Luanda
Psicólogo advoga sensibilização das famílias para cuidados médicos
As famílias angolanas devem ser submetidas a um trabalho profundo de sensibilização a
fim de encaminharem aos cuidados médicos e de outras instituições, as pessoas que
manifestarem comportamentos socialmente reprováveis, disse (07/12), em Luanda, o
presidente do Conselho Jurisdicional da Ordem dos Psicólogos de Angola, Félix Mizé.
Em declarações à imprensa, à margem das primeiras jornadas da prática em Ciências
Psicológicas, o responsável defendeu que entre a sociedade angolana tem se notado,
muito pouco, a cultura de se encaminhar os membros de uma determinada família ao
psiquiatra ou psicólogo quando apresentam distúrbios comportamentais.
Por outro lado, Félix Mizé, reconheceu que não existem muitas instituições em Angola,
viradas para o fórum mental ou psiquiátrico, que deviam atender os elementos
envolvidos em casos hediondos que se verificam ultimamente na sociedade angolana.
“Mas é preciso trabalhar com as famílias angolanas, no sentido de se prevenir estas
ocorrências, porque se for previamente implementado um trabalho profundo com estes
elementos quando manifestam qualquer comportamento irregular aí estaríamos a
trabalhar na prevenção”, sustentou.
Entretanto, a guerra que o país sofreu abalou o estado mental e emocional de muitas
pessoas, acrescentado ainda a componente do consumo excessivo de álcool e
estupefacientes entre a juventude.
O psicólogo considera que os órgãos de Comunicação Social desempenham um papel
importante na sensibilização e moralização da sociedade, daí a necessidade de lançarem
uma campanha massiva.
No encontro, que durou dois dias, foram abordados aspetos como avaliação psicológica
como grande factor no processo de recrutamento e seleção do pessoal, a contribuição da
psicologia na reabilitação do indivíduo, entre outros.
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