M AT E M Á T I C A NOTAÇÕES : conjunto dos números naturais : conjunto dos números inteiros : conjunto dos números racionais : conjunto dos números reais : conjunto dos números complexos i: unidade imaginária: i2 = – 1 – z: conjugado do número z ∈ z: módulo do número z ∈ A\B = {x : x ∈ A e x ∉ B} [a, b] = {x ∈ : a ≤ x ≤ b} [a, b[ = {x ∈ : a ≤ x < b} ]a, b[ = {x ∈ : a < x < b} Mm×n(): conjunto das matrizes reais m × n det M: determinante da matriz M P(A): conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A n(A): número de elementos do conjunto finito A — AB: segmento de reta unindo os pontos A e B — — ^ A BC: ângulo formado pelos segmentos AB e BC, com vértice no ponto B k ∑ an xn = a0 + a1 x + a2 x2 + ... + ak xk, k ∈ n=0 Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são cartesianos retangulares. 1 B 89 1 Dado z = ––– (– 1 + 3 i), então ∑ zn é igual a 2 n=1 89 a) – ––– 3 i. 2 b) – 1. d) 1. 89 e) ––– 3 i. 6 c) 0. Resolução 3 1 I) z = – ––– + ––– i = 1 (cos 120° + i . sen 120°) 2 2 3 1 II) z2 = 1 . (cos 240° + i . sen 240°) = – ––– – ––– i 2 2 III) z89 = 189 . [cos (89 . 120°) + i . sen (89 . 120°) = = cos 10 680° + i . sen 10 680° = = cos 240° + i . sen 240° = z2 89 z . (1 – z89) IV) ∑ zn = z + z2 + … + z89 = –––––––––– = 1–z n=1 z . (1 – z2) = –––––––––– = z . (1 + z) = z + z2 = 1–z 3 3 1 1 = – ––– + ––– i – ––– – ––– i = –1 2 2 2 2 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 2 C Das afirmações abaixo sobre números complexos z1 e z2: I) z1 – z2⎪ ≤ ⎪⎪z1⎪ – ⎪z2⎪⎪. – – – II) z1 . z2⎪ = ⎪⎪z2⎪ . ⎪z2⎪⎪. III) Se z1 = z1 (cos θ + i sen θ) ≠ 0, então z1– 1 = z1 – 1 (cos θ – i sen θ). é(são) sempre verdadeira(s) a) apenas I. b) apenas II. d) apenas II e III. c) apenas III. e) todas. Resolução I) z1 – z2 ≤ z1 – z2 é falsa, pois, se z1 = 1 e z2 = – 3, por exemplo, temos z1 = 1, z2 = 3, z1 – z2 = 1 – 3 = – 2, z1 – z2 = – 2 = 2 e z1 – z2 = 1 – (– 3) = 4, Neste caso z1 – z2 > z1 – z2 II) z–1 . z2 = z–2 . z–2 é falsa, pois, se por exemplo, z1 = 1 – i e z2 = 3 + 4i, temos: z–1 = 1 + i, z–1 . z2 = (1 + i) .(3 + 4i) = – 1 + 7i ⇔ ⇔ z–1 . z2 = – 1 + 7i = 5 2 Além disso, z–2 = 3 – 4i ⇔ z–2 = 5 ⇔ ⇔ z–2 . z–2 = 5 . 5 = 25 ≠ z–1 . z2 III) Verdadeira z1 = z–1 (cos θ + i sen θ) ⇔ ⇔ z1–1 = z–1 – 1 (cos(– θ) + i sen (– θ)] = = z1 – 1 . (cos θ – i sen θ) pois cos (– θ) = cos θ e sen (– θ) = – sen θ I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 3 E A soma de todas as soluções da equação em : z2 + z 2 + iz – 1 = 0 é igual a i b) ––– . 2 a) 2. 1 d) – ––– . 2 c) 0. e) – 2i. Resolução Sendo z = a + bi, temos: z2 + z2 + iz – 1 = 0 ⇔ ⇔ (a + bi)2 + a2 + b2 + i (a + bi) – 1 = 0 ⇔ ⇔ a2 + 2abi + b2i2 + a2 + b2 + ai + bi2 – 1 = 0 ⇔ ⇔ 2a2 + 2abi – b2 + b2 + ai – b – 1 = 0 ⇔ ⇔ (2a2 – b – 1) + (2ab + a) . i = 0 ⇔ ⇔ 2a2 – b – 1 = 0 ⇔ a=0 2ab + a = 0 b=–1 ou ⇔ 2a2 – b – 1 = 0 ⇔ a . (2b + 1) = 0 1 a = – –– 2 ou 1 b = – –– 2 1 a = –– 2 ⇒ 1 b = – –– 2 1 1 1 1 ⇒ z1 = – i ou z2 = – ––– – ––– i ou z3 = –– – –– i 2 2 2 2 1 1 1 1 Assim, z1 + z2 + z3 = – i – ––– – ––– i + ––– – –––i = –2i 2 2 2 2 4 B Numa caixa com 40 moedas, 5 apresentam duas caras, 10 são normais (cara e coroa) e as demais apresentam duas coroas. Uma moeda é retirada ao acaso e a face observada mostra uma coroa. A probabilidade de a outra face desta moeda também apresentar uma coroa é 7 a) ––– . 8 5 b) ––– . 7 5 c) ––– . 8 3 d) ––– . 5 3 e) ––– . 7 Resolução I) 5 moedas são do tipo Ca Ca Co e 25 do tipo Co Ca , 10 do tipo Co . II) Se uma moeda é retirada ao acaso e a face observada mostra uma coroa, então esta moeda é do tipo Ca Co ou do tipo Co Co e, por- tanto, o total de possibilidades é 35. III) Das 35 moedas do item (II), existem 25 do tipo Co Co . 25 5 IV) A probabilidade pedida é ––– = –– . 35 7 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 5 A Sejam A e B conjuntos finitos e não vazios tais que A B e n({C : C B \ A}) = 128. Então, das afirmações abaixo: I) n(B) – n(A) é único; II) n(B) + n(A) ≤ 128; III) a dupla ordenada (n(A), n( B)) é única; é( são) verdadeira(s) a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) nenhuma. Resolução Observemos que { : B\A} = P (B\A), onde P (B\A) é o conjunto das partes (subconjuntos) de B\A. Assim, n ({ : B\A}) = n [P(B\A)] = 128 = 27 ⇔ ⇔ n (B\A) = 7 ⇔ n(B) – n(A) = 7, pois A B. Desta forma, a dupla (n(A), n(B)) é qualquer do conjunto {(1; 8), (2; 9), (3; 10); ……} I) Verdadeira, pois n(B) – n(A) = 7 II) Falsa, pois (n(A), n(B)) = (61; 68), por exemplo teremos n(B) + n(A) = 68 + 61 = 129 > 128 III) Falsa, pois existem infinitas duplas ordenadas (n(A), n(B)), conforme exposto acima. I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 6 B O sistema x + 2y + 3z = a y + 2z = b 3x – y – 5c z = 0 a) é possível, ∀a, b, c ∈ . 7b b) é possível quando a = ––– ou c ≠ 1. 3 c) é impossível quando c = 1, ∀a, b ∈ . 7b d) é impossível quando a ≠ ––– , ∀c ∈ . 3 7b e) é possível quando c = 1 e a ≠ ––– . 3 Resolução x + 2y + 3z = a y + 2z = b ⇔ 3x – y – 5cz = 0 ⇔ x + 2y + 3z = a y + 2z = b ⇔ 7y + (5c + 9)z = 3a x + 2y + 3z = a y + 2z = b (5c – 5)z = 3a – 7b A terceira equação e, portanto, o sistema: I) Admite solução única se, e somente se, 5c – 5 ≠ 0 ⇔ c ≠ 1 II) Admite infinitas soluções se, e somente se, 7b 5c – 5 = 0 e 3a – 7b = 0 ⇔ c = 1 e a = ––– 3 III) Não admite solução se, e somente se, 7b 5c – 5 = 0 e 3a – 7b ≠ 0 ⇔ c = 1 e a ≠ ––– 3 Desta forma, o sistema admite solução se 7b a = ––– ou c ≠ 1 3 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 7 E Considere as afirmações abaixo: I) Se M é uma matriz quadrada de ordem n > 1, não nula e não inversível, então existe matriz não nula N, de mesma ordem, tal que M N é matriz nula. II) Se M é uma matriz quadrada inversível de ordem n tal que det (M2 – M) = 0, então existe matriz não nula X, de ordem n x 1, tal que MX = X. III) A matriz cos θ – sen θ tg θ θ é inversível, ––––– 1 – 2 sen2 –– sec θ 2 π ∀θ ≠ –– + kπ, k ∈ . 2 Destas, é(são) verdadeira(s) a) apenas II. b) apenas I e II. d) apenas II e III. e) todas. c) apenas I e III. Resolução I) Verdadeira. Se M é uma matriz quadrada não nula e não inversível, então det M = 0. a11 a12 a13 … a1n a a a23 … a2n 22 Considere N = 21 ........................................ an1 an2 an3 … ann [ ] A igualdade M . N = 0, em que 0 é a matriz nula de ordem n, equivale a n sistemas lineares homogêneos do tipo a1k 0 0 a 2k M. = .. . . . . 0 ank [ ][] Estes sistemas são possíveis e indeterminados, pois det M = 0, admitem solução não trivial e, portanto, existirá pelo menos um apk ≠ 0, para p, k ∈ {1; 2; 3; …; n}. Assim, de fato, existe N não nula, tal que M . N é nula. 1 2 Um exemplo dessa situação é M = 2 4 2 2 eN= . –1 –1 [ [ ] ] Ambas não são nulas e M.N= [ 1 2 2 4 ][ 2 –1 ][ 2 0 = –1 0 0 0 ] I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 II) Verdadeira. Se M é inversível, então det M ≠ 0. Assim, sendo I a matriz identidade, temos: 1) det (M2 – M) = 0 ⇔ det [M . (M – I)] = 0 ⇔ ⇔ det M . det (M – I) = 0 ⇔ det (M – I) = 0 2) A matriz X, de ordem n x 1, que satisfaz a equação M . X = X é tal que: M . X = X ⇔ M . X – X = 0 ⇔ (M – I) . X = 0 Assim, X é solução de um sistema linear homogêneo possível e indeterminado, pois det (M – I) = 0. Como esse sistema admite solução não trivial, existe a matriz X não nula. III) Verdadeira. θ θ Lembrando que 1 – 2 sen2 –– = cos (2 . –– ) = cos 2 2 θ e que tg θ π ––––– = tg θ . cos θ = sen θ, para ∀ θ ≠ –– + kπ, k ∈ , sec θ 2 temos: det [ = det cos θ – sen θ tg θ ––––– sec θ θ = 1 – 2 sen2 –– 2 [ cos θ – sen θ sen θ cos θ ] ] = cos2θ + sen2θ = 1 ≠ 0. Portanto, a matriz tem inversa. 8 C Se 1 é uma raiz de multiplicidade 2 da equação x4 + x2 + ax + b = 0, com a, b ∈ , então a2 – b3 é igual a a) – 64. b) – 36. c) – 28. d) 18. e) 27. Resolução x = 1 é raiz dupla 1 0 1 a b 1 1 1 2 2+a 2+a+b 1 1 2 4 6+a 2+a+b=0 a=–6 ⇔ 6+a=0 b=4 ⇒ ⇒ a2 – b3 = (– 6)2 – 43 = 36 – 64 = – 28 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 9 A O produto das raízes reais da equação | x2 – 3x + 2 | = | 2x – 3 | é igual a a) –5. b) –1. c) 1. d) 2. e) 5. Resolução | x2 – 3x + 2 | = | 2x – 3 | ⇔ ⇔ x2 – 3x + 2 = 2x – 3 ou x2 – 3x + 2 = –2x + 3 ⇔ ⇔ x2 – 5x + 5 = 0 ou x2 – x – 1 = 0 Como as duas equações tem somente raízes reais, o produto das quatro raízes resulta (x1 . x2) . (x’1 . x’2) = 5 . (–1) = –5 10 A 3 Considere a equação algébrica ∑ (x – ak)4 – k = 0. Sabendo k=1 que x = 0 é uma das raízes e que (a1, a2, a3) é uma progressão geométrica com a1 = 2 e soma 6, pode-se afirmar que a) a soma de todas as raízes é 5. b) o produto de todas as raízes é 21. c) a única raiz real é maior que zero. d) a soma das raízes não reais é 10. e) todas as raízes são reais. Resolução 3 I) ∑ (x – a )4 – k = (x – a1)3 + (x – a2)2 + (x – a3)1 = 0 k=1 k II) (a1, a2, a3) é progressão geométrica com a1 = 2, razão q e soma 6, portanto, 2 + 2q + 2q2 = 6 ⇔ ⇔ q2 + q – 2 = 0 ⇔ q = – 2 ou q = 1 III) (a1, a2, a3) = (2, – 4, 8) ou (a1, a2, a3) = (2, 2, 2) IV) Se (a1, a2, a3) = (2, 2, 2), então a equação dada seria (x – 2)3 + (x – 2)2 + (x – 2) = 0, que não admite zero como raiz. V) A única possibilidade é, pois, (a1, a2, a3) = (2, – 4, 8) e, neste caso, a equação dada é (x – 2)3 + (x + 4)2 + (x – 8) = 0 ⇔ ⇔ x3 – 5x2 + 21x = 0 ⇔ x . [x2 – 5x + 21] = 0 ⇒ 5 ± 59 i ⇒ x = 0 ou x = ––––––––– 2 VI) O conjunto verdade da equação dada é 59 i 59 i 5 + 5 – ; ––––––––– e a única afirma0; ––––––––– 2 2 ção verdadeira é que a soma de todas as raízes é 5. I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 11 D A expressão 4e2x + 9e2y – 16ex – 54ey + 61 = 0, com x e y reais, representa a) o conjunto vazio. b) um conjunto unitário. , c) um conjunto não unitário com um número finito de pontos. d) um conjunto com um número infinito de pontos. e) o conjunto {(x, y) ∈ 2 | 2(ex – 2)2 + 3(ey – 3)2 = 1}. Resolução I) 4e2x + 9e2y – 16ex – 54ey + 61 = 0 ⇔ ⇔ 4e2x – 16ex + 16 + 9e2y – 54ey + 81 + 61 = 16 + 81 ⇔ ⇔ 4 (ex – 2)2 + 9 (ey – 3)2 = 36 ⇔ (ex – 2)2 (ey – 3)2 ––––––––– + –––––––– = 1 9 4 II) A cada par ordenado (ex; ey) ∈ *+ x *+ , corresponde um único par ordenado (x; y) ∈ x . III) A equação obtida no item (I), nas variáveis ex e ey, representa um ramo de elipse, com centro no ponto (2; 3) semieixo maior 3, semieixo menor 2 e ambos paralelos aos respectivos eixos cartesianos. IV) A expressão dada representa um conjunto com um número infinito de pontos. I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 12 E Com respeito à equação polinomial 2x4 – 3x3 – 3x2 + 6x – 2 = 0 é correto afirmar que a) todas as raízes estão em . b) uma única raiz está em e as demais estão em \ . c) duas raízes estão em e as demais têm parte imaginária não nula. d) não é divisível por 2x – 1. e) uma única raiz está em \ e pelo menos uma das demais está em \ . Resolução Seja P(x) = 2x4 – 3x3 – 3x2 + 6x – 2 Como P(1) = 0, então x = 1 e raiz da equação 2 2 –3 –1 –3 –4 6 2 –2 0 1 2x4 – 3x3 – 3x2 + 6x – 2 = 0 ⇔ ⇔ (x – 1) . (2x3 – x2 – 4x + 2) = 0 ⇔ ⇔ (x – 1) . (x2 – 2) . (2x – 1) = 0 ⇔ 1 2 ou x = – 2 ou x = –– ⇔ x = 1 ou x = 2 1 Dessa forma uma única raiz x = –– está em \ e 2 2 ) está em \. pelo menos uma das demais (x = I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 13 D m 2 Sejam m e n inteiros tais que –– = – –– e a equação n 3 2 2 36x + 36y + mx + ny – 23 = 0 representa uma circunferência de raio r = 1 cm e centro C localizado no segundo quadrante. Se A e B são os pontos onde a circunferência cruza o eixo Oy, a área do triângulo ABC, em cm2, é igual a 2 8 a) ––––– 3 2 4 b) ––––– 3 2 2 d) ––––– 9 2 e) –––– 9 2 2 c) ––––– 3 Resolução 36x2 + 36y2 + mx + ny – 23 = 0 ⇔ m n 23 ⇔ x2 + y2 + ––– . x + ––– . y – ––– = 0, representa uma 36 36 36 circunferência cujo centro é C ; –––– 72 –m –n –––– , e 72 sendo o raio igual a 1, temos: m2 n2 23 13 –––– –––– + + –––– = 1 ⇔ m2 + n2 = ––– . 722 2 2 36 72 72 36 2 13 3 3 Para n = – –– m, resulta m2 + – –– . m = ––– . 722 ⇔ 36 2 2 ⇔ m = 24 e n = –36, pois o centro se localiza no 2.o quadrante, portanto, o centro é C ; ––– – ––– 3 2 1 1 Se A e B são os pontos onde a circunferência de raio 1 cruza o eixo Oy, podemos (a partir do gráfico a seguir) obter a medida de AM (sendo M o ponto médio ––– de AB). Assim: 2 2 AM2 + (1/3)2 = 12 ⇒ AM = –––––– 3 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 2 4 Portanto, AB = –––––– e a área do triângulo ABC, 3 em 2 1 4 –––––– . –––– 3 3 2 2 cm2, é ––––––––––––––– = –––––– 9 2 14 C Entre duas superposições consecutivas dos ponteiros das horas e dos minutos de um relógio, o ponteiro dos minutos varre um ângulo cuja medida, em radianos, é igual a 23 16 24 a) ––– π. b) ––– π. c) ––– π. 11 6 11 25 d) ––– π. 11 7 e) –– π. 3 Resolução Lembrando que, para cada 2π radianos de giro do π ponteiro dos minutos, o ponteiro das horas gira ––– 6 radianos, temos: Enquanto o ponteiro das horas girou x radianos, o ponteiro dos minutos girou (2π + x) radianos, de modo que 2π (2π + x) 2π + x 2π –––––– = –––––– ⇔ –––––– = 12 ⇔ x = ––– π x x 11 –– 6 Desta forma, o ponteiro dos minutos varreu um 2π 24π ângulo, em radianos, de 2π + ––– = –––– 11 11 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 15 D –– –– Seja ABC um triângulo retângulo cujos catetos AB e BC medem 8 cm e 6 cm, respectivamente. Se D é um ponto –– sobre AB e o triângulo ADC é isósceles, a medida do –– segmento AD, em cm, é igual a 3 a) –– 4 15 b) ––– 6 15 c) ––– 4 25 d) ––– 4 25 e) ––– 2 Resolução Sendo x = AD = CD, no triângulo retângulo BCD, de acordo com o teorema de Pitágoras, tem-se: (CD)2 = (BC)2 + (BD)2 ⇒ x2 = 62 + (8 – x)2 ⇔ 25 ⇔ 16x = 100 ⇔ x = ––– 4 25 Portanto: AD = ––– cm 4 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 16 C –––– Sejam ABCD um quadrado e E um ponto sobre AB. Considere as áreas do quadrado ABCD, do trapézio BEDC e do triângulo ADE. Sabendo que estas áreas definem, na ordem em que estão apresentadas, uma progressão aritmética cuja soma é 200 cm2, a medida do –––– segmento AE, em cm, é igual a 10 20 25 b) 5. c) ––– . d) ––– . e) 10. a) ––– . 3 3 3 Resolução Como o soma das três áreas é igual a 200 cm2, podemos então concluir que a área do quadrado ABCD é igual a 100 cm2 e que portanto cada um dos seus lados mede 10 cm. Sabendo que estas áreas definem, na ordem em que estão apresentadas, uma progressão aritmética, podemos então concluir que a área do trapézio é igual a média aritmética entre a área do triângulo e a área do quadrado. Assim, sendo x = AE, temos: 10 . x ––––– + 100 [10 + (10 – x] . 10 2 –––––––––––––––– = –––––––––––– ⇔ 2 2 20 ⇔ 200 – 10x = 5x + 100 ⇔ 15x = 100 ⇔ x = ––– 3 20 Portanto: AE = ––– cm 3 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 17 B –––– Num triângulo ABC o lado AB mede 2 cm, a altura rela–––– ^ tiva ao lado AB mede 1 cm, o ângulo ABC mede 135° e –––– ^ M é o ponto médio de AB . Então a medida de BAC + ^ BMC, em radianos, é igual a 1 1 1 3 2 a) –– π. b) –– π. c) –– π. d) –– π. e) –– π. 5 4 3 8 5 Resolução A partir do enunciado, temos a seguinte figura: I) O triângulo BHC é retângulo e isósceles, então BH = HC = 1 cm HC 1 II) No triângulo MHC, tg β = ––––– = ––– MH 2 HC 1 III) No triângulo AHC, tg α = ––––– = ––– AH 3 1 1 –– + –– tg α + tg β 2 3 Como tg (α + β) = –––––––––––– = ––––––––– = 1 1 – tg α . tg β 1 1 1 – –– . –– 2 3 π ^ ^ conclui-se que α + β = B AC + B MC = ––– (pois α e β 4 são agudos) I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 18 A Um triângulo ABC está inscrito numa circunferência de –––– –––– raio 5 cm. Sabe-se ainda que AB é o diâmetro, BC mede ^ 6 cm e a bissetriz do ângulo ABC intercepta a circunferência no ponto D. Se α é a soma das áreas dos triângulos ABC e ABD e β é a área comum aos dois, o valor de α – 2β, em cm2, é igual a a) 14. b) 15. c) 16. d) 17. e) 18. Resolução I) No triângulo ABC, de acordo com o teorema da bissetriz do ângulo interno, temos: 10 6 ––––– = –– ⇔ a = 3 8–a a II) Como o triângulo ABC é retângulo, temos: 6 3 cos (2x) = –– = –– e portanto 10 5 3 cos (2x) = 1 – 2 sen2x ⇒ –– = 1 – 2 sen2x ⇔ 5 5 ⇔ sen x = ––––– , pois x é ângulo agudo. 5 III) No triângulo retângulo ADE, temos: b b cos (90° – x) = ––– ⇒ sen x = ––––– ⇒ AE 8–a 5 b ⇒ ––––– = ––– ⇒ b = 5 5 5 IV) Aplicando-se o Teorema de Pitágoras no triângulo retângulo ADE, temos: 2 c2 + b2 = (8 – a)2 ⇒ c2 + ( 5 ) = 52 ⇔ 5 cm ⇔ c = 2 V) Sendo S1 e S2 as áreas dos triângulos ADE e BCE, respectivamente, temos: b.c a.6 α – 2β = S1 + S2 = ––––– + ––––– = 2 2 3.6 5 . 2 5 = ––––––––– + ––––– = 14 cm2 2 2 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 19 E Uma esfera está inscrita em uma pirâmide regular hexagonal cuja altura mede 12 cm e a aresta da base mede 10 ––– 3 cm. Então o raio da esfera, em cm, é igual a 3 10 3. a) ––– 3 13 b) ––– . 3 3. d) 2 10 e) ––– . 3 15 c) ––– . 4 Resolução ––– I) O apótema PM da base dessa pirâmide, em centímetros, mede: 3 3 10 ––––––– . –––– = 5 3 2 ––– II) O apótema VM da pirâmide, em centímetros, mede: 122 + 52 = 13 III) Da semelhança entre os triângulos retângulos TOV e PMV, temos: OT VO ––– = ––– PM VM Assim, sendo x o raio da esfera, em centímetros, temos finalmente: x 12 – x 10 ––– = –––––– ⇔ 18x = 60 ⇔ x = ––– 5 13 3 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 20 C Considere as afirmações: I. Existe um triedro cujas 3 faces têm a mesma medida α = 120°. II. Existe um ângulo poliédrico convexo cujas faces medem, respectivamente, 30°, 45°, 50°, 50° e 170°. III. Um poliedro convexo que tem 3 faces triangulares, 1 face quadrangular, 1 face pentagonal e 2 faces hexagonais tem 9 vértices. IV. A soma das medidas de todas as faces de um poliedro convexo com 10 vértices é 2880°. Destas, é(são) correta(s) apenas a) II. b) IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. c) II e IV. Resolução I) A afirmação I é falsa, pois a soma das faces de um triedro é sempre menor que 360°. II) A afirmação II é correta, pois: 30° + 45° + 50° + 50° + 170° < 360° e 170° < 30° + 45° + 50° + 50° III) A afirmação III é falsa, pois um poliedro convexo que tem 7 faces, sendo 3 triangulares, 1 quadrangular, 1 pentagonal e 2 hexagonais, tem 3.3+1.4+1.5+2.6 ––––––––––––––––––––– = 15 arestas e, portanto, 2 o seu número “x” de vértices deve satisfazer a Relação de Eüler, ou seja: x – 15 + 7 = 2 ⇔ x = 10 IV) A soma das medidas dos ângulos de todas as faces de um poliedro convexo com 10 vértices é igual a (10 – 2) . 360° = 2880°. Assim, interpretando a expressão “soma das medidas de todas as faces” como “soma das medidas dos ângulos de todas as faces”, podemos concluir que a afirmação IV é correta. Portanto, são corretas apenas as afirmações II e IV. I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 As questões dissertativas, numeradas de 21 a 30, devem ser resolvidas no caderno de soluções 21 Analise a existência de conjuntos A e B, ambos não vazios, tais que (A\B)(B\A) = A. Resolução Lembrando que (A \ B) (B \ A) = (A B) – (A B), temos: I) (A \ B) (B \ A) = A ⇔ (A B) – (A B) = A ⇔ ⇔ [(A B) – (A B)] (A B) = A (A B) ⇔ ⇔ A B = A (A B) ⇔ A B = A ⇔ B A II) No entanto, se B A, temos A B = B, B \ A = Ø (A \ B) (B \ A) = (A \ B) Ø = A \ B e (A \ B) (B \ A) = A ⇔ A \ B = A ⇔ A B = Ø ⇔ ⇔ B = Ø, contrariando o enunciado. Resposta: Não existem conjuntos A e B satisfazendo as condições dadas. 22 Sejam n ≥ 3 ímpar, z ∈ \ {0} e z1, z2, ..., zn as raízes de zn = 1. Calcule o número de valores zi – zj, i, j = 1, 2, .... n, com i ≠ j, distintos entre si. Resolução I) Se n ≥ 3, ímpar e z1, z2, z3, …, zn as raízes da equação zn = 1 = cos 0° + i . sen 0° então: 2π 2π z1 = cos ––– . 0 + i . sen ––– . 0 = 1 n n 2π 2π z2 = cos ––– . 1 + i . sen ––– . 1 n n 2π 2π zk+1 = cos ––– . k + i . sen ––– . k n n 2π 2π zn = cos ––– (n – 1) + cos ––– . (n – 1) n n II) Estas n soluções, representadas no plano complexo, são pontos de uma circunferência de raio 1 e dividem esta circunferência em n partes iguais determinando um polígono regular de n lados. III) Se zi e zj forem duas quaisquer dessas soluções então zi – zj2 é a distância entre os afixos de zi e zj. I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 IV) z1 – z2 = z2 – z3 = z3 – z4 = … = d12 V) z1 – z3 = z2 – z4 = z3 – z5 = … = d13 VI) z1 – z4 = z1 – z5 = … = d14 VII) z1 – z5 = z2 – z6 = … = d15 n–3 VIII) Do ponto P1 saem ––––– diagonais de tamanhos 2 diferentes e o lado P1P2 do polígono de medida d12 IX) O número total de valores distinto de zi – zj é n–3 n–1 ––––– + 1 = ––––– 2 2 23 Sobre uma mesa estão dispostos 5 livros de história, 4 de biologia e 2 de espanhol. Determine a probabilidade de os livros serem empilhados sobre a mesa de tal forma que aqueles que tratam do mesmo assunto estejam juntos. Resolução Os 11 livros podem ser empilhados de 11! maneiras diferentes sobre a mesa. Desses casos, estarão juntos aqueles que tratam de um mesmo assunto num total de 5! 4! 2! 3!. 5! 4! 2! 3! A probabilidade pedida é, pois p = ––––––––––– = 11! 5! 24 . 2 . 6 1 = ––––––––––––––––––– = –––––– 11 . 10 . 9 . 8 . 7 . 6 . 5! 1155 1 Resposta: –––––– 1155 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 24 1 Resolva a inequação em : 16 < –– 4 Resolução 1 16 < –– 4 (x2 – x + 19) log 1/5 ⇔ 4– log 1/5(x 2 log (x2 – x + 19) 1/5 . – x + 19) > 42 ⇔ ⇔ – log 1 (x2 – x + 19) > 2 ⇔ log 1 (x2 – x + 19) < – 2 ⇔ –– 5 –– 5 ⇔ x2 – x + 19 > 25 ⇔ x2 – x – 6 > 0 ⇔ x < – 2 ou x > 3 Obs.: 1) O gráfico de f(x) = x2 – x – 6 é do tipo 2) x2 – x + 19 > 0 ∀x ∈ Resposta: S = {x ∈ x < – 2 ou x > 3} 25 Determine todas as matrizes M ∈ 2x2() tais que MN = NM, ∀N ∈ 2x2(). Resolução Sejam M = x z y w eN= a c b d . Se M. N = N . M, ∀N ∈ 2×2 (), então: . x z ⇔ az + cw ⇔ y w ax + cy a c b d = a c b d .z bx + dy ax + bz = bz + dw cx + dz ax + cy = ax + bz bx + dy = ay + bw az + cw = cx + dz bz + dw = cy + dw x y w ⇔ ay + bw ⇔ cy + dw (I) (II) (III) (IV) Das equações (I) e (IV), temos cy = bz, que só é verdadeira para quaisquer b e c se, e somente se, y = z = 0. Substituindo nas equações (II) e (III), temos bx = bw e cw = cx, que só são verdadeiras para quaisquer b e c se, e somente se, x = w. Assim, as matrizes M que satisfazem as condições x 0 dadas são do tipo , ∀x. 0 x x 0 Resposta: , ∀x 0 x I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 26 Determine todos os valores de m ∈ tais que a equação (2 – m) x2 + 2mx + m + 2 = 0 tenha duas raízes reais distintas e maiores que zero. Resolução A equação ax2 + bx + c = 0 (a ≠ 0) terá duas raízes reais distintas e maiores que zero se, e somente se, c –b Δ = b2 – 4 ac > 0, P = –– > 0 e S = ––– > 0. a a Para a equação dada, devemos ter I) (2m)2 – 4 (2 – m) (2 + m) > 0 ⇔ ⇔ 4m2 – 4 (4 – m2) > 0 ⇔ 8m2 – 16 > 0 ⇔ 2 ou m > 2 ⇔ m < – m+2 II) ––––––– > 0 ⇔ (m + 2) (2 – m) > 0 ⇔ – 2 < m < 2 2–m – 2m III) ––––––– > 0 ⇔ – 2m (2 – m) > 0 ⇔ m < 0 ou m > 2 2–m De (I), (II) e (III), concluímos que – 2 < m < – 2. 2 Resposta: – 2 < m < – 27 Considere uma esfera Ω com centro em C e raio r = 6 cm e um plano Σ que dista 2 cm de C. Determine a área da intersecção do plano Σ com uma cunha esférica de 30° em Ω que tenha aresta ortogonal a Σ. Resolução No triângulo retângulo AOC, temos CA= r = 6cm, CO = 2cm e (AO)2 + 22 = 62 ⇒ AO = 4 2 cm A intersecção de ∑ com Ω é o setor circular AOB de 2 cm. 30° cujo raio mede 4 Assim, sendo S, em cm2, a área do setor AOB, temos: 30° 8π 2 2 ) = –––– S = –––– . π . (4 360° 3 8π Resposta: –––– cm2 3 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 28 a) Calcule π π cos π – 2 sen π cos π sen π . cos2 –– – sen2 –– ––– –– –– ––– 5 10 5 5 10 5 b) Usando o resultado do item anterior, calcule π π sen ––– cos –– . 10 5 Resolução π π π π π π a) cos2 –– –sen2 –– . cos ––– – 2. sen –– . cos –– . sen ––– = 5 5 10 5 5 10 π π 2π 2π = cos ––– . cos ––– – sen ––– . sen ––– = 5 5 10 10 π 2π π = cos ––– + ––– = cos ––– = 0 5 10 2 b) Usando o resultado do item anterior, temos: π π π cos2 –– – sen2 –– . cos ––– = 5 5 10 π π π = 2 . sen –– . cos –– . sen ––– ⇔ 5 5 10 2π π cos ––– . cos ––– π 5 10 π ⇔ sen ––– . cos –– = ––––––––––––––––– ⇔ 10 π 5 2 . sen ––– 5 π π ⇔ sen ––– . cos –– = 10 5 2π 2π π cos ––– cos ––– . cos ––– 5 10 5 = ––––––––––––––––– = –––––––––– π π π 4 . sen ––– . cos ––– 4 . sen ––– 10 10 10 2π π Notando que ––– e ––– são complementares, temos 10 5 π 2π sen ––– = cos ––– e, portanto, resulta: 10 5 π π 1 sen ––– . cos ––– = ––– 10 5 4 Respostas: a) 0 1 b) ––– 4 I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 29 ^ Num triângulo AOB o ângulo AOBmede 135° e os lados ––– ––– 2 cm e 2 – 3 cm, respectivamente. AB e OB medem A circunferência de centro em O e raio igual à medida de ––– ––– OB intercepta AB no ponto C (≠ B). ^ mede 15°. a) Mostre que OAB ––– b) Calcule o comprimento de AC . Resolução a) I) Sendo AB = 2 cm, OB = 2 – 3 cm e aplicando a lei dos senos no ΔAOB, temos: 2 – 3 2 ––––––––– = ––––––––– ⇔ ^ sen 135° sen A 2+1 2–1 ––––– – ––––– 2 2 ^ 2 – 3 = –––––––––––––––––– ⇔ sen A = –––––––– –= 2 2 3 1 –––– – –––– 2 2 6 – 2 = –––––––––––– = ––––––––– (I) 2 4 Obs.: A+C –––––– – 2 B = A – A–C –––––– 2 com C = A2 – B II) sen 15° = sen (60° – 45°) = = sen 60° . cos 45° – sen 45° . cos 60° = 6 – 2 3 2 2 1 = –––– . –––– – –––– . –– = ––––––––– (II) 4 2 2 2 2 ^ ^ De (I) e (II), temos: sen A = sen 15° ⇒ A = 15°, ^ ^ pois A é agudo. Portanto, o ângulo OAB mede 15°. I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 b) O triângulo OBC é isósceles, pois 2 – 3 (raio) OB = OC = Assim, sendo α a medida dos ângulos congruentes ^ ^ ^ OBC e OCB e β a medida do ângulo A OC, temos: I) 15° + 135° + α = 180° ⇔ α = 30° II) α = 15° + β, pois α é ângulo externo ao triângulo CAO Assim: 30° = 15° + β ⇔ β = 15° ⇔ ^ ^ ≅ C OA ⇔ Δ CAO é isósceles com ⇔ C AO ––– base AO ⇔ AC = OC Portanto: AC = 2 – 3 Respostas: a) demonstração 2 – 3 b) I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0 30 Considere um triângulo equilátero cujo lado mede 23 cm. No interior deste triângulo existem 4 círculos de mesmo raio r. O centro de um dos círculos coincide com o baricentro do triângulo. Este círculo tangencia externamente os demais e estes, por sua vez, tangenciam 2 lados do triângulo. a) Determine o valor de r. b) Calcule a área do triângulo não preenchida pelos círculos. c) Para cada círculo que tangencia o triângulo, determine a distância do centro ao vértice mais próximo. Resolução a) I) A altura h, em centímetros, do triângulo equilátero 2 3 . 3 ABC é tal que h = –––––––––– = 3 2 II) G é o baricentro do triângulo equilátero ABC. 2 2 Assim: AG = –– . h = –– . 3 = 2 3 3 III) H é o baricentro do triângulo equilátero ADE. Assim: AH = 2 . HN ⇔ AH = 2r IV) AH + HN + NG = AG 1 Assim: 2r + r + r = 2 ⇔ r = –– 2 b) A área S, em centímetros quadrados, da região interna ao triângulo ABC não preenchida pelos círculos é dada por: BC . h S = –––––– – 4π r2 2 1 2 3.3 2 Assim: S = ––––––– – 4 . π . –– ⇔ S = 3 3–π 2 2 c) Para cada círculo que tangencia o triângulo, a distância do centro ao vértice mais próximo é dada por: d = AH = IB = JC = 2r 1 Assim: d = 2 . –– ⇔ d = 1 2 1 Respostas: a) –– cm 2 b) 3 3 – π cm2 c) 1 cm I TA ( 3 º D I A ) – D E Z E M B R O / 2 0 1 0