Programa Curricular COMPOSIÇÃO DE ESCULTURA Docente Responsável | Prof. Associado com Agregação António Matos Ano Lectivo 2013-2014 Ciclo de Estudos 1ºCiclo - Licenciatura em Escultura Período Lectivo 1ºAno, 2º Semestre Horas semanais de aulas 3h ECTS 3 ECTS 1. > CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Invenção e Disposição. Regras da Composição. Lei do Quadro e elementos organizadores na composição, Proporção, Harmonia e Equilíbrio. Teorias das Proporções: sistemas de construção dos corpos representados. Diferentes sistemas de construção do corpo humano. Quadricula, cânones de proporção modulares-a quadrícula dos egípcios, os cânones ítalo-bizantinos (cânon bizantino pseudo-varroniano e cânon de cennino cennini), e esquemas de construção geométricos- o esquema gótico.- Cânones de proporções fraccionários (cânones de Policleto, Líssipo e Vitruvio). A Teoria das proporções de Alberti, de Leonardo da Vinci, de Albert Durer, do séc. XVII, XVIII e XIX. Deformações e desproporções. Anamorfoses. O corpo como lugar de práticas artísticas. O Espaço na Escultura: Espaço físico, Espaço representado, Correcções ópticas, Sombras e Luzes. Objectividade, Medida e Ordem- A. Von Hildebrand - Forma e espaço compositivo. Escultura, movimento e dinamismo. O Fragmento como obra. Diferenças entre a Composição e a Construção. Função ou significado na construção. Valorização do suporte material. Estruturas Construtivas, Processo Aditivo e Subtrativo, Baixo-Relevo e Ronde-Bosse. Construção, Tectónica e Factura. Contra-Relevo. Espaço arquitectónico-Tatlin. Espaço/Tempo, Manifesto Realista. Assemblages e Ambientes DADA. Kommerz und Privatbanck. Introdução ao Objecto: Bases Conformadoras, Vertentes Fenoménica, Signica, Conceptual. Minimal Art: os objectos- estrutura e objecto, objecto concreto notas de escultura, parte III - Robert Morris, objectos específicos-Donald Judd, as instalações- o espaço enquanto obra de arte total, as estruturas modulares- organização modular, simetria ortogonal e repetição. Minimal Politics. Conceptual Art. Environments, Happening, Fluxus, Instalação, Performance, Body Art. Materais naturais, carácter empírico e não especulativo da investigação. Poética nominalista e práticas objectuais. Praticas objectuais da nova escultura. Simulação e o apropriacionismo. 2. > OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR E COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR A unidade curricular de Composição faculta os conhecimentos e a compreensão dos processos criativos e constitutivos da Escultura. Introduz reflexiva e criticamente muitas das teorias da Escultura com o fim de desenvolver e aprofundar as suas relações com as disciplinas artísticas e os diferentes laboratórios e tecnologias da escultura. Coloca em evidência o carácter meta-operativo da actividade artística bem como o carácter comunicativo. Promove a criação de cultura científica e a inovação das matérias artísticas. 3. > BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL A.A.V.V ; Principes d’analyse scientifique La Sculpture, Méthode et Vocabulaire, Imprimerie Nationale, Paris, 1978. A.A.V.V ; qu’est-ce que la sculpture modern ? , Centre Georges Pompidou, Musée national d’art moderne, 1986. A.A.V.V ; Lo TECNOlógico en el ARTE, Virus Editorial, Barcelona, 1997. Beljon, J; Gramática del Arte, Celeste, Madrid, 1993. Bordes, Juan; História de las teorias de la FIGURA HUMANA el dibujo / la anatomia / la proporción/ la fisiogomía, Ediciones Cátedra, Madid, 2003. Fiz, Simón Marchánd; Del Arte Objectual al Arte del Concepto..., Editiones Akal, Madrid, 1986. Ghyka, Matila; Esthétique des Proportions dans la nature et dans les arts, Gallimard, Paris, 1927. Le Nombre d’Or, NRF, Gallimard, Paris, 1994. Holt, Michael; Mathematics in Art, Studio Vista, London, 1971. Kepes, Gyorgy; Module, symmetry, proportion, Studio Vista, London, 1966. Moszynska, Anna; Sculpture Now,Thames & Hudson Ltd, London, 2013. Peat, David e Bohm, David; Ciência, Ordem e Criatividade, Gradiva, Lisboa, 1989. Severini, Gino ; Del Cubismo al Clasicismo, Libreria Yerba, Murcia, 1993. Tucker, William, A Linguagem da Escultura, Cosac & Naify Edições, São Paulo, 1999. Space, Illusion, Sculpture Maines, London,1974. Stevens, Peter S; Les Formes dans la Nature, Éditions du Seuil, Paris, 1978. Weyl, Hermann; Symétrie et Mathématique Modern, Flammarion, 1964. 4. > METODOLOGIA DE ENSINO (AVALIAÇÃO INCLUÍDA) Desenvolve os conhecimentos teóricos da área, apresentando as aulas com a duração de uma hora e meia através de perspectivas temáticas, acompanhadas pedagógica e didacticamente em tempo específico de apoio. AVALIAÇÃO: A avaliação dos conhecimentos e competências adquiridas realiza-se de forma contínua, periódica e final. As avaliações periódicas são obrigatórias, correspondendo a cada uma delas desenvolvimentos mínimos. A avaliação final está dependente da avaliação periódica. Os factores de avaliação são os seguintes: -Qualidade do aproveitamento explicitado nas respostas dadas ao programa. Nível de integração e -Frequência às aulas. Avaliação Contínua realiza-se ao longo do ano mediante as respostas de trabalho que o aluno vai produzindo, podendo conter todas as informações que se entenda úteis à apreciação periódica e à final, segundo os factores, enunciados, do aproveitamento específico e global do aluno. A avaliação contínua integra-se no trabalho pedagógico ao longo do ano e pressupõe a participação assídua do aluno. Avaliação Periódica é considerada sobretudo como complemento da avaliação contínua, permitindo fazer um balanço da qualidade do aproveitamento do aluno, o seu nível de integração no processo da unidade curricular e grau de frequência. Da avaliação periódica resulta uma apreciação qualitativa afixada publicamente após a sua realização. Compõe-se por um Teste, realizado em duas Chamadas, e um trabalho teórico-pratico. A avaliação final conclui o processo das avaliações contínuas e periódicas, consistindo na apreciação da matéria produzida pelo aluno em resposta ao programa e fundamentando-se numa perspectiva de qualidade do aproveitamento. Nesta avaliação são tidas em conta as informações das avaliações anteriores que habilitam o júri a uma correcta valoração e a uma possível simplificação do processo, sendo obrigatória a presença de todos os alunos inscritos, na primeira sessão de avaliação final.