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JORNAL DE BRASÍLIA
Brasília, quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Torcida
históriasdabola
Aconteceu no
futebol do DF
Veja fatos que marcaram o futebol candango entre
1977 e 1981, como parte das carreiras de Edvaldo, Davi
dos Santos, Barão, Elício Lopes entre outros:
1 - Edvaldo Pinheiro de Sousa, paulistano, começou no
juvenil do Brasília, em 1975, e chegou ao Gama em 1977.
No mesmo ano, foi para o Potiguar de Mossoró-RN.
Voltou em 78, para o Guará, pelo qual disputou o
Nacional de 1979 e 1980. Jogava nas duas laterais e ainda
brincava na zaga.
2 - Davi dos Santos, o treinador que substituiu Martim
Francisco, no Gama, em 1980, foi atleta de América-MG,
de 1960 a 1965; do Anápolis, de 66 a 68; Atlético-GO, de
69 a 70; da Anapolina, de 82 a 83, e do CTAC, de Catalão,
em 71. Jamais foi campeão por nenhum clube como
atleta.
3 - Antônio Carlos Nicolau é o verdadeiro nome do
apoiador Barão. Começou aos 13 anos, no Cruzeiro, ao
lado de Roberto César. Foi emprestado ao Naiconal-SP,
voltou a BH e foi emprestado ao Anapolina, ficando de
1977 a 79. Foi para o Gama com David dos Santos, que
levou Roberto Dhaves e Luís Carlos. Sem muitas
chances no Gama, aconteceu no Guará.
4 - Jânio, natural de Barra Mansa-RJ, começou nos
dentes de leite do Defelê, em 1964. Passou pela AABB,
Ceub, infantil e juvenil, e parou para estudar. Voltou, em
1977, como juvenil do Brasilia EC. Depois, foi para o
.
Gustavo Mariani (colaborador)
Corinthians do Guará, que fundiu-se com o CR Guará.
Primeira partida interestadual contra o Bahia. E depois
emprestado ao Vasco por cinco meses. Disputou os
Nacionais de 1979 e 80, mas uma contusão no joelho o
prejudicou.
5 - Pelo final de abril de 1980, a Seleção do DF
empatou, por 1 x 1, com Goiás. O time-base teve Hélio:
Carlão, Jonas “Foca”, Mário e Zé Mário; Alencar,
M.Ferreira e Eduyir; Roldão, Fantato e Robertinho. Os
candangos choraram que, no gol do Goiás, o bandeirinha
levantou a bandeirinha e o juiz mandou que ele a
abaixasse e corresse junto com ele par ao meio do
campo.
6 - Fantato desejava marcar o centésimo gol de sua
carreira no primeiro de maio, e oferecê-lo à sua filha
Larrissa, que havia nascido por aqueles dias. Seria em
um jogo dominical, contra o Guará. Então, ficou para a
quarta-feira, em um amistoso contra o mesmo
adversário, na inauguração dos refletores do estádio
Anônio Ottoni, que ainda era chamado de CAVE. O
Gama tentaria vingar-se da derrota, por 0 x 2, no
amistoso anterior. E cobrava caro: Cr$ 300 mil cruzeiros
de cota pela apresentação.
O técnico Elísio Lopes anunciara esta escalação para a
nova tentativa: Moacir; Carlão, Quidão, Júnior e Ogeda;
Vicente, Luis Carlos e Manoel Ferreira; Lino, Fantato e
Jorge Luis.
7 - Durante a temporada de 1977, o goleiro Chico, do
Gama, passou 840 minutos sem sofrer gols. Em uma
segunda sequência, atingiu 600 minutos. Perseguia os
mil minutos, para dar ao clube o segundo recorde – o
primeiro foram os 15 gols marcados pelo atacante
Mazinho, nas últimas rodadas do Campeonato de
Futebol infanto-juvenil do DF.
Francisco das Chagas Lima, o Chico, nascera, em 16 de
setembro de 1957, em Paranaíba, no Piauí. Saiu de lá para
os juvenis do Brasília E.C., em 1975, tendo chegado ao
Gama em 1976. Neste mesmo ano, foi convocado, pelo
treinador Ayrton Nogueira, para a seleção brasiliense
juvenil, tendo treinado bem, mas pedido dispensas por
ter sido aprovado em concurso de órgão público.
Segundo Chico, o que o ajudou a ficar 840 minutos
invicto foi o fato de o Gama ter jogado com uma mesma
defesa por um ano inteiro, o que gerou grande
entrosamento.
8 - Em 14 de maio de 1981, Alaor Capela assumiu o
cargo de treinador do time do Gama, substituindo Elício
Lopes. Na mesma oportunidade, foi trocado o
supervisor, saindo Almir Viera e entrando Waldir
Thiessen. A estreia de Capela foi no domingo seguinte,
diante do Sobradinho, pelo Torneio Rádio Planalto, sem
poder contar com dois titulares, o coringa Marcelo
Branco e o ponteiro-direito Lino.
O treinador que saiu, Elício Lopes, havia conquistado o
título do Torneio Centro-Oeste e a taça comemorativa à
inauguração dos refletores do então estádio do CAVE
(atual Antônio Ottoni), do Guará, vencendo o Clube de
Regatas Guará, por 2 x 0, em 1º de maio daquele 1981.
Elício comandou o time em 16 jogos, vencendo 12,
empatando um e perdendo três.
Esta coluna é publicada às quartas-feiras
VASCO
RACISMO
FLUMINENSE
Papai Joel
apresenta
melhoras
Indiciados, torcedores podem
pegar três anos de prisão
Submetido a um procedimento cirúrgico para a retirada
da vesícula biliar, na noite do último domingo, Joel Santana
apresenta franca recuperação,
de acordo com um boletim médico publicado pelo Hospital
Pró-Cardíaco, situado na zona
sul do Rio de Janeiro.
O treinador do Vasco já deixou
o Centro de Terapia Intensiva
(CTI) da unidade, e vem sendo
elogiado pelos médicos.
O corpo clínico prefere ainda
não fixar uma data para que o
comandante deixe o hospital,
mas as primeiras expectativas
indicam que Joel Santana esteja
liberado amanhã.
Desta forma, o folclórico treinador pode aparecer até mesmo
no banco de reservas na próxima sexta-feira, quando o
Cruz-maltino mede forças com
o Bragantino, em partida válida
pelo Campeonato Brasileiro da
Série B, no estádio São Januário,
no Rio de Janeiro.
A torcedora do Grêmio Patrícia
Moreira da Silva e mais três integrantes de uma organizada do
clube foram indiciados sob suspeita de proferir injúrias raciais
contra o goleiro Aranha, do Santos, durante jogo da Copa do Brasil, em Porto Alegre, no dia 28 de
agosto.
LUCIANO LEON/RAW IMAGE/ESTADÃO CONTEÚDO
Além de Patrícia, foram indiciados Éder de Quadros
Braga, Rodrigo Machado Rychter e Fernando Moreira
Ascal, todos integrantes da
torcida uniformizada Geral
do Grêmio, segundo o delegado Cléber Ferreira.
Fernando será indiciado também sob suspeita de furto de um
boné de um funcionário do clube
durante a partida. A pena para o
crime de injúria racial é de um a
três anos de prisão.
De acordo com o delegado, as
imagens analisadas pela Polícia
Civil mostram, ao todo, oito torcedores fazendo gestos e ofendendo
Patrícia foi flagrada por cameras de TV xingando Aranha
o goleiro. Apenas os quatro, porém,
foram identificados.
“Isso não quer dizer que o caso
esteja encerrado. Os trabalhos de
investigação continuam”, disse
Ferreira.
O inquérito foi encaminhado
à Justiça e poderá servir de base
para a denúncia elaborada pelo
Ministério Público. Caso outros
suspeitos sejam identificados,
um complemento será enviado.
Problemas
no setor
defensivo
O técnico do Fluminense,
Cristóvão Borges, começa a viver um drama para projetar o time do Fluminense para a sequência do Brasileiro.
A defesa, um dos setores que
já é dos mais criticados no time,
sofreu a baixa do zagueiro Henrique, que tem uma lesão de
menisco medial no joelho direito e terá que fazer uma artroscopia no local.
Sendo assim, ele dificilmente
vai reunir condições de voltar a
jogar este ano. Contratado após
defender o Bordeaux, da França,
Henrique chegou para formar
dupla titular com Gum, que no
mês passado teve que sofrer
uma operação por conta de uma
fratura na perna esquerda, que o
deixará afastado dos gramados,
pelo menos, até o fim de novembro.
Elivelton e Marlon estão compondo o setor, mas nenhum dos
dois chega a empolgar o técnico
Cristóvão Borges.
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01/10/2014 1a. Torcida_4_Tb