Centro de Ensino Profissional Integrado Ctba
Técnico em Radiologia
Patologias de Ombro, Colunas Cervical, Lombar e Dorsal, Sacro cóccix
e Pelve.
Alunos: Ana Ferreira
Cristiane Vidal
Harmery Kelly
Maria da Graça
Leonardo
Módulo IV
Turma 84 – 86
Noite
Patologia de Ombro
Capsulite Adesiva – Ombro Congelado
• A Capsulite Adesiva também é chamada de
Ombro Congelado. É a perda de
movimentos no ombro.
• No ombro congelado existe uma
inflamação da cápsula articular que, diminui
de tamanho e fica mais rígida. Isto
limita a capacidade do ombro se
movimentar.
Causas:
• Pode ser causada por uma reação
autoimune. O sistema de defesa do
organismo, por engano começa a atacar os
tecidos normais do próprio corpo,também
tem sido associada pós-cirurgias, e até
mesmo após um ataque cardíaco,bursite,
lesões do manguito rotador ou síndrome do
impacto podem acabar causando um
ombro congelado.
Diagnóstico:
• É geralmente feito com base na
sua história clínica e exame físico, é feito
também um Raio x, Ultrassonografia e
Ressonância magnética para afastar outras
causas de dor no ombro e identificar se há
lesões associadas.
Tratamento:
• Fazendo uso de anti-inflamatórios ,
fisioterapias, e em caso de não soltar os
tecidos é realizado uma cirurgia.
Sintomas:
• Dor no ombro e uma redução muito grande
dos movimentos na articulação.
Patologia da Coluna Dorsal:
Osteofitose / Bico-de-papagaio
• Osteofitose é o crescimento anormal de
tecido ósseo em torno de uma articulação
das vértebras.O nome bico-de-papagaio,
deve-se à semelhança com o bico da ave.
Causas:
• Além do desgaste natural dos discos
•
•
•
•
intervertebrais, as causas mais frequentes
são:
Genética;
Má postura;
Obesidade;
Sedentarismo.
Diagnóstico:
• A avaliação clinica e a história de vida do
paciente são elementos básicos para o
diagnóstico de bico-de-papagai; raios X,
tomografia computadorizada e ressonância
magnética podem ser úteis para analisar a
gravidade do problema.
Tratamento:
• Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser
úteis para aliviar a dor, Fisioterapia e a
prática regular de exercícios físicos, para o
controle da doença.
• Casos mais graves de desalinhamento da
coluna ou de distúrbio neurológico podem
exigir intervenção cirúrgica.
Sintomas
Os principais sintomas são:
• Dor forte;
• Limitação dos movimentos;
• Perda da força muscular;
• Em algumas situações, formigamento pode
ser outro sinal da doença.
Patologia da Coluna Cervical
Fratura do Enforcado
• Fratura típica por hiperextensão-distração;
• É a fratura dos pedículos de C2 com
deslizamento do corpo dessa vértebra
sobre C3.
• Apesar do grande escorregamento de C2
sobre C3, poucas vezes condiciona lesão
medular, porque, ao contrário de produzir
um estreitamento do canal espinhal, produz
um alargamento.
Classificação segundo Levine:
• Tipo I: não possuem nenhuma angulação, têm
até 3 mm de desvio anterior e são estáveis;
• Tipo II: angulação > 10º e desvio > 3 mm, são
aparentemente causadas por hiperflexão e são
instáveis;
• Tipo IIa: apresenta alargamento posterior do
espaço discal não observado nas fraturas tipo II
padrão;
• Tipo III: angulação e desvio graves, por causa da
luxação de uma ou ambas facetas de C2-C3.
 A: Grau I
 B: Grau II
 C: Grau III
Diagnóstico:
• Os exames mais indicados para o
diagnóstico são:
• Raio-x simples de coluna cervical em
incidência lateral;
• Tomografia Computadorizada com
reconstrução sagital e janela óssea;
Tratamento:
• Redução por tração é feita geralmente com
facilidade;
• Deve ser seguida de imobilização por cerca
de 3 meses;
• Quando não há desvio ou o desvio é muito
discreto, pode ser feita a imobilização de
imediato sem redução.
Patologia da Coluna Lombar
Espondilite Anquilosante
• A espondilite anquilosante é uma doença reumática
inflamatória crônica que afeta a coluna vertebral a longo
prazo que causa inflamações nas articulações entre os
ossos da coluna vertebral e nas articulações entre a
coluna vertebral e a pelve. Com o tempo, ela faz com que
os ossos da coluna vertebral se unam.
• Embora não exista cura para a doença, o tratamento
precoce é adequado.
• Podemos tratar os sintomas - inflamação e dor e também
estacionar a progressão da doença;
• Manter a mobilidade das articulações;
• Manter a postura ereta.
Causas:
• A causa da espondilite anquilosante é
desconhecida, mas os fatores genéticos parecem
ser determinantes;
• A doença geralmente se manifesta entre 20 e 40
anos, mas pode aparecer antes dos 10 anos. Ela
afeta mais homens do que mulheres. Os fatores
de risco da espondilite anquilosante incluem:
• Histórico familiar de espondilite anquilosante;
• Sexo masculino;
• Cerca de 90% dos pacientes brancos com
espondilite anquilosante são HLA-B27 positivos.
Diagnóstico:
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•
Os exames para a espondilite anquilosante
podem incluir:
Hemograma completo;
Taxa de sedimentação de eritrócitos (TSE);
Antígeno HLA-B27;
Raios X da coluna vertebral e da pelve;
Ressonância magnética da coluna
vertebral;
Tomografia Computadorizada.
Tratamento:
•
•
●
Anti-inflamatórios para reduzir a inflamação e a
dor.
A terapia com corticoides ou medicamentos para
suprimir o sistema imunológico também podem
ser prescritos. Medicamentos chamados de
inibidores de TNF (etanercepte, adalimumabe,
infliximabe), que bloqueiam uma proteína
inflamatória, demonstraram melhorar os sintomas
da espondilite anquilosante.
-
• Alguns médicos usam medicamentos que
bloqueiam o crescimento das células
(drogas citotóxicas) em pessoas que não
respondem bem a corticoides ou que são
dependentes de altas doses desse
componente.
• A cirurgia poderá ser feita se a dor ou o
dano nas articulações forem graves.
Sintomas:
• Dores na coluna que surgem de modo lento e insidioso
•
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•
•
•
durante algumas semanas, associadas à rigidez matinal
da coluna, que diminui de intensidade durante o dia.
Dor nas nádegas, possivelmente se espalhando pela
parte de trás das coxas e parte inferior da coluna;
Dor nas articulações sacroilíacas (entre o sacro e a
pélvis).
Cansaço;
Perda de apetite e peso, podem ter anemia;
Inflamação das articulações;
Dor no peito, que piora com a respiração profunda;
Dor ao redor das costelas;
Diminuição da expansibilidade do tórax.
Patologia de Sacro Cóccix
Espinha Bífida
• Também conhecida como espinha
bifurcada,é dividida como uma má
formação congênita causada por uma
ausência de fusão das estruturas
embrionárias da linha media (tubo neural
embrionário).
• No caso da espinha bífida, é gerado um
cisto, uma vez que o tecido nervoso salta
pelo orifício causado pela malformação,
deixando a medula espinhal sem proteção.
Causas:
• Idade avançada dos pais;
• Genética;
• Ambientais(é mais comum em crianças que
nascem no inverno);
• Mães diabéticas ou que fazem uso de
fármacos para convulsões;
• Déficit de acido fólico no organismo da
mãe;
• Ingestão de álcool por parte da gestante.
Diagnóstico:
• A detecção da espinha bífida pode ser feita
durante o primeiro trimestre de gestação,
por meio da ecografia. Também é possível
ser detectada com a realização de uma
amniocentese, de acordo com o nível da
proteína presente no liquido amniótico.
• Após o nascimento, quando a espinha
bífida não é oculta, é possível a
visualização do orifício formado na coluna e
a exposição de tecido nervoso.
Tratamento:
• O principal tratamento é o encerramento da
lesão;
• Deve ser avaliado se tem hidrocefalia;
• Fisioterapias auxiliam na correção de
possíveis deformidades resultantes desta
patologia,como por exemplo, pé torto, coxa
deslocada, reduzida amplitude articular,
alteração no tronco, além de conferir força
na musculatura.
Patologia de Pelve
Fratura do Anel Pélvico
• Mecanismo do trauma;
• As fraturas do anel pélvico são produzidas
por acidentes de grande impacto sobre a
cintura pélvica, ocorrendo mais
frequentemente nos acidentes de trânsito,
em quedas de grande altura e em traumas
por esmagamento em indústrias pesada.
Avaliação Radiográfica:
• Deverão se realizadas radiografias em AP
da pelve complementadas com radiografias
com incidência (inlet) e (outlet).
• A incidência de entrada(inlet) revela melhor
as lesões mais sutis do sacro, o
deslocamento AP do anel posterior, além
do grau e direção dos deslocamentos
rotacionais.
Avaliação radiográfica:
• A radiografia de saída(outlet) possibilita o
médico observar o deslocamento vertical
da hemipelve, em direção cefálica, e avaliar
indícios sutis de lesão do anel pélvico;
• Eventualmente pode-se lançar mão da TC
para uma melhor avaliação das fraturas.
Tratamento:
• A maioria das fraturas tipo A é de tratamento
conservador, que consiste em repouso no leito
e deambulação precoce. Algumas fraturas
isoladas da asa do ilíaco com deformidades
graves e com deslocamento significativo podem
ser passíveis de redução cirúrgica.(TIPO A)
• Em fraturas tipo B é realizada abordagem
anterior e colocação de uma placa de 4 furos na
face superior, porém, nas lesões instáveis tipo
C, utiliza-se 2 placas, uma na face superior e
outra na face anterior da sínfise púbica.(TIPOB)
Tratamento:
• Em paciente politraumatizados com
instabilidade hemodinâmica, em que não
foi constatado sangramento abdominal ou
torácico, deve-se partir para o tratamento
ortopédico com fechamento do anel pélvico
na emergência, com utilização do fixador
externo.(TIPO C)
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