TEORIA ATÔMICA A evolução dos modelos atômicos até Thomson AS PRIMEIRAS IDÉIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA Em 430 a.C, Leucipo formula a primeira teoria científica sobre a composição da matéria. Em 400 a.C, Demócrito confirma esta teoria de que a matéria é constituída por partículas minúsculas e indivisíveis: Átomo Modelo proposto por Demócrito: Toda a matéria é constituída por átomos e vazio; O átomo é uma partícula pequeníssima, invisível e que não pode ser dividida; Os átomos encontram-se em constante movimento; Universo constituído por um número infinito de átomos, indivisíveis e eternos; Aristóteles rejeita o modelo de Demócrito Aristóteles acreditava que a matéria era contínua e composta por: Ar Água (384 a.C. - 322 a.C.) Terra Fogo O Modelo de Demócrito permaneceu na sombra durante mais de 20 séculos... • Alquimia Os árabes herdaram, na Idade Média, a cultura do mundo antigo e, no que diz respeito à química, aprofundaram-se no desenvolvimento da alquimia. Na busca da Pedra Filosofal que transformaria tudo em Ouro, ou ainda do Elixir da Longa Vida, os alquimistas acumularam grande experiência em diversos processos, que foram muito úteis na evolução da química através dos tempos. • Século XVIII : Antoine Lavoisier (1789) Lei da Conservação das Massas Lei da conservação das massas Lavoisier mediu cuidadosamente as massas de um sistema antes e depois de uma reação em recipientes fechados. . Lavoisier constatou que a massa do sistema antes e depois da reação é a mesma. "Numa reação química, não ocorre alteração na massa do sistema". Soma das massas dos REAGENTES = Soma das massas dos PRODUTOS O PRIMEIRO MODELO John Dalton nasceu em 6 DE SETEMBRO de 1766 e faleceu em 27 de julho de 1844 na Inglaterra. Para DALTON A matéria é constituída de diminutas partículas amontoadas como laranjas. Modelo proposto por Dalton: Átomo A matéria é composta por pequenos corpúsculos, que não se subdividem – os Átomos. John Dalton Com base em estudos de outros cientistas, anteriores a ele, criou um modelo de átomo onde pregava as seguintes idéias: – – – – – – – toda matéria é composta por átomos; os átomos são indivisíveis; os átomos não se transformam uns nos outros; os átomos não podem ser criados nem destruídos; os elementos químicos são formados por átomos simples; os átomos de determinado elemento são idênticos entre si em tamanho, forma, massa e demais propriedades; átomos de elementos diferentes são diferentes entre si; – toda reação química consiste na união ou separação de átomos; – átomos iguais entre si se repelem e átomos diferentes se atraem; – substâncias compostas são formadas por átomos compostos (as atuais moléculas); – átomos compostos são formados a partir de elementos diferentes, em uma relação numérica simples. SEGUNDO MODELO O modelo de J. J. THOMSON J. J. THOMSON (1856 - 1940) Joseph John Thomson Em 1896, na Universidade de Princeton, numa série de conferências aborda os fenômenos produzidos pelas descargas elétricas nos gases. Seus estudos sobre as descargas através desses gases tinham conduzido à descoberta de uma radiação que emanava do tubo de descarga, propagava-se em linha reta, era detida por um obstáculo fino e transmitia um impulso aos corpos contra os quais se lançava. Foram chamados de raios porque se propagavam em linha reta, e católicos porque pareciam emanar do cátodo da descarga elétrica. Os raios catódicos No interior do tubo existe gás submetido a uma descarga elétrica superior a 10 000 volts. Do cátodo parte um fluxo de elétrons denominado raios catódicos. Os raios catódicos Os raios catódicos, quando incidem sobre um anteparo, produzem uma sombra na parede oposta do tubo, permitindo concluir que se propagam em linha reta. Os raios catódicos Os raios catódicos movimentam um molinete ou catavento de mica, permitindo concluir que são dotados de massa. Os raios catódicos Os raios catódicos são desviados por um campo de carga elétrica positiva, permitindo concluir que são dotados de carga elétrica negativa. Seu modelo A DESCOBERTA DOS PRÓTONS: (Eugen Goldstein) No interior da ampola de descarga em gases rarefeitos é colocado um cátodo perfurado. Do cátodo perfurado partem os elétrons ou raios catódicos (representados em vermelho), que se chocam com as moléculas do gás (em azul claro) contido no interior do tubo. Com o choque, as moléculas do gás perdem um ou mais elétrons, originando íons positivos (em azul escuro) que repelidos pelo ânodo, são atraídos pelo cátodo, atravessam os furos e colidem com a parede do tubo de vidro, enquanto os elétrons são atraídos pelo ânodo e ao colidirem com a parede de vidro do tubo produzem fluorescência.