Circuitos Elétricos Leis Básicas Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Introdução • Como determinar os valores de tensão, corrente e potência em um dado circuito elétrico? • Para determinar estes valores, devemos conhecer algumas leis básicas. Introdução • Leis básicas: – Lei de Ohm – Leis de Kirchhoff • Outras técnicas de análise: – – – – Combinação de resistores série/paralelo Divisor de tensão Divisor de corrente Transformação triângulo-estrela e estrela-triângulo Lei de Ohm • Característica geral dos materiais: – Se opor/resistir a passagem de corrente – Propriedade física chamada de resistência (R) • A resistência de qualquer material é dada por: = onde: A = seção transversal l = comprimento ρ = resistividade Lei de Ohm • Resistividade (ρ) de alguns materiais: Lei de Ohm • Lei de Ohm: a tensão v através de um resistor é diretamente proporcional a corrente i fluindo através do resistor. = Símbolo Lei de Ohm • A resistência R de um elemento indica sua habilidade em resistir (se opor) ao fluxo de corrente elétrica. • É medida em ohms (Ω) • R pode variar entre 0 e ∞ Lei de Ohm Curto circuito (R=0) Circuito aberto (R→∞) Condutância • Habilidade de um elemento em conduzir corrente elétrica. • É medida em Siemens (S) • Quantidade recíproca à resistência = 1 = Potência • A potência dissipada em um resistor: = = = – É uma funcão não-linear da corrente e tensão. – A potência dissipada é sempre positiva Nós, Ramos e Laços • Ramo: É um “caminho” entre dois nós. Contém um único elemento. • Nó: É um ponto do circuito comum a dois ou mais elementos (ramos). • Laço: É o caminho fechado em um circuito passando apenas uma vez em cada nó e terminando no nó de partida. Nós, Ramos e Laços Nós, Ramos e Laços Nós, Ramos e Laços • Teorema fundamental de topologia de rede: = + −1 b: número de ramos l: número de laços independentes n: número de nós Laços independentes: contém pelo menos um ramo que não faz parte de qualquer outro laço independente. Elementos em Série/Paralelo • Dois ou mais elementos estão em série se eles compartilham exclusivamente um único nó. – Estão sujeitos a mesma corrente. • Dois ou mais elementos estão em paralelo se eles estão conectados as mesmos dois nós. – Estão sujeitos a mesma tensão. Leis de Kirchhoff • Lei das correntes de Kirchhoff (LCK) – A soma algébrica das correntes entrando em um nó é igual a zero + + + ⋯+ N: é o número de ramos conectados ao nó in: é a n-ésima corrente entrando (ou saindo) do nó. • Corrente entrando no nó: + • Corrente saindo do nó: - = =0 Leis de Kirchhoff • Definição alternativa para LCK – A soma das correntes entrando em um nó é igual a soma das correntes saíndo do nó. = í • A LCK também se aplica a regiões fechadas Leis de Kirchhoff • Lei das tensões de Kirchhoff (LTK) – A soma algébrica de todas as tensões ao redor de um caminho fechado (ou laço) é igual a zero + + + ⋯+ M: é o número de ramos em um laço vm: é a m-ésima tensão. = =0 Leis de Kirchhoff • Definição alternativa para LTK – A soma das quedas de tensão é igual a soma dos acréscimos de tensão. = é Resistores em Série e Divisor de Tensão • A resistência equivalente de qualquer número de resistores conectados em série é igual a soma das resistências individuais. = + + ⋯+ = • A tensão sobre um resistor (Rn) será então: = + + ⋯+ Resistores em Série e Divisor de Tensão = + + ⋯+ • Note que a tensão da fonte é dividida entre os resistores em uma proporção direta às resistências. • Princípio da divisão de tensão! Resistores em Paralelo e Divisor de Corrente • A resistência equivalente de dois resistores conectados em paralelo é igual ao produto de suas resistências dividido pela sua soma. = + • Caso geral, para N resistores: 1 = 1 + 1 + ⋯+ 1 Resistores em Paralelo e Divisor de Corrente • Casos particulares: – Se R1=R2, então: = 2 – Se R1=R2=R3=…=RN, então: = • Note que Req é sempre menor que a resistência do menor resistor da combinação em paralelo. Resistores em Paralelo e Divisor de Corrente • A corrente através de um resistor (Rn) será então: 1 = 1 + 1 + ⋯+ 1 Transformação Triâgulo-Estrela • Simplificar alguns circuitos quando os resistores não estão nem em série, nem em paralelo. • Utilizar redes equivalentes de 3 terminais. – Redes Y ou T (estrela) – Redes Δ ou Π (triângulo) Transformação Triângulo-Estrela Redes Y ou T (estrela) Transformação Δ - Y = = = + + + + + + Transformação Y - Δ = = = + + + + + + Redes Δ ou Π (triângulo) Transformação Triângulo-Estrela Transformação Δ - Y: Cada resistor na rede Y é o produto dos resistores nos dois ramos adjacentes da rede Δ, dividida pela soma dos três resistores da rede Δ. Transformação Y – Δ: Cada resistor na rede Δ é a soma de todos os produtos possíveis dos resistores da rede Y, dividida pela resistor oposto da rede Y.