Valencia, 4-5 December 2015 KEY SPEECH & ABSTRACTS 2 3 KEY SPEECH Key Speaker: Perrotta, Cosimo [email protected] Title: El trabajo improductivo: historia de una idea. Desde Petty a nuestros días Abstract: Para determinar los trabajos que producen más riqueza social, Petty compiló una jerarquía de aquellos más o menos productivos. Según Genovesi el trabajo intelectual se volvía productivo con el desarrollo. Para otros ilustrados existía una relación positiva entre salarios altos (que permiten el gasto por la instrucción), trabajo cualificado y una alta productividad. En el siglo XVIII el criterio del excedente introduce una distinción rígida. Según Quesnay y Smith hay trabajos siempre productivos o siempre improductivos. Smith preocupado por limitar los criados improductivos- estableció que sólo era productivo aquel trabajo que añadiera valor a un objeto material y que se extrajese del capital (no de la renta o de las tasas). Muchos autores clásicos confutaron la improductividad de técnicos y profesionales. Para ellos, todos los trabajos útiles eran productivos. Otros autores siguieron sin embargo a Smith. Sólo J.S.Mill mantuvo el criterio de la inversión pero reconoció la productividad del trabajo inmaterial. En el marco del consumo, las dificultades aumentan. Smith sólo basaba el aumento de la productividad en la división del trabajo. No examinaba el trabajo cualificado. En el contexto clásico, este planteamiento derivaría en el principio del salario fijado al nivel de subsistencia. La acumulación a largo plazo ahora parece imposible por falta de demanda. Por eso Sismondi y Malthus (y después Rosa Luxemburg, Sweezy, etc.) teorizaron el subconsumo. Ricardo y Marx rechazaron esta visión pero no lograron refutarla. La teoría de la explotación de Marx complica aún más el problema: el comercio es improductivo; la administración pública y los profesionales son una creciente masa parasitaria. Así desaparece el papel del concepto de trabajo productivo como apoyo del desarrollo. Paralelamente la interpretación subjetiva del valor gana adeptos y, con ella, la idea que todos los trabajos son productivos en cuanto procuran una utilidad y una renta individual (Condillac, Say, Senior, etc.). Esta orientación se impondrá ante el fracaso de la visión clásica del trabajo productivo y el ascenso de los neoclásicos. El pensamiento clásico después de J.S.Mill y el marxismo del 1960-80 han supuesto un largo y fatigoso esfuerzo para incluir el trabajo público e intelectual entre los factores de crecimiento de la productividad. Pero el ascenso de la economia post-industrial, que valoriza el capital humano, extiende el carácter productivo a todos trabajos y ha hecho de nuevo inútil la distinción. Sin embargo, nuevas fuentes de trabajo improductivo aparecen ahora: la sobreproducción permanente, la especulación financiera y el desempleo oculto. 6 ABSTRACTS Note: papers are classified by alphabetical order (first author). Authors: Aguilar Filho, Hélio Afonso de; Saviani Filho, Hermógenes Universidade Federal do Rio Grande do Sul [email protected] [email protected] Title: The evolution of modern macroeconomics between perspectives: in search of lost synthesis Abstract: Far from being a synthetic reconstruction of authors and ideas, the history of economic thought is presented more as narratives interspersed with different perspectives. An example of this is Keynes, who built his general theory to oppose the Classical School, but covering the neoclassical theory. Despite objections to the solecism of Keynes, the history of economic thought was reckoned incorporating his definition but few exceptions. The aim of this paper is to analyze the main contributions to macroeconomic thinking from two different analytical cuts, the conventional synthesized by Joan Robinson and that of Keynes. Therefore we argue the use of these different perspectives on understanding of same contents, causes uncertainties in Macroeconomics stopping to adequately consider the overlapping and contradictory aspects of macroeconomic theories. Keywords: Keynes; Joan Robinson; Macroeconomics; History Economic Thought; Neoclassical Synthesis JEL Classification: B22; B30; E12; E13 Author: Alcoba de Freitas, Luis Fernando [email protected] Universidade Federal do Rio Grande do Sul Title: Excedente e acumulação no pensamento econômico de Joan Robinson e Celso Furtado Abstract: O excedente econômico e a acumulação de capital são categorias essenciais nas análises de Joan Robinson e Celso Furtado sobre o processo econômico. Robinson procurou realizar uma reinterpretação, em termos pós-Keynesianos, das teorias clássica e marxista de acumulação, distribuição e troca. Em sua exposição, vai adotando o “método das aproximações sucessivas”, em que começando com um modelo simples vai incorporando novas variáveis ou passa a supor variações no que antes era considerado constante. A acumulação de capital no longo prazo é acompanhada por modificações na distribuição de renda, no nível de emprego. Mas não é possível prever antecipadamente os seus efeitos. Furtado, por sua vez, entende que a concentração de renda e o “consumismo” das elites constituem-se em causa e característica do subdesenvolvimento. Assinala a importância do processo de formação do sistema econômico mundial, cujo ponto de partida foi a aceleração da acumulação a partir da revolução industrial, mostrando como foi estabelecida, ao longo do tempo, a relação entre colônias e metrópoles, centro e periferia, que gerou desenvolvimento e subdesenvolvimento. O que chamou de subdesenvolvimento decorre da disparidade entre o dinamismo da demanda e o atraso na acumulação produtiva. 7 Para Furtado, como para Robinson, a acumulação ao nível do sistema produtivo é a espinha dorsal da teoria do desenvolvimento econômico. Entretanto, se diferencia de Robinson, por requerer uma compreensão do processo global de acumulação (dentro e fora do sistema de produção). O objetivo do artigo é pôr em perspectiva o pensamento econômico de Robinson e Furtado sobre o excedente e a acumulação de capital, favorecendo a compreensão de aspectos essenciais do desenvolvimento econômico. Author: Almenar Palau, Salvador Uiversitat de València [email protected] Title: Ricardo en España 1848. Una revisión Abstract: Esta comunicación revisa los estudios previos (Cabrillo 1977, Frías 1993) sobre la primera traducción al castellano de Principles of Political Economy and Taxation de David Ricardo, a la luz de nueva información sobre la traducción (una segunda parte) así como una reinterpretación de las anotaciones realizadas por el traductor Juan Antonio Seoane en el contexto más amplio de su obra y trayectoria literaria y política, así como en el ámbito más general de las ideas económicas y sociales en España. Author: Alves-Caetano, António [email protected] Ordem dos Economistas Title: The evolution of the Space-economy Thought along two centuries Abstract: The traditional Economic Theory did not attend to the Space-economy. For many people, Richard Cantillon is the first economist in the History. The economic theory that he elaborated was based in the concept of space. The space was not considered by Adam Smith and his followers. This paper makes the synthesis of the Space-economy Theory done between the 18th and de 20th centuries, besides Richard Cantillon, by Von Thünen, Alfred Weber, Andreas Predöhl, Tord Palander and August Lösch. This genius economist, german as the most of his predecessors, tried to integrate the space in the traditional Economic Theory. Lösch, died 39 years old in 1945, is considered the founder of the Regional Science. [Portuguese version] A Teoria Económica tradicional não atendeu à Economia Espacial. Para muitos, Richard Cantillon é considerado o primeiro economista da História. A teoria económica que elaborou baseia-se na consideração do espaço. O qual não foi considerado por Adam Smith e seus continuadores. Este artigo faz a síntese da Teoria Económica Espacial elaborada, entre os séculos XVIII e XX, além de Richard Cantillon, por Von Thünen, Alfred Weber, Andreas Predöhl, Tord Palander e August Lösch. Este genial economista alemão, nacionalidade da maioria dos seus antecessores, procurou integrar o espaço na teoria económica tradicional. Lösch, falecido com 39 anos em 1945, é considerado o fundador da Ciência Regional. Author: Alves Cepêda, Vera [email protected] Universidade Federal de São Carlos 8 Title: Antigo desenvolvimentismo e novo desenvolvimentismo no Brasil: um balanço entre crescimento econômico e bem-estar social Abstract: O objetivo deste trabalho é realizar um balanço teórico da longa trajetória do desenvolvimentismo, subdividido temporalmente entre antigo (período 1940-1970) e novo (período 2003-atual) – no processo de modernização brasileiro, no qual o Brasil passa de um país de economia primário-exportadora para um país de economia industrializada. Na primeira parte dessa reflexão busca-se estabelecer uma definição para o conceito “desenvolvimentismo” nesse processo de mudanças na economia brasileira, objeto de muito debate e de muitas reflexões. Na segunda parte são analisadas as permanências e rupturas nos dois momentos indicados. A hipótese de trabalho adotada é a de que tal segmentação ocorre através do diagnóstico do déficit estrutural percebido em cada fase do processo do desenvolvimento econômico brasileiro: a questão da insuficiência de produção (antigo) e a desigualdade social (novo), vista como um problema ao qual não foi dada suficiente atenção no período anterior, uma vez que houve crescimento econômico e industrialização, mas com concentração de renda. No final do trabalho é feita uma análise das consequências do forte deslocamento do campo econômico (centrado na planificação da industrialização como solução para o problema do subdesenvolvimento, elemento definidor da forma de inserção no capitalismo para o Brasil, ou seja, periférica e dependente) para o campo político (com políticas públicas fortes de redistribuição, inclusão e equidade), indagando acerca do lugar da democracia nesse desenho. Authors: Ansa Eceiza, Miren Maite; Gómez García, Francisco [email protected] [email protected] Universidad del País Vasco; Universidad de Sevilla Title: Williams Stanley Jevons y Francis Ysidro Edgeworth: dos pioneros de la Economía de la Felicidad Abstract: Los economistas clásicos tuvieron que enfrentarse a la tarea de construir los fundamentos de una nueva ciencia, tarea que no habrían podido llevar a cabo de no haberse centrado en una variable (susceptible de ser definida objetivamente) como la riqueza. La aproximación a esta cuestión cambió en la segunda mitad del siglo XIX con los primeros economistas neoclásicos, que influenciados por el utilitarismo de Bentham, dejaron de ocuparse de un concepto objetivo como la riqueza para pasar a ocuparse de un concepto subjetivo como la felicidad. En este trabajo, tras referirnos a algunas cuestiones relevantes en relación con la Economía de la Felicidad actual, nos proponemos mostrar que para W.S. Jevons y F.Y. Edgeworth, autores neoclásicos destacados, el objeto de la economía ya consistía en maximizar la felicidad, aspecto en el que vienen a coincidir con los economistas de la felicidad actuales. En otras palabras, veremos que el interés de los economistas por la felicidad no es nuevo sino que existe una importante tradición económica, ligada con la filosofía utilitarista, que se remonta a la segunda mitad del siglo XIX. Keywords: Economía de la Felicidad; economía neoclásica; pensamiento económico JEL Classification: B13, I31 Contents: 1. Introducción. 2. La Economía de la Felicidad como línea de investigación emergente. 2.1. Algunos antecedentes destacables. 2.2. La paradoja de Easterlin. 3. La Economía de la Felicidad: indagando en sus orígenes. 3.1. Williams Stanley Jevons (18351882). 3.2. Francis Isidro Edgeworth (1845-1926). 4. Conclusiones 9 Author: de Araújo, Jorge Paulo Universidade Federal do Rio Grande do Sul [email protected] Title: Von Neumann e o Método Científico Abstract: Von Neumann pertence à última geração de matemáticos da escola hilbertiana e como tal herdou desta escola de física matemática a questão da relação entre a matemática e as teorias científicas. O artigo “On the Theory of Games of Strategies” de 1928 é resultado de uma apresentação feita por von Neumann para a Sociedade Matemática de Göttingen nos seminários dirigidos por Hilbert em 1926. Portanto, um exemplo de aplicação do método hilbertiano. Para David Hibert (1862-1943), uma disciplina científica torna-se matemática na medida em que seja passível de axiomatização. Após a derrocada do programa logicista, von Neumann esboçou uma reformulação da metodologia hilbertiana em cinco trabalhos que explicitamente tratam de questões metodológicas. Além do célebre “The Mathematician” (1947), temos o “The Role of Mathematics in the Sciences and in Society” (1954), “Method in the Physical Sciences” (1955), a pequena nota “The Impact of Recent Developments in Science on the Economy and on Economics” (1955) e o parágrafo 1 do capítulo 1 do “Theory of Games” (1944). Ainda, acrescentamos a conferência “The General and Logical Theory of Automata” de 1948, onde von Neumann propôs um novo sentido para a axiomatização. É muito comum em teoria econômica, historiadores e metodologistas adotarem a perspectiva simplista que a relação entre teorias axiomatizadas e não axiomatizadas se dá como uma oposição entre forma e conteúdo. Desta maneira, inviabilizam a compreensão de como von Neumann divisou, no método axiomático, uma possibilidade de contribuição em relação ao conteúdo das diferentes disciplinas científicas. O objetivo do presente trabalho é tentar inferir a partir dos artigos acima como von Neumann concebe a matemática enquanto relacionada às ciências – particularmente, em relação á economia – e como evoluíram suas ideias a partir das concepções hilbertianas. Authors: Bastien, Carlos; Nunes, Ana Universidade de Lisboa-ISEG [email protected] [email protected] Title: Os economistas marxistas portugueses e a teoria das crises económicas Abstract: Embora as referências a Marx tenham surgido originalmente na cena portuguesa na década de 1850, reflexões teóricas ou estudos aplicados com dimensão teórica, foram tardios. Os temas económicos não foram exceção e o seu tratamento foi algo superficial (Bastien, 1997). O objecto desta comunicação é a reconstituição da teoria das crises e ciclos económicos presente na reflexão dos economistas marxistas portugueses. Três perspetivas essenciais podem ser encontradas sobre a abordagem marxista ao tema: a da teoria da crise no ciclo decenal, a da teoria da crise no ciclo longo e a da teoria da crise sistémica. O contexto de atraso relativo da economia portuguesa, nomeadamente no desencadear de um processo de crescimento económico moderno, condicionou até tarde a visão expressa nos estudos de cariz mais ou menos aplicado sobre as ‘novas teorias’ das crises, isto é, das crises no ciclo (Nunes, no prelo). Se o conhecimento da perspetiva 10 teórica marxista no meio académico sobre o tema foi quase sempre simplista e incorreta até ao pós-segunda guerra mundial, a sua aplicação à análise da realidade económica numa perspetiva histórica só surgiria na segunda metade do século XX. Entretanto, o contexto da crise económica e financeira desencadeada após 20072008 repôs a atualidade deste tema também no âmbito desta perspetiva ortodoxa. Bibliography: Bastien, C. "Os primeiros leitores portugueses de Marx economista", in Vértice, nº 79, 1997. Nunes, A. B. “A teoria das crises económicas em Portugal na primeira metade do século XX” in Boletim de Ciências Económicas (Estudos em Homenagem ao Professor Doutor A. Avelãs Nunes) (no prelo). Authors: Baumert, Thomas: Corbí Copoví, Antonio C.U. “Cardenal Cisneros” de Madrid; Universidad Católica de Valencia [email protected] [email protected] Title: El cardenal Höffner y el eslabón perdido entre los escolásticos españoles y el Liberalismo austríaco y alemán Abstract: La comunicación que proponemos tiene por objeto dar a conocer las investigaciones acerca del pensamiento económico de los escolásticos españoles (la también conocida como Escuela de Salamanca) por parte de Joseph Höffner (más adelante Cardenal Höffner) y plasmadas en sendas tesis doctorales en 1940 y 1945. Sobre todo la primera, dirigida por Walter Eucken, supuso el descubrimiento de éstos autores por parte de los profesores de economía adscritos a la Escuela de Viena y del Ordoliberalismo alemán. Es ésta la vía —y no como se suele seguir afirmando frecuentemente el encargo de Hayek a Marjorie GriceHutchinson— por la que el pensamiento liberal vino a entroncar con la tradición de los escolásticos españoles. Sin embargo, ésta tesis de Höffner (dado que, a causa de la guerra únicamente sobrevivieron unos pocos ejemplares impresos) ha permanecido relativamente ignota a los estudiosos del pensamiento económico, al igual que numerosos de los autores profusamente estudiados por Höffner en la misma. Author: Belda Tortosa, Pau [email protected] Universitat de Barcelona - Doctorando Title: El vuelo del fénix: apuntes para una crítica a Thomas Piketty Abstract: Cualquier crítica a los dogmas neoliberales suele ser recibida con indiferencia y silencio en los principales canales de difusión científica. La obra de Piketty ha tenido el mérito de esquivar esa barrera de entrada y asaltar las tribunas del debate académico y mediático. Aparte del contexto sociopolítico, la abundante evidencia empírica y un aparato teórico en la órbita del mainstream situaban el libro dentro de los códigos convencionales. Pero, ¿es Piketty un neoliberal con rostro humano? ¿Es, por el contrario, un crítico que hace ciertas concesiones a la teoría neoclásica para llevarla más allá de sus límites? ¿Cuáles son las herramientas teóricas que gasta para construir su relato y cómo se relacionan con las corrientes teóricas existentes? La ponencia pretende hacer este diálogo conflictivo entre la teoría económica y Piketty, centrándose en los aspectos nucleares de su argumentación teórica: (1) el concepto 11 de capital y (2) la formulación de leyes económicas. En relación al capital, hace una propuesta tan pragmática como innovadora: capital como riqueza. Para discutirla conviene retornar al pensamiento clásico, tomando a Ricardo como punto de partida y a Marx como pilar central de referencia, sin dejar de dialogar con los neoclásicos. Desde la escuela marxista, también Wallerstein y su tratamiento del capitalismo arrojan luz sobre el concepto, acentuando su historicidad. No es posible, sin embargo, hacer un tratamiento teórico del capital sin revisar la mayor discusión teórica del siglo XX: la Controversia de Cambridge. Piketty muestra un conocimiento solo superficial; tal vez porque su concepto queda invalidado por todas la críticas postkeynesianas. Desde este recorrido teórico, argumentamos que el concepto “pikettiano” presenta más problemas de los que resuelve. La formulación de leyes económicas fundamentales es quizás una de las características que más acerca El Capital de Piketty a El Capital de Marx. Esta es la segunda fuente fundamental de críticas. Partiendo de las aportaciones de Galbraith y Varoufakis, revisamos el origen teórico de esas leyes. De nuevo nos devuelven a la discusión entre neoclásicos y postkeynesianos a partir del problema del “filo de la navaja” de Harrod-Domar. Cerramos el artículo con el análisis del mecanismo fundamental de reproducción de la desigualdad: r>g, menos evidente de lo que aparenta. Revisamos sus bases teóricas (los modelos de acumulación dinástica) y dialogamos con las aportaciones de Kaldor y Pasinetti entorno a la llamada Ecuación de Cambridge. El objetivo es rescatar Piketty de las influencias marginalistas y retornar el estudio teórico de la distribución a la vía abierta por los postkeynesianos. Author: Blasco Martel, Yolanda Universitat de Barcelona [email protected] Title: La introducción de innovaciones financieras: del metal al papel en España Abstract: A lo largo del siglo XIX se vivió una importante transformación en el uso de instrumentos monetarios. La extensión de los billetes bancarios facilitó la adopción de patrones monetarios comunes y agilizó los intercambios. El dinero, que hasta entonces se había referenciado a una mercancía, adquirió primero como papel moneda una forma representativa del metal, con lo cual la emisión de billetes dependía de la convertibilidad, que se convirtió en la piedra angular del Sistema Patrón Oro (Eichengreen, 2000). En este proceso, la adopción de normativas, como la Regla de Palmer, otorgaron credibilidad al sistema y facilitaron la extensión de los billetes. Finalmente, ya en el siglo XX el papel moneda que inicialmente había sido representativo del metal, se convertirá en dinero legal, sustituirá al oro y/o plata y será emitido únicamente por los bancos centrales. A lo largo de este proceso se adaptaron las mentalidades y el mundo de las representaciones sociales a este nuevo instrumento monetario (Simmel, 2013) (Weber, 1987). En este papel se trabaja con la hipótesis de que en España fueron los bancos de emisión provinciales los que facilitaron la extensión de los billetes convertibles. Sin embargo no todos los bancos tuvieron una igual aceptación de los billetes bancarios y no todos vivieron historias de éxito (los fracasos de Valladolid y Sevilla son los más conocidos). El principal elemento que facilitó la extensión de los billetes bancarios fue la confianza que generaban sus gestores y directivos. El grado de confianza que obtuvieron estas instituciones permitió asimismo, que recibieran numerosos depósitos a la vista (cuentas corrientes) con los que sus clientes realizaban cobros y pagos. Pero a la vez, si estos bancos eran capaces de captar cuentas corrientes, la “ilusión monetaria” que creaban al ofrecer una imagen de caja fuerte, facilitaba la extensión del billete bancario. A partir de 12 1874 la convertibilidad de la peseta se debilitó hasta que se abandonó en 1891 (Serrano, 2004), (Ródenas and Bru, 2006), (Martínez-Ruiz and Nogués-Marco, 2014). Pero a esas alturas ya se había extendido el uso de billetes y cuentas corrientes. El objetivo de este trabajo es establecer de qué modo actuó la regulación y el ejercicio bancario en el tránsito del metal al papel. Bibliography: Eichengreen, B., 2000. La globalización del capital: historia del sistema monetario internacional. Antoni Bosch Editor. Martínez-Ruiz, E., Nogués-Marco, P., 2014. “Crisis cambiarias y políticas de intervención en España, 1880-1975”, Estudios de Historia Económica Nº 66. Madrid. Ródenas, C., Bru, S., 2006. “La convertibilidad de la peseta en el siglo XIX”. J. Iber. Lat. Am. Econ. Hist. 3, 555–578. Serrano, J.M., 2004. “El oro en la Restauración”. Discurso de Recepción en la Real Academia de Ciencias Morales y Políticas. Simmel, G., 2013. Filosofía del dinero. Capitán Swing Libros, Madrid. (Primera edición: 1907) Weber, M., 1987. La Bolsa: Introducción al sistema bursátil. Ariel, Barcelona. Authors: Bocchi, João Ildebrando; Borges, Maria Angélica Pontifícia Universidade Católica de São Paulo [email protected] [email protected] Title: Independência e autonomia do Banco Central do Brasil: política econômica, estado e sociedade civil (1965/2014) Abstract: Os bancos centrais apresentam uma longa história, desde a fundação do Banco Central da Suécia em 1688 e do Banco da Inglaterra em 1694. Os primeiros bancos centrais foram instrumentos para promover o desenvolvimento e a industrialização (POLANYI, 2000). Somente nos séculos XIX e XX é que os bancos centrais vão obter o monopólio da emissão monetária e se tornam os guardiões da moeda (VERNENGO, 2014). O Federal Reserve, por exemplo, fundado em 1913, só obterá o monopólio da emissão monetária a partir da crise de 1929. Assim, ao longo do último século, os bancos centrais vão adquirir uma crescente independência (CHANG, 2002). A partir dos anos 1970, as posições que defendem a chamada independência do BC vão adquirir forte hegemonia no contexto de predomínio teórico das expectativas racionais. Após décadas de controle governamental sobre os bancos centrais entre 1930-1960 e, especialmente, depois da assinatura do Tratado de Maastricht, surgiu uma volumosa literatura em defesa da independência dos bancos centrais (GOODHART, 2010). Esses trabalhos estabelecem altas correlações entre o grau de independência dos bancos centrais e baixa taxa de inflação. Além disso, essa proposição teórica encontra receptividade nos meios políticos, com vários países aprovando leis que dão autonomia aos seus bancos centrais, como a Nova Zelândia, Inglaterra e Canadá. Esse debate também ocorre no Brasil, a partir da criação tardia do Banco Central do Brasil (BCB) em 1965, sucedendo à Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC) criada em 1945 (BULHÕES, 1990). Apesar de o BCB ter sido criado inicialmente sob o signo formal da independência, com mandatos de prazo fixo para os seus diretores, no período ditatorial ele sempre foi afinado ao comando da política econômica praticada pelo Ministério da Fazenda. Após a redemocratização em 1985, se mantêm esse quadro de submissão do BCB às políticas econômicas voltadas ao processo de estabilização. 13 O debate sobre a independência do BCB se intensifica a partir da adoção do sistema de metas de inflação em 1999. Faz parte do arcabouço institucional de regime de metas de inflação a autonomia/independência do BC (BERNANKE, 1999). A partir da eleição do presidente Luís Inácio da Silva em 2002, os debates relativamente à independência do BCB são cada vez mais intensos. Na campanha eleitoral para a Presidência da República para o período 2015/18, este tema volta a ser discutido. Este artigo analisa esta questão, considerando as políticas econômicas, o Estado e a Sociedade Civil. Keywords: História dos bancos centrais; independência do banco central; banco central do Brasil Authors: Braga de Macedo, Jorge, Mata, Maria Eugénia, Cardoso, José Luís Nova SBE, Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa; Nova SBE, Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa; Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa [email protected] [email protected] [email protected] Title: Alfredo de Sousa’s academic life and contributions Abstract: Twenty years after Alfredo de Sousa’s death it is time to look at his academic life and contributions. Born in 1931, Alfredo de Sousa graduated at the Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, the School of Economics of the Technical University of Lisbon, and graduated at the top of his class. He taught at the Social and Political Sciences Institute (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas) of the same University, and belongs to the long line of “Estrangeirados”, as he also received considerable intellectual influence from studying abroad. In 1964 he decided to seek a Ph.D. in Economics, and received the “Doctorat d’État” degree in Paris. Sousa’s doctoral dissertation earned the top classification of 20. Returning to Portugal to teach in his alma mater, his main fields of expertise became Development Economics and Macroeconomics. Even while moving to other academic endeavors in Lisbon, Alfredo de Sousa always cultivated these interests throughout his academic career. The labels STRUCTURALISM and CEPALISM usually cover his theoretical background, and are closely related with Celso Furtado’s contributions. When Alfredo de Sousa concluded his “Aggrégation” he had the opportunity of working with the Brazilian Celso Furtado in Paris, who had great enthusiasm for economic development theories for Brazil and other Latin American countries, based on the United Nations’ program. This was the intellectual environment that framed Alfredo de Sousa’s mind, in coming back to Portugal in 1972. Author: Cássio de Rezende, Claudinei Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho [email protected] Title: José Chasin e a dupla transição Abstract: Durante o período da ditadura militar brasileira, especialmente a partir do momento em que o chamado milagre econômico deu seu primeiro sinal de esgarçadura, o filósofo 14 brasileiro José Chasin apresentava um programa de transição revolucionário, na contracorrente da esquerda pecebista, demonstrando como todo o milagre brasileiro estava baseado na superexploração da força de trabalho, o que era uma característica particular da via colonial – expressão também cunhada por Chasin para determinar a via de objetivação do capitalismo brasileiro, marcada por um processo lento, com ausência de uma burguesia revolucionária e com um evidente atraso histórico em relação aos casos determinados por via prussiana. Segundo Chasin, a primeira transição deveria ocorrer ainda sob o modo de produção do capital pela supressão das carências básicas da classe operária através da ampliação da produção dos bens de consumo populares e da reforma agrária ampla, suprindo as carências básicas da classe trabalhadora, o que potencializaria a base da segunda transição, nesta fase para o socialismo; esta transição só poderia ser encabeçada diretamente por aqueles trabalhadores que estavam no centro nervoso do trabalho, por sua posição estratégica na execução da atividade de ponta na produção sociometabólica do capital. Author: Castro-Valdivia, Mariano Universidad de Jaén [email protected] Title: Influencias de las cartas a Malthus de Jean-Baptiste Say en el pensamiento económico europeo de principios del siglo XIX Abstract: La presente comunicación indaga el efecto que la publicación de Lettres à M. Malthus sur différents sujets d'économie politique, notamment sur les causes de la stagnation générale du commerce, realizada por Jean-Baptiste Say en 1820, tuvo sobre el pensamiento económico europeo. El trabajo está dividido en dos partes. La primera estudia el posicionamiento de Malthus y de Say en el tema debatido a través del análisis de las publicaciones de dichos autores. La segunda investiga la importancia que tuvo la publicación de estas cartas en la difusión del pensamiento económico de Say entre sus contemporáneos. Para ello hay que examinar las diferentes traducciones realizadas de esta obra, y de otras del autor, con el objetivo de contrastar que la publicación de las Lettres supuso un aumento de interés por la obra de este economista francés. En concreto, cuantificar si se ha producido incremento en el número de idiomas, como en el de ediciones, al que se han traducido las obras de Say. Author: Cervera Ferri, Pablo Universitat de València [email protected] Title: La autoría del Discurso sobre Economía Política (1769): nuevos indicios para la reconstrucción del ideario del “Partido Aragonés” o “Militar” Abstract: La escasa información sobre Enrique Ramos es, además, desacertada en su práctica totalidad. Hemos localizado la documentación imprescindible para reubicarlo: su identidad, su verdadero origen y su entorno familiar, la justificación de sus seudónimos, el desarrollo de su carrera militar y literaria, sus amistades, su contacto con la crème de la Ilustración francesa, sus apoyos estamentales y sus devaneos políticos. Su velada participación en la formación de una Sociedad Económica ayuda a identificar las lecturas que creyó más relevantes; su imbricación en el “Partido Aragonés” lo emplaza entre las bambalinas de las intrigas del último tercio del siglo XVIII y explica su distanciamiento de la economía civil. 15 Aventuraremos en conclusión algunas pistas para reconocer la influencia de la presidencia del Consejo de Castilla en la orientación de las publicaciones económicas. Authors: Chieza, Rosa Ángela; Queiroz Stein, Alexandre de; Chagas da Costa, Vitor Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Universidade do Rio Grande do Sul (PhD); Universidade do Rio Grande do Sul (PhD) [email protected] [email protected] [email protected] Title: A permanência da dualidade entre Gudin e Simonsen sobre planejamento no Brasil: dos anos 1940 aos Governos FHC, Lula e Dilma Abstract: O objetivo do artigo é analisar o modelo de desenvolvimento econômico adotado no Brasil desde a controvérsia sobre planejamento ambientada em 1944 e 1945, cujas publicações deram origem ao que se convencionou na História do Pensamento Econômico Brasileiro de “A Controvérsia do planejamento na Economia Brasileira entre Roberto Simonsen e Eugênio Gudin”, até o primeiro Governo Dilma (2011- 2014). Simonsen foi defensor de planejamento econômico e via a industrialização como alternativa à elevação do nível de renda e a melhoria dos padrões de vida da população brasileira. Gudin defendia que o Brasil não necessitava de um plano e sim produtividade agrícola e livre mercado. Nossa hipótese é de permanência daquela dualidade, desde então - passando pela atuação do Estado nos Governos militares ( 1964-1984), FHC (1995-2002), Lula (2003-2010) - até Dilma (2011-2014). Assim a referida controvérsia mantém-se, e atualmente está ligada a um conflito fundamental do final do século XX e início do século XXI que é transição de uma economia de mercado e de princípios do laissez-faire, características predominantes do Governo FHC, para um modelo com coordenação estatal, sobretudo, a partir do segundo mandato do Governo Lula. Keywords Estado; Governos FHC, Lula e Dilma; Roberto Simonsen, Eugênio Gudin Author: Conceição, Octavio A.C. Universidade Federal do Rio Grande do Sul [email protected] Title: Institutions, Economic Growth and Technological Paradigms: searching a linkage between Neo-Schumpeterians, Post-Keynesian and Institutionalists Abstract: This paper aims to discuss the role and the relationship among the concept of institutions and the economic growth process. Many elements establish this causality nexus and many different theoretical approaches explain these points under different conditions. In the vision of New Institutional Economics (NIE) these relations are linked with the notion of transaction costs, property rights, bounded rationality, opportunism and assets specificity. The role of the individuals concerning the advance of the process of economic growth is underestimated, reason why this approach is very near the methodological individualism. On the other side, the approaches related to Keynesian and Schumpeterian vision emphasize the great importance of the individuals in the definition of trajectories of economic growth. This point establishes a great divergence with NIE. To the referred approaches the crucial points concerning to the definition of economic growth are the 16 concepts of uncertainty, path dependence, profit expectations, technological innovations, research and development institutions. In my opinion, these last concepts are compatible with the approach of the Original Institutional Economics (OIE) - of Veblen, Commons and Mitchell -, that emphasizes the notion of habits, patterns of behavior, beliefs, innovation, which are concerning with the notion of technological paradigms of the Neo-Schumpeterian approach, such as the notion of the uncertainty related with investment decision of the entrepreneurship, that conforms the animal spirit. Author: Curty, Carla; Malta, Maria; Borja; Bruno Universidade Federal do Rio de Janeiro (PhD); Universidade Federal do Rio de Janeiro; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro [email protected] [email protected] [email protected] Title: Intérpretes do Brasil: influências na origem do pensamento econômico brasileiro Abstract: Pode-se indicar dois momentos históricos fundacionais referidos a problemáticas concretas que colocam a sociedade brasileira em posição crítica em relação à própria realidade e provocam um pensamento brasileiro desenvolvido a partir da reflexão sobre sua condição social e processo de formação histórica. Estes momentos são, no final do século XIX, o da abolição da escravidão, solapando as bases da forma política do Império e, no início no século XX, a transição histórica do Brasil, de país agrário-exportador para urbanoindustrial, tendo como ponto de referência a década de 1930. Em ambos os casos se tratam de épocas em que o processo de transformação produtiva teve implicações definitivas na estruturação da sociedade brasileira. No primeiro caso, a abolição da escravidão significava, do ponto de vista do capital, uma gigantesca expropriação e, do ponto de vista do trabalhador, a necessidade de se estabelecer um novo quadro de relações político-jurídicas sobre o trabalho no país. Era o reconhecimento concreto de que existia uma classe trabalhadora no Brasil, que era de fato a maior parte da população e que vinha sendo explorada de forma aviltante, inclusive em sua humanidade. Os trabalhadores conquistaram sua liberdade pessoal, passaram formalmente a ter direito a voz, a frequentar escolas, a formular e apresentar propostas de mudança social, mas ainda lhes faltava obter efetivamente todos estes direitos. Por isso a luta por seus direitos, no caminho da libertação efetiva, tinha que continuar. No segundo caso, a transformação social em curso tinha como origem a transmutação do capital agrário em capital industrial, o que implicava uma reorganização da tradicional sociedade rural brasileira, tornando-se progressivamente uma sociedade urbana, questionando as relações sociais predominantes e difundindo nas fronteiras brasileiras o padrão industrial das relações sociais capitalistas, inclusive naquilo que concerne às lutas por direitos do trabalhador. Além disso, este movimento diz respeito à percepção dos limites do Estado liberal acompanhado da instituição do mercado autorregulável, que haviam orientado a ação do Estado brasileiro desde a independência. A percepção destes limites levou o pensamento brasileiro à controvérsia da fundação de um Estado assentado, efetivamente, sobre a sociedade brasileira. É neste bojo que se desenrola o necessário debate sobre processo de formação econômico-social no Brasil. Assim, nosso objetivo neste texto é recuperar no pensamento dos intérpretes do Brasil os elementos da configuração das estruturas econômico-sociais brasileiras que ganham 17 centralidade em suas visões sobre o Brasil e influenciam a origem do pensamento econômico brasileiro. Authors: Dal Pont, Muriel; Torre, Dominique Université de Lille 1-CLERSE–CNRS; Université Nice Sophia Antipolis-GREDEG-CNRS [email protected] [email protected] Title: Charles Rist, Pierre Quesnay and the emergence of economic experts in France during the interwar period Abstract: In the United-States like in most of the European countries, economic experts emerged few years before Word War 1. In France, the process intensified during the interwar period first with the missions of many French academics, civil servants and central bankers near other European governments or central banks. This group of economic experts extends and consolidates with the Emile Moreau team at Banque de France and the experience of the Franc Poincaré. Finally, the new reputation of French Bankers and advisers built with the stabilization of the French Franc, gave them an important international role between 1928 and 1933. This period corresponds for French advisers to missions near governments or central banks but also to the beginnings of the Bank of International Settlements with Pierre Quesnay as its first managing director. With Quesnay, Charles Rist is the second important name of this period. He was in the prewar period the Professor of Quesnay but he also worked for the Carnegie, then the Rockefeller foundations, before and after his term as Deputy Governor of Banque de France. The purpose of this paper is to examine how Rist-Quesnay missions, interactions and positions made possible the emergence of economic expertise, then think-tanks in the France. Keywords: Think-tanks, economic experts, BIS, Pierre Quesnay, Charles Rist, IS-RES JEL Classification: B14, B24, B22, N24 Authors: Di Capua, Giuseppina; San Emeterio Martín, Nieves; Romero Ojeda, Victoria. Universidad Internacional de la Rioja; Universidad Rey Juan Carlos I; Universidad Rey Juan Carlos I. [email protected] [email protected] [email protected] Title: La Ordnungspolitik de la Nueva Economía Institucional Abstract: A lo largo de los siglos, una de las cuestiones que ha generado mayor controversia en el debate económico ha sido el papel a desempeñar por el Estado en la economía y la Nueva Economía Institucional como disciplina económica no ha permanecido ajena a esta discusión. No en vano, el Estado, junto a la defensa de los derechos de propiedad y el significado económico de las instituciones, constituye uno de sus fundamentos de análisis; si bien no en todos los casos se ha interpretado como debería. La hipótesis que elaboró Ronald Coase en su artículo “El problema del coste social” sobre un mundo sin costes de transacción, provocó una errónea interpretación de su pensamiento acerca del papel del Estado en la economía. Algunos economistas entendieron que, dejando actuar al mercado libremente, los agentes conseguirían por sí mismos una correcta asignación de derechos de propiedad. Sin embargo, el mismo Coase 18 insistió en que no era esa la conclusión correcta de su trabajo. Es cierto que en su artículo rechazaba los fundamentos de la teoría de imposición pigouviana, pero ello no significaba que el Estado no debiera intervenir en la economía. Más aún, él mismo declaró no ser un economista libertario, sino más bien un liberal clásico. La posición de Ronald Coase respecto al papel que debe desempeñar el Estado puede extenderse a otros grandes economistas como Douglass North u Oliver Williamson, todos ellos pioneros de La Nueva Economía Institucional. Los tres premios Nobel comparten el argumento coasiano de que lo realmente importante no es tanto limitar la actuación del Estado, sino estudiar con detalle los efectos económicos de las normas, porque son las que establecen el sistema de incentivos. Pero, ¿cuáles son los fundamentos de esta concepción teórica? Entre los antecedentes históricos de la Nueva Economía Institucional se encuentran la Escuela histórica Alemana y el Institucionalismo Americano, sin embargo, difícilmente se identifica un vínculo común entre ambas corrientes y la NEI respecto del papel que desempeña el Estado ya que en general, estas escuelas tienen un talante más intervencionista y no dudan en recomendar la intervención pública para proteger sectores que consideraban estratégicos. Otra de las escuelas que han insistido en el papel de las instituciones ha sido la Escuela Austriaca, pero en este caso, su talante libertario tampoco coincide con la visión mantenida por los economistas institucionales. Este papel indaga en una de las escuelas menos estudiadas dentro de los antecedentes de la Nueva Economía Institucional y que puede constituir el nexo de unión entre los planteamientos de las corrientes heterodoxas y los posteriores desarrollos de la NEI: la Escuela de Friburgo. Por lo que sabemos su Ordnungspolitik se ha considerado como antecedente de la economía Constitucional de James Buchanan. En este papel mantenemos que su propuesta de política económica también coincide en aspectos muy destacados con la opinión de los economistas institucionales al considerar necesaria la existencia de un Estado generador de un orden que cree una estructura de normas e instituciones que permita al mercado competitivo funcionar correctamente (Wettbewerbsordnung) y garantice el bienestar social. Keywords: Estado, Nueva Economía Institucional, Escuela de Friburgo, Ordnungspolitik Author: Duggan, Marie Christine Keene State College (New Hampshire) [email protected] Title: La lógica económica de Campomanes entre 1764 y 1768 Abstract: ¿Cuál es el nexo entre los tres problemas que enfrentaba Campomanes durante los años 1764 a 1768 en la España del Siglo XVIII? Los tres problemas fueron el libre comercio de grano, la desamortización y la expulsión de los Jesuitas. Gabriel Paquette (2008) es del parecer de que Campomanes se propuso enfrentar las manos muertas por motivos políticos: quería limitar el poder religioso para aumentar el poder del rey. En contraste, Vicent Llombart (1992) se concentra esencialmente en la búsqueda de Campomanes para eliminar obstáculos a la prosperidad del pueblo. Esta ponencia construye sobre la base de la explicación de Llombart y de los escritos de Campomanes un modelo formal para explicar lo que llama Campomanes “la transmigración” de propiedad de manos seculares a manos muertas en el contexto de la exención del diezmo de las manos muertas. Los cuatros escritos de Campomanes de los años 1764 hasta 1768 apoyan a esta interpretación. En conclusión, la ponencia sugiere una lógica económica para complementar la política y explicar la expulsión de los Jesuitas. 19 English version: How are grain price liberalization, limits on clerical land acquisition, and the expulsion of the Jesuits united in Campomanes’ understanding of the obstacles to prosperity in 1760s Spain? Paquette (2008) argued that Campomanes’ opposition to religious mortmain was fundamentally political in motivation: that he sought to limit religious power in order to increase the power of the state. In contrast, Vicent Llombart (1992) pointed to Campomanes’ concern with institutional obstacles to economic progress of the people as essential. This paper builds on Llombart by developing a formal economic model to explain the transmigration of land from secular to religious hands in the 18th century context of exemption of religious orders from the tithe. Support for the logic is drawn from four writings of Campomanes in the 1760s. Along the way, an economic logic emerges for the expulsion of the Jesuits. Author: Dutra Fonseca, Pedro Cezar; Valiati, Leandro Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil) [email protected] [email protected] Title: Da França aos Trópicos: Comte e o Pensamento Econômico Desenvolvimentista no Brasil Abstract: O positivismo de Augusto Comte teve forte penetração na América Latina entre segunda metade do século XIX a meados do século XX. No entanto, seu impacto é mais estudado nas áreas da política e das ciências naturais, e menos na economia. Nossa principal hipótese é que sua influência, no caso do Brasil, representou um contraponto às teses liberais de influência inglesa então dominantes e contribuiu para a formação, em sua gênese, do desenvolvimentismo, o qual iria se firmar como alternativa heterodoxa de política econômica, principalmente a partir de 1930, ao defender o intervencionismo, o planejamento e a industrialização. Em adição, a pesquisa mostra que no pensamento de importantes economistas brasileiros de matiz desenvolvimentista, como Celso Furtado, Ignacio Rangel e Jesus Soares Pereira, encontram-se aspectos que são herança dessa tradição comtiana, fato admitido por eles próprios. [Spanish version] El positivismo de Augusto Comte tuvo una fuerte penetración en América Latina entre la segunda mitad del siglo XIX y mediados del siglo XX. No obstante, su impacto es más estudiado en las áreas de política y de ciencias naturales, y menos en economía. Nuestra principal hipótesis es que su influencia, en el caso de Brasil, representó un contrapunto a las tesis liberales de influencia inglesa que eran dominantes y contribuyó para la formación, en su génesis, del desarrollismo, el cual se iría afirmando como alternativa heterodoxa de política económica, principalmente desde 1930, al defender el intervencionismo, la planificación y la industrialización. Adicionalmente, este estudio muestra que en el pensamiento de importantes economistas brasileños de matiz desarrollista, como Celso Furtado, Ignacio Rangel y Jesus Soares Pereira, se encuentran aspectos que son herencia de esta tradición comtiana, hechos que ellos mismos admiten. Title: The convoluted influence of Robbins’s thinking in the emergence of Economics imperialism Author: Falgueras-Sorauren, Ignacio Universidad de Málaga [email protected] Abstract: 20 From the second half of the last century up to now, economists have experienced an increased interest in studying topics that were previously considered to be inaccessible to them. This relentless expansion of the economic science into other areas of knowledge has been known as economic imperialism. Looking at this academic phenomenon with intellectual curiosity, (at least) one obvious question comes up to one’s mind: what prompted economists to change their minds about the questions they could address with our science? Whenever one investigates this issue in the literature, one gets the image that Robbins’s definition directly promoted this imperialistic expansion of the science. My paper partially challenges this conclusion and shows that Robbins’s influence on the emergence of this intellectual movement is more intricate. To this end, it begins by analysing some texts which have passed unnoticed up to the moment and where Robbins explicitly expresses his disbelief in the omnipotence of the economic method. After this – and taking advantage of previous research – the paper shows that it is Robbins’s confusion between the subject-matter and the method of the science which led him to put empirical content to what actually are theoretical assumptions introduced to facilitate the analysis. As a consequence of this confusion the economist reads an empirical content in his analytical tools, which makes him believe that real economic problems are being analysed by simply postulating a formal problem. This favours the view that economic analysis can be applied without limits. Hence, a more accurate view of the influence of Robbins’s work on economic imperialism emerges from this analysis: although he didn’t believe in the unlimited power of economic reasoning, so he should not be counted as a direct founder of this intellectual movement, he indirectly paved the way to it through the confusions that are implicit in his thought. Author: Fernández Álvarez, Ángel Manuel Universidad Complutense de Madrid (PhD) [email protected] Title: Juan de Mariana. La transmisión de las ideas de economía política desde España hacia Inglaterra en el siglo XVII Abstract: El documento de trabajo estudia la transmisión de las ideas de Juan de Mariana (15361624) desde España hacia Inglaterra en el siglo XVII. Se analiza en detalle un ejemplar del libro The General History of Spain (1699), que fue la primera traducción al inglés de la obra Historia General de España (1601) y que, originalmente, fue escrita en latín con el título Historia de rebus Hispaniae (1592). Con base en las ideas de la Escuela de Salamanca, desde la perspectiva del derecho natural y en línea con las relaciones causales responsables del crecimiento económico, Juan de Mariana defendió la necesidad de conferir la máxima protección legal a los derechos de propiedad y a los derechos subjetivos de los ciudadanos frente al poder político del Estado. Las ideas avanzadas de economía política que contenían sus obras fueron perseguidas en Europa y no arraigaron en las mentes del Rey Felipe III y de la corte real de España a comienzos del siglo XVII, lo que pudo ser determinante en la gestión inadecuada de los asuntos fiscales, monetarios y económicos y en la paulatina decadencia del imperio español. Sin embargo, la quema pública de los libros de Juan de Mariana en París y en Londres y la persecución de sus obras por los embajadores españoles, no pudieron impedir que sus obras fuesen publicadas y distribuidas en las naciones europeas y que, por tanto, fuesen estudiadas por otros autores europeos para impulsar el constitucionalismo y la riqueza de las naciones. 21 Keywords: Escuela de Salamanca, Historia del Pensamiento Económico, Derechos de Propiedad, Derechos Subjetivos, Análisis Económico del Derecho JEL Classification: B15, K11, K12, O43, P16 Author: Fernández Delgado, Rogelio Universidad Rey Juan Carlos [email protected] Title: Una aproximación a la literatura de Espejo de Príncipes desde la historia del pensamiento económico Abstract: Sabemos que hacia finales del siglo XVI y principios del XVII se produjo una ruptura en el pensamiento económico castellano que nos alejó de la corriente principal de pensamiento económico. A este alejamiento contribuyó la razón de Estado pues permitió utilizar argumentos económicos alejados del análisis económico riguroso. También, durante el mismo periodo, varios autores castellanos del siglo XVI y XVII que reflexionaron sobre asuntos económicos escribieron Tratados que forman parte de la literatura de Espejo de Príncipes. Como afirma Nogales, los Espejos o Tratados de educación de príncipes son obras de carácter político y moral que recogen un conjunto de directrices morales y de gobierno básicas que han de inspirar la actuación del buen soberano cristiano. Por ello, estos tratados se convertirán, en un sentido figurado, en espejos, en los cuales todo príncipe cristiano debería mirarse para guiar su actuación. Frecuentemente incluyen referencias a aspectos diversos, entre los que cabría destacar el mundo de la Corte y la administración real. Estas guías partían de la base de que sólo la conciencia del rey adecuadamente encauzada podía asegurar la buena marcha del reino, partiendo de dos hechos. Por un lado, la idea de que sólo el rey que sabía gobernarse a sí mismo podría gobernar adecuadamente a su pueblo, por otro, la concepción del rey como espejo, es decir, como modelo, para sus súbditos [véase Nogales, Rincón, D. (2006): “Los espejos de príncipes en Castilla (siglos XIII-XV): Un modelo literario de la realeza bajomedieval”, en Medievalismo, Madrid, pp. 9-39]. Pues bien, este trabajo indaga la influencia que también pudo haber ejercido el denominado género literario de espejo de príncipes en el desarrollo de las ideas económicas castellanas de finales del siglo XVI y principios del XVII. Para llevar a cabo este trabajo nos centraremos en las obras de dos autores representativos de la época: La dignidad real y la educación del rey [1599] de Juan de Mariana y las Empresas políticas [1640] de Diego Saavedra Fajardo. Author: Figueiredo Silva, Vinícius IE/UNICAMP (São Paulo) [email protected] Title: Industrialização periférica e capitalismo: dilemas do neoestruturalismo da CEPAL Abstract: Partindo de uma perspectiva histórica, buscamos estudar o pensamento da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL), com intuito de compreender através de um esforço comparativo de síntese da “evolução” das ideias da comissão, as principais mudanças processadas no interior do pensamento cepalino no que tange à temática da industrialização frente ao advento do neoliberalismo, período em que a instituição passou a ser nomeada (inclusive por seus próprios membros) de “Nova Cepal”. Em outras palavras, 22 nosso trabalho visa explorar as continuidades e rupturas teóricas e metodológicas da instituição e sob o mesmo prisma, entender o significado histórico do pensamento da Cepal no que se refere ao processo de industrialização dos países latino-americanos. Author: Fraile, Pedro Universidad Carlos III [email protected] Title: Tocqueville´s Cross Revisited: a not so optimistic approach to Alexis de Tocqueville’s view on taxes and government expenditure Abstract: More than two decades ago Alan Peacock acknowledged that “the search for some allembracing economic theory of public expenditure growth is now generally recognized as a quimera.”1 However, although an all embracing explanation remains elusive, and we still lack a definitive solution to the problems of fiscal political economy faced by modern democracies, advances in our knowledge of the intellectual roots of fiscal thought will enhance our understanding of the connections between individual and collective behavior at the time of redistributing income through government intervention, and will surely ease the way towards a reasonable solution of our current fiscal problems. Continuous reference to Alexis de Tocqueville's predictions about the future of democracy, equality and redistribution have established his work--especially Democracy in America--as a reference point for the study of fiscal political economy. As a privileged witness of the revolutionary change from aristocracy to egalitarian democracy, Tocqueville's ideas on the extension of the franchise could serve as guidance to the equally revolutionary expansion of present day social rights, public expenditure and progressive taxes. Despite controversy, a consensus exists that, in the Ricardian tradition, Alexis de Tocqueville viewed the future of democracy as protected against the advances of excessive tax increases, income redistribution, and government growth by the moderating effects of the extension of private property and the increase of general prosperity. In the words of L.L.Wade, "Tocqueville's central thesis — that the fisc in democracy will be managed responsibly only when the franchise is dominated by a property-owning and interest-maximizing middle class— remains an important and secure postulate". 2 Nevertheless, as is the case with many other aspects of Tocqueville's opinions on political economy, his views on the relationship between democracy's progress and the tax burden were complex and contradictory at times. In the much more philosophical second volume of his Democracy in America, his reflections on individual behavior and cultural traits lend themselves to a modern analysis of voters' preference changes and apparent irrationality. Specifically, Tocqueville's reflections on the influence of moers on aggregate political behavior casts doubt on the alleged Tocquevillian optimism on the future of taxes and government growth as democracy--the franchise in his times, social rights in ours-advances. The rest of this essay deals, first, with Alan Peacock´s interpretation of Tocquevillian optimism on the future of democratic fiscal policy, which Peacock termed as “Tocqueville´s Cross”. The third part of the paper describes what could be called nonTocquevillian critiques to the Ricardian optimism that emphasized a positive effect of economic growth and increases in income per person as a slowing force to the increases in taxation and government growth even under a democratic regime with extended franchise. In the fourth place, there follows an analysis of the preference changes and their influence 1 2 Alan Peacock, Public Choice in Historical Perspective, New York: Cambridge University Press, 1992, p. 54. L.L. Wade, "Tocqueville and Public Choice", Public Choice, 47, September 1985, p. 505. 23 on income redistribution through taxes and government expenditure. In particular cultural changes, as the ones analyzed by Alexis de Tocqueville in his Democracy in America´s second volume and the new developments in the theory of preference falsification. And finally, a brief section summarizes and concludes. Authors: García Hidalgo, José Luis; Palma Martos, Luis; Chase Solán, Christian Universidad de Sevilla [email protected] [email protected] [email protected] Title: El debate sobre los cárteles internacionales en la Sociedad de Naciones. Lecciones para la actual controversia sobre política de competencia internacional Abstract: En la actualidad, pocos economistas dudan de los beneficios que se derivan del proceso competitivo. La competencia permite que se alcancen mayores niveles de eficiencia, garantizando que los consumidores se beneficien de mejores productos a unos precios alineados con los costes de producción. Consecuencia de ello es el hecho de que más de 100 estados se hayan dotado de instituciones específicamente dedicadas a velar por el mantenimiento de la competencia efectiva en sus mercados domésticos. Sin embargo, este consenso no se extrapola a la dimensión internacional. Si bien la mayoría de economistas consideran que la competencia en los mercados globales arroja beneficios similares a la competencia doméstica, no se ha alcanzado un acuerdo para conformar una institución que se encargue de promover y proteger la competencia internacional. De hecho, en los últimos años del siglo pasado y principios de éste, estuvimos cerca de presenciar un acuerdo en el seno de la OMC por el que quedarían reguladas las prácticas internacionales anticompetitivas. Sin embargo, la falta de visión internacional provocada por una concepción nacional de los problemas acabó truncando el acuerdo, abocándonos a una solución intermedia basada en la convergencia y la cooperación, y manteniendo vivo el debate sobre la regulación de los cárteles internacionales. La actual controversia sobre la regulación de la competencia a nivel internacional reproduce una situación parecida – aunque diferente- a la que concurrió en el período de entreguerras. Entonces, la Sociedad de Naciones era la institución encargada de la reconstrucción económica y política de las relaciones internacionales en general, y del continente europeo en particular. En un contexto particular, las mentes más brillantes de la época reflexionaron sobre las claves regulatorias que debían devolver al mundo a la senda de la prosperidad. El debate económico confrontó las posturas proteccionistas, que concebían los cárteles como una manifestación de nueva fase del capitalismo tendente a paliar su inestabilidad a través de la racionalización de la producción industrial, frente a los partidarios de la libertad de comercio y la competencia. El profesor alemán J. Hirsch representaba la primera de estas posturas, mientras que G. Cassel fue quién defendió la libre competencia con mayor vehemencia. En el terreno de las ideas económicas, la controversia enfrentó a la escuela neoclásica (libre competencia) y a la escuela histórica alemana (cartelización condicionada). El análisis de este episodio puede revelarnos algunas claves que arrojen algo de luz al actual debate sobre la conveniencia de establecer una verdadera política internacional de competencia. Keywords: cártel internacional, competencia, regulación, proteccionismo JEL Classification: L4; F02 24 Author: Gioia, Vitantonio Università di Salento [email protected] Title: “Capitalismo moderno”, crisis económicas y “cuestión social” en el análisis de Werner Sombart Abstract: La contribución científica de Sombart se centra en el análisis del “capitalismo moderno”, con el objetivo de investigar su carácter, sus mecanismos evolutivos y su “destino”. Los resultados de su investigación no son homogéneos y han sido objeto de muchas críticas. Especialmente, se criticó su oscilación entre un enfoque eminentemente teórico y uno empírico o histórico. Por otra parte, en el curso de su investigación la visión sombartiana del capitalismo ha cambiado significativamente. La primera edición de Der moderne Kapitalismus (1902) muestra una proximidad del análisis de Sombart con la de Karl Marx. Esta afinidad con Marx parece evidente, también, en muchas de las ediciones de Sozialismus und soziale Bewegung. En la segunda edición de Der moderne Kapitalismus (1916-1917), Sombart crítica la interpretación de Marx y utiliza módulos analíticos más cerca de los de la Escuela Histórica Alemana de Economía (Schmoller, en particular). Estas diferencias se han atribuido generalmente a la reflexión de Sombart sobre el “espíritu del capitalismo” y el papel de los factores subjetivos en la dinámica del capitalismo, sobre todo después de la publicación de Die Juden und das Wirtschaftsleben (1911) y Der Bourgeois (1913). En este contexto cambia también su opinión sobre las posibilidades de crecimiento del sistema económico moderno (destinado a “a secular stagnation”) y el socialismo. Author: Gómez Rivas, León [email protected] Universidad Europea de Madrid Title: Vasco de Quiroga: utopía y economía en la América española del siglo XVI Abstract: Don Vasco de Quiroga (1470-1565), formado en la Universidad de Salamanca, trabajó como jurista para la Corona española en diversos cometidos, hasta que fue nombrado Oidor de la Audiencia de Nueva España (México) en 1531. Al poco de llegar puso en marcha una sorprendente empresa fundacional en aquel territorio: los Pueblos-Hospital. En este año del Centenario de Santa Teresa, también famosa por sus Fundaciones, podemos compararlo en cierta medida con ese espíritu aventurero y gestor (que hoy llamaríamos “emprendedor”): la organización de unos poblados singulares de indios en torno a un hospital o enfermería, en los que vivían agrupaciones familiares dedicadas al cultivo de pequeñas plantaciones cercanas. Los hospitales de Vasco de Quiroga (todavía hoy conocido como Tata Vasco por la población indígena) comenzaron en la diócesis de Michoacán, de la que fue Obispo hacia 1537 Además de la gestión material de adquirir los terrenos, don Vasco proyectó la construcción de los edificios y la organización materia y social de aquellas comunidades. Con este motivo redactaría una interesante y poco conocida obra: Información en derecho (1535), que hoy podríamos considerar de inspiración utópica y colectivista. No en vano, por otra parte, se le atribuye a Vasco de Quiroga la traducción al castellano de la Utopía de Moro. Con todos estos cabos procuraremos recordar la gestión económica, la preocupación por los pobres, o el pensamiento social en la América Española del siglo XVI. 25 Author: Guy, Pierre Universidad Autónoma de México [email protected] Title: Sobre las divergencias entre un ministro de Finanzas y los bancos de negocios franceses en Haití: Frédéric Marcelin frente al Banco Nacional de Haití y la «Banque Nationale de la République d’Haïti» (1880/82-1908/10) Abstract: Este estudio examina el pensamiento y el actuar durante el largo periodo de 1880/821908/10 del dos veces diputado y ministro de finanzas Frédéric Marcelin respecto al primer banco que operó en Haití con los nombres sucesivos: «Banque Nationale d´Haïti» (BNH) y «Banque Nationale de la République d´Haïti» (BNRH), habiendo sido respectivamente con esos nombres una sucursal de los banques d’affaires franceses «La Société Générale et de Crédit Industriel et Commercial» (SGCIC), y «La Banque de l’Union Parisienne» (BUP). Asimismo indica la posición asumida por Marcelin frente a la creación de esos bancos y las acciones especulativas que los mismos venían realizando en el país durante el periodo indicado. Respecto también a los regímenes monetarios locales que se sucedían y los empréstitos que los gobiernos en turno venían contratando. Y respecto, por fin, a los mecanismos por medio de los cuales esas instituciones apoyaban al poder central a cumplir con los principales gastos fiscales que venían creciendo de manera importante durante el largo periodo indicado y que no se podía cubrir sólo con los ingresos fiscales. Hace observar, sin embargo, que Marcelin no pudo con todo evitar algunas ambigüedades en su actuar en el plano político, aunque señala su firme postura en contra la política general de las dos sucursales bancarias francesas que gozaban en el país del estatuto legal de «banco de Estado», aunque fueron registradas de acuerdo con el derecho comercial internacional y el derecho bancario privado como sociedades anónimas francesas. El estudio se basa particularmente en los archivos de los dos bancos de affaires citados y en las memorias de Marcelin que reúnen unos quince (15) libros y un gran número de artículos de prensa que él ha publicado en torno a las operaciones de los dos bancos mencionados y respecto también a las distintas coyunturas políticas y económicas que marcaron fuertemente la sociedad durante toda la segunda mitad del siglo XIX y la primera década del siglo pasado. Keywords: Banque Nationale d'Haïti; Banque Nationale de la République d'Haïti; Banques d'affaires francesas; Banco de Estado; empréstitos; especulación sobre la tasa de cambio Author: Hermann, Arturo Senior research fellow at the Italian National Institute of Statistics, Rome, Italy [email protected] Title: The “Esquisse d’une doctrine économique et sociale” of Léon Walras and his critique of laissez faire* Abstract: In economics, as in other social sciences, a reappraisal of the most important authors can lead to very unexpected results. It is the case of Léon Walras, one of the most relevant economists of XIX century, who is mostly renowned for his theory of general equilibrium. Such theory, based on the well-known equations which put in relations the notions of “marginal cost”, “marginal utility” and “prices of equilibrium” of different markets, constitutes one of the cornerstone of neoclassical economics. In this theory, perfect competition is considered as a mechanism able to maximize, through the “prices of equilibrium”, both the utility of consumers and the profits of entrepreneurs. 26 This being the case, the objective of political economy should only be one of laissez faire: namely, to reduce as much as possible public intervention in order not to hinder the efficient working of market economy. However, a comprehensive appraisal of Walras’ work will allow us to discover that he elaborated a much more articulated social theory than a simple laissez faire in economics—a theory in which public intervention and the ethical objective of social justice play a central role. This emerges from an important, but rather overlooked, contribution, the Esquisse d’une Doctrine Économique et Sociale, which constitutes the theoretical and methodological basis of his much more considered formulations of the general equilibrium model. In this work are addressed, in an interdisciplinary perspective, the relations between philosophy, ethics and economics, with particular attention to their implications for the spheres of action of the person and of the State, and for the notions of ownership, freedom and social justice. Within this approach, the proposals of complete nationalization of land, of regulation of situations of monopoly and imperfect competition, and his sympathy with cooperative movements, place Walras’ perspective far apart from the more “extreme” versions of liberalism, and much closer to its “milder” versions — such as ordoliberalism and various versions of market socialism — and to various heterodox theories that stress the relevance of the legal and institutional framework for economic and social progress. In our work, in the first part, we outline the main concepts developed in the Esquisse, also in their relations with the context of his time. In the second part, we analyse the relevance of this perspective for the major economic and social problems of our time, with particular attention to policy implications. * An Italian written version of the work has been published in the Journal “Il Pensiero Economico Moderno”, nn-1-2, 2014. Authors: Hernández Andreu, Juan; Tortorella, Guido Universidad Complutense de Madrid; Università di Sannio [email protected] [email protected] Title: El Liberalismo de Jean Baptiste Say, sus discípulos y la Economía Política en España Abstract: El resultado de este estudio es un punto de partida abierto a nuevos trabajos sobre el tema que nos ocupa. Vaya por delante que la Riqueza de las Naciones (WN) de Adam Smith no fue traducida de modo completo al castellano hasta ya bien entrada la segunda mitad del siglo XX; en cambio, los libros de Jean Baptiste Say fueron los libros de Economía Política más traducidos en España, hasta los años de 1840. Es reconocida la escasa difusión de la WN en España, pero es impreciso el nivel de influencia del liberalismo económico a través de la repercusión de otros autores como es el caso de Jean Baptiste Say y sus seguidores en España y en Italia, autores también de libros de Economía política siendo profesores en centros universitarios. Aportar conocimiento sobre este extremo es el objetivo de este ensayo, así como tratar de discernir las innovaciones teóricas de Say sobre Smith, que fueron muy ostensibles; las cuales tuvieron arraigo entre estudiosos españoles e italianos El liberalismo económico, que había configurado Smith en la WN, fue parcialmente difundido a través de los libros de Say, a quien corresponde la formulación de 27 la Ley que lleva su nombre. Adelanto también que Say, si bien mantiene el fundamento filosófico de Smith, introduce novedades intelectuales como el estudio de la utilidad del consumo, punto de lanza para los economistas marginalistas; e introduce también la teoría del empresario, con influencias de Richard Cantillon; elementos que se desarrollaron en la Escuela Economista de Francia Recordemos que uno de los puntos débiles de la WN es la teoría del valor y de la distribución de la renta, que nos mueve aquí a contrastarlas con las aportaciones de Say respecto a este extremo, las cuales son de interés, pero sin resolver, como veremos, el problema de modo completo. Asimismo sigue Say, como Smith, sin considerar el dinero como elemento productivo, aunque hace amago de atribuir responsabilidad a la “suboferta” monetaria en el estancamiento económico. Señalaremos las diferencias analíticas en Smith y Say. También atenderemos la difusión de la obra de Say en España e Italia, a través de una lectura comparada y razonada de las traducciones de sus textos más representativos, con el objetivo de estudiar si hay diferencias sustanciales entre ellas y, en el caso que existan, si se puede reconducirlas al momento histórico, con sus distintos condicionamientos socio-culturales, que caracterizaba España e Italia en los años en que las traducciones consideradas se han hecho. Recordaremos la gran difusión de las obras de Say y el relevo creciente de su pensamiento a favor de posiciones revisionistas entre sus discípulos. Ya en el decenio de 1840, el liberalismo económico recibirá fuertes críticas tanto en el ámbito teórico, como en lo referente a sus efectos sociales no deseados en diversos países europeos. En España las críticas se centrarán en la larga polémica entre librecambistas y proteccionistas. Después del éxito institucional de los primeros con la implantación del Arancel de 1869 por el ministro Laureano Figuerola, el librecambismo se mantendría con dificultad a través de Tratados comerciales hasta su eliminación en el decenio de 1890. En Italia el debate se desarrolló sobre todo entre los librecambistas de la escuela de Francesco Ferrara y los intervencionistas, o “estatistas”, de la escuela lombardo-véneta de Luigi Luttazzi. Author: Hernández Andreu, Juan; Trincado Aznar, Estrella [email protected] [email protected] Universidad Complutense de Madrid Title: Influencias de los clásicos en la España decimonónica a través de la obra de Joseph Garnier Abstract: Aunque la RN de Smith no fue traducida al castellano de modo completo y sin censuras hasta la segunda mitad del siglo XX; los libros de Economía Política de Jean Baptiste Say, que introdujo novedades respecto a los clásicos en el concepto de consumo improductivo y del empresario, fueron los más traducidos en España hasta los años de 1840. Sin embargo, la difusión de Say se produjo sobre todo a través de la obra de Joseph Garnier, de la Escuela Economista de Francia, cuyos Elementos de Economía Política fueron, como comentan Lluch y Almenar, los más traducidos y utilizados como manual en las universidades españolas a partir de 1848 (seguido de F. Bastiat). Los Elementos de Garnier se editaron en castellano cinco veces (1848, 1853, 1861, 1864 y 1874). Esta ponencia describe y explica esta influencia de Garnier en la España del siglo XIX a través de los autores e instituciones implicados. Author: Hernández Fradejas, Fernando Universidad Rey Juan Carlos 28 [email protected] Title: El sistema bancario de reserva fraccionaria en Europa durante los siglos XIV-XVI: Brujas, Florencia y Venecia Abstract: El objetivo de mi propuesta de comunicación es estudiar el sistema bancario de reserva fraccionaria en Europa durante los siglos XIV-XVI en distintas e importantes ciudades comerciales tanto del sur como del norte de Europa. En efecto, las ciudades de Brujas, Florencia y Venecia fueron centros neurálgicos de actividad económica donde se experimentó una notable actividad comercial y bancaria. Para realizar tal objetivo, esta propuesta de comunicación analizará diversas fuentes documentales (registros contables, estudios teóricos) en el cual se demostrará cómo funcionaba el sistema bancario en estas tres ciudades europeas a finales de la Baja Edad Media y comienzos de la Edad Moderna. Además, desde un punto de vista multidisciplinar, resulta interesante aplicar un análisis jurídico de la actividad bancaria durante este período de tiempo determinado pues un sistema bancario de reserva fraccionaria impide respetar los principios generales del derecho en relación al contrato jurídico del depósito irregular de dinero, esto es, en términos bancarios, la exigencia de un coeficiente de caja del cien por cien. Así, pues, la recopilación de estas fuentes documentales y el análisis teórico posterior ayudarán a establecer una comparativa diacrónica del sistema bancario europeo de la época y observar cuáles fueron las consecuencias económicas de todo ello, si cabe y hubo. La novedad de este trabajo puede ofrecer una mejor comprensión histórica y teórica de la actual crisis económica. Authors: Lebón, Camilo; Sánchez Lissen, Rocío Universidad de Sevilla [email protected] [email protected] Title: El profesor Fuentes Quintana y los antecedentes de la reforma fiscal española de 1977 Abstract: Entre 1948 y 1977, año este último de la firma en España de los Pactos de la Moncloa y de la puesta en marcha de la llamada reforma fiscal Fuentes Quintana-Fernández Ordóñez, Enrique Fuentes Quintana fue publicando numerosos trabajos relacionados con la necesidad de poner en marcha en nuestro país una amplia reforma tributaria. Su objetivo abarcaba no solo el conjunto de los impuestos directos e indirectos, sino también la modernización de la hacienda pública española. Su estrategia para difundir las ideas de la que consideraba una urgente y ardua tarea, se concretó en seis tipos de actuaciones durante esas tres décadas: a) La publicación de artículos, libros y capítulos de libros sobre el sistema tributario español y la necesidad de su reforma, a lo que se unió en la primera mitad de los años 70 la dirección y redacción de un libro verde y un libro blanco sobre la reforma tributaria española. b) La aparición de artículos suyos en la prensa, especialmente en el diario Arriba durante los años 50, cuando formaba parte del denominado “grupo” de economistas pertenecientes a la primera promoción de la Facultad de Ciencias Políticas y Económicas de la Universidad de Madrid. c) La dirección de tesis doctorales a un conjunto de discípulos suyos las cuales, una vez publicadas, eran prologadas por el profesor Fuentes Quintana. 29 d) La edición de tres manuales relacionados con la Hacienda Pública y los Sistemas Fiscales. e) La creación y dirección de revistas especializadas en el ámbito de la Hacienda Pública. f) Los prólogos a obras traducidas de contenido fiscal pertenecientes a autores extranjeros. Con este trabajo, pretendemos hacer un recorrido cronológico por esas tres décadas y sintetizar las principales ideas defendidas por el profesor Fuentes Quintana, las cuales permitieron que en España se iniciara una profunda reforma fiscal, con la que se implantó definitivamente un impuesto personal y progresivo sobre la renta. Al mismo tiempo, ello iba a facilitar una mayor integración económica de nuestro país en Europa. Author: Llombart, Vicent Universitat de València [email protected] Title: Adam Smith y la cuestión de la mano invisible: un panorama sintético Abstract: La mano invisible constituye una metáfora –quizá fueron inicialmente tres- de Adam Smith sobre la naturaleza y la acción humana que ha alcanzado notable éxito. No un éxito inmediato en el siglo XVIII ni tampoco en el siglo XIX, cuando los principales economistas como Thomas R. Malthus, David Ricardo, J. S. Mill, J. B. Say y Karl Marx no abordaron el tema. El éxito fue retardado y en cierta medida imperfecto por la frecuente discordancia entre las formulaciones originales de Smith y las contemporáneas. La creciente propagación y uso del término, se produjo a partir de los años 1950-1960 por medio de numerosos y diversos estudios académicos, además de ensayos políticos y periodísticos, e imágenes y objetos divulgativos. Al mismo tiempo, se extendió la idea de que la expresión smithiana mano invisible, constituía un elemento básico de su pensamiento y un anticipo de la teoría económica dominante. En esas condiciones, el objeto de la presente comunicación -que es un adelanto de un trabajo más amplio sobre Smith- es analizar en primer lugar las tres versiones que Smith expuso en sus escritos conservados. Se analizan directamente las formulaciones en la Historia de la Astronomía (h. 1755-58; sec. III, pp. 59-61), en la Teoría de las Sentimientos Morales (1759; parte IV.I. pp. 332-3) y en la Riqueza de las naciones (1776; parte IV, II, pp. 552-4). En segundo lugar, presentamos un recorrido por las principales interpretaciones del significado del término después de 1950. Dada la abundancia y multiplicidad de aportaciones las agrupamos en cinco apartados: a) la interpretación providencialista que considera la mano invisible smithiana como la mano de Dios; b) la teoría neoclásica de la Escuela de Chicago y seguidores: el equilibrio general, la economía del bienestar, además de fundamento de la doctrina del libre mercado y del laissez faire; c) el neo-institucionalismo; d) el orden espontáneo de Hayek; y e) algunas interpretaciones modernas discordantes de las anteriores, como las de Rothschild, Grampp, Samuels, Kennedy, Roncaglia… Por último, expondremos ciertas reflexiones sobre el carácter metafórico y no teórico de la mano invisible smithiana, sobre las divergencias o distorsiones de muchas de las formulaciones actuales con ella y sobre el valor histórico y presente del término. ¿La perspectiva actual constituye una mutación analítica o simplemente una leyenda, un mito o mejor un tópico? En realidad ¿supone un avance? Authors: López Castellano, Fernando; García Quero, Fernando Universidad de Granada 30 [email protected] Title: De la “Pública felicidad” y la “Ciencia del Gobierno” a la “Economía de la felicidad” y la “Ciencia del Individuo” Abstract: En las últimas décadas, la Economía de la Felicidad (“Happiness Economics” o “Subjective Well-being approach”) ha irrumpido con gran fuerza en la escena académica. La legitimación y el reconocimiento de esta corriente de análisis están avalados por el creciente número de investigaciones, publicaciones y encuentros científicos de interés internacional dedicados exclusivamente al estudio de esta rama de la Economía. El interés ha traspasado el marco académico y ha alcanzado al ámbito de la política, de tal forma que, cada vez más, los gobiernos de muchos países y los principales organismos internacionales están discutiendo sobre la necesidad de incorporar a sus agendas el debate sobre la felicidad. En este sentido, merecen ser destacadas iniciativas tales como la impulsada por la OCDE "Midiendo el progreso de las sociedades", el índice de Felicidad Interna Bruta, utilizado en el pequeño reino de Bután como indicador de la calidad de vida de sus ciudadanos, o la creación de la Comisión para el Desempeño Económico y el Progreso Social liderada por los premios Nobel Joseph Stiglitz y Amartya Sen. Tal profusión de iniciativas y debates sobre la felicidad en la agenda de investigación y de acción política, lleva a aglutinar bajo el término Economía de la Felicidad a todos aquellos enfoques que abordan la felicidad como objeto de estudio de sus análisis. Sin embargo, si se analiza el debate en profundidad se puede apreciar un claro desacuerdo en la interpretación de la naturaleza de la felicidad (colectiva o individual) y en las estrategias de política necesarias para alcanzarla. Este desacuerdo permite visibilizar dos tradiciones de pensamiento de marcadas diferencias teóricas, metodológicas, ideológicas y políticas: la “Felicidad colectiva” (“Pubblica Felicità”) y la “Economía de la felicidad” (“Happiness Economics”). El objetivo de esta comunicación es doble: 1. Analizar los orígenes y las principales aportaciones de ambas tradiciones. 2. Presentar los contrastes y las propuestas de ambas líneas de investigación y discutirlas ligándolas con los debates actuales sobre Felicidad y Buen Vivir. Author: Malo Guillén, José Luis Universidad de Zaragoza [email protected] Title: Las dos etapas de la Revista Económica de Madrid (1842 y 1847) Abstract: El pensamiento económico español, tanto en su vertiente doctrinal como en la práctica de orientación y crítica de la política económica, experimentó un viraje destacado en torno a la fecha emblemática de 1848. Si durante los años de configuración del naciente régimen liberal se consagró un liberalismo ecléctico y moderado que bebía de las obras de Say, matizado en sus recomendaciones políticas, en la segunda mitad de siglo apareció una nueva forma de concebir la economía, basada en Bastiat y otros economistas franceses, que se caracterizó por un talante sumamente crítico respecto al ámbito normativo e institucional que los moderados habían implantado en España, pero también respecto a las propuestas socialistas. Este contexto hace especialmente sugerente comparar las dos épocas de la Revista Económica de Madrid, puesto que la aparente continuidad entre ambas encubre una serie de cambios, tanto en su equipo directivo, sus colaboradores o la línea editorial, que arrojan luz sobre el proceso de transformación en la economía liberal. 31 Authors: Malo Guillén, José Luis; Pérez Calle, Begoña Universidad de Zaragoza [email protected] [email protected] Title: La Democracia cristiana en España: consideraciones sobre su papel en la construcción del corporativismo Dentro de las corrientes de pensamiento de convivieron en España durante el primer tercio del siglo XX, el catolicismo social adquiriría, junto al clima regeneracionista, un papel relevante a la hora de configurar una serie de críticas al liberalismo que cobraron una importancia especial a constituyendo el sustrato de lo que llamamos Economía Social española. En el contexto de dicha Economía Social, la ambigüedad existente en la encíclica Rerum Novarum (1891) sobre asociaciones mixtas o puras llevaría hacia un mayor protagonismo proletario dentro de los círculos obreros. Fue a partir de este momento cuando los demócratas cristianos comenzaron a adquirir protagonismo, configurándose como diferentes a los católicos sociales y tomando partido por el sindicato puro. En este sentido, ha sido frecuente la consideración de sus líderes, especialmente Severino Aznar, como una figura precursora del ensayo corporativista español. Verdaderamente ideas semejantes a las suyas fueron expresadas a posteriori por Eduardo Aunós o Miguel Primo de Rivera; sin embargo esa supuesta precursión no puede admitirse como hipótesis correcta, sino que es preciso analizar otros parámetros determinantes del surgimiento de la Democracia Cristiana en España y de su primer desarrollo. Ello permitirá matizar su influencia como un eslabón más en la larga cadena al corporativismo, unido a otros provenientes de discursos regeneracionistas o neogremialistas; pero a la vez, y a pesar de esta influencia, considerar la Democracia Cristina como un fenómeno en cierto modo ajeno a la evolución de un pensamiento que hubiese llevado, con o sin Democracia Cristiana, al corporativismo. Author: Martín Navarro, José Luis Universidad de Sevilla [email protected] Title: El desempleo y la configuración de la economía laboral desde la perspectiva de la historia del pensamiento económico Abstract: El estallido de lo que ya se ha bautizado como la Gran Recesión ha vuelto a poner el foco en el funcionamiento del mercado de trabajo y el problema del desempleo y ha planteado retos a los economistas sobre su responsabilidad en el desencadenamiento de la crisis y en las medidas para su resolución. El año próximo, se celebrará el ochenta aniversario de la publicación de General Theory de J.M. Keynes, y pocos más desde la publicación por A.C. Pigou de Theory of Unemployment, dos obras claves para la concepción y el estudio del mercado de trabajo y del fenómeno del desempleo por parte de dos de los economistas más destacados de la época. Desde entonces, se han sucedido profundas crisis económicas que han dado la oportunidad a los economistas de plantear diversas perspectivas del funcionamiento del mercado de trabajo, con distinta carga ideológica y analítica. Es fundamentalmente a partir de los años sesenta, cuando surge una rama autónoma del análisis económico específicamente referido al estudio del funcionamiento del mercado de trabajo y a sus implicaciones. En la presente comunicación se pretende plantear una reflexión sobre los hitos más importantes que ha experimentado esta rama de la economía 32 con especial atención al problema del desempleo. Entre ellos destacan las aportaciones de relevantes economistas como Phillips, Phelps, Friedman, Samuelson, Piore o Solow, entre otros, que han configurado una disciplina que ha evolucionado hacia una aproximación más ecléctica propio de enfoques postmodernos que caracterizan la época actual. Keywords: Pensamiento económico; Desempleo; Economía del trabajo JEL Classification: B13; B22; J01, J60 Contents: Introducción. Desempleo, el mercado de trabajo y los economistas en los años de crecimiento y crisis económica. El mercado laboral y las instituciones. Conclusiones Author: Martín, Victoriano Universidad Católica de Ávila [email protected] Title: Gestión, dinero y finanzas en la obra de Santa Teresa Abstract: La presente comunicación intenta ser uno de los primeros resultados de un proyecto más amplio sobre las habilidades de Santa Teresa en el ámbito de la gestión y las finanzas en el mundo de los negocios. El objetivo fundamental es analizar el contenido económico de las cartas en las que Santa Teresa, de forma constante, muestra su preocupación por las cuestiones monetarias, financieras y de gestión. Las cuestiones económicas tienen un enorme peso cuantitativo en los escritos de Teresa de Ávila, que muestra un gran interés y preocupación por los problemas económicos y financieros, no sólo de los conventos, sino también de su familia. El trabajo, en una primera síntesis general, se propone analizar las habilidades emprendedoras y de liderazgo en el ámbito de la gestión administrativa y financiera desplegadas en su actividad de fundadora con abstracción de su espiritualidad pues, utilizando la terminología del padre Tomás Álvarez, se trata de una verdadera actividad empresarial todo el proceso que lleva a cabo en las fundaciones que la envuelve “en una actividad compleja, que la enreda en el tráfago de compraventas, deudas y dineros, de libranzas, censos y juros reales”. En primer lugar se pone de manifiesto la ausencia de análisis económico en su obra; nunca mostró el más mínimo interés por el pensamiento económico, que ni sabía ni le interesaba. Su tarea de fundadora la introdujo en el mundo de la gestión y de las finanzas donde logró moverse como pez en el agua. En este mundo pudo descubrir aspectos tales como la depreciación del dinero y su influencia en la depreciación de los activos financieros frente al valor más estable de los activos reales. No es una tarea fácil elaborar un discurso coherente y fiable de la actividad económica de Teresa de Jesús. La mayoría de la información tenemos que sacarla de su obra escrita y de las cuentas de los conventos, que ella misma confeccionó muchas veces y que supervisaba siempre aunque fueran realizadas por las prioras. La información en sus obras se halla tremendamente dispersa y no fácil de localizar a primera vista; la mayor abundancia de datos la encontramos en su Correspondencia, aquí se centra el interés de esta Comunicación, en el libro de La Vida, Las Fundaciones y Visita de Descalzas, pero también en el resto de su obra. Su actividad económica, casi seguro, es la parte de su obra que menos se ha estudiado. En contra de lo que pudiera parecer, el camino se encuentra bastante desbrozado. Los trabajos del padre Teófanes Egido fueron pioneros en este campo, también se ha ocupado de este tema el padre Tomás Álvarez, pero la obra magistral en este campo es la del profesor Álvarez Vázquez, “Trabajos, dineros y negocios” Teresa de Jesús y la economía del siglo XVI 1562-1585. 33 Esta síntesis se fundamenta además de en la bibliografía citada en el análisis detallado de las 71 primeras cartas recogidas en la 4ª edición preparada por Tomás Álvarez que parece la más completa de las ediciones modernas. Es necesario advertir que existen diferencias en las diversas ediciones tanto de contenido como de organización del mismo; de ahí la necesidad de advertir en las citas la edición utilizada. Author: Martín Rodríguez, Manuel Universidad de Granada [email protected] Title: La Escuela de Friburgo y los economistas españoles (1939-1964) Abstract: At the end of the Spanish Civil War, the new State sought a new economic order. Although there were a few first attempts to adopt a specific model, different economic movements were soon observed. One was the Freiburg School, led by Walter Eucken, a movement attractive in principle to the newly-installed Spanish regime. The Freiburg School defended free markets and advocated a strong State apparatus to preserve competition and redistribute income. It was anti-monopoly and looked to historical precedent for lost moral and spiritual values. This series of favorable circumstances made a positive intellectual reception in Spain possible, and were even applied ephemerally in the Stabilization Plan of 1959. [Spanish version]: Al finalizar la guerra civil española, el nuevo Estado buscaba un nuevo orden económico. Aunque hubo unos primeros intentos de adoptar un modelo propio, pronto se pusieron los ojos en las distintas corrientes económicas vigentes entonces en Europa. Una de ellas era la Escuela de Friburgo, liderada por el economista alemán Walter Eucken, que en principio resultaba atractiva para el régimen recién instaurado. Defendía el mercado, preconizaba un Estado fuerte para preservar el orden de la competencia y redistribuir la renta, estaba en contra de los monopolios y los granes grupos económicos y buscaba en el pasado los valores morales y espirituales que se habían perdido. Una serie de circunstancias favorables hicieron posible su recepción intelectual en España e incluso que sus ideas llegaran a aplicarse efímeramente en el Plan de Estabilización de 1959. Author: Mendes Cunha, Alexandre Univeridade Federal de Minas Gerais [email protected] Title: Centralização administrativa, Polícia e Mineração na difusão das ideias cameralistas em Portugal e no mundo Ibérico Abstract: O foco do trabalho é a difusão das ideias cameralistas em Portugal na segunda metade do século XVIII; todavia, a reflexão parte do contexto Ibérico entendido de forma ampla, na tentativa de se estabelecer um diálogo com os estudos precursores (de Ernest Lluch e não só) sobre a influência do cameralismo em partes distintas da Espanha no século XVIII. O contraponto com a Espanha, além de óbvio, é importante por dois motivos: primeiro, no sentido de se perceber Portugal dentro do quadro mais amplo da difusão das ideias cameralistas na Europa continental para além do mundo germânico, a despeito dos entraves linguísticos; e segundo, para contrastar o caso português e perceber melhor suas especificidades, argumentando-se, por exemplo, como a influência do cameralismo em Portugal se dá por caminhos de transmissão absolutamente distintos dos da Espanha (o que equivale a dizer, não é via Espanha que se dá a influência do cameralismo em Portugal, 34 ou o contrário). Ainda assim, ambos guardam coincidências temáticas interessantes, tanto em questões mais gerais, como na atenção dada às questões de polícia e a tradução de tratados cameralistas sobre o tema, ou mesmo em exemplos mais específico, como no contato com instituições particulares de difusão desse ideário, como a Bergakademie de Freiberg. Revelam-se assim preocupações coincidentes que dizem respeito em particular à importância do cameralismo como ferramenta de centralização administrativa o que coloca o cameralismo em certa medida como um dos ingredientes do reformismo ilustrado que marca as monarquias ibéricas e de outras partes da Europa do sul na segunda metade do século XVIII. Mas fundamentalmente, o núcleo do artigo, diz respeito à explorar como em frentes diversas, tanto direta quanto indiretamente, a influência das ideias cameralistas pode ser rastreada dentro de combinações várias de ideias dentro do contexto português da segunda metade do século XVIII, sempre associada às práticas administrativas do estado. Isto toma forma, por exemplo na centralização da administração das finanças no pósterremoto de Lisboa de 1755, na importância crescente dos temas de polícia ao longo da segunda metade do século XVIII e de conexões com a tratadística cameralista no plano da ciência da polícia (Polizeiwissenschaft), fundamentalmente via a obra de Justi, ou ainda em frentes mais específicas, como na atenção ao exemplo da administração cameralista das atividades mineratórias para a reforma destas atividades no âmbito do Estado português tanto no reino quando nas colônias, fundamentalmente no Brasil. A articulação destas temáticas no plano conceitual/normativo se daria em particular pelo papel da polícia como um dos eixos que sustenta a lógica da ação legislativa direta do monarca, promovendo as bases da centralização administrativa no período e se articulando a diferentes setores da ação do Estado com vistas a assegurar a centralização das finanças e o aumento da receita. É neste âmbito, por exemplo, que se pode perceber a importância de temas como a mineração e o destaque ao conhecimento útil da natureza como chave para este aumento das rendas do estado. Author: Menudo Pachón, José Manuel Univeridad Pablo de Olavide [email protected] Title: Exchange economy and progress: the variety of historical evidences Abstract: The stadial, comparative approach is appeared in the middle of the eighteenth century, developed throughout the second half, and adopted by classic Economics to explain the exchange economy as a consequence of a long period of historical evolution. However, there was not only one approach, but several. This paper discusses the origin, uses, and differences among the theories of the stage of development during the Enlightenment. This article is divided into two parts. Firstly, we analyse the origin and manipulation of the theory of stage of development in the Scottish Enlightenment. The literature has focused upon the subsequent influence of Montesquieu's oeuvre upon these authors. The next section explores the emergence of A.-R.-J. Turgot’s theory of the economic stages because the background is different. In 1748, Turgot gets news of a prize organised by the Académie de Soissons about the following question : «Quelles peuvent être, dans tous temps, les causes des progrès et de la décadence du goût dans les arts et dans les sciences?» Turgot did not participated but he dedicated ten years to study this topic. Are both backgrounds going to produce diverse stadial, comparative approaches? To answer this question we shall examine the few suggestions ―David Hume, A.-R.-J. Turgot, Sir James Steuart, and Adam Smith― that propose a theory of stage of development. 35 Author: Moraes, Rafael UNICAMP/Brasil (PhD) [email protected] Title: Liberalismo e estatismo no pensamento econômico do empresariado industrial brasileiro no início dos anos 1980 Abstract: O final da década de 1970 representa um marco na economia brasileira, pois configura seu último período de relevante crescimento econômico, derivado em grande medida por vultosos investimentos públicos, concentrados sob o arcabouço do II Plano Nacional de Desenvolvimento – II PND. Neste período, que corresponde a fase de transição da abertura política do país, grande parte do empresariado local já arejada pelos humores internacionais liberalizantes, se posiciona contrariamente ao que denomina de avanço do estatismo na área econômica. Ao mesmo tempo, grande parte da indústria local ainda permanece fortemente dependente da proteção estatal para sua sobrevivência. É de diante deste quadro contraditório que o objetivo do presente trabalho se resume a identificar no discurso empresarial suas posições e interesses diante das mudanças em andamento no Brasil e no mundo. Desta forma pretendemos captar como o pensamento destas lideranças empresarias os posiciona entre a defesa do liberalismo econômico e a dependência, própria de uma economia periférica. Para concretizar tal objetivo serão analisadas publicações de entidades empresariais, em especial a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FIESP e a Confederação Nacional da Indústria - CNI. A base central da análise ocorrerá nos periódicos “Indústria e Desenvolvimento” da FIESP e “Indústria e Produtividade” da CNI, durante o período de 1979 a 1985. Tais documentos de publicação mensal, voltados para empresários da indústria, tendem a refletir as ideias e posições com as quais suas lideranças procuram se aproximar e/ou se distanciar. Serão também utilizados na análise discursos e documentos internos de lideranças destas entidades no período em questão. Author: Moral Sandoval, Enrique [email protected] Universidad Complutense de Madrid Title: Influencia de Beccaria y Adam Smith en León de Arroyal Abstract: A diferencia de sus compañeros en la Universidad de Salamanca Meléndez Valdés, Forner o Ramón de Salas, Arroyal abandonó sus estudios de Leyes en 1776, tras fallecer su padre, Alcalde Mayor de aquella ciudad. Inclinado a la poesía por influencia de Cadalso, se asentó en Madrid entre 1777 y 1785, años en los que frecuentó la Biblioteca Real y publicó seis obras; tres de poesía y otras tantas de carácter litúrgico, bajo la protección del inquisidor general Felipe Bertrán. Por intermedio de Forner, desde 1781 participó en la tertulia literaria de las hermanas Vicenta y Rita Piquer, hijas del doctor Piquer. Casadas ambas con altos funcionarios de Hacienda, fue este el “accidente” que recondujo a nuestro autor al mundo de la economía. En 1785 casó con Rita –ya enviudada- y mantuvo un desayuno con López de Lerena -recién accedido al ministerio-, Vicente Alcalá Galiano y otros empleados, los cuales, al escuchar sus críticas a la nueva regulación de rentas, le retaron a que pusiera sus argumentos por escrito. Este es el origen de sus Cartas económico- políticas, dirigidas a Lerena entre 1786 y 1790. 36 En el verano de 1785 se instaló con su familia en Vara de Rey (Cuenca), donde poseía abundantes tierras legadas por su madre. Las cinco Cartas constituyen un repaso a fondo del sistema hacendístico y fiscal español desde la antigüedad hasta los nuevos reglamentos que se estaban poniendo en marcha, incluyendo en la tercera un análisis de los sistemas aplicados en los países más destacados de nuestro entorno. El autor muestra una gran erudición y abundantes conocimientos, mencionando documentos originales inéditos escritos por hacendistas y economistas españoles de la primera mitad del siglo, así como obras publicadas de autores nacionales y extranjeros. En más de una ocasión hizo gala de sus papeles y de su biblioteca. Es en las dos últimas Cartas a Lerena en las que se manifiesta de forma explícita – aunque sin citarlos- la influencia de Beccaria y de Smith. La obra del primero estaba traducida en España desde 1774, pero prohibida in totum desde 1777. La de Smith estaba traducida al francés y al italiano, pero, como indicó Martínez de Irujo en 1792, era “ya obra muy conocida y acreditada”. Author: Noguero Hernández, Carlos Universidad de Sevilla [email protected] Title: La Biblioteca de la Sociedad Económica Sevillana de Amigos del País: plan de lecturas y memorias (1775-1796) Abstract: La Sociedad Económica Sevillana de Amigos del País se aventuró, desde sus comienzos (1775), a un prolijo y variado plan de lecturas económicas que podemos recorrer a través de las referencias de sus Libros de Actas, Extractos de Actividades Anuales, y Papeles Sueltos del escasamente estudiado Archivo de la Corporación. Promovida por D. Pablo de Olavide, esta Institución se conformó como caja de resonancia de las ideas ilustradas y su principal vehículo difusor en la Sevilla finisecular del s. XVIII, a través de figuras como Olavide, Jovellanos, conde de Águila, Ignacio Luis Aguirre, Molviedro, Oyarvide, Barreda Benavides, etc. En el presente estudio he elaborado un catálogo con el plan de lecturas que desarrolló la Corporación en sus primeros veinte años de vida, lo que nos ha permitido conocer el corpus teórico que adquirieron sus socios, las escuelas o líneas de pensamiento que les interesaron, y finalmente, sus conexiones con el pensamiento económico ilustrado español y europeo. Completa el artículo dos inventarios más. El primero con las Memorias, Informes y Representaciones que promovió la Corporación a lo largo de estas dos décadas, que dejan constancia de los intereses y líneas de actuación económica que siguieron sus miembros; y un segundo con las obras, que por compra o donación, conformaron la incipiente Biblioteca que se formó al calor de sus socios, completando así la historia del pensamiento de una institución económica en la doble acepción de la palabra: de fomento de conocimientos económicos y de la riqueza social. Keywords: Sociedad Económica Sevillana de Amigos del País; Ilustración; Historia del pensamiento económico Contents: 1. Introducción 2. El proyecto económico de la Sociedad Económica Sevillana de Amigos del País (1775-1796) 2.1 Plan General de Lecturas 2.2 Publicaciones 2.3 Biblioteca 3. Conclusiones Author: Noto, Sergio 37 Università di Verona Title: Alberto De Stefani as «Corriere della Sera» columnist (1926-1935). The Deception of Economics under Authoritarian Regimes Abstract: Alberto De Stefani (1879-1969) was a leading figure in Italy during the fascist regime. Educated as a professional economist in Venice under the influence of the Paretian school, he later developed a personal sight of economics, a mix based on the teachings of Luigi Luzzatti, Angelo Messedaglia and the influence of the catholic social thought. He enthusiastically took part to the I World War and firstly joined the Fascism. In 1922 he was appointed Minister of Finance in the first Mussolini’s cabinet and in that occasion he displayed strong capacities of solving most of the great problems that affected post-war Italian economy. He pursued also a rigid policy of budget’s rebalancing, that weakened his political support and eventually drove him to resignation (summer 1925). Alberto De Stefani – as few great economists – had a high consideration of spreading economic ideas through newspapers and magazines, and had also a natural attitude in writing clear and brilliant works. Probably also for this reason, and maybe also for political opportunity, just after his resignation from the Minister, he was asked to cooperate as chief columnist for economic issues in the most important Italian newspaper «Corriere della Sera», as a substitute for Luigi Einaudi. Then from January 1926 until December 1935 he offered weekly personal contribution, he supervised and coordinated most of the articles on economic matters, and often endorsed opinions strongly critical toward fascist economic policy, truly independent, with writings that are well known and repeatedly published as whole books. What are unknown and much more illuminating are the letters between Alberto De Stefani and the publishers who edited «Corriere della Sera» in these years. This unpublished huge correspondence (more than 300 letters) is stored by the Foundation of Corriere della Sera in their Archive and it will be discussed in this paper for the first time. Relevant specific issues of Italian economic policy are focused, offering in many cases a completely new interpretation. Also many personal situations, relevant for the history of economics, are described throughout these letters. But, out of this, what is more relevant is the connection between intellectuals, economists, media power and fascist policy that emerges from this strong, true and clear correspondence, and that can draw a more adherent picture of the role of the economists, rather than what is usually offered by academic writings. In the following paper I aim to contribute to rebuild the picture of Italian intellectual history (focused on economics) during a crucial decade for Italy and Europe and to offer also some new suggestions on the role of economists in a period of authoritarian government. Author: Ocampo Suárez-Valdés, Joaquín [email protected] Universidad de Oviedo Title: Economía política y desigualdad en España, 1750-1850 Abstract: El análisis de la desigualdad económica ha sido habitualmente abordado desde la perspectiva de la «filosofía moral» y desde la social o política. En el primer caso, el énfasis se ha dirigido al alcance y límites del derecho de propiedad; en el segundo, al pauperismo y a los sistemas asistenciales. Esta comunicación pretende una nueva aproximación a partir de la Economía política. En la misma, se sustenta la tesis de que en la transición española del Antiguo Régimen al liberalismo, la Economía política puso todo su bagaje doctrinal al servicio de la 38 causa liberal, lo que no siempre resultaba congruente con la matriz disciplinar de la economía. Para contrastarla, se han utilizado tres tipos de fuentes: las periodísticas, los diarios de sesiones parlamentarias, y los textos de economía política más representativos del período analizado. En la transición del Antiguo Régimen al liberalismo, los cambios que lo jalonaron se dotaron de una filosofía jurídica al servicio de su legitimación: iusnaturalismo y constitucionalismo liberal entronizarán la propiedad como condición de acceso a la ciudadanía y a la participación política. Felicidad pública, interés particular y propiedad perfecta, se erigirán en garantes de la «mano invisible» del mercado. Este último, en tanto equilibrador óptimo de rentas, despojará a la desigualdad de consideraciones normativas para remitirla a la esfera positiva de la conducta individual: como la frugalidad o el ahorro, la pobreza se convierte en subproducto del proceso de toma de decisiones que libremente asumen los agentes económicos. Todo ello, asumido dentro de una construcción histórica que pretendía sustraerse al relativismo del devenir, que se presentaba «no como producto de una realidad mudable, sino como canon con el que medir la mutabilidad» (Grossi). La Economía política no faltará a la cita con el nuevo orden institucional. No obstante, frente al consenso dominante en la Economía política, no faltarán voces críticas impugnadoras de la nueva filosofía social liberal. Tras un siglo de debates, ni la economía ni la política serán capaces de alcanzar soluciones de equilibrio para una población que se desgarraba entre la desintegración de la sociedad rural tradicional y un escenario urbano e industrial poco alentador. La desafección hacia la causa liberal por amplios sectores sociales, será el resultado final de aquella incapacidad. Author: Oliveira, Julio Cesar de Universidade Federal do Rio Grande do Sul [email protected] Title: O debate a cerca da homogeneidade do pensamento econômico schumpeteriano Abstract: Na história do pensamento econômico Schumpeter foi um dos autores que mais contribuiu para a construção de uma teoria econômica moderna. Suas obras, ao longo da sua existência, serviram para consubstanciar uma robusta teoria econômica para as economias capitalistas contemporâneas. Existe um debate sobre a homogeneidade do pensamento schumpeteriano na história do pensamento econômico que apresenta duas abordagens: a) visão tradicional, que assume que não houve mudanças significativas no desenvolvimento de suas ideias ao longo da sua obra; e a b) visão alternativa, que presume uma heterogeneidade às suas ideias com a trajetória de desenvolvimento de suas obras. Dessa forma, esse artigo: a) apresenta um quadro teórico acerca dos diferentes enfoques atribuídos ao pensamento schumpeteriano dentro da sua obra econômica; b) analisa cada um dos enfoques atribuídos à obra schumpeteriana, apresentando as críticas e conclusões em cada um deles. [Spanish version] En la historia del pensamiento económico Schumpeter fue uno de los autores que han contribuido a la construcción de una teoría económica moderna. Sus obras, a lo largo de su existencia, sirvieron para fundamentar una teoría económica sólida a las economías capitalistas contemporáneas. Existe un debate acerca de la homogeneidad del pensamiento de Schumpeter en la historia del pensamiento económico que tiene dos enfoques: a) visión tradicional, que supone que 39 no hubo cambios significativos en el desarrollo de sus ideas a lo largo de su obra; EAB) visión alternativa, que supone un heterogéneos sus ideas con la trayectoria de desarrollo de sus trabajos. Por lo tanto, en este artículo: a) presenta un marco teórico sobre los diferentes enfoques atribuidos al pensamiento de Schumpeter en su trabajo económico; b) análisis de cada uno de los enfoques asignados a la obra de Schumpeter, con crítica y conclusiones de cada uno de ellos. Author: Orozco Espinel, Camila University? [email protected] Title: Divergence and convergence: the flow of economics in the United States during the aftermath of World War II Abstract: Historians of economic thought have recognized for more than two decades that the period immediately following the Second World War marks the start of neoclassic theory hegemony in the United States3. Now widely known as the postwar transformation, this process redefined the very disciplinary boundaries of economics. The theoretical results of this profound transformation were institutionalized within the main American economics research centers. The Cowles Commission, the Department of Economics at the University of Chicago and at the Massachusetts Institute of Technology were central to this process. The singularity of each of these three research centers and of its scientific products is today largely recognized4. Nevertheless, while geographical distinctions are increasingly mentioned by postwar economics scholars (historians of economic thought, sociologists, and philosophers of science), these specificities are not considered as elements that help to explain neoclassic theory’s postwar transformation and success: a classificatory rather than explanatory principle is generally leading the analysis. As a result, the idea of neoclassic theory as a monolithic structure from the beginning of its hegemony remains. Neoclassical theory’s heterogeneity over its passage from the margins to the center of the discipline should not be underestimated. After the World War II, neoclassic theory did not enforce any monolithic orthodoxy in such critical areas as price theory or the formal treatment of demand theory. Even though the boundaries between research centers during the 1950’s were at least fuzzy or outright nonexistent— in several senses they overlapped— rather than a coherent and homogenous structure, neoclassic theory was the framework where at least three non-independent but utterly singular and different lines of thought coexisted. This diversity could be explained by the different theoretical and methodological referents of each research center. A broad intellectual tradition in which they were all roughly rooted is certainly possible to identify. Nevertheless, when it comes to explicitly tracing the journey of how exactly this broad intellectual tradition was constituted the situation is otherwise. The answer to the question: “What did being neoclassic mean at the 3 For an account see Morgan, M. S., & Rutherford, M. (Eds.). (1998). For Cowles see for example Mirowski, P. (2002). Machine Dreams: Economics Becomes Cyborg Science (p. 672). London: Cambridge University Press and Düppe, T., & Weintraub, E. R. (2014). Finding Equilibrium: Arrow, Debreu, McKenzie and the Problem of Scientific Credit (p. 304). New Jersey: Princeton University Press. For Chicago see Van Horn, R., Mirowski, P., & Stapleford, T. (Eds.). (2013). Building Chicago Economics. New Perspectives History Americas Most Powerful Economics Program: History of economic thought and methodology. Cambridge: Cambridge University Press. For MIT see Weintraub, E. R. (Ed.). (2014). MIT and the Transformation of American Economics (p. 397). Durham: Duke University Press. 4 40 beginning of the 1950’s?” is transverse by the construction of a detailed reconstruction of the intellectual tradition in which the transformation was rooted. A more accurate image of the neoclassical transformation and its rise to prominence requires us to turn our attention to the neoclassical progenitors and their differently role during the postwar transformation. My objective in this article is to shift the center of gravity that has traditionally attracted postwar neoclassic histories and look at the whole record by comparing and analyzing the flow of ideas between the Cowles Commission, the Department of Economics at the University of Chicago and at the Massachusetts Institute of Technology during the aftermath of World War II. Authors: Palma Martos, Luis; Aguado, Luis F.; Pulido Pavón, Noemí Universidad de Sevilla; Pontificia Universidad Javeriana, Seccional Cali (Colombia); Universidad de Sevilla [email protected] [email protected] [email protected] Title: 50 años de economía de la cultura. Explorando sus raíces en la historia del pensamiento económico Abstract: El próximo año se cumplen 50 años de la publicación de “Performing Arts: The Economic Dilemma”, por parte de W. Baumol y W. Bowen, identificado por muchos especialistas como el libro seminal que extendió el análisis económico a los fenómenos del mundo artístico y cultural, dando origen a la denominada economía de la cultura como subdisciplina claramente establecida y con características distintivas dentro de la ciencia económica. En efecto, el sistema más generalizado de clasificación de la literatura académica en economía sitúa la producción intelectual en la categoría “Z1: economía de la cultura”. La presente comunicación tiene por objetivo rastrear elementos clave desde el pensamiento económico que en principio limitaron y posteriormente permitieron el acercamiento de la economía al análisis de los bienes y servicios culturales. Dentro de los primeros, Smith consideraba al sector cultural como no generador de riqueza material y catalogaba el gasto en aquellos como superfluo. Ricardo los consideraba bienes ‘raros’, no reproducibles por acción del trabajo humano cuyo valor depende de la escasez. Marshall vio a los bienes culturales como ‘excepcionales’ cuya particular formación de preferencias indica la presencia de una utilidad marginal creciente. Dentro de los segundos, el replanteamiento del ámbito de estudio de la economía y de la teoría del valor por parte de los primeros marginalistas y de la teoría neoclásica, además de la redefinición del concepto de ocio por Becker, que permitió incluir en el análisis económico a actividades que generalmente se consideraban no económicas por realizarse al margen del mercado y fuera de la jornada laboral. Keywords: bienes culturales; economía de la cultura; pensamiento económico JEL Classification: B120; B130; Z110 Contents: 1. Introducción. 2. El sector cultural como sector no generador de riqueza material. 3. Bienes no reproducibles. De poco de interés para la teoría del valor trabajo. 4. Bienes con utilidad marginal creciente. ¿Cómo modelar las preferencias por bienes culturales? 5. Redefiniendo el ámbito de la economía. 6. La experiencia cultural como un bien de ocio en el modelo de Becker 7. Temas de interés en la economía de la cultura después de 1966 hasta la actualidad. 8. Conclusiones. 41 Authors: Palma Martos, Luis; Pulido Pavón, Noemí; Aguado, Luis F. Universidad de Sevilla; Universidad de Sevilla; Pontificia Universidad Javeriana, Seccional Cali (Colombia) [email protected] [email protected] [email protected] Title: La economía del copyright. Una visión desde la historia del pensamiento económico Abstract: El estudio y las implicaciones de la existencia del derecho de autor constituyen el fundamento de la “economía del copyright”. Podríamos señalar al trabajo de Arnold Plant (1934) The Economic Aspects of Copyrights in Books, como precursor de esta disciplina. Pero no fue hasta mediados del siglo XX cuando el derecho de autor comienza a ganar importancia en el análisis de la propiedad intelectual; la propiedad industrial y, concretamente las patentes, acaparaban la mayor parte del análisis. Entre las principales obras que construyen la economía del copyright se han de destacar las referentes a Hurt y Schuman (1966), Breyer (1970); Novos y Waldman (1984), Johnson (1985), Liebowitz (1985) y Landes y Posner (1989). No obstante, las primeras nociones económicas sobre el derecho de autor se remontan a los siglos XVIII y XIX, y giraban en torno a la noción de monopolio legal y a la posibilidad que esta modalidad de propiedad intelectual brindaba a los titulares para subir precios. El presente trabajo tiene como objeto trazar un esbozo histórico de la emergencia de la economía del copyright como nueva área del análisis económico, centrándonos en las controversias y enfoques que han ido delimitando su ámbito; prestaremos una especial atención a la controversia entre política de competencia y derechos de autor. Keywords: Economía del copyright; Política de competencia; Historia del pensamiento económico JEL Classification: B30; Z10 Contents: 1. Introducción. 2. La economía del copyright como disciplina emergente en el análisis económico. 2.1. Enfoques de la economía del copyright. 2.2. Dilemas de la economía del copyright. 2.3. La economía de la copia. 3. La controversia entre política de competencia y los derechos de autor. Nociones históricas. 4. Conclusiones Athors: Parejo Moruno, Francisco; Cruz Hidalgo, Esteban Universidad de Extremadura [email protected] [email protected] Title: El dinero en la historia del pensamiento económico: la teoría monetaria postkeynesiana y su confrontación con la ortodoxia Abstract: Las controversias sobre el dinero en torno a determinados aspectos de éste, como su neutralidad y su carácter endógeno o exógeno, han sido permanentes entre las distintas escuelas de pensamiento y autores, estando su origen, probablemente, en la época de desarrollo del pensamiento escolástico. En esta comunicación pretendemos, primeramente, realizar un recorrido cronológico e histórico sobre el tratamiento científico económico del dinero, para, en segundo lugar, poner sobre la mesa la macroeconomía ortodoxa a la que han dado lugar las interpretaciones al respecto, así como los enfoques alternativos frente a este pensamiento dominante. Finalmente, intentamos poner en valor los desarrollos monetarios postkeynesianos, integrados en lo que se denomina economía monetaria de 42 producción, confrontándolos con la llamada síntesis neoclásica y la nueva macroeconomía clásica. Keywords: dinero; pensamiento económico; endogeneidad del dinero; neutralidad monetaria; política monetaria Author: Pedrosa, Alcino Instituto de História Contemporânea (FCSH-UNL) [email protected] Title: Pobreza e questão social no pensamento económico português de finais do século XIX Abstract: A expressão "questão social" começa a ser empregada de uma forma recorrente, na literatura económica portuguesa de finais de Oitocentos, quando se tornou evidente o agravamento das condições de vida de uma camada cada vez mais extensa da população, ligada à indústria em desenvolvimento e às áreas urbanas. O significado que lhe é conferido não vai, no entanto, no sentido de um afrontamento do sistema. A questão social é vista como algo anti-natural, a-histórico, desarticulado dos fundamentos económicos e políticos da sociedade, logo dos interesses e conflitos sociais. Mais do que uma preocupação com mudanças estruturais na sociedade, interessava afastar a ameaça de um grupo social descontente, que tendia a apoiar franjas políticas radicais. Neste quadro, se deve entender a emergência de um pensamento, fora do ambiente académico, preocupado com a criação de uma sociedade mais justa, onde é visível a defesa do valor ético do trabalho e do capital e a necessidade de um novo processo de redistribuição de riqueza, que elimine a confrontação de classes. Esta literatura, que reflecte algumas ressonâncias religiosas e incorpora influências de carácter socializante, vincula a pobreza e a questão social a três tipos de factores: o mau funcionamento dos mecanismos de distribuição dos mercados, uma vez que existem desajustamentos na relação oferta/procura de bens e serviços; o déficit educativo (falta de conhecimento das leis "naturais" do mercado e de como agir dentro dele); a questão ética e moral (recursos mal utilizados, tendência para o ócio, alcoolismo, vadiagem, egoísmo dos empresários). Keywords: Pobreza, Questão social, Desigualdade Authors: Perdices de Blas, Luis y Ramos Gorostiza, José Luis Universidad Complutense de Madrid [email protected] [email protected] Title: La economía política de las colonias españolas según los exploradores JuanUlloa, Malaspina y Humboldt Abstract: Los científicos y marinos de la armada española Jorge Juan y Antonio de Ulloa, el marino y explorador italiano Alessandro Malaspina, y el sabio alemán Alexander von Humboldt, fueron protagonistas de tres grandes viajes a la América española realizados entre el segundo tercio del siglo XVIII y comienzos del XIX. Ello les permitió ofrecer tres “fotografías”, de primera mano, de la situación económica del Imperio español en América en tres momentos distintos: aproximadamente antes, durante y después de la puesta en práctica de las reformas coloniales diseñadas en los reinados Fernando VI y Carlos III. Los textos y materiales derivados de sus expediciones supusieron en cierto modo un 43 “redescubrimiento” de la realidad socioeconómica de las colonias americanas, pues – paradójicamente– existía un notable desconocimiento al respecto, ya que buena parte de los autores españoles y extranjeros que trataron sobre temas económicos relacionados con la América española nunca pisaron aquel continente. Este trabajo pretende precisamente comparar las visiones socioeconómicas de la América española derivadas de las tres expediciones, destacando convergencias y divergencias. [English version] The Scientists and officers of the Spanish Navy Jorge Juan and Antonio de Ulloa, the seaman and Italian explorer Alessandro Malaspina, and the German sage Alexander von Humboldt, were protagonists of three great travels to the Spanish America between the second third of eighteenth century and the early nineteenth century. These travels enabled them to offer three “pictures”, first hand, of the economic situation of Spanish Empire in America in three different stages: before, during and after the implementation of colonial reforms designed in the reigns of Fernando VI and Carlos III. The texts and materials derived from these expeditions meant a “rediscovery” of the socioeconomic reality of American colonies, because –paradoxically– there was a remarkable ignorance about it, since much of Spanish and foreign authors that dealt with economic topics related to the Spanish America never trod the continent. This work aims to compare the socio-economic visions of Spanish America derived from the three expeditions, highlighting similarities and differences. Author: Perdomo, John Universidad Nacional de Colombia [email protected] Title: Más allá de los microfundamentos: historia de las contribuciones seminales a la teoría del desequilibrio, 1962-1977 Abstract: Actualmente hay un intenso debate en historia del pensamiento económico sobre los microfundamentos de la macroeconomía. En esta discusión De Vroey (2014, 2012, 2011) y Backhouse y Boianovsky (2013) han reconocido el importante papel de la teoría del desequilibrio en esta empresa científica. Sin embargo, consideramos que esta interpretación se limita al análisis de precios fijos no-walrasianos y deja de lado el vínculo con los procesos de non-tâtonnement. Este estudio contribuye a suplir esta falencia aportando una interpretación complementaria de las contribuciones seminales de la teoría del desequilibrio. Se propone así una historia unitaria a partir de las convergencias teóricas entre los textos fundadores de Benassy (1975a, 1975b) y de Hahn y Negishi (1962) y Arrow y Hahn (1971). En esta perspectiva las críticas usuales a la teoría del desequilibrio se debilitan y en cambio se pone en evidencia una nueva crítica sobre la naturaleza del mecanismo de asignación de recursos. Planteamos que en la teoría del desequilibrio las asignaciones las define un arreglo institucional de carácter no-mercantil que no es neutro en términos distributivos. Es así que más allá del debate de los microfundamentos, la historia de la teoría del desequilibrio pone en evidencia la falsa equivalencia entre teoría del valor, teoría de mercado y teoría del equilibrio general walrasiano (Arrow y Hahn 1971, 1), tan ampliamente aceptada hoy. Author: Pisanelli, Simona Università di Salento [email protected] 44 Title: El papel de Condorcet en la difusión de la Riqueza de las Naciones en España: un equívoco a aclarar Abstract: El objetivo del artículo es investigar el efectivo papel del Marquis de Condorcet en la difusión de la Riqueza de las Naciones de A. Smith en España. En 1957, en su famoso ensayo sobre la difusión de la RN en España y América Latina, R.S. Smith indicó Condorcet como el «un-doubtely [...] author» del extracto en la Bibliothèque de l’homme, que ofrece una selección de fragmentos de la RN (Smith 1957, p. 109). Esta información ha sido considerada válida por la literatura posterior. Por otro lado, parece confirmada por el título del resumen de la RN publicado en España, en 1792, por Martínez de Irujo: Compendio de la obra inglesa intitulada Riqueza de las naciones, hecho por el Marqués de Condorcet. Este artículo pone en duda la autenticidad de esta reconstrucción, a partir del hecho que la versión francesa de la síntesis de la RN publicada en la Bibliothèque de l’homme no se pueda atribuir con certeza absoluta a Condorcet. Es verdad que el Compendio por Irujo sigue exactamente el artículo publicado en la Bibliothèque de l’homme (salvo algunos cambios, necesarios para evitar la censura de la Inquisición española); pero también es verdad que una comparación sistemática del artículo en la Bibliothèque con la traducción completa de la RN por Roucher revela que este último, y no Condorcet, es el autor del compendio francés. Condorcet pudiera haber seleccionado las piezas publicadas en el Periódico; sin embargo, tampoco esta hipótesis está confirmada: «le marq. de Condorcet» es sólo uno de los editores de la Bibliothèque, junto a «m. de Peysonnel, m. Le Chapelier et autres gens de lettres». Author: Rago, Maria Aparecida de Paula PUC-SP São Paulo [email protected] Title: Economia e Sociedade na historiografia de Emília Viotti da Costa Abstract: Emília Viotti da Costa, professora aposentada da Universidade de São Paulo, Brasil, pela ditadura militar em 1969, estudiosa das contradições da formação econômica brasileira e que tem como matriz o pensamento marxiano, abraçou como sentido central de seus estudos decifrar a gênese e desenvolvimento da “marginalização econômica, politica e cultural de amplos setores da população brasileira”, questões estas que se transformaram em problemas recorrentes na atualidade contemporânea. Intelectual experiente enveredou em um leque extenso de temáticas que estão na raiz e envolvem essa questão central: de importantes estudos das colônias do Novo mundo, submetidas à dinâmica do tradicional sistema colonial mercantilista, bem como a crise instaurada a partir do novo momento do desenvolvimento capitalista e das teses livrecambistas. Desenvolveu estudos sobre a emancipação política da colônia brasileira, no século XIX, que optou por manobras conciliatórias na independência e manteve o regime monárquico. Essa solução registrava os limites do liberalismo brasileiro, assentado na manutenção das estruturas tradicionais do processo de produção da grande lavoura agroexportadora e do trabalho escravo. Sua pesquisa estende-se sobre o período republicano e a revisão das correntes historiográficas do período. Minha comunicação centra-se em sua contribuição sobre a introdução do trabalho livre na historiografia econômica brasileira. Propor-se elucidar quais os fundamentos teoréticos-metodológicos do pensamento de Emília Viotti. A discussão prende-se à 45 expansão do capital em sua universalização e a agricultura cafeeira no Brasil no século XIX, que colocaram em cheque dois problemas interdependentes: o trabalho escravo e a propriedade da terra. A demanda por força de trabalho frente à expansão da lavoura cafeeira, somada à pressão internacional inglesa pelo fim do tráfico dos escravos, implicava em soluções para resolução do problema que contava com políticas de imigração. Para resguardar-se de futuros problemas de acesso a terras, a classe proprietária brasileira criou a Lei de Terras de 1850, que regulava o direito à propriedade da terra no Brasil. Author: Rago Filho, António PUC-SP São Paulo [email protected] Title: A visão de mundo de István Mészáros. Crise estrutural do capital, anel autoperpetuador e precarização do trabalho Abstract: Para o filósofo húngaro István Mészáros, o capital se apresenta como uma contradição viva, em cuja reprodução é impossível a igualdade substantiva. A tendência universalizante do sistema do capital conduz à uma realidade da alienação e da reificação. Em contraste com as crises conjunturais periódicas do sistema, na atualidade predomina a crise estrutural do capital. A taxa de uso decrescente introduz novas contradições sem abandonar a gigantesca extração do mais valor, sem garantir o desenvolvimento individual pleno, e a reprodução ampliada tecnologicamente com traço permanente de desumanidade e de destrutividade. Segundo Mészáros, consumo e destruição produtiva são equivalentes funcionais. No quadro atual, o drástico crescimento do desemprego atinge os países mais desenvolvidos do sistema mundializado. Não atinge somente os trabalhadores nãoqualificados, mas um grande número dos altamente qualificados. A produção destrutiva atinge a totalidade da força de trabalho. Cria o desemprego crônico. Nossa comunicação pretende mostrar como essa lógica destrutiva atinge o sistema em sua totalidade. Apontar a crítica ontológica de Mészáros ao mito da flexibilidade e a realidade avassaladora da precarização do trabalho. Como se opor ao Estado moderno em sua ilegalidade e que se assenta no complexo militar-industrial? Ainda é possível a propositura do fenecimento do Estado? Keywords: Mészáros, Crise estrutural, Trabalho precarizado, Igualdade substantiva, Produção destrutiva, Complexo militar-industrial Author: Robledo, Ricardo Universidad de Salamanca [email protected] Title: Ramón Salas (1754-1827) en la historia del pensamiento económico español Abstract: El autor de los Retratos políticos de la revolución de España (cuya identidad se disputan C. Le Brun y F. Mejía) afirmó en 1826 que Salas era «acaso el sabio más universal que hay en el día entre todos los españoles ». Los historiadores no han hecho justicia a este diagnóstico pues hasta hace poco desconocíamos datos elementales de su biografía e incluso se le había confundido con otros personajes. En la comunicación se despejan estas dudas, se resumen sus principales aportaciones y se da cuenta del excepcional influjo de Salas-Bentham en América Latina. 46 Authors: Rodríguez, Ángel; Turmo, Jorge; Vara, Óscar Universidad Autónoma de Madrid [email protected] [email protected] [email protected] Title: Explaining economic phenomena with more than one theory: the case of Keynesian and Austrian economics Abstract: The ideas of Hayek and Keynes were closely linked and to some extent parallel in some aspects. Both of them treated human behavior as a fundamental trait of economic explanation and both understood society as a complex system though they deduced different consequences from it.As it is well known, Keynes deeply dissented with Neoclassical economics in his General Theory and the subsequent 1937 paper, especially on the definition of the economic agent. In this sense, his theory of knowledge is fundamental. Developed in the Treatise on Probability, this theory proposes an inductive approach to the question of how human beings acquire and develop their knowledge. Every piece of knowledge is formed by two different kinds of judgments: one probabilistic and the other that weights the confidence the agent may have on it. Keynes used this approach to human knowledge in his famous General Theory. His aim was to explain how economic agents forme d their expectations in a rationally way despite human knowledge is inductive in character and inductive arguments are not conclusive. From these elements, Keynes affirmed that decision-making is always inherently uncertain and that this uncertainty is unsurmountable and fundamental. Under these conditions, economic agents are forced to rely on certain uncertainty-reducing strategies as conventional or animal spirits behavior what permits to jump from the micro analytical level of analysis to the macro. Complexity enters Keynesian economics through these aspects. In Hayek, the subjectivist heritage of the Austrian school of economics was especially sophisticated. As a young student, Hayek was attracted to theoretical psychology and, years later, after a long commitment with economics and other social studies, he returned to psychology in this “The Sensory Order”. In that work, he tried to explain how the subjectivist approach could be reconciled with our knowledge of brai n physiology. This appeal to the inductive nature of knowledge is probably one of the strongest made by any thinker in the history of thought and has deep consequences for the understanding of human knowledge. Characteristics as disperse, tacit, subjective or non-formal can be easily assigned to human knowledge from Hayek’s perspective. The interaction of economic agents who do not possess complete information, can make mistakes and try to amend them, etc., permits to comprehend the economic performance of a society as a “market process” and the already existing society as the result of a “spontaneous order”. The economic problems such as unemployment would be provoked by the artificial alteration of the “process” that millions of people unintentionally initiate and maintain when searching to fulfill their particular goals. Our paper aims to understand the divergent implications that Keynes and Hayek obtain from a similar point of departure but, also, we think it is possible to reconcile both approaches in the analysis of the recent financial crisis. Austrians provide an institutional perspective to the reasons that impulse and propagates the initial impact that puts into motion the economic crisis mechanism. Post Keynesians, especially Minsky, provide an explanation to the evolution and change of economic agents behavior all along the cycle what explains the sudden collapse that usually comes over the economic system. Together they permit a clearer picture of the endogenous and exogenous causes of financial crises and their performance. 47 Author: Rodríguez Arrillaga, Lucía Universidad de la República (Uruguay) [email protected] Title: La recepción de las ideas ilustradas en el Río de la Plata: las Noticias de los campos de Buenos Aires y Montevideo para su arreglo [1794] Abstract: El presente trabajo se propone contribuir al conocimiento de la historia del pensamiento económico y de las políticas económicas del Río de la Plata a fines del siglo XVIII por medio de identificar la agenda temática, los lineamientos conceptuales y las medidas políticas propuestas en un texto anónimo conocido como Noticias de los campos de Buenos Aires y Montevideo para su arreglo (1794). Esta pieza documental se inscribe en un contexto intelectual muy preciso. Como en otras partes del imperio español a fines del siglo XVIII se forjó en el Río de la Plata (América del Sur) un pensamiento sobre el problema de cómo hacer crecer y multiplicar la riqueza del lugar. Fueron fundamentalmente los funcionarios de la corona en sus memoriales quienes pasaron revista a la dotación de recursos e imaginaron posibles rubros de explotación económica que, sin competir con la metrópoli, permitieran el engrandecimiento de la riqueza de la región en beneficio mutuo. En ese marco propusieron planes de poblamiento y ordenamiento territorial de la campaña que permitieran asegurar el dominio español sobre los territorios en disputa con el imperio portugués. A través de estas primeras propuestas de desarrollo es posible reconstruir el proceso de recepción activa del reformismo ilustrado español, del cual se hizo una adaptación selectiva a la problemática local que se intentaba resolver. Esta ponencia busca establecer los vínculos intelectuales y políticos de esa agenda y de esas medidas con el reformismo ilustrado español contemporáneo. Author: Rodríguez Braun, Carlos Universidad Complutense de Madrid [email protected] Title: Piketty misreads Austen and ignores Smith Abstract: Thomas Piketty’s best-seller, Capital in the Twenty-First Century, utilizes literary references, and particularly Jane Austen’s novels, to illustrate the problem of inequality. His analysis is unsatisfactory in two major aspects. First, he presents a distorted picture of Austen’s writings. Austen, in fact, recognized that the society of her time was more dynamic and socially mobile than what Piketty suggests. Second, Piketty ignores a thinker as relevant as Adam Smith, which is present in Jane Austen’s works through a key principle of his theory of conduct and of economic growth: human beings do not strive to be equal, but to be better. Author: Rollemberg Mollo, Maria de Lourdes Universidade de Brasília e Pesquisadora do CNPq [email protected] Title: Marx e a Crítica da Economia Política: traços biográficos Abstract: O artigo investiga, do ponto de vista biográfico, as origens e a evolução da crítica da economia política realizada por Marx em O Capital e na vasta obra que produziu ao longo de sua vida. Na primeira parte, discorre sobre a sua trajetória como pesquisador, os primeiros passos, os primeiros escritos e preocupações, destacando o que foi importante 48 para as conclusões tiradas sobre a crítica ao capitalismo e à economia política burguesa, críticas que serão investigadas nas segunda e terceira partes da pesquisa. Em particular, destacam-se as preocupações que vão levar a contribuições importantes em O Capital. Essa primeira parte levanta e organiza as origens do pensamento marxista do ponto de vista da filosofia alemã e do socialismo francês (Marx, 1843,1845, 1849, 1850, 1859, 1871; Marx e Engels, 1845, 1848; Engels, 1849). Na segunda parte são exploradas as principais idéias contidas em O Capital (Marx, 1866, 1885 e 1894) onde, por meio da análise crítica do capitalismo, Marx faz também a crítica da economia política. Na terceira parte do artigo são escolhidas e explicitadas algumas das principais críticas feitas por Marx a Smith e Ricardo, discutindo a sua importância para a construção das idéias de O Capital. O artigo contém algumas considerações finais que procuram articular as suas três partes, discutindo como, a partir da crítica da economia política e do capitalismo, Marx sugere traços característicos da sociedade transformada com a qual ele sonha. Author: San Julián Arrupe, Javier Universitat de Barcelona [email protected] Title: Views on progressive taxation in Spanish economists in the 19th century Abstract: Liberal economists in the 19th century rejected progressivity in general as an unfair technique of taxation, as it was widely believed that graduated tax rates betrayed Adam Smith's first maxim of taxation. However, the expansion of the ability to pay approach to taxation in the central decades of the century, particularly since the diffusion of J.S. Mill's Principles, led economists to reconsider the possibility of establishing graduated taxes as way to attain a fairer system through which citizenship contributed to the common effort of the state. This might satisfy those supporting proportionality as the right technique of taxation (progressive rates in some taxes could redress a supposedly general regressivity of the tax system caused by the noticeable presence of indirect taxation, particularly consumption taxes), and also those defending that proportionality could not be a fair system of allocation tax burden, as marginal utility of money diminished. Spanish economists were not alien to this general discussion. This paper explores the evolution of their positions on the debate on progressive taxation. Despite the fact that there were some exceptions, the majority of Spanish economists in the central decades of the century leant to proportionality as the right and just technique for taxation. Progressivity was deemed unfair, arbitrary, confiscatory, and a socialist tool to equalize fortunes, which was not the attribution of the state. However, as the century approached its end, some economists slowly changed their positions, leaning to a partial acceptation of graduation as a suitable practice for taxation, on behalf of a better application of the principle of fair taxation. This shift was led not by academic economists, but by economists involved in politics more prone to adopt less rigid positions in this debate, and more concerned for the political side of the matter. Author: Sánchez Andrés, Antonio [email protected] Universitat de València 49 Title: El inicio del pensamiento académico de Política Económica en España: Víctor Brugada Panizo Abstract: El objetivo de este trabajo es explicar el pensamiento y aportaciones de Víctor Brugada, primer catedrático de Política Económica en España (1915). En primer lugar, se ubicará el trabajo de Brugada en el nacimiento y consolidación de la Política Económica como disciplina en el siglo XIX y primera mitad del siglo XX (hasta la Segunda Guerra Mundial). En particular, se prestará atención a las aportaciones académicas realizadas en Alemania, Italia, Francia y Gran Bretaña, pero también haciendo referencia a la situación del pensamiento de Política Económica en España. En segundo lugar se describirán sus aportaciones en términos de Política Económica, organizando el trabajo según las grandes líneas de intervención del Estado. En tercer lugar, se realizará una evaluación de las novedades que supuso el trabajo Brugada respecto a la Política Económica en España y en el ámbito internacional. Sobre este último aspecto se incidirá sobre la visión de Brugada acerca de la Política Económica como disciplina autónoma y su relevancia para entender la economía capitalista en el siglo XX. Author: Sánchez Hormigo, Alfonso Universidad de Zaragoza [email protected] Title: El viraje ideológico de Ramón de la Sagra en 1848: del socialismo racional a la “Banque du Peuple” Abstract: La presente comunicación pretende revisar a partir de la obra de M. Núñez de Arenas, “D. Ramón de la Sagra, reformador social”, Revue Hispanique (1924), la atribulada evolución de las ideas económicas y sociales del pensador español Ramón de la Sagra quien tras haber sido director del Jardín botánico de La Habana y haber experimentado la influencia de las ideas de pensadores de raíz sansimoniana como C. Pecqueur y M. Chevalier, junto a las del cristiano Villeneuve-Bargemont, en la década de los cuarenta abrazó el socialismo racional del barón de Colins convirtiéndose, junto con el belga De Potter, en uno de sus principales divulgadores. Una ruptura violenta con el primero le condujo en los turbulentos momentos de 1848 a convertirse en seguidor de P.J. Proudhon con quien compartió el ambicioso y fracasado proyecto de la Banque du Peuple para transitar inmediatamente después por caminos netamente conservadores. La presente comunicación ahonda en las razones de tan súbito como fugaz cambio en la búsqueda incansable de un soporte teórico para sus ideas de reforma social. Author: Santos Redondo, Manuel Universidad Complutense de Madrid [email protected] Title: Hayek and Churchill: Liberalism and party politics at the dawn of the welfare state Abstract: The relation between liberal, market-economy ideas and party politics is important but difficult to assess. In 1944 Hayek dedicated The Road to Serfdom to "the socialists of all parties", and in 1947 launched the Mont Pelerin Society, an international society of scholars not directly connected with short-run party politics. 50 Meanwhile, the reception of The Road for Serfdom in America made Hayek a public figure. The condensed version sold more than a million copies, the cartoon version reached millions more, and Hayek lectured to crowds through America and his speeches were aired on the radio. He became an influential figure. Back to England, in June 1945, war coalition government was over, and Socialist Clement Attlee, aligned with the Beveridge Report of 1942, wanted to go on with economic interventionism of war time: nationalization of industry, housing, social security... Instead, the Conservative leader, Churchill, campaigned against economic planning, arguing that it would lead to the end of democracy and to “a political police … some form of Gestapo”. This message was closely related to Hayek’s book, of which Conservative Party had promoted an abridged edition. The Liberal Party had William Beveridge as a member and parliamentary and shared his view; there were a faction against economic planning, with some sympathy for Hayek, that would grow afterwards, with Attlee government and Cold War. Hayek was also related to Ordoliberalism in Germany ad to ministry for Economy Ludwig Erhard. We will look at the relation of Hayek and free-market economists with Conservative and Liberal Parties. Hayek already complained, in his 1945 trip to America that a book “written in no party spirit” had come to be exclusively welcome or dismissed on party lines. But the defeat of Churchill, and his perceived connection with Hayek, played some role in Hayek wanting to build a “liberal Utopia” and founding the Mont Pelerin Society as a scholarly organization, not directly involved in short-run party politics. This very particular case will also help us to understand the more general case: difficulties of assessing the role of neoliberalism and conservatism in the so called triumph of liberalism in 1970s and 1980s. Author: Sanz-Arcega, Eduardo IEF y Universidad de Zaragoza [email protected] Title: Los consensos económico-constitucionales: diagnósticos y afanes de la política económica Abstract: El objetivo de este trabajo es extender el debate sobre los consensos económicoconstitucionales europeo-occidentales atinentes a las fórmulas de Estado liberal, providencia y social (incluyendo la constitucionalización de la regla de oro). De un lado, el texto de una constitución proyecta su alcance en el ámbito de las relaciones económicas entre los sujetos. De otro lado, la naturaleza social de la Economía permite la convivencia simultánea de diversos paradigmas acerca del concepto de mercado y su funcionamiento. De la conjunción de ambos planos, económico y jurídico, se concluye que cada consenso económico-constitucional inspira el desarrollo de la política económica, específicamente en lo concerniente a la función redistributiva del Estado y la forma en que este afronta las crisis económicas. Keywords: Constitución, Estado, paradigma económico-constitucional, política económica, crisis, redistribución. JEL Classification: B00, K1, N4 Author: Sarasa, Clara Universidad de Zaragoza (PhD) [email protected] Title: ¿Consideras relevante estudiar la historia del pensamiento económico? 51 Abstract: “No es sólo la economía mundial la que está en crisis. La enseñanza de la economía también está en crisis, y esta crisis tiene consecuencias que van más allá de la universidad”. Así es como comienza el Llamamiento internacional de estudiantes de económicas a favor de una enseñanza pluralista (ISIPE), lanzado el 5 de mayo de 2014. Tras un año, esta iniciativa cuenta con el respaldo de 83 asociaciones de estudiantes de económicas repartidas entre más de 30 países distintos. El propósito de esta investigación es profundizar en el papel que la historia del pensamiento económico puede tener en un marco contextual como el actual, en el que la enseñanza de la economía está siendo cuestionada y el pluralismo ofrecido por las distintas corrientes de pensamiento económico, puesto en valor. Con este objetivo, se ha realizado una encuesta que en estos momentos cuenta con la participación de 151 individuos: estudiantes de economía, profesores universitarios de múltiples nacionalidades, economistas y otros profesionales interesados en la materia. La encuesta consta de dos únicas preguntas: - ¿Consideras relevante estudiar la historia del pensamiento económico? Respuesta de tipo Si/No - ¿Cuáles son los principales motivos? Respuesta abierta Tanto la encuesta como las respuestas son de dominio público y se encuentran alojadas en el siguiente blog, pues también se pretendía crear un espacio didáctico y divulgativo que fomente el estudio de esta materia: https://heconomicthought.wordpress.com/ A partir de un análisis exploratorio de los datos obtenidos a través del formulario, se ha determinado una serie de conceptos que aparecen de forma recurrente entre las respuestas de los encuestados, como contextualización, comprensión, evolución, teoría económica, pluralismo, amplitud, realidad económica. Estos conceptos, se han tomado como referencia clave para tipificar las respuestas antes de someterlas a un software específico de Text Mining, que nos permite obtener: - Una cuantificación de las asociaciones entre la historia del pensamiento económico y los conceptos más referenciados. - Una cuantificación de las relaciones conceptuales más repetidas. - La correlación entre la ocupación de los encuestados y los conceptos a los que hacen referencia. Author: Scoleso, Fabiana Pontifícia Universidade Católica de São Paulo [email protected] Title: 25 anos de Políticas Neoliberais no Brasil: a reengenharia política brasileira e a ofensiva do capital sobre o trabalho Abstract: Esta comunicação tem por objetivo discutir e analisar a aplicação e o desenvolvimento das políticas neoliberais no Brasil ao longo dos últimos 25 anos e seu campo jurídico que deu as bases para a expansão do novo modelo de acumulação, sua dinâmica e exigências. Nesta nova conformação o Estado brasileiro assume sua condição de parceiro do capital com a prerrogativa de legar à cabo a reestruturação produtiva através da Abertura Comercial iniciada nos anos 1990 pelo então presidente da república Fernando Collor de Mello. Os vários programas de qualificação tecnológica e canais de financiamento abertos pelo Estado proporcionou uma rápida transformação nas formas de produção e gestão da força de trabalho tendo a colaboração de leis que procuraram flexibilizar os direitos trabalhistas historicamente conquistados. 52 A sinergia entre Estado Brasileiro e capital produziu uma forma complexa de neoliberalismo que, na medida em que cresceu e gerou novas condições para a reprodução do capital, criou uma nova lógica no mundo do trabalho, de captura de sua subjetividade que girava em torno do desemprego, dos contratos por tempo determinado, trabalho estagiário, terceirização, trabalho informal e consequente precarização. Embora distintos entre si, os governos que se sucederam ao longo desses 25 anos (1990-2015) desenvolveram suas plataformas eleitorais sobre a estrutura neoliberal condicionando os avanços sociais e sobrepondo seus interesses em épocas de crise acirrando as contradições sociais e a polarizando com os interesses de classe. Author: Spaletti, Stefano Uiversità di Macerata [email protected] Title: Theoretical Fundament of List’s System: the Relations with French Economic Culture Abstract: In October 1837 List went to Paris and soon, after his arrival, he heard that the Academy of Sciences was having a competition. Essays answering two economic questions were to be submitted and List decided to enter and write on both questions. The first essay got the title: “Le Système Nature1 d’Économie Politique”, the second “Le monde marche”. Albeit he recommended that France should lead the European coalition due to its degree of civil, economic and political development, he did not win a prize. In light of this event, the paper discusses the theoretical fundament of List’s System in relationship with French economic culture. Author: Tammone, Natalia University of São Paulo (USP) - Doctoral Student [email protected] Title: Colonization of Africa in the Portuguese economic thought during the first half of the 19th century Abstract: From the effective loss of political control of Brazil in 1826 and until the mid-nineteenth century, Portugal sought ways to adapt to their new political and economic reality. The country has undergone a series of political and military conflicts, seeking to establish their new form of government and its policy towards foreign market. Relations with Brazil maintained their importance to the overall computation of the Portuguese economy and were the basis for the emergence of a new ideology of colonization to be deployed in African areas. Although they were present in political speeches and debates in the press, plans for effective colonization of African domains almost didn’t take effect until the 1850s. For colonization plans be implemented, Portugal had to overcome a number of barriers such as lack of capital and credits in the metropolis and predominance of the slave trade as main economic activity of the colonies. Brazilian traders and local elites dominated such activity, which added the risk of independence revolts in African territories. Finally, we highlight the dependence of Portugal on the Brazilian economy, employing Portuguese capital and merchants and annually sending remittances from currency of emigrants, very important for the maintenance of the Portuguese economy. 53 This work aims to show how the problem of the Empire and plans for the effective colonization of African domains were an important element of the Portuguese economic thought in the period. This theme was debated in Portugal on several levels: i) in the periodical press, which reflected on the main economic issues and spread to sectors of public opinion view on economic policies that should be adopted by the government; ii) in written texts and books published by Portuguese authors, analyzing the political and economic situation of the Kingdom; iii) in the debates of the legislative sessions and correspondences from the Government of Portugal to its employees in African areas. All subjects under discussion reverberates the multiplicity of discourses available on the issue of African colonization, especially the role that economics played in the Portuguese colonial plans. The above-mentioned topics are an important source to apprehend the economic thought in Portugal, its relations with political economy and economic theories in vogue, and its applicability in the practical reality of the Portuguese Empire. [Portuguese version] A partir da perda efetiva do controle político do Brasil, em 1826 e até meados do século XIX, Portugal buscou maneiras de se adaptar a sua nova realidade política e econômica. O país passou por uma série de conflitos políticos, que se estenderam ao campo militar, buscando estabelecer sua forma de governo e sua política em relação ao mercado externo. As relações com o Brasil mantiveram sua importância para o computo geral da economia portuguesa e foram base para o surgimento de um novo ideário de colonização, a ser implantado nos domínios africanos. Apesar de presente nos discursos políticos e nos debates da imprensa, os planos de colonização efetiva dos domínios africanos pouco surtiram efeito até a década de 1850. Para que a colonização pudesse ser implementada, Portugal tinha que superar uma série de barreiras como a falta de capitais e de créditos na metrópole e o predomínio do tráfico de escravos como principal atividade econômica das colônias. Tal atividade era dominada por comerciantes brasileiros e pelas elites locais, o que acrescentava o risco de revoltas independentistas nos territórios africanos. Por fim, destacamos a dependência de Portugal em relação à economia brasileira, que empregava capitais e mercadores lusos enviando anualmente remessas de divisas dos emigrados, muito importantes para a manutenção da economia portuguesa. Este trabalho objetiva mostrar de que maneira o problema do Império e os planos para a colonização efetiva dos domínios africanos foram um elemento importante do pensamento econômico português no período. A questão foi discutida a época em Portugal em vários níveis: na imprensa periódica, que refletia sobre as principais questões econômicas e dava conta da opinião de setores da opinião publica sobre as políticas econômicas que deveriam ser adotadas pelo governo; em textos e livros escritos e publicados por autores portugueses, analisando a situação política e econômica do reino; nos debates da Câmara e nas sessões legisladoras e na correspondência do Governo de Portugal com seus funcionários nos domínios Africanos. Essa multiplicidade de discursos disponíveis sobre a questão da colonização da África e, principalmente, o papel que a economia desempenhava nas esperanças coloniais portuguesas, são fonte privilegiada para apreendermos o pensamento econômico em Portugal, suas relações com a Economia Política e com as teorias econômicas em voga, além de sua aplicabilidade na realidade prática do Império português. Authors: Valiati, Leandro; Dutra Fonseca, Pedro Cezar Universidade Federal do Rio Grande do Sul [email protected] [email protected] 54 Title: Cultura e Desenvolvimento na História do Pensamento Econômico: a doxa pró-indústria no desenvolvimento industrial brasileiro Abstract: O debate sobre o desenvolvimento na história do pensamento econômico apresenta duas abordagens: a) visão etapista (Rostow (1960), McClelland (1961)) assume que tal trajetória é homogênea, assentando-se em instituições universais para o desenvolvimento; b) visão institucionalista crítica (Hirschmann (1965), Hodgson (2004)) assume uma heterogeneidade imanente às economias, que condiciona a trajetória do desenvolvimento. Dessa forma, idéias e valores dominantes sobre o desenvolvimento condicionam o plano real-produtivo, determinando trajetórias específicas de países. Esse fenômeno alinha-se com o conceito de doxa (Bourdieu (2001)), explicado pelo senso comum enraizado a partir da visão de uma categoria social influente. Na história econômica brasileira, o afluxo de imigrantes ligados à visão de indústria como progresso e desenvolvimento (Bresser Pereira (1963), Warren Dean (1991)) contribui para criar as condições para ações pró-indústria, refletidos em instituições formadas por tal doxa industrial. Revela-se então na trajetória institucional heterogênea do desenvolvimento brasileiro a importância da influência cultural, tendo em conta que a doxa dos migrantes industriais prevalece em relação à visão de progresso da elite cafeicultora. Dessa forma, esse artigo: a) estabelece um quadro teórico acerca do enfoque dado aos aspectos culturais nas principais teorias de desenvolvimento presentes na história do pensamento econômico; b) analisa o papel na constituição das instituições pró-indústria dos imigrantes ligados às atividades urbano-industriais brasileiras no período de 1930-1945. Author: Venegas Calle, Stella Universidad Jorge Tadeo Lozano de Bogotá [email protected] Title: El pensamiento económico de Antonio García Nossa. Algunos aspectos sobre su interpretación del desarrollo en Colombia Abstract: Antonio García Nossa, (A.G.) es considerado por muchos autores como uno de los economistas colombianos más importantes del siglo XX, una de las inteligencias más agudas de Colombia y más representativas de América Latina, y el fundador de la economía política en el país5 (Kalmanovitz, 1985, pág. 1). Sin embargo y contradictoriamente, su trabajo no ha sido bastante rescatado e investigado por otros autores, al menos a juzgar desde las publicaciones que se han realizado sobre su obra. Consultor de varios gobiernos latinoamericanos, fundador de dos facultades de economía en Colombia, pensador y ensayista. Antonio García inicia su producción en 1934, la cual se encuentra contenida en 60 libros, 48 folletos, 16 "otras publicaciones" y 4 obras inéditas. (Mosquera, 1988). Al ser un científico social, el autor se destaca por su gran amplitud y variedad de temas estudiados. Una de las clasificaciones de la producción de García se encuentra en Sabogal y puede ser resumida en los siguientes tipos de publicaciones: i) teóricas y del tema agrario (cuarta parte de sus libros), ii) de políticas (quinta parte de sus libros), iii) teóricoprácticas (una sexta parte de su obra), iv) de sociología (sexta parte de su obra), v) de historia (décima parte de sus libros), vi) obras de alto valor teórico (5% de su obra) y vii) algunas biografías (2004, pág. 9-10). 5 “Lo afirmo así en dos sentidos: por su sistemática obra sobre cuestiones de teoría económica y del Estado, estudios regionales, de política, historia, y en especial sobre la cuestión agraria, y por ser, pionero en la enseñanza en el sistema colombiano de educación pública superior”. (Kalmanovitz, 1985, pág. 1). 55 Dentro de sus aportes, García6 no solamente diagnostica de manera crítica la estructura y los orígenes del atraso y la dependencia de los países latinoamericanos, sino que propone desde lo multidisciplinar, una estrategia de desarrollo bajo una interpretación propia a partir del contexto y las transformaciones que experimentaba la región hacia mediados del siglo XX. Bajo esta perspectiva, la presente propuesta de ponencia busca analizar algunos de los aspectos más sobresalientes de la obra de (A.G.), que tienen que ver con su interesante interpretación y diferenciación entre subdesarrollo y atraso. En especial, se discute la visión de la economía y la teoría del desarrollo propuesta por el autor para el caso colombiano, la cual hace extensiva en su aplicación a otras economías latinoamericanas. En relación con su metodología, se pretende rescatar la elaboración que lleva a cabo García de una teoría del desarrollo, la cual tiene como punto de partida la crítica de las teorías existentes, para luego consolidar su propuesta de superación del atraso. La dialéctica, así como el método utilizado por la Escuela Histórico-Alemana, se hacen presentes a lo largo de sus escritos. Bibliography: - KALMANOVITZ, SALOMÓN. (1985). "Economía en cuatro puntos”, en: Boletín Cultural y Bibliográfico, Volumen XXII, No.4, (Bogotá), Banco de la República. - MOSQUERA, RICARDO. (1988). “El maestro Antonio García Nossa, vigencia de su pensamiento económico y social”, en: Cuadernos de Economía IX (12) (Bogotá) Facultad de Ciencias Económicas, Universidad Nacional de Colombia. - SABOGAL.T, JULIÁN. (2004). El Pensamiento de Antonio García Nossa. Paradigma de independencia intelectual, (Nariño), Ed. Plaza & Janés. Author: Vieira, Wilson Universidade Federal do Rio de Janeiro [email protected] Title: O desafio do subdesenvolvimento: uma análise comparativa do pensamento de Celso Furtado e da teoria da dependência Abstract: O objeto deste trabalho é a análise do pensamento de Celso Furtado e da teoria da dependência a partir de 1970 sobre o subdesenvolvimento e os desafios cada vez maiores para superá-lo, denotando um processo de longa duração que permanece no início do século XXI. Os objetivos deste trabalho são: I) Captar as aproximações entre as reflexões de Celso Furtado e da teoria da dependência (principalmente da vertente marxista) a partir da década de 1970 II) Analisar os desdobramentos de suas reflexões. A hipótese de trabalho é a de que as reflexões de Celso Furtado e da teoria da dependência (principalmente da vertente marxista) a partir de 1970 se aproximam ao observarem a continuação da industrialização na América Latina, mas sem a superação do subdesenvolvimento e com a continuação da situação de dependência da periferia em relação ao centro, com desafios cada vez maiores, como a mundialização do capital, com consequências sentidas até o presente momento. A metodologia de análise utiliza a sociologia do conhecimento de Karl Mannheim e a teoria das linguagens do ideário político de John Pocock, que nos auxiliam a localizar a reflexão de Furtado e da teoria da dependência no quadro social, político e econômico 6 Su vasta obra no solamente ha tenido un impacto profundo en la historiografía colombiana sino que además ha sido difundida y editada en México, Chile, Argentina, Perú, Ecuador, Bolivia y Costa Rica. 56 vivido no período e também no debate sobre nação, desenvolvimento e subdesenvolvimento, com ênfase nas linguagens utilizadas em comum pelos participantes dessas reflexões (ou seja, expressões correntes utilizadas por esses teóricos). Author: Vila, Adrien; Gómez Betancourt, Rebeca École des Hautes Études en Sciences Sociales (PhD); Université Lumière Lyon II, Triangle [email protected] [email protected] Title: From the Fisher effect to a cycle theory: Genesis and reception of debtdeflation theory Abstract: In his 1933 article, “The Debt-Deflation Theory of Great Depressions”, Irving Fisher developed one of the most remarkable explanations for the 1929 crisis. His analysis mainly rested on the combination of the macro-economic effects of debt and deflation on aggregate demand. In it, he introduced an original mechanism in which economic agents simultaneously seeking to reduce debt paradoxically produced a rise in real debt. Nevertheless, according to part of the literature dedicated to this theory, as in James Tobin (1987) and Robert Boyer (1988), Fisher's contributions in this article were largely ignored after its publication. This lack of recognition could be explained by academic discredit, which he would have suffered following his excessive optimism throughout the crisis. The aim of our work is to study the veracity of Tobin & Boyer assertion. Contrary to them, we think that the debt deflation theory was notably cited by the Austrians as Gottfried Haberler (1937) and Joseph Schumpeter (1954) as a reference for the cycle theory. Above all, these mechanisms were known to all the major macroeconomists of this period and contribute to revolutionize the analytical framework of economic imbalances. In particular, the effects of the theory were at the heart of the debate on the consequences on employment of a fall in monetary wages between John M. Keynes (1936) and Arthur C. Pigou (1936, 1937). The subsequent common knowledge among the economist of the debt-deflation theory partly explains eventually the large reception of the 1933’s article. Keywords: debt, deflation, Fisher, Keynes JEL Classification: B1, E4, E5 Author: Vilagra, Bruno Universidade de São Paulo (PhD) [email protected] Title: The Lisbon merchant and economic thought in Portugal on late 18th century Abstract: Manuel Joaquim Rebelo was a Lisbon merchant and wrote in 1795 Political Economy, in which he tackled matters related to the functioning of economics that, according to him, should be understood based on a single guiding principle. He developed, theoretically, themes related to the liberty of economic agents, social division of labour, goods value makeup and the role of the market in the economy and society. This paper aims to retrieve Manuel Joaquim Rebelo´s analysis highlighting its originality and modernity within the frames of Portuguese economic thought. For Manuel Joaquim Rebelo the unique and guiding principle of political economy was the liberty of action of economic agents. His economic theory was based on a picture in which the economic agents would have the liberty to relate to one another in the best possible way for them. The Portuguese merchant 57 was, on one hand, an avant la lettre author, as he approached themes that would be observed in Luso-Brazilian writings only as from 1803. On the other hand, Rebelo was a symbol of his era as he defended the maintenance of the Portuguese monopoly in the relationship between the metropolis and the colonies, mainly with Brazil, revealing a mentality still linked to social and economic structures of the Ancient Regime. Thus, showing that a highly modern thought appropriated itself of economic theories conceived out of Portugal, to produce an original adaption, in which the principles of the theories linked to the economic liberalism coexist in harmony with ideas related to mercantilism. Author: Zabalza Arbizu, Juan Ángel Universidad de Alicante [email protected] Title: Spanish Economists in the Periodical Economia Española (1933-36) Abstract: The ephemeral journal Economia Española was promoted by Unión Española, the institution that tried to gather together the different associations of employers association in Spain. The journal, in fact, was instrumental to drawing up and spreading out a strong point of view on the Spanish economy. In doing so, the publishers invited to contribute to a wide range of prestigious economists who analysed the Spanish economy and in particular the economic crisis, debated about the economic system but also introduced some theoretical articles. This article analyses these contributions and more specifically the different approaches coexisting in the journal regarding the interpretation of the economic crisis, the policies to be implemented for surmounting it and the organization of capitalism. 58