8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD &RQVWDQWHGH(TXLOtEULR 24XRFLHQWHGDV$WLYLGDGHVHD&RQVWDQWHGH(TXLOtEULR A equ a çã o dedu zida a cim a , per m it e ca lcu la r a va r ia çã o de en er gia livr e de Gibbs qu a n do u m a r ea çã o ocor r e com r ea gen t es e pr odu t os for a de seu s est a dos pa dr ã o. P er m it e a in da , det er m in a r em qu e con dições a va r ia çã o de en er gia livr e de Gibbs ser á n u la . Com o sa bem os qu e a en er gia livr e de Gibbs é m ín im a n o equ ilíbr io a P e T con st a n t e, a con diçã o “va r ia çã o de en er gia livr e de Gibbs n u la ” cor r espon de a con diçã o de equ ilíbr io. Assim , h á qu a t r o “qu est ões” bá sica s qu e podem ser r espon dida s dir et a m en t e em pr ega n do a equ a çã o: D D ... ∆* = ∆* 0 + 57 ln D D ... a ) A r ea çã o pode ocor r er com r ea gen t es e pr odu t os em seu est a do pa dr ã o? b) P a r a u m a det er m in a da con diçã o dos r ea gen t es e pr odu t os, a r ea çã o pode ocor r er ? c) Qu a l con diçã o dos r ea gen t es e pr odu t os cor r espon de a o equ ilíbr io? d) A qu a l t em per a t u r a u m a det er m in a da con diçã o dos r ea gen t es e pr odu t os cor r espon de a o equ ilíbr io? E xem plo: O segu in t e va lor é t a bela do HP´(OHFWULF)XUQDFH6WHHOPDNLQJ,66$,0(µ pa r a a oxida çã o do silício, em fu n çã o da t em per a t u r a : Si(l)+O 2 (g)=SiO 2 (β-cr ist oba lit a ) ∆G o=-226500+46,08T (ca l) 1RWD∆F pFRQVLGHUDGRQXORQHVWHFDVR 1686K<T<1986K a ) O qu e pode ocor r er se silício líqu ido, oxigên io a 1 a t m e cr ist oba lit a sã o coloca dos em con t a t o a 1600 oC? Com o t odos os r ea gen t es e pr odu t os est ã o em seu s est a dos de r efer ên cia , su a s a t ivida des sã o u n it á r ia s e o qu ocien t e de a t ivida des é 1. ∆* = ∆* + 57 ln 0 D D D = ∆* 0 + 57 ln 1 = ∆* 0 2 2 Assim , o ∆G=-140192,16 ca l <0. Ist o in dica qu e se a r ea çã o ocor r er n o sen t ido de for m a r pr odu t os (SiO 2 ) h a ver á r edu çã o de en er gia livr e de Gibbs, ist o é, o sist em a se desloca r á pa r a u m a sit u a çã o m a is pr óxim a do equ ilíbr io. Logo, Si(l)+O 2 (g)→SiO 2 (β-cr ist oba lit a ) Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-1 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD &RQVWDQWHGH(TXLOtEULR Se a n a lisa r m os a t é qu e pon t o est a r ea çã o pode ocor r er , ver ifica m os qu e, desde qu e a s a t ivida des dos r ea gen t es e pr odu t os n ã o va r iem , a t r a n sfor m a çã o dos r ea gen t es em pr odu t os é sem pr e fa vor á vel. O2 (gás) 1atm O2 (gás) 1atm SiO2 Si (l) SiO2 b) Se a Si=0,02 e a SiO2 =0,9 à m esm a t em per a t u r a , a r ea çã o pode ocor r er ? P odem os ca lcu la r o n ovo qu ocien t e de a t ivida des: ∆* = ∆* + 57 ln 0 D DD = -140192 +1,987 = ∆*0 + 57 ln 2 2 0,9 0,02 × 1 cal × 1873 × ln 45 = −140192 + 14167 = −126024FDO mol K Obser va -se qu e pa r a est a s con dições, expr essa s pelo n ovo qu ocien t e de a t ivida des, o pr ocesso de oxida çã o a in da con du z a r edu çã o da en er gia livr e de Gibbs. c) Qu a l con diçã o dos r ea gen t es e pr odu t os cor r espon de a o equ ilíbr io? Nest e ca so, deseja m os det er m in a r em con dições, ∆G ser á n u lo, ist o é, n ã o ocor r er á r edu çã o ou a u m en t o da en er gia livr e de Gibbs qu a n do a r ea çã o ocor r e. ∆* = 0 = ∆* 0 + 57 ln D D D = 2 2 D cal 0 = -140192 + 1,987 × 1873 × ln 2 mol K D D 2 D D =H 2 D 140192 1,987 ×1873 = H 37 ,669 = 2,29 × 1016 2 Obser va -se qu e sem pr e qu e a s a t ivida des dos r ea gen t es e pr odu t os for em t a is qu e o qu ocien t e de a t ivida des a t in ja est e va lor , ∆G ser á zer o a est a t em per a t u r a (e pr essã o!) e h a ver á equ ilíbr io. (VWHYDORU do qu ocien t e de a t ivida des é ch a m a do deFRQVWDQWHGH HTXLOtEULR O qu ocien t e de a t ivida des pode t om a r qu a isqu er va lor es, depen den do da s con dições em qu e r ea gen t es e pr odu t os se en con t r a m n o sist em a . E xist e u m va lor pa r t icu la r do qu ocien t e de a t ivida des, pa r a o qu a l ∆G=0, ist o é, pa r a o qu a l exist ir á equ ilíbr io a u m a da da pr essã o e t em per a t u r a . E st e va lor ú n ico pa r a P e T con h ecidos é ch a m a do de FRQVWDQWHGHHTXLOtEULR. Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-2 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV 6ROXo}HV O cá lcu lo do equ ilíbr io em sist em a s r ea t ivos en volve, em ger a l, a a plica çã o da equ a çã o pa r a a va r ia çã o da en er gia livr e de Gibbs dedu zida n a seçã o a n t er ior : D D ... ∆* = ∆* 0 + 57 ln ! # D D " ... P a r a u m sist em a a P e T con st a n t e, vim os qu e o equ ilíbr io cor r espon der á a G m ín im o, con seqü en t em en t e dG=0 e ∆G=0. A va r ia çã o de en er gia livr e a ssocia da a m u da n ça dos r ea gen t es pa r a pr odu t os n o est a do pa dr ã o (∆G 0 ) é o da do u su a lm en t e t a bela do. Além dist o, com o t a bela s de F E F ou G sã o dispon íveis pa r a elem en t os e su bst â n cia s pu r a s, é possível ca lcu la r ∆G 0 pa r a a s r ea ções de in t er esse. P a r a ca lcu la r a va r ia çã o da en er gia livr e de Gibbs em u m est a do qu a lqu er dos pr odu t os e r ea gen t es, é n ecessá r io con ceber est r a t égia s pa r a con h ecer a s a t ivida des dos elem en t os e su bst â n cia s qu a n do QmR est ã o em seu est a do pa dr ã o. Ist o ocor r e, em ger a l, qu a n do os elem en t os ou su bst â n cia s est ã o em m ist u r a s ou solu ções. Com o os da dos n or m a lm en t e con h ecidos sobr e a s solu ções sã o a s con cen t r a ções dos elem en t os pr esen t es, bu sca -se est a belecer r ela ções en t r e con cen t r a çã o e a t ivida de em difer en t es sist em a s. E m pa r t icu la r , pr ocu r a -se est a belecer r egr a s ger a is, qu e fa cilit em a a plica çã o dest es da dos. /HLV([SHULPHQWDLVGR&RPSRUWDPHQWRGDV6ROXo}HV A obser va çã o do com por t a m en t o da s solu ções levou a for m u la çã o de diver sa s leis qu e visa m descr ever fa m ília s de solu ções qu e t en h a m ca r a ct er íst ica s com u n s. Na seçã o a n t er ior m ost r ou -se qu e a a t ivida de de u m gá s idea l é da da pela r ela çã o D S$ S % , on de S % , a pr essã o do est a do de r efer ên cia é n or m a lm en t e fixa da com o 1 a t m . Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-3 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV /HLGH'DOWRQ A Lei de Da lt on est a belece qu e, pa r a m ist u r a s de ga ses idea is, a pr essã o pa r cia l de ca da gá s depen de a pen a s de su a fr a çã o m ola r n a m ist u r a , ist o é, in depen de de qu a is sã o os ou t r os ga ses n a m ist u r a . Assim , pa r a u m gá s idea l: SL = ; L S WRWDO Se a m ist u r a est iver a pr essã o de 1 a t m , t em -se: DL = SL = ; L P a r a a s t em per a t u r a s e pr essões u su a is em qu e ocor r em a s r ea ções de sider u r gia , é r a zoá vel a ssu m ir qu e t odos os ga ses se com por t a m de for m a idea l. Assim , est a s r ela ções podem ser a plica da s pa r a a s espécies pr esen t es n a fa se ga sosa . Sem pr e qu e u m a m ist u r a t em o com por t a m en t o descr it o pela r ela çã o a cim a , ela é ch a m a da de m ist u r a ou solu çã o idea l. Nest e ca so, o com por t a m en t o, em u m sist em a bin á r io pode ser r epr esen t a do com o exem plifica do pa r a o sist em a F e-Mn a 1600 oC: At ivida de em u m a solu çã o idea l (líqu ida ). (Sist em a F e-Mn a 1600 oC). E st a do de r efer ên cia Mn (liq, pu r o) a 1600 oC Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-4 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV /HLGH5DRXOW Ra ou lt obser vou qu e t odos os solven t es t en dem a t er com por t a m en t o pr óxim o a o com por t a m en t o de u m a solu çã o idea l, qu a n do a con cen t r a çã o do solven t e se a pr oxim a de Xsolven t e = 1. É con ven ien t e defin ir o FRHILFLHQWHGHDWLYLGDGHJ & , com o: γ' = D' ;' Assim , u m a VROXomRLGHDO é a qu ela pa r a a qu a l: γ( =1 pa r a qu a lqu er con cen t r a çã o do elem en t o L n a solu çã o. Qu a n do o solven t e obedece a /HLGH5DRXOW: γ ) → 1 quando ; ) → 1 ou D * ≅ ; * quando ; * → 1 /HLGH+HQU\ H en r y obser vou qu e n a s solu ções m u it o SURSRUFLRQDOLGDGH en t r e a a t ivida de e a con cen t r a çã o. dilu ída s, há uma Ma t em a t ica m en t e pode-se expr essa r a Lei de H en r y da segu in t e for m a , pa r a u m solu t o L n a solu çã o. γ + → γ + 0 quando ; + → 0 ou D , ≅ γ , 0 ; , quando ; , → 0 Not a : Um er r o m u it o com u m é n ã o a t en t a r pa r a a difer en ça en t r e J- e J- . . E n qu a n t o Jva r ia com a com posiçã o da solu çã o, J- . é u m a con st a n t e qu e é u t iliza da a pen a s n a r egiã o em qu e a lei de H en r y pode ser con sider a da u m a boa a pr oxim a çã o. Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-5 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV 1 Lei de Raoult aNi Lei de Henry 0 0 Fe Xni 1 Ni Do gr á fico esqu em á t ico é eviden t e qu e h á u m a r egiã o on de a lei de H en r y é u m a boa a pr oxim a çã o pa r a o com por t a m en t o do solu t o (qu a n do a fr a çã o m ola r de Ni é ba ixa ) e u m a r egiã o em qu e o com por t a m en t o do n íqu el se a pr oxim a da Lei de Ra ou lt . O com por t a m en t o de u m a solu çã o pode ser visu a liza do, t a m bém , a t r a vés de gr á ficos γ ver su s X, com o m ost r a o exem plo a ba ixo pa r a o sist em a F e-Si a 1600 oC. At ivida de em u m a solu çã o r ea l (líqu ida ). (Sist em a F e-Si a 1600 oC). E st a do de r efer ên cia Si (liq, pu r o) a 1600 oC Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-6 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV Coeficien t e de a t ivida de em u m a solu çã o r ea l (líqu ida ). (Sist em a F e-Si a 1600 oC). E st a do de r efer ên cia Si (liq, pu r o) a 1600 oC A r egiã o em qu e a Lei de H en r y é u m a boa a pr oxim a çã o J/10 ≅J/1032 é cla r a m en t e visível n est e t ipo de gr á fico &iOFXORGD$WLYLGDGHQD5HJLmRGD/HLGH+HQU\ P a r a solu ções qu e obedecem a Lei de H en r y qu a n do dilu ída s, é com u m t a bela r -se γ0 i pa r a t em per a t u r a s defin ida s ou com o u m a fu n çã o da t em per a t u r a . No ca so de liga s a ba se de fer r o, os va lor es m a is u su a lm en t e t a bela dos sã o os de γ0 i a 1600 oC (1873K). Con h ecido o va lor de γ0 i é possível ca lcu la r a a t ivida de de qu a lqu er solu çã o dilu ída com o: D4 = γ 4 0 ; 4 E n t r et a n t o, a fr a çã o m ola r é u m a u n ida de m u it o pou co u t iliza da em sider u r gia . É m a is con ven ien t e expr essa r a a t ivida de em fu n çã o da per cen t a gem em peso. P a r a t a l, é pr eciso r ela cion a r a fr a çã o m ola r do solu t o com su a per cen t a gem em peso. A fór m u la ger a l pa r a a per cen t a gem em peso é: %L = 3HVR GH L × 100 = 3HVR WRWDO GD PLVWXUD 3HVR GH L ∑ 3HVR GRV HOHPHQWRV QD PLVWXUD 5 6786:916:9<;3= ;?>@; AB5 6:97CD9 6= EF C86 Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) × 100 5-7 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV Con h ecida s a s fr a ções m ola r es dos elem en t os (; G ) e su a s m a ssa s a t ôm ica s (0 G ) pode-se ca lcu la r o peso de ca da elem en t o em 1 m ol de solu çã o com o ; G 0 G . Assim : %L = L ; HI 0H ; JK 0J ∑ J × 100 =1 E st a equ a çã o n ã o n os per m it e explicit a r ; G com o u m a fu n çã o sim ples de L pois ; G 0 G est á t a n t o n o n u m er a dor com o n o som a t ór io do den om in a dor . P a r a con t or n a r est e pr oblem a , obser va m os qu e a fór m u la só deve ser a plica da a ca sos em qu e a solu çã o é dilu ída em solu t os, r ica em fer r o, por t a n t o. Assim , a pr oxim a m os, QRGHQRPLQDGRU, ;MON ≅1 e ;P ≅0 pa r a t odos os solu t os M. Logo: %L ≅ ; QR 0Q × 100 0 S@T Obt ém -se u m a expr essã o sim ples qu e r ela cion a a s du a s m edida s de con cen t r a çã o, em u m a solu çã o dilu ída on de o solven t e é o fer r o: ;U ≅ 0 0,5585 VXW % L = %L 100 0 U 0U P or t a n t o a a t ivida de n a r egiã o em qu e a Lei de H en r y :é obedecida pode ser a pr oxim a da por : γ Y 0 0,5585 D ≅ %L 0Y Y E xer cício: E st im e o er r o a ssocia do a fór m u la de con ver sã o de con cen t r a ções a pr esen t a da a cim a pa r a a ço com 0,1%C, 1%Mn e pa r a gu sa com 4%C 0.6%Si 0,6%Mn . A est im a t iva pode ser feit a ca lcu la n do-se a s fr a ções m ola r es a t r a vés da fór m u la a pr oxim a da e, post er ior m en t e, ca lcu la n do a s per cen t a gen s em peso exa t a s cor r espon den t es a est a s fr a ções m ola r es. Qu a n t o m en or a discr epâ n cia , t a n t o m a is exa t a a a pr oxim a çã o. Usa n do: ;Z = 0,5585 %L 0Z Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-8 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD $oR C % peso con h ecida 0,1% Xi a pr oxim a da 4,65E -3 % peso “ exa t a ” [ (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV Mn [ [ 4,65 − 3 × 12 55,8 − 3 = = 0,1003% \ [ 4,65 − 3 × 12 + 0,01 55 + (1 − 4,65 − 3 − 0,01) × 55,85 55,64 *XVD % peso con h ecida Xi a pr oxim a da % peso “ exa t a ” Si 1% 0,01 0,988% C Mn Si 4% 0,1862 0,6% 0,0061 0.709% 0,6% 0,012 0,71% 0,1862 × 12 0,1862 × 12 + 0,0061] 55 + 0,012 × 28 + (1 − 0,1862 − 0,0061 − 0,012) × 55,85 2,2344 = × 100 = 4,72% 47,346 Obser va -se qu e o er r o a ssocia do a est a est im a t iva é t a n t o m a ior qu a n t o m a ior for a per cen t a gem de elem en t os com peso a t ôm ico sign ifica t iva m en t e difer en t e do peso a t ôm ico do fer r o. 'HVYLRGD,GHDOLGDGH As solu ções qu e obedecem a Lei de H en r y desvia m -se do com por t a m en t o idea l. E st e desvio pode ser cor r espon den t e a u m va lor de γ0 >1, ch a m a do GHVYLR SRVLWLYR em r ela çã o a idea lida de ou γ0 <1, ch a m a do GHVYLRQHJDWLYR em r ela çã o a idea lida de. Sob o pon t o de vist a fisico-qu ím ico, sist em a s em qu e h á t en dên cia a for m a çã o de com post os (ou seja , h á “ a t r a çã o” en t r e os con st it u in t es) t en dem a a pr esen t a r desvio n ega t ivo em r ela çã o a idea lida de. P or ou t r o la do, qu a n do os elem en t os a pr esen t a m t en dên cia a im iscibilida de, o desvio é posit ivo. É in t er essa n t e obser va r qu e est e com por t a m en t o est á in t im a m en t e liga do a va r ia çã o da s pr opr ieda des t er m odin â m ica s du r a n t e o pr ocesso de m ist u r a . Com o ser á dem on st r a do a dia n t e, sist em a s em qu e o pr ocesso de m ist u r a é a com pa n h a do de decr éscim o de en t a lpia (liber a çã o de “ ca lor ”) t em desvio n ega t ivo da idea lida de, e é possível r ela cion a r est a s pr opr ieda des (γ0 e ∆H m ist u r a ). Um exem plo já a n a lisa do é o ca so do sist em a F e-Si. An t er ior m en t e ca lcu la m os a va r ia çã o de en t a lpia qu a n do F e e Si sã o m ist u r a dos e obser va m os qu e o ∆H do pr ocesso de m ist u r a é n ega t ivo, sen do est e, den t r e os pr ocessos u su a is de m ist u r a em a cia r ia , u m dos m a is exot ér m icos. As figu r a s a cim a m ost r a m qu e o sist em a F e-Si (líqu ido) t em u m for t e desvio n ega t ivo da idea lida de, com γSi0 <<1. O esqu em a a ba ixo ilu st r a os dois t ipos de desvios possíveis, em sist em a s com m iscibilida de com plet a . É cla r o qu e n en h u m sist em a pode, a m esm a t em per a t u r a , a pr esen t a r os dois t ipos de desvio. Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-9 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD Lei de Henry para o Sn no Fe (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV 1 Lei de Raoult aSn aNi ou aSn aNi Lei de Henry para o Ni no Fe 0 0 Fe Xni ou XSn 1 Ni Sn /HLGH6LHYHUW Siever t in vest igou a dissolu çã o de ga ses em m et a is. h ipót eses a t est a r . H a via du a s a ) Os ga ses se dissolver ia m PROHFXODUPHQWH n os m et a is. Nest e ca so, o pr ocesso de solu çã o ser ia , por exem plo: O 2 (g)=O 2 (dissolvido) Siever t obser vou qu e, com o os t eor es de ga ses dissolvidos n os m et a is, em ger a l, sã o ba ixos, a Lei de H en r y dever ia ser segu ida pelo gá s dissolvido. Assim , a con st a n t e de equ ilíbr io pa r a est e pr ocesso ser ia : . ( 3, 7 ) = γ ^ 0 % 22 2 S_ logo 2 % 22 S_ = . ′( 3 , 7 ) 2 b) Os ga ses se dissolver ia m DWRPLFDPHQWH n os m et a is. Nest e ca so, o pr ocesso de solu çã o ser ia , por exem plo: O 2 (g)=2 O (dissolvido) A con st a n t e de equ ilíbr io pa r a est e pr ocesso ser ia : (γ ` 02 % 2) 2 % 22 . ( 3, 7 ) = logo = . ′( 3 , 7 ) Sa 2 Sa 2 Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-10 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV A r ela çã o en t r e pr essã o de O 2 sobr e o m et a l e %O dissolvida n o m et a l é difer en t e n os dois ca sos, e pode ser u sa da com o u m t est e pa r a det er m in a r qu a l o ver da deir o m eca n ism o. A r ela çã o lin ea r in dica r ia qu e a pr im eir a h ipót ese é cor r et a , en qu a n t o u m a r ela çã o pa r a bólica con fir m a r ia a h ipót ese da dissolu çã o a t ôm ica . F icou det er m in a do, qu e os ga ses se dissolvem DWRPLFDPHQWH n os m et a is, ist o é, exist e u m a r ela çã o lin ea r en t r e a qu a n t ida de do gá s dissolvido n o m et a l e a r a iz qu a dr a da da pr essã o do gá s. A F igu r a a ba ixo exem plifica est a r ela çã o n o sist em a F e-O a 1600 oC. Oxigên io dissolvido n o F e a 1600 oC em fu n çã o da pr essã o de O 2 em a t m . Oxigên io dissolvido n o F e a 1600 oC em fu n çã o da r a iz qu a dr a da da pr essã o de O 2 em a t m . Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-11 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV Assim , pa r a ga ses dissolvidos em m et a is n ã o é u su a l a pr esen t a r va lor es de γ0 t a bela dos, m a s sim a con st a n t e de pr opor cion a lida de da Lei de Siever t . P a r a o oxigên io n o fer r o, a 1600 oC, por exem plo: % 2 = 2621 Sb 2 (DWP) E xem plo: Ca lcu le a con st a n t e de equ ilíbr io pa r a a desoxida çã o do a ço com silício, a 1600 oC, a ssu m in do a for m a çã o de SiO 2 (β-cr ist oba lit a ). An t er ior m en t e vim os qu e: Si(l)+O 2 (g)=SiO 2 (β-cr ist oba lit a ) ∆G o=-226500+46,08T (ca l) 1686<T<1986. Logo, a 1873K, ∆G o=-140192 ca l O va lor da con st a n t e de equ ilíbr io: ∆* = 0 = ∆* 0 + 57 ln D cd e D cd De = 2 2 D cd e 2 cal 0 = -140192 + 1,987 × 1873 × ln fg fg mol K D cd D e 2 D cd e fg f g D cd =H 2 De fg 140192 1,987 ×1873 fg = H 37 ,669 = 2,29 × 1016 2 γSi0 =0,0013 (t a bela do pa r a 1873K) D hi j kl k l D hi k l D hi Dj Dj = 2,29 × 1016 = 2 kl kl 2 2 1 Dj kl 2 = 4,367 × 10 −17 D hi = γ h0i kl k l D hi 0,5585 0,5585 % 6L = 0,0013 % 6L = 2,59 × 10 −5 (% 6L ) 0 hi 28 %2 2 %2 j j D 2 = S 2 = = 2621 6,87 × 10 6 4,367 × 10 −17 2 % 6L % 2 = = 1158 , × 10 −5 1 2,59 × 10 −5 × 6,87 × 10 6 kl 2 E st e pr odu t o é ch a m a do “ pr odu t o de solu bilida de” da sílica n o a ço a 1600 oC. Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-12 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV O cá lcu lo do equ ilíbr io dest a r ea çã o e do pr odu t o de solu bilida de pode t a m bém ser r ea liza do u sa n do u m pr ogr a m a de t er m odin â m ica com pu t a cion a l com o Th er m oca lc. E xem plo: Ca lcu lo do equ ilíbr io Si+2O=SiO 2 a 1600 oC u sa n do Th er m oca lc. &RPDQGR &20(17É5,26 go d IR P ARA O MÓDULO BANCO DE DADOS (GO DATABASE ) sw-d sla g SWITCH _DATABASE SLAG de-e si DE F INE -E LE ME NT Si (F e e O DE F INIDOS AUTO NE STE CASO) l-sy p LIST-SYSTE M P H ASE (Qu a is a s fa ses n est e sist em a ?) r ej ph * RE J E CT P H ASE *=TODAS (E lim in a t oda s a s fa ses) r es ph fe_liq, sio2 RE STORE P H ASE .... (Rest a u r a a s fa ses qu e va m os u sa r ) get GE T (Ler os da dos do ba n co de da dos) go p-3 IR P ARA O MÓDULO P OLY-3 (CÁLCULOS DE E QUILÍBRIO) s-c t =1873 n =1 w(o)=0.0200e-2 w(si)=0.1e-2 SE T-CONDITION E st a belecer con dições t er m odin â m ica s qu e per m it a m defin ir exa t a e u n ivoca m en t e u m equ ilíbr io (elim in a r t odos os gr a u s de liber da de em u m sist em a E XTE NSIVO) T=t em per a t u r a em K, P =pr essã o em P a w(i)=fr a çã o em peso de i n o sist em a x(i)=fr a çã o m ola r de i n o sist em a w(fa se,i)= fr a çã o em peso de i n a fa se fa se. a (i)= a t ivida de r efer ida a SE R de i a cr (i)=a t ivida de de i r efer ida a ou t r o est a do. H M= en t a lpia m ola r do sist em a G= en er gia livr e de Gibbs do sist em a b(i)= qu a n t ida de de i (em gr a m a s) n =n ú m er o de m oles de á t om os n o sist em a l-c LIST-CONDITION Com o a in da h á 1 gr a u de liber da de, fixa r m a is u m a con diçã o. s-c p=1e5 c-e COMP UTE -E QUILIBRIUM c-e l-e LIST-E QUILIBRIUM TE RMINAL Aon de? VWCS Opções (W= con cen t r a ções em peso) en fu n E NTE R-SYMBOL F UNCTION (Va m os ca lcu la r o pr odu t o de solu bilida de) pr od Nom e da fu n çã o w(fe_l,o)*w(fe_l,o)*w(fe_l,si)*(100*100*100) DE F INIÇÃO DA F UNÇÃO sh -v pr od SH OW-VALUE (E xibe o va lor de ....) l-a -v LIST-AXIS-VARIABLE H á dois com a n dos pa r a cá lcu los r epet it ivos: STE P (u sa só u m a va r iá vel) e MAP (u sa n o m ín im o du a s va r iá veis). As va r iá veis t er m odin â m ica s qu e dever ã o ser a lt er a da s sist em a t ica m en t e pa r a ca da cá lcu lo sã o defin ida s com o eixos. s-a -v 1 w(si) SE T-AXIS-VARIABLE 1(n ú m er o do eixo) w(si) (va r iá vel) 0 va lor m ín im o 0.3e-2 va lor m á xim o 7.5E -05 in cr em en t o s-a -v 2 w(o) SE T-AXIS-VARIABLE 2(n ú m er o do eixo) w(o) (va r iá vel) 0 0.0500e-2 Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-13 8))7HUPRGLQkPLFD$SOLFDGDD$FLDULD (TXLOtEULRHP6LVWHPDV5HDWLYRV 1.25E -05 l-a -v LIST-AXIS-VARIABLE map MAP va r ia sist em a t ica m en t e os eixos defin idos, ca lcu la n do o equ ilíbr io pa r a ca da in cr em en t o da s va r iá veis pos P OST é o pós-pr ocessa dor gr á fico do m ódu lo P OLY-3 plot Usa n do os eixos defa u lt SCRE E N Na t ela (P ORQUE NÃO AP ARE CE O GRÁF ICO?) Mu de a esca la dos eixos do gr á fico! s-sc-st x n 0 0.3e-2 SE T-SCALE -STATUS x (eixo) n (a u t om á t ico?) 0 (m in ) 0.3e-2 (m a x.) s-sc-st y n 0 0.05e-2 SE T-SCALE -STATUS y (eixo) n (a u t om á t ico?) 0 (m in ) 0.05e-2 (m a x.) plot SCRE E N s-d-a x w-p si SE T-DIAGRAM-AXIS x(eixo) w-p (weigh t -per cen t ) si (elem en t o) s-d-a y w-p o SE T-DIAGRAM-AXIS x(eixo) w-p (weigh t -per cen t ) o (elem en t o) plot SCRE E N s-sc-st x n 0 0.3 Nova esca la pa r a % s-sc-st y n 0 0.05 Nova esca la pa r a % pl SCRE E N s-t -s 10 SE T-TIE LINE -STATUS 10 (plot a r u m a a ca da 10 ca lcu la da s) pl SCRE E N exit F IM P or çã o do dia gr a m a de equ ilíbr io F e-Si-O a 1600 oC. Ca m pos m on ofá sico F e(l) e bifá sico F e(l)+SiO 2 (β). A equ a çã o da lin h a qu e sepa r a os dois ca m pos é o “ pr odu t o de solu bilida de”. Reprodução proibida. © 1998 André Luiz V. da Costa e Silva ver.1 (05/2002) 5-14