UNIVERSIDADE FEEVALE INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – ICET DISCIPLINA DE GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Prof. Flávio de Oliveira Alves Exercício – E-commerce Nome: Thomás Augusto Finck Novo Hamburgo, 18 de setembro de 2014 1.) Listar três maneiras através das quais uma organização pode faturar, imediatamente ou eventualmente, através do fornecimento de um produto digital gratuito. Explicar, separadamente, cada uma dessas maneiras. 1. Disponibilização de algum material (documento) em um site no qual essa página terá anúncios de patrocinadores (Exemplo: manual de boas práticas para limpeza de motores). 2. Disponibilização de uma ferramenta para atrair a visita no site solicitando o cadastro do cliente. Exemplo de ferramenta: Edição de imagens. 3. Ferramenta que ofereça alguns recursos limitados na versão gratuita, exemplo: Sistema de ERP. Para a versão completa, cobrar um valor para habilitar todos os recursos. 2.) Elaborar um caso de estudo de uma companhia que utilize o comércio eletrônico. Apresentar a história dessa empresa e aspectos relevantes de seus produtos e/ou modelo de negócios. Finalmente, apresentar as razões que levaram a mesma a obter sucesso (ou fracasso) no mercado, observando a influência do comércio eletrônico nesse sucesso (ou fracasso). A empresa selecionada é a rede de supermercados Nacional. Nacional é uma rede de supermercados com sede em Porto Alegre e com filiais em várias cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Possui central de distribuição na cidade de Esteio. O Nacional é a maior rede de supermercados do estado do Rio Grande do Sul, com 70 lojas espalhadas por todo o estado. Fundada na década de 1990, começou uma grande expansão adquirindo pequenas redes de supermercado como Zottis, Real, Dosul e Dinosul. Foi adquirida pela Sonae no início da década de 2000, depois sendo adquirida por Wal Mart em 2005. No ano de 2008, a rede entrou no estado de Santa Catarina, inaugurando suas lojas em Florianópolis e Tubarão. A ideia é que a marca substitua a bandeira Hipermercado Big em todo o estado sulino. No ano de 2011, a rede iniciou as atividades de comércio eletrônico através do seu site, denominado NACIONAL DELIVERY. Após um início promissor as vendas não pelo site não alavancaram e no dia 31/12/2013 encerraram a atividade pelo site, mantendo apenas as vendas em lojas físicas. Abaixo o comunicado do encerramento da atividade: Podemos dizer que o encerramento das atividades foram motivadas em virtude da incorporação da rede Walmart no qual por questão de estratégia comercial, centralizou as vendas através de um canal único no próprio site da rede (Walmart). O ramo de alimentação é um dos que mais cresce no país. Cresce de forma constante e linear. Com a inclusão do comércio eletrônico como canal de vendas de produtos alimentícios, o faturamento do setor quase dobrou e a tendência é continuar a crescer. Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o ecommerce brasileiro teve faturamento de R$ 24,12 bilhões em 2012, representando uma elevação de 29% em relação ao ano anterior. Além do crescimento de produtos disponíveis, cresce também o volume de consumidores. Segundo dados do e-bit, o país iniciou 2013 com 43 milhões de e-consumidores contra 1,1 milhão em 2001. O início de vendas de alimentos no ambiente online foi através de grandes redes varejistas, como Pão de Açúcar, Sonda e Walmart, além dos segmentos de food service, no qual os pioneiros foram Mc Donald`s e o Habib`s. Pouco a pouco o e-commerce conquista o espaço que antes era ocupado pelas venda de delivery pelo telefone. A personalização da compra pela Internet está cativando cada vez mais o público e fazendo com que esse serviço seja um dos mais procurado dos últimos dois anos, tanto para quem quer investir na área como para quem quer adquirir produtos. O ramo está sendo tão lucrativo que se estima um crescimento de 100% no delivery online brasileiro até o ano de 2015, movimento que será fortemente enriquecido pela recente cultura dos brasileiros de fazerem praticamente todos os serviços através dos smartphones. Como podemos analisar acima, a venda de alimentos através da Internet tem crescido à cada ano ofertando aos consumidores maior conforto e segurança para realizar suas compras sem sair de casa ou local de trabalho. 3.) Selecionar duas empresas existentes, que sejam concorrentes e que utilizem o comércio eletrônico. Decidir qual das duas é a melhor, do ponto de vista do consumidor final e do uso do comércio eletrônico, e justificar a escolha a partir de um quadro comparativo. (Obs.: essas empresas deverão ser diferentes da escolhida para o estudo de caso da questão anterior.) Primeira empresa selecionada: Netshoes Netshoes Netshoes Comércio Ltda. Slogan Viva o esporte. No seu tempo. Tipo Privada Indústria Varejista Gênero Compra on-line Fundação fevereiro de 2000 Fundador(es) Marcio Kumruian Sede Áreas servidas São Paulo, Brasil Todo Brasil e Argentina e México Pessoas-chave Marcio Kumruian (CEO) Em pregados 2.100 (2012) 1 Produtos Equipamentos esportivos ecalçados Acionistas Temasek Holdings 2 Lucro R$ 79,265 milhões (2012) 3 Faturam ento R$ 1,2 bilhões (2012) 4 Renda líquida R$ 783 milhões (2012) 3 Página oficial w w w .netshoes.com.br Segunda empresa selecionada: Centauro Centauro Centauro Comércio Ltda. Slogan Viva o esporte. No seu tempo. Tipo Privada Indústria Varejista Gênero Compra on-line Fundação 1981 Fundador(es) Marcio Kumruian Sede Belo Horizonte, Brasil 176 Lojas Áreas servidas Todo Brasil Pessoas-chave Sebastião Bomfim Filho Em pregados Produtos Equipamentos esportivos e calçados Acionistas Grupo SBF Lucro R$ 83,236 milhões (2011) 3 Faturam ento R$ 1,9 bilhões (2011) 4 Renda líquida Página oficial R$ 867 milhões (2011) 3 w w w .centauro.com.br Descrição Netshoes Valor dos produtos BOM Tempo de entrega ÓTIMO Qualidade das marcas ÓTIMO SAC BOM Histórico de compras ÓTIMO Qualidade na entrega do ÓTIMO produto Confiabilidade ÓTIMO Formas de pagamento ÓTIMO Centauro ÓTIMO BOM ÓTIMO BOM ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO ÓTIMO Escolho a empresa NETSHOES como preferida devido à dois fatores, são eles: Tempo de entrega e valor do produto. 4.) Pesquisar sobre os termos “compra eletrônica”, “licitação eletrônica” e “pregão eletrônico”, indicando seus significados, relacionamentos e exemplos de uso, tanto no âmbito das empresas privadas quanto das organizações governamentais. Visitar os websites dessas empresas e organizações governamentais (lembrar de registrar os endereços) e documentar, de maneira geral, como os mesmos organizam os seus respectivos procedimentos decompra. Compra eletrônica: é um tipo de transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, computadores, tablets e smartphones. ECommerce ou Comércio Electrónico compreende qualquer tipo de negócio/transacção comercial que implica a transferência de informação através da Internet. Existem diferentes tipos de negócio que se estabelecem por e-commerce, B2B (Business to Business) ou B2C (Businnes to Consumer) que se dirige diretamente ao consumidor, este último está em franco crescimento nas diversas áreas de negócio bens e serviços, com a proliferação também da oferta de criação de lojas on-line. No Brasil, o comércio eletrônico B2C surgiu em 1995, logo depois da Internet comercial. Algumas vantagens: -A sua rede de loja(s), negócio está disponível 24 horas * 7 dias por semana; -Possibilidade de desconto maior no produto tendo em vista o custo de contratação de vendedores e sem repasse de comissões aos mesmos; -Você não precisa alugar uma loja física e investir em decoração, vitrines, segurança e saneamento; -Reduzida probabilidade de erros de interpretação no circuito com o cliente, e mesmo com o fornecedor; -Baixo tempo de entregas das encomendas; -Facilidade no acesso a novos mercados e clientes, com reduzido esforço financeiro; Sites visitados: www.americanas.com.br ; www.saraiva.com.br ; www.centauro.com.br Licitação / Pregão eletrônico: A modalidade licitatória chamada pregão eletrônico, é utilizada pelo governo brasileiro para realizar contratos administrativos de bens e serviços comuns, independentemente do valor estimado, foi criada através da lei federal 10.520/2002. O pregão eletrônico foi criado visando, basicamente, aumentar a quantidade de participantes e baratear o processo licitatório. Na administração pública, o pregão iniciou-se pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), em 1998. As agências reguladoras possuem autonomia para efetuar sua regulamentação nos processos licitatórios, desde que não firam os princípios constitucionais. É um método que amplia a disputa licitatória, permitindo a participação de várias empresas de diversos estados, na medida em que dispensa a presença dos contendentes. Se trata de uma modalidade ágil, transparente e que possibilita uma negociação eficaz entre os licitantes. Igualmente tornou mais eficiente e barato o processo licitatório, tendo simplificado significativamente muitas das etapas mais burocráticas que tornavam morosa a contratação com a administração pública. Sites visitados: http://www.comprasgovernamentais.gov.br/ ; http://www2.novohamburgo.rs.gov.br/editais/; http://www2.apexbrasil.com.br/sobre/licitacoes 5.) Ler o texto completo do Projeto de Lei (PL) 2126/2011 (conhecido como Marco Civil da Internet), disponível em: <http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao? idProposicao=517255> (acessado em 03.abr.2014). Em seguida, no contexto do PL acima, explique, com suas palavras, como o mesmo afeta: • Os Seus Direitos Os internautas têm direito à inviolabilidade da intimidade, da vida privada e do sigilo das comunicações, salvo ordem judicial; à não suspensão da conexão, salvo por falta de pagamento do serviço; à manutenção da qualidade contratada; e o direito de pedir a exclusão definitiva de dados pessoais fornecidos a determinado site depois de terminada a relação entre as partes. Outro direito previsto no texto, o de não ter seus registros de conexão e acesso fornecidos a terceiros, encontra limitações, pois esse compartilhamento poderá ocorrer se houver “consentimento livre, expresso e informado”. Nos contratos de adesão, isso deverá ser feito por meio de cláusula específica destacada das demais, mas não há previsão no texto de que, se o internauta não aceitar a cláusula, ainda assim poderá usar o serviço. Quanto aos direitos de liberdade de expressão e de privacidade, o substitutivo deixa claro que sua garantia é condição para o pleno exercício do direito de acesso à Internet. O texto considera nulas as cláusulas de contratos de serviços que contrariem o sigilo das comunicações privadas pela rede ou, em contratos de adesão, que não ofereçam como alternativa ao contratante a adoção do foro brasileiro para a solução de controvérsias. • A "Neutralidade da Rede” Objetivo de criar a neutralidade na rede visa impedir que provedores de Internet possam ofertar serviços de conexões diferenciados, como a venda de um pacote que permite apenas o acesso a e-mails ou a rede sociais. Ou seja, limitando o uso geral de sua conexão. A neutralidade prevê que as empresas que fornecem o serviço de Internet, sejam neutras em relação ao tráfego de dados, não podendo criar qualquer impedimento para que este usuário acesse qualquer conteúdo ou utilize qualquer serviço. • A Guarda de Informações Acordo com o artigo 17 e incisos, o projeto prevê que os dados referentes aos registros de conexões e acesso de informações, somente poderão ser requisitados e exibidos mediante ordem judicial fundamentada. Estas informações poderão ser requeridas para a formação de provas em ações civis ou penais, desde que se prove os indícios da ocorrência do ilícito, justificativa motivada da utilidade dos registros e o período do qual se referem. • A Responsabilidade pelos Conteúdos Os usuários respondem pelo conteúdo que publicam na Internet. Já os provedores de acesso (responsáveis por oferecer o serviço de conexão à Internet aos usuários) não podem ser responsabilizados por danos decorrentes de conteúdo gerado por usuários. Já os provedores de conteúdo, no caso, quem administra os sites da Internet, só serão responsabilizados caso não acatem no prazo correto decisões jurídicas específicas de retirar do ar conteúdos gerados pelos usuários. • As Obrigações do Governo O substitutivo de Molon também deixa mais explícito, nas diretrizes para atuação do poder público no desenvolvimento da Internet, que deverá haver participação do governo, do setor empresarial, da sociedade civil e da comunidade acadêmica. Os serviços de governo eletrônico precisarão ser integrados para agilizar processos, inclusive com setores da sociedade, e a Internet ainda será usada para “publicidade e disseminação de dados e informações públicas, de forma aberta e estruturada”.