Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA
DISCIPLINA: PORTUGUÊS PARA FINS ESPECÍFICOS: PRINCÍPIOS E
PROCEDIMENTOS DE ENSINO DE LEITURA, PRODUÇÃO DE TEXTOS E
GRAMÁTICA
PROFª DRA. ANNA MARIA MARQUES CINTRA
SEMESTRE/ANO: 1º/2011
HORÁRIO: 2ª FEIRA, DAS 8:00 ÀS 11:00H
CRÉDITOS: 03
CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
NÍVEL: ME/DO
Ementa: A abordagem é tratada a partir de princípios norteadores do ensino e de
procedimentos para trabalho com áreas acadêmicas e profissionais, definidas no primeiro
contato com os alunos.
Objetivo geral:
Conhecer a abordagem e seu alcance teórico-prático no ensino de língua portuguesa
Objetivos específicos:
1. Discutir princípios que norteiam o ensino para fins específicos de língua portuguesa
e as representações sociais a que estão relacionados
2. Analisar procedimentos de aplicação de teorias de leitura, produção escrita e
gramática a contextos de áreas específicas, (acadêmicos e profissionais):
a. Planejamento de cursos
b. Análise de Necessidades
c. Desenvolvimento de cursos
d. Avaliação (discente, do curso)
Conteúdo:
1. Princípios norteadores da abordagem
2. Representações sociais no ensino para fins específicos
3. Do planejamento ao desenho de cursos. A análise de necessidades
4. O lugar da gramática no ensino de português para fins específicos
5. Criação e adaptação de materiais didáticos
a. Leitura : da predição à compreensão
b. Produção de textos: gêneros específicos
c. Gramática sob nova perspectiva
6. Procedimentos de avaliação de curso e de aprendizagem.
Metodologia: Aulas expositivas, discussão de textos, preparação de trabalho individual ao
longo do semestre.
Avaliação: Levará em conta:
Participação nas aulas e atividades propostas, bem a qualidade dos trabalhos
realizados.
Bibliografia básica
1. CINTRA, A.M.M; PASSARELLI, L.G. Revisitando o ensino de língua portuguesa
para fins específicos. Cintra, A.M.M. (org.). Ensino de Língua Portuguesa. Reflexão
e Ação. São Paulo: EDUC, 2008, p.59-72.
2. DUDLEY-EVANS T. & ST. JOHN, M.J. (1998). Developments in English for
specific purposes: a multi-disciplinary approach. Cambridge University Press.
3. DUDLEY-EVANS T. (2000). Genre analysis: a key to a theory of ESP? Iberica 2,
3-11.
4. GRICE, P. (1967). Lógica e conversação. In: Dascal, M. (1982). Fundamentos
metodológicos da lingüística. Vol. IV (Pragmática). Campinas: Produção
independente, p. 81-103.
5. HARRÉ, Rom. Gramática e léxico, vetores das representações sociais. IN:
JODELET, Denise (org.). As representações sociais. Rio de Janeiro: EdUERJ,
2001, p. 105-121.
6. RAMOS, R.C.G. (2005). Instrumental no Brasil: A desconstrução de mitos e a
construção do Futuro. In Freire, M.M.; Abrahão, M.H.V.; Barcelos, A.M.F. (Orgs.).
Lingüística aplicada e contemporânea (p. 109-124), São Paulo: Pontes
7. RAMOS, R.C.G.; LIMA-LOPES, R.E.; GAZOTTI-VALIM, M.A. (2004). Análise
de Necessidades: identificando gêneros acadêmicos em curso de leitura
instrumental. The ESPecialist, 25 (1), 1-29.
8. VIAN Jr., O. (2006). Gêneros discursivos e conhecimento sobre gêneros no
planejamento de um curso de português instrumental para Ciências Contábeis.
Linguagem em (Dis)curso, 6 (3), 389-411.
9. CHARTIER, J. Práticas de leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.
10. ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras. Coesão e coerência. São Paulo: Parábola,
2005.
11. FONSECA, I.F. (org.) Pedagogia da escrita. Perspectivas. Porto: Porto Editora,
1994.
12. PERINI, Mário. Sofrendo a gramática. São Paulo: Ática, 1997.
Bibliografia Complementar
1. CINTRA, AMM. FONSECA, J. I. & MARQUESI, S. C. (1992) Português
Instrumental para a Área de Ciências Contábeis. 2ª ed., São Paulo, Atlas, 1995.
2. GILLY, M. As representações sociais no campo da Educação. JODELET, Denise.
(org.) Representações sociais. Rio de janeiro: UERJ, 2001, p.321-341.
3. GOLDSTEIN, Norma; LOUZADA, M.S.; IVAMOTO, Regina O texto sem
mistério. São Paulo: Ática, 2009.
4. GUIMARÃES, Elisa. Texto, discurso e ensino. São Paulo: Contexto, 2009.
5. HOLMES, J. (1981). Needs analysis: a rationele for course design. São Paulo: The
ESPecialist, São Paulo, jun. 81, (3).
6. Kato, M. (1986). No Mundo da Escrita. São Paulo, Ática.
7. Kato, M. (l985). O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes.
8. Kato, M. (l985). Uma visão interativa da legibilidade. Ilha do Desterro nº. 13,
Florianópolis: Editora da UFSC.
9. Kleiman, A. (1989). Texto e leitor. Campinas: Pontes, 2a. edição, 1992.
10. Koch, I.G.V. & Travaglia, L.C. Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 1989.
11. Koch, I.V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1990.
12. Maingueneau, D. (2001). Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez.
13. Olson, D. R. O mundo no papel. São Paulo: Ática, 1997.
14. Souza, Renato Antonio de. Análise de necessidades do uso da língua inglesa em
contexto profissional: área editorial. Dissertação de Mestrado, PUC-SP, 2009.
15. WINDISCH, Uli. Representações sociais, Sociologia e Sociolingüística: o exemplo
do raciocínio e da fala cotidianos. IN: JODELET, Denise (org.). As representações
sociais. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001, p. 139-151.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA GRAMÁTICA PORTUGUESA
PROFª DRA. NEUSA MARIA OLIVEIRA BARBOSA BASTOS
SEMESTRE/ANO: 1º/2011
HORÁRIO: 3A FEIRA - DAS 15H45MIN ÀS 18H45MIN
CRÉDITOS: 03
CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
NÍVEL: ME/DO
EMENTA: Disciplina que visa desenvolver habilidades de
observação, análise e crítica a partir de leituras comparativas dos
textos gramaticais, tendo em vista o conhecimento das bases em que a
gramática portuguesa se organiza.
1. OBJETIVOS:
1.1 GERAL:
Desenvolver habilidades de observação, análise e crítica a partir de leituras
comparativas de textos gramaticais.
1.2 ESPECÍFICOS:
1.2.1 Propiciar o conhecimento das bases em que a gramática da Língua Portuguesa
se organiza;
1.2.2 Estabelecer parâmetros comparativos entre as diferentes fases da Gramática
Tradicional;
1.2.3 Avaliar as pertinências do tratamento gramatical dado à língua.
2. CONTEÚDO:
2.1 da gramática latina à portuguesa;
2.2 a gramática portuguesa:
2.2.1 fase latinista;
2.2.2 fase filosófica.
2.2.3 Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB)
3. METODOLOGIA:
3.1 aulas expositivas de teoria e síntese;
3.2 aulas práticas de análise e discussão de textos.
4. AVALIAÇÃO: contínua, com base:
4.1 na participação efetiva;
4.2 nas sínteses de leitura.
4.3 nas exposições orais;
4.4 na produção de um “paper”.
5. BIBLIOGRAFIA:
ARNAULD, Antoine. Gramática de Port Royal.São Paulo, Martins Fontes, 1992.
BARBOZA, Jerônimo Soares. Grammatica philosophica da lingua portugueza, ou
Principios da grammatica geral applicados á nossa linguagem. 2 ed., na Typographia da
Academia Real das Sciencias, 1830.
BARROS, João de Grammatica da Lingua Portuguesa.Reprodução facsimilada, Leitura,
Introdução e Anotações por Maria Leonor Carvalhão Buescu, Lisboa, Faculdade de Letras
da Universidade de Lisboa, 1971.
BASTOS, Neusa Maria Oliveira Barbosa. Contribuição à História da Gramática
Portuguesa - século XVI. Ddissertação de Mestrado - PUC/SP, 1981.
________________. Contribuição à História da Gramática Portuguesa - século XVII. Tese
de Doutorado - PUC/SP, 1987.
________________. "O ensino de português e os gramáticos do século XVI". In
Revista Brasileira de Lingüística, vol.7, no1, 1984. (p. 107).
BASTOS, Neusa Barbosa e PALMA Dieli Vesaro (org.) História Entrelaçada - a
construção de gramáticas e o ensino de língua portuguesa do século XVI ao XIX. Rio de
janeiro: Lucerna – IP-PUC/SP, 2004.
____________________. História Entrelaçada 2 - a construção de gramáticas e o ensino
de língua portuguesa na primeira metade do século XX. Rio de janeiro: Nova Fronteira –
Lucerna – IP-PUC/SP, 2006.
____________________. História Entrelaçada 3 - a construção de gramáticas e o ensino
de língua portuguesa na segunda metade do século XX - Org. com Dieli – Nova Fronteira –
Lucerna – IP-PUC/SP, 2008
BASTOS, Neusa Barbosa e PALMA, Dieli Vesaro (orgs.). História Entrelaçada 4: os
discursos da produções linguístico-gramaticais dos países lusófonos. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira (Lucerna), 2010.
BASTOS, Neusa Barbosa. “Canções: músicas e letras – recolha de metaplasmos
brasileiros”. In BASTOS, Neusa Barbosa (org.). Língua Portuguesa – cultura e identidade
nacional. São Paulo: EDUC – IP-PUC/SP, 2010.
BASTOS, Neusa Barbosa Bastos e PALMA, Dieli Vesaro. Estudos de língua portuguesa
novecentista: os discursos pedalinguísticos em Portugal e no Brasil – 1900 a 1920 . In
BASTOS Neusa Barbosa e PALMA, Dieli Vesaro (orgs.) História Entrelaçada 4 - os
discursos da produções linguístico-gramaticais dos países lusófonos. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira (Lucerna), 2010.
BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE, NANCY dos Santos e HACKEROTT, Maria
Mercedes Saraiva. “As referências citadas na gramática de Fernão de Oliveira como
instrumento de reconstrução do contexto teórico da época”. In ABAURRE, M. Bernadete;
PFEIFFER, Claudia e AVELAR, Juanito (orgs.) Fernão de Oliveira – um gramático na
história. Campinas, SP: Pontes Editores, 2009.
CARNEIRO RIBEIRO, Ernesto. Serões gramaticaes ou Nova Grammatica Portugueza.
Bahia, Livraria Catilina, 1890.
COSERIU, Eugenio. Sincronia, diacronia e história: o problema da mudança lingüística.
Rio de Janeiro, Presença; São Paulo, USP, 1979.
CUNHA, Celso. Uma política do idioma. Rio de Janeiro, Tempo brasileiro, 1975.
_________& CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de
Janeiro, Nova Fronteira, 1985.
GÂNDAVO, P.M.de.Regras que Ensinam a Maneira de Escrever e Ortographia da
Lingua Portuguesa. Lisboa, Na Officina de Antonio Gonçalvez, 1574. Microfilmado.
LEÃO, Duarte Nunes do. Origem da Lingua Portuguesa e Ortografia da Lingua
Portuguesa, Reduzida a Arte e Preceitos. Leitura atualizada e Introdução de Maria Leonor
Carvalhão Buescu, em prova tipográfica.
MACIEL, Maximino. Grammatica descriptiva - baseada nas doutrinas modernas. 6 ed.
Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1916.
MARTINS, N. S. História da língua portuguesa - V. século XIX. São Paulo, Ática,
1988.
MATTOSO CÂMARA JR., Joaquim. História e estrutura da língua portuguesa. Rio de
Janeiro, Padrão, 1975.
MORAES E SILVA, Antonio . Diccionario da Lingua Portugueza. Rio de Janeiro/Lisboa,
Empreza Litteraria Fluminense, 1889.
NEBRIJA, Antonio. de. Grammatica castelhana. Edicion critica de Pascual Galindo
Romeo y Luis Ortiz Muñoz. Edición de la Junta del Centenario, 1946.
MOURA NEVES, Maria Helena de. A vertente grega da gramática tradicional. São Paulo,
HUCITEC; [Brasília] : Editora Universidade de Brasília, 1987.
OLIVEIRA, C. Nova NomenclaturaGramatical Brasileira. São Paulo, Luzir, 1960.
OLIVEIRA, Fernão. de Grammatica da Lingoagem Portuguesa. Introdução, leitura
actualizada e notas por Maria Leonor Carvalhão Buescu, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa
da Moeda, 1975.
PAIVA, D. de F. História da língua portuguesa - II século XV e meados do século
XVI. São Paulo, Ática, 1988.
PEREIRA, Eduardo Carlos. Grammatica expositiva - curso elementar. São Paulo,
Weiszflog Irmãos, 1918.
____________. Grammatica expositiva - curso superior. São Paulo, Nacional, 1918.
PINTO, Rolando Morel. História da língua portuguesa - IV século XVIII. São Paulo, Ática,
1988.
REBOREDO, Amaro de.Porta de linguas ou Modo Muito Accomodado para as entender
publicado primeiro com a tradução Espanhola. Lisboa, Officina de Pedro Craesbeeck
impressor del Rei, 1623.
SILVA, A.F. Grammatica portugueza. São Paulo, Augusto Siqueira & Companhia, 1877.
SILVA, Rosa Mattos e. Tradição gramatical e gramática tradicional. São Paulo, Contexto,
1989.
Semana
1ª - 15/02
2ª - 22/02
3ª - 01/03
4ª - 08/03
5ª - 15/03
6ª - 22/03
7ª - 29/03
8ª - 05/04
9ª - 12/04
10ª - 19/04
11ª - 26/04
12ª - 03/05
13ª - 10/05
14ª - 17/05
15ª - 24/05
16ª - 31/05
17ª - 07/06
18ª - 14/06
CRONOGRAMA:
Conteúdo
Apresentação do curso. Comentários sobre os trabalhos finais.
História/Língua
Encaminhamento da Leitura: HE1, 2, 3 e 4 – Cons. Iniciais.
Discussão dos textos HE
Encaminhamento da Leitura: Sincronia, diacronia e história: o problema da
mudança linguística. Eugenio Coseriu.
Discussão do texto de Eugenio Coseriu
A política de expansão da Língua Portuguesa
Encaminhamento da Leitura: Grammatica da lingua portuguesa. João de
Barros.
Discussão do texto de João de Barros.
A gramática portuguesa - sua formação
Encaminhamento da Leitura: Grammatica da lingoagem portuguesa.
Fernão d'Oliveira.
Comparação entre as gramáticas de Fernão d'Oliveira e João de Barros Elaboração de texto comparando-as à de Nebrija.
Duarte Nunes do Lião e Pero Magalhães de Gândavo - os ortógrafos do
século XVI
Encaminhamento da Leitura: Gramática de Port Royal. Arnauld.
Discussão da Gramática de Port Royal
Encaminhamento da Leitura: Porta da línguas. Amaro de Reboredo
Encaminhamento dos trabalhos finais.
Panorama histórico do século XVII
Discussão de Amaro de Reboredo
Panorama histórico do século XVIII e XIX
Encaminhamento da Leitura: Grammatica philosophica da lingua
portugueza. Jeronymo Soares Barboza.
Discussão de Jeronymo Soares Barboza
Panorama histórico do século XIX
Encaminhamento da Leitura: Serões grammaticaes ou Nova grammatica
portugueza. Carneiro Ribeiro.
Discussão de Carneiro Ribeiro
Panorama histórico da primeira metade do século XX
Encaminhamento da Leitura: Grammatica expositiva - curso superior.
Eduardo Carlos Pereira
Discussão de Eduardo Carlos Pereira
Análise comparativa: obras de E. C. Pereira e Carneiro Ribeiro
A importância do ensino de gramática do ponto de vista historiográfico Síntese comparativa entre as obras estudadas
Início da apresentação dos “papers”
Continuidade da apresentação dos “papers”
Avaliação - Encerramento do curso
São Paulo, outubro de 2010
Neusinha Bastos
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA
DISCIPLINA: LÉXICO: INSTITUCIONALIZAÇÃO E CRIATIVIDADE
PROFESSORA DRA JENI SILVA TURAZZA
SEMESTRE/ANO: 1º/2011
HORÁRIO: 4ª FEIRA, DAS 8:00 ÀS 11:00H
CRÉDITOS: 03
CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
NÍVEL: ME / DO
Ementa: Estudo descritivoexplicativo das unidades do Universo Lexical da Língua
Portuguesa e dos processos de institucionalização e ressemantização (criatividade) do
vocabulário, em diferentes modalidades de práticas discursivas, privilegiando o
investimento lingüístico do texto processo e sua transformação em texto produto.
Objetivos:
1) examinar a construção das unidades lexicais, a partir de aspectos
sóciocognitivointerativos, numa perspectiva histórico-cultural;
2) diferenciar institucionalização de criatividade lexical, a partir de regras e de
processos de produção verbal.
Conteúdo:
Unidade I – Vocabulário e processos de MobilizaçãoDesmobilização
Remobilização dos Repertórios Culturais: a institucionalização e a regra da falta
vocabular nas atividades de produção textual.
Unidade II - Léxico e Processos de Representações Sociais: redes de conhecimentos
lexicais e campos discursivos.
Unidade III – A Construção de Campos Discursivos por Redes Lexicais:
conhecimentos sociais e individuais – os processos de intersubjetividade e a dinâmica das
representações.
Unidade IV – Regras e Processos de Criatividade Lexical na produção e no
investimento lingüístico do texto.
Metodologia:
Centrada em aulas teórico-expositivas e prático-teóricas; discussões fundamentadas
em leituras de modelos teóricos propostos para estudo dos processos de produção verbal e
atividades de análises.
Avaliação:
Qualificada pela continuidade, a partir de: relatórios de leitura; aplicação de teorias
por atividades de análises de conteúdos lexicais institucionalizados pelo uso e
recontextualizados por diferentes práticas discursivas. Relevo atribuído à participação e
desempenho durante o curso.
BIBLIOGRAFIA:
BAYLON, Christian et Fabre, Paul - La Semántica - Barcelon - Buenos Aires - México,
Paidós, 1994.
BRANDÃO, N. H. Introdução à Análise do Discurso. São Paulo, UNICAMP, 1991.
DIJK, T. v. Strategies of Discourse Compreension. Academic Press, 1983.
_________ El discurso y la reproducción del racismo. in Lenguaje en Contexto, Buenos
Aires, v. 1, nº 1-1, p. 131-180, 1988.
ECO, U. Conceito de Texto. São Paulo, EDUSP, 1984.
_______ Semiótica e Filosofia da Linguagem. São Paulo, Ed. Ática, Série Fundamentos,
1991.
ELIA, S. Sociolingüística: Introdução. Rio de Janeiro, EDUFF, 1987.
FRANCH, C. Criatividade e Gramática. São Paulo, CENP, 1988.
GUILBERT, L. La Créativité lexicale. Paris, Larousse, 1973.
HAROCHE, Cl. “O Homem Perscrutado - semiologia e antropologia política da expressão
da fisionomia do século XVII ao Século XIX”.
____________ “Da anulação à emergência do sujeito: os paradoxos da literalidade no
discurso. in: Sujeito & Texto/ Eni Orlandi (et al.),São Paulo: EUC, 1988.
HERBURG, H.S. El Lenguage y La Visión del Mondo. Chiles, Universidade do Chile,
1973.
HESSEN, J. Teoria do Conhecimento. Trad. de Antonio Correa, Studium, Armênio Amado
Editor Sucessor/ s.d.
KOCK, I.V. “Argumentação e Linguagem”. São Paulo, Cortez Editora, 1984.
MARTIN, R. “Pour une logique du Sens”. Paris, Press Universitaires de France, 1983.
MASSERON, C. “Les Sens des Mots”. Paris, Pratique nº 43, out, 1984.
ORICCHIONE, C. K. “Antonymie et Argumentation”. Paris, Pratique, nº 43, out./1984.
PARRET, H. “Regularidades, Regras e Estratégias”. in Cadernos de Estudos Lingüísticos,
nº 8, UNICAMP, 1985.
POTTIER, B. “Théorie et analyse linguistique”. Paris, Langue-Linguistique-Comunication,
Hachette, 1987,
SILVEIRA, R. C. P. “Vocabulário e Lexicalização na organização coerente do Texto”.
artigo apresentado em Sessão de Comunicação do GEL, 1990 (não publicado).
SPREENGER-CHARROLLES, L. “Lexique/Aprendissage? Connaissance du Monde”. in
Pratiques, nº 43, out. 1984.
TURAZZA, J.S. “Léxico e Criatividade”. São Paulo, Plêiade, 1996.
_____________ “Relações Sêmicas: Visões de Mundo e Recortes Lexicais”. in Anais do
XXXIX GEL, São Paulo, Franca, 1991.
VILELA, M. “Estruturas Léxicas do Português”. Coimbra, Almedina, 1979.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA
GT: SEMÂNTICA: PERSPECTIVAS DISCURSIVA E TEXTUAL
PROFESSOR DOUTOR JOÃO HILTON S. SIQUEIRA
SEMESTRE/ANO: 1º/2011
HORÁRIO: 4ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 14:45H
CREDITOS: 02
NÍVEL: ME/DO
EMENTA:
Estudo da semântica em sua dimensão discursiva, abordando-se a construção dos
efeitos de sentido literal e inferencial, e em sua dimensão textual, analisando-se a expansão
proposicional do texto, explícita e implicitamente.
BIBLIOGRAFIA
GREIMAS, A. J. Semântica estrutural. São Paulo: Cultrix, 1976.
ILARI, Rodolfo. Introdução à semântica: brincando com a gramática. São Paulo: Contexto,
2004.
LYONS, John. Semântica I. Lisboa: Presença/ São Paulo: Martins Fontes, 1980.
ORDOÑES, Salvador. Introducción a la semântica funcional. Madrid: Síntesis, 1992.
PALMER, F. R. A semântica. Lisboa: 70/ São Paulo: Martins Fontes, 1979.
RECTOR, Mônica & YUNES, Eliana. Manual de Semântica. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 1980.
TRIVES, E. Ramón. Aspectos de semântica lingüístico-textual. Madrid: ISTMO/Alcalá,
1979.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA
ATIVIDADE PROGRAMADA: O TEXTO ESCRITO E SEUS CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO
PROFESSOR DOUTOR JOÃO HILTON S. SIQUEIRA
SEMESTRE/ANO: 1º/2011
HORÁRIO: 4ª FEIRA, DAS 14:45 ÀS 15:45H
CRÉDITOS: 01
NÍVEL: ME/DO
CARGA HORÁRIA: 30 HORAS
EMENTA:
Estudo da constituição do texto escrito a partir de procedimentos de avaliação,
considerando-se a aprendizagem escolar e o desenvolvimento da competência escritora do
aluno, levando-se em conta as condições de produção de texto no ambiente escolar e as
modalidades de intervenção avaliativa adotadas: normativa, criterial e formativa.
BIBLIOGRAFIA:
AFONSO, Almerindo Janela. Avaliação educacional: regulação e emancipação. São Paulo:
Cortez, 2000.
COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
ENRICONE, Délcia & GRILLO, Marlene (orgs.) Avaliação: uma discussão em aberto.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2005.
PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
RUIZ, Eliana. Como se corrige redação na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2001.
THEREZO, Graciema. Como corrigir redação. Campinas: Alínea, 1999.
VILLAS BOAS, Benigna (org.) Avaliação: políticas e práticas. Campinas: Papirus, 2002.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA
SEMINÁRIO: OBRAS FUNDAMENTAIS DA LITERATURA LINGÜÍSTICA I
PROFESSOR DR. JOÃO HILTON S. SIQUEIRA
SEMESTRE: 1/2011
HORÁRIO: 5A-FEIRA, DAS 12:00 às 15:00h (MENSAL)
CRÉDITOS: 01
CARGA HORÁRIA: 15 HORAS
NIVEL: DOUTORADO
S e m i n á r i o
O b r i g a t ó r i o
d e
D o u t o r a d o
EMENTA: Revisão teórico-metodológica para discussão de modelos lingüísticos
propostos para descrição e/ou explicação da Língua Portuguesa, aprofundando
conhecimento das teorias lingüísticas a partir da leitura de obras que oferecem possibilidade
de reflexão de aspectos fundamentais da língua e da Lingüística.
CRONOGRAMA:
24/02- Sapir, E. A Linguagem - São Paulo, Perspectiva.
- Prof. Dr. João Hilton S. Siqueira.
31/03- Hjelmslev, L. Prolegômenos a uma Teoria da Linguagem São Paulo, Perspectiva.
- Profª Dra. Regina C. P. Silveira
28/04- Saussure, F. - Curso de Lingüística Geral - São Paulo, Cultrix.
- Prof. Dr. Jarbas V. Nascimento
26/05- Paul, H. - Princípios Fundamentais da História da Língua - Lisboa Colauste
Guilbankian.
- Profª Dra Neusa M. O. Bastos
30/06- CHOMSKY, N. Reflexões sobre a linguagem. São Paulo: Cultrix, 1980.
Profª Dra.Anna Maria Cintra
– Seminário de articulação conceitual das obras fundamentais lidas
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Calvet, J.L. Saussure: pró e contra. Para uma lingüística social. São Paulo: Cultrix,
1975.
Coseriu, E. Teoria del lenguaje y lingüística general. Madrid: Gredos, 1967.
Coseriu, E. Sincronía, diacronía e história. Madrid: Gredos, 1973.
Dosse, F. História do estruturalismo (vol. I e II). São Paulo/Campinas: Ensaio/Editora da
UNICAMP, 1993.
Elia, S. Sociolingüística. Uma introdução. Rio de Janeiro: Padrão, 1987.
Hjelmslev. L. El lenguaje. Madrid: Gredos, 1971.
Llorach, E. A Gramática estructural. Madrid: Gredos, 1972.
Malberg, B. A língua e o homem. Introdução aos problemas gerais da lingüística. Rio
de Janeiro: Nórdica, 1970.
Merquior, J.G. De Praga a Paris. México: Fondo de Cultura Económica, 1989.
Sapir, E. Lingüística como ciência. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1961.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA
DISCIPLINA: O TEXTO E SUAS TEORIAS
PROFESSORA DOUTORA REGINA CELIA P. DA SILVEIRA
SEMESTRE: 1º/2011
HORÁRIO: 2A-FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 HORAS
CRÉDITOS: 03
CARGA HORÁRIA: 45 HORAS
EMENTA
Estudo do texto e do discurso a partir de diferentes vertentes da lingüística
textual.
1. OBJETIVOS:
1.1. Introduzir os alunos no estudo e na pesquisa de textos e de segmentos textuais;
1.2. Propiciar o conhecimento de diferentes tratamentos dados ao texto;
1.3. Discutir vertentes para a tipologização de textos.
2. PROGRAMA:
2.1. Da frase ao texto
2.2. Por uma Língüística Textual
2.2.1 as análises transfrásticas
2.2.2 as gramáticas de texto
2.2.3 as teorias do texto.
2.3 A Lingüística Textual:
2.3.1 Texto oral e texto escrito; texto-produto e texto-processo.
2.3.2 Lingüística de Texto:
2.3.2.1. o processamento cognitivo da informação: coesão e coerência;
2.3.2.2. tipos de texto.
2.4 A Análise do Discurso
2.4.1 mundo textual lingüístico e mundo textual/ intertextual social
2.4.2 estrutura textual e organização textual
2.4.3 a Análise do Discurso da linha francesa
2.4.4 a Análise do Discurso de linha anglo-saxônica
2.4.5. a Análise Crítica do discurso.
3. AVALIAÇÃO
3.1 relatórios individuais semanais
3.2 discussão de leituras
3.3 exercícios práticos
3.4 monografia.
4. METODOLOGIA
4.1 aulas-teóricas
4.2 aulas-práticas
4.3 seminários de discussão
4.4 aulas-síntese.
5.BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRANDÃO, H.N. “A intertextualidade na constituição do discurso:. In XXXIX Anais do
GEL. Franca,1991.
______________ “A constituição da subjetividade no discurso da propaganda”. In:
DELTA. Vol.7, nº 2, São Paulo, 1991.
______________ Introdução à análise do discurso. Campinas: ed. da UNICAMP, 1991.
BROWN,G. & YULE, G. Analisi del discorso. Bologna: Il Mulino,1986.
CHAROLLES,Michel. Aspects of textual continuity: linguistic and psychological
approaches.Mimeo,1986.
______________ “Introdução aos problemas da coerência de textos: abordagem teórica e
estudo das práticas pedagógicas”. In: O texto: leitura e escrita. Org. e Rev. Técnica da
Tradução: Charlotte Galvez,Eni Orlandi e Paulo Ottoni, Campinas: Pontes,1988.
DUCROT, O. Provar e dizer: leis lógicas e leis argumentativas. São Paulo: Global, 1981.
______________O dizer e o dito. Campinas, Pontes,1987.
FAIRCLOUGH, N. “Language and ideology”. In: Trabalhos em lingüística aplicada. nº
17,UNICAMP/IEL, 1º sem. 1991.
FÁVERO, L.L. & KOCK, I.G.V. Lingüística textual: Introdução. São Paulo: Cortez, 1983.
FIORIN, José Luis. Linguagem e ideologia.São Paulo”Ática, 1988.
GUIMARÃES, Eduardo. Texto e argumentação: um estudo de conjunções no
português.Campinas: Pontes, 1987.
HALLIDAY,M.A.K. & HASSAN,R. Cohesion in english. London: Longmann,1976.
KERBRAT-ORECHIONI,Catherine.Enutiation de la subjectivité dans le langage.Paris:
Colin,1980.
KINTSCH,E. & van DIJK,T.A. “Comment on se rappelle et on resume des histoires”.
Langage. Nº 40, Paris”Dider Larouse,1975.
_____________ Strategies of discourse comprehension.London/New York: Academic
Press,
KLEIMAN,Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura.2 ed. Campinas:
pontes,1992.
KOCH, I.G.V. et al “Aspectos do processamento do fluxo de informações no discurso
dialogado”. Gramática do português falado. Vol I: a Org. Ataliba Teixeira de Castilho,
Campinas: Ed. da Unicamp/FAPESP,1990.
KOCH, I.G.V. e TRAVAGLIA,L.C. Texto e coerência . São Paulo: Contexto,1990.
KOCH, I.G.V. A coesão textual. São Paulo: Contexto,1990.
LURIA,A. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais. São
Paulo:Ícone,1990.
MAINGUENEAU,Dominique.Novas tendências em análise do discurso Campinas:
Pontes/Ed. da Unicamp,1989.
MARCHUSCHI, L.A. Análise da conversação.São Paulo: Ática,1986.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. “A análise do discurso: algumas observações”. In: Delta. Vol.2,
nº 1, 1986.
ORLANDI, E.P. & GUIMARÃES, Eduardo. “Unidade e dispersão: uma questão do texto
ao sujeito”. In: Sujeito e texto.Cadernos PUC,São Paulo:EDUC, 1988.
PAPI, M.B. - Qué es la Pragmática. Espanã: Paidós, 1996.
PETÖFI, J. & RIESER,H. Studies in text grammar. Dordrecht, Reidel,1974.
PÊCHEUX, M. “Análise automática do discurso”. In: Por uma análise automática do
discurso - uma introdução à obra de Michel Pêcheux. F.Gadet e T.
Hak(org).Campinas: Ed. da Unicamp,1990.
PÊCHEUX, M. Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1990.
SCMIDT,S. J. Lingüística e teoria de texto. São Paulo: Pioneira, 1978.
SILVEIRA, R.C.P. “Aspectos sintático-semânticos da oração conformativa: subsídios para
uma gramática portuguesa de texto”. In: Linguagem. nº 2, Ano I ,1983.
SPRENGER-CHAROLLES,L. “Le resume de texte”. In: Pratiques. nº 26, Metz, 1980.
van DIJK, T.A. Estructuras e funciones del discurso. 6ª ed.aumentada, México: Sigilo
Veintiuno,1989.
____________ “Estudes du discours et enseignement”. In: Linguistique et enseignement
des langues. Col. Linguistique et Semiologie,Lyon: Press Universitaires,1980.
____________ “El discurso y la reproducción del racismo”. Lenguaje en Contexto. vol.1,
nº ½, Lavandera: Buenos Aires, septembre 1988.
____________ Cognição, discurso e interação. São Paulo: Contexto, 1992 (cap. 2).
VARÓ, E. A. 3 Paradigmas de la investigación lingüística. Espanã: Marfil, 1990.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA
DISCIPLINA: LEITURA E ESCRITA EM DIÁLOGO: A PESQUISA EM LÍNGUA
PORTUGUESA
PROFESSORA: DRA. SUELI CRISTINA MARQUESI
SEMESTRE/ANO: 1º/2011
HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 7:45 ÀS 10:45 h
CRÉDITOS: 03
NÍVEL: ME/ DO
Ementa: Abordagem teórico-metodológica para o desenvolvimento da pesquisa em Língua
Portuguesa, relacionada à leitura e à escrita. Pesquisa teórico-analítica e pesquisa-ação sob o
enfoque da Teoria do Texto, nas vertentes da Lingüística Textual e da Teoria da Enunciação.
Bibliografia Básica
ADAM, J.M. La linguistique textuelle: introduction à l’analyse textuelle des discours.
Paris: Armand Colin, 2005.
BENVENISTE, E. Problèmes de linguistique générale, 1. Paris: Gallimard, 1966.
KERBRAT-ORECCHIONI, C. L’implicite. Paris: Armand Colin, 1998.
________________________. Le discours en interaction. Paris: Armand Colin, 2005.
KOCH, I.V. Lingüística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
MARQUESI, S.C. e BASTOS, N.M. Formação de professores de Língua Portuguesa e construção
da cidadania. Revista UNICSUL nº 10. São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul, 2003, p.
96-102.
MARQUESI, S. C. A organização do texto descritivo em língua portuguesa. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2004.
MOITA LOPES, L. P. da. A formação teórico-crítica do professor de línguas: o professorpesquisador. In: Oficina de lingüística aplicada. Campinas: Mercado de Letras,
1996, p. 179-190.
PINTO, M. da G. L. Saber viver a linguagem – um desafio aos problemas de literacia.
Porto: Editora do Porto, 1998.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez, 2003.
VAN DIJK, T. A. La ciencia del texto. Barcelona: Paidós, 1996.Natal: EDUFRN, 1997.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA
GRUPO DE TRABALHO: USOS E NORMAS LINGÜÍSTICAS NO PORTUGUÊS
DO BRASIL
PROF. DR. DINO PRETI
SEMESTRE/ANO: 1/2011
HORÁRIO: (semanal) 3ª FEIRA, DAS 12:45 às 14:45h
CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: 30 HORAS
NÍVEL: ME / DO
Ementa:
O GT deverá pesquisar e discutir a propósito da evolução dos usos e normas
lingüísticas no Brasil, tendo presente os fatores socioculturais que vêm atuando sobre a
língua, no sentido de manter o equilíbrio entre conservação e transformação dos hábitos
lingüísticos.
Objetivos: Caracterizar os vários enfoques teóricos e práticos que dão conta da evolução
do conceito de uso/norma.
Conteúdo:
Sistema, norma e fala.
Norma na perspectiva prescritivista.
Descritivismo e uso lingüístico.
Norma culta ou padrão e modalidades de língua (oral e escrita).
O Projeto NURC/Brasil e a tentativa de estabelecer uma norma lingüística urbana culta.
O falante culto e as “imagens de norma”.
O problema da norma lingüística literária.
O problema da norma lingüística pedagógica, no contexto do ensino brasileiro.
Contribuições do uso oral para norma: a “norma lingüística da mídia” no Brasil.
Avaliação:
Por trabalhos no GT e pesquisas teóricas e práticas.
Cronograma: uma sessão semanal de 2 h.
Bibliografia:
ALÉONG, Stanley. Normes linguistiques, normes sociales, une perspective
anthropologique. In: BÉDARD, Édith e MAURAIS, Jacques (org.). La norme
linguistique. Quebec, Conseil de la langue française/Paris, Le Robert, (s.d.)
BRAIT, Beth. Imagens da norma culta, interação e constituição do texto oral. In: PRETI,
Dino (org.) O discurso oral culto. São Paulo: HUMANITAS PUBLICAÇÕES, l997.
BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática,l985.
COSERIU, Eugenio. Teoria da linguagem e Lingüística Geral. Trad. de Agostinho Dias
Carneiro. Rio de Janeiro: Presença, l979.
HALLIDAY, M.A.K. et al. As ciências lingüísticas e o ensino de línguas. Trad. de Myriam
F. Morau. Petrópolis: Vozes, l974.
PRETI, DINO. Sociolingüística: os níveis de fala. 7ª ed. São Paulo, EDUSP, l994.
__________ Mas, afinal, como falam (ou deveriam falar) as pessoas cultas?. São Paulo, O
Estado de São Paulo, 22-9-90, Suplemento Cultura, 529, ano VII, p.4-5.
___________A linguagem da TV: o impasse entre o falado e o escrito. In: NOVAES,
Adauto (org.) Rede imaginária - televisão e democracia. São Paulo: Companhia das
Letras, l99l.
___________A propósito do conceito de discurso urbano oral culto: a língua e as
transformações sociais. In: PRETI, Dino (org.) O discurso oral culto. São Paulo:
FFLCH da USP, l997.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA
PORTUGUESA
ATIVIDADE PROGRAMADA: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PROF. DR. DINO PRETI
SEMESTRE/ANO: 1/2011
HORÁRIO: 3ª FEIRA, das 14:45 às 15:45H (SEMANAL)
CRÉDITOS: 01
CARGA HORÁRIA:15 HORAS
NÍVEL: ME / DO
(Minicurso oferecido como atividade programada pelas linhas de pesquisa “ Variações do
Discurso” e “Língua Oral”)
Ementa: Divulgar as normas da ABNT sobre bibliografia, no interior e no final dos textos
científicos.
Objetivos: Contribuir para melhorar o nível da redação dos trabalhos universitários, no que
se refere ao problema da citação bibliográfica e do destaque.
Conteúdo
Referências bibliográficas no corpo do texto.
Citação literal, parafrástica e parcial.
Destaques: aspas, itálico, negrito, fontes de impressão, espaços
Referências bibliográficas finais: obras individuais e coletivas, artigos de periódicos,
revistas e jornais.
Informações bibliográficas complementares
Metodologia: Exposição, por meio de exemplos, das principais normas bibliográficas da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).Seminários de discussão das normas.
Avaliação: Exercícios e trabalhos realizados em casa.
Bibliografia básica:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR-6023; informação –
referências – elaboração. Rio de Janeiro: 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5ª ed., São Paulo:
Prentice Hall, 2002.
HOUAIS, A. Elementos de Bibliografia. Brasília: INL, Fundação Nacional Pró-memória.
1983.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2003.
RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referência bibliográfica. São Paulo:
Humanitas, 2003.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Coordenadoria Geral de Bibliotecas, Editora
UNESP. Normas para publicações da UNESP, 1994, 4 v.
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 20.ed. São Paulo: Cortez, 1996.
SILVA, Edna Lúcia da. Metodologia de pesquisa e elaboração de dissertação.
Florianópolis: Laboratório de ensino a distância da UFSC, 2001.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 11.ed. São Paulo, Perspectiva, 1993.
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DISCIPLINA: Português para fins específicos: princípios e - PUC-SP