N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o Ponto dos Concursos www.pontodosconcursos.com.br Atenção. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, un o divulgação e distribuição. Al É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais do inexatas ou incompletas – nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da CP F matrícula. dessas vedações implicará o- descumprimento o imediato un O Al cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de do valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do No me infrator. un o Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e Al CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material, No me do Al un o- CP F do recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES AULA DEMONSTRATIVA PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS Al un o Olá amigos! Como é bom estar aqui! do É com enorme satisfação que recebi o convite para integrar esta renomada equipe CP F de professores do Ponto dos Concursos! Estou muito motivado em transmitir o- conhecimentos a alunos das mais diversas regiões deste país! Sei que muitas un vezes as aulas virtuais são as únicas formas de acesso ao ensino de excelência do Al que o aluno dispõe. Outros optam por este tão efetivo método de ensino porque me conhecem a capacidade do material elaborado pelo Ponto. Porém, mais No importante ainda que um professor motivado são estudantes motivados! O aluno Al existência do professor é o aluno. un o é sempre o centro do processo e é ele capaz de fazer diferença. A razão de ser da do Esta aula demonstrativa tem o intuito de apresentar ao estudante como será a CP F metodologia das nossas aulas e também o conhecimento do perfil do professor. o- Já adianto que gosto de elaborar as aulas buscando sempre a aproximação com o un aluno, para que você que está lendo consiga imaginar que o professor está do Al próximo, falando com você. No me Meu nome é Sérgio Mendes Júnior. Para que me conheçam melhor, minha experiência em concursos começou quando eu tinha 17 anos. Fui 12° lugar no concurso público nacional para ingresso na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Cursei, a seguir, a Academia Militar das Agulhas Negras, concluindo meu curso de Ciências Militares em 4° lugar, com ênfase em Intendência (Logística e Administração Militar). Lá tive meus primeiros contatos com administração pública, orçamento e execução financeira. Como Oficial do Exército, desempenhei, entrei outras diversas funções tipicamente militares, as funções de Pregoeiro e de Membro da Comissão Permanente de Licitações e 1 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Contratos, nas quais tive contato constante com a ponta da linha do gasto público, que é a Execução Financeira. Comecei a estudar em 2006 visando à Receita Federal, buscando um novo horizonte, e como o concurso não saía, procurei novas frentes. Surgiu o concurso para meu cargo atual, analisei o edital e as funções desempenhadas, quando vislumbrei que tal cargo era muito mais voltado para minhas preferências un o pessoais. Até então nem sabia que ele existia! Mesmo mudando o foco em cima do Al da hora obtive a 15° colocação ao final do certame. CP F Hoje estou realmente realizado como Analista de Planejamento e Orçamento o- (APO) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Estou lotado na Al un Secretaria de Orçamento Federal (SOF), onde convivo diariamente com esse do assunto fascinante que é o Orçamento, chave da nossa matéria Administração me Financeira e Orçamentária (AFO). A carreira de APO é uma das mais No valorizadas atualmente no Executivo Federal, com ótima remuneração e un o excelentes oportunidades de qualificação, como cursos de extensão, pós- Al graduação e mestrado, todos patrocinados pela SOF, que investe em seus do servidores. Há diversas oportunidades de viagens pelo Brasil e à medida que CP F você cresce na carreira surgem as oportunidades de cursos e representações no o- exterior. O prestígio também é muito grande, por exemplo, não começam uma Al un reunião sem a presença do “Orçamento”, apenas chamam a autoridade maior da do reunião se o “Orçamento” estiver presente. Aqui em Brasília temos nossa No me importância sempre reconhecida. A minha experiência anterior como Pregoeiro e em Licitações me ajudou e ajuda até hoje a ter uma visão mais completa do emprego do dinheiro público, pois agora estou do outro lado, o da alocação dos recursos. Assim, compreendo todas as dificuldades e anseios daqueles que efetivamente “gastam”. Tive a oportunidade de aprofundar os conhecimentos no curso de Planejamento e Orçamento da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), com a carga de 518 horas. Minha turma foi privilegiada, pois tive aula com o “papa” do Orçamento Mundial Allen Schick, que prestava consultoria ao Brasil e foi 2 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES convidado pela ENAP. Procurei durante o curso também aprender o máximo com grandes mestres em Orçamento Publico, como Giacomoni, Pagnussat, Fabiano Core e de outras áreas, como a Administração Pública de Fernando Abrúcio e a economia de Leda Paulani. Tive aulas também com a cúpula da SOF e da Secretaria de Planejamento e Investimentos estratégicos (SPI), quando pude ter uma visão mais gerencial do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal. un o Podem ter certeza que a abordagem de nossas aulas será bem diferente de um Al curso como o da ENAP, pois o nosso foco é a aprovação no concurso, com do bastante objetividade. No entanto, para o professor, é muito importante essa CP F aquisição de conhecimentos mais sólidos, para propiciar ao estudante aulas com Al un o- informações de mais qualidade. do Quanto ao nosso curso, ele será de resolução de exercícios, abrangendo a matéria me de AFO do último edital para APO, que lá foi chamado de Planejamento No Governamental; e também trataremos das últimas novidades em Planejamento e un o Orçamento cobradas nos últimos concursos. É o edital mais abrangente de Al AFO, logo nosso curso o capacitará a resolver as mais diversas provas que do exigem nosso conteúdo, portanto será um Curso Regular de AFO em CP F Exercícios, com foco amplo, não somente para o curso de APO. Abordarei o- questões de concursos anteriores, SERÃO MAIS DE 300 QUESTÕES Al un SOMENTE de 2009 e 2008 e APENAS DAS QUATRO PRINCIPAIS do BANCAS EXAMINADORAS do PAÍS, porque quero o aluno sempre No me ATUALIZADO! Serão questões das tradicionais ESAF, CESPE, FCC e também da FGV, que vem aparecendo em concursos importantes recentemente, como o de Consultor de Orçamento do Senado. Sempre haverá ao final de cada aula uma lista das questões comentadas, caso o aluno opte por tentar resolvê-las antes de ler os comentários. Haverá ainda ao final das aulas um resumo, o que eu chamarei de “Memento do Concurseiro”. “Importei” o termo das atividades militares, pois lá o memento é um pequeno lembrete aos comandantes ou instrutores dos principais pontos de um determinado assunto, por exemplo, um tipo de manobra militar. Aqui terá função 3 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES semelhante, o memento será um lembrete ao estudante dos principais pontos da aula. Reforço que nossa preparação será para colocar o aluno em condições de deslanchar em qualquer concurso que cobre Administração Financeira e Orçamentária. Além do concurso para APO, por exemplo, temos os atrativos concursos para as diversas agências reguladoras, onde a remuneração aumentou substantivamente no ano passado. un o Nossa linguagem vai ser a mais simples, alcançando aqueles que ainda não têm Al tanta afinidade com a matéria. Isso não quer dizer nivelar por baixo, porque do entrarei no máximo de profundidade do conteúdo. Começaremos um novo CP F assunto com questões mais didáticas e a partir daí seguiremos para as mais o- difíceis, assim haverá diversificação, como ocorre numa prova. Para os alunos Al un que conhecem a matéria, será uma excelente oportunidade de revisão e também do de atualização, adquirindo novos conhecimentos, tenho certeza. Já aviso que não me terão moleza, veja que as questões são de concursos de alto nível, como de APO, No AFC, ACE, Auditor Substituto de Conselheiro, Consultor, Procurador, Promotor, un o Agências Reguladoras, etc. Insisto! Repare como o assunto vem sendo cobrado do Al nos mais diversos concursos! Vale a pena se dedicar a AFO! CP F E é claro! A autorização do próximo concurso para APO está próxima! E outros Al un o- virão! Não vamos perder tempo! Serão 10 aulas, desenvolvidas da seguinte forma: do • Aula 0 - Princípios Orçamentários No me • Aula 1 - Instrumentos de Planejamento e Orçamento da Constituição: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Previsão constitucional da Lei Complementar não editada sobre instrumentos de planejamento e gestão financeira. Empresa Estatal Dependente. • Aula 2 - Ciclo Orçamentário: elaboração, discussão, aprovação, execução, avaliação e controle do Orçamento. Iniciativa, prazos, emendas, alterações e tramitação das leis orçamentárias. Banco Central do Brasil. 4 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES • Aula 3 - Planejamento Governamental: Integração planejamento e orçamento. Modelo de Gestão do PPA. Elaboração, gestão e avaliação anual do PPA do governo federal. - Lei 10.180/01: Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal; - Decreto n. 2829/98: Normas para a elaboração e execução do Plano Plurianual e dos Orçamentos da União; Lei 11.653/08: PPA 2008-2011; - Decreto n. 6.601/2008 - Gestão do Plano Plurianual 2008-2011 e de Al un o - do seus programas. (revogou o Decreto n. 5.233/04, previsto nos CP F últimos editais de vários concursos do ano passado, que estabeleceu o- normas para a gestão do Plano Plurianual 2004-2007 e de seus Al Planos e programas nacionais, regionais e setoriais. Programa de do - un programas); Aceleração do Crescimento (PAC). No me • Aula 4 – Orçamento Público: História, natureza jurídica e objetivos. un o Intervenção do Estado na Economia na visão orçamentária: funções Al clássicas do orçamento. Tipos de orçamento: programa, tradicional, base- do zero, de desempenho. Orçamento Participativo. Questões envolvendo CP F simultaneamente instrumentos de planejamento e ciclo orçamentário. o- • Aula 5 - Créditos Adicionais: suplementares, especiais e extraordinários. Al un • Aula 6 – Receita Pública: conceitos e classificações da receita do orçamentária brasileira. No me • Aula 7 - Despesa Pública: conceitos e classificações da despesa orçamentária brasileira. Regra de ouro. • Aula 8 - Despesas Públicas II: Despesas com pessoal, restos a pagar, despesas de exercícios anteriores. Despesa obrigatória de caráter continuado. Suprimento de Fundos. • Aula 9: - Estágios da Receita e da Despesa. - Simulado: Questões criteriosamente selecionadas para que cada questão do simulado contenha vários assuntos de AFO ao mesmo tempo, forçando o estudante a ter conhecimento 5 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES das diversas aulas. Por exemplo, não haverá uma questão tratando apenas do assunto princípios orçamentários; englobará também ciclo orçamentário, créditos adicionais ou qualquer outro conteúdo de AFO estudado nas aulas anteriores. • Aula 10 - Resolução do Simulado: Como as questões abordarão diversas un o aulas, possibilitará ao estudante uma ampla revisão da matéria e dos do Al principais tópicos. CP F O conteúdo das aulas não será rígido. Poderá haver alterações já que nosso curso o- terá questões também de 2009 e caso haja uma mudança de tendência das Al un Bancas, o número de questões de um assunto poderá ser aumentado ou do diminuído. Assim como a divulgação de editais com mais ênfase em um No me conteúdo que outro. un o Alguns temas dos editais são vistos durante toda a matéria. Por exemplo, Al constantemente há a previsão de exigir tópicos da Lei de Responsabilidade Fiscal do (LRF) relacionados ao Orçamento. Em todas as aulas falaremos da LRF, porque CP F ela interfere em todo o conteúdo. Em outro exemplo há a previsão de cobrança o- do Manual Técnico de Orçamento (MTO). Vários pontos das aulas são baseados Al un no MTO, principalmente nas aulas relacionadas a Receitas e Despesas, pois ele do também interfere em todo nosso conteúdo. Enfim, em nosso curso inteiro No me estaremos abordando a LRF, o MTO, a Constituição Federal, a Lei 4320/64, etc. Estou ministrando este curso on-line porque realmente acredito em sua efetividade. Sou natural de Juiz de Fora – MG e estava morando e trabalhando lá. Embora seja uma cidade de porte médio (mais de 500 mil habitantes), os cursinhos preparatórios de lá, apesar de bons, praticamente só ofereciam cursos para Escolas Militares, Receita Federal, Polícia Federal e alguns tribunais. Se hoje sou Analista de Planejamento e Orçamento, devo muito aos cursos on-line. 6 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES E quanto a você aluno? Quer mudar de vida? Quer ser reconhecido profissionalmente? Está se sentindo subempregado? Quer respirar novos ares? Como motivação lei esta pequena crônica cujo autor desconheço: A mamãe e seu filhote camelo estavam à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou: un o __ Mãe, mãe, posso lhe perguntar algumas coisas? Al __ Claro! O que está incomodando o meu filhote? do __ Por que os camelos têm corcova? CP F __ Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas o- para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água! Al un __ Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas? do __ Filho, certamente elas são assim para nos permitir caminhar no deserto. Sabe, me com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que qualquer No um! un o __ Tá... Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles Al atrapalham minha visão. do __ Meu filho, esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os CP F olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo o- vento do deserto! Al un __ Ahhh! – concordou o camelinho. do __ Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as No me pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. __ Isso mesmo, meu filho! __ Então... o que estamos fazendo nesse tal de zoológico? MORAL DA HISTÓRIA Não adianta você ter tudo se não está no lugar certo. 7 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Venha comigo nesta empreitada! Busque seus objetivos! “As ideias e estratégias são importantes, mas o verdadeiro desafio é a sua do Al un o execução”. (Percy Barnevick) CP F E vamos às nossas questões sobre PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS! un o- 1) (ESAF – AFC/STN –2008) Constitui evidência do princípio da unidade Al orçamentária: do a) um orçamento que contenha todas as receitas e todas as despesas. me b) um único orçamento é examinado, aprovado e homologado e ainda a o No existência de um caixa único e uma única contabilidade. Al un c) a existência de um orçamento que abranja tanto a área fiscal como a área do previdenciária e o investimento das estatais. F d) uma lei orçamentária anual que não contenha matéria estranha ao orçamento. un o- CP e) um orçamento que abranja os Três Poderes da União. Al E vamos começar pela base, pelo alicerce do nosso conteúdo. do Princípios orçamentários são premissas, linhas norteadoras a serem observadas No me na concepção e execução da lei orçamentária. Visam aumentar a consistência e estabilidade do sistema orçamentário. Por isso são as bases nas quais se deve orientar o processo orçamentário. É um assunto importante para a compreensão geral da matéria e também é muito cobrado em concurso! Você verá que nossa aula demonstrativa, com 30 questões, também foi elaborada apenas com questões de 2008 e início de 2009! 8 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Veremos que alguns princípios são explícitos, por estarem incorporados à legislação. Outros são implícitos, porque são citados apenas pela Doutrina, mas também são importantes para fins de concurso. Nossa questão aborda os três princípios explícitos mais cobrados da Lei 4320/64. Falaremos bastante dessa Lei ao longo do nosso curso, pois ainda é ela que estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos un o orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Al Federal. Disse “ainda” porque existe previsão na Constituição Federal de 1988 do (CF/88) da edição de uma nova Lei Complementar sobre o assunto, mas até hoje o- CP F ela não foi editada. do Al un Princípio da Unidade: me Segundo este princípio, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um No orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício Al do consagrado na Lei 4320/64: un o financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos. Está CP F Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de o- forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do do Al un Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. No me Princípio da Universalidade: O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. Está também na Lei 4320/64: Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. 9 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Os examinadores normalmente tentam confundir os dois princípios nas provas. Cuidado! Para ser compatível com os dois princípios, o orçamento uno deve conter todas as receitas e despesas do Estado. o Um hipotético orçamento uno que não contemplar todas as receitas e un • Se for mais de um orçamento contendo todas as receitas e despesas, eles do • Al despesas estará de acordo apenas com a Unidade. un do Al Princípio da Anualidade ou Periodicidade o- CP F estarão de acordo apenas com a Universalidade. me O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano, un o No consoante nossa Constituição: Al Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: do I - o plano plurianual; CP F II - as diretrizes orçamentárias; Al un o- III - os orçamentos anuais. do É conhecido também como princípio da periodicidade, numa abordagem que o No me orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro, já que, no Brasil, ele coincide com o ano civil, segundo a Lei 4320: Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. Vários artigos da Constituição remetem à anualidade, como o § 1º do Art, 167: “Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade”. 10 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Voltaremos a este artigo quando estudarmos o Plano Plurianual (PPA). Princípio da Totalidade Surgiu após uma remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que abrangesse as novas situações. Foi construído, então, para possibilitar a un o coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. Al A Constituição trouxe um modelo que, em linhas gerais, segue o princípio da do totalidade, pois a composição do orçamento anual passou a ser a seguinte: CP F orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimentos Al un o- das estatais. me do Princípio da Unidade de tesouraria (ou de caixa): No É o princípio que respalda a Conta única do Tesouro. Todas as receitas devem ser un o recolhidas em uma única conta. Está consagrado na Lei 4320/64: Al Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao o- CP de caixas especiais. F do princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação Al un O Artigo 164 da CF/88 determina o destino das disponibilidades: do § 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco No me central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei. A Lei Complementar 101/04, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), é a lei que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a gestão fiscal. Falaremos bastante dela ao longo deste curso. Ela traz a exceção ao princípio da unidade de caixa, pois em seu artigo 43 estabelece que as 11 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES disponibilidades de caixa relativas à Previdência Social deverão ser separadas das demais disponibilidades do ente público: § 1o As disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se referem os arts. 249 e 250 da Constituição, ficarão depositadas em conta un o separada das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de Al mercado, com observância dos limites e condições de proteção e prudência do financeira. CP F Para não deixar dúvidas, segundo a LRF, são entes da Federação: a União, Al un o- cada Estado, o Distrito Federal e cada Município. do Vamos relembrar o princípio da Unidade? Segundo este princípio, o orçamento me deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para No cada ente da federação em cada exercício financeiro. Al un o Veja que o princípio da unidade de caixa difere do princípio da Unidade. do Voltemos às alternativas. Vamos atacar uma questão que gerou muita polêmica: CP F a) Errada. O fato de conter todas as receitas e despesas refere-se ao princípio da o- Universalidade. Al un b) Correta para ESAF, eu considero errada. A ESAF copiou literalmente de um do texto da Câmara dos Deputados, que dizia exatamente: “São evidências do No me cumprimento deste princípio, o fato de que apenas um único orçamento é examinado, aprovado e homologado. Além disso, tem-se um caixa único e uma única contabilidade”. Vimos que o primeiro período está correto, mas a existência de caixa único e de única contabilidade está relacionada ao princípio da unidade de caixa! No entanto, considerando as alternativas, marcaria esta por eliminação. c) Errada. Está relacionado ao princípio da Totalidade, pois trata da coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. Caso o aluno se confundisse, poderia detectar outro erro, pois a composição correta é 12 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Orçamento Fiscal, Seguridade Social (não só Previdência, que é uma parte da Seguridade Social) e Investimento das Estatais. d) Errada. Trata-se do princípio da exclusividade, que veremos nas próximas questões. e) Errada. Está errada porque está incompleta. Um orçamento que abranja os Três Poderes da União não garante a Unidade, pois temos, por exemplo, o Ministério un o Público, que integra o Orçamento e não faz parte de nenhum dos três poderes. do Al Resposta: B para ESAF e anulada para o professor (todas erradas) CP F Vamos resolver mais uma questão pelo princípio da unidade de caixa? o- 2) (CESPE – ACE - TCU - 2008) A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida Al un pelo Banco do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras do da União movimentáveis pelas unidades gestoras da administração federal, me excluindo-se a contribuição previdenciária, que ingressa em conta específica un o No administrada pelo INSS. Al Olha que interessante, em nenhum momento a questão cita o princípio da do unidade de caixa, mas o conhecimento desse princípio é suficiente para resolver a CP F questão. o- Vamos começar da exceção. Já vimos que ela está na LRF, que determina que Al un “as disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, geral e próprio do dos servidores públicos, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se No me referem os arts. 249 e 250 da Constituição, ficarão depositadas em conta separada das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de mercado, com observância dos limites e condições de proteção e prudência financeira.” Agora, relembrando o Artigo 164 da CF/88 que determina o destino das disponibilidades: 13 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES § 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei. Veja que a questão está errada, a Conta Única do Tesouro não é mantida no un o Banco do Brasil e sim no Banco Central do Brasil. O Banco do Brasil S.A. (BB) Al é uma instituição financeira constituída na forma de sociedade de economia do mista. Já o Banco Central do Brasil (BACEN), criado pela Lei 4.595, de CP F 31.12.1964, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, que o- tem por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um Al un sistema financeiro sólido e eficiente. Mas vamos falar um pouco mais desse do tema, porque ainda causa dúvidas entre os estudantes. A Instrução Normativa No me STN nº 4, de 31 de julho de 1998, regulamenta o assunto. Note: un o Art. 1º A Conta Única do Tesouro Nacional, MANTIDA no Banco Central do Al Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a do serem movimentadas pelas Unidades Gestoras - UG da Administração Federal, CP F Direta e Indireta e outras entidades integrantes do Sistema Integrado de o- Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, na modalidade “on- Al un line”. do Art. 2º A OPERACIONALIZAÇÃO da Conta Única do Tesouro Nacional será No me efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. Cuidado! Não confunda! O que nos interessa para complementar o estudo do princípio da Unidade de Caixa (ou tesouraria) é: A Conta Única do Tesouro Nacional é mantida junto ao Banco Central do Brasil e sua operacionalização será efetuada por intermédio do Banco do Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. 14 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Resposta: Errada 3) (FGV - Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ – 2008) O princípio do orçamento bruto tem como escopo impedir que se incluam na lei orçamentária, quanto a determinado serviço público, os saldos: (A) positivos. un o (B) negativos. Al (C) positivos contábeis. do (D) negativos contábeis. o- CP F (E) positivos ou negativos. Al un Princípio do Orçamento Bruto do Existem despesas que, ao serem realizadas, geram receitas ao Ente Público. No me Por outro lado, existem receitas que, ao serem arrecadadas, geram despesas. o O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam incluídas do Al un no orçamento nos seus montantes líquidos. Também está na Lei 4320/64: CP F Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus un o- totais, vedadas quaisquer deduções. do Al Atenção: cuidado para não confundir Orçamento Bruto com Universalidade. No me Por exemplo, determinada carreira de planejamento e orçamento federal, que eu não vou dizer qual (rs.), tem como subsídio inicial R$ 12.500,00. Subtraindo os descontos de Imposto de Renda e Previdência, o líquido gira em torno de R$ 9.000,00. Na lei orçamentária, segundo o princípio do orçamento bruto, deverão constar todos esses itens, e não somente o saldo líquido negativo para a União de R$ 9.000,00. 15 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Não importa se o saldo liquido será positivo ou negativo, o princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes líquidos e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais. Resposta: Letra E 4) (CESPE – Analista Judiciário – Apoio Especializado - TJDFT – 2008) O un o princípio orçamentário da exclusividade implica que o TJDFT deve elaborar um do Al único orçamento a cada ano. o- CP F Princípio da Exclusividade: un Surgiu para evitar que Orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem Al nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade do do seu processo. No me Determina que a lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão o das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de CP F do receita orçamentária (ARO). Al un créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de o- Possui previsão na nossa Constituição, no Art. 165: un § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da Al receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para do abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda No me que por antecipação de receita, nos termos da lei. E também na Lei 4320/64; Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para: I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43; II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa. 16 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Em resumo, este princípio significa que: Princípio da Exclusividade Regra: Lei Orçamentária deve conter apenas previsão de receita e fixação de despesas. No entanto, admitem-se autorizações para: Al do • e operações de crédito, mesmo que por antecipação de receita. un o • Créditos suplementares e apenas esse; CP F Falaremos bastante de Antecipação de Receita Orçamentária (ARO). A ARO o- é um tipo de operação de crédito que equivale a um adiantamento para cobrir do Al un insuficiência de caixa. me O artigo 7º citado faz menção ao artigo 43, que trata do tema créditos adicionais. No Crédito suplementar é um tipo de crédito adicional. Veremos em aula específica un o que os tipos de créditos adicionais são: suplementares, especiais e Al extraordinários. Já a LRF define operação de crédito como “compromisso do financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de CP F título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores o- provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e do Al un outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros”. No me Não se preocupe que estudaremos tudo em momento oportuno, passei algumas informações para o aluno não se perder. Por hora, entenda que operação de crédito se assemelha a um empréstimo que o ente contrai para aumentar suas receitas e cobrir suas despesas. Agora, basta guardar que as exceções ao princípio da exclusividade são créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por ARO. Voltando à questão, o princípio orçamentário que determina que deverá ser elaborado apenas um Orçamento é o da Unidade, e não da exclusividade. 17 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Resposta: Errada. 5) (CESPE – Analista Administrativo - ANTAQ – 2009) Prevista na lei orçamentária anual, a autorização para abertura de créditos suplementares é uma das exceções de cumprimento do princípio do orçamento bruto. un o O princípio do Orçamento Bruto dispõe que todas as receitas e despesas Al constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. A do autorização para abertura de créditos suplementares, prevista na Lei CP F Orçamentária anual, é uma das exceções de cumprimento do princípio da o- exclusividade. A outra exceção é a autorização para operações de crédito, ainda un que por antecipação de receita orçamentária. Logo, a questão trocou Al exclusividade por orçamento bruto. No me do Resposta: Errada. un o 6) (FGV – Consultor Orçamentário do Senado – 2008) A lei 4320/64 consagra Al princípios orçamentários que cuidam de aspectos substanciais a serem do observados na elaboração do orçamento. Em relação ao princípio da CP F especificação assinale a afirmativa correta. o- (A) As receitas e despesas devem aparecer no orçamento de maneira un discriminada de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos Al recursos, bem como a sua aplicação. do (B) O orçamento deve ser elaborado de maneira a conter todas as receitas e No me despesas públicas, sem quaisquer deduções ou compensações entre devedores e credores. (C) A lei orçamentária anual deverá conter apenas matéria pertinente ao orçamento público, excluindo-se quaisquer dispositivos estranhos à previsão da receita e à fixação das despesas, ressalvados os casos previstos na legislação. (D) O orçamento compreende uma unidade que abrange as receitas e despesas de todos os Poderes e Órgãos da Administração Pública pelos seus totais, observada a discriminação quanto aos aspectos fiscais, sociais e previdenciários. 18 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES (E) As receitas não poderão ter vinculação com quaisquer despesas, órgãos ou fundos, ressalvada a vinculação prevista para as despesas com educação, saúde e assistência social. Princípio da Especificação (ou Discriminação): un o Determina que as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a Al origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de do acompanhamento e controle do gasto público, evitando as ações que chamamos CP F aqui na SOF de ações guarda-chuva, que é aquela ação genérica, mal Al un o- especificada, com demasiada flexibilidade. do O princípio veda as autorizações de despesas globais. A Lei 4320/64 cita que: me Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a No atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, un o transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu do Al parágrafo único. CP F As exceções do artigo 20 se referem aos programas especiais de trabalho, o- como os programas de proteção à testemunha, que se tivessem especificação Al un detalhada, perderiam sua finalidade. São também chamados de investimentos No me do em regime de execução especial. O §4º do art. 5º da LRF estabelece a vedação de consignação de crédito orçamentário com finalidade imprecisa, exigindo a especificação da despesa. Esse artigo apresenta a outra exceção ao nosso princípio, que é a reserva de contingência (art. 5º, III da LRF). A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de créditos adicionais, perdas que, embora sejam previsíveis, são episódicas, 19 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais. Atenção! As exceções dos programas especiais de trabalho e reserva de contingência são quanto à dotação global, pois não necessitam discriminação. Não confunda com dotação ilimitada, que é aquele sem valores definidos. Al un o Não são admitidas dotações ilimitadas, sem exceções. do Vamos a nossa questão? CP F O examinador que saber sobre o princípio da especificação, examinaremos as o- alternativas. Al un A) Correta. É exatamente o que o princípio determina: discriminação de receitas do e despesas. me B) Errada. Define o princípio do orçamento bruto, pois veda deduções entre No devedores e credores. un o C) Errada. Trata do princípio da exclusividade, que determina que a Lei do exceções constitucionais. Al Orçamentária deverá tratar de questões atinentes ao tema, permitindo apenas as CP F D) Errada. Possui definição vaga, mistura princípio da Unidade e da o- universalidade. Al un E) Errada. Trata do princípio da não-vinculação de receitas, que veremos nas do próximas questões. Além disso, veremos que assistência social não se inclui entre No me suas exceções. Resposta: Letra A 7) (ESAF-AFC/STN-2008) A Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000, no que se refere à consignação na lei orçamentária de créditos com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada: a) autoriza, com restrições, vinculando-se a consignação à indicação de fontes adicionais de recursos. b) veda, explicitando proibição que não admite nenhuma exceção. 20 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES c) proíbe, excetuando-se consignações acompanhadas de justificativa do chefe do Poder Executivo responsável pela execução orçamentária. d) não recomenda, excetuando-se consignações instruídas com justificativa do responsável pelo Poder proponente. e) autoriza, conquanto que a consignação não alcance mais de um exercício un o financeiro. Al Conforme vimos, a LRF em seu artigo 5° proíbe créditos com finalidade do imprecisa ou dotação ilimitada, sem exceções: CP F § 4o É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa o- ou com dotação ilimitada. do Al un Resposta: Letra B me 8) (FGV – Auditor substituto de conselheiro – TCM/RJ - 2008) Assinale a No afirmativa correta. un o (A) O princípio da proibição do estorno está consagrado na Constituição de 88. Al (B) A lei de orçamento consignará dotações globais destinadas a atender do indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, CP F transferências ou quaisquer outras. o- (C) São princípios orçamentários: exclusividade, transparência, legalidade, Al un anualidade e anterioridade. No me pagar. do (D) A liquidação de despesas consiste no pagamento ou na inscrição em restos a (E) A determinação de que os orçamentos sejam aprovados por lei formal se pauta no princípio da exclusividade. Princípio da proibição do Estorno: Olha a novidade! Tenho certeza que muita gente bem preparada nunca ouviu falar desse princípio. Ele não vinha sendo cobrado em provas e resolveu dar as 21 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES caras novamente. Como já disse, quero o aluno atualizado, e não vamos arriscar passar batido por esse princípio constitucional. O Princípio da Proibição do Estorno determina que o administrador público não pode transpor, remanejar ou transferir recursos sem autorização. Quando houver insuficiência ou carência de recursos, deve o Poder Executivo recorrer à un o abertura de crédito adicional ou solicitar a transposição, remanejamento ou Al transferência, o que deve ser feito com autorização do Poder Legislativo. Veja o CP F do dispositivo constitucional: o- Art. 167. São vedados: Al un VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma do categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia No me autorização legislativa. un o Essa solicitação é encaminhada pelos órgãos setoriais de orçamento para a Al Secretaria de Orçamento Federal (SOF). É atribuição do APO analisar o pedido do de transposição, remanejamento ou transferência de categoria de programação. o- CP F Veremos estes conceitos quando estudarmos os créditos adicionais. do Al un Princípio da Transparência Orçamentária: No me O orçamento deve conter instrumentos que assegurem sua transparência. Objetiva evitar operações escusas em relação à renúncia de receitas. Renunciar a uma receita é conceder benefícios que afetam a receita. Este princípio determina que quando houver renúncia deve o projeto da lei orçamentária ser acompanhado de demonstrativo regionalizado de seu efeito. Está previsto no art. 165 da CF: § 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 22 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES A LRF também é enfática sobre a transparência: Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o un Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Al Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante incentivo à do participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos CP F de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e o- orçamentos. Al un Art. 49. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão do disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão un o No cidadãos e instituições da sociedade. me técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos Al E agora podemos analisar as nossas alternativas: F CP constitucional. do a) Correta. Como vimos, o princípio da proibição do estorno tem previsão o- b) Errada. Contraria o princípio da especificação. O item diz o oposto do Art Al un 5º da Lei 4320/64: A Lei de Orçamento não consignará dotações globais do destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, No me serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras. c) Errada: Anterioridade não é princípio orçamentário. Os outros estão corretos, como o já estudado princípio da transparência. Veremos nas próximas questões como é cobrado que o candidato saiba que o princípio constitucional da anterioridade é princípio tributário e não orçamentário. d) Errada. O item se refere a uma aula futura, de estágios da despesa. Define de forma equivocada o que é liquidação. Só como aperitivo, os estágios da execução da despesa são: empenho, liquidação e pagamento. Empenho: é 23 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES o ato emanado de autoridade competente que cria para o estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição; liquidação: é a verificação do implemento de condição, ou seja, verificação objetiva do cumprimento contratual; pagamento: é a emissão do cheque ou ordem bancária em favor do credor. e) Errada: A determinação de que os orçamentos sejam aprovados por lei un o formal se pauta no princípio da legalidade. Exclusividade se refere à Al proibição do Orçamento conter matéria estranha à previsão das receitas e à do fixação das despesas, exceto se tratar de crédito suplementar ou operações CP F de crédito, ainda que por antecipação de receita. Al un o- Resposta: Letra A do 9) (FCC – Procurador - TCE/RR –2008) NÃO se trata de princípio constitucional me financeiro, mas de princípio constitucional tributário, o princípio da: No (A) anterioridade. un o (B) universalidade. Al (C) unidade. do (D) publicidade. o- CP F (E) não-vinculação dos impostos Al un Princípio da Publicidade do O artigo 37 da Constituição cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela No me Administração Pública, que são Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Esse princípio também é orçamentário, pois é a garantia de acesso a qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes. É semelhante ao princípio da transparência, porém é mais genérico e mais amplo, sendo mais estudado pelo direito administrativo. 24 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Determina que é condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público. Voltando a questão, ficou fácil não é? Mais uma vez se exige o conhecimento que o princípio apenas tributário é o da anterioridade. Os outros quatro também são princípios orçamentários (e financeiros também, numa visão mais ampla). un o Veremos o princípio da não-vinculação de impostos mais à frente. do Al Resposta: Letra A CP F 10) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) A doutrina não o- considera princípio orçamentário o princípio da: Al un (A) legalidade. do (B) exclusividade. me (C) unidade. No (D) programação. Al un o (E) anterioridade. CP F do Princípio da Legalidade Orçamentária o- Todas as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são encaminhadas pelo Poder Al un Executivo para discussão e aprovação pelo Congresso Nacional. do O artigo 5º da Constituição determina em seu inciso II que “ninguém será No me obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. O artigo 37 cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela Administração Pública, que são Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo legislativo. O respaldo ao princípio da legalidade orçamentária também está na Constituição: 25 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. Logo, legalidade também é princípio orçamentário. Al un o Princípio da Programação: do O orçamento deve expressar as realizações e objetivos da forma programada, CP F planejada. Esse princípio dispõe que o orçamento deve ter o conteúdo e a forma o- de programação. Al un Logo em seu §1º do Art.1º, a LRF determina que a responsabilidade na gestão do fiscal pressupõe a ação planejada e transparente. No seu Art. 8º reforça o me princípio, pois determina que até trinta dias após a publicação dos orçamentos, o No Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de un o execução mensal de desembolso. Al O princípio da programação vincula as normas orçamentárias à consecução e à do finalidade do Plano Plurianual e aos programas nacionais, regionais e setoriais de Al un Vamos à questão. o- CP F desenvolvimento. do Isso mesmo! Caiu de novo! A doutrina não considera o princípio da anterioridade No me como orçamentário e sim tributário. Os outros quatros nós já vimos que são orçamentários. Resposta: Letra E 11) (CESPE - Analista Judiciário – Administrativo - STJ - 2008) O princípio do equilíbrio orçamentário é o parâmetro para a elaboração da LOA, o qual prescreve que os valores fixados para a realização das despesas deverão ser compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas. Contudo, durante a execução orçamentária, poderá haver frustração da arrecadação, 26 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES tornando-se necessário limitar as despesas para adequá-las aos recursos arrecadados. Princípio do Equilíbrio Orçamentário: Esse princípio visa assegurar que as despesas não serão superiores à previsão das Al un o receitas. do A LRF determina que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) trate do CP F equilíbrio entre Receitas e Despesas: o- Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 Al un da Constituição e: No me a) equilíbrio entre receitas e despesas. do I - disporá também sobre: un o O Art. 9º da LRF também trata do equilíbrio das finanças públicas. Determina Al que “se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá do não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal CP F estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público o- promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias Al un subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os do critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias”. No me Pra quem está iniciando na matéria, vai achar esse artigo complicado, porém ele será destrinchado em aulas futuras. É importante colocá-lo desde já para o aluno perceber a importância que é dada ao equilíbrio das contas públicas. A Constituição de 1988 é realista quanto à possibilidade de ocorrer déficit orçamentário, caso em que as receitas sejam menores que as despesas. Mas contabilmente o orçamento sempre estará equilibrado, pois tal déficit aparece nas operações de crédito que, por lei, também devem constar do orçamento. 27 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Deve-se ressaltar que há limites para essas operações de crédito. A regra de ouro, que também estudaremos nas próximas aulas, veda a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital. Por agora, o aluno deve entender que a regra de ouro objetiva evitar que a Administração Pública se endivide para cobrir despesas de custeio, que são aquelas do dia-a-dia do órgão. un o A Administração deve se endividar apenas para a realização de investimentos. Al Uma breve observação: nesta aula demonstrativa, muitas vezes são apresentados do conceitos necessários para o entendimento dos princípios, em que eu afirmo que CP F serão desenvolvidos nas próximas aulas. Isso se deve ao fato que o conteúdo é o- todo interligado e uma explicação mais aprofundada de tais conceitos agora Al un geraria uma aula em que perderíamos o nosso foco, que são os princípios do orçamentários. Sempre que aparecerem estes termos eu darei uma breve me explicação, que será suficiente para o aluno entender o princípio em estudo. Nas un o No próximas aulas aprofundaremos esses conceitos. do Al Voltemos à questão! CP F Na primeira parte, ela está perfeita quando afirma que o princípio do equilíbrio o- orçamentário é o parâmetro para a elaboração da LOA, o qual prescreve que os Al un valores fixados para a realização das despesas deverão ser compatíveis com os No me do valores previstos para a arrecadação das receitas, exatamente como estudamos. Na segunda parte, ressalta que durante a execução orçamentária, poderá haver frustração da arrecadação, tornando-se necessário limitar as despesas para adequá-las aos recursos arrecadados. A previsão da Receita Orçamentária ocorre no ano anterior à execução do Orçamento, durante o processo de elaboração. É função dos APOs pertencentes ao Departamento de Assuntos Fiscais da SOF, monitorar, durante a execução, se essa arrecadação é maior que a previsão (excesso) ou menor (frustração). Caso 28 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES ocorra frustração, ocorre o contingenciamento do orçamento, que é a limitação das despesas para adequá-las à receita arrecada. Resposta: Certa. 12) (ESAF – Analista Administrativo - ANA - 2009) Assinale a opção verdadeira a respeito do princípio orçamentário do equilíbrio. un o a) É o princípio pelo qual as despesas fixadas e as receitas estimadas são Al executadas no exercício, cumprindo dessa forma a disposição da lei orçamentária do anual. o- correntes para cobrir as necessidades correntes e de capital. CP F b) O princípio do equilíbrio orçamentário se verifica pela suficiência das receitas Al un c) Constitui equilíbrio orçamentário a coincidência dos valores estimados com os do realizados da receita pública e os valores fixados e realizados da despesa. No capital dentro do exercício considerado. me d) É a visão pela qual o orçamento de investimento não ultrapassa as receitas de un o e) É o princípio pelo qual o montante da despesa autorizada em cada exercício Al financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo CP F do período. o- Mais uma questão bem recente. Trata apenas do princípio do equilíbrio. O Al un examinador tenta confundir o candidato misturando diversos conceitos. do a) Errada. Não é o princípio do equilíbrio que determinará o cumprimento da No me lei orçamentária. b) Errada. No equilíbrio se incluem também as receitas de capital. c) Errada. O princípio compara receita com despesa, e não a estimativa da receita com sua realização nem a fixação da despesa com sua execução. d) Errada. Há uma tentativa de confusão com a regra de ouro. O que não pode ocorrer é o valor das operações de crédito ser maior que a despesa de capital. e) Correta. Trata do conceito contábil de equilíbrio. Interessante que esse princípio já teve previsão constitucional, pois o Artigo 66 da Constituição 29 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES de 1967 dizia: “o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo”. Atualmente ele não tem status constitucional, mas, como vimos, está em pleno vigor por estar amparado pela legislação infraconstitucional. Resposta: Letra E. un o 13) (ESAF - AFC/CGU - 2008) No Brasil, para que o controle orçamentário se Al tornasse mais eficaz, ao longo dos anos, tornou-se necessário estabelecer alguns do princípios que orientassem a elaboração e a execução do orçamento. Assim, CP F foram estabelecidos os chamados “Princípios Orçamentários”, que visam un Al Princípios Orçamentários, indique a opção correta. o- estabelecer regras para elaboração e controle do Orçamento. No tocante aos do a) O orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Poder deve me existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. No b) O princípio da exclusividade veda a inclusão, na lei orçamentária anual, de un o autorização para aumento da alíquota de contribuição social, mesmo respeitando- Al se o prazo de vigência previsto na Constituição. do c) A vinculação de receitas de taxas a fundos legalmente constituídos é CP F incompatível com o princípio da não-afetação, definido na Constituição Federal. o- d) O princípio da especificação estabelece que a lei orçamentária anual deverá Al un especificar a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter do continuado, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. No me e) O princípio do equilíbrio é constitucionalmente fixado e garante que o montante das receitas correntes será igual ao total das despesas correntes. Nossa questão começa revisando a origem dos princípios orçamentários, que como estudamos, são estabelecidos para que a elaboração e execução do orçamento tenham uma direção. Esta questão aborda diversos princípios, mas já temos condições de resolvê-la. 30 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES a) Errada. Este princípio prega que o orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas uma lei orçamentária em um dado exercício, para cada ente e não para cada esfera de poder. b) Correta. O princípio da exclusividade afirma que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de un o créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que Al por antecipação de receita. A inclusão de autorização para aumento da F CP previsto na Constituição, não está entre as exceções. do alíquota de contribuição social, mesmo respeitando-se o prazo de vigência o- c) Errada. Veremos mais a frente que o princípio da não-vinculação ou não- Al un afetação se refere a impostos. do d) Errada. O princípio da especificação determina a discriminação de receitas me e despesas. O anexo de metas fiscais da Lei de Diretrizes orçamentárias é No que trata da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter un o continuado. Al e) Errada. O princípio do equilíbrio não trata apenas de receitas e despesas o- CP F Resposta: Letra B. do correntes, o equilíbrio é entre o total de receitas e despesas. Al un 14) (CESPE – Especialista em Regulação - ANATEL – 2009) Só tem sentido do relacionar o princípio da não-vinculação aos impostos, pois as taxas e No me contribuições são instituídos e destinados ao financiamento de serviços e ao custeio de atribuições específicos sob a responsabilidade do Estado. Princípio da não-afetação (ou não-vinculação) das receitas: Esse princípio dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos. Está na Constituição Federal: Art. 167. São vedados: 31 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por un o antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º do Al deste artigo. CP F Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do o- planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas despesas do Al un obrigatórias. me Exceções ao princípio da não-vinculação: No Repartição constitucional dos impostos; un o Destinação de recursos para a Saúde; Al Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino; do Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; CP F Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; §4°, CF/88). do Al un o- Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta (Art. 167, No me Importante: caso o recurso seja vinculado, ele deve atender ao objeto de sua vinculação, mesmo que em outro exercício financeiro. Veja o Art. 8º da LRF: Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. Atenção! O princípio veda a vinculação de impostos e não de tributos. Os examinadores gostam deste trocadilho. 32 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES A Constituição pode vincular outros impostos? Sim, por emenda constitucional podem ser vinculados outros impostos, mas por lei complementar, ordinária ou qualquer dispositivo infraconstitucional não pode. Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional. un o Mais uma questão de 2009! Ela aborda corretamente o princípio da não do serviços e atribuições específicos sob a responsabilidade do Estado. Al vinculação, que se refere aos impostos. As taxas e contribuições são para o- CP F Resposta: Correta Al un 15) (FGV - Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ – 2008) A vinculação do de receitas de impostos a órgão, fundo, ou despesa é defesa, salvo quanto à me repartição do produto da arrecadação do seguinte tributo: No (A) IPTU. un o (B) ISS. Al (C) IOF. do (D) II. o- CP F (E) CIDE. Al un A questão trata também do princípio da não - vinculação de impostos. do Afirma que a vinculação de receitas de impostos é defesa, ou seja, é proibida, No me com exceção de um tributo. Para resolução desta questão, bastaria saber que IPTU, ISS, IOF e II são impostos, logo não podem ser vinculados, a não ser pela Constituição. CIDE é Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, logo, por ser contribuição, não se enquadra na proibição de vinculação. Resposta: Letra E. 16) (FCC - Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/SP - 2008) Sobre o princípio da não-vinculação ou não-afetação, a Constituição Federal dispõe: 33 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES I. É vedada a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou despesa, ressalvados os casos previstos em lei complementar. II. Haverá vinculação de receita de imposto para destinação de recursos para ações e serviços públicos de saúde, para o desenvolvimento do ensino e para a realização de atividades da administração tributária. III. É vedada a vinculação de receita de impostos para prestação de garantias às do Está correto o que se afirma APENAS em Al contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. un o operações de crédito por antecipação de receita ou para prestação de garantia ou CP F (A) I. o- (B) I e II. Al un (C) I e III. do (D) II. No me (E) II e III. un o Mais uma sobre o princípio da não-vinculação de receitas! Está vendo meu caro Al estudante, como princípio cai em prova! Isso porque, como já disse, só tem do questões de concurso do início de 2009 e de 2008! Se pegássemos os anos CP F anteriores, daria para escrever um livro só de questões de princípios Al un o- orçamentários. No me do Então vamos fixar o conteúdo e garantir pontinhos preciosos na prova. I) Errado. Realmente é vedada a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou despesa, porém ressalvados os casos previstos na Constituição e não em lei complementar. II) Correto. Como vimos: Exceções ao princípio da não-vinculação: Repartição constitucional dos impostos; 34 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Destinação de recursos para a Saúde; Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino; Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta (Art. 167, un o §4°, CF/88). Al III) Errado. Não é vedada a vinculação para garantia, contragarantia e CP F do pagamentos de débitos, pois estão entre as exceções constitucionais. o- Logo, apenas o item II está correto. do Al un Resposta: Letra D me 17) (FCC – Procurador da Prefeitura de Recife – 2008) A respeito do orçamento No público, a Constituição Federal consagra o princípio da não-vinculação de un o receitas de impostos a órgãos, fundos ou despesas com várias ressalvas onde Al admite-se vinculação de receita. Dentre tais ressalvas constitucionais cita-se a CP exportação de produtos. F do (A) repartição do produto da arrecadação dos impostos sobre importação e sobre o- (B) destinação de recursos para as ações e serviços públicos relacionados com a Al un segurança pública. do (C) destinação de recursos para realização de atividades relacionadas com a No me segurança nacional. (D) destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária. (E) prestação de garantias às operações de crédito em geral, exceto por antecipação de receita. Mais uma! Tem sido o princípio orçamentário mais cobrado em prova! As letras A, B e C não têm nenhuma relação com as exceções, todas erradas. 35 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES A letra E poderia gerar alguma dúvida. No entanto, citamos que justamente as únicas operações de crédito que podem ser vinculadas são as por antecipação de receita orçamentária (ARO). Logo, alternativa errada. A resposta correta é a letra D, pois destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária são ressalvas ao princípio da não-vinculação. Al un o Resposta: Letra D do 18) (ESAF – Analista Administrativo - ANA – 2009) A Constituição Federal, ao CP F estabelecer que a lei orçamentária anual não conterá dispositivos estranho à o- previsão da Receita e à fixação da despesa, consagra o seguinte princípio Al un orçamentário: do a) Unidade me b) Especificação No c) Exclusividade do Al e) Não-afetação das Receitas. un o d) Legalidade CP F Repare que o assunto princípios orçamentários continua sendo cobrado com o- freqüência, mais uma questão de 2009, saindo do forno. Al un Na nossa questão, o examinador solicita o princípio previsto na Constituição do Federal, o qual estabelece que a lei orçamentária anual não conterá dispositivos No me estranhos à previsão da Receita e à fixação da despesa. Vimos que se trata do princípio da exclusividade. Resposta: Letra C 19) (FCC – Analista Judiciário – Administrativo - TRT 2° Região – 2008) Com relação aos princípios que devem nortear a elaboração do orçamento, analise: I. A Constituição Federal brasileira adota explicitamente o princípio da exclusividade na elaboração da lei orçamentária anual, entretanto, ressalva os 36 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES casos de autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito. II. O artigo 5º da Lei no 4.320/64, ao estabelecer que a lei orçamentária não consigne dotações globais destinadas a atender indiferentemente a diversos tipos de despesas, entra em confronto com o princípio orçamentário da unidade. III. O fato de a Constituição Federal brasileira estabelecer que os créditos un o especiais e extraordinários possam ter vigência no exercício financeiro seguinte, Al no caso de o ato da autorização for promulgado nos últimos quatro meses do do exercício corrente, demonstra que o princípio orçamentário da anualidade não é CP F adotado em nosso país. o- IV. O princípio orçamentário da afetação de receitas, previsto no art. 167 da Al un Constituição Federal brasileira, é adotado em nosso país sem qualquer tipo de do ressalva. me Está correto o que consta APENAS em No (A) I. un o (B) I e II. Al (C) I e III. do (D) II e III. o- CP F (E) IV. Al un I) Correto. As exceções ao princípio da exclusividade são autorização para do abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, mesmo No me que por antecipação de receita. II) Errado. A não consignação de dotações globais para indiferentes despesas não contraria nenhum princípio. A consignação de dotações globais para indiferentes despesas contraria o princípio da especificação. III) Errado. O examinador trata do Artigo 167 da CF/88: § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos 37 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. Veremos com detalhes esse artigo no assunto créditos adicionais. Ressalto que ele não contraria o princípio da anualidade. IV) Errado. O princípio da não-vinculação das receitas possui as ressalvas já estudadas: un o a) Repartição constitucional dos impostos; Al b) Destinação de recursos para a Saúde; do c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino; CP F d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; o- e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; Al un f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta (Art. do 167, §4°, CF/88). me Logo, apenas o item I está correto. un o No Resposta: Letra A Al 20) (FCC – Analista Judiciário – Administrativo - TRT 18° Região – 2008) Em do relação aos princípios orçamentários adotados no Brasil, é correto afirmar: CP F (A) O princípio da não-afetação de receitas deve ser cumprido rigidamente, uma o- vez que não há exceções previstas na Constituição Federal. Al un (B) O princípio da exclusividade não impede que a lei orçamentária possa conter do autorização para abertura de créditos suplementares. No me (C) O princípio da anualidade não implica que o orçamento coincida com o ano civil. (D) O princípio da universalidade admite exceções no tocante à fixação das despesas. (E) O princípio orçamentário da unidade não está previsto na Lei no 4.320/64. a) Errada. Já vimos que há exceções ao princípio da não-afetação de receitas. 38 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES b) Correta. Autorização para abertura de créditos suplementares é uma das exceções ao princípio da exclusividade. A outra é autorização para operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária. c) Errada. O princípio da anualidade ou periodicidade determina que o orçamento coincida com o ano civil. d) Errada. Não há exceções ao princípio da universalidade. un o e) Errada. O princípio da unidade tem previsão na Lei 4320/64: Al Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de do forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do CP F Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade Al un o- Resposta: Letra B do 21 (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A respeito dos me Princípios de Direito Financeiro, assinale a afirmativa incorreta. No (A) O princípio da unidade orçamentária, expressamente previsto na Constituição un o de 1988, significa que o orçamento, para ser mais eficaz, deverá ser elaborado em Al um documento legal único. do (B) Com base no princípio da legalidade, a Constituição de 1988 disciplina o CP F aspecto formal em que deve ser pautado o sistema orçamentário, reservando ao o- Poder Executivo a competência privativa para encaminhar o projeto de lei Al un orçamentária anual. do (C) A vedação quanto à transposição, ao remanejamento ou à transferência de No me recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa, é considerado pela doutrina como princípio da proibição de estorno. (D) A Constituição de 1988 veda, com as devidas ressalvas, a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. (E) A afirmativa de que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa exterioriza o princípio da exclusividade orçamentária. 39 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Questão difícil que gerou controvérsias entre os candidatos. O examinador pede a incorreta. Vamos analisar as alternativas: a) É a incorreta. Parte significativa da doutrina entende que o Princípio da Unidade está na CF/88, quando em seu artigo 165 determina: § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e un o entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e Al mantidas pelo Poder Público; do II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou CP F indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; o- III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos Al un a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e me do fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. No Logo, a primeira parte estaria correta, apesar de não haver consenso se este un o princípio está explícito ou não. O erro estaria na parte que afirma que o princípio Al determina um documento legal único, pois a Banca teria seguido autores como do José Afonso da Silva, o qual possui o seguinte ponto de vista: "o princípio da CP F unidade orçamentária, na concepção de orçamento-programa, não se preocupa o- com a unidade documental; ao contrário, desdenhando-a, postula que tais Al un documentos se subordinem a uma unidade de orientação política, numa do hierarquização dos objetivos a serem atingidos e na uniformidade de estrutura No me do sistema integrado”. Tem-se também a síntese de Ricardo Lobo Torres, "o orçamento é uno. O princípio da unidade não significa a existência de um único documento, mas a integração finalística e a harmonização entre os diversos orçamentos". Assim, esta alternativa está incorreta e é a resposta da questão. b) Correta. A CF disciplina o aspecto formal do Orçamento com base na Lei, como neste artigo: 40 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. Ainda, conforme a alternativa afirma, reserva ao Poder Executivo a competência privativa para encaminhar o projeto de lei orçamentária anual: Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: un o XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de Al diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta do Constituição. CP F Importantes doutrinadores consideram tal competência exclusiva, no entanto a o- Constituição é clara que ela é privativa. A dica é considerar esta competência Al un como privativa, seguindo a CF. Só considere exclusiva se a questão trazer me encontrar a resposta nas outras alternativas. do expressamente algo como “segundo a doutrina” e mesmo assim se você não No c) Correta. Outra vez o princípio da proibição do estorno. Muito candidato bem un o preparado marcou esta alternativa como incorreta por desconhecimento. Mas Al você já sabe que o Princípio da Proibição do Estorno determina que o do administrador público não pode transpor, remanejar ou transferir recursos de uma CP F categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia o- autorização legislativa. Al un d) Correta. Trata-se do princípio da não-vinculação de impostos e suas exceções. do e) Correto. Trata-se do princípio da exclusividade, o qual determina que a lei No me orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). Resposta: Letra A 22) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2009) A inclusão do serviço da dívida no orçamento público, na década de 80 do século passado, é compatível 41 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES com vários princípios orçamentários, entre os quais, pelo menos, a universalidade, o equilíbrio e a clareza. Princípio da Clareza O orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível a un o todas as pessoas que, por força do ofício ou interesse, precisam manipulá-lo. Al Dispõe que o orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa, o- CP F orçamento um instrumento eficiente de governo e administração. do embora diga respeito ao caráter formal, tem grande importância para tornar o Al un A nossa questão é uma boa oportunidade para comentarmos como era o do Orçamento até a década de 80. O que havia era um convívio simultâneo com três me orçamentos distintos: o orçamento fiscal, o orçamento monetário e o orçamento un o No das estatais. Não ocorria nenhuma consolidação entre os mesmos. Al O orçamento Fiscal era sempre equilibrado e era aprovado pelo Legislativo. O do orçamento monetário e o das Empresas Estatais eram deficitários, sem controle e, CP F além do mais, não eram votados. Como o déficit público e os subsídios mais o- importantes estavam no orçamento monetário, o Legislativo encontrava-se, Al un praticamente, alijado das decisões mais relevantes em relação à política fiscal e No me do monetária do País. O orçamento monetário era elaborado pelo Banco Central e aprovado pelo executivo por decreto, sem o Congresso. Assim, a inclusão do serviço da dívida no orçamento público, com a extinção do orçamento monetário, é compatível com vários princípios orçamentários, como a universalidade (todas receitas e despesas no orçamento), o equilíbrio (despesa fixada não superior à receita estimada) e a clareza (expresso de forma clara, coordenada e completa). 42 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES Atenção: não existe mais orçamento monetário, porém ele ainda cai em prova para confundir o candidato! Não existem mais orçamentos paralelos. Fique ligado! Resposta: Certa. 23) (FCC – ACE- TCE/AM – 2008) Tendo em vista os princípios orçamentários, Al un (A) a contabilização pelo valor líquido atende ao princípio de racionalidade. o é correto afirmar que do (B) as fundações públicas, desde que independentes do erário central, não F precisam integrar o orçamento. o- CP (C) as dotações globais atendem ao princípio da especificidade da despesa un pública. Al (D) vincular imposto à despesa não contraria qualquer princípio de orçamento. do (E) a autorização para abertura de créditos suplementares excepciona, na lei o No me orçamentária, o princípio da exclusividade. Al un a) Errada. O princípio da racionalidade é um dos princípios doutrinários do do processo de planejamento, assim como a aderência e a previsão. Foge ao escopo F de nosso curso, mas a título de conhecimento, o princípio da racionalidade trata o- CP da busca de alternativas compatíveis com os recursos disponíveis. un b) Errada. As fundações públicas dependentes ou não do Estado integram o Al orçamento, seguindo o princípio da universalidade. do c) Errada. As dotações globais estão em desacordo com o princípio da No me especificação, o qual exige detalhamento da despesa pública. d) Errada. Vincular impostos à despesa contraria o princípio da não-vinculação. e) Correta. Autorização para abertura de créditos suplementares é uma das exceções ao princípio da exclusividade. A outra é autorização para operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária. Resposta: Letra E 43 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 24) (CESPE – Promotor- MP/RN – 2009) A lei orçamentária anual exige que se aglutinem os orçamentos fiscal, de investimentos das empresas e da seguridade social em busca da inclusão de todas as rendas e despesas dos poderes, fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. A respeito desse princípio, assinale a opção correta. A O princípio enunciado na hipótese é o da exclusividade. C Cuida-se, no caso, do princípio da legalidade estrita. do D O princípio enunciado, analisado exclusivamente, é o da unidade. Al un o B Trata-se do princípio do equilíbrio orçamentário. o- CP F E Trata-se do princípio da universalidade. Al un Mais uma questão de 2009. Para ser promotor também tem que saber sobre do Orçamento. As alternativas desta questão foram bem elaboradas não deixando me dúvida na resposta. No a) Errada. O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não un o poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Al Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de do crédito, inclusive por antecipação de receita. CP F b) Errada. O princípio do equilíbrio orçamentário visa assegurar que na lei o- orçamentária as despesas fixadas não serão superiores à previsão das receitas. Al un c) Errada. A diferença entre legalidade e legalidade estrita foge ao conteúdo de do nossa matéria. Mas pra não deixar ninguém na dúvida, vai uma breve explicação. No me Além do Princípio da Legalidade, temos dois outros subprincípios que dele decorrem, quais sejam: o Princípio da Reserva Legal e o Princípio da Legalidade Estrita. O Princípio da Legalidade é aquele da Constituição, onde o termo lei engloba qualquer texto com conteúdo normativo, como as próprias leis e resoluções. A reserva Legal, por sua vez, está ligada ao Processo Legislativo, em que certos temas jurídicos só podem ser positivados se seguirem um rito legislativo. Já o Princípio da Legalidade Estrita trata de uma Reserva Legal ainda mais rigorosa, em que para se aprovar o ato normativo, se for federal, por exemplo, deve passar pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, seguindo 44 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES depois para o Presidente da República. Ressalto que pra efeito de concurso na matéria Orçamento as bancas não fazem tal distinção. d) Errada. Essa é a alternativa que tornou a questão muito boa. Na verdade, ao se exigir que na Lei Orçamentária constem o Orçamento Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos das Estatais, estamos diante do princípio da Unidade. No entanto, não é o único, pois o examinador continua afirmando que há a un o inclusão de todas rendas e despesas, retratando o princípio da Universalidade. Al e) Correta. Um dos princípios que podemos extrair da questão é o da do Universalidade. o- CP F Resposta: Letra E do quando se refere ao orçamento público, veda a: Al un 25) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) A Constituição Federal, me (A) vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, sem qualquer No ressalva. un o (B) realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os Al créditos orçamentários ou adicionais. do (C) concessão ou utilização de créditos limitados. CP F (D) transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma o- categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem autorização Al un do Ministro da Fazenda. do (E) instituição de fundos de qualquer natureza, sem autorização expressa do No me Chefe do Poder Executivo. Encontramos a resolução da questão no artigo 167 da CF/88. a) Errada. Refere-se ao princípio da não-vinculação, que, como vimos, possui diversas ressalvas. b) Correta. É o que determina o artigo 167: a vedação de realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. 45 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES c) Errada. É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados e não de limitados. d) Errada. O dispositivo correto é a vedação de transposição, remanejamento ou transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. Não trata de autorização do Ministro da Fazenda. un o e) Errada. O comando correto do artigo 167 da CF é a vedação da instituição de Al fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. Não trata de do autorização executiva. o- CP F Resposta: Letra B. Al un 26) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) A proibição de se consignar na Lei do Orçamentária dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das me receitas, ressalvada autorização para abertura de créditos suplementares, decorre No do princípio orçamentário da: un o (A) totalidade. Al (B) exclusividade. F Al un o- (E) não-vinculação. CP (D) especificação. do (C) universalidade. do O princípio que veda dispositivos estranhos à fixação de despesas e à previsão No me das receitas, ressalvada autorização para abertura de créditos suplementares, é o princípio da exclusividade. Lembre que a outra ressalva é para autorização de operações de crédito, ainda que por ARO. Resposta: Letra B. 27) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2008) Entre os princípios orçamentários, há o denominado princípio da unidade. Assinale a opção correspondente à definição correta desse princípio. A Todas as receitas e despesas públicas devem ser incluídas na lei orçamentária. 46 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES B Todas as receitas e despesas públicas devem ser consignadas pelos seus valores brutos, vedadas as deduções de qualquer natureza. C Os conceitos e critérios de elaboração da lei orçamentária devem ser uniformes ao longo do tempo. D Cada ente federativo deve aprovar uma única lei orçamentária. un o Esta questão foi pra recordar o princípio da Unidade que vimos lá no início da Al nossa aula. Lembre-se do que falamos para não confundir Universalidade com do Unidade. E é claro, o examinador coloca na primeira alternativa o princípio da o- ente federativo deve aprovar uma única lei orçamentária. CP F Universalidade para testar o candidato. O princípio da Unidade preconiza: cada do Al un Resposta: Letra D me 28) (ESAF- Assistente Técnico – Administrativo-Ministério da Fazenda - 2009) No Quanto aos princípios orçamentários, marque a opção correta. un o a) O Princípio da universalidade da matéria orçamentária estabelece que somente Al deve constar no orçamento matéria pertinente à fixação da despesa e à previsão do da receita. assegurando-se a finalidade do plano plurianual. o- governamental, CP F b) O Princípio da Programação preconiza a vinculação necessária à ação Al un c) O Princípio da não-afetação da receita preconiza que não pode haver do transferência, transposição ou remanejamento de recursos de uma categoria de No me programação para outra ou de um órgão para outro sem prévia autorização legislativa. d) O Princípio da reserva de lei estabelece que os orçamentos e créditos adicionais devem ser incluídos em valores brutos, todas as despesas e receitas da União, inclusive as relativas aos seus fundos. e) O Princípio do Equilíbrio Orçamentário estabelece que a lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. 47 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES a) Errada. Trata-se do princípio da exclusividade. Determina que a lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). b) Correta. É o princípio da programação. Vamos relembrar: O orçamento deve un o expressar as realizações e objetivos da forma programada, planejada. Esse Al princípio dispõe que o orçamento deve ter o conteúdo e a forma de programação. do O princípio da programação vincula as normas orçamentárias à consecução e à CP F finalidade do Plano Plurianual e aos programas nacionais, regionais e setoriais de o- desenvolvimento. Al un c) Errada. Trata-se do princípio da proibição do estorno. Olha ele aí de novo. do Este princípio determina que o administrador público não pode transpor, me remanejar ou transferir recursos sem autorização. Quando houver insuficiência No ou carência de recursos, deve o Poder Executivo recorrer à abertura de crédito un o adicional ou solicitar a transposição, remanejamento ou transferência, o que deve Al ser feito com autorização do Poder Legislativo. do d) Errada. Trata-se do princípio do orçamento bruto, o qual preconiza que todas o- quaisquer deduções. CP F as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas Al un e) Errada. Trata-se novamente do princípio da exclusividade. No me do Resposta: Letra B. 29) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2008) A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Assinale a opção que contém o princípio orçamentário definido pela regra acima, prevista no art.165, § 8º, da Constituição Federal. A princípio da legalidade 48 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES B princípio da especificação ou discriminação C princípio da não afetação das receitas D princípio da exclusividade Já vimos exaustivamente que a questão se refere ao princípio da exclusividade. Veja como este princípio é cobrado constantemente nas provas! Al un o Resposta: Letra D do Começamos a aula com uma questão polêmica e pra finalizar, mais uma. Veja o- 30) (FGV – APO/PE - 2008) Analise o fragmento a seguir: CP F que questão confusa: un O orçamento aprovado consignou todas as receitas e despesas em uma só lei, Al pelos seus totais, sem quaisquer deduções, com vigência coincidindo com o me do exercício financeiro. No Os princípios orçamentários contidos no fragmento são: un o (A) unidade, universalidade e anualidade. Al (B) programação, especificação e unidade. do (C) unidade, exclusividade e anualidade. CP F (D) universalidade, unidade e anualidade. un o- (E) legalidade, universalidade e unidade. Al O gabarito oficial da questão é Letra A, no entanto facilmente podemos extrair No me do do texto também o princípio da Legalidade, pois o examinador fala em lei. Também extraímos um princípio que não está nas opções, que é o princípio do orçamento bruto, pois as receitas e despesas estão pelos seus totais, sem quaisquer deduções. Além disso, não deixa claro que o objetivo é identificar os princípios na ordem em que aparecem, até porque essa separação é confusa no texto da questão. Logo, qualquer alternativa em que englobe Legalidade, Universalidade, Unidade e Anualidade deveria estar correta. Resposta: A para a FGV; Anulada para o professor (letras A, D e E corretas). 49 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES E aqui terminamos nossa aula demonstrativa. Conforme combinamos, segue ao final de cada aula o “memento do concurseiro”, a lista de questões comentadas nesta aula e o gabarito delas. Lembro que o memento é apenas um lembrete dos principais pontos da aula. Logo, é uma diretriz para o estudante, e recomendo que você o complemente de acordo com un o suas necessidades e não deixe de constantemente consultar o conteúdo das aulas. Al Não se prenda apenas ao memento. do Na aula 1 falaremos dos instrumentos de planejamento da nossa constituição, CP F com destaque para a LDO, LOA e PPA. Antes, a título de motivação, o- começaremos a falar sobre atividades e remuneração de algumas carreiras que Al un exigem em seus concursos o conhecimento de Administração Financeira e do Orçamentária. me Começaremos, claro, falando da carreira de Analista de Planejamento e No Orçamento: remuneração, crescimento na carreira, possibilidades de lotação un o inicial e ao longo da carreira, importância, enfim, algumas informações que os Al estudantes têm curiosidade de saber e ás vezes é difícil encontrar alguém para F un do Al Forte abraço! o- CP Espero você na Aula 1! do passá-las. Tenho certeza que serão motivadoras! No me Sérgio Mendes Júnior 50 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES MEMENTO DA AULA 0 No me do Al un o- CP F do Al un o No me do Al un o- CP F do Al un o PRINCÍPIOS DESCRIÇÃO O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para Unidade cada ente da federação em cada exercício financeiro. O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus Universalidade fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. Anualidade O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano. Coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. Totalidade Regra: Todas as receitas devem ser recolhidas em uma única conta. Exceção: disponibilidades de caixa relativas à Previdência Social deverão ser separadas das Unidade de demais disponibilidades do ente público. Caixa (ou de Obs: Respalda a Conta única do Tesouro, a qual é mantida junto ao Banco Central do Brasil e Tesouraria) sua operacionalização será efetuada por intermédio do Banco do Brasil, ou, excepcionalmente, por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda. Orçamento Todas as receitas e despesas constarão da lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Bruto Regra: Orçamento deve conter apenas previsão de receita e fixação de despesas Exclusividade Exceção: autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). Regra: receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Especificação Exceção: programas especiais de trabalho ou em regime de execução especial e reserva de (ou contingência. Discriminação) Obs: As exceções são quanto à dotação global. Não são admitidas dotações ilimitadas, sem exceções. Proibição do São vedados a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. Estorno Transparência O orçamento contém instrumentos que asseguram sua transparência. Orçamentária É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para Publicidade conhecimento público. Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo legislativo. Os projetos de Legalidade lei relativos ao PPA, LDO, LOA e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas Orçamentária do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. O orçamento deve expressar as realizações e objetivos da forma programada, planejada. Programação Vincula as normas orçamentárias à consecução e à finalidade do PPA e aos programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento. Visa assegurar que as despesas não serão superiores à previsão das receitas. Equilíbrio Orçamentário Regra: É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Exceções: a) Repartição constitucional dos impostos; b) Destinação de recursos para a Saúde; Não-afetação c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino; d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; (ou nãovinculação) de e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta. receitas Obs: Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa. Clareza 51 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA: 1) (ESAF – AFC/STN –2008) Constitui evidência do princípio da unidade orçamentária: a) um orçamento que contenha todas as receitas e todas as despesas. b) um único orçamento é examinado, aprovado e homologado e ainda a un o existência de um caixa único e uma única contabilidade. Al c) a existência de um orçamento que abranja tanto a área fiscal como a área do previdenciária e o investimento das estatais. o- Al un e) um orçamento que abranja os Três Poderes da União. CP F d) uma lei orçamentária anual que não contenha matéria estranha ao orçamento. do 2) (CESPE – ACE - TCU - 2008) A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida me pelo Banco do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras No da União movimentáveis pelas unidades gestoras da administração federal, un o excluindo-se a contribuição previdenciária, que ingressa em conta específica do Al administrada pelo INSS. CP F 3) (FGV - Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ – 2008) O princípio do o- orçamento bruto tem como escopo impedir que se incluam na lei orçamentária, Al un quanto a determinado serviço público, os saldos: do (A) positivos. No me (B) negativos. (C) positivos contábeis. (D) negativos contábeis. (E) positivos ou negativos. 4) (CESPE – Analista Judiciário – Apoio Especializado - TJDFT – 2008) O princípio orçamentário da exclusividade implica que o TJDFT deve elaborar um único orçamento a cada ano. 52 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. 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CP F (A) As receitas e despesas devem aparecer no orçamento de maneira o- discriminada de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos Al un recursos, bem como a sua aplicação. do (B) O orçamento deve ser elaborado de maneira a conter todas as receitas e me despesas públicas, sem quaisquer deduções ou compensações entre devedores e No credores. un o (C) A lei orçamentária anual deverá conter apenas matéria pertinente ao Al orçamento público, excluindo-se quaisquer dispositivos estranhos à previsão da do receita e à fixação das despesas, ressalvados os casos previstos na legislação. CP F (D) O orçamento compreende uma unidade que abrange as receitas e despesas de o- todos os Poderes e Órgãos da Administração Pública pelos seus totais, observada Al un a discriminação quanto aos aspectos fiscais, sociais e previdenciários. do (E) As receitas não poderão ter vinculação com quaisquer despesas, órgãos ou No me fundos, ressalvada a vinculação prevista para as despesas com educação, saúde e assistência social. 7) (ESAF-AFC/STN-2008) A Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000, no que se refere à consignação na lei orçamentária de créditos com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada: a) autoriza, com restrições, vinculando-se a consignação à indicação de fontes adicionais de recursos. b) veda, explicitando proibição que não admite nenhuma exceção. 53 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES c) proíbe, excetuando-se consignações acompanhadas de justificativa do chefe do Poder Executivo responsável pela execução orçamentária. d) não recomenda, excetuando-se consignações instruídas com justificativa do responsável pelo Poder proponente. e) autoriza, conquanto que a consignação não alcance mais de um exercício un o financeiro. Al 8) (FGV – Auditor substituto de conselheiro – TCM/RJ) Assinale a afirmativa do correta. CP F (A) O princípio da proibição do estorno está consagrado na Constituição de 88. o- (B) A lei de orçamento consignará dotações globais destinadas a atender Al un indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, do transferências ou quaisquer outras. me (C) São princípios orçamentários: exclusividade, transparência, legalidade, No anualidade e anterioridade. un o (D) A liquidação de despesas consiste no pagamento ou na inscrição em restos a Al pagar. do (E) A determinação de que os orçamentos sejam aprovados por lei formal se o- CP F pauta no princípio da exclusividade. Al un 9) (FCC – Procurador - TCE/RR - 2008) NÃO se trata de princípio constitucional do financeiro, mas de princípio constitucional tributário, o princípio da No me (A) anterioridade. (B) universalidade. (C) unidade. (D) publicidade. (E) não-vinculação dos impostos 10) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) A doutrina não considera princípio orçamentário o princípio da (A) legalidade. 54 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES (B) exclusividade. (C) unidade. (D) programação. (E) anterioridade. 11) (CESPE - Analista Judiciário - Administrativo – STJ - 2008) O princípio do un o equilíbrio orçamentário é o parâmetro para a elaboração da LOA, o qual Al prescreve que os valores fixados para a realização das despesas deverão ser do compatíveis com os valores previstos para a arrecadação das receitas. Contudo, CP F durante a execução orçamentária, poderá haver frustração da arrecadação, o- tornando-se necessário limitar as despesas para adequá-las aos recursos do Al un arrecadados. me 12) (ESAF – Analista Administrativo - ANA - 2009) Assinale a opção verdadeira No a respeito do princípio orçamentário do equilíbrio. un o a) É o princípio pelo qual as despesas fixadas e as receitas estimadas são Al executadas no exercício, cumprindo dessa forma a disposição da lei orçamentária do anual. CP F b) O princípio do equilíbrio orçamentário se verifica pela suficiência das receitas o- correntes para cobrir as necessidades correntes e de capital. Al un c) Constitui equilíbrio orçamentário a coincidência dos valores estimados com os do realizados da receita pública e os valores fixados e realizados da despesa. No me d) É a visão pela qual o orçamento de investimento não ultrapassa as receitas de capital dentro do exercício considerado. e) É o princípio pelo qual o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. 13) (ESAF - AFC/CGU - 2008) No Brasil, para que o controle orçamentário se tornasse mais eficaz, ao longo dos anos, tornou-se necessário estabelecer alguns princípios que orientassem a elaboração e a execução do orçamento. Assim, 55 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES foram estabelecidos os chamados “Princípios Orçamentários”, que visam estabelecer regras para elaboração e controle do Orçamento. No tocante aos Princípios Orçamentários, indique a opção correta. a) O orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Poder deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro. b) O princípio da exclusividade veda a inclusão, na lei orçamentária anual, de un o autorização para aumento da alíquota de contribuição social, mesmo respeitando- Al se o prazo de vigência previsto na Constituição. do c) A vinculação de receitas de taxas a fundos legalmente constituídos é CP F incompatível com o princípio da não-afetação, definido na Constituição Federal. o- d) O princípio da especificação estabelece que a lei orçamentária anual deverá Al un especificar a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter do continuado, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. me e) O princípio do equilíbrio é constitucionalmente fixado e garante que o un o No montante das receitas correntes será igual ao total das despesas correntes. Al 14) (CESPE – Especialista em Regulação - ANATEL – 2009) Só tem sentido do relacionar o princípio da não-vinculação aos impostos, pois as taxas e CP F contribuições são instituídos e destinados ao financiamento de serviços e ao Al un o- custeio de atribuições específicos sob a responsabilidade do Estado. do 15) (FGV - Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ – 2008) A vinculação No me de receitas de impostos a órgão, fundo, ou despesa é defesa, salvo quanto à repartição do produto da arrecadação do seguinte tributo: (A) IPTU. (B) ISS. (C) IOF. (D) II. (E) CIDE. 56 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 16) (FCC - Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/SP - 2008) Sobre o princípio da não-vinculação ou não-afetação, a Constituição Federal dispõe: I. É vedada a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou despesa, ressalvados os casos previstos em lei complementar. II. Haverá vinculação de receita de imposto para destinação de recursos para ações e serviços públicos de saúde, para o desenvolvimento do ensino e para a un o realização de atividades da administração tributária. Al III. É vedada a vinculação de receita de impostos para prestação de garantias às do operações de crédito por antecipação de receita ou para prestação de garantia ou CP F contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. o- Está correto o que se afirma APENAS em Al un (A) I. do (B) I e II. me (C) I e III. No (D) II. Al un o (E) II e III. do 17) (FCC – Procurador da Prefeitura de Recife – 2008) A respeito do orçamento CP F público, a Constituição Federal consagra o princípio da não-vinculação de o- receitas de impostos a órgãos, fundos ou despesas com várias ressalvas onde Al un admite-se vinculação de receita. Dentre tais ressalvas constitucionais cita-se a do (A) repartição do produto da arrecadação dos impostos sobre importação e sobre No me exportação de produtos. (B) destinação de recursos para as ações e serviços públicos relacionados com a segurança pública. (C) destinação de recursos para realização de atividades relacionadas com a segurança nacional. (D) destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária. (E) prestação de garantias às operações de crédito em geral, exceto por antecipação de receita. 57 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 18) (ESAF – Analista Administrativo - ANA – 2009) A Constituição Federal, ao estabelecer que a lei orçamentária anual não conterá dispositivos estranho à previsão da Receita e à fixação da despesa, consagra o seguinte princípio orçamentário: Unidade b) Especificação c) Exclusividade d) Legalidade e) Não-afetação das Receitas. o- CP F do Al un o a) Al un 19) (FCC – Analista Judiciário – Administrativo – TRT 2° Região – 2008) Com do relação aos princípios que devem nortear a elaboração do orçamento, analise: me I. A Constituição Federal brasileira adota explicitamente o princípio da No exclusividade na elaboração da lei orçamentária anual, entretanto, ressalva os un o casos de autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de Al operações de crédito. do II. O artigo 5o da Lei no 4.320/64, ao estabelecer que a lei orçamentária não CP F consigne dotações globais destinadas a atender indiferentemente a diversos tipos o- de despesas, entra em confronto com o princípio orçamentário da unidade. Al un III. O fato de a Constituição Federal brasileira estabelecer que os créditos do especiais e extraordinários possam ter vigência no exercício financeiro seguinte, No me no caso de o ato da autorização for promulgado nos últimos quatro meses do exercício corrente, demonstra que o princípio orçamentário da anualidade não é adotado em nosso país. IV. O princípio orçamentário da afetação de receitas, previsto no art. 167 da Constituição Federal brasileira, é adotado em nosso país sem qualquer tipo de ressalva. Está correto o que consta APENAS em (A) I. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e III. (E) IV. 58 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 20) (FCC – Analista Judiciário – Administrativo - TRT 18° Região – 2008) Em relação aos princípios orçamentários adotados no Brasil, é correto afirmar: (A) O princípio da não afetação de receitas deve ser cumprido rigidamente, uma vez que não há exceções previstas na Constituição Federal. (B) O princípio da exclusividade não impede que a lei orçamentária possa conter autorização para abertura de créditos suplementares. un o (C) O princípio da anualidade não implica que o orçamento coincida com o ano Al civil. do (D) O princípio da universalidade admite exceções no tocante à fixação das CP F despesas. Al un o- (E) O princípio orçamentário da unidade não está previsto na Lei no 4.320/64. do 21 (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A respeito dos me Princípios de Direito Financeiro, assinale a afirmativa incorreta. No (A) O princípio da unidade orçamentária, expressamente previsto na Constituição un o de 1988, significa que o orçamento, para ser mais eficaz, deverá ser elaborado em Al um documento legal único. do (B) Com base no princípio da legalidade, a Constituição de 1988 disciplina o CP F aspecto formal em que deve ser pautado o sistema orçamentário, reservando ao o- Poder Executivo a competência privativa para encaminhar o projeto de lei Al un orçamentária anual. do (C) A vedação quanto à transposição, ao remanejamento ou à transferência de No me recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa, é considerado pela doutrina como princípio da proibição de estorno. (D) A Constituição de 1988 veda, com as devidas ressalvas, a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. (E) A afirmativa de que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa exterioriza o princípio da exclusividade orçamentária. 59 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. 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Al 24) (CESPE – Promotor- MP/RN – 2009) A lei orçamentária anual exige que se do aglutinem os orçamentos fiscal, de investimentos das empresas e da seguridade CP F social em busca da inclusão de todas as rendas e despesas dos poderes, fundos, o- órgãos e entidades da administração direta e indireta. A respeito desse princípio, Al un assinale a opção correta. do A O princípio enunciado na hipótese é o da exclusividade. No me B Trata-se do princípio do equilíbrio orçamentário. C Cuida-se, no caso, do princípio da legalidade estrita. D O princípio enunciado, analisado exclusivamente, é o da unidade. E Trata-se do princípio da universalidade. 25) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) A Constituição Federal, quando se refere ao orçamento público, veda a (A) vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, sem qualquer ressalva. 60 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES (B) realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. (C) concessão ou utilização de créditos limitados. (D) transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem autorização do Ministro da Fazenda. un o (E) instituição de fundos de qualquer natureza, sem autorização expressa do do Al Chefe do Poder Executivo. CP F 26) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) A proibição de se consignar na Lei o- Orçamentária dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das Al un receitas, ressalvada autorização para abertura de créditos suplementares, decorre do do princípio orçamentário da me (A) totalidade. No (B) exclusividade. un o (C) universalidade. Al (D) especificação. CP F do (E) não-vinculação. o- 27) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2008) Entre os Al un princípios orçamentários, há o denominado princípio da unidade. Assinale a do opção correspondente à definição correta desse princípio. No me A Todas as receitas e despesas públicas devem ser incluídas na lei orçamentária. B Todas as receitas e despesas públicas devem ser consignadas pelos seus valores brutos, vedadas as deduções de qualquer natureza. C Os conceitos e critérios de elaboração da lei orçamentária devem ser uniformes ao longo do tempo. D Cada ente federativo deve aprovar uma única lei orçamentária. 28) (ESAF – Assistente Técnico - Administrativo – Ministério da Fazenda -2009) Quanto aos princípios orçamentários, marque a opção correta. 61 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. 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CP F d) O Princípio da reserva de lei estabelece que os orçamentos e créditos o- adicionais devem ser incluídos em valores brutos, todas as despesas e receitas da Al un União, inclusive as relativas aos seus fundos. do e) O Princípio do Equilíbrio Orçamentário estabelece que a lei orçamentária não No me conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. o 29) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativo - TRE/GO – 2008) A lei Al un orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à do fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de F créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por CP antecipação de receita, nos termos da lei. un o- Assinale a opção que contém o princípio orçamentário definido pela regra acima, Al prevista no art.165, § 8º, da Constituição Federal. do A princípio da legalidade No me B princípio da especificação ou discriminação C princípio da não afetação das receitas D princípio da exclusividade 30) (FGV – APO/PE - 2008) Analise o fragmento a seguir: 62 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES O orçamento aprovado consignou todas as receitas e despesas em uma só lei, pelos seus totais, sem quaisquer deduções, com vigência coincidindo com o exercício financeiro. Os princípios orçamentários contidos no fragmento são: (A) unidade, universalidade e anualidade. (B) programação, especificação e unidade. un o (C) unidade, exclusividade e anualidade. Al (D) universalidade, unidade e anualidade. CP F do (E) legalidade, universalidade e unidade. 2 E 3 E 4 E un 19 A 5 E 20 B 6 A 21 A 7 B 22 C 8 A 23 E 9 A 24 E 10 E 25 B 11 C 26 B 12 E 27 D 13 B 28 B 14 C 29 D Al B* 16 D do 1 do un o- GABARITO: No me 17 D No me do Al un o- CP F Al o 18 C 63 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o CURSO ON-LINE - CURSO REGULAR DE AFO EM EXERCÍCIOS (ESAF, CESPE, FCC e FGV - mais de 300 questões apenas de 2009 e 2008) PROFESSOR: SÉRGIO MENDES 15 E 30 A* No me do Al un o- CP F do Al un o No me do Al un o- CP F do Al un o * Para o professor deveriam ser anuladas. Ver comentários no corpo desta aula. 64 www.pontodosconcursos.com.br O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.