INSTITUTO RIO GRANDENSE DO ARROZ CRITÉRIOS PARA PREVENÇÃO E ADOÇÃO DO CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS EM ARROZ IRRIGADO Eng. Agr. Jaceguáy Barros e Eng. Agr. Daniel Santos Grohs NOVEMBRO, 2010. O uso de fungicida no arroz irrigado do RS (contexto atual) -Alto uso de produtos sem registro -A maioria das cultivares apresenta alguma suscetibilidade as doenças -Dúvidas a cerca da tecnologia de aplicação utilizada -Dúvidas quanto a identificação dos sintomas das doenças -Política da aplicação preventiva -Alegação de “ganhos” milagrosos em termos de produtividade ou qualidade Alto apelo comercial Uso indiscriminado de insumos Qual a prioridade do uso de fungicidas dentro do P10?? 1) Época de semeadura 2) Origem das sementes 3) Nível de adubação 4) Controle das plantas daninhas Principais constituintes do potencial produtivo!!! 5) Manejo da água 6) Uso do Nitrogênio 7) Monitoramento dos insetos 8) Uso dos fungicidas conforme a necessidade O que determina a necessidade do uso do fungicida??? NECESSIDADE DO FUNGICIDA - NULA A BAIXA MÉDIA A ALTA ALTA A MUITO ALTA Mancha das glumas Escaldadura Mancha parda Baixa pressão de doenças Média pressão de doenças Alta pressão de doenças Até a 15/10 Entre 15/10 E 15/11 A partir De 15/11 Cultivares Cultivares MR Cultivares MS Cultivares S Práticas P10 Ajustada Em ajuste Não ajustada Agressividade das doenças Cárie dos grãos Brusone Histórico Região / Ano Época de semeadura + O ranking do prejuízo Componentes de Rendimento posição Nº de Panículas Nº de Grãos Peso dos Grãos 1.Brusone 1º x x x 2. Cárie dos Grãos 2º x Complexo de Manchas foliares 3. Mancha Parda, mancha estreita, alternaria, escaldadura) 3º x Doença Mancha das glumas 4º x x Como quantificar o dano provocado por doenças?? Ausência de doenças Rendimento de grãos (kg ha -1 ) 11000 10000 y = 7x2 - 469x + 15028 9000 8000 7000 6000 10 13 15 20 25 30 Esterelidade de grãos (%) 35 40 Alta pressão de doenças 1. Doença: Brusone (Pyricularia oryzae) Condições ambientais: - Temperatura: 25 – 28 ºC - Umidade: >93% (molhamento superficial) - Luminosidade: baixa - Solos fracos Resistência genética: - IRGA 423 e 424 BRUSONE, CAMAQUÃ-RS SAFRA 2005 / 2006 MEDALHA DE OURO!!! 2. Doença: Cárie do Grão (Tilletia barclayana) Condições ambientais: - Temperatura: 25 – 30 ºC -Umidade: >85% (molhamento superficial) - Luminosidade: alta - Solos fracos Resistência genética: - Não há - Suscetibilidade depende do diâmetro de abertura floral (grãos longos mais suscetíveis) CÁRIE DO GRÃO, MOSTARDAS - RS SAFRA 2005 / 2006 MEDALHA DE PRATA!!! 3. Doença Carvão Verde, Falso Carvão (Ustilaginoidea virens) Condições ambientais: - Temperatura: 28ºC - Umidade: >98% Chuvas contínuas durante o florescimento - Solos de alta fertilidade Resistência genética: - Não há Em geral poucos grãos por panículas são atacados Demais grãos não são afetados Falso carvão no azevém Mas as vezes... Importante: Evitar introduzir em outras áreas!!! (Sementes veiculam as estruturas fúngicas) Monitoramento de inverno 4. Doença: Mancha Parda (A) (Bipolaris oryzae) Condições ambientais: - Temperatura: 25 – 30 ºC -Umidade: >89% (molhamento superficial) - Solos fracos Resistência genética: - Cultivares apresentam resistência moderada MANCHA PARDA, CACHOEIRINHA - RS SAFRA 2007 / 2008 MEDALHA DE BRONZE!!! NÃO CONFUNDAM !!!!! Brusone no Pescoço Formação de micélios “esbranquiçados” Conídios de bipolaris Mancha Parda Não há a formação dos micélios IRGA 424 e 423 RESISTENTES IRGA 424 e 423 MODERADAMENTE RESISTENTE 5. Doença Mancha Parda (B) (Dreschelera Gigantea) Condições ambientais: - Temperatura: 15 - 23 ºC - Molhamento superficial - Solos fracos Resistência genética: - Cultivares apresentam resistência moderada MANCHA PARDA, CACHOEIRINHA - RS SAFRA 2008 / 2009 Manchas Foliares – diferenças fundamentais Dreschelera gigantea Mancha parda é a que ocorre com maior intensidade no RS Bipolaris oryzae Alternaria padwickii NÃO HÁ RELAÇÃO COM DOENÇA!!! Cercospora oryzae Pyricularia oryzae 6. Doença: Mancha das Bainhas e Podridão do Colmo (Rhizoctonia oryzae e Sclerotium oryzae) Podridão do colmo Condições ambientais: - Temperatura: 25 – 35 ºC - Umidade:>96% - Solos com alta fertilidade Resistência genética: -Cultivares apresentam resistência moderada Mancha das bainhas 7. Doença Escaldadura (Rhynchosporium oryzae) Condições ambientais: - Temperatura: 20 e 27ºC - Umidade: Molhamento superficial Resistência genética: - Cultivares apresentam resistência moderada Escaldadura das Folhas “chanfras” NÃO CONFUNDAM !!!! Escaldadura Vento Fe+2 8. Doença Mancha dos Grãos ou Mancha das Glumas (Alternaria sp, Curvularia sp., Fusarium sp., Drechslera oryzae, Nigrospora sp., Phoma sp,....) Condições ambientais: Temperatura: baixas Umidade: >89% Resistência genética: -Cultivares apresentam resistência moderada Foto: Cley Nuness NÃO CONFUNDAM !!!!! Final do florescimento pleno Com dano por frio Sem dano por frio Golpe de frio durante o emborrachamento!!! NÃO CONFUNDAM !!!!! Percevejo do colmo - Tibraca limbativentris Percevejo do grão - Oebalus Poecius Frio ou “complexo de manchas das glumas” O dano é muito mais visual do que econômico MAIOR DANO DEVE-SE AS MANCHAS FOLIARES Em resumo: 1) Alta nebulosidade 2) Alto molhamento foliar (orvalho, chuvas contínuas) 3) Temperaturas moderadas a altas 1. BRUSONE, 2. MANCHAS FOLIARES 3. E FALSO CARVÃO ESTAMOS EM ANO DE “LA NINÔ!!!! O que determina a necessidade do uso do fungicida??? NECESSIDADE DO FUNGICIDA - NULA A BAIXA MÉDIA A ALTA ALTA A MUITO ALTA Mancha das glumas Escaldadura Mancha parda Baixa pressão de doenças Média pressão de doenças Alta pressão de doenças Até a 15/10 Entre 15/10 E 15/11 A partir De 15/11 Cultivares Cultivares MR Cultivares MS Cultivares S Práticas P10 Ajustada Em ajuste Não ajustada Agressividade das doenças Cárie dos grãos Brusone Histórico Região / Ano Época de semeadura + Ensaio BIODOENÇAS - Tratamentos: 1) Anos: Seis (2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008) 2) Épocas de semeadura: Cinco 3) Cultivares: BR-IRGA 410, IRGA 417, IRGA 420, IRGA 423 e IRGA 424 4) Fungicida: Sem e Com (duas aplicações com mistura de triazól mais estrobilurina) 1ª out 2ª out 1ª nov 2ª nov 1ª dez Frequencia de ocorrência de doenças ao longo dos anos Média das cultivares IRGA 417, 420, 423 e 424 e BR- IRGA 410, em seis anos de ensaios na EEA / Cachoeirinha (2003 à 2008). Frequencia entre anos e cultivares (%) 100 80 100% a a 1 - 1 de outubro 2a - 2a de outubro 3a - 1a de novembro 4a - 2a de novembro 5a - 1a de dezembro 29% 50% 79 57% Frio no reprodutivo 67 63 60 Tibraca limbativentris 47 40 40 Oebalus Poecius 20 0 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Brusone "do pescoço" da panícula 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Mancha parda 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Podridão do colmo Doença 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Mancha de grãos 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª Média geral O que determina a necessidade do uso do fungicida??? NECESSIDADE DO FUNGICIDA - NULA A BAIXA MÉDIA A ALTA ALTA A MUITO ALTA Época de semeadura Até a 15/10 Entre 15/10 E 15/11 Agressividade das doenças Mancha das glumas Escaldadura Mancha parda Região / Ano Baixa pressão de doenças Média pressão de doenças Alta pressão de doenças Cultivares Cultivares MR Cultivares MS Cultivares S Práticas P10 Ajustada Em ajuste Não ajustada A partir De 15/11 Cárie dos grãos Brusone Histórico + CULTIVARES Quanto maior a suceptibilidade da cultivar maior o dano econômico Suscetível Moderadamente Resistente Moderadamente Suscetível Resistente Dependente do manejo e pressão de doenças Cultivares BR- IRGA 409 BR- IRGA 410 BR- IRGA 412 BR- IRGA 414 IRGA 416 IRGA 417 IRGA 418 IRGA 419 IRGA 420 IRGA 421 IRGA 422CL IRGA 423 IRGA 424 IRGA 425 Puitá Inta Brusone 2 Vegetativo Maturação MS MS MS MS MS MR MR MR MR MS MR R R R MS S S S S S S MS MS MS S S R R R MS Doenças1 Queima Escaldadas bainhas dura MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS SI SI MR SI Mancha de grãos Mancha parda MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MS MS MS MS MR MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MS O que determina a necessidade do uso do fungicida??? NECESSIDADE DO FUNGICIDA - NULA A BAIXA MÉDIA A ALTA ALTA A MUITO ALTA Época de semeadura Até a 15/10 Entre 15/10 E 15/11 Agressividade das doenças Mancha das glumas Escaldadura Mancha parda Região / Ano Baixa pressão de doenças Média pressão de doenças Alta pressão de doenças Cultivares Cultivares MR Cultivares MS Cultivares S Práticas P10 Ajustada Em ajuste Não ajustada A partir De 15/11 Cárie dos grãos Brusone Histórico + Sistema de avaliação – pontos a considerar Os principais controles culturais foram realizados? 1) 2) 3) 4) 5) 6) A época de semeadura foi dentro da recomendada? A adubação foi a recomendada? A distribuição da adubação está uniforme? A população de plantas foi a recomendada? A distribuição da irrigação está uniforme? Existem escapes de invasoras na lavoura e bordas? ( )S ( )N ( )S ( )N ( )S ( )N ( )S ( )N ( )S ( )N ( )S ( )N O controle “genético” foi realizado? 1) A cultivar utilizada é a ideal para a situação da lavoura? Quanto maior o número de respostas negativas maior o risco de ocorrência de doenças e maior a probabilidade de uso do controle químico Adubação uniforme FOCOS DE DOENÇAS Planta deficiente Excesso biomassa Plantas deficientes em nutrição são mais sensíveis aos danos por doenças RESPOSTA DO RENDIMENTO DE GRÃOS AO USO DE FUNGICIDAS Caso não se utilize cultivares com resistência às doenças incidentes na região!!! Cultivar Práticas P10 Período de semeadura Até o fim de outubro (limite 5/11) A partir de novembro Depende de Histórico de doenças Necessidade do fungicida Manchas (Colmos, folhas e grãos) Nula à Baixa Brusone Baixa à Média Manchas (Colmos, folhas e grãos) Média à Alta Brusone Alta à Muito Alta Perdas totais nos anos com epidemias !!! Perdas MAIS freqüentes 3 a 5 sc/ha 6 a 12 sc/ha Perdas em torno de 13% do potencial produtivo !!! 70% dos casos!!! Cárie e Falso Carvão: não há dados suficientes que os relacionem à época de semeadura!! Recomenda-se o uso de fungicidas em áreas com histórico de ocorrência grave FUNGICIDA PROTEJE O POTENCIAL PRODUTIVO JÁ DEFINIDO!!! A perda de rendimento por efeito de doenças nas semeaduras “antecipadas” é muito menor do que a perda que ocorrerá nas semeaduras tardias, mesmo usando o fungicida. ÉPOCA DE APLICAÇÃO DO FUNGICIDA Momento de aplicação Final do emborrachamento Florescimento pleno Tarde para Cárie e Carvão!!! Número de Aplicações de Fungicidas: 1. Uma Aplicação Preventiva: - Em áreas de Projeto 10 é suficiente para controle de qualquer doença!!! 2. Duas Aplicações de Proteção: - Histórico de alta pressão por brusone (e a cultivar???) - Semeadura a partir de dezembro (vale a pena???) Qual é o melhor controle de Doenças na Lavoura de Arroz ? 1. É o domínio da área de Lavoura! Seu histórico de doenças, Sua infraestrutura, O seu preparo e Sua implantação. 2. Monitorar o desenvolvimento da lavoura e acompanhar a previsão do clima!!! Obrigado!!! Eng. Agr. Jaceguáy Barros CRDC/ IRGA/ Cachoeira do Sul 51- 3722.3411 OUTROS BENEFÍCIOS DO FUNGICIDA Fungicida é protetor de potencial, não milagroso!!! Aumenta o percentual de grãos inteiros Aumenta o vigor das sementes Depende da época de semeadura Diminui o percentual de grãos manchados Verdadeiro Efeitos “fisiológicos” ou “fitotônicos” ESQUEÇAM!! Relação entre manchas nas glumas e qualidade Sem fungicida Se quiserem qualidade comecem pela escolha da cultivar e plantem cedo!!! Até 15/11 A partir de 15/11 - Inteiros: 59-69 % - P.G: 94-96 % - Inteiros: 54-60 % - P.G:74-84% -inteiros: 0-1,5 % -P.G: 0 -inteiros: 0,1-6,0% -P.G: 1-13 % Com fungicida PRODUTOS PARA APLICAÇÕES NA PARTE AÉREA Relação entre mobilidade, residual e eficiência de controle Preventiva (Antes da instalação dos patógenos) Curativa (Após a instalação dos patógenos) Mobilidade Residual (dias) Eficiência Não sistêmico 3a7 Maior Mesostêmico 27 a 30 Médio Sistêmico 13 a 17 (bezimidazóis) 22 a 25 (triazóis) Menor Sistêmico Maior Mesostêmico Menor Dependendo da doença e do grau de severidade o dano econômico já foi causado!!! Ingredientes ativos mais eficientes no controle de doenças Preventiva (Antes da instalação dos patógenos) Curativa (Após a instalação dos patógenos) Doenças I.A Manchas foliares Triazól Benzimidazól Estrobilurina Ditiocarbamatos Manchas das glumas Estrobilurina Brusone Estrobilurina Benzotiazól Antibiótico Cárie e Falso carvão Triazól Qualquer doença Triazól, Benzimidazól Dependendo da severidade e do tipo de doença o dano já foi causado Ingredientes químicos e produtos comerciais (REGISTRADOS PARA ARROZ) Misturas de fungicidas -Aumentam o espectro de controle -Atuam de maneira preventiva e curativa -Às vezes são desnecessárias Misturas de fungicidas com diferentes produtos Misturas de fungicidas no mesmo produto Priori + Score Bim + Folicur Bim + Dithiobin Kasumin + Eminent Brio Nativo Dithiobin Stratego Produtos não registrados!!! Systhane, Artea, Priori Xtra e Opera NÚMERO DE APLICAÇÕES NÚMERO DE APLICAÇÕES Número de aplicações Análise conjunta de 10 anos de ensaios com 7 cultivares e 14 locais (52 ensaios) (UFRGS, UFSM, IRGA) (Silva-Filho et al., 2009). Quando se justifica 2 aplicações: -Histórico de alta pressão por brusone (e a cultivar???) -Semeadura a partir de dezembro (vale a pena???) Em áreas de P10 UMA aplicação preventiva é suficiente para controle de qualquer doença!!! TRATAMENTO DE SEMENTES USO DO FUNGICIDA NO TRATAMENTO DE SEMENTES Proposta formador de estande inicial RESPOSTA DO INSUMO SEMEADURAS ENTRE SETEMBRO E OUTUBRO CONDIÇÕES DO SOLO - Baixa temperatura - Alta umidade BENEFÍCIOS -Maior velocidade de emergência -Maior percentual de plantas emitidas Mais cedo a semeadura, maior este efeito -Maior desenvolvimento inicial das plantas -Menor probabilidade de incidência de patógenos de solo (“damping off”) Efeito do TS sobre o desenvolvimento foliar Coleta – 27/10 IRGA 424. EEA/IRGA. Cachoeirinha. Safra 2008/09. 6,0 5,5 Época de semeadura * Significativo a 5% pelo teste de Duncan. 19/09 02/11 15/12 5,0 standak vitavax s+v trichodermil 4,5 ns a 3,5 3,0 ab ns ab 2,5 b b 2,0 1,5 1,0 0,5 da Vi k t ak a +V vax ita Tr ic v ho a x Te de st rm e m il un ha St an St da an k da Vit av k a + Tr Vita x ic ho vax Te de st rm e m il un ha nd St an St a da St an da Vi k t a k +V vax Tr ita ic ho vax Te de st rm e m il un ha 0,0 St an Colmos planta -1 4,0 testemunha Efeito do TS sobre o número de plantas IRGA 424. EEA/IRGA. Cachoeirinha. Safra 2008/09. * Significativo a 5% pelo teste de Duncan. E o efeito do TS sobre o rendimento de grãos DEPENDE... USO DO FUNGICIDA NO TRATAMENTO DE SEMENTES Proposta controle de doenças na parte aérea TS NÃO CONTROLA!!!! Cárie dos grãos - Tilletia barclayana Carvão verde - Ustilaginoidea virens Aplicação preventiva no emborrachamento de Triazóis Sementes de boa procedência NÃO HÁ CONTROLE GENÉTICO!!!! INSTITUTO RIO GRANDENSE DO ARROZ ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DO ARROZ Divisão de Pesquisa Setor de Agronomia OBRIGADO!! Eng. Agrº M.Sc. Daniel Santos Grohs Classificação dos fungicidas quanto a mobilidade na parte aérea Não sistêmico fatores climáticos (3 a 7 dias) Necessidade de adjuvantes (aumento da adesão) Mesostêmico múltiplos depósitos (27 a 30 dias) sup. foliar epiderme mesófilo xilema fase de vapor Sistêmico degradação metabólica Benzimidazóis (13 a 17 dias) Triazóis (22 a 25 dias) Necessidade de óleo mineral (aumento da absorção) A variabilidade da média ATRASO Média das cultivares IRGA 420, 423 e 424 e BR- IRA 410, em seis anos de ensaios na EEA / Cachoeirinha (2003 à 2008). + Média Faixa de resposta do fungicida (sc ha-1) Época de semeadura <0 0 à 10 10 à 20 20 à 30 01/10 à 14/10 33% 33% 20% 13% 3 15/10 à 30/10 27% 40% 20% 13% 5 01/11 à 14/11 27% 33% 27% 13% 6 15/11 à 30/11 20% 40% 40% 01/12 à 14/12 7% 40% 20% PERDAS >30 sc ha-1 6 20% 12 13% + Exemplo da mobilidade na folha para triazóis e estrobilurinas mobilidade na folha alta Mobilidade baixa - azoxistrobin aplicação tebuconazol ciproconazol base da folha Movimento acropetal ápice da folha Triazóis são mais móveis que estrobilurinas A alta mobilidade será vantagem para aplicações erradicantes +