FERTILIZANTE MINERAL MISTO VIA FOLIAR NA CULTURA DA BANANA,
CULTIVAR GRAND NAINE
Rafael de Melo Sousa(1); Leandro José Grava de Godoy(2) ; Augusto Ademar Albanaz (3); Fábio Eigi Suzuki
Furuya (3); Felipe Gustavo França (3); Rafhael Mendes Fehr (3)
Estudante; Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Câmpus Experimental de Registro, Rua Nelson Brihi Badur 430,
11900-000, Registro-SP; [email protected] ; (2) Professor; Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Câmpus
Experimental de Registro, Rua Nelson Brihi Badur 430, 11900-000, Registro-SP; (3) Estudante; Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” Câmpus Experimental de Registro, Rua Nelson Brihi Badur 430, 11900-000, Registro-SP.
(1)
Resumo – A região de Registro é a principal produtora
de banana do Estado de São Paulo, sendo a
bananicultura a principal fonte de renda da região. A
produtividade média da região ainda é baixa, para
mudar essa situação algumas empresas vêm
desenvolvendo alguns produtos, como por exemplo,
um fertilizante mineral misto para aplicação foliar.
Objetivou-se com o experimento avaliar os efeitos do
fertilizante foliar mineral misto Biozyme TF® em
pulverizações na cultura da banana, cultivar Grand
Naine. O delineamento experimental adotado foi em
blocos, com quatro manejos de fertilizante e cinco
repetições. Nos tratamentos utilizaram os seguintes
manejos de fertilizante: 1) sem aplicação de fertilizante
líquido misto (FLM); 2) quatro aplicações de 250 mL
ha-1 de FLM a cada 30 dias; 3) quatro aplicações de
250 mL ha-1 de FLM a cada 45 dias; 4) quatro
aplicações de 500 mL ha-1 de FLM a cada 45 dias. As
aplicações de fertilizante mineral misto (Biozyme TF®)
não influenciaram nas características de crescimento
comprimento e perímetro do pseudocaule, número de
folhas e ritmo de emissão foliar, nas bananeiras da
cultivar Grand Naine. Quatro aplicações de
250 mL ha-1 FLM, a cada 45 dias, proporcionaram
maior produtividade real até maio de 2011.
Palavras-Chave: Musa spp.;
biozyme TF®; fitorregulador.
fertilizante
foliar;
INTRODUÇÃO
A região de Registro é a principal produtora de
banana do Estado de São Paulo, e a bananicultura é a
principal atividade geradora de renda da região.
Apesar do conhecimento da cultura pelos
produtores e do clima favorável da região, a
produtividade média ainda é baixa, quando comparada
a outros importantes países produtores de banana, o
Equador e a Costa Rica.
Para mudar o a situação atual, algumas empresas
vêm desenvolvendo produtos das mais diversas
categorias, como por exemplo, um fertilizante mineral
misto líquido para aplicação foliar, contendo em sua
formulação macro e micronutrientes combinados com
extratos vegetais hidrolisados, com efeito biológico
equivalente.
Na cultura da banana, o Biozyme TF®, é muito
utilizado no Equador. Segundo Dávila et al. (2006), em
estudos com injeção do regulador de crescimento Biozyme
TF® na cultura da banana, obteve resultados de maior
altura do pseudocaule; maior peso e número de pencas.
As aplicações de fungicidas via foliar por pulverização
aérea é prática comum na região sendo realizado a cada 45
dias (8 aplicações ao ano) o que proporciona uma
oportunidade da aplicação de fertilizante via foliar sem
custo adicional de aplicação.
A falta de trabalhos na literatura sobre a adubação foliar
na cultura da banana e a grande diversidade de oferta de
fertilizantes foliares impulsionou este estudo.
Com isso, objetivou-se com o experimento avaliar os
efeitos do fertilizante mineral misto Biozyme TF® via
foliar na cultura da banana, cultivar Grand Naine.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido durante seis meses em
bananal pertencente à Fazenda Univale localizada no
município de Jacupiranga – SP, coordenadas geográficas
24º53’16.75”S, 48º05’29.31”O, e elevação a 113 metros
em relação ao nível do mar. O clima da região é
classificado como quente e úmido, com temperatura média
anual de 24 ºC, pluviosidade média anual de 1500 mm e
umidade média anual do ar de 84%. Na Tabela 1 estão
apresentados os dados de temperatura e precipitação
durante o período do experimento.
De acordo com o mapa de solo da Embrapa, o solo é
classificado como Argissolo Vermelho Amarelo Álico. O
solo da área experimental apresentava as seguintes
características: pH 4,7; MOS de 28 g dm-3; 17 mg dm-3 de
P; 4,1; 39; 7; 97,4 mmolc dm-3 de K, Ca, Mg e CTC,
respectivamente.
O delineamento experimental adotado foi em blocos,
com quatro manejos de fertilizante e cinco repetições. Nos
tratamentos utilizaram os seguintes manejos de fertilizante:
1) sem aplicação de fertilizante líquido misto (FLM); 2)
quatro aplicações de 250 mL ha-1 de FLM a cada 30 dias;
3) quatro aplicações de 250 mL ha-1 de FLM a cada 45
dias; 4) quatro aplicações de 500 mL ha-1 de FLM a cada
45 dias.
- XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO - Resumo Expandido Tabela 1. Temperaturas médias mensais e precipitação
mensal em Jacupiranga-SP do período avaliado.
FONTE: CIIAGRO Online (2010).
Mês Temperatura Média, °C Precipitação, mm
jul/10
21,7
97,2
ago/10
18,9
68,3
set/10
21,2
98,4
out/10
21,2
101,2
nov/10
23,7
116,4
dez/10
25,1
299,8
jan/11
26,8
380,8
fev/11
26,9
210,6
mar/11
abr/11
23,6
23,35
141,4
65,5
A área experimental (1500 m2), continha
aproximadamente 300 plantas, com oito meses de
idade. As parcelas experimentais totalizaram 75 m2,
com as plantas no espaçamento 2,5 x 2,0 m (2.000
plantas ha-1), sendo as três centrais consideradas úteis.
O fertilizante mineral misto para aplicação foliar
contém extrato natural, pH 4,0 e apresenta as
seguintes garantias (% p/v): 20,7 g L-1 N; 60 g L-1
K2O; 0,96 g L-1 B; 5,9 g L-1 Fe; 12 g L-1 Mn; 25,2 g L1
S; 29,1 g L-1 Zn e 42 g L-1 C total (Arysta, 2011).
A calagem foi realizada 60 dias antes do plantio,
com 2,5 t ha-1, de calcário dolomítico. Durante o ciclo
da cultura da bananeira a área recebeu adubação de 240
kg ha-1 N, 183 kg ha-1 P2O5 e 693 kg ha-1 K2O.
A aplicação foliar teve início na última semana do
mês de julho de 2010 e foi realizada com pulverizador
costal motorizado, já regulado e calibrado. A calda
aplicada foi de 32 L ha-1. As misturas (água + óleo
mineral e água + óleo mineral + Biozyme TF®) foi
preparada com o auxílio de misturador, espalhante
adesivo (Polioxietileno Alquilfenol Éter) e antiespumante (Silano). Para evitar que o produto
alcançasse plantas de outros tratamentos, utilizou-se
lona plástica aberta com dimensão de 10x4 metros e
posicionada atrás da linha de plantas a ser pulverizada.
A pulverização se deu nas horas mais frescas do
dia, evitando assim temperaturas acima de 35 ºC,
ventos acima de 10 km h-1 e forte luminosidade. O
acompanhamento dessas variáveis foi feito com o
auxílio de um termo-higro-anemômetro luxímetro
digital modelo Thal-300 (Tabela 2).
As práticas usuais da condução de um bananal
(desbaste, desfolha, escoramento, poda do coração,
controle de doenças, pragas e plantas invasoras) são e
foram executadas de acordo com as recomendações
descritas por Teixeira e Moreira (1998) durante todo
período do experimento.
Mensalmente foram mensurados o comprimento
(do solo até o topo da roseta foliar) e o perímetro do
pseudocaule (a 30 cm do solo) com o auxílio de uma
trena.
O ritmo de emissão foliar foi obtido através da
contagem das folhas vivas (mais da metade do limbo
verde), mensalmente. Na primeira avaliação o número
de folhas foi contado e a folha de número 1 marcada,
anotando-se data da avaliação, número de folhas e estádio
da vela. Na segunda avaliação, a partir desta marcação foi
mensurado o número de folhas subseqüentes, e assim
sucessivamente. O ritmo de emissão é calculado subtraindo
o número total de folhas em um mês pelo número de folhas
no mês interior. O valor obtido resulta no ritmo de emissão
foliar mensal. As medidas de crescimento foram realizadas
no período de agosto a outubro, até o momento em que
mais de 50% das plantas floresceram. Os cachos foram
pesados, despencados, após o despencamento os engaços
foram pesados, assim subtraindo do peso dos cachos o peso
do engaço, foi contado o número de pencas por cacho
também. A produtividade real foi determinada a partir do
peso médio dos cachos, sem engaço, das plantas úteis, e
multiplicando pelo número total de plantas no hectare
(2000 plantas), e a percentagem de cachos colhidos no
tratamento.
Os resultados foram submetidos à análise de variância,
as médias foram comparadas pelo teste t (LSD) a 1 e 5% de
probabilidade, em cada data de avaliação. Os resultados de
comprimento do pseudocaule das filhas, em função dos
dias após colheita dos cachos da planta mãe, foram
submetidos à correlação de Pearson. Foi utilizado o
programa SisVar v. 5.0 (Ferreira, 2007).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As características de crescimento, comprimento e
perímetro do pseudocaule, número de folhas e ritmo de
emissão foliar das bananeiras, não apresentaram diferença
significativa em função dos tratamentos, no período de
avaliação (Tabela 3), o mesmo verificado por França et al.
(2010).
A produtividade real foi maior na dose de 250 mL ha-1
FLM, cada 45 dias, em comparação aos demais tratamentos
(Tabela 4), que não diferiram entre si.
Em relação o controle e quatro aplicações de 500 mL
ha-1 FLM, a cada 45 dias, a produtividade real ficou menor
que os demais tratamentos por não ter proporcionado a
colheita de todos os cachos até o maio de 2011 (Figura
1A).
Quatro aplicações de 250 mL ha-1 FLM, a cada 30 e a
cada 45 dias pode ter acelerado a colheita, no qual 100%
dos cachos já foram colhidos, podendo haver redução no
peso médio do cacho, devido o menor tempo de
enchimento dos frutos. Quatro aplicações de 250 mL ha-1
FLM, a cada 30 dias apresentou 100% dos cachos colhidos,
20 dias antes dos demais tratamentos, porém não teve
efeito na produtividade final (peso médio dos cachos).
Enquanto, o tratamento controle até fevereiro apresentava
somente 25% de cachos colhidos, quatro aplicações de 250
mL ha-1 FLM, a cada 45 dias, apresentava 60% dos cachos
colhidos (Figura 1A), esse adiantamento pode ter sido
ocasionado devido uma mistura de extratos vegetais que
possui ações similares a giberelinas, auxinas e citocininas,
contidas no fertilizante mineral liquido (Grupo Bioquímico
Mexicano, 1998). O adiantamento da colheita pode ser
interessante para conseguir a obtenção de maiores preços
dos frutos em época de menor oferta do produto.
O comprimento do pseudocaule das filhas não
apresentou diferença significativa entre os tratamentos
2
- XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO - Resumo Expandido (Tabela 4), mas as plantas que receberam as quatro
aplicações de 250 mL ha-1 FLM, a cada 30 dias,
mostravam uma tendência de se diferir das demais. O
comprimento do pseudocaule das filhas, em função de
dias após o início da colheita, teve forte correlação
significativa (Figura 1B). O adiantamento da colheita
proporcionou crescimento, em altura, superior ao das
filhas, o que poderá levar ao adiantamento da colheita
do segundo cacho. Dávila et al. (2006) também
observou superior crescimento das plantas filhas
quando o Biozyme TF® foi injetado no pseudocaule da
planta mãe recém colhida.
CONCLUSÕES
1. As aplicações de fertilizante mineral misto
(Biozyme TF®) não influenciaram nas características
de crescimento comprimento e perímetro do
pseudocaule, número de folhas e ritmo de emissão
foliar, nas bananeiras da cultivar Grand Naine.
2. Quatro aplicações de 250 mL ha-1 FML, a cada
45 dias, proporcionaram maior produtividade real até
maio de 2011.
AGRADECIMENTOS
A Arysta LifeScience pelo fornecimento do produto
BIOZYME® TF e ao financiamento parcial do projeto,
bem como ao Dr. Silvio Guatura Romão, pelos
cuidados com a cultura, e fornecimento da área
experimental, e ao Grupo de Estudos e Pesquisas em
Bananicultura: Adubação e Nutrição – GEBAN pelo
auxílio na condução do experimento.
REFERÊNCIAS
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sobre el rendimiento de cuatro variedades de papa, bajo
condiciones de secano en el valle central de la ix región,
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Agropecuarias y Forestales, Temuco Chile, 2004. 72p. (Tese).
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PÉREZ, Y. Efecto de la aplicación del regulador de
crecimiento Biozyme TF® em banano. XVII Reunião
Internacional da Associação para a Cooperação nas Pesquisas
sobre Banana no Caribe e na América Tropical, v. 1, p. 314,
2006.
FERREIRA, D.F. SISVAR Versão 5.0. Departamento de Ciências
Exatas. UFLA, Lavras, MG, 2007.
FLORI, J E.; SCARPARE FILHO, J. A. ; RESENDE, G. M. de ;
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morfológicas e produtivas em bananeira 'Prata-Anã'. Ciência e
Agrotecnologia, v. 31, p. 35-40, 2007.
GRUPO BIOQUÍMICO MEXICANO S.A. de C.V. Catálogo de
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ROJAS, M y RAMÍREZ, H.. Control hormonal del desarrollo de
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TEIXEIRA, L.A.J., MOREIRA, R.S. Banana. In: FAHL, J.I. et al.
(Eds.). Instruções agrícolas para as principais culturas
econômicas. 6.ed. Campinas: IAC, 1998. p.104-6. (Boletim,
200).
TEIXEIRA, L.A.J., SPIRONELLO, A., QUAGGIO, J.A.,
FURLANI, P. Banana. In: RAIJ, B.van et al. (Eds.)
Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São
Paulo. 2.ed. Campinas: IAC, 1997. p.131-132. (Boletim
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FRANÇA, F. G.; GODOY, L. J. G.; SANTANA, K. C. R.;
FRANÇA, F. K.; FRANÇA, C. C. Estado nutricional e
produtividade da bananeira cv. Grande Naine em função do
parcelamento da adubação ou utilização de fertilizante de
liberação controlada. XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE
FRUTICULTURA, Natal, 2010, Resumos. Rio Grande do
Norte, Sociedade Brasileira de Fruticultura, 2010.
Tabela 2. Datas e condições no momento da aplicação do Fertilizante Mineral Misto.
Data
Tratamentos aplicado
Temperatura, °C
UR, %
Veloc. Vento, km h-1
20/jul
1, 2, 3 e 4 (primeira aplicação)
20,5
70
3,6
21/ago
1 e 2 (segunda aplicação)
21,8
79,2
4,6
4/set
3 e 4 (segunda aplicação)
22,3
75,4
4,2
25/set
1 e 2 (terceira aplicação)
21,3
74,1
5,4
29/out
1, 2, 3 e 4 (quarta e terceira aplicação)
23,5
80
5,2
27/nov
3 e 4 (quarta aplicação)
25,3
84,7
3,4
3
- XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO - Resumo Expandido -
Tabela 3. Valores médios do comprimento, perímetro do pseudocaule, número de folhas e ritmo de emissão foliar
(R.E.F) de bananeiras da cultivar Grand Naine em função de datas de avaliação para os tratamentos 1, 2, 3 e 4,
sendo a dose 0 (30 dias), 250 ml ha-1 (30 dias), 250 ml ha-1 (45 dias) e 500 ml ha-1 (45 dias) respectivamente.
Tratamento
Comprimento (m)
Perímetro (cm)
Número de folhas
R.E.F
21/Ago 25/Set 29/Out 21/Ago 25/Set 29/Out 21/Ago 25/Set 29/Out 21/ago 25/Set 29/Out
1
2,3 a
2,4 a
2,6 a
64,7 a
70,9 a
79,2 a
12,7 a
12,8 a
13,8 a 13,1 a
2,3 a
3,1 a
2
2,2 a
2,4 a
2,6 a
65,4 a
72,3 a
78,5 a
12,7 a
12,9 a
13,4 a 13,0 a
2,7 a
3,6 a
3
2,3 a
2,4 a
2,6 a
67,3 a
74,1 a
79,5 a
13,5 a
13,2 a
12,6 a 13,8 a
2,4 a
2,3 a
4
2,2 a
2,4 a
2,6 a
63,3 a
70,2 a
75,4 a
13,3 a
13,4 a
13,2 a 13,6 a
2,3 a
2,7 a
Média
2,26
2,4
2,59
65,2
71,9
78,14
13,02
13,39
13,3
13,39
2,47
2,87
CV %
10,5
6,7
6,05
10,74
6,84
4,42
9,23
7,97
8,46
8,04
32,29
34,38
0,8623 0,9805 0,7183 0,8368
0,612
0,2629 0,6307 0,5923 0,574
0,609
0,851
0,286
1,44
1,07
1,32
Pr > Fc
DMS (t
LSD a 5%)
0,32
0,22
0,21
9,39
6,59
4,64
1,61
1,43
1,51
Tabela 4. Valores médios do peso dos cachos (P.M.C), número de pencas, comprimento do pseudocaule da filhas
(C.P.F) e produtividade real da cultivar Grand Naine em função dos tratamentos 1, 2, 3 e 4, sendo a dose de
Biozyme 0 (30 dias), 250 ml ha-1 (30 dias), 250 ml ha-1 (45 dias) e 500 ml ha-1 (45 dias), respectivamente.
P.M.C1, kg
Número de pencas
C.P.F, m
Prod. Real2, t ha-1
1
27,58 a
8,37 a
2,67
51,30 b
2
25,87 b
8,60 a
3,09
51,74 b
3
27,35 a
8,60 a
2,86
54,69 a
4
26,44 ab
8,83 a
2,55
49,18 b
Média
26,81
8,61
279,38
51,73
CV %
3,95
6,71
15,73
3,89
Pr > Fc
0,0716
0,6383
0,2749
0,0048
DMS (t LSD a 5%)
1,42
0,77
60,57
2,7
Somente as pencas sem o engaço; 2considerando 2 mil plantas por hectare, e somente os cachos colhidos até 11/05/2011, com as seguintes
porcentagens (T1 93%, T2 100%, T3 100% e T4 93%).
Quantidade de cachos colhidos (%)
1
Tratamento
120
(A)
100
80
60
T1
T2
T3
T4
40
20
0
Data de colheita dos cachos
Figura 1. (A) Percentagem da quantidade de cachos colhidos em função das datas de colheita dos T1- sem aplicação de
fertilizante líquido misto (FLM); T2 - quatro aplicações de 250 mL ha-1 de FLM a cada 30 dias; T3 - quatro
aplicações de 250 mL ha-1 de FLM a cada 45 dias; T4 - quatro aplicações de 500 mL ha-1 de FLM a cada 45 dias.
(B) Comprimento do pseudocaule das filhas de bananeiras em função de dias após o início da colheita.
4
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