12 Saúde Anápolis, de 09 a 15 de novembro de 2012 Diabetes Programa atende a mais de 3 mil pacientes Município tem trabalho voltado a assistência aos portadores de diabetes desde 2002 e vem, a cada ano, sendo ampliado para atender a demanda Claudius Brito O programa Hiperdia (Hipertensão e Diabetes), desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, com o apoio do Nasf (Núcleo de Apoio à Saúde da Família), está programando para o dia 14 próximo, em todas as unidades atendimento da rede pública do Município, várias e diferentes ações para marcar a passagem do Dia Mundial do Diabetes, criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Este ano, o tema será “Diabetes: Proteja Nosso Futuro”, cujo foco é a crescente necessidade de educação sobre diabetes e o aumento de programas de prevenção. Em Anápolis, segundo a coordenadora do Hiperdia, Klênia Navega de Aguiar, estão cadastrados no programa 3.334 pacientes, sendo 927 pacientes portadores do diabetes tipo 1 e 2.407 pacientes portadores do diabetes tipo 2. Mas a estimativa é de que este número seja próximo de 5 mil. Isso porque, ainda serão unificados os dados dos pacientes atendidos nas unidades do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) com os das unidades secundárias - Cais Progresso, São Joaquim e a unidade da antiga Osego. Além do que, alguns pacientes que estão em áreas não cobertas pelo ESF, os queis, embora recebam assistência, não estão devidamente cadastrados. O programa voltado aos diabéticos surgiu em 2002 foi ampliado e, hoje, oferece assistência através das equipes do ESF nas unidades básicas e em visitas domiciliares dos médicos, enfermeiros e agentes. Os pacientes têm também consultas trimestrais de acompanhamento e, quando constada alguma gravidade ou piora no quadro, o atendimento é direcionado a um especialista, ou seja, a um médico endocrinologista. São realizados exames rotineiros de glicemia capilar e fornecidos os medicamentos conforme a prescrição, no caso, hipoglicemiantes e hipo- Diabetes: doença silenciosa que atinge a milhões de brasileiros, carece de controle ininterrupto tensores (este último para pacientes que necessitam de tratamento para baixar a pressão sanguínea). E, ainda, é feita a distribuição gratuita da insulina. Há cerca de dois anos, ressalta Klênia Aguiar, o trabalho foi ampliado com a criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, onde os diabéticos e os hipertensos, têm acesso a serviços prestados por uma equipe multidisciplinar composta de médicos, farmacêuticos, nutricionistas, educadores físicos ou fisioterapeutas e psicólogo. Várias atividades são desenvolvidas junto a esses pacientes, garantindo que os mesmos tenham uma qualidade de vida melhor. Em Anápolis, o Hiperdia está trabalhando com um programa do Ministério da Saúde, onde todas as fichas dos pacientes estão sendo digitalizadas e compondo o banco de dados que gera informações sobre o número de diabéticos e hipertensos, além de outras informações, que são importantes para ajudar no planejamento de ações e estratégias de atendimento aos pacientes. Azul A campanha para a Resolução das Nações Unidas sobre Diabetes foi liderada pela Federação Internacional de Diabetes (IDF). Ela é representada por um ícone simples, um círculo azul, que pode ser facilmente adaptado e usado em todos os lugares. O ícone clama a união pelo diabetes e simboliza o apoio à Resolução das Nações Unidas sobre Diabetes. Desde 2007, foi lançada a ideia de que iluminar com azul prédios e monumentos. Este ano, Anápolis também vai se integrar a esse movimento, que é realizado em várias cidades de diversos estados brasileiros. A Câmara Municipal ficará iluminada da cor azul, no próximo dia 14, para chamar a atenção dos anapolinos sobre a importância de conhecer e prevenir o diabetes, doença que no Brasil, afeta cerca de 12 milhões de pessoas, conforme foi divulgado recentemente pela Sociedade Brasileira de Diabetes. Diabetes: sinais e sintomas O desencadeamento de diabetes tipo 1 é geralmente repentino e dramático e pode incluir sintomas como: sede excessiva, rápida perda de peso, fome exagerada, cansaço inexplicável, muita vontade de urinar, má cicatrização, visão embaçada, falta de interesse e de concentração, vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe. Os mesmos sintomas acima podem também ocorrer em pessoas com diabetes tipo 2, mas geralmente são menos evidentes. Em crianças com diabetes tipo 2, estes sintomas podem ser moderados ou até mesmo ausentes. No caso do diabetes tipo 1, estes sintomas surgem de forma abrupta e às vezes podem demorar a ser identificados. Já no diabetes tipo 2, esses sintomas podem ser mais moderados ou até mesmo inexistentes. Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença, mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Outro dado é que, no geral, o diabetes tipo 1 é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade. (Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes- SDB)