Revisão Mensal de Commodities
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Projetamos queda adicional nos preços de
açúcar
•
•
Fundamentos explicam apenas parte da alta dos preços de açúcar, por isso
projetamos a continuidade da reversão da alta à frente.
Desconto do petróleo WTI em relação ao Brent deve ficar maior até o começo
de 2014, devido à volta dos gargalos logísticos na região central dos EUA.
O Índice de Commodities Itaú (ICI) ficou
praticamente estável em outubro, caindo apenas
0,4% ao longo do mês. A abertura por componente
mostra variações pequenas em todos os subíndices: agrícola (-1,8%), metais (0,5%) e energia
(0,0%). Os destaques individuais foram à alta dos
preços de açúcar e a queda dos preços de petróleo
do tipo WTI. A incerteza sobre a situação fiscal nos
EUA foi resolvida sem mudanças relevantes na
perspectiva de crescimento global. Na China, a
recuperação do crescimento no 3º trimestre foi
confirmada pela divulgação do PIB, mas nós (e o
consenso do mercado) continuamos acreditando que
se trata de um movimento temporário. Por fim, a
paralisação parcial do governo dos EUA atrasou a divulgação de dados por diversas agências do
governo – alguns dados estão sendo disponibilizados com atraso (e não mudam o cenário), ao
passo que alguns relatórios relevantes não foram publicados.
As commodities agrícolas foram as mais afetadas pela interrupção na divulgação dos dados
de agências governamentais dos EUA. A ausência dos relatórios semanais do CFTC afetou
commodities de todos os grupos. Grãos, soja e carne bovina foram ainda mais afetados pelos
problemas na divulgação dos dados mensais e semanais pelo USDA, informações de suma
importância para a análise dos fundamentos destas commodities. Em particular, o cancelamento do
relatório mensal com estimativas de oferta e demanda de outubro (WASDE, no acrônimo em inglês)
e incertezas quanto ao processo de recolhimento de dados para o próximo relatório podem ser uma
fonte de volatilidade nos próximos meses, com o risco de um único relatório concentrar muitas
mudanças de cenário.
Forte alta nos preços de açúcar parcialmente explicada pelos fundamentos. Os contratos
futuros de açúcar apresentaram forte alta até 21 de outubro, estendendo os ganhos observados em
setembro. Parte da alta foi revertida desde então. O movimento de alta era consistente com a
apreciação do real no mesmo período e com o déficit no balanço global que estimamos no 2º
semestre de 2013. Contudo, a perspectiva de volta dos excedentes no 1º semestre de 2014 e de os
produtores brasileiros aproveitarem os preços favoráveis para fixar os preços para entrega da
próxima safra ajuda a explicar a reversão parcial no final do mês e alguma queda adicional à frente.
O saldo dos fatores é uma revisão para cima na projeção para o fim de 2013, de US$ 17,65 para
US$ 18,00 por libra-peso em dezembro de 2013.
Melhora nas perspectivas para produção de milho e soja, com clima favorável para a colheita
nos EUA e para o plantio no Brasil. A evolução do clima não alterou nossas projeções de preços
para 2014, mas reduziu os riscos de preços em níveis mais elevados nas duas commodities.
Energia: desconto maior do WTI em relação ao Brent no curto prazo. O ICI-Energia chegou ao
fim de outubro no mesmo nível do final de setembro, com a alta do petróleo do tipo Brent sendo
A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não
devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.
Revisão Mensal de Commodities– sexta-feira, 1 de novembro de 2013
compensada pela queda dos preços do petróleo do tipo WTI – o desconto deste em relação ao
Brent subiu de um nível médio de US$ 4,5 por barril em setembro para US$ 12,0 no final de
outubro. A queda do WTI é consistente com o retorno dos excedentes de petróleo na região central
dos EUA, o que deve durar até o 1º trimestre de 2014. Enquanto o excedente se mantiver, o
desconto deve permanecer acima de US$ 8,0 por barril. Já os preços do petróleo do tipo Brent se
mantiveram entre US$ 106,0 e US$ 110,0 em outubro, em linha com os fundamentos. Devido ao
desconto maior do WTI que projetamos para o resto de 2013 ajustamos nossas projeções de curto
prazo para o ICI-Energia. Esperamos alta de 5,8% em 2013 (anterior: 6,6%) e queda de 0,1% em
2014 (anterior: -0,8%), o que leva a um nível mais baixo no curto prazo e ao mesmo nível no fim do
próximo ano.
Grãos: condições favoráveis para colheita nos EUA e plantio no Brasil
Perspectiva da safra maior nos EUA. A colheita de milho e soja nos EUA está avançando sob
condições climáticas favoráveis, e estimativas de qualidade feitas ao longo da colheita apontam
para uma produtividade acima do indicado nas avaliações prévias. No milho, o aumento da
produtividade pode compensar parcial ou totalmente o impacto de área plantada menor, de modo
que a safra dos EUA deve ficar acima dos 340 milhões de toneladas que esperávamos
anteriormente (cenário atual do USDA: 352). Já na soja, a melhora das condições remove o viés de
baixa em relação ao cenário atual do USDA causado pelo tempo seco no final de agosto (cenário
atual: 85,7 milhões de toneladas).
Plantio do Brasil avança sob condições climáticas favoráveis. No geral, o plantio está
adiantado em relação ao ano passado. A principal surpresa foi no estado do Mato Grosso (MT),
principal produtor de soja. A previsão era de precipitações instáveis até o final de outubro, atrasando
o plantio. Contudo, a frequência de precipitações foi maior do que o esperado, garantindo que o
plantio avançasse muito na segunda metade do mês. Um plantio tardio de soja no MT prejudicaria
também a safra de inverno do milho (plantada logo após a colheita da safra de verão), de modo que
a surpresa do plantio de soja no MT melhora as perspectivas das safras de ambas as commodities.
Atraso na divulgação de dados e clima favorável
levam a pouca variação nos preços. O mês de
1000
Preços
outubro foi marcado pela interrupção de dados por
1750
correspondem
ao primeiro
diversos órgãos americanos. Das principais
900 futuro do
CBOT
commodities, as mais afetadas foram milho, soja e
1600
800
trigo. O relatório mensal do Departamento de
1450
Agricultura dos EUA (USDA, no acrônimo em inglês)
700
que seria divulgado em outubro foi cancelado e há
1300
dúvidas sobre a coleta de dados para o relatório de
600
novembro. Diante do atraso da divulgação de dados
Milho
1150
Trigo
500
e das boas condições para colheita nos EUA e
Soja (direita)
plantio no Brasil, os preços não mostraram
400
1000
movimentos fortes no mês – milho, soja e trigo
jan-12
jun-12
nov-12
abr-13
set-13
Fonte: Bloomberg, Itaú
caíram 3,0%, 1,6% e 0,2%, respectivamente. O
atraso na atualização dos balanços pode ser uma fonte de volatilidade para os preços nos próximos
meses, com o potencial de uma revisão mais intensa das estimativas de balanço do USDA em um
único relatório.
Atraso na divulgação de dados e clima
favorável levam a pouca variação nos preços
Manutenção de projeções e cenário para 2014. Mantemos as projeções para o fim de 2014 de
milho a US$ 5,0, soja a US$ 12,2 e trigo a US$ 6,8 por bushel. As projeções se baseiam em um
cenário de excedentes no milho e soja (principalmente no primeiro), equilíbrio no balanço global de
trigo e ajustes entre preços relativos de milho e soja ficando para a próxima safra do hemisfério
norte.
Página2
Revisão Mensal de Commodities– sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Algodão: preços devem se manter estáveis, apesar do aumento nos estoques
globais
Preços caem em outubro com expectativa de produção maior na Índia e avanço na colheita
nos EUA. Entre janeiro e setembro de 2013, os preços de algodão negociados
na IntercontinentalExchange (ICE) apresentaram aumento de 7,9%. Contudo, os preços recuaram
10,4% no mês. Esta queda foi resultado de dois fatores. Primeiro, o recente anúncio do comitê de
algodão da Índia (CCI), segundo maior produtor mundial, de que a safra 2013-14 deverá produzir
38,1 milhões de fardos, valor acima dos 37,5 milhões projetados anteriormente e dos 35,7 milhões
produzidos na safra anterior. Segundo, as condições climáticas favoráveis nos EUA permitiram a
aceleração da colheita no país.
Estoques globais devem continuar subindo. De acordo com as estimativas do USDA, a safra
global de 2013-14 deverá apresentar um novo aumento nos estoques. Após crescer 30% na safra
anterior, a perspectiva do USDA é que os estoques finais cresçam 10% na safra 2013-14, chegando
a 94,7 milhões de fardos. Tal resultado seria consequência do consumo global mais fraco. Em
relação à produção, a expectativa é de que a safra seja de 116,4 milhões de fardos (representando
uma queda de 3,8% em comparação à safra anterior), com destaque para a menor produção nos
Estados Unidos e na China, principais produtores mundiais.
Política de estoques na China deve evitar
maiores quedas nos preços. Nos últimos anos, um
100%
Razão estoque-uso
fator importante no mercado de algodão é a política
90%
econômica adotada pelo governo da China. Desde
Total
80%
Ex-China
2011, o país passou a implementar uma política
70%
agrícola de acúmulo de estoques, com o intuito de
60%
proteger o agricultor local. Como o governo chinês já
50%
anunciou que vai manter a política de compras ao
40%
longo desse ano, apesar do cenário de aumento de
30%
estoques globais, uma parte da produção mundial
20%
deverá ficar fora do mercado. Sendo assim,
10%
acreditamos que mesmo com o balanço mais
0%
folgado na safra 2013-14, a política agrícola chinesa
2005-06 2007-08 2009-10 2011-12 2013-14
Fonte: USDA, Itaú
deve ajudar a sustentar os preços do algodão,
impedindo uma queda adicional nos próximos meses. Projetamos o preço entre 78 e 80 centavos de
dólar por libra-peso no período.
Balanço global ex-China em equilíbrio enquanto
políticas atuais forem mantidas
Brasil: aumento de área para a próxima safra. Segundo a Companhia Nacional de
Abastecimento (CONAB), a área plantada de algodão deve voltar a crescer na safra 2013-14. Este
aumento ocorreria, principalmente, devido à maior rentabilidade do produto em relação à soja e
milho. Diferentemente da safra anterior, onde os preços dos grãos foram mais favoráveis para o
plantio de soja e milho, na safra 2013-14 o algodão volta a ganhar espaço. De acordo com o estudo
de rentabilidade e substituição elaborado pela CONAB, no Mato Grosso, o algodão é a segunda
cultura mais rentável, com uma taxa de retorno de 29% (perdendo apenas para a soja que
apresenta um retorno igual a 81%). Já na região oeste da Bahia, o algodão aparece como a cultura
mais rentável, com uma taxa de retorno de 87%. Sendo assim, a companhia espera que a área
plantada de algodão na safra 2013-14 tenha um aumento de 23% em relação à safra anterior, o que
deve levar a um aumento de 30% na produção.
Açúcar: Brasil deve suavizar ciclos de preços internacionais
Após um longo período em queda, os preços internacionais de açúcar apresentaram forte
alta. Entre o começo de setembro e 21 de outubro os contratos futuros de açúcar bruto com
vencimento em março de 2014 apresentaram alta de 15,5%.
Página3
Revisão Mensal de Commodities– sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Alta dos preços pode ser explicada por desvalorização do real, balanço global apertado no 2º
semestre e incêndio no Porto de Santos. A alta pode ser atribuída a: (i) desvalorização do dólar
ante o real, indo de R$ 2,39 para R$ 2,18 no mesmo período; (ii) déficit no balanço global de açúcar
no 2º semestre de 2013, de acordo com nossas estimativas de produção e consumo global
dessazonalizadas; e (iii) o incêndio em armazéns de açúcar no Porto de Santos, inutilizando 180 mil
toneladas de açúcar e com potencial impacto sobre a logística de exportação para os próximos
meses.
Os fundamentos explicam a reversão recente dos preços e sugerem um recuo adicional dos
preços até o final de junho. Os preços de açúcar e etanol hidratado favorecem a produção de
açúcar, o que deve levar a um mix de produção mais açucareiro no Brasil. A vantagem dos preços
não seria afetada pelo efeito nos preços de etanol hidratado de um possível aumento da gasolina
vendida no país neste ano, dado que a magnitude do aumento gira em torno de 5% e os preços
açúcar-equivalente do etanol hidratado estão cerca de 15% mais baixos. Além disso, nosso cenário
básico é de um real menos valorizado, o que aumenta a vantagem dos preços de açúcar. Com uma
produção maior do Brasil e boas condições climáticas na Índia e Tailândia, o balanço global deve
voltar a ficar folgado no 1º semestre de 2014, o que é consistente com uma queda dos preços.
50
Açúcar: volta do superávit no 1º semestre de
2014
7
milhões de
toneladas
45
5
Produção
Consumo
Saldo (direita)
3
1
40
-1
-3
35
mar-08
-5
mar-10
mar-12
Fonte: Itaú
mar-14
Ajustes na produção do Brasil suavizam
transição de superávit para déficit no balanço
global de açúcar. Em 2013, o Centro-Sul do Brasil
deve destinar aproximadamente 45% da cana-deaçúcar para a produção de açúcar, porcentual muito
abaixo do ano anterior (50%). Este ajuste reduziu o
superávit global e evitou uma queda ainda maior nos
preços internacionais. Já em 2014, o Centro-Sul
deve aumentar o porcentual usado na produção de
açúcar, o que evita um déficit ao longo do ano.
Assim, a capacidade de o Brasil ajustar o uso da
cana entre açúcar e etanol suaviza a transição entre
os ciclos de superávit e déficit no balanço global de
açúcar.
O incêndio dos armazéns no Porto de Santos gera incertezas para 2014. Dado o incêndio, o
Brasil será capaz de exportar até 2 milhões de toneladas de açúcar a mais do que em 2013?
Acreditamos que pode haver uma concentração maior das exportações no 2º semestre, mas será
possível aumentar as exportações. Segundo a empresa afetada, os equipamentos que carregam o
açúcar nos navios não foram prejudicados, de modo que ela vai manter alguma capacidade de
exportar pelo local. Além disso, com a perspectiva de uma safra de inverno de milho menor, haverá
espaço para mais embarques de açúcar pelo porto de Paranaguá no 2º semestre.
Projetamos a continuidade da queda os preços de açúcar no curto prazo e uma recuperação
a partir a do 2º semestre de 2014. Refletindo a evolução recente dos preços, mudamos nossa
projeção para os preços de açúcar (contrato futuro de açúcar Nº 11, 1º vencimento) no fim de 2013
de 17,65 para 18 centavos de dólar por libra-peso, o que representa uma queda de 1,7% em
relação ao fim de outubro. Projetamos uma recuperação dos preços a partir do 2º semestre de
2014, chegando a 18,4 no fim do ano.
Petróleo: volta das negociações com o Irã
Desconto do WTI em relação ao Brent volta a crescer. Os preços de petróleo do tipo Brent
permaneceram entre US$ 106,0 e US$ 110,0 por barril em outubro, sem ajustes relevantes nas
condições correntes de oferta e demanda ex-EUA. Já o petróleo do tipo WTI caiu 5,2% em relação
ao final de setembro, refletindo a volta do excesso de oferta de petróleo na região central dos EUA.
Com isso, o desconto do WTI para o Brent subiu de uma média de US$ 4,5 em Setembro para US$
Página4
Revisão Mensal de Commodities– sexta-feira, 1 de novembro de 2013
12,0 por barril no fim de outubro.
Revisão para baixo nas projeções de WTI para o fim de 2013. A queda dos preços do WTI é
consistente com a volta do excesso de oferta na
Desconto do WTI em relação ao Brent volta a
crescer
região central dos EUA. Isto é, o fluxo de entrada de
120 Preços, 1º vencimento
petróleo voltou a ser maior do que a soma de uso
local e transporte para as regiões costeiras, o que
115
ocorre por limitações na infraestrutura de transporte.
110
Esperamos que este cenário continue até o 1º
trimestre de 2014, quando a capacidade de saída de
105
petróleo da região deve voltar a aumentar, levando à
100
queda dos estoques de petróleo na região. A volta
95
do acúmulo de estoques no curto prazo é
consistente com um desconto mais elevado do que
WTI
90
Brent
em nosso cenário anterior, de modo que revisamos
85
nossas projeções de WTI para o fim do ano de US$
jan-13
abr-13
jul-13
out-13
Fonte: Bloomberg, Itaú
105,0 para US$ 102,0 por barril.
Projeções de Brent mantidas; risco de baixa com retomada de negociações com o Irã. Diante
da ausência de mudanças nos fundamentos, mantemos as projeções de preços para o petróleo do
tipo Brent em US$ 110,0 por barril no fim de 2013 e US$ 108,0 no fim de 2014. Contudo, a
1
retomada das negociações entre o P5+1 e o Irã gera um risco de baixa para os preços caso as
sanções contra o país sejam reduzidas.
Artur Manoel Passos
Verena Paiva
Projeções:
Índice de Commodities Itaú (ICI) *- por grupo
* Preços mensais médios
Agrícola
Metais
Energia
150
130
110
90
70
jan-10
jul-10
jan-11
jul-11
jan-12
jul-12
jan-13
jul-13
jan-14
jul-14
Fonte: Itaú
1
O termo se refere aos cinco integrantes permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha.
Página5
Revisão Mensal de Commodities– sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Commodities
Índice CRB
Índice de Commodities Itaú (ICI)*
Agrícolas
Energia
Metais
ICI - Inflação **
a/a - %
var. média anual - %
a/a - %
var. média anual - %
a/a - %
var. média anual - %
a/a - %
var. média anual - %
a/a - %
var. média anual - %
Atual
-5,6
-3,1
-6,3
-3,7
-19,0
-11,0
5,8
1,2
-9,4
-2,0
a/a - %
var. média anual - %
-9,8
-7,0
2013P
Anterior
-5,1
-2,8
-6,1
-3,7
-19,3
-11,0
6,6
1,3
-9,7
-2,3
-10,1
-7,1
Atual
-0,6
-3,5
-1,4
-3,4
1,2
-7,3
-0,1
2,9
-7,2
-10,1
-0,3
-3,3
2014P
Anterior
-0,7
-3,2
-1,6
-3,2
1,2
-7,6
-0,8
3,2
-6,9
-9,6
-0,2
-3,3
* O Índice de Commodities Itaú é um índice proprietário composto pelos preços das commodities, medidas em dólares e transacionadas nas
bolsas internacionais que são relevantes para a produção global. O índice é formado pelos sub-índices de Metais, Energia e Agrícolas.
**O ICI-Inflação é um índice proprietário composto pelos preços das commodities, medidas em dólares e transacionadas nas bolsas
internacionais que são relevantes para a inflação no Brasil (IPCA). O índice é formado pelos sub-índices de Alimentação, Industrial e Energia.
Pesquisa macroeconômica no Itaú
Ilan Goldfajn – Economista-Chefe
Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site:
http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/
Informação relevante
1.
2.
3.
4.
Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”).
Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve
ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010.
Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroeconômicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo
uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de
participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram
consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú
Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão
dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou
desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista
responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo
Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor.
O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas
neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma
independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo.
Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito,
sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste
relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se
responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base
nos dados aqui divulgados.
Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: O ItaúBBA UK SecuritiesLimited, sujeito à regulamentação limitada da Financial
Services Authority (FSA), está distribuindo este relatório aos investidores que são Contraparte Elegível e Clientes Profissionais, de acordo com as normas e os
regulamentos da FSA. Se você não se enquadrar, ou deixar de se enquadrar na definição de Contraparte Elegível ou Cliente Profissional intermediário, você não deve se
basear nas informações contidas neste relatório e deve notificar imediatamente a Itau BBA UK SecuritiesLimited. As informações contidas neste relatório não se aplicam
e não devem ser utilizadas por clientes de varejo. Investidores que desejem adquirir ou negociar os ativos cobertos neste relatório devem entrar em contato com a Itau
BBA UK SecuritiesLimited, no endereço Level 20 The Broadgate Tower, 20 Primrose Street, London EC2A 2EW, UK; (ii) EUA: A Itaú BBA USA Securities Inc., uma
empresa membro da FINRA/SIPC, está distribuindo este relatório e aceita a responsabilidade pelo conteúdo do mesmo. O investidor americano que receber este
relatório e desejar realizar uma operação com um dos valores mobiliários analisados neste relatório, deverá fazê-lo através da Itaú USA Securities Inc., localizada na
767FifthAvenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Ásia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú AsiaSecuritiesLimited, autorizada a operar em Hong Kong
nas atividades reguladas do Tipo 1 (operações com títulos e valores mobiliários) pela Securitiesand Futures Commission. A Itaú AsiaSecuritiesLimited aceita toda a
responsabilidade legal pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, um investidor que desejar adquirir ou negociar os valores mobiliários abrangidos por este relatório
deverá entrar em contato com a Itaú AsiaSecuritiesLimited, no endereço 29th Floor, Two IFC, 8Finance Street - Central, Hong Kong; (iv) Japão: Este relatório é
distribuído no Japão pela Itaú AsiaSecuritiesLimited - Filial de Tóquio, Número de Registro (FIEO) 2154, Diretor, Kanto Local Finance Bureau, Associação: Associação
dos Operadores de Títulos Mobiliários do Japão; (v) Oriente Médio: Este relatório foi distribuído pela Itaú MiddleEastLimited. Os produtos ou serviços financeiros
relacionados apenas estão disponíveis para clientes com ativos líquidos superiores a US$ 1 milhão, e que tenham experiência e conhecimento financeiro suficiente para
participar em mercados financeiros em uma jurisdição de negócios no atacado. As informações aqui contidas não são destinadas a clientes de varejo. A Itaú
MiddleEastLimited é regulada pela Dubai Financial Services Authority (DFSA). No Oriente Médio, os investidores que desejem adquirir ou negociar os ativos cobertos
neste relatório devem entrar em contato com a Itaú MiddleEastLimited, no endereçoAl FattanCurrencyHouse, Suite 305, Level 3, DIFC, PO Box 482034, Dubai, Emirados
Árabes Unidos; (vi) Brasil: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiaria do Itaú Unibanco S.A., autorizada pelo Banco Central do Brasil e aprovada pela Comissão
de Valores Mobiliários brasileira, está distribuindo este relatório. Caso haja necessidade, entre em contato com o Serviço de Atendimento a Clientes, telefones nº. 40043131* (capital e áreas metropolitanas) ou 0800-722-3131 (outras localidades) durante o expediente comercial, das 09h00 às 20h00. Se desejar reavaliar a solução
apresentada, após a utilização destes canais, ligue para a Ouvidoria Corporativa Itaú, telefone nº. 0800 570 0011 (em dias úteis das 9h00 às 18h00), ou entre em contato
por meio da Caixa Postal 67.600, São Paulo-SP, CEP 03162-971.
* Custo de uma Chamada Local
Página6
Download

Projetamos queda adicional nos preços de açúcar