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Ano 1 | Número 4 | Sexta, 20 de março de 2015
Portal Brasil
Segunda semana de março totaliza US$
3,624 bilhões em exportações
No mesmo período, as importações somaram US$ 3,648 bilhões
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As empresas brasileiras exportaram US$ 3,624 bilhões entre os dias 9 e 15 de março, informou o Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) na segunda (16).
A média diária das exportações, segundo o MDIC, chegou a US$ 724,8 milhões. Esse resultado representou
uma redução de 7,8% em relação à semana anterior.
Nessa comparação, houve diminuição das vendas de manufaturados (-13,5%) – principalmente tubos de ferro
fundido, laminados planos, automóveis e partes, suco de laranja e veículos de carga – e de produtos básicos
(-11,2%) – por conta de soja em grão, minério de ferro, carne de frango e bovina, e farelo de soja.
Já as vendas externas de produtos semimanufaturados apresentaram crescimento de 12,8%, motivado,
principalmente, pelos embarques de celulose, ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido e óleo de soja
em bruto.
No mesmo período, os importadores brasileiros compraram US$ 3,648 bilhões, volumes que representam um
déficit semanal de US$ 24 milhões.
A média diária das importações chegou a US$ 729,6, uma retração de 8,3% na comparação com a primeira
semana do mês, explicada, principalmente, pela diminuição nos gastos com combustíveis e lubrificantes,
aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, plásticos e obras, e siderúrgicos.
Mês
No mês, a média diária das exportações é de 755,4 milhões, valor 18,6% inferior à média registrada em março
do ano passado. Neste cenário, houve diminuição das exportações de produtos básicos (-32,4%) –
principalmente minério de ferro, soja em grão, carne suína, de frango e bovina, e petróleo em bruto – e
manufaturados (-6,7%) – aviões, polímeros plásticos, motores e geradores, motores para veículos, açúcar
refinado e autopeças.
Por outro lado, observa-se, no mesmo período comparativo, um aumento nas vendas de produtos
semimanufaturados de 6,2%, especialmente de ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, madeira
serrada, celulose, ferro-ligas e ferro fundido.
Na comparação com fevereiro deste ano, também pela média, as exportações cresceram 12,4%, com destaque
para os três grupos de produtos: básicos (18,4%), manufaturados (9,1%) e semimanufaturados (3,7%).
As importações registram média diária de US$ 762,8 milhões, performance 17,2% menor que a verificada em
março do ano passado, com redução, principalmente, das compras externas de adubos e fertilizantes (-33,9%),
veículos automóveis e partes (-33,4%), combustíveis e lubrificantes (-30,1%), borracha e obras (-24,5%) e
equipamentos mecânicos (-20,1%).
Em relação a fevereiro, a redução é de 8,1% nas importações, causada essencialmente por combustíveis e
lubrificantes (-38,8%), adubos e fertilizantes (-24,4%), plásticos e obras (-13,4%) e siderúrgicos (-8,7%).
Ano
No ano, até a segunda semana de março (49 dias úteis) as exportações chegam a US$ 33,350 bilhões (média
diária de US$ 680,6 milhões). Em relação ao mesmo período do ano passado, quando a média diária das
exportações foi de US$ 791,1 milhões, houve a retração de 14%.
As importações foram de US$ 39,439 bilhões, com média diária de US$ 804,9 milhões. Valor 11,3% menor
que o registrado no mesmo período de 2014, quando a média diárias das importações foi de US$ 907 milhões.
De janeiro à segunda semana de março, o saldo da balança comercial está deficitário em US$ 6,089 bilhões,
com resultado médio diário negativo de US$ 124,3 milhões. No período equivalente de 2014, foi registrado
déficit de US$ 5,785 bilhões, com média diária negativa de US$ 115,9 milhões.
No período, a corrente de comércio – soma das duas operações – chegou a US$ 72,789 bilhões, com
desempenho diário de US$ 1,485 bilhão. O valor é 12,5% menor que o verificado em 2014 (US$ 1,698
bilhão).
Exportações agropecuárias
Os cinco estados que mais exportaram em fevereiro de 2015 alcançaram a soma de somaram US$ 3,22
bilhões, o que representa uma participação de quase 66%.
De acordo com o Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat), em
primeiro lugar está São Paulo, com US$ 971,70 milhões, seguido pelo Paraná, com US$ 626,51 e Mato
Grosso, com US$ 573,42 milhões. Em quarto colocado ficou o Rio Grande do Sul, com US$ 540,56 milhões
e, em quinto, Minas Gerais, com US$ 506,12 milhões.
O complexo sucroalcooleiro foi o principal setor exportador do estado de São Paulo no mês, somando US$
254,91 milhões. Deste valor, US$ 210,56 milhões são de açúcar de cana ou beterraba, US$ 41,18 milhões são
de álcool e US$ 3,16 milhões de demais açúcares.
Em seguida, o destaque é do setor de carnes, com a cifra de US$ 158,42 milhões, sendo US$ 125,27 milhões
em carne bovina e US$ 30,78 milhões em carne de frango. Por último, estão os sucos, com US$ 156,67
milhões, com destaque para o suco de laranja, que atingiu US$ 155,4 milhões em fevereiro.
No Paraná, o setor de carnes foi o maior exportador do mês passado, com a soma de US$ 194,48 milhões,
sendo US$ 172,22 milhões em carne de frango, US$ 8,92 milhões em carne de peru, US$ 6,82 milhões em
carne suína e US$ 4,38 milhões em carne bovina. Em seguida, ficou o complexo soja, que alcançou o
montante de US$ 172,27 milhões.
No setor, a soja em grãos ficou em primeiro, com US$ 82,45 milhões, seguida pelo farelo de soja, com US$
59,27 milhões e óleo de soja, com US$ 30,55 milhões.
O complexo soja ficou em primeiro lugar nas exportações do Mato Grosso, com o valor de US$ 288,04
milhões. O destaque foi a soja em grão, que somou US$ 146,10 milhões, seguida pelo farelo de soja, com
US$ 117,82 milhões e óleo de soja, US$ 24,12 milhões. Em segundo lugar, ficaram os cereais, com US$
131,81 milhões, seguidos pelas carnes, com US$ 94,31 milhões.
Ocupando o primeiro lugar nas exportações do Rio Grande do Sul, o setor de carnes atingiu US$ 120,62
milhões. Deste valor, US$ 78,33 milhões são de carne de frango, US$ 21,27 milhões de carne suína e US$
12,58 milhões de carne bovina. Em segundo lugar, o fumo e seus produtos, com US$ 109,19 milhões,
seguidos pelos cereais e farinhas, com US$ 108,86 milhões.
Em Minas Gerais, o destaque é do setor cafeeiro, que exportou, em fevereiro de 2015, US$ 333,75 milhões.
Em segundo, as carnes, com US$ 58,69 milhões, sendo US$ 26,63 milhões de carne bovina, US$ 21,88 de
carne de frango, US$ 5,12 de carne suína. Em terceiro, estão os produtos florestais, setor que alcançou US$
49,44 milhões.
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