág. 1 8 6 Influência da Posição do Bico do Ejetor na Vazão e Temperatura da Mistura (água + vapor) Condições: Válvula de controle 2 abertura 5,5, temperatura da água de ali mentação 25°C, pre�são de vapor de 2,10 kg* /cm"2. alimentação de 20 cm ( + ) . '� hniol I 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Posição do Bico do Ejetor ,- I I I I 3 3 3 3 5 5 5 5 7 7 7 7 9 9 9 9 11 11 11 11 13 13 13 13 15 15 15 15 17 17 17 17 19 19 19 19 Mistura (água Temperatura TI I 76,0 76,0, 79,0 78,0 70,,0 70,5 71,5 70,5 67,0 66,0 67,0 67,0 69,0 69,0 69;0 70,0 71,5 72,5 72,0 73,0 64,0 69,0 67,0 64,0 63.0 63.0 63,5 63,0 66,0 68,0 67,0 67,0 60,0 60,0 60,0 60,0 58,0 57,0 57,0 58,0 + vapor) , °e, T4. T4-TI 74,0 74,0 78,0 77,0' 70,0 70,5 71,5 70,5 67,0 66,0 67,0 67,0 69,0 69,0 69,0 70,0 71,5 72,0 72,0 72,5 64,0 69,Ó 67.0 64,0 63,0 63,0 63,5 63,0 66,0 6'3,0 67,0 67,0 60,0 60,0 - 2,õ - 2,0 � 1,0 '60,0 60,0 58,0 57,0 57,0 58,0 - I, O 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0. 0,0 0,0 0,0 - O, 5 0,0 - I, O 0,0, 0,0 0.0 0.0 0.0 0,0 0,0 0,0 0.0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Vazão, Vm I l/h 776 878 776 853 934 911 911 946 984 1039 971 958 922 900 920 946 934 911 900 878 1054 971 1010 1039 1135 1171 1135 1130 1004 971 997 999 1171 1209 1209 1190 1276 1293 1253 1254 Va%ã�' Va l/h 688 780 666 677 862 832 784 824 849 938 843 873 832 832 840 819 811 748 794 702 939 823 882 g65 1030 1068 1029 985 889 840 897 892 1127 1082 1042 1054 1150 1160 1120 1130 Revista do I LCT Janeiro/Fevereiro de 1 984 Pág. 1 9 lação apresÉmta uma redução em formato cônico, e como o vapor é d irecionado pelo bico e tende a se expandir também segun do uma região cônica, oposta ao do corpo do Ejetor, parte do mesmo atinge d ireta mente a sua parede, reduzindo sua energia cinética e reduzindo, portanto, o efeito total de su éção. Isso j ustifica também as variações da vazão obti da nas pOSições 7, 9, 1 1 e 1 5 e é conseqüência do desajinha mento do centro do bico do Ejetor com o corpo do Ejetor, cond ições que permitem maior perda de carga do vapor. Situação semelhante foi identificada no Ejetor des montado. Por outro lado, isto perm ite u m contato mais eficiente d o vapor, c o m a , água de alimentação succionada na câmra de m istura do Ejetor. ra 23, indicando que entre a posição 1 e 5 há ,um aumento da vazão de alimentação ocorrendo a segu ir, entre'as posições 5 e 9, uma redução. Situações semelhantes ocorreram entre as posições 9 e 1 3; 1 5 e 1 9, com aumento da vazão e redução entre pS posições 1 3 e 1 5. Entretanto, as tempe raturas médias da m istura (água + vapor) reduziram em função apenas do aumento da vazão. As variações da vazão d e alimen tação em função das posições do bico do Ejetor são justificadas através da maior ou menor perda de carga do vapor no apare lho. Na posição 1 ( Figur<;l23), o extremo do bico do Ejetor, está na posição mais recua da, em relação à tubulação. O corpo do Ejetor para atin gir a conexão com a tubu- Figura 22 - Esquema da instalação modificada (Instalação 3) A. B. C. D. E. F. G. I:!. I. J. K. L. M. N. Linha de vapor Válvula de bloqueio Separador líquido-vapor Filtro de vapor Purgador Manômetro Válvula redutora de pressão Condensador de vapor Vjllyul.a de bloqueio Ejetor de Vapor Válvula de controle de fluxo Boia controladora de vazão Tanque de equilíbrio Válvula de bloqueio Tanque de recepção Filtro Plataforma de recepção Termômetro (T1 ) Conexão para injeção de corante Válvula de retenção Circuito tubular de residência Termômetro (T3) Saída de água de resfriamento X. Tanque de recepção de leite quente Y. Resfriador de cascata Z. Entrada de água de resfriamento O. Tanque de recepção de leite pasteurizado O. P. Q. R. S. T. U V. W. digitalizado por arvoredoleite.org Revista do ILCT Janeiro/Fevereiro de 1 984 Pág . 20 Essas últimas exigiram uma vazão de água de alimentação inicial maior que as ante riores, tendo ocorrido em alguns ensaios interrupção do processo, principalmente com as posições 1 7 e 1 9. Em um processo de pasteurização do leite usando regulagens de 1 a 1 9, perm iti rá atin!l ir elevadas vazões. Entretanto, o uso de abertura do Ejetor na posição 1 9, devido ao grande aumento da vazão e con seqüente redução n!lo temperatura compro meteria a eficiência da pasteurização. Considerando as instabi l idaaes obser vadas nas posições extremas do bico do Ejetor, escol heu-se a posição intermediá ria, ou seja, posição 9 como a mais está vel. Considerando ainda que a temperatura da mistura (água + vapor) depende das T I °C Na posição 1 9, o extremo do bico do Ejetor aproxima-se da conexão com a tu bulação e o referido direcionamento do vapor é segundo uma conformação cônica fechada se aproximando do formato cilín drico, não ocorrendo portanto grande alte ração da energia cinética do vapor, o que traz como consequência maior sucção de água. Por outro lado, dada à proximidade da tubu lação, o contato da água de alimen tação com o vapor e sua conseqüente condensação é dificultada exigindo um trecho tubular maior para atingir o mesmo efeito anterior. Com relação ao início e continu idade do processo, entre as posições 1 e 11 fo ram ' obtidos melhores resultados quando comparadas com as posições entre 1 3 e 1 9. 1300 �----- 1200 • Revista d o ILCT Janeiro/Fevereiro de 1 984 massas de vapor e da água, para uma mesma pressão de vapor, a alteração da posição do bico do Ejetor perm itirá maio res vazões. Entretanto, para manter estável a temperatura da mistura, a válvl,l la de con trole de vazão terá que ser alterada para se . obter o eq uilíbrio desejado. Essa alteração trará como conseqüência uma redução da vazão de alimentação, reduzindo portanto o aumento de vazão obtido com a posição do bico do Ejetor. c) A pressão de vapor tem sensível infl uência na vazão de alimentação como indicam os resu ltados usando água. à tem peratura de 25°C, (válvula de controle 1 ) em abertura que perm itam temperatu ras de 72°C (T4 a 1 200 cm do Ejetor) e coluna de alimentação positiva constante de 20 cm. No Quadro 7 pode-se observar que as me nores vazões de alimentação (Va) e vazão da mistura (água + vapor) (Vm) para as pressões de vapor de 2,1 0 kg* I cm 2, foram 740 a 747 1/h e 868 e 878 1/h respectiva mente. As maiores vazões de alimentação 2000 o I r:; o l1l .j.J c: o e « obtidas no experimento foram entre 1 687 1 .700 I 1 h, q uando a pressão de vapor foi de 4,90 kg* I em 2. Os valores médios da va� zão, para cada quatro determinações. a uma mesma pressão de vapor (Figura 24), indicam que há um acréscimo na vazão-de alimentação com o aumento da pressão de vapor util izada da ordem de 31 7 1/h por kg* Icm 2 de pressão de vapor. Os resul tados mostram ainda que o aumento da pressão provoca o aumento da diferença da temperatura da mistura (água + vapor) (T4-T1 ). Para as pressões menores (2;1 0 kg*/cm ) essa variação foi de -O,5°C e para as maiores. foi de -2 a -2,5°C. Portanto em processo de pasteurização do leite, utilizando as condições estabeleci das poder-se-iam obter vazões de alimen tação próximas a 1 .700 I/h, mantendo a temperatura a 72°C em T4. d) O acréscimo de condensado de monstrou ser função da pressão do vapor, como previstos pelos cálcu los. Os resul tados (Quadro 7) indicam que o maior S/,5 1/00 110,0 63,1 /000 o "O o I I1l H l1l > Pág. 21 ,....., t. o C. l1l > + l1l ::J Cl 'cC / '!liDO '-' 900 66,0 87,0 . 69,0 I � 69,2 T 70,8 800 72,2 70 0 77,0 l1l t. ::J .j.J In :::E: l1l "O 1000 l1l t. ::J .j.J l1l t. o c. e (!) I- 000 600 o 3 5 7 9 " 13 R e gu l agem do b i co Figura 23 [ 15 17 19 do. E j etor Vazão de Aiimentação de Ãgua em Função da Ragulagem do Bico do Ejetor. Condições: Válvula de Controle 2 abert'u ra 5,5; temperatura de alimentação 25°C, coluna de líquido ( + ) 20 cm do Ejetor, Pressão de .vapor 2,10 kg*/cm2 ',40 2,10 2,60 3,",0 4,20 Pressão de Vapor 4.90 k�/cm2 Figura 24 - �elação Entre a Pressão do Vapor no Ejetor e a Vazão de Alimentação de Agua - 3. a Instalação. Co n dições : Válvula de controle I, temperatura de alimentação 25°C, Ejetor posição 1 9, coluna de líquido( + )20 cm do Ejetor, - temperatu ra de saída da mistura (água + vapor) a 72°C. digitalizado por arvoredoleite.org Janeiro/Fevereiro de 1 984 Pág. 22 acréscimo de condensado (1 8 , 0 % ) foi pressão de vapor de 2,1 0 kg * I cm 2 e o menor (9,0% ) com pressão de vapor de 4,90 kg* I cm ?. O condensado formado foi determi nado pela diferença entre as vazões da m istura (água + vapor) e alimentação. Revista do ILCT ferente ao tratamento realizado com pres são de vapor de 2 , 1 0 kg* I cm 2 • no Qual as vazões de m istura (água + vapor) e ali mentação são relativamente pequenas o que induz a dados com maior probabi lida de de falhas. Estas, podem ocorrer nos outros ensaios tam bém, mas devido ao aumento das vazões, elas se tornam meno res. Outro fator é devido à redução da eficiência do vapor resultante da presença de gases incondensáveis, conseqüência do tratamento da água de alimentação da caldeira geradora de vapor, entrada de ar pelas conexões e trocas de calor com o am biente, como é discutido por d iversos autores nos sistemas de injeção de vapor, em processo de esteri I ização (1 7) (1 8) (48) (53) (71 ). Comparando-se os resultados teóricos com os experimentais, verifica-se que hou ve grande diferença entre os resultados obtidos. Para uma pressão de vapor de 2,1 0 kg* Icm ? e temperatura da água de 25°C o acréscimo de condensado é próxi mo de 8,39 % , de acordo com as determi nações teóricas e entre 1 6, 7 e 1 8, 0 % para as determ inaç.ã es experimentais. As disparidades determinadas são de vidas a diversos fatores: um deles é re- � ÚIIin I 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Pressã k�/c,* 2, 1 0 2, 1 0 2, l O 2, 1 0 2, 80 2,80 2,80 2,80 3, 50 3, 50 3,50 3,50 4, 20 4, 20 4, 20 4, 20 4, 90 4, 90 4, 90 4,90 vapor ) Temperatura · o c TI 72, 5 73, 0 72, 5 72, S 73, 0 72, S 72, 5 72, 5 72, 5 7 3, 5 74, 0 74, 0 73, 0 72, S 73, S 73, 0 74, S 75, 0 74, 0 74, S T4 72,0 72, 5 72, 0 72,0 72,0 72, 0 72,0 72, 0 71,5 72,5 72, S 72,5 72, 5 72,0 72, S 72, 0 72, S 72, S 72, 0 72,5 T4-TI -0, 5 - 0, 5 -0, 5 -0, 5 -1,0 -0, 5 - 0, 5 -0, 5 -1,0 -1,0 - 1,5 -1,5 -0,5 -0, 5 -1,0 -1,0 -2, 0 -2, 5 -2, 0 -2,5 Vazão Vm l /h 878 868 874 870 1 1 53 1 1 55 1 1 60 1 1 55 1419 1317 1 392 1 392 1 640 1 640 1 604 1 61 0 1 845 1 853 1 850 1 850 Vazão 11l...t:a;iI Va 747 742 740 745 1 0 40 1 042 1 040 1 040 1 237 1 1 75 1213 1 234 1 445 1 447 1 434 1 440 1 687 1 700 1 670 1 690 l /h Vrn_Va 131 126 1 35 1 25 1 13 1 13 1 20 1 15 1 82 1 42 1 79 158 1 95 1 93 1 70 1 70 1 58 1 53 1 80 1 60 ClUIlIIIdI YII-'b. VI mo \ 1 7, 5 1 6, 9 1 8, 0 1 6, 7 1 0, 8 1 0, 8 1 1,5 1 1,0 1 4, 7 1 2, 0 1 4, 7 1 2, 8 1 3, 4 1 3, 3 1 1, 8 1 1,8 9, 3 9, 0 1 0, 7 9, 4 , O< CIl (J) c "' "' <: Z :>:: '" i-< o o:: ... '" <: I- lO '" ,..:o i-< i-< . Z o u "' '" u u.. o � o CIl UI o -l "' o '" ..,. � O< ,..:o Z i-<. '" Q o "' ..,. - UI " "' ... "' ... "' "' ,..:o <: � :>:: CIl '" . CIl <: :>:: i-< CIl CIl H ,..:o <: � Q o '" <: O< :>:: i-< ,..:o '" ... '" "' '" <: > o Z '" � � <: > ...; H U <: .. <: z CIl 10 O< UI (J) , , .... '" I o c <: u o:: UI � :E UI UI I- - UI -l <: C) UI .: ." .. ."... .. <: ..J UI o:: .. .. .. " .. .. .. ." " .. .. eo �.. ;]i (J) ::l � " er " p. o I- <: o:: c.. �õ � � .. !:: .. ." c " .. co o " " " cr .. ;, " .. .. .. " ., .. ." � .� § .. e � .!3 :i �. 6- �� " .,, 0 c �" " .. �" er ", ,; .... I� � "' "'eo �� .. .,. ; &� .. " <: .. � '" er o o ." " .. " u .. .. " u e .. .. ��. � �� � '" .. ., ... . :> '" .. '" ... .:> '" o '" ". '" CJ ""O ." '" dl °.. o ..o "' _ o ." ." VI .. '" -: ." . , ." .,0 ><ti "' ....CJ o c ..... VI "" '" '" eo � ." .., '" " .. " " cr c<: �'" .... cr "' � .:g ,...; OI. .::. v. .. ." " ... U :;: O '" " " O <..: c .. C' '" " L-' c '" u.. o "' ''' co .. . VI .... CIl .. i-< '" .... � '" i-< u � <: I- o:: UI u.. o i-< u O< '" ...... '" '" M <: Io:: UI c VI u.. ." o VI "! .. <: '" '" ...... '" o:: UI u.. o i-< '" ... CJ .. o '"'" ., .... ti '" CIl ...... '" i-< u .... '" C o ." ." ": .... C � .. .. ;:' .� c O u '" o o f;. H u ." '" c ...... '" ...' '" ... '" '" .... C C "! N CJ ...... " ...... 00 co . ..... ::::. co VI .... '" o M c... o M .. "" '" C VI N ....: o o "! .... .. � c ". "'" 10 '" " � '" ..o o .. l:l::M digitalizado por p. u: .. 10 .. .. ." " ." c .... ." " o- '" '" -... O '" .. .. o.. '" c c u ." ." ." '-' '" o.. � '" i-< u :::: � VI '" o '" '" i-< u O< ": .... 'tl <: o:: ::l u o o:: '" C o '" u CIl u '" <: o:: ::l U o o:: u c. '" <: o:: u CIl CIl u ::l u o o:: c. ... O VI '" '" '" '" CIl ...... '" i-< '-' u CIl < o:: ::l U o o:: Q. o '" '" N VI ...... '" o '" .. " 10 '" '" " .. :;; ..o o Vll:l3:lD-Vll:l3:l0 'tl "" CIl H U u CIl I I oi: " "- . ." CJ .... ." oi: .. " lo '" IIOS o:: UI U. C o '" .. '" VaN3HO:>Nl! .. <: H U u <: o:: ::l u o o:: Q. 'tl o M .... O< CIl ...... '" '" ...... '" IIOS c u � WN:;ROONll o O< H u c o ' ; .... O< CIl ...... '" O< ...... " H u '" ...... '" u ...... '" IN ", .... .. O< '" ... �� u " ." ." <: Io:: UI ...... '" u �� � '" '" ...... .. 4.1 ':::; 00 co � � "" VI "" O< CJ ...... .. �h� er c li! '" '" ." ." .. p. 1< (J) UI :E o:: <: Q. Quadro 7 - Relação entre Vazões EÍ Temperaturas em Função da Pressão de Vapor (Ins talação 3) Condições: Válvula de controle I ; em abertura que permite T4 próxima de 72°C, temperatura da água de alimentação 25°C, EJetor na Posi ção 1 9, coluna de alimentação constante de 20 cm( + ) c O< <: Q. + . (J) '0 M i stura ·(água , "' , " ." .. '" -" ]C -... o- o.. " " O '" " .. '" " ".. " 'O .'" ... c O u ." .. '" 10 '" '" " .. " u: .c c I m: D&I"'VlJlJO!la arvoredoleite.org Revista do ILCT 39(231 ) 25-28 (1 984) t'iERCI\D'J - WFORr'ljl r.ÕES D I VER<5AS - MERCADO - I N FORMA�ÕES D I VERSAS - MERCADO 1. - NOVOS PRgÇOS DE LEITE . : l . l . - Portaria 54 de 29 . 1 2 .83 - SUNAB (DO de 30 . 1 2 . 83) - Autoriza o acres cimo dos valores correspondentes ao ICM, no preço do leite, quando incidentes . 1 . 2 .-L4i " 3 " tem novos preços desde 1 <ie jao. p . p . : 1 . 2 . 1 . - Varejista: SP Cr$ 395 , 18/1 t . ; SaT;ltos Cr$ ;l': , J e !l t . ; P.j Cr$380 , OO/lt; 1 . 2 . 2 . - Consümidor: SP Cr$450 ,00/lt; Santos Cr$465 ,00/l t . ; RJ o r � t ": � CO/l;:; 1 . 3 . - Lei.tes " Lenga Vidal1 tiveram um aumento de apx. 40% por litro, õevendo "':�: ';esna tado custar ap:(. Cr�560 ,OO/lt para o consumidor. 2. - FINANCIAMENTO DE PRODUTOS LAC TEuS . : 2 . 1 . - Foram soli citadas pelas indús trias e Cooperativas as 'seguintes quantidades de pr.!? d'!tos a CFP . : Leite em pã desnatado : 24 . 797 t . ; Leite em pó integral : 22,560 t . ; queijos : 23 .500 t. ; Manteigà: 11 . 600 t . ; 61eo de 'Manteiga: 1 . 000 t. - ver as quantidades aprovadas no inform� tivo de 21 . 1 2 . 83 . ; 2 . 2 . - A CPP informa que serão l iberados , ainda este mês , Cr$19 , 5 bilhões p� ra eS,tocageUJ de 1 . 660 t . de leite em pó integral (preço base Cr$1 . 785 ,00!kg) ; . 3'.300 t . de leite N,! po desnatado (preço base Cr$ 1 .672 ,00/kg) ; 2 . 833 to. de manteiga , ou óleo de manteiga (preço base Cr$ 900,00!kg ou Cr$ 1 .OSO ,OO!kg) ; 4 .166 t . de queijos massa dura ou semi dura (preço base Cr$ 1 . 650 ,00 !kg ou Cr$ 1 . 450 ,OO!kg) ; custo do' dinheiro 100% da variação das ORTN,s màis 3% de j u ros a . a . 2 . 3.: -, A CFP informa que o s res tantes Cr$ 39 , bilhões aprovados� p ara financiamento�õs es t�ques , serao liberados no mês de fev . próximo . 3 . � CONSUMO � LÁCT.SOS� 3 . 1 . - Sem excessao, todos oS, produtos , uns mais outros' menos', estão com o, consumo retraido . c3 , 2. '". Nova lista de preços de produtos congelados , DOS Super Mercados ' vigorará ate dia 10 ' do mês de fev. proXLmo ; neta o leite em pó teve aumdnto de 28, 3% e a manteiga de '13%. 3 . 3 . - ° GeDECON indica que os derivados do leite, no ano passado, experimentaram varlações inferiores aos níveis " de inflação , o menor aumento , de 32X, ficou para o creme de lei te , o maior, de 192%, para o leite condensado. 4:- ANÁLISE DO MERCADO. :. A oferta excessiva de produtos, a preços inferiore� ate �smo ao seu cus to" deverá diminuir com a liberação dos recursos para estocagem conforme ánunciado pel� CPP , ajudando , também, a melhoria do consumo pelo retorno das férias de janeiro e temperaturas mais � IEITE. : amenas . S · PRfJD 5 . 1. - A produção tem diminuído nos es tados de SP I RS e outros mais atingidos pelo intenso calor , e falta de chuvas . 5 . 2 . - Os es tados do Nordes te têem anuncia do a possibilidade ,de recuperação dos pastos com as chuvas que começaram a cair . 6, - NOVOS ME�� CADOS: Sem registros . 7 . - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO. : Sem regis tros . , 8 , - FALtNCTAS - CONCORDATAS OUTROS. : Rio de Janeiro: l-) IT' S Refeições Ltda (Citada por Edital) - são Paulo : Falências Re que�das : 1-) KIRWAL 'Exportadora e ' Importadora de Alimentos Ltda; 2-) � meicio de Alimen tos e Miudezas Ltda; 3-) Cerealista Santa Adelia Ltda; 4-) Comercial' de Alimentos Bento, Freitas Ltda; 5-) Ind. e Com. de Conservas e Especiarias Nova Mirante Ltda; 6-) CROL Comercial de P,ród.!!. tos Alimentíc!os Ltda� 7-) REFINE Alimentos Nutritivos Ltda; 8-) DlNA ' S Refeições Ltda; 9-)A � SINHA -Refeiçoes Coletivas �tda; NUTRIREM Dis tribuidõra de Pródutos Alimentí cios Ltda; 10-)NOYO ORATlIRIO Frios e Laticfnios Ltda; 11-) Frigorifico Mourão Ltda; Pedido de Falência Extinto : 121 Rio Bebidas e. Produtos Alimentícios Ltda; (Coneordata Preventiva) : 1 3-) Ind. e Com. de, Bebidas Pernambucanas Ltda, 9 , - CIP - CONSELHO INTERMINISTERIAL DE PIIJSÇDS: 9 . 1 . -Secretário, do CIP anu,!!. ciou um menor número de reuniões para o ano de 84; as próximas serão 31 de j an. ; 15 e 29 de fev. 9 . 2., - a CIP autorizou o aumento nos leites tipo "Longa Vida" para apx. ,Cr$383,60/lt - FOB fál:iri ca, ã vis ta. UÇÃD LEITE E IERIVADOS PROCURA - PROCflRA - PROCURA, - PROCURA - PROCURA - PROCURA '- PROCURA - PROCURA - PROCURA 1 . - Creme de leite - Em carretas ou latões - . Preço e condições ã combinar . MÃQUINAS E EQUI PAMENTOS IN FLUÊNCIA DO TEOR D E PROTEíNAS TOTAIS NA ACIDEZ TI�ULÁVEL E p H DO LEITE DE BUFALA Influence of Total Protein Content 9n the Titratable Ar.Jidity and pH of Buffa/o 's Milk , Antônio Nader Filho(* ) Ruben Pablo Schocken -Iturrino( * * ) Rossi Junior( * ) Mano Filho(* * * ) Forâm analisadas 20 amostras de leite de búfala, procedentes de 62 fêmeas pertencentes a uma propriedade rual localizada na região do Municfpio de São José do Rio Preto/SP, com o objétivo de verificar a influência do teor de protelnas totais na acidez titulável e pH. ' Os resultados obtidos evidenciaram uma aparente correlação positiva entre teor de proteínas totais e acidez titu/ável, isto é, à medida que se verificou um aumento gradual no teor de protelnas no leite houve um aumento significativo da acidez titulável sem influências evidentes na acidez real ou pH, sendo este fato atribuído à capacidade tamponante das protelnas. Das 12 160%) amostras que apresentaram acidez superior a 18 °D, portanto, acima dos padrões regulamentares estabelecidos para o leite de vaca (artigo 537/ RIISPOA ), pelo menos 5 (25%) apresentaram acidez real ou pH dentro da normalidade. Aparentemente, nossos achados contrariam os limites das opções propos tqs por FURTADO ( 1980) na resolução deste problema, isto é, rejeição apenas das amoptras que apresentassem pH inferior a 6,45 ou acidez igual ou superior a 23 °D, uma vez que 6 (30;0%) amostras apresentaram pH inferior a 6,45 e acidez inferior a 23 °D, bem como 2 ( 10, 0%) amostras apresentaram pH dentro da normalidade e acidez superior a 23°D. Embora ,tenha sido verificada a influência do teor de protelnas totais na acidez titulável do leite de búfala, de modo a acarretar equlvocos na interpre tação, caso este produto fosse ,analisado com ' base nos parâmetros estabe lecidos para o leite de vaca, os dados obtidos parecem ser insuficientes para a determinação de parâmetros alterfJativos. RESUMO - OFERTA - OFERTA - OFERTA - OFERTA - OFERTA - OFERTA - OFERTA - OFERTA - OFERTA - OFERTA - -2 carregadores para baterias e s tacionárias e fracionárias de 24-36-48 wts , com capacidade para 7'!:.0 A H - dimensões 420 X 380 X 970 MM - lIarca : Urano - Preço : Cr$ 3 .000.000,00 cada - Cond!: çoes de. pagamento : a combinar -10 cubas cônica:s de parede dupla - 800 lts cada -12 cubas cônicas de parede dupla - 800 lts cada Preço de Cr$450 .000,00 a Cr$600,OOO,00 - Condições de p agamento: a combinar "VANTAGENS DE VENDER P E LA CENELAT .. Vende por preço justo de mercado . Recebe as informações corretas sobre � mesmo: Paga um pequeno percentua� de agenciamento somente se o negócio for realizado ; Recebe informações cadastrais do Cliente e o seu conceito junto a nós ; Evita manter um setor especiali z�do em venda com implicações : a) cívis · : com representante ; b ) civis ou trabalhis tas : com autonomos ; c ) Trabaihistas : com empregado - vendedor; 59 - Não deve nada a Bolsa, se não o agenciamento pelo negócio reali zado , e recebe NF. e DUP . de pessoa Jurídica com abatimento no IR: 19 29 39 49 - 69 - Forma um cadastro de COmPradores para sua Empres a , utilizável diretamente quando desejar. * * * res as , Associações , Entidades INFORMATIVO DA BOLSA DE LATICíNIOS :' Di Públicas e Particulares .Edi tado dob direção e responsabilidade de Paulo Silves trini . ;�;r����� ��:���: � �� I NTRODUÇÃO N os ú ltimos anos tem sido realizado um intenso trabalho vi s ando a.i m plantação defin itiva da bubalinocultura · no Brasil (FURTADO, 1 980). Segundo FONSECA (1 977), o rebanho nacional possui cerca de 400.000 cabeças, distribuídas predominan temente nos Estados do Pará, São Paulo, Maranhão, M inas e Pará. . O aumento d ó i nteresse pela criação do búfalo (Bubalus bubalis) tem determinado uma maior util ização do l eite das fêmeas desta espécie, sendo esta uma opção bas- tante interessante para os criadores, prin ci palmente se considerado o elevado teor de sól idos totais, especialmente a gordu ra, cujo aproveitamento é plename�te viá vel , tanto para o consumo d i reto q uanto para a produção de derivados (FERNAN DES et alii, 1 979; FURTADO, 1 980). A Secretaria de Inspeção de Produtos de Origem An imal (SIPA), através da Por taria n, o 286, permite a m istura do leite de búfala ao leite de vaca a ser distri buído ao consumo, na proporção de 30% . Entretan to, até o momento, não há legislação es pecífica q uanto aos critérios da seleção ( ' ) Professor do Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterl· nárias "Campus" de Jabotlcabal/SP. (" ) Professor do Departamento de Microbiologia da FCAVJ/UNESP. ( ' ' ' ) Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária da FCAVJ/UNESP. digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 26 Janeiro/Fevereiro de 1 984 deste leite. Assim sendo, é de 'se esperar que o leite de búfala seja anal isado e i nterpretado com base nos. parâmetros es tabelecidos para o leite de vaca (FURTA DO, 1 980). NADER FilHO et alii (1 983), analisan do 33 amostras de ·Ieite de. conjunto pro cedentes de 62 búfalas da região do M u n i cipio de 'São José do Rio Preto / S P, de monstram a ocorrência de equívocos na i nterpretação deste produto, uma vez q ue 42,42% das amostras analisadas apresen taram o ponto crioscópico acima dos p.' drões estabelecidos para o leite de vaca, sugerindo deste modo, a existência de fraude por adição de água, fato este que impl icaria na rejeição a nível de plataforma de recepção. FURTADO (1 980), anali.sando 1 3 amos tras de leite de búfala da região da "Zona da Mata" de M inas Gerais, verificou que a medida que aumentava o teor de proteínas, aumentava também a acidez titulável do leite, de modo a levar à interpretações errôneas na plataforma de recepção, caso este produto fosse analisado caril base nos parâmetros estabelecidos para o leite de vaca. Diante deste fato, o referido autor sugeriu algljmas opções para a modifica ção do sistema de controle. Tendo em vista as poucas i nformações disponíveis sobre o leite de búfala em nosso meio, e considerando a necessida de do estabelecimento de padrões espe ciais, coerentes com a composição físico -quím ica deste produto, realizou-se o pre sente trabalho com o objetivo de verificar a infl uência do teor de proteínas totais na acidez titulável e pH do leite de búfala, de modo a evitar equívocos de i nterpretação, paso este produto fosse analisado com base nos parâmetros estabelecidos para o leite de vaca, fato este que impl icaria na rejeição a nível de plataforma de recepção. MATERIAL E M ÉTODOS Durante o período de outubro a dezem bro de 1 982, foram colhidas 20 amostras de -leite procedentes de 62 búfalas das raças Mediterrâneo e M urrah , pertencentes a uma propriedade rl lral situada na região do mun icípio de São José do Rio Preto / SP. Nesta propriedade, cuja produção mé dia do rebanho situava-se em torno de 400 l itros diários, a ordenha era efetuada ma n ualmente. uma vez ao dia. Após a homo geneização do leite contido nos latões, colhiam-se 250m l de cada, de modo q ue Revista do I LCT cada amostra representava a m istura do produto de 4 latões. Todas as colheitas de amostras foram efetuadas a nível de está bulo. As amostras eram acondicionadas em frascos esteri l izados, sendo mantidas sob temperatura de refrigeração e transporta das para os laboratórios da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias "Cam pus" de Jaboticabal / U N ES P , onde se efefua vam as provas de acidez, densidade ( M I N ISTÉRIO DA AGRICULTU RA, 1 981 ) , gor dura, extrato sêco total, extrato sêco de sengordurado ( PRUTTHI & B H AlERAO ci tados pro GANGULI, 1 974), teor de pro teínas ( BERGE, 1 963) e pH ( p H M ETER .-TOA-modelo H M-7A). R ES ULTADOS E DISCUSSÃO Os dados inseridos na TABELA i , evi denciam elevados teores de gordura, extra to seco total, extrato seco desengordurado e proteínas totais, superiores aos valores obtidos por FURTADO (1 980) na Zona da Mata de M inas Gerais. Este fato talvez possa ser atribuído ao grande n úmero de fêmeas em início e final do período de lactação, analisadas em nosso trabalho, q uando os referidos teores assumem valo� res mais elevados (ASKER el alii, 1 957). Observa-se ainda nesta .Tabela, estreita semelhança entre os valores da densidade, q uando com parados aos achados de FUR TADO (1 980), enquanto que o p H mostra -se inferior. A d i m i nuição do valor do pH talvez possa ser atribúída ao i ntervalo de tempo decorrido entre a colheita de amos tras e o exame laboratorial , que foi de aproximadamente 24 horas, fato este que poderia propiciar maior grau de acidifica ção do produto. Os dados contidos na TAB'ElA 2, mos tram uma aparente correlação positiva en tre a acidez titulável e o teor de proteínas totais, isto é, à medida que se verificou um aumento gradual do teor de proteínas do leite, houve um aumento sign ificativo de acidez titulável, sem influências evidentes no pH ou acidez real . FURTADO (1 980) encontrou resultados semelhantes, tendo atri buído este fato à infl uência do efeito tampão das proteínas sobre a acidez titu lável do leite de búfala. Segundo VEISSEY RE (1 975), este efeito tamponante tem a casei na como maior responsável, por ser titulada com um ácido, de modo a levar à interpretaçâo irregular da acidimetria . . De acordo com os dados desta Tabela, caso este produto fosse analisado com Revista do ILCT Janeiro/Fevereiro de 1 984 base nos parâmetros estabelecidos para o leite de vaca (artigo 537/ R I I S POA), as 1 2 (60,0% ) amostras que apresentaram aci dez titulável superior a 1 8° D , deveriam ser rejeitadas a: nível de plataforma de recep ção. Todavia, verificou-se que, destas amostras, pelo menos 5 (25,0% ) apresen taram acidez real ou pH dentro da norma lidade. Segundo AlAIS ( 1 975), a acidez de titu lação do Leite dividir-se-ia em duas clas ses, representadas pela acidez natural e pela acidez desenvolvida, e a soma destas representaria a acidez g lobal titulável. A acidez desenvolvida seria resu ltado da de gradação m icrobiana da lactose com for mação dé ácido lático e Outros ácidos or gânicos, ao passo que a acidez natural seria representada em 2 / 5 pela caseína e o restante por substâncias m i n erais, ácidos orgânicos naturais e fosfatos. Assim sendo, observa-se q ue, em al guns casos, a acidez desenvolvida, quan do ocorre, se faz representar, simultanea mente, por um aumento da acidez tittJIá vel e um l igeiro abaixamento do p H , verifi cados 'principalmente, nas amostras cuja acidez titulável foi de 22° D e p H de 6,30 e 6,20 respectivamente. FURTADO ( 1 980) , diante da provável ocorrência de interpretações errôneas da análise de acidez do leite de búfala, de vido ao caráter anfótero da caseína, suge ri u que fossem rejeitadas, apenas, as amostras que apresentassem pH inferior a 6,45 ou acldez titulável igual ou superior a 23° D. Todavia, os dados inseridos na TA BELA 2, evidenciam a ocorrência de 6 (30 , 0 % ) amostras que apresentaram o p H inferior a 6,45 e acidéz titulável inferior a 23° D . Por outro lado, verifica-se também, a ocorrência de 2 ( 1 0 , 0 % ) amostras com pH superior a 6,45 e acidez titulável ig ual ou superior a 23° D. Aparentemente, estes achados contrariam os l imites das opções pelo referido autor, para a resolução do problema da i nterferência do teor de pro teínas totais sobre a acidez titulável, em relação às modificações na legislação competente. Em bora tenha sido verificada a influên cia do teor de proteínas totais sobre a acidez titu lável do leite de búfala, de modo a acarretar equívocos na i nterpretação, ca so este produto fosse analisado com base nos padrões estabelecido s para o leite de vaca, os dados obtidos parecem ser i nsu ficientes para determ inação de parâmetros alternativos. digitalizado por Pág. 27 CONCLUSÃO Os resultados obtidos eVidenciàram, mais uma vez, a interferência do teor de proteínas totais na acidez titulável do leite de búfala. Verificou-se , ainda, a ocorrência de equívocos na interpretação da prova de ti tulação acidimétrica, caso este produto fosse analisado com base nos parâmetros estabelecidos para o leite de vaca, fato este que implicaria na rejeição a níve� de plataforma de recepção. Os resultados obtidos, aparentemen te contrariam os l imites das opções sugeri das por FURTADO (1 980), no sentido de modificar o sistema de controle na recep ção do leite de búfala. Em bora tenham sido constatadas res trições na prova de acidimetria, quandO apl icada neste tipo de leite, os resu ltados. obtidos parecem ser i n suficientes para a determinação de parâmetros alternativos. Para o aperfeiçoam ento do sistema de controle na recepção do leite de búfala, serão n€,lcessários vários trabalhos sobre o assunto, em outras regiões do país e nas diferentes estações do ano, a fim de que possamos ter subsídios para o estabeleci mento de padrões apropriados para este tipo de leite. AG RADECIM ENTOS Os autores man ifestam seu agradeci mento sincero aos Professores M úcio Mansur Furtado e Alan F. Wolfschoo n, pesqu isadores da EPAMIG-D �ET f l lCT, pelas críticas e sugestões ap �esentadas quando da análiSe e interpretaçao dos da dos obtidos neste trabalho. REFERÊNCIAS BIB LIOGRÁFICAS AlAIS , C . H . Scienc e du Lait: princip e des techni ques laítiére s, 3. a ed . Editio n Pu bl icité, Paris, 1 975. 807p. ASKE R, A.A. (1 957) apud FU �TADO , � . M . O teor d e proteínas n o leite de bufala e sua acide z titu lável . Rev. do Inst. de Laticínios Cândi do Tostes, 35 (21 2): 27-31. , 1 980. BERG E, A. (1 963) apud GAND ULI , N .C. Physi co-ch emica l make-up of buffa l? m i l k in the standardization of techm q ues of handl ing, processing and ma nufacture of produ cts . .x�X . Con� res.so I n terna ciona l de Lach cl OloS, I n d l a, 1 974. ' . FERN ANDE S, A . G . ; MARTI N S , J . F. P . ; BAlD I N I . V.L. Desenvolvim ento d e pa- arvoredoleite.org ·' .• • • # Pág . 28 Janeiro/Fevereiro de 1 984 râmetros tecnológicos para o proces samento de Requeijão cremoso com leite de búfala (Bubalus bubalis) da raça M u rrah . Anais do Encontro Sobre Bubalinos-SBZ, 1 979. 234p. FONSECA, W. O búfalo: sinônimo de car ne, leite manteiga e trabalho. 3. a ed. M.A. D N PA/ DAGE-ABCD, 1 977. 39p. FURTADO, M . M . Composição Centesimal do Leite de Búfala n a Zona da Mata M i neira, Rev. do Inst. de Laticínios Cân dido Tostes, 35 (21 1 ): 43-47, 1 980. FU RTADO, M . M . Leite de B úfalo: estudo da fabricação do q ueijo Azul. Rev. do Inst. de Laticínios Cândido Tostes, 30 (207): 23-28, 1 980. GANGULI, N . C . Physico-chemical make -up of buffalo m i l k in the standartiza tion of techniques of handling, proces sing and man ufacture of products. XIX Congresso Internacional de Lacticí nios, índia, 1 974. Tabela 1 - M I N ISTÉRIO DA AGRICULTURA. Métodos analíticos oficiais para o controle de produtos de origem a nimal e seus in gredientes. B rasíl ia, Métodos Físico -Químicos, 1 981 . NADER FILHO, A . ; SCHOCKEN-ITURRI NO, R . P . ; ROSSI J Ú N I OR, 0 , 0 . ; MA NO FILHO, A . C . Estudo da determina ção do ponto crioscópico do leite de búfala. Rev. do Inst. de Laticínios Cân dido Tostes, 33 (228 ! : 21-23, 1 983. REGULA M ENTO DÁ I NSPEÇÃO I N DUS TRIAL E SAN ITÁRIA D E PRÓDUTOS DE ORIGEM A N I MAL ( RI I S POA). ' M i n istério da Agricultura. Brasília, 1 980. 1 65p. VEISSEYRE, R . Technologie du Lait. La Maison Rustique. 2. a ed Paris. 1 975. 565p. Valores médios de algumas características fisico-químicas, determinados em 20 amostras de leite de búfala, da região do município de São José do Rio Preto/SP, comparados aos valores médios obtidos na Zona da Mata/MG. Den s i da de ( 15 9C ) Gordura ( % ) Ext r at o S e c o Tot al ( % ) Extrato S e co De sengordurado ( % ) Aci de z ( 9D ) pH Te or de P rote ín as Tot ai s ( % ) - Zona da Mata ' M i neira 1 ,0 343 7 , 83 19 , 0 0 1 1 , 17 19 , 5 5 6 , 45 5 , 41 1 , 0 347 5 ,6 7 16 , 1 3 10 , 4 7 19 : 0 0 6 ,70 4 , 43 Distribuição dos valores de acidez titulável, p H e teor de proteínas totais de terminados em 20 amostras de leite de búfala, da região do municípi� de São José do Rio Preto/SP. Aci de z Ti tuláve l ( 9 D ) 17 18 19 20 21 22 23 24 (*) ( **) São José do · Rio Preto • Determinações Tabela 2 Revista do ILCT pH ( * ) P roteí n as Totai s ( % ) * Amo s t ras n9 %** , 70 , 49 , 36 , 47 5 ,07 5 , 13 5 , 47 5 ,68 1 7 5 3 5 ,0 35 , Q 25 , 0 15. , 0 6 , 30 ·6 , 2 0 6 ,60 5 , 65 5 , 65 5 , 77 1 1 2 5 ,0 5,0 10 , 0 6 6 6 6 Danilac DO é um revestimento especial que vai fazer muito pelas paredes de seu estabelecimento. . Econsequentemente pelos seus lucros! . Graças à sua fórmula à base d� poliuretano e � solução mais adequada para ambientes que precisam estar constantemente isentos de contaminação de fungos, bactérias, mofo e bolor. Como laticinios, cervejarias, padariás, etc. Aplicado em substrato� c;leviC!amente p reparados, conforme exigem as especlhcaçoes, Damlac tem garantia automática de 5 anos. Além de maior durabilidade e . . eficiência. Evitando repinturas frequentes e gastos de.:;nec��sanos. Características que fazem de Danilac DO uma opçao pratica e mUito economlca. Como você precisa. Deixe sua parede com Danilac. Os lucros ficam por sua conta. . Fabricado por Tintas e Preservação de Madeiras S.A. Escritório e Depósito: Rua Matheus Grou, 412 Tel.: 280.5033 - São Paulo -SP. _ . para DANILAC Indústria e Comércio Ltda. Rua Victor Brecheret, 36/38 Telex 1 123273 · Te!.: 572-2467 Endereço Telegráfico DANALAC Caixa PostaI 451 4 - SP - Brasil Valore s mé di os . Em re l aç ão ao tot a l de amo s tras an a l i s adas . digitalizado por arvoredoleite.org Revista do ILeT 39(231) 31 -38 (1 984} AS P ECTOS HIGIÊNICOS DO L EIT E NA FO N T E DE P R O D U ÇÃO, NO M U NiCípIO D E LAVRAS Higienic Aspects of Milk a t the Source of production im . Lavras Luiz Carl os G onçalves Costa ' Eliana Pinheiro de Carvalho ' ' u gu sto Silva de Canalha' ( C ONCLUSÃO ) ses. Observa-se que em "Cuidados Ge rais"· 'houve um percentual médio de elevado desej áveis cara éterísticas ( 92,88% ) . Este fato se justifica em vista dos itens "limpeza do curral e uso de estrado " , estarem relacionados com a segurança econômica e os itens "estado de conservação dos latões e não utilização destes em outras atividades" serem eXigências pr�conizadas pela S . I . F : (Serviço de Inspeccão Federal) permanente nas indús- 3 . RESULTADOS E DISCUSSÃO Através dos resultados foram ob tidas informações úteis, que pudessem dar uma visão de fatos relacionados com a qualidade do leite. · Os itens dos questionários foram coordenados e expressos em valores percentuais de cada parâmetro, selecionados com as várias classes. No Quadro 3 são expressos os valares médios das car acterísticas desej áveis (D) e indesejáveis (I) de cada parâmetro higiênico das diversas clasFIGURA A cada mês, o Irúonne Agropecuário traz a tecnologia apropriada para uma atividade de grande interesse econ8mico e � do setor agropecuário. Reportagens e entrevistas trazem delineamentos importantes para uma tomada de decisão. Nesta ill lha de editorial já foram publicados diversos números 2 - frias. Numa ànálise de todos os parâ.., metros, observa-se que o comprometi- Equações de regressão para valores médios percentuais das ativi � dades desejáveis de estábulo, animal e média dos parâmetros de sejáveiS com a produção de leite no muniéípio de Lavras; Ma . , de outubro de 1977 a fevereiro de 1978. o I:s'Óbub ------ y= al,606362 • 0,0$313, .. • Animal _____ �_ y= 36,67S72. • o,OVII lo ; o N�ia à:II porãlllllrO'l dnejm.. ; ___ _ _ _ y = 4O.�1T37 • = 0,9257 f = 0,9241 r 0.02697 lo . r = O,93E5 do Informe Agropecuário, tratando de assuntos da mais alta relevânciá: cerrados, café, piscicultura, algcx:ião, sémentes, conservação de forragens, recursos naturais, retrospecto agropecuário, avicultura, soja, feijão, alho, suínos, trigo, citricultura, geadas e arroz . Adquira Sua coleção na EPAMIG EMPRESA D E PESQUISA AGROPECUAR IA DE MINAS GERAIS Av. Amazonas, 1 15 · salo 507 . Belo Horizonte PRODUÇÃo EM LITROS digitalizado por arvoredoleite.org ! Pág . 32 Janeiro/Fevereiro de 1 984. mento maior do conceito indesejá vel incide sobre o estábulo e animal. Os demais parâmetros · apresentaram irregularidade de- percentuais nas clas ses, entretanto, nas médias' dos pa râmetros, as características desej á veis das classes melhoraram com o au mento da produção, a partir da clas se de' 151 a 200 litros de leite. Esta tendência foi confirm.ada pela corre lação significativa linear positiva ob tida entre a percentagem de ativida des desej áveis da média de todos os parâmetros e aumento da produção, como se pode observar pelas curvas e equação de regressão apresentadas na Figura 2. Foi também, linear significa tiva positiva a correlação entre per centuais de atividades desejáveis pa ra os parâmetros "estábulo e ani.Ip.al" com o aumento da produção, porém, não houve significância quando se tentou correlacionar percentuais de atividades desejáveiS com os parâme metros "ordenha" e "ordenhador" com a produção. Este fato dem'onstra que o aumento da produção influencia na melhora dos parâmetros "animal c estábulo" que dependem de maior in v:estimento econômico e não na or denha e ordenhador cujos parâm:etros dependem mais de educação do indi. víduo: Os dados de sujidade por classes da produção estão apresentados no Quadro 4 e Figura 3. De acordo com os resultados do Quadro 4 e Figura 3, as diversas classes de produção de leite no mu nicípio dI'! Lavras produzem leite limpo classificado como bom, segundo BEHMER (3) . Verifica-se não haver diferença significativa quanto à sujidade do leite entre as diversas classes de pro dução do município de Lavras. O que indica que o ínçlice de SUjidade do leite no município de Lavras, para o período em estudo. não melhorou com o aumento de produ cão das classes am:o!':t.radas (Figura 3 ) . Os recurs:Js dos modernos equi pamentos das tndústrias de laticínios e a técnica, muito têm contribuído para a melhora do leite de consumo e produtos derivados. Entretanto, di ante de uma matéria- prima de má qualidade, todos estes recursos são in suficientes para obter um produto Revista do I LCT perfeito, necessário à economia do país e à segurança do produtor e in dustrial, quando a demanda de mer cados externos for uma realidade. Por este motivo, a higiene do leite na fon te de produção, deverá ser a prinieira providência neste sentido. tA o o t;I o o N o o .... til o ..... o o U1 o .... (I) .... rt (I) '" ..... '"'-l t".l 1.0 '"'-.J � .... tA ID 0\ . I.O '"-.J N U1 I-' N -..J A '"-.J � ... o "" .. " , � rt N til A (I) " rt Q .... '" '" .... '" � o ... (l)� '" N \O -..J o o \O U1 co U1 1.0 ..... 00 C\ " o '" '" tO N o o CD VI o o N -..J CXI ..::. EI o EI Q " rt o .... A o C:O o O ..... -..z o O 00 ... tA tA ..... O'I .... o Q\ VI. A A N lM t.,.I A tA -..J tH 0'1 � U1 .... O .... N tA " "" o ... C. Q " '" " : � � � � � tn '" tA A U1 Vl -..J C\ Q\ U1 OI N 0\ tA '" '" V1 N tO VI t-' \O -..J ...... co C\ tO ...... EI t.n tO til o A ...... A o fA A . (.;,I -..J " .... n ..., .... .... � g � tn '" A o til o til co 0'1 o OI Vt 0\ N N .... 0'1 N o o tA l"r.I o o cc tA V1 o '" '" g, � � � � � � � � CO N N N ...... 1.0 A A -..J A U1 A o ... .. C('J " '" " '" ... .... 1.0 U1 U1 "'"-J tA (.,.I N N co Q\ N tA CXI ...... N tO o c: " l,.o.I I-' ... Q o ... C. Q .. s" "" o ... '" '" ... .... ... O'I lM Ul VI: A tn A I-' '" '" "'..J .... tO -..J \O -..J tA N tn N tA 0\ A 0'1 .;:.. U1 U'I co o ... N ID o tA Q lM OI CXI A A I-' VI A 0'1 ...... .... U1 co V'I co .:::. V1 A \O <: Q .... Q c. !li �. '" "'. < !li .... " o ... t.".I (".I �. '" o N co C. Q '" '" §. lM o " Co Q '" ., "" Q ... '" ... ... " '" Q <: Q ... Q .... ., o '" 'tl " ... ", EI � ... o '" ... Q ... '" n .... o " " C. o '" n o EI " � � .... 0;:. '" ... '" � 0.50 w o 0.40 W .J w o � .., :::> UI Histograma representativo do indice médio de sujidade do leite para as diversas classes de produção do leite do município de La vras, MG . , de outubro de 1977 a fevereiro de 1 978. 0.10 o CLASSES !lO SI 100 101 110 I1I :aoo aol :aoo ) 100 DE PRODUÇÃO DE LEITE. " rt .... ..... " .... - <: .... c. 'tl " < FIGURA 3 Pág. 33 Janeiro/Fevereiro de 1 984. Co " '" '" .,: N '" c. .... o " '" o .... iS, "Q:I\ o g- '" tn g ::J .... o , '" (I) ... n Q Revista do ILCT <> " " "" o A verificação do índice de sujida de do leite, através do filtro de "Minit" detém ciscos cabelos, escamações do .frbere e resíd�os celulares da glândula mamária. Estes detritos nem sempre expressam fontes apreciáveis de mi crorganismos, tudo depende da qua lidade contaminante do corpo estra nho. A falta desta correlação é de monstrada no presente trabalho pe. . lós histogramas apresentados nas. Fi guras .4 e 5, nas quais foi observado não haver correlações entre contagem média de Coliformes (Figura 4)· e me sófilos (Figura 5) com o índice de su j idade do leite. Esta prova higiênica é preconizada pelo Serviço de Inspeção Federal (17) e constitui excelente meio de mostrar e convencer o produ tor · . de • . melhores CUidados higiêniCOS, quando 'lhe é exibido o disco compa rativo . . . Os cuidados com . a higiene do va .. . silhame e implementos usados na or ' denha não sãô bem conduzidos. Os resíduos de leite aderidos à. superfície . destes vasilhames podem se constituir em focos de microrganismos e motivo das ' altas contagens� Na medida que . aUIIlentamos as condições higiênicas na obtenção do leite, há uma diminui ção de microrganismós por ml de lei te. . SCHOCKEN � ITURRINO · et alii ( 14) .citando . VELLINI & PEREffiA , afitmarrí que o ctmtrole higiênico mais usado no leite é a contagem' bacteria-· na, pois permite conhecer a sua .qua lidade microbiológica, importante fator para determinar o destino desta matéria-prima. O resultado médio de mesófilos mostrado na Figura 6 e representa do pela classe de 51 a 100 litros de leite, apresenta contagem bem maior do que as demais, o que evidencia a pOSSibilidade de animais portadores de infec'ção de ' úbere, . pertencentes · a es ta classe. Segundo RO GICK ( 1 1 ) a. higiene e saúde da vaca leiteira é pois, condição importante para a produção de um leite bom. Em princípio, todo .animal doente, portador de quaiquer perturbação, deve ser imediatamente afastado da produção, não devendo, em hipótese alguma, ser o seu leite consumido pelo homem:· Os resultados físicos e químicos do leite proveniente de animais pertencentes a esta clas se, teriam que apresentar anormalida des, como afirma FIGUEIREDO (4) o que hão aconteceu. Segundo HE � D?�CH et alii (6) nas mamites sub clImcas, os microrganismos são elimi nados pelo leite, sem que haj a ainda piócitos ou que a estrutura anatômi ca da glândula não tenha sido ainda lesada; PLOMMET & LOUEPEC (lO) dizem que o animal portador de mami te, após tratamento com antibiótic0, produz leite com características físi - digitalizado por • arvoredoleite.org Pág. 34 . FIGURA 4 Janeiro/Fevereiro de 1 984. - Revista do 'LCT Histograma representativo da contagem de NMP de coliformes e índice d� .s�jidade para as diversas classes de produç1'j.o de leite no mUnIClplO de Lavras, MG . , de outubro de 1977 a fevel'eiro de 1978. " curto prazo, o resfriam!'!nto" do leite imediatamente após a ordenha, e a agilização do seu transporte da fazen da à indústria. Segundo KEATING (8) na ArgenFIGURA 5 1!l0.000 - Pág. 35 Janeiro/Fevereiro de 1 984. Revista do ILCT tina o preço do leite é obtido em fun� ção da qualidade, conseguida . por uma Inspeção Federal rigorosa e cienti,fi cà. Segundo ' o mesmo autor, a argen tina, só conseguiu . padronizar seus média de mesófilos e ín Histograma representativo da contagem de produção de leite no classes s diversa "as para e SUjidad de dice 197.7 a fevereiro de 1978. de o outubr de , MG . , Lavras de município ISO,OOO I!! ij � mJilI l!lIJ I!! � � l3 � � i � l!I ti � " w � indict dt lujidodt ma/l '3 l!I 000. 000 { i N' dt mkl'oorgcni,moa p/ml /S ,l!; 00.000 '" !:: '".J W c 100000 ....E0-.. U) o ::; U) '"Clz o:: o o o:: u i cas e químicas normais eliminando microrganismos no -leite, quando estes adquirem resistência .ao antibiótico llsado. Talvez seja esta a razão do leite da classe de 51 - 100 litros não ter apresentado anormalidade. Pelo histograma ' apresentado na Figura 7 observa-se maior contagem média de 'Coliformes na clàsse produ tora maior de 300 litros fato este tal vez explicado por menores cuidados higiênicos, devido à maior prodúção de :leite. Segundo BARBOSA (2) Um a se qüência eficiente e funcional de higi enização do úbere de vaca e das mãos do ordenhador, diminui consideravel- mente o número de microrganismos por ml de leite. O mesmo autor cita que em testes realizados na fonte de . produção em leites provenientes das ' duas glândulas do úbere de uma va ca, . sem cuidados .higiênicos, deram 323.000 microrganismos por ml ; os mesmos .. testes bacteriológicos feitos 0,50 w c CLASSES DE PRODuçÃO DE LEITE com leites originados da.s outras duas glândulas do úbere da mesma vaca com todos os cuidados de higi,ene do ambiente, vasilhame, vaca, homem deram 2 . 000 micrórgánismos por ' ml : A condição social do homem do campo constitui fator '" limitante na prescrição de normas higiênicas. Há uma acomodàção evidente, não só ' do trabalhador braçal como . também do proprietário. A presenéa do proprie tário no momento da or-denha foi ana lisada e avaliada no parâmetro "or denha" Quadro 2. Pelos resultados bacteriológicos individuais da listagem de exàm.es executados, po dem-se observar baixas contagens de microrganismos, quan do foi constatado pelo questionári0, parâmetro "ordenha", a. presença do proprietário participativo e interessa do em tecnologia. A conscientização social demanda úm trabalho a longo prazo, por este motivo deve-se oreco nizar. como normas de resultados a o' Z 0,40 0.30 0.20 0,10 CLASSES DE PRODUÇÃO DE LEITE lID1II N9 de microorganismos p/ m l � indice 'de suj i d a de mg / I de produtos lácteos, a nível competitivo em mercados externos , mediante es ta norma classificatória da matéria prima. SANTOS (13) cita que o me lhor incentivo para a produção qua litativa do leite é o pagamento em função da qualidade microbiológica e fís�co-química no início, complemen tando posteriormente pelas proprie . dades sensoriais. O mesrn;o autor, ci- de leite. l e i te tando PETERSEN et alii, diz que na Dinamarca, o pagamento dó leite ba seado na sua qualidade bacteriológica tem próporcionado . um aument9 na produção da matéria-prima com con dicões satisfatórias de 2% ao ano. ,O prêmio pago como estímulo é de 15% acima d o valor médio do leite. Segun do SANTOS (13) é difícil estabelecer normas para a prática das provas mi - digitalizado por arvoredoleite.org -, Pág. 36 Janeiro/Fevereiro de 1 984 crobiológicas quando não se tem de finido para elas normas internacio nais. Por conseguinte, cada país de verá selecionar uma variante parti- FIGURA 6 - Revista do ILCr cular do método. objetivando as ne cessidades de sua indústria leiteira, as condições locais e diversos outros fa tores berentes ao problema . Janeiro/Fevereiro de 1 984 Revista do ILCr FIGURA 7 Histograma representativo de contagem média de mesófilos para as diversas classes. . de produção de leite do município de La vras; MG . , de outubro de 19J7 a fevereiro de 1978. Pág. 37 - Histograma representativo da contagem média de NMP de coli formes para as diversas classes de produção de leite do municíp io de Lavras, MG . , de outubro de 1977 a fevereiro de 1978. ISO. 000 1 5 0 . 000 w !:: W .J o W LU IW .J LU o lê d VI o :E VI z « C> Ir o o Ir U :E LU o E "- c. 1 0 0.000 VI o :E VI Z « C> Ir o o Ir U :E 100.000 w o Z o, 50.000 50.000 o' Z o o C L A SSES 50 DE 51 100 PRODUÇÃO 101 DE O resfriamento do leite imediata mente após a ordenha, assim como o transporte rápido da fonte de produ cão à indústria. pode minimizar o problema da má qualidade · do leite a curto prazo. Entretanto, a campanha de educação e conscientização do pro dutor, quanto à adoção de normas hI giênicas; deve ser enfatizada. 4. CONCLUSAO Os resultados obtidos através dos trabalhos de . campo . e laborátórios. com leite produzido no município de 150 151 200 LEITE Lavras amostrados na fonte de pro ' dução de sessenta e nove proprietá rios, de outubro de 1977 a fevereiro de 1978, permitem concluir : - Os produtores do mÍlnicípio de Lavras, com exceção do que se refere ao parâmetro "cuidados gerais", apre sentaram maior percentual de . cara,c terísticas indesejáveis . nos pàrâme tros relacionados com a higiene do leite' antes e no momento. da orde� . nha. - Houve melhoria nas médias de:: �('.iáveis das classes dos parâmetros 50 CL ASSES ,DE 51 100 PRODUÇÃO estábulo e animal e nas médias dese sej áveis dos dem.ais parâmetros para as classes com produção acima de 151 litros de leite. - 0 leite do município de Lavras subÍnetido à prova de lactofiltração foi considerado bom, próprio para o .. . . consumo. e industrial ização. - Não houve correlação entre o índice de SUjidade e o aumento dn produção das diversas classes. - O aumento do número de mi crorganismos não foi influenciadl) pe lo índice de suj idade nas diversas classes de produção estuàadas. · 101 150 151 200 201 300 DE LEITE ABSTRACT : In arder . to establish regional standard for Lavras countY, we tried, in this ' study, to verify the hygie nic aspects of milk at the source of production: . All of the rural proper ties, 230 in all, were originálly sur-' veyed and irom these, 69 farms · were selected for the stlÍdy àccording to their quantitY · of · · production. There were tabeled .8." A� . . . . A69. The selected. producers were in terviewed individually, The parame ters used were relative to the dianli- digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 38 Janeiro/Fevereiro de 1 984 ness index before and after m�lking to detect factors which would mflu ence milk qúality. Samples . w�re col lected immediately after mllkmg and taken quickly to the laboratory for bacteriological analysis. The regression analysis was ap plied to verify the differences among the disireable activities included in the hygienic aspects of the study a�d result · was significant when the dif ferences were analyzed agaipst tl1e increase in production of each class of producers. The a ver age count of mesopl1iles was higher tl1an the coliforms when we looked at the general average. Index terms : milk. higienic of the milk, production. 5. 1. 2. 8. 9. 10 . 11. REFER1!:NCIAS BIBLIOGRAFICAS AMERICAN PUBLIC HEALTH AS SOCIATION. Standard Methods for the Examination of Dairy Products. 9.a ed. Washington, p. 10-13. 1948. BARBOSA, Homero Duarte Cor r&a.. Higiene do leite na fonte de produção. Revista do Instituto de Laticínios ,Tuiz 3. Fora, de Fora, 13 (79) : 12 . 13 . 16-22. 14 . FIGUEIREDO, José Brito. Mami - ' tes bovinas. Revista do Institu to de Laticínios Cândido Tostes. Juiz de Fora, 1973. 5. 6. 7. 28(66) Enjermidades de Las Glândulas Mamárias en los Animales Do mésticos. Ed. I. Editorial Labor S . A . Madrid. p. 168-255, 1969. HUHN. S. : HAJDENWURCEL, J . R ; ; MORAES, J . M . ; VAR GAS, O . L , Qualidade microbio lógica do leite crú obtido por meio de ordenha manual e me cânica e ao Chegar à platafor ma. Revista do Instituto de La ticínios Cândido Tostes. Juiz de maio/ju n. PRODUTOS .1976. . MAGNUS S. A. Mó q u i n os e Prod utos LERCHE, M. Inspeción Veterina ria de la Leche. Zaragoza, Ed. Acribia, 1969. PLOMMET, M. & Loupec, · C . L . The role 0 1 antibiotic therapy during lactation in the control of sub clinicaI mastitis . In : DODD, F . H . ; FRIFFIN, T . K . !& KINGELL, R . G . IDF SEMI NAR ON MASTITES Control, Bruxelas 1975. P. 265-78. ROGICK, ' F. Amaral. Produção Higiênica do leite. Revista do Divisão K l enzade Nova l i n h a especi alizada n a l i m pezo e s o n i tização de laticín i os. Para uso 35-37, nov./dez. 1978. . Produção Higiênica do 15 . Ruo Fi gueira d e Melo, Rua Morais e Castro, do Instituto de Laticínios Cândido Tostes. Juiz 17. tan ques de 778 237·A - - São Mateus - Tel. Técnica 254-4036 fel. 21 1 -341 7 Gratuita - Rio - GB - J uiz d e Fora - M G SANTOS, E.C. dos ; critério de Pa gamento de Leite. Revista do Instituto de Laticínios C{lncüdo Tostes. Juiz de Fora, 35 (210) : 7-10, jul./ago. 1980. 66 00 llh SCHOCKEN-ITORRINO, R.P . ; NA DER FILHO, A . ; AVILA, F . A . ; MONTANHOLI, R . A . Efeito de várias medidas higiênico-sani tárias durante a ordenha na contagem microbiana do leite. 13-15, jan./fev. 1982. SILVA , Jerônimo da. Evolução do controle de qualidade do leite na produção, industrialização e co� mercialização. Revista ·do. Insti.:. jul./ago. 1981. APHA. STANDARD METHODS OF MILK ANALISIS - American Pub. 6th edit. · New York, 2934. MINIST1!:RIO DA AGRICULTURA. Decreto 30691 de março de 1952. Regulamento da Inspecão In-. . dustrial e Sanitária de Produtos . de Origem · Animal . Curitiba, DIPOA, J. d . 364 P. estocagem. mar.! tuto de Laticínios Cândido Tos tes. Juiz de Fora, 36 (216) : .21-23, 16. pasteurizodores, Assistêncio leite. Revista (208 ) : 45-47. em garrafas e equipa m e n tos em geral. APRESENTAMOS O MODELO �ECO 6" 6600 L/ H DA SÉRIE 4<ECOMATIC» PARA EMBALAR UaUIDOS AUTOMATICAMENTE Revista do Instituto de Laticí nios Cândido Tostes. 17 (219 ) : jan./fev. GOMES, F . P . Curso de Estatísti ca Experimental. 6;a ed. São Paulo, Nobel. 1976. 430 p . . HEIDRICH, H . J . e t alii. Mamítis. 3-8, KEATING, Patric Fra�cis. O pre ço do leite em funçao � a qua lidade. Revista do Instztuto � e Laticínios Cândido Tostes. JUIz .de Fora. 3 1 ( 188) : 3-9 , nov.!dez. de Fora, 35 abro 1980. 1956. 4. 35 ( 209 ) : Instituto de Laticínios Cândido Tostes. Juiz de Fora, 34 (200 ) : Cândido Toste"s. ;j uI./ago. 1958. BEHMER , Manoel L. Arruda. Pro vas Higiênicas do Leite. LatiCÍ nios. 2.a ed . São Paulo, p. 46-47, 1980. Revista do !Lei . paC d.o 8ra/ll ....., ......dceI ... O.alSS8. kckI av. acUon •• marcandes ferreira, 338 ConHga av. cenlral) · ju·rubalúba ' IInlo amaro- do paulo endereço lel.gráfico · plas!iefoil' eep 04698 · c.g. . 62.846.928/0001-49 · Inser. esladual 108.355.801 ' 1.lefon. pabx � digitalizado por arvoredoleite.org Revista do I LCT 39(231 ) XII CO N C U RSO N ACIO N A L D E P R O D UTOS COALHO FRISIA LÁCTEOS : A N Á LISE ESTATíSTICA KINGMA & elA. LTDA. 58 41 -47 (1 984) XII National Contest of Dairy Products: ANOS DE TRADIÇAO - QUALIDADE - APERFEiÇOAMENTO Statis tical A nalysis HA 58 ANOS FO I IMPLANTADA NO BRASI L, EM MANTIQ U E I RA, SANTOS DUMONT, A 1 , a FABRICA DE COALHO (RENINA PURA) DO BRAS I L E DA AM�RICA DO SUL . . PORTANTO, COALHO FRISIA, EM UQU I D O E EM PÓ,' NÃO � MAIS UMA EXPERI�NCIA E SIM UMA REALIDADE . COALHO FRISIA � UM PRODUTO PURO (RENINA) E POR ESTA RAZÃO PARA O FABRICO DE QUEIJOS DE ALTA QUALIDADE . COALHO FRISIA � PREFERIDO ENCONTRADO A VENDA EM TODO PA[S . · COALHO FRISIA KINGMA � � O COALHO DE TODO DIA. & CIA. LTDA. - CAIXA POSTAL, 26 - SANTOS DUMONT - MG Telefone : 251'·1 680 (DDD 032) Francisco Amaral Rogick (CONCLUSÃO) QUADRO I'X Classificação dos laticínios Doce de Leite ( D l , queijos Lanche 1 (Ll e Requeijão (Rl , e, pontos (ou notasl atribuídos pelos juízes J1. J2, J3, J4 e J5. �t�C�í-� � _ . Juíze � J1 M Áa U I N A D E LAVAR E ESTE RI LIZA R LATÕ ES D E L EITE CRIOSCÓPIO BATEDEIRAS TACHOS P�RA DOCE E R EQ U EIJÃO PICADEIRAS E FILADEIRAS DE M USSARELA TANQUES E CRAVADEIRAS Ind. Mec. São J osé Ltd a . FÃBRICA D E M ÃQUlNAS PARA LATICíNIOS E R EFORMAS Av. dos Andradas, 1 1 46 (fundos) - Tel. : 212·6160 36.1 00 - JUIZ D E FORA - MG 19 29 49 59 69 79 R D L R D 93 90 93 �1 87 87 90 82 97 90 79 85 94 J5 93 87 97 J3 93 89 J2 94 94 J4 Nomes , lugares e pontos L 94 J5 �9 D J2 J4 JOWALL * 93 97 87 82 91 91 92 91 91 97 89 L R 86 79 67 65 79 83 93 89 90 88 80 82 81 74 80 82 81 74 88 88 93 90 72 91 89 72 87 90 79 92 86 . 92 85 DISCUSSÃO . I - LATICÍNIOS l . 1 - Doce de Leite Somente uma variedade de doce de leite foi apresentada a julgamento: Doce de leite em pasta (RIISPOA, Art. 659, 1952 e 1962 l , classificaâo também Doce de leite cremoso ou ein pasta CNTERAB, NTA 56. 1978), chamado ainda pastoso. 1 . 1. 1 . , 1. 1. 2 . , 1 . 1 : 3 . e 1 . 1 . 4 . -'- A análise estatística . dos resultados mos tra, que houve em pontos, diferença entre as colocações dos doces de leite, espeéialmente entre os 1.0 e 7.9 luga res, Quadro I. No . entanto, todas as amostras foram de boa qualidade, quanto às características gerais, tec., nológicas e organolépticas. O baixo coeficiente de variação 2,98% demonstra a pequena disper- digitalizado por 99 87 87 67 10 9 D 88 81 90 74 76 74 76 81 65 80 83 90 80 r 0 , 92 0 , 001 0 ,91 0 , 001 0 , 86 0 , 01 0 , 79 0 , 01 são das notas dos juízes e a boa pre cisão do julgamento ; o -desvio padrão foi 13,45. A média. do somatório dos pontos dados pelos 5 juízes, 451,57 ± 5,08, e, a média geral 90,31, varian do de 8 6 .80 a 94,00 pontos, Quadro I. mostram a alta qualidade dos doces de leite apresentados aos degustado res. Os laticínios, que conseguiram o 1.0, 2.0, 3.° e 4.° lugares, foram clas sificados na faixa de qualidade ex tra ; os de 5.0, 6.° e 7.° lugares com portaram-se como produtos de La qua lidade (qualidade : extra, no mínimo 90 pontos ; l.a, no mínimo 85 pontos, - 04. RXIICNPL, 1983 ) . 1. 2 - Queijo Seis variedades ou tipos (NTE R� , NTA 11, 1978 e RIISPOA, Art. arvoredoleite.org ? Pág. 42 Janeiro/Fevereiro de 1 984 606. 1952 e 1962 ) - 42 amostras - fo ram estudadas : Estepe, Prato Lancl�e de 1 kg. Prato Lanche de 2 kg. Mmas Padronizado, Parmesão e Re que.ijão Cremoso. Não cabe aqui dis cutir a propriedade e o caráter tecno lógico ou vernaculista das expressões "variedade" e "tipo", pois. ambos os dispositivos regulamentares, estadual e federal. usam esses termos. I . 2 e I . 2 . 1 --,- Mostram os núme l'?s do Quadro H e a análise da va . Quadro HI, que. segundo tes nanCla. t,,: F. houve diferença significativa, ao mvel de 1 % de probabilidade, P<O.OI, entre os tratamentos ( higares ) e en tre .?S blocos ( y.ariedades ou tlPo's de queIJ o � > . Is�o e explicável pela rela . tiva dispersa0 de valores : 471, 1 .0 lu g!l:r do Requeijão e 368, 7.0 lugar do Minas. . 1 . 2 e 1 . 2 . 2 - A análise das mé dia� . mostra os pontos obtidos pelos queiJos. em relação aos lugares, Qua dro IY, e em relação às variedades (ou tiPOS ) . Quadro V. �.2.2.3. - Pelo ' teste de Tukey, hou ve diferença significativa a f% de probabilidade. P<O.01. entre os 1.0 e 3.0 lugares, 1.0 e 4.0, 1.0 e 5.0, 1.0 e 6.0, 1.0 e 7.0. 2.0 e 5.0, 2.0 e 6.0 , 2.0 e 7.0 ; 3.0 e 5.0. 3.0 e 6.0 , 3.0 e 7.0, 4.0 e 6 .°, 4.0 e' 7 .0 5.° e 7.0 ; houve diferença significativa a 5 % de probabilidade P <0,05 , entre os 2.0 e 4.0 lugares. Nã� houve diferença significativa. P>O,05, entre os demais contrastes. , r 1 . 2 . 2 . 4 - Comparando as cü.Ye.r sas variedades ( ou tipos) de queijos, observamos pelo teste de Tukey, que houve diferença significativa a; 1 % de probabilidade, P<O,OI, entre os quei j os Estepe e Parmesão, Estepe e Requeij ão, Lanche 1 e Requeijão, Lan cl:J.e 2 e Minas, Minas e Parmesão, Mi nas . e Requeij ão ; houve diferença significativa a 5% de probabilidade P < O,05. entre ' os queij os Estepe e Lan� che 2. Lanche 2 e Requeij ão. Não hou ve diferença significativa, P>0,05 en tre os outros contrastes. Esses valores estão de acordo com o observado durante o j ulgamento �os referidos laticínios: o melhor quei JO aprese:rtado foi o Requeij ão, bons o Parmesao, Lanche 2, Lanche 1 e Es tepe; inferior na classificacão foi . o ' Minas; Quadros H e V. Revista do ILCT 1. 2 . 3 - O coeficiente de varLação, 2,01 %, mostra a boa precisão do tra balho e a pequena dispersão de va � Ol'C�. I . 2 . 4 - A média geral dos soma . tórios foi 426,38 . ± 3,24; e a média geral dos pontos em relação aos 5 j uízes. foi 85,28 pontos, variando de 81,80 (Minas) a 89,06 (Requeij ão) Qua<:h'o V. Tais resultados espelham .; qualIdade dos queijos julgados extra. �O po tos Il;0 mínimo : nenhum quei� J O ., 1. � qualIdade. 85 pontos no míni mo : Requeij ão, Parmesão e Lanche 2; 2.a qualidade , 80 pontos no míni mo : Lanche 1. Estepe e Minas - Art 602 § 1 .0 - 5, § 2.0 - 3 e § 3 .0 - 3 do RHSPOA 1952. e 1962 ; NTA 11 - 3, n a, b, c do. NTERAB, 1978 ; RXHCNPL ' .. 0,4 1983. H . l e n . l . 1 - Mostra a análi se da v�l"iância que, segundo teste F houve ��ferença significativa a 5% d� probabllI�ade, P<O,05, entre os trata' . m,,:ntos, IStO e, entre os póntos ' atri bUldos individualmente pelos j uízes a cada um dos laticínios, Quadros VI e VII. A nota maior, 98, foi dada pelo Jl ao 1.0 lugar do queijo Parmesão ' a ��nor, 73. pelo - J4 ao 4.0 lugar d� quel�O Estepe. Houve uma certa dis pe!sao de valores entre os diversos J Uizes e os vários produtos, visto as Il;0tas dependerem da variedade ( ou t�po ) e do . lugar de classificação ' obtido pelo deriva.do lácteo. n . 2 - A análise das médias Quadro VIII, estuda as notas atribuí� das. aos laticínios, pelos 5 j uízes. Pe lo teste de TUkey, verificamos que somente houve diferença significativa a . 5 % de probabilidade, P<O 05 entre as notas atribuídas pelos :n ' e ' J4 J2 .e J4, Não , houve diferença sigrlÍii� cativa a 5 % . de probabilidade, P>O,05, ent!e .os contrastes dos pontos dos de;' , n:al� � U!Zes. Salvo esses dois casos de slgn:flc�ncia, pode-se dizer que houve coer�ncla e critério uniforme de pon tuaça? entre os prbvadores e, que de maneIra geraL eles se portaram com harmonia e lógica nos seus trabalhos. 11. 3 - O coeficiente de variação 3.93% , revela a precisão do j Ulgamen� . to e a relatIva pouca dispersão dos valores das notas de cada j uiz. !I .4 - A média geral dos j uízes, 88,40 pontos, variando entre 34.40 ' e Pág. 43 Jan eiro/Fevereiro de 1 984 Revista do ILCT IH 91.40. espelha o 'aspecto genérico do LATIC íNIOS E JUÍZES dos lII . l - As médias geraiS . dos leite de s doce dos s nota ou os pont j ulgamento. e queij os e dos j uízes, respectivament ram . P!'l�a 90,3 1, 85,28 e 83,40 colabodo cnt erlO ade evidenciar a uniformid e o rigor o cisã pre a e s. ore vad dos pro da análise estatística. o. coordeOs membros da comissã m com agisse a bor em es, uíz j e or nad ade e har exatidão , acerto, uniformid algumas ar lim da ain monia devem a reunião aresta�. De real valor foi o coo rde l qua na so, cur con do es ant ação so' lan exp ve bre e útil nad or fez lizados. rea em ser a bre os trabalhos ério crit : so cur Diversas facetas do con cínios. de j ulgamento. textura dos lati acor!i0 apresentação dos produtos de dIS m fora iais ofic ões com as indicaç da re cutidos. A nosso ver - apesar as at�i gularidade e harmonia das not elaçao corr a e es, , juíz s buídas pelo H . 5 - Os gráficos e 1 2, mos trando a curva assimétrica positiva, com a moda. mediana e média geral, respectivamente 85,40, 87,40 e 88,40, . portavisualizam e sintetizam o com s. juíze cios to men H.6 - O Quadro IX mostra os r de ecti quatro pares de j uízes e as resp ' sig tiva posi ão elaç corr ve Hou P. vas a nificativa ao nível de 0.1 % de prob J4 e bilidade' p < O,OOI , entre J1 e J2, ifi J5 ; houve correlação positiva sign da abili prob de % 1 de l nive ao a cativ J4. É de. P<O .Ol . entre J3 e J5, J2 e certo. a correlação positiva deve exis dos tir, uma vez que o j ulgamento pro dos e idad qual il. de pren se juízes dutos. Os gráfiCOS 3, 4, 5 e 6 retratam a situação. C U R VA - P O S i TivA ASSI M É T R i C A , GRAF I CO I x M OD A , . A 8 SC i s s A MEDI A N A 84 , 40 I 86 , 2 0 I M OD A , . III E D I A N A Md E M E DI A 91 , 40 8 8 , 60 J5 .1 4 Mo 88 ,40 I I 87, 40 85 , 40 PO S I T I V A m Md Mo M E DI A ASS I M ÉT R i C A CURVA DA E JI J2 J3 G E RAI. m DOS 2. DOS J UIZES arvoredoleite.org GRÁFI C O digitalizado por P O N TOS x Janeiro/Fevereiro de 1 984 Pág. 44 altamente significativa entre os pon tos dos provadores testados <P<O,OOI e P<O 0 1 ) - é preciso evitar, de um lado o extremo rigor das notas, de ou tro a alta benevolência dos pontos atrIbuídos por alguns juízes. Outro te ma que merece reparo é a nova tec nologia com que vêm se apresentando os queijos Prato e Minas Padroniza do. O primeiro está tendendo a uma textura. mais compacta, com poucos "olhos redondos ou oval ares, regular mente distribuídos, pouco numerosos, bem formados, de contorno nítido 3 a 5mm de diâmetro , de fundo raso e brilhante" (Art. 615 - 5 do RITSPOA, 1952 e 1962 ; NTERAB, NTA 1 1-3. IIT, b. 1978 e RXIICNPL, B, 1983 ) . O se gundo está, nitidamente caminhando para um queijo de massa semi-cozid� . De acôrdo com os técnicos do LATICI NIOS RADIANTE LTDA., 1 981, é a exi gência do mercado consumidor que está fazendo os produtos, Prato e Mi nas Padronizado fugirem dos disposi tivos tecnológicos regulamentares vi gentes. A esse respeito. vem muito a propósito o que diz FURTADO, 1983: "Tanto o queijo Minas Curado quanto o Prato necessitam reafirmar sua pre senca no mercado, e o passo inicial seria a promoção da padronização destes produtos com relação às suas características físico-químicas e orga nolépticas" e tecnológicas também. Além de recomendar as dimensões de finidas desses derivados do leite, o Professor do ILCT, entrando mais a fundo na parte tecnológica, considera diversos itens da fabricação desses queijos, e, oportunamente, passa em revista a pré-prensagem e a prensa gem da massa desses dois laticínios. CONCLUSÕES I - LA TICiNIOS - Doce de Leite 1 - Houve diferença entre os resul tados da qualidade e dos luga res obtidos pelas amostras. 2 - Sob n. aspecto geral, os produ tos foram de qualidade extra, 90 ,31 pontos; a média dos so matórios das notas atribuídas pelos 5 juízes �oi 451,57 ± 5,08. 3 - Considerando-se os lugares em que se classificaram, a variação foi de 86,80 pontos (7..° lugar) a 94,00 pontos ( 1.0 lugar ) , médias jas notas dos 5 juízes. 4 - De qualidade extra foram os doces dê leite classificados em .li Revista do ILCT 1 .0, 2.0, 3.0 e 4.° lugares ; de La qualidade foram os de. 5.0; 6.° p 7.° lugares. J 100 r . 0, 92 n' .f- 1 1 00 / B - Queij o 5 - Houve diferença significativa. P<O,Ol , entre os resultados dos lugares de classificação e entre as variedades ( ou tipos) de la ticínios. 6 � Sob o aspecto geral, os produ to<! fnrllm de La qualidade, 85,28 pontos; a média dos somatórios das notas atribuídas pelos 5 juízes foi 426,38 ± 3,24. 7 - Considerando-se os lugares em que se classificaram, a variação foi de 81,89 (Minas) a 89,06 (Re queijão ) , médias das notas dos 5 juízes. 8 - De 1.a qualidade foram os quei j os Requeijão, Parmesão, e Lan che 2 ; de 2.a qualidade foram os queijOS Lanche 1, Estepe e Minas. II - JUiZES 9 - Os Membros da Comissão Jul dora fizeram um bom trabalho. coerente e harmonioso. 10 - Houve diferença significativa. P<O,05, entre as notas atribuí das pelos 5 juízes ; média 88,40 pontos. 11 - Houve correlação positiva . sig .nificativa, entre os valores dos pontos atribuídos pelos juízes testados. P<O.OOI (Jl e J2, J4 e J5 ) e P<O,OI f J3 e J5, J2 e J4l . III - LA TICiNIOS E JUíZES 12 - A Comissão Coordenadora do Concurso agiu muito bem , pro movendo, antes do início das provas, uma reunião para deba te e discussão das normas · e dos critérios de jUl gamento. 13 - É preciso evitar o extremo rigor e a alta benevolência das notas atribuídas, às vezes, por alguns juízes. S UMMARY We ha ve tried to show in this pa per the results of the statistical ana Iysis of the XII Dairy Products Natio nal Contest, held at the Dairy Insti t,ute Cândido Tostes' Juiz de Fora, MG. 1983. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS e CAMPOS, P . H . B . Esta tística Básica. 3 .a Ed. Livros Pág· 2 Janeiro/Fevereiro de 1 984 Revista do ILCT IIS' :; 8S ., O IZ O .. 80 / / / /. / . . C O R R ELAÇÃO J4 • ENTRE JI G R Á F I CO 3 / 75 O / PONTOS + 1 . 00 / 95 . / 90 .. .., o Q ., O .. z ·X J4 00 . . r :: 0 , 88 100 100 95 90 85 ao 75 85 2 80 / 75 O 75 / /. / 90 a5 ao PONTOS 00 AZEVEDO A . G . digitalizado por 95 J2 arvoredoleite.org Pág. 46 Janeiro/Fevereiro de 1 984 Revista do I LCr y 100 :; r :: O , 7 Z * + 90 / o o '" o ... z o ... / 85 BO / 75 o 75 / / C O R RE L A Ç A O ENTRE / 80 1 ,00 J2 . G R Á FI C Q 5 85 PONTOS 90 00 95 x 100 J2 r , 0,50 NS / 95 .... .., JaneiroiFevereiro de 1 984 Técnicos e Científicos Editora S . A � Rio de Janeiro, RJ. 1978. EPAMIG. Empresa de Pesquisa Agro pecuária de Minas Gerais. FUR TADO, M.M. Comissão Organiza dora do XII Concurso Nacional de Produtos .Lácteos. EPAMIG-DPET ILCT. Juiz de Fora. MG. 1983: --- Empresa de Pesquisa Agrope cuária de Minas Gerais. RegUla mento do XII Concürso Nacional de Pro dutos Lácteos. EPAMIG DPET-ILCT. JUIZ 'JE FORÁ. MG ; 1983. F:n.'tTADO, M . M . Algumas considera ções a respeito da fabricação dos queijos Prato e Minas Curado. Rev. Boletim do Leite. 55 (657) : 1-6 Rio de Janeiro. RJ. 1983. LATICíNIOS RADIANTE LTDA. Téc nicos : Comunicação pessoal. Juiz de Fora. MG. 17-07-81. MARGAS , M . M., COELHO. D . T .. CHA VES, J . B .P . e MARTYN, M.E. In fluência da gordura. da glicose e do amido na cristalização do . doce de leite. Rev. ILCT, 37 (221 ) 25-29. Juiz de Fora. MG. 1982. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA : e· Higiênico-Sanitárias N armas Tecnológicas para Leite e Produ Portaria 03, de tos Lácteos . • 100 JI Revista do ILCr / + 1 , 00 Pág. 47 Livraria Nobel S/A São Paulo. SP. 1981. ROGICK, F . A . VIII Concurso de Pro dutos Lácteos : Análise Estatísti ca. Rev. ILCT. 35 (207) 39-41. Juiz de Fora. MG. 1980. -- IX Concurso Nacional de Pro dutos Lácteos : Análise Estatísti Ica. Rev. ILCT. 35 (211) 15-21. Juiz de Fora, MG. 1980. --- X Concurso Nacional de Pro dutos Lácteos : Análise Estatísti. ca. Rev. ILCT. 36 (217) 39-47. Juiz de Fora, MG. 1981. --- XI Concurso Nacional de Pro dutos Lácteos : Análise Estatísti ca. Rev. ILCT. 37 (223) 25 - 35. Juiz de Fora, MG. 1982. SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚ DE de SÃO PAULO. Normas Téc nicas Especiais Relativas à Ali mentos e Bebidas. NTA 111 e NTA 56. São Paulo, SP. Decreto 12.486, de 20-10-78. SOUZA, R . P . L . , SILVA, T . J . P . , PI NHEIRO, A.J.R. e CHAVES, J.B.P. Efeito da adicão de caramelo na · qualidade do doce de leite. Rev. ILCT. 37 (219) 17-20. Juiz de Fo ra, MG. 1982. TOSELLO. Y. Algumas considerações da estatística em tecnologia de alimentos. Resumo do curso de 21(02-67. SIPAMA, DIPOA, Brasí lia. DF. 1967. PIMENTEL GOMES. F. Curso de Es-' tatística Experimental. 9.a Edição. estatística. 1979. Pós-graduação da FEAA. UNICAMP. Campinas. SP. Março. 1980. I n� ú s tri as Reuni�as falun�es Hett o S. A. "Estamparia J u iz de Fora" 90 O o '" O ... 8 5 z / � 80 / 75 L O / C O R R E L A ÇÃO ENTRE J5 . Latas de tndos os tipos e para todos os fins. Cartazes e artefatos de fôlha-de-flandres • / G R AFICO 6 Máquinas para fechamento de latas, Pestaneiras, carretilhas, placas, etc. Embalagem resistente a ácidos I 75 J3 80 85 x 95 100 Rua Francisco Valadares, e álcalis 108 - Telefones: 212-1790 - 211-9878 Endereço Telegráfico "IRFAN" - Juiz de Fora - Minas Gerais digitalizado por arvoredoleite.org I &0 . � z � --U õl" "O c ru O W OJ :J: C:' I\l ' C f/) � OJ 3 -1 -i g � :!! • � I\Hn :o �8 .® S s: ):>, "'0 CJ :O mo .... � ê �. > � 0 ca o s: m 1:::1 iil � o gJ (') 3 °I ::r »a ffl � OJ :i!: :::l (') m iil � .... c. <e:cn =:: C :J ",.. "'O ;:;:; r= " I 00 2). .@ O "':'l C/) 9 :0 (') � � � C/) ' 9:!:f � rot !E.. C �, ãi' Ci» · rot - S e' � :::l (1) '" );! � CJ o tri, $I) '0-0 !:. ::! x � cn 5 • • <: 0 C/) fIl 0 t: �Q -, � �� co o .... 1\l :::l 0 .1>0 0 0 :0 0 0 -o ' 'O );! ); <: 5: :T Ci) r !)! c '" OJ m .., :D'" co '1J o ill· '1J "O '1J o. '1J coOJ..o o ·cn o O 0 0 CO o ill 5:. .a 3 õ.a c.a ..o .a cn c co c c c c <"O 00' 111 co o 51> co � co �. co cn 3 co íii < ..o ·o ÇD < 0' 1ll e "O ....... � g :O e g =:!,. 3 :o õ co' � CO co co' "O cn o � "O 3 � íii � Jg :::JI (j) Ill 5' co o cn 8. co o Ill Ill cn � CO 0. . o' o -1. lll III O X :o cn o CO . co eL o o co co co o .... - III o Ill o. :::J -' _. "0 Ill 3 lll o :::J "O .... ú:l o ·O o c .... ..., lll O..o ?< o ;:::;; III ' Ill CO õ� o O lll ar e Cií Qi · cn ;::;: = e cn -I 1ll o o .... = III ::;c õ· � 0. 1ll e o ..... "lll Ill -o o .... 0 lll Ill o. c ' ::;- 0 � co 3 .0 O . 1ll CD- (j) cn co co o o. ::::!. Cií. ::::l. .§I cn g �, Ill Õ o. o cn o. CO C cn Ill 3 o g . .-+ §2 8 0 5: .... 0 · � c: F!' s: ':::' f!J lelll !j; 1!.' c C' ,..-. � "� o Q r;:j o C/) fIl trl C) o s: ):,. ,o � .. -i m a. 2;! Ô C/) � � � :xl E :s cn õ z I���� ------=--, - a __ CENTRíFUGAS WES I FALIA. O MILAGRE DA MULnPLICACAO DO LEITE. Leite. Um dos ali mentos mais antigos e mais n utritivos da humaniaade. A Westfalia participa de todas as formas de processamento deste alimento. Suas centrífugas garantem economia e perfeita eficiência . no desnate, na purificação e desgermi nação do leite, na fabricação do queijo, da manteiga e de todos os outros derivados do leite. . 1 A alta qua lidade das centrífugas Westfal ia é apoiada por u ma perfeita estrutura de assistência técnica, que garante atendi mento rápido e eficiente em qualquer local e a qualquer momento. Desnatadeira Westfalia a nata das centrífugas. � digitalizado por arvoredoleite.org I N DUSTR I:ó.IS ALIAiS digitalizado por arvoredoleite.org