No10 Janeiro 2009
Boletim Informativo
Consulado Geral da República de Angola | Região Administrativa Especial de Macau | República Popular da China
Actividade Presidencial
Chefe de Estado informado sobre
situação política da Guiné Conacry
Luanda
O
Presidente da República, José Eduardo
dos Santos, recebeu em Luanda, um
enviado especial do chefe da Junta
Militar que governa a Guiné Conacry, capitão
Moussa Camara, com informações relativas
à actual situação política e militar deste país
africano.
Em declarações à imprensa, no final da
audiência, o enviado especial, David Haba,
referiu ter explicado ao estadista angolano as
razões que motivaram a Junta Militar a chegar ao
poder na Guiné Conacry.
David Haba disse ter aproveitado a ocasião
para exprimir ao Chefe de Estado angolano, a
vontade do seu país restabelecer com Angola as
relações de cooperação.
Na sua intervenção, acrescentou que José
Eduardo dos Santos indagou-o sobre a forma
como a junta militar pensa fazer a transição nos
próximos dois anos.
“Apresentamos o nosso programa ao
Presidente José Eduardo dos Santos, que tomou
boa nota da exposição”, referiu o emissário.
José Eduardo dos Santos, segundo ainda
David Haba, “é um líder reconhecido em África,
constituindo, desta forma, um dever consultá-lo”.
“É intenção estabelecer na Guiné Conacry
um regime democrático e vamos submeter
o nosso programa a toda a sociedade civil”,
afirmou o representante da Junta Militar.
Um dia após a morte do Presidente da Guiné
Conacry, general Lansana Conte, ocorrida a 22
de Dezembro de 2008, uma Junta Militar tomou
o poder neste país, dissolveu o Governo e a
Constituição.
Os golpistas criaram um conselho nacional
de democracia e desenvolvimento “CNDD”,
liderado pelo capitão Moussa Camara e
integrado por 32 membros, sendo 26 militares e
seis civis.
Texto editado
política
Políticos angolanos satisfeitos
com a posse de Barack Obama
P
olíticos angolanos esperam
que as relações entre
Angola e os Estados Unidos
da América sejam aprofundadas
com a entrada em funções do
presidente eleito Barack Obama.
O secretário do MPLA para a
2
Informação, Norberto dos Santos
“Kwata Kanawa” considerou que
as relações entre Angola e os EUA
têm sido boas, devendo com a
administração Obama manter o
mesmo ritmo ou melhorar.
“Podemos procurar
consolidar estas relações fazer
com que elas possam contribuir
para a reconstrução de Angola”,
disse “Kwata Kanawa”.
O dirigente do MPLA
destacou a participação norteamericana na exploração
do petróleo angolano ao
mesmo tempo que defendeu a
diversificação da cooperação
entre os dois países.
Norberto dos Santos “Kwata
Kanawa” afirmou que todos os
africanos devem congratular-se
com a eleição de Obama pelo
facto de ser um afro-americamo
e frisou que com este acto os
americanos deram uma grande
lição de democracia.
Alcides Sakala, da UNITA,
disse que as relações entre Angola
e os Estados Unidos já estão no
bom caminho, mas espera que
com a administração Obama elas
sejam mais reforçadas.
Segundo o dirigente da
UNITA, a investidura de Barack
Obama na presidência dos
Estados Unidos representa
um “grande acontecimento”
e uma “viragem na História”,
acreditando que vão acontecer
mudanças na política americana
em relação ao mundo.
De acordo com Alcides
Sakala, os democratas tendem
mais a cooperar com os outros
países, enquanto os republicanos
tendem mais para o uso da força.
O deputado e presidente
do PRS, Eduardo Kwangana,
espera que o novo presidente
dos EUA faça o melhor para
África, à semelhança do seu
antecessor, que promoveu vários
programas de combate à pobreza
no continente.
Texto editado
economia
Angola acumulou reservas que lhe permitam
resistir a crise económica mundial
O
mercado de Instituições
de supervisão financeira
em Angola é eficiente
facto que levará o país, a se
precaver, por exemplo, de
situações similares que causaram
a crise económica nos Estados
Unidos da América, defendeu o
economista Aguinaldo Jaime.
Segundo o responsável da
Comissão de reestruturação da
ANIP, quer o Banco Nacional de
Angola, o Instituto de Supervisão
de Seguros, bem como os órgãos
de Direcção da Economia de
Angola, estão em prontidão para
não pôr em risco a solidez do
mercado financeiro angolano.
“O mercado financeiro
angolano está bem, mas talvez
os créditos que existam sejam
agora mais escassos muito em
detrimento da Crise”, frisou
Aguinaldo Jaime, em entrevista
exclusiva ao Programa de
Economia do Canal 2 da TPA.
Entretanto, de acordo com o
responsável, Angola, acumulou
reservas no passado que lhe
permitam resistir situações
como esta.
O responsável defendeu
ainda, que as medidas de
permanência da estabilidade
económica angolana nestes
tempos de crise financeira,
podem envolver a análise da
magnitude da dimensão das
reservas do Estado, a revisão do
Orçamento Geral do Estado, entre
outras medidas estratégicas.
Quanto ao investimento
o economista defendeu que
não se pode, sacrificar a 100
por cento os investimentos
públicos porque eles favorecem
o bom ambiente de crescimento
económico do país.
Texto editado
3
economia
Governante optimista
no desenvolvimento
acelerado do país
luanda
O
Ministro da Indústria, Joaquim David,
disse em Luanda, estar optimista no rápido
desenvolvimento do país, sobretudo no
sector industrial, tendo em conta as potencialidades
que o mercado angolano apresenta, razão pela qual
apelou
aos empresários indianos a investirem em
Angola.
Ao falar num encontro com uma delegação de
empresários indianos, que visitou o país Joaquim
David disse que Angola dispõe de condições que
propiciam a realização de investimentos sem receios,
como a paz alcançada em 2002 e a realização exitosa
das eleições legislativas de 05 de Setembro de 2008.
Além da paz e a normalização institucional,
o ministro disse que Angola registou progressos
nos domínios da estabilidade macroeconómica e
reabilitação das infra-estruturas básicas, razão pela
qual há condições para os investimentos indianos
puderem prosperar.
Por sua vez, o Vice-Ministro da Indústria, Kiala
Ngone Gabriel, disse aos empresários indianos
que Angola dispõe de várias regiões que estão a
ser transformadas em Pólos de Desenvolvimento
Industrial, como o de Viana (Luanda), Catumbela
(Benguela), Futila (Cabinda), Caála (Huambo) e
Lucala (Kwanza Norte).
Kiala Gabriel esclareceu aos indianos que
existe no país a Lei de Investimento Privado, um
instrumento jurídico que concede garantias e
incentivos aos empresários com interesse de investir
em determinadas províncias do país.
O Vice-Ministro salientou que Angola tem
potencialidades e oferece oportunidades de negócios
nos sectores dos minerais, agricultura, indústria,
energia e em outras áreas de actividade.
Esta tarde, a delegação de empresários indianos
manterá um encontro com os responsáveis da
Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA).
A missão empresarial indiana é integrada por
22 empresários que trabalham na produção de
bombas para a irrigação, hidro-turbinas, projectos
de abastecimento de água potável, fornecimento
de energia, projectos de biodiesel, tecnologias de
informação, equipamentos hospitalares, produtos
farmacêuticos, entre outros.
Texto editado
6
Chicoil investe
USD 150 milhões
na manutenção
de projectos
lobito
A
firma angolana Chicoil, de capital privado,
projecta para os próximos tempos investir
150 milhões de dólares americanos para a
manutenção de projectos e para novas acções, a
informação foi prestada na cidade do Lobito, pelo
director-geral da empresa, Elias Piedoso Chimuco.
Em declarações à imprensa à margem do
quarto conselho da empresa, o empresário disse
que o grupo Chicoil ambiciona internacionalizar a
empresa, sobretudo nos países africanos que têm
boas relações de cooperação com Angola.
Elias Chimuco disse que, apesar de o
mundo viver uma crise económica “histórica”,
é necessário que os empresários angolanos
sejam mais sagazes na projecção das empresas,
mantendo cooperação e troca de experiências com
congéneres estrangeiras.
A Chicoil, com um capital activo de mais de
500 milhões de dólares, investe nos sectores da
hotelaria, comércio geral, imobiliário, transporte e
segurança de protecção de empreendimentos.
Criada há dezassete anos, a Chicoil conta com
dois mil trabalhadores e está representada em 12
províncias do país.
Texto editado
economia
Governo aprova linha de crédito agrícola
de USD 350 milhões
luanda
O
Conselho de Ministros
(CM) aprovou uma linha
de crédito agrícola de 350
milhões de dólares, destinada
ao financiamento de pequenos e
médios produtores, assim como
associações e cooperativas agropecuárias.
Segundo o Ministro da
Agricultura, Pedro Canga, em
declaração a jornalistas após a
reunião do CM, serão concedidos
créditos de campanha, para
despesas correntes e de
investimento, para aquisição de
equipamentos, visando aumentar
a produtividade e a produção
comercial no país.
A linha de crédito pretende
ser um instrumento de promoção
e alargamento do mercado
nacional de produtos agrícolas,
melhorando os sistemas de
produção e cultivo existentes,
de modo a garantir maior
produtividade e renda aos
agricultores.
“É um processo
desburocratizado em que,
ao nível de cada Comuna e
Município, os produtores terão
acesso ao crédito. Há estruturas
que vão apoiar os agricultores
a preparar as suas propostas”
explicou.
Pedro Canga indicou que
a linha de crédito será operada
pelo Banco de Desenvolvimento
de Angola (BDA) e pelos
bancos comerciais. O reembolso
do crédito, por parte dos
agricultores, deverá ser feito
com o resultado da venda da
produção.
No entender do Ministro
da Agricultura, a aprovação
da linha de crédito deve-se ao
facto de existirem ainda muitas
dificuldades na aquisição de
meios de produção agrícola e na
concessão de créditos.
Questionado sobre a
produção de biocombustíveis
no país, o Ministro revelou
a existência de projectos
de investidores privados,
mas condicionou o início da
actividade com a aprovação de
legislação própria.
“Há projectos privados para
a produção de biocombustíveis
em Angola, mas é preciso ter uma
legislação própria. Estamos a
trabalhar para que seja aprovada”,
esclareceu Pedro Canga.
O Ministro lembrou a
existência de princípios que
devem ser observados na
produção de biocombustíveis,
citando, como exemplo, a
proibição de competição com
a produção alimentar e a
preservação do ambiente.
Ainda na sessão do CM,
orientada pelo Presidente da
República, José Eduardo dos
Santos, o executivo aprovou
um acordo de financiamento
no valor de USD 30 milhões,
entre o Governo angolano e a
IDA-Banco Mundial, visando
o financiamento de parte do
projecto agrícola de Produção
Familiar Orientado para o
Mercado (MOSAP).
Aprovou também um
empréstimo no valor de oito
milhões de dólares entre o
Ministério das Finanças e o Fundo
Internacional de Desenvolvimento
Agrícola (FIDA), destinado
igualmente a financiar parte dos
custos do projecto agrícola de
Produção Familiar Orientado
Texto editado
(MOSAP).
7
Economia
Empresa
chinesa
recupera pista
do aeroporto
do Luena
O
aeroporto do Luena, na Província
do Moxico, está oficialmente
interdito para aviões de grande
porte devido as obras que decorrem na
sua pista, anunciou, em Luanda, o director
nacional de infra-estruturas do Ministério
das Obras Públicas.
No final de um encontro com as
direcções do Laboratório de Engenharia
de Angola (LEA) e da empresa Soenco,
fiscalizadora das obras no aeroporto do
Luena, José Silva disse que as obras vão
conferir melhores condições de segurança
e operacionalidade às aeronaves.
Segundo o responsável, o uso da pista
para aviões de grande porte só deverá
voltar a ser feito a partir de Abril, data
prevista para o termo da intervenção,
sendo apenas autorizada a aterragem
de aviões com carga não-superior a 20
toneladas.
A empreitada do Aeroporto do
Luena, adjudicada à empresa chinesa
Sinohydro Corporation Limited, consiste
na ampliação da pista para 3350 metros
de comprimento e 45 de largura, contra os
atuais 2400 metros de comprimento e 30 de
largura.
José Silva deu a conhecer que a fase
intervencionada até agora está orçada em
cerca de 9,5 milhões de dólares.
O encerramento do Aeroporto do
Luena enquadra-se no plano global
de recuperação de infra-estruturas
aeroportuárias de Angola, que decorre ao
nível de aeroportos e aeródromos, visando
a prestação de serviços de qualidade. Texto editado
4
A empreitada do Aeroporto do
Luena, adjudicada à empresa chinesa
Sinohydro Corporation Limited,
consiste na ampliação da pista para
3350 metros de comprimento e 45 de
largura, contra os atuais 2400 metros
de comprimento e 30 de largura
5
economia
Conselho de Ministros analisou
medidas macroeconómicas para 2009
luanda
O
Conselho de Ministros
procedeu em Luanda, a
primeira abordagem do
cronograma das principais medidas
de gestão macroeconómica e
estruturais a implementar durante o
presente ano.
De acordo com um
comunicado distribuído a
imprensa após a reunião, a
análise do cronograma justifica-se
com a necessidade de monitorar
a execução das medidas contidas
no Plano Nacional de 2009 e
adequá-las a actual situação de
crise mundial, cujos efeitos
se reflectem sobre Angola.
No domínio da Geologia
e Minas, o Governo cancelou a
realização da Cimeira Mundial
de Diamantes em Angola,
inicialmente agendada para
Novembro de 2009, devido à crise
financeira mundial.
“Esta deliberação está em
consonância com a vontade
da comunidade diamantífera
internacional, em virtude da
crise económica e financeira
mundial que está a afectar de
forma significativa a indústria
diamantífera”, esclarece o
comunicado.
Na mesma sessão o
Governo extinguiu a Empresa
Distribuidora de Produtos
Pecuários (Dinaprope -U.E.E),
criando, para o efeito, uma
malanje
O
Governo da Província de Malanje recomendou as
Administrações Municipais a criarem condições
para a bancarização dos salários da função pública.
A recomendação foi expressa no final da
reunião que aprovou o paradigma do
relatório anual do Governo da província.
O documento deverá ser adoptado pelas
Delegações Provinciais e Administrações
Municipais e Comunais.
O encontro recomendou também a criação
de um grupo de trabalho conjunto do Governo da Província e
Direcção das Obras Públicas, para propor medidas, visando a
resolução da problemática dos prédios inacabados e degradados.
À população de Malanje o Governo apelou a participar de forma
activa nas festividades do 48º Aniversário do início da luta armada de
libertação nacional, a assinalar-se a 4 de Fevereiro.
A reunião foi presidida pelo Governador da Província, Boaventura Cardoso,
que exortou os membros do executivo a materializarem as acções relativas ao
melhoramento das condições de vida das populações.
Texto editado
8
comissão liquidatária,
coordenada por um representante
do Ministério da Economia e
integrada por representantes dos
Ministérios das Finanças,
da Agricultura e da extinta
Dinaprope.
O Estado assumirá
os encargos inerentes à
indemnização dos trabalhadores
afectos àquela empresa extinta,
no valor que for apurado nos
termos da lei.
Por outro lado, o Governo
aprovou o orçamento indicativo
do CAN/2010 que permitirá
garantir a criação das condições
técnico-materiais para a sua
organização e realização, em
Janeiro do próximo ano. Texto editado
Camponeses de Icolo e Bengo
colhem mais de doze toneladas
de produtos diversos
luanda
P
elo menos 12,5 toneladas
de cebola, tomate e
banana foram colhidas na
campanha agrícola 2007/2008,
pelos produtores familiares do
Município de Icolo e Bengo,
Província do Bengo, organizados
em associações e cooperativas,
facto que permitiu aumentar a
oferta de produtos do campo nos
mercados de Luanda.
Da quantidade colhida,
a Cooperativa Agrícola do
bairro do Dungo produziu sete
toneladas de cebola, enquanto
a cooperativa agrícola de
Kiamangombe teve uma safra de
três toneladas de banana e duas
toneladas e 500 quilogramas de
tomate, respectivamente.
Dados fornecidos à
Angop, durante um trabalho
de reportagem em algumas
áreas de cultivo do Município,
o presidente da União das
Associações de Camponeses e
Cooperativas Agro-Pecuária do
Icolo e Bengo, Eduardo Tavares,
acrescentou que a Associação
Agrícola do “Morro 50” colheu
uma tonelada de mandioca.
Segundo o responsável,
a produção foi insuficiente,
porquanto dos 23 hectares que
cada cooperativa e associação
possui, conseguiu-se lavrar
apenas oito hectares, devido
a dificuldades no acesso aos
equipamentos de trabalho,
sobretudo tractores.
Referiu também que vastos
campos, situados nas margens
do rio Zenza (Bengo) depois
de cultivados, com sementes
diversas, foram devastados e
inundados em consequência do
aumento do caudal do rio.
“As cheias nas margens do
rio na localidade de Kaxicane
constituem um grande empecilho
ao aumento da produção e a
regular actividade das famílias
camponesas que tem que
aguardar pela descida do nível
das águas para poderem produzir
e colher apenas uma vez por
ano”, justificou.
Acrescentou que os
camponeses localizados entre
Catete e Maria Teresa para
poderem cultivar dependem
unicamente das chuvas, enquanto
os localizados no bairro da
Mabuia, Comuna de Cabire,
são os que produzem mais por
se situarem nas margens do rio
Bengo.
Para se inverter a situação,
informou que a Administração de
Icolo e Bengo vai construir ainda
este ano diques para a contenção
das águas do rio. Também consta
do programa da Administração a
aquisição 50 moto-bombas para
os camponeses e aumentará a
oferta de aluguer de tractores.
Sobre o destino a dar à
produção, Eduardo Tavares
indicou que grande parte dos
produtos é direccionada aos
mercados de Luanda, como o do
“Km 30”, “da Funda”, “Kikolo”
e “Benfica”, com vista o aumento
da oferta de bens do campo na
capital, visando a melhoria da
dieta alimentar dos cidadãos.
O órgão Municipal da
Unaca, a União das Associações
de Camponeses e Cooperativas
Agro-Pecuárias de Icolo e Bengo
é constituída por 19 associações,
integradas por 733 membros, e
por 13 cooperativas (com 683
cooperadores), que exercem a
activiade agrícola nas comunas
de Kassoneca, Cabiri, Bom Jesus e
Kakulo Kahanhgo.
Texto editado
9
Reconstrução Nacional
Infra-estruturas
do Campus Universitário
em fase de acabamento
luanda
A
primeira fase
para a construção
dos edifícios dos
departamentos de física,
química, matemática
e informática na zona
académica da Cidade
Universitária, em
Luanda, beneficia de
acabamentos pela
empresa China Giangsu.
Em declarações à
Angop, à margem da
visita de deputados
da 6ª Comissão da
Assembleia Nacional ao
Campus Universitário,
a coordenadora do
projecto, Manuela
Ferraz, explicou que
os acabamentos estão
relacionados com a
pintura dos edifícios,
montagem de cortina de
vidros, pavimentação,
tetos, redes técnicas de
energia, água, esgotos,
entre outros.
De acordo com a
responsável, os trabalhos
das redes técnicas e
eléctricas estão a nível
de 97 e 60 porcento.
O Campus
Universitário contará
com nove faculdades,
designadamente de
Petróleos, Medicina,
Engenharia,
Arquitectura e
Belas Artes e quatro
departamentos centrais
compostos por Física,
O Campus Universitário contará com nove
faculdades, designadamente de Petróleos, Medicina,
Engenharia, Arquitectura e Belas Artes e quatro
departamentos centrais compostos por Física,
Química, Matemática e Informática
10
Química, Matemática e
Informática.
Fez saber que cada
faculdade inclui um
auditório, conjunto de
escritórios, laboratórios
de instrução e salas
de assembleias. Estão
exclusivamente
projectadas de forma
similar às salas
externas, integradas no
pátio formado pelas
estruturas.
De acordo com a
responsável, para todos
edifícios estão previstas
infra-estruturas de
alta tecnologia, como
climatização através
de uma central de
refrigeração de água.
As construções
de uma subestação
eléctrica e central
geradora de energia,
central de tratamento
de esgotos que terá
também a função de
reaproveitar a água
tratada para irrigação
e limpeza e de uma
galeria técnica para
manutenção do Campus
Universitário constam
igualmente do projecto.
Abordou que a
intervenção dos chineses
vai encerrar a primeira
fase, que compreende
a conclusão de quatro
departamentos centrais
e o prédio da biblioteca
central com cinco
andares.
A cidade
universitária está
situada a sul de Luanda,
ocupando uma área
de cerca de dois mil
hectares e abrangerá
uma população
estudantil de 17 mil e
500 após a sua conclusão
Texto editado
no total.
Reconstrução Nacional
Governadora
apela
cumprimento
na execução
das obras
bié
kuito
A
Reabilitadas sete pontes
e dez pontecos na Caála
huambo
S
caála
ete pontes e dez pequenas
pontes foram reabilitadas
durante o ano passado, no
Município da Caála, a 23 quilómetros
a oeste da Cidade do Huambo, numa
iniciativa da Administração local que
está a permitir o fácil escoamento dos
produtos agrícolas nas zonas rurais
para os centros de consumo.
A reabilitação destas infraestruturas, inseriu-se no quadro da
implementação do Programa de
Gestão Municipal, cuja finalidade
é a de melhorar as condições de
vida das populações e acelerar o
desenvolvimento sócio-económico
das comunidades rurais distanciadas
das sedes comunais.
Para o efeito, a Administração
do Município da Caála investiu dois
milhões 27 mil e 750 kwanzas. As
referidas pontes e pontecos possuem
dois metros de comprimento e 3,5 de
largura.
Em declarações à Angop, a
Administradora da Caála, Lotty
Nolika, disse que a livre circulação
de pessoas e bens, motivadas pela
reabilitação destas pontes e pontecos,
está igualmente a permitir erradicar
a pobreza, a fome e a miséria no seio
das comunidades beneficiárias.
A responsável deu a conhecer,
que a sua Administração aplicou
durante o ano passado, 370
milhões 41 mil e 818 kwanzas, na
implementação de diversos projectos
sócio-económicos.
Sem entrar em pormenores, a
Administradora esclareceu que tais
projectos incidiram-se na construção
de escolas, postos de saúde,
reabilitação das Administrações
comunais, residências para técnicos e
na execução de projectos integrados
nas comunidades rurais.
Foram ainda feitas, em 2008,
intervenções pontuais na rede
sanitária e escolar, segurança
alimentar, reforço da capacidade
institucional dos serviços
administrativos, apoio ao poder
tradicional e construção de jangos
comunitários.
De acordo ainda com a
Administradora do Município da
Caála, a sua instituição apoiou
também, mediante a execução do
Programa de Gestão Municipal,
mulheres rurais carentes, famílias
vítimas das calamidades naturais e
demais pessoas carentes.
Texto editado
Governadora
da Província do
Bié, Cândida Celeste
da Silva, apelou aos
empreiteiros, na
Cidade do Kuito, para
o cumprimento dos
prazos de execução das
obras a si adjudicadas.
A governante fez
o apelo no acto de
abertura da primeira
reunião ordinário dos
membros do Governo
da Província.
Manifestou-se
preocupada com os
atrasos que se verificam
na conclusão das obras
em alguns empreiteiros
locais, aos quais
foram adjudicadas
as empreitadas
pelo governo da
província, mesmo
com pagamentos já
efectuados.
Cândida Celeste
da Silva manifestou a
pretensão de levar ao
tribunal os empreiteiros
que não concluírem,
face aos sucessivos
incumprimento dos
prazos estipulados no
contrato.
Segundo disse,
futuramente só
serão adjudicadas
empreitadas as
construtoras que
mostrarem provas que
estão preparadas e
capacitadas para o
Texto editado
efeito.
11
REconstrução nacional
Governo de Luanda promove
seminário sobre planeamento
e segurança em construção civil
luanda
O
Governo da Província
de Luanda (GPL)
promove a 30 deste
mês um seminário sobre
planeamento, organização
e segurança em obras de
construção civil, inserido no
programa de comemoração
dos 433 anos da capital de
Angola, a assinalar a 25 de
Janeiro.
De acordo com uma
nota de imprensa do GPL
o evento contará com a
participação de prelectores
nacionais e internacionais
e decorrerá na Escola
Nacional da Administração
Pública (ENAD).
Segundo a nota, a cidade
de Luanda regista nos últimos
tempos um crescimento de
novos edifícios que transmitem
sinais de fortalecimento da
sua economia, mas assiste-se
também à falta de condições
de segurança na execução de
muitos empreendimentos.
O seminário será
direccionado aos promotores e
empresas do sector imobiliário
e de construção civil, juristas,
arquitectos, ambientalistas,
engenheiros, Administradores
Municipais e comunais.
Durante um dia serão
abordados temas relacionados
com o enquadramento geral
e legislação de suporte à
segurança no trabalho,
planeamento e organização
de obra, medidas de impacto
ambiental, dentre outros.
Texto editado
www.consgeralangola.org.mo
Propriedade: Consulado Geral da República de Angola na RAEM • Director Geral: Rodrigo Pedro Domingos • Directores Gerais-Adjuntos: Doroteia da Silva
e Franklim da Silva • Directora Administrativa: Filomena Quicani • Editores: Rodrigo Pedro Domingos, Franklim da Silva e Adalberto Barros
Grafismo: Just Design • Fontes: Angolapress, Jornal de Angola, Televisão Pública de Angola, Rádio Nacional de Angola e Angonoticias
Consulado Geral da República de Angola na RAEM, Edif. FIT, 7º andar I & H, Av. Comercial • Telefone: 28716237 • Fax: 28716230
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