I Enconto Internacional TIC e Educação Contributos para a Integração das Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação Pré -Escolar ELISABETE CRUZ Instituto de Educação da Universidade de Lisboa [email protected] RESUMO: Tomando como referentes a legislação, as circulares normativas e as orientações curriculares preconizadas para a educação pré-escolar, bem como as quatro áreas de competência em TIC definidas no âmbito do Projecto «Metas de Aprendizagem», propõe-se um modelo de integração curricular das TIC que sublinha a necessidade de articular os diferentes conteúdos e de os contextualizar em relação com o seu meio ambiente. Antes de se apresentar a proposta de modelo de integração, situamos a utilização das TIC no âmbito das orientações curriculares vigentes no contexto nacional, bem como nas políticas, perspectivas e tendências europeias e internacionais. de coerência dos documentos curriculares que, ao nível nacional, definem as linhas de acção que as escolas e os professores devem desenvolver no quadro da sua autonomia. Mais concretamente, o referido projecto consiste na concepção de referentes de gestão curricular, incluindo a identificação de competências e desempenhos específicos esperados dos alunos em cada disciplina ou área disciplinar, bem como a disponibilização de exemplos de estratégias de ensino e instrumentos de referência para a avaliação das metas visadas. No sentido de fundamentar as opções tomadas em relação aos desempenhos esperados em TIC na educação pré-escolar, para além dos contributos proporcionados pelos vários estudos que entre nós têm sido desenvolvidos, baseados quer nos resultados decorrentes da aplicação de projectos de intervenção educativa (Figueiredo & Gonçalves, 2005; Figueiredo, Gonçalves & Gomes, 2009), quer de projectos de investigação desenvolvidos no contexto académico (Amante, 2003; Martins, 2003; Cruz, 2004; Gonçalves, 2006), quer ainda no âmbito de projectos de avaliação, como é o caso da avaliação nacional do Programa «IBM KidSmart Early Learning» (Reis, 2009; Linhares & Costa, 2009; Alves & Figueiredo, 2009; Luís & Campos, 2009), pareceu-nos fundamental numa primeira fase constituir um quadro de referência que nos possibilitasse também beneficiar da experiência de outros países, particularmente ao nível das orientações e programas curriculares. Palavras-chave: Educação Pré-escolar, Projecto Metas de Aprendizagem, TIC. ABSTRACT: Taking as reference the legislation and the guidelines for Early Childhood Education, as well as the four areas of competence in ICT defined in the scope of the Project «Metas de Aprendizagem», we propose a model for curricular integration of ICT that emphases the need to conjugate the different contents and to give them an environmental context. Before the presentation of the integration model proposal, we locate the ICT use in the current national curricular guidelines, as well as in the European and International curricular policies, perspectives and trends. Keywords: Early Childhood Education, Project «Metas de Aprendizagem», ICT. CONTEXTO O presente trabalho surge na sequência da nossa participação no grupo de especialistas em TIC no âmbito do projecto Metas de Aprendizagem (MA), coordenado por Natércio Afonso da Universidade de Lisboa. Nesta linha, no âmbito desta comunicação, procuraremos promover a reflexão sobre o modelo de integração curricular das TIC que melhor será capaz de responder às exigências e especificidades da educação pré-escolar, Enquadrado na Estratégia Global de Desenvolvimento do Currículo Nacional definida pelo Ministério da Educação (DGIDC, 2010), o projecto MA visa retomar um percurso 83 I Enconto Internacional TIC e Educação apresentando uma proposta que parte do reconhecimento de que as TIC podem desempenhar um papel relevante na formação e no desenvolvimento equilibrado das crianças. Para além de considerar as TIC como uma área de aprendizagem tão importante como a linguagem oral ou a matemática, a filosofia subjacente a esta perspectiva é a de tirar partido das ferramentas e recursos digitais no sentido de proporcionar às crianças melhores e mais ricas experiências de aprendizagem, fundamentadas numa clara compreensão dos objectivos visados, como sustentado no âmbito do “South Australian Curriculum Standards and Accountability” (Department of Education Training and Employment , 2001) Antes dessa proposta, e como pano de fundo para estimular a reflexão, pareceu-nos útil apresentar alguns elementos que resultam da análise empreendida às políticas, perspectivas e tendências curriculares europeias e internacionais, considerando ainda o lugar das TIC nas orientações curriculares da educação pré-escolar em Portugal. Esta será portanto uma visão que, no quadro de uma formação que possa contribuir para uma maior igualdade de oportunidades, sublinha a complementaridade dos saberes, que se opõe nitidamente à aquisição e ao desenvolvimento de conhecimentos de forma estanque ou hermética no quadro de uma matriz especificamente disciplinar, o que naturalmente correria o risco de restringir o campo de aplicação das TIC. POLÍTICAS, PERSPECTIVAS E TENDÊNCIAS EUROPEIAS E INTERNACIONAIS Mesmo nos países em que não existem directivas explícitas para a implementação das TIC nos curricula da educação pré-escolar (e.g. França, Espanha, Alemanha), há um reconhecimento de que o seu uso pode reforçar a confiança e a auto-estima das crianças, bem como o seu desenvolvimento intelectual, emocional, social e motor, particularmente ao nível da motricidade fina (Thelning, s/d; Stephen & Plowman, 2003; Cohen, 2005; 2007). Em suma, deverá sublinhar-se que, se as principais tendências de integração das TIC nos curricula do ensino básico sugerem a coexistência de duas práticas distintas considerando-se, nomeadamente, as TIC como uma área disciplinar autónoma e/ou como uma ferramenta ao serviço de outras áreas disciplinares (Eurydice, 2004), ao nível da educação pré-escolar parece prevalecer uma perspectiva de integração claramente orientada para uma abordagem sistémica. Trata-se, no fundo, de uma perspectiva baseada no pressuposto de que o trabalho eficaz com as TIC exige uma abordagem situacional e contextualizada, com sentido para as crianças e sem menosprezar o prazer de aprender. Mais do que em qualquer outro nível de escolaridade, na educação pré-escolar, a questão que se coloca quando se considera a integração curricular das TIC não é tanto o aprender o funcionamento dos equipamentos, programas e recursos digitais, ou conhecer e identificar as partes do computador e seus periféricos. Esta constatação é evidente quando se consideram, por exemplo, as orientações curriculares da Nova Zelândia ou da Austrália. Tanto num caso como noutro, as TIC são entendidas como uma das chaves fundamentais para ajudar as crianças “a crescer como aprendentes competentes e comunicadores confiantes, seguros no seu sentido de pertença e consciencializadas de que elas [crianças] representam um valioso contributo para a sociedade” (New Zealand Ministry of Education, 2010). Foi precisamente com esta intenção que, recentemente, o Ministério da Educação da Nova Zelândia laçou uma série de livros intitulada “Symbol Systems and Technologies for Making Meaning”, incluindo exemplos de aplicações possíveis em contexto pré-escolar (New Zealand Ministry of Education, 2009). O LUGAR DAS TIC NAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO PRÉESCOLAR EM PORTUGAL As orientações curriculares para a educação pré-escolar (ME, 2000) constituem uma referência comum para todos os educadores da rede nacional de educação préescolar, sobretudo no que se refere à organização da componente educativa. Considerando o princípio geral e os objectivos pedagógicos enunciados na Lei-quadro da educação pré-escolar (Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro), considera-se que a organização do ambiente educativo deverá fundamentar-se numa abordagem sistémica e ecológica, 84 I Enconto Internacional TIC e Educação valorizando-se nesta óptica as relações e interacções que as crianças estabelecem entre diferentes sistemas sociais com características específicas (e.g. casa, sala de aula, rua). expressão musical -, bem como na abordagem ao código escrito e na matemática (ME, 2000). No sentido de consolidar as perspectivas lançadas em 2001 com a reorganização curricular do ensino básico, o sistema educativo regional dos Açores tem vindo a desenvolver um significativo conjunto de inovações, quer por iniciativa da Direcção Regional da Educação, quer por iniciativa das próprias unidades orgânicas. Por isso mesmo, e apelando ao exercício da gestão democrática que se pretende para todo o sistema educativo, salienta-se a importância da participação dos pais e de outros membros da comunidade educativa na concepção e desenvolvimento do projecto educativo do educador, no sentido de alargar e enriquecer as situações de aprendizagem. Neste contexto, de entre as áreas de análise e de trabalho identificadas para o desenvolvimento do sistema educativo regional sugere-se que a educação pré-escolar deva também ser integrada no Currículo Regional no cumprimento das orientações curriculares nacionais para a educação pré-escolar, o que implica a necessidade introduzir novos conteúdos, mormente os relacionados com as TIC e com as línguas estrangeiras. (Direcção Regional da Educação, Governo Regional dos Açores, 2008). Ainda neste contexto, embora se adopte uma perspectiva mais centrada em indicações para o educador do que na definição de aprendizagens a adquirir pelas crianças, a construção articulada dos saberes é um dos quatro grandes fundamentos em que assentam as orientações propostas. Tal implica que as três áreas de conteúdo (formação pessoal e social; expressão e comunicação; conhecimento do mundo), e respectivos domínios, sejam abordadas de uma forma globalizante e integrada (ME, 2000). Na sequência da identificação desta necessidade, foi elaborado um documento de orientações metodológicas destinado aos professores e educadores de infância que leccionam a “Actividade de TIC” nas escolas do 1.º ciclo do ensino básico, com ou sem unidades de educação pré-escolar (Secretaria Regional de Educação e Cultura, Direcção de Serviços de Tecnologias Educativas, s/d). Assim, e tendo em vista a plena inserção da criança na sociedade como ser autónomo, livre e solidário através de linguagens múltiplas, - objectivo contemplado de forma articulada nas áreas «expressão e comunicação» e «conhecimento do mundo» -, a promoção de vivências e experiências educativas que dêem sentido aos diferentes conteúdos deverá incluir a linguagem e abordagem da escrita, mas também outras linguagens, nomeadamente a informática e a audiovisual (Despacho n.º 5220/97, de 4 de Agosto). Trata-se, essencialmente, de um guia programático que apresenta e propõe “situações de ensino-aprendizagem” conducentes à aquisição de um conjunto de competências no domínio das TIC (QUADRO I). Neste mesmo documento, as actividades propostas destinadas à educação pré-escolar “procuram intervir ao nível da educação tecnológica precoce, sensibilizando as crianças para a compreensão de fenómenos científico-tecnológicos” (ibidem, p.3). De modo mais concreto, os audiovisuais são considerados meios de expressão individual e colectiva, mas também meios de transmissão do saber e da cultura. Como meios de expressão, enfatiza-se a necessidade de articular o audiovisual com outras formas de expressão, tais como o desenho e a pintura. Entendidos enquanto meios de transmissão, sugere-se que se preste atenção ao desenvolvimento da atitude crítica face aos meios audiovisuais através, por exemplo, da visualização de programas cuidadosamente seleccionados, seguida de um debate conjunto envolvendo o educador e as crianças. A utilização de meios informáticos, por seu lado, deverá permitir que as crianças se familiarizem com o código informático, designadamente na sua articulação com dois domínios das expressões – expressão plástica e Quadro I. Competências gerais em TIC a desenvolver na educação pré-escolar 1. 2. 3. 4. 85 Compreender a natureza e utilidade das Tecnologias de Informação e Comunicação na sociedade e no quotidiano. Desenvolver o interesse relativamente ao uso das TIC, adoptando uma postura experimental. Explorar actividades lúdico-pedagógicas no seu computador. Ter a capacidade de discernir entre o real e o virtual, entre o automático e o manual. I Enconto Internacional TIC e Educação 5. 6. 7. 8. Comunicação, Produção, Segurança) definidas pelo grupo de especialistas em TIC no âmbito do projecto MA, propõe-se um modelo de integração curricular das TIC (FIGURA I) que coloca em evidência a centralidade do potencial educativo das TIC para o desenvolvimento das aprendizagens visadas nesta primeira etapa da educação básica. Desenvolver competências na área da motricidade fina e cinestesia, através do manuseamento dos periféricos como o rato e\ou o teclado. Observar e reconhecer, pela curiosidade e indagação, as principais partes e funções de um computador e de alguns dos seus periféricos. Nomear algumas funções de determinados programas/aplicações. Cooperar em grupo, desenvolvendo uma atitude crítica e construtiva nas actividades propostas. Por informação entende-se a capacidade de procurar e de tratar a informação de acordo com objectivos concretos e com critérios de pertinência, validade e fiabilidade; comunicação é entendida como a capacidade de comunicar, interagir e colaborar usando ferramentas e ambientes de comunicação em rede como estratégia de aprendizagem individual e como contributo para a aprendizagem dos outros; a produção diz respeito à capacidade de sistematizar conhecimento com base em processos de trabalho com recurso aos meios digitais disponíveis e de desenvolver produtos e práticas inovadores; e, por fim, a segurança é entendida como a capacidade para usar recursos digitais para optimizar a aprendizagem, no respeito por normas de cidadania, de ética e de segurança. De modo congruente com esta perspectiva, a respectiva proposta pedagógica assenta num modelo de formação operacionalizado com base nos seguintes quatro módulos, considerados nucleares: 1) introdução às TIC; 2) desenho e ilustração; 3) processador de texto; e 4) introdução à internet. Apesar do enfoque ao nível da aprendizagem das TIC, esta proposta tem, contudo, o mérito de procurar articular o desenvolvimento de competências em TIC com as três áreas de conteúdo definidas nas orientações curriculares para a educação préescolar, fornecendo sugestões de actividades concretas para desenvolver em cada um dos módulos por área de conteúdo. Figura I. Modelo de integração curricular das TIC na educação pré-escolar PROPOSTA DE MODELO DE INTEGRAÇÃO DAS TIC NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Tendo em conta as considerações anteriores, parece não haver dúvidas de que a integração curricular das TIC na educação préescolar deverá orientar-se, essencialmente, para a promoção de vivências e experiências educativas que dêem sentido aos diferentes conteúdos, maximizando sempre que possível a sua articulação (abordagem sistémica). No essencial, parece consensual a ideia de que as TIC podem desempenhar um papel complementar de grande interesse e utilidade para “favorecer a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança”. Não se considerando, portanto, uma área de conteúdo específica, reafirmamos a necessidade de articular e interligar os diferentes conteúdos e de os contextualizar em relação com o seu meio ambiente. Muito naturalmente, a partir do momento em que se utilizam as TIC nos processos de ensino e de aprendizagem é necessário ainda considerar a exigência de determinadas competências procedimentais para dominar as ferramentas com que se opera, tais como as que se listam no QUADRO II. Deste modo, tomando como referentes a legislação, as circulares normativas e as orientações curriculares preconizadas para a educação pré-escolar, bem como as quatro áreas de competência em TIC (Informação, 86 I Enconto Internacional TIC e Educação Quadro II. Competências procedimentais em TIC na educação pré-escolar CONSIDERAÇÕES FINAIS O resultado da análise das orientações curriculares vigentes para o ensino pré-escolar, bem como as políticas, perspectivas e tendências europeias e internacionais sobre a integração das TIC nesta primeira etapa da educação, encontra-se em consonância com uma visão de complementaridade dos saberes. Ligar e desligar o computador. Imprimir documentos (através de um método simples, proposto pelo software) Usar o rato (e.g. clicar, arrastar, soltar) Executar alguns comandos simples com o teclado (apagar, validar, usar as setas do teclado). Inserir e manipular CD-ROMs/ DVD´s no computador. Iniciar um software/programa a partir do ícone presente no ambiente de trabalho. Abrir, fechar, minimizar e maximizar programas. Navegar em documentos digitais e programas baseados na Internet (e.g. livro digital) Usar algumas das funcionalidades do teclado (e.g. retroceder, apagar, setas de direcção, barra de espaços) Usar alguns comandos presentes na barra de ferramentas dos programas/aplicações digitais (e.g. abrir, guardar, anular, imprimir). Usar uma câmara fotográfica e/ou de vídeo digital. Guardar documentos, arquivos ou ficheiros (através de um método simples, proposto pelo software). Localizar e recuperar documentos, arquivos ou ficheiros (através de um método simples, proposto pelo software). Nesta perspectiva, o problema com que nos defrontamos neste nível de ensino não é nem a transmissão de um conhecimento objectivo nem o simples domínio instrumental de ferramentas tecnológicas. O nosso problema, ou o nosso desafio, no plano da integração transdisciplinar das TIC, envolverá necessariamente a organização do espaço de aprendizagem com as TIC no sentido de proporcionar um ambiente favorável e propício para a construção do conhecimento. Para que isto se concretize, e sem prejuízo dos necessários investimentos estruturais, materiais e humanos, parece-nos essencial caminhar no sentido de identificar e descrever bons exemplos que possam servir de referência para que os educadores, em função do seu contexto e das suas necessidades concretas, possam levar a cabo estratégias de ensino e de aprendizagem com as TIC em sintonia com uma abordagem sistémica e ecológica. Fontes: Gentilhomme, Miclo, Saccoccio, & Zieba (2002); Zevenbergen & Logan (2008) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Porém, o desenvolvimento destas competências procedimentais em TIC não deve ser considerado e organizado em função de momentos de aprendizagem específicos e prédeterminados, ou mesmo numa lógica de aprendizagem sequencial e progressiva. ALVES, Madalena & FIGUEIREDO, Maria (2009). O Kidsmart num Jardim-deInfância da Periferia de Lisboa. In P. Dias, & A. Osório (Orgs.), VI Conferência Internacional de TIC na Educação Challenges 2009 (pp. 1541-1551). Braga: Centro de Competência da Universidade do Minho. Ou seja, como sublinhado por vários especialistas (Gentilhomme, Miclo, Saccoccio & Zieba, 2002), aprender a “usar o rato” não constitui um objectivo de aprendizagem em si mesmo relevante. A experiência tem vindo a demonstrar que as crianças dominam rapidamente este utensílio, não necessitando por isso de uma aprendizagem específica para o efeito. Por exemplo, através da utilização de jogos e programas educativos, como sejam os programas de desenho, torna-se possível promover naturalmente o domínio deste periférico. Do mesmo modo, a utilização do teclado deverá limitar-se ao que é estritamente necessário para utilizar as ferramentas previamente seleccionadas e à medida que as necessidades se forem manifestando. AMANTE, Lúcia (2003). A Integração das Novas Tecnologias no Pré-Escolar: Um Estudo de Caso. [Tese de Doutoramento]. Lisboa: Universidade Aberta. COHEN, Rachel. (2005). An early literacy telecommunication exchange pilot project: the MMM project. Educational Media International , 42 (2), 109-115. COHEN, Rachel. (2007). Project Card. "MMM (miniweb, multilingual, maxi-learning)". Retrieved April 30, 2010, from Global Junior Challenge: http://www.gjc.it/2006/en/show.php?id=73 87 I Enconto Internacional TIC e Educação CRUZ, Maria da Graça (2004). 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