FITOTOXICIDADE DE GLIFOSATO SOBRE A CULTURA DA SOJA
Cassiano Spaziani Pereira1, Alan Gustavo Comiram2, Ursula Bevilacqua3, Marcos
Vinícius Chapla4
1
Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop-MT. E-mail:[email protected]
Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop-MT. E-mail: [email protected]
3
Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop-MT. E-mail: Ú[email protected]
4
Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop-MT. E-mail: [email protected]
2
Apesar da transformação genética, relata-se que plantas de soja sob aplicação de
glifosato apresentam efeitos fitotóxicos na cultura da soja RR. Diante do exposto, o
objetivo do trabalho foi verificar e quantificar a fitotoxicidade do glifosato em plantas
de soja transgênica. O experimento foi conduzido numa área comercial no município
de Sinop - MT (latitude de 11° 47’ 857’’S longitude 55°26’429’’W, altitude 367 m acima
do nível do mar). O delineamento estatístico utilizado foi em blocos ao acaso com
cinco repetições e cinco tratamentos: aplicação das concentrações (480 g e.a.ha-1, 960
g e.a.ha-1, 1920 g e.a.ha-1) de glifosato, controle com enxada e livre crescimento (sem
controle). As parcelas foram constituídas por seis linhas de cinco metros, totalizando
15 m2 e área útil de 8,0 m². O experimento foi conduzido na safra 2011/2012,
utilizando-se a cultivar MonSoy 8867-RR, semeada em espaçamente de 0,45 m entre
linhas e 13 sementes por metro linear (semeando-se 288 mil sementes.ha-1). Aplicouse glifosato na semeadura para dessecação e a adubação básica na semeadura foi de
360 kg.ha-1 de NPK da formulação 02-20-20. Em pós-emergência o glifosato foi
aplicado uma única vez no estádio V5, aos 25 dias após a emergência (25 DAE). Para
a aplicação do herbicida foi utilizado um pulverizador costal manual com pressão de
254 KPa, equipado com barra de pulverização, com vazão de 150 L.ha-1 da calda
herbicida e pressão de aproximadamente de 30 lb.pol2. Após aplicação dos
tratamentos, durante um período de 7, 14 e 21 dias, foi observada a ocorrência de
sintomas de fitotoxidade, para isso, utilizou-se de uma escala de notas de área
lesionada, na qual a nota 0 (zero) significa ausência de sintomas, nota 1 (um) entre 1
e 20%, nota 2 (dois) entre 21 e 40%, nota 3 (três) entre 41 e 60%, nota 4 (quatro)
entre 61 e 80%, e nota 5 com mais de 81% da área foliar. A avaliação de injúrias foi
realizada em todas as plantas nas duas linhas centrais. Os sintomas foram
observados de forma mais evidente na primeira avaliação, aos 07 dias após aplicação
(DAA). A injuria foi um amarelecimento e descoloração das folhas de soja, havendo
redução das injúrias com o passar do tempo e total recuperação das plantas aos 21
dias após a aplicação. Na dose 1920 g ia. ha-1 a fitotoxidade atingiu 60% da área das
folhas aos 7 DAA, 36% aos 14 DAA e 0% 21 DAA. Na dose de 960 g e.a.ha-1 houve
40% de área lesionada aos 7 DAA, 28% aos 14 DAA e chagou a zero aos 21 DAA. A
menor dose, 480 g e.a.ha-1 teve 24% de área foliar com lesões de fitotoxicidade aos 7
DAA e aos 14 DAA já não apresentava sintomas de fitotoxicidade.
Palavras-chave: 1 pulverização, fitotoxicidade 2, sintomas 3
Apoio: Universidade Federal de Mato Grosso
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