Instituto Paranaense de Arte Patrocínio Além da Crise Beyond the Crisis 6ª VENTOSUL bienaldeCUritiba Ministério da Cultura apresenta 6ª VENTOSUL bienal deCUritiba Paraná | Brasil | 2011 Parceria internacional Realização 2011 1 Além da Crise beyond the C r i s i s Ministério da Cultura apresenta Curadoria geral Chief curators Alfons Hug, Ticio Escobar Co-curadores Co-curators Paz Guevara, Adriana Almada Curadoria Brasil Curator for Brazil 6ª VeNtOSUL bienal deCUritiba Alberto Saraiva Paraná | Brasil | 2011 Curadores Convidados Guest curators Artur Freitas, Eliane Prolik, Simone Landal Curadoria do projeto educativo Curators of the education project Denise Bandeira, Sônia Tramujas www.bienaldecuritiba.com.br Em sua sexta edição, a VentoSul – Bienal de Curitiba se consolida no circuito de arte latino-americano com um programa representativo da produção contemporânea. Ao trazer artistas dos cinco continentes, também atua como um importante espaço de diálogo, intercâmbio e difusão de propostas atuais nos diversos campos da expressão visual. A aposta dessa nova edição em mídias audiovisuais reforça a vocação inovadora desta jovem bienal, com obras artísticas emergentes e recortes autorais de relevância em permanente diálogo com a experimentação contemporânea. Também inova por assumir definitivamente a diversidade artística, reunindo diversas linguagens, performances e interferências urbanas, o que atrai novos públicos. Seu projeto educativo, aliado ao seu desempenho pela abertura de mercado a novos artistas, também fazem desta Bienal um evento importante enquanto pólo formador e difusor da arte nacional. Por todas essas razões, o Ministério da Cultura tem a imensa satisfação de apoiar a VentoSul que dá novo fôlego e traz novos ares para o Brasil, em sua vocação generosa de dar e receber, dentro de uma verdadeira rede colaborativa pela cultura. Ana de Hollanda Ministra de Estado da Cultura do Brasil 4 5 Sob o olhar atento e perspicaz dos curadores, a arte refletida para além da crise compõe o conjunto de obras que a 6ª Bienal VentoSul traz novamente a Curitiba. São trabalhos elaborados por artistas que não se intimidaram diante da crise econômica que abalou o mundo; ao contrário, desafiaram-na em sua arrogância e incompletude, expuseram-na ao ridículo de sua abjeta existência, revelaram as fragilidades que a alimentaram e conceberam, com este enfrentamento a um só tempo corajoso e sarcástico, um novo patamar para a criatividade contemporânea. É nele que estão - e estarão sempre - os desafetos do medo e os amantes da virtude. Com este espírito de alerta, a Bienal invade as salas dos museus e se espalha pela cidade, de certo modo nos obrigando a olhar de forma reflexiva para este rico universo das artes visuais, às vezes tão estranho, mas que parece ser invejavelmente livre de amarras, convenções ou crises. O estranhamento inicial vai aos poucos sendo substituído pela surpresa, pela descoberta do inusitado panorama que ocupa, harmoniosamente, os espaços da cidade. Plena sintonia que só a arte pode proporcionar, como resultado das escaramuças que a originaram. Curitiba já provou que está pronta para qualquer manifestação, não importa a área. A cidade se abre para receber artistas vindos de diversos países e mostrar ao mundo sua versatilidade e múltiplas facetas, demolindo a velha pororoca de que aqui nada acontece. Muito pelo contrário, há uma crise permanente em nossa alma. A cidade é o cenário perfeito para que nossas pequenas diferenças se percam diante da riqueza que se revela, sem imposição ou censura, não só para os paranaenses, mas para todos os brasileiros. Paulino Viapiana Secretário de Estado da Cultura 6 A previsão do tempo para Curitiba é de muito vento. Ele sopra a favor da arte e da cultura, e anuncia mais uma edição da Bienal de Curitiba. A capital paranaense, conhecida – e reconhecida – por sua diversidade cultural, torna-se, mais uma vez, palco da arte contemporânea nacional e internacional. Cinco continentes estarão reunidos e representados nos principais espaços culturais da cidade com suas manifestações artísticas. É a VentoSul que, em sua 6ª edição, reafirma com a sociedade a intenção de fomentar o acesso plural às artes e de incentivar o diálogo intercultural entre diferentes países – contribuição fundamental ao desenvolvimento em todas as áreas de atuação do homem. Nesse sentido, apoiar esse que é um dos maiores eventos de Arte Contemporânea da América Latina é, para a Fundação Cultural de Curitiba, um compromisso assumido e reiterado. Abrir as portas do Museu da Gravura, do Museu da Fotografia, da Casa Hoffmann, da Galeria Julio Moreira e da Ópera de Arame para um encontro tão significativo e ousado como a VentoSul é mais do que uma incumbência social, é uma grande satisfação. Responsável pela política pública cultural do município, a Fundação há quase quatro décadas desempenha o papel de protagonista na promoção do desenvolvimento sociocultural e artístico da cidade. Não poderia ser diferente em relação à VentoSul, que já é parte do calendário da cidade. A relevância do evento nesse cenário se fortalece pela contribuição à educação e à formação de apreciadores das artes, com um amplo projeto que aproxima a comunidade dos bens culturais e estimula o aproveitamento máximo da bienal. Roberta Storelli Presidente da Fundação Cultural de Curitiba 7 6ª VentoSul: uma Bienal de Curitiba para todos Desejamos as boas-vindas à 6.a VentoSul – Bienal de Curitiba, que ocupa os mais importantes espaços expositivos da cidade. Mas que também está no calçadão, na passagem subterrânea, na sala de aula, no auditório, ocupando um total de 68 espaços em toda a cidade de Curitiba. Convidamos a todos para uma Bienal que está tanto no parque quanto no Museu, que é representada na programação oficial na mesma medida em que faz parte dos eventos paralelos. Muita gente trabalhou para que esta Bienal se realizasse. Aproveitamos este momento para agradecer a todos. Agradecemos aos nossos competentes curadores gerais Alfons Hug e Ticio Escobar, às co-curadoras Adriana Almada e Paz Guevara e aos curadores convidados Alberto Saraiva, Artur Freitas, Eliane Prolik e Simone Landal, por selecionar e reunir obras que nos permitam uma visão nova e exclusiva do momento que vivemos. Agradecemos aos artistas de 37 países dos 5 continentes, aqui registrados, pelas obras que fascinam, encantam, chocam, fazem sorrir e interagem com espaços inesperados da cidade. Às professoras Denise Bandeira e Sônia Tramujas, curadoras do projeto educativo, parceiras no desafio de ampliar o potencial educativo da Bienal, coordenando iniciativas para o desenvolvimento humano e cultural de alunos, professores e visitantes. Um agradecimento especial a todos os parceiros e patrocinadores aqui listados, aos colaboradores do Instituto Paranaense de Arte e da Bienal de Curitiba, sem os quais nada disso seria possível. Nosso agradecimento aos gestores e às equipes dos espaços expositivos, componentes fundamentais na realização da Bienal. Destacamos a parceria estratégica do Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e do Fundo Nacional de Cultura, a cooperação com a Fundação Cultural de Curitiba por meio de seus museus e espaços culturais, o apoio de sua equipe técnica e pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura / Mecenato, e com a Secretaria de Estado da Cultura por meio de seus museus, rádio e TV e pelo programa Conta Cultura. Agradecemos, por fim, ao público da Bienal, que aqui está para o resultado final, para buscar compreender, para buscar algo que está além. E à contribuição fundamental da imprensa, não só pelo registro mas pela ampla divulgação das atividades da Bienal. Esperamos que seja uma experiência de encantamento, questionamento e, sobretudo, de aprendizado. Que a Bienal traga uma visão nova dos espaços e da realidade que já conhecemos tão bem. Que seja instigante e inspiradora. Bem-vindos à nossa Bienal, de Curitiba, para todos. Luciana Casagrande Pereira Presidente da Comissão Organizadora 8 Como entidade cultural da República Federal da Alemanha, o Instituto Goethe veicula a imagem multifacetada do país ao resto do mundo. Oferece o ensino da língua e propicia o acesso ao conhecimento da cultura e da sociedade alemãs, promovendo o intercâmbio cultural internacional. Defendemos uma Alemanha aberta. Construímos pontes para superar barreiras culturais e políticas. Através de nosso trabalho, criam-se fatos novos e extraordinários, pois as pessoas se comunicam de forma aberta e trabalham juntas dando asas a toda sua fantasia. Desenvolvemos a capacidade de questionar a forma como percebemos e como somos percebidos, e aprendemos a lidar de forma construtiva com a diversidade cultural. Abrimos portas entre culturas para a educação, ciência e desenvolvimento e confiamos na força da arte, que também faz questionamentos e cria desconfortos. Buscamos respostas para as questões do mundo globalizado do futuro. Alegra-nos poder participar da 6a. Bienal de Curitiba através do programa governamental “Exzellenzinitiative” e aguardamos com grande expectativa as obras de artistas de 35 países, entre eles vários da Alemanha, que irão explorar o tema “Além da crise”. Um motivo de satisfação ainda maior é a possibilidade de levar uma versão resumida da exposição a diversos países da América Latina, onde receberá apoio dos Institutos Goethe locais. Na fase atual de grandes mudanças na economia global, a perspectiva cultural é uma necessidade, e traz com ela uma nova relação entre ética e política, direito e economia, estado e sociedade civil. A estreita relação entre responsabilidade moral, características culturais e regras institucionais manifesta-se de várias formas, muito diferentes em todo o mundo. Nos tempos oscilantes em que vivemos, a arte assume um papel de sismógrafo. Ilumina as diferenças e escuta os semitons. Atribui-se aos artistas, que são também protagonistas da vida econômica e incorrem em enormes riscos financeiros, uma sensibilidade especial em relação ao contexto macroeconômico. O criador da cultura assume responsabilidade individual e busca a responsabilidade coletiva, pensa de forma não-convencional e está disposto a correr riscos; permanentemente se questiona e se reinventa, sempre que necessário. A arte age aquém e além da crise. Aquém, porque se refere ao conteúdo e à forma da crise, até mesmo é afetada por ela; e além porque aponta para além da crise e oferece alternativas à sociedade. Dr. Hans-Georg Knopp Secretário-geral do Instituto Goethe 9 Cultura, diversidade e integração A arte que se vive Líder em geração e transmissão de energia elétrica no Brasil e na América Latina, a Eletrobras possui uma tradição de incentivo à cultura. A empresa, ao longo dos seus 49 anos de história, já apoiou centenas de projetos voltados para a música, teatro, cinema, dança, artes plásticas e educação. Um dos exemplos dessa ligação é o apoio da Eletrobras à 6ª VentoSul - Bienal de Curitiba. Reunindo obras de artistas dos cinco continentes, a Bienal de Curitiba sintetiza dois valores da Eletrobras: o respeito à diversidade e a importância da integração para o desenvolvimento. A programação da Bienal, com exposições, palestras, mesas redondas, mostra de filmes e uma itinerância pelas cinco regiões do país, passa esses valores a milhares de pessoas em todo o Brasil. A disseminação desses valores tão caros à Eletrobras continuará sendo uma meta da empresa em sua política cultural, pois acreditamos que são fundamentais para a construção de um país mais justo socialmente, formado por cidadãos que saibam o significado profundo da palavra sustentabilidade. A Volvo do Brasil celebra, com orgulho, mais de 30 anos de vida em uma das cidades mais importantes do sul do país: Curitiba. Cidade que a empresa escolheu, em 1977, para abrigar a matriz de seus negócios na América Latina. Na fábrica da capital paranaense são produzidos os veículos que transportam pessoas, cargas, riquezas e progresso pela imensidão das estradas e cidades do Brasil e da América Latina. Aqui são produzidos veículos comerciais com tecnologia de ponta aliada à qualidade, segurança e respeito ao meio ambiente; valores corporativos fundamentais da marca e que são vivenciados dia a dia em nosso jeito de ser e de fazer negócios. Viver em Curitiba é viver sua diversidade, sua capacidade de inovar, seu transporte público diferenciado, seus ônibus articulados e biarticulados, seu jeito todo especial de explorar a contemporaneidade, sem deixar de expressar seu orgulho pelas tradições. Na cultura, por meio de inúmeras manifestações, enxergamos e vivenciamos um pouco de tudo isso. É o sentimento que vem à flor da pele, quando uma obra nos impacta, nos tira do conformismo, nos choca ou, de maneira sensível, nos encanta. A Volvo do Brasil, que patrocina dezenas de projetos culturais ao redor do país, não poderia deixar de apoiar a Bienal VentoSul que tem, em sua essência, a habilidade de nos levar a refletir e a sentir o moderno, o contemporâneo. As obras dos artistas expressam a diversidade cultural de nosso continente. Levam-nos a impressões diversas, expressas no sentimento de quem faz arte para quem a vê. Um verdadeiro retrato da nossa contemporaneidade. Diverso e, por isso, mesmo: instigante. É preciso ver e deixar envolver-se pela Bienal. Não há outra forma de apreciar tal manifestação de arte e beleza. Eletrobras Volvo do Brasil V OLVO T RUCKS | V OLVO B USES | V OLVO C ONSTRUCTION E QUIPMENT | V OLVO P ENTA | V OLVO A ERO | V OLVO F INANCIAL S ERVICES V OLVO 3P | V OLVO P OWERTRAIN | V OLVO P ARTS | V OLVO T ECHNOLOGY | V OLVO L OGISTICS | V OLVO IT 10 11 Integrar a América Latina é um sonho urgente a ser alcançado e transformado em realidade. Para nós, sul-americanos, parte do caminho já foi percorrido – e justamente por isso, sabemos que ainda falta muito a percorrer. Um dado, porém, tem marcado essa trajetória: muito mais que por interesses comerciais ou em resposta a estratégias geopolíticas, é através das artes, da cultura, que essa distância vem sendo visivelmente encurtada. E nesse campo específico, o esforço aliado entre o Brasil e seus vizinhos ocupa lugar de destaque. Os eventos culturais se renovam e se multiplicam em nosso país. Boa parte deles já conquistou terreno consolidado, um espaço de encontro e liberdade de expressão, de intercâmbio de vozes e experiências. É o caso da Bienal VentoSul, que este ano chega à sua sexta edição. Para começo de conversa, e adotando uma linha que se espalha por outros eventos, a programação da Bienal VentoSul é abrangente: estão programadas palestras, mesas-redondas, oficinas, cursos, exibição de filmes – enfim, impulsiona o diálogo, o debate, abre-se para a formação de novas plateias, com um intenso programa educacional. Poucas empresas dedicam tanto esforço à tarefa de integrar nossos países como a Petrobras. A empresa é peça essencial na integração energética da América do Sul, contribuindo, com sua experiência e sua tecnologia, não apenas para essa integração, mas para o próprio desenvolvimento dos países vizinhos. E faz isso com a mesma dedicação e o mesmo rigor que vem prestando no cumprimento de sua missão primordial, que é contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Nada mais natural, então, que a Petrobras, que além de maior empresa é a maior patrocinadora das artes e da cultura em nosso país, esteja presente, uma vez mais, na Bienal VentoSul. Nosso compromisso é o mesmo, nossos objetivos são convergentes: estamos aliando tecnologia e arte, energia e criatividade, estamos unindo cultura e esforço empresarial. Estamos no caminho certo. O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um dos principais agentes de financiamento da economia brasileira, acredita que as diversas formas de expressão cultural constituem uma das principais riquezas do Brasil. Isso porque nossas manifestações culturais, além de fundamentais para a formação de nossa identidade, têm também uma dimensão econômica que as torna importantes para o desenvolvimento do país. A missão do BNDES é, portanto, a de estimular e contribuir para o desenvolvimento das empresas criativas e dos agentes criadores, ampliar e dar mais eficiência ao mercado de bens e serviços culturais, com sustentabilidade econômica e ganhos sociais. Para tanto, o BNDES oferece ao setor cultural um diversificado conjunto de instrumentos de apoio financeiro, com recursos não reembolsáveis, financiamentos e capital de risco, tendo como instrumento principal o Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult), que viabiliza projetos nos segmentos de patrimônio cultural; audiovisual; editorial e livrarias; fonográfico e espetáculos ao vivo. Em sua sede no Rio de Janeiro, o Banco apresenta ainda uma programação de espetáculos musicais, através do projeto Quintas no BNDES, e de exposições dedicadas às artes visuais. Além disso, patrocina festivais de cinema, música, dança e literatura, livros, exposições e outros projetos voltados para a difusão da cultura e a descentralização da oferta de bens culturais. Nesse contexto, o BNDES tem também o prazer de ser um dos patrocinadores da 6ª VentoSul – Bienal de Curitiba, um dos maiores eventos de arte contemporânea da América Latina. Afinal, além de reunir obras de artistas do mundo inteiro, a Bienal promove atividades que visam promover a educação e a inclusão social por meio da arte e da cultura, contribuindo, assim, para o desenvolvimento sociocultural do país. BNDES 12 13 Os Correios, reconhecidos em prestar serviços postais com qualidade e excelência aos brasileiros, também investem em ações que tenham a cultura como instrumento de inclusão social, por meio da concessão de patrocínios. A atuação da empresa, cada vez mais destacada, visa não só fortalecer sua imagem institucional, mas, sobretudo, contribuir para a valorização da memória cultural brasileira, democratização do acesso à cultura e o fortalecimento da cidadania. É nesse sentido que os Correios, presentes em todo o território nacional, apoiam, com grande satisfação, projetos desta natureza e ratificam seu compromisso em aproximar os brasileiros às diversas linguagens artísticas e experiências culturais que nascem nas mais diferentes regiões do país. A empresa também se orgulha de disponibilizar à sociedade seus Centros e Espaços Culturais, onde ocorrem manifestações artísticas variadas, ocasião em que se consolidam como ambientes propícios ao fomento e à preservação da identidade cultural do país. Correios A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) é a empresa responsável pela distribuição de gás natural no Paraná. A empresa foi fundada em julho de 1994 e entrou em operação em outubro de 1998, quando começou a distribuir o gás de refinaria canalizado ao seu primeiro cliente, a indústria Peróxidos do Brasil, localizada na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Em 2000, a Compagas foi a primeira distribuidora da região sul a fornecer a seus clientes o gás natural vindo do Gasoduto Bolívia-Brasil. Hoje, distribui em média 1 milhão de m³/dia de gás natural a mais de 10,5 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, veicular, industrial, cogeração, matéria prima e geração de energia. Possui mais de 560 quilômetros de rede de distribuição. Está presente em 12 municípios (Curitiba, Ponta Grossa, Palmeira, Campo Largo, Balsa Nova, Araucária, São José dos Pinhais, Colombo, Paranaguá, Pinhais, Quatro Barras e São Mateus do Sul) e pretende expandir cada vez mais a sua atuação para permitir que a energia limpa do gás natural chegue cada vez a mais pessoas. A empresa atua com foco em sua missão: “Satisfazer as expectativas dos clientes atuando com excelência no serviço de distribuição de gás, garantindo o suprimento, de forma rentável, segura, ambientalmente adequada e com melhoria da qualidade de vida”. E a prioridade da Compagas é seguir sempre os seus valores: Ética e Responsabilidade, Comprometimento e Desenvolvimento Profissional, Melhoria Contínua, Foco no Cliente, Qualidade de Vida e Perenidade do Negócio. Companhia Paranaense de Gás – Compagas 14 15 Mobilidade que integra o Brasil A TIISA – Triunfo Iesa Infraestrutura S. A. nasceu em 2008 da parceria entre a Construtora Triunfo S.A. e a Iesa Projetos, Equipamentos e Montagens S. A., que decidiram criar uma terceira empresa para concentrar algumas de suas especialidades na área de infraestrutura. A partir daí, entrava em operação uma companhia moderna, dinâmica, arrojada, formada por profissionais qualificados e experientes, especializada nos segmentos metro-ferroviário, saneamento básico e aeroportuário. Com tão pouco tempo de atuação, a TIISA já ocupa um lugar de destaque nesse mercado, conduzindo muitos dos principais projetos de infraestrutura em andamento no país. Ao participar, efetivamente, do desenvolvimento socioeconômico do Brasil a TIISA mostra que nasceu grande e preparada para assumir os enormes desafios vivenciados nas dezenas de obras espalhadas pelo território nacional. Norteada por uma atuação eficiente, transparente e responsável, a empresa trabalha, sistematicamente, para construir uma relação de respeito e confiança junto aos seus colaboradores, clientes, acionistas e sociedade em geral unindo solidez com equilíbrio socioambiental. A TIISA acredita que para experimentar o desenvolvimento pleno uma nação necessita cultivar, estimular e valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais de seu povo. Trata-se da mais legítima forma de expressão da sua identidade; a confirmação de suas crenças e costumes, da percepção e interpretação da realidade a sua volta. Por isso, é com muito orgulho que a TIISA participa, pela primeira vez, da Bienal VentoSul, de Curitiba – cidade referência de suas origens. Como que conduzida pela mobilidade dos ventos a Bienal VentoSul foi buscar, mundo afora, uma gama de artistas – os mais autênticos representantes das tradições, arte e cultura oriundas de diversos povos – a fim de integrá-los num mesmo momento e movimento. A TIISA cumprimenta todas as entidades responsáveis, direta e indiretamente, por esta memorável iniciativa e parabeniza, especialmente, o Governo do Estado do Paraná, a Prefeitura de Curitiba e o Instituto Paranaense de Arte por mais esta edição do evento. Por meio da execução de projetos de infraestrutura, especificamente na operação de sistemas de transporte sobre trilhos, a TIISA orgulha-se por tornar possível a mobilidade que integra o Brasil. Através de uma extensa programação que inclui exposições, palestras, mesas redondas, oficinas, mostras de filmes, performances, interferências urbanas e residência artística, a 6ª Bienal VentoSul possibilitará a mobilidade que integra o mundo – um mundo que vai muito além da crise. O contato com a arte transforma o ser humano. Por isso, a Votorantim apoia e investe em projetos culturais comprometidos em tornar esta experiência acessível ao maior número de pessoas. E isso não requer apenas ampliar as oportunidades de contato da população com a obra de arte, mas toda uma estratégia de mediação que permita a sua melhor fruição. A 6ª Bienal do VentoSul foi selecionada em 2010 pelo 4º Edital Cultural Votorantim, que buscou projetos com foco na fruição, experimentação e vivência de conteúdos culturais pela população, principalmente jovens de 15 a 29 anos. Esperamos que um número cada vez maior de pessoas possa descobrir no contato com a arte novos significados e sentidos para a suas vidas. Desejamos a todos uma boa experiência! Instituto Votorantim TIISA – Triunfo Iesa Infraestrutura S. A. 16 17 Índice Index M u s e u da Foto g r a f i a C i da d e d e C u r i t i b a 256 auguste fran ç ois 260 casa andrade muricy 266 michel de broin 1 5 6 neville d ’almeida 1 6 0 patric k hamilton 1 6 6 paulo climachaus k a 1 7 2 ricarda roggan 1 7 8 z hou tao 1 8 6 andré R igatti christian bendayá n christian jan kow s k i C ristina Canale duncan w y lie eduardo berliner farah atassi felipe scandelari fernando burjato guillaume bresson livia piantavini manoel novello maria ly nch marina rheingant z raul cru z stefan constantinescu yang x inguang 268 274 280 286 292 298 304 308 314 320 324 330 336 342 348 354 360 M u s e u da G r av u r a C i da d e d e C u r i t i b a 1 9 0 m u s e u a l f r e d o a n d e r s e n 366 alejandro alman z a pereda 1 9 2 alejandro pa z 1 9 8 emmanuel fretes roy 2 0 2 graciela guerrero w eisson 2 0 8 inci eviner 2 1 2 jacqueline lacasa 2 1 4 javier lópe z - eri k a me z a2 1 8 J ohn boc k 2 2 0 liliana porter 2 2 6 luis molina - pantin 2 3 2 michael stevenson 2 3 6 mónica mill á n 2 4 0 nelson féli x 2 4 6 tir z o martha 2 5 2 alfredo andersen z hang enli 368 372 Textos Críticos Critical Texts M á s a l l á d e l a r t e T icio E scobar 23 a l é m d a C r i s e A lfons H ug 37 s o b r e p i n t u r a A lberto S araiva 47 espaços de imanência e de abertura na bienal de curitiba A rtur F reitas , E liane P roli k e S imone L andal 53 Mapa da Cidade E Espaços Expositivos city map and exhibition spaces 58 espaços e artistas venues and artists 6 1 Museu Oscar Niemeyer adonis flores adrian lohm ü ller ali Ka z ma altera z ioni video antti laitinen boris mi k hailov Camilo R estrepo danica da k ić darren almond desire machine C ollective dinh q . l ê fi k ret atay george osodi joanna raj kow s k a josep - maria mart í n k ate gilmore lin y ilin map office ( gutierre z + portefai x ) mar k le w is mar k formane k michael subot z k y 18 62 64 66 72 80 84 88 94 98 102 106 110 114 116 122 128 132 136 140 144 148 152 museu de arte d a u n i v e r s i d a d e f e d e r a l d o p a r a n á 3 7 6 joaqu í n s á nche z 3 7 8 marcelo medina 3 8 2 C a s a H offm a nn 3 8 6 rimon guimar ã es 3 8 8 E s p a ç o d e A r t e U r b a n a 3 9 4 ricardo lan z arini 3 9 6 C i n e p l e x B a t e l 4 0 0 fabio noronha 4 0 2 b i b l i o t e c a p ú b l i c a d o p a r a n á 4 0 8 fernando rosenbaum 4 1 0 In t e r v e n ç õ e s U r b a n a s e P e r fo r m a n c e s u r b a n i n t e r v e n t i on s a n d p e r fo r m a n c e s 4 1 2 adonis flores 4 1 4 C . l . S alvaro 4 1 8 C ristian S egura 4 2 0 fernando rosenbaum 4 2 8 M A P O F F I C E ( G utierre z + P ortefai x ) 4 3 0 olaf nicolai 4 3 2 sebasti á n preece 4 3 4 tat z u rors 4 4 0 espaços de intervenções urbanas e performances spaces for urban interventions and performances 446 textos em inglês english texts 459 C r i t i c a l t e x t s 475 créditos agradecimentos credits 501 Patrocinadores Sponsors 512 19 textos críticos Critical texts Más allá del arte T icio E scobar Arte y crisis I L a mel a nc ol í a crí t ic a El arte instala un punto de crisis dentro de la cultura, entendida ésta como sistema simbólico en general, como ordenamiento que asegura la inserción social del individuo mediante el lenguaje y las normas. Enfocada así, la cultura facilita el sentido colectivo: permite que las significaciones permanezcan estables y asegura un marco de seguridad y equilibrio, una guía de instrucciones para convivir y entender (tratar de entender) el mundo. El arte se ubica en los límites de lo cultural: opera con el sentido y con las formas; involucra lo simbólico, pero lo hace desde posiciones extremas que perturban la visión del conjunto y mediante gestos que, al crispar el tejido social, producen interferencias en sus códigos. Es que el arte pertenece al orden del lenguaje, pero, instalado en su interior, conspira contra su régimen lógico y su discurrir ordinario: trastorna las significaciones establecidas y pone en duda la claridad de las formas; no puede escapar de la representación simbólica, pero la discute (“mortifica el lenguaje” dice Benjamin). Esa puesta en cuestión de su propio sistema, esa autocrítica permanente, es lo que, al menos desde Kant, se conoce como negatividad del arte: al descubrirse a sí mismo como mecanismo de sombras y apariencias, el arte atenta contra la plenitud de sus contenidos, contradice la fijeza de su verdad y se presenta como carencia. Como amenaza de inestabilidad. Por un lado, la sacudida que experimenta el orden fijo de lo simbólico, produce desazones y molestias. Por otro, enriquece las significaciones sociales, impide su coagulación e impulsa el flujo de los signos. Los relámpagos que desfiguran el contorno del paisaje real, así como los puntos que fruncen la textura cultural, permiten que las cosas aparezcan, por un instante, liberadas del orden de la cotidianeidad y muestren, brevemente, otros costados suyos. Las sombras de la poesía intensifican la experiencia de una realidad que, sólo etiquetada por signos dóciles, perdería densidad, oscuridades y pliegues: devendría pura llanura, lenguaje disciplinado. Esta puesta en vacilación del orden simbólico tiene un nombre definido: se llama crisis. La crisis interrumpe, y aun quiebra, la seguridad de un paradigma cultural; trastorna lo establecido, deja en suspenso los argumentos que sostienen una situación determinada 22 23 y, por lo tanto, exige reajustes para enfrentar los nuevos condicionamientos. Las situaciones de crisis demandan adaptaciones, nuevos puntos de vista, cambios, cortes. Tales demandas generan estados de zozobra y turbulencia, pero abren otras perspectivas y oportunidades: inauguran terrenos, inician otros tiempos. El arte, entonces, es fundamentalmente un dispositivo de crisis. Confunde las señales de la cultura –el sentido único– pero, en compensación, habilita otras direcciones posibles. Desde esta ambivalencia suya, lo artístico puede ser entendido como un caso de phármakon. Desde Platón se llama así el extraño elemento que puede actuar ora como medicina, ora como veneno. La paradoja del arte permite instalar en el lenguaje un momento tóxico (de locura y deseo, de oscuridad): una inflexión negativa capaz de rescatar la cultura de su puro racionalismo y abrirla a la perplejidad de la diferencia, a la incertidumbre del acontecimiento. Sobre este trasfondo de crisis original, la cultura y, particularmente, el arte contemporáneos acarrean sus propias crisis. El malestar de la cultura actual radica en el colapso de sus fundamentos trascendentales, los encuadres de sus certezas; desarreglo que provoca una situación angustiosa e instala un clima melancólico. Para evitar la melancolía, se vuelve preciso levantar otras plataformas de creencia, pensamiento y sensibilidad. Esta exigencia marca el momento positivo de la crisis, entendida ahora como disturbio que obliga a repensar y reimaginar el mundo: a buscar nuevos sustentos para la construcción de sentido: fundamentos no-fundamentales, en sentido heideggeriano. Ante el derrumbe de los principios esenciales, se deben buscar apoyos fluctuantes, construidos históricamente: fundamentos contingentes, sujetos al azar de situaciones específicas. En esta tarea, los mecanismos del arte contemporáneo tienen una oportuna intervención en cuanto involucran justamente un momento de contingencia y especificidad. Negado el carácter normativo y absoluto del aura, cada obra debe ganarse una “artisticidad” que ya no tiene garantía de origen ni sello de calidad: por eso, cada obra supone una puesta en “sitio específico”: vale para ese momento, ese espacio, esa circunstancia. Escribe Marchart que “…la experiencia de la crisis, la de la ausencia del fundamento,”… se vincula necesariamente con la figura de la contingencia; es decir, “está siempre histórica y contextualmente localizada y es localizable”1. Por eso no cabe suponer una obra anterior a su propia instalación: ya no existe a priori alguno que la avale. Pero el arte contemporáneo, según queda dicho, tiene su propia crisis, sobrepuesta a la de la cultura contemporánea y añadida a su propio carácter crítico. La crisis del arte es la de la representación. En su intento de sobrepasar los límites del lenguaje, nombrar lo irrepresentable (lo Real, en sentido lacaniano), el arte debe enfrentarse a la falta de signo, a la ausencia más radical; tiene medios para hacerlo: la imaginación puede sostenerse en el vacío y darle, transitoriamente, un cuerpo o una apariencia de cuerpo. Las imágenes llegan donde las formas no: inventan una máscara para la carencia de rostro, un sostén para que la nada comparezca ante la mirada. A través de la invención y la ficción, lo imaginario puede iluminar aspectos de lo irrepresentable, “como un fogonazo”, según palabras de Benjamin2. Por eso el arte puede imaginar fundamentos sin fondo; fundamentos que no sean fundamentalistas, sustanciales. 24 Esta posibilidad del arte permite enfrentar la melancolía de la crisis: lo imaginario puede hacer aparecer, fugaz, borrosamente, aquello que está fuera de la escena de la representación y que no puede comparecer, entero, ante el llamado del lenguaje. Arte y crisis II L a crisis de l a repre sen ta ción Por lo expuesto recién, todo proyecto de arte contemporáneo aspira a crear imágenes que, aunque fuere por un instante, recubran la oscuridad de lo irrepresentable (suturen el corte negativo de la crisis, la fisura del fundamento). Una de las definiciones posibles del término crisis podría partir de la figura de Shakespeare en Hamlet: el desquicio del tiempo (Time is out of joint). Dislocada, desencajada, la coyuntura abre una brecha inquietante que estropea cualquier intento de conciliación del sujeto con su momento y aleja toda garantía de saber absoluto, de fundamento sustancial. Esa desarticulación del tiempo lineal sobresalta el curso de la historia, pero también lo entreabre a otras lecturas e, incluso, a otras historias. Es, de nuevo, un factor de riesgo, pero también de apuesta de renovación de lenguajes. Ahora bien, el arte puede ser –y de hecho lo es, según queda sostenido más arriba– definido en los mismos términos con que acabamos de describir la crisis: como desajuste del tiempo, como anacronismo de un hacer que desafía la fijeza de su propio encuadre histórico y exige reparaciones de sentido. Y que puede, mediante ese gesto negativo, crítico, adelantar otras visiones del mundo que, más allá de la representación, del lenguaje, de la crisis, puedan decir el nombre cifrado de las tempestades de la historia, puedan franquear los “presentes recios”, como llamaba Santa Teresa de Ávila a los momentos duros con que cada época carga a quienes la viven. Brecht sostiene que la dislocación del mundo es el motivo del arte. Didi-Huberman comenta así esa sentencia: No era fortuito que también Brecht convocara una larga duración cultural –desde Homero o Esquilo hasta Voltaire o Goethe– para apuntar una sobrecogedora fórmula del desastre según la cual la guerra, y en general, …die Welt aus den Fugen (“el mundo fuera de sus casillas”), constituiría, en el fondo, el verdadero tema del arte. 3 Nótese que la figura “el mundo fuera de sus casillas” coincide con la que empleara Shakespeare para nombrar el desajuste del tiempo. Desajuste doloroso, expresado fundamentalmente por la “tragedia de la cultura” o “la catástrofe del mundo” que siguiera a la Primera Guerra Mundial y que resuena en la “crisis del espíritu” evocada por Valéry 4. Pero los desastres de la guerra constituyen –aunque la más feroz– sólo una de las manifestaciones de la crisis y, por eso, solamente uno de los temas del arte, nutrido tanto de catástrofes apocalípticas como de íntimas tribulaciones. Aun un leve desajuste es capaz de convocar una forma, que no dependerá en su empuje de la importancia del trastorno que la reclame, sino de la intensidad de la respuesta que aquél provoque. Es que el más breve desguace del tiempo abre una brecha, instala una falta: el principio –ausente– que echa a andar los mecanismos del arte. 25 Ese vacío que descubre la brecha, que revela la falta, corresponde, en los parajes ambiguos del arte, a la nada de fundamento, que trastorna y alimenta el juego perverso de la representación. Sucede que para el arte la representación también es phármakon: es destino de frustración y señal de pérdida, pero también principio obstinado que busca ensanchar los dominios de la significación, más allá de las fronteras del significante. Por un lado, la representación trata sus términos en registro de oposiciones binarias insalvables (apariencia/sustancia; forma/contenido; etc.) y fracasa una y otra vez en su intento de alcanzar lo real, revelar una verdad trascendente y lograr una coincidencia plena entre el sujeto y el objeto. Por otro lado, este expediente, aunque fallido, resulta inevitable para la operación artística, que no tiene otra manera de referirse al mundo más que a través de imágenes: de apariencias que muestran/ocultan el objeto, que lo mantienen alejado, aunque fuere por una mínima distancia. Y que, mediante estos movimientos de verdades a medias –de veladuras y reflejos, de ilusiones y sombras– permiten vislumbrar más allá del círculo iluminado del lenguaje. Permiten hacer lugar al acontecimiento. Este doble carácter suyo escinde el teatro de la representación en dos escenas simultáneas. En una de ellas, el personaje central es el contenido de la obra. La forma se repliega para presentar el objeto o su concepto. Aunque se trate de una obra abstracta o puramente conceptual, persiste en ella un residuo referencial inevitable o un impulso trascendental que indica un más allá de la forma. (Y se mantiene en su desarrollo una empecinada búsqueda de verdad, una insaciable sed de real). En la otra escena se privilegia la actuación de la forma misma, que es imagen, apariencia formalizada. Es que la presentación del objeto (primera escena) requiere no sólo una puesta en forma que lo haga aparecer, sino un ardid para seducir la mirada (un señuelo, dice Lacan). Es decir, requiere un juego estético: artificios que apelen a la sensibilidad y convoquen la belleza. (Para fascinar, el objeto debe quedar auratizado, magnetizado). Aunque la modernidad haya favorecido la segunda escena –la del momento estético formal– y la contemporaneidad enfatice el encuentro imposible con la cosa real, ambas posiciones se mantienen en interacción y conflicto desde los primeros tiempos ilustrados. La crisis del arte –que es la de la representación, la del aura– se origina en torno a esa falta central que no puede ser saldada: resulta imposible prescindir tanto de la forma como de la cosa, tanto del concepto como de la imagen. “La mínima distancia” nombrada por Benjamin cubre el trecho, aun ínfimo, de un desencuentro que, por un lado provoca melancolía y, por otro, asegura el espacio que precisa la forma para sostenerse ante la mirada. La crisis del arte contemporáneo podría ser precisada a partir de su ubicación fluctuante en las fronteras de la escena de la representación, entre el adentro y el afuera de los territorios del símbolo. Enfrentado a ese límite extremo, no puede permanecer definitivamente en ninguno de los dos lados; debe cruzarlos de ida y vuelta, en un zigzagueo constante. Ni puede optar por la presencia plena del objeto (elección que estaría marcada por un retorno a la metafísica), ni puede aceptar su puro alejamiento, desentenderse del problema de la verdad (alternativa ésta que delataría una reincidencia en la autonomía de la forma). Desde esa posición liminar, perdida toda posibilidad de un terreno propio y un asiento estable, el arte oscila entre el resguardo del símbolo y su oscuro compromiso con lo irrepresentable. Su mejor desafío consiste en asumir su condición fronteriza y su signo errante y, desde las posiciones versátiles que su propia suerte le impone, esquivar la crisis de la representación o sortear sus empujes 26 manteniendo el margen de separación que precisa la mirada. Ese margen constituirá, así, una franja fluctuante pues cada nuevo emplazamiento que ocupe el arte alterará el ángulo de mirada y acortará o alargará su distancia. Ésta puede ser reducida pero no anulada, pues impide el encastre de las cosas con sus nombres y, consecuentemente, asegura el lugar del deseo: habilita un espacio (desplazado siempre) para el acontecimiento. Mundo y crisis t iemp o s de crisis Cuando hablamos de crisis, ciertamente nos estamos refiriendo a una situación cultural provocada por el colapso de valores, por el oscurecimiento de “marcadores de certeza” y el titubeo de orientaciones y señales. Pero esta situación no se encuentra desvinculada de un modelo más amplio de crisis que sacude las certidumbres de la economía y las finanzas, de la política, la ciencia y el medioambiente, de las instituciones e identidades sociales y, aun, del mismo Estado y la historia. Incluso, se habla de crisis del orden mundial: ¿Asistimos al crepúsculo de los dioses occidentales, a la decadencia del modelo neoliberal de mercado? ¿Zozobra nuestro propio paradigma civilizatorio? Es posible que, de atenernos al carácter ambivalente del término crisis, el sobresalto general de nuestro tiempo, de signo negativo, esté incubando momentos afirmativos: salidas creativas, movimientos de reajuste y adaptación, decisiones de cambio, comportamientos y conceptos innovadores, capaces de enfrentar los nuevos desafíos epocales, de capitalizar sus posibilidades renovadoras y esquivar sus riesgos. Pero existen, además, otros factores que impiden que la crisis mundial se comporte de manera homogénea: ella afecta de manera diferente zonas desiguales del mundo, que siguen existiendo a pesar de que la nueva cartografía del poder mundial impide un esquema basado en referencias puramente territoriales. La expansión a nivel planetario de la informática, los enclaves financieros y los mercados trasnacionales han alterado el mapamundi. En este nuevo paisaje resulta difícil mantener un pensamiento basado en dicotomías tajantes: Primer-Tercer Mundo; Norte-Sur; Centro-Periferia. Sin embargo, es obvio que el mundo sigue dividido y que las desigualdades persisten bajo la forma de brutales asimetrías socioeconómicas y sociales, en gran parte, aún geográficamente condicionadas. Esta oposición acusa resultados imprevistos: paradójicamente, la última gran crisis económica, cuyas secuelas llegan hasta nuestros días, parece afectar más a las sociedades ricas que a las carenciadas, ya de por sí sujetas de manera crónica a situaciones de déficit. En el Primer Mundo, en los llamados países centrales, la figura de la crisis adquirió dimensiones apocalípticas, mientras que en muchos países periféricos constituyó apenas un condicionamiento más de situaciones complejas marcadas no sólo por la exclusión socioeconómica sino por tajantes diferencias culturales que llevan a enfrentar la crisis según soluciones distintas. Como ejemplo: ciertas culturas guaraníes, especialmente páĩ tavyterã (llamadas kaiová en el Brasil) distinguen entre etapas socioambientales favorables o adversas, pero el concepto de crisis –como estadio de trastorno que exige reacomodos– lo reservan para lo que llaman el 27 teko aku (modo caliente de ser, en el sentido de “situación quemante”). Esta etapa, bien acotada simbólicamente, marca una fase de amenazas confusas que precede a la gran ceremonia comunitaria. A ese tiempo incierto rondado por inminencias oscuras, el ritual antepone un gesto de cohesión social, de afirmación de los vínculos y de restablecimiento de las certezas colectivas. Tal como ya quedó expresado y volverá a ser tratado, esta acción performativa del ritual se vincula con los quehaceres del arte, capaces de imaginar alternativas más allá de la crisis. Crisis y crítica El arte analiza y pone en cuestión sus propios sistemas de representación, discutiendo constantemente la definición misma del arte y sospechando de sus circuitos institucionales (museos, mercado, bienales, teoría, etc.). De esta manera, el hacer del arte es fundamentalmente crítico: se vuelve sobre sí mismo dudando de su propia capacidad de representar, reflexionando acerca de sus mecanismos ficcionales, delatando su carácter de apariencia y reflejo. La crítica de arte, a su vez, significa una torsión analítica del juicio acerca de un objeto en sí crítico. La producción del arte se vincula con la crítica en cuanto problematiza la realidad, pero también en cuanto desconfía de sus propios expedientes y, por último, en cuanto se encuentra ella misma expuesta a juicio y revisión del pensamiento (crítico) que cae sobre ella. Por eso, Nelly Richard dice que “el arte se ha pensado siempre bajo el doble signo de la crisis y de la crítica”. Ambos términos, etimológicamente vinculados, “integran las acepciones de corte y mutación (crisis) con las del acto de separar, decidir y juzgar (crítica)”5. No es casual que Brecht y Benjamin, dos nombres fundamentales del arte y el pensamiento críticos, hayan proyectado juntos un periódico estético y político llamado Krise und Kritik 6. La crisis es, así, un componente del arte y éste depende de momentos de conflicto y tensión para producir. Justamente, el arte consiste en uno de los principales dispositivos con que cuenta la cultura contemporánea para examinar sus propios enunciados, renovar sus valores y sus códigos e impedir que se adormezca la percepción colectiva arrullada por un concepto seguro y fijo de lo social. Por otra parte, según queda sostenido, el arte también se involucra con la figura de la crisis, en cuanto constituye en sí mismo un dispositivo de crisis: a través del juego de imágenes desestabiliza las certezas establecidas y moviliza el juego del sentido. Ahora bien, el arte crítico –el que delata la crisis de la representación, el que enuncia la crisis de lo establecido– atraviesa un momento complicado. Es que en la escena contemporánea conviven instituciones y sensibilidades diferentes que movilizan distintos grados y nociones de criticidad. Por un lado, se encuentran los modelos de las estéticas masivas, las industrias culturales y las tecnologías de la información y la telecomunicación, el diseño y la publicidad; por otro, las expresiones artísticas autónomas, sean de ascendencia ilustrada (“Bellas Artes”, arte contemporáneo), sean de origen popular tradicional (indígena y rural). La hegemonía de la cultura globalizada determina que no sólo los modelos directamente dependientes del mercado, sino aun los declarados independientes y, hasta, 28 opuestos a él, sean interceptados por la lógica mercantil en cuanto generen rentas. Es por eso que incluso el arte crítico, definido como impugnador del sistema, deba circular a menudo a través de las instituciones del mercado y asumir los formatos y las reglas de juego de las industrias culturales. La cuestión es hasta qué punto puede subsistir el nervio crítico de esas prácticas cuyas maniobras subversivas han sido en gran parte cooptadas, y por lo tanto neutralizadas, por el sistema del mercado. Así, la meta trasgresora del arte, que supone la distinción entre posiciones conservadoras y disidentes, queda borroneada en un paisaje nivelado por la globalización del consumo y la información y confundido por la alteración de las estrategias hegemónicas. Buscando seducir, escandalizar, excitar o asombrar (para renovar el aura de la mercancía), la industria de la imagen escamotea los recursos de las vanguardias intentando no ya intensificar experiencias, sino impactar en la percepción, despertar emociones rápidas, estimular la fantasía y volver más apetecible y misterioso el objeto en vistas a su mejor circulación. Entonces, la obscenidad, la violencia extrema y la denuncia de la injusticia, tanto como la creatividad, la innovación formal y la innovación tecnológica, son empleadas como insumos de la publicidad o novedades de los medios de comunicación: recursos de la industria del entretenimiento. Incluso la diversidad intercultural y la diferencia periférica han ingresado, homogeneizadas, en las vitrinas y las pantallas del mercado mundial; “la marginalidad se ha vuelto un espacio productivo”, dice Stuart Hall7. Esta situación pone en crisis el arte crítico: acostumbrado al esteticismo del mercado, el público busca conciliación en la belleza, recreo en la insolencia, exotismo en la diferencia y en la tragedia, espectáculo. Por eso, el arte contestatario ya no pretende denunciar la injusticia, desafiar la censura o delatar las maniobras del discurso hegemónico, sino perturbar la sensibilidad domesticada por la razón mercantil, desconcertar el curso de las estéticas blandas mediante la oscuridad del deseo y la radicalidad de la falta. A través de avances oblicuos y silencios punzantes, el arte puede desorientar el curso del sentido único. Desde sus abordajes sesgados, sus suspensos de significación y sus silencios vibrantes, el arte puede hoy realizar gestos más subversivos que los encarados a través de la denuncia, la innovación tecnológica o el escándalo. Y puede, más allá de la crisis, anticipar diferentes perspectivas de futuro: presentar, aun imaginariamente, otras maneras de encarar la melancolía de la ausencia, la que surge ante los límites del lenguaje. Bienal y crisis Obviamente el título de esta Bienal, Más allá de la crisis, como todo nombre referido a la producción artística, propone un tema que habrá de ser encarado libremente por los artistas: un disparador que incite la producción poética y encamine la reflexión hacia una cuestión clave del arte contemporáneo: la posición de la obra ante una cultura definida en gran parte en términos de crisis. Como temario de bienal, la palabra “crisis” es tomada en un sentido más instigador y sugerente, como momento crucial que, ante un cambio brusco de paradigma exige decisiones, 29 posiciones e imágenes nuevas. Pero también, este nombre, deja abierta la posibilidad de considerar lo crítico en su acepción de negatividad conflictiva, factor de violencia y de asimetría que debe asumido por el arte, no desde el intento de solucionar el drama, sino desde la búsqueda de complejizar su comprensión e imaginar otros puntos de vista desde los cuales encararlo. El vocablo “más allá” puede aludir a que, en sentido estricto, el punto más crítico ya pasó (siempre el punto álgido marca una situación ocurrida: por eso puede ser nombrado). Pero también puede referirse a la necesidad de considerar otros lugares desde donde asumir y enfrentar la crisis de modo creativo y diferente. O, incluso, podría marcar la exigencia de construir (de inventar) un espacio-tiempo fuera del ámbito de la crisis, aunque impulsado por él. Émile Benveniste trabaja la palabra latina superstes refiriéndola a lo que está más allá de algo, como si hubiere “sobrevivido a una desgracia”. Esta supervivencia supone la acción de “haber atravesado un acontecimiento cualquiera y de subsistir más allá de dicho acontecimiento”; por lo tanto, implica una experiencia testifical y se abre a una dimensión profética: el testigo sobreviviente de la crisis se vuelve “adivino de una historia pasada”, según Didi-Huberman. Y refiere esta situación al caso de Aby Warburg, que ante la Gran Guerra, la explosión de la historia, permanecía “más allá de lo verdadero y lo falso” y se acercaba a “las imágenes pensadas como fantasmas operantes”. Es decir, como formas artísticas8. Es que, así como no puede renunciar a su oficio negativo, no puede el arte desistir de su vocación utópica. Por eso, al lado del corte simbólico, la imaginación constituye un dispositivo anticipatorio y, aun, propiciatorio; un medio de rodear el vacío o de revestirlo con apariencias fugaces, cargadas de verdades distintas (distantes). Eso es lo que puede el arte hacer ante la crisis: asumirla, sobrevivirla, atravesarla y dar testimonio de ella desde un más allá de la lógica de lo verdadero o lo falso, mediante montajes fantasmáticos que puedan desagraviar imaginariamente los desmontajes de la historia. O para anunciar otra historia, un tiempo sobreviviente capaz de adivinar un pasado nuevo. Los artistas ante la crisis No se espera, por lo expuesto, que los artistas que participan de esta bienal ofrezcan recetas para enfrentar la crisis ni traten de expresar sus adversidades, sino que propongan opciones de mirada: las posiciones que asuman ante la crisis suponen esfuerzos de creatividad capaces de abrir perspectivas y entreabrir horizontes más allá de la situación de la que parten. La guerra es el punto álgido de la crisis pero su tratamiento –su búsqueda del más allá de la crisis– depende de posiciones diferentes. Adonis Flores, cubano que actuara como soldado en Angola, emplea el atuendo militar del camuflaje para nombrar la violencia enredada en la cotidianidad y latente en toda experiencia humana, incluidos el humor, el amor y la gloria. Emmanuel Fretes pinta escenas de la Guerra del Paraguay (1864-1870) mediadas 30 (veladas) por fotografías y documentos: memoria de memorias que exige una meticulosidad obsesiva, crecida – esto es una fortaleza de su obra– más cerca de la franqueza autodidacta que del virtuosismo academicista9. La guerra se convierte en el testimonio de un hecho demasiado brutal como para ser verídico (demasiado realista como para ser fiel). Jacqueline Lacasa se refiere a la misma guerra pero desde otro lado: también parte de una imagen previa de la contienda pero la encara desde la inversión de la cita utilizada: La paraguaya, pintada por Juan M. Blanes hacia 1880, se transforma ahora en una fotografía titulada La uruguaya, en un gesto que equipara el dolor de la derrota por encima de las fronteras y trincheras, más allá de las fechas de la historia. La mujer anónima que sufre la guerra lo hace fuera de cualquier encuadre nacional o ideológico: es el suyo un puro pesar sin data ni referencia, un gesto anacrónico que descentra toda inscripción y no deja tregua a la memoria. El video presentado por Joaquín Sánchez presenta una acción realizada en la Bahía de la Rada donde, el 21 de mayo de 1879, fuera librado el combate naval de Iquique, en el contexto de la Guerra del Pacífico. Un buzo boliviano busca en el fondo de la bahía cruzar la línea de frontera y conflicto, mientras nueve inmigrantes de la misma nacionalidad forman la frase “No sé nadar” (referida a la mediterraneidad de Bolivia) con letras congeladas hecha de agua del mar. El gesto tiene un sentido ritual y desagraviante: como si a través de la imagen pudiera revertirse el sino adverso que crispa los límites y enfrenta las naciones. Patrick Hamilton roza el tema de la guerra, pero lo hace oblicua, brevemente, para impulsar una narrativa de tono mitológico que enlaza estereotipos de la crónica universal con anécdotas locales y ficciones personales. El horizonte de la Segunda Guerra Mundial, del nazismo, de la desolación europea de posguerra, se aleja, nublado por dibujos y fotografías de archivo que contradicen la legitimidad de sus propios registros, relegado por la presencia insólita de un submarino de combate bañado en oro. Christian Bendayán trabaja la crisis del canon hegemónico de belleza, el colapso de las buenas maneras de la pintura ilustrada. No sólo son sórdidas las escenas que representa, sino innoble su tratamiento del óleo y chabacano su realismo. El artista mezcla registros de la cultura popular, mediática y erudita y lleva hasta el final la vulgaridad de la estética callejera latinoamericana, específicamente peruana en su caso, para recuperar el potencial poético de otros gustos y sensibilidades y reivindicar los valores de la pintura más allá del corsé de la normatividad académica. La obra de Bendayán se vincula, por una parte, con el debate acerca del ideal de belleza en el arte contemporáneo; por otro, con la cuestión de modelos estéticos alternativos. Mónica Millán encara el primer problema. Si la belleza transparenta el equilibrio entre el objeto y su imagen, entonces, la desestabilización de sus términos produce su falla. El exceso de belleza desborda la contención de la forma y rompe el orden y la unidad exigidos por el canon clásico. Desaforada, la belleza (su demasía o su resto) reenvía a una zona de intemperie: el más allá de la representación. La propuesta de Mónica Millán –sus series de los jardines y los ríos– trabaja en ese descampado: sus jardines suntuosos, excesivos, terminan remitiendo a la pura línea del dibujo, la textura de encajes demasiado sutiles o el puro silencio que arrastra el río. 31 La segunda cuestión, la de las estéticas diferentes, moviliza las obras de Alejandro Paz, por un lado, y de Javier López y Erika Meza, por otro. Ambas trabajan la crisis de la estética hegemónica, tanto como de la pureza étnica. El primero emplea el video para representar una mujer indígena de su país (Guatemala) caminando esforzadamente sobre la faja de un aparato gimnástico, una máquina “corredora”. La obra tiene una ironía perversa; por un lado también discute el ideal de belleza occidental, la estética del fitness en este caso, erigido en paradigma universal; por otro, aludiendo dispositivos reservados a la burguesía media alta, pone de resalto la ferocidad de un sistema para el cual los indígenas urbanos no pueden más que peregrinar sin destino tratando de ahorrar calorías. López y Meza también recurren a la ironía para nombrar conflictos interculturales (o encuentros transculturales). El video suyo presenta un indígena ofreciendo en guaraní10 productos comerciales, siguiendo la retórica del discurso de Philip Kotler (figura modélica del marketing). La situación trastorna la lógica del mensaje y pone en evidencia la fricción de mundos distintos cuya diferencia la mercancía niega. La obras de Camilo Restrepo y de Graciela Guerrero transitan ámbitos aledaños a los recién mencionados: los espacios de subculturas marginales que entrecruzan (y colisionan) sus figuras con las de las culturas oficiales. El primero colecta y fotografía pipas para fumar bazuco (mezcla de drogas duras) otorgando a las piezas tratamiento de obras de valor arqueológico o artístico: las documenta y clasifica según la normativa taxonómica y el estilo editorial de un catálogo de lujo dedicado a registrar obras de arte o a promocionar mercancías, destinos que parecen no diferir demasiado, según sugiere la obra. Es obvio, por otra parte, que ninguna imagen de pipa puede dejar de mencionar a Magritte, ni puede, por lo tanto, esquivar la inevitable paradoja de la representación. El título de la instalación de Graciela Guerrero, Auge y decadencia de América Latina, acerca pistas acerca de su propuesta, pero lo hace también desde el ángulo tramposo de la ironía. En contra de lo que sostienen las teorías de la identidad latinoamericana, muchas de las figuras más compartidas en América Latina provienen de los imaginarios masmediáticos. El programa El Chavo del 8, creado y protagonizado por Roberto Gómez Bolaños, comediante y productor de televisión mexicano, ha generado un stock iconográfico y un cuerpo de códigos de humor y lenguaje. Este conjunto integra un patrimonio simbólico regional, marca y contraseña de nuevas formas de sensibilidad e identificación; al tratar este acervo desde un lugar diferente, la obra de Guerrero permite discutir estereotipos ideológicos, instalar un clima de advertencias cifradas y revelar puntos de conflicto omitidos por el discurso de la televisión. Pero la crisis no sólo proviene de manifiestas zonas de conflicto. También actúa como inminencia, silenciosamente. La proximidad del más allá de lo ordinario deviene amenaza, en el sentido del Unheimliche freudiano: lo familiar empañado por las sombras de la diferencia, el riesgo desconocido que esconde el reverso de lo cotidiano. La inquietante extrañeza a que se refiere Freud también traduce, aunque más sutilmente, una situación de crisis. Quizá la memoria o el presagio de una crisis: una crisis sobrevenida o por venir, una crisis encubierta o ignorada. 32 El amago de lo inminente es parte fundamental de Theatrum Mundi, la serie de pinturas-escrituras de Marcelo Medina, que expone fragmentos de relatos cuyo desenlace fatal resulta bruscamente desviado. Sobre el trasfondo de cierta desconcertante frescura, el humor negro y el enfoque cínico se vinculan con la retórica de los cuentos infantiles, la economía visual de la televisión y la acidez de la literatura maldita. Estas conexiones forzadas producen cortocircuitos, apenas perceptibles: Medina levanta escenas breves, desarmadas en seguida por sus propios guiones escritos, puntúa de manera sucinta, aguda, el desarrollo de un libreto cuya clave remite al lado omitido. Sebastián Preece interviene instituciones y lugares públicos operando de manera arqueológica, quirúrgica casi: la materialidad de la construcción, la resistencia del propio terreno, su topografía y su interior excavado interponen razones e imágenes que prorrogan la aparición del objeto y desvían el sentido de la búsqueda: los fragmentos recolectados y expuestos terminan siendo indicios de una presencia escamoteada. Cristian Segura realiza una intervención en la central Plaza Tiradentes, basada en la colocación de cristales rajados sobre el piso de gruesos vidrios que velan el suelo original de Curitiba: un patrimonio arqueológico que, aunque no sea demasiado antiguo (data de mediados del siglo XIX), significa un referente fundacional, una cifra de origen colectivo. La manipulación de la escena, el gesto casi prestidigitador de Segura, representa el quiebre del asiento imaginario de la ciudad, el estropicio del fundamento. Por un momento, el espectador siente la pérdida del sostén habitual, la vacilación del principio. Quizá, una vez desmontado el simulacro quede el lugar vagamente señalado por la breve percepción de su contingencia. Los montajes levantados por Alejandro Almanza Pereda se proponen, programáticamente, “crear en los espectadores una tensión inquietante”. Esta decisión le lleva a trabajar situaciones de ambigua inseguridad mediante la exposición de objetos y muebles cuya incongruencia y vacilación formal crean climas inciertos, sugieren riesgos y promueven actitudes de alerta. Nuestra cultura se encuentra cada vez más amenazada por la violencia de la historia y los desastres naturales. Pero también se halla progresivamente asustada por el catastrofismo mediático, aun presentado en clave de espectáculo. Y, de manera simultánea, nuestra experiencia cultural se encuentra intimidada por las nuevas políticas defensivas a nivel mundo: por la figura de crisis de seguridad hegemónicamente promovida. Almanza Pereda refleja esa situación general de aprensión y sospecha no explicitando lo que en el objeto amedrenta, sino marcando lo que en él se oculta. La angustia es provocada por la inminencia de lo que no se encuentra. Liliana Porter llama dislocaciones11 a los choques imprevistos entre sistemas de significación. Estas torceduras del lenguaje (esos desquicios del tiempo) marcan, como ya queda sostenido, puntadas críticas, capaces de alterar/enriquecer la economía de la significación. Liliana Porter tiñe de sospechas el gesto más inocente: sus relatos de figuras pequeñas, encantadoras, dejan entrever el brillo esquivo de sus propios filos: la proximidad del lado paralelo, oscuro, que enturbia con sus señales la calma de la escena iluminada. Por un momento las formas delicadas o demasiado banales revelan su estatuto de puro semblante, el momento siniestro que acecha en lo más cercano. 33 Ante un mundo atiborrado de imágenes quedan dos recursos: despejar el espacio hasta el límite del vacío o disputar las colmadas superficies de inscripción saturándolas con otras figuras. La primera estrategia opta por el camino de la ausencia; la segunda, la empleada por Ricardo Lanzarini, elige la vía del exceso, la que busca sobreinscribir una verdad sepultada por demasiadas representaciones, sofocada por una memoria que no deja tregua. Lanzarini dibuja en los muros reconstruyendo las estrategias de la imaginería publicitaria y mediática, pero lo hace forzándolas a una radicalidad que ellas no pueden alcanzar sin comprometer la misión de la mercancía. Extremar la acción de las imágenes remite a un fuera del límite de la representación; por eso el artista dice “Nada era visto como realmente era porque todo estaba detrás”. Pero detrás del muro no hay nada: puede que el artista se refiera al revés de los dibujos o que nombre la reserva de sentido que, fuera ya de la pared, guarda esa nada. Luis Molina-Pantin también exagera, hasta el desquicio, imágenes de la sociedad del consumo. Pero, en su caso, lo siniestro del gesto tiene que ver con que esas imágenes desmedidas corresponden a fotografías de objetos reales; específicamente de arquitecturas o, más particularmente, casos de la llamada narco-arquitectura: las mansiones de los nuevos narcotraficantes o mafiosos colombianos durante los años 80 y 90. Lo desmedido tiene que ver no tanto con los tamaños de las construcciones cuanto con la jactancia de los recientes magnates, cuyas ínfulas hacen estallar las medidas convencionales del gusto y apelan a una sensibilidad delirante. De nuevo, la belleza convencional es puesta en crisis por nuevas estéticas cuyos excesos rebasan la medida y violentan el canon. Pero la crisis estética también traduce crisis ética: la exigencia de figurar el nuevo estatus social no sólo fuerza las formas de la representación, sino que trastorna los valores de su contenido. Todas las obras mencionadas enfrentan aspectos diversos de una crisis entendida en el sentido más amplio descrito en este texto: como momento agudo de una situación que obliga a asumir posiciones extremas o bien como suceso o inminencia de un hecho que hace aparecer otros costados de la realidad; o, para usar de nuevo una figura de Shakespeare, que permite entrever la “espalda negra del tiempo”. Así, los distintos artistas enfrentan la crisis no eludiendo sus desafíos ni confundiéndose con sus temas, sino abordándola, rodeándola, mediante movimientos diversos capaces de enfocarla desde perspectivas inusuales que permitan la anamorfosis –la aparición revelada mediante miradas torcidas– y que aseguren siempre un espacio de distancia12. La guerra, el sinsentido cotidiano, la crisis de la economía, el medioambiente o la ética pública son trabajadas en el arte a través de su propia crisis: la de la representación, que pone en evidencia la imposibilidad de mostrar plenamente lo anunciado. En esa falta radica la mejor posibilidad de asegurar a la mirada un más allá de cualquier fenómeno, de cualquier hecho histórico. 34 Notas 1 Oliver Marchart, El pensamiento político posfundacional, Fondo de Cultura Económica, Buenos Aires, 2009, p. 49. 2 En Georges Didi-Huberman, Imágenes pese a todo, Memoria visual del Holocausto, Paidós, Barcelona, 2004. 3 Georges Didi-Huberman, “Atlas. Inquieta gaya ciencia”, en catálogo de exposición Atlas ¿Cómo llevar el mundo a cuestas?, Museo Nacional Reina Sofía, 26 noviembre 2010-28 marzo 2011, p. 120. 4 Íbid, pp. 123-126. 5 Nelly Richard, “Arte, crisis y crítica” en Revista Trienal de Chile, Santiago de Chile, 15 de noviembre de 2009. 6 En George Didi-Huberman, Cuando las imágenes toman posición. El ojo de la historia, 1. Edic. A. Machado Libros, Madrid, 2008, p. 19. 7 Cit. por Connor, Steven, Cultura posmoderna. Introducción a las teorías de la contemporaneidad, Akal, Madrid, 1996, p. 142. 8 En Georges Didi-Huberman, “Atlas. Inquieta gaya ciencia”, op. cit., pp. 149-150. 9 En este punto, podría vincularse la obra de Fretes Roy con la de los grabadores del semanario Cabichuí, los soldados guerreros que, de manera autodidacta, ilustraban durante la citada guerra los periódicos editados en los frentes de combate. La obra de Fretes incluida en la bienal trabaja esta imaginería. 10 El guaraní, hablado por más del 80% de la población del Paraguay, es un idioma indígena que tiene en ese país rango oficial, juntamente con el castellano. Sin embargo, la diglosia producida por las asimetrías socioculturales y económicas determina que el guaraní tenga estatuto real de lengua minoritaria. 11 En Alicia de Arteaga, “Matiné sin restricciones”, Diario La Nación, Buenos Aires, 30 de mayo de 2009. 12 Didi-Huberman se refiere así a los desplazamientos que supone una posición móvil ante el objeto: “Ese movimiento es acercamiento tanto como separación: acercamiento con reserva, separación con deseo”. Cuando las imágenes toman posición, op. cit., p. 12. 35 além da Crise A lfons H ug Faz-se muito bem, ao tratar de conceitos cruciais do presente, em elucidar sua etimologia com mais exatidão. Assim nos ensinaram os filósofos, sobretudo Martin Heidegger com sua definição inatingível da aísthesis grega (percepção, mais tarde estética) ou alitheia (verdade). A palavra “crise” merece atenção especial nesse contexto, na medida em que hoje em dia parece onipresente como ruído de fundo e domina o discurso em expressões que não param de ser criadas: crise econômica e crise financeira, crise política, crise ecológica, crise do ensino e crise da saúde, comitê contra a crise e reunião sobre a crise, foco da crise, crise matrimonial, crise da arte, sim, e até mesmo crise existencial e crise do sentido. Em grego, κρίσις (krísis) significava, originalmente, “opinião”, “juízo”, mais tarde uma situação problemática de decisão. O conceito pode ser verificado na Medicina já desde o século XVI, onde designa um ponto crítico no processo da doença e um limite entre vida e morte. Se crise um dia foi uma culminância e um ponto de virada, hoje ela se tornou uma “crise duradoura”, quer dizer, um retardamento inacabável de circunstâncias absolutamente insustentáveis. Contudo, o verbo κρίνειν (= distinguir, dividir) não apenas forma a raiz de “crise”, mas também de “crítica”, uma circunstância feliz, que abre grandes possibilidades de atuação para a arte. A arte atua tanto aquém, quanto além da crise. Aquém, porque se refere formal e conceitualmente a ela, e até mesmo porque é por ela afetada; além, porque aponta para acolá da crise e oferece alternativas à sociedade. “Três mil ducados... Soma bem redonda. Por três meses em doze. Ora, vejamos quanto isso vai render.” Shylock em: William Shakespeare, O Mercador de Veneza, Ato I, Cena III, 1598 Crises cíclicas sempre fizeram parte da essência do capitalismo. Mas o crash do mercado financeiro, em setembro de 2008, que ironicamente coincidiu com recordes históricos das obras do artista inglês Damien Hirst nos leilões, teve uma dimensão inédita, que abalou os fundamentos do sistema, na medida em que significou a maior aniquilação de 36 37 riqueza desde a II Guerra Mundial. Dependendo da fonte e da estimativa, as perdas globais foram avaliadas em até 50 trilhões de dólares, montante que corresponde mais ou menos ao Produto Interno Bruto anual de todas as nações do planeta. 59 milhões de pessoas perderam seu emprego no mundo inteiro. O saneamento dos bancos deverá custar a quantia astronômica de 3 trilhões de dólares, ou seja, o dobro do Produto Interno Bruto do Brasil, aos contribuintes em todo mundo. A economia parece ter fracassado na condição de ciência. Nos Estados Unidos, outrora o país mais rico do planeta, grande parte da população foi literalmente expulsa do ciclo da economia e abandonada a si mesma. “Em Nova York, se não se vê miséria não é porque ela não existe, mas porque logo após seu surgimento ela cresce tanto e com tanta rapidez, que nem sequer tem a chance de se mostrar” 1 Até mesmo na Alemanha o bom e velho “capitalismo renano” de um Ludwig Erhard, com seu princípio humanista do “viver e deixar viver”, foi substituído pouco a pouco pelo capitalismo financeiro de índole angloamericana, o que fez com que o abismo entre pobres e ricos aumentasse em proporções dramáticas. Na mesma medida em que aumenta o exército dos que necessitam do seguro-desemprego e do apoio financeiro direto por parte do Estado, cresce também a camada dos novos ricos. Um em cada quatro alemães é pobre ou precisa ser protegido contra a pobreza com benefícios estatais. Os três homens mais ricos do mundo hoje possuem, juntos, exatamente tanto quanto os 600 milhões de terráqueos mais pobres, coisa que corresponde quase ao total dos habitantes da América Latina. Em tais dimensões, até mesmo a língua é confrontada com seus limites. Enquanto na maior parte das línguas européias, um número com 9 zeros é chamado de bilhão (Milliarde, em alemão), no inglês e no português ele é chamado de billion e no espanhol até mesmo de mil millones. Mil Milliarden, por sua vez, correspondem a um Billion na Europa, e no Brasil e nos Estados Unidos a um trilhão. Quem ainda se surpreende que diante dessa confusão babilônica de números a conta não dá certo, ao final? “Nós queimamos seu capital, ele era pouco, o fogo nem chegou a durar, mesmo assim ele nos alegrou muito, o capital, o pobre e pequeno capital, que o senhor um dia possuiu.” Elfriede Jelinek, Os contratos do comerciante, 2008 “O que já há muito ameaça os homens com a morte, e com a morte de sua essência, é o caráter incondicional do puro querer no sentido do impor-se deliberado em tudo. O que ameaça os homens em sua essência é a opinião da vontade de que através da dispensa pacífica, da transformação, do armazenamento e da condução das energias naturais o homem pode tornar suportável, e até mesmo feliz para todos, o fato de ser humano. Mas a paz desse pacífico (der Friede dieses Friedlichen) é meramente a constante e imperturbável pressão da pressa (Unrast der Raserei) do impor-se deliberadamente, fundamentado apenas em si mesmo”. 2 Na análise das causas do esgotamento pode ser encontrado com frequência cada vez maior o clássico pecado mortal da avareza, conhecido nas línguas latinas como avaricia e no inglês como greed. Mas nos casos em que é preciso se esfalfar em busca de conceitos bíblicos existenciais, faz-se bem em consultar não apenas sacerdotes, mas também artistas e pensadores. Já Goethe estremecia diante da “vertigem incessante do adquirir e do consumir”, e se perguntava como os escombros da casa de seu avô, destruída na guerra, podiam valer o dobro do que a casa valia antes da guerra. Os psicanalistas ultimamente têm se ocupado cada vez mais de um novo paciente: o Homo economicus enrolado em uma grandiosa mentira existencial e abandonado a uma repetição freudianamente compulsiva e autodestrutiva, em cuja visão de mundo (Weltsicht) a vida inteira se submete a dados econômicos. Essa postura perversa não apenas tem graves consequências políticas e sociais, mas também consequências culturais, uma vez que, através de diferentes fetiches do espírito de uma época (Zeitgeist), mutilou a língua e a estética de toda uma geração. O dinheiro virou um elemento mágico que transforma o mundo inteiro em um “bem”, seja um colar de pérolas, uma garrafa de aguardente, um discurso fúnebre ou o ato sexual, e o espírito já há tempo foi sobrepujado pelo poder circulador do dinheiro. “O homem se torna semelhante ao dinheiro. A semelhança ao dinheiro da alma moderna tomou o lugar da semelhança a Deus.”3 Mas como algo vira dinheiro e como se calcula seu valor de troca? O determinante é o trabalho, o mercado, a escassez ou até mesmo o desejo? Crise e arte O mundo ficou mais pobre, embora não necessariamente mais inteligente, pois velhas manias e uma mentalidade do business as usual tomam conta de tudo assim que se manifestam os primeiros sinais de alívio nas bolsas e nos mercados de commodities. Numa variante vulgar do romance Almas Mortas, de Nikolai Gogol, já estão sendo lançados no mercado de Nova York novos e exóticos produtos financeiros, que especulam com a expectativa de vida dos segurados. A pergunta inquietante acerca da sustentabilidade de um sistema econômico que ameaça ruir por si mesmo permanece, portanto. “Crises são as admoestações do ser”, teria dito Martin Heidegger. 38 A crise de valores, mais a decadência linguística do economicismo, inevitavelmente trazem as artes ao primeiro plano. Nas artes plásticas pode ser percebida uma mudança estética de paradigma: obras difíceis e invendáveis, feitas de material precário, que se esquivam da lógica do mercado, ganham cada vez mais terreno. Embora a crise desde sempre tenha sido, implicitamente, um tema da arte, raras foram as vezes em que se a formulou de modo tão explícito. Além disso, há um novo posicionamento do cenário artístico internacional. Artistas em Nova York, Londres e Berlim, que haviam se transformado em empresários jovens 39 e bem-sucedidos com firmas de High Tech de médio porte nos anos do boom, possivelmente agora desenvolvam novas formas de produção, e algumas galerias start-up terão de repensar seu modelo de negócios. Ao mesmo tempo, a procura por formas alternativas de economia e de sociedade ocupa um espaço cada vez maior no debate público. E, assim, o eremita e escritor americano Henry David Thoreau é tomado como exemplo, depois de ter construído, em meados do século 19, uma cabana por 28 dólares no lago solitário de Walden, em Massachusetts, e instalado um jardim para levar uma vida frugal, mas realizada: “A maior parte dos luxos e muitos dos assim chamados confortos da vida não apenas não são indispensáveis, mas até mesmo obstáculos à elevação do gênero humano”. O fato de mesmo em países desenvolvidos como a Alemanha poder ser observada uma valorização de formas de vida rurais, incluídas aí a autossustentabilidade com hortas e pomares próprios, assim como uma renúncia a extravagantes bens de luxo como viagens a países distantes e exóticos, se adequa a essa nova modéstia. Assim como a moderna sociedade civil com suas iniciativas ambientais, seus grupos de direitos humanos e suas associações de consumidores transformou a política do Estado desde os anos de 1970, agora também cresce uma nova espécie de economia, uma “economia civil”. Esta pode se constituir, por exemplo, no fato de mais e mais proprietários de casas e apartamentos construírem mini-usinas de energia elétrica em seus porões, tornando-se assim independentes dos grandes conglomerados de energia. Quem se tornou cult foi, por exemplo, o menor banco da Alemanha, de Fritz Vogt, em Gammesfeld, na Suábia, cujos 600 clientes recebem 3% de juros pelo dinheiro em conta e pagam 4% por empréstimos. A manutenção da conta é gratuita, computadores e caixas eletrônicos não fazem parte do negócio. O cooperativado Vogt diz: “Admito que um computador seja necessário numa viagem espacial. Mas o que acontece num banco é muito simples: alguém tem dinheiro e o leva para o banco. Outro precisa dele e vem buscá-lo.” E, se desde os anos 1990, Berlim se tornou a capital mundial da arte e da boêmia, isso também tem a ver com o status da cidade, isenta do jugo da economia, o que a diferencia agradavelmente de centros especulativos como Nova York, Londres e Paris, cujos custos de vida proibitivos de tão altos acabaram roubando a base econômica de muitos artistas. Valores simbólicos valem mais do que valores materiais em Berlim. Na América do Sul, modos indígenas de viver são discutidos com seriedade pela primeira vez. Na Bolívia, os “direitos da natureza” foram registrados na Constituição como expressão do sumak kawsay, o que na língua quíchua significa buen vivir, uma boa vida, ou também “vida pura e harmônica”. Trata-se de um modo de vida que possibilita uma convivência harmônica dos homens entre si, mas também do homem com a natureza. “Esses postulados ancorados na Constituição representam um rompimento radical com a cultura ocidental, com as noções de progresso e desenvolvimento. Mas eles são também uma recusa à modernidade. Estamos vivendo uma crise da civilização, uma crise do meio ambiente, uma crise social e uma crise da cultura, que em grande parte é fundamentada 40 no modelo da extração descontrolada. A dominação e a exploração da natureza trouxeram bem-estar e riqueza a uma parte da humanidade. As noções de crescimento constante e consumo sem limites, que são defendidas tanto por liberais quanto por socialistas, mostram agora sua incompatibilidade absoluta com a manutenção da vida no planeta”. 4 A dádiva “Jamais encontrei um homem que fosse tão generoso e hospitaleiro a ponto de abrir mão de um presente” (da saga germânica antiga Edda) Em tempos nos quais o Produto Interno Bruto se tornou um fetiche supervalorizado de maneira crassa, e a beleza e a elegância das fórmulas da matemática financeira ganharam espaço diante do bom senso, faz-se bem em lançar um olhar a técnicas arcaicas de cultura e de economia, que possivelmente sejam mais modernas do que nossos modelos atuais. O potlatch, um ato ritual e pacificador de presentear, praticado até hoje pela população nativa da costa ocidental do Canadá e do Alasca, também merece uma investigação mais detalhada. Para o equilíbrio social da sociedade indígena, o potlatch no passado tinha como consequência o fato de que apenas raramente se chegava a uma acumulação duradoura de riquezas nas mãos de indivíduos ou círculos familiares. Nessa imagem ancestral da economia, o sacrifício é sempre recompensado, uma vez que obriga o outro a também fazer seu sacrifício. Pessoas e coisas ainda formam, aqui, contrariamente ao que acontece na sociedade moderna, uma unidade. Durante a I Guerra Mundial, o antropólogo polonês Bronisław Malinowski investigou o assim chamado “anel de Kula”, um sistema sofisticado de dádivas em via de mão dupla, nas ilhas Trobriand, da Nova Guiné. Possuir também significa dar, e quanto mais alta a hierarquia social no âmbito da sociedade, tanto maior a obrigação. Esse intercâmbio naturalmente não diz respeito apenas a mercadorias, mas também a valores imateriais como boa vizinhança, honra, promessa e confiança, assim como a momentos espiri tuais e estéticos. Conforme o antropólogo Marcel Mauss provou em seu lendário ensaio “A dádiva” (“Die Gabe”), justamente sociedades germânicas antigas também se fundamentaram no princípio da dádiva, conforme ainda pode ser provado através de uma quantidade abundante de derivações no alemão atual: Ausgabe (despesa), Abgabe (tributo), Hingabe (entrega, dedicação), Liebesgabe (doação), Morgengabe (presente que o marido dá à mulher na manhã posterior às núpcias), vergeben (perdoar), widergeben (devolver) e wiedergeben (reproduzir), Mitgift (dote) e por fim também Gift, que em inglês continua significando presente. Na medida em que iconografias dominantes, do Louvre a Hollywood, perdem em credibilidade e soberania interpretativa na esteira da crise, mundos imagéticos e formas narrativas da assim chamada periferia, até hoje marginalizadas, avançam ao primeiro 41 plano. Nesse contexto, certamente é significativo o fato de que em algumas regiões do mundo a indignação com a crise desencadeou um verdadeiro impulso de criatividade, como acontece por exemplo no cenário teatral argentino. Poetas em tempos de escassez Já anos antes do funesto colapso de setembro de 2008, quando o mundo frívolo da especulação e da bonança supostamente eterna ainda se encontrava intacto, e parte da pintura e da fotografia degringolaram a ponto de virar brinquedo, ou até um “derivado tóxico” dos investidores emergentes, alguns jovens escultores já abriam perspectivas ameaçadoras e catastróficas com esculturas feitas de material barato e precário, apresentando uma intuição sombria acerca da decadência econômica. Surgiram aparelhos e dispositivos técnicos que se caracterizavam por ser completamente inúteis, acabando por sucumbir diante da pressa alucinada. Eram produtos que não representavam mais selos de qualidade, e sim diferenciais entre “objeto” (Zeug) e “coisa” (Ding), sendo o primeiro meramente o objeto de uso, e o último, para usar a noção de Heidegger, o fenômeno poético, embebido em cultura. Portanto os experts da economia e os managers de hedgefonds possuem menos dons proféticos do que os artistas, os “poetas em tempos de escassez”, conforme Hölderlin os chama.5 Frugalidade e austeridade dominam também os ready mades dos artistas latino-americanos contemporâneos, que observam uma desintegração dramática de estruturas urbanas. Suas instalações e performances agem como os resíduos de uma massa falida precária. Na arte moderna vale a máxima: quanto maior a distância entre um objeto inferior e sua projeção aurática, tanto mais sofisticada a metáfora que o artista pressupõe para sua operação estética. Um quilograma de ouro não tem valor nessa equação. O elmo de ouro só recebe brilho na arte contemporânea se for derivado de uma bacia de barbeiro, como no caso de Dom Quixote. O objeto banal é uma compensação para algo mais alto, algo inalcançável, algo de que possivelmente tenhamos de abrir mão para sempre, mas que pela força da imaginação e pela ação simbólica sempre volta a estar a nosso alcance. É a tentativa sistemática de arrancar uma chispa de poesia do cotidiano e de devolver as características a objetos eleitos, que perderam seu valor por causa do cotidiano, da propaganda e do comércio. O fato de o sonho alquímico e vulgarmente quixotesco dos banqueiros, de transformar o nada em dinheiro, por fim ter fracassado, mostra outra vez que a lógica da arte, que em um passe de mágica arranca mais-valia estética de um objeto dos mais singelos, não pode ser transferida sem mais nem menos ao mundo real. Céticos e desconfiados, ainda que plenos na forma, são os novos desenhos, cujas linhas cheias de expressão e ao mesmo tempo tão desprovidas de intenção bailam entre o segurar e o largar. Se no passado o desenho era um alegre passeio eventual na floresta luminosa dos sinais, daqui para frente, aliás como já era em Borges, uma única linha pode levar direto ao turbilhão do labirinto. 42 Ou tomemos a vídeo-arte chinesa, com seu fino faro para o tremor emergente que se anuncia na “fábrica do mundo”. Onde ainda ontem encontrávamos a promessa jactanciosa da metrópole, hoje avança a sobriedade desiludida. Não é de admirar que os artistas estejam no rastro de um novo espírito de época em mosteiros distantes no sul da China ou em aldeias de pastores do Tibet. Na fotografia africana, por sua vez, sobretudo na da África do Sul, podem ser vislumbradas as devastações causadas pela crise, quando esta chegou ao sul do Saara. Em todos esses casos, as artes plásticas contemporâneas se distanciam das regras do jogo praticadas até agora e postulam a descontinuidade. A crise pode até abalar sociedades inteiras, mas para a arte essa ruptura é terreno profícuo. Por mais dramáticos que sejam os temas, a forma não é menos importante. Quanto mais drásticos os acontecimentos, tanto mais importante a elaboração formal. Um destrinçamento do cenário artístico global anda de mãos dadas com essas novas abordagens estéticas. Onde ainda há alguns anos só umas poucas “potências” dominavam o mundo da arte, agora surgem artistas de regiões outrora “periféricas”, da Bolívia, do Paraguai, de Cuba, do Vietnã, do Uzbequistão, de Angola ou dos Emirados Árabes. China, Brasil e África do Sul por sua vez já são “centros” estabelecidos há tempo. A Bienal se compreende como uma plataforma global. Artistas de todas as partes do mundo se confrontarão de modo altamente subjetivo com a crise e com os efeitos sinistros do presente. Espaços Quale nell’arzana de’ Viniziani bolle l’inverno la tenace pece a rimpalmare i legni lor non sani chè navigar non ponno; – in quella vece chi fa suo legno novo e chi ristoppa le coste a quel che più viaggi fece. Tal como no arsenal o veneziano ferve no inverno o piche pegajoso a reparar as naves em seus danos, que navegar não pode; e cuidadoso, em vez de ir, faz novo barco ou veda costado já de viagens fadigoso.6 Assim Dante Alighieri (1265-1321) descreve na Divina Comédia (Inferno, Canto XXI, versos 7 a 12) a atividade afanosa no Arsenal de Veneza, na época o maior empreendimento industrial da Europa. 43 Se as bienais internacionais – hoje já existem mais de cem – continuam sendo atraentes para artistas, críticos e para o grande público, isso se deve em última instância aos espaços que elas ocupam, e às narrativas que por lá surgem. Nenhum espaço se parece ao outro e nenhuma narrativa se repete. A mãe de todas as Bienais, em Veneza, desenvolve sua estética específica no arsenal em que na Idade Média foi construída a frota veneziana por um lado, e, por outro nos pavilhões dos Giardini, onde cada país oferece seu próprio estilo arquitetônico, que vai da arquitetura monumental dos anos 1930 a projetos modernistas. A Bienal de Istambul utiliza a cisterna de Yerebatan, do século VI, a de Havana casamatas espanholas do século XVII, enquanto a Bienal de Berlim a cada vez procura novos espaços, desde a antiga Escola Judia de Moças ao altamente senhoril Martin-Gropius-Bau. A Bienal do Mercosul incorporou habilmente os armazéns do porto, a Bienal de Lyon uma antiga fábrica de açúcar, e a de Cuenca os pátios internos dos tempos coloniais. As novas bienais da Ásia, ao contrário, preferem pavilhões de feiras e outras instalações industriais. A Bienal del Fin del Mundo ocupou uma antiga prisão e a de São Paulo um clássico do modernismo criado por Oscar Niemeyer, cujo white cube revela impiedosamente toda e qualquer fraqueza de uma obra. Todos esses lugares trazem seu próprio colorido local e inserem a arte contemporânea em um contexto histórico e cultural específico. Uma das tarefas mais distintas do curador é, por isso, identificar espaços e fazê-los “falar”. Também a Bienal de Curitiba, possui sua própria aura. Sua parte central é formada pelos assim chamados “solares”, mansões da época dos fundadores da cidade, que hoje são utilizadas por museus e centros culturais. Sua arquitetura eclética, com influências de Portugal, da França e da Alemanha, encarna uma visão de mundo pluralista, conforme aliás é adequado a uma Bienal de Arte. Involuntariamente, pensa-se no ensaio magistral de Heidegger, intitulado “Construir Habitar Pensar” (Bauen Wohnen Denken). Para o filósofo, construir não significa apenas aedificare, mas ao mesmo tempo guardar e preservar, em latim colere, cultura. Esses espaços voltam a auscultar sempre de novo a proximidade e a distância entre homens e coisas. Em uma cidade jovem e dinâmica, que se entregou completamente ao presente e desenvolve modelos urbanísticos reconhecidos internacionalmente, os solares parecem antiquados, e o são de uma maneira bem simpática. Os salões generosos com seus pisos nobres de madeira e seus tetos altos exalam o hausto de uma tranquilidade constante. A arte contemporânea cria estorvos delicados nesse ambiente distinto, abre fendas, volta a conjurar crises distantes e há tempo esquecidas, e aponta para as necessidades do presente. Como uma espécie de moderno polo oposto à nostalgia das mansões antigas, temos o “Museu Oscar Niemeyer”, um formidável templo de cimento que impera sobre a cidade. Ele representa o ápice temporário de um desenvolvimento urbano vertiginoso que fez de Curitiba, que no princípio do século XIX não passava de uma aldeia, uma das maiores cidades do Brasil, e do Paraná, outrora a “5ª. Comarca de São Paulo”, um dos Estados mais ricos do país. Por fim, a Bienal ainda se aninhará na “Ópera de Arame”: um antigo santuário de cultura e natureza. Uma estrutura flutuante e leve de aço e vidro se encontra harmonicamente inserida em uma paisagem natural, junto com lago e mata Atlântica virgem, e sublinha a missão e a consciência ecológica da cidade de maneira impressionante. 44 Essa casa de espetáculos permite um raro e devoto momento de diálogo entre arte contemporânea e natureza, e abre uma perspectiva a situações utópicas além de quaisquer crises. Quadros e Instalações Uma exposição que se ocupa da crise contemplará todos os suportes de imagem, portanto a fotografia, a videoarte, a pintura e a escultura ou a instalação. Esta última merece atenção especial, contudo, pois o suporte da imagem no caso da instalação é o próprio espaço. A instalação evidencia a constituição da sociedade em que vivemos, pois ela instala tudo aquilo que de resto apenas circula em nossa civilização. “A instalação demonstra, assim, o hardware civilizatório, que de resto permanece despercebido atrás da superfície da circulação midiática. E ela mostra também a soberania artística obrando – como essa soberania define e pratica suas estratégias de seleção. Por isso, a instalação não é um retrato das relações entre as coisas, conforme são reguladas por ordens econômicas ou de outro jaez, mas justamente o contrário, a instalação oferece uma possibilidade, com a introdução de ordens e relações subjetivas entre as coisas, de pelo menos questionar aquelas ordens, que são conjeturadas na realidade ‘ali fora’”.7 Na medida em que o artista expõe um objeto banal, ele abre mão de valores tradicionais e inclusive deixa, pelo menos aparentemente, a esfera cultural. Mas é só esse desrespeito simbólico diante do valioso que pode criar um novo valor. Pois enquanto os produtos do mercado e da tecnologia circulantes jamais deixam de reproduzir as mesmas relações de dominação, que afinal de contas sempre voltam a provocar crises econômicas, a arte abre um espaço no qual pode ser estabelecida uma nova relação do indivíduo consigo mesmo e com o mundo. Notas 1. Stephan Wackwitz, “Die Tageszeitung”, 15.9.2009 2. Martin Heidegger, Wozu Dichter? em Holzwege, 1946 3. Boris Groys, Topologia da Arte, 2003 4. Raúl Zibechi: La mirada del otro/La otra mirada, ensaio no catálogo da mostra “Menos Tiempo que lugar”, 2009 5. Friedrich Hölderlin, Brod und Wein, 1800/1801 6. Tradução de Jorge Wanderley: Inferno. Editora Record, Rio de Janeiro, 2004. (N. do T.) 7. Boris Groys, Topologia da Arte, 2003 45 sobre pintura A lberto S araiva 1 Esta é uma reflexão que pretende ampliar alguns indícios sobre a pintura hoje como crise criativa. Deste modo será excluída toda discussão específica sobre a quebra do suporte e os parâmetros que a pintura destaca como territórios outros advindos dos desdobramentos do modernismo. Ao contrário tentaremos expor alguns itens sobre o fazer do pintor e da pintura de processo, ou seja, daquela que dá ao sujeito oportunidade de confrontar-se com problemas que em parte foram criados por ele mesmo e que por outro lado são necessidades absolutas de seu tempo. Leonardo da Vinci, ao observar a natureza, percebeu que a linha que vemos nas coisas que constituem o mundo não está nem na superfície dos objetos, nem no ar, mas entre uma coisa e outra1. Ora, este olhar extremamente atento, funda neste momento uma nova maneira de representar o mundo, porque se percebe um novo espaço. Espaço este que se caracteriza como intangível, visto que se assemelha a um abismo e que particularmente se apresentava à visão pela primeira vez na história do olhar. Surge então um problema de representação: como representar o perceptível impalpável? A saída será de fato superação da linha gráfica pela técnica do sfumato ou técnica da supressão da linha e imersão atmosférica do mundo. O sfumato permitia que todas as coisas na natureza estivessem juntas, harmoniosamente imersas e em estreita conexão. Esta noção de complexidade e extensão das coisas de umas para as outras só será retomada pelo Impressionismo, mas apenas Cézanne retomará de fato a lição de Leonardo. O que se dá em Cézanne é que toda sua construção de mundo será pictórica, enquanto Leonardo era essencialmente linear, embora fosse impossível chegar à cor sem a descoberta da linha. Um dado pertinente a nossa pesquisa é lembrar que a construção da imagem é uma abstração e não o mundo em si, muito embora isso não signifique um rompimento com a vida, mas pelo contrário um laço real entre sujeito e realidade. É neste campo de percepção que Merleau-Ponty construirá sua filosofia fenomenológica. Ponty em seu texto “A dúvida de Cézanne” toma Cézanne como exemplo para a criação de seu segmento de pensamento onde singularmente cita Leonardo, criando assim uma ponte reflexiva entre os dois artistas, mesmo que não se aprofunde na reflexão visual de Leonardo.2 Este segmento reflexivo se amálgama a partir da pintura — que deve ser percebida como ‘visualidade’. Então o que parece relevante é que há um desencadeamento de 46 47 sentidos que se apresenta através e pela visão num movimento de base, para além de uma mera visibilidade e que chamamos de percepção. Eis a questão: como o mundo é percebido e como este fato se dá. A oposição será estabelecida em relação a Descartes. O pensamento cartesiano instaura um mundo segmentado, baseado em idéias claras e distintas. O sujeito está em relação ao objeto através dessa idéia de clareza e distinção, já os objetos estão em um espaço aberto e se relacionam representativamente através da razão humana. Este espaço funciona segundo a lógica da construção. A percepção é, no sentido cartesiano, estritamente o pensamento de perceber, ou seja, o mundo é transparente, idealizado, matematizado, geometrizante. Para Merleau-Ponty a ordenação do mundo se dá pela relação de sujeito e objeto baseada na percepção, um princípio perceptivo que gera simultaneamente sujeito e objeto, uma atividade que é ao mesmo tempo ativa e passiva, que olha e é olhada. Este mundo funciona segundo a lógica da percepção. No espaço pensado por Ponty cada coisa está em seu lugar, ou seja, em si, e as coisas se destinam a nós. A noção de carnalidade do mundo provém mesmo da palavra carne que dá conta da idéia de que os fatos têm uma espessura. Este sistema de imbricamento, onde uma coisa se conecta à outra e assim por diante, vai formando um todo que se molda. Há nesse sistema espessura em tudo, e estamos imersos e unidos a tudo no ser, que nos posiciona dentro da situação, do fenômeno, compreendendo as coisas como não sendo separadas. Este mundo não é meramente físico, idealizado, mas é o que é sentido e o que se pode também sentir, um mundo inesgotável. Merleau-Ponty se debruça sobre a pintura de Cézanne. É pela obra de Cézanne que podemos ver brotar a seqüência de noções criadas pelo filósofo. A razão talvez seja porque a obra de Cézanne corresponde a uma tomada de posição em relação a toda visualidade pictórica desde o Renascimento. O Impressionismo voltava seu olhar novamente para a natureza como fizeram os artistas renascentistas. Leonardo da Vinci, por exemplo, a partir de seu olhar perquiridor, anotava em seu caderno as conclusões a que chegava e as apresentava em suas pinturas e desenhos. Dentre as muitas observações que ele anotou segue uma que exemplifica sua ação perscrutadora de observar a natureza: “O ar que se interpõe entre o olho e o objeto colore o objeto. Assim, o ar azulado faz com que as montanhas pareçam azuladas quando as vemos de longe”.3 É dessas observações da natureza que Da Vinci faz surgir o sfumato, uma vez que as coisas haveriam de estar imersas em uma atmosfera e não segmentadas no espaço. Muitas das conclusões alcançadas por Cézanne são similares às de Leonardo. Mas por que seria necessário reafirmá-las, se Cézanne não estivesse compactuando – pelo menos em parte – com Leonardo e nos abrindo novas portas para o mundo? Não mais um mundo renascentista que procurava em sua medida racionalizar tudo, mas através de uma razão do olhar que não deixou de estar presente no Renascimento e agora tomava corpo, com Cézanne, para revelar a verdade do mundo pela própria percepção. A pintura de Cézanne não nega a tradição, é resultado dela e em certa medida repensa toda a história do olhar. O que não há em sua pintura que não vem da tradição é aquilo que não aprendemos e que ninguém nos poderia ensinar: a poética. Algo que nos é trans-passante. 48 A dúvida de Cézanne sobre o seu fazer, aponta para uma concepção de mundo em pintura que ainda não estava inscrita, e é com absoluta precisão que Merleau Ponty declara “a verdade é que esta obra a fazer exigia esta vida”.4 Quando Cézanne se impõe à tarefa de repensar o olhar pela natureza, ele está corrigindo uma lacuna, e realinhando um desvio que se impôs desde a pintura de Leonardo da Vinci. Revigorar a pintura, para revigorar o olhar, o homem, a humanidade é o que fez Cézanne, reinstalando o homem ao seu meio, ao ambiente no qual ele sempre foi imerso. Em sua pintura nada escapa dessa junção. O ar tem a mesma densidade da montanha e do céu. Todas as coisas são em si e vibram e o homem vibra em uníssono sendo ele mesmo uma coisa, e aí está o corpo, e como declara Ponty, as coisas são “um prolongamento dele mesmo, estão incrustadas na sua carne”.5 A pincelada azul que sai do rosto do jogador harmoniza-se com o outro tom que vasculha o ar e com o outro que se recolhe na carta do baralho. Aqui é lá simultaneamente. Essa percepção que dá sentido unívoco ao mundo. Só considero necessário retomar questões acerca da obra de Cézanne e Leonardo da Vinci no texto de Ponty para reafirmar a pintura como algo para além de ‘visualidade’, que se configura como uma complexidade humana em sua inserção no mundo, ou seja, o resultado de impressão, sensação e percepção, tangenciado pela linguagem desenvolvida por cada artista e que resulta em pintura. No mesmo sentido, considerando a pintura de hoje como essencialmente visual e reconhecendo nela tempo e espessura como elementos simultâneos em sua constituição estrutural, é que proponho sua abordagem a partir das idéias de Merleau Ponty. Considerando é claro que, o pintor hoje olha mais para si que para o mundo e nisto se estabelece uma diferença capital, entre aquilo que Ponty pensou e o que se dá hoje em termos de produção. Mas não descarto o fato de que toda a pintura atual não escapa de sua noção de espessura e carnalidade. Como a discussão aqui estabelecida lida com desdobramentos de um continuum, desenvolvido a partir da obra em si, torna-se necessário tomar como exemplo alguns pintores que podem ajudar a elucidar este fazer, através dessa modalidade que é a pintura, dita ‘convencional’, mas que pode pronunciar o arco inteiro de uma vida como motor da obra. Entre eles considero importante citar Francis Bacon, Lucian Freud, Edward Hopper e Guignard. Cada um com um percurso singular que atravessa ao longo de seu tempo movimentos de grande escala que terminaram por convocar o maior numero de artistas possível em todo o mundo, como o abstracionismo por exemplo. A priori eles seriam um ideal de análise para toda obra que se funda na pintura como experiência individual. Justamente por terem permanecido fiéis aos seus próprios problemas, independente daquilo que os movimentos históricos apontavam. São artistas que se colocaram quase à margem das grandes discussões em prol de uma experiência pessoal voltada exclusivamente para a pintura como meio de reflexão. O conjunto da obra desses artistas, em suas idéias, são quase suficientes para a abordagem dessas experiências que se pode ter através unicamente da pintura em suas características mais básicas, matéria sobre material, ou tinta sobre/junto com tela. De modo inequívoco esses artistas engendraram tal experiencia que toda a historia da pintura repercute naquilo que eles pintaram. Sem dúvida que a criação de linguagem 49 torna-se o argumento mais coerente entorno daquilo que chamamos de perpetuação de uma modalidade. A obra de arte existe enquanto poética, e como mencionamos acima, poética seria algo que é trans-passante no artista e do artista à obra, mas ainda assim precisaríamos acolher muitos outros artistas cujo trabalho nos ajudaria a pensar a pintura enquanto modalidade e veículo de renovação visual. Esse meio que opera com elementos visuais e espaciais, basicamente com cor e forma, requer uma abordagem que escapa de seus aspectos socioeconômicos, políticos e ideológicos. Neste sentido considero a pintura como uma experiência fenomenológica. Trata-se de uma pintura que tem sua origem no sujeito e que tenta interpretar sua presença no mundo, cuja estrutura de espaço e tempo promovem uma ‘espessura’. A mesma espessura da qual nos fala Merleau Ponty em ‘O olho e o espírito’. A mesma espessura que Ponty encontra nas pinturas de Cézanne. Pintura que apresenta um mundo integrado por camadas de linha e cor, onde superfície e profundidade se distendem a ponto de não sabermos onde começa uma e termina outra. Esta noção de carnalidade, ou de ‘carne’ mesmo, é o viés através do qual Ponty se opõe ao mundo platônico que se divide em ‘mundo sensível’ e ‘ mundo inteligível’, isto é, um mundo no qual tudo está exposto. O mundo para Merleau Ponty tem ‘espessura’. Diz ele: Quando eu vejo, através da espessura da água, o ladrilhado no fundo da piscina, não o vejo apesar da água, dos reflexos; vejo-o justamente através deles, por eles. Se não houvera essas distorções, essas zebruras de sol; se eu visse sem essa carne a geometria do ladrilhado, então é que cessaria de o ver como ele é, onde ele está, a saber: mais longe do qualquer lugar idêntico”.E ainda “esta animação interna, essa irradiação do visível é que o pintor procura sob os nomes de profundidade, de espaço e de cor.6 Talvez seja essencial observar que a pintura hoje, sem pretensões de manifestar o novo, manifesta sua forma de acessar a atualidade, ou o espírito de seu tempo, o zeitgeist. A pergunta que podemos fazer é porque continuar pintando de modo convencional, e a resposta imediata nos seria dada por Francis Bacon, que a partir de seu processo e reflexão como pintor, declara: “Por que, segundo os grandes artistas, as pessoas estão sempre tentando fazer uma coisa pela segunda ou terceira vez? Simplesmente porque, de geração a geração, através daquilo que os artistas fizeram, os instintos se modificam. E com a mudança dos instintos, surge uma renovação da sensibilidade que me leva a perguntar de que maneira eu poderia, mais uma vez, refazer determinada coisa para que ela fique mais clara, exata e violenta. Olha, eu acredito que arte seja um registro; acredito que ela seja um relato. “ [ David,Sylvester. Entrevista com Francis Bacon pag. 59,60]. Possivelmente arte pode ser um relato de sua época e precisa ser relatado por seus próprios artistas. Mas o que nos chama atenção na declaração de Bacon é que o “instinto” em sua renovação periódica é que possibilita, ou melhor, reivindica o relato. Pintura seria então o veiculo que discerne o instinto. E esse discernimento só é possível porque a pintura vem oferecendo instrumentos há alguns séculos. Neste sentido a pintura seria algo capaz de traduzir os instintos renovados, ou aquilo pelo qual o mundo pulsa e que é também irracional. O mais importante talvez seja sabermos que hoje temos como acessar instrumentos dados especificamente pela pintura, instrumentos reflexivos percebidos e atestados ao longo de séculos de experiência pictórica. O que nos chama atenção para o fato de que a pintura trabalha com seus próprios instrumentos, independentes e divergentes daqueles da filosofia e da ciência. Por essa razão acredito que pintar hoje, do modo mais convencional, é antes um desafio de lidar com um saber que relativiza, as limitações das abordagens historiográficas e da tentativa de enquadrar a pintura somente em termos técnicos. Para ele a pintura é uma arte do espaço que “deu-se a si mesma um movimento sem deslocamento, por vibração ou irradiação,”7 ou seja, a imagem é capaz de sugerir movimentos que estão no mundo real, como o diz Ponty “uma mudança de lugar como o rastro da estrela cadente sobre minha retina”8. Notas Nesse percurso podemos reconhecer um valor permanente que se projeta aos dias atuais a mesma noção de ‘espessura’ e ‘carnalidade’ descrita por Ponty. Entretanto esta carnalidade abranje não mais que matéria sobre suporte, e vemos isso na pintura hoje,justamente porque o pintor de hoje olha menos pra o mundo do que pra si mesmo. A pintura é um viés através do qual é possível chegar a um lugar onde o sujeito pode ser aquilo que lhe está reservado; aquilo que lhe vem por sua própria presença; por seu phatos individual. Estar no mundo é tornar-se aquilo que se é. E que é duplamente aparente e desconhecido. Por essa razão a pintura, entre outros entes de seu processo lida com o acaso, a dúvida, o mistério e o irracional. Pintar é jogar e sem regras pré-estabelecidas. E possivelmente traduziria movimentos que se articulam como motor interno da obra. A coisa não está no mundo, mas no sujeito. Chauí. São Paulo: Ed. Abril, 1980. p. 122. 50 1 DA VINCI, Leonado. Tratado de la pintura. Madrid: Espasa Calpe, 1956. p. 77. 2 PONTY-MERLEAU. A Dúvida de Cèzanne. Texto sobre Estética. IN: Os Pensadores. Trad. Marilena de Souza 3 DA VINCI, Leonardo. Tratado de Pintura. Madrid. Espasa Calpe. p. 181. 4 PONTY-MERLEAU. A Dúvida de Cèzanne. Texto sobre Estética. IN: Os Pensadores. Trad. Marilena de Souza Chauí. São Paulo: Ed. Abril, 1980. p. 122. 5 PONTY-MERLEAU. O Olho e o Espírito. Texto sobre Estética. IN: Os Pensadores. Trad. Marilena de Souza Chauí. São Paulo: Ed. Abril, 1980, p. 89. 6 PONTY-MERLEAU. O Olho e o Espírito. op. cit., p. 104-5. 7 Ibidem, p. 106. 8 Ibidem, p. 106. 51 espaços de imanência e de abertura na bienal de curitiba A rtur F reitas , E liane P roli k e S imone L andal A experiência da arte contemporânea depende, em boa medida, da compreensão dos seus contextos de apreciação. Tais contextos, entendidos como lugares de enunciação, vão desde as sutilezas de linguagens imanentes, como a pintura abstrata, aos rompantes públicos de propostas mais expansivas, como as performances dialógicas ou as intervenções urbanas. Em todos os casos, os contextos de enunciação da linguagem não são meros receptáculos de obras de arte, mas parte ativa do jogo poético. Desse modo, ao fazer do ambiente um componente efetivo da experiência, as obras de arte atuais incorporam, igualmente, toda dinâmica cultural de seus entornos, aí incluídos os principais sintomas da crise contemporânea. Para a Bienal de Curitiba, foram selecionados os seguintes artistas atuantes no Paraná: André Rigatti, Cleverson Salvaro, Fábio Noronha, Felipe Scandelari, Fernando Burjato, Fernando Rosenbaum, Lívia Piantavini e Rimon, além do falecido Raul Cruz, como artista homenageado. Embora heterogêneo, esse conjunto de artistas apresenta um pensamento refinado e atento acerca dos problemas gerais que envolvem a produção artística recente. De um modo geral, poderíamos dizer que lhes interessam as diversas formas com que as obras de arte se relacionam com seus contextos materiais, perceptivos e políticos, e que essas operam, sobretudo, de dois modos: ora afirmando as circunscrições da percepção – os “espaços imanentes” –, ora incorporando as especificidades dos entornos – os “espaços abertos”. No primeiro, caso, percebemos o importante papel que a pintura contemporânea vem desempenhando no universo dos espaços imanentes. Nesse viés, temos, em primeiro lugar, a obra de Raul Cruz, importante referência pictórica para as gerações mais recentes. A obra do artista se desenvolveu nos anos 1980 e início dos 1990. Falecido muito jovem de AIDS, Raul Cruz dedicou-se à pintura, desenho e gravura e também à produção teatral como figurinista, cenógrafo, autor e diretor. O impasse dramático que lhe interessa é aquele capaz de trazer a tona uma lucidez extrema, frágil e fugaz como a morte. Segundo o artista: “A morte é o começo, não porque seja o começo de outra vida, mas porque é o momento que você consegue ver a vida, e isso me parece com o momento de conceber uma obra de arte”[1]. A figuração de Raul é de natureza sintética, concisa e perturbadora, constituída por uma poética pessoal e simbólica. A pintura, tomada como objeto, retrata o próprio incômodo de um quadro; ela compacta a imagem num espaço simplificado, ralo e 52 53 achatado. Na última série de pinturas de 1990, quase como um recorte do plano geral da tela, a presença da cor acentua o entrelaçamento do fundo e a operação luminosa, o que é reforçado pelo uso de esgrafitos ou desenhos feitos pela retirada da tinta. Em sua obra gráfica de desenhos a nanquim e linoleogravuras, o branco do papel delapida o olhar com a mesma intensidade que o traço insere personas e espectros. É notável o reconhecimento do trabalho de Raul Cruz no circuito de arte da cidade de Curitiba. No entanto a influência de sua obra na produção de artistas posteriores se dá de um modo bastante sutil, em especial em experiências de desenho, gravura e arte de rua. As demais poéticas pictóricas presentes nesta exposição parecem ter como elemento primordial de discussão a própria pintura. Fernando Burjato é um artista que constrói um pensamento sobre pintura em uma prática que se estende há mais de uma década como um fazer reflexivo em que os elementos da própria linguagem fundamentam um diálogo silencioso com a tradição. O suporte, de estrutura rígida e regular, é destacado de modo tênue em contato com a plasticidade da tinta, que ao ser estendida para além dos limites do quadro, ganha contornos precários, nos lembrando que a pele, aparentemente plana da pintura, reveste um corpo tridimensional. A tinta não escorre nem resulta de impulsos expressivos; ao contrário, ela é disposta em camadas com alguma regularidade, em uma composição que se estrutura no próprio procedimento pictórico, configurando um espaço que parece avançar na direção do olhar. Em outros trabalhos as formas resultantes deste processo guardam alguma semelhança com imagens de outras mídias, como uma alusão opaca à idéia de ausência de conteúdo, reiterando de algum modo no contexto contemporâneo a noção de arte concreta. André Rigatti pensa a pintura em suas diversas passagens, o que inclui sua continuidade em relação ao espaço para fora dela. Na intenção de ultrapassar o plano, a matéria pictórica segue seu fluxo interno de fatura que maneja sutilezas na diferenciação e registros de camadas, no direcionamento da luz em suas pinceladas e na escolha de cores percebidas com certa ambiguidade. O papel pintado com tinta a óleo sustenta demarcações tênues de linhas e rebaixo de áreas próximas às bordas. Em seu formato horizontal, numa distante referência à paisagem, a pintura é um campo frontal expansivo que objetiva a superfície e suas espessuras. Uma tensão horizontal também pode ser identificada na obra de Lívia Piantavini, em função de um preenchimento do espaço com pinceladas repetitivas, de mesma direção, delimitando áreas que são interrompidas de um modo quase mecânico por outras, produzidas por máscaras. Se nas obras de André Rigatti certos pontos focais acompanham as bordas, já na pintura de Lívia Piantavini vemos formas inicialmente pouco reconhecíveis, originadas no traçado em silhueta de corpos que ocupam a região central da imagem. A síntese atingida em cada trabalho resulta de processos experimentais exaustivos, que geram uma situação dialética singular entre o que normalmente é considerado como uma obra acabada e seus esboços. Se na produção de Fernando Burjato, André Rigatti e Lívia Piantavini há uma sugestão pictórica de continuidade para o espaço exterior ao delimitado pela tela, a pintura de 54 Felipe Scandelari, por sua vez, tende a concentrar o olhar do espectador dentro das quatro linhas. Utilizando alguns referentes do próprio universo da pintura, o artista trabalha a composição como ato de organizar estes elementos no espaço, um após o outro, em uma imagem que nos remete à fotografia, mas que rapidamente se oferece ao olhar como ato pictórico. A prática da pintura em si parece ser o elemento motivador do trabalho do artista, o que é sugerido na série de desenhos, onde acompanhamos a linha que delimita a representação do autor, da tela e do contexto da pintura. A obra de Felipe Scandelari nos lembra do prazer que pode ser associado à arte, do gozo por vezes desinteressado da sua fatura e fruição. Por outro lado, algumas propostas de artistas paranaenses presentes na Bienal de Curitiba trabalham no registro de um “espaço aberto”, aqui entendido como um espaço de transcendência, espécie de exploração dos modos de relação das obras de arte com seus entornos físicos, simbólicos e institucionais. Nesse registro, encontramos as obras de Cleverson Salvaro, Fábio Noronha, Rimon e Fernando Rosenbaum, artistas para quem as margens de uma proposta de arte não se restringem à imanência de sua contraparte material. Para existir, a ação poética desses criadores depende da ativação não de si mesma, mas sim dos lugares e das condições onde ela eventualmente se enuncia e se mostra. Com a obra “Désir: ou o buraco é feito com faca”, Fábio Noronha investiga a sobreposição de linguagens, explorando as relações de análise e síntese, de sístole e diástole, que há tempos ancoram as nossas interpretações sobre colagem, montagem e apropriação. Cruzando imagens e sons de fontes diversas, o artista atua no intervalo que, por convenção, acreditamos existir entre as imagens de arte e as imagens técnicas. Para tanto, não apenas se vale de referências desses dois mundos, como inclusive avalia a relação dessas mesmas referências com os espaços onde elas habitualmente se mostram. Exibida numa sala de cinema, a obra de Fábio aborda abertamente o que Philippe Dubois chamou de “efeito cinema” na arte contemporânea, atiçando as expectativas tanto do visitante de museu quanto do público cinéfilo, mas sem deixar de interrogar as certezas que por convenção separam os rituais de visibilidade do filme dos da vídeo-arte. Para outros criadores, contudo, a imanência das imagens só vale quando, transbordante de si, expande os limites do circuito de arte em direção ao mundo amplo e turbulento da cidade. Desse modo, se em Cleverson as margens do gesto poético se constroem na crítica à estrutura museológica, e se em Fábio o lugar privilegiado do museu como espaço de visibilidade entra em choque com o dispositivo cinematográfico, já em Rimon é a própria vitalidade estética da metrópole que se impõe. Nos espaços da cidade, a escala é uma forma de ideologia, e o artista não fica imune a essa verdade. Em meio à estridência do centro de Curitiba, um imenso rei negro desponta da fachada cega de um prédio. Do primitivo ao pop, da identidade afro ao universo pulsante do grafite, a imagem de Rimon se abre ao entorno movediço, encarando, como um deus da urbe, o passo curioso e assombrado dos transeuntes de ocasião. Baiuca, de Fernando Rosenbaum, proporciona uma experiência sensorial de abrigo ou casa, instalada junto a situações urbanas diversas. A obra convida as pessoas a entrarem, criando seus usos, o que favorece um aspecto de intimidade, de relações e de trocas numa 55 circunstância que é pública e problematizada. Sua inflável Baiuca, de plástico translúcido, é uma construção quase geodésica de triângulos equiláteros soldados, acoplada a uma célula geradora de vento. Móvel e leve, ela possui atmosfera própria e prazerosa. Externamente, a obra se impulsiona nos planos e limites dos edifícios, calçadas, parques, praças, gramados e tende a abrigar o sujeito para o exercício de possibilidades de um corpo coletivo. Notas 1 Depoimento do artista feito em entrevista a Denise Bandeira e Eliane Prolik, em 1988. 56 mapa da cidade city map 57 10 Legenda: 23 espaços expositivos exhibition spaces R. Albano Reis 1 Museu Oscar Niemeyer 9 Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná 2 Museu da Gravura Cidade de Curitiba 10 Ópera de Arame 19 Centro Cultural Sistema FIEP 3 CAM - Casa Andrade Muricy 11 Parque Barigui 20 Espaço Cultural David Carneiro 4 Museu da Fotografia Cidade de Curitiba 12 Praça Tiradentes 21 Estação Tubo Prefeitura, Avenida Cândido de Abreu 5 Museu Alfredo Andersen 13 Bosque do Papa João Paulo II 22 Passeio Público 6 Casa Hoffmann 14 Rua XV de Novembro 23 Parque São Lourenço 7 Espaço de Arte Urbana/ Galeria Júlio Moreira 15 Mercado Municipal de Curitiba 24 Praça Carlos Gomes, Gazeta do Povo 8 Biblioteca Pública do Paraná 16 Praça Garibaldi 17 Terminal Campina do Siqueira R. Tre Estação Tubo Centro Cívico 18 66 42 u l. A A 48 8 47 52 24 45 - 55 Eventos paralelos rt o al Gu o á 41 53 25 9 14 57 36 rlos a r. C l. D A 59 58 de isc. 33 32 62 30 15 V Av. alh arv C de ava u rap Gua Av. Pres. Affonso Camargo 20 37 a ros Ped . r .D 29 Cargo Shop 39 Universidade Federal do Paraná - DeArtes 30 Rodoferroviária Curitiba/Pluma 40 Auditório do Museu Oscar Niemeyer 31 Paço da Liberdade - SESC PR 41 Bicicletaria Cultural 49 Café do MON 32 Goethe Institute 42 Cineplex Batel - Shopping Novo Batel 50 Brooklyn Coffee Shop 57 Espaço das Artes, Paço da Liberdade - SESC PR 33 Instituto Cervantes 43 Cinemateca de Curitiba 51 España Café 58 Museu de Imagem e do Som 34 Aliança Francesa 44 Galeria APAP/PR - Osmar Chromiec 52 59 Galeria Casa da Imagem 64 Terminal Cabral 35 Faculdade de Artes do Paraná - CineTV 45 Fran’s Café - Batel 53 Museu Guido Viaro 60 Galeria de Arte Zilda Fraletti 65 Terminal Campo Comprido 36 Escola de Música e Belas Artes do Paraná 46 Kauf Café 54 Memorial de Curitiba 61 Solar do Rosário 66 Terminal Campina do Siqueira 37 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 47 Caffè Metropolis 55 Casa João Turin 62 Espaço Tardanza 67 Terminal Vila Hauer 38 Universidade Tuiuti do Paraná 48 Café Babette 56 SESC da Esquina 63 SIM Galeria 68 Terminal Capão Raso 36 R 60 29 67 ibe io It asil . Br 45 rê R 28 o nc ra r. F do .C Av Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC R. Itupava airo C ilo R. N Jardim Botânico 68 Circuito de cafés - seções de audiovisual oã Av .J dido 50 12 31 51 34 4 2 54 be breu Maio au 28 39 45 - 55 M 22 o 46 63 ral Cab ar Nac R. M o h stin Ago 5 ld llfe Ste o t gus 56 o ns Afo 3 ze de 55 R. e Abril 43 16 61 7 6 Al. de 27 e adr R. P Galeria Lúdica 26 R. Riachuelo isc. 26 38 Praça Santos Andrade Cursos, palestras, mesas redondas e seções de audiovisual R. Augusto St resser R. Sete d n Wa 11 25 30 - 44 27 Av. C ân ley der R. V ulia R. J in art Interferências urbanas e performances 1 44 17 9 - 29 40 49 21 65 Espaços Expositivos 35 64 13 de A Praça da Espanha R. Nil o Peç a nha 18 1-8 ba birotu R. Gua 19 espaços venues artistas artists 60 61 Museu Oscar Niemeyer 62 63 1971 Sancti Spiritus, Cuba | Vive em Havana, Cuba adonis flores < Incubación, 2009 C-Print, 80 x 120 cm > Coronación, 2009 C-Print, 80 x 120 cm 64 65 1977 Gengenbach, Alemanha | Vive em Berlim, Alemanha adrian lohmüller < The Community of Those Who Have Nothing in Common, 2010 Guarda-chuva, laca de ouro, alumínio, hardware | Cortesia Galeria Sommer & Kohl, Berlim > Relocation and Amnesia (RONGELAP), 2010 Concreto, terra, balde, artigos de papelaria, selos, escala, alumínio, andaimes, madeira Cortesia Galeria Sommer & Kohl, Berlim 66 67 68 69 > Uma Praça da Liberdade, 2011 Desenho. Projeto para a instalação “Uma Praça da Liberdade” > Uma Praça da Liberdade, 2011 Processo de obra: a investigação sobre o petit pavé 70 71 1971 Istambul, Turquia | Vive em Istambul, Turquia ali Kazma < Clockmaster, 2006 Vídeo, cor, som, 15 min | Cortesia Galeri Nev, Istambul > p. 80 a 83 Rolling Mills, 2007 Vídeo, cor, som, 8 min | Cortesia Galeri Nev, Istambul 72 73 74 75 76 77 78 79 Coletivo formado em 2004 em Milão, Itália | Vivem em Nova Iorque, Milão e Berlim alterazioni video < Intervallo, 2009 Vídeo HD, cor, som, 3:37 min Em colaboração com Enrico Sgarbi e Claudia D’Aita 80 81 82 83 1975 Helsinki, Finlândia I Vive em Somerniemi, Finlândia antti laitinen < Bare Necessities, 2002 Vídeo, cor, som, 34 min | Cortesia do artista & Nettie Horn, Londres. 84 85 86 87 1938 Kharkov, Ucrânia | Vive em Berlim, Alemanha e em Kharkov, Ucrânia boris mikhailov < Tea, coffee, cappuccino, 2010 Fotografias em formato do vídeo | Cortesia do artista e Galeria Sandmann, Berlim 88 89 90 91 92 93 1973 Medellín, Colômbia | Vive em Medellín, Colômbia Camilo Restrepo < Esto es una Pipa, 2008-2009 Série Fotográfica, 90 x 120 cm 94 95 96 97 1962 Sarajevo, Bósnia I Vive em Düsseldorf, Alemanha e Sarajevo, Bósnia danica dakic < First Shot, 2007-2008 Vídeo, cor, som, 5:47 min Copyright Danica Dakic, VG Bild-Kunst, Bonn, Cortesia Danica Dakic 98 99 100 101 1971 Appley Bridge, Inglaterra | Vive em Londres, Inglaterra darren almond < Bearing, 2007 Vídeo, cor, som, 33:53 min Cortesia do Jay Joplin, White Cube, Londres e o artista 102 103 104 105 Coletivo formado em 2004 na Índia | Vivem em Guwahat, na Índia desire machine Collective < Residue, 2010 Filme, 16 mm em DVD, cor, som, 39 min Cortesia Desire Machine Collective 106 107 108 109 1968 Ha-Tien, Vietnã | Vive em Ho Chi Minh, Vietnã dinh q. lê < South China Sea Pishkun, 2009 Animação | Cortesia do artista em colaboração com Proppeler Group, Toronto e P.P.O.W Gallery, Nova Iorque 110 111 112 113 1976 Batman, Turquia | Vive em Batman, Turquia fikret atay < Theorists, 2008 Vídeo, cor som, 3:34 min Cortesia do artista e Galeria Chantal Crousel, Paris 114 115 1974 Lagos, Nigéria | Vive em Londres, Inglaterra e Lagos, Nigéria george osodi < Ghana Gold – ‘Da Money, 2009 150 fotos em formato de vídeo | Cortesia Z Photographic Ltd, UK 116 117 118 119 120 121 1968 Bydgoszcz, Polônia I Vive em Varsóvia, Polônia, e Londres, Inglaterra joanna rajkowska < Greetings From Jerusalem Avenue, 2002 até hoje Instalação de palmeira artificial, Varsóvia, Polônia. 122 123 p.124-131 < Pesquisa do artista sobre imigração polonesa em Curitiba para seu projeto de obra, 2010-2011 Sem Título Negativo p/b, 35 mm , 1936 Fotografia de Haraton Maravalhas: Passagem do balão alemão Hindenburg pela avenida Luiz Xavier no dia 01/12/1936 na foto: bonde antigo, automóveis antigos, carroças, Edifício Garcez e Cine Palácio Coleção Romualdo Sobocinski Cortesia Fundação Cultural de Curitiba. Diretoria do Patrimônio Cultural. Multimeios, Curitiba, Brasil. 124 125 < Ruy Cristovam Wachowicz Tomás Coelho (PR), Chácara José Gembarowski, Trigo, 1950 Fotografia Cortesia do arquivo Biblioteca do DEAP, Brasil 126 > Ruy Cristovam Wachowicz Araucária (PR), plantação de pés de ameixa, 1965 Fotografia Cortesia do arquivo Biblioteca do DEAP, Brasil 127 1961 Ceuta, Espanha | Vive em Barcelona, Espanha josep-maria martín < Made in Chile, 2010 Fotografias em formato vídeo Cortesia Museo de la Solidaridad, Chile e o artista. 128 129 130 131 1975 Washington, DC, EUA I Vive em Nova Iorque, EUA kate gilmore < Standing Here, 2010 Vídeo, cor, som, 10:50 min Cortesia do artista, Maisterralbuena, Madri e Galeria Franco Soffiantino, Torino 132 133 134 135 1964 Guangzhou, China | Vive em Guangzhou, China lin yilin One Day, 2011 Vídeo, cor, som, 5:21 min Cortesia do artista e Shanghai Gallery of Art, Shanghai 136 137 138 139 1966 em Casablanca, Marrocos | 1969 em Saint-Etienne, França | Vivem em Hong Kong map office (gutierrez + portefaix) < City of Production, 2008 Filme, cor, som, 54 min Cortesia MAP OFFICE (Gutierrez + Portefaix) 140 141 142 143 1971 Hamilton, Ontário, Canadá | Vive em Londres, Inglaterra mark lewis < Cold Morning, 2009 HD vídeo, cor, som, 7:35 min | Cortesia e copyright do artista e Monte Clark Gallery, Vancouver, Clark & Faria, Toronto 144 145 146 147 1967 Pinneberg, Alemanha | Vive em Berlim, Alemanha mark formanek < Standard Time, 2007 Vídeo, 24h | Copyright Mark Formanek & Datenstrudel 148 149 150 151 1981 Cidade do Cabo, África do Sul I Vive em Johannesburgo, África do Sul michael subotzky < Exercise Yard, Pollsmoor Maximum Security Prison (0012), 2004 Série Die Vier Hoeke Impressão digital sobre papel de algodão, 50 x 70 cm Cortesia Goodman Gallery, Cidade do Cabo > Cell, Voorberg Prison (0061), 2004 Série Die Vier Hoeke Impressão digital sobre papel de algodão, 52 x 70 cm Cortesia Goodman Gallery, Cidade do Cabo > p. 248 Shackles, Pollsmoor Maximum Security Prison (0058), 2004 Série Die Vier Hoeke Impressão digital sobre papel de algodão, 50 x 70 cm Cortesia Goodman Gallery, Cidade do Cabo > Cell 33, E2 Section, Pollsmoor Maximum Security Prison (0078), 2004 Série Die Vier Hoeke Impressão digital sobre papel de algodão, 46,5 x 126 cm Cortesia Goodman Gallery, Cidade do Cabo 152 153 154 155 1970 Montreal, Canadá I Vive em Montreal, Canadá e Londres, Inglaterra michel de broin < Shared Propulsion Car, 2005 Vídeo, cor, som, 2:40 min Cortesia do artista 156 157 158 159 1941 Belo Horizonte, Brasil | Vive na Ilha da Gigóia, no Rio de Janeiro - RJ, Brasil neville d’almeida < Kayapoemas, 2011 Fotografia, 120 x 90 cm Foto: Vicente de Mello 160 161 162 163 164 165 1974 Louvain, Bélgica I Vive em Santiago, Chile patrick hamilton < Das U-boot, 2011 Maquete de submarino escala 1:40, metal banhado em ouro, 170 x 28 x 20 cm Cortesia Galeria Baró, São Paulo > U-boot clase 7C, 2011 Fotografia em cores, 110 x 160 cm Cortesia Galeria Baró, São Paulo 166 167 < Projeto U-boot (logo 1), 2009 Esmalte sobre papel, 75 x 105 cm Cortesia Galeria Baró, São Paulo 168 < Projeto U-boot (bandeira), 2011 Esmalte sobre papel, 75 x 105 cm Cortesia Galeria Baró, São Paulo 169 > Projeto U-boot, 2009 - 2011 10 desenhos, esmalte sobre papel, 75 x 105 cm Cortesia Galeria Baró, São Paulo 170 < Flag wallpaper, 2010 impresión offset, dimensiones variables 171 1962 São Paulo, Brasil | Vive em São Paulo, Brasil paulo climachauska < Modelo para marcar, 2011 Instalação, dimensões variáveis Foto: Vicente de Mello Cortesia Galeria Millan, São Paulo Apoio: Luis Müssnich Modelo para armar Este projeto é baseado em um jogo infantil da década de 60, o Pega Varetas,ou Mikado, que foi bastante popular e que tem uma origem milenar. No jogo original, têm-se uma certa quantidade de varetas coloridas, com 20 cm de comprimento, nas cores, verde, amarelo, azul e vermelho, e uma apenas na cor preta. As varetas são pontuadas de acordo com as cores, e a preta, a mais valiosa, pode ser utilizada para ajudar a retirada das demais. No início do jogo, o feixe de varetas é colocado na vertical no centro da mesa e depois solto, quando elas caem ao acaso. O jogador tenta pegar as varetas uma a uma, sem mover as demais. Quando esta tentativa for frustrada, passa a valer a vez do próximo jogador. Para este projeto penso em ampliar as varetas na escala de 1:12, o que resultara em varetas com 300 cm, calculadas para caírem dentro do espaço estabelecido. No dia do vernissage as varetas que estarão verticalmente no centro da sala, serão lançadas aleatoriamente no chão através de um mecanismo simples que as apóia na parte superior. Este mecanismo é retirado, puxando um cabo de aço, com o auxílio de uma roldana, fazendo as varetas caírem e criando uma escultura pelo acaso. No próximo dia marcado para acontecer novamente o jogo, as varetas serão apanhadas do chão, seguindo as regras do Jogo por dois jogadores, só que devido á dimensão das mesmas, os jogadores jogariam juntos, sem ser um por vez, e assim este jogo, não teria um ganhador e nem um perdedor, já que o trabalho seria coletivo. Após o termino do jogo, as varetas seriam colocadas verticalmente no centro da sala e fixadas, para serem lançadas novamente e assim permanecerem como escultura ou instalação até o próximo jogo. Modelo para Armar pega emprestado o título do romance de Julio Cortazar. que lida com as questões de jogo, de casualidade, de não linearidade, propondo uma galáxia de significantes e não uma estrutura de significados como diz Bella Josef. Esta ação será gravada em vídeo para ser mostrada na mesma exposição. O jogo de maneira geral, apesar de ser uma coisa divertida, sempre tem uma regra, que se não for seguida, impossibilita o jogo, a diversão. Esta relação entre o prazer, o lúdico, e as regras, me remeteu ao próprio sistema de Arte. Para a Carpe Diem,penso tambem em apresentar em um espaço anexo à esta escultura-performance um político constituido de 28 fotos com a mesma relação com o jogo de varetas (Mikado). Paulo Climachauska . 2011 172 173 174 175 176 177 1972 em Dresden, Alemanha | Vive em Leipzig, Alemanha ricarda roggan Drei Stühle und ein Tisch, 2002 C-Print, 100 x 125 cm Cortesia da Galerie EIGEN + ART, Berlim/Leipzig < Vier Stühle, Tisch und Bank, 2002 C-Print, 104,5 x 129,5 x 4 cm Cortesia da Galerie EIGEN + ART, Berlim/Leipzig 178 179 < Stuhl, Tisch und Kasten, 2001 Tríptico, cada C-Print, 100 x 125 cm Cortesia da Galerie EIGEN + ART, Berlim/Leipzig > Zwei Stüle, Tisch un Bett, 2001 C-Print, 100 x 125 cm Cortesia da Galerie EIGEN + ART, Berlim/Leipzig 180 181 < Zwei Stühle und ein Tisch, 2001 Tríptico | cada C-Print, 100 x 125 cm Cortesia da Galerie EIGEN + ART, Berlim/Leipzig > Stuhl, Tisch und Stellwand, 2003 Triptico, c-Print, 100 x 130 cm Cortesia EINGEN + ART, Berlim/ Leipzig > p. 184 | Stühle mit braunen Flächen und grauen oder braunen Beinen, 2003 C-Print, 100 x 130 cm Cortesia EINGEN + ART, Berlim/ Leipzig 182 183 184 185 1976 Chang Sha, China | Vive em Guangzhou, China zhou tao < 1,2,3,4, 2008 Vídeo, cor, som, 1 min Cortesia Coleção Uli Sigg, Mauensee, Suiça 186 187 188 189 museu da gravura cidade de curitiba 190 191 1977 Cidade do México, Mexico | Vive na Cidade do México e em Nova Iorque, EUA alejandro almanza pereda < Untitled (desk), 2004 Mesa, banco (faltando uma perna), madeiras, toalha, TV, cabo de extensão, jaqueta. Cortesia de Chert, Berlim e Magnan Metz, Nova Iorque > Death by Metal, 2009 Piano, banco, radio, tocador de fita magnetica, cinzeiro, cabos, auto-falantes. Talhador. Dimensões variadas. Cortesia de Chert, Berlim e Magnan Metz, Nova Iorque 192 193 < There is many a slip twixt cup and lip, 2009 Carpete branco, mesa de vidro, taça de vinho, garrafa de vinho, bola de boliche. Dimensões variadas. Cortesia de Chert, Berlim e Magnan Metz, Nova Iorque 194 > He travels safest in the dark night who travel lightest, 2010 Lâmpadas fluorescentes, garras de metal, carpete, mala, cadeado de bicicleta, guarda-chuva. Dimensões variadas. Cortesia de Chert, Berlim e Magnan Metz, Nova Iorque 195 > Untitled (Ropero), 2006 Guarda-roupas, lâmpadas fluorescentes, aquários, tijolos decorativos, lençois de cama. Casa de Lago Cidade do México. Cortesia de Chert, Berlim e Magnan Metz, Nova Iorque 196 197 1975 Cidade da Guatemala, Guatemala | Vive na Cidade da Guatemala, Guatemala alejandro paz < Faja, 2001 Vídeo, cor, som, 29 min 198 199 200 201 1979 Assunção, Paraguai | Vive em Assunção, Paraguai emmanuel fretes roy < El Centinela, periódico serio y jocoso I, 2009 Óleo sobre tela, 125 x 85 cm | Da série La Guerra del Paraguay Cortesia Galeria de arte FABRICA, Assunção 202 203 204 205 < Triple Alianza. La bolsa I, 2009 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm | Cortesia Galeria de arte FABRICA, Assunção 206 > Triple Alianza. La bolsa II, 2009 Óleo sobre tela, 70 x 50 cm | Cortesia Galeria de arte FABRICA, Assunção 207 1981 Guayaquil, Equador | Vive em Guayaquil, Equador graciela guerrero weisson < Auge y Decadencia de América Latina, 2010 Videoinstalação de quatro canais, cor, 3:48 min, 1:38 min, 7:14 min, 4:08 min 208 209 210 211 1956 Polatli, Turquia | Vive em Istambul, Turquia inci eviner < Parliament, 2010 HD Vídeo, 3 min | Produzido por Busan Biennale 2010 e Galeri Nev Cortesia Galeri Nev, Istambul, e a artista 212 213 1970 Montevidéu, Uruguai | Vive em Montevidéu, Uruguai jacqueline lacasa < La Uruguaya, 2019 Fotografias 147 x 100 cm 214 215 216 217 1974 Havana, Cuba | Vive em Assunção, Paraguai 1968 San Pedro, Paraguai | Vive em Assunção, Paraguai javier lópez- erika meza < Haciendo Mercado, 2007 Vídeo, cor, som, 3:19 min 218 219 1965 Gribbohm, Alemanha | Vive em Berlim, Alemanha John bock < “Fischgrätenmelkstand kippt ins Höhlengleichnis Refugium”, 2008. Vídeo, cor, som, 24 min > Dandy, 2006 Vídeo, cor, som, 58:55 min Fotografia Jan Windszus Co-produzido por Foundation EDF e Printemps de Septembre Cortesia Klosterfelde, Berlim; Anton Kern, Nova Iorque 220 221 < > Im Schatten der Made, 2010 Vídeo, 74 min Fotografia Jan Windszus | Cortesia Klosterfelde, Berlim; Anton Kern, Nova Iorque © 2010 John Bock. All rights reserved 222 223 < Zezziminnegesang, 2006 Super 16 mm em DV, 27:22 min Fotografia Jan Windszus Cortesia Klosterfelde, Berlim; Anton Kern, Nova Iorque 224 > Palms, 2007 Vídeo, cor, som, 59:14 min Fotografia Jan Windszus Cortesia Klosterfelde, Berlim; Anton Kern, Nova Iorque 225 1941 Buenos Aires, Argentina | Vive em Nova Iorque, EUA liliana porter < Matinee, 2009 Vídeo, cor, som 20:45 min | Edição 10 plus 2 a/p Criação, Produção, Direção Liliana Porter | Co-direção Ana Tiscornia, Música, Composição, Execução Sylvia Meyer | Videografia, Edição Thomas Moore Cortesia Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires > p 230 Lost objects and levitating rabbit III, 2010 Acrílica, lápis e colagem em papel, 32,5 x 39 cm Cortesia Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires > p 230 Lost objects and levitating rabbit IV, 2010 Acrílica, lápis e colagem em papel, 32 x 39 cm Cortesia Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires > p 231 Lost objects and levitating rabbit II, 2010 Acrílica, lápis e colagem em papel, 32,5 x 39 cm Cortesia Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires > p 231 Lost objects and levitating rabbit I, 2010 Acrílica, lápis e colagem em papel, 32,5 x 39 cm Cortesia Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires 226 227 228 229 < Untitled with Lost Objects, 2009 Acrílica e montagem sobre tela, 112 x 204 x 6 cm Cortesia Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires < Red Shoes, 2010 Acrílica e colagem em papel, 32 x 39,5 cm Cortesia Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires > Untitled with White Cart, 2009 Acrílica e montagem sobre tela, 137 x 162,5 x 8,9 cm Cortesia Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires 230 231 1969 Genebra, Suiça | Vive em Caracas, Venezuela luis molina-pantin < Estudio Informal de la Arquitectura Híbrida. Vol 1, 2004-2005 A Narco-arquitetura e suas contribuições a comunidade, Cali-Bogotá, Colômbia Série Fotográfica | Cortesia do artista, Sala Mendoza, Caracas e Galeria Federico Luger, Milão 232 233 234 235 1964 Inglewood, Nova Zelândia I Vive em Berlim, Alemanha michael stevenson < Introducción a la Teoría de la Probabilidad, 2008 HD vídeo e 16 mm em DVD, 25:38 min Cortesia do artista e Vilma Gold, Londres 236 237 238 239 1960 San Ignacio, Argentina | Vive em Buenos Aires, Argentina mónica millán < Picnic a orillas del rio Paraná, 2007-2011 Instalação têxtil, luminosa e sonora 230 x 190 x 200 cm Edição sonora: Mene Savasta Alsina Fotos: Gustavo Lowry I Cortesia da artista 240 241 242 243 244 245 1954 Rio de Janeiro, Brasil | Vive no Rio de Janeiro, Brasil > Esfera S 22°54214’e W69°11,193’, 2004 mármore carrara c/ peça em prata, Ø 0,60m nelson félix < Esfera S 04°37,875’e W37°29,451’, 2004 Mármore de carrara e 22 pinos em ferro, Ø 0,60m Cortesia H.A.P. Galeria, Rio de Janeiro 246 247 > Sala Vazio Coração, 2004 > p. 250 Parede 2, 2004 10 peças em prata + anotações de coordenadas 248 249 250 251 1965 Willemstad, Curaçao | Vive em Curaçao, Antilhas Holandesas tirzo martha < Spirit of the Caribe, 2005 Instalação, 300 x 400 cm | Produzido por Infinite Island, Brooklyn Museum, Nova Iorque, EUA > Afro Victimize, 2009 Vídeo, cor, som,1:26 min 252 253 > Succesfool Antillian, 2007 Instalação com vídeo, 400 x 500 x 400 cm Produzido por Museum Moderne Kunsten Arnhem, Os Países Baixos 254 255 museu da fotografia cidade de curitiba 256 257 auguste françois en paraguay A driana A lmada 1 Un poète doit laisser des traces de son passage,non des preuves. Seules les traces font rêver. René Char Auguste François fue cónsul de Francia en Paraguay entre 1894 y 1895. Compartió su tiempo entre la función diplomática y la pasión por la fotografía. Las imágenes que captó durante su breve estadía en este país constituyen un valioso testimonio gráfico del Paraguay de fines del siglo XIX. A partir de cartas y testimonios es posible reconstruir su perfil de viajero decimonónico, investigador curioso y amante de la aventura: fuerte y refinado,aficionado a disfraces y rituales, conocedor de la vulnerabilidad de la condición humana y la precariedad del poder. Su figura, muchas veces controvertida, ha dado origen a numerosas publicaciones2. Como antídoto a las asperezas de la vida política Auguste Françoisse refugiaba en la feracidad de la naturaleza.Fotografiar formaba parte de su filosofía de vida, tanto como la diplomacia o la cacería.Tenía pasión por coleccionar objetos3, rostros, situaciones. Reivindicaba la fotografía como documento de la realidad. En una de sus cartas decía: “Mi sucesión de escenas cocodrilescas no le debe nada a la imaginación. La cámara instantánea es lo más sinceramente realista que existe.Hay árboles íntegramente amarillos, puras flores sin hojas, de un aspecto desconocido; otros totalmente violetas, carpinchos, especie de jabalíes anfibios con cabeza de rata”4. Hoy podemos decir que las imágenes no muestran tanto la realidad como al sujeto que fotografía. Lo manifiestan más que el propio retrato. No vemos su exterior sino que compartimos su mirada: estamos dentro suyo por un instante. Por eso la fotografía no puede ser neutra y la imagen no es una historia en sí misma. Es,como bien dice Didi-Hubermann, “una mariposa: una imagen es algo que vive y que sólo nos muestra su capacidad de verdad en un destello”5. En el siglo XIX la fotografía estaba ligada al espíritu catalogador de una Europa en continua expansión colonial y la visión de Auguste François no escapaba a él. La cantidad de información que podemos extraer de cada una de sus imágenes es mucha, no solo por lo que éstas dicen sino también por lo que permanece en silencio. Recorriéndolas como si fueran una escritura, trazo por trazo -aquellos más nítidos y esos otros, los que se pierden en la niebla- podemos imaginar una sociedad entera a través de sus “indicios”. Hay indicios de Colonia González -foco del episodio que derivó en el fin abrupto de su misión en Paraguay- que permiten entrever la vida de centenares de franceses atrapados en plena selva: grandes extensiones desmontadas, un primer plano de pastizales y la pequeña figura de un hombre recortada sobre el fondo del cuadro. Más indicios ofrece la secuencia sobre los indios Toba, fruto de un encuentro fortuito durante una jornada de cacería en el Gran Chaco. Los Toba no aparecen 258 como individualidades –quizás por la dificultad misma de acceder a un momento de intimidad con ellos- sino como parte de un paisaje natural y social.Ante esta secuencia hoy inesperada la mirada vuelve una y otra vez al mismo sitio, no queriendo abandonar la escena, buscando ligeros matices, tentando siempre un poco más: . Auguste François era parte de la naciente tradición fotográfica que había asimilado las experiencias de la pintura; por eso sorprende que ya temprano desarrollara imágenes que respondenal género del reportaje. Otras parecen parte de una secuencia fílmica; no hay pose, solo el acto detenido: una niña que corre, un joven que se zambulle. “En el autorretrato -dice Bauret- la persona intenta reconocerse”6. Auguste François se representaba a sí mismo con diferentes atributos y desarrollaba, como era costumbre, el arte del . Tenía conciencia de la propia imagen y hasta podríamos verlo, hoy, como un Jamás sabremos si tuvo “voluntad de obra” o simplemente “colectaba indicios”.Sí podríamos decir que sus fotografías del Paraguay hacen parte de sus cartas, en las que da prueba de un extraordinario talento literario. O también podríamos pensar en estas imágenes como una sola y larga carta, relato visual de su . Ellas evidencian una mirada prolongada sobre los seres y las cosas, como si se tratara de un gran paisaje: ríos y plantas, hombres y bestias. Poco sabemos sobre la técnica y el material que empleó en Paraguay7. Quizás, al igual que Guido Boggiani8, trabajaba en talleres improvisados,a la intemperie. La presente exposición en el Museu da Fotografía incluye un álbum de Aguste Francois con 36 fotos originales de 1894, una veintena de placas de vidrio, su “carte routière”, copias contemporáneas, un diaporama documental e imágenes inéditas de Río de Janeiro, tomadas por el cónsul en su viaje hacia el Río de la Plata9. 1 Escritora, crítica de arte, curadora independiente. 2 Entre ellas: , Le Chêne, 1989 y , l‘Harmattan, 2006. De reciente aparición son , Fondec-Alianza Francesa-Fausto, Asunción, 2011, y , Désirée Lenoir, Nouveau Monde éditions, 2011, 3 Durante su misión en Paraguay AF recolectó diversos objetos y documentos; algunos se conservan en el museo Quai Branly y otros en el museo Guimet. 4 Auguste François, carta a Raymond Lecomte, 1894. 5 Pedro G. Romero. , Madrid, Círculo de Bellas Artes, 2007. 6 Gabriel Bauret. , Buenos Aires, La Marca, p. 71. 7 Existe mayor información sobre del equipo que Auguste François utilizó en China a partir 1896. Allá disponía de siete aparatos de formatos diferentes: cámaras sobre trípode de 18 x 24, 9 x 12 y 6 x 9, más una cámara de mano de 4,5 x 6 y prismáticos para fotografía estereoscópica. El cónsul revelaba y hacía sus propias copias en laboratorios improvisados a bordo de un junco o incluso en el palanquín que hacía las veces de cuarto oscuro. Conocía a León Gaumont, con quien mantenía correspondencia y cuyas invenciones experimentaba. A partir de 1901 realizó secuencias cinematográficas. [Información proporcionada por Pierre Seydoux]. 8 Guido Boggiani (1861-1902), pintor, fotógrafo y etnólogo italiano que se adentró en el Chaco paraguayo, donde realizó una incomparable serie fotográfica sobre los indios caduveos. Fue muerto por indígenas que interpretaron su labor como práctica de hechicería. 9 Esta exposición es realizada gracias al apoyo de la Embajada de Francia en Paraguay. Las fotos originales, las placas de vidrio, el mapa y el diaporama se exhiben en esta ocasión gracias a la gentileza de los herederos de Auguste François y a los buenos oficios de Annick Bienvenu, quien ha colaborado en la curaduría y la organización de esta muestra. 259 1857 Lunéville, França | Falecido em 1935 em Beligné, França > Quatro índios da Colônia González, Caazapá, Paraguai, 1894 auguste françois < Inundações, Assunção, 1865 260 261 < “Brasil : Encouraçado norteamericano na baía do Rio de Janeiro. Revolução de 1894, último dia das hostilidades” Legenda de Auguste François | Cortesia: Association Auguste François > “Brasil : O forte de Santa Cruz na entrada da baía do Rio de Janeiro ”, 1894 Legenda de Auguste François | Cortesia: Association Auguste François < “Brasil : Encouraçado norteamericano na baía do Rio de Janeiro. Revolução de 1894, último dia das hostilidades” Legenda de Auguste François | Cortesia: Association Auguste François > “No mar, frente ao Rio de Janeiro” Legenda de Auguste François | Cortesia: Association Auguste François 262 > Auguste François, vestido com elementos da cultura indígena no Paraguai: armadura de karaguata (fibra vegetal), cocar de penas e pele de ocelote. Assunção, 1894 Cortesia: Association Auguste François 263 < Leito do Pilcomayo, Paraguai, 1894 > Indios Tobas, Paraguai, 1894 < Locomotiva inglesa, Paraguai, 1894 Cortesia Embaixada da França no Paraguai 264 > Uma rua com mulher carregando balde, Assunção, 1894 265 casa andrade muricy 266 267 1982 Xanxerê-SC, Brasil | Vive em Curitiba, Brasil andré Rigatti < Sem título, 2011 Óleo sobre papel, 50 x 70 cm > Sem título, 2011 Óleo sobre papel, 50 x 70 cm 268 269 < Sem título, 2011 Óleo sobre papel, 50 x 70 cm > Sem título, 2011 Óleo sobre papel, 50 x 70 cm 270 271 < Sem título, 2011 Óleo sobre papel, 30 x 40 cm < Sem título, 2011 Óleo sobre papel, 30 x 40 cm > Sem título, 2011 Óleo sobre papel, 30 x 40 cm 272 273 1973 Iquitos, Peru | Vive em Miraflores, Peru christian bendayán < El león, 2007 Óleo sobre tela, 140 x 220 cm | Cortesia do artista > En un lugar del oriente llamado Edén, 2008 Óleo sobre tela, 200 x 150 cm | Cortesia do artista 274 275 > Las Chicas de Apolo, 2011 Óleo sobre tela, 200 x 400 cm | Cortesia do artista 276 277 < Gracias, 2007 Óleo sobre tela, 230 x 180 cm | Coleção particular | Cortesia do artista 278 > Orilla, 2007 Óleo sobre tela, 170 x 220 cm | Cortesia do artista 279 1968 Göttingen, Alemanha | Vive em Berlin, Alemanha christian jankowski < When I was a Cuisillo, 2009 Vídeo, cor, som, 2:57 min Cortesia Klosterfelde, Berlim e Lisson Gallery, Londres 280 281 282 283 284 285 1961 Rio de Janeiro, Brasil | Vive em Berlim, Alemanha e Rio de Janeiro, Brasil Cristina Canale < Poodle, 2008 Óleo sobre tela, 120 x 150 cm > Esfinge, 2010 Óleo sobre tela, 175 x 200 cm | Cortesia Galeria Silvia Cintra, Rio de Janeiro - Box 4 286 287 < La chair est triste, 2009 Óleo sobre tela, 200 x 200 cm | Cortesia Coleção BGA > Amigos, 2008 Óleo sobre tela, 200 x 200 cm | Cortesia Galeria Silvia Cintra, Rio de Janeiro - Box 4 288 289 > Vizinhas, 2011 Óleo sobre tela, 180 x 200 cm Galeria Nara Roesler, São Paulo 290 291 1975 Harare, Zimbabwe | Vive em Saint-Ouen, França duncan wylie < Little House on the Prairie, 2011 Óleo sobre tela, 114 x 162 cm | Coleção particular, Paris e JGM. Galerie, Paris > Untitled (Mobile Home), 2009/2011 Óleo sobre tela, 150 x 150 cm | Coleção P. Piguet, França 292 293 > Stairway, 2010 Óleo sobre tela, 135,5 x 181 cm | Coleção particular, França e Dukan Hourdequin Gallery, Paris > Sem Titulo, 2010 Óleo sobre tela, 114 x 162 cm | Cortesia do artista e Virgil Gallery, Nova Iorque > p. 148 | Gulliver, 2010 Óleo sobre tela, 157 x 232 cm | Cortesia do artista 294 295 296 297 1978 Rio de Janeiro, Brasil | Vive no Rio de Janeiro, Brasil eduardo berliner < Barranco, 2010 Óleo sobre tela, 310 × 300 cm > Troféu, 2011 Óleo sobre tela, 245 × 190 cm 298 299 < Exaustor, 2011 Óleo sobre tela, 40 × 40 cm 300 < Outdoor, 2011 Óleo sobre tela, 65 × 52 cm 301 > Garagem, 2011 Óleo sobre tela, 52 × 58 cm 302 > Persiana, 2011 Óleo sobre tela, 200 × 180 cm 303 1981 Bruxelas, Bélgica | Vive em Paris, França farah atassi < Abandonned office, 2010 Óleo sobre tela, 160 x 190 cm I Coleção privada. Cortesia Galerie Xippas > The Zone, 2010 Óleo sobre tela, 200 x 160 cm I Coleção privada. Cortesia Galerie Xippas 304 305 < Worker Room, 2010 Óleo sobre tela, 195 x 185 cm I Coleção privada. Cortesia Galerie Xippas 306 > Dutch Kitchen, 2011 Óleo sobre tela, 190 x 180 cm I Coleção privada. Cortesia Galerie Xippas 307 1981 Curitiba, Brasil | Vive em Curitiba, Brasil felipe scandelari < Eu, Desenhando a Mim Mesmo, Desenhando, 2006 Nanquim sobre papel, 94,5 x 66 cm 308 309 < Sem título, 2005 Óleo sobre madeira, 39,5 x 89,5 cm 310 311 < Sem título, 2006 Óleo sobre tela, 80 x 80 cm > Sem título, 2007 Óleo sobre tela, 50 x 70 cm 312 313 1972 Ponta Grossa, Brasil | Vive em São Paulo, Brasil fernando burjato < Sem título, 2010 Óleo, esmalte e acrílica sobre tela, 85 x 85 cm Cortesia Galeria Virgílio, São Paulo 314 315 < Sem título, 2011 Óleo sobre tela 150 x 150 cm Cortesia Galeria Virgílio, São Paulo 316 > Sem título, 2010 Óleo sobre tela, 135 x 135 cm Cortesia Galeria Casa da Imagem, Curitiba 317 < Sem título, 2009 Óleo e esmalte sobre MDF, 67 x 91 cm Cortesia Galeria Virgílio, São Paulo 318 < Sem título, 2009 Acrílica, óleo e esmalte sobre MDF, 64 x 90 cm Cortesia Galeria Virgílio, São Paulo 319 1982 em Toulouse, França | Vive em Paris, França guillaume bresson < Untitled, 2010 Óleo sobre tela, 90 x 160 cm | Cortesia Galeria Nathalie Obadia, Paris/ Bruxelas > Untitled, 2008 Óleo sobre tela, 158 x 130 cm | Cortesia Galeria Nathalie Obadia, Paris/ Bruxelas 320 321 < Untitled, 2010 Óleo sobre tela, 90 x 160 cm | Cortesia da Galeria Nathalie Obadia, Paris, Bruxelas 322 323 1979 Curitiba, Brasil | Vive em Curitiba, Brasil livia piantavini < Sem título, 2008 Óleo e acrílica sobre tela, 130 x 140 cm | Cortesia Galeria Casa da Imagem > A leitura, sem data Óleo sobre papel (livro capa dura encadernado), 40 x 55 cm Fotografias de Marcelo Almeida realizadas na Galeria Casa da Imagem 324 325 326 327 328 329 1969 Rio de Janeiro, Brasil | Vive no Rio de Janeiro, Brasil manoel novello < Brise, 2010 Acrílica sobre tela, 34 x 60 cm | Cortesia H.A.P. Galeria , Rio de Janeiro > Dentro, fora, 2011 Acrílica sobre tela, 55 x 62 cm 330 331 < Janela, 2011 Acrílica sobre tela, 138 x 138 cm Fotógrafo: Thales Leite Cortesia H.A.P. Galeria, Rio de Janeiro 332 < Janela 2, 2011 Acrílica sobre tela, 138 x 138 cm Fotógrafo: Thales Leite Cortesia H.A.P. Galeria , Rio de Janeiro 333 < Sobre a terra dos Coqueiros 2, 2011 Acrílica sobre tela, 62 x 55 cm Fotógrafo: Thales Leite Cortesia H.A.P. Galeria , Rio de Janeiro 334 > O mundo é portátil, 2011 Acrílica sobre tela, 62 x 55 cm Fotógrafo: Thales Leite Cortesia H.A.P. Galeria , Rio de Janeiro 335 1981 Rio de Janeiro | Vive no Rio de Janeiro, Brasil maria lynch < Green session, 2011 Tríptico, óleo sobre tela, 97 x 103 cm 336 337 > O que era doce, 2011 Óleo sobre tela, 200 x 200 cm 338 339 < Turner point, 2011 Acrílica sobre tela, 40 x 30 cm > Sendo, 2011 Óleo sobre tela, 210 x 190 cm 340 341 1983 Araraquara, Brasil | Vive em São Paulo, Brasil marina rheingantz < Friedhof (quintal da paz), 2011 Óleo sobre linho, 33 x 42 cm | Cortesia Galeria Rita Leite e Nilson Teixeira, São Paulo > p. 344 Pantano, 2011 Óleo sobre tela, 210 x 330 cm | Cortesia Galeria Fortes Vilaça, São Paulo Cortesia Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo < Caminhão, 2011 Óleo sobre tela, 40 x 50 cm | Cortesia Galeria Fortes Vilaça, São Paulo 342 343 344 345 < Planta baixa, 2011 Óleo sobre tela, 50 x 60 cm Cortesia Galeria Fortes Vilaça, São Paulo 346 347 1957 Curitiba | Falecido em 1993, Curitiba, Brasil raul cruz < Autorretrato, 1990 Acrílica sobre tela 70 x 60 cm | Coleção Família do artista > S.T., 1987 Acrílica sobre eucatex 33 x 24 cm | Coleção Família do artista 348 349 < S.T (série Salmos e provérbios), 1990 Acrílica sobre tela 80 x 80 cm | Coleção família do artista < O princípio da ciência (série Salmos e Provérbios – 1), 1990 Acrílica sobre tela 80 x 80 cm | Coleção Fundação Cultural de Curitiba > S.T., 1990 Acrílica sobre tela 80 x 80 cm | Coleção família do artista 350 351 < S.T. (série Moto Contínuo) 1983 Acrílica e látex sobre papel 50 x 50 cm | Coleção família do artista > S.T. (série Moto Contínuo) 1983 Acrílica e látex sobre papel 50 x 50 cm | Coleção família do artista 352 353 1968 Bucareste, Romênia | Vive em Estocolmo, Suecia e Bucareste, Romênia stefan constantinescu > Serie An Infinite Blue, 2009-2010 < An infinte blue 21 Óleo sobre tela, 67 x 54 cm | Cortesia Galerie8, Londres 354 355 > An infinte blue 19 Óleo sobre tela, 73 x 72 cm | Cortesia Galerie8, Londres 356 > An infinte blue 18 Óleo sobre tela, 73 x 78 cm | Cortesia Galerie8, Londres 357 < An infinte blue 22 Óleo sobre tela, 111 x 45 cm | Cortesia Galerie8, Londres 358 359 1980 Hunan, China I Vive em Pequim, China > Treetop, 2009 Instalação. Galhos de árvores I Cortesia Boers Li Gallery, Pequim yang xinguang < Sem título, 2010 Instalação. Ferro, resina, acrílico, 150 x 150 x 60 cm I Cortesia Boers Li Gallery, Pequim 360 361 362 363 364 365 museu alfredo andersen 366 367 1860 Christianssand, Noruega I Falecido em Curitiba, Brasil, 9 de agosto de 1935 alfredo andersen < Entrada Barra do Sul (Por do sol), 1930 Óleo sobre tela, 70,5 x 98,5 cm > Guigui (Alzira Odília Andersen) Óleo sobre tela, 82,5 x 57,5 cm | Cortesia Museu Alfredo Andersen 368 369 < Paisagem com lírios, 1918 Óleo sobre tela, 30,5 x 43 cm | Cortesia Sociedade Amigos de Alfredo Andersen < Rocio, 1924 Óleo sobre tela, 32 x 41,5 cm | Cortesia Fundação Honorina Valente 370 > Cemitério norueguês Óleo sobre tela, 26,5 x 33,5 cm | Cortesia Sociedade Amigos de Alfredo Andersen > Paisagem norueguesa Óleo sobre tela, 26 x 36 cm | Cortesia Fundação Honorina Valente 371 1965 Jilin, China I Vive em Xangai, China zhang enli < Circulez! Il n’y a rien à voir, 2010 Pintura instalação | © Zhang Enli | Cortesia Galeria ShanghART e Galeria Hauser and Wirth 372 373 374 375 museu de arte da universidade federal do paraná 376 377 1975 Barrero, Paraguai I Vive em La Paz, Bolívia joaquín sánchez < Línea de Agua, 2009 Video HD em 4 canais, cor, som, 6:56 min 378 379 380 381 1978 Assunção, Paraguai I Vive em Assunção, Paraguai marcelo medina < Acaso bajo esta luz se inicie un nuevo tormento, 2010 Acrílico sobre tela, 20 x 25 cm | Cortesia Galeria de Arte FABRICA > Se preguntaba cómo es el brillo del sol, 2011 Acrílico sobre tela, 20 x 25 cm | Cortesia Galeria de Arte FABRICA > Tantas veces tan cerca, 2010 Acrílico sobre tela, 20 x 25 cm | Cortesia Galeria de Arte FABRICA 382 383 > Con gestos orientales y sin mediar palabras, 2011 Acrílico sobre tela, 20 x 25 cm | Cortesia Galeria de Arte FABRICA < Mirando adentro, 2010 Acrílico sobre tela, 20 x 25 cm | Cortesia Galeria de Arte FABRICA < Muerte de un joven pintor, de unos 23 años, 2010 Acrílico sobre tela, 20 x 25 cm | Cortesia Galeria de Arte FABRICA 384 385 Casa Hoffmann 386 387 1988 Curitiba, Brasil | Vive em Curitiba, Brasil rimon guimarães < Ângulo, 2001 Intervenção pública em Buenos Aires 388 389 < gowardhana, 2010 Intervenção urbana Curitiba > cor certa, 2007 Intervenção pública Curitiba 390 391 > poa 2001 aberta, 2010 Intervenção urbana Porto Alegre 392 393 espaço de arte urbana 394 395 1963 Montevidéo, Uruguai I Vive em Montevidéo, Uruguai ricardo lanzarini < ¿… cómo llegar a las masas?, 2010 Instalação, desenho sobre parede. Espacio de Arte Contemporáneo (antiga Prisão de Miguelete), Montevideu. Foto: Adriana Gallo. Cortesia do artista. 396 397 398 399 Cineplex Batel 400 401 1970 Curitiba, Brasil | Vive em Curitiba, Porto Alegre e Piraquara, Brasil fabio noronha < Désir: ou o buraco é feito com faca, 2009/2010 Vídeo digital, cor, som estéreo, 47:30 min 402 403 404 405 406 407 biblioteca pública do paraná 408 409 1978 São Paulo, Brasil I Vive em Curitiba, Brasil fernando rosenbaum < Baiúca, 2011 Instalação. Dimensões variáveis. Foto: Janete Aderman 410 411 intervenções urbanas e performances 412 413 1971 Sancti Spiritus, Cuba | Vive em Havana, Cuba adonis flores < La Ronda, Montreal, 2009 C-Print, 80 x 120 cm > Coronación, 2009 C-Print, 80 x 120 cm 414 415 < Mascarada , 2006 C-Print, 80 x 120 cm 416 > Lenguaje, 2005 C-Print, 80 x 120 cm 417 1980 Curitiba, Brasil | Vive em Belo Horizonte - MG, Brasil C. l. Salvaro < Pelotão, 2011 Intervenção, performance e vídeo 418 419 1976 Tandil, Buenos Aires, Argentina | Vive em Tandil, Argentina Cristian Segura < Sununu, Soro, Itavera, 2011 Jardim Botânico, Curitiba 2011 | 730 m2 de vinil adesivo aplicado na fachada Foto: Cortesia do Instituto Paranaense de Arte e do Artista 420 421 < Sununu, Opera de Arame, Curitiba, 2011 Instalação sonora e visual 5:00 min e adesivo vinil aplicado sobre palco Foto: Cortesia Ricardo Almeida 422 423 < Vidrios Rotos, 2011 Intervencão, Praça Tiradentes, Curitiba | Foto: Cortesia do artista 424 425 < Entre Bienais, 2011 Exposicão itinerante entre a 6ª VentoSul Bienal de Curitiba e a 8ª Bienal do Mercosul em Porto Alegre. 14 obras audiovisuais em circuitos fechados de TV em ônibus. Artistas: Eduardo Basualdo, Melina Berkenwald, Toia Bonino, Eugenia Calvo, Andrés Denegri, Estanislao Florido, Gabriela Golder, Andrea Nacach, Karina Peisajovich, Silvia Rivas, Cintia Clara Romero, Inés Szigety, Graciela Taquini e Alejandra Urresti Foto: Cortesia do artista 426 427 1978 São Paulo, Brasil I Vive em Curitiba, Brasil fernando rosenbaum < Baiúca, 2011 Instalação. Dimensões variáveis. Foto: Janete Aderman > Baiúca, 2011 Instalação. Dimensões variáveis. 428 429 1966 Casablanca, Marrocos | Vive em Hong Kong / 1969 Saint-Etienne, França | Vive em Hong Kong map office (gutierrez + portefaix) <> Light in Pinheiro – The Overlooking Tree, 2011 Proposta de instalação e intervenção. 430 431 1962 Halle/Saale, Alemanha | Vive em Berlim, Alemanha olaf nicolai > Faites le travail qu’accomplit le soleil, 2010 Instalação, folha, papelão e materiais diversos, 270 x 450 x 450 cm | Foto: Arthur Zalewski Cortesia Galerie EIGEN + ART Leipzig/Berlim < La Lotta, 2006 Técnica Mista, 153 x 215 cm | Foto: Uwe Walter | Cortesia Galerie EIGEN + ART Leipzig/Berlim 432 433 1972 Santiago, Chile | Vive em Santiago, Chile sebastián preece < Refugio Precordillera de Santiago, 2010 Instalação 434 435 < Refugio Precordillera de Santiago, 2010 Instalação, Museo Nacional de Bellas Artes, Santiago 436 437 438 439 1960 Nagoya, Japão I Vive em Berlim, Alemanha tatzu rors < Gallery Room, 2011 Instalação. Esboço do projeto. > Héroe, 2010 Instalação, Guatemala 440 441 442 443 444 445 espaços de intervenções urbanas e performances spaces for urban interventions and performances 1 Praça Garibaldi 2 Espaço Cultural David Carneiro 3 Ópera de Arame 4 Avenida Cândido de Abreu 5 Praça da Espanha 6 Paço da Liberdade 7 Parque Barigui 8 Jardim Botânico 9 Galeria APAP Osmar Chromiec 10 Centro Cultural Sistema Fiep 11 Cargo Shop 12 Praça Tiradentes 13 Parque São Lourenço 14 Rodoferroviária de Curitiba 15 Estação Tubo-Centro Cívico 16 Praça Santos Andrade 17 Passeio Público 18 Gazeta do Povo 19 Mercado Municipal de Curitiba 20 Terminal Campina do Siqueira 21 Rua XV de Novembro 22 Cinemateca de Curitiba 1 446 2 447 3 4 5 7 448 6 449 8 9 10 11 16 12 17 13 18 19 20 14 450 15 451 21 22 biografias biographies 452 453 Adonis Flores | Cuba http://www.mytogallery.com/eng/artistas/adonis/adonis.html Adrian Lohmüller | Alemanha http://www.adrianlohmueller.com/content/vita Alejandro Almanza Pereda | México http://magnanmetz.com/artists/bio.php?artist=Almanza%20Pereda Alejandro Paz | Guatemala www.bienaldecuritiba.com.br Alfredo Andersen | Brasil http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfredo_Andersen Ali Kazma | Turquia http://www.francescaminini.it/upload/pdf/art52.pdf Alterazioni Video | Itália http://www.alterazionivideo.com/new_sito_av/bio.php André Rigatti | Brasil http://finnacena.com/index.php?option=com_content&view=article&id=85&Itemid=92 Antti Laitinen | Finlândia http://www.anttilaitinen.com/cv.html Auguste François | França/Paraguai http://augfrancois.chez.com/Page%20vierge%208.htm#_Who_was_Auguste Boris Mikhailov | Ucrânia http://xlgallery.artinfo.ru/authors?id=8 Camilo Restrepo | Colômbia www.bienaldecuritiba.com.br Christian Bendayán | Peru http://christianbendayan.com/2010/ Cleverson Salvaro | Brasil http://oespacoaberto.com.br/?page_id=19 Cristian Segura | Argentina http://www.seguracristian.blogspot.com/ Christian Jankowski | Alemanha http://www.lissongallery.com/#/artists/christian-jankowski/cv/ Cristina Canale | Brasil http://www.nararoesler.com.br/curriculo/cristina-canale Danica Dakić | Bósnia http://www.danicadakic.com/ Darren Almond | Inglaterra http://www.whitecube.com/artists/almond/texts/5/ Desire Machine Collective | Índia http://www.desiremachinecollective.net/about_us/profile.htm Dinh Q. Lê | Vietnam http://www.ppowgallery.com/biography.php?artist=16 Duncan Wylie | França/Zimbabue http://www.dynasty-expo.com/d/en/artists/artists.php?art=87 Eduardo Berliner | Brasil http://www.saatchi-gallery.co.uk/artists/eduardo_berliner.htm?section_name=paint_artist Emmanuel Fretes Roy | Paraguai www.bienaldecuritiba.com.br 454 Fábio Noronha | Brasil http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_ biografia&cd_verbete=1713&cd_item=1&cd_idioma=28555 Farah Atassi | França http://www.anneplus.com/IMAGES/INSIDES_INSIGHTS/CV_FAtassi.pdf Felipe Scandelari | Brasil h t t p : / / w w w. i t a u c u l t u r a l . o rg . b r / i n d e x . c f m ? c d _ p a g i n a = 2 8 0 4 & c d _ v e r b e t e = 9 2 6 4 & i d _ carteira=34517&cd_produto=70&area=Artes%20Visuais&ano=2008-2009&carteira=Selecionado Fernando Burjato | Brasil http://www.galeriavirgilio.com.br/artistas/fburjato/curriculum.html Fernando Rosenbaum | Brasil https://profiles.google.com/fernando.rosenbaum/posts Fikret Atay | Turquia http://www.crousel.com/gcc/artists/Fikret%20Atay/bio George Osodi | Nigéria http://www.georgeosodi.co.uk/portfolio/permalink/75889/16dfab77b9dcf9 Graciela Guerrero | Equador www.bienaldecuritiba.com.br Guillaume Bresson | França http://www.bourouina.com/artists/guillaume-bresson/ Gutierrez + Portefaix | França/Hong Kong http://www.map-office.com/ Jacqueline Lacasa | Uruguai www.bienaldecuritiba.com.br Javier López - Erika Meza | Paraguai www.bienaldecuritiba.com.br Inci Eviner | Turquia http://www.incieviner.net/cv.htm Joanna Rajkowska | Polônia http://www.rajkowska.com/pl/bio Joaquín Sánchez | Bolívia www.bienaldecuritiba.com.br John Bock | Alemanha http://www.antonkerngallery.com/bios/6.pdf Josep-Maria Martín | Espanha http://www.josep-mariamartin.org/es/bio.php Kate Gilmore | Estados Unidos http://www.kategilmore.com/biography/index.html Liliana Porter | Argentina http://lucianabritogaleria.com.br/pt/node/51 Lin Yilin | China http://linyilin.com/index.php/resume/?lang=e Lívia Piantavini | Brasil www.bienaldecuritiba.com.br Luis Molina-Pantin | Venezuela http://www.luismolinapantin.com/v_bio.php Manoel Novello | Brasil http://manoelnovello.blogspot.com/p/curriculo.html 455 Marcelo Medina | Paraguai www.bienaldecuritiba.com.br Maria Lynch | Brasil http://www.marialynch.com.br/#/port/bio/ Marina Rheingantz | Brasil http://www.fortesvilaca.com.br/artista/marina-rheingantz/curriculum/ Mark Lewis | Canadá http://www.marklewisstudio.com/cv.htm Michael Stevenson | Nova Zelândia http://www.michaelstevenson.info/biography.html Michel De Broin | Canadá http://www.micheldebroin.org/bio.html Mikhael Subotzky | África Do Sul http://www.goodman-gallery.com/artists/mikhaelsubotzky Mónica Millán | Argentina http://www.spaniermanmodern.com/07_Argentine%20Arcadia/millan-BIO.htm Nelson Félix | Brasil http://www.hapgaleria.com.br/ Neville D’almeida | Brasil http://pt.wikipedia.org/wiki/Neville_d’Almeida Olaf Nicolai | Alemanha http://www.eigen-art.com/ Patrick Hamilton | Chile http://www.artfacts.net/en/artist/patrick-hamilton-26490/profile.html Paulo Climachauska | Brasil http://pauloclimachauska.com/curriculum.php Raul Cruz | Brasil www.bienaldecuritiba.com.br Ricarda Roggan | Alemanha http://cgi.eigen-art.com/user-cgi-bin/index.php?article_id=144&clang=1 Ricardo Lanzarini | Uruguai http://www.joseebienvenugallery.com/bio_lanzarini.html Rimon | Brasil www.bienaldecuritiba.com.br Sebastián Preece | Chile http://www.artfacts.net/en/artist/sebastian-preece-41668/profile.html Mark Formanek | Alemanha http://www.standard-time.com/index2_en.php Stefan Constantinescu | Romênia/Suécia http://www.stefan-constantinescu.com/statement/ Tatzu Rors | Japão http://www.tatzunishi.net/top.htm Tirzo Martha | Curaçao http://tirzomartha.com/cv/ Yang Xinguang | China http://www.whiterabbitcollection.org/artists/yang-xinguang Zhang Enli | China http://www.hauserwirth.com/artists/31/zhang-enli/biography/ Zhou Tao | China http://www.location1.org/zhou-tao/ 456 Alfons Hug | Curador Geral www.bienaldecuritiba.com.br Ticio Escobar | Curador Geral www.bienaldecuritiba.com.br Paz Guevara | Co-Curadora www.bienaldecuritiba.com.br Adriana Almada | Co-Curadora www.bienaldecuritiba.com.br Artur Freitas | Curador Convidado www.bienaldecuritiba.com.br Eliane Prolik | Curadora Convidada www.bienaldecuritiba.com.br Simone Landal | Curadora Convidada www.bienaldecuritiba.com.br Alberto Saraiva | Curador Convidado www.bienaldecuritiba.com.br Denise Bandeira | Curadora Projeto Educativo www.bienaldecuritiba.com.br Sonia Tramujas | Curadora Projeto Educativo www.bienaldecuritiba.com.br 457 textos em inglês english texts 458 459 In its sixth year, the 6th Curitiba Biennial is consolidated in Latin American Art’s circuit with a program representative of the contemporary production. By bringing artists from five continents, it also serves as an important forum for dialogue, exchange and dissemination of current proposals in the various fields of visual expression. The focus of this new edition in audiovisual media reinforces the innovating call of this young biennial with emerging artistic works and relevant authorial clippings in constant dialogue with contemporary experimentation. It also innovates by definitely assuming the artistic diversity, bringing together different languages, performances and urban interference, attracting new audiences. Its educational project, coupled with its performance by opening the market to new artists, also makes this a biennial an important event as a training and disseminating pole of the national art. For all these reasons, the Ministry of Culture has the immense satisfaction of supporting the 6th Curitiba Biennial that gives new life and brings fresh air to Brazil with its generous vocation of giving and receiving, in a true collaborative network for culture. Ana de Hollanda State Minister for Culture of Brazil 460 461 Under the curators’ watchful and discerning eyes, art reflected beyond the crisis makes up the body of works that the 6th Curitiba Biennial brings once again to Curitiba. These are works produced by artists who were not intimidated before the economic crisis that shook the world but rather challenged it in its arrogance and incompleteness, exposing it to the ridicule of its abject existence, revealing the weaknesses that fed it and conceived it, with this clash, at the same time bold and sarcastic, a new level for the contemporary creativity. This is where they are - and will always be - the foes of fear and the lovers of virtue. With this alert in mind, the Biennial invades halls of museums and spreads throughout the city, somehow forcing us to look reflexively to this rich world of visual arts, sometimes so strange, but that seems enviably free from bondages, conventions or crises. The initial strangeness is slowly replaced by surprise, by the discovery of the unusual landscape it occupies, in harmony, in the city’s spaces. Full tuning that only art can provide, as a result of the skirmishes that engendered it. Curitiba has proven that it is ready for any manifestation, no matter the area. The city opens to receive artists from different countries and shows the world its versatility and multiples facets, demolishing the old counter wave that said nothing happened here. Quite the contrary, there is a permanent crisis in our souls. The city is the perfect setting so that our small differences may be lost before the richness that is revealed, without coercion or censorship, not only for the people of Paraná, but for all Brazilians as well. Paulino Viapiana The weather forecast for Curitiba is one of plenty of wind. And it blows for art and culture, and announces a new edition of the Curitiba Biennial. The capital of Paraná, known - and renowned - for its cultural diversity becomes, once again, the scene for the national and international contemporary art. Five continents are gathered and represented in the city’s major cultural spaces with their art manifestations. It is the VentoSul, in its 6th edition, reaffirming before society the intention to promote plural access to the arts and encourage intercultural dialogue between different countries – an essential contribution to development in all areas of human action. In this sense, to support this that is one of the largest events of Contemporary Art in Latin America is, to the Cultural Foundation of Curitiba, a taken upon and reiterated commitment. To open the doors of the Museum of Prints, Museum of Photography, the Hoffman House, Julio Moreira Gallery and the Wire Opera House for a meeting as significant and bold as VentoSul is more than a social responsibility, it is a great satisfaction. Responsible for the city’s public cultural policy, the Foundation has been playing for nearly four decades the lead role in promoting the city’s socio-cultural and artistic development. It could not be different in relation to VentoSul, which is already part of the city’s calendar. The relevance of the event in this scenario is strengthened by the contribution to education and the training of arts lovers, with a large project that brings the community closer to the cultural assets and encourages the maximum use of the biennial. Roberta Storelli President of the Cultural Foundation of Curitiba State Secretary of Culture 462 463 6th VentoSul: a Curitiba Biennial for everyone We welcome you to the 6th VentoSul - Curitiba Biennial, which occupies the city’s most important exhibition spaces. But that is also on the promenade, at the underpass, in the classrooms, in the auditoriums, occupying a total of 40 spaces across the city of Curitiba. We invite everyone to a Biennial that is both in the park and in the Museum, that is represented in the official schedule to the same extent it is part of the side events. Many people worked so this Biennial could be accomplished. We take this moment to thank everyone. We thank our competent general curators Alfons Hug and Ticio Escobar, co-curators Adriana Almada and Paz Guevara, guest curators Alberto Saraiva, Artur Freitas, Eliane Prolik and Simone Landal for selecting and bringing together works that allow us to meet a new and unique vision of the moment we live. We thank the artists from 37 countries, on five continents, here recorded through works that fascinate, delight, shock, make one smile and interact with unexpected city spaces. To teachers Denise Bandeira and Sônia Tramujas, curators of the educational project, partners in the challenge of expanding the Biennial’s educational potential, coordinating efforts for the human and cultural development of students, teachers and visitors. Special thanks to all partners and sponsors listed here, to the collaborators of the Instituto Paranaense de Arte and of the Curitiba Biennial, without whom none of this would be possible. Our thanks to the managers and the teams at the exhibition spaces, key components in the realization of the Biennial. We highlight the strategic partnership of the Ministry of Culture through the Federal Law for the Encouragement of Culture and the National Culture Fund, the cooperation with the Cultural Foundation of Curitiba through its museums and cultural spaces, the support of its staff and the Municipal Law for Cultural Incentive / Patronage, and with the State Secretariat of Culture through its museums, radio and TV, and the program Conta Cultural. We finally thank the Biennial’s audience that is here for the final result, to try and understand, to seek something beyond. And the key contribution of the press, not only for recording, but for the wide dissemination of the Biennial’s activities. We do hope this will be an experience of awe, questioning and, above all, learning. May the Biennial bring a new vision of the spaces and reality we know so well. May it be instigating and inspiring. As the cultural institute of the Federal Republic of Germany, the Goethe-Institut presents Germany’s multifaceted image to the world. It provides access to the German language, culture and society and promotes international cultural cooperation. We stand for an open Germany. We build bridges across cultural and political frontiers. Our work creates things that are new and unusual because people talk openly with each other and work together creatively. We develop the ability to challenge our images of ourselves and of others, and to deal with cultural diversity in a constructive way. We open borders between culture, education, science and development and rely on the power of art that asks questions and is sometimes unsettling. We look for answers to questions on the future of the globalized world. We look forward to participating in the 6th Biennale of Curitiba as part of our excellence initiative, and to seeing works illuminating the theme “Beyond the Crisis” from the artists of 35 nations, including not a few from Germany. It fills us with particular satisfaction that Goethe Institutes are making it possible to show a smaller version of the exhibition in several countries of Latin America. The current phase of upheaval in the global economy calls for a cultural perspective, and with it a new relationship between ethics and politics, the law and the economy, the state and civil society. The close connection between moral responsibility, cultural identity and institutional rules has many facets that differ widely across the world. Art has a seismographic role to play in these shaky times. It highlights differences and listens to nuances. Artists – who, as we know, are themselves economic players who take on enormous financial risks – are credited with a special sensitivity vis-à-vis the overall economic climate. Creative artists assume individual responsibility and seek collective liability; they do not think in a conformist way and are willing to take risks; at the same time they are permanently calling themselves into question and, when necessary, always reinventing themselves. Art acts both on this side and on the other side of the crisis. On this side, because it relates to – and is itself affected by – the crisis in terms of content and form; and on the other side because it points beyond the crisis and offers society alternatives. Dr. Hans-Georg Knopp Secretary General of the Goethe-Institut Welcome to our Biennial, from Curitiba, to everyone. Luciana Casagrande Pereira Chairman of the Organizing Committee 464 465 Culture, diversity and integration Leader in the generation and transmission of electricity in Brazil and Latin America, Eletrobras has a tradition of promoting culture. The company, over its 49-year history, has supported hundreds of projects for music, theater, cinema, dance, visual arts and education. One example of this connection is the support Eletrobras gives to the 6th Curitiba Biennial. Bringing together works by artists from five continents, the Curitiba Biennial synthesizes two of Eletrobras’ values: respect for diversity and the importance of integration for development. The Biennial’s program, with exhibitions, lectures, discussion panels, film exhibitions and a scope that reaches the country’s five regions, passes over those values to thousands of people throughout Brazil. To spread out these values so dear to Eletrobras will remain a company target in its cultural policy, as we believe that they are fundamental to build a more socially just country, formed by citizens who know the deep meaning of the word sustainability. Eletrobras The art we live Volvo of Brazil proudly celebrates over 30 years of existence in one of the major cities in the south of the country: Curitiba. City that the company chose in 1977 to house the headquarters of its business in Latin America. At the plant in Paraná’s capital are produced vehicles that transport people, cargo, wealth and progress along the immensity of roads and cities in Brazil and Latin America. Here commercial vehicles are produced with cutting edge technology combined with quality, safety and respect to the environment, the brand’s core corporate values, which are daily experienced in our way of being and of doing business. To live in Curitiba is to live its diversity, its ability to innovate, its distinguished public transportation system, its articulated and double articulation buses, its special way of exploring the contemporaneity, while expressing pride for the traditions. In culture, through many manifestations, we see and experience a little bit of all this. It’s the feeling that comes to the surface when a work impacts us, rips us off of conformity, shocks us or, in a sensitive manner, charms us. Volvo do Brasil, who sponsors dozens of cultural projects throughout the country, could not avoid supporting the 6th Curitiba Biennial that has, in essence, the ability to lead us to reflection and to feel the modern, the contemporary. The works of artists express the cultural diversity of our continent. Lead us to different impressions expressed in the feeling of those who make art for the beholder. A true picture of our contemporaneity. Diverse and therefore, instigating. One must see and get involved by the Biennial. There’s no other way to appreciate such expression of art and beauty. Volvo of Brazil V OLVO T RUCKS | V OLVO B USES | V OLVO C ONSTRUCTION E QUIPMENT | V OLVO P ENTA | V OLVO A ERO | V OLVO F INANCIAL S ERVICES V OLVO 3P | V OLVO P OWERTRAIN | V OLVO P ARTS | V OLVO T ECHNOLOGY | V OLVO L OGISTICS | V OLVO IT 466 467 To integrate Latin America is a dream to be urgently achieved and turned into reality. For us, South Americans, part of the path has already been covered - and rightfully so, we know that there is still much to go. One fact, however, has marked this path: much more than for commercial interests or in response to geopolitical strategies, it is through the arts, culture, that this distance has been shortened noticeably. And in this particular field, the allied effort between Brazil and its neighbors occupy a prominent place. Cultural events are renewed and multiply in our country. Most of them have gained consolidated ground, a space for meeting and freedom of expression, exchange of voices and experiences. This is the case the 6th Curitiba Biennial that this year reaches its sixth edition. To begin with, and adopting a line that spreads throughout other events, the 6th Curitiba Biennial’s schedule is broad: there are scheduled lectures, roundtables, workshops, courses, film exhibitions – in one word, it drives the dialogue, debate, opens to the formation of new audiences, with an intense educational program. Few companies devote so much effort to the task of integrating our countries as Petrobras. The company is a key element in the energy integration of South America, contributing with its experience and technology, not only for this integration, but for the very development of neighboring countries. And it does so with the same dedication and rigor that it has provided in fulfilling its primary mission, which is to contribute to Brazil’s development. Nothing more natural then, that Petrobras, in addition to being the largest company, is also the major supporter of arts and culture in our country, present once again at the Curitiba Biennial. Our commitment is the same, our goals are converging: we are combining technology and art, energy and creativity, we are uniting culture and entrepreneurial endeavor. We are on the right path. The National Bank of Economic and Social Development (BNDES), one of the leading financial agents of the Brazilian economy, believes that the various forms of cultural expression are one of Brazil’s main assets. This is because, besides being fundamental for the formation of our identity, our cultural manifestations also have an economic dimension that makes them important to the development of the country. BNDES’s mission is, therefore, to stimulate and contribute to the development of creative businesses and the creating agents, and to expand and provide more efficiency to the market of cultural goods and services, with economic sustainability and social gains. Thus, BNDES offers the cultural sector a diverse range of financial support instruments, with non-reimbursable funds, financing and venture capital, having as its main instrument the BNDES Program for the Development of the Economy of Culture (BNDES Procult), which enables projects in the segments of cultural assets, audiovisual works, editorial and bookstore, phonographic and live shows. At its headquarters in Rio de Janeiro, the Bank still has a schedule of musical performances through the project Thursdays at BNDES and exhibitions dedicated to the visual arts. Also, it also sponsors film, music, dance and literature festivals, books, exhibitions and other projects aimed at the dissemination of culture and the decentralization of cultural property. In this context, BNDES is also pleased to be one of the sponsors of the 6th Curitiba Biennial, one of the largest contemporary art events in Latin America. After all, besides gathering works of artists from around the world, the Biennial promotes activities to foster education and social inclusion through art and culture, thus contributing to the sociocultural development of the country. BNDES 468 469 The Post Offices, acknowledged in providing postal services with quality and excellence to the Brazilians, by granting sponsorships also invests in actions that have culture as a tool for social inclusion. The company’s operations, increasingly prominent, not only aims to strengthen its corporate image, but above all, contribute to the appreciation of the Brazilian cultural memory, democratic access to culture and the strengthening of citizenship. That is why the Post Offices, present throughout the country, with great satisfaction supports projects of this nature and confirm its commitment to bring the Brazilians closer to the variety of artistic languages and cultural experiences that are born in different regions of the country. The company is also proud of making its Cultural Centers and Spaces available to the society, in which different art manifestations occur, when they are consolidated as environments conducive to fostering and preserving the country’s cultural identity. Correios Companhia Paranaense de Gás – Compagas - is the company responsible for distributing natural gas in Paraná. The company was founded in July 1994 and started its operations in October 1998, when it began to distribute piped refinery gas to its first customer, the industry Peróxidos do Brasil, located in the Industrial City of Curitiba (CIC). In 2000, Compagas was the first distributor in the southern region to provide its customers with natural gas from the Bolivia-Brazil pipeline. Today, it distributes an average of one million m³/day of natural gas to more than 10,200 customers in the residential, commercial, vehicle, industrial, cogeneration, raw materials and power generation segments. It has 557 km of distribution network. It is present in 12 cities (Curitiba, Ponta Grossa, Palmeira, Campo Largo, Balsa Nova, Araucária, Pinhais, Colombo, Paranaguá, Pinhais, Quatro Barras and São Mateus do Sul) and intends to increasingly expand its operations so that the clean energy of natural gas reaches more and more people. The company operates focused on its mission: “Satisfy the customers’ expectations with service excellence in gas distribution, ensuring cost-effective supply, safe, environmentally sound and better quality of life.” And Compagas’ priority is to always follow its values: Ethics and Responsibility, Commitment and Career Development, Continuous Improvement, Customer Focus, Quality of Life and Durability of the Business. Companhia Paranaense de Gás – Compagas 470 471 Mobility that integrates Brazil TIISA – Triunfo Iesa Infraestrutura S. A. was born in 2008 from a partnership between Cons trutora Triunfo S.A. and Iesa Projetos, Equipamentos e Montagens S. A., who decided to create a third company to focus on some of their specialties in the infrastructure area. From there on, came into operation a modern, dynamic and bold company, consisting of qualified and experienced professionals, specializing in the metro-rail, sanitation and airport segments. With such a short time of operation, TIISA already occupies a prominent place in this market, leading many major infrastructure projects underway in the country. By participating effectively in Brazil’s social and economic development TIISA shows that it was born big and ready to face the huge challenges experienced in the dozens of works scattered throughout the country. Guided by an efficient, transparent and responsible performance, the company works systematically to build a relationship of respect and trust with employees, customers, shareholders and the society at large, combining strength with social and environmental balance. Contact with art transforms human beings. Therefore, Votorantim invests in and supports cultural projects committed to making this experience accessible to the greatest number of people. And that requires not only expand opportunities for people’s contact with works of art, but a whole strategy of mediation that allows a better enjoyment. The 6th Curitiba Biennial was selected in 2010 by the 4th Votorantim Cultural Call, which sought projects with a focus on enjoyment, experimentation and experience of cultural contents by the population, especially young people between 15 and 29 years old. We expect an increasing number of people to discover in contact with art new meanings and directions for their lives. We wish you all a good experience! Instituto Votorantim TIISA believes that to experience full development a nation must cultivate, encourage and value the different artistic and cultural expressions of its people. This is the most legitimate form of expression of its identity, the confirmation of its beliefs and customs, the perception and interpretation of reality around it. That is why TIISA proudly participates for the first time in the VentoSul Biennial of Curitiba – the reference city of its origins. As if driven by the mobility of the winds the VentoSul Biennial fetched, worldwide, a range of artists - the most authentic representatives of the traditions, art and culture originating from different people - in order to integrate them in a single moment and movement. TIISA greets all entities responsible, directly and indirectly, for this memorable initiative and congratulates especially the State Government of Paraná, the Municipal Administration of Curitiba and the Instituto Paranaense de Arte for another edition of this event. Through the implementation of infrastructure projects, specifically in the operation of rail transport systems, TIISA is proud to make possible the mobility that integrates Brazil. Through an extensive program that includes exhibitions, lectures, roundtables, workshops, film exhibitions, performances, urban interferences and artist residency, the 6th Curitiba Biennial will allow the mobility that integrates the world – a world that goes far beyond the crisis. TIISA – Triunfo Iesa Infraestrutura S. A. 472 473 Critical texts 474 475 EXPRESSION AND CRISIS Beyond Art Ticio Escobar Art and crisis I (The Melancholy Critic) Art inserts a locus of crisis within culture, the latter being understood as a general symbolic system, an ordainment which ensures the social integration of the individual through norms and language. Viewed in this manner, culture facilitates collective meaning: it fixes meanings and provides a framework of security and equilibrium, an instructions handbook for communal living and understanding (attempting to understand) the world. Art is situated at the cultural fringes: it operates according to meaning and form; it incorporates the symbolic, but only from extreme positions which disturb the vision of the whole and by means of gestures that by ruffling the social fabric, scrambles its codes. Art belongs to an order of language, yet while settled within it, conspires against the regime of logic and its everyday discourse: it throws established meanings into confusion, while casting doubt on the clarity of forms; it cannot escape symbolic representation, yet discusses it (“mortifying language” in the words of Benjamin). Such a calling into question of its own system, this ongoing self critique, is, at least according to Kant, what is known as negativity of art: self discovery as a mechanism of shadows and appearances; art assailing the plenitude of its content, contradicting the permanence of its truth while representing itself as scarcity; as a threat of instability. On the one hand, the jolt experienced by the established symbolic order, creates frustration and annoyance. On the other, it enriches social meanings and keeps them fluid while causing a surge in signs. The lightening flashes that disfigure the outline of the real landscape, as well as the crimping of the cultural fabric allow things to appear, for an instant, liberated from the everyday, while briefly revealing its hidden sides. Poetry’s shadows intensify the experience of a reality which, only labelled with malleable signs, would lose its density, its shades of darkness and its folds, to become an utterly flat, disciplined language. This tilting of the symbolic order has a definite name: crisis. Crisis disrupts and even shatters the security of a cultural paradigm; it upsets what is established, leaving on hold arguments underlying a particular situation, and therefore, requires readjustments in order to deal with new influencing factors. Crisis situations call for adaptation, new points of view, changes, cuts. These generate states of disruption and turbulence, while opening up other perspectives and opportunities: they break new ground and baptize new eras. Art is therefore, essentially an instrument of crisis. It scrambles mono-directional cultural signals yet compensates by contriving other directions. Arising out of this ambivalence, the work of art may be construed as a case of pharmakon. Since Plato, this name has referred to a mysterious element that could act as either a medicine or a poison. The paradox of art introduces a toxic moment (madness, desire, darkness) into language: a negative inflection, capable of rescuing culture from its unalloyed rationalism, opening it up to the perplexity of what is different, the uncertainty of occurrence. Against this background of original crisis, culture and in particular, contemporary art, brings about its own crises. The awkward position of present culture is rooted in the collapse of its underlying transcendence, its framed certainties, and a chaos incurring a state of anxiety, leading to a climate of melancholy. In order to avoid melancholy, other platforms of belief, thought and sensitivity must be raised. This requirement marks the positive moment of the crisis, now perceived as a disturbance calling for reflection and re-imagining the world: the search for a new framework with which to support the construction of meaning: non-foundational foundations, in Heideggerian terms. Faced with the breakdown of basic principles, floating supports must be found, built during the course of history: contingent fundamentals, subject to quirks of specific situations. 476 477 In this task, mechanisms of contemporary art intervene in a timely fashion in that they co-involve moments of contingency with those of specificity. With the rejection of the normative and absolute character of auratic art, each work of art must earn for itself a distinct artistic character, which will now cease to bear a guarantee or a stamp of quality: for this reason, each work pre-supposes a place in a “specific site”, one that is valid for that time, that space, that circumstance. Marchart writes “..that the experience of crisis, that of the absence of foundation”, is invariably linked to the image of contingency; meaning that, “it is always historically and contextually located and locatable”1. For this reason it is inappropriate to pre-suppose the existence of a work prior to its installation, since, a priori, there would be no-one capable of making an appraisal of it. Contemporary art, however, is apparently undergoing its own crisis, superimposed on contemporary culture as an adjunct of its own critical character. The crisis of art is that of representation. In its attempt to transcend the limits of language, to name the non-representational (the Real, in the Lacanian sense), art has to deal with that most radical of absences, the absence of the sign. It is equipped for this task, given that imagination can survive in a void and provide it, temporarily with a body or the appearance of a body. Images reach where forms cannot: they invent a masque as a substitute for a face, a support for the void to reveal itself before the act of viewing. By means of invention and fiction, the imaginary can illuminate aspects of that which cannot be represented, “like an explosion” in the words of Benjamin2. For this reason art can imagine fathomless foundations; non-foundational foundations that are not fundamental yet remain substantive. Given this potential, art is able to deal with the melancholy of crisis: the imaginary may conjure forth in fleeting and blurred fashion what is beyond the realm of representation and which cannot be summoned as a whole, by language. Art and Crisis II (the crisis of representation) As has just been demonstrated, any contemporary art project aspires towards the creation of images which, albeit instantaneously, envelop the obscurity of the un-representational (suturing the negative incision of the crisis – the crack in the foundations). One possible definition of the term crisis may originate in the Shakespearean figure, Hamlet: the dislocation of time (Time is out of joint). Dislocated, disjointed, a disquieting breach of forms within a given moment, which frustrates any attempt at reconciling the subject with its moment, undermining any assurance of absolute knowledge, of a substantive foundation. Such disjointedness of linear time roils the course of history, but also renders it receptive to alternative interpretations as well as other histories. Once again, it is a risk factor, but also a wager on the renewal of language. As stated above, art may be – and in fact is, defined in the same terms which have just been used to describe the crisis: as time which is out of sync, as an anachronism of an action which challenges the secureness of its historical frame, demanding the reconstitution of meaning. And of what use would this negative and critical gesture be in promoting other visions of the world which, beyond representation, language and crisis, might reveal the coded name of history’s tempestuous episodes, and which may cede the “robustness of the present” in the words of Santa Teresa de Avila to the harsh moments heaped upon each era and those who live in it. Brecht asserts that the dislocation of the world is what drives art. Didi-Huberman comments on this sentence: It was not by chance that Brecht too postulated an extended cultural duration – from Homer or Aeschylus as far as Voltaire or Goethe, in order to prompt a terrifying formula for disaster, according to which war, and in general, “The world off its hinges”, would constitute an authentic subject of art.” 3 It should be noted that the image of “a world off its hinges” coincides with that of Shakespeare’s in that it attempts to give a name to the disjointedness of time. A painful dislocation, essentially expressed by the “tragedy of culture” or the “catastrophe of the world” which followed in the wake of the First World War and which finds its echo in the “crisis of the spirit” evoked by Valéry 4. 478 However, even the most implacable disasters of war are nothing more than manifestations of the crisis, therefore representing only one of the subjects of art, fed both by apocalyptic catastrophes as by personal distress. Even a light dislocation is capable of calling into existence a form, which will not depend for its momentum on the importance of the disruption of which it is part, but rather the intensity of the response brought about by the former. What this means is that the briefest disintegration of time opens a breach, creates a need: the principle – absent – which sets in motion the mechanisms of art. Such a void that uncovers the breach and reveals the need corresponds, in the ambiguous loci of art, to the inexistence of a ground disrupting and feeding the perverse game of representation. What occurs is that for art, representation is also pharmakon: it is the destiny of frustration and a sign of loss, but also an obstinate principle that seeks to broaden its spheres of meaning, beyond the frontiers of the signifier. On the one hand, representation deals with its terms in a register of irresolvable binary contrasts (appearance/substance; for/content etc.), failing time and time again in its quest for the real, to reveal a transcendental truth and bring about a perfect fusion between subject and object. On the other hand, this expedient, while flawed, has inevitable implications for the artistic process, which has no other means of referring to the world, other than though images: appearances which reveal/hide the object, which keep it at a minimal distance. By means of these movements of half truths, concealments and reflections, illusions and shadows – it may be possible to see beyond the illuminated circle of language, making way for a happening. This dual character splits the theatre of representation into two simultaneous scenes, in one of which the central character is the content of the work. The form folds back on itself to reveal the object or its concept. Although the work in question is abstract or purely conceptual, invariably, there remains a referential residue or a transcendental impulse which indicates a realm beyond that of form, an obstinate quest for the truth, an insatiable thirst for the real). In the other scene it is form itself that takes centre-stage, as formalised appearance. This means that the object being presented does not merely need to assume a particular form in order for it to be revealed, but a contrivance with which to seduce the viewer (a decoy, in the words of Lacan). This means that what is needed is an aesthetic tool set: artifices which appeal to the sensitivity and that summon beauty. (In order to fascinate, the object must remain auratised, magnetised). Although modernity has favoured scene two – that of the formal aesthetic moment – and current artistic manifestations emphasise the impossible encounter with the real thing, both positions are maintained through interaction and conflict from the first moments of illustration. The crisis of art – that is to say, that of representation, of the aura, originates around this central need which cannot be satisfied: in the end it becomes as impossible to dispense with form as it does with the thing; the concept and the image. “The minimum distance” as formulated by Benjamin bridges the gap, however infinitesimal, of a mismatch, which on the one hand inspires melancholy, and on the other, provides the space needed by the form in order to assert itself when confronted with the viewer. It is its fluctuating location at the borders of representation that highlights the crisis of contemporary art, weaving itself in and out of symbolic domains. Confronted with this furthermost limit, it cannot remain indefinitely on any side, but must move between them in a constant zigzagging motion. Nor is it possible to opt for the full presence of the object (a choice which would indicate a return to the metaphysical), nor to distance itself, ignoring the problem of the truth (an alternative which would signal a relapse into the autonomy of form). From this starting position, with the sense of a space that is both sovereign and secure art, lost, vacillates between its defence of the symbol and its obscure commitment to the non-representational. The best challenge would be for it to take up a frontier position and acknowledge its erratic sign, and from protean positions imposed upon it by it own fate, dodge the crisis of representation or strike out randomly, maintaining a margin of separation that viewing demands. Such a margin will thus consist of a fluctuating fringe with each new location occupied by art altering the viewing angle and shortening or lengthening its distance. This can be reduced but not eliminated, since it prevents things and their names from sliding into place and consequently, clears a space for desire: it prepares a space (continually displaced) for what is to take place. 479 World and crisis (times of crisis) When we speak of crisis, we are clearly referring to a cultural situation wrought by a collapse of values, by dimming the “markers of certainty” and the wavering of directions and signals. But such a situation is part and parcel of a broader model of crisis that shakes economic and financial certainties as well as those of science, politics and the environment, of social institutions and identities, and even those of the State itself and history. We even speak of crisis on a global scale: Are we witnessing the twilight of the western gods, the decadence of the neo-liberal model of the market? Is our own paradigm of civilisation being put in jeopardy? It is possible that, by adhering to the ambivalent character of the term ‘crisis’, the universal shock of our time, of a negative sign, may be incubating positive moments: creative outlets, movements of readjustment and adaptation, decisions involving change, innovative behaviour and concepts, capable of taking on new epochal challenges and capitalising on its chances of renewal, while avoiding its risks. Other factors, nevertheless, exist which prevent the global crisis from unfolding evenly as it affects unlike regions of the world in different ways. These continue to exist despite the obstruction by the new cartography of global power of a scheme based on purely territorial references. The planetary expansion of information technology, the financial enclaves and transnational markets have changed the world map. In this new landscape it becomes difficult to maintain a way of thinking based on clear-cut dichotomies: First-World; North-South; Centre-Periphery. Nevertheless, it is obvious that the World continues to be divided and that inequalities persist in the shape of brutal social and socio-economic asymmetry, to a large degree influenced by geography. This contrast brings about unpredictable results: paradoxically, the last great economic crisis, the aftershocks of which have lasted until today, seem to have a greater effect on wealthy societies than those in need, since they are already in a state of chronic want. In the First World, in the so-called central countries, the spectre of crisis has assumed apocalyptic proportions, while in many countries of the periphery, it represents just another dynamic in an already complex situation, marked not only by socio-economic exclusion but due to clear-cut cultural differences which make people deal with the crisis by adopting different solutions. For example: certain Guarani cultures, especially the pá tavyterã (known as the kaiová in Brazil) distinguish between favourable or adverse socio-environmental stages, but the understanding of crisis as a stage of upheaval requiring readjustments, is reserved for what are referred to as teko aku (a hot state of being, in the sense of “a burning situation”). This stage, symbolically distinguishable, marks a phase of confused threats which precede the great communal ceremony. During this time of uncertainty, besieged by impending doom, ritual intervenes through a gesture of social cohesion, reaffirming the social bonds and re-establishing collective certainties. This ritualistic action, as already mentioned, and of which more will be said later, is related to the everyday business of art, through being able to imagine alternatives beyond crisis. Crisis and critique Art analyzes and questions its own systems of representation, constantly discussing its very definition and holding suspect its institutional outlets (museums, market, Biennials, theory etc.). By this very fact, artistic creation is essentially critical: it reverts back on itself, casting doubt on its own ability to represent, reflecting on its own fictional mechanisms, thus exposing its character of appearance and reflection. Art critique, in turn, implies an analytic twist of judgement concerning an object, which is in itself, a critical object. The production of art is linked to criticism inasmuch as it views reality as problematic, but also by distrusting its own methods, and finally, in that it is exposed to judgement and review of critical thought which is directed at it. For this reason, Nelly Richard states that “art has always been thought of as being under the double sign of crisis and critique”. “Both terms, etymologically connected, comprise the meanings of cutting and mutation (crisis) with those including the act of parsing, deciding and judging5”. It is not by chance that Brecht and Benjamin, two names that are fundamental to art critique and thought, came together in order to found a journal on politics and aesthetics called Krise und Kritik 6. Crisis is, therefore, a component of art, the latter depending on moments of conflict and tension to 480 produce. For art does indeed constitute one of the main devices which contemporary culture depends on to examine its own utterances, renew its values and its codes and prevent the collective perception from falling asleep, lulled by a secure and fixed idea of society. On the other hand, as already stated, art is also involved in the image of crisis, inasmuch as it comprises within itself a crisis mechanism: By playing with images it destabilises established certainties and activates the interplay of the senses. What all this means is that the art critic, the very person who betrays the crisis of representation, the person who exposes the crisis of what is established- is experiencing a difficult moment. The contemporary scene witnesses the cohabitation of different institutions and sensibilities which generate calibrations and notions of critique. On the one hand, there is a confluence of massive aesthetics, cultural industries, information technologies and telecommunications, design and publicity; on the other, autonomous forms of artistic expression, whether of refined origin (“Fine Arts”, contemporary art), or of popular, traditional origin (indigenous and rural). The hegemony of globalised culture means that not only do models depend directly on the market, but that even those self-declared independents and those in opposition, are co-opted into mercantile logic, in that they generate income. This is why even the critical art, which, despite being regarded as a challenger of the system, must frequently circulate among institutions that form part of the market and adopt the formats and rules of the game where cultural industries are concerned. The question is to what degree can the critical sensibility survive on these practices, whose subversive manoeuvres have to a large extent been co-opted, and therefore neutralised, by the workings of the market. Accordingly, the transgressive objective of art, which rests on the premise of distinguishing between conservatives and dissidents, remains adumbrated upon a landscape levelled by the globalization of consumption and information, while confounded by changes in hegemonic strategies. Seeking to seduce, shock, titillate or amaze (in order to renew the aura of the commodity), the image industry subtly exploits avant-guard resources, with the aim not of intensifying experience, but rather by creating an impact on perception, rousing facile emotions, stimulating the imagination and making the object become more appetizing and mysterious in order to enhance its circulation. Obscenity, extreme violence and the denunciation of injustice, as well as creativity, formal and technical innovations are therefore used as input for publicity or novelty by the communications media. Even intercultural diversity and the differential emanating from the periphery, duly homogenized, have appeared in shop windows and on the screens of the world market. “Marginality has never been such a productive space as it is now”7, says Stuart Hall. This situation places the critical art in a state of crisis: accustomed to the aestheticism of the market, the public seeks reconciliation in beauty, leisure in insolence, exoticism in difference, and in tragedy, spectacle. For this reason protest art no longer makes any pretence of denouncing injustice, challenging censorship or exposing manoeuvres in hegemonic discourse, but rather ruffles the feathers of sensibility, domesticated by mercantile rationale, disrupting the course of bland aesthetics through the darkness of desire and the extremism of want. Through oblique advances and excruciating silences, art is able to divert the course of the single meaning. Through its oblique approaches, its suspension of meaning and resonating silences, art today is able to instigate actions that are more subversive than those encountered through denunciation, technological innovation or scandal. It is possible, beyond crisis, to anticipate different perspectives of the future: presenting, albeit by way of the imagination, a means of dealing with the melancholy of absence, that arises at the limits of language. Biennial and crisis Clearly the title of this Biennial, Beyond Crisis, as with any title referring to the production of art, proposes a theme which will have to be freely interpreted by artists: a means of triggering poetic production and reflection on the key issue concerning contemporary art: the place of the art work in a culture defined for the most part, in terms of crisis. As a set of themes for the Biennial, the word “crisis” has taken on a more urgent and suggestive meaning, as a crucial moment which, when faced with a brusque paradigm change, demands new decisions, attitudes and images. Moreover, this name leaves open the possibility of perceiving art critique according to its negative connotation as conflicting negativity, a factor of violence and 481 inequality which must be acknowledged by art, not as an attempt to resolve the drama, but rather as an attempt to render more complex its understanding and to imagine other standpoints from which to view it. The word “beyond” may allude to the fact that strictly speaking, the most critical point has already passed (the culmination marks a situation that has materialised, thus enabling it to be named). However, it may also refer to the necessity of considering other places as vantage points from which to acknowledge and deal with the crisis in a different and more creative manner. It might even be possible to place the compulsion to build (from the sense of to invent) a time/ space continuum outside the ambit of the crisis, while at the same time being propelled forward by it. Émile Benveniste uses the word superstes referring to it as that which is beyond something, as if it had “survived an accident”. This survival presupposes the action of “having undergone some sort of experience and endured to a state beyond the event in question”; this therefore implies a testifying experience, opening up a prophetic dimension: the surviving witness of the crisis becomes “a fortune-teller of a bygone history,” according to Didi-Huberman. This situation refers to the case of Aby Warburg, who, confronted with the Great War, the explosion of history, remained “beyond the true and the false,” approaching “contemplated images as if they were actual ghosts”. In other words, as artistic forms8. Since it is unable to renounce its negative task, art is incapable of desisting from its utopian vocation. For this reason, juxtaposed with its symbolic cut, the imagination consists of an anticipatory, even propitiatory faculty; a means of skirting the void or enveloping it in fleeting appearances that are charged with distinct (distant) truths. This then is what art can do when faced with a crisis; acknowledge it, survive it, undergo it and testify to it from a vantage point beyond the logic of true or false, by means of erecting fanciful structures which, on an imaginary level, could make amends for what history has demolished, or to announce the birth of another history, a surviving era capable of divining a new past. Artists vis à vis crisis From what has been described, it is not to be expected that artists who participate in this Biennial will offer prescribed cures in dealing with the crisis, nor will they attempt to express its adverse effects. Instead they will propose different ways of viewing it: positions which they may adopt towards the crisis are premised on creative efforts to open up vistas and prize ajar horizons that transcend their point of departure. Crisis culminates in war but its treatment – the search for what lies beyond crisis – relies on different vantage points. Adonis Flores, a Cuban who acted as a soldier in Angola, uses the cover of military service to describe the everyday violence, akin to that which is latent in all human experience, including humour, love and glory. Emmanuel Fretes depicts scenes from the Paraguayan War (1864-1870) mediated by photographs and documents: a memory among memories which demand obsessive and fully mature meticulousness - and herein lies the strength of his work, which owes more to autodidactic candour than to academic excellence9. The war transformed itself into a testimony of an event too brutal to be true (too realistic to be faithful). Jacqueline Lacasa refers to the same war but from another angle, also departing, from a previous image of the struggle yet by inverting the aforementioned: La paraguaya, painted by Juan M. Blanes towards 1880, has now been transformed into a photograph entitled La uruguaya, in a gesture that equates the anguish of defeat to that experienced from above and beyond borders and trenches, beyond historical dates. The anonymous woman who endures the war does so outside of any national or ideological context: hers is pure burden without a reference date, a timeless gesture, eschewing inscription, while unrelenting in terms of memory. The video which is shown by Joaquín Sánchez presents an action that took place at Bahía de la Rada where, on May 21st 1879, the naval battle of Iquique was waged in the theatre of the Pacific War. A Bolivian diver attempts to cross the borderline from the sea bed, while new immigrants of the same nationality articulate the sentence “I can’t swim” (with reference to Bolivia’s landlocked status) in frozen letters formed from the sea water. The gesture contains a ritual and compensatory meaning, 482 as if by means of the image the adverse sign that raises tensions at borders, setting nations against one another may reverse itself. Patrick Hamilton touches on the subject of war obliquely in order to advance a mythologicalsounding narrative which links stereotypes of a universal chronicle with local anecdotes and personal fictions. The horizon of the Second World War and Nazism, of the desolation of Europe’s post-war landscape, fades into the distance, obscured by drawings and archive photographs which contradict the legitimacy of their own registers, upstaged by the unusual presence of a gold-plated combat submarine. Christian Bendayán’s work involves the hegemonic canon of beauty, the collapse of the refinements of academic painting. Not only are the scenes it represents sordid, but also its ignoble treatment in oils, as well as its rugged realism. The artist mixes registers of popular, mediatic and high culture and takes the vulgarity of the Latin American street aesthetic to the extreme, especially in the case of Peru, in order to recover the poetic potential of other tastes and sensibilities and to stake a claim to the values of painting unconstrained by the straightjacket of the academic norm. Bendayán’s work is partially in keeping with the debate surrounding ideal beauty in contemporary art; on the other hand, where the question of alternative aesthetic models is concerned, Mónica Millán takes on the first issue. If beauty reflects the equilibrium between the object and its image, then the destabilization of its terms generates its defect. The excess of beauty transcends the contention of form and breaks the order and unity demanded by the classical canon. Out of control, beauty (in its extravagance or its remains) turns into a tempestuous zone, beyond the means of all representation. The proposal of Mónica Millán –her series of Gardens and Rivers – center on these open spaces: her luxuriant, overflowing gardens merge into the pure line of a drawing, with the texture of seamless composition of almost excessive subtlety or the pure silence that helps the river along. The second issue, that of differing aesthetics, informs the work of Alejandro Paz and Javier López and Erika Meza. All concern themselves with the crisis of hegemonic aesthetics, as well as with ethnic purity. The first uses video to represent an indigenous woman of his country (Guatemala) walking with difficulty on a “running machine.” The work contains a certain perverse irony; on the one hand, it questions the ideal of western beauty, the aesthetic of fitness, in this case, raised to a universal paradigm, whereas on the other, alludes to devices reserved for the upper middle class, highlighting the implacability of a system through which urban indigenous people can only wander aimlessly, trying to save calories. López and Meza also resort to irony in order to draw attention to intercultural conflicts (or transcultural encounters). Their video presents an indigenous person offering in Guarani10 wares, echoing the rhetoric typical of the discourse of Philip Kotler (an emblematic marketing figure). The situation disrupts the logic of the message and emphasizes the friction that exists between distinct worlds whose difference is negated by commodities. The works of Camilo Restrepo and Graciela Guerrero move between realms bordering on those already mentioned: spaces of marginal subcultures that make their images criss-cross (and collide) with those of official cultures. The first collects and photographs pipes used for smoking “bazuco” (a mixture of hard drugs) conferring on the treatment of the works an archaeological or artistic value: documenting and classifying them according to a normative taxonomy and the editorial style of a luxury catalogue dedicated to registering works of art or promoting commodities, destinies which do not appear to differ significantly, as the work suggests. It is clear, however, that no image of a pipe can omit a reference to Magritte, nor can it, therefore, avoid the inevitable paradox of representation. The title of the installation by Graciela Guerrero, High Point and Decadence of Latin America gives clues as to its purpose. Moreover, it does so from the deceptive vantage point of irony. As opposed to those who support theories relating to Latin American identity, many of the most frequently shared figures in Latin America are taken from mass media imagery. The programme entitled El Chavo del 8, which Roberto Gómez Bolaños, a Mexican television comedian and producer directed and in which he plays the leading part, has generated an iconographic stock and a body of codes, humour and language. This set contains a symbolic regional patrimony, signalling new forms of sensibility and identification; looking at this collection from a different angle, Guerrero’s work opens itself to the 483 discussion of ideological stereotypes, and to the insertion of coded warnings, while revealing points of conflict, ignored by television discourse. However, crisis not only originates from obvious zones of conflict. It also acts silently as an imminence. The proximity to what is beyond the everyday turns into threat, in the Unheimliche Freudian sense: the familiar blurred in shades of difference, the unknown risk hidden in the folds of the everyday. The disturbing strangeness which Freud refers too also expresses, albeit on a more subtle level, a situation of crisis, which may be the memory or the portent of a crisis: the crisis which comes up or is to come, a crisis concealed, ignored. The suggestion of the imminent is a fundamental part of Theatrum Mundi, the series of paintingscripts by Marcelo Medina, which displays fragments of stories, whose fatal outcome is brusquely deflected. Against a background of disconcerting impudence, black humour and cynical optique merge with the rhetoric of children’s tales, the visual economy of television and the acidity of accursed literature. These forced connections produce short-circuits that are barely noticeable: Medina puts together short scenes that are immediately dismantled by their own written scripts, punctuating in a sharp, staccato manner the development of a libretto whose code points to what has been left out of the work. Sebastián Preece interposes institutions and public places operating in an archaeological, almost surgical fashion: the material feel of the construction, the resistance of the terrain itself, its topography and excavated interior unite reason with imagery which prolong the appearance of the object and deflect the meaning of the search: the fragments gathered and displayed result in the allusion to a contrived presence. Cristian Segura makes an installation at the Plaza Tiradentes, based on positioning scratched crystals on a base consisting of thick pieces of glass which cover the original ground of Curitiba: an archaeological heritage which, while not being particularly old (dating back to the mid-nineteenth century), has foundational significance, a cipher of collective origin. Manipulation of the scene, Segura’s almost magical feat, represents the split of the imaginary settlement of the city, the damage done to the foundation. For one moment, the spectator senses the absence of the familiar support, the vacillation of the principle. Perhaps once the simulacrum has been dismantled, it is only the fleeting perception of its contingency that faintly adumbrates the space. The montages put up by Alejandro Almanza Pereda are programmed “to create in the spectator a disturbing tension.” This point of departure leads him to work with situations of ambiguous insecurity through the display of objects and furniture, the formal incongruence and vacillation of which create climates of uncertainty, suggesting risks and fostering attitudes of alert. Our culture is increasingly threatened by the violence of history and natural disasters. It is also becoming progressively alarmed at mediatised catastrophe, still being presented essentially as spectacle. At the same time, our cultural experience finds itself intimidated by new defence policies introduced worldwide through the promotion of a security crisis advanced as part of a hegemonic model. Amanza Pereda reflects on the overall situation of apprehension and suspicion, while not explicating the nature of what it is about the object that frightens, but rather emphasising what lies concealed within it. Anguish is generated by the imminence of what is not found. Liliana Porter uses the moniker dislocaciones11 for the unpredictable clashes that occur between systems of meaning. Such meanderings of language (this disordering of time) mark, as previously stated, critical points, capable of altering/enriching the economy of meaning. Liliana Porter leaves the most innocent gesture tainted with suspicion: her tales of small, delightful figures suggest the deflected shine of their own threads: The nearness to the parallel, dark, side, which sends out signals that disturb the calm of the illuminated scene. All of a sudden, delicate or extremely commonplace forms reveal their status of pure likeness, heralding the sinister moment that lies in wait nearby. Faced with a world stuffed with images two solutions remain: clear the space up to the edges of the void or contest the space among the surfaces, brimful with inscription by saturating them with other figures. The first strategy opts for the path of absence; the second, that used by Ricardo Lanzarini, chooses the path of excess, which seeks to write over a truth that is buried by too many representations, suffocated by unrelenting memory. Lanzarini draws on walls, reconstructing the strategies of 484 advertising and media imagery, yet he does so by forcing them into a radical position which they are unable to attain without compromising the purpose of the commodity. Pushing the action of images into overdrive exceeds the boundaries of representation, which is why the artist says “nothing was seen as it really was because everything was behind it”. However, behind the wall there is nothing: it may be that the artist is referring to the back of the drawings or that he is allocating a reserve of meaning which, outside of the walls, preserves this nothingness. Luis Molina-Pantin also exaggerates, to the point of confusion, images of consumer society. However, in his case, the sinister aspect of the gesture is relevant in that these disproportionate images correspond to photographs of real objects; specifically related to architecture, or more particularly, cases of so-called narco-architecture: mansions of the new drug barons or Colombian gangsters during the eighties and the nineties. The disproportionate features have more in common with the boastful exhibitionism of the Nouveau riche magnates than the size of the buildings, with the pretentiousness of the latter blowing out of all proportion conventional standards of taste, while appealing to a delirious sensibility. Once again, conventional beauty is driven into a state of crisis by the new aesthetics, the excesses of which exceed all proportion, while violating the cannon. Yet the crisis of aesthetics also results in an ethical crisis: the need to represent the new social status not only violates the forms of representation, but also disrupts the values represented by their content. All the aforementioned works deal with different aspects of crisis which the text sets forth in its broadest meaning, i.e., as a critical moment in a situation that demands that extreme positions be taken or as an occurrence or an imminent event which reveals other angles to reality, or to use once again a Shakespearean metaphor, one which affords a glimpse of the “dark back of time.” Accordingly, different artists deal with the crisis, not by deflecting its challenges nor allowing themselves to become confused with its themes, but instead by confronting it, moving around it through a series of movements catching glimpses of it from unusual perspectives, creating anamorphosis – the disclosed apparition revealed through distorted angles, while always allowing for distance. 12 War, the non-sense of the everyday, the economic crisis, the environment or public morality is elaborated in art through the use of its own crisis, that of representation, which highlights the impossibility of fully demonstrating the foretold. It is within this very breach that the best opportunity is provided to view what lies beyond any given phenomenon, of whatever historical occurrence. Notes 1 Oliver Marchart, El pensamiento político posfundacional, Fondo de Cultura Económica, Buenos Aires, 2009, p. 49. 2 Cf. Georges Didi-Huberman, Imágenes pese a todo, Memoria visual del Holocausto, Paidós, Barcelona, 2004. 3 Georges Didi-Huberman, “Atlas. Inquieta gaya ciencia”, taken from the catalogue of the exhibition entitled Atlas ¿Cómo llevar el mundo a cuestas?, Museo Nacional Reina Sofía, 26 November 2010-28 March 2011, p. 120. 4 Íbid, pp. 123-126. 5 Nelly Richard, “Arte, crisis y crítica” cf Publication Revista Trienal de Chile, Santiago de Chile, 15 November 2009. 6 Cf. George Didi-Huberman, Cuando las imágenes toman posición. El ojo de la historia, 1. Edic. A. Machado Libros, Madrid, 2008, p. 19. 7 Cit. por Connor, Steven, Cultura posmoderna. Introducción a las teorías de la contemporaneidad, Akal, Madrid, 1996, p. 142. 8 Georges Didi-Huberman, “Atlas. Inquieta gaya ciencia”, op. cit., pp. 149-150. 9 Here it is possible to compare the work of Fretes Roy to the engravings appearing in the weekly magazine Cabichuí, published at the front of aforementioned war and illustrated by self-taught soldier-warriors. Fretes’ work, which is included in the Biennial deals with this imagery. 10 Guaraní, spoken by more than 80% of Paraguay’s population, is an indigenous language which has official status in this country, together with Spanish. However, the bilingualism produced by the socio-cultural and economic inequalities means that the status of Guaraní is, in reality, that of a minority language. 11 Cf Alicia de Arteaga, “Matiné sin restricciones”, Diario La Nación, Buenos Aires, 30 May 2009. 12 Didi-Huberman thus refers to movements which suggest a position of mobility before the object: “This movement is as much about approaching as it is about separation: approaching with caution, distancing with desire”. Cuando las imágenes toman posición, op. cit., p. 12. 485 Beyond the crisis Alfons Hug When it comes to key words of the present, we do well to examine their precise linguistic background. The philosophers showed us how to do it, above all Martin Heidegger with his unequalled definition of the Greek words aísthesis (meaning perception, later esthetics) or alitheia (truth). The word ‘crisis’ deserves special attention in this context. After all it is omnipresent these days, almost a background noise, and dominates discourse in ever new combinations: economic and financial crisis, political crisis, eco-crisis, education and health crisis, crisis teams and crisis meeting, crisis flashpoint, marriage crisis, crisis of art, mid-life crisis, crisis of confidence. In Greek, κρίσις (krísis) originally meant ‘the opinion’, ‘assessment’, later a problematic decision-making situation. The term has been documented since the 16th century in medicine, where it denotes a critical point in the progress of a disease and a marking between life and death. Whereas crisis used to be a worsening of a situation and a turning point, today it has become a ‘permanent crisis’, i.e. a never-ending protraction of intolerable conditions. However, the verb κρίνειν (= to distinguish, separate) is the root not only of ‘crisis’, but also of ‘criticism’, a fortunate circumstance that opens up great opportunities for art to exert influence. Art operates both inside and outside the crisis. Inside because it refers to it formally and conceptually, and outside, because it transcends the crisis and offers alternatives to society. “We burned your capital. It was very small. It didn’t burn for long. Nevertheless it gave us great pleasure, the capital, the poor little capital that you once owned.” Elfriede Jelinek, The Merchant’s Contracts, 2008 Cyclical crises have always been part of the essence of capitalism. Yet the crash on the financial markets in September 2008, which ironically coincided with historic record auction prices for the works of the British artist Damien Hirst, was of unprecedented dimension. It shook the system to its foundations and amounted to the biggest destruction of wealth since World War II. Figures vary according to their source and type of estimate, but total global losses seem to total up to $50 trillion: roughly the annual gross national product of all the nations of the Earth. 59 million people have lost their jobs worldwide. Restructuring the banks all over the world is likely to cost taxpayers an astronomical $3 trillion. That’s double Brazil’s GDP. In the USA, formerly the richest country on Earth, a large proportion of the population was literally banished from the economic cycle and left to their own devices. “In New York the reason why you see no poverty is not because it doesn’t exist, but because it grows so big so quickly immediately after its emergence that it doesn’t even have a chance to show itself.” (1) Even in Germany, Ludwig Erhard’s good old ‘Rhineland capitalism’ with its humane principle of ‘live and let live’ has been replaced step by step by an Anglo-American brand of finance capitalism, with the result that the gap between rich and poor has deepened dramatically. As the army of welfare recipients grows, so does the class of the nouveau riche. One in four Germans are poor or only kept from poverty by government handouts. In the meantime, the three richest people in the world, taken together, are now worth as much as the poorest 600 million inhabitants of the earth, a number almost equal to the population of Latin America. Even language itself is pushed to its limits when faced with such dimensions. Whereas a number with nine zeros is called a ‘milliard’ in most European languages, it is a ‘billion’ in English and 486 Portuguese and ‘mil millones’ in Spanish. A thousand milliards, in turn, are a billion in Europe, but a trillion in Brazil and the USA. So in view of this Babylonian confusion of numbers, can anyone really be surprised if the figures don’t add up? The world has become poorer, if not necessarily wiser, because old bad habits and a ‘business as usual’ mindset immediately take over once the first signs of recovery are seen on the stock markets and commodity futures markets. In a vulgar variation on Nikolai Gogol’s novel Dead Souls, in New York new, exotic financial products are already being thrown onto the market which speculate on the life expectancy of insurance-policy holders. So the disturbing question remains as to the sustainability of an economic system that is threatening to destroy itself. “Crises are the warnings of being,” Martin Heidegger reportedly said once. “What has long since been threatening man with death, and indeed with the death of his own nature, is the unconditional character of mere willing in the sense of purposeful self-assertion in everything. What threatens man in his very nature is the willed view that man, by the peaceful release, transformation, storage and channeling of the energies of physical nature, could render the human condition, man’s being, tolerable for everybody and happy in all respects. But the peace of all this peacefulness is merely the undisturbed, continuing relentlessness of the fury of self-assertion which is resolutely self-reliant.” (2) When analyzing the causes of the breakdown, we increasingly come across the classic deadly sin of greed, or avaricia in the Latin languages. However, wherever existential biblical terms have to be brought in, we do well to ask not only priests, but also artists and thinkers. The Psychoanalysts have recently been bending more and more frequently over a new patient called ‘Homo economicus’, a person living a grandiose lie and exposed to compulsive, selfdestructive, Freudian repetitions whose world view demands the subordination of all life to economic data. This perverse attitude not only has grave political and social consequences, but also cultural effects, having mutilated the language and esthetics of an entire generation through various fetishes of the zeitgeist. Money has become a miracle cure that has transformed the world as a whole into a ‘good’, be it a pearl necklace, a bottle of brandy, a funeral oration or sexual intercourse, and the intellect has long-since been outstripped by the circulatory power of money. “Man is becoming like money. Similarity to money as an ideal of the modern soul has replaced God-likeness.” (3) But how is something turned into money, and how do you calculate its exchange value? Is it work, the market, its scarcity or perhaps desire? Crisis and art The crisis of values, including the economicistic decay of language, inevitably mobilizes the arts. An esthetic paradigm shift is emerging in the visual arts: bulky, unsellable works made of precarious materials are gaining ground which do not bow to the logic of the market. Although crisis has always been an implicit subject of art, it has rarely before been formulated as explicitly as this. Furthermore, the international art scene has been repositioning itself. Artists in New York, London and Berlin, who had transformed themselves into successful, young entrepreneurs running medium-sized high-tech companies in the boom years, will now perhaps develop new forms of production, and more than one ‘start-up’ gallery will have to rethink its business model. At the same time, the search for alternative legal forms in the economy and society is occupying a lot of space in the public debate. For example, the American writer and recluse Henry David Thoreau is now regarded as a role model: in the mid-19th century he built a log cabin for $28 on the lonely Walden Pond in Massachusetts and laid out a garden in order to lead a frugal, but fulfilled life: “Most of the luxuries, and many of the so-called comforts of life, are not only not indispensable, but positive hindrances to the elevation of mankind.” 487 It fits this new modesty that a growing appreciation of rural lifestyles – including self-sufficiency with fruit and vegetable gardens and a renunciation of extravagant luxuries such as long-distance travel – can currently be observed even in developed countries like Germany. The smallest bank in Germany, owned by Fritz Vogt in Gammesfeld, Swabia – whose 600 clients receive three percent interest on their giro account and pay 4 percent for a loan – has become a cult institution. The bank charges nothing for running an account; computers and ATMs are unknown. The cooperative bank’s manager and only employee Vogt says: “I understand that you need a computer in space travel. But what happens in a bank is just so simple: one person has money and takes it to the bank; the other needs money and picks it up.” And if Berlin has become the world’s capital of art and the Bohemian life style since the 1990s, then this also has to do with the fact that the city is far removed from economic constraints. This status differs agreeably from speculation centers like New York, London and Paris, where the prohibitively high cost of living has made it impossible for many artists to make a livelihood. Symbolic values are worth more than material ones in Berlin. Indigenous ways of life are being seriously discussed for the first time ever in South America. In Bolivia, the ‘rights of nature’ have been incorporated in the country’s constitution as an expression of ‘sumak kawsay’, which means ‘buen vivir’, good life, or ‘pure and harmonious life’ in the Quechua language. It is all about a way of life that enables a harmonious coexistence both among human beings and between man and nature. “These postulates enshrined in the Constitution represent a radical break with Western culture and with the ideas of progress and development. But they are also a rejection of modernity. We are experiencing a civilizational, environmental, social and cultural crisis caused to a large extent by the model of overexploitation. The domination and exploitation of nature has brought prosperity and wealth to part of humanity. The notions of continuous growth and boundless consumption, which are supported by liberals and socialists alike, are now showing their absolute incompatibility with the preservation of life on the planet.” (4) The Gift “I have never met a man who was so generous and hospitable that he would refuse a gift” (from Edda, old Germanic legend) In times when the gross national product has become a crassly overestimated fetish, and common sense has been displaced by the beauty and elegance of financial mathematical formulae, we do well to take a look at archaic cultural and economic techniques, which are perhaps more modern than the models we use today. Potlatch, a peace-building, ritual act of giving still practiced by indigenous peoples on the west coast of Canada and Alaska, also deserves closer examination. The influence of potlatch on social equilibrium in Indian society was such that, in former times, wealth was rarely amassed by individual people or family branches on a permanent basis. In this archetype economy, a sacrifice is always rewarded, since it obliges the others to make a counter-sacrifice. In contrast to modern society, people and things still form a unity here. During the First World War, the Polish anthropologist Bronisław Malinowski studied the Kula Ring, a finely balanced system of giving and giving-in-return in the Trobriand Islands, New Guinea. In this case, owning also means giving, and the higher a person’s social rank in society, the greater the obligation. Of course, this exchange affects not only goods but also intangible values such as good neighborliness, honor, promises and trust, as well as spiritual and esthetic factors. As the cultural theorist Marcel Mauss proved in his legendary essay Die Gabe (The Gift), old Germanic societies in particular were based on the principle of giving, as evidenced by an abundance of derivations in today’s German: Ausgabe (distribution), Abgabe (delivery), Hingabe (dedication), Liebesgabe (alms), Morgengabe (wedding gift), vergeben (to forgive), widergeben (to 488 reflect), wiedergeben (to depict), Mitgift (dowry), and finally also Gift (poison), which still means ‘present’ in English. As hitherto dominant iconographies from the Louvre to Hollywood lose credibility in the wake of the crisis and lose their interpretative dominance, hitherto marginalized forms of imagery and narrative from the ‘periphery’ are moving to the foreground. In this context it is typical that in some regions of the world the revolt against the crisis has triggered a veritable surge of creativity, for example in Argentina’s theatrical scene. Poets in time of need Years before the disastrous collapse in September 2008 – at a time when the frivolous world of speculation and seemingly never-ending bonanza was still intact and sections of the painting and photography scene had been reduced to a plaything (if not a ‘toxic derivative’) of investors – young sculptors were already creating portentous outlooks of the future with sculptures made of cheap, precarious materials, and expressing a somber premonition of impending economic decline. They made technical devices and apparatuses that were completely incapable of functioning and would finally break down in a frenzy of movement: i.e. products no longer as a mark of quality, but as the differential between Zeug (object) and Ding (‘thing), the former as a mere utensil, the latter (to use Heidegger’s words) as a poetic phenomenon soaked in culture. It is therefore not so much the economic analysts or hedge-fund managers who have prophetic gifts, but the artists, those ‘poets in time of need’, as Hölderlin called them. (5) The ‘ready mades’ of contemporary Latin American artists who observe a dramatic disintegration of urban structures also master the skills of sparseness and austerity. Their installations and performances conjure up the bits and pieces left over after a bankruptcy selloff. The maxim that applies in modern art is this: the greater the distance between a lowly object and its auratic projection, the more sophisticated the metaphor the artist bases his esthetic operation on. A kilo of gold is worthless in this equation. In contemporary art a gold helmet only obtains a gloss if it is made from a barber’s basin, as in Don Quixote. The banal object is a substitute for higher, unattainable things which we may have to do without for ever, but which we can repeatedly bring within our reach by imagination and symbolic action. It is a systematic attempt to strike a spark of poetry from everyday life and to give the character back to selected objects that have become devalued by everyday life, advertising and commerce. The fact that bankers’ alchemistic, vulgarly quixotic dream of making money out of nothing ultimately failed shows once again that the logic of art – conjuring an esthetic value from any object, no matter how inconspicuous – is not readily transferable to the real world. Skeptical and doubting, albeit perfectly formed, are the new drawings whose expressive yet simultaneously so unintentional lines are torn between holding on and letting go. If drawing occasionally used to be a merry stroll through the sparse wood of signs, now a single line can lead straight into the maze of the labyrinth, as in the case of Borges. Or let’s take Chinese video art with its keen sense of the approaching earthquake heralded in the ‘world’s workbench’. Yesterday’s boastful, big-city promises are now making way for disillusionment. No wonder the artists are looking for a new zeitgeist in the remote monasteries of southern China or the pastoral villages of Tibet. For its part, African – especially South African – photography shows the destruction that will be caused by the crisis once it has arrived south of the Sahara. In all these cases, contemporary visual art distances itself from the rules that have applied up to now and places its faith in discontinuity. The crisis may shake entire societies, but this rupture is fertile ground for art. Dramatic as the subjects may be, the form is no less important. The more dramatic the events, the more significant the formal implementation. A decartelization of the global art scenes goes hand in hand with these new esthetic approaches. Whereas a few ‘big powers’ dominated the art world up until a few years ago, artists from what used to be ‘peripheral’ regions are now coming on the scene – from Bolivia, Paraguay, Cuba, Vietnam, Uzbekistan, Angola and the United Arab Emirates. China, Brazil and South Africa have been established for a long time. 489 The Biennale sees itself as a global platform. Artists from all corners of the world will be dealing in a highly subjective way with the crisis and the rigors of the present. Venues Quale nell’arzana de’ Viniziani bolle l’inverno la tenace pece a rimpalmare i legni lor non sani chè navigar non ponno; – in quella vece chi fa suo legno novo e chi ristoppa le coste a quel che più viaggi fece. In the Venetians’ arsenal as boils Through wintry months tenacious pitch, to smear Their unsound vessels; for the inclement time Seafaring men restrains, and in that while His bark one builds anew, another stops The ribs of his that hath made many a voyage. This is how Dante Alighieri (1265-1321) describes the industrious hustle and bustle at the Arsenal of Venice, then the largest industrial enterprise in Europe, in his Divine Comedy (Inferno, Canto XXI., verses 7-12). If the international biennials, of which there are over 100 in the meantime, are still attractive for artists, critics and the general public, this is not least due to their venues and the narratives that emerge there. No two premises are identical, and no narrative is repeated. The mother of all biennials in Venice develops its specific esthetics on the one hand in the Arsenale, where the Venetian fleet was built in the Middle Ages, and on the other in the pavilions of the Giardini, where each country presents its own building style – ranging from 1930s monumental architecture to modernistic interventions. Istanbul’s Biennale uses the 6th century Yerebatan Saray (Basilica Cistern), Havana’s Biennale is accommodated in 17th century Spanish casemates, while Berlin looks for new premises each time: sometimes it’s the former Jewish girls’ school, sometimes the stately Martin-Gropius-Bau. The Bienal do Mercosul has adroitly annexed the port warehouses on the river, Lyon’s Biennale a former sugar mill, and Cuenca colonial courtyards. Of the new Asian biennials, some prefer exhibition halls, others factory buildings. The Bienal del Fin del Mundo fills a former prison, and the one in São Paulo a classic modernistic building by Oscar Niemeyer, whose white cube mercilessly exposes any weakness in a work. All these places contribute their own local color and place the contemporary art in a specific historical and cultural context. One of the curator’s principal tasks, therefore, is to identify venues and get them to ‘speak’. The Curitiba Biennial also has its own aura. Its heart is in the so-called Solares, villas dating from when the city was founded which today are used by museums and cultural centers. Their eclectic architectural style, with influences from Portugal, France and Germany, embodies the kind of pluralistic world view that is appropriate for an art biennale. One instinctively thinks of Heidegger’s magisterial essay, Bauen Wohnen Denken (Building Dwelling Thinking). For him, building means not only aedificare, but simultaneously the idea of lavishing care and attention, in Latin colere, cultura. These premises are forever exploring the proximity and distance between people and things. In a young, dynamic city that has dedicated itself completely to the present and is developing internationally recognized contemporary urban models, the Solares radiate a pleasantly antiquated ambiance. The spacious salons with their noble wooden floors and high ceilings exude the breath of an everlasting silence. In this distinguished atmosphere the contemporary art generates subtle disturbances, creates cracks, brings back to mind distant, long-forgotten crises, and draws attention to the hardships of the present. Oscar Niemeyer’s Museum is a huge, concrete temple standing in solitary splendor above the city, the culmination thus far of a dizzying urban development that has transformed Curitiba, which was 490 still a village in the early 19th century, into one of the biggest cities in Brazil, and Paraná, formerly the ‘5th county of São Paulo’, into one of the richest states in the country. It sees itself as a modern antithesis to the nostalgia of the old villas. Finally, the Biennial is also settling in the ‘Ópera de Arame’, a unique sanctuary of culture and nature. A hovering, light structure made of steel and glass is harmoniously embedded in an unspoilt natural landscape boasting a lake and the Atlantic primeval forest; it impressively underscores the city’s ecological sense of mission. This theatre allows a rare, reverent moment of dialog between contemporary art and nature and offers a prospect of utopian conditions beyond all crises. Pictures and installations An exhibition dealing with the crisis will involve all the visual media, i.e. photography, video art, painting and sculpture/installation. The latter, however, deserves special attention, because the installation’s visual medium is the space itself. Installation shows the condition of the society in which we live, because it installs all the things that otherwise merely circulate in our civilization. “The installation thus demonstrates the hardware of civilization that otherwise goes unnoticed beneath the surface of medial circulation. It also shows artistic sovereignty at work – as this sovereignty defines and practices its selection strategies. Therefore, the installation is not a depiction of relations between things, how they are regulated – for example by economic and other orders. Precisely the opposite is the case. The installation offers an opportunity to at least question, by explicitly introducing subjective orders and relations among the things, those orders whose existence is suspected in reality >>out there<<.” (6) By exhibiting a banal object, the artist dispenses with traditional values and even seems to take his leave of the cultural sphere. Yet it is only this symbolic disregard for what is valuable that can create new value. For, whereas the circulating products of the market and technology always reproduce the same power relationship, which ultimately also repeatedly provokes economic crises, art can open up an area in which a new relationship with oneself and with the world can develop. Notes 1. Stephan Wackwitz, in Die Tageszeitung, September 5, 2009 2. Martin Heidegger, Wozu Dichter? in Holzwege, 1946 3. Boris Groys, Topologie der Kunst, 2003 4. Raúl Zibechi: La mirada del otro/La otra mirada, essay in the exhibition catalog Menos Tiempo que lugar, 2009 5. Friedrich Hölderlin, Brod und Wein, 1800/1801 6. Boris Groys, Topologie der Kunst, 2003 7. Martin Heidegger, Das Ding, 1951 491 ON PAINTING Alberto Saraiva This text reflects on certain signs that evince a creative crisis in painting today. We will thus leave aside all specific discussion about the rupture of the support and territories that have arisen in painting as unfoldings of modernism. Instead, we will focus on elements of the painter’s practice, especially in the context of processual painting, that is, the sort of painting that gives the subject an opportunity to confront problems that are partly his own, individual concerns, while also being absolute, overriding necessities of his time. His observation of nature allowed Leonardo da Vinci to perceive that the line we see in the things of the world does not lie on their surface, or in the air, but between the one thing and the other.1 This insight laid the foundation for a new way of representing the world, insofar as a new space was perceived. A space that is characterized as intangible, since it is like an abyss and was presented to the sight for the first time in the history of perception. This gives rise to a problem of representation: how to represent what is perceptible yet intangible? The solution was the surpassing of the graphic line by the technique of sfumato, where lines vanish due to the effect of their being seen through the intervening atmosphere. Sfumato allowed everything in nature to be together, harmoniously immersed in strict interconnection. This notion of complexity and the extension of things from one to the next would be taken up again by impressionism, but only Cézanne in fact reassumed Leonardo’s lesson. While in Leonardo’s work the construction of the world is essentially linear, in Cézanne’s it is thoroughly pictorial, though it would have been impossible to arrive at color without the discovery of the line. In terms of this discussion, it is relevant to remember that the construction of the image is an abstraction and not the world itself, and yet this does not signify a schism from life, but rather a real link between the observer and reality. It is in this field of perception that Merleau-Ponty constructed his phenomenological philosophy. To elucidate his thinking, Ponty turned to Cézanne as an example in his text “Cézanne’s Doubt,” in which he significantly cites Leonardo and thus establishes a link between the two artists, even though he does not go deeply into Leonardo’s visual approach.2 This segment of thought takes shape around a consideration of painting – which should be perceived as a “visuality.” Here, the relevant aspect is that there be an unleashing of meanings arising through and by means of vision in a basic movement situated beyond mere visibility and what we call perception. Here lies the question: How is the world perceived and how does this occurrence take place? The opposing viewpoint is established in relation to the thought of Descartes. The Cartesian thinking instates a segmented world, based on clear and distinct ideas. The subject is related to the object by way of this idea of clearness and distinction, while the objects exist in an open space and are related representatively by human reason. This space operates according to the logic of construction. In the Cartesian sense, perception is strictly the thought of perceiving, that is, the world is transparent, idealized, mathematicized and geometricizing. For Merleau-Ponty the ordering of the world takes place in light of the subject/object relation based on perception, a perceptive principle that simultaneously generates subject and object, an activity that is at the same time active and passive, that sees and is seen. This world operates according to the logic of perception. In the space conceived by Ponty, each thing is in its place, that is, in itself, and the things are destined for us. When he speaks of the world’s flesh, he uses this term to convey the idea that real things have a thickness. This system of interrelation, where one thing is connected to another and so on, gives rise to a whole that is thereby formed. In this system there is thickness in everything, and in our very act of being we are immersed and united in everything, placing us inside the situation, inside the phenomenon, comprehending the things as not being separate. This world is not merely physical and idealized, rather, it is what is sensed, and is also capable of sensing; it is an inexhaustible world. 492 Merleau-Ponty reflects at length on Cézanne’s painting. By way of Cézanne’s work we can see the unfolding of the sequence of notions created by the philosopher. The reason for this is perhaps that Cézanne’s work corresponds to a stance taken in relation to all pictorial visuality since the Renaissance. The impressionists turned their gaze once again on nature, as the Renaissance artists did. Leonardo da Vinci, for example, recorded his perceptions arising from his precise and scrutinizing gaze in a notebook, and represented them in his paintings and drawings. His penned observations include one that exemplifies his extremely perspicacious observation of nature: “The air that is interposed between the eye and the object colors the object. Thus, the bluish air makes the mountains appear bluish when we see them from afar.”3 It was due to these observations of nature that Da Vinci resorted to the technique of sfumato, since the things needed to be immersed in an atmosphere and not segmented in space. Many of the conclusions reached by Cézanne were similar to Leonardo’s. But why was it necessary to reaffirm them, unless Cézanne was agreeing – at least in part – with Leonardo and opening new doors to the world? No longer the world of the Renaissance, which sought to rationalize everything in its own measure, but rather one arising in accordance with a view of perception that was foreshadowed in the Renaissance and now developed by Cézanne to reveal the truth of the world through an examination of perception itself. Cézanne’s painting does not deny tradition, it is the result of it, and in a certain way it rethinks the entire history of perception. The aspect of his painting that does not stem from tradition is that which we do not learn and which no one can teach us: the poetics. Something that moves ungraspably through us. Cézanne’s doubt concerning his practice points to a conception of the world in painting that had not yet been instated, and Merleau-Ponty is spot-on in his observation that “the truth is that this work to be done called for this life.”4 When Cézanne dedicated himself to rethinking the perception of nature, he was correcting a gap, and realigning a deviation that had set in since the painting of Leonardo da Vinci. Cézanne reinvigorated painting in order to reinvigorate the gaze, the individual, and humanity itself, reinstalling man in his surroundings, in the environment in which he had always been immersed. Nothing in his painting is extraneous to this aim. The air has the same density as the mountain and the sky. All of the things lie within the subject, vibrating, and man vibrates in unison, being the same thing, and this is the locus of the body, and, as Ponty declares, the things are “an annex or prolongation of [the body] itself; they are incrusted into its flesh.”5 The blue brushstroke emanating from the player’s face harmonizes with another one that sweeps the air and with yet another withdrawn onto the playing card. Here and there are the same, simultaneously. It is a perception that imparts a uniform meaning to the world. I only consider it necessary to recur to questions about the work of Cézanne and Leonardo da Vinci in Ponty’s text to reaffirm painting as something beyond “visuality,” which is configured as a human complexity in the individual’s insertion in the world, that is, the result of impression, sensation and perception, touched on by the language developed by each artist, and which results in painting. In the same way, considering today’s painting as essentially visual, and recognizing time and thickness as simultaneous elements of its structural constitution, I propose that it be approached from the standpoint of Merleau Ponty’s ideas – taking into account that it is clear that the painter of today looks more at himself than at the world, establishing a significant difference between what Ponty thought and what is taking place in today’s production. Nevertheless, I hold that everything in current painting falls within the compass of his notion of thickness and flesh. As the present discussion concerns unfoldings of a continuum, developed based on the artist’s work in and of itself, it is necessary to provide some examples of painters whose work evinces this practice, by way of this so-called conventional mode of painting that can nonetheless express an entire lifetime as the driver of the work. Such examples most notably include Francis Bacon, Lucian Freud, Edward Hopper and Guignard. Each with his singular path that stretched across large-scale worldwide art movements which took place during his time, such as abstractionism for example. A priori, each of these artists would constitute an ideal for the analysis of every artwork based on painting as an individual experience. Precisely because they remained faithful to their own problems, 493 regardless of what the historical movements were doing. They are artists who positioned themselves near the fringe of the great discussions, preferring a personal experience dedicated exclusively to painting as a means of reflection. The ideas implicit in the overall body of work produced by these artists are nearly sufficient for approaching such experiences as can only be obtained through painting in its most basic characteristics, as matter on matter, or paint on/together with the canvas. These artists unequivocally gave rise to an experience that has reverberated throughout the entire history of painting. There is no doubt that the creation of a language became the most consistent argument around what we can refer to as the perpetuation of a modality. The work of art exists as a poetics, and as mentioned above, a poetics is something that moves ungraspably through the artist and from the artist to the artwork; but even so, we will need to consider other artists whose work will help us to reflect on painting as a modality and vehicle for visual renewal. This medium that operates with visual and spatial elements, basically with color and form, requires an approach that is not limited to their socioeconomic, political and ideological aspects. In this sense, I consider painting as a phenomenological experience. It is painting that originates in the subject and seeks to interpret his presence in the world, whose structure of space and time entails a “thickness.” The same thickness that Merleau Ponty treats on in “Eye and mind.” The same thickness that Ponty finds in Cézanne’s paintings. Painting that presents a world integrated by layers of line and color, where surface and depth are distended to the point where we do not know where one begins and the other ends. This notion of flesh is the viewpoint from which Ponty opposes the Platonic world divided into a “sensible realm” and an “intelligible realm,” that is, a world in which everything is immediately seen. For Merleau Ponty, the world has “thickness.” He states: When through the water’s thickness I see the tiled bottom of the pool, I do not see it despite the water and the reflections; I see it through them and because of them. If there were no distortions, no ripples of sunlight, if it were without that flesh that I saw the geometry of the tiles, then I would cease to see it as it is and where it is – which is to say, beyond any identical, specific place… This inner animation, this radiation of the visible, is what the painter seeks beneath the words depth, space, and color.6 For him, painting is an art in strict relation with space, which “has made itself a movement without displacement, a movement by vibration or radiation,”7 that is, the image is able to suggest movements that are in the real world, as Ponty states, “the immobile canvas could suggest a change of place in the same way that a shooting star’s track on my retina suggests a transition, a motion not contained in it.”8 Along this path we can recognize a permanent value that is projected in the art produced currently, involving the same notion of “thickness” and “flesh” described by Ponty. However, this flesh encompasses no more than a material support, and we see this in current painting production, precisely because today’s painter looks less at the world and more at himself. Painting is a means by which the subject can arrive at the place where he can be that which is reserved for him; that which comes to him due to his own presence, by way of his individual pathos. Being in the world is becoming that which one is. Which is simultaneously apparent and unknown. For this reason, painting – among other elements in its process – deals with randomness, doubt, mystery and the irrational. To paint is to play without preestablished rules. And to possibly translate movements that are articulated within the work as the motor that powers it. The thing is not in the world, but in the subject. It is perhaps essential to observe that current painting production, without intentions to manifest the new, manifests its form of accessing contemporaneity, or the spirit of its time, the zeitgeist. The question we can ask is why continue painting in the conventional way, and the immediate response will be given by Francis Bacon, who, based on his process and reflection as a painter, stated: Why after the great artists, do people ever try to do anything again? Only because, from generation to generation, through what the great artists have done, the instincts change. And, as the instincts change, so there comes a renewal of the feeling of how can I remake this thing once again more clearly, more exactly, more violently. You see, I believe that art is recording. I think it’s reporting.9 494 It is possible that art can be a report of its era, and this report can only be made by that era’s own artists. But what calls our attention in Bacon’s statement is that the “instinct” in its periodic renovation is what makes the report possible, or in other words, reclaims it. Painting would therefore be the vehicle that discerns the instinct. And this discernment is only possible because painting has been offering tools for a number of centuries. In this sense painting is something able to translate the renewed instincts, or that which gives the world its heartbeat, and which is also irrational. Perhaps the most important thing is for us to know that today we have a way to gain access to tools given specifically by painting, reflexive tools perceived and verified throughout the centuries of pictorial experience. Our attention is called to the fact that painting works with its own tools, independent and divergent from those of philosophy and science. For this reason I believe that painting today, done in the most conventional way, is above all a challenge in terms of working with a knowledge that relativizes the limitations of historiographic approaches as well as any attempt to pigeonhole painting only in technical terms. Notes 1 DA VINCI, Leonardo. Tratado de la pintura. Madrid: Espasa Calpe, 1956, p. 77. 2 MERLEAU-PONTY, Maurice. “Cézanne’s Doubt.” In: Sense and Non-sense. Northwestern University Press, 1992, p. 22 ff. 3 DA VINCI, Leonardo. Tratado de Pintura. Madrid. Espasa Calpe, p. 181. [Our translation into English.] 4 MERLEAU-PONTY, Maurice. “Cézanne’s Doubt,” op.cit., p. 20. 5 MERLEAU-PONTY, Maurice. “Eye and Mind.” In: Merleau-Ponty: Basic Writings, Thomas Baldwin ed., Taylor & Francis, Inc., 2004, p. 295. 6 MERLEAU-PONTY, Maurice. “Eye and Mind,” op. cit., p. 313. [Bold highlight ours.] 7 Ibid., p. 315. 8 Ibid., p. 315. 9 Francis Bacon, in interview with David Sylvester, in: STILES, Kristine and SELZ, Peter (eds.). Theories and Documents of Contemporary Art: A Sourcebook of Artists’ Writings, University of California Press, 1996, p. 201. 495 SPACES OF IMMANENCE AND OPENING AT THE BIENAL DE CURITIBA Artur Freitas, Eliane Prolik and Simone Landal The experience of contemporary art depends to a large extent on an understanding of its contexts of appreciation. These contexts, understood as places of enunciation, range from the subtleties of immanent languages, such as abstract painting, to the public boldness of more expansive proposals, such as dialogic performances or urban interventions. In all these cases, the contexts for the enunciation of the language are not mere receptacles of the artworks, but an active part of the poetic set. Thus, by making the environment an effective component of the experience, the current artworks likewise incorporate all of their surrounding cultural dynamics, including the main symptoms of the contemporary crisis. For the Bienal de Curitiba, the following artists active in the state of Paraná were selected: André Rigatti, Cleverson Salvaro, Fábio Noronha, Felipe Scandelari, Fernando Burjato, Fernando Rosenbaum, Lívia Piantavini and Rimon, as well as the late Raul Cruz, as an honored artist. Despite their differences, this heterogeneous set of artists presents a refined and attentive thinking in regard to the general problems involved in recent artistic production. Overall, we can say that they are all interested in the various ways that artworks are related with their material, perceptive and political contexts, and that these operate, above all, in two manners: at times by affirming the circumscriptions of their perception – the “immanent spaces” – at others, incorporating the specificities of their surroundings – the “open spaces.” In the first case, we perceive the important role that contemporary painting has been playing in the universe of the immanent spaces. In this trend, we have, first of all, the work of Raul Cruz, an important pictorial reference for the most recent generations. The artist’s work was developed in the 1980s and early 1990s. Before dying very young of AIDS, Raul Cruz worked with painting, drawing and printmaking as well as in the field of theatrical production as a costume and set designer, author and director. He was interested in the sort of dramatic impasse that can shed light on an extreme, fragile and fleeting lucidity such as death. According to the artist: “Death is the beginning, not because it is the beginning of another life, but because it is the moment that you begin to see life, and for me this is like the moment of conceiving a work of art.”1 Raul’s figuration is of a synthetic, concise and perturbing nature, constituted by a personal and symbolic poetics. The painting, taken as an object, portrays the uneasiness of the canvas; it compacts the image in a simplified, shallow and flattened space. In his last series of paintings from 1990, the color appears almost as though it were cut out from the plane of the canvas, accentuating the interweaving of the background and the lighting, which is reinforced by the use of sgraffito or drawings made by the removal of paint. In his graphic work of Indian ink drawings and linotypes, the white of the paper attacks the gaze as intensely as the line inserts personas and specters. Raul Cruz has garnered significant recognition in Curitiba’s art circuit. Nevertheless, the influence of his work in the production of later artists has been very subtle, especially in experiments of drawing, printmaking and street art. The other pictorial poetics present in this exhibition seem to take the discussion of painting itself as a primordial element. For more than a decade, Fernando Burjato has been developing an approach to painting as a reflective practice in which the elements of the language itself form the basis of a silent dialogue with tradition. The rigid, regular support is tenuously highlighted in contact with the plasticity of the paint, which is extended beyond the limits of the canvas to gain precarious contours, reminding us that the apparently flat skin of the painting is the outer lining of a three-dimensional body. The paint does not run, nor is it the result of expressive impulses; rather, it is arranged in somewhat regular layers, in a composition that is structured in the pictorial procedure itself, configuring a space that seems to advance in the direction of the gaze. In other works the forms resulting from this process bear some similarity to images from other media, as an obscure allusion to the idea of the absence of content, reiterating the notion of concrete art in the contemporary context. 496 André Rigatti considers painting in its various transitions, which include its continuity in relation to the surrounding space. With the aim of going beyond the plane, the pictorial material follows the inner flow of its making, which involves subtleties in the differentiation and registers of layers, in the guiding of light with brushstrokes, and in the choice of colors perceived with a certain ambiguity. His works in oil paint on paper present tenuously demarcated lines and thinned areas near the edges. In its horizontal format, in a distant reference to the landscape, his painting is a spreading frontal field that objectifies the surface and its thicknesses. A horizontal tension can also be identified in the work by Lívia Piantavini, in light of a filling of the space with repetitive brushstrokes, in the same direction, delimiting areas that are interrupted in a nearly mechanical way by others, produced with masks. While in André Rigatti’s works certain focal points accompany the edges, in Lívia Piantavini’s painting we see forms that are vaguely recognizable at first, originating in the silhouetted drawings of bodies that occupy the central region of the image. The synthesis achieved in each work results from exhaustive experimental processes, which generate a singular dialectic situation between what is normally considered as a finished work as opposed to its first drafts. If in the production of Fernando Burjato, André Rigatti and Lívia Piantavini there is a pictorial suggestion of continuity to the space outside the canvas, Felipe Scandelari’s painting tends to concentrate the viewer’s gaze within the canvas’s four borders. Resorting to referents from the universe of painting, the artist works on the composition as an act of organizing these elements in space, one after another, in an image that recalls photography but which is offered quickly to the gaze as a pictorial act. The practice of painting per se seems to be the driving element in the artist’s work, as suggested in the series of drawings, where we follow the line that delimits the representation of the author, the canvas, and the painting’s context. The work by Felipe Scandelari reminds us of the pleasure that can be associated with art, of the sometimes disinterested enjoyment of its making and appreciation. On the other hand, some proposals of artists from the state of Paraná present at the Bienal de Curitiba work in the register of an “open space,” understood here as a space of transcendence, a sort of exploration of the modes by which the artworks are related with their physical, symbolic and institutional surroundings. In this register, we find the works of Cleverson Salvaro, Fábio Noronha, Rimon and Fernando Rosenbaum, artists for whom the borders of an artistic proposal are not restricted to the immanence of its material counterpart. The existence of these creators’ poetic action does not depend on its own activation, but rather on that of the places and conditions where it will eventually be enounced and shown. With the work Désir: ou o buraco é feito com faca [Desire: Or the Hole Is Made with a Knife], Fábio Noronha investigates the overlaying of languages, exploring the relations of analysis and synthesis, of systole and diastole, which for a long time have anchored our interpretations concerning collage, montage and appropriation. Crossing images and sounds from different sources, the artist acts on the interval that we conventionally believe to exist between art and technical images. He does this by way of references from these two worlds, alluding to the relations these references bear with the spaces where they are normally shown. Shown in a movie auditorium, Fábio’s work openly deals with what Philippe Dubois called the “cinema effect” of contemporary art, stirring the expectations of museum visitors and film lovers alike, while nonetheless questioning the certainties that conventionally separate the rituals of film from those of video art. For other creators, however, the immanence of the images is only significant when it overflows, expanding the limits of the art circuit toward the wider and turbulent world of the city. Thus, if in Cleverson the borders of the poetic gesture are constructed in the criticism of the museological structure, and in Fábio the privileged place of the museum as a space of visibility is made to clash with the cinematographic device, in Rimon it is the aesthetic vitality of the metropolis itself that is imposed. In the spaces of the city, scale is a form of ideology, and the artist is not immune to this truth. Amidst the noisy bustle of downtown Curitiba, a huge black king looms on the side wall of a building. From primitive to pop, from the Afro identity to the throbbing universe of graffiti, Rimon’s image is open to the surroundings in ceaseless movement, like a god of the city, observing the curious and awestruck reactions of the passersby. 497 Baiuca, by Fernando Rosenbaum, provides a sensorial experience of dwelling or the home, installed together with various urban situations. The work invites people to enter, creating their own uses, thus favoring an aspect of intimacy, of relations and exchanges in a circumstance that is public and problematized. His inflatable Baiuca, made of translucent plastic, is a nearly geodesic construction of joined equilateral triangles, coupled to a blower unit. Mobile and light, it has its own, pleasant atmosphere. Externally, the work is striking when placed near buildings, on sidewalks, in parks, squares, or grassy areas, and tends to shelter the subject for the exercise of possibilities of a collective body. auguste françois in paraguay (1894-1895) Note René Char 1. Statement by the artist in an interview with Denise Bandeira and Eliane Prolik, in 1988. 498 Adriana Almada Un poète doit laisser des traces de son passage, non des preuves. Seules les traces font rêver. Auguste François was consul of France in Paraguay from 1894 to 1895. When not focused on his diplomatic role, he devoted his time to his passion for photography. The images he captured during his brief time in this country constitute an invaluable graphical testimony of Paraguay at the end of the 19th century. From his letters and testimonies it is possible to reconstruct his profile as a 19th century traveler, curious enquirer and lover of adventure: strong and refined, fond of costumes and rituals, very aware of the vulnerability of human condition and the precariousness of power. His frequently controversial figure has given rise to numerous publications.1 To counteract the abrasiveness of political life, Auguste François took refuge in the sumptuousness of nature. Photographing was part of his life philosophy… as much as diplomacy or hunting. He avidly collected objects,2 faces, situations; he considered photography as a document of reality. In one of his letters he says: “My succession of crocodilesque scenes owes nothing to the imagination. Nothing is more realistically sincere than the instant camera. There are completely yellow trees just with flowers -of unknown aspect- and no leaves, other trees are totally violet, and there are capybaras and amphibian boars with heads like rats.”3 Today we observe that his images do not reveal reality as much as they do the subject photographing. They say more about the photographer than his portrait. We do not see his exterior, instead we share his vision: for an instant we are inside him. That is why photography cannot be neutral and the image is not a story in itself. As Didi-Hubermann explains so clearly “a butterfly: an image is something alive and that only discloses its capacity to tell the truth during a fleeting moment.”4 19th century photography was associated with the cataloguing spirit of Europe in those times, i.e. it was a continent venturing into continuous colonial expansion, of which Auguste François’ vision was a part. We can extract a great deal of information from each of his images, not only because of what they display, but also because of what is left unsaid. Looking through his images as if a handwritten document, stroke upon stroke -some well-defined and others lost in the mist- thanks to his “clues” an entire society springs to life. There are hints of the González Colony –focus of the episode which led to the abrupt end of his mission in Paraguay- allowing to peek into the life of hundreds of French men trapped in the middle of the jungle: vast extensions of cleared land, pastures in the foreground and the small figure of a man delineated against the background of the picture. More clues are offered in the sequence on the Toba indigenous people, result of a casual encounter during a hunting trip in the Gran Chaco. The Toba do not seem individualities –maybe because of the difficulty of attaining moment of closeness with thembut part of the natural and social landscape. Looking at this unexpected sequence, the eyes return over and over to the same place, reluctant to abandon the scene, searching for subtleties, always attempting to delve farther and farther: encore, encore. Auguste François was part of the incipient photographic tradition that had assimilated the experiences of painting; so it is surprising that very early on his images pertain to the reportage genre. Other images appear as part of a recording: there is no pose, only a split second frozen in time: a girl running, a boy diving into the water. Says Bauret: “In a self-portrait the person attempts to recognize him/herself.”5 Auguste François took photos of himself with different attributes and developing, as was customary, the art of the décor. He was aware of his own image and today we could consider him as a photo-performer. We will 499 never know whether he was committed to creating a work of art or if he was simply collecting clues. Indeed, his photos of Paraguay are part of his letters, which show his extraordinary literary talent. We might also could consider these images as a single long visual narration of his time in Paraguay. His letters are proof of prolonged observation of beings and things as though a magnificent landscape: rivers and plants, man and beast. Little do we know of the technique and materials he used in Paraguay.6 Perhaps he worked in the same way as Guido Boggiani,7 exposed to the elements and in makeshift workshops. This exhibition at the Museu da Fotografia shows an album of Auguste François dated 1894. It includes 36 original photos, about twenty glass plaques, his “carte routière”, contemporary copies, a documentary slideshow and unprecedented images of Río de Janeiro captured by the consul during his trip to the River Plate.8 Notes 1 Among them: L’oeil du consul, Le Chêne, 1989 and Le Mandarin blanc, Souvenirs d’un consul en Extrême-Orient 1886-1904, l’Harmattan, 2006. The following have been recently published: Auguste François en Paraguay, Fondec-Alianza Francesa-Fausto, Asunción, 2011, and Le Consul qui en savait trop, Les ambitions secrètes de la France en Chine, Désirée Lenoir, Nouveau Monde Éditions, 2011. 2 During his mission in Paraguay Auguste François collected diverse objects and documents, some of which are preserved in the Quai Branly Museum and others in the Guimet Museum. 3 Auguste François, letter to Raymond Lecomte, 1894. créditos credits 4 Pedro G. Romero. Entrevista con Georges Didi-Huberman, Madrid, Círculo de Bellas Artes, 2007. 5 Gabriel Bauret. De la fotografía, Buenos Aires, La Marca, p. 71. 6 There is more information on the equipment that Auguste François used in China as of 1896. He had seven different devices: 18 x 24, 9 x 12 and 6 x 9 tripod cameras, plus a 4.5 x 6 handheld camera and binoculars for stereoscopic photography. The consul developed and made his own copies in makeshift laboratories using reeds and a wooden box as a dark room. He had met León Gaumont with whom he maintained correspondence and whose inventions he experimented with. As of 1901 he made cinematographic sequences. [Information provided by Pierre Seydoux]. 7 Guido Boggiani (1861-1902), painter, photographer and Italian ethnologist, traveled deep into the Paraguayan Chaco where he took an incomparable series of photographs of the Caduveo indigenous peoples. They interpreted his work as witchcraft and killed him. 8 This exhibition has been organized thanks to the support of the French Embassy in Paraguay. The original photographs, glass plaques, map and slideshow are exhibited on this occasion thanks to the heirs of Auguste François and the good offices of Annick Bienvenu who has collaborated in the curatorship and organization of this exhibition. 500 501 Instituto Paranaense de Arte 6ª VentoSul – Bienal de Curitiba Além da Crise Comunicação Internacional Agradecimentos – Autoridades Karen Monteiro Dilma Rousseff Conselho de Honra Curadoria Geral Web Design Alfredo Meyer Antônio Pereira da Silva e Oliveira Ernesto Meyer Filho Guilmar Maria Vieira Silva Idelfonso Pereira Correia Jorge Hermano Meyer Lívio Abramo Raquel Liberato Meyer Túlio Vargas Alfons Hug e Ticio Escobar We3 Online Co-Curadoria Connect Net Curadoria Brasil Produção em Vídeo Alberto Saraiva Curadores Convidados Presidente Artur Freitas Eliane Prolik Simone Landal Ana Luisa Pernetta Caron Curadoria do Projeto Educativo Diretora Secretária Denise Bandeira Sonia Tramujas Vasconcellos Luciana Casagrande Pereira Luiz Ernesto Meyer Pereira Diretor de Planejamento e Ação Cultural Luciana Casagrande Pereira Presidente da Comissão Organizadora Luis Gustavo Tortatto Diretor Administrativo-Financeiro Equipamentos e Instalação Adriana Almada e Paz Guevara Luiz Ernesto Meyer Pereira Destilaria do Audiovisual Guilherme Artigas Lagoa Marketing Cultural Seguro de obras e equipamentos Affinitè Consultoria de Seguros Aon Artscope Gerente Geral Solange Lingnau Gerente Geral Equipe Eron Moreno Chagas Rocha Ângela Ceccatto Design Gráfico Consultora em Planejamento Gestão da Informação Vanessa Cunha João Marcos de Almeida Assessora de Comunicação Contabilidade Karen Pereira Gomes Santiago Mônica Telma Neves Comunicação Coordenadora do Projeto Educativo Secretaria Deocélia Costa Martins Thierry Piovezan Soares Ana Rocha Igor Dantas Mateus Farinon Ferrari de Souza Melina Valente Raul Fuganti Chris Ainsbury John Norman Maria Eugênia Gómez Holtz Galvão Ralph Miller Jr. Robert Culverhouse Victoria Brown Pesquisadora e colaboradora curatorial Conselho Consultivo Miguel Briante Presidente de Honra em Memória Denise Pereira Guimarães Presidente Membros Claude Bélanger Denize Corrêa Araujo Eduardo Fausti Emmy Julia Gofferjé Pereira Oliveira Mario Pereira Michele Moura Sandra Meyer Nunes Conselho Fiscal André Carnascialli Presidente Membros Geni Aparecida Motin José Otávio Panek Projeto Museográfico Arquiteto Daniel Gustavo Trento Arquiteta Ticiana Papel Weiss Revisão Carlos Carboni Secretário de Estado da Comunicação Social – SECS Andressa Fabrini Paulino Viapiana Secretário de Estado da Cultura – SEEC Embaixador Ruy Nunes Pinto Nogueira Valéria Marques Teixeira Diretora-Geral – SEEC Embaixador Hadil Fontes da Rocha Vianna Regina Iório Assessora da Diretoria-Geral – SEEC Ministra Eliana Zugaib Secretaria-Geral das Relações Exteriores Maria José Gonsalves Ferreira Chefe de Gabinete – SEEC George Torquato Firmeza Diretor do Departamento Cultural – MRE Américo José Córdula Teixeira Marcelo Simas do Amaral Cattani Joana Corsi Secretária do Gabinete – SEEC Secretário da Identidade Joaquim Pedro e da Diversidade Cultural-SID/MinC Chefe da Divisão de Operações Maurício Stunitz Cruz de Difusão Cultural do DC – MRE Coordenador de Incentivo Cultural – SEEC Lucas Nardy de Vasconcelos Leitão Rosina Parchen Divisão de Operações de Difusão Cultural do DC – MRE Coordenadora de Patrimônio Cultural – SEEC Mário Antonio de Araújo Thaísa M. Teixeira Sade Coordenador da DIVULG – MRE Coordenação de Comunicação – SEEC Ana Beatriz Nogueira de Barros Nunes Christine Vianna Baptista DIVULG Coordenadora do Sistema Estadual de Museus Embaixador Sérgio Luiz P. Bezerra Cavalcanti Renata Mele Chefe do Escritório de Representação Chefe da Coordenadoria de Ação Cultural – CAC/SEEC Secretário de Incentivo e Fomento á Cultura – SEFIC/MinC Diretor de Incentivo à Cultura – SEFIC/MinC Maristela Rangel Pinto Chefe de Gabinete da Ministra da Cultura – MinC Carla Cristina Marques Coordenadora do Fundo Nacional de Cultura – MinC Vicente Finageiv Filho do MRE no Paraná (EREPAR) Rita Solieri Brandt Coordenação-Geral de Análise de Projetos de Incentivos Fiscais – SEFIC/ MinC José La Pastina Coordenadora de Desenho Gráfico – SEEC Superintendente regional da 10ª SR/IPHAN/PR Antonio Grassi Faisal Saleh Presidente da Funarte/MinC Secretário de Estado do Turismo – SETU Luiz Alberto de Paula Lenz César Diretor Geral – SETU Gilmar Carlos da Silva Chefe de Gabinete do Secretário – SETU Thaísa M. Teixeira Sade Rosalina Gouveia Vanessa Carneiro Rodrigues Coordenação de Comunicação – SEEC Projeto Gráfico Coordenadora de Planejamento Turístico – SETU Soft & Stylo Produção Museográfica Chefe de Gabinete – MC Vice-Governador do Estado do Paraná e Secretário de Estado da Educação Subsecretário-Geral de Cooperação, Cultura e Promoção Comercial Kleber da Silva Rocha Tradução Annick Bienvenu Ministro das Comunicações Editor Produção Assistência Flávio Arns Secretário-Geral das Relações Exteriores Paulo Bernardo Silva Henilton Parente de Menezes “Auguste François en Paraguay” Assistente do Projeto Educativo Ministro das Relações Exteriores Catálogo Alfons Hug Luiz Ernesto Meyer Pereira Paz Guevara Ticio Escobar Francisco de Assis Chaves Bastos (Xico Chaves) Assessora Especial do Ministerio da Chefia da Casa Civil Antonio de Aguiar Patriota Transporte e logística Adriana Almada Alberto Saraiva Guilherme Henrique Martini Melina Valente Sandra Lyra Solange Lingnau Renata Albuquerque Ministra da Cultura Secretário Executivo – MinC Instituto Paranaense de Arte Governador do Estado do Paraná Chefe de Gabinete do Ministerio da Chefia da Casa Civil Ana de Hollanda Victor Ortiz Colaboração Lilian Granato Ministra Chefe da Casa Civil André Chenue MTAB Transport & Spedition AB ATI Kunsttransporte GmbH Coordenação Guilherme Henrique Martini Gleisi Hoffmann Leones Dall’agnol G – Inter Transporte Beto Richa Diretora Executiva da Funarte/MinC Diretor do Centro das Artes Visuais da Funarte/MinC Transporte e embalagem de obras de arte Diretor Geral Solange Lingnau Presidente da República Federativa do Brasil Myriam Lewin Heloisa Faria | 19 Design e Editora Deise Maria Fernandes Bezerra Montagem Design Sônia Rosana Pereira Da Silva Zanetti Cynthia Mari Castilho Vinicius Viana Correa Franciele Coning Emerson Rogoski Fernando Braga | 19 Design e Editora Chefe de Gabinete – SECS Direção de Fotografia Fabrício Ferreira Luiz Carlos Brugnera Diretor-Geral – SECS Fotografia Jaime Silveira Comunicação Visual Assistentes Camila Ribeiro Marcell Boareto Claiton Biaggi Gill Konell Ricardo Almeida Vanderson José Phillippus Elvira Maria Cydega Russi Coordenadora do Cerimonial e de Relações Internacionais - CCRI Juliana Ceccatto Editora do Guia da Bienal Assessoria Jurídica Alceu Carlos Preisner Jr. Gustavo Bonini Guedes Luiz Fernando Casagrande Pereira Maira Pedroso Projeto Gráfico do Guia da Bienal Impressão Assessoria de Imprensa Lide Multimidia 502 Gráfica Tuicial 503 Luciano Ducci Comunicação Social Prefeito de Curitiba Mariana Leodoro Coordenadora José Antônio Andreguetto Chefe de Gabinete do Prefeito Claudio Pacheco Assessor do Prefeito Atos Meyer Costa Assessor do Gabinete David Campos Secretário de Comunicação Social Heloisa T. Guernieri Departamento de Marketing e Propaganda Eduardo Lopes Pereira Guimarães Secretário de Relações Internacionais Lara de Lacerda Santos Rodrigues Departamento de Relações Internacionais Maria do Carmo C. Távora Departamento de Cerimonial Equipe Alice Cristina Rodrigues Ana Luzia Gori Palka Miranda Carla Anete Berwig Eloina do Rocio de Lima Padilha Luciene Regina Siqueira Sandra Born Sandra Ester dos Santos Sandra Mara Bezerra de Oliveira Karen Monteiro Layra Olsen Leila Moreti Luiz Antonio Cequinel Marceline Achcar Mariana Priscila de Lima e Silva Liliane Casagrande Sabbag Secretária Municipal da Educação Adriane Aparecida Mayer Seixas Pombeiro Chefe de Gabinete Maria Cristina Brandalize Departamento de Logística Maria Jose Ripol Diniz Serenato Departamento de Ensino Fundamental Marilza do Carmo Oliveira Dias Fundação Cultural de Curitiba Secretária Municipal do Meio Ambiente – SMMA Maria Lúcia Rodrigues Chefe de Gabinete Roberta Storelli Renato Antonio Nicolau dos Santos Presidente Departamento de Parques e Praças Sônia Rosana Zanetti Mário Yoshio Tookuni Chefe de Gabinete Secretário Municipal de Obras Publicas – SMOP Feres Merhy Neto José Roberto Lança Chefe de Gabinete – SMOP Superintendente Carlos Roberto Costacurta Superintendência de Implantação de Obras Urbanas – SMOP Ana Maria Hladczuk Hirotoshi Taminato Diretora de Incentivo à Cultura Departamento de Edificações – SMOP Janine Malanski Cléver Ubiratan Teixeira de Almeida Diretora de Ação Cultural Presidente do IPPUC Maria Angélica da Rocha Carvalho Assessoria de Projetos – IPPUC Diretora Administrativa e Financeira Celia Regina Bim Ana Lucia P. S. Ciffoni Patrimônio Cultural – IPPUC Marili Azim Diretora de Patrimônio Cultural Héliomar Jérry Dutra de Freitas Assessoria Jurídica Loismary Pache Assessoria Especial Assessoria às Diretorias Alexandre Henrique Sferelli Ana Vaz Diani Eiri Camilo Mossato Maria Aparecida Dedini Maricléia Kamaroski Rosana Maria Melo Silvia Regina do Prado Guinsk Zilá Maria Walenga Santos Roberto Alves Coordenador de Artes Visuais Flávio Miyake Coordenador Administrativo Carlos Sergio Serena Chefe do Setor de Transporte 504 Reginaldo Reinert – IPPUC Juliana Vellozo Almeida Vosnika Presidente do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba Valéria Marcondes Rolim Chefe de Gabinete Colmar Chinasso Filho Superintendência Adriane Vortolin Gerente de Turismo Marcos Valente Isfer Presidente da URBS Sérgio Souza Senador Henrique Eduardo Alves Deputado Federal Hermes Parcianello Deputado Federal Agradecimentos Especiais Abonico Smith Adinei Lopes Adriana Cardoso C. Roehring Adriana de Cunto Adriane Perin AdrianeWerner Adriano Eduardo Hellwig Adrylles Jacomelli Adylles Daiane Gomes Alaor de Carvalho Alberto Irochi Alberto Puppi Alcindo Cordeiro da Silva Aldo Carvalho Aldo Ribeiro Alejandro Siqueiros Alexandre Mandarino Alexsandra Bentemuller Algacir Miguel de Souza Alice Varajão Alicia Lago Alicia Piquer Sancho Aline Nunes Ana Amélia Cunha Pereira Filizola Ana Carolina Oleski Ana Célia Madeira Ana Correa Ana Lemos Ana Luisa Pernetta Caron Ana Paula Delchiaro Ana Paula Pires Anael García Andrea Bell Andrea Giunta Andréa Rosa Villar Andrea Silva Andréia Sousa Angela Barbour Angélica de Moraes Angélica Salazar Pessoa Mesquita Anna Paula Franco Annalice Del Vecchio Annick Bienvenu Anselma Juliana Rojas António Carlos Pereira Alves Junior Antônio César Ferreira Antônio Felipak Aracilba Alves da Rocha ArioTaborda Dergint Arnaldo Valenhes Junior Aroldo Glomb Ary Cândido Martins Filho Avtar Singh Augusta Barbosa Augusto Mylla de Carli Beatrice Asamy Esmanhoto Bebel Ritzmann Bernard Seydoux Blenda Carla Vissoci Biblioteca do DEAP, Curitiba Brennan Wadlington Elston Bruno Marcelino de Oliveira Camila Fernandes Brito Cannelle Pdehetazque Carlos Alberto Damião Carlos Aurélio Miranda Carlos Cervantes Portugal Carlos Henrique Custódio Carolina Gomes Carolina Rodrigues de Araújo Carolina Trancucci Mulaski Carolina Wadi Caroline Marzani Cecília Brosig Cecília Pavan Cecília Ribeiro Cecília Suzuki Célia Penteado Celina Alvetti Celso Fioravante Celso Taverna Cesar Pedro Faturi Charles Passos Charo Otegui Pascual Christina Pannos Cidinha Marcon Cíntia Alves Claiton Biaggi Clarice Roman Clarissa Freitas Cezar Claude Bélanger Claudia Márcia Vilaça de Paiva Claudia Matias Claudia Pereira Claudia Pimentel Cláudio Feldens Cláudio José Dalla Benetta Cláudio Manoel da Costa Claudio Rodrigues Constantino Oliveira Júnior Cristiano Castilho Cristiano Freitas Cristina dos Santos Cristina Herrera – Teatro Cleon Jacques Dagoberto de Moura Daniel Klemm Danielle Brito Danila Hadas Dante Alberti Davi Pereira Ferreira David Renó Dayane Hadas Debora Pill Deborah Alves Deise Lucide André de Nora Souto Délio Cezar Cunha Canabrava Denise Bellani Denise Bulgarelli Denise Nardi Denise Pereira Araújo Didonet Thomaz Dimitri do Valle Diogo Santos Doriane Hadas Abage Dorival João Hadas Dorota Barys Douglas Dalmina DudsonSeraine Dulphe Pinheiro Machado Edgar Bueno Edgar Ospina Edmilson Campos Edson Tadayoshi Nachi Eduardo Cançado de Oliveira Eduardo Correa Eduardo Fico de Castro Eduardo Slaviero Campos Edvania S. Leite Edymara Barbosa Elaine Corbo Elayne Soares B. Lima Elba Benítez Elder Luzia Bedendo Eleana Paula de Oliveira Eliana Pereira Eliane Costa Elisabeth Moreira Elivino Jubainski Eloisa Ferrari Lozano Emerson Augusto Afonso Emerson da Silva Emerson Destro Emerson Ferrari Emílio Fernando Martini Emily Letourneau Eoclides Brugnera Ermínio Gatti Evandro Fadel Ewerton Antunes Fabiana Guedes Fabiana Macagnan Fabiana Rodrigues Fabiane Tombely Fabiano Losso Fábio Campana Fábio Massalli Fátima Bernardeli Fátima Lopes Fátima Pontes Coutinho Felipe Mylla de Carli Felipe Tippa Félix Suazo Fernanda Alievi Fernanda Cecco Fernando Amarante Fernando Bini Fernando Galán Fernando Teodoro Flávio Cerqueira Flavio César Antunes Francielle Cassou Francisco Ruiz de Infante FranciscoAlves dos Santos Franco Pereira Ferreira Franziska Cordes Gabriela Brandalise Gabriela Silva Gabriela Vargas Genara Vera Escobar Gerardo Cejas Gilberto Barros Gilmar Dammski Gilberto Eder de Lima Gilson Schievenin Giselle Goedert Gonzalo Mazzafero Gilmet Guaianases Knoll Malinowski Guilherme Cunha Pereira Guilherme Guimarães Araújo Guilherme Ossani Marks Guillermo Machuca Hebe Negrão de Jimenez Hector Zamora Helder Bollmann Helena Rosa Brugnera Henrique de Araújo Herbert Speridião Ribeiro Heriberto Cano Arias Herivelto Oliveira Hudson José Humberto Mezzadri Iaell Meyer Iara Maggioni Ieda Martins Ilson Almeida Ilya Pereira Raffo Inés López-Quesada Ingrid Meier Ingrid Meira Ingrid Sato Meira Bardella Irinêo Netto Isabella Quartarolli Ithyara Tainá Ivanilde Maria Tíbola Iza Zilli Izabel Ribeiro da Silva Izabela Maciel Jader da Rocha Jaime Lerner Janine de Campos Jarito Marinho Javier Aparicio Jayelle Hudson Jean Tossin Jeferson Fracaro Jeferson Gama da Silva Jerson Rodarte Joabe de Moraes João Adolfo Oderich João Carlos Destro João Carlos Rosas Neto João Destro João Evangelista de Andrade Filho João Guilherme Leprevost João Somma Neto Joel Malucelli Johan Tamer-Morael Johann Nowak Jônatas de Paula Jorge Luiz Zelada Jorge Miguel Samek José Antônio da Bárbara José Antônio Gaeta Mendes José Antônio Muniz Lopes José Aparecido Barbosa José Emidio Guimarães José dos Santos Malta José Jacinto do Amaral José Marcos Formighieri José Roberto Bueno José Sérgio Gabrielli de Azevedo Joseane Eliza Martins Josélia Salome Josiane Alves Josianne Ritz Josilena Zanello Gonçalves Joslei Barrozo Joyce Bisca Judet Bilibio Haschich Juliana Girardi Juliana Landgraf Juliana Monachesi Juliana Perrella Longo Juliana Silvério Juliano Breda Julio Cesar Fernandes Julio Ricardo B. Linhares Juril de Plácido e Silva Carnascialli Karina Couto Moraes Ramalho Karina Mendonça Karina Muniz Viana Kátia Michelle Kátia Sfisch Kátia Velo Kátia Zucolotto Kely Bolinelli Kiyti Hatori Kristhyan Natal Lana Sganfredo Larissa Fernandes Larissa Moutinho Laura Fagundes Lauro Cavalcanti Lavinia Spinelli Lázaro de Mello Brandão Lena Seganfredo Leonardo Petrelli Letícia Florence Letícia Leite Lícia Olivieri Ligia Otavio do Amaral Dergint Lílian Cristina Lineu Araújo Lima Lorena Furuzawa Lorena Pelanda Lotte Møller 505 Louise Zeni Lucas Fernandes Luciana Brito Luciana Guimarães Luciane de Fátima Scheller dos Santos Luciano M. Pietro Biaggi Lucinéia Machado Lucy Amélia Salles Ludmila Potrich Luis Carlos do Nascimento Luis Carlos Placha Luís Felipe S. Silva Luis Müssnich Luiz Aguiar Luiz Carlos Brandão Cavalcanti Jr. Luiz Carlos do Nascimento Luiz Fernando Casagrande Pereira Luiz Gustavo Vidal Luiz José Bacha Rizzo Luz Amarily A. Espinoza Magali Bernal Magali Madalosso Magdalena Moreno Mara Lucia Gasparini Martini Mara Rejane VicenteTeixeira Marcelo César Teixeira Marcelo Fonseca Ferreira Marcelo Henry Fabri Marcelo Moradore Marcelo Silva Rocha Marcelo Teixeira Marcia de Moraes Márcia Toccafondo Márcio Artur Laurelli Cypriano Márcio Renato dos Santos Marco Aurélio Guimarães Marco Mello Marcos Antônio Batista Marcos Augusto Verri Marcos Aurélio Ramos Marcos Gallon Margarita Sansone Maria Carla Guarinello de Araújo Moreira Maria Cristina Garcez Souza Maria Cristina Valentim Maria de Lourdes B. Behrensdorf Maria Eliza Sganserla Maria Flávia Gadone Costa Maria Guida María Montero Sierra Maria Regina Mariana Gotardo Mariana Pabst Martins Mariana Pereira Rodrigues Mariana Zimmerman Borhausen Marici de Mello Silva Mariko Sakamoto Marilia Bobato Marina de Lucca Nucci Mario Pereira Mario Sergio da Costa Ramos Marize Duarte Marlene Casagrande Pereira Marleth Silva Marta Rincón Areitio Mary Schaffer Marzia Lorenzetti Masimo Dela Justina Massimo Lorenzetti Maura Torres Mauricio José Beira da Silva Mauro dos Santos Mauro Geraldi Maximo Carrara Maximo Lorenzetti Mayra Almeida Merielem Moura Mota 506 Miguel Colasuonno Milena Faria Emilião Mônica Fort Mônica Rischbieter Nadja de Carvalho Lamas Nadyesda Almeida Bonet Nájia Zerbetto Furlan Natália Janaína de Sampaio Nayshara Juszczah Neide C. C. Pereira Guimarães Neide Conceição Calixto Nelci Roque Stefanel Nelson Kava Josef Nelton Friedrich Nemécio Müller Nivaldo Barbosa Nury Montserrat González Andreu Osmar Dias Osvaldo Salerno Otaviano Guedes Paola de Orte Pascale Bureau Patrícia Cipriano Patrícia Elias Pisani Patrícia Garcia Martins Patrícia Moskwyn Patricia Silva Patrícia Vieira Paulo Cesar Teles Paulo Eduardo D’Ávila Isola Paulo Hubner Paulo José Assunção Baia Paulo Petrini Paulo Pimentel Paulo Reis Paulo Roberto F.Camargo Paulo Vilberto Vilela de Araujo Paz Pérez Catalá Pedro Alípio Nunes Pedro Antonio Martini Pedro França Pedro Ribeiro Penha Cristina Gomes Costa Pierpaolo Nota Pierre Seydoux Pilar Gómez Gutiérrez Priscila Hubner Prof. Nadja de Carvalho Lamas – Univille Profa. Dra. Patricia Dalzoto Rachel Belle Rafael Bombonatti Rafaela Salomon Rayne Wilder Reginaldo Armstrong Reinaldo Bessa Reinaldo Virmond Lima Neto Rejane Martins Pires Renata Fiori Renata Larcher de Araújo e Souza Renato Campos Renato Sbardelotto Felix dos Santos Rennos Xippas Ricardo Caresia Ricardo Sardenberg Ricardo Torquato Ricardo Trevisan Ricardo Woitovicz Rita Maria Amparo Ivoti Ortega Robert Amorin Roberto Ricardo Roberto Valdir Rodrigo Araújo Ferreira Rodrigo Barrozo Rodrigo Juste Duarte Rodrigo Rodrigues Rodrigo Soeiro Ubaldo Rogério Mazini Pereira de Souza Rogério Romano Bonato Ronaldo Dalmolin Ronaldo Santos Paz Rosemeire Odahara Rosilene Magalhães de Souza Ruth Lingnau Ruy Barrozo Sabrina Souza Santiago Montiel Sérgio Schurça Shana Adayme Sidnei Silveira Silvana Aparecida Magno Silvia Ortiz Silvia Prado Silvia Renata Canabrava Silvia Tereza Paz de Goes Silvia Zanella Silvino Iagher Simone de Souza Simone Portela Brugnera Sirlei Salvadori Coelho Sonia Beatriz Sonia Regina Pereira Sonia Rosa Stella Winikes Susane Teixeira de Deus Bueno Suzete Venturelli Syonara Patrícia Thomé Beira da Silva Tânia Bloomfield Tânia Cristina de Assis Tatiana Cardoso Lima Tatiana Farhat Tatiane Gayas Teresa Cristina Lorenzetti Terezinha de Campos Tucca by Night Ulisses Biselli Vadi dos Santos Valeria Schwarz Valia Garzón Vanelirte Moretto Vanessa Tomich Vera Liberato Meyer Pereira Vera Regina Gelio Vicente Martinez Virgínia Conceição Pontes de Menezes Vivian Cohn Viviane Busato Viviane Oliveira Wagner Silva William Batista Willian Dias dos Reis Jr. Wilson de Araújo Bueno Wilson Santarosa Wilson Serra Zenaide Costa Andrade Apoio Institucional de Países Estrangeiros Apoio das Representações Diplomáticas do Brasil no Exterior Sr. Hector Gustavo Vivacqua Embaixada do Brasil em Assunção, Paraguai Embaixada do Brasil em Atenas, Grécia Embaixada do Brasil em Berlim, Alemanha Embaixada do Brasil em Bogotá, Colômbia Embaixada do Brasil em Bucareste, Romênia Embaixada do Brasil em Camberra, Austrália Embaixada do Brasil em Caracas, Venezuela Embaixada do Brasil em Estocolmo, Suécia Embaixada do Brasil em Havana, Cuba Embaixada do Brasil em Helsinque, Finlândia Embaixada do Brasil em Istambul, Turquia Embaixada do Brasil em Kiev, Ucrânia Embaixada do Brasil em La Paz, Bolívia Embaixada do Brasil em Lima, Peru Embaixada do Brasil em Lisboa, Portugal Embaixada do Brasil em Londres, Inglaterra Embaixada do Brasil em Luana, Angola Embaixada do Brasil em Montevidéu, Uruguai Embaixada do Brasil em Nova Delhi, Índia Embaixada do Brasil em Oslo, Noruega Embaixada do Brasil em Ottawa, Canadá Embaixada do Brasil em Paris, França Embaixada do Brasil em Pequim, China Embaixada do Brasil em Praga, República Tcheca Embaixada do Brasil em Pretória, África do Sul Embaixada do Brasil em Quito, Equador Embaixada do Brasil em Roma, Itália Embaixada do Brasil em Santiago, Chile Embaixada do Brasil em Seoul, Coréia do Sul Embaixada do Brasil em Sófia, Bulgária Embaixada do Brasil em Tel Aviv, Israel Embaixada do Brasil em Tóquio, Japão Embaixada do Brasil em Varsóvia, Polônia Embaixada do Brasil em Washington, Estados Unidos Embaixada do Brasil em Wellington, Nova Zelândia Embaixada do Brasil na Cidade do México, México Embaixada do Brasil na Guatemala, Guatemala Consulado do Brasil em Barcelona, Espanha Consulado do Brasil em Chicago, Estados Unidos Consulado do Brasil em Córdoba, Argentina Consulado do Brasil em Guangzhou (Catão), China Consulado do Brasil em Hong Kong, China Consulado do Brasil em Los Angeles, Estados Unidos Consulado do Brasil em Milão, Itália Consulado do Brasil em Montral, Canadá Consulado do Brasil em Mumbai, Índia Consulado do Brasil em New York, Estados Unidos Consulado do Brasil em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia Consulado do Brasil em Sydney, Austrália Consulado do Brasil em Toronto, Canadá Consulado do Brasil em Xangai, China Consulado-Geral do Brasil em Lagos, Nigéria Consul Geral da Argentina em Curitiba Sr. D. Carlos Alonso Zaldívar Embaixador da Espanha em Brasília Sr. Yves Edouard SAINT-GEOURS Embaixador da França em Brasília Sr. Sylvain Itté Cônsul Geral da França em São Paulo Sr. Jean-Pierre Garino Adido de Cooperação e de Ação Cultural do Consulado Geral da França em São Paulo Sr. Joël Girard Adido Cultural do Consulado Geral da França em São Paulo Sr. S.E. Turid B. Rodrigues Eusébio Embaixador da Noruega em Brasília Sr. Victor Manuel Gonçalves Barbosa Cônsul Honorário da Noruega em Curitiba Sr. Jens Olesen Cônsul Honorário da Noruega em São Paulo Sra. María Elvira Pombo Holguín Embaixadora da Colômbia em Brasília Sr. Noboru Yamaguchi Cônsul do Japão em Curitiba Sra. Dorota Barys Cônsul Geral da Polônia em Curitiba Sr. Louis Hamann Diretor do Escritório do Québec em São Paulo Sra. Roberta Lara Assessora para Assuntos de Diplomacia Pública e Institucionais do Escritório do Quebéc em São Paulo Dirección de Asuntos Culturales – DIRAC / Ministerio de Relaciones Exteriores de Chile Sr. Gilles Bienveu Embaixador da França no Paraguai Instituições Culturais Aliança Francesa, Curitiba Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná, Curitiba Association Auguste François, Paris Cultura Inglesa, Curitiba Escola de Musica e Belas Artes do Paraná – EMBAP, Curitiba Faculdade de Artes do Paraná – FAP, Curitiba Fundação Japão, Tóquio Goethe-Institut, Curitiba Instituto Cervantes, Curitiba Instituto Meyer Filho, Florianópolis Museu de Arte de Cascavel, Prefeitura Municipal de Cascavel, Secretaria Municipal de Cultura Pinacoteca do Estado de São Paulo Universidade de Joinville – Univille Universidade Estadual de Londrina – UEL, Centro de Comunicação, Educação e Arte – CECA, Londrina Universidade Federal do Paraná / PROEC, Departamento de Artes – DeArtes, Curitiba Universidade Tecnológica Federal do Parana – UTFPR, Curitiba Universidade Tuiuti do Paraná – UTP, Curitiba Comissão de Assuntos Culturais da OAB Paraná Galerias Anton Kern, Nova Iorque Boers Li Gallery, Pequim Chert, Berlim Espaço Tardanza, Curitiba Galeri Nev, Istambul Galeria Adalice Araújo, Curitiba Galeria Baró, São Paulo Galeria Casa da Imagem, Curitiba Galeria Federico Luger, Milão Galeria Fortes Vilaça, São Paulo Galeria La Fabrica, Assunção Galeria Lúdica, Curitiba Galeria Millan, São Paulo Galeria Nara Roesler, São Paulo Galeria Ruth Benzacar, Buenos Aires Galeria Silvia Cintra+Box8, Rio de Janeiro Galeria Sommer & Kohl, Berlim Galeria Triângulo, São Paulo Galeria Virgílio, São Paulo Galerie Chantal Crousel, Paris Galerie EIGEN + ART, Leipzig/Berlin Galerie Nathalie Obadia, Paris/Bruxelas Galerie Xippas, Paris Galerie8, Londres Goodman Gallery, Cidade do Cabo H.A.P Galeria, Rio de Janeiro Jay Jopling, White Cube, Londres JGM. Galerie, Paris Klosterfelde, Berlim & Lisson Gallery, Londres Magnan Metz, Nova Iorque Maisterravalbuena, Madri & Galleria Franco Soffiantino, Turim MAP OFFICE, Hong Kong Monte Clark Gallery, Vancouver/Toronto Museo de la Solidaridad, Santiago NETTIE HORN, Londres Propeller Gallery, Toronto, & P.P.O.W Gallery, Nova Iorque Sandmann, Berlim Shanghai Gallery of Art, Xangai ShangART, Xangai SIM Galeria, Curitiba VG Bild-Kunst, Bonn/Berlim Vilma Gold, Londres Z Photographic Ltd, Longcross 507 Imprensa Jornais ABC Color El País Estado de São Paulo Folha de São Paulo Folha de Londrina Gazeta do Paraná Gazeta do Povo Hora H La Nacion Jornal do Estado Jornal do Farol Jornal Indústria e Comércio Mecurio Metrópole São José Mix Curitiba No Sofá O Diário do Norte do Paraná O Estado do Paraná O Paraná Tribuna do Paraná Revistas Art.es Arte Al Limite Arte El país Art Review Arte! Brasileiros ArtNexus Bamboo Bravo! Dasartes Descubra Curitiba Gencsanat Art Magazine Idéias Interview Inventa InVerso Monopol – Magazin für Kunst und Leben Select TopView TRIP Voi Where Museu Oscar Niemeyer Museu de Arte da UFPR – MusA Estela Sandrini Prof. Zaki Akel Sobrinho Diretora Reitor da Universidade Federal do Paraná Band TV Band News E-Paraná Rede Bandeirantes de Televisão – TV Tarobá Rede Massa/TV Iguaçu (Sistema Brasileiro de Comunicação) RPC TV (Rede Globo) Rede Record – RIC TV Cultura TV Paranaense TV Cataratas TV Oeste TV Coroados TV UFPR Fabiana Wendler Prof. Rogério Mulinari Administração Vice-Reitor E-Paraná Rede CBN Sites Afterhour Artfacts.net ArtForum Artports.com Artishock Hagah Hora H News Jornale Mapa das Artes Paraná Online Portal UOL Revista Art.es Universes in Universe 508 Diretor Coordenadora do Museu da Gravura Cidade de Curitiba Cristiano A. Solis de Figueiredo Morrissy Profª Elenice Mara Matos Novak Diretor Administrativo e Financeiro Pró-Reitora de Extensão e Cultura Assessoria Jurídica Lúcia Maria Bueno Mion Thanyelle Galmacci Coordenador de Cultura Roberto Alves Coordenador Amélia Siegel Corrêa Assessoria da Direção Coordenador Museu da Fotografia Cidade de Curitiba Administrativo Assessoria às Coordenações do Solar do Barão Ana Maria Rodrigues (Tita) Gilberto Batista da Luz Rosângela Aparecida Silva Deisi Barcik Juarez Lazaroto Jussara Charello Espaço da Arte Urbana Galeria Julio Moreira Ronald Simon Rodrigo Ferreira Marques Cinemateca de Curitiba Solange Straube Stecz Coordenação de Cinema e Vídeo Míriam Taísa Lopes Lau Educativo Assessoria da Coordenação Janine Schönfelder Ilza Castro Priscila Fernandes Marketing e Comunicação Ronaldo Santos Carlos Gabriela Werner Santangelo Marcio Renato dos Santos Patrícia Fonseca Fanaya Elvira Wos Administrador do MusA Ateliês Museu da Gravura Departamento de Artes Andréia Las Denise Roman Nelson Hohmann Cleuzeli Cardoso Winters Jorli Felipe Marta Souza Leite Manutenção Biblioteca Equipe Administrativa Odene Gonçalves Chagas Atelier de Arte Heléia Regina Persike Miguel Gubert Loja da Gravura Professoras Vera Lúcia Bassi Ferdinando Denise Wendet Soraia Savaris Centro de Pesquisa Estagiários Coordenação Administrativa e Financeira Geraldo Leão Veiga de Camargo Paulo Roberto de Oliveira Reis Planejamento Cultural Ronaldo de Oliveira Corrêa Rebeca Gavião Pinheiro Sandra Mara Fogagnoli Departamento de Design Museologia, Acervo e Conservação Departamento de Arquitetura e Urbanismo Humberto Imbrunisio Suely Deschermayer Taffarel Rômulo Vieira Rosemeire Odahara Graça Ação Educativa Representantes Suplentes do Departamento de Artes Danielly Dias Sandy Rosemeri Bittencourt Franceschi Sirlei Espíndola Design Gráfico Marcello Kawase Marciel Conrado Produção e Montagem Jacson Luis Trierveiler Paula Moreira Vanderley de Almeida Iolete Guibe Hansel Lêda Godoy Gomes Salles Rosa Maita Pantaleão Franco Ricardo Freire Weslei Mendonça de Lima Infraestrutura Manutenção Alaete José Alve Giomar Guandahim João Maria Gaygnett José Edson Ribeiro Sebastião Malfato Rebutini Apoio Técnico Radios Museu Alfredo Andersen Ana González Documentação e Pesquisa TV Solar do Barão MUSEU DA GRAVURA CIDADE DE CURITIBA MUSEU DA FOTOGRAFIA CIDADE DE CURITIBA Caroline Enke Lucas Murilo dos Santos Sabrina Ellen de Souza Tatiane Canalle Vanessa Maes Artur Barbosa Informática José Antonio Rodrigues Segurança Associação dos Amigos do MON Cristiano A. Solis de Figueirredo Morrissy Presidente da Associação dos amigos do MON Elvira Wos Diretoria Administrativa e Financeira Denise Caroline de Almeida Infra-estrutura Josilena Maria Zanello Gonçalves Segurança Representante suplente do Departamento de Design Carlos Roberto Silva José Albano José Barros Santos Luiz Antonio de Sousa Pinto Marcelo Felix Mancino Vilmar Mota da Silva Silvana Weihermann Ferraro Montagem de Exposições Representante suplente do Departamento de Arquitetura e Jenecir Góis Urbanismo José Humberto Boguszevski Pesquisa Drelenay Prado Mafra Cartageno Eduardo Vidal Raut Fábio Willians de Oliveira Maximone da Silva Sociedade Amigos de Alfredo Andersen Representante suplente da Comunidade Externa Bolsistas Cultura Vilma de Fátima Nogueira Valéria Metroski Coordenador Jens Olesen Eleonora Greca Equipe Presidente de honra Coordenadora Luis Pilloto Equipe Presidente Honorário Gilberto Leandrine Joel Cardoso Araújo Maria Daici Lara Mariana de Paula Ferreira Marly Pacheco Milzi Helena Digiovanni Antonio Carlos de Luna Antonio José de Sousa Carlos Libânio Clovis Soares da Silva Rui Sutil Max Conradt Jr. Vice Presidente Montagem e Recepção Angela Medeiros Rodarte Ario D’Argint Zuleica Ribeiro dos Santos Raquel de Castro Coordenadora 1º Secretário Clodoaldo Pereira de Souza Lucinéia Soares de Almeida CASA ANDRADE MURICY Lenora Gomes de Mattos Pedroso Diretora Equipe Camila Tedesco Claudine Maria Bartmeyer Débora Santos Gonçalves Giovani Medine de Jesus Hamilca Cassiana Silva Juliana Kudlinski Juliana Soares Rosa de Oliveira Júlio Manso Leonardo Lotowski Miriam Tereza Rahuam Zuleika Afife Marge Lia Amaral Assessoria da Direção Victor Manuel Gonçalves Barbosa Ana Regina B. P. Diana Angela Nair Bortot Pirotelli Acir Alves Guerra Equipe Multimeios Denise Cristina Wendt 2ª Tesoureiro Roseli Fischer Bassler Secretário Equipe Conselheiros Antonio Adilson Camargo dos Santos Alceu Gasparin Antonio Luiz da Cruz Celso de Oliveira Dirceu Vieira Ribeiro José Roberto Santos Luiz Carlos Kekis Martins da Silva Natálio Garcia de Morais Renato Alves da Cruz Rubens Sérgio Pinto Santino da Luz Valdecir Carlos dos Santos Donata Barros Duarte João Gutierrez Neto Juril Carnasciali Regina Pessuti Sonia Hamamoto Shigueoka Guilherme Brandalise Jaccon Jéssica de Souza Luz Marcos Frankowicz Paloma Talita de Lazari Renan Guedes Gumiel Sandra de Abreu Faculdade de Artes do Paraná – FAP Pedro Américo de Almeida Administrativo Estagiários Luciano José Antunes Priscila Camargo Jacewicz Roberson Maurício Caldeira Nunes Conselho Fiscal Coordenador Ação Educativa Coordenadora 1ª Tesoureira Presidente Manutenção CASA DA MEMÓRIA 2° Secretário Helen Monica R. Costa Rosângela Diniz Chubak Cid Linhares Elio de Oliveira Borges Francisco Amâncio da Silva Luiza Rodrigues da Silva Maria Auxiliadora da Silva Paulina Zadereski Valdenicio P. da Silveira Wilson Linhares CASA HOFFMANN CENTRO DE ESTUDOS DO MOVIMENTO Ação Educativa Segurança Equpe Técnica Presidente Wilson José Andersen Ballão Sônia Tramujas Vasconcellos Priscila Pacheco Estagiária Representante da Comunidade Externa Consuelo Alcioni Borba Duarte Schlichta Fernando Antonio Fontoura Bini Assessoria de Apoio José Carlos Tavares Carvalho Reitor Rosane Schlögel Diretora Eulide Jazar Weibel Vice-Diretora Conselheiros Suplente Marta Cristina Albieiro de Souza Leite Cleuzeli Cardoso Winters Morten Kalleberg Breiby Gisele Camargo Thá Chefe de Gabinete João Batista Gomes de Oliveira Assessor Especial da Reitoria 509 Jorge Marcos dos Santos Carmenlucia Carini Jovita Vitória Nascimento Malanchini Divisão da Secretaria Geral Professora Coordenadora do Curso de licenciatura em Desenho Claudeth Nascimento Machado Renata Cossio Pedro Paulo Lacombe Feijó Coordenadora do Curso de Artes Visuais Comunicação Chefe do Departamento de Ciências Aplicadas Marcos Henrique Camargo Rodrigues Aluisio de Almeida Andriolli Roberto Antonio Pitella Junior Coordenador de Cinema e Vídeo Professor Artes Visuais Chefe do Departamento da Gravura Samuel Gionedis Carmen Ivanete D’Agostini Spanhol André Faria Responsável pela Comunicação Professor Artes Visuais Coordenador CineTV PR Cristóvão de Oliveira Dulcinéia Galliano Pizza Savarro Professor de Arte Cênicas Professor Artes Visuais Diego Elias Baffi Flavio Marinho Professor de Arte Cênicas Professor Artes Visuais Fábio Allon dos Santos Lorena Barolo Fernandes Professor de Cinema e Vídeo Professor Artes Visuais Salete Paulina Sirino Luciano Parreira Buchmann Professora de Cinema e Vídeo Professor Artes Visuais Sidinalva Maria dos Santos Wawzyniak Luiz Antonio Zahdi Salgado Coordenadora de Ensino Professor Artes Visuais Zeloi Aparecida Martins dos Santos Marcelo Zequinão de Almeida Coordenador de Pesquisa Professor Artes Visuais e fotógrafo Solange Straube Stecz Maria Laila Tarran Coordenador de Pós-Graduação Professor Artes Visuais Hélio Ricardo Sauthier Patrícia de Mello Coordenador de Extensão Vice-coordenadora de Artes Visuais Mariza Pinto Fleury da Silveira Ronald Yves Simon BibliotecAria Professor Artes Visuais Marcelo Bourscheid Rosanny M. de MoraesTeixeira Secretário do Curso de Cinema e Vídeo Professor Artes Visuais Francisco de Assis Gaspar Neto Ana Flavia M. Lesnovski Coordenador de Artes Cênicas Professor Artes Visuais Universidade Tuiuti do Paraná – UTP Paço da Liberdade – SESC Paraná Goethe Institut de Curitiba Luiz Guilherme Rangel Santos Darci Piana Claudia Römmelt Jahnel Reitor Presidente do Sistema Fecomércio Sesc SENAC Diretora Bruno Carneiro da Cunha Diniz Paulo Cruz Dorothee Rumker-Yazbek Secretário Geral Diretor Regional do Sesc PR Diretora de Cursos Carmen Luiza Da Silva Celise Helena Niero Jacinta Arnhold Pro-Reitora Academica Gerente Executiva do Paço da Liberdade Assistente da Programação Cultural Roberval Eloy Pereira Pontifícia Universidade Católica do Paraná Aliança Francesa – Curitiba Assessora Cultural Edmilson Campos Karlos Heinz Rischbieter Angela Karine Krelling Prefeito do Campus (Administrador) Presidente de Honra Administração Josélia Schwanka Salomé José Monir Meirelles Nasser Ana Teresa Vianna de Figueiredo Sannazzaro Tecnologia em Fotografia; Artes Visuais Bacharelado Presidente Ir. Clemente Ivo Juliatto Reitor Paulo Otávio Mussi Augusto Vice-Reitor Másimo Della Justina Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná – APAP/PR Chefe de Gabinete Kátia Maria Biesek Secretário Nancy Westphalen Corrêa Luiz Gustavo Vidal Pinto Tesoureiro Vice-Presidente Laure Gyselinck Antonio Carlos Nascimento Pivatto Direção Diretor Executivo Diretor de Cultura e Relações Internas Maria Comninos Vice-Presidente Presidente Pró-Reitor Comunitário João Oleynik Sérgio Bruel Monique Cognet Osmar Carboni Secretária Geral Ricardo Tescarolo Vera Lúcia Huebner Pro-Reitora Pesquisa e Extensao Zaida Borba Marcus Mueller Administração e finanças Vice-Diretor Executivo Coordenadora de Assuntos Culturais Vogais Diretora Cultural Clotilde de Lourdes Branco Germiniani Eduardo Rocha Virmond André Ricardo Ferreira Serafin Conselho Fiscal Vice-Diretora Cultural Diretora Financeira Alain Tissier Carlos Sérgio Asineli Joseph Galiano Marilene Zicarelli Millarch Anna Rocha Wilmar José Arnold Vice-Diretora Financeira Auxiliar serviços gerais Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR Sabine Feres Ana Cláudia Oliveira Diretora de Comunicação Auxiliar financeiro Carlos Eduardo Cantarelli Cesar Paes Leme Michelle Portella Reitor Vice-Diretora de Comunicação Marketing e Relacionamento Paulo Osmar Dias Barbosa Mônica Cristine Fort Ana Maria Knapik Coordenadora do Curso de Jornalismo Maria Regina Costa Taborda Rauen Ribas Coordenadora do Curso de Publicidade e Propaganda Celina Alvetti Lucilia Schneider Coordenadora do Curso de Pós-Graduação de Audiovisual Marcia Cristiane Dall’Oglio Moraes Cintia R. Veloso Silva Vice-coordenadora de Artes Cênicas Professor Artes Visuais André Egg Coordenador de Música Popular Escola de Música e Belas Artes do Paraná – EMBAP Giancarlo Martins Coordenador de Licenciatura em Dança Anna Maria Lacombe Feijó e de Cultural e Arte Diretora Rosemeri Rocha da Silva Vice-Coordenadora de Licenciatura em Dança Solange Garcia Pitangueira Waltraud Sekula Recepção AF. Fábrika Vice-Reitor 1° Secretário Hérico Antunes Delmont Jocimara Aparecida Rodrigues Cleonice Mendonça Pirolla Josemar Araujo Bonatto Chefe de Gabinete 2° Secretário Recepção AF. Prudente Prof. Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho Diretoria Jurídica Diretor-Geral do Campus de Curitiba Marcelo Miguel Conrado Maria Miriam de Martins Curi Etienne Gomes Jean Alves Cavalcante Patrícia Isabel de Arruda Barros Vice-Diretora Solange Maranho Gomes Coordenadora de Licenciatura em Música Ligia Beatriz Nocera Coordenadora do Curso de Pintura Draúsio Ney Pacheco Fonseca Vice-Coordenador de Licenciatura em Música Pedro Luiz Goria Coordenador do Curso de Gravura Elvira Fazzini Profª Marcia dos Santos Lopes Bibliotecária Juliane Müller Informação e Biblioteca Instituto Cervantes de Curitiba Salvador López Becerra Diretor Profª. Ana María Rego Vilar Coordenadora Acadêmica Aguinaldo Marcelino Bibliotecário Sheila da Silva Santos Auxiliar Administrativo ABCA Associação Brasileira de Críticos de Arte Lisbeth Ruth Rebollo Gonçalves Presidente Ana Cristina Barreto de Carvalho 1ª Vice Presidente Angela Azevedo Silva Balloussier Ancora da Luz 2ª Vice Presidente Claudia Fazzolari 1ª Secretária Neide Antonia Marcondes de Faria 2ª Secretária Carlos Soulié Franco do Amaral 1º Tesoureiro Daisy Valle Machado Peccinini 2º Tesoureiro Maria Amélia Bulhões Garcia Mediateca Vice-Presidente da Região Sul Diretor de Marketing e Projetos Juliana Cobstanski Santos Patrícia Maria Meirelles Nasser Comissão de Credenciais Belmiro Santos Jorge Luiz Alves dos Santos Coordenadora do Curso de Licenciatura em Desenho Sandra de Andrade Netto Tonett Simone Achcar Doubek Vice-Diretor de Marketing e Projetos Manutenção e Segurança Carlos Perktold Nilza Procopiak Olivio Tavares de Araujo Allan Sostenis Hanke Profª. Rejane Cioli Alice Varajão Serviços gerais Conselho Fiscal Chefe do Departamento de pintura Chefe do Departamento de Apoio e Projetos Tecnológicos Diretora de Informática Titulares Setor de Comunicação e Marketing Bernadette Maria Panek Saturnino Machado O. Neto Conselho Fiscal Aparecida Nascimento Aurelina Gome e Vanessa de Oliveira Maria Aparecida Oliveira Coordenadora do Curso de Especialização em História Fotógrafo Thiago Batista da Arte Moderna e Comtemporânea-Lato Sensu Carla Scwab Bertineti Ney Machado Tania Leal Walton Wysocki Coordenadora de Teatro Rossana Glovatska Cordeiro Guimarães Chefe de Gabinete do Campus de Curitiba Coordenadora do Curso de Escultura Guaraci Martins Vice-Coordenadora de Teatro Oswaldo Fontoura Dias Secretárias Jovita Vitória Nascimento Malachini Pierângela Nota Simões Coordenadora de Musicoterapia Guiliano Bilek Setor de Comunicação e Marketing Prof. Silvino Iagher Assessor de Comunicação e Marketing 510 Enock Fernandes Sacramento José Armando Pereira da Silva Verônica Stigger Suplentes Antonio Santoro Roseli Hoffmann Schmitt Vicente de Pércia 511 Consulat Général de France à São Paulo 512 Ministério das Relações Exteriores Parceria Local Secretaria Municipal de Meio Ambiente Museu Oscar Niemeyer Parceria Sabor da Bienal Logística e Transporte Apoio de mídia International_contemporary_art Parceria Internacional Cooperação VentoSul - Bienal de Curitiba (6. : 2011 : Curitiba, PR) 6ª VentoSul – Bienal de Curitiba- Curitiba, PR : Instituto Paranaense de Arte, 2011. 516 p. : il. col. ; 28 x 21 cm. Texto também em espanhol e inglês. Inclui bibliografia. ISBN 1. Arte contemporânea – Séc. XXI – Exposições. 2. Arte contemporânea – Exposições. I. Título. CDD ( 22ª ed.) 709.04 Bibliotecária responsável: Vilma Aparecida Gural Nascimento Instituto Paranaense de Arte Patrocínio Além da Crise Beyond the Crisis 6ª VENTOSUL bienaldeCUritiba Ministério da Cultura apresenta 6ª VENTOSUL bienal deCUritiba Paraná | Brasil | 2011 Parceria internacional Realização 2011