Mesa 2: Perspectivas para Pagamento por Serviços Ambientais no Brasil como Política Shigeo Shiki VIII Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica 5-7 de agosto de 2009 A Proposta de Política Nacional • Utilizar o instrumento econômico para recuperação e conservação dos serviços ecossistêmicos, base da produtividade primária da economia • Produção de serviços ambientais como atividade econômica, geradora de renda • Estado promotor do desenvolvimento sustentável, compra serviços ambientais de benefício público • Corte social – agricultor familiar e populações tradicionais • Função reguladora do mercado Perspectivas do Projeto de Lei • Aprovação ainda este ano, pois o projeto interessa a ambientalistas e ruralistas • Forte interesse do governo em viabilizar uma agenda positiva frente à pressão da agricultura em flexibilizar o código florestal • Forte sinalização de compromisso voluntário nas negociações de Copenhagen Convenção de Mudanças do Clima • Criação do Fundo Federal de Pagamento por Serviços Ambientais com recursos da Lei do Petróleo (inciso II do § 2º do art. 50, lei 9.478/1997) Regulamentação da lei: questões técnicas a resolver Definição de instrumentos de gestão da política: •Programa Federal – Floresta, RPPN e Água •Projetos – por tipo de atividade de conservação •Territorialidade – integridade ambiental •Contrato de Prestação de Serviços Ambientais •Cadastro Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (CadÚnico, Cadastro PRONAF) • Critérios de valoração dos serviços ambientais •Arranjos institucionais para implementação •Validação, controle e monitoramento do projeto Fontes para a Política Nacional de Serviços Ambientais Tabela 01: Arrecadação - Ótica de Caixa (R$ milhões) Ano Participação Especial Petróleo MME Pagamentos por Serviços Ambientais MMA 2000 1.038,74 415,50 103,87 41,55 2001 861,02 344,41 86,10 34,44 2002 2.510,22 1.004,09 251,02 100,41 2003 4.889,81 1.999,12 499,78 199,91 2004 5.322,03 2.128,81 532,20 212,88 2005 6.915,85 2.766,34 691,59 276,63 2006 8.849,78 3.539,91 884,98 353,99 2007 7.177,14 2.870,86 717,71 287,09 2008 11.710,80 4.684,32 1.171,08 468,43 Fonte: STN, 2009 Limite Orçamentário - MMA Tabela 02: Dotação Orçamentária e valores executados na fonte - 2008 Funções Gestão Ambiental Reserva de Contingência Gestão Ambiental Total Fontes de Recursos Recursos Ordinários Contribuição CIDE Petroleo Compens. Financ. Rec Minerais Compens. Financ. Rec Hídricos Compens. Financ. Exp. Petroleo Doações de Ent. Internacionais Outros Total Dotação Atualizada Empenhos Emitidos Despesas Executadas Valores Pagos 5.196.461,00 1.119.074.848,00 4.423.123,00 2.595.319,25 2.341.125,49 1.441.267,36 1.128.694.432,00 2.595.319,25 2.341.125,49 1.441.267,36 Empenhos Dotação Atualizada Emitidos 1.054.802.331,00 Despesas Executadas Valores Pagos 179.289.018,82 568.899.091,82 128.802.954,15 209.335.423,00 57.759.828,73 20.271.814,14 19.745.900,45 1.128.694.432,00 2.595.319,25 2.341.125,49 1.441.267,36 92.688.698,00 2.518.793,79 491.000,00 491.000,00 536.096.928,00 152.307.860,08 376.072.459,45 119.291.571,43 3.023.202.746,00 394.470.820,67 968.075.490,90 269.772.693,39 346.940,00 1.237.994,00 Questões Gerais para Concluir • • • • Custo de Transação Universalização Integração das Políticas estaduais Papel das Universidades, Institutos de Pesquisa e Organizações técnicas privadas • Fortalecimento da posição brasileira nas negociações ambientais internacionais (mais recursos para o Fundo Amazônia). Contatos: • Shigeo Shiki, PhD • Shigeo Shiki • • Professor titular do Instituto de Economia, da Universidade Federal de Uberlândia – IE/UFU • [email protected] Gerente do Departamento de Economia e Meio Ambiente – SECEX/MMA • [email protected] • Tel: 61-3371.1893/1412