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TERÇA-FEIRA, 28 DE ABRIL DE 2015
PARA RAMALHO, EXPORTAR
MAIS EXIGE DIVERSIFICAÇÃO
O secretário executivo do Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (MDIC), Ivan
Ramalho, disse que o Brasil
precisa diversificar a sua pauta
de exportações e "ser menos
dependente do Mercosul", durante debate promovido pelo LideGrupo de Líderes Empresariais, em São Paulo. A-3
DIVULGAÇÃO/CI
APÓS AVALIAREM DADOS de 95 mil
crianças, cientistas concluíram que a vacina tríplice
não aumenta os riscos
dedesenvolvimento de
autismo. A tese já havia
sido refutada em outros estudos, mas
muitos pais ainda temem imunizar os filhos. B-7
Arrecadação desacelera
mesmo com alta de impostos
Diante da atividade econômica em baixa, a arrecadação das receitas federais continua em desaceleração. Mesmo depois do aumento de impostos, como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o PIS/Cofins sobre os combustíveis, não foi possível
sequer alcançar o desempenho do ano passado. Com isso, no primeiro trimestre entraram R$ 313,7 bilhões nos cofres públicos, o
pior resultado para o período desde 2011. O governo conta, agora,
com a aprovação das medidas de ajuste fiscal em tramitação no
Congresso para obter novo fôlego e garantir o projeto do ministro
da Fazenda, Joaquim Levy, de reordenamento das contas públicas. "As medidas de ajuste são extremamente necessárias. Não
vamos conseguir resultado fiscal satisfatório se elas não forem
aprovadas", ponderou o chefe do Centro de Estudos Tributários e
Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Rodrigues Malaquias.
De janeiro a março, o governo abriu mão de R$ 29,116 bilhões por
causa das desonerações, aumento de 22,27% em relação a igual
período do ano passado. A equipe econômica está lutando para
reduzir o peso das desonerações sobre as contas do governo. A-2
PAULO DE ARAUJO/CB/D.A PRESS
Mangabeira: bens
de capital avançados
poderão ter ajuda
Marcia
PELTIER
O governo planeja remover tarifas sobre
bens de capital avançados, na tentativa de
impulsionar a produtividade e injetar vida
na economia, diz o ministro de Assuntos
Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger.
Ele ressalva, porém, que não haverá nenhuma mudança nas tarifas até o fim do atual
período de ajuste fiscal – o que analistas dizem que pode não ocorrer até 2016 ou mais
tarde. Encarregado pela presidente Dilma
Rousseff de conceber um novo caminho de
desenvolvimento para o País, ele avalia ser
necessário ter novas ferramentas para
transformar uma economia baseada na exportação de commodities em uma nação
industrializada com uma força de trabalho
qualificada e bem paga. A-3
Presidente do Jockey
Club de São Paulo quer
resgatar glamour do
Grande Prêmio de turfe
da cidade.A-14
CIGARROS
LUCRO DA SOUZA CRUZ
VAI A R$ 469,4 MILHÕES. B-3
AVIAÇÃO
GOL TEM QUEDA NA RECEITA
POR PASSAGEIRO. B-2
Caixa Econômica reduz teto de
financiamento de imóvel usado
GERÊNCIA
A Caixa Econômica Federal vai reduzir a
cota de financiamento para imóveis usados
(LTV na sigla em inglês), a partir de maio, e
focar somente em moradias novas. A medida é mais uma adotada para amenizar a escassez de recursos que o banco enfrenta
por conta da redução dos depósitos na
poupança, principal fonte de funding para
o crédito imobiliário – apenas no primeiro
trimestre, as retiradas líquidas da caderneta
foram a R$ 23,230 bilhões, de acordo com
dados do Banco Central. Para operações
com recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), o limite
Márcia e Solange Farias, do Visage Coiffeur
OS GRANDES DESAFIOS
DA GESTÃO EM FAMÍLIA. B-8
vai passar de 80% para 50% no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e de 70% para
40% para imóveis no Sistema Financeiro
Imobiliário (SFI), pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). As alterações começam a valer a partir do dia 4 de maio. As
operações de habitação popular, porém,
não tiveram alteração, segundo a Caixa. "A
redução do LTV será um grande choque na
demanda por usados, já que poucas famílias têm condições de dar entrada de 50%
do valor do imóvel", avaliam Guilherme Vilazante e Daniel Gasparete, do Bank of
America Merril Lynch (BofA). A-4
Dívida ativa sem
juros e multa no RJ
Para aumentar a arrecadação, o estado do
Rio de Janeiro planeja eliminar juros e multas para tentar receber ao menos parte dos
R$ 66 bilhões inscritos na dívida ativa estadual. A proposta foi fechada ontem, após
reunião entre o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e a corregedora Nacional de Justiça, Nancy Andrighi. O modelo
sugerido pela corregedora regularizou o pagamento de tributos de 50 mil contribuintes
no Distrito Federal. A proposta ainda precisa
passar pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), sob a forma de
projeto de lei. “O estado vai dar todas as condições para o cidadão e para o empresário ficarem legais”, disse Pezão. A-8
TRAGÉDIA
DESESPERO, FOME E MEDO
TOMAM CONTA DO NEPAL. A-10
BRASÍLIA/DF
PMDB em cena
A-6
EDITORIAL
Lapa Presente
A-12
SUA FRANQUIA
Anacapri estuda lançar vending
machines
B-8
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Mercado espera que Copom
aumente juro em 0,5 ponto
Economistas de instituições financeiras ouvidos na pesquisa Focus do
Banco Central mantiveram a expectativa de que a Selic será elevada em 0,5
ponto percentual na reunião de hoje e
amanhã do Comitê de Política Monetária (Copom), subindo para 13,25%.
O cenário para a política monetária
neste ano não mudou, com a perspectiva de que a taxa básica de juros
será corrigida mais uma vez, em junho, em 0,25 ponto, sofrendo corte
somente em novembro, para encerrar
o ano em 13,25%. Sobre a inflação, a
aposta é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
neste ano baterá em 8,25%, acima do
teto da meta estabelecida pelo governo, cujo centro é de 4,5%, com tolerância de dois pontos. Os especialistas entrevistados no Focus anteveem
contração de 1,10% na economia em
2015 – na semana passada, apontavam recuo de 1,03%. A-2
Dólar tem o quinto
recuo consecutivo
O dólar cravou, ontem, a quinta sessão seguida de retração ante o real, ainda influenciado pelo comportamento da moeda americana no exterior e mantendo a tendência das
últimas quatro semanas, com o mercado testando um novo piso para a divisa dos Estados
Unidos, em meio à expectativa de que o Federal Reserve (BC dos EUA) demore mais para iniciar a elevação dos juros. No encerramento do dia, a divisa perdeu 1,12% do valor,
baixando a R$ 2,922 na ponta de venda. No
mercado acionário, o Ibovespa também começou a semana no vermelho, num movimento de correção de preços, caindo 1,87%,
aos 55.534,50 pontos. B-1
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Arrecadação desacelera mesmo com alta de impostos