Valencia, 4-5 December 2015
KEY SPEECH
&
ABSTRACTS
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KEY SPEECH
Key Speaker: Perrotta, Cosimo
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Title: El trabajo improductivo:
historia de una idea. Desde Petty a
nuestros días
Abstract:
Para determinar los trabajos que producen más riqueza social, Petty compiló una jerarquía
de aquellos más o menos productivos. Según Genovesi el trabajo intelectual se volvía
productivo con el desarrollo. Para otros ilustrados existía una relación positiva entre
salarios altos (que permiten el gasto por la instrucción), trabajo cualificado y una alta
productividad.
En el siglo XVIII el criterio del excedente introduce una distinción rígida. Según
Quesnay y Smith hay trabajos siempre productivos o siempre improductivos. Smith preocupado por limitar los criados improductivos- estableció que sólo era productivo aquel
trabajo que añadiera valor a un objeto material y que se extrajese del capital (no de la renta
o de las tasas).
Muchos autores clásicos confutaron la improductividad de técnicos y profesionales.
Para ellos, todos los trabajos útiles eran productivos. Otros autores siguieron sin embargo a
Smith. Sólo J.S.Mill mantuvo el criterio de la inversión pero reconoció la productividad del
trabajo inmaterial.
En el marco del consumo, las dificultades aumentan. Smith sólo basaba el aumento
de la productividad en la división del trabajo. No examinaba el trabajo cualificado. En el
contexto clásico, este planteamiento derivaría en el principio del salario fijado al nivel de
subsistencia. La acumulación a largo plazo ahora parece imposible por falta de demanda.
Por eso Sismondi y Malthus (y después Rosa Luxemburg, Sweezy, etc.) teorizaron el
subconsumo. Ricardo y Marx rechazaron esta visión pero no lograron refutarla. La teoría
de la explotación de Marx complica aún más el problema: el comercio es improductivo; la
administración pública y los profesionales son una creciente masa parasitaria. Así
desaparece el papel del concepto de trabajo productivo como apoyo del desarrollo.
Paralelamente la interpretación subjetiva del valor gana adeptos y, con ella, la idea
que todos los trabajos son productivos en cuanto procuran una utilidad y una renta
individual (Condillac, Say, Senior, etc.). Esta orientación se impondrá ante el fracaso de la
visión clásica del trabajo productivo y el ascenso de los neoclásicos.
El pensamiento clásico después de J.S.Mill y el marxismo del 1960-80 han supuesto
un largo y fatigoso esfuerzo para incluir el trabajo público e intelectual entre los factores de
crecimiento de la productividad. Pero el ascenso de la economia post-industrial, que
valoriza el capital humano, extiende el carácter productivo a todos trabajos y ha hecho de
nuevo inútil la distinción.
Sin embargo, nuevas fuentes de trabajo improductivo aparecen ahora: la
sobreproducción permanente, la especulación financiera y el desempleo oculto.
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ABSTRACTS
Note: papers are classified by alphabetical order (first author).
Authors: Aguilar Filho, Hélio Afonso de; Saviani Filho, Hermógenes
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Title: The evolution of modern macroeconomics between perspectives: in search
of lost synthesis
Abstract:
Far from being a synthetic reconstruction of authors and ideas, the history of economic
thought is presented more as narratives interspersed with different perspectives. An
example of this is Keynes, who built his general theory to oppose the Classical School, but
covering the neoclassical theory. Despite objections to the solecism of Keynes, the history
of economic thought was reckoned incorporating his definition but few exceptions. The
aim of this paper is to analyze the main contributions to macroeconomic thinking from
two different analytical cuts, the conventional synthesized by Joan Robinson and that of
Keynes. Therefore we argue the use of these different perspectives on understanding of
same contents, causes uncertainties in Macroeconomics stopping to adequately consider
the overlapping and contradictory aspects of macroeconomic theories.
Keywords: Keynes; Joan Robinson; Macroeconomics; History Economic Thought;
Neoclassical Synthesis
JEL Classification: B22; B30; E12; E13
Author: Alcoba de Freitas, Luis Fernando
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Title: Excedente e acumulação no pensamento econômico de Joan Robinson e
Celso Furtado
Abstract:
O excedente econômico e a acumulação de capital são categorias essenciais nas análises de
Joan Robinson e Celso Furtado sobre o processo econômico. Robinson procurou realizar
uma reinterpretação, em termos pós-Keynesianos, das teorias clássica e marxista de
acumulação, distribuição e troca. Em sua exposição, vai adotando o “método das
aproximações sucessivas”, em que começando com um modelo simples vai incorporando
novas variáveis ou passa a supor variações no que antes era considerado constante. A
acumulação de capital no longo prazo é acompanhada por modificações na distribuição de
renda, no nível de emprego. Mas não é possível prever antecipadamente os seus efeitos.
Furtado, por sua vez, entende que a concentração de renda e o “consumismo” das elites
constituem-se em causa e característica do subdesenvolvimento. Assinala a importância do
processo de formação do sistema econômico mundial, cujo ponto de partida foi a
aceleração da acumulação a partir da revolução industrial, mostrando como foi
estabelecida, ao longo do tempo, a relação entre colônias e metrópoles, centro e periferia,
que gerou desenvolvimento e subdesenvolvimento. O que chamou de subdesenvolvimento
decorre da disparidade entre o dinamismo da demanda e o atraso na acumulação produtiva.
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Para Furtado, como para Robinson, a acumulação ao nível do sistema produtivo é a
espinha dorsal da teoria do desenvolvimento econômico. Entretanto, se diferencia de
Robinson, por requerer uma compreensão do processo global de acumulação (dentro e
fora do sistema de produção).
O objetivo do artigo é pôr em perspectiva o pensamento econômico de Robinson e
Furtado sobre o excedente e a acumulação de capital, favorecendo a compreensão de
aspectos essenciais do desenvolvimento econômico.
Author: Almenar Palau, Salvador
Uiversitat de València
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Title: Ricardo en España 1848. Una revisión
Abstract:
Esta comunicación revisa los estudios previos (Cabrillo 1977, Frías 1993) sobre la primera
traducción al castellano de Principles of Political Economy and Taxation de David
Ricardo, a la luz de nueva información sobre la traducción (una segunda parte) así como
una reinterpretación de las anotaciones realizadas por el traductor Juan Antonio Seoane en
el contexto más amplio de su obra y trayectoria literaria y política, así como en el ámbito
más general de las ideas económicas y sociales en España.
Author: Alves-Caetano, António
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Ordem dos Economistas
Title: The evolution of the Space-economy Thought along two centuries
Abstract:
The traditional Economic Theory did not attend to the Space-economy.
For many people, Richard Cantillon is the first economist in the History. The
economic theory that he elaborated was based in the concept of space. The space was not
considered by Adam Smith and his followers.
This paper makes the synthesis of the Space-economy Theory done between the
18th and de 20th centuries, besides Richard Cantillon, by Von Thünen, Alfred Weber,
Andreas Predöhl, Tord Palander and August Lösch. This genius economist, german as the
most of his predecessors, tried to integrate the space in the traditional Economic Theory.
Lösch, died 39 years old in 1945, is considered the founder of the Regional Science.
[Portuguese version] A Teoria Económica tradicional não atendeu à Economia Espacial.
Para muitos, Richard Cantillon é considerado o primeiro economista da História. A
teoria económica que elaborou baseia-se na consideração do espaço. O qual não foi
considerado por Adam Smith e seus continuadores.
Este artigo faz a síntese da Teoria Económica Espacial elaborada, entre os séculos
XVIII e XX, além de Richard Cantillon, por Von Thünen, Alfred Weber, Andreas Predöhl,
Tord Palander e August Lösch. Este genial economista alemão, nacionalidade da maioria
dos seus antecessores, procurou integrar o espaço na teoria económica tradicional. Lösch,
falecido com 39 anos em 1945, é considerado o fundador da Ciência Regional.
Author: Alves Cepêda, Vera
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Universidade Federal de São Carlos
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Title: Antigo desenvolvimentismo e novo desenvolvimentismo no Brasil: um
balanço entre crescimento econômico e bem-estar social
Abstract:
O objetivo deste trabalho é realizar um balanço teórico da longa trajetória do
desenvolvimentismo, subdividido temporalmente entre antigo (período 1940-1970) e novo
(período 2003-atual) – no processo de modernização brasileiro, no qual o Brasil passa de
um país de economia primário-exportadora para um país de economia industrializada. Na
primeira parte dessa reflexão busca-se estabelecer uma definição para o conceito
“desenvolvimentismo” nesse processo de mudanças na economia brasileira, objeto de
muito debate e de muitas reflexões. Na segunda parte são analisadas as permanências e
rupturas nos dois momentos indicados.
A hipótese de trabalho adotada é a de que tal segmentação ocorre através do
diagnóstico do déficit estrutural percebido em cada fase do processo do desenvolvimento
econômico brasileiro: a questão da insuficiência de produção (antigo) e a desigualdade
social (novo), vista como um problema ao qual não foi dada suficiente atenção no período
anterior, uma vez que houve crescimento econômico e industrialização, mas com
concentração de renda. No final do trabalho é feita uma análise das consequências do forte
deslocamento do campo econômico (centrado na planificação da industrialização como
solução para o problema do subdesenvolvimento, elemento definidor da forma de inserção
no capitalismo para o Brasil, ou seja, periférica e dependente) para o campo político (com
políticas públicas fortes de redistribuição, inclusão e equidade), indagando acerca do lugar
da democracia nesse desenho.
Authors: Ansa Eceiza, Miren Maite; Gómez García, Francisco
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Universidad del País Vasco; Universidad de Sevilla
Title: Williams Stanley Jevons y Francis Ysidro Edgeworth: dos pioneros de la
Economía de la Felicidad
Abstract:
Los economistas clásicos tuvieron que enfrentarse a la tarea de construir los fundamentos
de una nueva ciencia, tarea que no habrían podido llevar a cabo de no haberse centrado en
una variable (susceptible de ser definida objetivamente) como la riqueza. La aproximación a
esta cuestión cambió en la segunda mitad del siglo XIX con los primeros economistas
neoclásicos, que influenciados por el utilitarismo de Bentham, dejaron de ocuparse de un
concepto objetivo como la riqueza para pasar a ocuparse de un concepto subjetivo como la
felicidad. En este trabajo, tras referirnos a algunas cuestiones relevantes en relación con la
Economía de la Felicidad actual, nos proponemos mostrar que para W.S. Jevons y F.Y.
Edgeworth, autores neoclásicos destacados, el objeto de la economía ya consistía en
maximizar la felicidad, aspecto en el que vienen a coincidir con los economistas de la
felicidad actuales. En otras palabras, veremos que el interés de los economistas por la
felicidad no es nuevo sino que existe una importante tradición económica, ligada con la
filosofía utilitarista, que se remonta a la segunda mitad del siglo XIX.
Keywords: Economía de la Felicidad; economía neoclásica; pensamiento económico
JEL Classification: B13, I31
Contents: 1. Introducción. 2. La Economía de la Felicidad como línea de investigación
emergente. 2.1. Algunos antecedentes destacables. 2.2. La paradoja de Easterlin. 3. La
Economía de la Felicidad: indagando en sus orígenes. 3.1. Williams Stanley Jevons (18351882). 3.2. Francis Isidro Edgeworth (1845-1926). 4. Conclusiones
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Author: de Araújo, Jorge Paulo
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Title: Von Neumann e o Método Científico
Abstract:
Von Neumann pertence à última geração de matemáticos da escola hilbertiana e como tal
herdou desta escola de física matemática a questão da relação entre a matemática e as
teorias científicas. O artigo “On the Theory of Games of Strategies” de 1928 é resultado de
uma apresentação feita por von Neumann para a Sociedade Matemática de Göttingen nos
seminários dirigidos por Hilbert em 1926. Portanto, um exemplo de aplicação do método
hilbertiano. Para David Hibert (1862-1943), uma disciplina científica torna-se matemática
na medida em que seja passível de axiomatização. Após a derrocada do programa logicista,
von Neumann esboçou uma reformulação da metodologia hilbertiana em cinco trabalhos
que explicitamente tratam de questões metodológicas. Além do célebre “The
Mathematician” (1947), temos o “The Role of Mathematics in the Sciences and in Society”
(1954), “Method in the Physical Sciences” (1955), a pequena nota “The Impact of Recent
Developments in Science on the Economy and on Economics” (1955) e o parágrafo 1 do
capítulo 1 do “Theory of Games” (1944). Ainda, acrescentamos a conferência “The
General and Logical Theory of Automata” de 1948, onde von Neumann propôs um novo
sentido para a axiomatização.
É muito comum em teoria econômica, historiadores e metodologistas adotarem a
perspectiva simplista que a relação entre teorias axiomatizadas e não axiomatizadas se dá
como uma oposição entre forma e conteúdo. Desta maneira, inviabilizam a compreensão
de como von Neumann divisou, no método axiomático, uma possibilidade
de contribuição em relação ao conteúdo das diferentes disciplinas científicas.
O objetivo do presente trabalho é tentar inferir a partir dos artigos acima como von
Neumann concebe a matemática enquanto relacionada às ciências – particularmente, em
relação á economia – e como evoluíram suas ideias a partir das concepções hilbertianas.
Authors: Bastien, Carlos; Nunes, Ana
Universidade de Lisboa-ISEG
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Title: Os economistas marxistas portugueses e a teoria das crises económicas
Abstract:
Embora as referências a Marx tenham surgido originalmente na cena portuguesa na década
de 1850, reflexões teóricas ou estudos aplicados com dimensão teórica, foram tardios. Os
temas económicos não foram exceção e o seu tratamento foi algo superficial (Bastien,
1997).
O objecto desta comunicação é a reconstituição da teoria das crises e ciclos
económicos presente na reflexão dos economistas marxistas portugueses. Três perspetivas
essenciais podem ser encontradas sobre a abordagem marxista ao tema: a da teoria da crise
no ciclo decenal, a da teoria da crise no ciclo longo e a da teoria da crise sistémica. O
contexto de atraso relativo da economia portuguesa, nomeadamente no desencadear de um
processo de crescimento económico moderno, condicionou até tarde a visão expressa nos
estudos de cariz mais ou menos aplicado sobre as ‘novas teorias’ das crises, isto é, das crises
no ciclo (Nunes, no prelo). Se o conhecimento da perspetiva
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teórica marxista no meio académico sobre o tema foi quase sempre simplista e incorreta até
ao pós-segunda guerra mundial, a sua aplicação à análise da realidade económica numa
perspetiva histórica só surgiria na segunda metade do século XX.
Entretanto, o contexto da crise económica e financeira desencadeada após 20072008 repôs a atualidade deste tema também no âmbito desta perspetiva ortodoxa.
Bibliography:
Bastien, C. "Os primeiros leitores portugueses de Marx economista", in Vértice, nº 79,
1997.
Nunes, A. B. “A teoria das crises económicas em Portugal na primeira metade do século
XX” in Boletim de Ciências Económicas (Estudos em Homenagem ao Professor Doutor A.
Avelãs Nunes) (no prelo).
Authors: Baumert, Thomas: Corbí Copoví, Antonio
C.U. “Cardenal Cisneros” de Madrid; Universidad Católica de Valencia
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Title: El cardenal Höffner y el eslabón perdido entre los escolásticos españoles y
el Liberalismo austríaco y alemán
Abstract:
La comunicación que proponemos tiene por objeto dar a conocer las investigaciones acerca
del pensamiento económico de los escolásticos españoles (la también conocida como
Escuela de Salamanca) por parte de Joseph Höffner (más adelante Cardenal Höffner) y
plasmadas en sendas tesis doctorales en 1940 y 1945. Sobre todo la primera, dirigida por
Walter Eucken, supuso el descubrimiento de éstos autores por parte de los profesores de
economía adscritos a la Escuela de Viena y del Ordoliberalismo alemán. Es ésta la vía —y
no como se suele seguir afirmando frecuentemente el encargo de Hayek a Marjorie GriceHutchinson— por la que el pensamiento liberal vino a entroncar con la tradición de los
escolásticos españoles. Sin embargo, ésta tesis de Höffner (dado que, a causa de la guerra
únicamente sobrevivieron unos pocos ejemplares impresos) ha permanecido relativamente
ignota a los estudiosos del pensamiento económico, al igual que numerosos de los autores
profusamente estudiados por Höffner en la misma.
Author: Belda Tortosa, Pau
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Universitat de Barcelona - Doctorando
Title: El vuelo del fénix: apuntes para una crítica a Thomas Piketty
Abstract:
Cualquier crítica a los dogmas neoliberales suele ser recibida con indiferencia y silencio en
los principales canales de difusión científica. La obra de Piketty ha tenido el mérito de
esquivar esa barrera de entrada y asaltar las tribunas del debate académico y mediático.
Aparte del contexto sociopolítico, la abundante evidencia empírica y un aparato teórico en
la órbita del mainstream situaban el libro dentro de los códigos convencionales. Pero, ¿es
Piketty un neoliberal con rostro humano? ¿Es, por el contrario, un crítico que hace ciertas
concesiones a la teoría neoclásica para llevarla más allá de sus límites? ¿Cuáles son las
herramientas teóricas que gasta para construir su relato y cómo se relacionan con las
corrientes teóricas existentes?
La ponencia pretende hacer este diálogo conflictivo entre la teoría económica y
Piketty, centrándose en los aspectos nucleares de su argumentación teórica: (1) el concepto
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de capital y (2) la formulación de leyes económicas. En relación al capital, hace una
propuesta tan pragmática como innovadora: capital como riqueza. Para discutirla conviene
retornar al pensamiento clásico, tomando a Ricardo como punto de partida y a Marx como
pilar central de referencia, sin dejar de dialogar con los neoclásicos. Desde la escuela
marxista, también Wallerstein y su tratamiento del capitalismo arrojan luz sobre el
concepto, acentuando su historicidad. No es posible, sin embargo, hacer un tratamiento
teórico del capital sin revisar la mayor discusión teórica del siglo XX: la Controversia de
Cambridge. Piketty muestra un conocimiento solo superficial; tal vez porque su concepto
queda invalidado por todas la críticas postkeynesianas. Desde este recorrido teórico,
argumentamos que el concepto “pikettiano” presenta más problemas de los que resuelve.
La formulación de leyes económicas fundamentales es quizás una de las
características que más acerca El Capital de Piketty a El Capital de Marx. Esta es la
segunda fuente fundamental de críticas. Partiendo de las aportaciones de Galbraith y
Varoufakis, revisamos el origen teórico de esas leyes. De nuevo nos devuelven a la
discusión entre neoclásicos y postkeynesianos a partir del problema del “filo de la navaja”
de Harrod-Domar. Cerramos el artículo con el análisis del mecanismo fundamental de
reproducción de la desigualdad: r>g, menos evidente de lo que aparenta. Revisamos sus
bases teóricas (los modelos de acumulación dinástica) y dialogamos con las aportaciones de
Kaldor y Pasinetti entorno a la llamada Ecuación de Cambridge. El objetivo es rescatar
Piketty de las influencias marginalistas y retornar el estudio teórico de la distribución a la
vía abierta por los postkeynesianos.
Author: Blasco Martel, Yolanda
Universitat de Barcelona
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Title: La introducción de innovaciones financieras: del metal al papel en España
Abstract:
A lo largo del siglo XIX se vivió una importante transformación en el uso de instrumentos
monetarios. La extensión de los billetes bancarios facilitó la adopción de patrones
monetarios comunes y agilizó los intercambios. El dinero, que hasta entonces se había
referenciado a una mercancía, adquirió primero como papel moneda una forma
representativa del metal, con lo cual la emisión de billetes dependía de la convertibilidad,
que se convirtió en la piedra angular del Sistema Patrón Oro (Eichengreen, 2000). En este
proceso, la adopción de normativas, como la Regla de Palmer, otorgaron credibilidad al
sistema y facilitaron la extensión de los billetes. Finalmente, ya en el siglo XX el papel
moneda que inicialmente había sido representativo del metal, se convertirá en dinero legal,
sustituirá al oro y/o plata y será emitido únicamente por los bancos centrales. A lo largo de
este proceso se adaptaron las mentalidades y el mundo de las representaciones sociales a
este nuevo instrumento monetario (Simmel, 2013) (Weber, 1987).
En este papel se trabaja con la hipótesis de que en España fueron los bancos de
emisión provinciales los que facilitaron la extensión de los billetes convertibles. Sin
embargo no todos los bancos tuvieron una igual aceptación de los billetes bancarios y no
todos vivieron historias de éxito (los fracasos de Valladolid y Sevilla son los más
conocidos). El principal elemento que facilitó la extensión de los billetes bancarios fue la
confianza que generaban sus gestores y directivos. El grado de confianza que obtuvieron
estas instituciones permitió asimismo, que recibieran numerosos depósitos a la vista
(cuentas corrientes) con los que sus clientes realizaban cobros y pagos. Pero a la vez, si
estos bancos eran capaces de captar cuentas corrientes, la “ilusión monetaria” que creaban
al ofrecer una imagen de caja fuerte, facilitaba la extensión del billete bancario. A partir de
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1874 la convertibilidad de la peseta se debilitó hasta que se abandonó en 1891 (Serrano,
2004), (Ródenas and Bru, 2006), (Martínez-Ruiz and Nogués-Marco, 2014). Pero a esas
alturas ya se había extendido el uso de billetes y cuentas corrientes. El objetivo de este
trabajo es establecer de qué modo actuó la regulación y el ejercicio bancario en el tránsito
del metal al papel.
Bibliography:
Eichengreen, B., 2000. La globalización del capital: historia del sistema monetario
internacional. Antoni Bosch Editor.
Martínez-Ruiz, E., Nogués-Marco, P., 2014. “Crisis cambiarias y políticas de intervención
en España, 1880-1975”, Estudios de Historia Económica Nº 66. Madrid.
Ródenas, C., Bru, S., 2006. “La convertibilidad de la peseta en el siglo XIX”. J. Iber. Lat.
Am. Econ. Hist. 3, 555–578.
Serrano, J.M., 2004. “El oro en la Restauración”. Discurso de Recepción en la Real
Academia de Ciencias Morales y Políticas.
Simmel, G., 2013. Filosofía del dinero. Capitán Swing Libros, Madrid. (Primera edición:
1907)
Weber, M., 1987. La Bolsa: Introducción al sistema bursátil. Ariel, Barcelona.
Authors: Bocchi, João Ildebrando; Borges, Maria Angélica
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
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Title: Independência e autonomia do Banco Central do Brasil: política
econômica, estado e sociedade civil (1965/2014)
Abstract:
Os bancos centrais apresentam uma longa história, desde a fundação do Banco Central da
Suécia em 1688 e do Banco da Inglaterra em 1694. Os primeiros bancos centrais foram
instrumentos para promover o desenvolvimento e a industrialização (POLANYI, 2000).
Somente nos séculos XIX e XX é que os bancos centrais vão obter o monopólio da
emissão monetária e se tornam os guardiões da moeda (VERNENGO, 2014). O Federal
Reserve, por exemplo, fundado em 1913, só obterá o monopólio da emissão monetária a
partir da crise de 1929. Assim, ao longo do último século, os bancos centrais vão adquirir
uma crescente independência (CHANG, 2002). A partir dos anos 1970, as posições que
defendem a chamada independência do BC vão adquirir forte hegemonia no contexto de
predomínio teórico das expectativas racionais. Após décadas de controle governamental
sobre os bancos centrais entre 1930-1960 e, especialmente, depois da assinatura do Tratado
de Maastricht, surgiu uma volumosa literatura em defesa da independência dos bancos
centrais (GOODHART, 2010). Esses trabalhos estabelecem altas correlações entre o grau
de independência dos bancos centrais e baixa taxa de inflação. Além disso, essa proposição
teórica encontra receptividade nos meios políticos, com vários países aprovando leis que
dão autonomia aos seus bancos centrais, como a Nova Zelândia, Inglaterra e Canadá.
Esse debate também ocorre no Brasil, a partir da criação tardia do Banco Central do
Brasil (BCB) em 1965, sucedendo à Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC)
criada em 1945 (BULHÕES, 1990). Apesar de o BCB ter sido criado inicialmente sob o
signo formal da independência, com mandatos de prazo fixo para os seus diretores, no
período ditatorial ele sempre foi afinado ao comando da política econômica praticada pelo
Ministério da Fazenda. Após a redemocratização em 1985, se mantêm esse quadro de
submissão do BCB às políticas econômicas voltadas ao processo de estabilização.
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O debate sobre a independência do BCB se intensifica a partir da adoção do sistema de
metas de inflação em 1999. Faz parte do arcabouço institucional de regime de metas de
inflação a autonomia/independência do BC (BERNANKE, 1999). A partir da eleição do
presidente Luís Inácio da Silva em 2002, os debates relativamente à independência do BCB
são cada vez mais intensos. Na campanha eleitoral para a Presidência da República para o
período 2015/18, este tema volta a ser discutido. Este artigo analisa esta questão,
considerando as políticas econômicas, o Estado e a Sociedade Civil.
Keywords: História dos bancos centrais; independência do banco central; banco central
do Brasil
Authors: Braga de Macedo, Jorge, Mata, Maria Eugénia, Cardoso, José Luís
Nova SBE, Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa; Nova SBE,
Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa; Instituto de Ciências Sociais,
Universidade de Lisboa
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[email protected]
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Title: Alfredo de Sousa’s academic life and contributions
Abstract:
Twenty years after Alfredo de Sousa’s death it is time to look at his academic life and
contributions.
Born in 1931, Alfredo de Sousa graduated at the Instituto Superior de Ciências
Económicas e Financeiras, the School of Economics of the Technical University of Lisbon,
and graduated at the top of his class.
He taught at the Social and Political Sciences Institute (Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas) of the same University, and belongs to the long line of
“Estrangeirados”, as he also received considerable intellectual influence from studying
abroad. In 1964 he decided to seek a Ph.D. in Economics, and received the “Doctorat
d’État” degree in Paris. Sousa’s doctoral dissertation earned the top classification of 20.
Returning to Portugal to teach in his alma mater, his main fields of expertise
became Development Economics and Macroeconomics. Even while moving to other
academic endeavors in Lisbon, Alfredo de Sousa always cultivated these interests
throughout his academic career.
The labels STRUCTURALISM and CEPALISM usually cover his theoretical
background, and are closely related with Celso Furtado’s contributions. When Alfredo de
Sousa concluded his “Aggrégation” he had the opportunity of working with the Brazilian
Celso Furtado in Paris, who had great enthusiasm for economic development theories for
Brazil and other Latin American countries, based on the United Nations’ program. This
was the intellectual environment that framed Alfredo de Sousa’s mind, in coming back to
Portugal in 1972.
Author: Cássio de Rezende, Claudinei
Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
[email protected]
Title: José Chasin e a dupla transição
Abstract:
Durante o período da ditadura militar brasileira, especialmente a partir do momento em
que o chamado milagre econômico deu seu primeiro sinal de esgarçadura, o filósofo
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brasileiro José Chasin apresentava um programa de transição revolucionário, na
contracorrente da esquerda pecebista, demonstrando como todo o milagre brasileiro estava
baseado na superexploração da força de trabalho, o que era uma característica particular da
via colonial – expressão também cunhada por Chasin para determinar a via de objetivação
do capitalismo brasileiro, marcada por um processo lento, com ausência de uma burguesia
revolucionária e com um evidente atraso histórico em relação aos casos determinados por
via prussiana. Segundo Chasin, a primeira transição deveria ocorrer ainda sob o modo de
produção do capital pela supressão das carências básicas da classe operária através da
ampliação da produção dos bens de consumo populares e da reforma agrária ampla,
suprindo as carências básicas da classe trabalhadora, o que potencializaria a base da
segunda transição, nesta fase para o socialismo; esta transição só poderia ser encabeçada
diretamente por aqueles trabalhadores que estavam no centro nervoso do trabalho, por sua
posição estratégica na execução da atividade de ponta na produção sociometabólica do
capital.
Author: Castro-Valdivia, Mariano
Universidad de Jaén
[email protected]
Title: Influencias de las cartas a Malthus de Jean-Baptiste Say en el pensamiento
económico europeo de principios del siglo XIX
Abstract:
La presente comunicación indaga el efecto que la publicación de Lettres à M. Malthus sur
différents sujets d'économie politique, notamment sur les causes de la stagnation générale
du commerce, realizada por Jean-Baptiste Say en 1820, tuvo sobre el pensamiento
económico europeo. El trabajo está dividido en dos partes. La primera estudia el
posicionamiento de Malthus y de Say en el tema debatido a través del análisis de las
publicaciones de dichos autores. La segunda investiga la importancia que tuvo la
publicación de estas cartas en la difusión del pensamiento económico de Say entre sus
contemporáneos. Para ello hay que examinar las diferentes traducciones realizadas de esta
obra, y de otras del autor, con el objetivo de contrastar que la publicación de las Lettres
supuso un aumento de interés por la obra de este economista francés. En concreto,
cuantificar si se ha producido incremento en el número de idiomas, como en el de
ediciones, al que se han traducido las obras de Say.
Author: Cervera Ferri, Pablo
Universitat de València
[email protected]
Title: La autoría del Discurso sobre Economía Política (1769): nuevos indicios para
la reconstrucción del ideario del “Partido Aragonés” o “Militar”
Abstract:
La escasa información sobre Enrique Ramos es, además, desacertada en su práctica
totalidad. Hemos localizado la documentación imprescindible para reubicarlo: su identidad,
su verdadero origen y su entorno familiar, la justificación de sus seudónimos, el desarrollo
de su carrera militar y literaria, sus amistades, su contacto con la crème de la Ilustración
francesa, sus apoyos estamentales y sus devaneos políticos. Su velada participación en la
formación de una Sociedad Económica ayuda a identificar las lecturas que creyó más
relevantes; su imbricación en el “Partido Aragonés” lo emplaza entre las bambalinas de las
intrigas del último tercio del siglo XVIII y explica su distanciamiento de la economía civil.
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Aventuraremos en conclusión algunas pistas para reconocer la influencia de la presidencia
del Consejo de Castilla en la orientación de las publicaciones económicas.
Authors: Chieza, Rosa Ángela; Queiroz Stein, Alexandre de; Chagas da Costa,
Vitor
Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Universidade do Rio Grande do Sul (PhD);
Universidade do Rio Grande do Sul (PhD)
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Title: A permanência da dualidade entre Gudin e Simonsen sobre planejamento
no Brasil: dos anos 1940 aos Governos FHC, Lula e Dilma
Abstract:
O objetivo do artigo é analisar o modelo de desenvolvimento econômico adotado no Brasil
desde a controvérsia sobre planejamento ambientada em 1944 e 1945, cujas publicações
deram origem ao que se convencionou na História do Pensamento Econômico Brasileiro
de “A Controvérsia do planejamento na Economia Brasileira entre Roberto Simonsen e
Eugênio Gudin”, até o primeiro Governo Dilma (2011- 2014). Simonsen foi defensor de
planejamento econômico e via a industrialização como alternativa à elevação do nível de
renda e a melhoria dos padrões de vida da população brasileira. Gudin defendia que o
Brasil não necessitava de um plano e sim produtividade agrícola e livre mercado. Nossa
hipótese é de permanência daquela dualidade, desde então - passando pela atuação do
Estado nos Governos militares ( 1964-1984), FHC (1995-2002), Lula (2003-2010) - até
Dilma (2011-2014). Assim a referida controvérsia mantém-se, e atualmente está ligada a um
conflito fundamental do final do século XX e início do século XXI que é transição de uma
economia de mercado e de princípios do laissez-faire, características predominantes do
Governo FHC, para um modelo com coordenação estatal, sobretudo, a partir do segundo
mandato do Governo Lula.
Keywords Estado; Governos FHC, Lula e Dilma; Roberto Simonsen, Eugênio Gudin
Author: Conceição, Octavio A.C.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
[email protected]
Title: Institutions, Economic Growth and Technological Paradigms: searching a
linkage between Neo-Schumpeterians, Post-Keynesian and Institutionalists
Abstract:
This paper aims to discuss the role and the relationship among the concept of institutions
and the economic growth process. Many elements establish this causality nexus and many
different theoretical approaches explain these points under different conditions.
In the vision of New Institutional Economics (NIE) these relations are linked with
the notion of transaction costs, property rights, bounded rationality, opportunism and
assets specificity. The role of the individuals concerning the advance of the process of
economic growth is underestimated, reason why this approach is very near the
methodological individualism.
On the other side, the approaches related to Keynesian and Schumpeterian vision
emphasize the great importance of the individuals in the definition of trajectories of
economic growth. This point establishes a great divergence with NIE. To the referred
approaches the crucial points concerning to the definition of economic growth are the
16
concepts of uncertainty, path dependence, profit expectations, technological innovations,
research and development institutions.
In my opinion, these last concepts are compatible with the approach of the Original
Institutional Economics (OIE) - of Veblen, Commons and Mitchell -, that emphasizes the
notion of habits, patterns of behavior, beliefs, innovation, which are concerning with the
notion of technological paradigms of the Neo-Schumpeterian approach, such as the notion
of the uncertainty related with investment decision of the entrepreneurship, that conforms
the animal spirit.
Author: Curty, Carla; Malta, Maria; Borja; Bruno
Universidade Federal do Rio de Janeiro (PhD); Universidade Federal do Rio de Janeiro;
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Title: Intérpretes do Brasil: influências na origem do pensamento econômico
brasileiro
Abstract:
Pode-se indicar dois momentos históricos fundacionais referidos a problemáticas concretas
que colocam a sociedade brasileira em posição crítica em relação à própria realidade e
provocam um pensamento brasileiro desenvolvido a partir da reflexão sobre sua condição
social e processo de formação histórica. Estes momentos são, no final do século XIX, o da
abolição da escravidão, solapando as bases da forma política do Império e, no início no
século XX, a transição histórica do Brasil, de país agrário-exportador para urbanoindustrial, tendo como ponto de referência a década de 1930.
Em ambos os casos se tratam de épocas em que o processo de transformação
produtiva teve implicações definitivas na estruturação da sociedade brasileira. No primeiro
caso, a abolição da escravidão significava, do ponto de vista do capital, uma gigantesca
expropriação e, do ponto de vista do trabalhador, a necessidade de se estabelecer um novo
quadro de relações político-jurídicas sobre o trabalho no país. Era o reconhecimento
concreto de que existia uma classe trabalhadora no Brasil, que era de fato a maior parte da
população e que vinha sendo explorada de forma aviltante, inclusive em sua humanidade.
Os trabalhadores conquistaram sua liberdade pessoal, passaram formalmente a ter direito a
voz, a frequentar escolas, a formular e apresentar propostas de mudança social, mas ainda
lhes faltava obter efetivamente todos estes direitos. Por isso a luta por seus direitos, no
caminho da libertação efetiva, tinha que continuar.
No segundo caso, a transformação social em curso tinha como origem a
transmutação do capital agrário em capital industrial, o que implicava uma reorganização da
tradicional sociedade rural brasileira, tornando-se progressivamente uma sociedade urbana,
questionando as relações sociais predominantes e difundindo nas fronteiras brasileiras o
padrão industrial das relações sociais capitalistas, inclusive naquilo que concerne às lutas
por direitos do trabalhador.
Além disso, este movimento diz respeito à percepção dos limites do Estado liberal
acompanhado da instituição do mercado autorregulável, que haviam orientado a ação do
Estado brasileiro desde a independência. A percepção destes limites levou o pensamento
brasileiro à controvérsia da fundação de um Estado assentado, efetivamente, sobre a
sociedade brasileira. É neste bojo que se desenrola o necessário debate sobre processo de
formação econômico-social no Brasil.
Assim, nosso objetivo neste texto é recuperar no pensamento dos intérpretes do Brasil os
elementos da configuração das estruturas econômico-sociais brasileiras que ganham
17
centralidade em suas visões sobre o Brasil e influenciam a origem do pensamento
econômico brasileiro.
Authors: Dal Pont, Muriel; Torre, Dominique
Université de Lille 1-CLERSE–CNRS; Université Nice Sophia Antipolis-GREDEG-CNRS
[email protected]
[email protected]
Title: Charles Rist, Pierre Quesnay and the emergence of economic experts in
France during the interwar period
Abstract:
In the United-States like in most of the European countries, economic experts emerged
few years before Word War 1. In France, the process intensified during the interwar period
first with the missions of many French academics, civil servants and central bankers near
other European governments or central banks. This group of economic experts extends
and consolidates with the Emile Moreau team at Banque de France and the experience of
the Franc Poincaré. Finally, the new reputation of French Bankers and advisers built with
the stabilization of the French Franc, gave them an important international role between
1928 and 1933. This period corresponds for French advisers to missions near governments
or central banks but also to the beginnings of the Bank of International Settlements with
Pierre Quesnay as its first managing director. With Quesnay, Charles Rist is the second
important name of this period. He was in the prewar period the Professor of Quesnay but
he also worked for the Carnegie, then the Rockefeller foundations, before and after his
term as Deputy Governor of Banque de France. The purpose of this paper is to examine
how Rist-Quesnay missions, interactions and positions made possible the emergence of
economic expertise, then think-tanks in the France.
Keywords: Think-tanks, economic experts, BIS, Pierre Quesnay, Charles Rist, IS-RES
JEL Classification: B14, B24, B22, N24
Authors: Di Capua, Giuseppina; San Emeterio Martín, Nieves; Romero Ojeda,
Victoria.
Universidad Internacional de la Rioja; Universidad Rey Juan Carlos I; Universidad Rey Juan
Carlos I.
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Title: La Ordnungspolitik de la Nueva Economía Institucional
Abstract:
A lo largo de los siglos, una de las cuestiones que ha generado mayor controversia en el
debate económico ha sido el papel a desempeñar por el Estado en la economía y la Nueva
Economía Institucional como disciplina económica no ha permanecido ajena a esta
discusión. No en vano, el Estado, junto a la defensa de los derechos de propiedad y el
significado económico de las instituciones, constituye uno de sus fundamentos de análisis;
si bien no en todos los casos se ha interpretado como debería.
La hipótesis que elaboró Ronald Coase en su artículo “El problema del coste
social” sobre un mundo sin costes de transacción, provocó una errónea interpretación de
su pensamiento acerca del papel del Estado en la economía. Algunos economistas
entendieron que, dejando actuar al mercado libremente, los agentes conseguirían por sí
mismos una correcta asignación de derechos de propiedad. Sin embargo, el mismo Coase
18
insistió en que no era esa la conclusión correcta de su trabajo. Es cierto que en su artículo
rechazaba los fundamentos de la teoría de imposición pigouviana, pero ello no significaba
que el Estado no debiera intervenir en la economía. Más aún, él mismo declaró no ser un
economista libertario, sino más bien un liberal clásico.
La posición de Ronald Coase respecto al papel que debe desempeñar el Estado
puede extenderse a otros grandes economistas como Douglass North u Oliver Williamson,
todos ellos pioneros de La Nueva Economía Institucional. Los tres premios Nobel
comparten el argumento coasiano de que lo realmente importante no es tanto limitar la
actuación del Estado, sino estudiar con detalle los efectos económicos de las normas,
porque son las que establecen el sistema de incentivos.
Pero, ¿cuáles son los fundamentos de esta concepción teórica? Entre los antecedentes
históricos de la Nueva Economía Institucional se encuentran la Escuela histórica Alemana
y el Institucionalismo Americano, sin embargo, difícilmente se identifica un vínculo común
entre ambas corrientes y la NEI respecto del papel que desempeña el Estado ya que en
general, estas escuelas tienen un talante más intervencionista y no dudan en recomendar la
intervención pública para proteger sectores que consideraban estratégicos. Otra de las
escuelas que han insistido en el papel de las instituciones ha sido la Escuela Austriaca, pero
en este caso, su talante libertario tampoco coincide con la visión mantenida por los
economistas institucionales.
Este papel indaga en una de las escuelas menos estudiadas dentro de los
antecedentes de la Nueva Economía Institucional y que puede constituir el nexo de unión
entre los planteamientos de las corrientes heterodoxas y los posteriores desarrollos de la
NEI: la Escuela de Friburgo. Por lo que sabemos su Ordnungspolitik se ha considerado
como antecedente de la economía Constitucional de James Buchanan. En este papel
mantenemos que su propuesta de política económica también coincide en aspectos muy
destacados con la opinión de los economistas institucionales al considerar necesaria la
existencia de un Estado generador de un orden que cree una estructura de normas e
instituciones que permita al mercado
competitivo funcionar correctamente
(Wettbewerbsordnung) y garantice el bienestar social.
Keywords: Estado, Nueva Economía Institucional, Escuela de Friburgo, Ordnungspolitik
Author: Duggan, Marie Christine
Keene State College (New Hampshire)
[email protected]
Title: La lógica económica de Campomanes entre 1764 y 1768
Abstract:
¿Cuál es el nexo entre los tres problemas que enfrentaba Campomanes durante los años
1764 a 1768 en la España del Siglo XVIII? Los tres problemas fueron el libre comercio de
grano, la desamortización y la expulsión de los Jesuitas. Gabriel Paquette (2008) es del
parecer de que Campomanes se propuso enfrentar las manos muertas por motivos
políticos: quería limitar el poder religioso para aumentar el poder del rey. En contraste,
Vicent Llombart (1992) se concentra esencialmente en la búsqueda de Campomanes para
eliminar obstáculos a la prosperidad del pueblo. Esta ponencia construye sobre la base de
la explicación de Llombart y de los escritos de Campomanes un modelo formal para
explicar lo que llama Campomanes “la transmigración” de propiedad de manos seculares a
manos muertas en el contexto de la exención del diezmo de las manos muertas. Los
cuatros escritos de Campomanes de los años 1764 hasta 1768 apoyan a esta interpretación.
En conclusión, la ponencia sugiere una lógica económica para complementar la política y
explicar la expulsión de los Jesuitas.
19
English version: How are grain price liberalization, limits on clerical land acquisition, and
the expulsion of the Jesuits united in Campomanes’ understanding of the obstacles to
prosperity in 1760s Spain? Paquette (2008) argued that Campomanes’ opposition to
religious mortmain was fundamentally political in motivation: that he sought to limit
religious power in order to increase the power of the state. In contrast, Vicent Llombart
(1992) pointed to Campomanes’ concern with institutional obstacles to economic progress
of the people as essential. This paper builds on Llombart by developing a formal economic
model to explain the transmigration of land from secular to religious hands in the 18th
century context of exemption of religious orders from the tithe. Support for the logic is
drawn from four writings of Campomanes in the 1760s. Along the way, an economic logic
emerges for the expulsion of the Jesuits.
Author: Dutra Fonseca, Pedro Cezar; Valiati, Leandro
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil)
[email protected]
[email protected]
Title: Da França aos Trópicos: Comte e o Pensamento Econômico
Desenvolvimentista no Brasil
Abstract:
O positivismo de Augusto Comte teve forte penetração na América Latina entre segunda
metade do século XIX a meados do século XX. No entanto, seu impacto é mais estudado
nas áreas da política e das ciências naturais, e menos na economia. Nossa principal hipótese
é que sua influência, no caso do Brasil, representou um contraponto às teses liberais de
influência inglesa então dominantes e contribuiu para a formação, em sua gênese, do
desenvolvimentismo, o qual iria se firmar como alternativa heterodoxa de política
econômica, principalmente a partir de 1930, ao defender o intervencionismo, o
planejamento e a industrialização. Em adição, a pesquisa mostra que no pensamento de
importantes economistas brasileiros de matiz desenvolvimentista, como Celso Furtado,
Ignacio Rangel e Jesus Soares Pereira, encontram-se aspectos que são herança dessa
tradição comtiana, fato admitido por eles próprios.
[Spanish version] El positivismo de Augusto Comte tuvo una fuerte penetración en
América Latina entre la segunda mitad del siglo XIX y mediados del siglo XX. No
obstante, su impacto es más estudiado en las áreas de política y de ciencias naturales, y
menos en economía. Nuestra principal hipótesis es que su influencia, en el caso de Brasil,
representó un contrapunto a las tesis liberales de influencia inglesa que eran dominantes y
contribuyó para la formación, en su génesis, del desarrollismo, el cual se iría afirmando
como alternativa heterodoxa de política económica, principalmente desde 1930, al defender
el intervencionismo, la planificación y la industrialización. Adicionalmente, este estudio
muestra que en el pensamiento de importantes economistas brasileños de matiz
desarrollista, como Celso Furtado, Ignacio Rangel y Jesus Soares Pereira, se encuentran
aspectos que son herencia de esta tradición comtiana, hechos que ellos mismos admiten.
Title: The convoluted influence of Robbins’s thinking in the emergence of
Economics imperialism
Author: Falgueras-Sorauren, Ignacio
Universidad de Málaga
[email protected]
Abstract:
20
From the second half of the last century up to now, economists have experienced an
increased interest in studying topics that were previously considered to be inaccessible to
them. This relentless expansion of the economic science into other areas of knowledge has
been known as economic imperialism. Looking at this academic phenomenon with
intellectual curiosity, (at least) one obvious question comes up to one’s mind: what
prompted economists to change their minds about the questions they could address with
our science? Whenever one investigates this issue in the literature, one gets the image that
Robbins’s definition directly promoted this imperialistic expansion of the science.
My paper partially challenges this conclusion and shows that Robbins’s influence
on the emergence of this intellectual movement is more intricate. To this end, it begins by
analysing some texts which have passed unnoticed up to the moment and where Robbins
explicitly expresses his disbelief in the omnipotence of the economic method. After this –
and taking advantage of previous research – the paper shows that it is Robbins’s confusion
between the subject-matter and the method of the science which led him to put empirical
content to what actually are theoretical assumptions introduced to facilitate the analysis. As
a consequence of this confusion the economist reads an empirical content in his analytical
tools, which makes him believe that real economic problems are being analysed by simply
postulating a formal problem. This favours the view that economic analysis can be applied
without limits.
Hence, a more accurate view of the influence of Robbins’s work on economic imperialism
emerges from this analysis: although he didn’t believe in the unlimited power of economic
reasoning, so he should not be counted as a direct founder of this intellectual movement,
he indirectly paved the way to it through the confusions that are implicit in his thought.
Author: Fernández Álvarez, Ángel Manuel
Universidad Complutense de Madrid (PhD)
[email protected]
Title: Juan de Mariana. La transmisión de las ideas de economía política desde
España hacia Inglaterra en el siglo XVII
Abstract:
El documento de trabajo estudia la transmisión de las ideas de Juan de Mariana (15361624) desde España hacia Inglaterra en el siglo XVII. Se analiza en detalle un ejemplar del
libro The General History of Spain (1699), que fue la primera traducción al inglés de la
obra Historia General de España (1601) y que, originalmente, fue escrita en latín con el
título Historia de rebus Hispaniae (1592).
Con base en las ideas de la Escuela de Salamanca, desde la perspectiva del derecho natural y
en línea con las relaciones causales responsables del crecimiento económico, Juan de
Mariana defendió la necesidad de conferir la máxima protección legal a los derechos de
propiedad y a los derechos subjetivos de los ciudadanos frente al poder político del Estado.
Las ideas avanzadas de economía política que contenían sus obras fueron
perseguidas en Europa y no arraigaron en las mentes del Rey Felipe III y de la corte real de
España a comienzos del siglo XVII, lo que pudo ser determinante en la gestión inadecuada
de los asuntos fiscales, monetarios y económicos y en la paulatina decadencia del imperio
español. Sin embargo, la quema pública de los libros de Juan de Mariana en París y en
Londres y la persecución de sus obras por los embajadores españoles, no pudieron impedir
que sus obras fuesen publicadas y distribuidas en las naciones europeas y que, por tanto,
fuesen estudiadas por otros autores europeos para impulsar el constitucionalismo y la
riqueza de las naciones.
21
Keywords: Escuela de Salamanca, Historia del Pensamiento Económico, Derechos de
Propiedad, Derechos Subjetivos, Análisis Económico del Derecho
JEL Classification: B15, K11, K12, O43, P16
Author: Fernández Delgado, Rogelio
Universidad Rey Juan Carlos
[email protected]
Title: Una aproximación a la literatura de Espejo de Príncipes desde la historia
del pensamiento económico
Abstract:
Sabemos que hacia finales del siglo XVI y principios del XVII se produjo una ruptura en el
pensamiento económico castellano que nos alejó de la corriente principal de pensamiento
económico. A este alejamiento contribuyó la razón de Estado pues permitió utilizar
argumentos económicos alejados del análisis económico riguroso. También, durante el
mismo periodo, varios autores castellanos del siglo XVI y XVII que reflexionaron sobre
asuntos económicos escribieron Tratados que forman parte de la literatura de Espejo de
Príncipes. Como afirma Nogales, los Espejos o Tratados de educación de príncipes son
obras de carácter político y moral que recogen un conjunto de directrices morales y de
gobierno básicas que han de inspirar la actuación del buen soberano cristiano. Por ello,
estos tratados se convertirán, en un sentido figurado, en espejos, en los cuales todo
príncipe cristiano debería mirarse para guiar su actuación. Frecuentemente incluyen
referencias a aspectos diversos, entre los que cabría destacar el mundo de la Corte y la
administración real. Estas guías partían de la base de que sólo la conciencia del rey
adecuadamente encauzada podía asegurar la buena marcha del reino, partiendo de dos
hechos. Por un lado, la idea de que sólo el rey que sabía gobernarse a sí mismo podría
gobernar adecuadamente a su pueblo, por otro, la concepción del rey como espejo, es
decir, como modelo, para sus súbditos [véase Nogales, Rincón, D. (2006): “Los espejos de
príncipes en Castilla (siglos XIII-XV): Un modelo literario de la realeza bajomedieval”, en
Medievalismo, Madrid, pp. 9-39].
Pues bien, este trabajo indaga la influencia que también pudo haber ejercido el
denominado género literario de espejo de príncipes en el desarrollo de las ideas económicas
castellanas de finales del siglo XVI y principios del XVII. Para llevar a cabo este trabajo nos
centraremos en las obras de dos autores representativos de la época: La dignidad real y la
educación del rey [1599] de Juan de Mariana y las Empresas políticas [1640] de Diego
Saavedra Fajardo.
Author: Figueiredo Silva, Vinícius
IE/UNICAMP (São Paulo)
[email protected]
Title: Industrialização periférica e capitalismo: dilemas do neoestruturalismo da
CEPAL
Abstract:
Partindo de uma perspectiva histórica, buscamos estudar o pensamento da Comissão
Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL), com intuito de compreender através
de um esforço comparativo de síntese da “evolução” das ideias da comissão, as principais
mudanças processadas no interior do pensamento cepalino no que tange à temática da
industrialização frente ao advento do neoliberalismo, período em que a instituição passou a
ser nomeada (inclusive por seus próprios membros) de “Nova Cepal”. Em outras palavras,
22
nosso trabalho visa explorar as continuidades e rupturas teóricas e metodológicas da
instituição e sob o mesmo prisma, entender o significado histórico do pensamento da
Cepal no que se refere ao processo de industrialização dos países latino-americanos.
Author: Fraile, Pedro
Universidad Carlos III
[email protected]
Title: Tocqueville´s Cross Revisited: a not so optimistic approach to Alexis de
Tocqueville’s view on taxes and government expenditure
Abstract:
More than two decades ago Alan Peacock acknowledged that “the search for some allembracing economic theory of public expenditure growth is now generally recognized as a
quimera.”1 However, although an all embracing explanation remains elusive, and we still
lack a definitive solution to the problems of fiscal political economy faced by modern
democracies, advances in our knowledge of the intellectual roots of fiscal thought will
enhance our understanding of the connections between individual and collective behavior
at the time of redistributing income through government intervention, and will surely ease
the way towards a reasonable solution of our current fiscal problems. Continuous reference
to Alexis de Tocqueville's predictions about the future of democracy, equality and
redistribution have established his work--especially Democracy in America--as a reference
point for the study of fiscal political economy. As a privileged witness of the revolutionary
change from aristocracy to egalitarian democracy, Tocqueville's ideas on the extension of
the franchise could serve as guidance to the equally revolutionary expansion of present day
social rights, public expenditure and progressive taxes. Despite controversy, a consensus
exists that, in the Ricardian tradition, Alexis de Tocqueville viewed the future of democracy
as protected against the advances of excessive tax increases, income redistribution, and
government growth by the moderating effects of the extension of private property and the
increase of general prosperity. In the words of L.L.Wade, "Tocqueville's central thesis —
that the fisc in democracy will be managed responsibly only when the franchise is
dominated by a property-owning and interest-maximizing middle class— remains an
important and secure postulate". 2
Nevertheless, as is the case with many other aspects of Tocqueville's opinions on
political economy, his views on the relationship between democracy's progress and the tax
burden were complex and contradictory at times. In the much more philosophical second
volume of his Democracy in America, his reflections on individual behavior and cultural
traits lend themselves to a modern analysis of voters' preference changes and apparent
irrationality. Specifically, Tocqueville's reflections on the influence of moers on aggregate
political behavior casts doubt on the alleged Tocquevillian optimism on the future of taxes
and government growth as democracy--the franchise in his times, social rights in ours-advances. The rest of this essay deals, first, with Alan Peacock´s interpretation of
Tocquevillian optimism on the future of democratic fiscal policy, which Peacock termed as
“Tocqueville´s Cross”. The third part of the paper describes what could be called nonTocquevillian critiques to the Ricardian optimism that emphasized a positive effect of
economic growth and increases in income per person as a slowing force to the increases in
taxation and government growth even under a democratic regime with extended franchise.
In the fourth place, there follows an analysis of the preference changes and their influence
1
2
Alan Peacock, Public Choice in Historical Perspective, New York: Cambridge University Press, 1992,
p. 54.
L.L. Wade, "Tocqueville and Public Choice", Public Choice, 47, September 1985, p. 505.
23
on income redistribution through taxes and government expenditure. In particular cultural
changes, as the ones analyzed by Alexis de Tocqueville in his Democracy in America´s
second volume and the new developments in the theory of preference falsification. And
finally, a brief section summarizes and concludes.
Authors: García Hidalgo, José Luis; Palma Martos, Luis; Chase Solán, Christian
Universidad de Sevilla
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Title: El debate sobre los cárteles internacionales en la Sociedad de Naciones.
Lecciones para la actual controversia sobre política de competencia internacional
Abstract:
En la actualidad, pocos economistas dudan de los beneficios que se derivan del proceso
competitivo. La competencia permite que se alcancen mayores niveles de eficiencia,
garantizando que los consumidores se beneficien de mejores productos a unos precios
alineados con los costes de producción. Consecuencia de ello es el hecho de que más de
100 estados se hayan dotado de instituciones específicamente dedicadas a velar por el
mantenimiento de la competencia efectiva en sus mercados domésticos. Sin embargo, este
consenso no se extrapola a la dimensión internacional. Si bien la mayoría de economistas
consideran que la competencia en los mercados globales arroja beneficios similares a la
competencia doméstica, no se ha alcanzado un acuerdo para conformar una institución que
se encargue de promover y proteger la competencia internacional. De hecho, en los últimos
años del siglo pasado y principios de éste, estuvimos cerca de presenciar un acuerdo en el
seno de la OMC por el que quedarían reguladas las prácticas internacionales
anticompetitivas. Sin embargo, la falta de visión internacional provocada por una
concepción nacional de los problemas acabó truncando el acuerdo, abocándonos a una
solución intermedia basada en la convergencia y la cooperación, y manteniendo vivo el
debate sobre la regulación de los cárteles internacionales. La actual controversia sobre la
regulación de la competencia a nivel internacional reproduce una situación parecida –
aunque diferente- a la que concurrió en el período de entreguerras. Entonces, la Sociedad
de Naciones era la institución encargada de la reconstrucción económica y política de las
relaciones internacionales en general, y del continente europeo en particular. En un
contexto particular, las mentes más brillantes de la época reflexionaron sobre las claves
regulatorias que debían devolver al mundo a la senda de la prosperidad. El debate
económico confrontó las posturas proteccionistas, que concebían los cárteles como una
manifestación de nueva fase del capitalismo tendente a paliar su inestabilidad a través de la
racionalización de la producción industrial, frente a los partidarios de la libertad de
comercio y la competencia. El profesor alemán J. Hirsch representaba la primera de estas
posturas, mientras que G. Cassel fue quién defendió la libre competencia con mayor
vehemencia. En el terreno de las ideas económicas, la controversia enfrentó a la escuela
neoclásica (libre competencia) y a la escuela histórica alemana (cartelización condicionada).
El análisis de este episodio puede revelarnos algunas claves que arrojen algo de luz al actual
debate sobre la conveniencia de establecer una verdadera política internacional de
competencia.
Keywords: cártel internacional, competencia, regulación, proteccionismo
JEL Classification: L4; F02
24
Author: Gioia, Vitantonio
Università di Salento
[email protected]
Title: “Capitalismo moderno”, crisis económicas y “cuestión social” en el análisis
de Werner Sombart
Abstract:
La contribución científica de Sombart se centra en el análisis del “capitalismo moderno”,
con el objetivo de investigar su carácter, sus mecanismos evolutivos y su “destino”. Los
resultados de su investigación no son homogéneos y han sido objeto de muchas críticas.
Especialmente, se criticó su oscilación entre un enfoque eminentemente teórico y uno
empírico o histórico. Por otra parte, en el curso de su investigación la visión sombartiana
del capitalismo ha cambiado significativamente. La primera edición de Der moderne
Kapitalismus (1902) muestra una proximidad del análisis de Sombart con la de Karl Marx.
Esta afinidad con Marx parece evidente, también, en muchas de las ediciones de
Sozialismus und soziale Bewegung. En la segunda edición de Der moderne Kapitalismus
(1916-1917), Sombart crítica la interpretación de Marx y utiliza módulos analíticos más
cerca de los de la Escuela Histórica Alemana de Economía (Schmoller, en particular). Estas
diferencias se han atribuido generalmente a la reflexión de Sombart sobre el “espíritu del
capitalismo” y el papel de los factores subjetivos en la dinámica del capitalismo, sobre todo
después de la publicación de Die Juden und das Wirtschaftsleben (1911) y Der Bourgeois
(1913). En este contexto cambia también su opinión sobre las posibilidades de crecimiento
del sistema económico moderno (destinado a “a secular stagnation”) y el socialismo.
Author: Gómez Rivas, León
[email protected]
Universidad Europea de Madrid
Title: Vasco de Quiroga: utopía y economía en la América española del siglo XVI
Abstract:
Don Vasco de Quiroga (1470-1565), formado en la Universidad de Salamanca, trabajó
como jurista para la Corona española en diversos cometidos, hasta que fue nombrado
Oidor de la Audiencia de Nueva España (México) en 1531. Al poco de llegar puso en
marcha una sorprendente empresa fundacional en aquel territorio: los Pueblos-Hospital.
En este año del Centenario de Santa Teresa, también famosa por sus Fundaciones,
podemos compararlo en cierta medida con ese espíritu aventurero y gestor (que hoy
llamaríamos “emprendedor”): la organización de unos poblados singulares de indios en
torno a un hospital o enfermería, en los que vivían agrupaciones familiares dedicadas al
cultivo de pequeñas plantaciones cercanas.
Los hospitales de Vasco de Quiroga (todavía hoy conocido como Tata Vasco por la
población indígena) comenzaron en la diócesis de Michoacán, de la que fue Obispo hacia
1537 Además de la gestión material de adquirir los terrenos, don Vasco proyectó la
construcción de los edificios y la organización materia y social de aquellas comunidades.
Con este motivo redactaría una interesante y poco conocida obra: Información en derecho
(1535), que hoy podríamos considerar de inspiración utópica y colectivista. No en vano,
por otra parte, se le atribuye a Vasco de Quiroga la traducción al castellano de la Utopía de
Moro. Con todos estos cabos procuraremos recordar la gestión económica, la
preocupación por los pobres, o el pensamiento social en la América Española del siglo
XVI.
25
Author: Guy, Pierre
Universidad Autónoma de México
[email protected]
Title: Sobre las divergencias entre un ministro de Finanzas y los bancos de
negocios franceses en Haití: Frédéric Marcelin frente al Banco Nacional de Haití
y la «Banque Nationale de la République d’Haïti» (1880/82-1908/10)
Abstract:
Este estudio examina el pensamiento y el actuar durante el largo periodo de 1880/821908/10 del dos veces diputado y ministro de finanzas Frédéric Marcelin respecto al primer
banco que operó en Haití con los nombres sucesivos: «Banque Nationale d´Haïti» (BNH) y
«Banque Nationale de la République d´Haïti» (BNRH), habiendo sido respectivamente con
esos nombres una sucursal de los banques d’affaires franceses «La Société Générale et de
Crédit Industriel et Commercial» (SGCIC), y «La Banque de l’Union Parisienne» (BUP).
Asimismo indica la posición asumida por Marcelin frente a la creación de esos bancos y las
acciones especulativas que los mismos venían realizando en el país durante el periodo
indicado. Respecto también a los regímenes monetarios locales que se sucedían y los
empréstitos que los gobiernos en turno venían contratando. Y respecto, por fin, a los
mecanismos por medio de los cuales esas instituciones apoyaban al poder central a cumplir
con los principales gastos fiscales que venían creciendo de manera importante durante el
largo periodo indicado y que no se podía cubrir sólo con los ingresos fiscales. Hace
observar, sin embargo, que Marcelin no pudo con todo evitar algunas ambigüedades en su
actuar en el plano político, aunque señala su firme postura en contra la política general de
las dos sucursales bancarias francesas que gozaban en el país del estatuto legal de «banco de
Estado», aunque fueron registradas de acuerdo con el derecho comercial internacional y el
derecho bancario privado como sociedades anónimas francesas.
El estudio se basa particularmente en los archivos de los dos bancos de affaires
citados y en las memorias de Marcelin que reúnen unos quince (15) libros y un gran
número de artículos de prensa que él ha publicado en torno a las operaciones de los dos
bancos mencionados y respecto también a las distintas coyunturas políticas y económicas
que marcaron fuertemente la sociedad durante toda la segunda mitad del siglo XIX y la
primera década del siglo pasado.
Keywords: Banque Nationale d'Haïti; Banque Nationale de la République d'Haïti; Banques
d'affaires francesas; Banco de Estado; empréstitos; especulación sobre la tasa de cambio
Author: Hermann, Arturo
Senior research fellow at the Italian National Institute of Statistics, Rome, Italy
[email protected]
Title: The “Esquisse d’une doctrine économique et sociale” of Léon Walras and
his critique of laissez faire*
Abstract:
In economics, as in other social sciences, a reappraisal of the most important authors can
lead to very unexpected results.
It is the case of Léon Walras, one of the most relevant economists of XIX century, who is
mostly renowned for his theory of general equilibrium.
Such theory, based on the well-known equations which put in relations the notions
of “marginal cost”, “marginal utility” and “prices of equilibrium” of different markets,
constitutes one of the cornerstone of neoclassical economics. In this theory, perfect
competition is considered as a mechanism able to maximize, through the “prices of
equilibrium”, both the utility of consumers and the profits of entrepreneurs.
26
This being the case, the objective of political economy should only be one of laissez
faire: namely, to reduce as much as possible public intervention in order not to hinder the
efficient working of market economy.
However, a comprehensive appraisal of Walras’ work will allow us to discover that
he elaborated a much more articulated social theory than a simple laissez faire in
economics—a theory in which public intervention and the ethical objective of social justice
play a central role.
This emerges from an important, but rather overlooked, contribution, the Esquisse
d’une Doctrine Économique et Sociale, which constitutes the theoretical and
methodological basis of his much more considered formulations of the general equilibrium
model.
In this work are addressed, in an interdisciplinary perspective, the relations between
philosophy, ethics and economics, with particular attention to their implications for the
spheres of action of the person and of the State, and for the notions of ownership,
freedom and social justice.
Within this approach, the proposals of complete nationalization of land, of
regulation of situations of monopoly and imperfect competition, and his sympathy with
cooperative movements, place Walras’ perspective far apart from the more “extreme”
versions of liberalism, and much closer to its “milder” versions — such as ordoliberalism
and various versions of market socialism — and to various heterodox theories that stress
the relevance of the legal and institutional framework for economic and social progress.
In our work, in the first part, we outline the main concepts developed in the
Esquisse, also in their relations with the context of his time.
In the second part, we analyse the relevance of this perspective for the major economic and
social problems of our time, with particular attention to policy implications.
* An Italian written version of the work has been published in the Journal “Il Pensiero
Economico Moderno”, nn-1-2, 2014.
Authors: Hernández Andreu, Juan; Tortorella, Guido
Universidad Complutense de Madrid; Università di Sannio
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Title: El Liberalismo de Jean Baptiste Say, sus discípulos y la Economía Política
en España
Abstract:
El resultado de este estudio es un punto de partida abierto a nuevos trabajos sobre el tema
que nos ocupa. Vaya por delante que la Riqueza de las Naciones (WN) de Adam Smith no
fue traducida de modo completo al castellano hasta ya bien entrada la segunda mitad del
siglo XX; en cambio, los libros de Jean Baptiste Say fueron los libros de Economía Política
más traducidos en España, hasta los años de 1840. Es reconocida la escasa difusión de la
WN en España, pero es impreciso el nivel de influencia del liberalismo económico a través
de la repercusión de otros autores como es el caso de Jean Baptiste Say y sus seguidores en
España y en Italia, autores también de libros de Economía política siendo profesores en
centros universitarios. Aportar conocimiento sobre este extremo es el objetivo de este
ensayo, así como tratar de discernir las innovaciones teóricas de Say sobre Smith, que
fueron muy ostensibles; las cuales tuvieron arraigo entre estudiosos españoles e italianos
El liberalismo económico, que había configurado Smith en la WN, fue
parcialmente difundido a través de los libros de Say, a quien corresponde la formulación de
27
la Ley que lleva su nombre. Adelanto también que Say, si bien mantiene el fundamento
filosófico de Smith, introduce novedades intelectuales como el estudio de la utilidad del
consumo, punto de lanza para los economistas marginalistas; e introduce también la teoría
del empresario, con influencias de Richard Cantillon; elementos que se desarrollaron en la
Escuela Economista de Francia
Recordemos que uno de los puntos débiles de la WN es la teoría del valor y de la
distribución de la renta, que nos mueve aquí a contrastarlas con las aportaciones de Say
respecto a este extremo, las cuales son de interés, pero sin resolver, como veremos, el
problema de modo completo. Asimismo sigue Say, como Smith, sin considerar el dinero
como elemento productivo, aunque hace amago de atribuir responsabilidad a la “suboferta”
monetaria en el estancamiento económico.
Señalaremos las diferencias analíticas en Smith y Say. También atenderemos la
difusión de la obra de Say en España e Italia, a través de una lectura comparada y razonada
de las traducciones de sus textos más representativos, con el objetivo de estudiar si hay
diferencias sustanciales entre ellas y, en el caso que existan, si se puede reconducirlas al
momento histórico, con sus distintos condicionamientos socio-culturales, que caracterizaba
España e Italia en los años en que las traducciones consideradas se han hecho.
Recordaremos la gran difusión de las obras de Say y el relevo creciente de su
pensamiento a favor de posiciones revisionistas entre sus discípulos. Ya en el decenio de
1840, el liberalismo económico recibirá fuertes críticas tanto en el ámbito teórico, como en
lo referente a sus efectos sociales no deseados en diversos países europeos. En España las
críticas se centrarán en la larga polémica entre librecambistas y proteccionistas. Después del
éxito institucional de los primeros con la implantación del Arancel de 1869 por el ministro
Laureano Figuerola, el librecambismo se mantendría con dificultad a través de Tratados
comerciales hasta su eliminación en el decenio de 1890. En Italia el debate se desarrolló
sobre todo entre los librecambistas de la escuela de Francesco Ferrara y los
intervencionistas, o “estatistas”, de la escuela lombardo-véneta de Luigi Luttazzi.
Author: Hernández Andreu, Juan; Trincado Aznar, Estrella
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[email protected]
Universidad Complutense de Madrid
Title: Influencias de los clásicos en la España decimonónica a través de la obra de
Joseph Garnier
Abstract:
Aunque la RN de Smith no fue traducida al castellano de modo completo y sin censuras
hasta la segunda mitad del siglo XX; los libros de Economía Política de Jean Baptiste Say,
que introdujo novedades respecto a los clásicos en el concepto de consumo improductivo y
del empresario, fueron los más traducidos en España hasta los años de 1840. Sin embargo,
la difusión de Say se produjo sobre todo a través de la obra de Joseph Garnier, de
la Escuela Economista de Francia, cuyos Elementos de Economía Política fueron, como
comentan Lluch y Almenar, los más traducidos y utilizados como manual en las
universidades españolas a partir de 1848 (seguido de F. Bastiat). Los Elementos de Garnier
se editaron en castellano cinco veces (1848, 1853, 1861, 1864 y 1874). Esta ponencia
describe y explica esta influencia de Garnier en la España del siglo XIX a través de los
autores e instituciones implicados.
Author: Hernández Fradejas, Fernando
Universidad Rey Juan Carlos
28
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Title: El sistema bancario de reserva fraccionaria en Europa durante los siglos
XIV-XVI: Brujas, Florencia y Venecia
Abstract:
El objetivo de mi propuesta de comunicación es estudiar el sistema bancario de reserva
fraccionaria en Europa durante los siglos XIV-XVI en distintas e importantes ciudades
comerciales tanto del sur como del norte de Europa. En efecto, las ciudades de Brujas,
Florencia y Venecia fueron centros neurálgicos de actividad económica donde se
experimentó una notable actividad comercial y bancaria. Para realizar tal objetivo, esta
propuesta de comunicación analizará diversas fuentes documentales (registros contables,
estudios teóricos) en el cual se demostrará cómo funcionaba el sistema bancario en estas
tres ciudades europeas a finales de la Baja Edad Media y comienzos de la Edad Moderna.
Además, desde un punto de vista multidisciplinar, resulta interesante aplicar un análisis
jurídico de la actividad bancaria durante este período de tiempo determinado pues un
sistema bancario de reserva fraccionaria impide respetar los principios generales del
derecho en relación al contrato jurídico del depósito irregular de dinero, esto es, en
términos bancarios, la exigencia de un coeficiente de caja del cien por cien. Así, pues, la
recopilación de estas fuentes documentales y el análisis teórico posterior ayudarán a
establecer una comparativa diacrónica del sistema bancario europeo de la época y observar
cuáles fueron las consecuencias económicas de todo ello, si cabe y hubo. La novedad de
este trabajo puede ofrecer una mejor comprensión histórica y teórica de la actual crisis
económica.
Authors: Lebón, Camilo; Sánchez Lissen, Rocío
Universidad de Sevilla
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Title: El profesor Fuentes Quintana y los antecedentes de la reforma fiscal
española de 1977
Abstract:
Entre 1948 y 1977, año este último de la firma en España de los Pactos de la Moncloa y de
la puesta en marcha de la llamada reforma fiscal Fuentes Quintana-Fernández Ordóñez,
Enrique Fuentes Quintana fue publicando numerosos trabajos relacionados con la
necesidad de poner en marcha en nuestro país una amplia reforma tributaria. Su objetivo
abarcaba no solo el conjunto de los impuestos directos e indirectos, sino también la
modernización de la hacienda pública española. Su estrategia para difundir las ideas de la
que consideraba una urgente y ardua tarea, se concretó en seis tipos de actuaciones durante
esas tres décadas:
a) La publicación de artículos, libros y capítulos de libros sobre el sistema tributario español
y la necesidad de su reforma, a lo que se unió en la primera mitad de los años 70 la
dirección y redacción de un libro verde y un libro blanco sobre la reforma tributaria
española.
b) La aparición de artículos suyos en la prensa, especialmente en el diario Arriba durante
los años 50, cuando formaba parte del denominado “grupo” de economistas pertenecientes
a la primera promoción de la Facultad de Ciencias Políticas y Económicas de la
Universidad de Madrid.
c) La dirección de tesis doctorales a un conjunto de discípulos suyos las cuales, una vez
publicadas, eran prologadas por el profesor Fuentes Quintana.
29
d) La edición de tres manuales relacionados con la Hacienda Pública y los Sistemas
Fiscales.
e) La creación y dirección de revistas especializadas en el ámbito de la Hacienda Pública.
f) Los prólogos a obras traducidas de contenido fiscal pertenecientes a autores extranjeros.
Con este trabajo, pretendemos hacer un recorrido cronológico por esas tres décadas
y sintetizar las principales ideas defendidas por el profesor Fuentes Quintana, las cuales
permitieron que en España se iniciara una profunda reforma fiscal, con la que se implantó
definitivamente un impuesto personal y progresivo sobre la renta. Al mismo tiempo, ello
iba a facilitar una mayor integración económica de nuestro país en Europa.
Author: Llombart, Vicent
Universitat de València
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Title: Adam Smith y la cuestión de la mano invisible: un panorama sintético
Abstract:
La mano invisible constituye una metáfora –quizá fueron inicialmente tres- de Adam
Smith sobre la naturaleza y la acción humana que ha alcanzado notable éxito. No un éxito
inmediato en el siglo XVIII ni tampoco en el siglo XIX, cuando los principales
economistas como Thomas R. Malthus, David Ricardo, J. S. Mill, J. B. Say y Karl Marx no
abordaron el tema. El éxito fue retardado y en cierta medida imperfecto por la frecuente
discordancia entre las formulaciones originales de Smith y las contemporáneas. La creciente
propagación y uso del término, se produjo a partir de los años 1950-1960 por medio de
numerosos y diversos estudios académicos, además de ensayos políticos y periodísticos, e
imágenes y objetos divulgativos. Al mismo tiempo, se extendió la idea de que la expresión
smithiana mano invisible, constituía un elemento básico de su pensamiento y un anticipo
de la teoría económica dominante.
En esas condiciones, el objeto de la presente comunicación -que es un adelanto de un
trabajo más amplio sobre Smith- es analizar en primer lugar las tres versiones que Smith
expuso en sus escritos conservados. Se analizan directamente las formulaciones en la
Historia de la Astronomía (h. 1755-58; sec. III, pp. 59-61), en la Teoría de las
Sentimientos Morales (1759; parte IV.I. pp. 332-3) y en la Riqueza de las naciones (1776;
parte IV, II, pp. 552-4).
En segundo lugar, presentamos un recorrido por las principales interpretaciones del
significado del término después de 1950. Dada la abundancia y multiplicidad de
aportaciones las agrupamos en cinco apartados: a) la interpretación providencialista que
considera la mano invisible smithiana como la mano de Dios; b) la teoría neoclásica de la
Escuela de Chicago y seguidores: el equilibrio general, la economía del bienestar, además de
fundamento de la doctrina del libre mercado y del laissez faire; c) el neo-institucionalismo;
d) el orden espontáneo de Hayek; y e) algunas interpretaciones modernas discordantes de
las anteriores, como las de Rothschild, Grampp, Samuels, Kennedy, Roncaglia…
Por último, expondremos ciertas reflexiones sobre el carácter metafórico y no teórico
de la mano invisible smithiana, sobre las divergencias o distorsiones de muchas de las
formulaciones actuales con ella y sobre el valor histórico y presente del término. ¿La
perspectiva actual constituye una mutación analítica o simplemente una leyenda, un mito o
mejor un tópico? En realidad ¿supone un avance?
Authors: López Castellano, Fernando; García Quero, Fernando
Universidad de Granada
30
[email protected]
Title: De la “Pública felicidad” y la “Ciencia del Gobierno” a la “Economía de la
felicidad” y la “Ciencia del Individuo”
Abstract:
En las últimas décadas, la Economía de la Felicidad (“Happiness Economics” o “Subjective
Well-being approach”) ha irrumpido con gran fuerza en la escena académica. La
legitimación y el reconocimiento de esta corriente de análisis están avalados por el creciente
número de investigaciones, publicaciones y encuentros científicos de interés internacional
dedicados exclusivamente al estudio de esta rama de la Economía. El interés ha traspasado
el marco académico y ha alcanzado al ámbito de la política, de tal forma que, cada vez más,
los gobiernos de muchos países y los principales organismos internacionales están
discutiendo sobre la necesidad de incorporar a sus agendas el debate sobre la felicidad. En
este sentido, merecen ser destacadas iniciativas tales como la impulsada por la OCDE
"Midiendo el progreso de las sociedades", el índice de Felicidad Interna Bruta, utilizado en
el pequeño reino de Bután como indicador de la calidad de vida de sus ciudadanos, o la
creación de la Comisión para el Desempeño Económico y el Progreso Social liderada por
los premios Nobel Joseph Stiglitz y Amartya Sen.
Tal profusión de iniciativas y debates sobre la felicidad en la agenda de investigación y de
acción política, lleva a aglutinar bajo el término Economía de la Felicidad a todos aquellos
enfoques que abordan la felicidad como objeto de estudio de sus análisis. Sin embargo, si se
analiza el debate en profundidad se puede apreciar un claro desacuerdo en la interpretación
de la naturaleza de la felicidad (colectiva o individual) y en las estrategias de política
necesarias para alcanzarla. Este desacuerdo permite visibilizar dos tradiciones de
pensamiento de marcadas diferencias teóricas, metodológicas, ideológicas y políticas: la
“Felicidad colectiva” (“Pubblica Felicità”) y la “Economía de la felicidad” (“Happiness
Economics”).
El objetivo de esta comunicación es doble: 1. Analizar los orígenes y las principales
aportaciones de ambas tradiciones. 2. Presentar los contrastes y las propuestas de ambas
líneas de investigación y discutirlas ligándolas con los debates actuales sobre Felicidad y
Buen Vivir.
Author: Malo Guillén, José Luis
Universidad de Zaragoza
[email protected]
Title: Las dos etapas de la Revista Económica de Madrid (1842 y 1847)
Abstract:
El pensamiento económico español, tanto en su vertiente doctrinal como en la práctica de
orientación y crítica de la política económica, experimentó un viraje destacado en torno a la
fecha emblemática de 1848. Si durante los años de configuración del naciente régimen
liberal se consagró un liberalismo ecléctico y moderado que bebía de las obras de Say,
matizado en sus recomendaciones políticas, en la segunda mitad de siglo apareció una
nueva forma de concebir la economía, basada en Bastiat y otros economistas franceses, que
se caracterizó por un talante sumamente crítico respecto al ámbito normativo e
institucional que los moderados habían implantado en España, pero también respecto a las
propuestas socialistas. Este contexto hace especialmente sugerente comparar las dos épocas
de la Revista Económica de Madrid, puesto que la aparente continuidad entre ambas
encubre una serie de cambios, tanto en su equipo directivo, sus colaboradores o la línea
editorial, que arrojan luz sobre el proceso de transformación en la economía liberal.
31
Authors: Malo Guillén, José Luis; Pérez Calle, Begoña
Universidad de Zaragoza
[email protected]
[email protected]
Title: La Democracia cristiana en España: consideraciones sobre su papel en la
construcción del corporativismo
Dentro de las corrientes de pensamiento de convivieron en España durante el primer
tercio del siglo XX, el catolicismo social adquiriría, junto al clima regeneracionista, un
papel relevante a la hora de configurar una serie de críticas al liberalismo que cobraron
una importancia especial a constituyendo el sustrato de lo que llamamos Economía
Social española.
En el contexto de dicha Economía Social, la ambigüedad existente en la encíclica
Rerum Novarum (1891) sobre asociaciones mixtas o puras llevaría hacia un mayor
protagonismo proletario dentro de los círculos obreros. Fue a partir de este momento
cuando los demócratas cristianos comenzaron a adquirir protagonismo, configurándose
como diferentes a los católicos sociales y tomando partido por el sindicato puro. En este
sentido, ha sido frecuente la consideración de sus líderes, especialmente Severino
Aznar, como una figura precursora del ensayo corporativista español. Verdaderamente
ideas semejantes a las suyas fueron expresadas a posteriori por Eduardo Aunós o
Miguel Primo de Rivera; sin embargo esa supuesta precursión no puede admitirse como
hipótesis correcta, sino que es preciso analizar otros parámetros determinantes del
surgimiento de la Democracia Cristiana en España y de su primer desarrollo. Ello
permitirá matizar su influencia como un eslabón más en la larga cadena al
corporativismo, unido a otros provenientes de discursos regeneracionistas o
neogremialistas; pero a la vez, y a pesar de esta influencia, considerar la Democracia
Cristina como un fenómeno en cierto modo ajeno a la evolución de un pensamiento que
hubiese llevado, con o sin Democracia Cristiana, al corporativismo.
Author: Martín Navarro, José Luis
Universidad de Sevilla
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Title: El desempleo y la configuración de la economía laboral desde la perspectiva
de la historia del pensamiento económico
Abstract:
El estallido de lo que ya se ha bautizado como la Gran Recesión ha vuelto a poner el foco
en el funcionamiento del mercado de trabajo y el problema del desempleo y ha planteado
retos a los economistas sobre su responsabilidad en el desencadenamiento de la crisis y en
las medidas para su resolución. El año próximo, se celebrará el ochenta aniversario de la
publicación de General Theory de J.M. Keynes, y pocos más desde la publicación por A.C.
Pigou de Theory of Unemployment, dos obras claves para la concepción y el estudio del
mercado de trabajo y del fenómeno del desempleo por parte de dos de los economistas
más destacados de la época. Desde entonces, se han sucedido profundas crisis económicas
que han dado la oportunidad a los economistas de plantear diversas perspectivas del
funcionamiento del mercado de trabajo, con distinta carga ideológica y analítica. Es
fundamentalmente a partir de los años sesenta, cuando surge una rama autónoma del
análisis económico específicamente referido al estudio del funcionamiento del mercado de
trabajo y a sus implicaciones. En la presente comunicación se pretende plantear una
reflexión sobre los hitos más importantes que ha experimentado esta rama de la economía
32
con especial atención al problema del desempleo. Entre ellos destacan las aportaciones de
relevantes economistas como Phillips, Phelps, Friedman, Samuelson, Piore o Solow, entre
otros, que han configurado una disciplina que ha evolucionado hacia una aproximación
más ecléctica propio de enfoques postmodernos que caracterizan la época actual.
Keywords: Pensamiento económico; Desempleo; Economía del trabajo
JEL Classification: B13; B22; J01, J60
Contents: Introducción. Desempleo, el mercado de trabajo y los economistas en los años
de crecimiento y crisis económica. El mercado laboral y las instituciones. Conclusiones
Author: Martín, Victoriano
Universidad Católica de Ávila
[email protected]
Title: Gestión, dinero y finanzas en la obra de Santa Teresa
Abstract:
La presente comunicación intenta ser uno de los primeros resultados de un proyecto más
amplio sobre las habilidades de Santa Teresa en el ámbito de la gestión y las finanzas en el
mundo de los negocios. El objetivo fundamental es analizar el contenido económico de las
cartas en las que Santa Teresa, de forma constante, muestra su preocupación por las
cuestiones monetarias, financieras y de gestión.
Las cuestiones económicas tienen un enorme peso cuantitativo en los escritos de Teresa de
Ávila, que muestra un gran interés y preocupación por los problemas económicos y
financieros, no sólo de los conventos, sino también de su familia.
El trabajo, en una primera síntesis general, se propone analizar las habilidades
emprendedoras y de liderazgo en el ámbito de la gestión administrativa y financiera
desplegadas en su actividad de fundadora con abstracción de su espiritualidad pues,
utilizando la terminología del padre Tomás Álvarez, se trata de una verdadera actividad
empresarial todo el proceso que lleva a cabo en las fundaciones que la envuelve “en una
actividad compleja, que la enreda en el tráfago de compraventas, deudas y dineros, de
libranzas, censos y juros reales”.
En primer lugar se pone de manifiesto la ausencia de análisis económico en su obra;
nunca mostró el más mínimo interés por el pensamiento económico, que ni sabía ni le
interesaba. Su tarea de fundadora la introdujo en el mundo de la gestión y de las finanzas
donde logró moverse como pez en el agua. En este mundo pudo descubrir aspectos tales
como la depreciación del dinero y su influencia en la depreciación de los activos financieros
frente al valor más estable de los activos reales.
No es una tarea fácil elaborar un discurso coherente y fiable de la actividad
económica de Teresa de Jesús. La mayoría de la información tenemos que sacarla de su
obra escrita y de las cuentas de los conventos, que ella misma confeccionó muchas veces y
que supervisaba siempre aunque fueran realizadas por las prioras. La información en sus
obras se halla tremendamente dispersa y no fácil de localizar a primera vista; la mayor
abundancia de datos la encontramos en su Correspondencia, aquí se centra el interés de
esta Comunicación, en el libro de La Vida, Las Fundaciones y Visita de Descalzas, pero
también en el resto de su obra. Su actividad económica, casi seguro, es la parte de su obra
que menos se ha estudiado. En contra de lo que pudiera parecer, el camino se encuentra
bastante desbrozado. Los trabajos del padre Teófanes Egido fueron pioneros en este
campo, también se ha ocupado de este tema el padre Tomás Álvarez, pero la obra magistral
en este campo es la del profesor Álvarez Vázquez, “Trabajos, dineros y negocios” Teresa de
Jesús y la economía del siglo XVI 1562-1585.
33
Esta síntesis se fundamenta además de en la bibliografía citada en el análisis
detallado de las 71 primeras cartas recogidas en la 4ª edición preparada por Tomás Álvarez
que parece la más completa de las ediciones modernas. Es necesario advertir que existen
diferencias en las diversas ediciones tanto de contenido como de organización del mismo;
de ahí la necesidad de advertir en las citas la edición utilizada.
Author: Martín Rodríguez, Manuel
Universidad de Granada
[email protected]
Title: La Escuela de Friburgo y los economistas españoles (1939-1964)
Abstract:
At the end of the Spanish Civil War, the new State sought a new economic order. Although
there were a few first attempts to adopt a specific model, different economic movements
were soon observed. One was the Freiburg School, led by Walter Eucken, a movement
attractive in principle to the newly-installed Spanish regime. The Freiburg School defended
free markets and advocated a strong State apparatus to preserve competition and
redistribute income. It was anti-monopoly and looked to historical precedent for lost moral
and spiritual values. This series of favorable circumstances made a positive intellectual
reception in Spain possible, and were even applied ephemerally in the Stabilization Plan of
1959.
[Spanish version]: Al finalizar la guerra civil española, el nuevo Estado buscaba un nuevo
orden económico. Aunque hubo unos primeros intentos de adoptar un modelo propio,
pronto se pusieron los ojos en las distintas corrientes económicas vigentes entonces en
Europa. Una de ellas era la Escuela de Friburgo, liderada por el economista alemán Walter
Eucken, que en principio resultaba atractiva para el régimen recién instaurado. Defendía el
mercado, preconizaba un Estado fuerte para preservar el orden de la competencia y
redistribuir la renta, estaba en contra de los monopolios y los granes grupos económicos y
buscaba en el pasado los valores morales y espirituales que se habían perdido. Una serie de
circunstancias favorables hicieron posible su recepción intelectual en España e incluso que
sus ideas llegaran a aplicarse efímeramente en el Plan de Estabilización de 1959.
Author: Mendes Cunha, Alexandre
Univeridade Federal de Minas Gerais
[email protected]
Title: Centralização administrativa, Polícia e Mineração na difusão das ideias
cameralistas em Portugal e no mundo Ibérico
Abstract:
O foco do trabalho é a difusão das ideias cameralistas em Portugal na segunda metade do
século XVIII; todavia, a reflexão parte do contexto Ibérico entendido de forma ampla, na
tentativa de se estabelecer um diálogo com os estudos precursores (de Ernest Lluch e não
só) sobre a influência do cameralismo em partes distintas da Espanha no século XVIII. O
contraponto com a Espanha, além de óbvio, é importante por dois motivos: primeiro, no
sentido de se perceber Portugal dentro do quadro mais amplo da difusão das ideias
cameralistas na Europa continental para além do mundo germânico, a despeito dos
entraves linguísticos; e segundo, para contrastar o caso português e perceber melhor suas
especificidades, argumentando-se, por exemplo, como a influência do cameralismo em
Portugal se dá por caminhos de transmissão absolutamente distintos dos da Espanha (o
que equivale a dizer, não é via Espanha que se dá a influência do cameralismo em Portugal,
34
ou o contrário). Ainda assim, ambos guardam coincidências temáticas interessantes, tanto
em questões mais gerais, como na atenção dada às questões de polícia e a tradução de
tratados cameralistas sobre o tema, ou mesmo em exemplos mais específico, como no
contato com instituições particulares de difusão desse ideário, como a Bergakademie de
Freiberg. Revelam-se assim preocupações coincidentes que dizem respeito em particular à
importância do cameralismo como ferramenta de centralização administrativa o que coloca
o cameralismo em certa medida como um dos ingredientes do reformismo ilustrado que
marca as monarquias ibéricas e de outras partes da Europa do sul na segunda metade do
século XVIII.
Mas fundamentalmente, o núcleo do artigo, diz respeito à explorar como em
frentes diversas, tanto direta quanto indiretamente, a influência das ideias cameralistas pode
ser rastreada dentro de combinações várias de ideias dentro do contexto português da
segunda metade do século XVIII, sempre associada às práticas administrativas do estado.
Isto toma forma, por exemplo na centralização da administração das finanças no pósterremoto de Lisboa de 1755, na importância crescente dos temas de polícia ao longo da
segunda metade do século XVIII e de conexões com a tratadística cameralista no plano da
ciência da polícia (Polizeiwissenschaft), fundamentalmente via a obra de Justi, ou ainda em
frentes mais específicas, como na atenção ao exemplo da administração cameralista das
atividades mineratórias para a reforma destas atividades no âmbito do Estado português
tanto no reino quando nas colônias, fundamentalmente no Brasil. A articulação destas
temáticas no plano conceitual/normativo se daria em particular pelo papel da polícia como
um dos eixos que sustenta a lógica da ação legislativa direta do monarca, promovendo as
bases da centralização administrativa no período e se articulando a diferentes setores da
ação do Estado com vistas a assegurar a centralização das finanças e o aumento da receita.
É neste âmbito, por exemplo, que se pode perceber a importância de temas como a
mineração e o destaque ao conhecimento útil da natureza como chave para este aumento
das rendas do estado.
Author: Menudo Pachón, José Manuel
Univeridad Pablo de Olavide
[email protected]
Title: Exchange economy and progress: the variety of historical evidences
Abstract:
The stadial, comparative approach is appeared in the middle of the eighteenth century,
developed throughout the second half, and adopted by classic Economics to explain the
exchange economy as a consequence of a long period of historical evolution. However,
there was not only one approach, but several. This paper discusses the origin, uses, and
differences among the theories of the stage of development during the Enlightenment.
This article is divided into two parts. Firstly, we analyse the origin and manipulation
of the theory of stage of development in the Scottish Enlightenment. The literature has
focused upon the subsequent influence of Montesquieu's oeuvre upon these authors. The
next section explores the emergence of A.-R.-J. Turgot’s theory of the economic stages
because the background is different. In 1748, Turgot gets news of a prize organised by the
Académie de Soissons about the following question : «Quelles peuvent être, dans tous
temps, les causes des progrès et de la décadence du goût dans les arts et dans les sciences?»
Turgot did not participated but he dedicated ten years to study this topic.
Are both backgrounds going to produce diverse stadial, comparative approaches? To
answer this question we shall examine the few suggestions ―David Hume, A.-R.-J. Turgot,
Sir James Steuart, and Adam Smith― that propose a theory of stage of development.
35
Author: Moraes, Rafael
UNICAMP/Brasil (PhD)
[email protected]
Title: Liberalismo e estatismo no pensamento econômico do empresariado
industrial brasileiro no início dos anos 1980
Abstract:
O final da década de 1970 representa um marco na economia brasileira, pois configura seu
último período de relevante crescimento econômico, derivado em grande medida por
vultosos investimentos públicos, concentrados sob o arcabouço do II Plano Nacional de
Desenvolvimento – II PND. Neste período, que corresponde a fase de transição da
abertura política do país, grande parte do empresariado local já arejada pelos humores
internacionais liberalizantes, se posiciona contrariamente ao que denomina de avanço do
estatismo na área econômica. Ao mesmo tempo, grande parte da indústria local ainda
permanece fortemente dependente da proteção estatal para sua sobrevivência. É de diante
deste quadro contraditório que o objetivo do presente trabalho se resume a identificar no
discurso empresarial suas posições e interesses diante das mudanças em andamento no
Brasil e no mundo. Desta forma pretendemos captar como o pensamento destas lideranças
empresarias os posiciona entre a defesa do liberalismo econômico e a dependência, própria
de uma economia periférica. Para concretizar tal objetivo serão analisadas publicações de
entidades empresariais, em especial a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FIESP e a Confederação Nacional da Indústria - CNI. A base central da análise ocorrerá
nos periódicos “Indústria e Desenvolvimento” da FIESP e “Indústria e Produtividade” da
CNI, durante o período de 1979 a 1985. Tais documentos de publicação mensal, voltados
para empresários da indústria, tendem a refletir as ideias e posições com as quais suas
lideranças procuram se aproximar e/ou se distanciar. Serão também utilizados na análise
discursos e documentos internos de lideranças destas entidades no período em questão.
Author: Moral Sandoval, Enrique
[email protected]
Universidad Complutense de Madrid
Title: Influencia de Beccaria y Adam Smith en León de Arroyal
Abstract:
A diferencia de sus compañeros en la Universidad de Salamanca Meléndez Valdés, Forner
o Ramón de Salas, Arroyal abandonó sus estudios de Leyes en 1776, tras fallecer su padre,
Alcalde Mayor de aquella ciudad.
Inclinado a la poesía por influencia de Cadalso, se asentó en Madrid entre 1777 y 1785,
años en los que frecuentó la Biblioteca Real y publicó seis obras; tres de poesía y otras
tantas de carácter litúrgico, bajo la protección del inquisidor general Felipe Bertrán.
Por intermedio de Forner, desde 1781 participó en la tertulia literaria de las
hermanas Vicenta y Rita Piquer, hijas del doctor Piquer. Casadas ambas con altos
funcionarios de Hacienda, fue este el “accidente” que recondujo a nuestro autor al mundo
de la economía.
En 1785 casó con Rita –ya enviudada- y mantuvo un desayuno con López de
Lerena -recién accedido al ministerio-, Vicente Alcalá Galiano y otros empleados, los
cuales, al escuchar sus críticas a la nueva regulación de rentas, le retaron a que pusiera sus
argumentos por escrito. Este es el origen de sus Cartas económico- políticas, dirigidas a
Lerena entre 1786 y 1790.
36
En el verano de 1785 se instaló con su familia en Vara de Rey (Cuenca), donde
poseía abundantes tierras legadas por su madre. Las cinco Cartas constituyen un repaso a
fondo del sistema hacendístico y fiscal español desde la antigüedad hasta los nuevos
reglamentos que se estaban poniendo en marcha, incluyendo en la tercera un análisis de los
sistemas aplicados en los países más destacados de nuestro entorno. El autor muestra una
gran erudición y abundantes conocimientos, mencionando documentos originales inéditos
escritos por hacendistas y economistas españoles de la primera mitad del siglo, así como
obras publicadas de autores nacionales y extranjeros. En más de una ocasión hizo gala de
sus papeles y de su biblioteca.
Es en las dos últimas Cartas a Lerena en las que se manifiesta de forma explícita –
aunque sin citarlos- la influencia de Beccaria y de Smith. La obra del primero estaba
traducida en España desde 1774, pero prohibida in totum desde 1777. La de Smith estaba
traducida al francés y al italiano, pero, como indicó Martínez de Irujo en 1792, era “ya obra
muy conocida y acreditada”.
Author: Noguero Hernández, Carlos
Universidad de Sevilla
[email protected]
Title: La Biblioteca de la Sociedad Económica Sevillana de Amigos del País: plan
de lecturas y memorias (1775-1796)
Abstract:
La Sociedad Económica Sevillana de Amigos del País se aventuró, desde sus comienzos
(1775), a un prolijo y variado plan de lecturas económicas que podemos recorrer a través de
las referencias de sus Libros de Actas, Extractos de Actividades Anuales, y Papeles Sueltos
del escasamente estudiado Archivo de la Corporación.
Promovida por D. Pablo de Olavide, esta Institución se conformó como caja de
resonancia de las ideas ilustradas y su principal vehículo difusor en la Sevilla finisecular del
s. XVIII, a través de figuras como Olavide, Jovellanos, conde de Águila, Ignacio Luis
Aguirre, Molviedro, Oyarvide, Barreda Benavides, etc.
En el presente estudio he elaborado un catálogo con el plan de lecturas que
desarrolló la Corporación en sus primeros veinte años de vida, lo que nos ha permitido
conocer el corpus teórico que adquirieron sus socios, las escuelas o líneas de pensamiento
que les interesaron, y finalmente, sus conexiones con el pensamiento económico ilustrado
español y europeo.
Completa el artículo dos inventarios más. El primero con las Memorias, Informes y
Representaciones que promovió la Corporación a lo largo de estas dos décadas, que dejan
constancia de los intereses y líneas de actuación económica que siguieron sus miembros; y
un segundo con las obras, que por compra o donación, conformaron la incipiente
Biblioteca que se formó al calor de sus socios, completando así la historia del pensamiento
de una institución económica en la doble acepción de la palabra: de fomento de
conocimientos económicos y de la riqueza social.
Keywords: Sociedad Económica Sevillana de Amigos del País; Ilustración; Historia del
pensamiento económico
Contents: 1. Introducción 2. El proyecto económico de la Sociedad Económica Sevillana
de Amigos del País (1775-1796) 2.1 Plan General de Lecturas 2.2 Publicaciones 2.3
Biblioteca 3. Conclusiones
Author: Noto, Sergio
37
Università di Verona
Title: Alberto De Stefani as «Corriere della Sera» columnist (1926-1935). The
Deception of Economics under Authoritarian Regimes
Abstract:
Alberto De Stefani (1879-1969) was a leading figure in Italy during the fascist regime.
Educated as a professional economist in Venice under the influence of the Paretian school,
he later developed a personal sight of economics, a mix based on the teachings of Luigi
Luzzatti, Angelo Messedaglia and the influence of the catholic social thought. He
enthusiastically took part to the I World War and firstly joined the Fascism. In 1922 he was
appointed Minister of Finance in the first Mussolini’s cabinet and in that occasion he
displayed strong capacities of solving most of the great problems that affected post-war
Italian economy. He pursued also a rigid policy of budget’s rebalancing, that weakened his
political support and eventually drove him to resignation (summer 1925). Alberto De
Stefani – as few great economists – had a high consideration of spreading economic ideas
through newspapers and magazines, and had also a natural attitude in writing clear and
brilliant works.
Probably also for this reason, and maybe also for political opportunity, just after his
resignation from the Minister, he was asked to cooperate as chief columnist for economic
issues in the most important Italian newspaper «Corriere della Sera», as a substitute for
Luigi Einaudi. Then from January 1926 until December 1935 he offered weekly personal
contribution, he supervised and coordinated most of the articles on economic matters, and
often endorsed opinions strongly critical toward fascist economic policy, truly independent,
with writings that are well known and repeatedly published as whole books.
What are unknown and much more illuminating are the letters between Alberto De
Stefani and the publishers who edited «Corriere della Sera» in these years. This unpublished
huge correspondence (more than 300 letters) is stored by the Foundation of Corriere della
Sera in their Archive and it will be discussed in this paper for the first time.
Relevant specific issues of Italian economic policy are focused, offering in many
cases a completely new interpretation. Also many personal situations, relevant for the
history of economics, are described throughout these letters. But, out of this, what is more
relevant is the connection between intellectuals, economists, media power and fascist policy
that emerges from this strong, true and clear correspondence, and that can draw a more
adherent picture of the role of the economists, rather than what is usually offered by
academic writings. In the following paper I aim to contribute to rebuild the picture of
Italian intellectual history (focused on economics) during a crucial decade for Italy and
Europe and to offer also some new suggestions on the role of economists in a period of
authoritarian government.
Author: Ocampo Suárez-Valdés, Joaquín
[email protected]
Universidad de Oviedo
Title: Economía política y desigualdad en España, 1750-1850
Abstract:
El análisis de la desigualdad económica ha sido habitualmente abordado desde la
perspectiva de la «filosofía moral» y desde la social o política. En el primer caso, el énfasis
se ha dirigido al alcance y límites del derecho de propiedad; en el segundo, al pauperismo y
a los sistemas asistenciales.
Esta comunicación pretende una nueva aproximación a partir de la Economía
política. En la misma, se sustenta la tesis de que en la transición española del Antiguo
Régimen al liberalismo, la Economía política puso todo su bagaje doctrinal al servicio de la
38
causa liberal, lo que no siempre resultaba congruente con la matriz disciplinar de la
economía. Para contrastarla, se han utilizado tres tipos de fuentes: las periodísticas, los
diarios de sesiones parlamentarias, y los textos de economía política más representativos del
período analizado.
En la transición del Antiguo Régimen al liberalismo, los cambios que lo jalonaron
se dotaron de una filosofía jurídica al servicio de su legitimación: iusnaturalismo y
constitucionalismo liberal entronizarán la propiedad como condición de acceso a la
ciudadanía y a la participación política. Felicidad pública, interés particular y propiedad
perfecta, se erigirán en garantes de la «mano invisible» del mercado. Este último, en tanto
equilibrador óptimo de rentas, despojará a la desigualdad de consideraciones normativas
para remitirla a la esfera positiva de la conducta individual: como la frugalidad o el ahorro,
la pobreza se convierte en subproducto del proceso de toma de decisiones que libremente
asumen los agentes económicos. Todo ello, asumido dentro de una construcción histórica
que pretendía sustraerse al relativismo del devenir, que se presentaba «no como producto
de una realidad mudable, sino como canon con el que medir la mutabilidad» (Grossi). La
Economía política no faltará a la cita con el nuevo orden institucional.
No obstante, frente al consenso dominante en la Economía política, no faltarán
voces críticas impugnadoras de la nueva filosofía social liberal.
Tras un siglo de debates, ni la economía ni la política serán capaces de alcanzar
soluciones de equilibrio para una población que se desgarraba entre la desintegración de la
sociedad rural tradicional y un escenario urbano e industrial poco alentador. La desafección
hacia la causa liberal por amplios sectores sociales, será el resultado final de aquella
incapacidad.
Author: Oliveira, Julio Cesar de
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
[email protected]
Title: O debate a cerca da homogeneidade do pensamento econômico
schumpeteriano
Abstract:
Na história do pensamento econômico Schumpeter foi um dos autores que mais contribuiu
para a construção de uma teoria econômica moderna. Suas obras, ao longo da sua
existência, serviram para consubstanciar uma robusta teoria econômica para as economias
capitalistas contemporâneas.
Existe um debate sobre a homogeneidade do pensamento schumpeteriano na história do
pensamento econômico que apresenta duas abordagens: a) visão tradicional, que assume
que não houve mudanças significativas no desenvolvimento de suas ideias ao longo da sua
obra; e a b) visão alternativa, que presume uma heterogeneidade às suas ideias com a
trajetória de desenvolvimento de suas obras.
Dessa forma, esse artigo: a) apresenta um quadro teórico acerca dos diferentes
enfoques atribuídos ao pensamento schumpeteriano dentro da sua obra econômica; b)
analisa cada um dos enfoques atribuídos à obra schumpeteriana, apresentando as críticas e
conclusões em cada um deles.
[Spanish version] En la historia del pensamiento económico Schumpeter fue uno de los
autores que han contribuido a la construcción de una teoría económica moderna. Sus
obras, a lo largo de su existencia, sirvieron para fundamentar una teoría económica sólida a
las economías capitalistas contemporáneas.
Existe un debate acerca de la homogeneidad del pensamiento de Schumpeter en la historia
del pensamiento económico que tiene dos enfoques: a) visión tradicional, que supone que
39
no hubo cambios significativos en el desarrollo de sus ideas a lo largo de su obra; EAB)
visión alternativa, que supone un heterogéneos sus ideas con la trayectoria de desarrollo de
sus trabajos.
Por lo tanto, en este artículo: a) presenta un marco teórico sobre los diferentes enfoques
atribuidos al pensamiento de Schumpeter en su trabajo económico; b) análisis de cada uno
de los enfoques asignados a la obra de Schumpeter, con crítica y conclusiones de cada uno
de ellos.
Author: Orozco Espinel, Camila
University?
[email protected]
Title: Divergence and convergence: the flow of economics in the United States
during the aftermath of World War II
Abstract:
Historians of economic thought have recognized for more than two decades that the
period immediately following the Second World War marks the start of neoclassic theory
hegemony in the United States3. Now widely known as the postwar transformation, this
process redefined the very disciplinary boundaries of economics. The theoretical results of
this profound transformation were institutionalized within the main American economics
research centers. The Cowles Commission, the Department of Economics at the University
of Chicago and at the Massachusetts Institute of Technology were central to this process.
The singularity of each of these three research centers and of its scientific products
is today largely recognized4. Nevertheless, while geographical distinctions are increasingly
mentioned by postwar economics scholars (historians of economic thought, sociologists,
and philosophers of science), these specificities are not considered as elements that help to
explain neoclassic theory’s postwar transformation and success: a classificatory rather than
explanatory principle is generally leading the analysis. As a result, the idea of neoclassic
theory as a monolithic structure from the beginning of its hegemony remains.
Neoclassical theory’s heterogeneity over its passage from the margins to the center
of the discipline should not be underestimated. After the World War II, neoclassic theory
did not enforce any monolithic orthodoxy in such critical areas as price theory or the
formal treatment of demand theory. Even though the boundaries between research centers
during the 1950’s were at least fuzzy or outright nonexistent— in several senses they
overlapped— rather than a coherent and homogenous structure, neoclassic theory was the
framework where at least three non-independent but utterly singular and different lines of
thought coexisted.
This diversity could be explained by the different theoretical and methodological
referents of each research center. A broad intellectual tradition in which they were all
roughly rooted is certainly possible to identify. Nevertheless, when it comes to explicitly
tracing the journey of how exactly this broad intellectual tradition was constituted the
situation is otherwise. The answer to the question: “What did being neoclassic mean at the
3
For an account see Morgan, M. S., & Rutherford, M. (Eds.). (1998).
For Cowles see for example Mirowski, P. (2002). Machine Dreams: Economics Becomes Cyborg
Science (p. 672). London: Cambridge University Press and Düppe, T., & Weintraub, E. R. (2014).
Finding Equilibrium: Arrow, Debreu, McKenzie and the Problem of Scientific Credit (p. 304). New
Jersey: Princeton University Press. For Chicago see Van Horn, R., Mirowski, P., & Stapleford, T. (Eds.).
(2013). Building Chicago Economics. New Perspectives History Americas Most Powerful Economics
Program: History of economic thought and methodology. Cambridge: Cambridge University Press. For
MIT see Weintraub, E. R. (Ed.). (2014). MIT and the Transformation of American Economics (p. 397).
Durham: Duke University Press.
4
40
beginning of the 1950’s?” is transverse by the construction of a detailed reconstruction of
the intellectual tradition in which the transformation was rooted. A more accurate image of
the neoclassical transformation and its rise to prominence requires us to turn our attention
to the neoclassical progenitors and their differently role during the postwar transformation.
My objective in this article is to shift the center of gravity that has traditionally attracted
postwar neoclassic histories and look at the whole record by comparing and analyzing the
flow of ideas between the Cowles Commission, the Department of Economics at the
University of Chicago and at the Massachusetts Institute of Technology during the
aftermath of World War II.
Authors: Palma Martos, Luis; Aguado, Luis F.; Pulido Pavón, Noemí
Universidad de Sevilla; Pontificia Universidad Javeriana, Seccional Cali (Colombia);
Universidad de Sevilla
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Title: 50 años de economía de la cultura. Explorando sus raíces en la historia del
pensamiento económico
Abstract:
El próximo año se cumplen 50 años de la publicación de “Performing Arts: The Economic
Dilemma”, por parte de W. Baumol y W. Bowen, identificado por muchos especialistas
como el libro seminal que extendió el análisis económico a los fenómenos del mundo
artístico y cultural, dando origen a la denominada economía de la cultura como subdisciplina claramente establecida y con características distintivas dentro de la ciencia
económica. En efecto, el sistema más generalizado de clasificación de la literatura
académica en economía sitúa la producción intelectual en la categoría “Z1: economía de la
cultura”. La presente comunicación tiene por objetivo rastrear elementos clave desde el
pensamiento económico que en principio limitaron y posteriormente permitieron el
acercamiento de la economía al análisis de los bienes y servicios culturales. Dentro de los
primeros, Smith consideraba al sector cultural como no generador de riqueza material y
catalogaba el gasto en aquellos como superfluo. Ricardo los consideraba bienes ‘raros’, no
reproducibles por acción del trabajo humano cuyo valor depende de la escasez. Marshall
vio a los bienes culturales como ‘excepcionales’ cuya particular formación de preferencias
indica la presencia de una utilidad marginal creciente. Dentro de los segundos, el
replanteamiento del ámbito de estudio de la economía y de la teoría del valor por parte de
los primeros marginalistas y de la teoría neoclásica, además de la redefinición del concepto
de ocio por Becker, que permitió incluir en el análisis económico a actividades que
generalmente se consideraban no económicas por realizarse al margen del mercado y fuera
de la jornada laboral.
Keywords: bienes culturales; economía de la cultura; pensamiento económico
JEL Classification: B120; B130; Z110
Contents: 1. Introducción. 2. El sector cultural como sector no generador de riqueza
material. 3. Bienes no reproducibles. De poco de interés para la teoría del valor trabajo. 4.
Bienes con utilidad marginal creciente. ¿Cómo modelar las preferencias por bienes
culturales? 5. Redefiniendo el ámbito de la economía. 6. La experiencia cultural como un
bien de ocio en el modelo de Becker 7. Temas de interés en la economía de la cultura
después de 1966 hasta la actualidad. 8. Conclusiones.
41
Authors: Palma Martos, Luis; Pulido Pavón, Noemí; Aguado, Luis F.
Universidad de Sevilla; Universidad de Sevilla; Pontificia Universidad Javeriana, Seccional
Cali (Colombia)
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Title: La economía del copyright. Una visión desde la historia del pensamiento
económico
Abstract:
El estudio y las implicaciones de la existencia del derecho de autor constituyen el
fundamento de la “economía del copyright”. Podríamos señalar al trabajo de Arnold Plant
(1934) The Economic Aspects of Copyrights in Books, como precursor de esta disciplina.
Pero no fue hasta mediados del siglo XX cuando el derecho de autor comienza a ganar
importancia en el análisis de la propiedad intelectual; la propiedad industrial y,
concretamente las patentes, acaparaban la mayor parte del análisis. Entre las principales
obras que construyen la economía del copyright se han de destacar las referentes a Hurt y
Schuman (1966), Breyer (1970); Novos y Waldman (1984), Johnson (1985), Liebowitz
(1985) y Landes y Posner (1989). No obstante, las primeras nociones económicas sobre el
derecho de autor se remontan a los siglos XVIII y XIX, y giraban en torno a la noción de
monopolio legal y a la posibilidad que esta modalidad de propiedad intelectual brindaba a
los titulares para subir precios. El presente trabajo tiene como objeto trazar un esbozo
histórico de la emergencia de la economía del copyright como nueva área del análisis
económico, centrándonos en las controversias y enfoques que han ido delimitando su
ámbito; prestaremos una especial atención a la controversia entre política de competencia y
derechos de autor.
Keywords: Economía del copyright; Política de competencia; Historia del pensamiento
económico
JEL Classification: B30; Z10
Contents: 1. Introducción. 2. La economía del copyright como disciplina emergente en el
análisis económico. 2.1. Enfoques de la economía del copyright. 2.2. Dilemas de la
economía del copyright. 2.3. La economía de la copia. 3. La controversia entre política de
competencia y los derechos de autor. Nociones históricas. 4. Conclusiones
Athors: Parejo Moruno, Francisco; Cruz Hidalgo, Esteban
Universidad de Extremadura
[email protected]
[email protected]
Title: El dinero en la historia del pensamiento económico: la teoría monetaria
postkeynesiana y su confrontación con la ortodoxia
Abstract:
Las controversias sobre el dinero en torno a determinados aspectos de éste, como su
neutralidad y su carácter endógeno o exógeno, han sido permanentes entre las distintas
escuelas de pensamiento y autores, estando su origen, probablemente, en la época de
desarrollo del pensamiento escolástico. En esta comunicación pretendemos, primeramente,
realizar un recorrido cronológico e histórico sobre el tratamiento científico económico del
dinero, para, en segundo lugar, poner sobre la mesa la macroeconomía ortodoxa a la que
han dado lugar las interpretaciones al respecto, así como los enfoques alternativos frente a
este pensamiento dominante. Finalmente, intentamos poner en valor los desarrollos
monetarios postkeynesianos, integrados en lo que se denomina economía monetaria de
42
producción, confrontándolos con la llamada síntesis neoclásica y la nueva macroeconomía
clásica.
Keywords: dinero; pensamiento económico; endogeneidad del dinero; neutralidad
monetaria; política monetaria
Author: Pedrosa, Alcino
Instituto de História Contemporânea (FCSH-UNL)
[email protected]
Title: Pobreza e questão social no pensamento económico português de finais do
século XIX
Abstract:
A expressão "questão social" começa a ser empregada de uma forma recorrente, na
literatura económica portuguesa de finais de Oitocentos, quando se tornou evidente o
agravamento das condições de vida de uma camada cada vez mais extensa da população,
ligada à indústria em desenvolvimento e às áreas urbanas. O significado que lhe é conferido
não vai, no entanto, no sentido de um afrontamento do sistema. A questão social é vista
como algo anti-natural, a-histórico, desarticulado dos fundamentos económicos e políticos
da sociedade, logo dos interesses e conflitos sociais.
Mais do que uma preocupação com mudanças estruturais na sociedade, interessava
afastar a ameaça de um grupo social descontente, que tendia a apoiar franjas políticas
radicais. Neste quadro, se deve entender a emergência de um pensamento, fora do
ambiente académico, preocupado com a criação de uma sociedade mais justa, onde é visível
a defesa do valor ético do trabalho e do capital e a necessidade de um novo processo de
redistribuição de riqueza, que elimine a confrontação de classes.
Esta literatura, que reflecte algumas ressonâncias religiosas e incorpora influências de
carácter socializante, vincula a pobreza e a questão social a três tipos de factores: o mau
funcionamento dos mecanismos de distribuição dos mercados, uma vez que existem
desajustamentos na relação oferta/procura de bens e serviços; o déficit educativo (falta de
conhecimento das leis "naturais" do mercado e de como agir dentro dele); a questão ética e
moral (recursos mal utilizados, tendência para o ócio, alcoolismo, vadiagem, egoísmo dos
empresários).
Keywords: Pobreza, Questão social, Desigualdade
Authors: Perdices de Blas, Luis y Ramos Gorostiza, José Luis
Universidad Complutense de Madrid
[email protected]
[email protected]
Title: La economía política de las colonias españolas según los exploradores JuanUlloa, Malaspina y Humboldt
Abstract:
Los científicos y marinos de la armada española Jorge Juan y Antonio de Ulloa, el marino y
explorador italiano Alessandro Malaspina, y el sabio alemán Alexander von Humboldt,
fueron protagonistas de tres grandes viajes a la América española realizados entre el
segundo tercio del siglo XVIII y comienzos del XIX. Ello les permitió ofrecer tres
“fotografías”, de primera mano, de la situación económica del Imperio español en América
en tres momentos distintos: aproximadamente antes, durante y después de la puesta en
práctica de las reformas coloniales diseñadas en los reinados Fernando VI y Carlos III. Los
textos y materiales derivados de sus expediciones supusieron en cierto modo un
43
“redescubrimiento” de la realidad socioeconómica de las colonias americanas, pues –
paradójicamente– existía un notable desconocimiento al respecto, ya que buena parte de los
autores españoles y extranjeros que trataron sobre temas económicos relacionados con la
América española nunca pisaron aquel continente. Este trabajo pretende precisamente
comparar las visiones socioeconómicas de la América española derivadas de las tres
expediciones, destacando convergencias y divergencias.
[English version] The Scientists and officers of the Spanish Navy Jorge Juan and Antonio
de Ulloa, the seaman and Italian explorer Alessandro Malaspina, and the German sage
Alexander von Humboldt, were protagonists of three great travels to the Spanish America
between the second third of eighteenth century and the early nineteenth century. These
travels enabled them to offer three “pictures”, first hand, of the economic situation of
Spanish Empire in America in three different stages: before, during and after the
implementation of colonial reforms designed in the reigns of Fernando VI and Carlos III.
The texts and materials derived from these expeditions meant a “rediscovery” of the socioeconomic reality of American colonies, because –paradoxically– there was a remarkable
ignorance about it, since much of Spanish and foreign authors that dealt with economic
topics related to the Spanish America never trod the continent. This work aims to compare
the socio-economic visions of Spanish America derived from the three expeditions,
highlighting similarities and differences.
Author: Perdomo, John
Universidad Nacional de Colombia
[email protected]
Title: Más allá de los microfundamentos: historia de las contribuciones seminales
a la teoría del desequilibrio, 1962-1977
Abstract:
Actualmente hay un intenso debate en historia del pensamiento económico sobre los
microfundamentos de la macroeconomía. En esta discusión De Vroey (2014, 2012, 2011) y
Backhouse y Boianovsky (2013) han reconocido el importante papel de la teoría del
desequilibrio en esta empresa científica. Sin embargo, consideramos que esta interpretación
se limita al análisis de precios fijos no-walrasianos y deja de lado el vínculo con los procesos
de non-tâtonnement.
Este estudio contribuye a suplir esta falencia aportando una interpretación
complementaria de las contribuciones seminales de la teoría del desequilibrio. Se propone
así una historia unitaria a partir de las convergencias teóricas entre los textos fundadores de
Benassy (1975a, 1975b) y de Hahn y Negishi (1962) y Arrow y Hahn (1971). En esta
perspectiva las críticas usuales a la teoría del desequilibrio se debilitan y en cambio se pone
en evidencia una nueva crítica sobre la naturaleza del mecanismo de asignación de recursos.
Planteamos que en la teoría del desequilibrio las asignaciones las define un arreglo
institucional de carácter no-mercantil que no es neutro en términos distributivos. Es así que
más allá del debate de los microfundamentos, la historia de la teoría del desequilibrio pone
en evidencia la falsa equivalencia entre teoría del valor, teoría de mercado y teoría del
equilibrio general walrasiano (Arrow y Hahn 1971, 1), tan ampliamente aceptada hoy.
Author: Pisanelli, Simona
Università di Salento
[email protected]
44
Title: El papel de Condorcet en la difusión de la Riqueza de las Naciones en
España: un equívoco a aclarar
Abstract:
El objetivo del artículo es investigar el efectivo papel del Marquis de Condorcet en la
difusión de la Riqueza de las Naciones de A. Smith en España.
En 1957, en su famoso ensayo sobre la difusión de la RN en España y América Latina, R.S.
Smith indicó Condorcet como el «un-doubtely [...] author» del extracto en la Bibliothèque
de l’homme, que ofrece una selección de fragmentos de la RN (Smith 1957, p. 109). Esta
información ha sido considerada válida por la literatura posterior. Por otro lado, parece
confirmada por el título del resumen de la RN publicado en España, en 1792, por Martínez
de Irujo: Compendio de la obra inglesa intitulada Riqueza de las naciones, hecho por el
Marqués de Condorcet.
Este artículo pone en duda la autenticidad de esta reconstrucción, a partir del hecho
que la versión francesa de la síntesis de la RN publicada en la Bibliothèque de l’homme no
se pueda atribuir con certeza absoluta a Condorcet.
Es verdad que el Compendio por Irujo sigue exactamente el artículo publicado en la
Bibliothèque de l’homme (salvo algunos cambios, necesarios para evitar la censura de la
Inquisición española); pero también es verdad que una comparación sistemática del artículo
en la Bibliothèque con la traducción completa de la RN por Roucher revela que este
último, y no Condorcet, es el autor del compendio francés.
Condorcet pudiera haber seleccionado las piezas publicadas en el Periódico; sin
embargo, tampoco esta hipótesis está confirmada: «le marq. de Condorcet» es sólo uno de
los editores de la Bibliothèque, junto a «m. de Peysonnel, m. Le Chapelier et autres gens de
lettres».
Author: Rago, Maria Aparecida de Paula
PUC-SP São Paulo
[email protected]
Title: Economia e Sociedade na historiografia de Emília Viotti da Costa
Abstract:
Emília Viotti da Costa, professora aposentada da Universidade de São Paulo, Brasil, pela
ditadura militar em 1969, estudiosa das contradições da formação econômica brasileira e
que tem como matriz o pensamento marxiano, abraçou como sentido central de seus
estudos decifrar a gênese e desenvolvimento da “marginalização econômica, politica e
cultural de amplos setores da população brasileira”, questões estas que se transformaram
em problemas recorrentes na atualidade contemporânea.
Intelectual experiente enveredou em um leque extenso de temáticas que estão na
raiz e envolvem essa questão central: de importantes estudos das colônias do Novo mundo,
submetidas à dinâmica do tradicional sistema colonial mercantilista, bem como a crise
instaurada a partir do novo momento do desenvolvimento capitalista e das teses livrecambistas. Desenvolveu estudos sobre a emancipação política da colônia brasileira, no
século XIX, que optou por manobras conciliatórias na independência e manteve o regime
monárquico. Essa solução registrava os limites do liberalismo brasileiro, assentado na
manutenção das estruturas tradicionais do processo de produção da grande lavoura
agroexportadora e do trabalho escravo. Sua pesquisa estende-se sobre o período
republicano e a revisão das correntes historiográficas do período.
Minha comunicação centra-se em sua contribuição sobre a introdução do trabalho
livre na historiografia econômica brasileira. Propor-se elucidar quais os fundamentos
teoréticos-metodológicos do pensamento de Emília Viotti. A discussão prende-se à
45
expansão do capital em sua universalização e a agricultura cafeeira no Brasil no século XIX,
que colocaram em cheque dois problemas interdependentes: o trabalho escravo e a
propriedade da terra. A demanda por força de trabalho frente à expansão da lavoura
cafeeira, somada à pressão internacional inglesa pelo fim do tráfico dos escravos, implicava
em soluções para resolução do problema que contava com políticas de imigração. Para
resguardar-se de futuros problemas de acesso a terras, a classe proprietária brasileira criou a
Lei de Terras de 1850, que regulava o direito à propriedade da terra no Brasil.
Author: Rago Filho, António
PUC-SP São Paulo
[email protected]
Title: A visão de mundo de István Mészáros. Crise estrutural do capital, anel
autoperpetuador e precarização do trabalho
Abstract:
Para o filósofo húngaro István Mészáros, o capital se apresenta como uma contradição
viva, em cuja reprodução é impossível a igualdade substantiva. A tendência universalizante
do sistema do capital conduz à uma realidade da alienação e da reificação. Em contraste
com as crises conjunturais periódicas do sistema, na atualidade predomina a crise estrutural
do capital. A taxa de uso decrescente introduz novas contradições sem abandonar a
gigantesca extração do mais valor, sem garantir o desenvolvimento individual pleno, e a
reprodução ampliada tecnologicamente com traço permanente de desumanidade e de
destrutividade. Segundo Mészáros, consumo e destruição produtiva são equivalentes
funcionais. No quadro atual, o drástico crescimento do desemprego atinge os países mais
desenvolvidos do sistema mundializado. Não atinge somente os trabalhadores nãoqualificados, mas um grande número dos altamente qualificados. A produção destrutiva
atinge a totalidade da força de trabalho. Cria o desemprego crônico. Nossa comunicação
pretende mostrar como essa lógica destrutiva atinge o sistema em sua totalidade. Apontar a
crítica ontológica de Mészáros ao mito da flexibilidade e a realidade avassaladora da
precarização do trabalho. Como se opor ao Estado moderno em sua ilegalidade e que se
assenta no complexo militar-industrial? Ainda é possível a propositura do fenecimento do
Estado?
Keywords: Mészáros, Crise estrutural, Trabalho precarizado, Igualdade substantiva,
Produção destrutiva, Complexo militar-industrial
Author: Robledo, Ricardo
Universidad de Salamanca
[email protected]
Title: Ramón Salas (1754-1827) en la historia del pensamiento económico español
Abstract:
El autor de los Retratos políticos de la revolución de España (cuya identidad se disputan C.
Le Brun y F. Mejía) afirmó en 1826 que Salas era «acaso el sabio más universal que hay en
el día entre todos los españoles ». Los historiadores no han hecho justicia a este diagnóstico
pues hasta hace poco desconocíamos datos elementales de su biografía e incluso se le había
confundido con otros personajes. En la comunicación se despejan estas dudas, se resumen
sus principales aportaciones y se da cuenta del excepcional influjo de Salas-Bentham en
América Latina.
46
Authors: Rodríguez, Ángel; Turmo, Jorge; Vara, Óscar
Universidad Autónoma de Madrid
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Title: Explaining economic phenomena with more than one theory: the case of
Keynesian and Austrian economics
Abstract:
The ideas of Hayek and Keynes were closely linked and to some extent parallel in some
aspects. Both of them treated human behavior as a fundamental trait of economic
explanation and both understood society as a complex system though they deduced
different consequences from it.As it is well known, Keynes deeply dissented with
Neoclassical economics in his General Theory and the subsequent 1937 paper, especially
on the definition of the economic agent. In this sense, his theory of knowledge is
fundamental. Developed in the Treatise on Probability, this theory proposes an inductive
approach to the question of how human beings acquire and develop their knowledge.
Every piece of knowledge is formed by two different kinds of judgments: one probabilistic
and the other that weights the confidence the agent may have on it. Keynes used this
approach to human knowledge in his famous General Theory. His aim was to explain how
economic agents forme d their expectations in a rationally way despite human knowledge is
inductive in character and inductive arguments are not conclusive. From these elements,
Keynes affirmed that decision-making is always inherently uncertain and that this
uncertainty is unsurmountable and fundamental. Under these conditions, economic agents
are forced to rely on certain uncertainty-reducing strategies as conventional or animal
spirits behavior what permits to jump from the micro analytical level of analysis to the
macro. Complexity enters Keynesian economics through these aspects. In Hayek, the
subjectivist heritage of the Austrian school of economics was especially sophisticated. As a
young student, Hayek was attracted to theoretical psychology and, years later, after a long
commitment with economics and other social studies, he returned to psychology in this
“The Sensory Order”. In that work, he tried to explain how the subjectivist approach could
be reconciled with our knowledge of brai n physiology. This appeal to the inductive nature
of knowledge is probably one of the strongest made by any thinker in the history of
thought and has deep consequences for the understanding of human knowledge.
Characteristics as disperse, tacit, subjective or non-formal can be easily assigned to human
knowledge from Hayek’s perspective. The interaction of economic agents who do not
possess complete information, can make mistakes and try to amend them, etc., permits to
comprehend the economic performance of a society as a “market process” and the already
existing society as the result of a “spontaneous order”. The economic problems such as
unemployment would be provoked by the artificial alteration of the “process” that millions
of people unintentionally initiate and maintain when searching to fulfill their particular
goals. Our paper aims to understand the divergent implications that Keynes and Hayek
obtain from a similar point of departure but, also, we think it is possible to reconcile both
approaches in the analysis of the recent financial crisis. Austrians provide an institutional
perspective to the reasons that impulse and propagates the initial impact that puts into
motion the economic crisis mechanism. Post Keynesians, especially Minsky, provide an
explanation to the evolution and change of economic agents behavior all along the cycle
what explains the sudden collapse that usually comes over the economic system. Together
they permit a clearer picture of the endogenous and exogenous causes of financial crises
and their performance.
47
Author: Rodríguez Arrillaga, Lucía
Universidad de la República (Uruguay)
[email protected]
Title: La recepción de las ideas ilustradas en el Río de la Plata: las Noticias de los
campos de Buenos Aires y Montevideo para su arreglo [1794]
Abstract:
El presente trabajo se propone contribuir al conocimiento de la historia del pensamiento
económico y de las políticas económicas del Río de la Plata a fines del siglo XVIII por
medio de identificar la agenda temática, los lineamientos conceptuales y las medidas
políticas propuestas en un texto anónimo conocido como Noticias de los campos de Buenos
Aires y Montevideo para su arreglo (1794). Esta pieza documental se inscribe en un
contexto intelectual muy preciso. Como en otras partes del imperio español a fines del siglo
XVIII se forjó en el Río de la Plata (América del Sur) un pensamiento sobre el problema de
cómo hacer crecer y multiplicar la riqueza del lugar. Fueron fundamentalmente los
funcionarios de la corona en sus memoriales quienes pasaron revista a la dotación de
recursos e imaginaron posibles rubros de explotación económica que, sin competir con la
metrópoli, permitieran el engrandecimiento de la riqueza de la región en beneficio mutuo.
En ese marco propusieron planes de poblamiento y ordenamiento territorial de la campaña
que permitieran asegurar el dominio español sobre los territorios en disputa con el imperio
portugués. A través de estas primeras propuestas de desarrollo es posible reconstruir el
proceso de recepción activa del reformismo ilustrado español, del cual se hizo una
adaptación selectiva a la problemática local que se intentaba resolver. Esta ponencia busca
establecer los vínculos intelectuales y políticos de esa agenda y de esas medidas con el
reformismo ilustrado español contemporáneo.
Author: Rodríguez Braun, Carlos
Universidad Complutense de Madrid
[email protected]
Title: Piketty misreads Austen and ignores Smith
Abstract:
Thomas Piketty’s best-seller, Capital in the Twenty-First Century, utilizes literary
references, and particularly Jane Austen’s novels, to illustrate the problem of inequality. His
analysis is unsatisfactory in two major aspects. First, he presents a distorted picture of
Austen’s writings. Austen, in fact, recognized that the society of her time was more
dynamic and socially mobile than what Piketty suggests. Second, Piketty ignores a thinker
as relevant as Adam Smith, which is present in Jane Austen’s works through a key principle
of his theory of conduct and of economic growth: human beings do not strive to be equal,
but to be better.
Author: Rollemberg Mollo, Maria de Lourdes
Universidade de Brasília e Pesquisadora do CNPq
[email protected]
Title: Marx e a Crítica da Economia Política: traços biográficos
Abstract:
O artigo investiga, do ponto de vista biográfico, as origens e a evolução da crítica da
economia política realizada por Marx em O Capital e na vasta obra que produziu ao longo
de sua vida. Na primeira parte, discorre sobre a sua trajetória como pesquisador, os
primeiros passos, os primeiros escritos e preocupações, destacando o que foi importante
48
para as conclusões tiradas sobre a crítica ao capitalismo e à economia política burguesa,
críticas que serão investigadas nas segunda e terceira partes da pesquisa.
Em particular, destacam-se as preocupações que vão levar a contribuições
importantes em O Capital. Essa primeira parte levanta e organiza as origens do
pensamento marxista do ponto de vista da filosofia alemã e do socialismo francês (Marx,
1843,1845, 1849, 1850, 1859, 1871; Marx e Engels, 1845, 1848; Engels, 1849).
Na segunda parte são exploradas as principais idéias contidas em O Capital (Marx,
1866, 1885 e 1894) onde, por meio da análise crítica do capitalismo, Marx faz também a
crítica da economia política.
Na terceira parte do artigo são escolhidas e explicitadas algumas das principais
críticas feitas por Marx a Smith e Ricardo, discutindo a sua importância para a construção
das idéias de O Capital.
O artigo contém algumas considerações finais que procuram articular as suas três
partes, discutindo como, a partir da crítica da economia política e do capitalismo, Marx
sugere traços característicos da sociedade transformada com a qual ele sonha.
Author: San Julián Arrupe, Javier
Universitat de Barcelona
[email protected]
Title: Views on progressive taxation in Spanish economists in the 19th century
Abstract:
Liberal economists in the 19th century rejected progressivity in general as an unfair
technique of taxation, as it was widely believed that graduated tax rates betrayed Adam
Smith's first maxim of taxation. However, the expansion of the ability to pay approach to
taxation in the central decades of the century, particularly since the diffusion of J.S. Mill's
Principles, led economists to reconsider the possibility of establishing graduated taxes as
way to attain a fairer system through which citizenship contributed to the common effort
of the state. This might satisfy those supporting proportionality as the right technique of
taxation (progressive rates in some taxes could redress a supposedly general regressivity of
the tax system caused by the noticeable presence of indirect taxation, particularly
consumption taxes), and also those defending that proportionality could not be a fair
system of allocation tax burden, as marginal utility of money diminished.
Spanish economists were not alien to this general discussion. This paper explores the
evolution of their positions on the debate on progressive taxation. Despite the fact that
there were some exceptions, the majority of Spanish economists in the central decades of
the century leant to proportionality as the right and just technique for taxation.
Progressivity was deemed unfair, arbitrary, confiscatory, and a socialist tool to equalize
fortunes, which was not the attribution of the state. However, as the century approached
its end, some economists slowly changed their positions, leaning to a partial acceptation of
graduation as a suitable practice for taxation, on behalf of a better application of the
principle of fair taxation. This shift was led not by academic economists, but by economists
involved in politics more prone to adopt less rigid positions in this debate, and more
concerned for the political side of the matter.
Author: Sánchez Andrés, Antonio
[email protected]
Universitat de València
49
Title: El inicio del pensamiento académico de Política Económica en España:
Víctor Brugada Panizo
Abstract:
El objetivo de este trabajo es explicar el pensamiento y aportaciones de Víctor Brugada,
primer catedrático de Política Económica en España (1915). En primer lugar, se ubicará el
trabajo de Brugada en el nacimiento y consolidación de la Política Económica como
disciplina en el siglo XIX y primera mitad del siglo XX (hasta la Segunda Guerra Mundial).
En particular, se prestará atención a las aportaciones académicas realizadas en Alemania,
Italia, Francia y Gran Bretaña, pero también haciendo referencia a la situación del
pensamiento de Política Económica en España. En segundo lugar se describirán sus
aportaciones en términos de Política Económica, organizando el trabajo según las grandes
líneas de intervención del Estado. En tercer lugar, se realizará una evaluación de las
novedades que supuso el trabajo Brugada respecto a la Política Económica en España y en
el ámbito internacional. Sobre este último aspecto se incidirá sobre la visión de Brugada
acerca de la Política Económica como disciplina autónoma y su relevancia para entender la
economía capitalista en el siglo XX.
Author: Sánchez Hormigo, Alfonso
Universidad de Zaragoza
[email protected]
Title: El viraje ideológico de Ramón de la Sagra en 1848: del socialismo racional a
la “Banque du Peuple”
Abstract:
La presente comunicación pretende revisar a partir de la obra de M. Núñez de Arenas, “D.
Ramón de la Sagra, reformador social”, Revue Hispanique (1924), la atribulada evolución
de las ideas económicas y sociales del pensador español Ramón de la Sagra quien tras haber
sido director del Jardín botánico de La Habana y haber experimentado la influencia de las
ideas de pensadores de raíz sansimoniana como C. Pecqueur y M. Chevalier, junto a las del
cristiano Villeneuve-Bargemont, en la década de los cuarenta abrazó el socialismo racional
del barón de Colins convirtiéndose, junto con el belga De Potter, en uno de sus principales
divulgadores. Una ruptura violenta con el primero le condujo en los turbulentos momentos
de 1848 a convertirse en seguidor de P.J. Proudhon con quien compartió el ambicioso y
fracasado proyecto de la Banque du Peuple para transitar inmediatamente después por
caminos netamente conservadores.
La presente comunicación ahonda en las razones de tan súbito como fugaz cambio en la
búsqueda incansable de un soporte teórico para sus ideas de reforma social.
Author: Santos Redondo, Manuel
Universidad Complutense de Madrid
[email protected]
Title: Hayek and Churchill: Liberalism and party politics at the dawn of the
welfare state
Abstract:
The relation between liberal, market-economy ideas and party politics is important but
difficult to assess. In 1944 Hayek dedicated The Road to Serfdom to "the socialists of all
parties", and in 1947 launched the Mont Pelerin Society, an international society of scholars
not directly connected with short-run party politics.
50
Meanwhile, the reception of The Road for Serfdom in America made Hayek a
public figure. The condensed version sold more than a million copies, the cartoon version
reached millions more, and Hayek lectured to crowds through America and his speeches
were aired on the radio. He became an influential figure. Back to England, in June 1945,
war coalition government was over, and Socialist Clement Attlee, aligned with the
Beveridge Report of 1942, wanted to go on with economic interventionism of war time:
nationalization of industry, housing, social security... Instead, the Conservative leader,
Churchill, campaigned against economic planning, arguing that it would lead to the end of
democracy and to “a political police … some form of Gestapo”. This message was closely
related to Hayek’s book, of which Conservative Party had promoted an abridged edition.
The Liberal Party had William Beveridge as a member and parliamentary and shared his
view; there were a faction against economic planning, with some sympathy for Hayek, that
would grow afterwards, with Attlee government and Cold War. Hayek was also related to
Ordoliberalism in Germany ad to ministry for Economy Ludwig Erhard.
We will look at the relation of Hayek and free-market economists with
Conservative and Liberal Parties. Hayek already complained, in his 1945 trip to America
that a book “written in no party spirit” had come to be exclusively welcome or dismissed
on party lines. But the defeat of Churchill, and his perceived connection with Hayek,
played some role in Hayek wanting to build a “liberal Utopia” and founding the Mont
Pelerin Society as a scholarly organization, not directly involved in short-run party politics.
This very particular case will also help us to understand the more general case: difficulties
of assessing the role of neoliberalism and conservatism in the so called triumph of
liberalism in 1970s and 1980s.
Author: Sanz-Arcega, Eduardo
IEF y Universidad de Zaragoza
[email protected]
Title: Los consensos económico-constitucionales: diagnósticos y afanes de la
política económica
Abstract:
El objetivo de este trabajo es extender el debate sobre los consensos económicoconstitucionales europeo-occidentales atinentes a las fórmulas de Estado liberal,
providencia y social (incluyendo la constitucionalización de la regla de oro). De un lado, el
texto de una constitución proyecta su alcance en el ámbito de las relaciones económicas
entre los sujetos. De otro lado, la naturaleza social de la Economía permite la convivencia
simultánea de diversos paradigmas acerca del concepto de mercado y su funcionamiento.
De la conjunción de ambos planos, económico y jurídico, se concluye que cada consenso
económico-constitucional inspira el desarrollo de la política económica, específicamente en
lo concerniente a la función redistributiva del Estado y la forma en que este afronta las
crisis económicas.
Keywords: Constitución, Estado, paradigma económico-constitucional, política
económica, crisis, redistribución.
JEL Classification: B00, K1, N4
Author: Sarasa, Clara
Universidad de Zaragoza (PhD)
[email protected]
Title: ¿Consideras relevante estudiar la historia del pensamiento económico?
51
Abstract:
“No es sólo la economía mundial la que está en crisis. La enseñanza de la economía
también está en crisis, y esta crisis tiene consecuencias que van más allá de la universidad”.
Así es como comienza el Llamamiento internacional de estudiantes de económicas a favor
de una enseñanza pluralista (ISIPE), lanzado el 5 de mayo de 2014.
Tras un año, esta iniciativa cuenta con el respaldo de 83 asociaciones de estudiantes de
económicas repartidas entre más de 30 países distintos.
El propósito de esta investigación es profundizar en el papel que la historia del
pensamiento económico puede tener en un marco contextual como el actual, en el que la
enseñanza de la economía está siendo cuestionada y el pluralismo ofrecido por las distintas
corrientes de pensamiento económico, puesto en valor.
Con este objetivo, se ha realizado una encuesta que en estos momentos cuenta con la
participación de 151 individuos: estudiantes de economía, profesores universitarios de
múltiples nacionalidades, economistas y otros profesionales interesados en la materia.
La encuesta consta de dos únicas preguntas:
- ¿Consideras relevante estudiar la historia del pensamiento económico? Respuesta de tipo
Si/No
- ¿Cuáles son los principales motivos? Respuesta abierta
Tanto la encuesta como las respuestas son de dominio público y se encuentran alojadas en
el siguiente blog, pues también se pretendía crear un espacio didáctico y divulgativo que
fomente el estudio de esta materia: https://heconomicthought.wordpress.com/
A partir de un análisis exploratorio de los datos obtenidos a través del formulario, se ha
determinado una serie de conceptos que aparecen de forma recurrente entre las respuestas
de los encuestados, como contextualización, comprensión, evolución, teoría económica,
pluralismo, amplitud, realidad económica.
Estos conceptos, se han tomado como referencia clave para tipificar las respuestas antes de
someterlas a un software específico de Text Mining, que nos permite obtener:
- Una cuantificación de las asociaciones entre la historia del pensamiento económico y los
conceptos más referenciados.
- Una cuantificación de las relaciones conceptuales más repetidas.
- La correlación entre la ocupación de los encuestados y los conceptos a los que hacen
referencia.
Author: Scoleso, Fabiana
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
[email protected]
Title: 25 anos de Políticas Neoliberais no Brasil: a reengenharia política brasileira
e a ofensiva do capital sobre o trabalho
Abstract:
Esta comunicação tem por objetivo discutir e analisar a aplicação e o desenvolvimento das
políticas neoliberais no Brasil ao longo dos últimos 25 anos e seu campo jurídico que deu
as bases para a expansão do novo modelo de acumulação, sua dinâmica e exigências.
Nesta nova conformação o Estado brasileiro assume sua condição de parceiro do
capital com a prerrogativa de legar à cabo a reestruturação produtiva através da Abertura
Comercial iniciada nos anos 1990 pelo então presidente da república Fernando Collor de
Mello. Os vários programas de qualificação tecnológica e canais de financiamento abertos
pelo Estado proporcionou uma rápida transformação nas formas de produção e gestão da
força de trabalho tendo a colaboração de leis que procuraram flexibilizar os direitos
trabalhistas historicamente conquistados.
52
A sinergia entre Estado Brasileiro e capital produziu uma forma complexa de
neoliberalismo que, na medida em que cresceu e gerou novas condições para a reprodução
do capital, criou uma nova lógica no mundo do trabalho, de captura de sua subjetividade
que girava em torno do desemprego, dos contratos por tempo determinado, trabalho
estagiário, terceirização, trabalho informal e consequente precarização.
Embora distintos entre si, os governos que se sucederam ao longo desses 25 anos
(1990-2015) desenvolveram suas plataformas eleitorais sobre a estrutura neoliberal
condicionando os avanços sociais e sobrepondo seus interesses em épocas de crise
acirrando as contradições sociais e a polarizando com os interesses de classe.
Author: Spaletti, Stefano
Uiversità di Macerata
[email protected]
Title: Theoretical Fundament of List’s System: the Relations with French
Economic Culture
Abstract:
In October 1837 List went to Paris and soon, after his arrival, he heard that the Academy
of Sciences was having a competition. Essays answering two economic questions were to
be submitted and List decided to enter and write on both questions. The first essay got the
title: “Le Système Nature1 d’Économie Politique”, the second “Le monde marche”. Albeit
he recommended that France should lead the European coalition due to its degree of civil,
economic and political development, he did not win a prize. In light of this event, the
paper discusses the theoretical fundament of List’s System in relationship with French
economic culture.
Author: Tammone, Natalia
University of São Paulo (USP) - Doctoral Student
[email protected]
Title: Colonization of Africa in the Portuguese economic thought during the
first half of the 19th century
Abstract:
From the effective loss of political control of Brazil in 1826 and until the mid-nineteenth
century, Portugal sought ways to adapt to their new political and economic reality. The
country has undergone a series of political and military conflicts, seeking to establish their
new form of government and its policy towards foreign market. Relations with Brazil
maintained their importance to the overall computation of the Portuguese economy and
were the basis for the emergence of a new ideology of colonization to be deployed in
African areas.
Although they were present in political speeches and debates in the press, plans for
effective colonization of African domains almost didn’t take effect until the 1850s. For
colonization plans be implemented, Portugal had to overcome a number of barriers such as
lack of capital and credits in the metropolis and predominance of the slave trade as main
economic activity of the colonies. Brazilian traders and local elites dominated such activity,
which added the risk of independence revolts in African territories. Finally, we highlight the
dependence of Portugal on the Brazilian economy, employing Portuguese capital and
merchants and annually sending remittances from currency of emigrants, very important
for the maintenance of the Portuguese economy.
53
This work aims to show how the problem of the Empire and plans for the effective
colonization of African domains were an important element of the Portuguese economic
thought in the period. This theme was debated in Portugal on several levels: i) in the
periodical press, which reflected on the main economic issues and spread to sectors of
public opinion view on economic policies that should be adopted by the government; ii) in
written texts and books published by Portuguese authors, analyzing the political and
economic situation of the Kingdom; iii) in the debates of the legislative sessions and
correspondences from the Government of Portugal to its employees in African areas.
All subjects under discussion reverberates the multiplicity of discourses available on
the issue of African colonization, especially the role that economics played in the
Portuguese colonial plans. The above-mentioned topics are an important source to
apprehend the economic thought in Portugal, its relations with political economy and
economic theories in vogue, and its applicability in the practical reality of the Portuguese
Empire.
[Portuguese version] A partir da perda efetiva do controle político do Brasil, em 1826 e
até meados do século XIX, Portugal buscou maneiras de se adaptar a sua nova realidade
política e econômica. O país passou por uma série de conflitos políticos, que se estenderam
ao campo militar, buscando estabelecer sua forma de governo e sua política em relação ao
mercado externo. As relações com o Brasil mantiveram sua importância para o computo
geral da economia portuguesa e foram base para o surgimento de um novo ideário de
colonização, a ser implantado nos domínios africanos.
Apesar de presente nos discursos políticos e nos debates da imprensa, os planos de
colonização efetiva dos domínios africanos pouco surtiram efeito até a década de 1850.
Para que a colonização pudesse ser implementada, Portugal tinha que superar uma série de
barreiras como a falta de capitais e de créditos na metrópole e o predomínio do tráfico de
escravos como principal atividade econômica das colônias. Tal atividade era dominada por
comerciantes brasileiros e pelas elites locais, o que acrescentava o risco de revoltas
independentistas nos territórios africanos. Por fim, destacamos a dependência de Portugal
em relação à economia brasileira, que empregava capitais e mercadores lusos enviando
anualmente remessas de divisas dos emigrados, muito importantes para a manutenção da
economia portuguesa.
Este trabalho objetiva mostrar de que maneira o problema do Império e os planos
para a colonização efetiva dos domínios africanos foram um elemento importante do
pensamento econômico português no período. A questão foi discutida a época em Portugal
em vários níveis: na imprensa periódica, que refletia sobre as principais questões
econômicas e dava conta da opinião de setores da opinião publica sobre as políticas
econômicas que deveriam ser adotadas pelo governo; em textos e livros escritos e
publicados por autores portugueses, analisando a situação política e econômica do reino;
nos debates da Câmara e nas sessões legisladoras e na correspondência do Governo de
Portugal com seus funcionários nos domínios Africanos.
Essa multiplicidade de discursos disponíveis sobre a questão da colonização da
África e, principalmente, o papel que a economia desempenhava nas esperanças coloniais
portuguesas, são fonte privilegiada para apreendermos o pensamento econômico em
Portugal, suas relações com a Economia Política e com as teorias econômicas em voga,
além de sua aplicabilidade na realidade prática do Império português.
Authors: Valiati, Leandro; Dutra Fonseca, Pedro Cezar
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
[email protected]
[email protected]
54
Title: Cultura e Desenvolvimento na História do Pensamento Econômico: a doxa
pró-indústria no desenvolvimento industrial brasileiro
Abstract:
O debate sobre o desenvolvimento na história do pensamento econômico apresenta duas
abordagens: a) visão etapista (Rostow (1960), McClelland (1961)) assume que tal trajetória é
homogênea, assentando-se em instituições universais para o desenvolvimento; b) visão
institucionalista crítica (Hirschmann (1965), Hodgson (2004)) assume uma heterogeneidade
imanente às economias, que condiciona a trajetória do desenvolvimento. Dessa forma,
idéias e valores dominantes sobre o desenvolvimento condicionam o plano real-produtivo,
determinando trajetórias específicas de países. Esse fenômeno alinha-se com o conceito de
doxa (Bourdieu (2001)), explicado pelo senso comum enraizado a partir da visão de uma
categoria social influente.
Na história econômica brasileira, o afluxo de imigrantes ligados à visão de indústria
como progresso e desenvolvimento (Bresser Pereira (1963), Warren Dean (1991)) contribui
para criar as condições para ações pró-indústria, refletidos em instituições formadas por tal
doxa industrial. Revela-se então na trajetória institucional heterogênea do desenvolvimento
brasileiro a importância da influência cultural, tendo em conta que a doxa dos migrantes
industriais prevalece em relação à visão de progresso da elite cafeicultora.
Dessa forma, esse artigo: a) estabelece um quadro teórico acerca do enfoque dado
aos aspectos culturais nas principais teorias de desenvolvimento presentes na história do
pensamento econômico; b) analisa o papel na constituição das instituições pró-indústria
dos imigrantes ligados às atividades urbano-industriais brasileiras no período de 1930-1945.
Author: Venegas Calle, Stella
Universidad Jorge Tadeo Lozano de Bogotá
[email protected]
Title: El pensamiento económico de Antonio García Nossa. Algunos aspectos
sobre su interpretación del desarrollo en Colombia
Abstract:
Antonio García Nossa, (A.G.) es considerado por muchos autores como uno de los
economistas colombianos más importantes del siglo XX, una de las inteligencias más
agudas de Colombia y más representativas de América Latina, y el fundador de la economía
política en el país5 (Kalmanovitz, 1985, pág. 1). Sin embargo y contradictoriamente, su
trabajo no ha sido bastante rescatado e investigado por otros autores, al menos a juzgar
desde las publicaciones que se han realizado sobre su obra.
Consultor de varios gobiernos latinoamericanos, fundador de dos facultades de
economía en Colombia, pensador y ensayista. Antonio García inicia su producción en 1934,
la cual se encuentra contenida en 60 libros, 48 folletos, 16 "otras publicaciones" y 4 obras
inéditas. (Mosquera, 1988).
Al ser un científico social, el autor se destaca por su gran amplitud y variedad de
temas estudiados. Una de las clasificaciones de la producción de García se encuentra en
Sabogal y puede ser resumida en los siguientes tipos de publicaciones: i) teóricas y del tema
agrario (cuarta parte de sus libros), ii) de políticas (quinta parte de sus libros), iii) teóricoprácticas (una sexta parte de su obra), iv) de sociología (sexta parte de su obra), v) de
historia (décima parte de sus libros), vi) obras de alto valor teórico (5% de su obra) y vii)
algunas biografías (2004, pág. 9-10).
5
“Lo afirmo así en dos sentidos: por su sistemática obra sobre cuestiones de teoría económica y del
Estado, estudios regionales, de política, historia, y en especial sobre la cuestión agraria, y por ser, pionero
en la enseñanza en el sistema colombiano de educación pública superior”. (Kalmanovitz, 1985, pág. 1).
55
Dentro de sus aportes, García6 no solamente diagnostica de manera crítica la
estructura y los orígenes del atraso y la dependencia de los países latinoamericanos, sino
que propone desde lo multidisciplinar, una estrategia de desarrollo bajo una interpretación
propia a partir del contexto y las transformaciones que experimentaba la región hacia
mediados del siglo XX.
Bajo esta perspectiva, la presente propuesta de ponencia busca analizar algunos de
los aspectos más sobresalientes de la obra de (A.G.), que tienen que ver con su interesante
interpretación y diferenciación entre subdesarrollo y atraso. En especial, se discute la visión
de la economía y la teoría del desarrollo propuesta por el autor para el caso colombiano, la
cual hace extensiva en su aplicación a otras economías latinoamericanas.
En relación con su metodología, se pretende rescatar la elaboración que lleva a cabo
García de una teoría del desarrollo, la cual tiene como punto de partida la crítica de las
teorías existentes, para luego consolidar su propuesta de superación del atraso. La
dialéctica, así como el método utilizado por la Escuela Histórico-Alemana, se hacen
presentes a lo largo de sus escritos.
Bibliography:
- KALMANOVITZ, SALOMÓN. (1985). "Economía en cuatro puntos”, en: Boletín
Cultural y Bibliográfico, Volumen XXII, No.4, (Bogotá), Banco de la República.
- MOSQUERA, RICARDO. (1988). “El maestro Antonio García Nossa, vigencia de su
pensamiento económico y social”, en: Cuadernos de Economía IX (12) (Bogotá) Facultad
de Ciencias Económicas, Universidad Nacional de Colombia.
- SABOGAL.T, JULIÁN. (2004). El Pensamiento de Antonio García Nossa. Paradigma
de independencia intelectual, (Nariño), Ed. Plaza & Janés.
Author: Vieira, Wilson
Universidade Federal do Rio de Janeiro
[email protected]
Title: O desafio do subdesenvolvimento: uma análise comparativa do
pensamento de Celso Furtado e da teoria da dependência
Abstract:
O objeto deste trabalho é a análise do pensamento de Celso Furtado e da teoria da
dependência a partir de 1970 sobre o subdesenvolvimento e os desafios cada vez maiores
para superá-lo, denotando um processo de longa duração que permanece no início do
século XXI.
Os objetivos deste trabalho são:
I) Captar as aproximações entre as reflexões de Celso Furtado e da teoria da dependência
(principalmente da vertente marxista) a partir da década de 1970
II) Analisar os desdobramentos de suas reflexões.
A hipótese de trabalho é a de que as reflexões de Celso Furtado e da teoria da
dependência (principalmente da vertente marxista) a partir de 1970 se aproximam ao
observarem a continuação da industrialização na América Latina, mas sem a superação do
subdesenvolvimento e com a continuação da situação de dependência da periferia em
relação ao centro, com desafios cada vez maiores, como a mundialização do capital, com
consequências sentidas até o presente momento.
A metodologia de análise utiliza a sociologia do conhecimento de Karl Mannheim e
a teoria das linguagens do ideário político de John Pocock, que nos auxiliam a localizar a
reflexão de Furtado e da teoria da dependência no quadro social, político e econômico
6
Su vasta obra no solamente ha tenido un impacto profundo en la historiografía colombiana sino que
además ha sido difundida y editada en México, Chile, Argentina, Perú, Ecuador, Bolivia y Costa Rica.
56
vivido no período e também no debate sobre nação, desenvolvimento e
subdesenvolvimento, com ênfase nas linguagens utilizadas em comum pelos participantes
dessas reflexões (ou seja, expressões correntes utilizadas por esses teóricos).
Author: Vila, Adrien; Gómez Betancourt, Rebeca
École des Hautes Études en Sciences Sociales (PhD); Université Lumière Lyon II, Triangle
[email protected]
[email protected]
Title: From the Fisher effect to a cycle theory: Genesis and reception of debtdeflation theory
Abstract:
In his 1933 article, “The Debt-Deflation Theory of Great Depressions”, Irving Fisher
developed one of the most remarkable explanations for the 1929 crisis. His analysis mainly
rested on the combination of the macro-economic effects of debt and deflation on
aggregate demand. In it, he introduced an original mechanism in which economic agents
simultaneously seeking to reduce debt paradoxically produced a rise in real debt.
Nevertheless, according to part of the literature dedicated to this theory, as in James Tobin
(1987) and Robert Boyer (1988), Fisher's contributions in this article were largely ignored
after its publication. This lack of recognition could be explained by academic discredit,
which he would have suffered following his excessive optimism throughout the crisis. The
aim of our work is to study the veracity of Tobin & Boyer assertion. Contrary to them, we
think that the debt deflation theory was notably cited by the Austrians as Gottfried
Haberler (1937) and Joseph Schumpeter (1954) as a reference for the cycle theory. Above
all, these mechanisms were known to all the major macroeconomists of this period and
contribute to revolutionize the analytical framework of economic imbalances. In particular,
the effects of the theory were at the heart of the debate on the consequences on
employment of a fall in monetary wages between John M. Keynes (1936) and Arthur C.
Pigou (1936, 1937). The subsequent common knowledge among the economist of the
debt-deflation theory partly explains eventually the large reception of the 1933’s article.
Keywords: debt, deflation, Fisher, Keynes
JEL Classification: B1, E4, E5
Author: Vilagra, Bruno
Universidade de São Paulo (PhD)
[email protected]
Title: The Lisbon merchant and economic thought in Portugal on late 18th
century
Abstract:
Manuel Joaquim Rebelo was a Lisbon merchant and wrote in 1795 Political Economy, in
which he tackled matters related to the functioning of economics that, according to him,
should be understood based on a single guiding principle. He developed, theoretically,
themes related to the liberty of economic agents, social division of labour, goods value
makeup and the role of the market in the economy and society. This paper aims to retrieve
Manuel Joaquim Rebelo´s analysis highlighting its originality and modernity within the
frames of Portuguese economic thought. For Manuel Joaquim Rebelo the unique and
guiding principle of political economy was the liberty of action of economic agents. His
economic theory was based on a picture in which the economic agents would have the
liberty to relate to one another in the best possible way for them. The Portuguese merchant
57
was, on one hand, an avant la lettre author, as he approached themes that would be
observed in Luso-Brazilian writings only as from 1803. On the other hand, Rebelo was a
symbol of his era as he defended the maintenance of the Portuguese monopoly in the
relationship between the metropolis and the colonies, mainly with Brazil, revealing a
mentality still linked to social and economic structures of the Ancient Regime. Thus,
showing that a highly modern thought appropriated itself of economic theories conceived
out of Portugal, to produce an original adaption, in which the principles of the theories
linked to the economic liberalism coexist in harmony with ideas related to mercantilism.
Author: Zabalza Arbizu, Juan Ángel
Universidad de Alicante
[email protected]
Title: Spanish Economists in the Periodical Economia Española (1933-36)
Abstract:
The ephemeral journal Economia Española was promoted by Unión Española, the
institution that tried to gather together the different associations of employers association
in Spain. The journal, in fact, was instrumental to drawing up and spreading out a strong
point of view on the Spanish economy. In doing so, the publishers invited to contribute to
a wide range of prestigious economists who analysed the Spanish economy and in
particular the economic crisis, debated about the economic system but also introduced
some theoretical articles. This article analyses these contributions and more specifically the
different approaches coexisting in the journal regarding the interpretation of the economic
crisis, the policies to be implemented for surmounting it and the organization of
capitalism.
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