System Dynamics System Dynamics is one approach to modeling the dynamics of complex systems such as population, ecological and economic systems, which usually interact strongly with each other. Systems Dynamics was founded in the early 1960s by Jay W. Forrester of the MIT Sloan School of Management with the establishment of the MIT System Dynamics Group. At that time, he began applying what he had learned about systems during his work in electrical engineering to everyday kinds of systems. What makes using System Dynamics different from other approaches to studying complex systems is the use of feedback loops. Stocks and flows are the basic building blocks of a System Dynamics model. They help describe how a system is connected by feedback loops which create the nonlinearity found so frequently in modern day problems. Computer software is used to simulate a system dynamics model of the situation being studied. Running "what if" simulations to test certain policies on such a model can greatly aid in understanding how the system changes over time. USO DE MODELOS INTEGRADOS "modelo é um sistema de representação intencionalmente empobrecido e simplificado da realidade". MONTMOLLIN (1978) “modelo é uma abstração da realidade e que, portanto, assim deve ser tratado. Porém, permite através de seus resultados inferirmos sobre o mundo real que estamos simulando. “ SILVEIRA & QUADROS (2006) Histórico - Avanço da informática - Modelos em sistemas de produção: (Jones, 1997) - Antes 1950: Contabilidade - Entre 50 e 60: programação linear (respostas das propriedades as políticas publicas (econômicas), redução de custos,etc) - Começo década 80: programação linear híbrida (simulação das interações entre os componentes de uma propriedade e considera decisões seqüências ao longo do tempo - mais realísticos) *ênfase em modelos de lavouras (comerciais), raros integram produção animal. Estes consideram que o produtor tem multi-objetivos a serem alcançados e procuram maximizar lucro, fatores ambientais, prioridades sociais do produtor, etc. Para isto usam a metodologia de multi-objetivos proposta por ROMERO & REHMAN (1989). Esta proposta continuava a apresentar certas deficiências: - os modelos biológicos têm somente a função de gerar dados para o programa de maximização; - modificações nos resultados dos modelos biológicos são obtidos a partir de manejos pré-concebidos; - o modelo econômico é altamente afetado pelo manejo biológico pré-escolhido. A integração de modelos socio-bio-econômicos deve considerar que o produtor toma decisões muitas vezes diferentes daquelas pré-concebidas inicialmente. Este fato decorre de que o ambiente biológico e econômico vivido pelo produtor a cada dia é resultante de ações praticadas por ele em dias, semanas, meses ou anos anteriores (decisões) e de outras, fora de seu controle direto, mas que irão influenciar nas suas decisões. Portanto, podemos observar como ocorreu a evolução dos modelos desde os simples (analise financeira) a modelos complexos considerando culturas (crescimento, produção, etc), animais, objetivos do tomador de decisão (produtor), etc.. Fator determinante foi o avanço nas diversas áreas do conhecimento (nutrição animal e da planta, solo, reprodução, sanidade, economia, etc), mas principalmente neste caso, da informática (computadores e programas). - Tipos de modelos: Empíricos (local dependente) Mecanisticos (princípios fisiológicos) Mixtos - Objetivos …. Célula Órgão Sistema Animal Rebanho …. Conhecimento Ordenado BANCO DE DAD OS Utilizando os dados disponíveis foi desenvolvido a metodologia de modelos integrados de decisão (MID) para gerar cenários que permitam entender os complexos sistemas socio-bio-econômicos da região sudoeste do estado do Rio Grande do Sul, com ênfase naqueles que envolvem o binômio bovinos de corte (as fases de recria/terminação) - lavoura de arroz. Sistemas socio-bio-econômicos = Ecossistema Brazil Argentina Uruguay Campos North Norte Campos Campos doPlata Rio de la Plata Rio de La grassland Figura 1. Campos do norte no ecossistema do Rio de La Plata. “...Diversos autores tem discutido ausência de arvores neste ecossistema... A situação do balanço negativo de água em parte do ano e solo com uma textura fina e com deficiência de aeração são condições que beneficiam as pastagens em relação as arvores...” Soriano, (1992). Rio de la Plata grassland. In: Ecosystems of the world. v. 8A. Amsterdam: Elservier Scientific publishing company. pp. 367-407. Sub- Modelo Decisão do Produtor Econômica: -Empréstimo -Pagamento Animais: Planta: -Comprar/Vender -Suplementar -Mover animais -Cortar -Colher -Fogo Solo: -Adubar -Irrigar Sub-modelo Abiotico Temperatura Fotoperiodo Irradiação Temperatura Fotoperiodo Chuva Vento Temperatura Chuva Vento Sub-modelo Econômico Temperatura Fotoperiodo Irradiação -Preços Sub-modelo Solo Sub-modelo Planta Ingestão Seleção Massa Verde -Balanço Sub-modelo Animal Sub-modelo Arroz Figura 2. Modelo Integrado de Decisões (MID), modelos envolvidos. As informações usadas pelo produtor podem ser classificadas como “natural” e “simuladas”: Natural - são aquelas baseadas em experiências, informações e conhecimento e que são adaptadas à novas circunstâncias para a resolução de seus problemas. Simuladas - quantitativos. são aquelas baseadas em dados científicos Variáveis (t=0) Variáveis (t=1) - Disponibilidade de Pasto - Rebanho: - Peso - Lotação - Balanço - N e P no solo - …. - Disponibilidade de Pasto - Rebanho: - Peso - Lotação - Balanço - N e P no solo - …. Natural Decisão Natural (t=0) - Atitudes - Objetivos t = 0 Decisão Natural (t=1) - Atitude - Objetivos Simulado t = 1 Decisão Fusão Inputs Projeções: Influência - Clima - Preços produtos/insumos Figura 3. Modelo Integrado de Decisão a nível de Propriedade A operacionalização do Modelo Integrado de Decisões (MID), como pode ser percebido pelo exposto anteriormente passa por algumas etapas: - reconhecimento dos sistemas praticados na região; - concepção teórica das vantagens e desvantagens dos sistemas; - desenvolvimento, adaptação ou validação de modelos biológicos e econômicos; - geração de dados e análise dos resultados. Os modelos envolvidos produzem resultados diários, pois os mesmos simulam produções para o tempo de um dia. Cada potreiro da propriedade simulada gera saídas, como por exemplo: minerais e água no solo, produção de matéria seca, peso dos animais, etc. Para testar a operacionalidade do enfoque proposto, tomou-se, para simulação, a propriedade rural de 100 hectares, com três potreiros e mesmas condições econômicas e biológicas iniciais, havendo uma diferença entre as duas situações: o comportamento do produtor (informação “natural”), PRODUTOR1 e PRODUTOR2. PRODUTOR1 pode ser descrito como mais “conservador”, enquanto PRODUTOR2 adota algumas tecnologias. Tabela 1- Plano de Decisão dos produtores Mês Fazenda1 Fazenda2 J F M A M J J A S O N D 3 3 3 3 2 1 1 1 2 2 3 3 Mínimo peso p/ venda animais (kg) Suplementa animais 460 460 460 460 460 460 460 450 450 450 460 460 não não não não não não não não não não não não Fertiliza potreiros não não não não não não não não não não não não Diferimento não não não não não não não não não não não não Venda do Arroz não não não não não sim sim não não não não não Mínimo peso p/ compra animais (kg) Intervalo decisão* 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 3 3 3 3 2 1 1 1 2 2 3 3 Mínimo peso p/ venda animais (kg) Suplementa animais 450 450 450 450 450 450 450 420 420 420 450 450 não não não não sim sim sim sim não não não não Fertiliza potreiros não não não não não não não não não não não não Diferimento não não não não não não não sim sim sim não não Venda do Arroz não não não não sim sim sim sim sim sim não não Mínimo peso p/ compra animais (kg) 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 250 Intervalo decisão* *1=cada semana,2= cada 2 semanas,3= cada 4 semanas. Modelo: Climatico Pastagem Azevém / arroz Modelos: -Solo - Solo -Planta - Planta -Animal Modelo: Econômico Decisão do Produtor Campo Nativo Modelos: -Solo -Planta -Animal Figura 4. Modelo de Decisões Integradas (MID) aplicado ao caso do sistema de produção da região sudoeste do Rio Grande do Sul. Condições Iniciais 10 de Janeiro: Potreiro 1 (20 Ha): Arroz Potreiro 2 (50 Ha): 50 Novilhos em recria ( 300 kg), campo nativo Potreiro 3 (30 ha): 20 Novilhos em terminação ( 400 kg), campo nativo Gasto Família: US$ 200,00 Gasto 1 empregado: US$ 180,00 Banco: US$ 1.000,00 Divida: US$ 2.000,00 MID Fazenda 1 – Condições dos animais e econômicas no momento da toma de decisão Mês Dia Animais Pot1 Jan Jan Feb Mar Apr Apr May May May Jun Jun Jul Jul Jul Jul Jul Aug Aug Sep Sep Sep Sep Oct Oct Oct Nov Dec Dec 1 28 54 80 106 119 125 132 146 158 172 184 190 197 203 210 223 236 249 255 262 268 275 281 294 318 339 365 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 20 20 20 20 20 20 0 20 20 20 0 0 0 0 0 *venda animais, ** compra animais Media Pot1 (Kg) 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 379.98 392.49 410.36 428.45 440.10 472.78 483.22 0.00 341.95 350.38 362.05 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 Animais Pot2 50 50 50 50 50 50 50 30 30 30 30 30 30 10 10 20** 30 30 30 30 30 20 50 50 50 50 50 50 50 50 Media Pot2 (Kg) 300.12 304.63 311.37 318.55 326.16 333.91 335.24 324.72 325.86 324.37 321.64 318.19 317.40 291.41 290.56 250.00 259.56 256.43 255.35 257.62 257.95 250.00 260.85 264.01 271.94 278.64 287.78 296.45 299.74 304.13 Animais Pot3 20 20 20 20 20 20* 0 20 20 20 20 20 0 20 20 20 20 20 20 20 0 0 0 20 20 20 20 20 Media Pot3 Arroz Debito (Kg) (Ton) (US$) 400.06 409.74 424.65 440.19 450.79 462.21 0.00 368.80 372.19 373.21 371.83 370.76 0.00 324.08 320.77 317.97 314.77 314.03 317.19 317.98 0.00 0.00 0.00 373.18 388.01 402.73 410.75 417.17 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 15 15 15 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2000.00 2000.00 2016.00 2032.13 2392.94 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 Balanço (US$) 1000.00 1000.00 586.29 47.70 0.00 0.00 4880.17 4880.17 4880.17 4346.36 4346.71 3934.55 3934.40 3934.23 3934.23 3350.34 2954.30 2954.30 2559.30 11790.30 7894.80 7894.80 7408.35 7408.35 7408.35 7015.22 6484.11 6092.72 Fazenda 2 – Condições dos animais e econômicas no momento da toma de decisão Mês Dia Animais Pot1 Jan Jan Feb Mar Apr Apr Apr May May Jun Jun Jul Jul Jul Jul Aug Aug Aug Aug Sep Oct Oct Oct Oct Nov Nov Dec Dec 1 28 54 80 106 112 119 132 146 158 172 184 197 203 210 223 229 236 242 268 281 288 294 301 307 314 340 365 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 20 20 0 20 20 20 20 0 0 0 0 0 0 0 Media Pot1 (Kg) *venda animais, ** compra animais 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 413.29 431.27 443.60 0.00 364.83 376.43 404.15 409.27 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 Animais Pot2 Media Pot2 (Kg) 50 50 50 50 50 50 30 30 30 30 30 30 30 30 10 10 10 10 40** 50 50 50 50 50 50 30 20 50 50 50 300.12 304.63 311.37 318.55 327.52 328.66 322.46 325.54 326.31 324.17 321.76 318.97 314.18 313.29 286.43 282.25 280.80 280.54 250.00 257.67 263.59 274.46 281.49 290.25 292.90 286.62 250.00 282.83 286.92 291.01 Animais Pot3 20 20 20 20 20* 0 20 20 20 20 20 20 20 0 20 20 20 0 0 0 0 20 20 0 20 20 20 20 Media Pot3 Arroz Debito (Kg) (Ton) (US$) 400.06 409.74 424.65 440.19 450.79 0.00 366.01 372.97 376.32 377.45 377.44 383.12 392.30 0.00 326.76 336.84 347.18 0.00 0.00 0.00 0.00 428.58 432.24 0.00 339.58 347.47 353.63 358.60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 15 15 5 5 5 5 5 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2000.00 2000.00 2016.00 2032.13 2392.94 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 Balanço (US$) 1000.00 1000.00 586.29 47.70 0.00 5124.75 5124.75 4726.61 4726.61 4192.24 4168.05 5686.97 5505.99 5479.53 5327.98 4818.56 12977.90 12914.80 6509.81 6114.86 5625.24 5625.24 5625.24 14123.00 13730.00 9623.64 9103.73 8712.34 Tabela 2. Produção e utilização de matéria seca (MS) simulada por potreiro. Potreiro Fazenda Potreiro1 Fazenda1 Fazenda2 Fazenda1 Fazenda2 Fazenda1 Fazenda2 Potreiro2 Potreiro3 Produção MS/ha/ano 2948,4 2818,2 6088,1 6071,6 5992,8 5825,2 Ingestão MS/ha/ano 666,1 601,4 1530,2 1489,1 1371,4 1198,6 Utilização % 22,6 21,4 25,1 24,5 22,8 20,6 Kg/Ha 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 J F M A M J Producao de MS J A S O N D Consumo de MS Figura 5. Relação mensal entre a produção de MS e o consumo animal no Potreiro 3 da Fazenda 1. Tabela 3. Renda bruta produzida por cada potreiro nas duas fazendas. Potreiro Fazenda Peso vivo Arroz* Renda bruta kg/ha/ano kg/ha/ano US$/ha/ano Potreiro1 Fazenda1 141,00 750,00 293,60 Fazenda2 113,40 750,00 264,70 Potreiro2 Fazenda1 80,78 75,10 Fazenda2 95,14 84,70 Potreiro3 Fazenda1 77,13 71,70 Fazenda2 96,21 85,60 * 15% do total de 5 ton/ha/ano Apesar das mesmas condições físicas inicias, ao final do ano o cenário para as duas fazendas é diferente. Este fato demonstra a capacidade do MID em incorporar o sistema “natural” de decisão do produtor. Portanto, o cenário final gerado para cada produtor e o resultado de decisões que o mesmo toma durante o ano considerando as suas preferências e crenças. Exemplo de uso do modelo animal SubModelo Abiótico Temperatura Fotoperíodo Irradiação Temperatura Fotoperíodo Chuva Vento Temperatura Chuva Vento SubModelo Solo SubModelo Pasto Consumo Seleção Massa Verde Submodelo Animal Figura 7. Diagrama do modelo pastoral biológico. Objetivos: -Disponibilizar o módulo de simulação de produção animal em todas as fases de produção: crescimento, engorda, gestação e lactação, num software desenvolvido em Visual Basic, como ferramenta de apoio a tomada de decisão por produtores e extensionistas; -Incrementar o banco de dados de parâmetros alimentares utilizados em alimentação animal, principalmente através da inclusão de dados de produção e composição do campo natural oriundos de solos areníticos e basaltícos. MO DE LO AN I MAL Restrição de consumo: - Disponibilidade < 1200 kg/ha - Estresse térmico - Degradabilidade do alimento Degradabilidade do alimento: - Qualidade e Parâmetros de degradabilidade - Restrição Física Ganho de Peso: - Relação proteína digestivel e energia metabolizavel Para a simulação das condições dos animais a campo, seis diferentes situações podem estar ocorrendo: 1 - Suprimento de energia e proteína abaixo da mantença 2 - Suprimento de proteína abaixo da mantença 3 - Suprimento de energia abaixo da mantença 4 - Suprimento de energia e proteína em equilíbrio para ganho 5 - Suprimento de energia e proteína acima da mantença, com proteína limitando ganho 6 - Suprimento de energia e proteína acima da mantença, com energia limitando ganho 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 kg/ha J F M A Máximo M J Média J A S O N D Mínimo Figura 9. Produção de Matéria Seca do campo nativo em Bagé-RS, 1985-1989 Percentagem 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 J F M A Máximo M J Média J A S O N D Mínimo Figura 10. Percentagem de Proteína do campo nativo em Bagé-RS, 1985-1989 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Percentagem J F M A Máximo M Média J J A S O N D Mínimo Figura 11. Digestibilidade “in vitro”do campo nativo em Bagé-RS, 1985-1989 Figura 12. Comparação do ganho de peso de animais em campo nativo, simulado para três anos, em Bagé-RS 330 310 290 270 250 230 210 190 170 150 01/jan 29/jan 26/fev 26/mar 23/abr 21/mai 18/jun 1986 16/jul 1987 13/ago 1988 10/set 08/out 05/nov 03/dez 31/dez