PRINCIPAIS PRAGAS: CAFÉ PRAGAS DAS RAÍZES CIGARRAS: Quesada gigas / Fidicina pronoe Dorisiana drewseni / D. viridis Carineta fasciculata / C. spoliata / C. matura Causam danos desde o início do século (1900) Ataque concentrado nas raízes (+ grossas e principais) Prejuízos: Clorose nas folhas e ramos (deficiência) Queda de flores e frutos, ramos secam na extremidade Redução na produção (400 ninfas por cova) Controle: Cultural: eliminar cafezal infestado (após 2 ou 3 anos) Biológico: fungo Metarhizium anisopliaei Químico: granulados sistêmicos (época chuvosa) COCHONILHA DA RAIZ : Dysmicoccus cryptus Pequenos, sugadores, fêmeas elípticas (2,5 mm), rosados Reprodução partenogenética (253 indiv. em 52 dias) Prejuízos: Atacam em reboleiras Formam nodosidades (criptas) nas raízes Definhamento, amarelecimento e queda de folhas Reconhecidas escavando-se regiões próxima ao colo Raízes com envoltório coriáceo (amarelo-marrom / fungo) Controle: Biológico: joaninhas (Azya luteipes, Pentilia egena) Fungos (Verticilium, Uredinella, Myriangium) Químico: feito ao redor das plantas atacadas em sulco (10 cm de profundidade, 20 cm dos troncos) Temik Cochonilha da Raiz Dysmicoccus cryptus PRAGAS DOS RAMOS E FOLHAS COCHONILHAS DA PARTE AÉREA: VERDE: Coccus viridis / C. africanus PARDA: Saissetia coffea BRANCA: Planococcus citri A verde fixa-se nos ramos novos e folhas (nervura principal) A parda vive nos ramos, folhas e frutos, polífaga A branca secreta substância lanuginosa branca para proteger os ovos (migram facilmente) Prejuízos: Danos diretos pela sucção contínua (pior em lavouras novas) Em pomares adultos atacam os frutos em formação (caem) Excesso de secreção fumagina (Capnodium sp.) Controle: - Biológico: joaninhas (Azya luteipes) preda a verde e a parda Microhimenópteros parasitóides Fungos (Verticilium lecanii, Acrostalagmus albus) Químico: ataque em reboleiras, pulverizar uma faixa de segurança (óleo a 0,5% + fosforado /Malatiom) Cochonilha Branca Planococcus citri Cochonilha Verde Cocus viridis LAGARTAS: Dos cafezais – Eacles imperialis Bicho cesto – Oiketicus kirbyi Urticante – Lonomia circunstans Rosca – Agrotis ipsilon Cabeluda – Megalopyge lanata Lag. dos cafezais: mariposas grandes amarelas com pontos negros nas asas e faixa transversal, 250 ovos nas folhas Bicho cesto: a fêmea não sai do estágio larval (neotênica), 3000 ovos, o macho procura a fêmea Lag. urticante: fêmeas adultas maiores que os machos, postura nas folhas, larvas agrupadas, escuras e urticantes, atacam à noite e são rápidas Lag. Rosca: atacam à noite, roletam o colo Prejuízos: Atacam folhas e ramos reduzindo a capacidade fotossintética As lagartas urticantes prejudicam a colheita Excesso de secreção fumagina (Capnodium sp.) Controle: Biológico: moscas (Tachinidae) Belvosia bicinta, B. potens Microhimenópteros (Apanteles) Produto microbiano (Thuricide) Químico: somente em reboleiras (triclorfom a 80% PS, endossulfan 35% CE, piretróides, fisiológicos (Dimilin) Lagarta-dos-Cafezais Eacles imperialis Lagarta Urticante Lonomia circunstans Bicho-Cesto Oiketicus kirbyi BICHO MINEIRO: Leucoptera coffeella Origem Africana Mariposa pequena (6,5 mm enverg.), asas brancas, de dia se escondem na pág. inferior das folhas; atividades no crepúsculo; longevidade de 15 dias. Postura na pág. superior (7 ovos/noite, locais diferentes), até 57 ovos, incubação de 5-21 dias As larvas penetram o mesófilo foliar, destruindo o parênquima e formando minas (9 a 40 dias) Empupam na saia da planta (5 a 26 dias) Prejuízos: 37% de prejuízos em SP Redução da capacidade fotossintética (queda das folhas) Grandes desfolhas (espaçamentos largos e períodos chuvosos) Controle: Parasitóides (Braconidae, Eulophidae) 16 a 30% Predadores (Vespidae) Microorganismos Cultural: evitar ervas daninhas, cob. morta e cult. intercalares Resistência: Coffea stenophylla, C. racemosa (IAC) Químico: fosforados sistêmicos (dicrotofós 50%), piretróides (Decis 25 CE), granulados (Temik 10%) NC varia em função da época (jul-ago =40%, dezfev=20%) OVOS PUPAS ADULTO Bicho-Mineiro DANOS EM FOLHAS Bicho-Mineiro ÁCAROS: BRANCO: Polyphagotarsonemus latus VERMELHO: Olygonichus ilicis Prejuízos: Branco: deprime folhas novas (bordos p/ baixo) » necroses e rasgaduras Vermelho: vive na face superior das folhas (teias) » reboleiras Controle: Acaricidas específicos PRAGAS DOS FRUTOS BROCA DO CAFÉ: Hypothenemus hampei Muito prejudicial (frutos de qualquer idade / verde » cereja) Originária da África Adulto (besouro preto, corpo cilíndrico, élitros com cerdas e escamas piriformes) Machos com asas rudimentares (ficam onde nasceram) As fêmeas perfuram o fruto, postura no interior da semente (2/dia) Fêmea tem long. De 151 dias (31 a 119 ovos) Incubação de 4 a 10 dias » larvas começam a comer (perda de peso) Período larval de 14 dias, pupas claras e depois escuras (7 dias) Ciclo completo: 27 a 30 dias (até 7 gerações/ano) Prejuízos: Fêmeas perfuram a coroa do fruto, larvas destroem as sementes (reduzem % de grãos perfeitos, perda de peso) Cálculo de Infestação (50 pl. /talhão » 100 frutos/pl. »25 de cada face) Out-Dez – Trânsito da broca. Controle: Biológico: Vespa de Uganda parasita larvas e pupas Fungo Beauveria sp. (alta UR) Cultural: repasse Químico: Observar período de trânsito ( 5% controlar) e aplicar 2 pulverizações de endossulfan 35% (2 l/ha) Broca-do-Café ADULTO ADULTO E PUPA LARVA LARVA E E PUPA DANOS DANOS EM GRÃOS DANOS EM FRUTOS DANOS EM FRUTOS Broca-do-Café Hypothenemus hampei DANOS EM GRÃOS DANOS EM FRUTOS Broca-do-Café DANOS EM FRUTOS Broca-do-Café Hypothenemus hampei DANOS EM GRÃOS Broca-do-Café Hypothenemus hampei DANOS EM FRUTOS Broca-do-Café % INFESTAÇÃO PRINCIPAIS DOENÇAS: CAFÉ