Software Livre: Impacto na Saúde Impacto nas Empresas Brasileiras de Desenvolvimento de Software em Saúde CBIS 2004 8 de Novembro de 2004 Resumo • Apresentação do documento: “A ADOÇÂO DE SOFTWARE LIVRE PELO GOVERNO E O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA DE SOFTWARE BRASILEIRA” • Documento consensuado entre Entidades • Oficialmente Entregue em Brasília em uma Audiência Conjunta entre a Casa Civil e o Ministério de Ciência e Tecnologia, em 26/10/2004 Entidades • Assespro – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet – www.assespro.org.br • Softex - Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro – www.softex.br • Fenainfo – Federação Nacional das Empresas de Informática – www.fenainfo.org.br Apresentação • John Lemos Forman • Diretor de Informática em Saúde da Assespro • Associado à Riosoft, Agente Softex no Rio de Janeiro • Vice-Presidente do Seprorj – Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro, filiado à Fenainfo Software Livre • • • • Muda o padrão vigente Pressupõe uma série de “liberdades” Inúmeras Combinações destas “liberdades” Inúmeras Interpretações do que é Software Livre – Livre x Gratuito – “vida” em Comunidade – Exemplo do Shareware O Documento • Contribuições no sentido de que as Ações Governamentais de Promoção do Software Livre propiciem também o Fortalecimento do Setor de Software Brasileiro • Contém uma visão empresarial, onde o SL é entendido como um modelo de negócio • SL não como Ameaça e sim como Oportunidade, inclusive de Exportação Objetivos • Evitar Cenário de Ausência de Lucro • Governo como Indutor da Indústria • Várias sugestões independem do tipo de software (livre ou proprietário) • Coexistência com Software Não Livre • Diálogo Permanente • Aperfeiçoamento das Sugestões Estrutura do Documento • • • • • • • Padrões da Indústria Soluções de SL já Disponíveis O Processo de Desenvolvimento de SL Soluções de SL Não Disponíveis Inovação com Componentes em SL Oportunidades Genuinamente Brasileiras Ações Complementares Padrões da Indústria • Norma Técnica da ABNT definindo o que é software livre, seus Tipos e Aplicações • Definição de padrões de: – Funcionalidade a serem atendidos – Performance e Critérios para sua Apuração – Armazenamento e Troca de Informações (padrões neutros) – Codificação de Dados Comumente Usados – Especificação e Documentação de Software, incluindo referências para processos de qualidade em software Padrões da Indústria • Participação nos Fóruns Internacionais que definem Padrões relacionados com a Indústria de Informática • Criar Padrões Brasileiros compatíveis com os Padrões Internacionais • Estabelecimento de Prazos que permitam a Adequação para Adoção de Novos Padrões que venham a ser Definidos Soluções de SL já Disponíveis • Estabelecer Tipos de SL a serem adotados, e respectivas funcionalidades: – – – – – – Sistema Operacional Servidor de Informação Correio eletrônico Browser Interface Gráfica Pacote Básico de Escritório Soluções de SL já Disponíveis • Exigir a capacidade de Armazenar e Trocar Informações através de Padrões Abertos, viabilizando a interoperabilidade com Software Proprietário do mesmo tipo • Financiar, através de Editais Públicos, Empresas Brasileiras interessadas em Distribuir cada um dos Tipos de Software definidos O Processo de Desenvolvimento de SL • Promoção de projetos Acadêmicos de Pesquisa para disponibilizar Ferramentas CASE; • Criação de um Modelo Brasileiro de Qualidade em Software, a ser adotado como referência em Compras Públicas (mpsBr) Soluções de SL Não Disponíveis • • • • Evitar Desenvolvimento Interno Evitar Pseudo-SL Evitar Competir com o Software Nacional Cabe ao Governo contratar Desenvolvimento de Software e depois disponibilizar como SL, já prevendo Transferência de Tecnologia Soluções de SL Não Disponíveis • Disponibilizar Software já Existente e de Propriedade do Governo como SL, via Empresas Brasileiras • Ajustar o Arcabouço Jurídico para que Licitações e Concorrências possam se beneficiar de Soluções de SL sem Excluir Previamente Soluções Proprietárias • Verbas para Implantação, Treinamento e Desenvolvimento de Melhorias em Soluções de SL, Privilegiando Contratação de Pequenas Empresas Inovação com Componentes em SL • Qual nossa Estratégia Tecnológica ? • Exemplos de Oportunidades: – – – – Voz sobre IP; Uso de Chaves-Públicas Manipulação de Imagens Tecnologia sem Fio • Wi-Fi, 3G/4G, CDMA/GSM/GPRS; – Equipamentos Portáteis (Celular, PDA, ...) – IPv6; – TV Digital; Oportunidades Brasileiras • O Brasil, em função do seu Mercado, Cultura e modelo de Desenvolvimento, Exige Soluções de Software nem sempre Iguais às Soluções desenvolvidas para os outros Países • Soluções ajustadas para o Brasil poderiam despertar o Interesse de outros Países em estágio semelhante de desenvolvimento Oportunidades Brasileiras • • • • • • • • • Saúde Pública / Hospitais / Vigilância Sanitária Controle de Fronteiras Segurança Pública / Combate ao Crime Tributação / Fiscalização / Previdência Agrobusiness Ensino à distância /Administração Escolar Conteúdos Digitais e Megamídia Geoprocessamento Setor Elétrico / Matriz Energética Ações Complementares • Abolir Contratação de Mão-de-Obra Alocada, substituindo por Projetos com Escopo e Prazo Definidos • Estimular Consórcios • Num Projeto de Software, Orçar Custos por um período de 3 ou 4 anos • Preferência por Diplomas de Curso Superior Ações Complementares • • • • Examinar Questão de Patentes de Software Pesquisar Impactos Socioeconômicos do SL Coordenar Ações de Governo com a PITCE Revisão do Arcabouço Tributário e Trabalhista Conclusões • SL é uma idéia Sedutora • Viabilidade depende de um Modelo de Negócios Justo • Evitar SL como simples Redutor de Despesas • Poder de Compra do Governo como Indutor do Software Brasileiro • Sugestões não Foram Esgotadas • Evolução Permanente Conclusões • É Importante Criar um Conselho Consultivo Inter-Ministerial para Avaliar e Nortear as Ações Governamentais envolvendo o Setor de Software, com a Participação de Nossas Entidades e o meio Acadêmico Caso TECSO • Líder do Consórcio de Empresas responsável pela Reengenharia do Hospub – Plataforma em Software Livre – Projeto concluído em Dezembro/2003 • Lançamento do MultiMED Small Business – Versão em PostGreSQL • Lançamento do – Software Aberto e de baixo custo – www.fichamed.com.br Obrigado ! John L. Forman - [email protected] Diretor de Informática em Saúde Assespro Nacional – www.assespro.org.br Lista Assespro-Saúde http://br.groups.yahoo.com/group/assespro-saude