Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais
Nº 11 - setembro 2009
LMC sempre em dia
Preencher o documento corretamente garante controle das vendas
e evita problemas com a fiscalização
página 22
VAREJISTA,
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Ap o i o
Realização
revista minaspetro
3
Editorial
página 5
expediente
Espaço do Leitor
página 6
Assessoria de Imprensa e Comunicação
Prefácio Comunicação
Redação
Geisa Brito (MG 10660 JP)
Muito cuidado ao funcionar sua empresa
página 7
Fiscalização Ipem/Inmetro: fiquem atentos aos detalhes
página 8
Harley Pinto (MG 09013 JP)
Jornalista responsável
Cristina Mota (MG 08071 JP)
Produção
Ibama – cobrança cumulativa da TCA
página 10
A importância de entender os movimentos do varejo com
foco em resultados
página 12
Prefácio Comunicação
Rua Bernardino de Lima, 41
Cep: 30430-090
Tel.: (31) 3292 8660
www.prefacio.com.br
Impressão
Gráfica 101
As opiniões dos artigos assinados e informações
dos anúncios não são responsabilidade
da Revista Minaspetro
Problemas do mercado regional em debate
página 13
Gota a gota
página 14
Governador Valadares encerra Ciclo de Congressos no
interior
página 16
LMC: um aliado da fiscalização e do revendedor
página 22
Olhar atento evita furto de combustível
Página 25
Trajetória de pioneirismo e conquistas
página 28
Área para acesso ao banco de currículos
página 31
www.minaspetro.com.br
[email protected]
Comparativo de preços
página 33
Há 50 anos levando informação ao revendedor
página 35
revista minaspetro
4
Uberaba: José Antônio do N. Cunha
Uberlândia: Jairo José Barbosa
Varginha: Paulo Henrique G. Pereira
Sindicato do Comércio Varejista
de Derivados de Petróleo no
Estado de Minas Gerais
Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia
CEP 30350-570 – Belo Horizonte-MG
Tel.: (31) 2108-6500
Fax: (31) 2108-6547
Diretoria Minaspetro
Presidente: Sergio de Mattos
1° Vice-presidente:
Paulo Miranda Soares
2º Vice-presidente:
Gentil L. Reis da Silveira
1º Secretário:
Bráulio Baião Barbosa Chaves
2º Secretário: Ernani Cotta Júnior
1° Tesoureiro: Maurício da Silva Vieira
2° Tesoureiro: Clóvis Pinto Gontijo
Diretores de Áreas Específicas
Relações Trabalhistas:
Elias J. Salomão Barburi
Lojas de Conveniência:
Rogério Lott Pires
Postos GNV: Ciro Augusto Piçarro
Diretores
Juliana Martins Calais da Costa
Rodrigo Costa Mendes
José Paulino Pires
Diretores Regionais
Belo Horizonte: Thomaz Lisita Filho
Caratinga: Carlos Roberto Sá
Contagem: André Werneck M. Guimarães
Divinópolis: Luciana Cristina Santos
Governador Valadares: Rubens Perim
Ipatinga: Gustavo Augusto de Ataíde Souza
João Monlevade: Márcio Caio Moreira
Juiz de Fora: Carlos Alberto Lima Jacometti
Lavras: Marcos Abdo Sâmia
Montes Claros: Geraldo Tolentino (Tim)
Paracatu: José Roberto Ribeiro Mendonça
Passos: Carlos Roberto da Silva Cavalcanti
Patos de Minas: Alexandre Cezar Londe
Poços de Caldas: Fábio Aguinaldo da Silva
Pouso Alegre: Rodrigo José Pereira Bueno
Sete Lagoas: Wellington Luiz do Carmo
Teófilo Otoni: Cid Campos Martins
Ubá: Jairo Tavares Schiavon
Conselho Fiscal
Membros Efetivos
Paulo Eduardo Rocha Machado
Carlos Eduardo Vasconcelos Soares
Humberto Carvalho Riegert
Membros Suplentes
Marco Aurélio Sálvio Franco
Leonardo Lemos Silveira
Cássia Barbosa Soares
Selma Silva
Tereza Justina
Departamento Jurídico
Trabalhista
Klaiston Soares
Luciana Reis
Raquel Abras
Rommel Fonseca
Cível-comercial
Flávia Lobato
Ana Violeta
Gerência AdministrativoFinanceira
Tributário
Gustavo Guimarães
Assessoria da Presidência
Metrológico
Simone Marçoni
Adriana Queiroga
Luís Gustavo Gomes da Costa
Esdras Costa Reis
Departamento Administrativo
Élcia Maria de Oliveira
Rita de Cássia do Nascimento
Adriana Soares
Célio Henrique Teixeira
Pedro Cláudio
Cláudia Barbosa
Lílian Carvalho
Leila Rodrigues
Departamento de Recursos
Humanos
Daniela Cecília
Departamento de Eventos
Márcia Viviane
Marcela Portela
Departamento de Expansão e
Apoio ao Revendedor
Umbra Sisani
Evânio dos Santos
Fernando Salge
Guilherme Henrique Valladares
João Márcio Gonçalvez
Marcelo Pinheiro
Mário Rodrigues
Paulo Roberto Fernandes
Serviços Gerais
Ailton Souza Lopes
Alex Sipriano dos Reis
Geraldo Duarte
Leonides José de Oliveira
Ambiental
Bernardo Rodrigues
Cristiane Magalhães
Lígia Macedo
Mizael Rodrigues
Scarlett dos Santos
Advogados Regionais
Governador Valadares:
Wallace Eller Miranda
Montes Claros: Hércules H. Costa Silva
Poços de Caldas: Márcia Cristina de
Moraes Corrêa
Juiz de Fora: Moreira Braga e
Neto Advogados Associados
Uberlândia: Lira Pontes e Advogados
Associados
Uberaba: Luís Gustavo de Carvalho Brazil
Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves
Adv. Associados
Varginha: Victor Comunian
Patos de Minas: Hélio Henrique Siqueira
Caratinga: Ildecir Agostinho Lessa
Paracatu: Antônio José Franco
Divinópolis: Luciana Cristina Santos
Sede Regionais
Caratinga
Governador Valadares
Ipatinga
Montes Claros
Patos de Minas
Pouso Alegre
Uberaba
Uberlândia
Varginha
revista minaspetro
5
editorial
O
“...os esforços de
toda a equipe
continuam,
sempre para o
fortalecimento
político da
categoria e para a
melhor prestação
de serviços”.
setor de combustíveis
tem uma característica
bastante marcante: os
empreendimentos,
em
sua maior parte, são familiares. Isso
propicia uma longa e saudável convivência entre os proprietários. E
essa relação próxima, de anos a fio,
ao mesmo tempo, aumenta a responsabilidade de quem representa
essa categoria, no Sindicato. É preciso seriedade, compromisso e ética
na condução das atividades que vão
beneficiar a grande família que o
segmento acabou se tornando, bem
como a toda a sociedade mineira
que se utiliza de nossos serviços.
Essa tem sido a linha de minha
gestão desde março de 2007, quando
assumi a Presidência do Minaspetro.
Em todos os momentos, de todas
as formas possíveis, sempre estive
aberto, assim como toda a equipe, à
participação dos associados e diretores do Sindicato na condução das
atividades. Via e-mail, telefone, visitas, por meio de nossos assessores
regionais, em eventos e encontros:
a tônica é a participação, o acesso
direto, a transparência em tudo e
para todos.
Acredito que tal atuação tem
sido bem recebida pelo setor, haja
vista o aumento registrado no número de associados: de 1.665, no
final de 2006, para 1.725, até o fim
de agosto de 2009. E os esforços de
toda a equipe continuam, sempre
para o fortalecimento político da
categoria e para a melhor prestação
de serviços.
Dando sequência a esta nossa postura de integração, autorizei
a contratação de uma empresa de
auditoria externa para verificar, de
forma ampla e detalhada, todas as
prestações de contas. Acredito que
ter essa empresa externa, isenta, à
frente das atividades é a forma mais
positiva e transparente de verificar
as questões pertinentes ao Minaspetro, permitindo que as atividades
continuem em paralelo, sem qualquer interrupção e prejuízo aos associados.
A meta é, assim, o esclarecimento e a prestação de contas, no prazo
mais adequado e da melhor forma
possível. Busco, com minha equipe e
a atual Diretoria, mais uma vez zelar
pela transparência e isenção. Conto
com o apoio de todos nessa tarefa.
Sergio de Mattos
Presidente do Minaspetro
Fale com o presidente
Os associados do Minaspetro têm um canal de comunicação direta com o presidente Sergio de Mattos: dúvidas,
solicitações, sugestões e informações podem ser repassadas a ele, que responderá às mensagens. Basta enviar e-mail para
[email protected]
revista minaspetro
6
espaço do leitor
“Parabenizo o Sr. presidente Sergio de Mattos pelos pedidos de informação ao Ministério Público sobre os postos fechados na última operação da Polícia
Federal. É muito estranho a reportagem publicada
nos jornais não listar os postos nem a usina de álcool
envolvidos, e também que os postos tenham voltado
a funcionar sem que nós, revendedores, saibamos que
punição eles terão”.
Osvaldo Lara Filho
Postos Vera Cruz Ltda.
Belo Horizonte
Comentários sobre esta edição, sugestões e outras
contribuições serão bem-vindas.
Envie mensagem para [email protected]
e participe do Espaço do Leitor.
revista minaspetro
7
jurídico
Muito cuidado
Alguns revendedores podem
ainda não ter ciência, mas a operação de um posto de combustíveis
somente pode ser exercida caso
haja a prévia licença ambiental. Isto
significa que, para iniciar o funcionamento da empresa, deve-se antes
obter a licença ambiental, sob pena
de estar cometendo o ilícito penal
previsto no art. 60, da Lei 9.605/98.
Todavia, geralmente permanece a
indagação: como fica a situação dos
postos que já funcionavam antes da
obrigatoriedade de obtenção da respectiva licença ambiental? Eles podem funcionar? Não estariam praticando crime ao funcionarem sem
licença ambiental?
Alguns promotores de Justiça de
Meio Ambiente de Belo Horizonte
entenderam que sim. Os postos que
já estivessem em operação antes da
obrigatoriedade de obtenção de licença ambiental estariam cometendo crime. E com base nesse argumento ingressaram com inúmeras
ações perante os revendedores da
capital, ao argumento de afronta ao
art. 60, da lei mencionada.
Contudo, esses mesmos promotores de Justiça esqueceram-se de
algumas questões. O licenciamento
ambiental da Prefeitura de Belo Ho-
ao funcionar sua empresa
rizonte, via de regra, é diferente do
restante do Estado. O órgão licenciador é a Prefeitura, que, por meio
da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, condiciona a emissão
da licença ambiental ao antecipado
parecer favorável da Regularização
Urbanística.
“A conclusão é
única: obter
a licença
ambiental não
é um processo
simples”.
Com efeito, os postos revendedores de Belo Horizonte deveriam
passar pela regularização urbanística antes de obter a licença ambiental. Esse processo passa por um extenso controle, com o envolvimento
de vários órgãos da própria Prefeitura. A conclusão é única: obter a
licença ambiental não é um processo simples.
Algumas das sentenças pertinentes a essa questão já sinalizam
o que alguns dos representantes do
Ministério Público não perceberam.
De fato, o procedimento de obtenção de licença ambiental é complexo e não se exaure com a entrega
da documentação para análise do
órgão ambiental. Os juízes que analisaram essa questão, até o fechamento deste artigo, têm se manifestado indicando que, se o dono da
empresa protocolizou a documentação necessária para o processo e
registrou sua intenção de obter a
mencionada licença, não se pode
imputar o crime de funcionar sem a
licença ambiental.
Porém, esse argumento vale apenas para os postos que já funcionavam antes do início das normas que
obrigavam a obter a mencionada
licença. Postos novos devem obter
previamente a licença antes do funcionamento.
O Poder Judiciário é sensível à
complexidade da questão que envolve o procedimento de licença
ambiental, mas isso de forma alguma deve servir de argumento para
postergar o cumprimento dessa
obrigação pelos revendedores.
Bernardo Souto
Advogado do Minaspetro
[email protected]
revista minaspetro
8
jurídico
Fiscalização do Ipem/Inmetro:
fiquem atentos
aos detalhes
Constantemente o Departamento Jurídico Metrológico do Minaspetro está sendo procurado para
elaborar defesas administrativas
de autuações lavradas pelo Ipem/
MG (órgão delegado pelo Inmetro
para fiscalizar em seu nome).
Destacamos que foi disponibilizada aos associados, através do
Guia do Revendedor, uma cartilha
para orientar a Revenda de combustíveis sobre os principais aspectos obrigatórios da fiscalização do
Inmetro/Ipem. Não temos a pretensão de esgotar o assunto, mas evitar autuações e, sobretudo, buscar
o atendimento às normas que regulamentam o setor.
Percebemos que a maioria das
autuações poderia ser perfeitamente evitada se os postos conhecessem
verdadeiramente suas obrigações e
direitos e se inteirassem da conduta e dos procedimentos corretos a
serem seguidos pelos agentes públicos durante o ato fiscalizatório,
já que a maioria das autuações
versa do sistema de bloqueio irregular (interloque), erro de vazão
e falta de selos obrigatórios, bem
como mangueira de cumprimento
superior a cinco metros.
Sabemos que é obrigação do
posto manter em perfeito estado de
funcionamento seus equipamentos
medidores e todos os outros instru-
“Percebemos que
a maioria das
autuações
poderia ser
perfeitamente
evitada se os postos
conhecessem
verdadeiramente
suas obrigações e
direitos...”
mentos de medição e controle de
qualidade. Assim, se a empresa detectar qualquer irregularidade no
equipamento, o responsável deverá
trancá-lo com cadeado, paralisando seu funcionamento, e acionar
imediatamente a empresa de manutenção credenciada pelo Ipem/MG,
para que sejam feitos os devidos
reparos. Só depois disso eles poderão voltar a funcionar normalmente, evitando assim possíveis autuações. Por isso, é indispensável que
o revendedor tenha total ciência
das condições dos equipamentos
utilizados em sua empresa para
que não venha a sofrer penalidades
decorrentes de irregularidades.
Outra interpelação constante
quanto ao Ipem/Inmetro diz res-
peito à cobrança da taxa de aferição. Esta poderá ocorrer de forma
inicial, periódica ou eventual, e
está amparada pela Lei 9.933/99
e pela Lei 10.829/03, que definem
seus valores. Para o caso de reparo em bomba reprovada, a própria
empresa de manutenção comunicará ao Ipem sobre o conserto e,
assim, o órgão fiscal poderá realizar nova aferição e cobrar a taxa
sobre o equipamento reparado.
Ressaltamos que, na primeira verificação eventual, a taxa de
aferição é devida em seu valor
integral, e só a partir da segunda
verificação (eventual) será aplicada cobrança com 50% de redução. Diga-se ainda que, além de a
taxa incidir sobre a verificação dos
equipamentos medidores, o Ipem
poderá cobrá-la pelo sistema de
automação interligada a eles.
Lembramos que qualquer procedimento fiscalizatório gerador de
dúvidas aos revendedores deve ser
comunicado ao Minaspetro, para
que possamos levar ao conhecimento da Diretoria do Ipem/MG,
que prima pela transparência de
suas ações e pela legalidade do ato
administrativo.
Simone Marçoni R. C. Decat
Advogada do Minaspetro
[email protected]
revista minaspetro
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revista minaspetro
10
jurídico
Ibama – cobrança
Diversos revendedores receberam, recentemente, uma notificação
encaminhada pelo Ibama exigindo
o pagamento de parcelas da TCFA
em atraso, calculadas com juros e
multa de mora.
A questão relativa à taxa já foi
tratada pelo Sindicato em diversas
circulares que mencionavam a necessidade não só de pagar a taxa
(mediante a extração, pelo contribuinte, no site do Ibama), mas também de cumprir todas as demais
obrigações acessórias previstas na
legislação de regência. E, em princípio, diga-se, a taxa em questão é
devida!
No entanto, conforme noticiado
em artigo publicado na penúltima
edição desta revista, a exigência de
multa e juros incidentes sobre essa
dívida é questionável, sem prejuízo
de outras questões que a referida
autarquia insiste em não reconhecer. Um exemplo é a decadência dos
créditos anteriores a 2004 e, ainda,
a possibilidade de se compensar os
valores suportados pelos contribuintes mineiros a título de TFAMG
com os créditos vencidos da predita
taxa do Ibama.
cumulativa da TCFA
Todos esses argumentos podem
ser aventados em eventual defesa administrativa. O problema é
que o Ibama já se manifestou em
outras ocasiões contrariamente
a todas as alegações apontadas.
Resta ao contribuinte insatisfeito
apenas a via da ação judicial, ficando ciente, contudo, dos riscos
e gastos que esta medida enseja
“Resta ao contribuinte
insatisfeito apenas
a via da ação
judicial, ficando
ciente, contudo, dos
riscos e gastos que
esta medida enseja...”
(incluindo-se os honorários advocatícios devidos e, principalmente, o depósito judicial integral da
dívida).
Vale ressaltar que o Sindicato
propôs, em 2001, um mandado de
segurança para discutir justamente a validade da taxa do Ibama.
Não obstante ter perdido a discussão perante o TRF, existem ainda
dois recursos pendentes de julgamento. Há chances de que esses
recursos sejam julgados a favor
do Minaspetro e, nessa hipótese,
nenhum associado terá que recolher qualquer valor que seja dessa
taxa, sem prejuízo da possibilidade de pedir de volta o que já foi
pago. O único problema é que não
é possível estimar um prazo para
o referido julgamento e, até lá, o
Ibama pode tomar todas as medidas legais existentes para satisfazer a dívida.
Diante disso, nosso conselho é
que o contribuinte não permaneça
inerte: ou paga a dívida, hipótese
em que ela poderá ser parcelada em
até 30 meses, ou oferece a defesa
administrativa (que será indeferida
pelo Ibama e, portanto, terá apenas o efeito prático de postergar a
cobrança), ou, como última opção,
proponha a ação judicial com todas
as ressalvas aventadas.
Gustavo Fonseca
Advogado do Minaspetro
[email protected]
revista minaspetro
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revista minaspetro
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conveniência & varejo
os movimentos
A importância de entender
do varejo com foco em resultados
O que estamos vivenciando no
cenário de negócios pode ser caracterizado como um novo ciclo econômico e de comportamento por parte
dos consumidores. Estes pressionam
as empresas a rever seus produtos e
relacionamentos para acompanhar
as profundas mudanças nos hábitos
de consumo e de percepção sobre a
realidade da vida diária, com o crescimento da racionalidade nas compras, segundo a qual o luxo e o consumo desenfreado são alvos de críticas e preocupação. A sensibilidade
aos preços praticados aumentou, o
varejo está buscando, em velocidade
interplanetária, alternativas para se
tornar mais competitivo e eficiente
em decorrência das margens apertadas na maioria dos segmentos.
Toda a cadeia produtiva está revendo seus processos para reduzir
custos. O barateamento dos bens e
serviços, a expansão dos canais de
distribuição, as compras realizadas
perto de casa ou do trabalho, o acesso à informação em tempo real e a
racionalidade nas compras aumentaram a competitividade e o poder do
cliente, que passou a escolher melhor
o ponto de venda e as marcas pelo
maior valor agregado oferecido.
O ataque vem de todo lado. A Revenda reclama das margens baixas e
da concorrência predatória. Por sua
vez, as redes de supermercados, que se
iniciaram nessa atividade nos seus estacionamentos, descobriram que ela é
rentável também fora desses espaços e
partiram para comprar e operar postos
em pontos estratégicos. Redes internacionais entram no mercado, comprando postos rodoviários por cifras
milionárias, e o Habib’s, famoso por
sua esfiha, declara que vai investir na
atividade de revenda de combustíveis
pela rentabilidade e pela oportunidade
de inovar no atendimento.
Os consumidores da classe C fazem a festa: seguram o varejo no pior
momento da crise internacional e assumem um novo e importante papel
na economia brasileira, na qual, até
há pouco mais de um ano, os negócios eram ancorados nas classes A e
B, que davam as cartas no consumo
de um modo geral. Essa mudança já
é sentida nos postos, com a chegada
dos automóveis populares financiados a longo prazo.
Prever o que vai acontecer é uma
tarefa difícil. Porém, procurar novas
alternativas para o negócio de postos, não tenham dúvida, é urgente.
Acertar a estratégia de crescimento
associada a mudanças e inovação
sempre foi e continuará sendo uma
tarefa espinhosa, mas o maior risco,
atualmente, é o de esperar que tudo
se ajeite a favor do empresário.
Cada ponto de venda tem suas
oportunidades geradas pelo momento do abastecimento e devem ser
aproveitadas. A receita não é mágica e nem é única, depende da disposição do revendedor em observar,
pesquisar, analisar e encontrar seus
próprios caminhos para aumentar
suas vendas e seus lucros.
Não espere por soluções políticas ou regulatórias para cercear a
livre concorrência e a fúria dos mais
rápidos e espertos. Lute para ser o
melhor em tudo o que oferece e faz
pelos seus clientes, tire deles o grito
de satisfação UAU! e consiga, com
isso, crescer antenado com a nova
realidade. Cada posto tem um posicionamento, independente do seu
tamanho e localização e, de alguma
forma, representa algo de interesse
para os consumidores.
Claudio Correra
Consultor de Varejo Automotivo
[email protected]
revista minaspetro
13
gnv
Problemas do mercado regional
em debate
Nesta edição, pretendi fazer um
apanhado do noticiário global acerca do GNV e me deparei com as seguintes notícias:
• Reino Unido: “Outra empresa de
logística se dedica ao GNV”: empresa Howards Tenens converteu 20%
de sua frota para gás natural.
• Coréia do Sul: Seul planeja que
todos os seus ônibus públicos circulem a GNV em 2010.
• Peru: Aumentam as conversões a
GNV e cresce a quantidade de novos postos.
• Irã planeja instalar 400 novos postos de GNV nos próximos meses.
• Venezuela: Chávez defende a mudança da matriz energética e defende o uso massivo do GNV.
• Bolívia se prepara para a conversão
massiva e gratuita de veículos a GNV.
• Itália: O maior posto multi-combustível da Itália começa suas operações.
Em comum entre os fatos acima
coletados, com o endereço para leitura disponível no site da Folha do
GNV (http://www.ngvgroup.com/
index.php?nav=folha), percebem-se
as boas notícias sobre o energético.
As notícias internas dão conta
de que o mercado nacional cresceu
1% no primeiro semestre e de que
as perspectivas para o semestre final
são boas, esperando-se um crescimento de 4% a 4,5% para o presente ano. Esse crescimento é devido,
principalmente, às campanhas de
incentivo realizadas pelos Estados de
Santa Catarina, Paraná, Rio Grande
do Sul e Rio de Janeiro.
Porém, nosso cenário regional é
deplorável. Às vésperas do Congresso Estadual que o Minaspetro realizará em novembro, contamos com a
participação do revendedor de GNV
para a criação de um painel que debata os problemas e as medidas mitigadoras do mercado de GNV.
Por fim, solicito que os revendedores encaminhem suas sugestões
para o e-mail [email protected] ou contatem a assessoria
através do telefone (31) 2108-6500,
na pessoa de Adriana Queiroga, para
que organizemos um debate construtivo em torno dos problemas que
mais afligem a Revenda.
Ciro Piçarro
Advogado e Diretor do Minaspetro
[email protected]
Comparativo de custo/benefício com uso de GNV
Combustível
Preço – R$ *
Gasolina
Álcool
GNV
2,361
1,563
1,54
Autonomia
km/l ou
km/m3
10
7
13
Custo
km Rodado
– R$
0,2361
0,2232
0,1180
Economia
Percentual – %
50,02
47,13
Economia
Anual
Estimada **
R$ 4.310,65
R$ 3.839,80
* Síntese dos Preços Praticados – MG. Fonte: ANP, período de 9 a 15/8/2009.
** Considerando que o carro percorre em média 100 km por dia.
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Licenciamento Ambiental
Diagnóstico de Passivos Ambientais
Teste de Estanqueidade
Obras, instalação e adequação
revista minaspetro
14
gota a gota
Presença em seminário
O Minaspetro esteve presente no seminário “Prevenção
e identificação de fraudes em
bombas medidoras de combustíveis líquidos e em veículos
tanques”, realizado pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem),
nos dias 3 e 4 de setembro, em
Belo Horizonte. O presidente do
Sindicato, Sergio de Mattos, foi
um dos palestrantes no último
dia do evento e destacou o tema
“Recebimento e conferência de
combustíveis pelos postos”. Na
ocasião, ele também entregou a
Cartilha do Sindicato à representante da Gerência da Regional do Ipem-MG, Rosângela Braick, e aos supervisores técnicos de Serviço do
Ipem-SP, Sílvio Gomes e Márcio de Moraes.
Qualificação da equipe
O Minaspetro preza por sempre promover a atualização dos seus funcionários para melhor atender
aos revendedores. Diante disso, no mês de agosto,
Esdras Reis, da Assessoria da Presidência, e Cristiane Magalhães, do Jurídico Ambiental, participaram
de um treinamento de Instalação e Manutenção dos
Equipamentos da Zeppini nos Postos de Combustíveis. Na ocasião, eles também puderam conhecer a
equipe e as instalações da Zeppini.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Minaspetro
Harley Pinto
Representantes de toda a cadeia produtiva do setor
de combustível, de órgãos públicos e privados, entre outros, estiveram presentes.
Arquivo Minaspetro
revista minaspetro
15
gota a gota
Visita à base de suprimento
da Ipiranga
No dia 7 de agosto, os seis assessores do Minaspetro
– Evânio Nery, Fernando Andrade, João Márcio Gonçalves, Guilherme Henrique, Marcelo Pinheiro e Paulo
Roberto Fernandes – visitaram a base de suprimentos da
Ipiranga, localizada em Betim.
Os assessores do Minaspetro conheceram o sistema
de segurança da base de carregamento, viram como
é feito o bombeio diário de combustível e a descarga,
acompanharam o carregamento e a análise de combustível e verificaram a caixa separadora da distribuidora.
Petrominas realiza o
1º Encontro Empresarial
Arquivo Petrominas
Fonte: Assessoria de Imprensa do Minaspetro
No mês de agosto, o presidente do Minaspetro, Sergio
de Mattos, esteve na subsecretaria da Receita Estadual,
em companhia de diretores regionais do Sindicato. Eles
se reuniram com o subsecretário Pedro Meneguetti e com
integrantes do Programa Combustíveis e Fiscalização. O
encontro teve como objetivo discutir o problema do comércio ilegal do etanol hidratado, a sonegação fiscal e
outras práticas que prejudicam a concorrência leal do setor. Na ocasião, a equipe do governo se mostrou sensível
às queixas do Sindicato e, em parceria com as Delegacias
Regionais da Receita Estadual, criará um programa especial de fiscalização para atuar de forma contundente no
combate ao comércio ilegal de etanol no Estado.
Cerca de 70 pessoas participaram do 1º Encontro
Empresarial da Petrominas, realizado no mês de agosto,
no Capuã Chalés – Hotel Fazenda, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Entre os participantes estavam
empresas de construção e reforma de postos de combustíveis, outras ligadas à área de projetos e licenciamento
ambiental, assessores de companhias de petróleo, diretores de fábricas de equipamentos, representantes do
Minaspetro e funcionários da Petrominas.
A Petrominas apresentou os equipamentos que comercializa por meio de palestras dos seus diretores, que
também esclareceram as dúvidas e questionamentos sobre os equipamentos que representam. O evento teve
ainda como objetivos fortalecer o relacionamento com
empresas do ramo de combustíveis e criar uma relação
de confiança e transparência com o mercado.
O 1º Encontro Empresarial teve o patrocínio de Gilbarco Veeder-Root, Mahle Filtroil, Ecoflex e Petrotanque, com o apoio, inclusive, do Minaspetro.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Minaspetro
Fonte: Petrominas
Minaspetro cobra da Receita
Estadual o combate ao
comércio ilegal de etanol
revista minaspetro
16
congresso
Governador Valadares encerra
no interior
Ciclo de Congressos
Evento na cidade do Leste Mineiro registra presença de mais de 400 revendedores
Fotos: Yves Maciel
Os revendedores do Leste Mineiro, Vale do Aço e Vale do Mucuri
assistiram no último dia 28 de agosto o que os seus colegas das outras
regionais já haviam tido oportunidade de conhecer: os novos temas
de palestras e workshops, levantados após pesquisa com os próprios
donos de postos. O Ciclo fechou
uma programação iniciada em abril
e realizada também nas cidades de
Pouso Alegre, Juiz de Fora, Uberlândia e Montes Claros.
Mais de 400 proprietários estiveram presentes. “Esse ano é muito
especial para a categoria. O Minaspetro comemora em novembro 50
anos de fundação. Poucos sindicatos podem se dar ao luxo de comemorar bodas de ouro. Queríamos re-
alizar encontros de qualidade, com
informação. Parece que conseguimos atingir esse objetivo”, analisa o
presidente Sergio de Mattos.
Dentre os temas abordados, alguns se destacaram, como as novas
legislações do setor. Tanto assim que
as palestras sobre leis trabalhistas,
tributárias e ambientais foram as
mais concorridas. “Esses momentos
nos ajudam muito, sobretudo para
que possamos adequar nossos negócios à nova realidade de mercado. Sempre participei e acho que a
escolha das palestras é muito feliz”,
afirma José Barbosa Filho, diretor
do posto Barbosa e Magalhães, de
Mendes Pimentel.
Esteve presente ao Congresso a
prefeita de Governador Valadares,
Elisa Costa, que elogiou a organização e ressaltou a importância do
setor de combustíveis para a economia da região. “A programação privilegia temas que podem melhorar
o negócio de Revenda, aumentando
assim a economia de nossa cidade e
região. Por isso fiz questão de estar
aqui hoje, como forma de agradecer a todos pelo empenho na organização do evento, ao presidente
do Sindicato pela escolha de nossa
cidade para sediá-lo e a todos os
empresários locais, que contribuem
com seu trabalho para o desenvolvimento do Leste Mineiro”, ressaltou, na sua fala.
Outra autoridade que fez uso da
palavra na abertura dos trabalhos foi
o presidente da Câmara de Dirigentes
revista minaspetro
17
congresso
O vice-presidente do Minaspetro, Gentil Liberato Reis da
Silveira, Sergio de Mattos, o diretor regional de Ipatinga,
Gustavo Augusto de Ataíde Souza, e o diretor regional de
Teófilo Otoni, Cid Campos Martins
O diretor regional de Caratinga, Carlos Roberto de Sá,
Sergio de Mattos, o diretor regional de Governador
Valadares, Rubens Perim, e o diretor regional de Teófilo
Otoni, Cid Campos Martins
Autoridades, como a prefeita e o vice-prefeito de Governador Valadares, além de mais de 400 revendedores, prestigiaram o evento
Lojistas (CDL) de Governador Valadares, José Geraldo Prata. Para ele, a
iniciativa de eventos como os Ciclos
de Congressos deveria ser seguida
por outras categorias. “Questionem,
informem-se. Tenho conhecimento
de que as ações informativas do Minaspetro não se restringem a essas
palestras, o que é um grande exemplo. Usem o Sindicato como trampolim para melhorar o gerenciamento
do seu negócio e como forma de ampliar seus lucros. Aproveitem o que é
de vocês”, afirmou.
Já o diretor regional de Governador Valadares, Rubens Perim,
ressaltou a importância do Ciclo
como fator disseminador das informações discutidas ao longo do dia.
“Os revendedores que não puderam
vir sempre nos procuram querendo
saber das novidades do setor. E nós
sempre os ajudamos. Essa é uma
das principais características da
nossa gestão, o trabalho conjunto.
Se atuarmos assim em todas as nossas demandas, teremos uma classe
mais unida, um Sindicato mais forte e uma atuação reconhecida por
outros setores da sociedade”, enfatizou. O diretor se envolveu diretamente na organização do evento,
sugerindo temas e empresas para os
estandes.
Também estiveram presentes ao
evento Geremias Brito, vice-prefeito
de Governador Valadares; Chiquinho,
vereador da cidade, representando a
Câmara Municipal; o vice-presidente
do Minaspetro, Gentil Silveira; e os
diretores regionais do Minaspetro
Cid Campos Martins (Teófilo Otoni), Gustavo Ataíde Souza (Ipatinga)
e Carlos Roberto de Sá (Caratinga).
Todos confirmaram presença no XI
Congresso de Postos Revendedores
de Combustíveis & Conveniência do
Estado de Minas Gerais e nas festividades de Comemoração dos 50 anos
do Minaspetro.
De acordo com Márcia Viviane
do Nascimento, responsável pela
organização do evento, a expectativa de público em todos os Ciclos foi
superada em mais de 30%. “Estamos
preparando um congresso especial
de 50 anos. Todos os revendedores
se sentirão em casa e poderão conhecer um pouco mais da história
do nosso Sindicato”, conta.
revista minaspetro
18
congresso
Depoimentos
“Participei de quase todos os
congressos e acho muito importante estar presente. As novidades do
setor são muitas e demoram muito
para chegar ao interior. Participando, podemos nos atualizar de forma
mais rápida e contar com a melhor
orientação dos profissionais do Sindicato. E a feira sempre nos oferece
a possibilidade de conhecer novos
produtos e serviços que nos ajudam
a melhor gerenciar nosso negócio”.
Miriane Dias e Hélio Moreira
Posto JK – Padre Paraíso
“Graças ao Sindicato e ao Ciclo
de Congressos Regionais, dos quais
sempre participei, pude aprender
com ótimas palestras de bons profissionais. Hoje nossos postos estão
adequados às normas ambientais
principalmente devido ao conhecimento que obtive nas feiras durante
o evento”.
José Barbosa Filho e Edésio Barbosa
Posto Barbosa e Magalhães
Mendes Pimentel
“Estou muito satisfeita com o nível das informações que nos têm sido
passadas. Gostaria de sugerir que
sempre fossem trazidos novos temas
e pessoas para as palestras, pois é
nesse momento que nós do interior
podemos nos atualizar e conhecer
melhor as novidades do setor. O cuidado na escolha das empresas que
terão estandes também é um ponto
importante a ser ressaltado”.
Cristiane Alves de Souza
Posto Ponte do Silva
Manhuaçu
“Achamos muito importante estar próximo de outros revendedores,
principalmente para que possamos
conhecer a realidade deles. A intensificação do trabalho do Sindicato
no interior – realizada pela atual
gestão – precisa ser valorizada. Nós
nos sentimos mais representados e
mais bem informados”.
Moara Nobre Saúde Moreira e
Eduardo Souza Moreira
Posto Bueno e Posto Rejane
Nanuque
“Venho sempre aos congressos.
Acho muito importante, não só do
ponto de vista informativo, mas
principalmente para valorizar e reconhecer o trabalho da nossa categoria. É um momento de confraternizar com os companheiros, de
comemorar as vitórias e, sobretudo,
de conhecer melhor o negócio que
escolhemos para viver”.
Luis Pires
Posto Caminho Novo
Itabira
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19
congresso
Expositores
GPMinas/G5 Tecnologia Ambiental/Poly Ambiental
CEDOV
Dinâmica
ANNEL Logística
Avefil
Royal FIC
LBC Sistemas
Tecnopostos
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congresso
Expositores
Ionics
Ipiranga
ALE Combustíveis
Petrobel
Ecopostos
Good Card
Proa Produtos Ambientais/Proa Resíduos/Unwelt Brasil
Associe-se ao Minaspetro e aproveite
toda a estrutura sindical
revista minaspetro
21
Minaspetro 50 anos e preparado para atender aos revendedores mineiros com apoio de profissionais
que entendem do negócio para orientar, e dar suporte jurídico e operacional nas mais diversas áreas.
A sede em Belo Horizonte e as 21 Diretorias Regionais em todo o Estado são a casa dos associados para ouvir,
orientar e intervir, sempre que necessário, junto aos órgãos públicos e reguladores em prol da Revenda.
Conheça os benefícios de ser associado ao Minaspetro e participe da luta constante pelo crescimento e
reconhecimento da importância do setor na economia do Estado e do país.
Jurídico
:: Assistência jurídica gratuita na área Trabalhista e orientação nas questões: Tributárias, Meio Ambiente,
Cível, Comercial e Metrológica.
:: Assistência judiciária para abertura de processos de atuação junto à Justiça e Tribunais, a baixo custo.
:: Defesa da categoria em ações coletivas.
:: Circulares com divulgação, interpretação e esclarecimentos sobre novas leis, portarias e demais
assuntos de interesse da categoria.
Parcerias
:: Senac (Treinamento), Unimed (Planos de saúde), Good Card (Benefícios), Multiseg (Seguros).
:: Acesso ao cadastro de fornecedores e prestadores de serviço para postos.
Congressos e Reuniões
:: Congresso anual de Postos Revendedores de Combustíveis & Conveniência do Estado de Minas Gerais.
:: Congressos Regionais realizados em cinco cidades.
:: Reuniões regionais.
Informação atualizada
:: Revista mensal Minaspetro com informações focada nos interesses dos revendedores mineiros.
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Serviços ao revendedor
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ligados ao Minaspetro.
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(31) 2108 6500
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revista minaspetro
22
capa
LMC: um aliado
da fiscalização e do revendedor
O uso correto desse instrumento evita que o posto seja penalizado
e ainda permite maior controle do negócio
É essencial para qualquer estabelecimento ter o controle dos
seus produtos, seja do estoque,
da saída ou da entrada. Para os
postos de combustíveis, isso não
é diferente e essa necessidade é
ainda aliada ao cumprimento da
lei. Para isso, foi criado pelo extinto Departamento Nacional dos
Combustíveis (DNC) e está em vigor desde 1993 o Livro de Movimentação de Combustíveis (LMC),
um livro de controle para atestar
a correta venda de combustível. É
como se fosse um livro de controle
de estoque, para contagem física e
movimentação de fluxo e controle
diário.
Algumas das funções do LMC
são: informar a quantidade específica de combustível do tanque, o
volume adquirido em cada nota, o
volume do encerrante, o volume de
venda, registrar os encerrantes das
bombas, informar valor unitário de
cada venda, entre outras.
A escrituração do LMC deve ser
diária, como destaca o advogado do
Minaspetro Gustavo Fonseca. “Não
se pode deixar para registrar amanhã o que foi feito hoje”, enfatiza
“É importante
o revendedor
ter em mente
que não se trata
apenas de uma
ferramenta de
fiscalização, mas
de um instrumento
de controle para
o proprietário do
posto”.
ele, que, no Ciclos de Congressos
Regionais & Conveniência promovido este ano pelo Sindicato, ministrou palestras sobre esse assunto,
alertando os participantes quanto
ao preenchimento correto do livro.
Utilização
Quando foi instituído o LMC, o
seu preenchimento era feito manualmente. Em seguida, foi introduzida uma forma digitalizada e, a partir disso, a portaria passou a exigir
a emissão diária de todos os dados,
ou seja, é necessário que seja impresso todos os dias um livro para
cada tipo de combustível. O Livro
de Movimentação de Combustível
deve ser encerrado a cada mês e
deve ter no mínimo 100 folhas, numeradas em sequência.
Após o fechamento do LMC, é
necessário fazer o encadernamento
em gráfica, com capa dura, e depois
revista minaspetro
23
capa
Geisa Brito
Dados devem
ser registrados
diariamente e
o LMC deve ser
encerrado a
cada mês
levá-lo para a Secretaria da Fazenda
vistá-lo. Apesar de ser exigido um livro
para cada combustível, esse encadernamento pode ser feito em conjunto.
Para Gustavo Fonseca, a utilização do
LMC vai muito além de fiscalizar o estabelecimento. “É importante o revendedor
ter em mente que não se trata apenas de
uma ferramenta de fiscalização, mas de
um instrumento de controle para o proprietário do posto”, explica. Ele ainda
completa: “O controle mais importante
que o LMC permite é o dos funcionários,
no que se refere ao controle do estoque
de combustível”.
Erros de preenchimento
De acordo com Gustavo Fonseca, é
comum o preenchimento do Livro de
Movimentação de Combustíveis ser feito
de maneira errada, podendo gerar vários
problemas ao revendedor. Os principais
erros cometidos, segundo ele, são:
4 Deixar de lançar perdas.
4 Não justificar os lançamentos de perdas e sobras superiores a 0,6%.
4 Lançamentos em data errada.
4 Ao invés de lançar o estoque inicial,
lançar o estoque do dia anterior.
4 Em caso de roubo de estoque ou defeito de equipamento, lançar a diferença sendo que o correto é documentar a
perda, registrar ocorrência e anotar o
número do boletim ou defeito do equipamento.
4 Não informar que a compra do combustível foi efetuada em outro posto e
não na distribuidora.
revista minaspetro
24
capa
Consequências
São muitas as consequências
para o revendedor em caso de não
preenchimento do LMC ou de preenchimento errado. Alguns dos
problemas são:
4 Penalidades administrativas por
falta de escrituração, autuações relativas à Secretaria da Fazenda por
falta de controle.
4 Se, durante a fiscalização, for
encontrada sobra de combustível,
os problemas são piores. É preciso pagar ICMS sobre a diferença,
mais uma multa sobre o ICMS, pois
entende-se que, neste caso, não
houve o seu recolhimento, então o
revendedor acaba tendo que pagar
duas vezes.
Mudanças do LMC
Está tramitando um projeto de
mudança do Livro de Movimentação de Combustíveis pela Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural
e Combustível (ANP). O objetivo é que o LMC seja substituído
pelo Documento de Estocagem e
Comercialização de Combustíveis
(DECC), por considerarem que o
atual ainda deixa margem para
4 Quando não há o lançamento,
perde-se o controle do estoque, vai
se acumulando diferença sem justificativa. Se for fiscalizado, a ale-
manipulação dos números. De
acordo com Gustavo Fonseca, esse
projeto ainda está sendo apresentado aos presidentes dos sindicatos
do ramo de combustíveis do país,
e precisa ser aperfeiçoado. Mesmo estando em fase de proposta,
sabe-se que uma das intenções da
ANP é que o livro passe a ser uma
ferramenta online.
gação será de que houve venda de
combustível sem nota.
4 Autuações pelo Procon.
4 Prejuízo por problemas ambientais.
revista minaspetro
25
produto
Olhar atento do revendedor evita
furto de combustível
Medidas simples durante o recebimento
do produto podem amenizar os prejuízos
Uma velha história continua
a preocupar a Revenda: o furto de
combustível no momento do descarregamento. E com isso, surge o questionamento: é possível ao revendedor se resguardar desse crime?
No jornal Super do dia 23 de julho, foi publicada uma notícia sobre
a descoberta do furto de combustível em um posto de Contagem,
no bairro Kennedy. A cada 15 mil
litros de combustível que deveriam
ser descarregados no reservatório
do posto, cerca de 200 litros fica-
vam no caminhão-tanque, depositados em um compartimento secreto. Na ocasião o gerente do posto
acionou a Polícia Militar, que fez a
vistoria no veículo e comprovou o
furto: foi aberta uma escotilha do
tanque e comprovada a existência de gaiolas, parecidas com latas
grandes de tinta, cheias de combustível. O prejuízo foi de quase R$ 4
mil, o equivalente a cerca de 2.100
litros de combustível, nos últimos
dois meses, período que o gerente
resolveu investigar, ao perceber que
o reservatório não ficava completo
após o abastecimento. O motorista
do caminhão não revelou o que fazia com o combustível furtado, mas
um outro motorista confessou que o
produto era vendido para oficinas,
lava a jatos e borracharias que fazem revenda clandestina.
Diante desse fato, o Minaspetro buscou informações com o
diretor-geral do Instituto de Pesos
e Medidas (Ipem/MG), Tadeu Mendonça, para alertar os associados
quanto a esse risco. Segundo ele,
revista minaspetro
26
produto
“O proprietário do
posto é o aliado
da fiscalização
e de si próprio”.
vendedor: “A fiscalização dos Ipems também está evoluindo, através
da pesquisa, da integração com os
Organismos de Inspeção (OIs) e as
Arquivo Minaspetro
os meios mais comuns de furto, e
já conhecidos pelos revendedores,
são os “chiqueirinhos” – compartimentos construídos dentro do tanque para retenção de combustível
–, mas existem outras formas que,
inclusive, estão sendo investigadas. Tadeu Mendonça destaca que,
infelizmente, hoje é mais difícil
detectá-las, pois, assim como tudo,
essa prática também evoluiu. Mas,
por outro lado, ele tranquiliza o re-
Caminhão-tanque apreendido em Contagem, em julho
Em caso de suspeita de adulteração de medição (volumetria),
após avisar a PM, o contato deve ser feito diretamente para o Ipem/
MG, através do telefone 0800.335.335. Os proprietários dos postos
podem exigir, nesse caso, o Certificado do Ipem, que tem validade
de um ano. Com relação à qualidade do produto (adulteração), a responsabilidade é da ANP. Pode-se exigir todos os testes de qualidade
– teor de pureza, água no álcool, álcool na gasolina e outros.
polícias, e por meio de seminários e
treinamentos com profissionais especializados na detecção de novas
fraudes”.
Fazendo sua parte
O Ipem faz sua parte quanto
à verificação e à fiscalização do
transporte de derivados de petróleo e álcool, conforme o previsto
na Portaria 59/2004/Inmetro/Dimel.
Nas rodovias, faz a fiscalização em
conjunto com as Polícias Rodoviária
Federal e Estadual; nas blitze, fiscalizando todo o tipo de transporte de
cargas perigosas, conforme a Portaria 457/2008/Inmetro, verificando a
documentação do veículo, a segurança, a conservação, a volumetria
(capacidade) e outras indicações
técnicas.
Mas o próprio revendedor também pode se resguardar dos furtos,
tomando algumas atitudes simples, como, por exemplo, verificar
a seta que indica a capacidade nominal de carga do tanque do caminhão no momento da descarga
da mercadoria no posto. Essa seta
é inserida pelo Ipem após verificação e certificação do tanque, que
chega vazio e descontaminado, e
é submetido a medidores volumétricos calibrados, que indicam sua
capacidade. A verificação da seta
deve ser feita pelo posto porque,
quando o caminhão-tanque vai à
distribuidora, é carregado de acor-
revista minaspetro
27
do com aquela referência. Em seguida,
tem a tampa fechada (abastecimento) e
recebe um lacre da distribuidora, que
será aberto apenas pelo proprietário ou
funcionário do posto. Então, qualquer
sinal de alteração é suspeito. “É preciso
ter atenção quando se abre o lacre, verificar o nível. O proprietário do posto é
o aliado da fiscalização e de si próprio”,
destaca o diretor.
Para não haver equívocos, ele lembra a
expansão de volume de combustível, entre
a entrega na distribuidora e o recebimento no posto. Ao abastecer na distribuidora, a temperatura deve ser informada em
documento próprio. Quando é carregado
com uma temperatura ambiente de 24% e
descarregado com temperatura ambiente
de 38%, acontece o aumento de volume,
sem alteração de massa. Essa informação
deve estar no documento emitido pela dis-
tribuidora e entregue ao transportador: é
uma tabela com o coeficiente de correção
com relação à temperatura, informando a
posição da Seta/Ipem em relação à temperatura no momento do carregamento,
em graus centígrados.
Quando existe a suspeita de furto do
combustível por adulteração, retenção ou
qualquer outro meio no caminhão-transportador, ou é notado o rompimento do
lacre ou a existência de elemento estranho dentro do tanque, o primeiro passo é
comunicar à Polícia Militar. Esta irá apreender o veículo e conduzi-lo até a delegacia de Polícia Civil, que, por último,
irá encaminhá-lo ao Ipem. Para concluir,
Tadeu Mendonça deixa um recado aos revendedores: “Não são muitos os casos de
desvio, mas quando acontece o prejuízo
é grande. Portanto, vale a lógica ‘confia,
mas confere’”.
Principais cuidados para o
recebimento do combustível
De acordo com Tadeu Mendonça, existem três cuidados básicos que o revendedor
pode ter para se resguardar do furto:
4 Escolher bem o transportador, verificando se o caminhão está com o certificado
de Verificação Metrológica do Ipem/MG em
dia, e também o certificado de inspeção de
produtos perigosos.
4 No momento do recebimento do combustível, deve-se fazer a conferência através do
sistema de controle de medição no tanque do
posto, antes e depois do descarregamento.
4 Em caso de dúvida quanto ao volume
descarregado, utilizar uma lanterna à prova de explosão (própria para o ambiente)
e verificar, através da boca de visita, se há
algum indício de existência de objeto estranho dentro do tanque.
Arquivo Minaspetro
Um compartimento secreto ficava dentro
do tanque, para o desvio do combustível
revista minaspetro
28
especial
Geisa Brito
Trajetória de pioneirismo e
conquistas
Com 86 anos de atuação, Grupo Zema é fonte importante sobre
o acesso aos combustíveis no início do século passado
A cidade de Araxá, conhecida
como terra de Dona Beija, na região
do Triângulo Mineiro, não abriga
apenas os famosos Grande Hotel
e Barreiro, mas também a sede do
Grupo Zema, que atua no setor de
combustíveis e em diversos segmentos. O Grupo tem uma história
marcada por muito trabalho e grandes conquistas.
Imigrantes italianos, a família
Zema desembarcou no porto de
Santos, em São Paulo, no ano de
1898, para trabalhar nas lavouras
de café. Na época, Domingos Zema,
filho de Demétrio e Santa Mar-
ra Zema, tinha 9 anos de idade e
mal sabia que, futuramente, seria o
grande responsável pela trajetória
da família. Desde jovem, no entanto, ele já era obstinado a progredir e
fazer com que o mesmo acontecesse
com a família.
O primeiro contato de Domingos
com Araxá foi por motivo de saúde, quando ainda morava em Sacramento, uma cidade vizinha. Ele foi
para a estância das águas medicinais
para se tratar, por volta de 1917.
Ainda morando em Sacramento, ele
comprou o primeiro carro da família
e começou a fazer o transporte Sa-
cramento-Araxá e Araxá-Uberaba,
até se mudar de vez para a cidade.
A partir de então, sua rotina foi de
muito trabalho: foi motorista, comerciante, prestador de serviços no
ramo automotivo, locador de carros
para viagens, dono de oficina de automóveis, revendedor de combustível e de peças. Como representante
da Ford, por exemplo, vendeu os
primeiros carros fabricados no Brasil. Aos poucos, o Grupo Zema se
formava. Com 86 anos, o Grupo está
cada vez mais sólido e se faz presente em mais de 300 cidades do Brasil, atuando nas áreas de autopeças,
revista minaspetro
29
especial
eletrodomésticos, vestuário, postos
de combustíveis, companhia de petróleo, consórcio, concessionárias de
automóveis e motos.
A continuidade ao legado de
Domingos Zema foi dada pelo neto,
Ricardo Zema, que, desde 1964, está
na Direção do Grupo. Ele assumiu
os negócios quando a empresa tinha cerca de dez funcionários e a
transformou numa geradora de
mais de 4 mil empregos. Desde que
assumiu o cargo, com 21 anos de
idade, até hoje, aos 66, tem honrado
o trabalho do avô. “São 52 anos de
trabalho, sem faltar um dia, e quero
morrer trabalhando”, ressalta Ricardo, orgulhoso.
Zema e a gasolina
O pioneirismo do Grupo acabou
por torná-lo uma fonte preciosa
sobre as dificuldades de transporte e acesso aos combustíveis no
início do século XX. Por volta de
1920, a gasolina usada nos carros
da agência da família Zema e para
os carros de transporte em Araxá
chegava em consignação. Eram
caixas contendo duas latas de 20
litros cada, que eram despejadas
no tanque, para o combustível
ser bombeado, manualmente, nas
bombas existentes na cidade, uma
da concessionária Ford e outra da
Chevrolet. Essas tinham capacidade para 20 litros e só se comprava
o combustível em parcelas de cinco
(5, 10, 15 ou 20 litros).
O combustível ia de Belo Horizonte até a cidade de Ibiá por transporte ferroviário. De Ibiá até Araxá,
era transportado em carro de boi,
provocando muito balanço e resultando na perda de cerca da metade do combustível pelo caminho.
Para resolver o problema, Domingos Zema mandou uma carta solicitando à companhia distribuidora
Geisa Brito
O primeiro posto de combustível
de Araxá foi fundado pela família
Zema
Atlantic uma bomba de combustível
e que a gasolina fosse transportada
em tambores de 200 litros. Isso foi
em 1925.
Já nos anos 1930, a indústria nacional havia se tornado a principal
atividade econômica do país. Atento
a isso, Domingos Zema foi mais uma
vez pioneiro na cidade e inaugurou,
em 1936, o primeiro posto de gasolina de Araxá. Também nessa época,
ele já tinha instalado duas bombas
manuais no Barreiro. “Fico honrado
pelo fato de o primeiro posto da cidade ser o da minha família”, diz Ricardo Zema. Hoje o Grupo tem 175
postos franqueados com a bandeira
Zema e outros sete de propriedade
da Zema, associados ao Minaspetro.
Por volta de 1940, época da Segunda Guerra Mundial, a família
Zema enfrentou muitas dificuldades. O governo brasileiro restringiu
as atividades dos cidadãos italianos,
alemães e japoneses, e o combustível
que chegava até a cidade não supria a
demanda. Com isso, os carros da época ficavam nas garagens e havia filas
nos postos para abastecer. A família
Zema fazia remontagem de carros
movidos a gasogênio, um combustível a base de carvão, para manter a
sobrevivência da oficina.
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30
especial
História resgatada em museu
Para eternizar a história de trabalho e sucesso do Grupo Zema,
Ricardo Zema fundou um museu
em Araxá, com relíquias da família. “Sempre guardei as coisas
antigas da minha família, e então
resolvi abrir esse arquivo para o
público. Para mim, o mais importante é que nossa história está lá”,
declara. O espaço foi aberto em 22
de novembro de 2008, no sobrado
construído por Domingos Zema.
O museu abriga objetos pessoais da família, como relógios, bicicletas, carros, fotos e documentos,
além de outros itens que remetem
à história da evolução do mercado
de combustíveis, como a primeira
Arquivo Grupo Zema
Entre os objetos em exposição está
a carta enviada por Domingos
Zema à Atlantic, em 1925
bomba de abastecimento da cidade, o primeiro calibrador de pneus,
embalagens antigas de óleos lubri-
ficantes, a primeira máquina
de escrever do primeiro posto de Araxá e a carta enviada
por Domingos Zema à extinta
distribuidora Atlantic. “É uma
satisfação muito grande poder
mostrar o que a nossa família
já fez por Araxá. Mas, para
reunir tudo, precisamos de um
museu bem maior e, se Deus
quiser, vamos tê-lo”, conclui o
presidente.
O Museu Zema funciona de
segunda a sexta-feira, das 9h às
12h e das 14h às 17h, com entrada gratuita. Fica localizado na
avenida Getúlio Vargas, 148, no
Centro de Araxá.
revista minaspetro
31
site
Área para acesso ao
banco
de currículos
Os associados podem encontrar neste espaço
profissionais com o perfil procurado
Na Revista Minaspetro do mês de
agosto, foi apresentado ao público o serviço disponibilizado pelo site para o cadastro de currículo, de maneira que os
candidatos possam concorrer a vagas nos
postos associados. Nesta edição, os associados saberão como buscar esses profissionais cadastrados, de maneira fácil e
rápida. “Nosso objetivo ao disponibilizar
este serviço é facilitar a vida do revendedor, colocando à sua disposição um
1 Entre no site
www.minaspetro.
com.br e clique
em “Associados”,
no menu lateral
esquerdo.
2 Faça o
seu login de
associado com
seu CNPJ e
senha no menu
lateral direto
do site.
banco de profissionais com o perfil que
desejam, sem que seja necessário procurar no mercado”, explica Sergio de Mattos, presidente do Minaspetro. O serviço
permite ainda que o associado filtre sua
busca, optando por profissionais de uma
cidade ou área de trabalho específica, o
que possibilita avaliar o profissional e até
mesmo agendar uma entrevista.
Confira como ter acesso ao banco de
currículos disponível no site:
revista minaspetro
32
3 Ao entrar na sua área,
clique em “Banco de
currículos”, dentro do menu
“Associados”.
4 Ao entrar no menu “Banco
de Currículos”, você poderá
fazer uma busca de currículos
por Estado, cidade e área de
interesse.
5 O banco de currículos
permite fazer observações
nos currículos que somente
você verá quando fizer o
login. Ao clicar, poderá fazer
a observação através de um
formulário que será aberto.
6 Você poderá avaliar o currículo
como “fraco”, “bom” e “ótimo”, de
maneira restrita, através de níveis
representados por estrelas no rodapé. Selecione o nome da pessoa e a avaliação.
7 Você, associado, poderá
enviar um agendamento de
visita por e-mail diretamente
pelo Banco de Currículos.
revista minaspetro
33
Comparativo
Elaborado pela economista Isalice Galvão, da Fecombustíveis
PREÇOS ÁLCOOL
Em R$/L
Região
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste
Mata
Noroeste
Norte
Rio Doce
Sul
Triângulo
Média Minas Gerais
Período
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
Distribuição
1,331
1,374
1,374
1,407
1,372
1,402
1,397
1,340
1,319
1,375
Revenda
1,610
1,614
1,627
1,644
1,701
1,709
1,644
1,630
1,571
1,649
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste
Mata
Noroeste
Norte
Rio Doce
Sul
Triângulo
Média Minas Gerais
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
1,313
1,336
1,347
1,375
1,361
1,381
1,349
1,334
1,294
1,348
1,606
1,594
1,611
1,623
1,702
1,714
1,622
1,621
1,554
1,639
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste
Mata
Noroeste
Norte
Rio Doce
Sul
Triângulo
Média Minas Gerais
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
1,4%
2,8%
2,0%
2,3%
0.8%
1,5%
3,6%
0.5%
1,9%
2,0%
0,2%
1,2%
1,0%
1,3%
-0,1%
-0,3%
1,3%
0,5%
1,1%
0,6%
Fonte: ANP
Em R$/L
PREÇOS DIESEL
Região
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste
Mata
Noroeste
Norte
Rio Doce
Sul
Triângulo
Média Minas Gerais
Período
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
Distribuição
1,723
1,741
1,719
1,744
1,720
1,791
1,749
1,730
1,735
1,744
Revenda
1,946
1,957
1,951
1,953
2,008
2,012
1,943
1,961
1,940
1,970
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste
Mata
Noroeste
Norte
Rio Doce
Sul
Triângulo
Média Minas Gerais
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
1,727
1,742
1,727
1,745
1,724
1,773
1,749
1,732
1,742
1,743
1,949
1,962
1,956
1,963
2,010
2,001
1,955
1,962
1,937
1,971
Fonte: ANP
revista minaspetro
34
Comparativo
Em R$/L
PREÇOS DIESEL
Região
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste
Mata
Noroeste
Norte
Rio Doce
Sul
Triângulo
Média Minas Gerais
Período
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Distribuição
-0,2%
-0,1%
-0,5%
-0,1%
-0,2%
1,0%
0,0%
-0,1%
-0,4%
0,1%
Revenda
-0,1%
-0,2%
-0,3%
-0,5%
-0,1%
0,5%
-0,6%
-0,1%
0,2%
-0,1%
Fonte: ANP
PREÇOS GASOLINA
Em R$/L
Região
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste
Mata
Noroeste
Norte
Rio Doce
Sul
Triângulo
Média Minas Gerais
Período
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
agosto/2009
Distribuição
2,139
2,132
2,144
2,163
2,186
2,195
2,154
2,141
2,145
2,161
Revenda
2,583
2,401
2,503
2,481
2,615
2,649
2,509
2,539
2,515
2,548
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste
Mata
Noroeste
Norte
Rio Doce
Sul
Triângulo
Média Minas Gerais
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
julho/2009
2,134
2,118
2,141
2,155
2,172
2,201
2,137
2,134
2,131
2,153
2,585
2,392
2,505
2,473
2,618
2,638
2,504
2,537
2,500
2,544
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste
Mata
Noroeste
Norte
Rio Doce
Sul
Triângulo
Média Minas Gerais
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
Variação 8/2009 em relação a 7/2009
0,3%
0,6%
0,1%
0,4%
0,7%
-0,3%
0,8%
0,3%
0,6%
0,4%
-0,1%
0,4%
-0,1%
0,3%
-0,1%
0,4%
0,2%
0,1%
0,6%
0,2%
Fonte: ANP
revista minaspetro
35
Há 50 anos levando informação
ao revendedor
O Minaspetro tem a preocupação de manter o associado
bem informado. Para isso, sempre disponibilizou algum veículo
de comunicação para fazer com
que as informações de interesse
da classe chegassem a todos.
O primeiro veículo de comunicação do Sindicato foi o Arrancada, peça gráfica com formato
de livro e que depois foi transformado em um jornal tamanho
tablóide, com 8 páginas. Posteriormente, o Arrancada virou o
Minaspetro Jornal, também em
formato tablóide, mas com 12
páginas e diagramação e layout
mais modernos. Em outubro de
2008, nasceu a Revista Minaspetro, mais completa, com cerca de
32 páginas e trazendo informações em formato de reportagens
e artigos assinados por profissionais do Sindicato das áreas
jurídica, financeira, ambiental
e outras. A revista está em sua
11ª edição e tem tiragem de mais
de 4 mil exemplares, sendo distribuída mensalmente para os
revendedores associados, órgãos
da área de combustível e demais
pessoas do ramo.
os de Petróleo no
cio Varejista de Derivad
Sindicato do Comér
Estado de Minas Gerais
1 # outubro 2008
ute perspectivas
X Congresso disc
etor
para o s
página 14
revista minaspetro
36
NEGÓCIOS, RELACIONAMENTO E
INFORMAÇÃO TÊM LUGAR CERTO
XI Congresso de Postos Revendedores de
Combustíveis & Conveniência do Estado de Minas Gerais
Data: 19 e 20 de novembro de 2009
Local: Espaço Alta Vila
Rua Senador Milton Campos, 115, 4º andar
Vila da Serra - Belo Horizonte - MG
Divulgue sua empresa
Reserve já o seu estande e mostre novidades
e soluções para o posto revendedor.
Vendas: Departamento de Eventos
[email protected]
Márcia Viviane e Marcela Portela
(31) 2108-6511 / 6514
(31) 8462-5325
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